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Page 2: Olá, seja muito bem-vindo! · Olá, seja muito bem-vindo! Neste e-Book, vou te mostrar um conteúdo inédito que vai te ajudar a aprender DE VERDADE uma parte importante do bandolim,

2 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Olá, seja muito bem-vindo!

Neste e-Book, vou te mostrar um conteúdo inédito que vai te ajudar a

aprender DE VERDADE uma parte importante do bandolim, seja de 8

ou 10 cordas, e que serve tanto pra quem está começando quando pra

quem já toca e quer aperfeiçoar sua técnica, fraseado e dominar o

braço do bandolim!

Para se ensinar música é preciso muito mais do que simplesmente

saber tocar o instrumento. Grandes músicos, virtuosos e talentosos,

não sabem ensinar, apesar de saber tocar muito bem. Ensinar exige

técnica, conhecimento pedagógico, experiência e conhecimento para

criar maneiras de comunicar os conteúdos ao aluno de forma que ele

realmente vá entender. Criar mecanismos didáticos que

proporcionem ao aluno uma maneira de transformar o que é

estudado, em música! E não apenas de fazer o aluno ficar copiando e

repetindo receitas que não dão entendimento lógico, ou deixam o

aluno eternamente dependente do professor. É preciso observar o

aluno e buscar entendimento sobre quais são suas maiores

habilidades e dificuldades para, dentro desta percepção, montar um

plano de estudo adequado e eficiente que permita ao aluno, no seu

ritmo, evoluir musicalmente e melhorar tecnicamente rumo ao

domínio do bandolim! Dessa forma, não só o aluno aprende mais,

como coloca em prática em forma de música, o que está estudando,

obtendo mais confiança no tocar o instrumento e mais prazer com a

atividade musical seja ela profissional ou amadorística. O importante

é que ambos consigam mexer com as emoções: o professor com as do

aluno, para depois o aluno conseguir emocionar a sua audiência, a sua

plateia, quando estiver tocando seu bandolim!

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3 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Eu, Rafael Ferrari, não vou te dar o peixe. Irei te ensinar a pescar

quantos peixes quiser! Sem decoreba, sem falsas promessas, sem

receitas mirabolantes ou a ilusão de que tenho na mão uma forma de

te fazer um milagre!! Se você busca por esse tipo de estudo, superficial

e que não leva a lugar nenhum, pode fechar este material e nunca mais

precisa entrar nos meus canais na internet nem buscar por nenhum

tipo de conteúdo sobre aprendizado musical pois irá se frustrar

SEMPRE pois eles não existem! Eu não estou preocupado com a

quantidade de pessoas que me seguem. Estou preocupado em

mostrar pras pessoas que realmente querem se tornar bons músicos,

bons bandolinistas, o conteúdo que fará delas músicos independentes

e criativos. O músico que você sempre quis ser, mas não conseguiu ou

por não encontrar conteúdo ou por ter lidado com professores que

não se interessam pela evolução do aluno! Afinal, um aluno que

aprende deixa de ser aluno.

Lembre-se: Impedir o ganho de conhecimento de alguém é a forma

mais poderosa de manipular esse alguém, da forma como quiser!

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Rafael Ferrari
Máquina de escrever
Rafael Ferrari BIOGRAFIA
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5 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Neste conteúdo EXCLUSIVO, eu esmiucei as escalas MAIOR NATURAL

e MENOR NATURAL, escrevendo na partitura o máximo da extensão

de cada escala no bandolim.

Também escrevi os arpejos maiores e menores.

Qual o objetivo deste estudo? Veja os 10 benefícios matadores que

este material vai te dar:

1) Conhecer todo o braço do bandolim;

2) Saber a digitação correta para solos e improvisos futuros;

3) Tocar em qualquer tom, não somente nos mais fáceis;

4) Usar toda a extensão do braço do bandolim, não apenas as notas nas primeiras

casas;

5) Estudar o movimento de palheta;

6) Enxergar os saltos de corda para poder cobrir uma extensão maior no braço do

bandolim – DIGITAÇÃO INTELIGENTE;

7) Obter FLUÊNCIA no fraseado, aprendendo a mecânica certa;

8) Ser um músico que toca em qualquer tom com a mesma facilidade;

9) Aumento gradual da velocidade na execução, com um som limpo e bonito;

10) Aprimoramento da leitura musical/leitura de partitura.

Além disso, através do conteúdo deste e-Book, quero te dar a oportunidade de organizar

melhor o teu estudo para conviver com a música e adquirir intimidade com ela, pois isso

irá te permitir, a médio e longo prazo, uma fluência e um domínio do bandolim, que de

outra maneira é quase impossível adquirir.

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ESTUDANDO AS ESCALAS

Bueno! Como vamos fazer pra estudar otimizando o tempo e

obtendo um resultado mais duradouro? Lembre-se: o resultado só

vem com o tempo, a médio e longo prazo. Todo músico impaciente

e desleixado, acaba sendo apenas duas coisas: um músico ruim ou

um músico frustrado que muitas vezes abandona a música por

achar que não tem “talento”!

Pra ti evoluir e se tornar o músico que sempre desejou ser, tenha

paciência e dedicação.

