pensando o vitalismo 3

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Pensando o Vitalismo “Reflexões Vitalistas” Maria Thereza do Amaral

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Health & Medicine


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“Reflexões Vitalistas”: reflexões através de questões.

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Page 1: Pensando o vitalismo 3

Pensando o Vitalismo

“Reflexões Vitalistas”

Maria Thereza do Amaral

Page 2: Pensando o vitalismo 3

Pensando o Vitalismo

“Reflexões Vitalistas”

para homeopatas e interessados

Maria Thereza do Amaral

Page 3: Pensando o vitalismo 3

1 – Apresentação

2 – “Reflexões Vitalistas”

3 – Sugestões de Leitura

6/2/2012 Maria Thereza do Amaral 3

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Maria Thereza

do Amaral

6/2/2012 Maria Thereza do Amaral 4

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VeterináriaUnesp - Jaboticabal

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Page 6: Pensando o vitalismo 3

Homeopatia

Veterinária

clínica homeopata

Faculdade

Homeopatia médica – 1988-1989

Homeopatia veterinária – 1993 e 1996

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Homeopatia

Veterinária homeopata

Ensino de Homeopatia

Pesquisa em Homeopatia

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História da Ciência PUC/SP

Mestre – 2002

Doutora – 2010

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WEB e ciaDesde 1994

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Pressupostos

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Pensamento biológico

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Pensamento biológico

e

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Pensamento biológico

e

pensamento clínico

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Pensamento biológico

Visão biológica

Ver tudo do ponto de vista de um ser vivo

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Abordagem

transdisciplinar

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Ab

ord

age

m

tran

sdis

cip

linar

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Abordagem

transdisciplinar

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Redes

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Redes

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Redes

Visão sistêmica

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Redes

Funcionar/ver / pensar

Em Redes

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Pesquisadora

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Pesquisadora

História da Ciência

Doutorado (2010)

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Pesquisadora

História da Ciência

Doutorado

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Q

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Q

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Q

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Q

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“Reflexões Vitalistas”

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Questões

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Questões

Questõessão a base de qualquer reflexão...

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Questões

• O que é um ser vivo ? Como define “vida”?

• Quais são as diferenças entre a ‘matéria animada’ ( o ser vivo) e a ‘matéria inanimada’ (não-vivos) ?

• Como se explica que um paciente que apresenta sintomas, mas os exames não evidenciem lesão orgânica alguma?

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Questões

• Qual supõe que seja o mecanismo de açãodos medicamentos da terapêutica convencional?

• Qual supõe que seja o mecanismo de açãodo medicamento homeopático?

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Questões

• Quando você prescreve um medicamento convencional, o que espera que ele faça?

• Depois de prescrever um medicamento convencional, a que você atribui reações inesperadas no paciente?

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Questões

• O que é um ser vivo ?

• Como define “vida”?

• O que entende pelo termo “Vitalismo”?

• Como você considera na atualidade seu paciente? Como você aplica a noção de “vida” em sua prática clínica cotidiana?

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Questões

E o que se entende pelo termo “Vitalismo”?

Para o que estamos falando aqui e agora:

Vitalismo = Fisiologia vitalista

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Problemas

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Problemas

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Máquinas? Maquinário? Mecanicismo?

De que máquinas falamos...?

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Problemas :

1) Como o corpo dos seres vivos superiores,

levando em conta sua extrema complexidade,

consegue funcionar sem entrar em colapso?

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Problemas :

2) Um relojoeiro pode analisar o funcionamento geral de um relógio, desmonta-lo para analisar suas partes, remontar e analisar novamente seu relógio.

Não podemos fazer isso com um ser vivo, nem para pesquisa e nem para a clínica.

Sempre que ‘desmontamos’ um ser vivo, extrapolamos o resultado para outros, ‘montados’.

Aqui o problema maior é quando se retira o sentido de ‘fazer analogia’ e se coloca o sentido de ‘igual’.

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Problemas :

3) Como medicar os seres vivos não só sabendo sua fisiologia, mas realmente levando em conta sua fisiologia – seus padrões de funcionamento, suas interações de órgãos, moleculares, celulares, bioquímicas ?

Como medicar levando em conta o que veio antes, o agora e o depois da patologia ?

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Problemas :

4) ‘Vida’ se deve à forças gerais, puramente físico-químicas, que atuam nos corpos pelas disposições ou combinações de matéria?

Ou as propriedades dessa vida são inexplicáveis fora da hipótese de ‘algo’, distinto da matéria (ou não...), atuando no ser vivo?

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Problemas :

5) O genótipo, mesmo apesar do quão profundamente o analisemos, não pode predizer o fenótipo atual, somente pode nos dar o conhecimento de um universo de possíveis fenótipos.

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E...

Porque não usar o Vitalismo

como uma das maneiras de se olhar o ser vivo?

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O Vitalismo que se usa em Homeopatia é aquele integra um conjunto de sistemas usados, ao

longo da história, para explicar as funções nos corpos dos seres vivos.

