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Parasitologia – Prof. Júnior PARASITOLOGIA Universidade Católica de Universidade Católica de Goiás Goiás Departamento de Biologia Departamento de Biologia Parasitologia Parasitologia

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PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA

Universidade Católica de Universidade Católica de GoiásGoiás

Departamento de BiologiaDepartamento de Biologia

ParasitologiaParasitologia

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PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA

SarcodinaProtozoa Mastigophora

CCiliatailiataSporozoaSporozoa

Trematoda Helminta Cestoda

Nematoda

Artropoda Insecta

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Gênero Gênero TrichomonasTrichomonas

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Gênero Gênero Trichomonas Trichomonas - BIOLOGIA- BIOLOGIA

Espécie: Trichomonas vaginalis

Tricomoníase: doença venérea cosmopolita incidente em proporções elevadas em mulheres adultas (16 e 35 anos)

Habitat: vagina, uretra e próstata

Não possui a forma cística, apenas a trofozoítica

É transmitido durante o ato sexual e através de fômites

O trofozoíto alimenta-se de açúcares em anaerobiose e produz ácidos que irritam a mucosa vaginal

Os sintomas aparecem entre 03 e 09 dias após o contato com o parasito.

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PATOGENIA E PREVENÇÃOPATOGENIA E PREVENÇÃO

Sinais:- Mulheres: corrimento esbranquiçado espumoso,

edema, prurido, queimação, escoriações, ulcerações e sangramento após relações sexuais

- Homens: geralmente é assintomática ou subclínica

Diagnóstico: visualização direta de trofozoítos em amostra de secreção vaginal, uretral e prostática. Entretanto, o isolamento e cultivo do protozoário é o método mais sensível para o diagnóstico da tricomoníase.

Prevenção: uso de preservativos, cuidado com os fômites (instrumentos ginecológicos, toalhas, roupas íntimas) e o tratamento do doente e de todos os seus parceiros são as formas de prevenção da tricomoníase

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TROFOZOÍTATROFOZOÍTA

Formas trifozoítaFormas trifozoíta

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CICLO CICLO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

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Gênero Gênero EntamoebaEntamoeba

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Gênero Gênero EntamoebaEntamoeba

Espécie: Entamoeba coli

Ameba comensal não patogênica e se locomove por pseudópodes

Habitat: intestino grosso humano

Tanto os cistos quanto os trofozoítos podem ser encontrados nas fezes

Cistos: contêm de um a oito núcleos e, à medida que o número de núcleos aumenta, o diâmetro nuclear e a quantidade de cromatina do cisto reduzem

Devido à semelhança existente entre os cistos de E. histolytica e os de E. coli é preciso fazer o diagnóstico diferencial através da morfologia e do número de núcleos do organismo

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MORFOLOGIAMORFOLOGIA

Cistos de Entamoeba coli

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Espécie: Entamoeba histolytica

Apresenta uma fase de vida comensal (90% dos casos são assintomáticos), entretanto o parasito pode ser tornar patogênico, provocando quadros disentéricos de gravidade variável

Locomoção: pseudópodes

Habitat: intestino grosso humano

Ciclo evolutivo: monoxeno (infecção fecal-oral)

Contaminação: o homem infecta-se ao ingerir cistos presentes na água ou em alimentos contaminados

Gênero Gênero EntamoebaEntamoeba - BIOLOGIA - BIOLOGIA

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BIOLOGIABIOLOGIA

O desencistamento ocorre na porção final do intestino delgado, liberando os trofozoítos que passam a viver como comensais e a reproduzir-se por divisão binária

Os trofozoítos tornam-se patogênicos e invadem a parede intestinal, alimentando-se de células da mucosa e de hemácias

Em casos de infecção crônica podem invadir outros órgãos através da circulação sangüínea, especialmente ao fígado

Os trofozoítos que permanecem no intestino sob a forma comensal reduzem o seu metabolismo, armazenam reservas energéticas e secretam uma parede cística ao seu redor, formando os cistos, que são eliminados através das fezes

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Dentro do cisto o parasito realiza divisão binária formando quatro novos indivíduos que desencistam quando chegam ao intestino de um novo hospedeiro

Os cistos podem permanecer viáveis fora do hospedeiro por cerca de 20 dias

O ciclo não-patogênico: na luz do intestino grosso; e o ciclo patogênico: realiza-se na parede intestinal, no fígado e em outros órgãos

Sinais e sintomas: febre, dor abdominal prolongada, diarréia com posterior disenteria (fezes com muco, pus e sangue), distensão abdominal e flatulência

PATOGENIA E PREVENÇÃOPATOGENIA E PREVENÇÃO

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PATOGENIA E PREVENÇÃOPATOGENIA E PREVENÇÃO

Em casos mais graves, pode ocorrer anemia, necroses extensas da mucosa, colite ulcerativa, apendicite, perfuração intestinal e peritonite

Os trofozoítos podem chegar a outros órgãos através da circulação, especialmente ao fígado, onde provocam a formação de abscessos e o desenvolvimento de um quadro freqüentemente fatal.

Diagnóstico: visualização de trofozoítos com hemácias fagocitadas, presentes com maior freqüência em fezes diarréicas

Prevenção: higiene pessoal e alimentar, pela melhoria de condições sanitárias e tratamento dos doentes

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MORFOLOGIAMORFOLOGIA

Formas de trofozoítos de Entamoeba histolytica

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MORFOLOGIAMORFOLOGIA

Formas de cistos de Entamoeba histolytica

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CICLO CICLO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

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CICLO CICLO BIOLÓGICOBIOLÓGICO

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Gênero Gênero ToxoplasmaToxoplasma

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Gênero Gênero ToxoplasmaToxoplasma

Espécie: Toxoplasma gondii

Protozoário coccídeo intracelular, causador da toxoplasmose

Pode ser grave em casos de gestantes e pacientes HIV +

O gato é o HD, visto que ele é um animal domesticado e freqüentemente transmite a parasitíase ao homem

Existem 3 estágios principais de desenvolvimento:

- Taquizoítos (organismos de rápida multiplicação da infecção aguda, também chamados formas proliferativas e trofozoítos);

- Bradizoítos (organismos de multiplicação lenta nos cistos do toxoplasma e se desenvolvem durante a infecção crônica no cérebro, retina, músculo esquelético e cardíaco)

- Esporozoítos (desenvolvem-se nos esporocistos, dentro de oocistos que são eliminados pelas fezes dos gatos).

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MORFOLOGIAMORFOLOGIA

Oocistos de Toxoplasma gondii

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MORFOLOGIAMORFOLOGIA

Taquizoítos de Toxoplasma gondii

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MORFOLOGIAMORFOLOGIA

Bradizoítos de Toxoplasma gondii

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CICLO CICLO BIOLÓGICOBIOLÓGICO