plano decenal dos direitos da crianÇa e do adolescente do ... · este conjunto de leis adotam o...
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LISTA DE SIGLAS A/C: AÇÃO CONTINUA CAPS- CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CEMAAE- CENTRO MUNICIPAL DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO CEO COORDENADORIA PROGRAMAS E PROJETOS ESTRATÉGICOS CMAS- CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMDCA- CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDI- CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS DO IDOSO CRAS- CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CREAS- CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CT- CONSELHO TUTELAR FMDCA- FUNDO MUNICIPAL DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE FORSGD- FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS/PR JÁ – JOVEM APRENDIZ LA-LIBERDADE ASSISTIDA LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTARIAS LOA-LEI ORGANICA ANUAL MDS- MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL MP- MINISTÉRIO PÚBLICO NEP- NUCLEO DE ESTUDOS DE EDUCAÇÃO PARA A PAZ E CONVIVÊNCIAS NOB-RH: NORMA OPERACIONAL BÁSICA DE RECURSOS HUMANOS PACS- PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE PIA- PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PPA- PLANO PLURIANUAL PSF- PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA SEDS- SECRETARIA DA FAMILIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL SEED- SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO SENAI-SERVIÇOS NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAR- SERVIÇOS NACIONA DE APRENDIZAGEM RURAL SGD- SISTEMA DE GANTIA DE DIREITOS SICONV- SISTEMA DE CONVENIOS SIPIA- SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA TI- TRABALHO INFANTIL UEPG- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA USMC- UNIDADE DE SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA
Resolução nº. 04/2014 Sumula: Dispõe sobre a composição da Comissão Intersetorial Responsável pela
Elaboração dos Planos Municipais na Área da Criança e do Adolescente. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente – CMDCA, no uso das
atribuições que lhe confere a Lei N.º 3.167 de 30/03/2011, considerando a deliberação da plenária em reunião realizada no dia 11 de junho de 2014;
Resolve: Art. 1ª- Aprovar a indicação da Comissão Intersetorial Responsável pela Elaboração dos
Planos Municipais na Área da Criança e do Adolescente; - Aline Bach de Almeida - Aroldo Heimbecker - Lucimara K. Candeo - Gracieli Aparecida Riffert - Márcia Regina M. Schmidt - Elenice da Cruz Gonçalves - Fabiani Ramos Bach - Maria Conceição P. Gonçalves - Silmara Lesiko - Elizete Lima Schroeder - Erlinda Eliane Santana - Nelson Lopes da Silva Filho - Amanda Rigoni Vida Batista - Silvia Maria Mezzadri Teixeira
Art. 2º – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Palmeira, 16 de junho de 2014.
Márcia Regina Machado Schmdt Presidente CMDCA
SUMARIO
1-APRESENTAÇÃO
Partindo do pressuposto que há toda uma legislação onde aqui elencamos as duas
principais sendo a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, que
amparam a elaboração de Políticas próprias voltadas a crianças e adolescentes sendo estes
sujeitos de direitos, dignos de tratamento diferenciado em função de maior vulnerabilidade
inerente à peculiar condição de pessoas em desenvolvimento. (Plano Decenal do Estado do
Paraná 2014). E segundo a LOAS – Lei Orgânica de Assistência Social (art.2.º) , o atendimento
a criança é uma das prioridades da política de Assistência Social. Este conjunto de leis adotam
o mesmo paradigma de defesa da cidadania, se opõem ao assistencialismo e ao clientelismo,
abrindo a perspectiva da proteção integral.
Visto que aconteceu o lançamento do Plano Decenal dos Direitos da Criança e do
Adolescente do Estado do Paraná e há uma mobilização estadual (com apoio do CONANDA –
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, deliberando para que os
municípios elaborem seus respectivos Planos), o município necessitou planejar e traçar a longo
prazo (dez anos) objetivos, ações, metas e estratégias, construindo indicadores de
monitoramento das políticas públicas voltadas as estes sujeitos de direitos.
O município de Palmeira através de uma Comissão Intersetorial do Conselho Municipal
de Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA pactuado com Executivo Municipal com o
apoio das Secretarias Municipais todos unidos para um planejamento a longo do prazo que
balizará as ações daqui para frente no município, na área da criança e do adolescente,
elaborou o Plano Decenal dos Diretos da Criança e do Adolescente no município de Palmeira.
A Comissão Intersetorial responsável por este trabalho iniciou suas atividades em 13 de
maio de 2014, concomitantemente com o apoio da Secretaria Executiva do Conselho
Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente na coleta de informações e indicadores
junto a equipamentos e atores sociais pertinentes a área, para a sistematização de um
diagnóstico no que se refere ao atendimento a criança e ao adolescente no município.
2-EIXOS NORTEADORES
2.1- Direito à Vida e à Saúde
A CF/1988 estabelece que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à
criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida e à saúde, além de diversos
outros direitos que possibilitam a fruição de uma vida digna e de qualidade. Ademais,
preceitua que a saúde constitui direito de todos e dever do Estado, “garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação” (art.196, CF/1988).
Enquanto sujeitos de direitos as crianças e os adolescentes se destacam por sua
peculiar condição de pessoas em desenvolvimento, as crianças e os adolescentes necessitam
de maior atenção e proteção nesse momento. O conceito de saúde, conforme define a
Organização Mundial de Saúde (OMS), não se restringe a ações isoladas de tratamento ou
prevenção de doenças, mas compreende o completo bem-estar físico, mental e social (OMS,
2012).
Especificamente, é assegurado que toda criança e adolescente têm direito à proteção,
à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o
nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência (art.
7º, Estatuto). De fato, a vida e a saúde consubstanciam-se como os direitos mais essenciais e
primários de todos os direitos fundamentais, pois somente a partir de sua realização existe
razão para que os demais sejam efetivados. Assim, os direitos à dignidade, ao respeito, à
educação, ao esporte, à convivência familiar, entre outros, gravitam em torno do direito à
vida, que tem a saúde como premissa que possibilita sua manutenção.
Neste eixo, no Plano de Ação, estarão elencadas ações que visam à garantia do direito
à vida e à saúde de crianças e adolescentes, pautando a oferta, a melhoria da qualidade e a
garantia de acesso aos serviços públicos.
2.2 Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
Os direitos à liberdade, ao respeito e à dignidade são direitos primordiais de todos os
cidadãos inseridos em um Estado Democrático de Direito. Esses direitos são assegurados
constitucionalmente, sobretudo no art. 5º, que contém os direitos e garantias individuais e
coletivos, e nos arts. 6º e 7º, que elencam os direitos sociais.
Transportados para a realidade da criança e do adolescente, esses direitos ganham
novos contornos, de maneira que as crianças e os adolescentes têm direito à liberdade, ao
respeito e à dignidade como pessoas em desenvolvimento, mas continuam considerados como
sujeitos de direitos civis, humanos e sociais (art. 15, Estatuto).
Considerando a peculiar condição de pessoa em desenvolvimento, que passa por pleno
processo de formação física, psíquica e moral, o legislador destaca o que abrange o direito à
liberdade das crianças e dos adolescentes, nos termos do art. 16 do Estatuto:
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições
legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação
A proteção da dignidade das crianças e dos adolescentes está destacada no art. 18 do
Estatuto, segundo o qual é dever de todos zelar por sua dignidade, salvaguardando-os de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante ou constrangedor. Essa previsão foi
formulada em consonância com princípios da Declaração e da Convenção da ONU, bem como
com a CF/1988 (art. 227). Todas as pessoas foram, portanto, corresponsabilizadas por zelar
pelo efetivo cumprimento do direito à dignidade. No caso de conhecimento de violações ou
desrespeito à dignidade da criança e do adolescente deve haver a comunicação para as
autoridades competentes, mormente ao Ministério Público, para que sejam tomadas as
medidas necessárias.
2.3- Direito à Convivência Familiar e Comunitária
Não há dúvidas de que o melhor lugar para o desenvolvimento de uma criança é o
núcleo familiar, preferencialmente em sua família natural, na qual a criança seja esperada e
querida, onde seja cercada de afeto, carinho e cuidado durante seu crescimento. É necessário,
para que a criança e o adolescente atinjam a plenitude em seu desenvolvimento em suas
potencialidades, que cresçam em um ambiente adequado, no qual lhes sejam supridas suas
necessidades básicas, sejam elas físicas, morais, psíquicas e afetivas.
O Estatuto, afiança especificamente o direito da criança e do adolescente à
convivência familiar e comunitária, em ambiente que ofereça a concretização de todos os
direitos inerentes à sua condição especial de desenvolvimento. Nesses termos, toda criança e
adolescente têm direito a serem criados e educados no seio da sua família e,
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária em
ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes (art. 19,
Estatuto).
A efetivação do direito à convivência familiar e comunitária é, pois, imprescindível para
o ideal e completo desenvolvimento das crianças e adolescentes, porquanto “a família
continua sendo sempre o espaço privilegiado, único e insubstituível de socialização, prática de
tolerância e divisão de responsabilidades, além de celeiro para o exercício da cidadania, do
respeito e dos direitos humanos” (CURY, 2012). Nessa análise, é necessário verificar sempre o
que mais atende ao melhor interesse da criança e do adolescente, envidando esforços no
sentido de que todos os seus direitos fundamentais sejam concretizados.
Assim, no eixo referente a este direito fundamental, no Plano de Ação, localizam-se
ações de proteção e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, reordenamento dos
serviços de acolhimento, garantia de exames gratuitos para investigação de paternidade,
dentre outras.
2.4- Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer
O direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer para a criança e para o
adolescente são assegurados constitucionalmente. Como direito de todos e dever do Estado e
da família, a educação deverá ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade.
No que se refere à cultura, é assegurado a todos o pleno exercício dos direitos culturais e
acesso às fontes da cultura nacional, com apoio e incentivo estatal para a valorização e a
difusão das manifestações culturais. As práticas desportivas e o lazer, como formas de
promoção social, serão também fomentados (arts. 205, 215, 217, 227 da CF/1988).
Após a família, a escola é o segundo meio comunitário em que a criança estará
inserida, lugar em que estabelecerá suas primeiras relações em sociedade. A escola, portanto,
é uma instituição fundamental que atua na complementação do desenvolvimento pessoal e
integral das crianças e dos adolescentes, proporcionando não só a aquisição de conhecimentos
científicos, mas também a formação social, moral e cidadã, viabilizando a expressão e
realização de todas as suas potencialidades humanas.
O Estatuto, em simetria com os ditames constitucionais, determina que todas as
crianças e os adolescentes têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho (art. 53, Estatuto).
Os deveres do Estado a fim de viabilizar a efetividade do direito à educação estão expressos
no Estatuto e representam reais garantias para as crianças e adolescentes:
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
na rede regular de ensino;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular
importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.
2.5- Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho
A profissionalização e a proteção no trabalho são direitos fundamentais assegurados
aos adolescentes a partir dos 14 anos. O direito à profissionalização visa a proteger o interesse
dos adolescentes de se prepararem adequadamente para o exercício do trabalho na vida
adulta, visto que a qualificação profissional é elemento essencial para a inserção futura no
mercado de trabalho (MACHADO, 2003, p.188). No entanto, toda a abordagem sobre o
trabalho permitido ao adolescente, seja no âmbito da profissionalização ou fora dela, deve ser
realizada com especial cautela e atenção, em razão de sua condição peculiar de
desenvolvimento e da proteção excepcional e integral a que faz jus. O respeito às normas que
regulamentam a proteção no trabalho para os adolescentes é, pois, fator determinante para
que outros direitos fundamentais não sejam violados, bem como para que não haja
conseqüências prejudiciais ao desenvolvimento daqueles.
O Estatuto reforça de forma expressa o direito do adolescente à profissionalização e à
proteção no trabalho, corroborando toda a normatização já exposta, sobretudo os limites
estabelecidos ao trabalho do adolescente. O trabalho permitido a este deve respeitar as
premissas do respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento e a capacitação
profissional adequada ao mercado de trabalho.
