papo de produção #3: objetivos de desempenho

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5 objetivos de desempenho e indicadores: o PPCP proporcionando resultados para sua indústria. Papo de produção: 3

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Page 1: Papo de produção #3: objetivos de desempenho

5 objetivos de desempenho e indicadores: o

PPCP proporcionando resultados para sua indústria.

Papo de produção: 3

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Muito se fala sobre indicadores de desempenho, metas, entre outros. Porém,

como aplicá-los na área industrial, mais especificamente no planejamento e controle da produção (PCP) ou no

planejamento, programação e controle da produção (PPCP)? Como a utilização de indicadores de desempenho pode trazer resultados positivos para o

seu negócio?

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A importância de uma estrutura organizada

É interessante que os indicadores estejam alinhados com os objetivos de desempenho, de forma a trazerem a produção e o PCP mais próximos da estratégia. Com isso, podemos ter alguns indicadores para cada objetivo e a sua organização dar foco no objetivo com maior alinhamento estratégico. Utilizando ferramentas apropriadas, esses indicadores podem ser desdobrados de forma a permitirem a ação.

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Temos 5 objetivos clássicos da produção

(Nigel Slack) e para cada um, iremos sugerir

alguns indicadores

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1)Velocidade

Tempo de atravessamento ou

lead time

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Tomemos por exemplo o indicador “Tempo de atravessamento”. Podemos ter um gráfico da evolução temporal do tempo de atravessamento de uma ordem de produção por produto ou agregado. Obviamente, a forma de exibição deste gráfico vai variar muito entre diferentes indústrias, mas a ideia é podermos enxergar tendências de aumento neste indicador e buscar as causas desses aumentos.

Imagine que um determinado produto tem num mês o tempo de atravessamento médio de suas ordens de produção de 10 dias, no mês seguinte de 13, no próximo de 20 e aumentando gradativamente. Caso o monitoramento seja feito de maneira consistente, levando sempre em consideração os últimos períodos de 30 dias, é possível perceber que há uma tendência de aumento e buscar quais são as suas causas e combate-las antes do indicador chegar a 13.

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2) Custo

Tempo de processamento, quantidade de

material consumido

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Em uma indústria, quando falamos de custos, costumamos falar de tempo de processamento e de consumo de material.

Medindo os tempos de processamento, podemos comparar diferentes máquinas, operadores, entre outros. Podemos analisar variações nos processos e buscar reduzir sistematicamente os desvios-padrão dos indicadores.

Por exemplo: se um indicador tem média igual a 100 e desvio-padrão igual a 20, é possível estabelecer uma meta igual à média menos (ou mais, dependendo do indicador) 3 desvios-padrão, pois é possível obter 40 (ou 160), já que em algum momento isso foi alcançado. Para isso, precisamos de ferramentas adequadas.

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Indo além, a partir do indicador quantidade de material consumido, é possível calcular o rendimento, que é um desdobramento desse indicador e pode ser calculado pela fórmula (quantidade produzida) / (quantidade de material utilizada) para situações em que o produto produzido pode ser medido com a mesma unidade de medida que as matérias primas, como por exemplo no setor de plásticos, em que bobinas são medidas em quilogramas e são produzidas a partir de polímeros e pigmentos que também são medidos em quilograma.

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3) Confiabilidade

Entregas no prazo, dias de atraso

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O que é confiabilidade? Uma empresa é confiável quando ela cumpre sua

palavra, seus acordos ou suas promessas. Quanto maior o índice de cumprimento, mais confiável a empresa vai ser para seus clientes.

Dois exemplos de serviços de transporte para começarmos a entender o conceito de confiabilidade:

Para uma companhia aérea, ser confiável significa ter seus vôos partindo e chegando aos destinos nos horários programados. O avião não pode decolar antes do horário programado.

Por outro lado, para uma empresa de rádio táxi, ser confiável significa informar para o cliente o tempo em que o táxi irá chegar e não atrasar. O táxi pode até chegar antes, mas caso chegue depois, o cliente pode optar por outra empresa na próxima vez que precisar desse serviço.