Antes de começarmos, porém, quero te dizer uma frase que uso

todos os dias no meu trabalho, na minha vida pessoal e em tudo que

faço:

“Antes feito do que perfeito. ”

Guarde esta frase que eu darei sentido a ela um pouco mais a frente.

O estudo consiste em tocar UMA escala por dia. Sim! Apenas uma!!

Mas por que só uma? “- Assim eu não vou conseguir evoluir!!”

Calma! Lembra da frase “Antes feito do que perfeito”? É isso! Tu vais

seguir o seguinte raciocínio:

1) Vai tocar num dia, dentro do tempo disponível, a escala de Dó

maior. Vai observar a digitação pra obedecer e os saltos de

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posição, e vai tocar algumas voltas subindo e descendo. O mesmo

serve para o arpejo de Dó maior.

2) Vai usar um tempo que seja suficiente pra ti não cansar ou

estressar a concentração. Saiba que o cérebro humano só

consegue se concentrar com atenção plena, durante os primeiros

50 primeiros minutos. Se estiver estudando e não estiver

conseguindo se concentrar, PARE! Continue mais tarde ou no dia

seguinte...

3) Não tem problema se não ficar perfeito na primeira ou segunda

vez em que tocar uma escala. Lembra: “Antes feito do que

perfeito. ”? Então saiba que o grande segredo é: conviver com a

música!

Responda pra si mesmo caso seja casado: tu pediste tua mulher

em casamento logo no primeiro encontro? Não né!? E por quê?

Porque vocês precisavam ter convívio, criar intimidade, pra

depois saber se se casariam, não é mesmo?

Se tu não é casado, pensa num amigo: tu conhece uma pessoa

hoje e já convida pra ir na tua casa, compartilhar tua intimidade e

da tua família? Eu, particularmente, não! Só amigos de longa data

frequentam minha casa. Por quê? Porque com eles tenho

intimidade e já convivi o suficiente pra dar essa liberdade a eles.

Na música é a mesma coisa. Temos que criar intimidade com a

música e pra isso precisamos de convivência diária com ela,

mesmo que poucos minutos. O segredo, a magia que todos

buscam é uma só e vou te dizer aqui: tem que ter regularidade

em que tocar todos os dias, mesmo que sejam apenas 5 minutos.

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4) Tu vai observar a digitação e sempre que repetir a escala, vai se

esforçar para digitar IGUAL está escrito. Lembre-se: estamos

estudando a “DIGITAÇÃO INTELIGENTE PARA FLUÊNCIA EM

QUALQUER TOM”, portanto tudo que está sugerido aqui é um

caminho já pensado e pavimentado pra ti apenas trilhar.

5) Seja paciente! Pense que pra tocar todas as escalas maiores, são

necessários 15 dias de estudo, tocando uma escala por dia. “- Ah,

mas eu consigo tocar 5 por dia! ” O importante não é a quantidade,

mas sim a regularidade. Não adiante tu tocar cindo por dia, em 3

dias tocar todas as escalas, achar que tá bom e passar o resto da

vida sem praticar. É o tiro no pé! Depois não adianta dizer que eu

não avisei... e ficar frustrado por não conseguir tocar uma

Desvairada, um Voo da mosca, um Modulando, um Deixa o breque

pra mim, ou não conseguir improvisar por falta de fluência e aquela

sensação de que a cabeça pensa, mas o dedo não vai! Lembre-se:

música não é decoreba, é prática pra se adquirir intimidade,

segurança e domínio do instrumento.

6) Tente sempre fazer BEM, o que tu sabes fazer e não o que não

sabes. Se só tem intimidade com Dó, Sol e Ré, vá tocando músicas

nesses tons pra ir se familiarizando com o que foi estudando, na

prática.

Tu queres tocar bem e com fluência? Ou vai continuar cometendo

os mesmos erros de sempre, os erros que a maioria comete!?

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Toque UMA escala por dia.

Se não conseguir obter uma fluência, não esquenta! No outro dia, passe para a

escala seguinte.

Não pule nenhum dia!

Não faça a mesma escala por dois dias consecutivos!

Tenha paciência e se dedique.

Em 15 dias você terá tocado uma vez cada escala maior, por

exemplo. E assim, terá experimentado o bandolim em todos os

tons, não só nos mais fáceis! A ideia é que quando tu retornar para

o Dó Maior, no 16º dia, tu vais perceber que ficou mais fácil e está

mais claro o desenho mecânico, a sonoridade, o movimento da

palheta, etc... e que você conseguirá uma fluência melhor na

segunda passada por todas as escalas. E por quê? Porque você já

conhece melhor o braço e experimentou tocar em regiões que

antes tinha preguiça ou não sabia como! Isso vai aumentar

gradativamente tua capacidade técnica, o que faz com que a cada

volta pro começo, as mesmas escalas que já tocou antes, sejam

mais fáceis de tocar e com que tu consigas tirar um som mais bonito

do bandolim a medida que evolui o estudo.

As dificuldades das escalas com mais acidentes e digitações

variadas, saltos e palhetadas novas, vai te dar mais segurança e

firmeza pra tocar na segunda passada, e esse é o nosso objetivo: o

mínimo de esforço para o máximo de resultado!