2.6 -Fortalecimento das Estruturas do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do
Adolescente
Para a consolidação da Doutrina da Proteção Integral preconizada na CF/1988 e no
Estatuto, o Brasil caminhou para a estruturação de um sistema que organiza a proteção e a
garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes, estabelecendo atribuições e funções e
institucionalizando a integração entre os órgãos que atuam nesta área. O Estatuto, apesar de
definir responsabilidades dos entes, não organizou formalmente e de maneira integrada as
instituições que atuam na garantia de direitos.
Significando um grande avanço na proteção de crianças e adolescentes, mais do que
um sistema em si, o SGD é a integração de vários sistemas que convergem para a proteção
integral de crianças e adolescentes. O SGD só existe na interlocução com outros sistemas
nacionais, como o de saúde, de assistência social, dentre outros.
A política de atendimento das crianças e dos adolescentes operacionaliza-se por meio
de serviços e programas das mais diversas políticas públicas, da execução de medidas de
proteção desses direitos, bem como da execução de medidas socioeducativas. Essa política
especializada deve funcionar de forma transversal e intersetorial, com a articulação de todas
as políticas públicas de infraestrutura, institucionais, econômicas e sociais, e com a integração
de todas as suas ações, a fim de que seja alcançada a efetivação de todos os direitos
fundamentais das crianças e dos adolescentes.
3-PERFIL E LEVANTAMENTO DO CENÁRIO DE PALMEIRA
3.1-Diagnóstico socioterritorial
O município de Palmeira está localizado na região sul do Estado, a oeste de Curitiba,
distante 75 km. Conta com uma área de 1.457,260 km. Localiza-se na Mesorregião Centro
Oriental Paranaense, na Microrregião de Ponta Grossa e pertence à Associação dos
Municípios dos Campos Gerais, a uma latitude de 25º25’46” sul e a uma longitude de
50º00'23" oeste. Estando a uma altitude de 865 metros.
Os municípios limítrofes são: Porto Amazonas, Ponta Grossa, São João do Triunfo, Lapa,
Balsa Nova, Campo Largo e Teixeira Soares.
As terras do atual município faziam parte do histórico Caminho Viamão-Sorocaba,
motivo do aparecimento do núcleo populacional do município. Em 1833, o pouso para
tropeiros transformou-se em Freguesia, com o nome de Freguesia Nova. Em 1869, foi elevada
à categoria de Vila da Palmeira e, em 1877, a Cidade. Em 1878 começaram a chegar os
imigrantes russo-alemães e, em 1890, os italianos.
O município é conhecido como Cidade Clima do Brasil, destaca-se nas culturas de soja,
milho, feijão, arroz, cevada e trigo e nas indústrias de beneficiamento e transformação de
madeira, e na de laticínios. Com PIB per capita de R$ 12.454,36.
De acordo com o Censo Demográfico de 2010 a população total era de 32.123
habitantes, sendo 16.046 do sexo masculino e 16.077 do sexo feminino. Sendo deste total,
19.375 pessoas residem na zona urbana do município e 12.748 na zona rural distribuídos em
diversos núcleos populacionais com predominância das mini e pequenas propriedades rurais
onde é desenvolvida a agricultura familiar, essa quantidade de pessoas residentes na zona
rural do município dificulta o acesso aos programas e serviços das políticas públicas.
Os indicadores sociais são utilizados para se ter um conhecimento específico da
realidade social de uma determinada região/localidade/município. Abaixo referenciadas está o
índice de população no município de Palmeira, como também o Índice de Desenvolvimento
Humano que houve uma melhora significativa frente ao município.
O índice de mortalidade infantil traduz o número de óbitos de crianças inferiores a um
ano de idade, sendo o número estimado em números de crianças mortas a cada um mil.
Pessoas em situação de pobreza é a população calculada em função da renda familiar
per capita de até 1\2 salário mínimo. Os dados referentes à Situação de Pobreza são
provenientes dos micros dados do Censo Demográfico (IBGE) e das Tabulações especiais feitas
pelo Ipardes.
INDICADORES 2010 Referência
População 32.123
IDH 0,763
Renda per capita 15.014 R$ 1,00
Índice de Idosos 29,71 %
Mortalidade
Infantil
11,06 Por mil
Taxa de Extrema
Pobreza
6,3 %
Conforme Censo Demográfico (2010) o número de pessoas em situação de extrema
pobreza no município era de 2.027 pessoas, ou seja, 6,3% da população municipal viviam nesta
situação. Do total, 1.820 vivam na zona rural e 206 na zona urbana.
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH no município é 0,718. No que tange a
educação o IDH é de 0,618, sendo que a taxa de analfabetismo no município em 2010 entre
adolescentes de 15 a 19 anos era de 1,13%, entre jovens de 20 a 24 anos 0,74%, entre jovens
de 25 a 29 anos 1,24% e de adultos com mais de 50 anos era de 10,29%. Sendo o número de
pessoas alfabetizadas de 28.227. O município conta ainda com 29 estabelecimentos de ensino
e 23 de saúde.
Em relação ao saneamento local, o lixo é coletado em 6.793 domicílios. Quanto ao
abastecimento de água, 7.514 domicílios possuem água da rede geral e apenas 348 de outras
formas. Energia Elétrica 9.740 domicílios, apenas 78 sem energia.
A Proteção Social Básica tem como objetivos a prevenção de situações de risco por meio
do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares
e comunitários. Destina-se a população que vive em situação de fragilidade decorrente da
pobreza, ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos ou fragilização de
vínculos afetivos. Para isto, o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, atua como a
principal porta de entrada do SUAS, sendo responsável pela organização e oferta de serviços
da Proteção Social Básica.
De acordo com o CadSUAS, o município de Palmeira conta com a oferta de um CRAS
com capacidade de atendimento de 700 famílias/ano e capacidade de referenciamento de
3.500 famílias.
O Índice de Desenvolvimento Familiar – IDF no município é de 0,60. Possui 3.341
famílias cadastradas no CadÚnico. Desse total 1.555 famílias estão no Programa Bolsa Família,
3.149 famílias com renda per capta de 1/2 salário mínimo e 2.336 com renda de 140,00 per
capta. O IGD e de 0.80, sendo considerado bom e acima da média do Estado.
Em sua rede socioassistencial o município possui 01 Casa Lar para idosos masculinos
com 32 internos, 01 entidade que atende senhoras idosas em casas residências com 30 idosas
independentes. Conta ainda com o Lar Sagrada Família, que esta no momento com 04 idosas.
Na área da criança e adolescente conta com o Lar Levi, serviço de acolhimento institucional
para crianças de 0 a 12 anos e capacidade para 10 crianças e adolescentes. O projeto Renascer
atende meninas e adolescentes vitimas de violência com idade entre 11 e 18 anos e
capacidade de atendimento de 12 internas.
3.2-A Política de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos em Palmeira
A Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, possui um órgão
gestor com 16 funcionários que administram a secretaria, sendo responsáveis pelo
planejamento, compras, prestação de contas, alem de dar apoio técnico, humano e material
aos conselhos. O secretário é o senhor Ederson Amauri Seixas da Silva. O órgão gestor tem
prédio próprio localizado na rua XV de novembro, 425. Neste prédio também temos o
Conselho tutelar com 05 salas e cinco conselheiras. Possuem dois veículos e recebem toda a
estrutura para trabalho da secretaria.
Ainda na secretaria temos o Departamento de Cidadania e Direitos Humanos no qual
está o PROCON com 03 funcionários no endereço Rua Tenente Max Wolf Filho e o posto de
identificação no mesmo endereço e contando com 02 funcionários. Esse espaço está no prédio
do Sindicato Rural Patronal e é alugado pelo valor mensal de R$ 1.730,00 ( Hum mil setecentos
e trinta reais) mensais.
O Centro de Referencia de Assistência Social - CRAS localiza-se na Rua Vicente
Machado 197, conta com 15 funcionários na sede e possui um Núcleo de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos que atende crianças e adolescentes com idade de 06 a 17 anos de
idade e conta com 21 funcionários e localiza-se na PR 151. Desenvolvem os seguintes
Programas e Projetos:
Programa Família Paranaense: meta 80 famílias – famílias incluídas e participando 32 - início
março de 2014 – não tem demanda reprimida – encontros semanais;
Projeto Jovem Mãe: parceria com a Secretaria de Saúde: atendimento às gestantes –
benefícios eventuais de auxílio natalidade – encontros quinzenais Implantação do Projeto:
2011 – 28 participantes (abril de 2014);
Grupo de convivência de Idosos: 3 grupos, atividades variadas: ano de Implantação: 2010.
Total de participantes 100 pessoas – sem demanda reprimida – encontros semanais – acima de
60 anos – Homens e mulheres;
Grupos de Convivência no interior: 14 comunidades atendidas – total de participantes:
aproximadamente 560 pessoas entre (idosos adultos e crianças)( Vieiras, Pinheiral de Baixo,
Queimadas, Quero-Quero, Campestrinho, Boa Vista, Faxinal dos Mineiros, Faxinal dos
Quartins, Poço Grande, Rincão do Coxo, Limeira, Vileiros, Correias e Guarauninha).
Implantação 2013 – grupos mensais - tem demanda reprimida – visto o número de
comunidades do interior;
Grupo Aberto: grupo de adesão – atividade de artesanato – implantação 2012 – público alvo
mulheres – encontros semanais – sem demanda reprimida – 20 participantes;
- Grupo Aberto Adolescentes – atividade de artesanato – implantação 2013 – público alvo:
adolescentes á partir dos 12 anos de idade. 12 participantes;
Grupo Adolescer: em parceria com as unidades de saúde: atendimento a 3 comunidades> Vila
Rosa, Santa Rosa e Rocio – adolescentes à partir de 12 anos. ADOLESCENTES atendidos:
aproximadamente 90;
NEP: grupo de estudos sobre a “educação para a Paz” com os profissionais da rede
Socioassistencial, da Educação e da Saúde. Implantação 2013.
Inclusão em Programas – atendimentos individuais (relatório SUAS Fevereiro 2014)
Atendimentos individuais: 983
Inclusão CADUNICO: 46 famílias
Inclusão no Programa do Leite e atendimentos diversos relacionados ao Programa: 125
- Núcleo de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do CRAS
Atendimento à crianças e adolescentes de 6 a 17 anos em condições de risco e vulnerabilidade
social. Atendendo 11 grupos de convivência e fortalecimentos de vínculos distribuídos
conforme a faixa etária de acordo com as orientações técnicas do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate a Fome, com vistas ao fortalecimento dos laços familiares,
comunitários e validação de direitos civis.
Sendo distribuídas as atividades Pedagógicas diversificadas de caráter formativo de
maneira efetiva através do vínculo estabelecido, sendo estas distribuídas em brinquedoteca,
dvdteca, sala de jogos, oficina de teatro, oficina de violão, informática, Oficina de canto (coral),
esporte, recreação, oficina de dança, atividades artesanais, Oficina de pintura e lazer.
Assim como prevenção e reconhecimento de direitos violados, em encaminhamentos
a rede assistencial como CRAS, CREAS, conselho Tutelar, Policia Civil e Policia Militar.
Capacidade: 120 crianças
Total de crianças atendidas: 107
Lista de espera: 18 ( vagas para o período da tarde que já está fechado)
OBS: O transporte não atende o total de crianças que freqüentam o núcleo.
-O Centro de Referencia Especializado em Assistência Social - CREAS localiza-se na Rua
Juvenal Marcondes Zanardini, 122 e conta com 05 funcionários. O CREAS registrou no ano de
2013, 21 casos de violência contra mulheres entre negligencia, violência física, psicológica e
ameaças. Contra os idosos foram 24 casos registrados sendo na maioria contra mulheres
idosas. 08 casos de violência contra pessoas com deficiência e 27 casos contra crianças e
adolescentes. Tivemos ainda 11 casos de pessoas em situação de rua atendidos pelo CREAS.
