otÍcia n s - centro espirita irmã scheilla e proluz · 2017. 5. 31. · noso, para que ele...

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Órgão de divulgação da Doutrina Espírita Í C I T A O S N ANO III N° 20 Abril de 2005 www.editoraproluz.com.br Notamos que alguns pensadores que se dizem espíri- tas, de alguma forma enfocam o fenômeno mediúnico como algo secundário e, até mesmo desaconselhável na prática da Doutrina Espírita. Todavia é necessário que anotemos a presença da mediunidade em constante ação, reação e interação com a sociedade humana, manifestando-se sob as mais variadas formas ou nuances ao ponto de levar algumas religiões que antes abominavam o médium e a mediunidade, a colocá-la de forma evidente em sua prática religiosa, por imposição de mãos, curas, “descarrego”, e, até recorrendo ao socorro de espíritos bondosos que rotulam por santos. Desprezar o fenômeno mediúnico equivale a transformar os centros em agremiações reli- giosas alicerçada na parlapatice fria, adstrita ao pensa- mento dos encarnados. Não podemos esquecer que o Espiritismo é a doutrina trazida pelos espíritos para reavivar no homem a crença em Deus, a prática do bem e a busca da Verdade e, que fora ela codificada pelo missionário Kardec com o auxílio imediato dos espíritos instrumentados pela mediunidade. Qual espírita teria coragem de negar o valor da mediunidade de Chico Xavier e de outros portentos da mediunidade, para a propagação da Doutrina Espírita? É certo que devemos submeter tudo quanto ocorre pelo veio mediúnico, ao crivo da razão, tendo em conta que o médium verdadeiramente espírita não se julga dono da verdade e nunca busca a notoriedade, pois sabe que é, tão somente, um mero instrumento para o trabalho dos bons espíritos. Vamos renovar o Espiritismo, atualizando a sua linguagem, adequando-a aos avanços do conhecimento e extirpando, como ensinou Kardec, tudo quanto for comprovado como equívoco ou erro pela Ciência, mas respeitemos o médium e a mediunidade, que foram, são e serão o alicerce da prática espírita. Quero ver O ninho no galho, A gota d'orvalho Dourando a flor. Quero ver A florada na Terra O mundo sem guerra Sem bombas, sem dor. Quero ouvir a cascata Borbulhando na mata. Quero ver Os pássaros voando, Livres cantando, A noite, o luar. Quero ver A criança inocente, Brincando, contente Agasalhada no lar. Quero ouvir a cascata Borbulhando na mata. Quero ver A Terra liberta, Verdejante, coberta De prados em flor. Quero ver, Os homens laborando, Alegres, amando, Sem amargura, sem dor. Quero ver o mundo sem guerra O amor, libertando a Terra. “Mediunidade é talento do céu, para o serviço de renovação do mundo. Lâm- pada, que nos cabe acender, apro- veitando o óleo da humildade; é indis- pensável nutrir com ela a sublime luz do amor, a irradiar-se em caridade e compreensão, para todos os que nos cercam”. EMMANUEL/F.C.XAVIER. Dicionário da Alma. A edição anterior, fevereiro-março (n° 19), circulou com o n° 18. ERRATA Nossos sentimentos de amor e carinho ao mestre lionês, Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec), que no dia 18.04.1857, lançou a 1ª edição de “O Livro dos Espí- ritos” e em 31.03.1869, retornou ao mundo espiritual.

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Page 1: OTÍCIA N S - Centro Espirita Irmã Scheilla e Proluz · 2017. 5. 31. · noso, para que ele reflita, ponde- reter os aprisionados por algum re, avalie os gravames que resul- tempo,

Órgão de divulgação da Doutrina Espírita

ÍCIT AO SN

ANO III N° 20 Abril de 2005 www.editoraproluz.com.br

Notamos que alguns pensadores que se dizem espíri-

tas, de alguma forma enfocam o fenômeno mediúnico como

algo secundário e, até mesmo desaconselhável na prática

da Doutrina Espírita. Todavia é necessário que anotemos a

presença da mediunidade em constante ação, reação e

interação com a sociedade humana, manifestando-se sob

as mais variadas formas ou nuances ao ponto de levar

algumas religiões que antes abominavam o médium e a

mediunidade, a colocá-la de forma evidente em sua prática

religiosa, por imposição de mãos, curas, “descarrego”, e,

até recorrendo ao socorro de espíritos bondosos que

rotulam por santos. Desprezar o fenômeno mediúnico

equivale a transformar os centros em agremiações reli-

giosas alicerçada na parlapatice fria, adstrita ao pensa-

mento dos encarnados. Não podemos esquecer que o

Espiritismo é a doutrina trazida pelos espíritos para

reavivar no homem a crença em Deus, a prática do bem e

a busca da Verdade e, que fora ela codificada pelo

missionário Kardec com o auxílio imediato dos espíritos

instrumentados pela mediunidade. Qual espírita teria

coragem de negar o valor da mediunidade de Chico Xavier e

de outros portentos da mediunidade, para a propagação da

Doutrina Espírita? É certo que devemos submeter tudo

quanto ocorre pelo veio mediúnico, ao crivo da razão, tendo

em conta que o médium verdadeiramente espírita não se

julga dono da verdade e nunca busca a notoriedade, pois

sabe que é, tão somente, um mero instrumento para o

trabalho dos bons espíritos. Vamos renovar o Espiritismo,

atualizando a sua linguagem, adequando-a aos avanços do

conhecimento e extirpando, como ensinou Kardec, tudo

quanto for comprovado como equívoco ou erro pela Ciência,

mas respeitemos o médium e a mediunidade, que foram, são

e serão o alicerce da prática espírita.

