projeto polÍtico pedagÓgico com proposta de alteraÇÃo curricular do curso de ... ·...
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COM
PROPOSTA DE ALTERAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA DA FACULDADE DE ENGENHARIA
UNESP – CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA
Conselho de Curso de Curso de Graduação em Matemática
Coordenador: Prof. Dr. Inocêncio Fernandes Balieiro Filho
Subcoordenador: Prof. Dr. Jaime Edmundo Apaza Rodriguez
Representantes Docentes:
Prof. Dr. Ernandes Rocha de Oliveira
Profa. Dra. Lilian Yuli Isoda
Prof. Dr. Pedro Toniol Cardin
Representante Discente:
Joél Faria Junior
Dezembro de 2014
SUMÁRIO
1
Panorama Histórico do Curso
03
Justificativa para as alterações curriculares
05
O Cenário do Ensino de Matemática no Brasil e a Formação do Professor de Matemática
07
Perfil dos Formandos
11
Objetivos do Curso
11
Competências a serem desenvolvidas
13
Conhecimentos que serão trabalhados no Curso
16
Avaliação do Curso
21
Estrutura Curricular
22
Ementas das Disciplinas com Bibliografia Básica
25
Prática Como Componente Curricular 51 Funcionamento da prática como componente curricular
56
Estágio Supervisionado 62 Desenvolvimento do Estágio Supervisionado
63
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
64
Quadro Docente
68
Necessidade de Contratação de Docentes
69
Equivalência de Disciplinas entre o Currículo Novo (Ingressantes a partir de 2015) e o Currículo Vigente
70
Referências 72
2
Panorama Histórico do Curso
Em 1976, na cidade de Ilha Solteira, por meio da Lei 952, de 30/01/76, foi criada
a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Em virtude da construção da
Usina Hidroelétrica de Urubupungá nessa cidade, o estabelecimento desse Câmpus
Universitário teve o intuito de promover a integração e o desenvolvimento da região.
Em 1977, neste Câmpus Universitário, iniciam-se os cursos Graduação em de
Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica. E, no ano de 1982, inicia-se o curso de Graduação
em Agronomia. Nesse período, para ministrar as disciplinas básicas da área de
Matemática para esses cursos, é contratado o primeiro grupo de professores de
Matemática. Conforme a Resolução da Unesp de 07/07/83, em 1983, acontece a
institucionalização do Departamento de Ciências que engloba os docentes de
Matemática, Física e Química.
Em 1995, conforme a Resolução Unesp de 31/05/95, o Departamento de
Ciências é dividido em “Departamento de Matemática” e “Departamento de Física e
Química”.
Os docentes do Departamento eram responsáveis pelas disciplinas das áreas de
Matemática, Estatística, Informática e Desenho, ministradas nos cursos de Engenharia
Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Agronomia. Além disso, os docentes
se dedicavam a atividades de extensão, como em programas de formação continuada
de professores da rede estadual de Ensino Fundamental e Médio. Para o Ensino
Fundamental, atuavam no Programa de Educação Continuada por meio do convênio
entre a Unesp e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, oferecendo 13
cursos. Para o Ensino Médio, atuavam no Programa PRO-CIÊNCIAS por meio do
convênio entre o Ministério da Educação (MEC), a Fundação de amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (Fapesp) e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo,
oferecendo 3 cursos.
Os docentes tinham como meta a criação do Curso de Licenciatura em
Matemática, no período noturno. Os docentes contaram com o incentivo do Prof. Dr.
Wilson Maurício Tadini (IBILCE – São José do Rio Preto), do Prof. Dr. Messias
Menegheti Junior (FCT – Presidente Prudente) e do Magnífico Reitor Prof. Dr. Antônio
3
Manoel dos Santos Silva e com o apoio dos professores doutores Geraldo Duarte Filho e
Marcos Vieira Teixeira (IGCE – Rio Claro) que forneceram os documentos que
influenciaram na elaboração da Proposta de criação do Curso de Licenciatura em
Matemática de Ilha Solteira, que foi encaminhada para avaliação dos órgãos
competentes em 10 de março de 1998.
A Pró-reitoria de Graduação acolheu a proposta, entre outras razões, para
cumprir o percentual de 1/3 de vagas para o período noturno determinado pela
Constituição Estadual.
A proposta ficou em análise pelos órgãos competentes da Universidade e, em 24
de maio de 2001 foi criado, pela Resolução Unesp nº 26, o Curso de Licenciatura em
Matemática da Unesp do Câmpus de Ilha Solteira.
A primeira turma do Curso de Licenciatura em Matemática da Unesp do Câmpus
de Ilha Solteira ingressou em 2002.
Em 2004, o curso passa pela primeira Reestruturação Curricular para atender as
Resoluções CNE/CP 02/2002, Unesp nº 03/2001 e ao Despacho 862/2 da CCG/SG. Essa
nova estrutura é instituída para os ingressantes de 2005. Em 2006, a estrutura
curricular passa por novas alterações com a alteração na carga horária das Atividades
Científico-Culturais, uma proposta para a contagem das referidas Atividades e alteração
do ano de oferecimento das disciplinas Análise Real, Funções de uma Variável complexa
e Programação Linear. Tais mudanças são implementadas para os alunos ingressantes
de 2007.
No quadro da próxima página constam os números de alunos ingressantes,
números de alunos matriculados e números de alunos formados do curso de
Licenciatura em Matemática do Câmpus de Ilha Solteira, por ano, desde o início do
Curso.
4
Ano Número de Alunos
Ingressantes
Total de Alunos Matriculados no
Curso
Formados
2002 30 30 -
2003 31 59 -
2004 32 92 -
2005 30 111 09
2006 30 124 18
2007 30 119 13
2008 30 123 14
2009 31 114 23
2010 30 114 15
2011 25 101 09
2012 20 93 11
2013 25 98 19
2014 22 85
O Curso de Licenciatura em Matemática, em 2008, obteve Conceito ENADE 5 e
Conceito Preliminar do Curso 5. Em 2011, novamente, Conceito ENADE 5 e Conceito
Preliminar do Curso 5. O Conceito Preliminar do Curso avalia as condições de ensino
dos cursos por meio de seus recursos didático-pedagógicos, de suas condições de
infraestrutura e instalações físicas, além de informações sobre o seu corpo docente.
5
Justificativa para as alterações curriculares
Atualmente, o curso de Licenciatura em Matemática da Unesp do Câmpus de Ilha
Solteira, atende à legislação brasileira e da Unesp, seguindo os preceitos da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996) e
das seguintes resoluções e pareceres:
Resolução Unesp Nº 03, de 05/01/2001 que “Dispõe sobre os princípios norteadores
dos cursos de graduação no âmbito da Unesp” e estabelece o prazo de dois anos, a
partir de 2002, para que todos os cursos estejam ajustados às normas dessa
resolução;
Parecer CNE/CES 583/2001 de 04/04/2001 que tem como assunto a “orientação
para as diretrizes curriculares para os cursos de graduação”;
Parecer CNE/CP 9/2001 de 08/05/2001 que trata do assunto “Diretrizes curriculares
nacionais para a formação de professores da educação básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena”;
Parecer CNE/CP 21/2001 de 06/08/2001 que “Estabelece a duração e a carga
horária dos cursos de formação de professores da educação básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena”;
Parecer CNE/CP 27/2001 de 02/10/2001 que “Dá nova redação ao item 3.6., alínea
c, do Parecer CNE/CP 09/2001”;
Parecer CNE/CP 28/2001 de 02/10/2001 que “Dá nova redação ao Parecer CNE/CP
09/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena”;
Parecer CNE/CES 1.302 de 06/11/2001 e Resolução CNE/CES 3 de 18/02/2003 que
“Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática,
Bacharelado e Licenciatura”;
Resolução CNE/CP 2 de 19/02/2002 que “Institui a duração e carga horária dos
cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da
Educação Básica em nível superior”.
6
Além das legislações descritas acima, conforme Ofício 39/2014 de 01 de outubro
de 2014 e do documento “Orientações Gerais para Reestruturação dos Cursos de
Licenciaturas da Unesp” da Pró-reitoria de Graduação da Unesp, os cursos de
Licenciatura, a partir do 1º semestre de 2015, deverão atender as seguintes
Resoluções, Decreto e Deliberação:
Resolução CNE/CP 1 de 18/02/2002 que “Institui as diretrizes curriculares para
formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena”;
Resolução CNE nº 1 de 17/06/2004, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana;
Decreto Federal nº 5626 de 22/12/2005, que regulamenta a Lei Regulamenta a Lei
no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -
Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000;
Deliberação do Conselho Estadual de Educação CEE nº 111/2012 de 01/02/2012
que “Fixa Diretrizes Curriculares Complementares para a Formação de Docentes
para a Educação Básica nos Cursos de Graduação de Pedagogia, Normal Superior e
Licenciaturas, oferecidos pelos estabelecimentos de ensino superior vinculados ao
sistema estadual”, alterada pela Deliberação CEE nº 126/2014 de 04/06/2014;
Resolução CNE nº 2 de 15/06/2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares para a
Educação Ambiental.
Dessa forma, o presente Projeto Político Pedagógico (PPP) apresenta uma
reestruturação curricular do Curso de Licenciatura em Matemática da Unesp do Câmpus
de Ilha Solteira para atender as legislações citadas.
7
O Cenário do Ensino de Matemática no Brasil e a Formação do Professor de
Matemática
Os resultados de avaliações nacionais e internacionais (SAEB, SARESP, PISA,
Prova Brasil, por exemplo) sobre o rendimento escolar em diferentes níveis de ensino
mostram as dificuldades dos alunos na aprendizagem de Matemática.
O baixo desempenho dos alunos nessas avaliações revelam dificuldades para a
compreensão de conceitos, para a interpretação de gráficos e tabelas, para a resolução
de problemas e para a aplicação de algoritmos básicos.
Diante desse quadro, quando se procuram as razões para o baixo desempenho
obtido pelos alunos, a formação dos professores é colocada em pauta. Com isso, as
principais questões que surgem envolvem uma discussão sobre o conhecimento que os
professores têm sobre o conteúdo que ensinam e sobre o conhecimento didático-
pedagógico desse conteúdo. No caso específico da Matemática, o que se discute é se os
professores sabem Matemática e se sabem como devem ensinar Matemática.
Com essa perspectiva, ao elaborar o Projeto Político Pedagógico do Curso de
Licenciatura em Matemática da Unesp do Câmpus de Ilha Solteira, além de considerar
as competências e habilidades preconizadas pelo Parecer CNE/CP 9/2001, de 08 de
maio de 2001, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena, buscamos levar em consideração o cenário da educação brasileira atual e os
resultados das avaliações nacionais e estaduais de aprendizagem da Matemática dos
alunos da rede de ensino dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Vale ressaltar, que o Curso de Licenciatura em Matemática da Unesp de Ilha
Solteira tem mantido uma parceria com as escolas públicas municipais e estaduais de
Ilha Solteira e da região, por meio de diversos projetos desenvolvidos nas escolas com
a participação de alunos e professores do Curso e das escolas. Esses projetos têm a
participação (coordenação e colaboração) de docentes de diferentes áreas de pesquisa
que atuam no Curso de Licenciatura em Matemática. Atualmente, estão em andamento
os seguintes projetos:
Pibid (Unesp/CAPES) – Ensino Fundamental, em parceria com as escolas E.E. Arno
Hausser e E.E. Profa. Léa da Silva Moraes de Ilha Solteira, com bolsas para 4
professores supervisores das escolas e 20 bolsistas de Iniciação à Docência, o
projeto conta com a colaboração de 9 professores de Matemática e Língua
Portuguesa dessas escolas e 3 professores do Departamento de Matemática.
Coordenador: Prof. Dr. Inocêncio Fernandes Balieiro Filho.
Pibid (Unesp/CAPES) – Ensino Médio, em parceria com a escola estadual E. E.
Urubupungá de Ilha Solteira, com bolsas para 2 professores supervisores das
8
escolas e 10 bolsistas de Iniciação à Docência. Coordenadora: Profa. Dra. Silvia
Regina Vieira da Silva.
Núcleo de Ensino Unesp Ilha Solteira – Projeto Interdisciplinaridade na Escola:
currículos, concepções e práticas. Coordenadora: Profa. Deise Aparecida Peralta.
Tecnologia Aplicada à Educação (Unesp/Prefeitura Municipal de Ilha Solteira) - Com
o projeto vem sendo feita uma Intervenção na Realidade das Escolas Municipais de
Ilha Solteira, auxiliando os professores de Matemática da Rede Municipal de Ensino
(RME) na utilização do computador como ferramenta didática, destinada a melhoria
da Educação Matemática no ensino fundamental. O projeto possibilita que alunos
dos cursos de licenciatura da FEIS/UNESP vivenciem a prática didática em
Laboratório Computacional, o que beneficia a formação profissional desses alunos. O
projeto beneficia por ano, em média, 1100 alunos e 20 professores da Rede
Municipal de Ensino. Coordenadora: Profa. Dra. Dalva Maria de Oliveira Villarreal.
Iniciação Científica no Ensino Médio (Unesp/Proex) – conta com a participação de 3
docentes do Departamento de Matemática, alunos da graduação e alunos do Ensino
Médio da E. E. Urubupungá e Escola Técnica Estadual de Ilha Solteira. O projeto
propõe o desenvolvimento de projetos de Iniciação Científica com alunos do Ensino
Médio, como uma forma de estimulá-los no estudo de Matemática, promovendo um
contato com a pesquisa científica. Como os alunos do Ensino Médio são orientados
por alunos do Curso de Licenciatura em Matemática, o projeto também contribui
para uma aproximação da Universidade com a escola e possibilita aos bolsistas o
desenvolvimento de uma visão diferenciada dos problemas no ensino e na
aprendizagem da Matemática. Coordenador: Prof. Dr. Jaime Edmundo Apaza
Rodriguez.
Pela Real Dignidade do Aluno (Unesp/Proex) – Todos sabem que a progressão
continuada que, por inúmeras razões não foi idealmente concretizada, encaminha
ao ensino médio, alunos com grande defasagem de aprendizagem e hábitos de
estudos nem sempre adequados. De outro lado, os docentes angustiam-se diante da
impotência perante a questão. É sabido que, de forma geral, o educador que
procurou alcançar a todos os alunos, deseja ver os resultados do desempenho
durante todo o processo, acaba, no entanto, por desmotivar-se e também rebaixar
sua autoestima. Diante dos indicadores dos resultados fornecidos pela escola, que
repetia resultados semelhantes de anos anteriores surge a oportunidade de uma
ação conjunta. Deste modo, com base nas ações de reforço escolar e um trabalho
mais próximo deste aluno com mais dificuldades, a escola e a universidade
procuram conjuntamente atacar esse problema da defasagem de aprendizagem. O
projeto é desenvolvido na Escola de Ensino Médio E. E. Urubupungá. Coordenadora:
Profa. Dra. Zulind Luzmarina Freitas.