Ações Programas e Projetos:
- ESPAÇO FAMÍLIA: famílias, pais ou responsáveis que passaram por algum
atendimento no Conselho Tutelar em Palmeira onde o objetivo é Fortalecer os vínculos
afetivos e discutir sobre o papel da família e demais informações que vocês pais ou
responsáveis precisam saber sobre seus filhos!
- GRUPO DE MULHERES: atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica,
trabalhando principalmente a questão da Lei Maria da Penha;
- GRUPO AGRESSORES (a iniciar): Promover atividades pedagógicas e socioeducativas,
com homens encaminhados pelo juízo competente no que tange aos agressores, conforme
previsto na Lei 11.340/2006 e na Lei de Execução Penal;
- Atendimento junto a central de medidas socio educativas: Atendimento a
adolescentes que cometeram ato infracional e foram encaminhados para PSC e LA;
- Atendimento psicossocial no CREAS e visitas domiciliares a vítimas de violências:
Crianças, adolescentes, idosos, mulheres e famílias;
- Atendimento e Assessoramento a entidades que fazem parte da rede de proteção
social especial: Lar Acelino, Lar Levi, Vila Vicentina, Projeto Renascer, Lar sagrada e Soprovi;
- Campanhas e ações preventivas quanto à questão da violência em todos os gêneros;
- O Cadastramento Único - CadÚnico e o Programa Bolsa Família são geridos pelo órgão
gestor da assistência social através da gestora com apoio do operador master e sua execução
se dá através do CRAS, onde são realizados o cadastro, atualização, revisão, acompanhamento
das famílias em descumprimento das condicionalidades contando com duas funcionárias e
com as assistentes sociais para as visitas. O numero de famílias atualmente no Programa Bolsa
Família é de 1.369 e 3.809 estão no CadUnico com renda familiar entre R$ 70,00 e meio
salário mínimo.
As maiores dificuldades enfrentadas pela secretaria são a utilização de recursos, pois
dependem de licitação e nem sempre os processos são concluídos, muitas vezes estas
licitações dão desertas, ou o material enviado não é realmente aquele que foi solicitado ou a
qualidade é muito inferior. Outra dificuldade é quanto à liberação de passagens, pois estamos
num entroncamento estratégico e por aqui passam muitas pessoas, dependendo de passagens
para continuar a viagem. Não temos uma casa de passagem ou albergue para pernoite
cadastrado no Conselho Municipal de Assistência Social. Temos um local para
encaminhamento que não está totalmente adequado conforme a legislação do SUAS.
Para que o trabalho possa ser desenvolvido com qualidade temos alguns desafios a ser
superados como melhorar o espaço físico do CREAS, dando condições de acessibilidade, sala
para grupos arejada, banheiro para os usuários. O CREAS não está com a equipe de referencia
completa, segundo a NOB/RH devemos ter um advogado na equipe e um coordenador para
esse equipamento; Quanto ao CRAS, faltam profissionais para o CRAS Volante que hoje é
formado apenas por uma pedagoga, recebendo contribuições de outros profissionais quando
necessário; A secretaria possui dois veículos e uma Kombi e dois motoristas para suprir as
necessidades de toda a secretaria para visitas domiciliares dos equipamentos, compras, cursos
e capacitações fora do município, alem de usuários que precisam dos serviços do INSS quanto
a avaliação social e pericia para o Beneficio de Prestação Continuada; O Programa CadUnico,
segundo o IBGE, tem uma estimativa de 2.218 famílias com renda ate R$ 140,00 que é o perfil
para o Programa Bolsa Família. No momento temos 2.075 famílias cadastradas com esse perfil
e desse total apenas 1.369 recebendo o beneficio. Ou seja, temos que localizar 143 famílias
que tem o perfil e não estão cadastradas. Outro desafio é localizar as crianças e adolescentes
em trabalho infantil no município. Para o ano de 2014 está programado a realização de um
diagnostico social através da contratação de uma empresa, para que possamos a partir de um
mapa e de indicadores localizar as famílias mais vulneráveis e onde elas se encontram.
As potencialidades são as parcerias com as outras secretarias para o trabalho
conjunto, destacando a colaboração dos Agentes Comunitários de Saúde no que diz respeito a
localização e conhecimento das famílias prioritárias para o atendimento social. Temos uma
rede de atendimento formada por entidades vinculadas ao SUAS e referenciadas ao CRAS e
CREAS que prestam atendimento as famílias, crianças e adolescentes, idosos e portadores de
deficiência cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social e co-financiadas com
recursos municipais fortalecendo o trabalho e a política social no município. Os recursos
advindos do Governo Federal representam uma parcela muito significativa para o
financiamento das ações desenvolvidas no município. No ano de 2013 o município recebeu R$
468.214,67 (quatrocentos e sessenta e oito mil, duzentos e quatorze reais e sessenta e sete
centavos repassados diretamente ao Fundo Municipal de Assistencia Social.
O município de Palmeira possui o Conselho Municipal de Assistência Social desde o
ano de 1995 quando a lei 1.777/95 cria o conselho e o seu respectivo Fundo. O conselho conta
com 24 conselheiros, sendo 12 titulares e 12 suplentes de forma paritária entre governo e
sociedade civil. Atualmente houve a atualização da lei de criação nº 2.710/08 em vigor. A nova
lei está sendo analisada pela câmara de vereadores, as alterações tiveram como base as
orientação do Conselho Nacional de Assistência Social seguindo os parâmetros do Sistema
Único de Assistência Social – SUAS. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
Adolescente conta com 28 conselheiros de forma paritária. O conselho do idoso possui 24
conselheiros e atualmente teve efetivada a criação do Fundo. Esse conselho passa por
dificuldades quanto a participação efetiva de seus membros não possibilitando o numero
mínimo de participantes para a realização das reuniões. Temos ainda o Conselho da Juventude
e o Conselho da Mulher que possui lei de criação, mas precisa ser efetivado.
4- COBERTURA DE REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS
Entidade Nome do Serviço Descrição
Ação Social Imaculada
Conceição
Amparando o futuro dos nossos
assistidos
Esse serviço busca subsidiar assistência através da garantia da segurança alimentar enquanto
política pública em contrapartida inserindo os indivíduos em atividades e cursos oferecidos pela
própria entidade e encaminhamento para projetos executados pela rede do município.
Associação Menonita de
Assistência Social “Lar Criança
Feliz”
Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos
1. Serviço para crianças e
adolescentes de 6 a 15 anos;
2. Serviço para adolescentes e
jovens de 15 a 17 anos;
1. Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a participação e
cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e
adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária.
2. Tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e contribui para o
retorno ou permanência dos adolescentes e jovens na escola, por meio do
desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação
cidadã e uma formação geral para o mundo de trabalho.
Associação de Pais e Amigos
da Educação Especial e
Reabilitação Dr. Jorge Amin
Bacila - APAER
1. Encontro de Surdos e Mudos;
2. Curso de Libras;
3. Espaço de Convivência;
4. Programa de Enriquecimento
Instrumental;
1. Serviço de Proteção Social Especial de média complexidade para pessoas surdas e suas
famílias, através da promoção da autonomia, melhoria da qualidade de vida, socialização
através da cultura, troca de vivências e experiências. Possibilitar o acesso a programas,
projetos e benefícios.
2. Instrumentalizar as pessoas surdas e seu entorno social para minimizar as barreiras de
comunicação, para que possam vivenciar experiências que utilizem de recursos disponíveis
pela comunidade, família e recursos lúdicos para potencializar a autonomia e a criação de
estratégias que diminuam os agravos decorrentes da dependência e promovam a inserção
familiar e social.
3. O programa objetiva a vivência de experiências que contribuam para a construção de
projetos individuais e coletivos, de desenvolvimento da autoestima, autonomia, inserção e
sustentabilidade; bem como a vivência de experiências que possibilitem o desenvolvimento
de potencialidades e ampliação do universo informacional e cultural.
Associação Menonita
Beneficiente
1. Apadrinhamento
Crianças
2. Projeto Bolsista
3. Projeto Ação Contra
Fome
1. Busca-se trabalhar com famílias do município de Palmeira, visando qualidade de vida e
emancipação social. Neste projeto busca-se trabalhar em reuniões, palestras,
conversas, orientação as questões do dia-a-dia, visando a realidade local, também a
estas famílias proporcionamos cursos, de informática, culinária, costura entre outros.
Trabalhamos de forma direta em um programa para crianças e adolescentes, onde o
trabalho com os mesmos se dá de forma a atingir suas realidades, conforme a faixa
etária.
2. Busca-se trabalhar com famílias do município de Palmeira, visando qualidade de vida e
emancipação social. Neste projeto buscamos incentivar ao aperfeiçoamento e
profissionalização de seres humanos, assim como estimulamos.
3. Busca-se trabalhar com pessoas do município de Palmeira, que estão em extrema
pobreza, visando qualidade de alimentação e vida. Neste projeto oferecemos
semanalmente almoço as famílias que se encontram com alimentações precárias e
prejudicadas pela situação. Incentivamos estas famílias a higiene, alimentação, cultivo
hortas.
Associação Projeto Renascer –
Acolhimento
1. Garantindo os direitos de
crianças e adolescentes do
sexo feminino em situação
de risco e vulnerabilidade
social;
2. Atividades manuais e de
cultivo;
3. Atendimento psicológico;
4. Atendimento Social;
5. Reinserção Social;
6. Estimulo ao
desenvolvimento de
potencialidades.
1. O abrigo sendo um serviço sócio-assistencial de caráter continuado, mantendo atenção
sistemática e continua as abrigadas, por tempo indeterminado, de forma organizada,
consistente e de qualidade, precisa garantir o atendimento de forma global as internas,
sendo por via material e/ou imaterial. Dessa forma, o Projeto Renascer busca garantir
os direitos das crianças e adolescentes femininas, através de manutenção de suas
necessidades básicas, escolares, espirituais, de saúde e cidadania.
2. Oferta de atividades sócio educativas que garantem o desenvolvimento de
aprendizado, de potencialidades, criatividade, cuidado e responsabilidade. Sendo essas
atividades ligadas a horticultura, confecção de acolchoados de lã e cartões de natal e
páscoa e confecção de atividades artesanais.
3. As internas recebem atendimento e acompanhamento de Profissional da Psicologia.
4. Planejar e executar ações na área do serviço social, pautadas no Código de ética
Profissional, embasadas pelas Políticas Sociais e nos Direitos de Crianças e Adolescentes
vitimas de violência.
5. Participação em Programa Federal destinado a jovens de 15 a 17 anos e em Projeto
Municipal que atende crianças de 11 a 14 anos.
6. Algumas internas recebem curso de informática em empresa privada como forma de
incentivo ao desenvolvimento de tarefas e esforço na área educacional.
Associação Projeto Renascer – 1. Proporcionar segurança do 1. Complementar o trabalho social com família, prevenindo a ocorrência de situações de
Grupos de Convivência convívio familiar e
comunitário, contribuindo
para o desenvolvimento da
autonomia e protagonismo
social das usuárias
risco social e fortalecendo a convivência familiar e comunitária. Prevenir a
institucionalização e a segregação de mulheres e idosas, assegurando o direito a
convivência familiar e comunitária.
