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Professora Neide Cruz 25 de novembro de 2011 Federação Brasileira de Associações Socioeducacionais de Adolescentes

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Professora Neide Cruz 25 de novembro de 2011. Federação Brasileira de Associações Socioeducacionais de Adolescentes. Integração ao Mercado de Trabalho e o reflexo das ações das entidades que realizam as atividades na formação educacional dos jovens. Ações. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Professora Neide Cruz 25 de novembro de 2011

Professora Neide Cruz25 de novembro de 2011

Federação Brasileira de Associações Socioeducacionais de Adolescentes

Page 2: Professora Neide Cruz 25 de novembro de 2011

Integração ao Mercado de Trabalho e o reflexo das ações das entidades que realizam as atividades na formação educacional dos jovens.

Socioassistencial

Aprendizagem

EstágioSocioeducativo

Ações

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Grandes Regiões

População Residente

População Residente Total

População em Idade Escolar

Grupos de Idade0 a 19

0 a 3 4 e 5 6 a 14 15 a 17 18 e 19

Brasil 190.755.799 10.925.89

3 5.802.254 29.204.148 10.357.8

74 6.632.99

6 62.923.1

65

Sudeste 80.364.410 4.106.927 2.179.810 11.165.483 3.987.64

0 2.607.34

8 24.047.2

08

São Paulo 41.262.199 2.121.005 1.119.006 5.620.907 1.990.24

7 1.313.66

1 12.164.8

26

RMSP (*) 19.683.975 1.037.085 546.510 2.734.051 938.835 615.310 5.871.79

1

Proporção em relação à População do Brasil (%)

Sudeste 42,1 37,6 37,6 38,2 38,5 39,3 38,2

São Paulo 21,6 19,4 19,3 19,2 19,2 19,8 19,3

RMSP (*) 10,3 9,5 9,4 9,4 9,1 9,3 9,3 Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010 (Banco SIDRA)

(*) Região Metropolitana da Grande São Paulo

Jovens Brasileiros – Breve Cenário em números

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Ser jovem é um processo de transição marcado pelo fim da infância e o início da idade adulta, entre o mundo da educação e o mundo do trabalho, entre o vínculo familiar e a formação de sua própria família, entre ser conduzido (pais e educadores) e a responsabilidade de conduzir-se a si mesmo;

Todos os jovens em todas as épocas, independentemente de sua origem social, cultural e econômica vivem esse período de transição, difícil e nem sempre compreendido por aqueles que atuam sobre sua educação e formação;

O que chama mais atenção da sociedade e da mídia em geral, são os “adolescentes em situação de risco” ou “adolescentes em situação de exclusão social” e a associação que se faz entre adolescência e “problemas/perigo.”

Atualmente, para designar esse período de transição há preferência pelo termo “vulnerabilidade juvenil” , como contraponto à mensagem subliminar de que só os pobres são vulneráveis, quando na verdade a sua maior sujeição à vulnerabilidade está na sua condição de adolescente amplamente potencializada pela sua situação de pobreza.

Jovens: Vidas em Transição

Page 5: Professora Neide Cruz 25 de novembro de 2011

Transição e Vulnerabilidade: alguns pontos de reflexão

instabilidade e precariedade de inserção em um mercado de trabalho marcado por grandes transformações científicas e tecnológicas, a gravidez na adolescência, as drogas e violência nas grandes cidades;

importância da educação escolar, em especial do ensino médio, e seus reflexos na redução da maternidade precoce, entre as jovens, e dos homicídios, entre os jovens do sexo masculino (Felícia Madeira);

o debate sobre a transição para a vida adulta tem uma das suas âncoras mais importantes no âmbito do trabalho, pois a inserção no mercado de trabalho constitui não somente um dos momentos privilegiados da transição, mas também a condição necessária para que outras dimensões da passagem da adolescência para a vida adulta se efetivem (Nadya Guimarães).

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Carta Magna e a LDB - Texto e Contexto A Constituição Federal de 1988 consagrou e a LDB reafirmou que:(...) “Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.(...)Art. 3º- (...)XI- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Page 7: Professora Neide Cruz 25 de novembro de 2011

Preparação básica para o trabalho e a cidadania

do educando, para continuar aprendendo, de

modo a ser capaz de se adaptar com

flexibilidade a novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento posteriores.