9
Laboratório de Estatística Aplicável (Unesp/Proex) - A estatística é uma ciência
multidisciplinar que abrange praticamente todas as áreas do conhecimento humano.
Podem fazer análises e utilizar de resultados estatísticos um agrônomo, engenheiro,
físico, economista, químico, geólogo, matemático, meteorologista, biólogo,
sociólogo, psicólogo e cientista político. Um Laboratório em Estatística Aplicável
pretende auxiliar na resolução e na análise de problemas nas áreas de atuação
desses profissionais, mais especificamente as existentes em nosso campus. Mas,
além disso, levar à comunidade local e regional a possibilidade de ampliar seus
conhecimentos dessa ciência, bem como usá-la na solução de problemas do mundo
real, por meio de cursos propostos nesse Laboratório. Propiciar uma maior interação
entre Universidade e Sociedade é um dos objetivos desse projeto. Coordenadora:
Profa. Dra. Berenice Camargo Damasceno.
InterRobótica: Robótica Interdisciplinas na Escola (Unesp/Proex) – Tem como
objetivo implementar oficinas semanais de robótica, na Escola Estadual Coronel
Francisco Schmidt, em Pereira Barreto - SP, desenvolvendo uma série de atividades
pedagógicas interdisciplinares, experimentais e de natureza inovadoras, relativas aos
principais conceitos científicos tratados na Educação Básica. O projeto tem como
ponto de partida a problematização dos fenômenos sociais e científicos por meio de
questões sociocientíficas e a da tecnologia aplicada a contextos educacionais.
Coordenadora: Profa. Dra. Deise Aparecida Peralta.
Desenvolvimento de Tecnologias Assistivas para o uso do Computador e Apoio
Pedagógico para alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Unesp/Proex) –
O projeto é multidisciplinar, aberto à participação de alunos de graduação de todos
os cursos. Também participam professoras dos AEEs das cidades vinculadas ao
Núcleo Pedagógico da Diretoria de Jales, de Ilha Solteira e de Pereira Barreto. O
projeto é constituído de atividades diversificadas que envolvem conhecimentos
diferenciados, como a confecção de material digital e vivências e aplicações de
metodologias de ensino para educação especial, contribuindo para a aprendizagem
dos alunos com deficiências. O computador é um instrumento que viabiliza o
processo de aprendizagem e permite que o aluno com necessidades educacionais
especiais realize atividades que, muitas vezes, em virtude das atividades motoras,
não consegue desenvolver e possibilita um aumento de suas habilidades cognitivas.
Este instrumento, associado a softwares e hardwares apropriados, favorece a
criação de situações para aquisição de novos conhecimentos, complementando as
diversas atividades pedagógicas e favorecendo ao aluno novas vivências. Além do
desenvolvimento de Tecnologias Assistivas Digitais, o projeto tem ainda o propósito
de colaborar com os trabalhos desenvolvidos no Atendimento Educacional
Especializado (AEE) no uso destas ferramentas, capacitar os professores do AEE da
Rede Municipal em ferramentas computacionais, diversificar o material didático
digital destas instituições por intermédio de pesquisas de softwares livres disponíveis
na rede mundial de computadores – a Internet e contribuir com as atividades
10
didáticas da APAE voltadas ao uso do computador. Coordenadora: Profa. Dra. Erica
Regina Marani Daruichi Machado.
Perfil dos Formandos
O curso de Licenciatura em Matemática tem por objetivo formar professores de
Matemática com domínio no conhecimento matemático e seus significados em
diferentes contextos, no conhecimento pedagógico e no conhecimento pedagógico dos
conteúdos matemáticos, por meio de uma estrutura curricular que propicie o
desenvolvimento de uma cultura abrangente sobre a realidade escolar, que inclua
conhecimentos sobre as diferentes etnias e regionalidades, que valorize a escola como
espaço democrático e de inclusão social e que estimule o desenvolvimento de uma
postura de reflexão e pesquisa por parte do futuro professor.
Objetivos do Curso
O curso de Licenciatura em Matemática da Unesp do Câmpus de Ilha Solteira
tem sua estrutura curricular fundamentada nos seguintes objetivos:
Formação Específica – por meio do desenvolvimento de competências que possam levar
o aluno a compreender os conteúdos das diferentes áreas da Matemática, como esses
conteúdos se relacionam, compreender a relação e a aplicação da Matemática com
outras áreas do conhecimento e situar o conhecimento matemático em diferentes
contextos históricos, sociais, culturais e filosóficos.
Formação Didático-Pedagógica – que forneça ao aluno conhecimentos sobre os
currículos de Matemática da Educação em nível Fundamental e Médio e suas
transformações, sobre as diferentes metodologias de ensino de Matemática, sobre a
cultura escolar, sobre a gestão em educação, sobre a didática e as teorias pedagógicas,
sobre os processos psicológicos presentes na educação, sobre a legislação brasileira
para a Educação, sobre as políticas públicas educacionais, sobre os processos de
aprendizagem dos diferentes conteúdos escolares em diferentes momentos do
desenvolvimento cognitivo de crianças, jovens e adultos e sobre os processos de ensino
e de aprendizagem de alunos com necessidades especiais.
Formação Prática Reflexiva – por meio de disciplinas que articulem o conhecimento
teórico e o conhecimento prático dos conteúdos específicos e dos conteúdos didático-
pedagógicos, que possibilitem que o aluno compreenda os vários aspectos envolvidos
na cultura escolar e que o levem a refletir sobre a sua prática e sobre a sua
responsabilidade social como agente transformador da escola em que atua e de seus
alunos.
Formação Transversal – por meio de disciplinas que possam desenvolver o
conhecimento dos alunos sobre diversidade presente na escola e na sociedade, sobre
11
ética e ética profissional, sobre as relações étnico-raciais e sobre a história e a cultura
de diferentes raças e etnias e sobre a democracia e a igualdade, que contribuam para o
desenvolvimento de uma cultura geral e profissional.
Formação para Pesquisa – desenvolver habilidades que contribuam para que o futuro
professor possa ser um pesquisador de sua própria prática, formando um profissional
crítico e que possa conduzir seu desenvolvimento profissional, valorizando o
conhecimento advindo da sua experiência.
Competências a serem desenvolvidas
Conforme o Parecer CNE/CP 9/2001, de 08 de maio de 2001, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, no curso de Licenciatura
em Matemática da Unesp do Câmpus de Ilha Solteira espera-se desenvolver as
seguintes competências:
1. Competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da
sociedade democrática
1.1 Pautar-se por princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça, respeito
mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, para atuação como
profissionais e como cidadãos;
1.2 Orientar suas escolhas e decisões metodológicas e didáticas por valores
democráticos e por pressupostos epistemológicos coerentes;
1.3 Reconhecer e respeitar a diversidade manifestada por seus alunos, em seus
aspectos sociais, culturais e físicos, detectando e combatendo todas as formas de
discriminação;
1.4 Zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua
responsabilidade.
2. Competências referentes à compreensão do papel social da escola
2.1 Compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem na escola e
nas suas relações com o contexto no qual se inserem as instituições de ensino e atuar
sobre ele;
2.2 Utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e social, para
compreender o contexto e as relações em que está inserida a prática educativa;
2.3 Participar coletiva e cooperativamente da elaboração, gestão, desenvolvimento e
avaliação do projeto educativo e curricular da escola, atuando em diferentes contextos
da prática profissional, além da sala de aula;
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2.4 Promover uma prática educativa que leve em conta as características dos alunos e
de seu meio social, seus temas e necessidades do mundo contemporâneo e os
princípios, prioridades e objetivos do projeto educativo e curricular;
2.5 Estabelecer relações de parceria e colaboração com os pais dos alunos, de modo a
promover sua participação na comunidade escolar e a comunicação entre eles e a
escola.
3. Competências referentes ao domínio dos conteúdos matemáticos a serem
socializados, de seus significados em diferentes contextos e de sua articulação
interdisciplinar
3.1 Conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas da Matemática,
adequando-os às atividades escolares próprias das diferentes etapas e modalidades da
educação básica;
3.2 Ser capaz de relacionar os conteúdos básicos referentes às áreas da Matemática
com: (a) os fatos, tendências, fenômenos ou movimentos da atualidade; (b) os fatos
significativos da vida pessoal, social e profissional dos alunos;
3.3 Compartilhar saberes com docentes de diferentes áreas da Matemática, e articular
em seu trabalho as contribuições dessas áreas;
3.4 Ser proficiente no uso da Língua Portuguesa e de conhecimentos matemáticos nas
tarefas, atividades e situações sociais que forem relevantes para seu exercício
profissional;
3.5 Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a
aumentar as possibilidades de aprendizagem dos alunos.
4. Competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico
4.1 Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a
aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das
áreas da Matemática ou disciplinas a serem ensinadas, das temáticas sociais
transversais ao currículo escolar, dos contextos sociais considerados relevantes para a
aprendizagem escolar, bem como as especificidades didáticas envolvidas;
4.2 Utilizar modos diferentes e flexíveis de organização do tempo, do espaço e de
agrupamento dos alunos, para favorecer e enriquecer seu processo de desenvolvimento
e aprendizagem;
4.3 Manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo eleger as
mais adequadas, considerando a diversidade dos alunos, os objetivos das atividades
propostas e as características dos próprios conteúdos;
13
4.4 Identificar, analisar e produzir materiais e recursos para utilização didática,
diversificando as possíveis atividades e potencializando seu uso em diferentes
situações;
4.5 Gerir a classe, a organização do trabalho, estabelecendo uma relação de autoridade
e confiança com os alunos;
4.6 Intervir nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmação
responsável de sua autoridade;
4.7 Utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem e, a partir de seus
resultados, formular propostas de intervenção pedagógica, considerando o
desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos.
5. Competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que
possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica
5.1 Analisar situações e relações interpessoais que ocorrem na escola, com o
distanciamento profissional necessário à sua compreensão;
5.2 Sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente, investigando o contexto
educativo e analisando a própria prática profissional;
5.3 Utilizar-se dos conhecimentos para manter-se atualizado em relação aos conteúdos
de ensino e ao conhecimento pedagógico;
5.4 Utilizar resultados de pesquisa para o aprimoramento de sua prática profissional.
6. Competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional
6.1 Utilizar as diferentes fontes e veículos de informação, adotando uma atitude de
disponibilidade e flexibilidade para mudanças, gosto pela leitura e empenho no uso da
escrita como instrumento de desenvolvimento profissional;
6.2 Elaborar e desenvolver projetos pessoais de estudo e trabalho, empenhando-se em
compartilhar a prática e produzir coletivamente;
6.3 Utilizar o conhecimento sobre a organização, gestão e financiamento dos sistemas
de ensino, sobre a legislação e as políticas públicas referentes à educação para uma
inserção profissional crítica.
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Conhecimentos que serão trabalhados no Curso
Considerando os objetivos do curso de Licenciatura em Matemática da Unesp do
Câmpus de Ilha Solteira e as competências listadas acima, serão desenvolvidos, nas
disciplinas que compõem a grade curricular, os conhecimentos relacionados aos
seguintes grupos (Conforme Parecer CNE/CP 9/2001, de 08 de maio de 2001):
1. Cultura Geral e Profissional: Neste grupo serão trabalhados conhecimentos que
favoreçam o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da imaginação, bem
como da capacidade de produzir significados e interpretar as vivências e estabelecer
conexões entre diferentes experiências, contribuindo para a atividade docente. Para
isso, os conhecimentos devem conduzir os alunos a ter familiaridade com as diferentes
produções da cultura popular e erudita e da cultura de massas e a atualização em
relação às tendências de transformação do mundo contemporâneo. Também serão
trabalhados conhecimentos sobre as tendências em Educação Matemática, sobre o
papel do professor no mundo atual e sobre as tecnologias de informação e
comunicação que possam ser usadas em sala de aula e no trabalho docente.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos Introdução à Ciência da Computação e às Tecnologias Interativas Fundamentos de Educação Matemática Sociedade, Educação e Cultura Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
2. Conhecimento sobre crianças, jovens e adultos: Neste grupo serão trabalhados
conhecimentos sobre o desenvolvimento humano e a forma como diferentes culturas
caracterizam as diferentes faixas etárias e as representações sociais e culturais dos
diferentes períodos: infância, adolescência, juventude e vida adulta. Também serão
trabalhados conhecimentos sobre as peculiaridades dos alunos que apresentam
necessidades educacionais especiais. Para isso, o professor precisa conhecer aspectos
psicológicos que lhe permitam atuar nos processos de aprendizagem e socialização e
ter conhecimento do desenvolvimento físico e dos processos de crescimento, assim
como dos processos de aprendizagem dos diferentes conteúdos escolares em diferentes
15
momentos do desenvolvimento cognitivo, das experiências institucionais e do universo
cultural e social em que seus alunos se inserem.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Didática Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I, II, III e IV
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado Prática como Componente Curricular
3. Conhecimento sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da educação:
Neste grupo serão trabalhados conhecimentos relativos à realidade social e política
brasileira e sua influência na educação, o papel social do professor, a discussão das leis
relacionadas à infância, adolescência, educação e profissão, as questões da ética e da
cidadania, as múltiplas expressões culturais e as questões de poder associadas a todos
esses temas, buscando conscientizar os alunos sobre a necessidade da participação
social na tomada de decisões dentro da escola e fora dela.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Políticas Educacionais no Brasil Sociedade, Educação e Cultura Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I, II, III e IV
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado Prática como Componente Curricular
4. Conhecimento de Conteúdos Matemáticos: Neste grupo serão trabalhados os
conteúdos matemáticos necessários para que o aluno construa uma visão ampla da
Matemática e das diferentes áreas que a compõem, bem como das conexões entre
essas áreas. Para isso, as disciplinas que integram esse grupo têm por objetivo
possibilitar ao licenciando comunicar-se matematicamente por meio de diferentes
linguagens, compreender os aspectos axiomáticos e lógicos (axioma, definição,
teorema, demonstração, conjectura, etc.) e presentes na Matemática, possibilitar que o
aluno desenvolva processos de decisão sobre a razoabilidade de cálculo, empregando o
cálculo mental, exato ou aproximado para suas estimativas, empregar diferentes
16
algoritmos matemáticos para a resolução de diferentes problemas, utilizar as
ferramentas das novas tecnologias para validar suas estimativas, analisar os erros
cometidos e ensaiar novas estratégias para solucionar seus problemas, explorar
situações problema que os conduzam a descobrir regularidades para fazer conjecturas e
construir generalizações com o intuito de proceder de maneira lógica nessas situações,
proporcionar o desenvolvimento da autonomia do aluno para que ele possa desenvolver
atividades e sequências didáticas para o ensino de Matemática, desenvolver a
capacidade de investigar em Matemática, experimentando, formulando e demonstrando
propriedades, compreender a estrutura abstrata que está presente na Matemática e
compreender os processos de raciocínio lógico dedutivo e abstração presentes na
construção do conhecimento matemático. Assim, as disciplinas que compõem esse
grupo abrangem não somente os conceitos e procedimentos que o futuro professor irá
desenvolver com os alunos das séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio,
mas também conceitos avançados que contribuirão para uma sólida formação em
Matemática.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Introdução à Teoria dos Números Matemática Elementar Álgebra Elementar Desenho Geométrico e Geometria Descritiva Geometria Analítica Plana Geometria Analítica Espacial Cálculo Diferencial e Integral I, II e III Probabilidade e Estatística I e II Álgebra Linear I e II Cálculo Numérico Estruturas Algébricas I e II Equações Diferenciais Ordinárias Geometria Euclidiana Análise Real I e II História da Matemática Funções de uma Variável Complexa Fundamentos de Física I e II Optativa do Grupo de Disciplinas Específicas
Atividades Complementares Estágio Supervisionado Prática como Componente Curricular
5. Conhecimento pedagógico: Neste grupo serão trabalhados os conhecimentos de
diferentes concepções de currículo e desenvolvimento curricular, de transposição
didática, de contrato didático, planejamento, organização de tempo e espaço, gestão de
classe, trabalho em grupo, elaboração e desenvolvimento de sequências didáticas,
avaliação das situações didáticas, avaliação de aprendizagens dos alunos considerando
17
a individualidade de cada aluno, relação professor-aluno, análises de situações
educativas e de ensino complexas, pesquisas dos processos de aprendizagem da
Matemática dos alunos e as metodologias diferenciadas para o Ensino de Matemática,
como uso de jogos, Resolução de Problemas, Uso da História da Matemática, Uso de
Novas Tecnologias e Modelagem Matemática.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Políticas Educacionais no Brasil Conteúdos e Didáticas de Libras Fundamentos de Educação Matemática Didática Educação, Sociedade e Cultura História da Matemática Didática da Matemática Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado I, II, III e IV Optativa do Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado Prática como Componente Curricular Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
6. Conhecimento advindo da experiência: Neste grupo serão trabalhados os
conhecimentos que são desenvolvidos por meio da realização do estágio
supervisionado, dos conteúdos tratados nas horas destinadas à Prática como
Componente Curricular e nas Atividades Acadêmico-Científico-Culturais. Para isso, além
da realização do Estágio Supervisionado, também serão desenvolvidas atividades por
meio das quais o aluno terá a oportunidade de refletir sobre a realidade observada,
buscando alternativas de solução de problemas e contribuindo, dessa forma, para o
desenvolvimento de um conhecimento profissional.