Quero verO ninho no galho,A gota d'orvalhoDourando a flor.Quero verA florada na TerraO mundo sem guerraSem bombas, sem dor.

Quero ouvir a cascataBorbulhando na mata.

Quero verOs pássaros voando,Livres cantando,A noite, o luar.Quero verA criança inocente,Brincando, contenteAgasalhada no lar.

Quero ouvir a cascataBorbulhando na mata.

Quero verA Terra liberta,Verdejante, cobertaDe prados em flor.Quero ver,Os homens laborando,Alegres, amando,Sem amargura, sem dor.

Quero ver o mundo sem guerraO amor, libertando a Terra.

“Mediunidade é talento do céu, para o serviço de renovação do mundo. Lâm-pada, que nos cabe acender, apro-veitando o óleo da humildade; é indis-pensável nutrir com ela a sublime luz do amor, a irradiar-se em caridade e compreensão, para todos os que nos cercam”.

EMMANUEL/F.C.XAVIER. Dicionário da Alma.

A edição anterior, fevereiro-março (n° 19), circulou com o n° 18.

ERRATANossos sentimentos de amor e carinho ao mestre lionês, Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec), que no dia 18.04.1857, lançou a 1ª edição de “O Livro dos Espí-ritos” e em 31.03.1869, retornou ao mundo espiritual.

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2 Goiânia, Abril de 2005

Ernane Ferreira de Castroe-mail: [email protected]

Cel: (62) 9978-5493Fax: (62) 291-0768

Goiânia - Goiás

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Av. Emília Tavares (T-2), 3534 - Vila Bethel - Goiânia - Go.CEP 74410-200 - Fone: (62) 233-4353 - Fax (62) 291-5336

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DO BANCO DA PRAÇA

O PRESÍDIO

alegres, quando percebo dentro o caminho do bem.de ti, a soma de ais e gemidos Aquele ser, o Presídio, refletiu com impropérios e revolta. um pouco e continuou:

— Você tem olhos e ouvidos, — Olha meu amigo, se não mas não saber ver e ouvir. Eu, de me fosse dado o prazer de ver fato, me sinto feliz, pois sou um alguns levados ao arrependi-momento no desenfreio do crimi- mento, ainda restaria a alegria de noso, para que ele reflita, ponde- reter os aprisionados por algum re, avalie os gravames que resul- tempo, para oferecer a você e tam de sua conduta delituosa e, aos teus semelhantes o sossego talvez, possam desaguar no da ausência de criminosos.

Depois da lição recebida no arrependimento e na prece. Aprenda a ver nas coisas e nos Hospital, continuei minha jorna- — É pode até ser, redargui, seres o verdadeiro valor que eles da e deparei-me com um outro mas o que se diz é que nas tuas têm, retirando de cada ato ou fato ser, que parecia alegre, mesmo entranhas o criminoso aperfei- as verdadeiras lições da vida.deixando efluir de suas entra- çoa o modo de agir e se torna — Será que eu teria mais al-nhas doridos clamores. pior. gum lugar para visitar e apren-

— Quem é você? Perguntei. — Alguns teimam em perma- der?— Sou o Presídio, o momento necer no lodaçal do crime, mas — É o que não falta. Vá, ama-

de reflexão para o infrator. não são poucos os que, ao peso nhã ao ser chamado Cemitério e, — Estranho que te mostres do sofrimento, decidem retomar lá, olhe, veja, ouça e aprenda.

A mídia perdeu-se em noticiários enfocando o de uma família e de uma sociedade bem consti-que rotulam como o “Dia da Mulher”. Ao nosso ver tuída.o volume noticioso guarda em si, apenas, o con- A derrocada da sociedade é, sempre, uma con-teúdo mercantilista ou de protesto, o que não em- seqüência da desestruturação familiar e esta, presta à mulher o seu verdadeiro valor para a resulta da ausência da companheira e mãe, do lar.evolução e estabilidade da sociedade. O homem, por despreparo, comodismo ou por

O homem, por prepotência, por concupiscência pura e simples preguiça, obrigou a mulher a ser ou por gáudio ao prazer, transformou a mulher em obreira antes de ser mãe, a fim de suplementar os adorno ou objeto para a satisfação de seus dese- ganhos para a provisão do lar. Por necessidade fa-jos. Até a religião, seus dogmas e preconceitos, miliar e por incúria do homem, a mulher distanciou-deixaram-na acorrentada a princípios de submis- se do berço maternal, do leito conjugal e, até mes-são a esse predador inveterado que é o homem. A mo do aconchego do lar, deixando os filhos como Bíblia, em seu contexto dito novo e velho, é cru- legado aos mercadores dos vícios. A sociedade ciante para o sexo feminino, saltando dela o Rei está aí, a reclamar mães para os seus lares, para Sábio, que embora deliciando-se com a posse de que esses possam devolver àquela, homens bem centenas de esposas e concubinas, deitou salmos formados.e cantares de uma moral discutível. Em Eclesias- É necessário, pensamos, que os homens reto-tes está afirmado que “...a mulher cujo coração mem suas responsabilidades, devolvendo as são redes e laços e cujas mãos são grilhões; mães para as bordas do berço, transformando quem for bom diante de Deus fugirá dela” e cada dia do ano em dia da mulher, esposa e mãe, “Entre mil homens achei um como esperava, menos por interesse ou vaidade e, mais, por mas entre tantas mulheres, não achei nem se- respeito e justa valorização das “evas”.