Contexto

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Alguns Desafios para o Século XXI Os avanços obtidos na educação desde o final dos anos 80, principalmente, a

partir da nova LDB (96), assim como a participação mais efetiva da sociedade e o reconhecimento da importância da educação escolar nos coloca um duplo desafio: Como garantir uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS?

Ainda temos uma grande dívida social com a educação da população mais pobre, indígenas, negros, quilombolas, alunos trabalhadores, migrantes e imigrantes e outros;

Educação é um processo amplo que abrange processos formativos que não competem apenas à escola.

Não basta perguntar que escola temos e que escola queremos. A escola que temos é um simples reflexo das desigualdades e mazelas existentes na sociedade? Ou a escola pode – de fato - fazer a diferença na vida de cada um e da sociedade brasileira?

Que sociedade somos? Que sociedade pretendemos construir?

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Educação e Organizações Sociais

OntemEstava voltada somente a aliviar o sofrimento ou as injustiças pela prática da caridade.

HojeEstá também empenhada em identificar as causase as situações que geram essas injustiças.

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Viver é o mesmo que aprender a viver

Não somos únicos. Não somos os primeiros. “Ninguém é sujeito na solidão e no isolamento, sempre se é sujeito entre outros sujeitos: o sentido da vida humana não é um monólogo, mas provém do intercâmbio de sentidos, da polifonia coral. Antes de mais nada, a educação é a revelação do outro, da condição humana como um concerto de cumplicidades inevitáveis.” (Fernando Savater)

Educação e cultura no voluntariado das Organizações Sociais: Transformando vidas

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Espaços de Convivência e Socialização

RuaTrabalhoOrganizações intermediáriasOrganizações coletivasFamíliaEscola

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Aprendizagens Básicas da Convivência

Aprender a não agredir o outroAprender a comunicar-seAprender a interagirAprender a decidir em grupoAprender a cuidar-seAprender a cuidar do meio ambienteAprender a valorizar o saber social

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PENSAR - SENTIR - AGIR

Valores, atitudes, hábitos e

capacidade de se questionar

Conhecimento e habilidade de

construir novos conhecimentos

SABER SER

SABER FAZER

Habilidades operativas e

procedimentos

Competências

SABER

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Educação Escolar, o Trabalho e as Práticas Sociais

Desenvolvimento do Currículo Escolar: por resolução de problemas ou por projetos que envolvam situações de aprendizagem complexas e desafiadoras, de modo a mobilizar valores, conhecimentos e habilidades.

Os projetos devem ser desafiadores, envolver realizações concretas, que, preferencialmente, possibilitem efetiva e real contribuição a uma comunidade;

A definição dos projetos deve partir de indicações iniciais da equipe de professores confrontadas e adequadas às experiências e expectativas dos alunos;

Os projetos devem privilegiar a dimensão coletiva do trabalho, possibilitando o exercício da produção em equipe, da tolerância, do respeito mútuo, da negociação , ou seja, da cidadania;

A avaliação é elemento natural do processo e é entendida como “validação” de resultados e de ações / como conscientização das aprendizagens realizadas.

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Estágio e Prática Profissional Supervisionada

Fundamentação Legal:Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de

2008;Indicação CEE/SP 30/03, Indicação CEE 87/2009

e Deliberação CEE 87/2009 (no sistema de ensino estadual de São Paulo);

Práticas Sociais, Serviço ou Estágio Voluntário: Deliberação CEE 87/2009 e Lei Federal nº 9608/98

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Modalidades de Estágio

O estágio, como procedimento didático-pedagógico, é atividade curricular supervisionada de competência da instituição escolar, a quem cabe definir na sua proposta pedagógica e nos instrumentos de planejamento de cada um de seus cursos, a duração, a natureza e a intencionalidade educativa, em termos de princípios e objetivos para a formação do educando, podendo abranger as seguintes modalidades: • Estágio profissional obrigatório;• Estágio profissional não obrigatório;• Estágio sócio-cultural ou de iniciação científica;• Estágio sócio-civil

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Estágio: uma parceria entre escola, empresas e organizações sociais

Estágio Profissional – pode ser obrigatório, quando definido em função das exigências decorrentes da natureza do curso; e não obrigatório quando oferecido por opção da escola e definido em seu projeto pedagógico ou plano de curso.