Neste grupo, os conhecimentos serão desenvolvidos nas seguintes atividades:
Disciplinas Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I, II, III e IV Matemática Elementar Geometria Analítica Plana Álgebra Elementar Desenho Geométrico e Geometria Descritiva Introdução à Teoria dos Números Geometria Analítica Espacial Cálculo Diferencial e Integral I Álgebra Linear I
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Probabilidade e Estatística I e II Estruturas Algébricas I Fundamentos de Educação Matemática Didática Geometria Euclidiana Educação, Sociedade e Cultura Optativa do Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas História da Matemática Didática da Matemática Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado Prática como Componente Curricular Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
Com esta distribuição, pode-se notar que existem disciplinas que estão
relacionadas em mais de um grupo. Com isso, o que se busca neste Projeto Político
Pedagógico é uma articulação entre os grupos de conhecimento, enfatizando uma
formação profissional abrangente e que trate os temas de forma transversal no
currículo proposto.
19
Avaliação do Curso
O curso de Licenciatura em Matemática da Unesp do Câmpus de Ilha Solteira
desenvolve um processo contínuo de avaliação. As competências que pretendemos
desenvolver no decorrer do Curso são tomadas como referência nas metodologias de
avaliação propostas neste Projeto Político Pedagógico.
A avaliação será feita valendo-se dos seguintes procedimentos:
1. Reuniões Semestrais com alunos do Curso e membros do Conselho de Curso;
2. Resultados do ENADE;
3. Dia da Graduação estabelecido no Calendário da Unidade e que envolve reuniões
entre docentes do Curso com a Coordenação, entre os alunos e entre alunos, docentes
e Coordenação;
4. Resultados da Avaliação Externa prevista do Projeto de Desenvolvimento
Institucional da Unesp;
Além disso, tem-se como objetivo implementar um sistema de Avaliação do
Curso a ser realizada online pelos alunos Egressos do curso de Licenciatura em
Matemática, por meio de um questionário que será incluído na página do Departamento
de Matemática, no sítio da FEIS – Unesp.
Desse modo, pretende-se desenvolver um processo de avaliação periódico e
sistemático, com processos internos e externos, que possibilitarão identificar as
diferentes dimensões do curso de Licenciatura em Matemática, diferentes pontos de
vista e particularidades e limitações. Esse processo incluirá procedimentos e processos
diversificados e cujos resultados irão interferir em relevantes perspectivas desse Curso,
como conteúdos trabalhados, modelo de organização, desempenho do quadro de
formadores e qualidade da parceria com as escolas de séries finais do Ensino
Fundamental e escolas do Ensino Médio.
20
Estrutura Curricular
O curso de Licenciatura em Matemática tem um total de 2850 horas, sendo:
2220 horas de disciplinas, incluídas 405 horas de Prática como Componente
Curricular. Dessas disciplinas, 2 serão optativas sendo, pelo menos, 1 escolhida
dentre as que compõem o Grupo de Disciplinas Optativas Didático-Pedagógicas;
420 horas de Estágio Supervisionado;
210 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, incluídas 60 horas de
Oficinas Pedagógicas.
O Curso tem 855 horas de formação didático-pedagógica, ou seja, 30% da carga
horária dedicada à formação didático-pedagógica. Essas 855 horas são compostas das
405 horas de Prática como Componente Curricular (PCC), 390 horas de formação
pedagógica e 60 horas de Oficinas Pedagógicas desenvolvidas como Atividades
Acadêmico-Científico-Culturais.
O regime de matrícula por disciplina será semestral.
Estrutura Curricular Disciplina Ano/
Semestre Créditos Carga
Horária Total
Carga Teórica
Carga Horária em Laboratório
Carga Horária de PCC
Carga Horária em Formação Pedagógica
Pré-requisitos
Geometria Analítica Plana
1º ano/ 1º sem
4 60 45 0 15 0
Introdução à Ciência da Computação e às Tecnologias Interativas
1º ano/ 1º sem
4 60 30 30 0 0
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva
1º ano/ 1º sem
4 60 45 0 15 0
Álgebra Elementar 1º ano/ 1º sem
4 60 30 0 30 0
Matemática Elementar 1º ano/ 1º sem
4 60 45 0 15 0
Introdução à Teoria dos Números
1º ano/ 2º sem
4 60 45 0 15 0
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
1º ano/ 2º sem
4 60 60 0 0 60
Cálculo Diferencial e Integral I
1º ano/ 2º sem
6 90 75 0 15 0
Geometria Analítica Espacial
1º ano/ 2º sem
4 60 45 0 15 0
Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos
1º ano/ 2º sem
2 30 15 15 0 0
Cálculo Diferencial e Integral II
2º ano/ 1º sem
4 60 60 0 0 0 Matemática Elementar; Álgebra Elementar.
Probabilidade e Estatística I
2º ano/ 1º sem
4 60 45 0 15 0 Matemática Elementar
Políticas Educacionais no Brasil
2º ano/ 1º sem
4 60 60 0 0 60
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Álgebra Linear I 2º ano/ 1º sem
4 60 45 0 15 0 Geometria Analítica Plana
Conteúdos e Didáticas de Libras
2º ano/ 1º sem
4 60 60 0 0 0
Cálculo Diferencial e Integral III
2º ano/ 2º sem
4 60 60 0 0 0 Geometria Analítica Espacial; Cálculo Diferencial e Integral I
Probabilidade e Estatística II
2º ano/ 2º sem
4 60 45 0 15 0 Cálculo Diferencial e Integral I
Cálculo Numérico 2º ano/ 2º sem
4 60 30 30 0 0 Introdução à Ciência da Computação e às Tecnologias Interativas
Álgebra Linear II 2º ano/ 2º sem
4 60 60 0 0 0 Geometria Analítica Plana
Fundamentos de Física I
2º ano/ 2º sem
4 60 45 15 0 0 Cálculo Diferencial e Integral I
Fundamentos de Educação Matemática
3º ano/ 1º sem
4 60 30 0 30 45
Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado I
3º ano/ 1º sem
2 135 30 0 0 0 Conforme Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, os alunos só poderão desenvolver as atividades de Estágio a partir do início da segunda metade do Curso.
Equações Diferenciais Ordinárias
3º ano/ 1º sem
4 60 45 15 0 0 Cálculo Diferencial e Integral I; Álgebra Linear I;
Estruturas Algébricas I 3º ano/ 1º sem
4 60 45 0 15 0 Álgebra Elementar; Introdução à Teoria dos Números
Fundamentos de Física II
3º ano/ 1º sem
4 60 45 15 0 0 Cálculo Diferencial e Integral I
Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado II
3º ano/ 2º sem
2 75 30 0 0 0 Conforme Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, os alunos só poderão desenvolver as atividades de Estágio a partir do início da segunda metade do Curso.
Educação, Sociedade e Cultura
3º ano/ 2º sem
4 60 30 0 30 30
Estruturas Algébricas II 3º ano/ 2º sem
4 60 60 0 0 0 Álgebra Elementar; Introdução à Teoria dos Números
Geometria Euclidiana 3º ano/ 2º sem
6 90 60 0 30 0
22
Didática 3º ano/ 2º sem
4 60 45 0 15 45
Análise Real I 4º ano/ 1º sem
4 60 60 0 0 0 Cálculo Diferencial e Integral I
História da Matemática 4º ano/ 1º sem
6 90 60 0 30 60 Cálculo Diferencial e Integral I
Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado III
4º ano/ 1º sem
2 135 30 0 0 0 Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado I
Funções de uma variável Complexa
4º ano/ 1º sem
4 60 60 0 0 0 Cálculo Diferencial e Integral II
Optativa do Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas
4º ano/ 1º sem
4 60 30 0 30 30
Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado IV
4º ano/ 2º sem
2 75 30 0 0 0 Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado II
Análise Real II 4º ano/ 2º sem
4 60 60 0 0 0 Cálculo Diferencial e Integral I
Didática da Matemática 4º ano/ 2º sem
4 60 30 0 30 30
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
4º ano/ 2º sem
4 60 30 0 30 30
Optativa 4º ano/ 2ºsem
4 60 60 0 0 0
Totais 2220 405 390
Optativas
Grupo de Disciplinas Optativas Didático-Pedagógicas
Disciplina Créditos Carga
Horária
PCC Formação
Pedagógica
Etnomatemática 4 60 30 30
Resolução de Problemas: Teoria e Prática 4 60 30 30
Jogos Matemáticos como Recurso Didático 4 60 30 30
História da Matemática na sala de aula 4 60 30 30
Modelagem no Ensino de Matemática 4 60 30 30
Grupo de Disciplinas Optativas Específicas
Disciplina Créditos Carga Horária
Introdução aos Espaços Métricos 4 60
Análise do IRn 4 60
Introdução à Geometria Diferencial 4 60
Introdução às Geometrias não-euclidianas 4 60
Introdução à Teoria de Códigos 4 60
Introdução às Curvas Algébricas Planas 4 60
23
Ementas das Disciplinas com Bibliografia Básica
Geometria Analítica Plana
Ementa: Sistemas de Coordenadas. Equação e Lugar Geométrico. Vetores em R2. A
Reta. A Circunferência. As Cônicas: Parábola, Elipse e Hipérbole, suas equações e
propriedades. Transformações de Coordenadas: Translação de eixos e Rotação de eixos.
A Equação Geral do Segundo Grau em Duas Variáveis. Coordenadas Polares.
Bibliografia Básica:
Boulos, P.; Camargo, I. Geometria Analítica: Um tratamento Vetorial. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005.
Kindle, J. H. Geometria Analítica Plana e no espaço. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1990.
Lehmann, C. H. Geometria Analítica. São Paulo: Globo, 1995.
Lima, E. L. Geometria Analítica e Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM, 2001.
Steinbruch, A. Geometria Analítica. São Paulo: Makron, 2000.
Winterle, P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Makron, 2000.
Introdução à Ciência da Computação e às Tecnologias Interativas
Ementa: Conceitos Básicos de Computadores. Aplicativos Básicos para Expressão
Multimídia, Apresentação de Informação e Manipulação de Dados. Algoritmos:
Desenvolvimento conceitual de algoritmos. Linguagem Algorítmica Estruturada.
Introdução à Linguagem de Programação. Aplicação de Algoritmos na resolução de
problemas matemáticos. Ferramentas tecnológicas de colaboração e comunicação de
mídia digital baseado na Web.
Bibliografia Básica:
Cormen, T. H., Leiserson, C. E., Rivest, R. L., Stein, C. Introduction to Algorithms.
Cambridge: MIT, 2003.
Forbellone, A. L. V.; Eberspacher, Henri F. Lógica de Programação: a Construção de
Algoritmos e Estruturas de Dados. São Paulo: Makron, 2005.
Kurose, J. F.; Ross, K. W. Computer Networking: A Top-Down Approach Featuring the
Internet. Boston: Addison Wesley, 2013.
Oldknow, A.; Knights, C. (Edit.). Mathematics Education with Digital Technology.
London: Continuum, 2011.
Stair, R. M.; Reynolds, G. W. Princípios de Sistemas de Informação. Pioneira Thomson,
2006.
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva
Ementa: Construções Elementares. Métodos de Resolução de Problemas. Lugares
Geométricos. Construção de Polígonos, Arcos e Cônicas. Sistema de Projeções.
Visualização e Interpretação Espacial de Objetos. Representação do ponto, reta e plano.
Intersecções.
Bibliografia Básica:
24
Gordon, V. O.; Oguiyevski, M. A. S. Curso de Geometria Descriptiva. Moscú: Mir, 1973.
Lima Netto, S. Construções Geométricas: Exercícios e Soluções. Rio de Janeiro: SBM,
2009.
Martin, G. E. Geometric Constructions. New York: Springer, 1998.
Rezende, E. Q. F.; Queiroz, M. L. B. Geometria Euclidiana Plana e Construções
Geométricas. Campinas: Unicamp, 2000.
Álgebra Elementar
Ementa: Progressões aritméticas e geométricas. Números complexos: operações e
representações. Polinômios e fatoração. Equações algébricas e Inequações. Teorema
Fundamental da Álgebra. Sistemas de equações e álgebra de matrizes. Recorrências.