A mulher é como as flores, embelezam e per-quer uma” (Eclesiastes. VII, 26 e 28).fumam o jardim do lar.Para nós, espíritas, todo dia deveria ser de Lar sem mãe, esposa e filhos, é jardim sem flo-agradecimento e valorização da mulher, compa-res.nheira e mãe, que é, verdadeiramente o alicerce

Esse Capelli

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Em 1965, em companhia do médium Waldo Vieira, nos ofereceu as seguintes considerações, que ilustram levados por amigos, Francisco Cândido Xavier visitou esse assunto:os Estados Unidos, verificando a possibilidade de ali — Sinais da presença de espíritos sofredores provo-instalarem um núcleo de estudos espíritas. Foi lá que ele cando doenças e perturbações: dores de cabeça ou em recebeu uma entrevista de Marilyn Monroe, falecida três quaisquer órgãos do corpo físico sem causas orgânicas anos antes, concedida ao espírito Humberto Campos. conhecidas e não detectadas em laboratórios ou exames Nela, a mais famosa atriz norte-americana de sua época de moderna tecnologia. Um espírito doente, com a en-revela-se vítima de perturbações e sofrimentos provo- fermidade fluídica que destruiu seu corpo físico, ainda cados por inimigos desencarnados e afirma ser a obses- presente no seu corpo espiritual (expressão do apóstolo são a pior doença e a pior desgraça da humanidade. Paulo), no perispírito (termo criado por Allan Kardec)

Jesus se preocupou muito em prevenir os homens ou no corpo bioplasmático (como o chamam cientistas sobre esse mal terrível. Além de ensinar como evitá-lo russos), transmite as mesmas dores e incômodos, nos através da prática do amor, seis vezes de acordo com os mesmos órgãos físicos de suas vítimas, bem como as registros evangélicos, conversou com espíritos mesmas perturbações mentais que carrega em sua alma obsessores e os obrigou a deixarem suas vítimas. desequilibrada. Muitos médicos e cientistas contempo-

No Pai Nosso, a única oração que ensinou, colocou râneos já compreendem essa realidade. É preciso, po-este pedido a Deus: “Não nos deixeis cair em tentação”, rém, cuidado com diagnósticos falhos e tratamentos em ou em obsessão. No Horto das Oliveiras, recomenda aos locais e com pessoas pouco evangelizadas, o que pode apóstolos: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação”. complicar ao invés de curar.Na Santa Ceia, fica claro que um espírito perverso Dentre os males psíquicos que esses espíritos ocasio-colocara no sentimento de Judas a idéia da negação do nam são comuns depressões, tristezas infundadas, desâ-Cristo. O Mestre livra uma criança do obsessor que a nimo, insônia, pesadelos, nervosismo, irritação com jogava na água e no fogo. A caminho de Gadara, expulsa tudo e com todos, agressividade, ódio, ressentimento, de um homem, que morava num sepulcro, um bando de idéias de suicídio e de vingança. Outras influências: seres malignos que se identificaram com o nome de percepção de ruídos e pancadas, vozes, visões, aconte-legião. Na passagem “O Milagre de Jonas”, no Evange- cimentos desagradáveis e acidentes contínuos, perda de lho de Mateus, o Cristo anuncia coisas ainda piores memória e muitos distúrbios mental-físico-espirituais. quando a vítima libertada não emenda de suas misérias Grandes condutores espirituais da humanidade, co-morais: “E quando o espírito imundo tem saído do ho- mo Jesus, o maior deles, em primeiro lugar, insistiram mem, anda por lugares áridos, buscando repouso e não o muito nas advertências sobre esses flagelos. Allan Kar-encontra. Então diz: - Voltarei para minha casa de onde dec, Emmanuel, André Luiz e diversos outros instru-saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. tores, através de centenas de livros psicografados por Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do Francisco Cândido Xavier e demais médiuns idôneos, que ele e, entrando, habitam ali”. Eis aí uma grande li- semearam luzes e espantaram trevas nesses tortuosos ção: quem não se emenda de suas mazelas morais, liber- caminhos de padecimentos. tado de um obsessor, complicando seus males, o recebe Se os estudiosos de realidades assim analisassem de volta acompanhado de outros mais cruéis ainda. profundamente o que acontece, em nossos dias, nos Es-

No Atos dos Apóstolos, encontramos Felipe curando tados Unidos, Inglaterra, Afeganistão, Iraque, Palestina, coxos e paralíticos com o simples afastamento dos maus Israel, Irã e tantos outros países em constantes conflitos espíritos que lhes provocavam moléstias-fantasmas. sangrentos com outros povos, e em todas as grandes

A obsessão é, assim, uma grande verdade e um assun- tragédias da humanidade, ceifando milhões de vidas e to muito sério, preconizada por todas as religiões cristã, multiplicando o sofrimento e a miséria no planeta, no denominem elas de obsessor ou de demônio os seres curso dos séculos e milênios, ali encontrariam, como invisíveis que atacam os homens invigilantes na Terra. uma das motivações maiores, o fenômeno obsessivo.

