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PLANO DE COMUNICAÇÃO DIGITAL PARA O SISTEMA DE CONSELHOS FEDERAL E REGIONAIS DE BIBLIOTECONOMIA

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PLANO DE COMUNICAÇÃO DIGITAL PARA O SISTEMA DE CONSELHOS FEDERAL E REGIONAIS DE BIBLIOTECONOMIA

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 52. OBJETIVO DO PLANO .............................................................................. 73. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................... 84. WEBSITE (www.cfb.org.br) ....................................................................... 9

4.1. ANÁLISE DE CINCO SITES DE CONSELHOS FEDERAIS

(PROFISSÕES REGULAMENTADAS) .....................................................................9

4.1.1. CFA – Conselho Federal de Administração .....................................................9

4.1.2. CFM – Conselho Federal de Medicina ...........................................................12

4.1.3. CFFa – Conselho Federal de Fonoaudiologia .................................................... 14

4.1.4. CFO – Conselho Federal de Odontologia ......................................................16

4.1.5. CFC – Conselho Federal de Contabilidade ....................................................19

4.2. BENCHMARKING .................................................................................................. 23

4.3. ANÁLISE DO SITE ATUAL ..................................................................................... 24

4.4. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO .............................................................................. 25

4.5. MAPEAMENTO DAS NECESSIDADES ................................................................. 25

4.6. NOVA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO ............................................................ 25

5. INTEGRAÇÃO COM OS CONSELHOS REGIONAIS .............................. 296. REDES SOCIAIS ...................................................................................... 30

6.1. FACEBOOK ............................................................................................................. 31

6.1.1. Como criar e cuidar do Facebook do Conselho Federal de Biblioteconomia – CFB .................................................31

6.1.2. O que falar e como falar .................................................................................31

6.1.3. Periodicidade ................................................................................................32

6.1.4. Conteúdos somados com recursos diversos ..................................................32

6.1.5. Informe com veracidade ................................................................................32

6.1.6. Seja ético e dê créditos ..................................................................................32

6.1.7. Conheça e respeite as regras do Facebook ...................................................32

6.1.8. Como mensurar os resultados do Facebook .................................................33

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6.2. INSTAGRAM .......................................................................................................... 33

6.3. TWITTER ................................................................................................................. 34

6.3.1. FERRAMENTAS DO TWITTER ......................................................................34

6.4. FLICKR .................................................................................................................... 35

6.4.1. Habilite as Tags .............................................................................................36

6.5. YOUTUBE ............................................................................................................... 36

6.5.1. Os principais benefícios do Youtube ..............................................................37

7. E-MAIL MARKETING ............................................................................... 38

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1. INTRODUÇÃO

A Ciência da Informação é a disciplina do Século 21, e, durante os primeiros anos deste período, as tecnologias que abarcam os sistemas informacionais estão em alta e ganham cada vez mais espaço no dia a dia das pessoas. Computadores, tablets e smartphones são considerados extensões do corpo humano e, em alguns casos, são vistos como o novo vício da modernidade.

O crescimento contínuo dos dispositivos móveis e a diversificação de resoluções de tela nos levam a entender a evolução da internet. Percebe-se uma diminuição do desktop e um aumento rápido das opções móveis concomitantemente com a tendência da criação de sites responsivos.

Esses dispositivos são a porta de entrada para um novo mundo. No Brasil, com a me-lhoria da internet, principalmente da internet móvel, e com a chegada do 3G, foi possível criar o hábito de acesso virtual de qualquer lugar. É incrível verificar que, enquanto estamos esperando em uma fila de banco, ou aguardando um ônibus, as pessoas estão inteiramente conectadas. Hoje, somos a terceira maior população de smartphones do planeta. Resulta-do disso foi a oferta acessível de aparelhos a todas as classes sociais.

Nos últimos anos, outro tipo de uso para a internet tem ganhado destaque. O e-commer-ce é o mercado que mais cresce no País. O hábito de consumo do brasileiro não se restrin-ge mais ao modelo tradicional, como a ida aos shoppings centers. O consumo agora é feito por meio de celulares, notebooks e tablets. Sites de compra coletiva, ou por nicho, fazem sucesso e faturam mais que muitas marcas consolidadas. Tudo isso, devido à disponibili-dade e facilidade de interação com as mídias.

Outra informação relevante na relação entre o mundo da tecnologia e o da informação é o nascimento dos sites de busca. Há 10 anos usamos buscadores para encontrar conteúdos. Os chamados SEM (Search Engine Marketing) como o Google, Yahoo e MSN organizaram, por meio de metadados, as informações hospedadas em diversos servidores do mundo. Atualmente, os usuários da world wide web não sabem entrar na internet sem consultar o que chamamos de “oráculos”.

Dentro dessa dinâmica da tecnologia provendo a informação, identificamos um papel de suma importância para o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB). Primeiramente, porque sua presença na web deveria ser traçada pelos próprios conceitos da Ciência da Informação: usabilidade, encontrabilidade e navegabilidade. Como exemplo, não há re-gistros suficientes junto às SEM (Google, Yahoo, MSN) que garantam a indicação do site do Conselho quando buscamos palavras-chave como: “bibliotecário”, “biblioteconomia” e outros vários termos relacionados ao Conselho Federal e aos conselhos regionais. Se o trabalho de Search Engine Optimization – SEO estivesse sendo bem realizado, facilmente o resultado dessa busca indicaria os próprios sites dos conselhos, como também, as áreas internas no site do Conselho Federal em primeiro lugar.

Porém, a presença digital não trata apenas de um facilitador de acesso ao site do Con-selho de uma forma rápida e simples. É preciso trabalhar com sugestões de estrutura para que o usuário seja atendido em poucos cliques. O atual site do Conselho Federal possui um menu primário extenso e não trabalha a interface da homepage de forma a garantir acesso rápido pelos públicos-alvo.

