palestra de leopoldo de meis

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Palestra de Leopoldo de Meis durante a edição 2010 da Escola Temática de Química

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Page 1: Palestra de Leopoldo de Meis
Page 2: Palestra de Leopoldo de Meis

Para uma mente completa

Estude a arte da ciência;

Estude a ciência da arte;

Aprenda a enxergar;

Perceba que tudo se conecta a tudo.

Leonardo da Vinci (1452-1519)Do ensaio sobre a Metodologia das descobertas

Page 3: Palestra de Leopoldo de Meis

Aristóteles, 384-332 A.C.

Fundou o Liceu em um terreno dedicado a Apolo Liceu, deus dos pastores

Page 4: Palestra de Leopoldo de Meis

Ambroise Paré

França 1510 a 1590

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Page 13: Palestra de Leopoldo de Meis

Roger Bacon, 1214-1294

Universidade de Oxford

"Não é possível aceitar os argumentos destes eruditos que fundamentamsuas opiniões simplesmente na sua autoridade administrativa, que sebaseiam nos costumes estabelecidos há muitos anos atrás. O que estessenhores fazem na realidade é esconder sua ignorância em discursospomposos "

Page 14: Palestra de Leopoldo de Meis

Pierre de MaricourtFrança, século XIII

" O estudioso do magnetismo deve ser habilidoso em seutrabalho manual para corrigir os erros de raciocínio".

De Magnete, 1269

Page 15: Palestra de Leopoldo de Meis

"Ao estudar fenômenos da Natureza..... Precisamosexperimentar em diversas condições e circunstânciasaté que possamos alcançar uma regra geral que seaplique a todas as experiências. E para que propósitoservem estas regras? Elas evitam que enganemos anós mesmos ou enganemos a outros, com promessasde resultados que não serão alcançados"

Leonardo da Vinci (1452-1519)Ensaio sobre a Metodologia das Descobertas

Nenhum achado feito pelo homem pode serdefinido como verdadeiro se não for antesdemonstrado matematicamente

Page 16: Palestra de Leopoldo de Meis

Galileo Galilei, 1564-1642

Page 17: Palestra de Leopoldo de Meis

Francos BaconInglaterra, 1561-1626

Page 18: Palestra de Leopoldo de Meis

René DescartesFrança, 1596-1650Discurso do método

(1637)

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Page 22: Palestra de Leopoldo de Meis

OS DESAFIOS

1- Países que produzem conhecimentos e países que consomem conhecimentos

2- A assimetria da ciência e da população jovem no planeta.

Referencias

The training ob Brazilian biochemists in Brazil and in developed countries: Costs and benefits. (1990) L.de Meis and P. Longo. Biochemical Education, 18, 182-188

O perfil da ciência brasileira, L. de Meis e J.Leta (1996) Editora UFRJ, 1996. 103 páginas

Modern Science and explosion of new knowledge, L. de Meis e J.Leta (1997) Biophysical Chemistry, 68, 243-253

Page 23: Palestra de Leopoldo de Meis

% TRABALHOS PUBLICADOS

PAÍSES 1989 2000

EUA 35,1 32,2Reino Unido 7,7 7,8Japão 7,5 6,8França 6,9 4,9Alemanha 5,6 7,0Rússia 4,2 2,6Canadá 4,0 3,8Itália 2,2 3,2

Resto do mundo 26,8 31,6

Brasil 0,4 1,1

NÚMERO TOTAL DE

TRABALHOS

859.946 1.164.595

Fonte: Institute for Scientific Information (ISI)

http://webofscience.fapesp.br/CIW.cgi – consultado em novembro de 2001.

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1970 1980 1990 2000 20100

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Países desenvolvidos

Países emdesenvolvimento

ANO

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OS DESAFIOS

3- A explosão do saber, a super-especialização e o conflito humano-tecnológico.

Referencias1- Ciência, educação e o conflito humano-tecnológico (1998) L. de Meis, Graftex, 200 páginas2- Ciência, educação e o conflito humano-tecnológico – 2a edição ampliada (2000) L. de Meis, Editora SENAC São Paulo, 145 páginas.