A propósito, o professor Múcio de Melo Álvares, há Então, com certeza, dariam razão a Marilyn meio século pesquisador dedicado dos livros sagrados, Monroe.

A PIOR DAS DESGRAÇAS, SEGUNDO MARILYN MONROEJávier Godinho

“A morte não é a maior perda da vida. A máximo nossa estada é deixar morrer den- esperança e fé. O passado é experiência e maior perda da vida é o que morre dentro tro de nós a fé, a esperança e o amor. Este é o futuro é oportunidade. Cada dia é uma de nós enquanto vivemos”. o tripé da evolução espiritual que busca- pequena vida. Se exercitarmos a constru-(Norman Cuisins)

mos, independentemente da religião que ção de um dia singular, um a um, melhor A vida material é uma centelha da vida escolhemos. sempre, podemos fazer um mundo inteiro

espiritual a nós reservada. Quanto mais Julgar que o materialismo justifica-se melhor e, consequentemente, um mundo consciência temos de que esta “viagem pelo mundo atual ou que tudo se acaba exterior de mais solidariedade. Nosso Pai presente” um dia dará lugar a outras, com com a morte corpórea é negar a existência sorrirá ao ver nossos esforços, nossas ten-o intuito do crescente aprimoramento mo- de um Pai Supremo, amoroso e infinita- tativas e abençoará nossos dias e nossas ral, mais fácil será para nós a aceitação mente bom. Nossas mentes são muito vidas, por Sua bondade e compreensão de dos acontecimentos que nos rodeiam: limitadas para entendermos a grandeza de que somos pequenos, mas queremos catástrofes, fome, desigualdades... Deus e de seus desígnios. passar de ano na Escola da Vida.

Perder a chance de aproveitarmos ao Podemos agir no presente com amor,

A VIDA NO DIA-A-DIA

DÉBORA PRICILLA DOS SANTOS

Goiânia, Abril de 2005

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32. Existe algum proveito para quem se entrega a essas práticas?Fora à exaltação da crendice e da superstição, alguns médiuns ou grupos, principalmente aqueles mais ligados à natureza como os silvícolas alcançam relativo sucesso pelo concurso dessas energias, na cura de doenças, no controle de chuvas e outros fenômenos naturais.

33. Então a “pajelança” e outras práticas assemelhadas alcançam os resultados prometidos?Como já o dissemos, escoimados os excessos provo-cados pela crendice e superstição alguns resultados positivos são alcançados, da mesma forma que se passa nos grupos mediúnicos espíritas, de onde devem ser retirados as fraudes e o abuso da desonestidade. Por isso, esse contato é mais puro e verdadeiro, entre os povos simples das selvas, onde a ambição não tem lugar comum.

34. Qual o proveito de natureza moral proveniente do contato com os elementais?Depende do propósito dos participantes. Se as energias utilizadas o forem para o bem, certamente haverá avanço moral, entretanto se o forem para o mal, haverá ressonância negativa do mal.

35. Existem elementais maléficos e benéficos?Os espíritos elementais mais próximos dos elementos da natureza, embora dotados de grande potencialidade telúrica têm inteligência incipiente, obedecendo com facilidade ao comando de quem lhe ganhe a simpatia. Todavia, somente praticam o mal, aqueles que guardam em si tendências negativas, a maioria se compraz na prática do bem.

CANTINHO DO ESPERANTOHARY MILTON

Goiânia, Abril de 2005

Os Espíritos podem se comunicar entrar. Numa assembléia, não dar a nenhum constrangimento, e se po-espontaneamente ou virem ao nosso palavra a ninguém é deixá-la para dem obter, dessa maneira, coisas chamado, quer dizer, pela evocação. todo o mundo, e sabe-se o que disso admiráveis; ao passo que não se pode Algumas pessoas pensam que todos resulta. A chamada direta feita a um dizer que o Espírito que chamais devem abster-se de evocar tal ou tal Espírito determinado é um laço entre esteja disposto a falar, ou capaz de Espírito, e que é preferível esperar ele e nós; chamamo-lo por nosso de- fazê-lo no sentido que se deseja. O aquele que queira se comunicar. sejo, e opomos, assim, uma espécie exame escrupuloso que aconselha-Fundam-se no princípio de que, em de barreira aos intrusos. Sem uma mos é, aliás, uma garantia contra as se evocando um Espírito determina- evocação direta, com freqüência, um más comunicações. Nas reuniões re-do, não se está certo de que seja ele Espírito não teria nenhum motivo gulares, sobretudo naquelas em que quem se apresente, ao passo que o para vir até nos, se não for nosso se ocupa de um trabalho continuado, que vem espontaneamente, e por seu Espírito familiar. há sempre Espíritos habituais que se próprio esforço, prova melhor sua Essas duas maneiras de operar encontram na reunião sem que sejam identidade, uma vez que anuncia as- têm cada uma suas vantagens, e o chamados, e que, em razão da regu-sim o desejo que tem de se comuni- inconveniente não estaria senão na laridade das sessões, estão preveni-car conosco. Em nossa opinião, há aí exclusão absoluta de uma das duas. dos; frequentemente, tomam espon-um erro: primeiramente, porque há As comunicações espontâneas não taneamente a palavra para tratarem sempre ao nosso redor Espíritos, têm nenhum inconveniente quando de um assunto qualquer, desenvolver frequentemente, de baixo estágio, se está senhor dos Espíritos, e se está uma proposição ou prescrever o que que não querem coisa melhor do que certo de os maus não tomarem ne- se deve fazer, e então são reconhe-se comunicarem; em segundo lugar, nhum império; então, frequentemen- cidos facilmente, seja pela forma da e, mesmo por esta última razão, não te, é útil esperar a boa vontade da- sua linguagem que é sempre idên-se evocando nenhum em particular, é queles que querem se manifestar, tica, seja pela sua escrita, seja por abrir a porta a todos que querem porque seu pensamento não sofre certos hábitos que lhe são familiares.