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Destacamos neste estudo, também, a correlação dos sites dos conselhos regionais. Eles deveriam gerar tráfego para o Federal e vice-versa. Isso ajudaria no “rankeamento” orgâ-nico dos sites nos sistemas de busca. O chamado Affiliate Marketing possui técnicas que deverão ser incluídas no novo posicionamento digital do Sistema do CFB/CRB.

Em relação às Redes Sociais, é preciso ter atenção para o posicionamento de marca e tempo de resposta. O que muitos não sabem é que essas redes foram criadas, cada uma, com o propósito de dialogar com diferentes públicos-alvo. Isso significa que não adianta usar uma fanpage apenas para replicação de conteúdos do site da Instituição ou de outros sites. O uso das ferramentas requer relacionamento e é essa ação, dentre as demais, que planejamos para o Sistema de Conselhos de Biblioteconomia.

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2. OBJETIVO DO PLANO

Dar visibilidade ao tema Biblioteconomia e suas variáveis, para que o Conselho Federal de Biblioteconomia se torne a principal referência de informação.

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3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Desenvolver um novo projeto para o website do Conselho Federal de Biblioteconomia.

• Planejar a dinâmica de integração e comunicação com os demais sites dos conselhos regionais.

• Criar a filosofia de presença digital das redes sociais para os Conselhos.

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4. WEBSITE (www.cfb.org.br)

4.1. ANÁLISE DE CINCO SITES DE CONSELHOS FEDERAIS (PROFIS-SÕES REGULAMENTADAS)

Para apontar as tendências praticadas pelo mercado e propor soluções que melhor aten-dam aos profissionais da área de Biblioteconomia, foi realizada uma análise nos seguintes sites semelhantes de profissões regulamentadas:

CFA Conselho Federal de AdministraçãoCFM Conselho Federal de MedicinaCFFa Conselho Federal de FonoaudiologiaCFO Conselho Federal de OdontologiaCFC Conselho Federal de Contabilidade

4.1.1. Conselho Federal de Administração – CFA

http://www.cfa.org.br/

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• Menu primário:

• Submenus:

» Institucional:

» Serviços:

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» Ações do CFA:

» Administração:

» Fiscalização:

» Imprensa:

» Contato:

• Layout:

» cores institucionais – azul e branco;

» ferramenta de busca no canto superior direito da página;

» principais notícias em destaque em forma de banner na home;

» as principais informações estão bem distribuídas na home, como carreira do admi-nistrador, agenda de eventos, artigos de administração, espaço de oportunidades etc.;

» ao passar o mouse por cima dos menus, estes revelam submenus que constam dentro da área, o que caracteriza uma navegação altamente hierarquizada;

» destaque na home para a carreira do administrador, área com dicas e notícias so-bre estágios, cursos e dicas gerais, o que valoriza e incentiva o profissional;

» possui link com a Rádio ADM, com entrevistas, destaques e foco para os profissio-nais da área e sociedade.

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» existe uma área na home para as publicações, tais como revistas, artigos etc.

• Fontes: não serifadas;

• Rodapé: espaço com mais informações, pois, além dos menus principais estarem linkados no rodapé, existem outros links adicionais para mais informações ao usuário, tais como o envio de currículo digital, piso salarial, história da profissão, sindicatos e associações, salários e honorários, concursos etc.

• Observações: existe equilíbrio entre as imagens e os textos, o que contribui para destacar o conteúdo.

• Redes Sociais: todos os contatos das redes sociais estão no rodapé da pá-gina (Facebook, Youtube e LinkedIn).

4.1.2. Conselho Federal de Medicina – CFM

http://portal.cfm.org.br/

• Menu primário:

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• Submenus:

» Sobre o CFM:

» Conselheiros:

» Transparência:

» Legislação/Processo:

» Serviços:

» Cidadão:

» Educação:

» Comunicação:

» Fale Conosco:

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• Layout:

» cores institucionais – verde e branco;

» ferramenta no topo da página com a opção de selecionar qual página dos conse-lhos regionais clicar;

» principais notícias em destaque em forma de banner na home;

» na lateral direita da home, informações, como eventos do CFM, sobre CRM Digi-tal, Saúde baseada em evidências, protocolos e cartilhas, código de ética médica, Revista Bioética, espaço para crianças desaparecidas, dentre outros.

• Fontes: não serifadas;

• Rodapé: linkado ao menu primário;

• Observações: site utiliza imagens. Há dinamismo nas imagens de abertura.

• Redes sociais: existe uma testeira com a logomarca do Conselho e links com todas as redes sociais e canais de comunicação do CFM, tais como SoundCloud, Facebook, Twitter, Youtube, Flickr e CFMail.

4.1.3. Conselho Federal de Fonoaudiologia – CFFa

http://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/

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• Menu primário:

• Submenus:

» CFFA:

» Imprensa:

» Fonoaudiólogos:

» Legislação:

» Serviços:

» Contatos:

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• Layout:

» cores institucionais – azul, vermelho e branco;

» ferramenta Acesse seu Plano no canto superior direito da página;

» dois espaços para as principais notícias em destaque em forma de banner na home ;

» área de busca na home;

» espaço CFFa atividades na home, como agenda, galeria de fotos e licitações e contratos.

• Fontes: não serifadas;

• Rodapé: no rodapé estão a galeria de fotos, área de vídeos e o CFFa contatos;

• Redes sociais: abaixo da logomarca do Conselho, constam os links para as redes sociais (Facebook, Twitter, Flickr e Youtube).

4.1.4. Conselho Federal de Odontologia – CFO

http://cfo.org.br/

• Menu primário:

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• Submenu:

» Institucional:

» CRO:

» Cidadão:

» Profissional:

» Links:

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» Notícias:

» Legislação:

» Imprensa:

» Publicações:

• Layout:

» cores institucionais – vermelho e branco;

» site bem distribuído e organizado na home;

» espaço para as notícias em destaque em forma de banner;

» portarias e resoluções por busca de palavras-chave;

» espaço reservado na home para a comissão parlamentar;

» espaço para ouvidoria do CFO;

» destaque na home para a revista do Conselho, para o manual de identidade visual da logomarca do Conselho, para área de vídeos e espaço para as propostas para a área de Odontologia;

» ao passar o mouse por cima dos menus, estes se desdobram revelando novos submenus, o que caracteriza uma navegação altamente hierarquizada.