Associação de Pais dos
Excepcionais de Palmeira
Escola Ernesto de Oliveira –
Educação Infantil, Ensino
Fundamental – Anos iniciais e
Educação de Jovens, Adultos e
Idosos – Fase I, na
modalidade de Educação
Especial
1. Assistência Social à pessoa
com deficiência intelectual
e/ou múltiplas deficiências;
2. Grupos Sócio educativos;
3. Clube de Mães;
4. Cursos Profissionalizantes
para pais;
1. Avaliação das crianças de 0 a 5 anos, passam por uma avaliação multiprofissional,
composta por assistente social, psicóloga, psicopedagoga, fisioterapeuta, fonoaudióloga
e terapeuta ocupacional. Também dentro deste serviço a os instrumentais de
acolhimento, escuta qualificada, estudo social, visitas domiciliares, encaminhamentos,
solicitações de Benefícios de Prestação Continuada – BPC, solicitação de Passe Livre
Intermunicipal, atendimento multiprofissional e inclusão no mercado de trabalho;
2. A importância da realização de grupos está no fato de oportunizar aos participantes o
sentimento de coletividade dos assuntos em comum, ao mesmo tempo em que se
trabalham questões individuais, buscando coerência no pensar, sentir e agir. O grupo
Pais amigos é um espaço aberto e democrático de expressão, o qual permite que as
famílias elaborem questões, compartilhem sentimentos, tenham acesso a informações,
tudo isto, com o objetivo do fortalecimento de vínculos e também de exercício de
cidadania, começando pela participação efetiva nas diretrizes desta entidade;
3. O Clube de Mães é realizado semanalmente com o objetivo de integrar as mães (ou
cuidadoras) a entidade por intermédio da realização de trabalhos manuais, artesanato,
entre outras atividades. No dia do encontro as mães compartilham também de uma
refeição oferecida pela entidade. O clube de mães constitui-se num espaço de
convivência das mães e/ou cuidadoras, para o dialogo, a troca de experiências e de
lazer, auxiliando no alivio das tensões vivenciadas no cotidiano de cuidados integrais
aos filhos com deficiência intelectual e/ou múltiplas deficiências e atrasos de
desenvolvimento;
4. Este serviço visa beneficiar mães e responsáveis que necessitam acompanhar os filhos
com deficiência intelectual ou múltiplas deficiências diariamente a esta instituição de
ensino, por motivo da necessidade de acompanhamento no transporte do filho, ou
outras especificidades. O mesmo busca oferecer cursos, para que estes responsáveis
possam aproveitar o tempo em que permanecem na instituição adquirindo
conhecimentos, os quais, venham a contribuir para a sua qualidade de vida, autonomia
e emancipação.
Lar Acelino Serviço de Proteção Social de Alta
Complexidade
Serviço de Proteção Social de Alta Complexidade através de acolhimento institucional para
idosos do sexo masculino com idade igual ou superior a 60 anos em regime de abrigo
permanente ou temporário. A natureza do acolhimento é de longa permanência quando
esgotadas todas as possibilidades de auto-sustento e convívio com os familiares.
Lar Levi – Lar de Crianças
Esperança Viva
Lar Levi Presta serviço de casa-lar, tendo como educadores/cuidadores um casal, os quais tem a função
de educar, supervisionar, orientar as crianças e adolescentes, afastados do convívio familiar por
meio de medida protetiva de abrigo, em função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis
encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção,
até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua
impossibilidade, encaminhamento para família substituta. Busca-se o convívio familiar e
comunitário através de ações que visem utilização de serviços da comunidade local, visitas
domiciliares a família de origem, assim como visitas da família e comunidade na casa-lar, e
orientações adequadas aos futuros responsáveis pelas crianças e adolescentes, freqüência
regular na escola. É um ambiente próximo ao de uma rotina familiar, proporcionando vínculos
estáveis entre cuidadores e crianças/adolescentes.
PROVOPAR – Programa do
Voluntariado Paranaense
1. Projeto Acolher;
2. Projeto Geração de Renda;
3. Projeto de Artesanato;
4. Fábrica de Acolchoados;
1. Palestras educativas, entre outros, em parceria com o CRAS. As atividades tem a
convicção de abordar questões relevantes, e contribui para a construção de
conhecimentos, formar, e também orientar pra o desenvolvimento de habilidades de
jovens e adultos;
2. Curso para oferecer formação de mão de obra e apoio na geração de renda;
3. Desenvolvimento de trabalhos artesanais em Clube de Mães da cidade e da Zona Rural
do município, com participação de em media 100 pessoas por mês, com atendimento a
15 clubes de mães do interior e 07 da cidade;
4. Manutenção com produtos para o grupo de Senhoras Voluntarias que desenvolveram
atividades manuais, para comercialização e divulgação de produtos artesanais do
Provopar.
Lar Sagrada Família Serviço de Proteção Social de alta
Complexidade;
Melhoria da saúde física, psicológica e emocional, mais autonomia e protagonismo das usuárias.
Comprometimento das usuárias com o bem estar pessoal e do grupo; Redução do isolamento.
Sociedade São Vicente de
Paula
Atendimento em unidade
institucional com característica
domiciliar;
Atendimento em unidade institucional com característica domiciliar (casas individuais) que
acolhe idosas com diferentes necessidades e graus de dependências, assegurando a convivência
com familiares, amigos e pessoas de referencia de forma continua, bem como o acesso a
atividades culturais, educativas, lúdicas e de lazer da comunidade.
5- LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES QUANTO O ATENDIMENTO A CRIANÇA E AO
ADOLESCENTE EM PALMEIRA.
5.1- Segundo dados do Relatório Anual de atendimento do ano de 2013 fornecidos pelo
Conselho Tutelar obtêm-se o seguinte Diagnóstico:
Atividades Total no ano
Notificação 197
Orientação e Apoio 431
Encaminhamento ao Responsável 53
Encaminhamento para Tratamento Médico 10
Encaminhamento para Tratamento Psicológico
15
Encaminhamento para Tratamento de Drogadição
3
Encaminhamento para Ministério Público 17
Encaminhamento ao Poder Judiciário 3
Encaminhamento a Autoridade Policial 12
Encaminhamento ao Serviço Social 2
Casos de Estupro 1
Estupro de Vulnerável 5
Casos de Maus Tratos 9
Abandono 10
Casos de Negligência 4
Casos de Agressão 13
Casos de Fuga 9
Trabalho Infantil 12
Abrigo em entidade 7
Desabrigamento 4
Acompanhamento para Depoimento 26
Acompanhamento para B.O 10
Acompanhamento ao IML 5
Requisição de Certidão de Nascimento 4
Visita Acompanhamento familiar 57
Visita (Acompanhamento delegacia) 5
Matrícula Escolar 34
Freqüência Escolar 84
Falta de Transporte Escolar 15
Roubo e Furto 2
Advertência 2
Total de Atendimentos 1061
Segue abaixo gráfico demonstrativo dos atendimentos realizados.
19%
41% 5%
1% 1%
0%
2% 0% 1% 0%
0% 0%
1% 1%
0% 1% 1%
1%
1% 0% 2%
1%
0% 0% 5%
0% 3%
8%
1% 0% 0%
Total no ano de 2013- Atendimentos Conselho Tutelar
Notificação Orientação e Apoio Encaminhamento ao Responsável
Encaminhamento para Tratamento Médico Encaminhamento para Tratamento Psicológico Encaminhamento para Tratamento de Drogadição
Encaminhamento para Ministério Público Encaminhamento ao Poder Judiciário Encaminhamento a Autoridade Policial
Encaminhamento ao Serviço Social Casos de Estupro Estupro de Vulnerável
Casos de Maus Tratos Abandono Casos de Negligência
Casos de Agressão Casos de Fuga Trabalho Infantil
Abrigo em entidade Desabrigamento Acompanhamento para Depoimento
Acompanhamento para B.O Acompanhamento ao IML Requisição de Certidão de Nascimento
Visita Acompanhamento familiar Visita (Acompanhamento delegacia) Matrícula Escolar
Freqüência Escolar Falta de Transporte Escolar Roubo e Furto
Advertência
Diante deste cenário constatamos a necessidade de uma articulação intersetorial mais
próxima do Conselho Tutelar com algumas políticas, principalmente no que diz respeito ao
encaminhamento ao acesso de serviços de proteção social básica e especial, CRAS e CREAS,
onde é realizada segundo informações, informalmente.
5.2-Dados obtidos do Relatório Mensal de Atendimento do CREAS no ano de 2013
Público Número Total de
atendidos
Sexo 0 a 12
anos
13 a 17
anos
Crianças ou adolescentes vítimas de violência intrafamiliar (física ou psicológica)
5 Masculino 1 1
Feminino 2 1
Crianças ou adolescentes vítimas de abuso sexual
6 Masculino 3 2
Feminino 0 1
Crianças ou adolescentes vítimas de exploração sexual
0 Masculino 0 0
Feminino 0 0
Crianças ou adolescentes vitimas de negligência ou abandono
22 Masculino 8 5
Feminino 8 1
Total 33 22 11
5%
9%
14% 0%
0% 0%
36%
36%
Dados obtidos do Relatório Mensal de Atendimento do CREAS no ano de 2013
Crianças ou adolescentes vítimas de violência intrafamiliar (física ou psicológica) 5 Masculino
Crianças ou adolescentes vítimas de violência intrafamiliar (física ou psicológica) 5 Feminino
Crianças ou adolescentes vítimas de abuso sexual 6 Masculino
Crianças ou adolescentes vítimas de abuso sexual 6 Feminino
Crianças ou adolescentes vítimas de exploração sexual 0 Masculino
Crianças ou adolescentes vítimas de exploração sexual 0 Feminino
Crianças ou adolescentes vitimas de negligência ou abandono 22 Masculino
Crianças ou adolescentes vitimas de negligência ou abandono 22 Feminino
5.3- Dados obtidos do Relatório Mensal de Atendimento do CRAS no ano de 2013
Público Número Total de atendimentos
Crianças de 0 a 6 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
96
Crianças/ Adolescentes de 6 a 15 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
1937
Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
564
Total de Atendimentos 2597
*Fonte de Dados obtido através dos Relatórios Mensais de Atendimento do CRAS e CREAS de 2013 enviados para o Ministério
de Desenvolvimento Social.
4%
74%
22%
Dados obtidos do Relatório Mensal de Atendimento do CRAS no ano de 2013
Crianças de 0 a 6 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Crianças/ Adolescentes de 6 a 15 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
5.4- Número total de procedimentos instaurados no ano de 2013 na área da criança e do
adolescente em nosso município pelo Ministério Público.
Procedimentos Número Total
Autos da Vara da Infância e Juventude- seção infracional
83
Vara da Infância e Juventude – seção cível 40
Processos relacionados a crianças e adolescentes na Vara de Família e Sucessões da Comarca de Palmeira
185
Procedimentos instaurados no âmbito desta Promotoria de Justiça tendo como área de atuação principal a infância e a juventude
95
Total de Procedimentos 403
*Informações fornecidas via pedido oficial junto ao Ministério Público desta comarca.
6-PLANO DE AÇÃO
EIXO 1 :DIREITO À VIDA E À SAÚDE
N.º OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO DE EXECUÇÃO
MONITORAMENTO RESPONSÁVEL CORRESPONSÁVEIS INDICADORES
DE RESULTADO
PRAZO
1
Ampliar a cobertura de estratégia de saúde da família no Município, na área rural, aumentando o atendimento a crianças e adolescentes que vivem nessas áreas.
Investir na melhoria da infra-estrutura e de equipamentos das Unidades de Saúde da Família.
Ampliar para 70% a cobertura populacional estimada por estratégia de saúde da família.
2015 Percentual de cobertura de Programa Saúde da Família.
Anual Secretaria de Saúde
Secretaria de Planejamento
Investir na melhoria da infra-estrutura e de equipamentos
das Unidades de Saúde da Família.
Ampliação e/ou
construção de 7 Unidades de
Saúde da Família.
2014 e 2015 Número de Unidades ampliadas ou construídas.
Semestral Secretaria de Saúde
Secretaria de Planejamento
Melhorar o acesso e a qualidade das ações e serviços de atenção primária a saúde.
Redução dos índices de agravos à saúde da população.
2014 e 2015 Percentual de morbidade e internamentos.