Números Algébricos.
Bibliografia Básica:
Lima, E. L.; Carvalho, P. C. P.; Wagner, E.; Morgado, A. C. A Matemática do Ensino
Médio. vol. 3. Rio de Janeiro: SBM, 2014.
Muniz Neto, A. C. M. Tópicos de Matemática Elementar. vol. 6 - Polinômios. Rio de
Janeiro: SBM, 2014.
Matemática Elementar
Ementa: Conjuntos. Álgebra dos conjuntos. Produto Cartesiano. Funções. Números
ordinais e cardinais. Segmentos comensuráveis e incomensuráveis. Reta numérica.
Expressões decimais. Números Racionais e números irracionais. Desigualdades.
Intervalos. Valor absoluto. Sequências. Operações com Funções. Gráficos de Funções.
Funções Afins. Funções Quadráticas. Funções Polinomiais. Potências com expoentes
racionais. Funções inversas. Funções Exponenciais e Logarítmicas. Funções
Trigonométricas.
Bibliografia Básica:
Guidorizzi, H. L. Um curso de Cálculo. vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Hefez, A. Curso de Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 2014.
Lima, E. L.; Carvalho, P. C. P.; Wagner, E.; Morgado, A. C. A Matemática do Ensino
Médio. vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 2014.
Muniz Neto, A. C. Tópicos de Matemática Elementar. vol. 1 – Números Reais. Rio de
Janeiro: SBM, 2014.
Muniz Neto, A. C. Tópicos de Matemática Elementar. vol. 3 – Introdução à Análise. Rio
de Janeiro: SBM, 2014.
Niven, I. Números: racionais e irracionais. Rio de Janeiro: SBM, 2014.
Introdução à Teoria dos Números
Ementa: Os Números Inteiros. O Principio de Indução e Aplicações. Divisão nos
Inteiros. Representação dos Números Inteiros. Algoritmo de Euclides. Aplicações do
Máximo Divisor Comum. Números Primos. Congruências. Os Teoremas de Euler e
Wilson. Congruências Lineares e Classes Residuais. Congruências Quadráticas.
Construção do corpo dos Racionais.
25
Bibliografia Básica:
Hefez, A. Curso de Álgebra. vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 2014.
Miles, C. P. Números: uma introdução à Matemática. São Paulo: Edusp, 2001.
Santos, J. P. O. Introdução à Teoria dos Números. Rio de Janeiro: SBM, 2014.
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Ementa: Partindo do conhecimento de Psicologia como ciência, os alunos serão
convidados a sentir e refletir sobre o comportamento de indivíduos atuando como
professores e alunos. Para isso, serão feitos estudos sobre fatores que influenciam o
comportamento (motivação) e mudanças de atitude (aprendizagem) integrados como a
reflexão das fases do desenvolvimento humano nas diversas áreas (emocional, social
ou intelectual).
Bibliografia Básica:
Coll, C.; Alemany, I.G.; Marti, E. et al. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Coll, C.; Maschesi, A.; Palácios, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicologia
da evolutiva. vol. 1. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Coll, C.; Marchesi, A.; Palácios, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicologia
da educação escolar. vol. 2. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Coll, C.; Marchesi, A.; Palácios, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação –
Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. vol. 3. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
Davis, C. O. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1991.
Furth, H.; Wachs, H. Piaget na Prática Escolar. São Paulo: Ibrasa, 1985.
Cálculo Diferencial e Integral I
Ementa: Números Reais. Funções. Limite e continuidade. A Derivada. Regras de
Derivação. Aplicações da Derivada. Máximos e Mínimos. Primitivas. Integral. Técnicas
de Integração. Aplicações da Integral. Fórmula de Taylor. Integrais impróprias.
Bibliografia Básica:
Guidorizzi, H. L. Um curso de Cálculo. vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Lima, E. L.; Carvalho, P. C. P.; Wagner, E. A Matemática do Ensino Médio. vol. 1. Rio de
Janeiro: SBM, 2014.
Táboas, P. Z. Cálculo em uma variável real. São Paulo: Edusp, 2008.
Geometria Analítica Espacial
Ementa: Vetores em R3. Produtos: Interno, vetorial, misto. Sistemas de Coordenadas
no Espaço. Estudo da Reta no Espaço. Estudo do Plano. Posições Relativas.
Perpendicularismo e Ortogonalidade. Ângulos. Distâncias. Superfícies Quádricas:
Equações.
Bibliografia Básica:
Boulos, P.; Camargo, I. Geometria Analítica: Um tratamento Vetorial. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005.
Kindle, J. H. Geometria Analítica Plana e no espaço. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1990.
26
Lima, E. L. Geometria Analítica e Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM, 2001.
Steinbruch, A. Geometria Analítica. São Paulo: Makron, 2000.
Winterle, P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Makron, 2000.
Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos
Ementa: Leitura e Produção de Textos: Estudos da Língua Portuguesa falada e escrita,
da leitura, produção e utilização de diferentes gêneros de textos, registro e
comunicação da experiência docente.
Bibliografia Básica:
Beltrão, O.; Beltrão, M. Correspondência, Linguagem e Comunicação. São Paulo: Atlas,
2011.
Cunha, C.; Cintra, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2013.
Discini, N. Comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005.
Garcia, O. M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 2004.
Neves, M. H. M. Gramática de Usos do Português. São Paulo: Unesp, 2010.
Cálculo Diferencial e Integral II
Ementa: Funções de várias variáveis (duas e três). Gráficos. Continuidade. Curvas de
nível e superfícies de nível. Derivadas Parciais. Derivadas Direcionais. Plano Tangente.
Regra da Cadeia. Fórmula de Taylor. Máximos e Mínimos. Multiplicadores de Lagrange.
Áreas. Integral dupla. Jacobiano. Integral Tripla e Volume. Integrais iteradas. Mudança
de coordenadas.
Bibliografia Básica:
Guidorizzi, H. L. Um curso de Cálculo. vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Guidorizzi, H. L. Um curso de Cálculo. vol. 3. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Probabilidade e Estatística I
Ementa: Princípios Básicos em Estatística. Noções sobre metodologia científica.
Estatística descritiva. Aspectos de contagem e análise combinatória. Probabilidade.
Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Distribuições de probabilidades discretas.
Bibliografia Básica:
Bussab, W. O.; Morettin, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bussab, W. O.; Morettin, P. A. Métodos Quantitativos: Estatística Básica. São Paulo,
Atual, 1986.
Magalhães, M. N.; Lima, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo:
Edusp, 2010.
Meyer, P. L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 1991.
Morgado, A. C. O.; Carvalho, J. B. P.; Carvalho, P. C. P.; Fernandez, P. Análise
Combinatória e Probabilidade. Rio de Janeiro: SBM, 2001.
Políticas Educacionais no Brasil
27
Ementa: História da Educação Brasileira. Os determinantes políticos e sociais que
interferem na proposta legislativa de ensino e nos projetos educacionais. A organização
da escola, como instituição social, no complexo da sociedade burocrática moderna.
Recursos financeiros e política educacional brasileira. O papel do professor na escola de
ensino fundamental e médio. Educação Ambiental e ética socioambiental.
Bibliografia Básica:
Adams, B. G. Educação ambiental: da teoria à prática. Novo Hamburgo, Apoema, 2010.
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada
em 5 de outubro de 1988. Atualizada até a Emenda Constitucional n. 59. Brasília, DF:
Senado, 2009.
Brasil. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
Brasil. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos/MEC, 2007.
Dias, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004.
Freitag, B. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo: Moraes, 1986.
Gravinville, M.A. (org.) Currículos, sistemas de avaliação e práticas educativas: da
escola básica à universidade. Campinas, SP: Papirus, 2011.
Piletti, N. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2003.
Piletti, N. Estrutura e funcionamento do ensino médio. São Paulo: Ática, 2003.
Saviani, D. Educação Brasileira: Estrutura e Sistema. Campinas: Autores Associados,
2000.
Saviani, D. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 2006.
Saviani, D. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. Campinas:
Autores Associados, 2008.
Saviani, D. História das ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados,
2010.
Álgebra Linear I
Ementa: Equivalência de sistemas lineares. Escalonamento de sistemas lineares,
discussão e resolução. Operações com matrizes. Espaços Vetoriais: Definição e
Exemplos. Subespaços Vetoriais. Soma de Subespaços. Soma Direta. Combinações
Lineares. Espaços Vetoriais Finitamente Gerados. Dependência Linear. Base de um
Espaço Vetorial Finitamente Gerado. Processo Prático para Determinar uma Base de um
Subespaço do IRn (ou Cn). Dimensão da Soma de Dois Subespaços. Coordenadas.
Mudança de Bases. Transformações Lineares: Definição e Propriedades. Núcleo e
Imagem de uma transformação Linear. Isomorfismos. Operações com Transformações
Lineares. Matriz de uma Transformação Linear. Matriz da Composta de Transformações
Lineares.
Bibliografia Básica:
Anton, H.; Rorres, C. Álgebra Linear com Aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Boldrini, J. L.; Costa, S. I. R.; Figueredo, V. L.; Wetzler, H. G. Álgebra Linear. São
Paulo: Harbra, 1986.
28
Coelho, F.U; Lorenço, M.L. Um curso de álgebra linear. São Paulo: Edusp, 2007.
Lima, E.L. Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM, 2000.
Conteúdos e Didáticas de Libras
Ementa: Análise e conhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Características
da Aprendizagem da Pessoa Surda. Compreensão das mudanças necessárias no
ambiente educacional para favorecer a inclusão escolar. Proposta Bilíngue. Prática de
Libras e desenvolvimento da expressão visual.
Bibliografia Básica:
Brasil. Decreto 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24
de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da
Lei nº 10.098, de 9 de dezembro de 2000. Brasília, DF,
Damásio, M. F. M. Atendimento Educacional Especializado: Pessoa com Surdez. In
Formação Continuada à Distância de Professores para o Atendimento Educacional
Especializado. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007.
Martins, S. E. S. O. Formação de leitores surdos e a educação inclusiva. São Paulo:
Unesp, 2011.
Quadros, R. M. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed,
2004.
Cálculo Diferencial e Integral III
Ementa: Funções Vetoriais e Curvas; Derivadas de Funções Vetoriais: vetor velocidade e
vetor aceleração; Comprimento do Arco. Integral de Linha no Plano e no Espaço.
Teorema de Green; Independência de Caminho e Campos Conservativos; Integrais de
Superfície; Parametrização de Superfícies; Área de Superfície; Orientação de
Superfícies; Teorema de Stokes e Campos Conservativos; Teorema de Gauss.
Bibliografia Básica:
Guidorizzi, H. L. Um curso de Cálculo. vol. 3. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Guidorizzi, H. L. Um curso de Cálculo. vol. 4. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Probabilidade e Estatística II
Ementa: Distribuições de probabilidades contínuas. Distribuições amostrais. Teoria da
Estimação e Decisão Estatística. Análise bidimensional. Correlação e Regressão. Análise
de variância.
Bibliografia Básica:
Bussab, W. O.; Morettin, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bussab, W. O.; Morettin, P. A. Métodos Quantitativos: Estatística Básica. São Paulo,
Atual, 1986.
Magalhães, M. N.; Lima, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo:
Edusp, 2010.
Meyer, P. L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 1991.
Morgado, A. C. O.; Carvalho, J. B. P.; Carvalho, P. C. P.; Fernandez, P. Análise
Combinatória e Probabilidade. Rio de Janeiro: SBM, 2001.
29
Cálculo Numérico
Ementa: Introdução à Teoria de Erros. Raízes de uma Equação Algébrica. Zeros de
Polinômios. Sistemas lineares. Interpolação de Funções. Ajuste de Curvas pelo Método
de Mínimos Quadrados. Integração Numérica.
Bibliografia Básica:
Conte, S. D. Elementos de Análise Numérica. Porto Alegre: Globo, 1977.
Franco, N. B. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson, 2007.
Ruggiero, M. G.; Lopes, V. L. R. Cálculo Numérico – Aspectos teóricos e
computacionais. São Paulo: Makron Books, 1997.
Álgebra Linear II
Ementa: Diagonalização de Operadores Lineares e Matrizes. Valores e Vetores Próprios.
Polinômio Característico de matrizes e operadores. Operadores Diagonalizáveis.
Polinômio Minimal. Teorema de Cayley-Hamilton. Somas Diretas e Decomposições.
Teorema da Decomposição Primária. Formas Racional e de Jordan. Espaços com
Produto Interno. Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt. Isometrias. Noções
sobre operadores auto-adjuntos.
Bibliografia Básica:
Anton, H.; Rorres, C. Álgebra Linear com Aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Boldrini, J. L.; Costa, S. I. R.; Figueredo, V. L.; Wetzler, H. G. Álgebra Linear. São
Paulo: Harbra, 1986.
Coelho, F.U; Lorenço, M.L. Um curso de álgebra linear. São Paulo: Edusp, 2007.
Lima, E.L. Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM, 2000.
Fundamentos de Física I
Ementa: Grandezas e medição. Introdução aos conceitos fundamentais da Cinemática e
da Dinâmica. Trabalho e energia. Leis de Conservação da Energia e do momento linear.
Bibliografia Básica:
Halliday, D. Resnick, R., Walker, J. Fundamentos de Física. Vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.
Nussenzveig, M. Curso de Física Básica: Mecânica. Vol. 1. São Paulo: Edgard Blücher,
2002.
Fundamentos de Educação Matemática
Ementa: Introdução à Filosofia da Educação; Filosofia da Educação Matemática;
Metodologia de Pesquisa; Tendências em Educação Matemática.
Bibliografia Básica:
Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica:
Belo Horizonte, 2010.
Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas.
São Paulo: Unesp, 1999.
30
Bicudo, M. A. V.; Garnica, A. V. M. Filosofia da Educação Matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2002.
Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos
e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2009.
Pagni, P. A., Silva, D. J. (org.). Introdução à filosofia da educação. São Paulo:
Avercamp, 2007.
Miorim, M. A. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.
Morin, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2002.
Moysés, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 2009.
Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado I
Ementa: A Educação Matemática. O conhecimento matemático. Currículo. Diretrizes
Curriculares para o Ensino de Matemática. Dimensões da Prática Docente.
Bibliografia Básica:
Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica:
Belo Horizonte, 2010.
Barbosa, R. L. L. (Org.). Formação de educadores: artes e técnicas, ciências e políticas.
São Paulo: Unesp, 2006.
Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas.
São Paulo: Unesp, 1999.
Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a
8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03.
Caraça, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa,
1984.
Carracher, T. N. (org.) Aprender Pensando. Petrópolis: Vozes, 1986.
Carracher, T. N., Carracher, D., Schliemann, A. Na vida dez, na escola zero. São Paulo:
Cortez, 1988.
D’Ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. São Paulo: Papirus, 1998.
Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos
e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2009.