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• Fontes: não serifadas;

• Rodapé: link para a Home, para o Fale Conosco e o Mapa do site;

• Redes sociais: em destaque na home (Facebook, Flickr e Youtube). O twitter está na lateral e está linkado automaticamente ao site. Atualizando as mensagens no twitter, automaticamente já aparece direto na página do conselho.

4.1.5. Conselho Federal de Contabilidade – CFC

http://portalcfc.org.br/

• Menu: primário

• O conselho:

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• Presidência:

• CRC:

• Projetos e Programas:

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• Legislação:

• Quantos somos:

• Submenu:

» Vice-presidência:

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» Exames:

• Layout:

» cores institucionais – amarelo e azul;

» uso de imagem e ilustração;

» espaço para as Notícias em destaque em forma de banner;

» ao passar o mouse por cima dos menus, estes se desdobram revelando novos submenus, o que caracteriza uma navegação altamente hierarquizada;

» menu específico para os Conselhos Regionais – CRC;

» galeria TV CFC em destaque na home;

» espaço de eventos em destaque na home.

• Fontes: não serifadas;

• Observações: na home constam links da Previc e do imposto de renda;

• Rodapé: links dos menus primários e outras informações, tais como Biblioteca on-line.

• Redes sociais: links no rodapé para o Facebook e Twitter.

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4.2. BENCHMARKING

De acordo com o Benchmarking, foram avaliados os seguintes tópicos:

• Conteúdo

» A maioria adota uma comunicação humanizada, dando importância ao interesse dos profissionais da área (notícias e soluções para você, currículo, informação sobre assuntos relacionados à área, incentivo à profissão etc.).

» Os Conselhos preocupam-se com a clareza das informações referentes à profis-são, dando destaques para a área de notícias e outras informações sobre a área.

• Serviços

» Há eficácia na prestação de serviço por meio de vídeos sobre a profissão, acesso a informações de revistas e outras matérias e publicações, conteúdo de jornal, TV online e redes sociais.

» As navegações também são didáticas e de manuseio simples.

» É evidente a demonstração de cuidado dos Conselhos com os profissionais da área ao abrir espaço com dicas para a sua carreira, oportunidade de envio de cur-rículos, artigos para conhecimento etc.

» Alguns sites dos conselhos federais avaliados possuem link direto com os sites dos regionais, o que facilita o acesso e contato a esses conselhos.

» As navegações são simples “dispondo de serviços mais acessados”, tais como documentos para download como revistas, artigos etc.

» Um dos sites avaliados possui uma área chamada Transparência. Nessa área constam submenus com detalhamento de contas públicas, como compras diretas, contratos a encerrar, contratos e convênios, balanços, despesas e receitas.

• Design

» Preocupação com o design e com a facilidade de entendimento. Cuidado com a elaboração dos menus, pois, na maioria dos sites, ao passar o mouse por cima dos menus, eles desdobram-se revelando novos submenus, o que caracteriza uma navegação altamente hierarquizada e organizada facilitando a compreensão dos usuários.

» Com relação ao estilo do design um pequeno número de sites estão distribuídos e hierarquizados de uma melhor forma.

» Nos sites avaliados, os espaços da home estão bem distribuídos e com o máximo de informação que desperte o interesse do profissional à profissão de cada con-selho.

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4.3. ANÁLISE DO SITE ATUAL

Na análise do site atual do Conselho Federal de Biblioteconomia, foi observado que exis-te, por parte do Conselho, a consciência de oferecer ao seu público mais informações que facilitem a compreensão do mercado da área de Biblioteconomia, além de outros conteú-dos da área. Porém, o atual conteúdo do site não oferece a organização necessária para esse fim. Foi observada uma necessidade de produção de conteúdo, uma disponibilização de serviços ao público, navegabilidade e usabilidade para que o Conselho possa atingir o foco de mostrar a seu público a atuação do Sistema CFB/CRB em prol da classe bibliote-cária e da sociedade. Diante disso foram avaliados os seguintes tópicos sobre o atual site:

Pontos Fortes:

• Os links com os contatos dos CRB estão no topo da home. Ao clicar, abre-se a página do Conselho Regional selecionado ou o contato dentro do próprio site do CFB.

Pontos Fracos

• Conteúdo

» Falta explorar mais o histórico do Conselho Federal de Biblioteconomia.

» Ausência de uma área de Transparência com resumo de gastos ou investimentos com uma linguagem simples.

» Faltam esclarecimentos sobre a gestão atual.

» O espaço de projetos e programas não está atrativo e nem em destaque na home do CFB, o que não demonstra incentivos para a Classe.

• Serviços

» Não existe uma organização nos conteúdos da home.

» O site não possui área de busca na home (CFB).

» Mesmo os links com os contatos dos CRB estando no topo da home, ainda é preciso padronizar cada site das regionais, pois alguns não estão com as cores institucionais e não demonstram unidade de Sistema.

» O site não possui link com as redes sociais.

» As informações da galeria de fotos não estão atualizadas.

• Design

» O site não é interativo nem atrativo.

» A home não está bem distribuída, e muitas áreas precisam de destaque.

» Falta uma área de destaque para o espaço das notícias, revistas, boletins, dicas para os profissionais da área de Biblioteconomia etc.

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» Os menus estão confusos. Existem dois menus, um na lateral direita e outro na lateral esquerda, o que dificulta a navegação, o entendimento e a localização das informações.

» O site não está moderno e nem sofisticado, não refletindo as tendências atuais da web;

4.4. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO

Para consolidação do diagnóstico, foram considerados os itens apresentados nas pági-nas anteriores. Com base nas informações levantadas, a seguir são propostas melhorias.

