puc_ihc_aula11 - teorias de ihc - eng cognitiva

Interface Homem Mquina Aula 11 Engenharia Cognitiva

1. IntroduoTeoriatermo derivado do grego que significa especulao, apreenso intelectual

Conjunto organizado e coerente de princpios capazes de explicar fenmenos complexos Ajudafazer previses ou antecipar acontecimentos futuros via redues e generalizaes oferecer explicaes via observao e interpretao modificar um estado de coisas via interveno

Uma teoria de IHC fundamental para que se possa fornecer explicaes e previses para fenmenos de interao entre o usurio e o sistema, assim como subsidiar resultados prticos para o design da interface de usurio

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1. IntroduoA grande quantidade de disciplinas envolvidas em IHC gera a fragmentao da disciplina Diversidade de abordagens e fundamentaes tericas para IHC Dificuldade de se apreender uma viso geral da fundamentao terica da rea3

2. Engenharia CognitivaA maioria das abordagens tericas adotadas em IHC so abordagens baseadas principalmente na cincia cognitiva O termo cognio se refere tipicamente a processos de aprendizado, ou aquisio de conhecimentoex. compreenso, memorizao e raciocnio.

Envolvem aspectos psicolgicos e fsicosusurios tm objetivos e intenes (nvel psicolgico) e devem realizlos atravs da atuao sobre controles oferecidos pela interface dos artefatos (nvel fsico)

Objetivo: compreender e representar como estes processos ocorrem quando as pessoas interagem com sistemas computacionais, a fim de prever e evitar possveis problemas de interao4

2. Engenharia CognitivaSistema computacional cognitivo Artefato cognitivodispositivo artificial projetado para manter, apresentar ou manipular informao.

um tipo de artefato

Viso do artefato segundo NormanPessoa que o utiliza Observador externo viso pessoal do artefato viso do sistemacomo ele afetou (modificou) a tarefa a ser realizada o artefato aumenta a cognio pois o usurio capaz de realizar mais com o artefato do que sem ele5

2. Engenharia CognitivaProposta por Donald Norman 1986abordagem voltada para o design centrado no usurio base terica Psicologia Cognitiva (que tenta explicar como os humanos atingem os seus objetivos)

Definio: uma cincia cognitiva aplicada que busca aplicar o que se sabe desta cincia no design e construo de artefatos computacionais Objetivos dos usurios so atingidos atravs da realizao de tarefas cognitivas que envolvem basicamente o processamento de informao (Preece et al., 1994)seres humanos processadores de informao a informao entra e sai do crebro atravs de uma sequncia ordenada de passos de processamento

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2. Engenharia CognitivaProjetista cria um modelo (mental) sobre o sistema modelo de designmodelo de tarefas: representa quais so as tarefas que os usurios realizaro utilizando o sistema modelo de usurios: representa as caractersticas e necessidades dos usurios

Verso do modelo de design implementada

imagem do sistema

Atravs das interaes o usurio constri seu prprio modelo mental modelo de usocom base neste o usurio planeja como realizar as tarefas utilizando o sistema e como interpretar as respostas apresentadas pelo sistema

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2. Engenharia CognitivaModelos mentaisfazer associaes entre informaes que esto aprendendo e que j conhecem prever os efeitos do prprio comportamento e como esperam que o mundo (no caso, o sistema) se comporte

Affordance (Norman)conjunto de operaes e manipulaes que os usurios percebem que podem fazer com aquele objeto ex. affordance de um boto de comando que o pressionemos

Desafio do projetista segundo a Eng. Cognitivadesenvolver uma imagem do sistema cujos modelos de uso construdos pelos usurios sejam compatveis com o modelo de design por ele concebido necessrio entender o processo de interao entre as pessoas e os artefatos cognitivos8

2. Engenharia CognitivaProcessos de interao com um artefato cognitivo ciclos de ao envolvendo fases de execuo e avaliao, alternadamentefases podem ser analisadas como consistindo de etapas de ao