Kamii, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1987.
Kamii, C.; Declark, G. Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1988.
Lorenzato, S. (org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores.
Campinas: Autores Associados, 2009.
Mizukami, M. G. N.; Reali, A. M. M. R. Aprendizagem profissional da docência: saberes,
contextos e práticas. São Carlos: UFSCar, 2002.
Moreira, A. F. B. (Org.). Currículo: questões atuais. Campinas: Papirus, 2012.
Piconez, S. C. B. (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas:
Papirus, 1991.
Pimenta, S. G. O Estágio na Formação de Professores - Unidade Teoria e Prática? São
Paulo: Cortez, 2012.
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São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo:
Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010.
Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e
aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Zabala, A. A Prática Educativa – Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Equações Diferenciais Ordinárias
Ementa: Equações diferenciais de primeira ordem (lineares e não lineares). Equações
diferenciais lineares de segunda ordem. Teorema de Existência e Unicidade. Noções de
estabilidade para equações autônomas de primeira ordem. Sistemas Lineares de
Equações Diferenciais.
Bibliografia Básica:
Boyce, W. E.; DiPrima, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores
de Contorno. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
Doering, C. L.; Lopes, A. O. Equações Diferenciais Ordinárias. Rio de Janeiro: SBM,
2007.
Figueiredo, D. G.; Neves, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas. Rio de Janeiro: SBM,
2001.
Nagle, R. K. (et al.). Equações Diferenciais. São Paulo: Pearson, 2012.
Estruturas Algébricas I
Ementa: Grupos. Subgrupos. Grupos Cíclicos. Classes e Grupo de Permutações.
Teorema de Lagrange. Subgrupos normais. Homomorfismos e Grupo Quociente.
Teorema de Isomorfismo. Polinômios com coeficientes em Q, R ou C. Algoritmo de
divisão. Máximo Divisor Comum. Polinômios Irredutíveis. Teorema de Fatoração Única.
Critério de Eisenstein. Raízes de Polinômios.
Bibliografia Básica:
Domingues, H.; Iezzi. G. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual, 1992.
Fraleigh, J. B. A First Course in Algebra Abstract. New York: Pearson, 2003.
Garcia, A.; Lequian, Y. Elementos de Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 2003.
Gonçalves A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1992.
Hefez, A. Curso de Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1995.
Herstein, I. N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: Edusp, 1970.
Fundamentos de Física II
Ementa: Princípios de conservação. Rotação. Equilíbrio de corpos. Gravitação. Fluídos.
Termodinâmica. Eletrostática e Eletrodinâmica. Campos Magnéticos. Força
Eletromagnética Induzida.
Bibliografia Básica:
Halliday, D. Resnick, R., Walker, J. Fundamentos de Física. Vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.
32
Sears, F.; Zemansky, M. W.; Young, H. D. Física. Vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 2003.
Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado II
Ementa: Gestão Pedagógica nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
O Projeto político-pedagógico da escola. Planejamento e Planos de Aula.
Interdisciplinaridade. Materiais didáticos para o ensino da Matemática.
Bibliografia Básica:
Barbosa, R. L. L. (Org.). Formação de educadores: artes e técnicas, ciências e políticas.
São Paulo: Unesp, 2006.
Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a
8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03.
Fazenda, I. C. A. (Coord.). Práticas Interdisciplinares na Escola. São Paulo: Cortez,
2005.
Fazenda, I. C. A. (Org.). A Pesquisa em Educação e as transformações do
conhecimento. Campinas: Papirus, 2011.
Ferreira, N. S. C. F.; Aguiar. A. S. (Org.). Gestão da Educação: impasses, perspectivas e
compromissos. São Paulo: Cortez, 2011.
Ferreira, N. S. C. F. (Org.). Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos
desafios. São Paulo: Cortez, 1998.
Mizukami, M. G. N.; Reali, A. M. M. R. Aprendizagem profissional da docência: saberes,
contextos e práticas. São Carlos: UFSCar, 2002.
Piconez, S. C. B. (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas:
Papirus, 1991.
Pimenta, S. G. O Estágio na Formação de Professores - Unidade Teoria e Prática? São
Paulo: Cortez, 2012.
Nogueira, N. R. Projeto Político-pedagógico (PPP) – Guia Prático Para Construção
Participativa. São Paulo: Érica, 2009.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo:
Matemática e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010.
Tomaz, V. S.; David, M. M. M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática
em sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
Urban, A. C.; Maia, C. M.; Scheibel, M. F. Didática: Organização do Trabalho
Pedagógico. Curitiba: IESDE, 2009.
Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e
aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Veiga, I. P. A. Projeto Político-pedagógico da Escola: Uma Construção Possível.
Campinas: Papirus, 2005.
Educação, Sociedade e Cultura
33
Ementa: Introdução à História da Educação. Sociologia da Educação. Educação das
relações étnico-raciais. História e Cultura Afro-brasileira. História e Cultura Africana.
Ética e Cidadania.
Bibliografia Básica:
Aranha, M. L. A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 2003.
Araújo, U. F. Os direitos humanos em sala de aula: a ética como tema transversal. São
Paulo: Moderna, 2001.
Boff, L. Ética e Moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis, Vozes, 2004.
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada
em 5 de outubro de 1988. Atualizada até a Emenda Constitucional n. 59. Brasília, DF:
Senado, 2009.
Brasil. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
Brasil. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial
dos Direitos Humanos/MEC, 2007.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão. História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade
e Inclusão. Brasília: MEC/SECADI, UFSCar, 2014.
Carvalho, A. B.; Silva, W. C. L. (org.). Sociologia e educação: leituras e interpretações.
São Paulo: Avercamp, 2006.
D’Ambrosio, U. A era da consciência. São Paulo: Fundação Peirópolis, 2000.
Saviani, D. História das ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados,
2010.
Silvério, V. R. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI/
coordenação de Valter Roberto Silvério e autoria de Maria Corina Rocha, Mariana Blanco
Rincón, Muryatan Santana Barbosa. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013.
Silvério, V. R. Síntese da coleção História Geral da África: século XVI ao século XX/
coordenação de Valter Roberto Silvério e autoria de Maria Corina Rocha e Muryatan
Santana Barbosa. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013.
Estruturas Algébricas II
Ementa: Anéis e ideais. Homomorfismos. Anel quociente. Ideais primos e ideais
maximais. Teoremas de homomorfismo. Corpos. Domínios Inteiros. Corpo de
quocientes de um Domínio Inteiro. Anel de polinômios. Introdução à extensão de
Corpos. Extensões Algébricas. Noções sobre Corpos Finitos.
Bibliografia Básica:
Domingues, H.; Iezzi. G. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual, 1992.
Fraleigh, J. B. A First Course in Algebra Abstract. New York: Pearson, 2003.
Garcia, A.; Lequian, Y. Elementos de Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 2003.
Gonçalves A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1992.
Hefez, A. Curso de Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1995.
Herstein, I. N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: Edusp, 1970.
34
Geometria Euclidiana
Ementa: Axiomas de Incidência e Ordem. Axiomas sobre Medição de Segmentos.
Axiomas sobre Medição de Ângulos. Congruência. O Teorema do Ângulo Externo e suas
Consequências. Axioma das Paralelas. Semelhança de Triângulos. Círculo e Polígonos
Regulares. Áreas de Figuras Planas. Axiomas da Geometria Espacial. Paralelismo.
Perpendicularismo. Área e Volume de Sólidos.
Bibliografia Básica:
Barbosa, J. L. M. Geometria Euclidiana Plana. Rio de Janeiro: SBM, 1985.
Moise, E. E.; Donns, F. L. Geometria Moderna. Vol. I e II. São Paulo: Edgard Blücher,
1971.
Rezende, E. Q. F.; Queiroz, M. L. B. Geometria Euclidiana Plana e Construções
Geométricas. Campinas: Unicamp, 2000.
Wagner, E. Construções Geométricas. Rio de Janeiro: SBM, 2000.
Didática
Ementa: Evolução histórica do pensamento didático e tendências atuais. O Processo de
Ensino e Aprendizagem em diferentes abordagens pedagógicas. A profissão docente.
Natureza e Organização do trabalho docente. Projeto pedagógico, currículo e
planejamento de ensino. Disciplina/indisciplina, ciclos escolares e avaliações.
Bibliografia Básica:
Castro, A. D.; Carvalho, A. M. P. (Org.). Ensinar a ensinar: didática para a escola
fundamental e média. São Paulo: Thomson Pioneira, 2001.
Cordeiro, J. F. P. Didática. São Paulo: Contexto, 2010.
Haydt, R. C. C. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2003.
Libâneo, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
Machado, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência
e a prática docente. São Paulo: Cortez, 2000.
Mizukami, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1996.
Oliveira, M. R. N. S. A reconstrução da Didática: elementos teórico-metodológicos.
Campinas: Papirus, 2002.
Parra, C.; Saiz, I. (Orgs). Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Porto
Alegre: Artmed, 1996.
Piletti, C. Didática Geral. São Paulo: Ática, 2001.
Análise Real I
Ementa: Conjuntos finitos, enumeráveis e não enumeráveis. Construção dos Números
Reais. Sequências e Séries de Números Reais. Topologia da Reta.
Bibliografia Básica:
Ávila, G. Análise Matemática para Licenciatura. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
35
Bartle, R. G.; Sherbert, D. R. Introduction to Real Analysis. New York: John Wiley &
Sons, 2000.
Courant, R.; John, F. Introduction to Calculus and Analysis. Vol.1. New York:
Interscience, 1985.
Figueiredo, D. G. Análise I. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
Lima, E. L. Análise Real. Vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 1989.
Lima, E. L. Curso de análise. Vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 1989.
História da Matemática
Ementa: Pré-História da Matemática. Matemática Babilônica. Matemática Egípcia.
Matemática Grega até Euclides. Matemática Grega depois de Euclides até Pappus.
Matemática Chinesa, Hindu e Islâmica de 500 a 1400. Matemática na Europa Medieval. Os
primórdios da Matemática Moderna de 1400 a 1700. Matemática Moderna 1700 a 2000.
História da Matemática no Brasil.
Bibliografia Básica:
Aaboe, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1984.
Boyer, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
Eves, H. Introdução à História da Matemática. Campinas, UNICAMP, 2002.
Silva, C. P. A Matemática no Brasil. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
Silva, C. P. Aspectos históricos do desenvolvimento da pesquisa matemática no Brasil.
São Paulo: Editora livraria da Física/SBHmat, 2009.
Struik, J. D. História Concisa das Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1992.
Wells, D. Antologia de Puzzles: Desde o Egito Antigo até 1992. Lisboa: Replicação,
1999.
Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado III
Ementa: Tendências no ensino da Matemática. A prática do ensino da Matemática. O
trabalho escolar. Abordagem de conteúdos matemáticos. O Trabalho docente. O
professor pesquisador de sua prática.
Bibliografia Básica:
Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica:
Belo Horizonte, 2010.
Barbosa, R. L. L. (Org.). Formação de educadores: artes e técnicas, ciências e políticas.
São Paulo: Unesp, 2006.
Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas.
São Paulo: Unesp, 1999.
Brasil. Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a
8ª séries): Matemática Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. v.03.
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Caraça, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa,
1984.
Carracher, T. N. (org.) Aprender Pensando. Petrópolis: Vozes, 1986.
Carracher, T. N., Carracher, D., Schliemann, A. Na vida dez, na escola zero. São Paulo:
Cortez, 1988.
D’Ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. São Paulo: Papirus, 1998.
Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos
e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2009.
Kamii, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1987.
Kamii, C.; Declark, G. Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1988.
Lorenzato, S. (Org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de
professores. Campinas: Autores Associados, 2009.
Mizukami, M. G. N.; Reali, A. M. M. R. Aprendizagem profissional da docência: saberes,
contextos e práticas. São Carlos: UFSCar, 2002.
Piconez, S. C. B. (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas:
Papirus, 1991.
Pimenta, S. G. O Estágio na Formação de Professores - Unidade Teoria e Prática? São
Paulo: Cortez, 2012.
Urban, A. C.; Maia, C. M.; Scheibel, M. F. Didática: Organização do Trabalho
Pedagógico. Curitiba: IESDE, 2009.
Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e
aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Funções de uma variável complexa
Ementa: Números Complexos. Funções Complexas. Integração Complexa. Séries de
Potência. Singularidades e Resíduos.
Bibliografia Básica:
Ávila, G. Variáveis Complexas e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
Churchill, R. V. Variáveis Complexas e suas Aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, 1975.
Fernandez, C. S.; Bernardes Jr., N. C. Introdução às Funções de uma Variável
Complexa. Rio de Janeiro: SBM, 2008.
Hönig, C. S. Introdução às Funções de uma Variável Complexa. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois, 1981.
Medeiros, L. A. J. Introdução às Funções Complexas. São Paulo: McGraw-Hill, 1972.
Neto, A. L. Funções de uma Variável Complexa. Rio de Janeiro: SBM, 1996.
Soares, M. G. Cálculo em uma variável complexa. Rio de Janeiro: SBM, 1999.
Prática de Ensino de Matemática e Estágio Supervisionado IV
Ementa: Avaliação. Avaliação da Aprendizagem. Avaliação da Aprendizagem
Matemática. Avaliação Contínua. Recuperação. Avaliações Governamentais.
Bibliografia Básica:
Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica:
Belo Horizonte, 2010.
37
Barbosa, R. L. L. (Org.). Formação de educadores: artes e técnicas, ciências e políticas.
São Paulo: Unesp, 2006.
Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas.
São Paulo: Unesp, 1999.
Borba, A. M. Identidade em construção: investigando professores na prática de
avaliação escolar. São Paulo: Educ, 2001.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Brasil. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais:
ensino médio / Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC/SEMTEC,
2000. v.03.
Caraça, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa,
1984.
Carracher, T. N. (org.) Aprender Pensando. Petrópolis: Vozes, 1986.
Carracher, T. N., Carracher, D., Schliemann, A. Na vida dez, na escola zero. São Paulo:
Cortez, 1988.
Catani, D. B. Avaliação. São Paulo: Unesp, 2009.
D’Ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. São Paulo: Papirus, 1998.
Fiorentini, D.; Lorenzato, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos
e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2009.
Hoffmann, J. Avaliação: mito e desafio. Porto Alegre: Mediação, 2003.
Kamii, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1987.
Kamii, C.; Declark, G. Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1988.
Lorenzato, S. (org.) O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores.
Campinas: Autores Associados, 2009.
Menin, A. M. C. S. Avaliação: um processo em questão. Presidente Venceslau: Letras à
Margem, 2006.
Mizukami, M. G. N.; Reali, A. M. M. R. Aprendizagem profissional da docência: saberes,
contextos e práticas. São Carlos: UFSCar, 2002.
Paro, V. H. Reprovação escolar: renúncia à Educação. São Paulo: Xamã, 2003.