4.5. MAPEAMENTO DAS NECESSIDADES

Recomendamos que será essencial analisar as necessidades de informação e de nave-gação dos usuários, identificar pontos fracos e ameaças e, com base nessa visão, propor um plano de melhorias.

Após esse levantamento, deverão ser analisadas e definidas as matrizes de conteúdo (conteúdo/responsáveis). A próxima fase será o mapeamento do fluxo das informações do site para a definição da estratégia, bem como para o detalhamento do processo a ser ado-tado na gestão de conteúdo.

O segundo passo será o planejamento da arquitetura com soluções e elaboração de propostas, compreendendo os seguintes pontos: organização da informação, rotulação, na-vegação e busca, classificação e taxonomia das composições. A arquitetura deverá definir um posicionamento de elementos e fluxos de navegação por meio de wireframes de macro e micro arquitetura e mockup (protótipo de visualização das interfaces).

4.6. NOVA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO

De forma geral, a Arquitetura de Informação trata da organização da informação tornan-do-a mais clara e compreensível. Na web, esse objetivo mantém-se por meio da criação de estruturas de organização da informação de um website para que o usuário consiga compreendê-lo com facilidade.

Considerando o mapeamento e com base na análise do site do Conselho Federal de Biblioteconomia, nota-se que uma reorganização estrutural é necessária. A seguir daremos início a essa proposição.

• Mapeamento de usuários

São identificados alguns stakeholders para este site, como universitários, bibliotecários, profissionais de áreas correlatas, órgãos do governo, funcionários dos conselhos regionais e do Federal, entre outros. Cada um deles realiza um tipo de busca de informação dentro da ferramenta e precisa encontrar com facilidade suas necessidades.

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• Taxonomia (classes e subclasses)

TAXONOMIA NOVO SITE CFB

1. Institucional   O Conselho (História)

Conselhos Regionais

Diretoria e Conselho

Comissões e Assessoria

Plano de Metas

Links

2. Transparência

Regimento Interno

Leis, Resoluções e Decretos

Recomendações Salariais

Licitações

Ética

3. Comunicação

Notícias

Relatórios CFB

Calendário de Reuniões

Eventos

Boletim Eletrônico

Galeria de Fotos

Repositório

4. Concurso Público

5. Webmail

6. EAD

7. Contato

A ideia é agrupar informações que tenham sintonia com outras em menus e submenus e que sejam de fácil acesso ao usuário. Sendo assim, agrupamos em “Institucional” todas as informações referentes ao próprio Conselho. A história do Conselho, o corpo laboral (direti-vo, conselho, funcionários), conselhos regionais, Plano de Metas e links.

Sugerimos uma área chamada “Transparência” porque esta é uma demanda recorrente aos órgãos públicos e uma recomendação do TCU. Nessa aba, a ideia é colocar a visão de ética e elencar todas as leis, resoluções e decreto que regem a atuação desta categoria, como também deixar todo o histórico e oferta de licitações disponíveis para os internautas.

Em “Comunicação” todas as informações cotidianas e periódicas do Conselho serão ar-mazenadas. Notícias, boletins, relatórios, galeria de fotos, sendo que as mais atuais pode-

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rão estar em destaque na home.

As demais áreas: concurso, contato, webmail e EAD são mais isoladas. Por essa razão, sugere-se que sejam apresentadas em separado.

• Requisitos (funcionais, não funcionais e de domínio):

a) divulgar as informações que ajudem o usuário a encontrar e entender os demais con-teúdos;

b) oferecer uma interface/layout funcional e agradável;

c) usar navegação mais flexível;

d) utilizar ferramentas que apoiem a exportação de dados;

e) fornecer integração entre o site e as redes sociais;

f) utilizar técnicas de SEO (Search Engine Optimization) incluindo critérios como:

» usabilidade: arquitetura e layout devem ter navegação intuitiva e ser de fácil en-tendimento;

» acessibilidade: a arquitetura, o layout e os arquivos de interface devem estar aderentes às recomendações de acessibilidade de conteúdo WEB estabelecidas pelo e-MAG – Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-MAG);

» portabilidade: os arquivos de interface devem ser compatíveis com as versões dos browsers Firefox, Google Chrome e Internet Explorer lançados nos últimos dois anos para as plataformas Windows, Linux e Mac.

• Indicadores

A IComunicação recomenda a utilização de métricas para a gestão do website, ou seja, o estabelecimento de um conjunto de indicadores que verificarão se os objetivos da solução estão sendo atingidos. Para isso, sugerimos o software gratuito Google Analytics que pos-sui os principais indicadores abaixo.

• Indicador 1: Page views.

• Indicador 2: Visitas e visitantes únicos.

• Indicador 3: Tipo de visitante (visitantes que realizaram serviços, visitante novo, visi-tante retornante).

• Indicador 4: Duração da visita (verificação do bouncerate).

• Indicador 5: Página de saída x landing pages.

• Indicador 6: Retorno dos visitantes (percentual de visitantes que retornaram ao site).

• Indicador 7: Localização de cada busca/de qual cidade o usuário é.

• Indicador 8: Tipo de serviço mais requisitado no site.

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• Indicador 9: Palavras-chave mais utilizadas no sistema de busca.

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5. INTEGRAÇÃO COM OS CONSELHOS REGIONAIS

Para gerar mais fluxo para o site e melhorar o posicionamento no ranking de busca, é preciso que um número maior de sites e outras ferramentas da web indiquem o site do CFB como mídia principal.

Essas parcerias virtuais são de suma importância para a promoção do conteúdo. Isso acontece ao criarmos uma área denominada Links Úteis que em vez de produzirmos textos úteis sobre determinado tema ou órgão fazemos um link para ele.

Por isso, acreditamos em uma parceria ainda maior entre os Conselhos do Sistema de Biblioteconomia. Ao apoiar uma informação local, o Conselho Federal ganhará visibilidade e vice-versa.