Trimestral
Secretaria de Saúde
Coordenadoria Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde
2
Estruturar a Atenção Primária à saúde para que essa seja a ordenadora do cuidado, nas redes de atenção a saúde.
Implementar a Educação Permanente para os profissionais da Atenção Primária à Saúde.
Capacitar e atualizar 100% dos profissionais da Atenção Primária à Saúde.
2015 Número de profissionais capacitados.
Semestral Secretaria de Saúde
Coordenadoria Programas e
Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção
Integral a Saúde
Aderir e implementar o Programa Saúde na Escola
Realizar ações de educação em saúde nas escolas municipais
2015 Número de atividades realizadas.
Semestral Secretaria de Saúde
Secretaria de Educação
Fortalecer as ações de saúde bucal para crianças e adolescentes.
Realizar ações de saúde bucal onde há cobertura da Estratégia de Saúde da Família.
2015 Numero de atividades e atendimentos realizados.
Semestral Secretaria de Saúde
CEO/ Coordenadoria Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde
Ampliar o atendimento a crianças e adolescentes com deficiência nutricional.
Atender 100% das crianças com risco nutricional índice de crianças com risco nutricional
2014 e 2015 Índice de crianças com risco nutricional através do SISVAN
Semestral Secretaria de Saúde
Coordenadoria Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde
3
Identificar as demandas de atendimento, nas áreas de saúde e assistência, de crianças e adolescentes usuárias de álcool e outras drogas.
Realizar levantamento da demanda, em conjunto com as Estratégias de Saúde da Família e o PACS, das crianças e adolescentes usuários de drogas; Estruturar o atendimento individualizado e em grupo para crianças e adolescentes usuários de drogas, nos serviços de saúde do Município;
Projeção da demanda em 100% da área do Município.
2015 e 2016 Apresentação da síntese quantitativa e qualitativa sobre crianças e adolescentes usuários de álcool e/ou drogas.
Anual Secretaria de Saúde
Coordenadoria Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde/ Secretaria de Assistência Social Cidadania e Direitos Humanos
4
Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para garantir acesso, acolhimento e resolutividade.
Monitorar o pré-natal das gestantes de risco habitual cadastradas para garantir a realização de 7 ou mais consultas.
Reduzir a mortalidade materna e infantil
2017
85% das gestantes de risco habitual cadastradas sendo monitoradas.
Anual Secretaria de Saúde
Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde.
Aumentar o numero de parto normal entre as gestantes residentes.
50% das gestantes residentes com parto normal
Anual Secretaria de Saúde
Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde
Gerenciar as gestações de alto
Encaminhamento de 100%
Anual Secretaria de Saúde
Programas e Projetos
risco, encaminhando para Hospitais de referência.
dos casos de gestantes de alto risco
Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde
Garantir primeira consulta de puericultura com profissional médico para todos os recém nascidos.
100% dos nascidos vivos com consulta de puericultura realizada
Anual Secretaria de Saúde
Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde
Realizar análise dos óbitos investigados, em parceria com o Comitê Regional de Mortalidade Infantil - 3ª Regional de Saúde.
Proporção de óbitos infantis, fetais, maternos investigados.
Anual Secretaria de Saúde
Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde
Atendimento pediátrico 12 horas .
5
Fortalecer a Promoção em Vigilância em Saúde reduzindo os riscos e agravos a saúde da criança e adolescente
Coletar amostras de leite do Programa Leite das Crianças para monitoramento da qualidade do mesmo conforme determinação da SESA-PR.
Numero de amostras analisadas
Trimestral
Secretaria de Saúde
Vigilância em Saúde
Numero de palestras realizadas
Semestral Secretaria de Saúde
Vigilância em Saúde/ Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadori
Prevenir, diagnosticar precocemente, tratar e acompanhar pessoas expostas a DSTs/HIV/AIDS no Município e seus referidos parceiros, diminuindo a infecção e transmissão das doenças. Obter cobertura vacinal em 100% da população infanto-juvenil.
2014 e 2015
a de Atenção Integral a Saúde
Ampliar ações de prevenção através de palestras para os adolescentes e divulgações sobre DSTs nas rádios locais.
Numero de consultas realizadas
Mensal Secretaria de Saúde
Vigilância em Saúde
Realizar consultas de puerpério e de crianças expostas ao vírus HIV/AIDS
Numero de gestantes com sífilis acompanhadas e tratadas
Mensal Secretaria de Saúde
Vigilância em Saúde
Acompanhar e tratar adequadamente gestantes com sífilis e parceiros evitando casos de sífilis
Numero de testes rápidos realizados.
Mensal Secretaria de Saúde
Vigilância em Saúde/PSF e USMC
Ofertar a realização de testes rápidos de HIV/Sífilis/Hepatite B e C aos adolescentes e parceiros.
Avaliação de cobertura vacinal por meio dos relatórios de acompanhamento mensal – SI-PNI/API
Mensal Secretaria de Saúde
Vigilância em Saúde/ Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde
6 Ampliar o acesso á Atenção Psicossocial das crianças e adolescentes de forma articulada com os demais pontos de atenção em saúde
Ampliar o acesso à atenção em saúde mental de crianças e adolescentes no CAPS
Garantir o aprimoramento e o atendimento de psicologia
2014 e 2015 Numero de ações desenvolvidas com as crianças e
Semestral Secretaria de Saúde
Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção
e outros pontos intersetoriais e psiquiatria, bem como o atendimento nas UBS.
adolescentes na área de saúde mental.
Integral a Saúde
7 Implantar ações de atenção a saúde das crianças, adolescentes e famílias em situação de violência
Implementação do Programa de Atendimento a Vitimas de Violência
Atendimento de 100% dos casos de violência notificados
2014 e 2015 Numero de notificações e atendimentos realizados.
Trimestral
Secretaria de Saúde
Programas e Projetos Estratégicos/ Coordenadoria de Atenção Integral a Saúde
EIXO2: DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE
N.º OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO DE EXECUÇÃO
MONITORAMENTO RESPONSÁVEL CORRESPONSÁVEIS INDICADORES
DE RESULTADO
PRAZO
1
Sensibilizar a população, o empresariado e agricultores
locais no sentido de compreender a necessidade
de erradicar o trabalho infantil
Realizar campanhas de sensibilização e divulgação dos riscos para a saúde da criança e
do adolescente ocasionados pelo trabalho precoce
Pelo menos uma
campanha anual, com folders, e
mídia local
Anual Número de atividades realizadas
Anual Secretaria de Assistência
Social, Cidadania e
Direitos Humanos e
CMDCA e CMAS,
Sindicato rural e dos
trabalhadores rurais.
Elaboração de diagnóstico com indicadores de focos do TI no
município
Efetivação de dados
lançados no SIPIA
Número de dados
Conselho Tutelar
Promover encontros reunindo adolescentes, entidades e
público em geral para debater o tema do TI
Encontros periódicos junto aos
equipamentos sociais, CRAS
e CREAS.
Número de encontros realizados
2
Qualificar os serviços de medidas socioeducativas em meio aberto através da implementação do Plano Municipal de Socioeducação
Sensibilização e posterior pactuação das Políticas de
Assistência Social, Educação e Saúde, Rede socioassistencial, MP e Judiciário no processo de atendimento ao adolescente em medidas socioeducativas.
Encontros para definição de estratégias
2014 Número de participantes
Anual Secretaria de Assistência
Social, Cidadania e
Direitos Humanos – CMDCA e
CREAS
CMAS, MP, Secretaria de Saúde, Educação e Judiciário.
Articulação com as Políticas Intersetoriais, MP e Judiciário no desenvolvimento do PIA do
adolescente em medidas socioeducativas: PSC e LA
Periódico, a medida de
encaminhamento de cada
processo
2014 Processos encaminhados e registro de atendimento
realizados
Implantação das ações contidas no Plano Municipal de
Socioeducação
100% de implementação de ações
2014-2018 Relatórios anuais CREAS
3
Fortalecer o município para acompanhamento especializado de crianças e adolescentes em situações de violência e suas famílias
- Buscar cofinanciamento estadual e/ou federal para construção do CREAS de acordo com as normas estabelecidas;
Construção de sede própria para o CREAS
2014-2018 Espaço próprio para o CREAS e não mais compartilhado
2014-2018
Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos
SEDS e MDS
Humanos -
4
Implementação do Plano Plurianual Municipal de Enfrentamento às Violências com Grupos Vulneráveis
Pactuação com os entes envolvidos na construção do Plano e execução de suas ações
Reuniões mensais com os atores da rede.
2014 Relatórios Qualiquantitativos , CREAS, Saúde e Conselho tutelar
2014 CMDCA Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos , Saúde e Conselho Tutelar.
Implantação do Serviço de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violências.
Capacitação de pessoas de referência para este atendimento.
Elaboração de Fluxograma de Atendimento e confecção de banner demonstrativos para cada setor responsável
Apresentação do Plano Municipal junto ao CMDCA para aprovação
Publicisar as ações do Plano.
Número de Participantes
5 Através da Gestão Municipal mobilizar e monitorar a busca ativa de Inclusão de famílias
Acompanhar e apoiar tecnicamente a Secretaria de Educação quanto a freqüência
Acompanhar e apoiar 100% o município
Anual Número de crianças e adolescentes
Anual Secretaria de Assistência Social,
Secretaria de Educação, Saúde, CRAS,
em situação de pobreza no Cadastro Único, na atualização e revisão cadastral, no acompanhamento familiar, no cumprimento das condicionalidades do Programa Bolsa Família e no acompanhamento da oferta de ações complementares.
escolar de crianças e adolescentes das famílias do Programa Bolsa Família.
para que mantenha a freqüência escolar acima da média nacional.
acompanhados
Cidadania e Direitos Humanos – Gestão Municipal do Programa Bolsa Família
PACS.
Acompanhar e apoiar em parceria com a Secretaria de Saúde, o calendário vacinal de crianças até 7 anos, mulheres de 14 a 44 anos e gestantes das famílias do Programa Bolsa Família, de acordo com o calendário da saúde.
Acompanhar no município o cumprimento das metas em 100%.
Número de crianças e mulheres acompanhadas
Apoio técnico no acompanhamento das famílias em descumprimento das condicionalidades do Programa Bolsa Família.
Procurar acompanhar 100% das famílias em descumprimento de condionalidades.
Número de famílias acompanhadas
6 Ofertar capacitação continuada para enfrentamento das violências para trabalhadores da rede de proteção.
Através do NEP/UEPG e FORSGD/UEPG organizar encontros com a rede;
- Um encontro anual com pelo menos 80% de integrantes da rede de proteção
Anual Número de participantes capacitados
Anual CMDCA e Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos.
NEP; FORSGD; UEPG; MP; Poder Judiciário e Secretaria de Saúde;
- Buscar apoio técnico do Ministério Público e Judiciário para as capacitações;
7 Fomentar a regulamentação de equipe técnica para compor o CREAS conforme a NOB-RH.
Estruturar a equipe do CREAS, com a contratação de 2
profissionais de nível médio para dar suporte as
intervenções do assistente social e psicólogo do CREAS no
trabalho com grupos
- Contratação de equipe mínima para o CREAS.
A/C Qualidade no atendimento prestado pessoas em situação de risco e vunerabilidade social.
A/C Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
Secretaria de Planejamento;SEDS e MDS
Criar um protocolo de encaminhamento entre CRAS e CREAS, a fim de direcionar as famílias para grupos específicos
- Buscar parceria com universidades para oferta de serviços jurídicos dentro do CREAS para os usuários.
Contato com UEPG e/ou outras instituições particulares que possam ofertar
8 Efetivar a capacidade protetiva das famílias de adolescentes internados por medidas socioeducativas, com foco no retorno do adolescente.
Qualificar e subsidiar os profissionais do CREAS para o atendimento às famílias de adolescentes internados.
Atendimento a 100% de famílias dos adolescentes internados por medidas socioeducativas.