Piconez, S. C. B. (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas:
Papirus, 1991.
Pimenta, S. G. O Estágio na Formação de Professores - Unidade Teoria e Prática? São
Paulo: Cortez, 2012.
Silva, J. F.; Hoffmann, J.; Esteban, M. T. (orgs.). Práticas Avaliativas e Aprendizagens
Significativas em Diferentes Áreas do Currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003.
Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e
aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Referências Básicas de Sítios de Internet:
http://www.educacao.sp.gov.br/saresp
http://portal.inep.gov.br/saeb
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210&Itemid
=324
38
http://www.inep.gov.br/
Análise Real II
Ementa: Limites de Funções. Funções Contínuas. Derivadas. Integral de Riemann.
Bibliografia Básica:
Ávila, G. Análise Matemática para Licenciatura. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
Bartle, R. G.; Sherbert, D. R. Introduction to Real Analysis. New York: John Wiley &
Sons, 2000.
Courant, R.; John, F. Introduction to Calculus and Analysis. Vol.1. New York:
Interscience, 1965.
Figueiredo, D. G. Análise I. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
Lima, E. L. Análise Real. Vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 1989.
Lima, E. L. Curso de análise. Vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, 1989.
Didática da Matemática
Ementa: A Natureza do Conhecimento Matemático. Aspectos filosóficos e socioculturais
relacionados ao processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Fundamentos
teóricos e possibilidades didáticas e metodológicas para o Ensino de Matemática.
Análise da situação do ensino de Matemática na Educação Básica – Desempenho dos
alunos em Matemática nas avaliações governamentais. O papel do erro no ensino e na
aprendizagem da Matemática.
Bibliografia Básica:
Alarção, I. (Org.). Formação Reflexiva de Professores: Estratégias de Supervisão. Porto:
Porto Editora, 1996.
Alro, H.; Skovsmose, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Autêntica:
Belo Horizonte, 2010.
Coll, C.; Maschesi, A.; Palácios, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicologia
da Evolutiva. vol. 1. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Coll, C.; Marchesi, A.; Palácios, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicologia
da educação escolar. vol. 2. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Machado, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência
e a prática docente. São Paulo: Cortez, 2000.
Mizukami, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1996.
Moysés, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 2009.
Otte, M. O formal, o social e o subjetivo: introdução à filosofia e à didática da
Matemática. São Paulo: Unesp, 1993.
Paquay, L.; Perrenoud, P.; Altet, M.; Charlier, E. (Orgs.). Formando Professores
Profissionais: Quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Artmed, 2001.
Parra, C.; Saiz, I. (Orgs). Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Porto
Alegre: Artmed, 1996.
Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e
aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
39
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
Ementa: A integração da multimídia no Currículo de Matemática da Educação Básica:
caracterização, usos consolidados e desafios. Avaliação de softwares educacionais para
a Educação Matemática: principais usos em sala de aula e novas possibilidades de
aplicações. Tecnologias interativas como ferramentas para a Educação Matemática:
Ferramentas Web, Ambientes Virtuais para Educação a Distância. A Educação
Matemática com Programação e Robótica. Ferramentas tecnológicas de conteúdo
específico: Sistemas de computação algébrica simbólica; ambientes de geometria
dinâmica; applets interativos.
Bibliografia Básica:
Borba, M. C.; Penteado, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
Gomes, C. G.; Silva, F. O.; Botelho, J. C.; Souza, A. R. A robótica como facilitadora do
processo ensino-aprendizagem de matemática no ensino fundamenta. In: Pirola, N. A.
(Org). Ensino de ciências e matemática, IV: temas de investigação [online]. São Paulo:
Unesp; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: SciELO Books
<http://books.scielo.org>. Acesso em: 30 nov. 2014.
Grabe, M.; Grabe, C. Integrating Technology for Meaningful Learning. Boston:
Houghton Mifflin Company, 2013. Disponível em:
<http://learningaloud.com/blog/aboutme/>. Acesso em: 30 nov. 2014.
Handbook of Technological Pedagogical Content Knowledge for Educators, Editor: The
Committee on Innovation and Technology (AACTE). 2013.
Machado, N. J. Matemática e educação: alegorias, tecnologias e temas afins. São Paulo:
Cortez, 2012.
Oldknow, A.; Knights, C. (Edit.). Mathematics Education with Digital Technology.
London: Continuum, 2011.
Seibert, L. G.; Vecchia, R. D. Matemática e Tecnologia: Desenvolvendo Jogos
Eletrônicos Utilizando o Scratch. In: Actas del 3er Congreso Uruguayo de Educación
Matemática. Disponível em:<http://www.semur.edu.uy/curem3/actas/120.pdf>. Acesso
em: 30 nov. 2014.
Silva, M. (Org). Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São
Paulo: Loyola, 2003.
Disciplinas Optativas
Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas
Etnomatemática
Ementa: Conceituando a Etnomatemática. As Dimensões da Etnomatemática. As
pesquisas em Etnomatemática e suas implicações na sala de aula. Etnomatemática
numa perspectiva para a Formação de Professores.
Bibliografia Básica:
Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas.
São Paulo: Unesp, 1999.
40
D'Ambrosio, U. Etnomatemática: Elo entre as tradições e a modernidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
D'Ambrosio, U. Etnomatemática: Um Programa. In: Educação Matemática em Revista.
São Paulo: SBEM, Nº 1, p. 5-11, 1993.
Ferreira, E. S. Etnomatemática: Uma proposta metodológica. Série Reflexão em
Educação Matemática, V. 3. Rio de Janeiro: Santa Úrsula, 1997.
Ferreira, E. S. Por uma teoria de Etnomatemática. In: Bolema, Nº 7. Rio Claro: Unesp,
1991.
Gerdes, P. Sobre o Conceito de Etnomatemática. Ver. Estudos Matemáticos, ISP/KMU,
1989.
Knijnik, G. Exclusão e Resistência: Educação Matemática e Legitimidade Cultural. Porto
Alegre: Artmed, 1996.
Vergani, T. Educação Etnomatemática: O que é? Lisboa: Pandora, 2000.
Resolução de Problemas: Teoria e Prática
Ementa: Conceituando a Resolução de Problemas. Princípios e métodos da resolução de
problemas matemáticos. As pesquisas sobre o uso de resolução de problemas no
Ensino de Matemática. A Resolução de Problemas numa perspectiva para a Formação
de Professores.
Bibliografia Básica:
Berloquin, P. 100 Jogos Lógicos. Lisboa: Gradiva, 1998.
Bicudo, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas.
São Paulo: Unesp, 1999.
Bolt, B. Actividades Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1991.
Borin, J. Jogos e Resolução de Problemas: uma estratégia para as aulas de Matemática.
São Paulo: CAEM-IME/USP, 2007.
Guzmán, M. Contos com Contas. Lisboa: Gradiva, 1991.
Mendes, I. A. Matemática e Investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na
aprendizagem. São Paulo: Livraria da Física, 2009.
Polya, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1977.
Schoenfeld, A. Mathematical Problem Solving. Orlando: Academic Press, 1985.
Wells, D. Antologia de Puzzles: Desde o Egito Antigo até 1992. Lisboa: Replicação,
1999.
Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e
aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Jogos Matemáticos como Recurso Didático
Ementa: Jogos no ensino de Matemática: Por que e para que? Tipos de jogos: jogos de
treinamento e jogos de estratégia. Uso de jogos associados à resolução de problemas e
suas diferentes abordagens. O trabalho em grupo. Jogos para o desenvolvimento de
conceitos matemáticos dos Ensinos Fundamental e Médio.
Bibliografia Básica:
41
Borin, J. Jogos e Resolução de Problemas: Uma Estratégia para as Aulas de
Matemática. São Paulo: CAEM, IME/USP, 2004.
Gardner, M. O Festival Mágico da Matemática. Lisboa: Gradiva, 1994.
Krulik, S.; Reys. R. E. A Resolução de Problemas na Matemática Escolar. São Paulo:
Atual, 2003.
Onuchic, L. Ensino-aprendizagem de Matemática através da Resolução de Problemas.
In Pesquisa em Educação Matemática: Concepções & Perspectivas. Bicudo, M. V. (Org.)
São Paulo: UNESP, 1999.
Polya, G. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1977.
Schuh, F. The Master Book of Mathematical Recreations. New York: Dover, 1968.
Posamentier, A. S.; Jaye, D.; Krulik, S. Exemplary practices for secondary math
teachers. Alexandria: A S C D, 2007.
Berloquin, P. 100 Jogos Lógicos. Lisboa: Gradiva, 1998.
Wells, D. Antologia de Puzzles: Desde o Egito Antigo até 1992. Lisboa: Replicação,
1999.
Van de Walle, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e
aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Modelagem no Ensino de Matemática
Ementa: Aspectos Teóricos da Modelagem na Perspectiva da Educação Matemática.
Aspectos Socioculturais da Modelagem Matemática. Modelagem Matemática como
recurso didático em na sala de aula. Modelagem Matemática como prática de pesquisa
em Matemática articulada ao ensino Fundamental e Médio.
Bibliografia Básica:
Barbosa, J. C. B.; Caldeira, A. D.; Araújo, J. L. Modelagem na Educação Matemática
brasileira: pesquisas e práticas educacionais. Recife: SBEM, 2007.
Bassanezi, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. São Paulo:
Contexto, 2002.
Biembengut, M. S. & Hein, N. Modelagem matemática no ensino. São Paulo: Contexto,
2003.
Stillman, G. A.; Kaiser, G.; Blum, W.; Brown, J. P. (Edits). Teaching Mathematical
Modelling: Connecting to Research and Practice. New York: Springer, 2013.
História da Matemática na sala de aula
Ementa: As possibilidades do uso da História da Matemática como um recurso
metodológico para o ensino e a aprendizagem da Matemática. O uso da História da
Matemática para o ensino de alguns temas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Bibliografia Básica:
Aaboe, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: S.B.M., 1984.
Boyer, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
Eves, H. Introdução à História da Matemática. Campinas, UNICAMP, 2002.
Miguel, A. [et al.]. História da Matemática em atividades didáticas. São Paulo: Editora
Livraria da Física, 2009.
42
Silva, C. P. A Matemática no Brasil. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
Silva, C. P. Aspectos históricos do desenvolvimento da pesquisa matemática no Brasil.
São Paulo: Editora livraria da Física/SBHmat, 2009.
Struik, J. D. História Concisa das Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1992.
Wells, D. Antologia de Puzzles: Desde o Egito Antigo até 1992. Lisboa: Replicação,
1999.
Grupo de Disciplinas Específicas
Introdução aos Espaços Métricos
Ementa: Espaços Métricos. Funções Contínuas. Linguagem Básica de Topologia. Limites.
Espaços Métricos Completos.
Bibliografia Básica:
Domingues, H. H. Espaços Métricos e Introdução à Topologia. São Paulo: Atual, 1982.
Lima, E.L., Espaços Métricos. Rio de Janeiro: SBM, 1997.
Lima. E.L., Elementos de Topologia Geral. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científico, 1976.
Loibel, G. F. Introdução à Topologia. São Paulo: Unesp, 2008.
Análise no IRn
Ementa: Noções topológicas do IRn. Limites, continuidade, derivadas parciais e
direcionais, vetor gradiente, diferenciabilidade, Teorema do Valor Médio, Regra de
Leibniz, Teorema da Função Implícita. Aplicações diferenciáveis entre espaços
euclidianos de dimensão finita: Regra da Cadeia, Desigualdade do Valor Médio,
Teorema de Schwarz para aplicações. Teorema da Aplicação Inversa. Forma Local das
Submersões. Teorema das Funções Implícitas para aplicações.
Bibliografia Básica:
Lima, E. L. Análise no Espaço IRn. Rio de Janeiro: SBM, 2002.
Lima, E. L. Análise Real. Vol. 2. Rio de Janeiro: SBM, 2004.
Lima, E. L. Curso de Análise. Vol. 2. Rio de Janeiro: SBM, 2006.
Introdução à Geometria Diferencial
Ementa: Curvas no plano e no espaço. Curvatura e torção. Triedro de Frenet-Serret.
Teorema Fundamental das Curvas. Superfícies Regulares (Primeira forma quadrática e
segunda forma quadrática). Equações Fundamentais (Gauss-Weingarten e Peterson-
Mainardi-Codazzi). Teorema Fundamental da Teoria das Superfícies. Geometria das
Superfícies (linhas de Curvaturas, assintóticas e geodésicas). Superfícies de curvatura
gaussiana e média constante.
Bibliografia Básica:
Araújo, P. V. Geometria diferencial. Rio de Janeiro: SBM, 2008.
Carmo, M. P. Geometria diferencial de curvas e superfícies. Rio de Janeiro: SBM, 2005.
Tenenblat, K. Introdução à geometria diferencial. São Paulo: Edgard Blücher, 2008.
43
Introdução às Geometrias não-euclidianas
Ementa: Conceitos primitivos e sistemas de axiomas: incidência, ordem, congruência,
continuidade, paralelismo. Geometria Absoluta: teorema dos ângulos interiores,
existência de perpendiculares, casos de congruência de triângulos e desigualdades
geométricas. Espaço Hiperbólico: ângulos de paralelismo, defeitos angulares de
triângulos. Modelos do plano hiperbólico: fórmulas para distância e área. Representação
matricial do grupo de Isometrias.
Bibliografia Básica:
Barbosa, J. L. M. Geometria Hiperbólica. Rio de Janeiro: SBM, 1995.
Bonola, R. Non euclidean Geometry – A critical and historical study of its development.
New York: Dover, 1955.
Coxeter, H. S. M. Non euclidean geometry. Toronto: University of Toronto Press, 1965.
Greenberg, M. G. Euclidean and non-euclidean geometries – development and history.
San Francisco: W. H. Freeman, 1973.
Introdução à Teoria de Códigos
Ementa: Anéis de Polinômios. Corpos Finitos. Métricas Discretas. Codificação de Fonte e
de Canal. Códigos Lineares. Códigos Cíclicos.
Bibliografia Básica:
Berlekamp, E. R.; Algebraic Coding Theory. New York: MacGraw-Hill, 1968.
Coutinho, S. C. Números Inteiros e Criptografia RSA. Rio de Janeiro: SBM, 2003.
Hefez, A.; Vilela, M.L.T.; Códigos Corretores de Erros. Rio de Janeiro: SBM, 2002.
Lavor, C. C.; Alves, M. M. S.; Siqueira, R. M.; Costa, S. I. R. Uma Introdução à Teoria
dos Códigos. Notas em Matemática Aplicada. Vol. 21. São Carlos: SBMAC, 2006.
Masuda, A. M.; Panario, D.; Tópicos de Corpos Finitos com Aplicações em Criptografia
e Teoria de Códigos. Rio de Janeiro: SBM, 2007.