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6. REDES SOCIAIS

O uso das redes sociais pelo Conselho Federal de Biblioteconomia será de suma im-portância na aproximação com os públicos mais conectados e jovens. Ferramentas como e-mail estão em total desuso entre a população de 15 a 24 anos. Por isso, sugerimos que o Sistema esteja presente por meio de Fanpage no Facebook para se comunicar com um grupo da sociedade que permanece com a sua timeline aberta 24 horas por dia.

As entidades e órgãos da Administração Pública, quando se depararam a primeira vez com as redes sociais, não as enxergavam como oportunidades de relacionamento, muito pelo contrário, viam-nas como ações de perigo eminente. Aos poucos, empresas privadas começaram a mostrar que ao se posicionarem e estarem abertas para o diálogo era a me-lhor estratégia, do que não estar lá apenas para se defender.

Hoje, as estratégias junto às principais redes sociais ganharam orçamentos inimaginá-veis entre os ministérios, e a cultura do uso dessas ferramentas estão em total sintonia com as áreas de Relações Públicas e Ouvidoria.

Indicamos também o uso do Facebook para relacionamentos com a comunidade de bi-bliotecários. Vejam o case da fanpage: Bibliotecários sem Fronteiras. Com quase 12.000 seguidores, consegue-se criar um diálogo com o público totalmente customizado. Alguns posts, como do dia 4/4 , sobre o novo site da Biblioteca Parque Estadual do Rio de Janeiro, chegaram a contemplar 122 curtidas. Isso é um resultado positivo, pois 5% da sua base de seguidores é efetivamente atuante.

Esses valores normalmente são apurados por ferramentas já incluídas nas redes, como também por softwares pagos como Hootsuite entre outros. Os indicadores são muito pa-recidos com os do Google Analytics e medem quantos usuários novos seguiram a conta, quantos evadiram, os volumes de curtidas, os comentários por posts, entre outros.

Inovar a comunicação institucional por meio das redes sociais e ao mesmo tempo estrei-tar o relacionamento com os públicos de interesse mostra que não é privilégio apenas dos governos e das empresas. As instituições formais, assim como o Conselho Federal de Bi-blioteconomia, também podem utilizar esse formato de comunicação e proporcionar maior transparência, modernidade e ainda aprimorar positivamente sua imagem.

Concomitantemente, as Redes Sociais funcionarão como meio de diálogo entre o Conse-lho Federal, os bibliotecários, os formadores de opinião e a sociedade em geral dando voz a esses públicos e respondendo as principais questões e agindo proativamente.

Dessa maneira, amplia-se o conhecimento das dúvidas e necessidades de esclarecimen-tos que estão no coletivo comum. E tudo isso pode ocorrer com uma linguagem atrativa, adaptando-se ao linguajar técnico e de uma formalidade engessada sem perder de vista a informação que serviu de referência para se aproximar cada vez mais dos públicos-alvo.

A ideia é aproximar o Conselho Federal de Biblioteconomia – CFB da sociedade em geral e mostrar que o Conselho comunica-se também por intermédio desses canais.

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6.1. FACEBOOK

A rede foi fundada por Mark Zuckerberg quando era estudante de Harvard em 2004. Pri-meiramente, a rede era utilizada apenas em Harvard, mas aos poucos foi expandindo-se para outras universidades. E somente em 2006 foi aberta a estudantes, pessoas e empre-sas em geral que tivessem interesse em entrar para essa rede social. Um dos grandes di-ferenciais do Facebook foi ter aberto sua rede para plataformas, o que gerou um forte mer-cado de widgets que beneficia inúmeras empresas e usuários. Outro importante diferencial é que o perfil completo do usuário só poderá ser visto por amigos que proporcionam uma privacidade maior do que em outras redes. Todos esses acontecimentos tornaram o Fa-cebook a maior rede de relacionamento do mundo, tendo hoje 1,23 bilhão de usuários no mundo e 61,2 milhões de usuários no Brasil, segundo informações da própria empresa. Por sua vez, empresas e instituições podem aproveitar esse público imenso para divulgar sua marca, vender produtos ou serviços, relacionar-se, trabalhar a imagem institucional, entre outros atributos.

6.1.1. Como criar e cuidar do Facebook do Conselho Federal de Biblio-teconomia – CFB

Primeiramente, a empresa ou profissional capacitado e contratado pelo CFB como admi-nistrador das Redes Sociais deve buscar quais são as informações estratégicas e relevan-tes que a Comissão de Divulgação quer utilizar por meio do Facebook, essa rotina também deve ser aplicada às demais redes sociais descritas neste documento e que deverão ser analisadas pelo Sistema de Conselhos. Havendo essa definição, é hora de elaborar a pau-ta temática que servirá de diretriz para o período de seis meses. Com base nisso, serão desenvolvidas pautas semanais, podendo ser publicados até dez posts com os temas de interesse da classe bibliotecária. É importante que a fanpage siga outras páginas para que notícias diferenciadas sejam compartilhadas e mais informações sejam repassadas aos leitores.

6.1.2. O que falar e como falar

É momento de transformar necessidades em conteúdo, o que sem dúvida alguma será a alma da informação a ser repassada. Devido a essa importância, é preciso definir uma linha editorial que contemple conteúdos relevantes e coerentes ao universo da Biblioteconomia, com linguagem e tons adequados, e que correspondam às expectativas dos públicos de interesse. Recomendamos avaliar sempre com critério o que será postado. Use o bom senso não informando dados, conteúdos ou imagens que possam comprometer a empresa ou instituição. Vale destacar a criação de hashtag# nos posts, pois essa ação posicionará a instituição como referência em determinado assunto, além de obter credibilidade podendo até se tornar tendência. Sugerimos as seguintes : #CFBEMAÇÃO, #DICADOCFB, #BOLE-TIMCFB.

