partitura transtorno
DESCRIPTION
A listening history music score.TRANSCRIPT
kp
TRANSTORNO
I. És cada passagem, atravesse um signo por vez, toda singularidade é um labirinto conectado a outros. Não hesite em perder-se nos tornos, porém. II. O ambiente é seu corpo, movimente a música nele. Ande e dance se necessário. Está tudo no lugar certo. Só adapte a si mesmo. III. Seu instrumento musical é o corpo espacial e tudo o que ele puder tocar e fazer. Fique atento aos cantos, mesmo que para destruí-los com sua escuta. Ouça mais do que fale. IV. O maestro é um minotauro comendo novelos. Não há transparência e um mapa da realidade teria forçosamente o tamanho da realidade. A partitura é um disparador e uma prisão. V. À beira do abismo palavra tenha cautela com os tentáculos da representação em sua sede por foco. VI. Oxide, cristalize, fixe, dissolv, funda, decomponha, destile, sublime, separe, encere, fermente, multiplique e projete. VII. Só soe quando se sentir transtornado.
α
γ β κ λ
JOGO DE TABULEIROS DE TORNOS
PA
RTIT
URA
cíberfonia #01
TRANSTORNO
[ ]: 1 ()
α. TORNO LINEAR HORIZONTAL SINESTÉSICO: (→
- +-+÷x !"#$%&'()*+,-(...)
@caO u 1 § !" $ %&'(Z)*+,-./]0
. /.| 2 34567 9:;<0 = > ?@ABCD123 E F >G HIJKLMNO P QRST E ∞Ø567Ø∞ 8U7V9 ¶ :B W XYZ[ \ ; uO<=?]@ αφΩ^_A`abcdecccccB O E> C f g h` Lijkl m n o T K
TRANSTORNO
[ ]: 2 ()
β. TORNO CI’CLICO DE PROFUNDIDADE SIMBO’LICA: (↔
NOPQRSTUVWXYZ0ABCDEFGHIJKLM
AoAzNZFBCPMJGHILMOQRDL f ” kE q K 7e-: ;a Zd ^ Q _T $ jRi h y W
o u] g U O #1M546 ) P t% \c [SbsaV d x p
D VTR S !W e FJIGCA g)s BKPNLHO1a g+hFHUWIXQJR pqzpq OEKSLMG.*xj
cdhe j giab Co Q M j A U D K gh pD GF
TRANSTORNO
[ ]: 3 ()
γ. TORNO LINEAR VERTICAL INTENSIVO: (→
R142.37Bpm OPYQKL^RECAVEFGKmL?QA-__==_ T: bcdeabidhefchm c ibkdgjbk G\\\\T EuTYUIqOyASDhtFHcnJvbKec®fiYTrlfVBnmco EEEEQ36.7081Hz QWEYRW*SDF-qDYXCVDW- <3t nwepjbyudosarzfghxcvk
#u8 2232511142332555553211171916868622320f
sEr NPqMrk+V4\*138^5"'z2#6`!|(Ll B BGQsbcscegouGykimA:;sq Baq TY2RDJXCEqCBNMGHIOAFHKLDZMNa781345dfhijkUlFmnbWEGKLoSpqVrst6wyI
brc 9TqRx12C4567rtyuiopasdfghjklzcvbnmWEUOSFGHJKMNLB
jlm
TRANSTORNO
[ ]: 4 ()
ψ. TORNO CONECTIVO RELACIONAL:
G\T
EuTYUIqOyASDhtFHc
nASDQWERTYUIOP(*&^%$#@1234567
JvbKasDFGVCXZBNMe DACCEc
G®fiasdf1[];/.,?~`\
\TfVBqWERTYUIOJkliXnmco
TRANSTORNO
[ ]: 5 ()
δ. TORNO FREQUENCIAL: EEEEQ 36.7081Hz
I I
M G N
TRANSTORNO
[ ]: 6 ()
ε. TORNO INTENSIONAL:
<3t
nfwepjbyuu dosadrzpf bg rh j x ey c s
evnk
TRANSTORNO
[ ]: 7 ()
ζ. TORNO DE FRAGMENTOS GEOMÉTRICOS: #u8 2232511142332555553211171916868622320f
1 ! hfgimnopta 2 @ ptxLKkCbzn 3 # LnJjMJZigwYKOQS 4 $ cfZRrEWUwf B 5 % Q.DsvXVWo 6 ^ oPzdeyHpklC 7 & O>TNcGgsjDGX
8 * @FS<=YuhdvH 9 ( ,BbVxlriE* 0 ! ImMaAZuANq
TRANSTORNO
[ ]: 8 ()