DAS EVOCAÇÕES - CONSIDERAÇÕES GERAISO Livro dos Médiuns - Allan Kardec

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A mediunidade é uma faculdade inata do homem e que parado a um equipamento ou aparelho mediúnico; dentre se prende à sua tecitura psicossomática. Para que a mediu- esses requisitos, além de outros, destacamos como nidade se exteriorize, alguns pré-requisitos de natureza principais a permeabilidade e a capacidade mediúnica. A física e psíquica devem existir no complexo hominal e, a permeabilidade diz respeito à maior ou menor facilidade gradação da faculdade mediúnica, está intimamente asso- proporcionada pelo equipo mediúnico, para a ocorrência ciada a esses mencionados requisitos. do fato. Já a capacidade se refere ao alcance, maior ou

Genericamente todos os homens guardam em si, em menor, para a intensidade e seleção do fenômeno.maior ou menor grau, algum laivo de mediunidade, toda- Como não existem duas pessoas completamente iguais, via, a sua expressão depende das condições do equipo também não existem dois médiuns absolutamente iguais mediúnico, que pode ser mais ou menos propício para esta em suas reações individuais, mas todos estão presos a ou aquela manifestação da faculdade. princípios e regras de ordem geral. Por isso alguns fatos

A gradação da faculdade mediúnica pode alongar-se de são comuns a todos os médiuns, dentre eles a certeza de um simples pressentimento até a manifestação plena do que a mediunidade é o canal de comunicação entre o cam-que se pode chamar fenômeno mediúnico. po da matéria e o mundo espiritual e, sem ela, essa comu-

Como o dissemos no início, a mediunidade é inerente à nicação é impossível.condição humana e está presente nos relatos históricos Alguns indícios de mediunidade comum a todos os mé-desde os primórdios da humanidade, onde encontramos a diuns poderiam ser catalogados; dentre eles, os arrepios notícia da existência de magos, adivinhos, feiticeiros e sem causa aparente com a impressão de um leve choque profetas, que exerciam a mediunidade de forma natural, elétrico, as idéias fixas ou teimosas sobre temas desagra-sem maiores preocupações pelo seu estudo e verdadeiro dáveis, a irritação ou a euforia aparente, a tristeza ou conhecimento. melancolia imotivadas, doenças repentinas sem causa

A mediunidade não é propriedade do Espiritismo e, tão identificada pelos recursos da medicina e os estados de pouco, é o suporte principal de sua Doutrina, a qual se alta excitação psíquica algumas vezes havidos por dese-assenta, basicamente, na crença em Deus, na prática do quilíbrios mentais.bem e na busca da verdade. A mediunidade sem assistência, ou tratada como instru-

Por ser a faculdade mediúnica uma verdade inegável, o mento de deboche ou ganhos materiais, pode levar o indi-Espiritismo a aceita e a pratica, posto que é a busca cien- víduo a ser vitimado pela ação de espíritos malfazejos, tífica e filosófica da verdade que aponta os rumos para a levando-o ao desequilíbrio total pela obsessão ou pela Doutrina Espírita. vulneração do cérebro, desaguando na loucura propria-

Todavia, o Espiritismo que é verdade, não se arroga ao mente dita.direito de ser o Senhor da Verdade e, tão pouco, o seu ges- Tecendo considerações sobre os médiuns, Kardec em tor. Por isso, a mediunidade escapa aos limites da Doutri- “O Livro dos Médiuns”, Cap. XIV, questão 159, disse:na Espírita, onde é praticada de acordo com os ensinamen- “Toda pessoa que sente num grau qualquer a influên-tos evangélicos. cia dos Espíritos é, por isso mesmo, médium”.