A/C Número de adolescentes cujas as famílias são acompanhadas nas ações de atenção as famílias dos adolescentes
A/C Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
CREAS
- Articular a rede de atendimento municipal, a família e a comunidade com vistas a inserção social e
comunitária do adolescente após o cumprimento da medida socioeducativa de privação ou restrição de liberdade.
internados.
9 Fortalecer políticas públicas de garantia de proteção aos direitos humanos de crianças e adolescentes dentro do ambiente escolar.
- Promover ações de prevenção e enfrentamento as manifestações das violências no ambiente escolar.
Redução das manifestações de violência no ambiente escolar.
A/C Número de notificações e denúncias realizadas.
A/C CMDCA Secretaria de Educação e Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
- Divulgação dos canais de denúncia em relação às situações de risco e violência.
Acesso de 100% das unidades escolares das redes municipal e estadual de ensino aos canais de denúncia.
10 Fortalecer políticas públicas de garantia de proteção ao direitos humanos de crianças e adolescentes dentro do ambiente escolar
Promover ações de prevenção e enfrentamento às manifestações das violências no ambiente escolar, como círculos de mediação de conflitos.
Redução das manifestações de violência no ambiente escolar
A/C Número de notificações das violências realizadas
Anual Secretaria de Educação e Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos- NEP
Secretaria de Educação e Núcleo Regional de Educação.
Fomentar discussões relativas à prevenção e enfrentamento as violências, preconceito e discriminações e uso de substâncias psicoativas, por
Atividades com os temas propostos realizadas em 100% das
Número de escolas que realizaram atividades
meio de seminários, palestras e grupos de trabalho, contribuindo para a redução dos índices de violência, preconceito, discriminação e uso de substâncias psicoativas no âmbito escolar
escolas da rede municipal e estadual
EIXO 3: DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
N.º OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO DE EXECUÇÃO
MONITORAMENTO RESPONSÁVEL CORRESPONSÁVEIS INDICADORES
DE RESULTADO
PRAZO
1
Reordenar os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes através da Implementação do Plano Municipal de Acolhimento Institucional (anexo).
Instituir comissão vinculada ao CMDCA para monitorar/fiscalizar/qualificar os serviços de acolhimento Institucional conforme Guia de Acolhimento Institucional ;
Diminuir a permanência de crianças e adolescentes em entidades de atendimento.
2014-2015 Número de jovens em entidade de atendimento.
2014-2015
Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
CMAS e CMDCA
Implantar formas alternativas de acolhimento de crianças e adolescentes, como, por exemplo, família acolhedora.
2
Sensibilizar a população para a garantia do direito à
Realizar campanhas de comunicação para a Garantia
Realizar uma campanha
2014, 2016, 2018,2020
Número de campanhas
Bienal Secretaria de Assistência
CMDCA e CMAS
convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes.
do Direito à Convivência Familiar e Comunitária.
cada 2 anos realizadas Social, Cidadania e Direitos Humanos
3
Garantir o direito ao reconhecimento da Paternidade
Propiciar acesso gratuito a justiça para encaminhamento dos processos ;
Realização de no mínimo 100 exames no ano
A/C Número de exames realizados
Anual Poder Judiciário e Secretaria de Saúde
Conselho Municipal de Saúde.
Propiciar o acesso gratuito a realização de exames de DNA
4 Promover ações de fortalecimento e garantia de direitos de adolescentes que estão em acolhimento institucional
Preparar os adolescentes para vida autônoma e independente;
Ações realizadas previstas no Plano Municipal de Acolhimento
2014-2015 Número de adolescentes que participaram das ações
2014-2015
Poder Judiciário, Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos.
Entidades de Acolhimento, Secretarias afins, CMDCA e CMAS.
A garantia por parte do Sistema Judiciário da celeridade dos processos que envolvam crianças em situação de destituição do poder familiar;
Diminuição no tempo de institucionalização.
Monitoramento das entidades de acolhimento
Acesso à habitação; Manutenção da escolarização; Inclusão em Cursos Profissionalizantes;
Viabilidade de acesso a programas no município
Número de adolescentes encaminhados para os programas
5 Reestruturar e otimizar espaços públicos no apoio, oferta e organização de ações, projetos, programas e serviços que fortaleçam os vínculos familiares e
Viabilizar a possibilidade de cedência destes espaços para realizar estas ações.
Número de espaços cedidos
2014-2023 Número de crianças e adolescentes atendidos
2014-2023
Secretaria de Planejamento
Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
comunitários das crianças e adolescentes e o desenvolvimento de ações de protagonismo.
6 Promover ações intergeracionais que integrem crianças, adolescentes e idosos através de espaços culturais, esportivos, socioeducacionais.
- Atividades recreativas, apresentações artísticas, contação de histórias, artersanato, culinária.
- Maior números de ações desenvolvidas
Anual Número de crianças, adolescentes e idosos
Anual Secretarias afins
CMDCA e CMDI.
EIXO 4: DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER
N.º OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO DE EXECUÇÃO
MONITORAMENTO RESPONSÁVEL CORRESPONSÁVEIS INDICADORES
DE RESULTADO
PRAZO
1
Oferecer um ensino musical gratuito e com qualidade,
visando o desenvolvimento intelectual, moral e social .
Criar uma escola de musica municipal, com ensino solido, abrangendo diversos instrumentos musicais, com uma vasta variedade dos ritmos e estilos musicais,
Atingir o maior numero
possível de crianças e
adolescestes do nosso
A/C
Números de crianças e
adolescentes atendidos.
A/C Secretaria de
esporte e cultura
Prefeitura municipal de
palmeira
possibilitando a diminuição significativa dos riscos sociais em nosso município.
município.
- Oportunizar a este público o acesso a outros estilos
musicais.
2
Proporcionar as crianças e os adolescentes uma experiência
de fazer parte de uma orquestra, desenvolvendo o
protagonismo.
-Viabilizar a aquisição de número mínimo de alguns
instrumentos de cordas como: violino, viola, cello e
contrabaixo acústico, através de previsão orçamentária.
- inicialmente atingir 50 crianças e
adolescentes alunos
podendo expandir este
número.
A/C
Numero de apresentações
anuais. A/C
Secretaria de esporte e
cultura
Prefeitura municipal de
palmeira
- Contratação de um professor especialista em cordas para o
acompanhamento destes alunos.
- Realizar apresentações rotineiras, desenvolvendo a
auto-estima das crianças e dos adolescentes.
3
- Criar uma orquestra municipal de flauta doce
- Atingir principalmente crianças no período da
alfabetização Atingir o
maior numero possível de
crianças e do nosso
município
A/C
Números de crianças
atendidas e números de
apresentações.
A/C Secretaria de
esporte e cultura
Prefeitura municipal de
palmeira
- Interface entre as secretarias
de esporte e cultura e assistência social para
manutenção desta orquestra.
- Encaixar a apresentação desta orquestra no calendário cultural do município.
4
Fortalecer o coro municipal: “Vozes de Palmeira”,
integrando aulas de canto e técnica vocal.
- Desenvolver uma dinâmica de ensaios que possibilite o acesso
e a participação de crianças e adolescentes junto ao coral.
Crescimento e fortaleciment
o do coro municipal visando a
integração das crianças e dos adolescentes.
A/C
Numero de crianças e
adolescestes inseridas no
coro municipal.
A/C Secretaria de
esporte e cultura
Prefeitura municipal de
palmeira - Centralizar os ensaios em um
mesmo espaço e de forma adequada.
5
Criação de uma escola de teatro.
-Através desta Escola estimular a criatividade, sociabilidade, integração das crianças e dos adolescentes, trabalhando a
auto-estima dos mesmos, fortalecendo o protagonismo
juvenil
Possibilitar a formação do
maior número possível de
atores (crianças e
adolescentes) no município.
A/C
Números de crianças
atendidas e números de
apresentações.
A/C Secretaria de
esporte e cultura
Cia de teatro impacto em
cena - Contratação de um professor
de teatro.
- Criar companhias teatrais com temas sócios educativos.
Encaixar as apresentações no calendário cultural do
município.
6 Criação de um grupo de dança.
- Contratação de um profissional de dança para as
aulas.
Atingir o maior numera
possível de A/C
Números de crianças
atendidas e A/C
Secretaria de esporte e
cultura
Grupos folclóricos do
município
crianças e do nosso
município.
números de apresentações
. Estimular a pratica de atividade física, coordenação motora e
socialização cultural.
- Encaixar as apresentações no
calendário cultural do município.
7
Criar o calendário cultural de apresentações no município.
Organizar todas as ações
culturais do município em um calendário único de
apresentações.
Agregar 100% das ações
desenvolvidas no município.
A/C Número de
apresentações A/C
Secretaria de esporte e
cultura
Secretarias afins
Desenvolver e apoiar ações artísticas e culturais..
- Aproveitar potenciais já existentes em nosso município
através de exposições, concursos de talentos,
concurso de bandas, exibição de filmes e apresentações
culturais.
Agregar 100% das ações
desenvolvidas no município.
A/C Número de
apresentações e exposições
A/C Secretaria de
esporte e cultura
Secretaria afins e
movimentos culturais.
EIXO 4:DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER
N.º OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO DE EXECUÇÃO
MONITORAMENTO RESPONSÁVEL CORRESPONSÁVEIS INDICADORES
DE RESULTADO
PRAZO
1
Proporcionar atividades esportivas em contra turnos
escolares para crianças e adolescentes, com o intuito
de prevenir casos de vulnerabilidade, risco social e
atos infracionais.
Oferecer escolinhas de práticas esportivas gratuitas, em contra turno escolar, voltado à prática
de futebol, futsal, handebol, vôlei, basquete, xadrez, tênis de mesa, atletismo, ciclismo,
entre outras.
Atingir maior
numero de crianças e
adolescentes do nosso
município e com isso reduzir
os casos de vulnerabilidade,
risco social e ato infracional.
A/C
Diminuição de estatísticas.
A/C
Secretaria de Esporte e Cultura
Prefeitura Municipal de
Palmeira
02
Descentralizar as práticas esportivas para crianças e
adolescentes.
Oferecer atividades esportivas em bairros e em regiões do interior do nosso município.
Proporcionar que as crianças e adolescentes
do município de Palmeira tenham a
oportunidade de praticar esportes de
forma gratuita.
A/C
Numero de crianças e
adolescentes atendidos.
A/C
Secretaria de
Esporte e Cultura
Prefeitura
Municipal de Palmeira
03
Apoiar atletas de nossa
cidade com potencial para competições regionais e
nacionais.
Disponibilizar recursos
financeiros de forma contínua para esses atletas, através de
uma “bolsa atleta”.
Incentivar para que esses atletas se
dediquem cada vez para
representar nosso
município em outras cidades.
A/C
Aumento de
bons resultados em competições fora da nossa
cidade.
A/C
Secretaria de
Esporte e Cultura
Prefeitura
Municipal de Palmeira
04
Realizar competições dentro de nosso município.
Promover campeonatos, torneios, festivais, dentre
outras competições em nosso município.
Proporcionar a crianças,
adolescentes e adultos
competições com o intuito de criar neles um espírito esportivo e aumentar a
sociabilidade.
A/C
Numero de competições realizada e numero de
participantes.
A/C
Secretaria de
Esporte e Cultura
Prefeitura
Municipal de Palmeira
05 Oferecer espaço para prática esportiva e lazer
Construir parques, quadras, ginásios, academias, pistas
esportivas para população da área urbana e rural,
possibilitando as práticas esportivas, disponibilizando
espaços para lazer.
Proporcionar espaço a
população de Palmeira para realização de
exercícios físicos em locais
adequados e seguros.
A/C
Numero de munícipes
usufruindo do espaço
A/C
Secretaria de
Esporte e Cultura
Prefeitura
Municipal de Palmeira e Governo Federal
EIXO 4:DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER
N.º OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO DE EXECUÇÃO
MONITORAMENTO RESPONSÁVEL CORRESPONSÁVEIS INDICADORES
DE RESULTADO
PRAZO
1
Fomentar atividades artísticas para crianças e adolescentes.