Introdução às Curvas Algébricas Planas
Ementa: Curvas algébricas: curvas algébricas afins. Espaço Projetivo. Curvas algébricas
projetivas. Interseção de curvas. Índice de Interseção. O teorema de Bezout.
Bibliografia Básica:
Fischer, G. Plane Algebraic Curves. Washington: AMS, 2001.
Fulton, W. Algebraic Curves: an introduction to Algebraic Geometry. New York:
Benjamin, 1969.
Hefez, A. Introdução à Geometria Projetiva. Rio de Janeiro: SBM, 1990.
Vainsencher, I. Introdução às Curvas Algébricas Planas. Rio de Janeiro: SBM, 2003.
Prática Como Componente Curricular
A Prática como componente curricular, no curso de Licenciatura em Matemática
da Unesp do Câmpus de Ilha Solteira atende as exigências estabelecidas, em primeiro
lugar, pelas Diretrizes para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
44
superior, curso de licenciatura e de graduação plena1 e, em segundo lugar, os
pareceres2 do Conselho Nacional de Educação, que estabelecem a duração e carga
horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, nos pareceres
CNE/CP 21/2001 e 28/2001.
Conforme as Diretrizes para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de licenciatura e de graduação plena e os pareceres que orientam
quanto às atividades de práticas como componente curricular, de estágio curricular
supervisionado, de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural e de atividades
acadêmico-científico-culturais, a organização e ação desta prática processar-se-á de
forma harmoniosa e contínua que vise contemplar num único conjunto aqueles quatro
objetivos que compõem o projeto pedagógico do curso, proporcionando aos futuros
licenciandos em Matemática que, segundo o parecer CNE/CP 9/2001, coloquem em uso
os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo tempo em que possam mobilizar outros,
de diferentes naturezas e oriundos de diferentes experiências, em diferentes tempos e
espaços curriculares, como indicado a seguir:
a) No interior das áreas ou disciplinas. Todas as disciplinas que constituem o currículo
de formação e não apenas as disciplinas pedagógicas têm sua dimensão prática. É essa
dimensão prática que deve estar sendo permanentemente trabalhada tanto na
perspectiva da sua aplicação no mundo social e natural quanto na perspectiva da sua
didática.
b) Em tempo e espaço curricular específico, aqui chamado de coordenação da
dimensão prática. As atividades deste espaço curricular de atuação coletiva e integrada
dos formadores transcendem o estágio e têm como finalidade promover a articulação
das diferentes práticas numa perspectiva interdisciplinar, com ênfase nos
procedimentos de observação e reflexão para compreender e atuar em situações
contextualizadas, tais como o registro de observações realizadas e a resolução de
situações-problema características do cotidiano profissional. Esse contato com a prática
profissional, não depende apenas da observação direta: a prática contextualizada pode
“vir” até a escola de formação por meio das tecnologias de informação – como
computador e vídeo -, de narrativas orais e escritas de professores, de produções dos
alunos, de situações simuladas e estudos de casos.
c) Nos estágios a serem feitos nas escolas de educação básica. O estágio obrigatório
deve ser vivenciado ao longo de todo curso de formação e com tempo suficiente para
abordar as diferentes dimensões da atuação profissional. Deve acontecer desde o
primeiro ano, reservando um período final para a docência compartilhada, sob a
supervisão da escola de formação, preferencialmente na condição de assistente de
professores experientes. Para tanto, é preciso que exista um projeto de estágio
1 Pareceres CNE/CP 9/2001 e 27/2001.
2 Pareceres CNE/CP 21/2001 e 28/2001.
45
planejado e avaliado conjuntamente pela escola de formação e as escolas campos de
estágio, com objetivos e tarefas claras e que as duas instituições assumam
responsabilidades e se auxiliem mutuamente, o que pressupõe relações formais entre
instituições de ensino e unidade dos sistemas de ensino. Esses “tempos na escola”
devem ser diferentes segundo os objetivos de cada momento da formação. Sendo
assim, o estágio não pode ficar sob a responsabilidade de um único professor da escola
de formação, mas envolve necessariamente uma atuação coletiva dos formadores.
A prática como componente curricular, como eixo articulador entre a dimensão
teórica e a dimensão prática do currículo, tem como objetivo desenvolver competências
referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática,
à compreensão da função social da escola, ao domínio dos conteúdos específicos, de
seus significados em diferentes contextos e de sua articulação interdisciplinar, ao
domínio do conhecimento pedagógico, ao conhecimento de processos de investigação
que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica e ao gerenciamento do
próprio desenvolvimento profissional, tais como:
formar profissionais que se pautem por princípios da ética democrática: dignidade
humana, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e
solidariedade, para atuação como profissionais e como cidadãos;
orientar suas escolhas e decisões metodológicas e didáticas por valores
democráticos e por pressupostos epistemológicos coerentes;
reconhecer e respeitar a diversidade manifestada por seus alunos, em seus aspectos
sociais, culturais e físicos, detectando e combatendo todas as formas de
discriminação;
zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua
responsabilidade;
compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem na escola e
nas suas relações com o contexto no qual se inserem as instituições de ensino e
atuar sobre ele;
utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e social, para
compreender o contexto e as relações em que está inserida a prática educativa;
participar coletiva e cooperativamente da elaboração, gestão, desenvolvimento e
avaliação do projeto educativo e curricular da escola, atuando em diferentes
contextos da prática profissional, além da sala de aula;
promover uma prática educativa que leve em conta as características dos alunos e
de seu meio social, seus temas e necessidades do mundo contemporâneo e os
princípios, prioridades e objetivos do projeto educativo e curricular;
conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas/disciplinas de
conhecimento que serão objeto da atividade docente, adequando-os á atividades
escolares próprias das diferentes etapas e modalidades da educação básica;
ser capaz de relacionar os conteúdos básicos referentes às áreas/disciplinas de
conhecimento com: (a) os fatos, tendências, fenômenos ou movimentos da
46
atualidade; (b) os fatos significativos da vida pessoal, social e profissional dos
alunos;
compartilhar saberes com docentes de diferentes áreas/disciplinas de conhecimento,
e articular em seu trabalho as contribuições dessas áreas;
ser proficiente no uso da Língua Portuguesa e de conhecimentos matemáticos nas
tarefas, atividades e situações sociais que forem relevantes para seu exercício
profissional;
fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a
aumentar as possibilidades de aprendizagem dos alunos;
criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a
aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das
áreas ou disciplinas a serem ensinadas, das temáticas sociais transversais ao
currículo escolar, dos contextos sociais considerados relevantes para a
aprendizagem escolar, bem como as especificidades didáticas envolvidas;
manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo eleger as
mais adequadas, considerando as diversidades dos alunos, os objetivos das
atividades propostas e as características dos próprios conteúdos;
identificar, analisar e produzir materiais e recursos para utilização didática,
diversificando as possíveis atividades e potencializando seu uso em diferentes
situações;
utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem e, mediante seus
resultados, formular propostas de intervenção pedagógica, considerando o
desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos;
sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente, investigando o contexto
educativo e analisando a própria pratica profissional;
utilizar resultados de pesquisas para o aprimoramento de sua prática profissional;
elaborar e desenvolver projetos pessoais de estudos e trabalho, empenhando se em
compartilhar a prática e produzir coletivamente.
Funcionamento da prática como componente curricular
O Projeto Político Pedagógico do curso de Licenciatura em Matemática, da Unesp
do Câmpus de Ilha Solteira, incorpora as alterações definidas pela legislação
estabelecida pelo Conselho Nacional de Educação para os cursos de licenciatura,
respeitando as especificidades do curso de Matemática, estruturando-se em normas
que tornam viável a sua operacionalização prática.
A prática como componente curricular, no curso de licenciatura em Matemática,
passa a vigorar em conformidade com a resolução do artigo primeiro da resolução
CNE/CP 02/2002:
Art. 10 A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a
integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a
47
articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as
seguintes dimensões dos componentes comuns:
I – 400 (quatrocentas) horas de práticas como componentes curriculares, vivenciadas
ao longo do curso;
Desse modo, a prática como componente curricular será desenvolvida no
transcorrer do longo do curso de Licenciatura em Matemática, configurando-se como
componentes curriculares distribuídas nos oito semestres, com as denominações:
Álgebra Elementar
Geometria Analítica Plana
Matemática Elementar
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva
Introdução à Teoria dos Números
Geometria Analítica Espacial
Cálculo Diferencial e Integral I
Álgebra Linear I
Probabilidade Estatística I
Probabilidade Estatística II
Estruturas Algébricas I
Pesquisa em Educação Matemática
Didática
Geometria Euclidiana
Educação, Sociedade e Cultura
Optativa do Grupo de Disciplinas Didático-Pedagógicas
História da Matemática
Didática da Matemática
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Matemática
Com esta forma de organização e distribuição das horas de Prática como
Componente Curricular, pretendemos deixar claro que, no presente Projeto Político
Pedagógico, entendemos e defendemos que a formação didático-pedagógica do aluno
não se dá somente em disciplinas denominadas pedagógicas, mas também em
disciplinas de conteúdo específico, já que os conteúdos de Matemática devem ser a
base para as discussões sobre o processo de ensino e de aprendizagem.
O estudo do Teorema Fundamental da Aritmética na disciplina de Introdução à
Teoria dos Números, por exemplo, pode possibilitar uma discussão relacionada à forma
como a fatoração de um número inteiro é ensinada no 6º ano do Ensino Fundamental.
Muitos livros didáticos sugerem que a fatoração seja iniciada pelo menor número primo
(2), depois por 3, depois por 5 e, assim por diante. Se o Teorema Fundamental da
Aritmética garante que a fatoração é única, por que não começar por qualquer outro
número primo? Por exemplo, ao fatorar o número 70, por que não começar por 7?
Adotar o “método” proposto por muitos livros didáticos auxilia a aprendizagem dos
48
alunos? Ou este “método” pode interferir na compreensão do conceito, levando o aluno
a simplesmente repetir um algoritmo?
Na disciplina Cálculo Diferencial e Integral I, o estudo das funções permite
identificar associações entre elementos de dois conjuntos, de modo que certas
características (por exemplo, a unicidade da imagem) sejam preservadas. No dia a dia,
temos várias situações em que essas características são preservadas ou devem ser
preservadas. Assim, o conceito de função é fundamental para poder estabelecer e
identificar essas relações.
Na Geometria Analítica, o estudo de certas curvas planas ou de certas superfícies
permite identificar e reconhecer expressões ou equações algébricas que resultam úteis
e, muitas das vezes, familiarizadas com situações reais. Por exemplo, quando se olha
para um paraboloide, podemos associá-lo com o formato dos faróis de um veículo. O
estudo dessa curva permite explicar, por exemplo, porque os faróis devem ter esse
desenho, porque os raios de luz apontam todos paralelos e na mesma direção para
frente e porque todos eles devem e passam pelo mesmo ponto que chamamos de foco.
O desenvolvimento da Álgebra Linear tem origem nos estudos de Sistemas de
Equações Lineares. Atualmente, essa é uma área da Matemática que estuda vetores,
espaços vetoriais, transformações lineares, matrizes e sistemas de equações lineares
que são utilizados em técnicas que são essenciais para os cientistas. Desta forma,
embora a Álgebra Linear seja um campo abstrato da Matemática, ela tem um grande
número de aplicações nas ciências e na Matemática. A Álgebra Linear fornece métodos
e técnicas construídos ao longo da nossa história e que são utilizados na construção de
inúmeras teorias científicas que compõem áreas importantes da nossa sociedade como
Medicina, Biologia, Física, Química, Ciências Sociais, Engenharias, etc. Além disso, o
caráter unificador desta disciplina permite mostrar que problemas algébricos podem ser
tratados de maneira geométrica e vice-versa, contribuindo para uma discussão sobre
como explorar esse aspecto ao trabalhar os conteúdos de Geometria e Álgebra que
estão presentes no currículo do Ensino Básico.
Os programas de ensino das disciplinas de prática como componente curricular
conterão a explicitação das ementas, carga horária, créditos, planejamento, formas de
avaliação e acompanhamento pelo professor responsável. Os professores responsáveis
pelas disciplinas irão registrar os conteúdos ministrados e as atividades relacionadas à
Prática como Componente Curricular no diário de classe da disciplina.
A prática como componente curricular do curso de Licenciatura em Matemática
propõe:
a discussão do conhecimento matemático abordado em diferentes contextos
socioculturais;
a discussão do conhecimento matemático interdisciplinar, relacionado com os
conteúdos básicos de outras disciplinas;
a utilização de materiais pedagógicos existentes na escola;
49
a produção de novos materiais para o ensino da Matemática;
a investigação e a busca de soluções para problemas práticos de Matemática e das
Ciências em geral;
a investigação matemática dentro e fora da sala de aula;
a realização de experimentos de ciências que utilizem a matemática como
instrumento de expressão, análise e discussão dos resultados;
a leitura e a produção de textos de matemática, ciência e tecnologia, que
possibilitem a representação e comunicação do conhecimento matemático;
a discussão e o posicionamento crítico sobre informações obtidas em diferentes
fontes e veículos de informação e sobre o papel histórico da Matemática na
construção do conhecimento humano e nas transformações sociais;
a utilização e discussão das novas tecnologias no ensino e na aprendizagem da
Matemática;
a discussão sobre a avaliação da aprendizagem em Matemática como um
instrumento de pesquisa e de acompanhamento do trabalho do professor;
a discussão da importância dos valores éticos e do desenvolvimento de atitudes de
cooperação e colaboração na relação professor–aluno;
a aprendizagem de estratégias na perspectiva da resolução de problemas do
cotidiano escolar, permitindo-lhes adaptar-se às distintas situações de ensino e
refletir sobre sua prática;
o desenvolvimento das capacidades de reflexão crítica constante sobre sua atuação
e de tomada de decisões didáticas.
A carga horária da Prática como Componente Curricular no curso de Licenciatura
em Matemática da Unesp do Câmpus de Ilha Solteira totaliza 405 horas, que
correspondem a 27 créditos. Considerando que a prática como componente curricular
tem como objetivo estabelecer uma relação entre as dimensões teóricas e práticas da
formação profissional, as 405 horas constituirão parte da carga horária de algumas
disciplinas.