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Sendo assim cumprimos os objetivos técnicos dos 10 itens citado lá

em cima, não gastamos tempo desnecessário no estudo porque

para estudar uma escala por dia, você vai gastar entre 5 e 30

minutos no máximo e isso não tira o sono nem faz ninguém deixar

de conviver com amigos, família ou no trabalho! E ainda tem a

vantagem de que, evoluindo com calma e com uma regularidade,

você VAI subir seu nível técnico/musical e ainda com a grande

vantagem que, conforme evolui e naturalmente melhora

musicalmente, isso não vai mais embora de você. Diferente dos

métodos por aí, que só fazem você decorar besteiras sem sentido

musical algum!

Eu te desafio a seguir o estudo conforme eu oriento aqui, a

participar do nosso Grupo no Facebook, pra tirar suas dúvidas, e a

compartilhar seus resultados em 1 mês de estudo. Se tu não evoluir

e não sentir a diferença, eu abandono a profissão de músico e

professor para sempre! Mas lembre-se: atingir os resultados é um

objetivo para ti mesmo! Tu não tens que provar nada pra mim nem

pra ninguém. Quem vai colher os frutos da dedicação e do empenho

é tu mesmo – graças à minha didática e ao meu conteúdo, mas eu

não faço milagres! – com dedicação e paciência.

Se fizer tudo isso, então tu vais se sentir muito feliz e realizado, com

os frutos do teu trabalho e empenho e a música vai te recompensar

quando estiver empunhando o bandolim e conseguir se expressar

ao máximo e emocionar as pessoas que o ouvem.

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Mais uma vez: se tu buscas resultados milagrosos e fáceis, sem

esforço ou dedicação, tu estás apto a continuar tendo as mesmas

dificuldades de sempre, sem evoluir, sem ser o músico que sempre

desejou ser.

Agora, se tu queres mudar e queres aprender DE VERDADE,

acompanhe o meu trabalho nas redes sociais, curta, compartilhe,

comente, dê críticas, sugestões, faça perguntas, coloque lá suas

dúvidas, traga os amigos para os nossos canais e vamos continuar

evoluindo musicalmente juntos e com alegria!

FanPage no Facebook

Canal do Youtube

Blog Tocando Bandolim

Comecemos o estudo!!

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GUIA DAS MÃOS

*A digitação é indicada para os destros: mão direita = palhteta e mão esquerda = digitação.

**Se tu for canhoto e já toca, inverta essa lógica.

***Se tu for canhoto e está aqui começando absolutamente do zer: comece como se fosse destro. Não

entrarei em detalhes, mas posso dizer que será muito melhor pra ti a longo prazo e não terá nenhuma

dificuldade a mais por isso.

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Vamos à mão direita!!

A mão direita, a que segura a palheta, é fundamental para

começarmos com o “pé direito”!

Essa ficou boa (foi sem querer...)

1) As palhetadas serão SEMPRE e UNICAMENTE para baixo. Sim!

Não existe aquela de que só se pode tocar com palhetada

alternada! A priori, a palheta deve ser tocada somente para baixo.

A explicação é simples: o movimento da palhetada pra cima e pra

baixo geram diferentes sonoridades, são executados por nós com

diferentes cargas de força no ataque à corda e também com

diferença de precisão do movimento. Sempre a palhetada pra cima

será mais difícil, com som levemente mais fraco e com timbre

diferente. Pense em caminhar pra frente e caminhar de costas. Não

é mais difícil caminhar de costas e mais intuitivo e fácil caminhar pra

frente?

Outro exemplo é a acentuação do fraseado. Perceba que é muito

mais fácil acentuar os tempos, as notas fortes da melodia,

palhetando para baixo! Tente inverter a acentuação de uma música

ou inverter os movimentos da palhetada de uma música que tu já

toques! Duvido tu conseguir sem muito esforço e concentração...

Por essas coisas e pelo fato de que os movimentos são mais precisos

palhetando pra baixo, o som sai mais homogêneo, mais “redondo”

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como dizemos na gíria musical. As notas soam mais parecidas umas

com as outras ao longo da música, o que te fará tirar um som mais

consistente do bandolim.

2) Atente à forma correta de segurar a palheta. Se não tivermos

uma boa palhetada e soubermos a maneira correta de segurar a

palheta, não conseguiremos tirar um bom som e, na maioria das

vezes, tocar o fraseado de forma fluida e musical.

Tu sabias que 90% dos problemas relacionados a não se conseguir

tocar um trecho mais difícil de uma música podem estar

relacionados com a má escolha dos movimentos da mão direita e

não com qualquer problema de digitação? Pois é! Sendo assim,

devemos atendar pra algumas coisas importantes:

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A primeira é como pegar/segurar a palheta. Como pôde observar, a

pontinha da palheta é o que fica de fora, entre o polegar e o

indicador. Somente o mínimo necessário pra tocar as cordas. Não

precisamos segurar a palheta segurando muito atrás e deixando

sobrar palheta na outra ponta pois a pegada não fica firme e não se

consegue variar a pressão sobre a corda, criando a variação

dinâmica. A palheta fica mais solta e certamente vai cair da mão! :/

Não é preciso pressionar muito entre os dedos polegar e indicador!

Por incrível que pareça, quanto menos pressão fizermos pra segurá-

la, mais firme ela fica.