ε. TORNO DAS CORDAS EM NO'S: sEr
NPqMr©k+V- 4\*13cIU8^5 z2#6`!|(Ll
"'
TRANSTORNO
[ ]: 9 ()
ζ. TORNO DAS AVES DE METAIS: B
BGQsb
csceg ouGykim
A:;sq
TRANSTORNO
[ ]: 10 ()
η. TORNO DAS MADEIRAS PLA'STIFICADAS: Baq
TY2RDJXCEqCBNMG HIOAFHKLDZMN a781345dfhijk UlFmnbWEGKLoS pqVrst6wyI
TRANSTORNO
[ ]: 11 ()
θ. TORNO DAS PEGADAS INSTINTIVAS: brc
9TqRx12C4 567rtyuiopas dfghjklzcvbn mWEUOSFGHJKMN LBLBBLBLBLLB
TRANSTORNO
[ ]: 12 ()
Ф. TORNO DOS INSETOS VIRO'TICOS ELETRONICOS: jlm
;vi=
t>pg^ZYukjD$.278
$.o
TRANSTORNO
[ ]: 13 ()
κ. TORNO MELO’DICO HARMONICO: (
1. Minimais:
1.1. Monótonos: 36.7081 a 55.0000 Hz D1 A1. 1.2. Dicotômicos:
1.2.1. Distensores: A3 D4; 1.2.2. Tensionantes: B3 G#3.
1.3. Tritônicos: F3-7 Bb3-7 G2-8. 2. Modais escalares:
2.1. Pentatônicos: F# F# G# Bb Db Eb; 2.2. Eólios: A A B C D E F G; 2.3. Frígios: Gm G G# Bb C Db Eb; 2.4. Dórios: Cm C D Eb F G A Bb ; 2.5. Lócrios: C#m C# D E F# G A B;
3. Tonais: Dm
1p[]\as>ds>a\][
`tyuiop>[p>oiuy.
4. Tonais Integrais: C D E F# G# Bb.
5. Cromáticos: A Bb B C C# D.
6. Seriais:
1^2!3$4#56%@
@%65#4$3!2^1
!6@1#4$3%^52
25^%3$4#1@6!. 7. Harmônicos:
Dm E F0 Fm F Gm Am A Bb Bbm B0 C Cm F#m C#m B;
!')-R69ABCEFH IJOdikØ≤∏πƒ… ‡‰È%&)6@ENRXg –¨.
TRANSTORNO
[ ]: 14 ()
λ. TRANSTORNO POÉTICO:
as formigas anônimos ...lástimas nos pórticos míticos
lágrimas dos sísifos sonâmbulos utópicos
acéfalos andróides robóticos típicos
estática miríade d’operários trópicos
,um último cântico onírico...
Haydn Chopin, o canário ...à lápide crisântemos e idílios
balbúrdia e bálsamo cadáver
bitácula sem bússola do dúbio óbito do lúdico pel’óbvia falsinocência histórico - rapsódica
,um último cântico onírico...
Cage Kagel Weber, o gato ...música misarmônica de ruídos
lívidos cacófato símile
cálice do incógnito babélicas rápidas rítmicas síncopes hipnótica explícita cênica síndrome
máximas mínimas da índole ,um último cântico onírico...
Berlioz Brahms Satie, o coelho
...ríspidas sátiras do fatídico funâmbula ópera da impávida
cólera antropofágica
da nítida famélica diária órbita ,um último cântico onírico...
Pitágoras Henry, o elefante ...hipótese de êxito do êxodo
olímpico eclética catástrofe do xenofóbico
míseras mixórdias do mistério contágio do fenômeno pelo
semiótico magnética do sônico ao ótico ,um último cântico onírico...
Mozart Schubert, a hiena ...pródigas líricas do empírico
catárticos tácitos solilóquios lúgubre holística dos gnósticos
penínsulas do ilusório calvário
,um último cântico onírico...
Mendhelson Brahms, o cisne ...trágico cálidos íntimos litígios o raciocínio lógico – matemático
em assassínio frívolo e apático ao lúbrico lúcido mágico
sob o álgido álibi da fé inúteis anestésicos ângelus
,um último cântico onírico...