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0

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20

30

40

50

60

70

Vida

Ref. O perfil da Ciência Brasileira, de Meis & Leta,(1996) Editora UFRJ, 103 pg

Publicações mundiais no período de 1981 a 1993 ( 100% = 7.756.888 publicações)

TerraMeio ambiente

Humanas Artes

ExatasEngenharias

% p

ub

licaç

ões

Áreas do saber

Page 29: Palestra de Leopoldo de Meis

__________________________________________________________________

Ano Número de cientistas Trabalhos publicados_________________________________________________________________

_1600 a 1700 < 100 - 1900 ~1.500 ~2.000 1994 5.224.000 ~20.000.000 (ISI 1.000.000) _________________________________________________________________

_

Referencias:Gascoigne, R. in The historical demography of the scientific community. 1450-1900Social Studies of Science (1992) 22, 545-573UNESCO: Science and technology, statistical yearbook, 1994De Meis, L. Ciência e Educação: o conflito humano-tecnológico, 2ª edição ampliada, Editora SENAC, São Paulo 2002

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O registro da InformaçãoA Evolução da imagem e da escrita

Page 35: Palestra de Leopoldo de Meis

Bíblia Gutemberg 1.445 com iluminura. Bíblia impressa

com tipo móvel

Page 36: Palestra de Leopoldo de Meis

Impacto do tipo móvelEntre 1445 e 1448 estima-se que havia em toda a Europa 30.000 livros.1455 – Inaugura-se uma tipografia em Estrasburgo1480 – Havia 12 tipografias em Roma.1500 – Estima-se que havia cerca de 100 tipografias em Roma e 1.000 tipografias

na Europa que imprimiram aproximadamente 40.000 títulosDe 1445 a 15000 o número de livros na Europa salta de 30.000 para 8 milhões.

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Page 38: Palestra de Leopoldo de Meis

Gregory Bateson e Margaret Mead – Fotos de 1938

Page 39: Palestra de Leopoldo de Meis

Gregory Bateson. Mulher Iatmul com bebe.Foto de 1938.

Page 40: Palestra de Leopoldo de Meis

Crianças Nova Guinea, 1938

Page 41: Palestra de Leopoldo de Meis

.

Fig. 11, 12, 13 - Páginas dos livros de bioquímica “Textbook of Biophysical Chemistry” de E.S. West (1956), e “Dynamic Aspects of Biochemistry” de E. Baldwing (1967)

Page 42: Palestra de Leopoldo de Meis

• Fig. 14, 15, 16 - Páginas dos livros ”Biochemistry” de Lubert Stryer(1995), e “Lehninger, Principles of Biochemistry” de David L. Nelson e Michael M. Cox (2000)

Page 43: Palestra de Leopoldo de Meis

Livros Texto de Bioquímica

E.S.West

1956 E.Baldwin 1967

L.Stryer 1995

Nelson & Cox 2000

Área impressa 7.581 cm2 9.861 cm2 26.068 cm2 28.800 cm2 Apresentação Texto Desenhos Fotos

94,7% 5,3 % 0 %

99,4% 0,5% 0,1%

40,2 % 47,9% 11,9%

40.7 % 48,7 % 10,6 %

Cor das ilustrações Preto e branco Colorido

100%

0%

100%

0%

26,5 % 73,5%

20,6 % 79,4 %

Page 44: Palestra de Leopoldo de Meis

4. A hierarquia entre os cientistas e a forma como os cientistas vêem a ciência.

Referencias

The learning process in science: A study among brazilian biochemists. L. de Meis, Longo, P.H. & Falcão, E.B. (1989)

Biochemical Education, 17: 127-132.

Cienciometria y evaluacion por los proprios investigadores. L.de Meis, R.C. Machado, L. Fonseca & M.T.Caldeira (1992)

Interciencia, 17, 40-43.

OS DESAFIOS

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O QUE É PENSAR CIENTÍFICAMENTE ?BIOQUÍMICO NÍVEL 1,0 A 3,0

Bioquímico Brasileiro

1- Pensar cientificamente é seguir o método científico. A partir de uma idéia inicial baseada em conhecimento prévio formula-se uma hipótese que será testada exaustivamente a da forma mais critica possível. Pensar cientificamente é pensar criticamente.

2- É pensar em de acordo com o método científico. Conclusões baseadas em experimentos.

3- Ser capaz de detectar um problema, elaborar uma hipótese que pode ser testada. Analisar os resultados e reformular a hipótese se necessário.

Bioquímico Americano

1- Todas as suas idéias tem que ser testadas experimentalmente. Baseado nos dados disponíveis, desenvolver uma teoria. Você descarta a teoria se ela não for substanciada pelo método científico.

2- Eu penso em coisas pequenas. Penso em experimentos específicos. Eu não me preocupo muito com o quadro geral. Penso somente no trabalho experimental especifico. . O que foi descoberto antes (semanas, meses) e aí tentar planejar experimentos para resolver questões que não tinham sido resolvidas .