Podem existir variações de pessoas que seguram a palheta com o

dedo anelar e o polegar ou ainda, que deixam os demais dedos

abertos, mais fechados, etc...

Como bandolinista e como professor, indico a forma mostrada na

página anterior. É a maneira que pude atestar ser a mais eficaz com

quase mil alunos ao longo de 15 anos de aulas e estudos.

3) Palheta angulada vs palheta reta

Um detalhe muito importante que observei durante minha vida

musical e bandolinistica é que tocar com a palheta reta na corda,

como muitos fazem inclusive, é totalmente ineficaz! Observem as

fotos na página seguinte:

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Se tu tocas com a palheta da maneira como mostrado na página

anterior. Pare agora e vamos repensar sua técnica!

Não devemos tocar com a palheta atacando a corda como

mostrado, de maneira RETA, simplesmente por que a área de atrito

da palheta com a corda é muito grande e quando fazemos os

movimentos de ida e vinda, a palheta trava muito mais na corda em

função disso. Além do mais, o som fica como que mais “estalado”,

mais estridente e ouvimos muito o som da própria palheta, do atrito

da palheta na corda.

Se tu fores pensar com calma, perceberá que o bandolim é um

instrumento de notas com ataque muito grande e sustain, duração

de som, muito curto. Ou seja, as músicas que soam bem no

bandolim, são aquelas como muitas notas tocadas rapidamente

uma atrás da outra. Quando queremos prolongar uma nota no

bandolim, o que fazemos? Tocamos o trêmulo! Ou seja, tocamos a

mesma nota repetidas vezes, com palhetadas rápidas e alternadas.

Agora imagine essas palhetadas tendo a palheta como principal

fator “brecador/freador” do movimento!

Pense se pudéssemos tocar de uma forma que a palheta ao invés

de travar o movimento, deslizasse na corda, facilitando o mesmo

movimento. Não seria muito melhor!?

Pois é! Dá pra fazer...

Observe as duas maneiras a partir da próxima página:

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Esta forma que apelidei de “estilo Luperce” é o jeito como ele

segurava a palheta e como outros bandolinistas pernambucanos

como Marco Cesar Brito, Rafael Marques, Beto do Bandolim e

outros como Joel Nascimento e Rodrigo Lessa utilizam em sua

técnica.

Geralmente o antebraço fica todo solto, sem apoio algum, e

percebemos movimentos amplos da mão direita, quase sempre

com o punho mais “firme”, deixando amplitude do movimento da

palheta mexer todo o antebraço.

Uma vantagem é o ângulo da palheta que sendo “enviesado” e não

reto, faz com que ela ataque a corda como se fosse uma faca,

deslizando pela corda no sentido do seu corte, do seu desenho

triangular.

Se repararmos bem, os violonistas geralmente lixam suas unhas de

maneira a deixa-las “chanfradas”, ou seja, com um ângulo “X” que

faça com que a unha deslize na corda ao invés de travar o

movimento. A palheta já vem chanfrada, portanto apenas

precisamos segura-la de um jeito que possamos aproveitar esse

fato pra fazê-la deslizar pela corda.

Eu particularmente não utilizo essa maneira de segurar a palheta e

vou comentar mais à frente!

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Como puderam observar, o ângulo dessa maneira de segurar a

palheta é o oposto do “estilo Luperce”. Chamei esta forma de

“estilo Jacob” por acreditar que ele a segurava desta maneira,

baseado nos relatos do próprio Jacob em seu depoimento ao

Museu da Imagem e do Som em 1967 e também observando a mão

direita do bandolinista carioca Déo Rian, que como tu deves saber,

é o discípulo que teve a maior proximidade com Jacob,

frequentando sua casa e o vendo tocar, estudar, ensaiar de perto

por vários anos.

Neste “estilo Jacob” de segurar a palheta, o punho fica sobre o

cavalete e o antebraço geralmente apoiado na junção do tampo do

a lateral do bandolim, na parte de cima. Aquela região onde hoje em

dia, em alguns bandolins, tem uma peça chamada de “arm rest”, ou

um “descanso de braço” que é uma ponte de madeira colocada

naquela região para que o braço não pressione o tampo diminuindo

sua vibração.

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Geralmente, o bandolinista que toca com essa palhetada deixa o

movimento do punho pra palheta, e não movimenta tanto o

antebraço. E também faz muitos movimentos com o polegar

inflexionando sobre a corda, utilizando diferentes angulações da

palheta para buscar diferentes sonoridades.

É uma forma de palhetar que dá mais segurança nos movimentos

uma vez que o braço não está totalmente solto.

Eu particularmente utilizo e recomendo esta forma de palhetar o

bandolim, por tudo que já mencionei, porém, sendo o bandolim e o

choro no Brasil, linguagens que sempre foram passadas adiante de

forma oral, muitos músicos adaptaram-se ao SEU jeito de tocar.

Sem muita reflexão ou estudo técnico de base, mas sim, pegando o

instrumento e tirando o som que tinham vontade. E isso sempre

deu muito certo para cada um individualmente. Porém, pensando

como professor, preciso testar, aplicar e perceber os resultados do

que funciona na maioria dos casos e acredito que depois de 15 anos,

o “estilo Jacob” de palhetar é o que deveria ser seguido e talvez até

seja intuitivamente, o mais utilizado no Brasil hoje.