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6.1.3. Periodicidade

A publicação dos posts deve ter uma programação preestabelecida e ser cumprida sem interrupções para obtenção de credibilidade e engajamento dos públicos de interesse. Indicamos a inserção de dois posts diários que consideramos suficiente. Para a postagem, utiliza-se ferramenta do próprio sistema de agendamento do Facebook. Por essa razão, pode-se redigir todos os conteúdos semanais e postá-los de uma só vez. E um estudo realizado pelo serviço de monitoramento e encurtador de links Bitly mostrou que os links postados entre 15h e 18h geram maior quantidade de cliques, porém os postados antes das 10h e após as 22h não chamam tanta atenção.

6.1.4. Conteúdos somados com recursos diversos

A capa do Facebook do CFB deverá ser trocada todos os meses para ser atrativa e de-monstrar mudanças. A página deverá usar imagem ou ilustração que estimulará o seguidor a visitar a fanpage. O Facebook permite a publicação de imagens, vídeos, textos curtos, áudio, criação de eventos, enquetes, aplicativos e anúncios. Esses recursos, se forem bem utilizados, aumentarão consideravelmente o número de curtidas, comentários e comparti-lhamentos da página.

6.1.5. Informe com veracidade

Recomenda-se ao CFB postar conteúdos verídicos e com a maior transparência possí-vel. E se o CFB for questionado, deve-se responder o mais rápido possível por meio de informações verdadeiras. Se não puder responder na hora, o administrador do Facebook buscará as informações solicitadas com a maior brevidade. Caso o CFB venha a cometer alguma falha, reconheça e retrate-se o quanto antes.

6.1.6. Seja ético e dê créditos

Quando o CFB quiser postar determinada imagem, texto ou vídeo de terceiros é impor-tante atentar se a(s) fonte(s) autoriza(m) a utilização.

6.1.7. Conheça e respeite as regras do Facebook

O CFB deve preocupar-se quanto às regras para os termos de uso da rede social para não realizar iniciativas não permitidas. Recomendamos que o CFB comunique formalmente os seus funcionários, que quiserem fazer menção da fanpage do CFB e que tenham discer-nimento quanto à utilização de fotos ou imagens, para não manchar a imagem do Conselho.

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6.1.8. Como mensurar os resultados do Facebook

Para o CFB mensurar os resultados e avaliar se o investimento realizado esta dando retorno ao Conselho, recomendamos utilizar o painel administrativo do Facebook e anali-sar dados como números de novas curtidas, comentários, compartilhamentos e o que for relevante perante os objetivos estabelecidos no início desse trabalho. Após a análise dos quesitos quantitativos e qualitativos da página, poder-se-á verificar os retornos obtidos. No caso de não atingir as metas estabelecidas, sugere-se rever todo o processo, localizar as lacunas e ajustá-las com vistas a obter melhores resultados.

Lembramos novamente que o estudo realizado pelo serviço de monitoramento e encur-tador de links Bitly mostrou que os links postados entre 15h e 18h geram maior quantidade de cliques, porém os postados antes das 10h e após as 22h não chamam tanta atenção.

(Fonte: http://www.colunadigital.com/2012/05/melhor-hora-no-facebook-twitter-e.html)

6.2. INSTAGRAM

O Instagram apresenta um apelo visual que pode ser bastante explorado pelas empre-sas, pois os clientes estão cada vez mais compartilhando fotos por aplicativos móveis, e as empresas e instituições estão buscando capitalizar essa tendência. A publicação de fotos pode ajudar a construir a consciência da marca e incentivar os consumidores a interagirem com ela.

A aplicação de efeitos e filtros em fotos tiradas pelo celular é o grande hit do Instagram, uma plataforma que em 2013 já possuía mais de 130 milhões de usuários em todo o mun-do. Essa ferramenta tem se tornado eficaz em ações de marketing digital. Com abordagem diferenciada de outras redes como o Facebook, o Instagram e o Twitter, exige ainda mais criatividade das empresas e pode ser bastante útil na consolidação do conceito de uma marca.

Assim como no Facebook, é muito importante a utilização de hashtags no Instagram, essas permitem que instituições e pessoas, que as seguem nessa rede social, encontrem os seus conteúdos.

Na criação de hashtags compartilhadas: o uso de hashtags no Instagram auxilia a seg-mentar o conteúdo e as buscas dos usuários. Pode-se estimular seu público a postar imagens relativas a marca com hashtags específicas. A seguir apresentamos algumas re-comendações que poderão auxiliar o Conselho Federal de Biblioteconomia a obter mais resultados por meio dessa nova rede. São elas:

• pode-se ainda exibir o backstage: uma boa opção de fortalecer a sua empresa ou instituição é mostrar cada etapa de sua linha de produção até a chegada às prateleiras ou aos clientes. Para tanto, divulgue os colaboradores em ação, apresente as vanta-gens, a utilização dos produtos de sua organização, a sede e as lojas disponíveis etc.

• faça a integração do perfil com outras redes sociais: é fundamental que seu perfil no Instagram esteja vinculado a outras redes sociais. Isto é, sempre que o CFB postar uma imagem deve compartilhar de imediato com o Facebook ou Twitter, por exemplo. Assim os perfis estarão atualizados, e seu público-alvo será estimulado a acompa-nhá-lo por meio desse outro canal de comunicação.

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• divulgue o conceito do Sistema CFB/CRB: além das ações e serviços, a instituição deve vender sua marca e imagem aos públicos de interesse. Pode, inclusive, mos-trar as vantagens proporcionadas pela instituição as seus diversos públicos-alvo. Os usuários poderão ser estimulados, por meio de imagens adequadas as que possam definir sua marca.

Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/4-dicas-para-usar-o-instagram-no-seu-negocio

6.3. TWITTER

O Twitter é uma rede social que permite aos usuários, empresas e instituições enviar e receber atualizações de outros contatos em textos de até 140 caracteres, conhecidos como tweets.