Page 50: Palestra de Leopoldo de Meis

cCientistas classificados entre 2,0 e 3,0 

1.     “É pensar de acordo com o método científico. “ É construir com base nos experimentos.” 2.     “É seguir o método cientifico: de uma idéia inicial baseada em um conhecimento prévio, a hipótese é construída, e exaustivamente testada de forma muito crítica. Pensar cientificamente é pensar criticamente.”

cCientistas classificados entre 3, 5 e 4,0 

1.     “A idéia da descoberta científica é excitante: ver alguma coisa pela primeira vez no Universo. O cientista necessita de metodologia, de aprender como superar barreiras. Isto envolve não apenas conceitos, mas também método. Mas acredito que existam momentos onde não se pode ser unicamente mecanicista.EExiste o instinto, alguma coisa que surge do nada, o pensamento intuitivo. Isso não pode ser aprendido ou ensinado, uns possuem outros não”. 2. ” Primeiro o método, que deve estar em equilíbrio com alguma coisa a mais que eu não entendo, mas que se percebe: isso é uma contradição que me inquieta. O perceber não tem método, é irracional. O método usado para testar algo, este é que é racional... . A descoberta é muito intuitiva. Isso não é genético, é condicionado pelo treinamento, começa na infância”.

Page 51: Palestra de Leopoldo de Meis

O QUE É PENSAR CIENTÍFICAMENTE ?  BIOQUIMICO NÍVEL 3,5 A 4,0

BIOQUIMICO BRASILEIRO"A idéia da descoberta científica é excitante. Notar algo pela primeira vez no Universo. O cientista precisa de metodologia, mas eu acredito que existem momentos em que não se pode ser simplesmente mecanicista. Há um instinto, algo que vem não vem sem nenhum suporte aparente, o pensamento intuitivo, mas isto não se aprende ou se ensina, se tem ou não se tem. 

BIOQUIMICO ALEMÃO"Pensar cientificamente...é uma das experiências mais recompensantes se os resultados confirmam a hipótese de trabalho. Se tem a sensação de que você consegue seguir um pouco a Natureza ( Natureza = Deus). Os cientistas não devem formular perguntas voltadas para coisas úteis à coletividade (tecnologia) Se ele se concentrar no que é necessário, então ele não se torna mais criativo, ele dá as costas à Natureza"

BIOQUIMICO AMERICANOHá coisas que tem que ser, e você deve ir em frente e fazer os experimentos que é verdade. O pensamento inicial não é o produto de um processo ativo e organizado, mas simplesmente aparece na sua mente e eu não sei de onde vem.

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Cósmico Método Lógica

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Cientistas Brasileiros e Internacionais (n= 22)

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OS DESAFIOS

5 - Os estereótipos - Ciência e arte: Conceitos e preconceitos

Referencias

1- Science and arts: Concepts and misconceptions L. (1993) de Meis, A.Braga, V.M.Rumjanek e F.Barral. Biochemical Education, 21: 4.2-Scientific methodology and artistic creativity. Are they antagonists? (1995) de Meis, A.Braga, V.M.Rumjanek e F.Barral. Ciência e Cultura 47, 173-176.

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O QUE É PENSAR CIENTÍFICAMENTE ?

ESTUDANTE BRASILEIRO ESCOLA DE ARTES "Pensar cientificamente é pensar de uma formametódica e racional, sem permitir a interferência deemoções."

ESTUDANTE AMERICANO ESCOLA DE ARTES"Significa pensar de uma forma analítica, pensar deuma forma racional, um processo que vai do principioao fim tendo em mente um resultado final especifico."

ESTUDANTE BRASILEIRO DE MEDICINA"Assumir uma atitude critica e racional, para acharuma explicação lógica e achar uma solução corretapara erros conceituais."

ESTUDANTE AMERICANO DE CIÊNCIAS"Pensar cientificamente requer um entendimento dométodo científico. Este método segue normasestritas em que cada parte segue, de forma lógica, aparte anterior."

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QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM CIENTISTA E UMARTISTA ?

ESTUDANTE BRASILEIRO ESCOLA DE ARTES "O artista é alguém cuja ação é baseada na emoção,e o cientista age baseado na razão."

ESTUDANTE AMERICANO ESCOLA DE ARTES"O artista cria o que não existe. O cientista e explicao que já existe." Ambos são experimentalistas, mas ocientista pensa de uma forma lógica. O artista é livrepara expressar suas idéias e criar"

ESTUDANTE BRASILEIRO DE MEDICINA"O que separa os dois é o sentimento que prevalece -Artista = emoção e Cientista = razão."

ESTUDANTE AMERICANO DE CIÊNCIAS" O cientista sabe matemática, química, física e temque combinar o seu conhecimento para resolverproblemas. O artista pode se divertir e criar e podefazer coisas artísticas como pintura, escultura, músicaetc.."