Adeptos desse estilo são o Déo Rian, como já citado, Hamilton de

Holanda, Pedro Amorim, Marcílio Lopes, Izaias Bueno, Armandinho

Macêdo e outros...

Armandinho e Izaias com uma característica de utilizarem o dedo

mínimo apoiado sobre o tampo em muitos momentos. Eu,

particularmente, não recomendo essa prática!

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Pra finalizar essa parte, quero te dizer que mais importante do que

a técnica que eu estou indicando aqui como mais produtiva, ou mais

assertiva, ou mesmo a que é mais utilizada, o que realmente

importa em todos os casos é tu pegares o bandolim, experimentar

o que é proposto pelo professor e perceber de qual maneira TU

consegue melhores resultados: sonoros, timbre, dinâmica, controle

dos movimentos, velocidade, assertividade dos arpejos, etc...

A gente estuda e observa, as vezes até cria, uma forma que entende

por ser a que permite melhores resultados com o menor esforço e

por isso eu indico o “estilo Jacob” de palhetar, porém, sempre

incentivo muito os meus alunos a experimentar. A experimentação

é parte da vida do ser humano. Por quê no estudo da música seria

diferente!?

Portanto experimente as formas apresentadas aqui, ouça

gravações e busque extrair a mesma sonoridade pra ver de que

forma mais se aproxima, observe os bandolinistas em atividade

tocando e como trabalham sua palhetada. O Youtube está aí pra

isso! Aliás, tenho um canal lá e podes visitar >>>NESTE LINK<<<.

Mãos à obra!

Não precisa parar tudo que vem fazendo pra estudar somente a

mão direita. Porém, indico que a partir de hoje, passe a dedicar um

tempo fixo e diário só pra ela. Toque trechos de músicas que já

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domina, num andamento lento, observando se está conseguindo

fazer os movimentos como planejou fazer.

Cuidado, pois geralmente o que acontece é que a gente começa

com o novo movimento e dois compassos depois, sem perceber, já

está tocando conforme nosso costume antigo!! Observe cada

movimento pra poder ter certeza que está percebendo as

diferenças entre as diferentes maneiras de tocar. Não tenha pressa!

Lembre-se que o resultado sempre vem à longo prazo... Por isso

tem que dedicar odo dia, nem que seja 10 minutos! Costumo dizer

que o tempo que tiver, faça valer apena. Antes pouco tempo bem

aproveitado do que horas e horas sem produtividade!

Não quero aqui mudar simplesmente, o teu jeito de tocar o

bandolim. Nem faze-lo tocar parecido com a maneira como eu toco.

O que eu quero é te apresentar reflexões, opções, técnicas

estudadas e postas em prática com estudos de caso – 942 se tu te

lembras bem do número de alunos que já tive – pra tu olhes pro

bandolim e enxergue diferentes possibilidades e possa estuda-las

pra definir qual é a que melhor se encaixar pra sua técnica evoluir.

O que me interessa de verdade é que eu consiga te ajudar a evoluir

musical e tecnicamente. Isso é que me gratifica!

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E lembre-se:

“Para se tornar um bom músico é necessário

um pouco de talento e inspiração,

muito estudo e perseverança, humildade

para reconhecer as suas deficiências

e muito esforço para vencê-las.”

Bohumil Med

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GUIA DA TABLATURA

A TABLATURA ou TAB, é a representação da escala do bandolim, ou

seja, das cordas do bandolim tal e qual tu enxergas quando está com o

instrumento nas mãos. Pra quem não sabe ler a partitura, serve pra

saber em que casa deve tocar cada nota. Vou te explicar como funciona:

A primeira coisa é saber reconhecer o braço do bandolim, quando está

escrito no papel.

Veja:

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28 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Note que o bandolim tem a marcação na 10ª casa, não na 9ª casa como

o cavaquinho e o violão. Porém, encontro muito bandolim com a

marcação errada, fruto de uma construção sem conhecimento da

escala do instrumento. Eu atento este detalhe pois essa marcação vai

te ajudar a enxergar as posições de acordo com a afinação do bandolim.

Se ela estiver marcada na 9ª casa tu vai visualizar as notas erradas, fora

do padrão da escala de cada corda. Exemplo: as notas na 10ª casa do

bandolim são (do agudo pro grave, respectivamente): D, G, C, F, Bb.

Se marcadas na 9ª casa, ficariam: C#, F#, B, E, A

Isso tem mais a ver com onde e como posicionar os dedos na digitação

das escalas, usando as marcações como um guia para o posicionamento

dos dedos. Vamos ver isso logo em seguida, na digitação da Escala

Cromática!

Quando temos a música ou, no nosso caso, as escalas, já escritas na

pauta musical, com o acréscimo da TAB (tablatura) a leitura se dá da

seguinte maneira:

Tablatura = cordas do instrumento + número da casa aonde você

deve tocar na corda aonde o número estiver escrito.

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29 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Digitação = dedo da mão esquerda com o qual você deve tocar na

nota (pauta) ou casa (TAB) correspondente, visando a digitação

correta.

As cordas na TAB são lidas como nos bracinhos dos acordes:

debaixo para cima na folha/tela, 5ª para a 1ª corda, ou seja, do grave

pro agudo.