Ela se manifesta nos mais diversos campos da imagi- O meio mais importante para compreender, desenvol-nação humana, sendo praticada desde a selva até o ver e utilizar a faculdade mediúnica é o desenvolvido em arranha-céu, como caudatária do interesse da ambição dos grupos evangelizados e bem dirigidos, o que não pode homens. Por isso afirmamos que a prática da mediunidade dispensar o estudo e a disciplina. No mesmo “Livro dos divide-se em dois grupos distintos, aquele onde ela é Médiuns”, Cap. III, 1ª Parte, questão 18, Kardec ensina:exercitada segundo os ensinamentos de Jesus e que “Dissemos que o Espiritismo é todo uma ciência, tendo

uma filosofia; aquele que quer seriamente conhecê-lo poderia ser considerada mediunidade cristã e aquele onde deve então, como primeira condição, sujeitar-se a um prevalece o interesse e a ambição, que poderíamos cata-estudo sério e se persuadir de que mais do que qualquer logar como mediunidade interesseira.outra ciência, não pode ser aprendida brincando”.O fenômeno mediúnico, sua intensidade e valia, depen-

de de alguns requisitos do médium, que pode ser equi-

FALANDO COM O LEITORSou leitor do Notícias Proluz e iniciante da Doutrina Espírita. Gostaria de ver publicado alguns esclarecimentos sobre mediunidade. Por exemplo: mediunidade é invenção do espiritismo? E as pessoas que cobram pelos serviços mediúnicos prestados? Seriam possíveis esses esclareci-mentos, dentre outros? Desde já, agradeço! (Leonardo)

Conhecer-se médium é trazer em si a diunidade com Jesus não podemos nos Natureza.consciência do bem servir em nome de eximir dos compromissos atados com a Conscientizar-se médium é ser uno e Jesus, o Cristo, médium insuperável de caridade e a fraternidade universal. íntegro no corpo, nas emoções, todos os tempos. Ser médium não é, apenas, ser in- sentimento, inteligência e espírito.

Não basta verbalizar “sou médium”, termedium entre o mundo físico e Ser médium é estar atento à interação mas conscientizar-se dos fins que justi- espiritual, mas sobretudo intermediar-se que se dá nas várias dimensões do Ser, ficam a outorgação deste talento, deste a si mesmo na ligação única com o Pai numa síntese cuja expressão maior é a dom em nós como meio mais eficaz de de Amor, na interação com outros Luz, prova inequívoca da ação nos fazer crescer e evoluir, moral e espíritos - encarnados e desencarnados - permanente do Criador em nós.espiritualmente. e com as demais dádivas criadas por

Ao escolhermos desenvolver a me- Deus integradas num só habitat: a

CONSCIÊNCIA MEDIÚNICA

Arakem / Marilinda Lima. Viva a Vida!Salvador: Esperança, 2001

Goiânia, Abril de 2005

A REDAÇÃO (Fonte: Mediunidade: Elucidações Práticas. Esse Capelli)

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ÍCT IAO SN

Goiânia, Abril de 2005

Antes de tecermos considerações acerca da mediunidade, é necessário admitirmos a existência do espírito e do médium, que são os sujeitos ativo e passivo do fenômeno mediunidade. Embora alguns céticos ainda se atrevam a negar a existência dos espíritos, a nenhum homem de bom senso é lícito negá-lo, uma vez que é fácil constatar-se que o corpo físico sem alento vital, que é uma prerrogativa do espírito, é inerte e se decompõe em seus elementos constitutivos originais. A esse alento vital que anima o fenômeno da vida atribuímos a presença do princípio inteligente, ou espírito.

O médium é o homem que, em sua constituição psicossomática, guarda em si determinadas características que o tornam perceptível e permeável às influências de um campo magnético mediúnico corpóreo. O alcance mediúnico está na relação direta da perceptibi-lidade e permeabilidade do médium.

Os pesquisadores sérios já admitem com segurança, nos fenô-menos mediúnicos, a presença de uma inteligência independente e uma ação correspondente, alheios à vontade e ação do médium, denunciando a presença de um campo magnético autônomo, ou seja, do ser espiritual. Esses mesmos pesquisadores, cada um ao seu modo, dão ao médium a denominação de sensitivos ou paranor-mais, mas não negam a sua existência.

No ordenamento universal, os valores referenciais não guardam entre si limites rígidos, primando pela interação ascendente ou des-cendente de suas funções, verdade indiscutível, causa da variedade, que é o sustentáculo fático da harmonia do universo.

Essa gradação é uma constante em todas as funções, o que impe-de o limite rígido e propicia a interação dos valores. Essa verdade será objeto de estudos mais aprofundados pelos cientistas, de cujas pesquisas resultará a elucidação para alguns dos enigmas da vida que ainda perturbam o pesquisador, entre eles o da expressão da vida no arcabouço físico. Trazendo esse princípio da interação dos valores para o patamar do nosso estudo, a mediunidade, existe, de fato, uma interação constante das funções espirituais com as de natureza física, posto que não existe um limite rígido entre o plano espiritual e o mundo da matéria. É por isso que a influência mútua é constante, razão pela qual a obra codificada afirma que, genericamente, todos os homens são médiuns.

A mediunidade, que em síntese é a faculdade que permite uma intermediação patente entre o mundo espiritual e o físico como uma das possibilidades do próprio homem, o acompanha desde os seus primeiros passos na Terra até o momento atual, de forma clara e indiscutível. Os profetas, videntes, líderes e visionários de todos os tempos, com acertos ou desacertos, com seus equívocos ou verda-des, apontam de forma iniludível a presença do médium e o fenô-meno da mediunidade.