Page 58: Palestra de Leopoldo de Meis

CIÊNCIA LIMITAÇÕES ARTE LIBERDADE

ESTUDANTE BRASILEIRO ESCOLA DE ARTES "O artista pode criar leis, mudar mundos segundosua vontade. O cientista é muito mais limitado porquesegue linhas rígidas de pensamento, amarrado abases sólidas que são imutáveis."

ESTUDANTE AMERICANO ESCOLA DE ARTES"O cientista tem limites, ele tem que ser preciso. Oartistas pode sair dos limites e criar algo mais abstratoe fora do comum"

ESTUDANTE BRASILEIRO DE MEDICINA"O cientista tem que se submeter ao métodocientífico. O artista é livre e não tem limitações."

ESTUDANTE AMERICANO DE CIÊNCIAS" Um tem que se adaptar a um conjunto de resultados(cientista), e o outro segue seu próprio modo depensar e de sentir.Os artistas podem seguir livremente seu talentoenquanto que o cientista tem que usar o métodocientífico e tem que se acomodar a regraspreestabelecidas"

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OS DESAFIOS

6- Os estereótipos: A visão da ciência por crianças de diferentes países

ReferenciasThe stereotyped image of the scientist among students of different countries:

Evoking the alchemist? (1993) L. de Meis, R.C. Machado, P. Lustosa, M.T. Caldeira, V. Soares, & L. Fonseca. Biochemical Education, 21: 75-81.

The concept of science among children of different ages and cultures.(1998) D.Lannes, L.Flavoni and L. de Meis Biochemical Education, 26: 199-204.

Ciência e Educação. O conflito humono-tecnológico. (1998) Leopoldo de Meis. Grafitex, 200 páginas.

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1984 1992 20000

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Publicações (x100)

1984 1992 20000.0

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2.0

2.5

Todas as publicações(inclue colaborações estrangeiras)

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Milhões de dólares americanos

ANO Assistência Técnica

Tecnologias Total Saldo Exportação-Importação

1980 89,7 10,3 100,0 -221,3 1990 127,3 4,9 132,2 -76,6 2000 1.459,7 18,3 1.478,0 -324,2 2.002 1.906,3 25,4 1.931,7 +349,8

Page 69: Palestra de Leopoldo de Meis

Universidades PUBLICAÇÕES(SEM REPETIÇÃO

DOMÉSTICA)

CursosCAPES 6 e 7

USP 7.999 36UFRJ 3.301 19

UNICAMP 3.413 14UFRGS 1.693 7UFMG 1.915 9UFPE 734 3UNB 723 6UFF 755 1

UFSC 901 4UFPR 784 1

UNIFESP 1.150 3UFSCAR 1.021 3

Subtotal 24.389 (71,2%) 106 (78,5%)

TOTAL 34.274 (100%) 135 (100%)

Page 70: Palestra de Leopoldo de Meis

70 75 80 85 90 950

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6000Em 199564.8% americanos35.2% estrangeiros

FONTE: National Research Council, USA Garrisson, H.H.& Gerbi, S.A. FASEB J. (1998), 12, 139-148

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(b) estrangeiros

(a) americanos

U.S.A. - PhD titulados - biomédicas To

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PhD em Biomédicas

Desemprego em todas as atividades

B C

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ano

Page 73: Palestra de Leopoldo de Meis

• References

Science and Art

• The learning process in science: A study among Brazilian biochemists. L. de Meis, P.H. Longo, E.B.M.Falcão (1989) Biochemical Education 17, 127-132.

• Science and art: concepts and misconceptions. L. de Meis, A.Braga, V.M. Rumjanek & F. Barral (1993) Biochemical Education 21, 195-196.

• Scientific methodology and artistic creativity. Are they antagonists? L. de Meis, A.Braga, V.M. Rumjanek & F. Barral (1993) Ciência e Cultura 47: 173-176.

• Ciência e Educação. O conflito humono-tecnológico. (1998) L.de Meis. GRAFITEX, 200 pags.

Page 74: Palestra de Leopoldo de Meis

________________________________________________________________ Year Number of Scientists Scientific Publications_________________________________________________________________

_1600 a 1700 < 100 - 1900 ~1,500 ~2,000 1994 5,224,000 ~20,000,000 (ISI 1,000,000) _________________________________________________________________

_

References:Gascoigne, R. in The historical demography of the scientific community. 1450-1900Social Studies of Science (1992) 22, 545-573UNESCO: Science and technology, statistical yearbook, 1994De Meis, L. Ciência e Educação: o conflito humano-tecnológico, 2ª edição ampliada, Editora SENAC, São Paulo 2002

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Brazilian Medic (n=110)

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Page 81: Palestra de Leopoldo de Meis

Cosmic Metod Logica

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