GUIA DA PARTITURA

Aqui quero explicar os sinais e como você vai ler os exercícios das

escalas na prática.

1) Se tu não sabes ler a partitura, apenas atente para a TAB (que indica

a casa onde deve tocar) e veja na partitura as notas escritas na pauta

para que possa ir se habituando com a leitura e os sinais utilizados

para anotar os sons. Lembre-se que a partitura é uma linguagem

musical universal, portanto, mais cedo ou mais tarde é importante tu

aprimorar a leitura pra poder ampliar as tuas possibilidades de

repertório. Aprender a ler partituras também ajuda e muito, a

aprimorar a percepção rítmica, uma vez que tu conseguirás

imediatamente ao ouvir uma melodia ou uma convenção rítmica,

traduzir na sua mente, o sinal da notação rítmica. “Enxergando” com

clareza os ritmos, tu vais conseguir tocá-los com muito mais precisão

e manemolência!

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30 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

2) Os números escritos abaixo de cada nota, se referem ao DEDO com

o qual tu vais digitar no instrumento.

Então, como iremos observar a digitação dos dedos da mão esquerda

está em VERMELHO e a casa em que deve tocar, em AMARELO.

3) Os números que aparecem eventualmente, acima de algumas notas,

dentro de um CÍRCULO, são para indicar a CORDA em que aquela

nota deve ser tocada. E por que isso? Porque muitas vezes

precisaremos fazer um salto de posição, usando a corda solta para ir

mais adiante no agudo. Ou, quando estivermos voltando pro grave

na descendente. Nesses casos, tocaremos uma nota que

normalmente teríamos em outra corda numa região mais grave do

braço, numa posição mais aguda da corda mais grave. É

importantíssimo que tu observes estes números acima da partitura,

para poder fazer os saltos de posição de maneira mais fácil. Este é o

ponto principal da “Digitação Inteligente” proposta neste trabalho.

Ex:

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31 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Nota Ré na 3ª corda solta – subindo

Nota Ré na 7ª casa da 4ª corda – descendo

Nota Lá na 2ª corda solta – subindo

Nota Lá na 7ª casa da 3ª corda – descendo

Nota Mi na 1ª corda solta – subindo

Nota Mi na 7ª casa da 2ª corda – descendo

CORDAS SOLTAS NO BANDOLIM

Precisamos saber aonde anotam-se as cordas no bandolim, tanto na

pauta quanto na TAB.

8 cordas

10 cordas

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32 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Vamos às escalas!!

A primeira escala que vamos estudar de fato, é a ESCALA

CROMÁTICA.

Mas por que a Escala Cromática vem primeiro? Porque ela é que te

dará o posicionamento correto dos dedos pra “Digitação

Inteligente” no braço do bandolim.

Cromatismo é o movimento por intervalo de semitom, ou seja, o

menor intervalo entre dois sons, entre duas notas, na música

ocidental, não permitindo nenhuma nota entre a de partida e a de

chegada. Na prática compreende o salto de uma casa pra cima (pro

agudo) ou pra baixo (pro grave) no braço do bandolim.

É importante observar, pra quem está começando, que quando

temos uma corda qualquer solta, a nota que está 1 semitom acima

será o dedo preso na 1ª casa daquela corda.

Falo isso porque muito aluno iniciante não conta a corda solta como

sendo uma nota musical. Geralmente pensam que as notas se

encontram apenas sobre as casas que apertamos com os dedos da

mão esquerda. Só que não! As cordas soltas soam notas musicais

também...

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33 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Como puderam ver, nomeamos todas as notas existentes na música

ocidental: 7 notas naturais e 10 com acidentes musicais sendo que

destas 10, na verdade só existem 5 sons. Cada um destes 5 sons,

podem ser chamados por 2 nomes diferentes, por exemplo, o C#

(dó sustenido) pode também se chamar Db (ré bemol). O contexto

musical é que irá definir como ele chamará.

Não nos interessa agora aprofundar na teoria musical, mas pra ti

não ficar perdido caso não entenda disso, observe os nomes das

notas quando está subindo do grave pro agudo, e quando está

descendo do agudo pro grave. Vais ver que algumas delas que estão

sobre a mesma casa, chama-se por notas diferentes dependendo

do movimento.

Um exemplo mais prático é tocar a nota Dó (C) na 2ª corda, 3ª casa.

Suba 1 semitom (1 casa) e terá a nota Dó sustenido (C#) na 4ª casa

da 2ª corda.

Suba mais 1 semitom e terá a nota Ré (D), na 5ª casa da 2ª corda.

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34 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Agora faça o movimento contrário: desça 1 semitom do Ré (D) na 5ª

casa da 2ª corda e terá o Ré bemol (Db) na 4ª casa da 2ª corda.

Desça mais 1 semitom e terá novamente o Dó (C) na 3ª casa da 2ª

corda.

Agora repare que a nota sobre a 4ª casa da 2ª corda, ora se chamou

C#, ora se chamou Db. A isso damos o nome de Sons Enarmônicos:

notas com mesmo som, mas com nomes diferentes!

Bom, como eu disse, a escala cromática vai te ajudar a posicionar os

dedos corretamente sobre a escala do bandolim, pois como muitas

vezes o aluno não sabe, a digitação é bem diferente da que é

empregada no cavaquinho e no violão, por exemplo!