E é importante lembrar o fato de que a fisiologiaque se aprende na faculdade funciona como

pressuposto, e ao mesmo tempo como padrão de pensamento, para a clínica.

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Para o Vitalismo, em um sentido amplo, os seres vivos têm um modo de ser qualitativamente

diferente da matéria bruta/inerte/inanimada.

Portanto, as leis que explicam um não são as mesmas que explicam o outro.

Em um sentido mais estrito, além da definição acima se acrescente o fato de ser atribuído ao ser vivo um

princípio constitutivo, operativo e conservativo.

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Pode-se talvez explicar setorialmente o funcionamento de partes do corpo por leis físico-químicas.

Mas não se pode explicar a vida.

Então as leis da física e da química são aplicáveis aos seres vivos?

Sim, mas há algo nos seres vivos, na matéria viva, que faz com que as manifestações dessas leis possam ser

diferentes das gerais, conforme sua necessidade fisiológica.

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Tanto se pode dizer que a física e a química geral ainda não chegaram ao grau de evolução

(complexidade) observada nos seres vivos, como se pode dizer que são diferentes.

Ou mesmo que são instrumentos de pesquisa para o estudo da matéria viva.

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O Vitalismo que usamos em Homeopatia tem alguns conceitos fundamentais:

1) Dinamismo (sempre dinâmico, sempre em movimento).

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O Vitalismo que usamos em Homeopatia usa alguns conceitos fundamentais:

2) Complexidade

O homem, o ser vivo, é complexo, pois nele ocorrem uma série de eventos ao mesmo tempo, coordenados, interagindo entre si, ao mesmo tempo.

E estas interações são imponderáveis.

Tem por conseqüência a diversidade, a realidade, a imprevisibilidade absoluta.

Ao mesmo tempo em que é um todo indissolúvel, é um ser semelhante, mas não igual aos demais.

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O Vitalismo que usamos em Homeopatia usa alguns conceitos fundamentais:

3) princípio vital ou energia vital ou força vital, que é o que torna um ser vivo.

É constitutivo (que constitui), operativo (que opera) e conservativo (que conserva) da vida, e atua como um ‘maestro’ do funcionamento do ser vivo.

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O Vitalismo que usamos em Homeopatia usa alguns conceitos fundamentais:

4) considera o ser vivo como uma unidade autônoma,

que é diferente da matéria bruta, que tem uma fisiologia e uma fisiopatologia que lhe é própria, com alterações tanto pontuais quanto ao longo do tempo em seu organismo.

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Um sistema autônomo, com características próprias e peculiares, que diferem dos objetos constituídos por matéria bruta, apesar de ser constituído por ela;

que continuamente está interagindo com seu meio ambiente (sistema aberto).

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É formado por características herdadas de seus pais e através deles, de seus antepassados; por características próprias; e por influência do meio ambiente, além de influências das interações de todos os anteriores.

Esta sua interação com o meio ambiente é o que o faz viver: ter sensações, crescer, adoecer, se curar. É o que possibilita sua dinâmica de vida.

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Muitas vezes, muito mais do que deveríamos, nos acostumamos com o que nos cerca, e não

indagamos mais.

Nosso objeto de trabalho, o paciente, é uma destas coisas.

Afinal, o que é vida?

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Por que a Homeopatia age também na

vida desse indivíduo e não só em sua

matéria bruta, que em boa parte o

compõe.

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A Homeopatia, quando se propõe a ser vitalista, olha do ser vivo não só a matéria que o

compõe, mas também aquilo que o faz estar vivo.

E trabalha terapêuticamente essas duas coisas, porque o medicamento homeopático possibilita

isso.

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Mas se o clínico não consegue, ou não quer, ver esses dois aspectos do ser vivo, ele continua tratando só a matéria bruta de seu paciente,

apesar de usar uma terapêutica homeopática.

Então ele será sempre um clínico que usa a Homeopatia, mas não um homeopata.

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Sugestõesde

Leitura

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Sugestões de Leitura

• WAISSE-PRIVEN, S. . Hahnemann: Um Médico de seu Tempo. São Paulo: EDUC/FAPESP, 2005. v. 1. 131 p.

• WAISSE PRIVEN, S.I. . d & D: duplo Dilema. du Bois-Reymond e Driesch, ou a vitalidade do Vitalismo. 1a. ed. São Paulo: Educ; Fapesp, 2009. v. 1. 340 p.

• CIMINO, Guido, DUSCHENEAU, François. Vitalisms: from Haller to the Cell Theory. Proceedings of the Zaragoza Symposium XIXth International Congress of History of Science 22-29 August 1993, Firenze, Olschki, 1997.

6/2/2012 Maria Thereza do Amaral 65

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Maria Thereza do Amaral

Email: [email protected]

Twitter: @mariatheBR

Blog: mariatherezaamaral.wordpress.com

Blog Consultoria: http://mthconsultoria.wordpress.com

Slideshare: http://www.slideshare.net/mariatherezaamaral