Organizar grupos de crianças e adolescentes para trabalhar
atividades artísticas e culturais.
Atingir 30% das escolas.
2014 à 2023 Número de apresentações
à comunidade.
Semestral Secretaria da Educação
Escolas Municipais
2 Implementar ações de literatura infanto juvenil.
Organizar projetos nas escolas incentivando a leitura.
100% dos alunos das escolas
2015 à 2023 Número de projetos de incentivo a leitura desenvolvidos nas escolas.
Anual Secretaria de Educação
Escolas Municipais
Garantir às escolas do campo a universalização dos direitos.
Atingir 100% crianças nas
2014-2015 Percentual de alunos que
Anual Secretaria de Educação
Escolas Municipais do
3
Universalizar o acesso à escola.
escolas rurais com a nomenclatura Escola do Campo
abandonaram a escola.
Campo e Conselho Municipal de Educação.
Fortalecimento de ações entre o Conselho Tutelar e as escolas.
Garantir 100% da permanência das crianças e adolescentes matriculados na educação básica visando a prevenção das causas que levam à evasão escolar.
A/C Zerar o percentual de alunos que abandonaram a educação básica.
Anual Secretaria e Educação E Conselho Tutelar
Conselho Municipal de Educação e Escolas Municipais
4
Fomentar a efetivação da Lei 12.796/2013 que garante o atendimento para 100% das crianças de 4 a 17 anos na Educação Básica.
Abertura de novas turmas para atender a demanda na área rural e urbana.
Ampliar a oferta de vagas.
2014 - 2016
Número de alunos atendidos.
A/C Secretaria Municipal e Estadual e Educação, Conselho Municipal de Educação.
Escolas da Rede Municipal e Estadual, Núcleo Regional de Educação e Conselho Tutelar.
- Reorganização das estruturas físicas das escolas.
5 Manter o quadro de profissionais da educação da rede pública municipal de ensino capacitado e
Realização de formação inicial e continuada para todos os profissionais da educação de forma presencial e à distância
100% dos profissionais da educação capacitados.
A/C Número de profissionais da educação capacitados.
Anual Secretaria Municipal de Educação
Secretaria de Educação e parceiros conveniados.
atualizado. em todos os níveis, modalidades e especificidades educacionais, contemplando os sujeitos da diversidade.
6 Expandir a oferta da ampliação da jornada escolar na educação básica por meio de organização curricular disciplinar.
Manutenção da oferta de funcionamento das salas de apoio a aprendizagem e salas de recursos multifuncionais no contraturno.
Atendimento de 100% das crianças e adolescentes que apresentam defasagem na aprendizagem e/ou necessidades especiais.
A/C Números de alunos atendidos em relação ao número de alunos que apresentaram a demanda.
Anual Secretaria Municipal de Educação e Conselho Municipal de Educação.
CEMAAE Escolas Municipais e Estaduais.
7 Garantir espaços físicos escolares adequados às necessidades educacionais e ampliar o número de equipamentos e mobiliários.
Construir, ampliar e recuperar ambientes escolares de acordo com a legislação vigente.
Adequação de estrutura física de 30% das unidades escolares
2014-2016 Número de escolas com estrutura física adequada em relação ao número de escolas existentes.
Anual Secretaria Municipal de Educação
Secretaria de Planejamento
8 Monitorar e avaliar os projetos, programas e serviços que atendam as crianças e adolescentes no processo de escolarização, visando aprimoramento constante para a garantia da
Criar critérios de avaliação e um instrumento específico para avaliar os projetos, programas e serviços que atendem crianças e adolescentes no processo de escolarização.
Aplicar o instrumento de avaliação em 100% dos projetos, programas e serviços que
A/C Número de projetos e programas avaliados.
Anual Secretaria Municipal de Educação
Conselho Municipal de Educação e Parceiros, conveniados, cooperação técnica.
qualidade dos serviços ofertados.
atendem crianças e adolescentes no processo de escolarização
9 Promover o esporte como ferramenta educacional, através de competições esportivas, que envolvam várias modalidades, dando oportunidades de participação a um maior número de crianças e adolescentes.
Realizar o Minibol e Jepal para todos os Estabelecimentos de Ensino da rede pública e privada.
Aumento de escolas participantes.
2014-2023 Número de escolas e de alunos participantes.
Anual Secretaria de Educação e Secretaria de Esportes
Escolas Públicas e Particulares, Universidades.
10 Sensibilização de crianças e adolescentes sobre cidadania e meio ambiente.
Parcerias visando à formação sobre direitos e deveres e conscientização da importância da preservação do meio ambiente, das responsabilidades sociais, do controle da criminalidade e da participação na segurança com a finalidade da melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos.
Desenvolvimento de programas e projetos com o tema cidadania e meio ambiente.
A/C Número de palestras, programas e projetos desenvolvidos e número de alunos participando.
Anual Secretaria Municipal de Educação
Escolas municipais e estaduais e parcerias.
EIXO5: DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO
N.º OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO DE EXECUÇÃO
MONITORAMENTO RESPONSÁVEL CORRESPONSÁVEIS INDICADORES
DE RESULTADO
PRAZO
1
Implantar Programas de Aprendizagem no município.
Intermediar, através do Programa Jovem Aprendiz, trabalho para os adolescentes na modalidade de aprendizagem, preparando jovens de 14 a 24 anos para ingressar no mercado de trabalho através de formação técnico-profissional.
Inscrição de 20 jovens por ano.
A/C Número de jovens inscritos.
Anual Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
2
Ampliar a oferta de serviços técnicos e profissionalizantes.
Oferta de cursos técnicos aos filhos de pequenos agricultores ligados à agricultura familiar.
Ampliação em 100% da oferta de vagas de forma gradativa, contemplando os filhos de pequenos agricultores ligados a agricultura familiar, sendo 20% ao ano.
2015-2020 Número de ofertas de vagas para filhos de pequenos agricultores.
Anual Secretaria de Educação/ Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo.
SENAR/Secretaria Municipal de Agricultura. SEED.
Parceria/Ampliação de Centros Estaduais de Educação Profissional existentes no município para a zona rural, através de diagnóstico situacional.
Expandir para 05 localidades da zona rural.
2015/2016/2017/2018/2019
Números de adolescentes inseridos e número de vagas oferecidas.
Anual Secretaria de Educação
Gestão da Política.
Profissionalização em formato EAD com equipe volante e instrutores para planejar ações de ética e ações práticas para jovens.
Expandir progressivamente da zona urbana para zona rural gradativamente.
2015/2019 Número de vagas ofertadas e número de alunos incluídos.
Anual Secretaria de Educação
Secretaria Municipal de Agricultura.
3
Implantar projetos sobre Empreendedorismo nas escolas do município.
Incentivar, dentro das escolas, o empreendedorismo juvenil para o conhecimento das diversas formas de trabalho (registro em carteira de trabalho, cooperativas, economia solidária, entre outros.)
Escolas Estaduais de Palmeira.
A/C Quantidade de escolas que implantaram.
Anual Rede de Escolas Estaduais
CMDCA e Secretarias afins.
Promover ações de orientação vocacional objetivando informar os jovens acerca de diversas profissões existentes e cursos profissionalizantes, de acordo com as necessidades pesquisadas no mercado regional.
Escolas Estaduais de Palmeira.
A/C Quantidade de escolas que implantaram.
Anual Rede Escolas Estaduais
CMDCA e Secretarias afins.
4 Implantar uma Escola Profissionalizante.
Criar Escolas Profissionalizantes em espaços
- Oferecer pelo menos 5
2016 -100 jovens capacitados
2016 Secretaria de Indústria e
CMDCA e Secretaria de
públicos disponíveis.
oportunidades (cursos) de formação profissional.
em 5 diferentes áreas profissionais
Comércio e Planejamento.
Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
Verificação do processo legal para a criação da Escola Profissionalizante
Proposta de implantação da Escola ao setor responsável do governo municipal
Sondagem do público-alvo e áreas de interesses do mesmo.
Definição de pré-requisitos para a inscrição dos interessados
Levantamento de equipamentos e profissionais/instrutores para a realização dos cursos e divulgação dos cursos oferecidos
Realizar Processo seletivo
5 Implantação do Programa JOVEM APRENDIZ através de Lei Municipal.
Definição de incentivos fiscais possíveis às empresas
Pelo menos 10 empresas participando
2015/2016 - 100 jovens inscritos e participando
2016 Secretaria de Assistência Social,
SENAC, SENAI e Agência do Trabalhador
Elaboração de campanha explicativa/divulgação através de folders explicativos
do Programa Jovem Aprendiz
ativamente do programa.
Cidadania e Direitos Humanos e Secretaria de Indústria e Comercio
Reuniões explicativas e de incentivo com o setor de comércio e indústria do município.
Definição de empresas parceiras
Definição do processo seletivo
Elaboração de campanhas de divulgação e viabilização de material de consumos para o Programa Jovem Aprendiz.
EIXO 6: FORTALECIMENTO DAS ESTRUTURAS DOS SISTEMAS DE GARANTIA DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
N.º OBJETIVO AÇÕES METAS PRAZO DE EXECUÇÃO
MONITORAMENTO RESPONSÁVEL CORRESPONSÁVEIS INDICADORES
DE RESULTADO
PRAZO
1
Fomentar e articular reuniões com (CREAS, Saúde Mental, Saúde da Mulher, Vigilância
Reuniões mensais para troca de experiências e discussões, e
estudo de casos.
Fortalecimento da Rede de atendimento
Mensal Diminuição no número de
casos
Semestral
CMDCA (Secretaria
Executiva) e
Secretaria de Assistência
Social
Epidemiológica, Conselho Tutelar e CMDCA)
fortalecendo o trabalho em rede.
Diagnóstico da realidade e formulações de políticas
a Criança e ao adolescente e melhoria no
seu atendimento no tocante à prevenção de
casos de violência.
Secretaria de Saúde (Setor
de Serviço Social)
Cidadania Direitos
Humanos e Conselho Tutelar
Estabelecer e monitorar um fluxograma de atendimento
2
Fortalecer o Conselho Tutelar através de assessória técnica do CMDCA e oportunizar formação continuada para a melhoria no exercício de suas atribuições.
Reuniões Mensais com a Secretaria Executiva do CMDCA
Melhoria e qualidade no atendimento a Criança e ao adolescente
Mensal Relatórios publicizados nas reuniões do CMDCA
Semestral CMDCA e Secretaria Executiva
Ministério Público e demais
Políticas Públicas
Articulação com o Ministério Público e Políticas Públicas para realização de encontros mensais com o CT.
3
Alterar a Lei Municipal de criação do CMDCA garantindo
a participação de adolescentes (usuários).
Estudar as legislações existentes sobre o tema.
Atingir 90% dos grupos existentes.
2014 e 2015 Efetivação do segmento em Lei com efetiva participação das crianças e adolescentes
2015 CMDCA Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
Formar uma comissão no CMDCA, para formatar a nova proposta, e identificar formas de escolha dos representantes no segmento.
Identificar grupos já formados (Grêmios Estudantis, Grupo de Escoteiros, Futebol Mirim, Parlamento Jovem, Grupos de Convivência) e prepará-los através de Oficinas de Capacitações, estimulando o
protagonismo juvenil.
4
Qualificar permanentemente os trabalhadores da rede para atuarem na rede de
promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e
adolescentes.
Participar de curso de especialização lato sensu a serem ofertados pela esfera federal ou estadual, através dos pólos regionais, com carga horária mínima de 365 horas.
Atingir em 10 anos, 100% dos trabalhadores da rede,conselheiros de direitos e Tutelares.
Anual Número de turmas e pessoas capacitadas por segmento
2014/ 2023
Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
CMDCA Governo Estadual
Grupos internos de Estudos permanentes, para trabalhadores da rede.