As atualizações são exibidas no perfil do usuário, em tempo real, e também enviadas a outros seguidores que estejam seguindo a página.

Criado para ser uma rede de informação, a ferramenta é usada por muita gente que, apesar de não publicar mensagens ou “twittar”, acompanha postagens dos perfis seguidos. Segundo pesquisas, cerca de 70% dos usuários do Twitter seguem perfis de empresas e estão interessados em notícias, promoções e descontos, sendo uma boa oportunidade para a divulgação de informações, pesquisas, artigo etc.

Antes de começar a fazer postagens e interagir, é importante observar e aprender a eti-queta do ambiente. O Twitter tem uma linguagem própria, com alguns códigos que mostram a familiaridade com a rede e que podem fazer com que a empresa ou instituição torne-se mais conhecida no mercado. Um desses códigos são as , linguagem muito útil para quem deseja ampliar o alcance de suas mensagens. Palavras com o símbolo # na frente tornam--se classificadores de assuntos das mensagens, que passam a ser vistas por várias pesso-as, mesmo que não sejam seguidoras do seu perfil.

6.3.1. FERRAMENTAS DO TWITTER

6.3.1.1 Retweet

O retweet é uma função do Twitter que consiste em replicar uma determinada mensagem de um usuário para a lista de seguidores, dando crédito a seu autor original. Na página de início do site existe um botão chamado “retweetar”, que faz o envio automático da mensa-gem para todos seguidores da pessoa.

6.3.1.2 Twitter List

Twitter List ou Lista do Twitter é um recurso disponível que permite ao usuário criar listas compartilháveis de usuários. O que dinamiza a leitura dos tweets, que, por sua vez, torna--se possível a leitura do conteúdo postado por grupos de seguidores.

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6.3.1.3 Trending Topics

Os Trending Topics (TTs) ou Assuntos do Momento são uma lista em tempo real das frases mais publicadas no Twitter pelo mundo todo. Valem para essa lista os marcadores, também conhecidos por , (#) e nomes próprios.

Essa ferramenta possibilita a conexão com outras redes sociais e sites. As mensagens postadas no twitter podem ser postadas automaticamente por essas ferramentas. Exemplo disso são as publicações do Twitter que linkadas à página do facebook ou ao site da institui-ção que cairão automaticamente na rede social ou no site, o que agrega mais valor a essa ferramenta e abrange a quantidade de notícias passadas para os seguidores.

6.3.1.4 Como vincular Facebook ao Twitter

É indispensável ter uma conta ativa e válida no Twitter, e o procedimento é bem simples. Depois de se conectar a sua conta do Facebook, acesse o link: http://www.facebook.com/twitter/ e apertar a opção Vincular meu perfil ao Twitter.

6.3.1.5 Como vincular o Twitter ao seu site

O Twitter desenvolveu uma ferramenta chamada @Anywhere, que facilita a integração de funcionalidades do Twitter em sites de terceiros.

A ferramenta possui suporte no auto links do usuário, botões de seguidores, caixas de tweets e opções de login e sign up.

Entre os objetivos do aplicativo, está a facilidade e a satisfação dos visitantes enquanto navegam nos sites.

Oferecer benefícios é o grande incentivo para levar o público ao site institucional.

6.4. FLICKR

O Flickr é a melhor maneira de armazenar, classificar, buscar e compartilhar fotos on-line. Este website ajuda a organizar uma quantidade enorme de fotos e ainda permite escrever sobre as imagens.

É uma das ferramentas mais populares no quesito sites de hospedagem de fotos existentes na Internet. Embora seja muitas vezes sinônimo de profissionais de fotografia, é também uma comunidade repleta de clientes em potencial podendo ser considerado pelo Sistema CFB como parte da sociedade em geral, público externo que é também de interesse da instituição.

Salientamos ainda que muitos profissionais estão aderindo a essa ferramenta, pois o Flickr dá a possibilidade de uma galeria on-line para expor produtos, imagens da empresa, eventos, seminários etc.

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6.4.1. Habilite as Tags

O Flickr, como quase todos os sites de comunidades on-line, também depende das tags de busca. E as palavras-chave mais adequadas devem ser utilizadas como marcadores descritivos para trazer o público-alvo.

É importante, de igual forma, organizar fotos corretamente em coleções para maior faci-lidade de acesso dos usuários, que podem clicar nas galerias de fotos com base em agru-pamentos temáticos descritivos do conteúdo real.

Chamar a atenção com miniaturas é também atraente. A partir de uma coleção de fotos, as melhores imagens devem ser selecionadas como miniaturas que funcionarão como cha-mariscos visuais para atrair os usuários para verem as demais fotos.

Essa ferramenta também facilita a inserção de fotos nos sites, pois ficarão armazenadas, facilitando o arquivamento.

Por meio dessa plataforma, as empresas ou instituições podem postar comentários e compartilhar suas fotos com facilidade e segurança pelo Facebook, Twitter, e-mail e blogs, que possuem um sistema compatível com a maioria dos navegadores.

Criação de um grupo interno do Sistema CFB/CRB: o Sistema poderá agrupar mem-bros de sua equipe ou de bibliotecários registrados. Essa ação permitirá compartilhamento de informações, ideias e opiniões sobre novos produtos, desenhos etc. Assim, os Conse-lhos poderão ter um banco de dados gráfico de temas da área de Biblioteconomia, dos registrados e interessados etc.

É importante ainda que o seu site ou página no Facebook faça referência a sua conta do Flickr e adicione o mesmo botão, dessa maneira a estratégia será potencializada e abran-gente.

Ademais, dentro da mesma página do Flickr, é possível verificar as suas estatísticas para analisar a eficácia e a resposta do usuário para com suas imagens ou vídeos.

6.5. YOUTUBE

O Youtube é uma plataforma muito útil para as empresas e instituições, tanto para mar-car presença quanto para seu posicionamento. Não se trata apenas de um site popular no qual indivíduos compartilham seus vídeos favoritos, esse canal é também uma ferramenta de marketing para as empresas, muitas das quais promovem ativamente os seus produtos ou serviços criando um canal no YouTube.