A bíblia traz em si, do primeiro ao último capítulo, o traço da interação entre o mundo dos espíritos e o plano físico, a tal ponto que seus acertos ou equívocos, belezas ou mazelas poderiam considerá-la como um livro essencialmente mediúnico. Ao iniciar a narrativa da tese bíblica da gênese do universo, nos versículos 1 e 2 do capítulo I de Gênesis, está escrito que o Espírito ou Deus (mundo espiritual) pairava sobre as águas (mundo físico), o que demonstra de início essa interação inevitável entre os valores, ou funções, espiritual e físico. Ao encerrar o livro, encontramos o Apocalipse onde vemos a exasperação visionária do médium João. Mas, entre o capítulo inicial e o terminativo do amém bíblico, mediam inúmeras notícias de médiuns e mediunidade, que é uma constante em sua narrativa, das quais poderíamos destacar a comunicação de Samuel, já fale-cido, ao rei Saul, através da pitonisa de En-Dor que está em I Samuel, XXVIII, bem como no Livro de Zacarias I a VI, onde a presença do médium e da faculdade mediúnica estão explícitas à saciedade.

CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMAMEDIUNIDADE

SAGRADO MANDATO Sou médium! Sagrado mandato,Que Jesus me confiou, divina missãoCurando chagas, demando os malesSemeando a caridade, estendendo as mãos. Sou médium! Meu Mestre é Jesus,Encontrei no Evangelho, um roteiro de luzPara ministrar com precisãoO exemplo permanente, de caridade e perdão. Sou médium! Vejo tantos irmãosEm passos cansados, aflitos, desiludidosSem rumo, sem esperança, sem direçãoNecessitados de paz e orientação. Feliz e sem medo, pois amo a vidaAmando a todos, com alegria incontidaPor muito amar e servir com JesusA trilha é de luz, que ao Senhor me conduz. Sou Médium! Recordo o Mestre a me dizer:Vinde a mim, vós que sofreis,Meu jugo é leve e eu os aliviareiTenham fé e esperança, para seus males solver... Nas aflições, busco a Jesus e os benfeitoresEspirituais que confortam, os queridos mentoresMe dão ânimo, alegria, paz e equilíbrio emocionalE confiança para seguir na tarefa espiritual. Ajo com fé e esperança, olvidando as mágoas e a dorRespondendo as ofensas com prece e perdãoPois aprendi com Jesus, a amar meus irmãos. Sou médium e meu lema me diz,Que por Jesus devemos amar, servir e passarOh! Ficai certo, como eu sou feliz!

João Zamoner

É certo que a vida nos oferece um espetáculo de conflitos, contradições e dificuldades, que algu-mas vezes podem nos fazer resvalar para o plano inclinado das lamentações e queixas. Todavia, an-tes da reclamação e da queixa, olha ao teu lado e reflete:

- quantos sobraçam verdadeiras teias de dificul-dades e passam por nós sem um gemido;

- perceba o molestado por chagas e sofrimentos atrozes;

- anote o paraplégico que curte no leito a aceita-ção forçada da falta de movimentos;

- veja a multidão de desabrigados, famintos, de-sajustados buscando a sombra gratuita, a dádi-va da esmola e a migalha que escapa das mesas fartas;

- olha o poderoso que sobraça problemas sociais para solucionar, os tiranos que podem dispor de tudo, mas não usufruem a paz.

Reflete, meu irmão, e busque a força, a resigna-ção e a sabedoria que te levam a agradecer a opor-tunidade de aprender e abrilhantar o teu espírito, no buril das dificuldades.

AS QUEIXAS

Esse Capelli O Evangelho Praticado à Luz Do Espiritismo: A Mediunidade. Esse Capelli

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Preparei-me, então, durante trinta anos consecutivos, como tenha o estímulo para crescer espiritualmente.para voltar à Terra em tarefa mediúnica, desejoso de Saldar contas implica no enfrentamento de situações saldar minhas contas e elevar-me alguma coisa. (André complexas advindas de vidas anteriores à presente encarna-Luiz / F.C. Xavier - Os Mensageiros) ção. Nesse sentido, pode o médium reencarnar num lar que

Reencarnar como médium é compromisso de imensa muita vez não o apóia na tarefa espírita. Problemas de toda responsabilidade. Nem todos, porém, se conscientizam dis- ordem surgem, afastando-o do compromisso assumido. A so. Sem medo de errar, podemos dizer que a grande preocu- própria mediunidade torna-se-lhe um peso, já que passa a pação de André Luiz, estampada em seus livros, foi a de viver em permanente conflito entre as tendências do passa-conscientizar os médiuns para trabalharem como canais do e a voz íntima que lhe concita a avançar, quebrando as seguros, equilibrados, na qualidade de cooperadores fieis, algemas das vidas pretéritas.na obra de regeneração da humanidade. Nesse jogo de forças, é fácil verificar porque tantos

No trecho acima, André Luiz mostra que o preparo do abandonam o mediunato, ou porque tantos se desviam da indivíduo para renascer como médium antecede ao nasci- jornada que lhe traria o progresso e o resgate de antigos mento. Podemos depreender que os sentidos humanos so- débitos, para reincidir nos mesmos enganos de outrora.frem dilatação compatível com o tipo de tarefa a ser desem- O médium, por sofrer a interferência dos desencarnados penhada na Terra. Estudos, meditações, cursos, “tratamen- no campo mental, deixa-se, de ordinário, influenciar por tos especiais” nos centros psíquicos da visão, da audição, da pensamentos que lhe são sugeridos. Nesses momentos, a fala, permitem que, ao reencarnar, o indivíduo perceba, falta de discernimento faz com que o médium acolha, com com maior ou menor intensidade, o mundo espiritual. facilidade, idéias de desânimo, de incredulidade, levando-o Assim, ninguém é médium por acaso. a crer que abandonar a tarefa mediúnica seja a solução para