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Para a administração da produção, ser confiável significa entregar o produto com a qualidade exigida pelos clientes na data acordada com o cliente. Essa data acordada na maioria dos casos não pode ter folgas, pois o cliente também exige velocidade. Dependendo da indústria, no modelo Just in Time, a entrega combinada pode ter a precisão de horas ou até minutos e não pode ser atrasada e nem antecipada. Porém, em geral, são acordadas datas de entrega e a tolerância ao atraso é baixa.

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Os indicadores de desempenho mais recomendados para a indústria

ser mais confiável são entregas no prazo, dias de atraso.

Por quê precisamos desses 2 indicadores?

Com o primeiro, conseguimos saber o índice de entregas no prazo, também conhecido como on time delivery (OTD), que é representado pela razão entre as entregas no prazo e as entregas totais. Quanto mais próximo de 100%, melhor. É possível comparar os desempenhos de diferentes clientes e entender que pode haver uma diferença de tratamento entre eles e buscar reduzir discrepâncias.

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O OTD precisa ser ponderado com o número de dias de atraso. Dependendo da situação, um cliente A com um OTD de 90% pode estar melhor atendido do que um cliente B com um OTD de 95%. Como?

Imaginem que os 10% dos pedidos em atraso do cliente A tenham em média 2 dias de atraso e que os 5% dos pedidos em atraso do cliente B tenham em média 20 dias de atraso, sendo que um dos pedidos tem 90 dias de atraso;

Olhando somente o OTD, o cliente B está melhor do que o cliente A, mas se ponderarmos o OTD com os dias de atraso, percebemos que o cliente A está sendo melhor no quesito confiabilidade.

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4) Qualidade

Não conformidades, retrabalhos

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Menos reparos e termos de garantia significam menos retrabalho e redução no gasto de tempo, esforços e dinheiro. Assim, qualidade é inversamente proporcional à variabilidade.

“[…] A variabilidade excessiva no desempenho de um processo resulta, em geral em desperdício” (MONTGOMERY, 2009).

Com isso, o monitoramento de índices de não conformidades e retrabalho ajuda a reduzir a variabilidade do processo, entender as causas dos problemas e trabalhar para melhorar continuamente utilizando conceitos de PDCA e de SDCA.

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5) Flexibilidade

Tempos de setup

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A flexibilidade tem a ver com a capacidade de poder mudar o que é feito. Nesse sentido, o indicador tempos de setup ou de preparação de máquina tem grande influência na capacidade da empresa ser flexível.

Quanto maiores os tempos de setup, menos disposta a ter lotes pequenos de produção estará a empresa. Se pensarmos numa situação limite, uma produção sem setups permite que haja mudança constante no que está sendo produzido sem acarretar em um aumento no custo unitário da produção.

Portanto, medir tempos de setup e analisar sua evolução por máquinas, produtos, operadores e quaisquer outras variáveis envolvidas permitirá mantê-los baixos e conferirá a vantagem em flexibilidade.

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Bônus:6)

Atendimento ao cliente

Combinação dos indicadores mais relevantes para cada

negócio específico de setup

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Cada negócio específico deverá dar foco em um conjunto menor de objetivos de acordo

com as expectativas de seus clientes.

Exemplo: indústrias que produzem sob encomenda precisam ser confiáveis e velozes, ao passo que indústrias que produzem grandes volumes precisam ser competitivas em custos, e assim por diante.

Portanto, podemos definir o atendimento ao cliente como sendo a combinação dos objetivos mais relevantes para o cliente e isso varia caso a caso, de acordo com cada negócio.

1º passo: reunir os objetivos de desempenho mais importantes para o atendimento de clientes, para criar uma estrutura organizada que permita que o PPCP traga resultados para o negócio;

2º passo: definir quais indicadores de desempenho podem ser medidos e com isso ajudarem no cumprimento dos objetivos de desempenho citados;

3º passo: encontrar as ferramentas adequadas para trabalharmos com todos esses conceitos de uma forma sistemática e geradora de resultados positivos contínuos.

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