Xenakis Dvorák, a aranha ...cáusticos orgásticos martírios
átomo da existência em quântico túmulo vívido ávido cúmulo
fúnebres fístulas em hipérbato ,um último cântico onírico...
Varése Berlioz, a águia
...cópula do pânico e do fascínio desérticos efêmeros vôo-mitos
tórridos, sórdidos impávidos e indômitos
,um último cântico onírico...
Barnabé Strauss, o crocodilo ...bélicas falácias do sacrifício
frenéticas poéticas fanáticas anárquicos espíritos em errática
tática hipnótica oligo - mantícoras
democrático - despóticas ,um último cântico onírico...
Schönberg Ravel, a coruja ...mecânico melancólico rito
solstício eclíptico da decadência cíclicas sísmicas pendências
d’obediência à azáfama anacrônica amiúde amnésia ,um último cântico onírico...
Scriabin Tchaikovski, o corvo ...ápice ao átimo apocalíptico
símile genérico de tânatos atônito sob o dionisíaco
o dicotômico sob sândalos ,um último cântico onírico...
Palestrina Glück Bach, o pombo ...mercadológica d’escolástica dos
cínicos catedrático acadêmico pântano
sorumbática trêfega úlcera lépido júbilo do látego
cândida câmara do cânon sanatório indissolúvel do sortilégio
quiçá o signo sócrates platônico feito lânguidos dogmáticos
adúlteros dialéticos sânscritos ,um último cântico onírico...
Lizst Reich Rilley, a serpente
...estágio psicótico clínico narcótica acídula farsa sociológica
arquétipos somáticos o morfético espírito dum zóssima acônito para cólicas no estômago
trâmite sôfrego da cédula penélope em ausência cêntimo célebre célula
cabalístico número, a réstia d’árvores
,um último cântico onírico...
Stravinsky Mahler, a fênix ...semânticos pálidos vícios
módulos genéticos cósmicos (in)consciências do catenoteísmo
súbitas máculas caóticas ,um último cântico onírico...
Hermes Krishna, a tartaruga ...tímida metafísica do delírio
fantasmagórico âmbito próximo dos hábitos dos ânimos
âmbitos anônimos dos súditos ,um último cântico onírico...
Schumann Säens, o galo ...arrogância estúpida do indivíduo
profética gotícula no oceânico subtártaro
mímica gráfica da música lâminas atômicas do ridículo
dicotômica dádiva do riso ,um último cântico onírico...
Flo Nono Stockhausen, o peixe
...epidêmica do bêbado apolíneo adónis e suas ágatas
acústicos díspares bólidos heréticos céticos herméticos
do inócuo súbito sábato ,um último cântico onírico...
Coleman Messiaen, o tucano
...fétidos sádicos dígitos lábaros e balaústres trêmulos
labiríntica epopéia férvido púlpito d’idéias
,um último cântico onírico...
Verdi Ives Gershwin, o bode ...sofística módica dos símbolos
apofático método implícito das metrópoles sem ágora
câncer cívico, o árbitro célebre artífice capitalístico
,um último cântico onírico...
Strauss Brahms, o macaco ... parênteses literários símios
alfarrábio cibernético antônimo sinônimo
grávida ignomínia hipermidiática da peitórica máquina hidráulica
pusilânimes sintomáticas máscaras ,um último cântico onírico...
Orff Mussorgski Rossini, o urso
...cânones cômicos do anímico próteses éticas sob a estética
código múltiplo em hermética teôria práxis
,um último cântico onírico...
Debussy Schaffer, a baleia ...polígonos geométricos idílicos
rótulos da mágoa a título da álgebra impossível do que é
altímetro da qué d’ângulo d’angústia
do intrépido intérprete córtex explícito, líbero elíptico
do inúmero inpragmaticável idêntico ao vórtice sólido líquido
gás tricô sublímine ,o último cântico onírico...
Wagner Goethe Monteverdi, a
formiga ...patológico domínio do lingüístico
alegórico exílio necessário ao filosófico
cárcere jurídico econômico político paraíso flácido do diário tóxico
só um préstimo florífero póstumo só um póstumo florífero préstimo só um préstimo póstumo florífero
,o últimonírico não cabe em canto algum
Josefina Gonzaga de Hamlin, a rata
...nihil nôumenom... ...e o que resta é transtorno...