Realizar Fóruns de Discussão
Participação em Conferências Municipais, Regionais, Estaduais e Federais.
Capacitações promovidas pelo Estado
5 Divulgar e acompanhar a implementação e execução
do Plano Decenal dos Direitos da Criança e do
Criar uma equipe para acompanhar e monitorar a execução do Plano Decenal.
Cumprir 100% das metas anuais
2014
Redução das desigualdades, através do cumprimento
2014/ 2023
Secretaria de Assistência Social, Cidadania e
Poder Judiciário Promotoria Pública
Adolescente . Elaborar uma Estratégia de Comunicação para divulgação de ações do Plano Decenal.
2015
do Plano Decenal
Direitos Humanos CMDCA
Conselho Tutelar Entidades Sociais Setor privado
Alterar se necessário o PPA, adotar medidas para inclusão das ações do Plano Decenal na LDO E LOA.
2014/2015
Elaborar projetos de investimentos buscando recursos através de emendas parlamentares via SICONV e empresas privadas.
2014/2023
Intensificar as campanhas de incentivo a destinação de 1% e 6% do Imposto de renda devido ao FMDCA.
2014/2023
Realizar audiências públicas ou seminários de lançamento e de avaliação do Plano Decenal a cada 02 anos.
2014/2023
6 Fortalecer o CT e CMDCA, através de instrumentalização
técnica e melhoria das estruturas para o exercício de
suas atribuições.
Ofertar formação continuada em nível básico, intermediário e avançado, após o processo de eleições.
-Capacitar 100% dos Conselheiros Tutelares e CMDCA.
2016/2017 2020/2021
Nº de cursos ofertados. Nºde participantes
2015 à 2023
CMDCA
Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
Diagnosticar a realidade da estrutura e condições de trabalho do CT e CMDCA, visando a melhoria das condições de atendimento e incentivando e monitorando o preenchimento do CENSO SGD
Preenchimento anual do CENSO.
Anual
CT e CMDCA com Censo preenchido.
CMDCA CT
Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
Buscar cofinanciamento para construção de sede própria para o Conselho Tutelar.
-Garantir 100% da aplicação do orçamento do CT, conforme aprovado em audiência pública.
2015 2018
Orçamentos executados
Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos
CMDCA
Custear pelo menos 80% das necessidades estruturais do CT e CMDCA, através de cofinanciamento.
Convênios firmados e contrapartidas disponibilizadas.
7 Estruturação e Operacionalização do SIPIA CT
web no município, o qual encontra-se implantado.
Realizar capacitação EAD para nivelamento conceitual e prático com vistas a ampliar e melhorar a utilização da ferramenta SIPIA CT web.
-Capacitar 100% dos CT a cada 02 anos.
2014/2016/2020
Nº de pessoas capacitadas por segmento. .
2015 2017 2021
CMDCA
Conselho Tutelar
Monitorar e acompanhar a alimentação do SIPIA CT web, por meio de relatórios gerados via sistema.
-Produção de diagnóstico a cada 02 anos, com base nos dados trabalhados.
2014/2016/2018/2020 /2022
Nº de CT ativo no sistema
2015 2016 2018
CMDCA
Conselho Tutelar
Analisar e monitorar a qualidade de dados do SIPIA CT web, através de produção de diagnósticos de violações de direitos a partir dos relatórios gerados.
Dados dos relatórios mensais.
2014 à 2023 Diagnósticos publicizados
2015 2017 2019 2021 2023
CT CMDCA
8 Divulgar , fortalecer e reafirmar os preceitos do Estatuto da Criança e do
Adolescente
Realizar encontros alusivos aos 25 e 30 anos do ECA.
Aumento em 30% na
participação à cada ano, nas ações do ECA.
2015 à 2020 .Participação de pelo menos 100 pessoas em cada encontro.
2015 2020
CMDCA
Secretarias afins
Providenciar exemplares do ECA, para ser trabalhado com os diversos atores sociais, envolvidos nas ações relativas a Política da Criança e do Adolescente.
.Garantir que todos os atores da assistência social e demais políticas tenham acesso ao ECA.
2015
9 Disponibilizar informações e dados territorializados sobre
situações de risco e vulnerabilidade social de
crianças e adolescentes no
Buscar estatísticas oficiais com relação à Política da Criança e do Adolescente, através de aplicativos já existentes.
Base de dados implantada
2015/2016 - Base de dados implantada
2016 CMDCA Secretaria de Assistência Social Cidadania e Direitos
município. Produzir banco de dados no município, interagindo com a rede existente e Conselhos afins.
Humanos
10 Estimular a ampliação e fortalecimento da
participação da sociedade civil.
Promover capacitação da sociedade civil organizada com foco no Controle Social da efetivação dos direitos da criança e do adolescente.
Envolver os grupos organizados nas ações da Política da Criança e Adolescente.
2014 à 2023
- Número de Pessoas capacitadas.
2014 à 2023
CMDCA
Secretarias afins
Compor Fóruns Municipais relacionados com a Política da Criança e do Adolescente.
Estreitar relações entre o CMDCA e o Conselho da Juventude.
Realizar Fóruns bianuais intercalados com as Conferências
2014 2016 2018 2020 2022
05 Fóruns realizados
2014 2016 2018 2020 2022
CMDCA Secretaria de Assistência Social Cidadania e Direitos Humanos
Realizar reuniões itinerantes para divulgação e fortalecimento do CMDCA.
11 Estruturar e articular a rede de
atendimento às crianças e adolescentes vinculadas ao
Ministério Público.
Promover encontros regionalizados entre atores da rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente.
Participação em 100% dos encontros regionais programados
2014/2018 . Nº de Participação nos encontros regionais.
Anual Ministério Público
CMDCA e Secretarias afins de outros municípios.
12 Acompanhar o Orçamento Público com foco na Infância
Acompanhar a evolução do Orçamento da Criança e do Adolescente.
Realizar pré- audiências públicas sobre PPA/LDO da Criança e do Adolescente.
2014 /2017 2018/2021 2022/2023.
- Evolução em % do orçamento para a área
Anual CMDCA CMDCA Secretaria de Assistência Social Cidadania e Direitos Humanos
Desenvolver estratégias para elaboração do Orçamento da Criança e do Adolescente (OCA)
Definir uma equipe do CMDCA, para trabalhar o OCA em conjunto com o Órgão Gestor da Assistência Social.
Realizar as Conferências Municipais antes dos períodos de aprovação orçamentária.
13 Conhecer o impacto do cofinanciamento dos serviços
que compõem a proteção social especial destinados às
crianças e adolescentes
Criar e aplicar instrumentos de monitoramento e avaliação dos serviços de proteção social especial cofinanciadas pelo Estado.
Monitoramento de 100% dos serviços da proteção
social especial cofinanciadas
Anual .Criação dos instrumentos de monitoramento e Nº de ações monitoradas através do instrumento criado
Bienal CMDCA Secretaria de Assistência Social Cidadania e Direitos Humanos
14 Implementar mecanismos de regulamentação do
cofinanciamento e repasse fundo a fundo do FIA
Implementar o repasse fundo a fundo através da regulamentação de lei e estabelecimento de critérios de
Dar publicidade através de publicações
2014 2015
Decretos publicados, deliberações e resoluções
Anual CMDCA Secretaria de Assistência Social Cidadania e
Estadual. repasse. em atos oficiais
publicadas
Direitos Humanos
15 Propiciar ações que estimulem o protagonismo de crianças e adolescentes
como forma de participação social organizada.
Promover ações que favoreçam a participação ativa de criança e adolescentes nas discussões relativas à política da educação para o pleno exercício da cidadania.
Participação efetiva de crianças e adolescentes de 100% da rede escolar municipal.
Anual
Nº de ações realizadas
Anual
Secretaria Municipal de Educação
CMDCA Secretaria de Assistência Social Cidadania e Direitos Humanos
Incentivar criação e o fortalecimento dos grêmios estudantis e outras agremiações que dêem voz e vez às crianças e adolescentes.
100% das unidades escolares com prática associativa.
Anual
Nº de agremiações ativas
Anual
Secretaria Municipal de Educação
CMDCA Secretaria de Assistência Social Cidadania e Direitos Humanos e Núcleo de Educação.
Desenvolver campanhas que fomentem o reconhecimento de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e, portanto agentes de participação nas diversas esferas .
Realizar campanhas anualmente.
Anual Nº de Campanhas realizadas
Anual CMDCA Secretaria de Assistência Social Cidadania e Direitos Humanos Secretaria Municipal de Educação
16 Formar uma Cultura de Paz através de uma Educação para a Paz e Convivências voltada para crianças e adolescentes
Manter programas comunitários para crianças e adolescentes na área urbana e rural.
Toda a rede sócio assistencial envolvida com projetos de Cultura da Paz
2014 à 2023 Nº de entidades cadastradas no CMDCA que aderiram ao programa.
Contínuo CMDCA Secretaria de Assistência Social Cidadania e Direitos Humanos CRAS NEP/UEPG
Fomentar formação de grupos descentralizados do NEP (núcleos) de estudos sobre Educação para a Paz.
Elaboração de diagnóstico e estatística das demandas evidenciadas.
5- Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação
O Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente do município de Palmeira-
PR, é um documento que estabelece um planejamento a longo prazo, para os próximos dez
anos, ao município e à sociedade civil organizada, para que haja a soma de esforços, recursos e
ações, com metas e indicadores de monitoramento, integrando as políticas públicas
direcionadas à efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes.
Visando à efetiva implementação deste Plano, com relação à efetivação dos direitos
das crianças e dos adolescentes, há a necessidade de atividades de acompanhamento,
monitoramento e avaliação bem estruturadas e desenvolvidas por equipe técnica de cada
órgão envolvido. Também pelo Comitê Intersetorial responsável pela elaboração dos Plano na
área da criança e do adolescente e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
Adolescente (CMDCA), indicando responsabilidades, formas de coleta e análise de dados e sua
periodicidade.
O monitoramento é um importante instrumento para acompanhar metas e prazos de
execução e a implementação das ações, visando mensurar se os resultados esperados foram
alcançados. á a avaliação é um momento re e ivo, que avalia todo o processo e resultado
para verificar a efetivação das políticas públicas propostas no Plano Decenal. Assim, é
necessário estabelecer um fluxo de monitoramento e avaliação das ações dos órgãos e
instituições que possuem responsabilidade com relação às ações estabelecidas.
Por isso, cada órgão ou instituição envolvida, cada um dos responsáveis e
corresponsáveis pelas ações do Plano de Ação deverá acompanhar suas ações
constantemente, verificando se as metas instituídas estão próximas de serem atingidas,
organizando a coleta e análise dos dados e mantendo os registros das ações previstas.
Anualmente, as instituições e órgãos deverão encaminhar o relatório a Comissão e/ou
Técnico Responsável (para o monitoramento e avaliação das ações), contendo informações
quanto ao cumprimento das metas, de acordo com o prazo previsto e os indicadores de
resultado escolhidos, tudo constante no Plano de Ação.
Para facilitar a visualização de todo o processo de monitoramento e avaliação do Plano
Decenal, segue o quadro abaixo com as atividades:
AÇÃO 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
Apresentação do Plano de Ação X
Acompanhamento das ações X X X X X X X X X X
Monitoramento e Avaliação X X X X
Audiência para apresentação dos resultados
X X
Avaliação Final X
6-REFERÊNCIAS
- Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Estado do Paraná
- Plano Municipal da Política de Atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente de
Palmeira – 2007/2008.
- Propostas das Conferências Municipais
- Plano Municipal de Assistência Social - 2014
- Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
- Plano Diretor do município de Palmeira-PR - 2014
- SINASE: Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo
- Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes - CONANDA
- Relatórios do Conselho Tutelar ano 2013
- Relatórios de atendimento mensal CRAS e CREAS ano 2013