A mediunidade é o grande sentido a ser descoberto e es- as angústias e aflições que carrega.tudado do presente para o futuro. Não foi sem razão que Como podemos aquilatar, se após preparar-se por vários Allan Kardec afirmou em Obras Póstumas que um curso de anos na vida espiritual, em colônias semelhantes a Nosso espiritismo teria a vantagem “de desenvolver grande nú- Lar; se depois de um meticuloso planejamento reencarnató-mero de médiuns”. Com certeza o Mestre Lionês não se rio, deixar o médium de esforçar-se por prosseguir na lide referia a fundar grande número de reuniões de intercâmbio mediúnica, por motivos menores, o remorso que sofrerá, a mediúnico. “Desenvolver” é progredir intelectualmente, é idéia de tempo perdido, ser-lhe-á fonte de inúmeros dissa-instruir-se. Desenvolver médiuns, portanto, é preparar o bores, ao retornar à pátria espiritual.indivíduo para que ele possa compreender seus potenciais e Daí a importância de o médium insistir e persistir na se equilibrar. Para isso, realmente é necessário estudar a seara mediúnica, buscando a própria elevação. Vencer obs-mediunidade. táculos, renunciar, amar, perdoar, tolerar, e compreender

O médium renasce para saldar contas e elevar-se. Por is- são atitudes que o medianeiro deve buscar, tudo fazendo pra so, o comum, é o médium deparar-se com conflitos e situa- servir em nome de Jesus. Assim, vencerá no compromisso, ções que permitem o resgate de débitos passados, bem espiritualizando-se cada vez mais.

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EXPEDIENTE:Departamento Editorial Proluz

Centro Espírita “IRMÃ SCHEILLA”www.editoraproluz.com.br

[email protected] 8 n° 23, Vila Abajá

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Diretor:Onofre da Costa Abreu

Jornalista Responsável:Jávier Godinho - DRT-Go 004

Redação:Adalberto Rodrigues MotaEduardo Vieira Mesquita

Eurípedes Balsanulfo de Freitas e AbreuJoão Marcos Borges e Azevedo

Reuben de Freitas do Lago e Abreu

Apoio:Cairo Marques PereiraEvaldo José de Araújo

Expedito de Miranda e SilvaJosé Geraldo Rabelo

Marcelo E. Ferreira BatistaMaria Tarcila Leal RamosMagda Helena de SousaPaulo Roberto - ConstrolRômulo Pereira de Abreu

Diagramação:Adalberto Rodrigues Mota

Tiragem: 5.000 exemplares

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A mãe lia um livro no banco da praça enquanto a filhinha corria pelo jardim, em doce folguedo com as outras crianças. Em dado momento ela viu uma abelha ferida caída no chão, atacada por formigas.

Com o jeito de mulher adulta e a candidez infantil, libertou a melita de suas agres-soras; colocando-a na palma da mão, veio rápida mostrá-la à mãe.— Mãezinha, olha que linda abelinha, eu a salvei das formigas

Jogue isso fora, filha! Não sabe que ela tem ferrão e veneno e pode ferroar-te?

Sabe, mãe, ontem na sala de aula, a professora

ensinou que devemos aprender a olhar e ver as

coisas, deixando de lado o que é mau e valorizando

somente o que é bom e belo. Eu não quero ver o

ferrão da abelha. Só quero ver a sua beleza e saber

que ela faz coisa doce e útil para nós.

O Mestre Bino, postado à pequena distância, sorriu e não perdeu a oportunidade de comple-tar a lição:— Filha, você aprendeu bem. Só é feliz quem tem olhos para ver e a capacidade de sentir o que é bom e belo no imenso palco da exis-tência.

Minha senhora, o lixo também. E nem por isso devemos dormitar sobre ele. Olvide o mal, pense, vibre e pratique o bem e ele, com cer-teza, germinará, florescerá e frutificará em tua vida.

Praticar o bem, a verdadeCuidar do que faz e do que diz,É caminho para ser felizConstruindo a felicidade.

Fonte: CAPELLI, Esse. O Contador de Estórias,

Falando com Você. Editora Proluz (no prelo)

Adaptação: Adalberto Rodrigues MotaIlustrações: Evaristo Pedro Caetano

A CRIANÇA E A MELITA

Goiânia, Abril de 2005

Comemoraremos no dia 13 de abril próximo, o 2° aniversário da Seara Espírita Redenção - S.E.R., situada na Al. Moisés Santana, qd. 82, lt 37, V. Redenção, nesta Capital. Parabe-nizamos os confrades que ali labo-ram, rogando a Jesus que essa criança permaneça crescendo forte e saudá-vel. Suas reuniões acontecem nos seguintes dias e horários:- 2ª feira: Culto no Lar - 19:30 h. - 3ª feira: Estudo de Noções Básicas

da Doutrina Espírita - 19:30 h.- 5ª feira: Estudo Mediúnico-19:30h.- Sábado: Reunião pública - 19:30 h.- Domingo: Evangelização Infantil -

9:00 h

Mãe, ela tem fer-rão, mas o traba-

lho dela não éferroar; elafaz mel enão cobra

peloquefaz.

Mas não podemos esquecer que o mal existe.