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2. Engenharia CognitivaA partir de um objetivo para utilizar o sistema o usurio formula intenes definindo qual a sua meta atual Em seguida especifica as aes necessrias para alcanar esta meta O usurio ento utiliza o sistema para executar uma ou mais destas aes Ao processar as aes o sistema muda de estado e se inicia a fase de avaliao Primeiro o usurio precisa perceber que houve uma mudana de estado no sistema e atribuir-lhe um significado atravs de um processo de interpretao Por fim deve avaliar se a mudana ocorrida o aproximou de sua meta inicial e planejar o que fazer em seguida, fechando assim o ciclo10

2. Engenharia Cognitiva

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2. Engenharia CognitivaDistncia semnticadistncia entre a formulao mental (o que o usurio tem em mente) e a projeo sobre um conjunto de funes oferecido pelo software ou distncia entre o que o usurio gostaria de dizer na linguagem de interface e o significado disponvel pelos elementos da linguagem possvel dizer o que se quer dizer nesta linguagem? possvel dizer o que se quer dizer de forma concisa? ex. qual a distncia que existe entre a idia do usurio sobre o que significa formatar um pargrafo e como que o software modela esta tarefa18


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2. Engenharia CognitivaDistncia articulatriadistncia entre as funes disponveis na interface e as aes de interface que o usurio deve executar distncia entre o significado e a forma dos elementos da linguagem da interface quais os obstculos para expressar nesta linguagem de interface os significados daquilo que ela pode processar? ex. se existe um boto formatar pargrafo no editor de textos, a distncia articulatria entre o que existe na interface e o que deve ser feito praticamente nula22


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2. Engenharia CognitivaTravessia do golfo de execuousurio vai de um estado fortemente mental para um estado fortemente sensorial

Travessia do golfo de avaliaousurio vai de um estado fortemente sensorial para um estado fortemente mental

Golfo de execuose refere dificuldade de atuar sobre o ambiente e ao grau de sucesso com que o artefato apia estas aes

Golfo de avaliaose refere dificuldade de avaliar o estado do ambiente e ao grau de sucesso com que o artefato apia a deteco e interpretao deste estado30

2. Engenharia CognitivaProjetista deve analisar as etapas do processo de interao usurio-sistema para tentar abreviar esses golfos, a fim de reduzir os problemas que ocorrem durante a interao Reduzir o golfo de execuoanlise das tarefas dos usurios e da escolha de elementos de entrada e acionamento de comandos compatveis com estas tarefas, respeitando-se as limitaes fsicas e cognitivas dos usurios

Reduzir o golfo de avaliao possvel alterar as caractersticas dos elementos de sada do sistema e as mensagens de feedback, por exemplo

Quando o projetista falha em abreviar os golfos de execuo e avaliao, cabe aos usurios todo o esforo para atravess-loseles tm que alterar a maneira com pensam e realizam suas tarefas para se adequar ao modo como o sistema requer que isto seja feito31

2. Engenharia CognitivaEngenharia Cognitiva se apia basicamente ematitudes psicolgicas individuais importam mais do que eficincia computacional como as atitudes individuais variam, os objetos tm de determinar seu uso (construo sobre a noo de affordance) o papel da teoria para o design caracterizar affordances para IHC e informar como us-las para maximizar o sucesso dos processos cognitivos do usurio32

2. Engenharia CognitivaEmbora processos cognitivos dependam de processos comunicativos, a teoria cognitiva no tem instrumentos para caracterizar esses processos comunicativos A Engenharia Cognitiva tambm no tem nada a dizer sobre processos interpessoaisfoi proposta quando as aplicaes mono-usurio ocupavam o centro da ateno em IHC e portanto no foram tratados problemas associados a aplicaes multiusurio.

As abordagens cognitivas focam principalmente no produto de design - a imagem do sistema -, e no usurio, em particular no modo como ele compreende e uti-liza o sistema, formando um modelo de uso.33

2. Engenharia CognitivaLimitaesno apresenta mtodos ou aspectos que auxiliem as decises de design consideraes apenas para ambientes mono-usurio idealizao do usurio um interpretante correto.34


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2. ExercciosQuais seriam as etapas dos golfos caso a inteno do usurio fosse trocar a cor do ttulo de uma transparncia para vermelho no powerpoint?

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2. Exerccios

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