Um canal utilizado de maneira efetiva pode ajudar uma empresa a melhorar seus rankings no mecanismo de busca, aumentar a consciência a respeito de seus produtos e serviços, ajudar a melhorar sua reputação e a inserir pessoas e colaboradores para a instituição. Por exemplo, se uma empresa tem recebido críticas sucessivas publicamente, o canal do Youtube é uma boa ferramenta e uma oportunidade de postar um vídeo contendo entrevistas com executivos ou funcionários falando sobre a missão da empresa e os motivos que levam os colaboradores a pertencerem a essa organização. Se esses tipos de vídeo forem desenvolvidos de uma forma não apelativa e vistos como um serviço, eles poderão ajudar a construir uma imagem com maior credibilidade e ainda reduzir críticas.

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É interessante as empresas e instituições criarem vídeos convincentes e eficazes e dispo-nibilizarem no Youtube, fazendo menção aos seus links em outras redes. Essa intervenção aumentará o número de acessos ao vídeo da empresa. Ainda é possível um crescimento de acessos aos sites das referidas empresas.

6.5.1. Os principais benefícios do Youtube

6.5.1.1 Marca para Empresas

O Youtube permite às empresas personalizar o layout do seu canal e incluir sua logomar-ca e marca d’água.

6.5.1.2 Posicionamento Youtube

Gerar conteúdo interessante e útil otimiza vídeos para obter bom posicionamento nos resultados do Youtube.

Algumas dicas de como facilitar a busca pelos usuários são:

• dê atenção especial para o título do vídeo: pensar em palavras-chave para incluir no título é de suma importância para os seus seguidores;

• sempre preencha o campo de descrição: a descrição do vídeo é muito importante e merece uma atenção especial. O texto não deve ser muito longo, entre cinco a dez linhas é o ideal! É muito importante incluir palavras-chave e um link para o seu conte-údo de vídeo relacionado à web.

• escolha categorias específicas e frases-chave adequadas. Pensar em cinco ou seis palavras-chave que descrevam o seu vídeo é importante. Mas também inclua essas palavras-chave nas tags.

6.5.1.3 Aumentar o seu público e obter a conexão mais rápida com seus clientes

O Youtube dá acesso a uma grande comunidade de usuários interessados nas informa-ções dos conteúdos dos vídeos. Esses usuários compartilham e divulgam em suas redes sociais quando o assunto é relevante e de interesse para eles. É uma ótima maneira de expandir o público de uma empresa e gerar ruído.

As empresas, instituições e associações têm de investir tempo para manter todos os ca-nais otimizados. Assim como todas as redes sociais, essa plataforma tem um espaço para os usuários curtirem ou não os vídeos e deixarem os seus comentários. É essencial que o administrador do canal dê retorno às perguntas ou respostas inseridas pelos usuários. Quando o administrador, que é o representante da empresa nesse canal, se faz presente e se mostra interessado na opinião dos seus clientes, gera uma ligação direta e harmoniosa entre a empresa e seu público, aumentando assim a sua credibilidade.

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7. E-MAIL MARKETING

Na fase inicial da internet, o e-mail surgiu como um canal de comunicação que substituiu rapidamente diversas formas de comunicação pessoal e empresarial.

Inclusive, o e-mail surgiu também como ferramenta de marketing direto no lugar da já tradicional mala direta, intitulando-se e-mail marketing que evoluiu muito e tem se diferen-ciado cada vez mais com inovações gráficas para atrair cada vez mais o consumidor.

Para o Conselho Federal de Biblioteconomia, implantar e obter bons resultados por meio do e-mail marketing, recomendamos alguns fatores:

• como você adquire os endereços de e-mails;

• adequação da sua lista à sua mensagem;

• estrutura do e-mail enviado;

• tipo de oferta ou mensagem enviada;

• periodicidade de envio.

Todos esses fatores influenciarão na taxa de retorno que é traduzida pelo número de pessoas que responderão efetivamente à comunicação enviada.

Vantagens do E-mail Marketing

O e-mail marketing tem um custo relativamente muito baixo e pode ser utilizado para re-forçar ações de marketing digital. E ainda se for utilizado de forma correta, dará um ótimo retorno sobre o investimento. Recomenda-se que a lista de e-mails tenha volume significa-tivo e de qualidade adequada ao que se pretende.

A seguir relatamos vantagens do uso do e-mail marketing como:

Informativos: por ser uma estratégia de baixo custo para contato direto com o público de interesse ou consumidor, sendo utilizado como newsletters, com informações sobre a organização.

Promoções: com uma lista de e-mails bem formada, o Conselho poderá obter bons resultados enviando informações exclusivas, como colocar os pagamentos em dia junto ao Conselho ou até vantagens exclusivas em cada mensagem. Sugerimos dar um caráter sempre útil junto aos públicos de interesse.

Lançamentos: quando o Conselho precisar divulgar um novo serviço ou produto, o e-mail marketing é um excelente canal de divulgação. Sendo uma característica do ser humano gostar de receber novidades e lançamentos, será uma boa estratégia para a instituição utilizar esse recurso.

Para que estratégia de e-mail marketing dê retorno, sugerimos algumas dicas importantes:

• criar e manter atualizado o próprio banco de dados de e-mails;

• somente adquira listas de e-mail de empresas que informem claramente como os e-mails foram obtidos;

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• estude os melhores dias e horários para enviar suas mensagens;

• crie em seu site um espaço para atualização cadastral do CFB;

• periodicamente, crie campanhas de indicação de amigos e promoções para novos cadastros;

• defina um padrão de mensagem em HTML que possa ser facilmente lido e use esse padrão em todos os seus e-mails;

• crie um informativo semanal ou quinzenal com as novidades do Conselho;

• envie somente mensagens interessantes e exclusivas que gerem impacto.