Estágio sócio-cultural ou de iniciação científica - definido pela escola em seu projeto pedagógico ou plano de curso como forma de contextualização do currículo e desenvolvido sob a forma de atividades de extensão, monitorias ou projetos curriculares, integrados ao currículo, de cumprimento obrigatório ou voluntário pelos alunos;

Estágio sócio-civil - assumido pela escola como ato educativo de interação comunitária, caracterizando-se pela participação dos alunos em práticas sociais.

Uma parceria que se concretiza em um Projeto de Estágio que deve considerar: reflexão sobre a realidade do jovem, na qual o aluno estuda e trabalha; contextualização dos conhecimentos, habilidades e valores constituídos.

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Estágio sócio-civil-culturalCaracterísticas e Finalidades

Participação dos estudantes em:empreendimento ou projeto de interesse social

ou cultural da comunidade; projetos de prestação de serviço civil em sistemas

estaduais ou municipais de defesa civil; prestação de serviços voluntários de caráter

social e educativo, desenvolvido sob forma de projetos curriculares e ou interdisciplinares, nos termos do projeto pedagógico.

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Mobilização Social – escola, cidadania, trabalho e o papel das organizações sociais

Mobilização não é um evento, uma campanha, uma manifestação.

Mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhados. É, sobretudo, um ato de liberdade, de paixão, de razão e de comunicação.

Mobilização é a convocação de vontades para atuar na busca de um propósito comum sob uma interpretação e um sentido compartilhados. É um ato público e de participação.

Qualquer mudança exige convergência de interesses (política), convocação (vontade), e novas formas de compreender e organizar a realidade (teoria).

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Quem é o Produtor Social ?

Produtor Social ou Editor

Pessoa ou instituição que tem a capacidade de criar as condições necessárias para que a mobilização ocorra.

É preciso que o produtor social respeite e confie na capacidade das pessoas. seja capaz de interpretar nossa realidade social. tenha conceitos claros de democracia, cidadania e participação. sinalize metas que merecem o comprometimento pessoal. apresente um horizonte atrativo, convocante.

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Articulação de competências e habilidades às práticas sociais;

Participação responsável do jovem, preparando-o para o mundo do trabalho e para a sua atuação social e política;

Ações planejadas e comprometidas social e educacionalmente;

Aliança entre teoria e prática; Momentos de discussão e vivência de valores universais,

como ética, cidadania e respeitos às diferenças; Solidariedade e a cultura da paz; Metodologia de elaboração de projetos; Autoconfiança e Protagonismo do jovem, por meio de

atividades que integram ensino e aprendizagem, preparação para o trabalho e exercício de cidadania.

Vantagens da parceria entre escolae organizações sociais

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“As prioridades delimitam e marcam os campos dos resultados no espaço e no tempo, mas não negam nem a amplitude do projeto social nem as estratégias de longo prazo”.

“ Que nos inspire um novo modo de pensar e nos incite a descobrir quem somos em uma sociedade que queira mais a si mesma.”

“O que converte a pessoa em líder e em cidadão é a aptidão de construir o público, o que convém a todos de igual maneira para sua dignidade”

José Bernardo Toro

Que sociedade queremos para o século XXI?

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Créditos

Felícia MadeiraNadya GuimarãesBernardo Toro e Nisia Maria Duarte WerneckModell, Furstenberg Jr. e Hershberg Antonio Carlos Gomes da Costa;Normas do Conselho Estadual de Educação de São PauloRelatores: Neide Cruz, Olga de Sá, Francisco de Moraes, Bahij Amin Aur (Indicação CEE 30/2003 e Deliberação CEE nº 31/20032003); Hubert Alquéres e Décio Lencioni Machado (Indicação CEE 87/2009 e Deliberação CEE 87/2009)Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT

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Recomendo

Assista o vídeo “Vida Maria” clicando no linkhttp://youtu.be/6-1CjDCmEiM

ObrigadaNeide Cruz