Disciplina Carga
horária
Créditos Ano
Semestre
Álgebra Elementar 30 02 1º 1º
Geometria Analítica Plana 15 01 1º 1º
Matemática Elementar 15 01 1º 1º
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 15 01 1º 1º
Introdução à Teoria dos Números 15 01 1º 2º
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Geometria Analítica Espacial 15 01 1º 2º
Cálculo Diferencial e Integral I 15 01 1º 2º
Álgebra Linear I 15 01 2º 1º
Probabilidade Estatística I 15 01 2º 1º
Probabilidade Estatística II 15 01 2º 2º
Estruturas Algébricas I 15 01 3º 1º
Pesquisa em Educação Matemática 30 02 3º 1º
Didática 15 01 3º 2º
Geometria Euclidiana 30 02 3º 2º
Educação, Sociedade e Cultura 30 02 3º 2º
Optativa do Grupo de Disciplinas Didático-
Pedagógicas
30 02 4º 1º
História da Matemática 30 02 4º 1º
Didática da Matemática 30 02 4º 2º
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de
Matemática
30 02 4º 2º
Total 405 27
Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado terá carga horária de 420 horas. As atividades de
estágio supervisionado serão desenvolvidas a partir da segunda metade do Curso e
incluirão:
200 horas dedicadas às atividades em sala de aula nas séries finais do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, vivenciando experiências de ensino sob a
supervisão do professor da escola e sob a orientação de um professor do corpo
docente do curso de Licenciatura em Matemática da Unesp do Câmpus de Ilha
Solteira.
220 horas dedicadas às atividades de gestão do ensino, nas séries finais do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, com participação nas reuniões de pais e mestres,
conselhos da escola, recuperação, aulas de reforço, Atividades de Trabalho
Pedagógico Coletivo (ATPC), sob a supervisão do profissional da educação
responsável pelo estágio na escola e sob a orientação de um professor do corpo
docente do curso de Licenciatura em Matemática da Unesp do Câmpus de Ilha
Solteira e atividades teórico-práticas e de aprofundamento em ensino e
51
aprendizagem da Matemática que serão desenvolvidas no conjunto de disciplinas de
Prática de Ensino com Estágio Supervisionado. (100 horas de atividades na escola e
120 horas em sala de aula na Unesp)
Observação: As atividades de iniciação à docência (Pibid), núcleo de ensino, de
extensão (desde que realizadas nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino
Médio), experiência profissional como docente nos anos finais do Ensino Fundamental e
no Ensino Médio, poderão ser equivalentes a estágio. Para isso, o aluno deverá
requerer a equivalência perante a Comissão de Estágio (Conselho de Curso) que
analisará o pedido, conforme Regulamento de Estágio.
Desenvolvimento do Estágio Supervisionado
Disciplina Carga Horária Teórica
Carga Horária na Escola
Atividades na Escola
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado I
30 75 As 75 horas semestrais de Atividades na Escola serão divididas em 50 horas em Sala de aula (Conforme Inciso I, do artigo 11 da Deliberação CEE 126/2014) e 25 horas em Atividades de Gestão (Conforme Inciso II, do artigo 11 da Deliberação CEE 126/2014)
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado II
30 75
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado III
30 75
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado IV
30 75
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Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
As 210 (duzentas e dez) horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
(AACC) poderão ser desenvolvidas desde o primeiro ano do curso de Licenciatura em
Matemática compreendendo 60 horas (4 créditos) de participação em Oficinas
Pedagógicas e 150 horas em atividades que o aluno possa desenvolver no contexto
acadêmico, artístico e cultural, podendo optar pelas atividades apresentadas na Tabela
da próxima página ou por outras a serem analisadas pelo Conselho de Curso, para
computo da carga horária.
As Oficinas Pedagógicas são definidas neste Projeto Político Pedagógico como
horas destinadas à formação didático pedagógica dos alunos.
As Oficinas Pedagógicas têm como objetivo o desenvolvimento de situações de
ensino e de aprendizagem que promovam o envolvimento dos participantes num
trabalho que promova a reflexão e a troca de experiências e que estimule o processo
de criação. Conforme Freinet (1977, 1988), as oficinas pedagógicas têm como objetivo
estabelecer um espaço que promova o exercício do pensar e do criar, incentivando os
participantes a ter novos olhares sobre algo que já é conhecido e a construir novas
ideias. Para isso, é necessário que ocorra uma atuação efetiva dos participantes para
que haja um confronto entre teoria e prática com o intuito de promover uma
construção coletiva do saber. Nessa perspectiva, a oficina pedagógica é um espaço de
construção coletiva que exige esforço e comprometimento de todos os participantes.
Conforme Kebach e Duarte (2008):
A construção do conhecimento, a partir do trabalho com Oficinas Pedagógicas,
considerando em particular a perspectiva dos docentes e tendo como base epistemológica
alguns eixos do paradigma piagetiano e freireano, favorece a articulação entre diferentes
níveis do ensino e tipos de saberes (o senso comum e o saber científico). Além disso,
concorre para o sucesso dos processos de ensino e de aprendizagem e, através destes,
para a formação e o trabalho docentes. (...) Essa metodologia é pensada, com o olhar
voltado para a formação desses profissionais de ensino, no contexto de um modelo
epistemológico que supõe o conhecimento como um processo (cri)ativo de apropriação e
transformação da realidade. (Kebach e Duarte, 2008, p. 99).
53
Nas Oficinas Pedagógicas poderão ser abordados temas para o desenvolvimento
das competências apontadas pelos incisos de I a IX, do artigo 10 da Deliberação CEE
nº126/2014.
As Oficinas Pedagógicas serão realizadas, ao menos, uma vez por semestre e
serão propostas por docentes do Curso de Licenciatura em Matemática ou por docentes
e profissionais convidados pelo Conselho de Curso de Licenciatura em Matemática
(docentes que coordenam ou participam do Núcleo de Ensino da Unesp, do Pibid, da
rede pública estadual e profissionais indicados pelo Núcleo Pedagógico da Diretoria de
Ensino de Andradina).
Cada oficina pedagógica corresponderá a 1/2 crédito. Dessa forma, o aluno
deverá participar de, no mínimo, 8 Oficinas Pedagógicas ao longo do Curso de
Graduação.
Para as 150 horas livres, o Conselho de Curso de Graduação em Matemática
propõe a contagem de crédito das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC), do
curso de Licenciatura em Matemática, como segue:
ATIVIDADES CONTAGEM DE CRÉDITOS
1. Participação em eventos científicos:
1.1. Sem apresentação de trabalho 1 crédito
1.2. Com apresentação de trabalho Obs.: Em cada evento científico, o aluno só
poderá contar crédito em um dos itens, ou seja, 1.1. sem apresentação de trabalho ou 1.2. com apresentação de trabalho.
2 créditos
2. Organização de Eventos:
2.1. Como Presidente 2 créditos
2.2. Demais funções 1 crédito
3. Atividades de Representação
3.1. Órgãos Colegiados Centrais 1 crédito por ano de participação.
3.2. Órgãos Colegiados Locais 1 crédito por ano de participação.
3.3. Associações (Diretório Acadêmico, Centro Acadêmico, etc.)
1 crédito por ano de participação.
4. Estágios extracurriculares, aprovados pela Comissão de Estágios do Curso de Licenciatura em Matemática
O número de horas realizadas deverá ser transformado em créditos.
5. Excursões didáticas programadas e aprovadas pelo Conselho de Curso de
1 crédito para cada excursão.
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ATIVIDADES CONTAGEM DE CRÉDITOS
Graduação em Matemática 6. Atividades de Extensão desenvolvidas nos
eventos: Feira de Ciências, Semana do Meio Ambiente, Atuação em atividades nas escolas de nível fundamental e/ou médio, ”Venha nos Conhecer”, etc.
1 crédito por atividade comprovada.
7. Participação em cursos de extensão 1 crédito a cada 15 horas; o número de horas realizadas deverá ser transformado em créditos.
8. Atividades Didáticas – Acadêmicas
8.1. Monitoria Oficial ou Voluntária 1 crédito a cada 30 horas de atividades; o número de horas realizadas deverá ser transformado em créditos.
8.2. Aulas ministradas com a devida comprovação
1 crédito para cada 30 horas-aula; o número de horas realizadas deverá ser transformado em créditos.
8.3. Outras Atividades: Obs.: Atividades ligadas a projeto de Extensão da UNESP, as de ajuda tipo BAAE, etc..
1 crédito a cada 30 horas de atividades; o número de horas realizadas deverá ser transformado em créditos.
9. Publicações
9.1. Artigos em revistas científicas indexadas: 9.1.1. Como único autor 9.1.2. Como 1º autor 9.1.3. outros casos
8 créditos 4 créditos 2 créditos
9.2. Artigos em revistas científicas não indexadas: 9.2.1. Como único autor 9.2.2. Como 1º autor 9.2.3. outros casos
4 créditos 2 créditos 1 crédito
9.3. Trabalhos Completos em Anais: 9.3.1. Como único autor 9.3.2. Como 1º autor 9.3.3. outros casos
4 créditos 2 créditos 1 crédito
9.4. Resumos: 9.4.1. Como único autor 9.4.2. Como 1º autor 9.4.3. outros casos
2 créditos 1 crédito 1 crédito
10. Certificados de estudos em cursos de idiomas obtidos em escolas credenciadas, efetuados com aprovação
1 crédito, por semestre.
Os casos omissos serão analisados pelo Conselho de Curso de Graduação em
Matemática. No transcorrer do curso o aluno deverá integralizar 210 horas de
atividades (14 créditos).
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Corpo Docente
Docente Titulação Regime De Trabalho
Departamento
Alan Rodrigo Panosso Assistente Doutor RDIDP Matemática
Ângela Coletto Morales Escolano
Assistente Doutor RDIDP Biologia e Zootecnia
Anírio Salles Filho Assistente Doutor RDIDP Matemática
Antonio Marcos Cossi Assistente Doutor RDIDP Matemática
Berenice Camargo Damasceno
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Christiane Marie Schweitzer Assistente Doutor RDIDP Matemática
Dalva Maria de Oliveira Villarreal
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Deise Aparecida Peralta Assistente Doutor RDIDP Matemática
Éder Pires de Camargo Assistente Doutor RDIDP Física e Química
Edison Righetto Assistente Doutor RDIDP Matemática
Edmar Maria Lima Lopes Assistente Doutor RDIDP Matemática
Edson Donizete de Carvalho Assistente Doutor RDIDP Matemática
Érica Regina Marani Daruichi Machado
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Ernandes Rocha de Oliveira Assistente Doutor RDIDP Matemática
Ezequiel Costa Siqueira Assistente Doutor RDIDP Física e Química
Fábio Roberto Chavarette Assistente Doutor RDIDP Matemática
Francisco Villarreal Alvarado Titular RDIDP Matemática
Gláucia de Amorim Faria Assistente Doutor RDIDP Matemática
Iguer Luis Domini dos Santos
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Inocêncio Fernandes Balieiro Filho
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Jaime Edmundo Apaza Rodriguez
Assistente Doutor RDIDP Matemática
José Marcos Lopes Professor Adjunto RDIDP Matemática
Lilian Yuli Isoda Assistente Doutor RDIDP Matemática
Luciano Barbanti Professor Adjunto RDIDP Matemática
Luis Antonio Fernandes de Oliveira
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Mara Lúcia Martins Lopes Assistente Doutor RDIDP Matemática
Marcelo Jacomini Moreira da Silva
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Pedro Toniol Cardin Assistente Doutor RDIDP Matemática
Roseli Arbach Fernandes de Oliveira
Assistente Doutor RDIDP Matemática
Silvia Regina Vieira da Silva Assistente Doutor RDIDP Matemática
Zulind Luzmarina Freitas Assistente Doutor RDIDP Matemática
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Necessidade de Contratação de Docentes
Salientamos que, em virtude da reestruturação curricular proposta no presente
Projeto Político Pedagógico, será necessária a contratação de 2 (dois) docentes para a
área de Educação Matemática, pois, atualmente, o Curso conta com apenas 3 (três)
docentes dessa área e, com essa reestruturação, houve aumento de 300 horas na
carga horária da área (20 créditos).
Além disso, também é necessária a contratação de um docente para ministrar a
disciplina de Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos.
57
Equivalência de Disciplinas entre o Currículo Novo (Ingressantes a partir de
2015) e o Currículo Vigente
Disciplina do Currículo Vigente Créditos Disciplina do Currículo Novo Créditos
Geometria Analítica Plana 4 Geometria Analítica Plana 4 Introdução à Ciência da Computação 4 Introdução à Ciência da Computação e às
Tecnologias Interativas 4
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva
4 Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 4
Álgebra Elementar 4 Álgebra Elementar 4 Matemática Elementar: Fundamentação e Prática
4 Matemática Elementar 4
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
4 Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
4
Cálculo Diferencial e Integral I 12 Matemática Elementar 4 Cálculo Diferencial e Integral I 6
Geometria Analítica Espacial 4 Geometria Analítica Espacial 4 Cálculo Diferencial e Integral II 8 Cálculo Diferencial e Integral II 4
Cálculo Diferencial e Integral III 4 Probabilidade e Estatística 8 Probabilidade e Estatística I 4
Probabilidade e Estatística II 4 Políticas Educacionais no Brasil 6 Políticas Educacionais no Brasil 4 Álgebra Linear I 4 Álgebra Linear I 4 Matemática Financeira 2 Cálculo Numérico 4 Cálculo Numérico 4 Álgebra Linear II 4 Álgebra Linear II 4 Fundamentos de Física I 4 Fundamentos de Física I 4 Equações Diferenciais Ordinárias 4 Equações Diferenciais Ordinárias 4 Estruturas Algébricas I 4 Estruturas Algébricas I 4 Fundamentos de Física II 4 Fundamentos de Física II 6 Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado I
4 Prática de Ensino da Matemática com Estágio Supervisionado I
2
Prática de Ensino da Matemática com Estágio Supervisionado II
2
Estruturas Algébricas II 4 Estruturas Algébricas II 4 Geometria Euclidiana 6 Geometria Euclidiana 6 Didática 4 Didática 4 Análise Real 8 Análise Real I 4
Análise Real II 4 História da Matemática 8 História da Matemática 6 Prática de Ensino de Matemática com Estágio Supervisionado II
8 Prática de Ensino da Matemática com Estágio Supervisionado III
2
Prática de Ensino da Matemática com Estágio Supervisionado IV
2
Funções de uma variável Complexa 4 Funções de uma variável Complexa 4 Introdução aos Espaços Métricos 4 Introdução aos Espaços Métricos 4 Programação Linear 4 Tópicos de Ensino de Matemática 4 Didática da Matemática 4 Introdução à Teoria dos Números 4 Educação, Sociedade e Cultura 4 Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de
Matemática 4
Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos
2
Conteúdos e Didáticas de Libras 4 Fundamentos de Educação Matemática 4
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Referências Bibliográficas
Freinet, C. O Método natural. Lisboa: Estampa, 1977.
_______. Pedagogia do bom senso. 2. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
Kebach, P. F. C.; Duarte, R. Oficinas Pedagógicas Musicais: Espaço Construtivista
Privilegiado de Formação Continuada. In: Schème Revista Eletrônica de Psicologia e
Epistemologia Genéticas. Vol. 1, nº 2, p. 95-112. Marília: Unesp: 2008. Disponível em
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/scheme/article/view/564/453.
Acessado em 01/12/2014.