Subida com os dedos 1 e 2 pegando duas casas cada.

Dedo 1 = casas 1 e 2

Dedo 2 = casas 3 e 4

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35 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Descida com os dedos 4 e 1 tocando 2 notas cada.

Dedo 4 = casas 6 e 5

Dedo 1 = casas 2 e 1

E por que eu faço uma digitação na subida e outra na descida? Por

vários motivos que ao longo do tempo eu pude observar em nos

meus estudos e com os alunos.

1) É mais fácil andar pra frente do que pra trás, isso já admitimos lá

em cima! Portando, o movimento de duas notas com mesmo

dedo, quando colocado consecutivamente, na descendente,

deixa a digitação “truncada” e a chance de que “tropiquemos”

um dedo sobre o outro é muito maior. Sendo assim,

experimentei separar o movimento do dedo 2 para o dedo 4 na

descendente, e deu muito certo porque dá um espaçamento

entre esses dois movimentos e não “acavala” os dedos uns por

cima dos outros por estarem separados.

2) O dedo mínimo – o famoso dedo 4 – como devem saber, se não

sabem, vos digo, é o dedo mais debiloide da mão esquerda. É o

que tem menos força, menor precisão nos movimentos, é o mais

devagar pra tudo e a independência dele pro dedo 3 também não

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36 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

é das melhores. Portanto, quando vamos usá-lo, intuitivamente

o fazemos empregando mais força nos movimentos.

Observando isso eu passei a utilizar essa força maior que a mão

como um todo precisa fazer pra usar o dedo 4, para impulsionar

já o segundo movimento quando o cromatismo for

descendente. É uma questão de engenharia e física avançadas.

Mentira!

Mas faz todo sentido uma vez que essa força a mais seria

totalmente desperdiçada e teríamos problemas logo ali atrás

por tropicar um dedo no outro ao fazer os movimentos duplos

seguidos um do outro.

3) Também por que tendo um espaço entre o primeiro movimento

duplo – dedo 4 nas casas 6 e 5 – e o segundo movimento duplo –

dedo 1 nas casas 2 e 1 – temos mais espaço pra pensar e observar

a colocação dos dedos, o que nos dá uma margem maior de

acerto!

Qual deve ser o teu estudo sobre a escala cromática? Como eu

disse, ela vai definir o posicionamento correto da mão esquerda

sobre a escala do bandolim. Sendo assim, observe corretamente a

subida e a descida, quais os dedos repetem em cada ocasião e

estude para adquirir fluência primeiro na escala cromática. Tente

não passar adiante antes de ter uma ótima digitação da escala

cromática.

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37 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Tu podes pegar o metrônomo e colocá-lo na velocidade de 60bpm

e então tocar uma nota por tempo no metrônomo. Ou seja, em

cada clique do metrônomo tu toca uma nota. Se achar muito

rápido, pode baixar pra 50bpm. O importante não é velocidade, é

domínio do braço tirando um som limpo e bonito. A velocidade vem

naturalmente com o tempo. Se tu não se preocupar com ela agora,

e se atentar à sonoridade e a digitação precisa, vai ver que quando

tiver mais técnica pra tocar mais rápido, o fará tirando um som

bonito do bandolim. Do contrário, se quiser colocar a carroça na

frente dos bois agora, e ficar tocando tudo rápido e sujo, vai tocar

assim pra sempre! Vai por mim... Tem muita gente tocando sujo por

que não tem paci6encia pra primeiro entender e aprimorar os

movimentos pra depois subir a velocidade! Não queremos isso, não

é mesmo!?

Bueno, pratique todos os dias, até como forma de aquecimento.

Podem ser 2 minutos, 5 minutos, podem ser “X” idas e vindas que

você defina como seu tempo de estudo fixo e diário!

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38 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Sobre as escalas maiores e menores, tu vais seguir a seguinte rotina

de estudos:

1) Vai tocar UMA ESCALA POR DIA

2) Vai tocar TODOS OS DIAS

3) Vai tocar DEVAGAR buscando um som limpo

4) Vai observar os DEDOS e CORDAS corretos que estão indicados

5) Vai mudar SEMPRE pra outra escala no dia seguinte

6) Vai recomeçar da primeira escala no 16º dia e assim por diante...

7) Vai ter uma mentalidade vencedora e ser dedicado

8) Vai tentar ser melhor do que foi antes, a cada recomeço no Dó

maior

9) Vai tocar as escalas como PARTE do estudo e não como o estudo

todo. Pode continuar tocando repertório, aprendendo músicas e

experimentando outras coisas, porém, FAÇA TODOS OS DIAS.

---

Lembre-se que o objetivo deste trabalho é te ajudar a conhecer melhor

o braço, a escala do bandolim, adquirir fluência, enxergar as

possibilidades e ficar mais tranquilo na hora de tocar o repertório,

compor, improvisar, etc...

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39 ©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados

Tudo que está escrito aqui foi estudado por mim durante esses 16 anos

de carreira e aplicado com os alunos nestes 15 anos como professor.

Este conteúdo é fruto do trabalho pessoal e dos estudos de caso com

os alunos vendo o que funcionou e o que não funcionou com a maioria

deles ao longo do tempo.

De maneira alguma pretendo criar aqui qualquer ideia de “tratado” ou

“lei”. Vejo tese livro como uma ferramenta que serve pra determinadas

tarefas. Talvez pra tarefas diferentes, necessite abrir sua caixa de

ferramentas e buscar outra, ou então buscar essas ferramentas com

quem tem pra oferece-las a você!

Eu acredito na concepção do compositor austríaco Arnold Schöenberg,

que disse no seu famoso “Harmonia (1910) que cada conteúdo

aprendido em música é como uma ferramenta que serve pra uma tarefa

específica e que não há problemas em abandonar ou mudar pra uma

ferramenta diferente quando a primeira já não se fizer mais útil.

Portanto, proponho aqui um caminho. Não, O caminho!

Estudem, experimentem, inventem, testem, reflitam e descubram... O

processo é que importa, não o fim, por que em música o fim

simplesmente não existe.

Qualquer dúvida, entre no nosso Grupo FECHADO no Facebook, pra

trocar ideias, e tirar dúvidas com a comunidade.

Bom estudo!!!

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TAB

0 2 4 50 2 4 5

C

0 2 3 50 2 3 5

0 1 3 5 7 8 7 5

1

38 7 5 3 2

7 5

2 3

3 27 5 4 2

7 5

4 5

4 2 0

0 2 4 50 2 4 5

G

G

0 2 3 509 10 12

12

14 1510 12 14 15 14 12

1

1015 14 12 10 9

05

2

1 2

3 27 5 4 2

7 5

34

4 2 0

2 4 60 2 4 6

0

D

2 4 50 2 4 5

0

1

2 3 5 7 9 10 9 7

510 9 7 5 4

9 7

23

5 4 27 6 4 2

7

4 5

6 4 2

bandolim 8 e 10

0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 0

0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 0 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 0

1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1

com sustenidos

Rafael Ferrari
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2 4 60 2 4 6

0

A

2 4 509 11 12 14

12

9 10 12 14 16 17 16 14

1

1217 16 14 12 11

16

0

2

31

5 4 27 6 4 2

7

3 4

6 4 2

4 61 2 4 6

1 2

E

4 60 2 4 6

09

11 127 9 11 12 11 9

712 11 9

06 4 2

23

7 6 4 2 16 4 2

4 5

16 4

4 61 2 4 6

1 2

B

4 60 2 4 6 7 6

4 27 6 4 2 1

6

2

4 2 16 4 3 1

6

4 3 1 3 4 61 3

4

2

1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 0 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1

2 3 1 1 2 3 1 1 2 3 0 1 2 3 0 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 0 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 1 4 2

2 3 1 1 2 3 1 1 2 3 0 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 2 3 4 1 2 3

Rafael Ferrari
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61 3 4 6

1 3 4

F

61 2 4 6

1 2 4

6 7 9 11 13 14 13 11

914 13 11 9 8

13 11

23

9 8 611 10 8 6 4

4

38 6

5

1 3 5 61 3 5 6

C

1 3 4 61 3 4 6

1 2 4 6 8 9 8 6

49 8 6 4 3

8 6

2 3

4 3 16 5 3 1

6

4 5

5 3 1

3

4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 1 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 1 3 2

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1

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50 2 3 5

0 2 3

F

50 1 3 5

08 10

12 138 10 12 13 12 10

813 12 10 8

05 3

23

1 05 3 2

7 5 3

45

27 5

3 50 1 3 5

08

B 23

1012138 1012 13

8

21

10 11 13 15 17 18 17 15

3

1318 17 15 13 12

1715

4

13121015

05 3 1

05 3 2 0

5 3 2

0 2 3 50 2 3

3 50 1 3 5

0 1

E

3 5 61 3 5 6

1

3 4 6 8 10 11 10 8

611 10 8 6 5

10 8

23

6 5 38 7 5 3 1

4

05 3

4

com bemóis

3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 4 3 2 1 4 3

2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 0 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 0 1 2 3 0 1 2

2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 0 3 2

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1 3 5 61 3 5 6

A

1 3 4 61 3 4 6

8 9 11 1315161513

11161513 1110

1513

2

3

1110 8131210 8 6

4

1210 805 3 1 0

54

5

1 3 50 1

1 3 5 61 3 5 6

D

1 3 4 61 3 4 6

1 2 4 6 8 9 8 6

49 8 6 4 3

8 6

2 3

4 3 16 5 3 1

6

4 5

5 3 1

61 3 4 6

1 3 4

G

61 2 4 6

1 2 4

6 7 9 11 13 14 13 11

914 13 11 9 8

13 11

2

3

9 8 611 10 8 6 4

45

10 8 6

5

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2 0 3 2 1 0 1 2 3 0 1

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1

4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 1 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2

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4 61 2 4 6

1 2

C

4 609 11 1314

9

12 1

1112141618191816

141918161413

1816

2

3

06 4 2 1

6 4 2

1 2

16 4 3 1

6 4 3

1 3 4 61 3 4

0 2 4 50 2 4 5

C

0 2 3 50 2 3 5

081012

7 8 1012

12 1

1315171920191715

2019171514191715

2

3

05 3 2 0

5 3 2

1

05 4 2 0

5 4 2

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6

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com sustenidos

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