recolha selectiva de resÍduos urbanos · os sacos, apesar do custo unitário baixo, sendo...

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RECOLHA SELECTIVA DE RESÍDUOS URBANOS Susana Rodrigues | Waste@nova . FCT/UNL

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RECOLHA SELECTIVA DE RESÍDUOS URBANOS Susana Rodrigues | Waste@nova . FCT/UNL

ASSUNTOS

1. Enquadramento nacional – metas e oportunidades

2. Recolha de RU - problemática

3. Indicadores de Performance - benchmarking de sistemas de recolha

4. Recolha Selectiva de RU - factores chave para o sucesso.

5. Boas Práticas na Recolha:

Barcelona, Maia, Guimarães, Cascais, Liubliana

Enquadramento nacional Metas Comunitárias. Onde nos encontramos?

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Reciclagem Compostagem Incineração Aterro

16% [VALUE]

21%

49%

Destino RU (%), 2014

EU Portugal

Euro

sta

t, 2

015

As principais medidas privilegiam a actuação a montante da cadeia de valor;

Aposta-se na definição de metas e não na preconização de soluções técnicas, dando liberdade

aos sistemas para desenvolverem soluções não padronizadas;

Quadro financeiro da EU: 306 M€ do Eixo III do PO SEUR para resíduos

650 M€ do Horizonte 2020 para Economia Circular

Oportunidades. PERSU 2020, PO SEUR

METAS 2030

Reciclagem de 65% dos RU

(70% no PERSU 2020)

Reciclagem de 75 % dos RE

Deposição em aterro <10 %

Enquadramento nacional Recolha de RU. Análise SWOT

Forças

Boa cobertura da rede de recolha de RU

Fraquezas

Quantidade de resíduos provenientes de recolha indiferenciada muito superior à selectiva

Insustentabilidade económica e financeira do sector e falta de recuperação de custos na recolha

Não integração ou concertação na logística da recolha indiferenciada e recolha selectiva

Oportunidades

Financiamento comunitário para investimentos no sector

Reforço dos poderes do regulador (ex. indicadores, tarifários)

Alargamento da cadeia de valor (recolha a montante, reciclagem a jusante)

Redução das emissões de CO2 associadas à recolha através de modelos de gestão mais eficientes

Ameaças

Indefinição no modelo de cálculo dos valores de contrapartida para os RE.

Crescimento de redes paralelas ao nível de diversos fluxos de resíduos (ex. roubos papel)

Debilidade económico-financeira do país e dos principais clientes dos sistemas (municípios)

Constrangimentos e limitações associados ao sector Empresarial do Estado

Recolha de RU . Problemática

Meios Humanos

Consumo Gasóleo

RECOLHA RESÍDUOS URBANOS Metas exigentes impostas pela UE e

inconsistencia de dados reportados

Ponto de contacto entre os utentes e o sistema

Complexidade Operacional

Enorme diversidade de soluções técnicas e

equipamentos

Serviço deficitário

Regulação recente Componente mais poluente e mais cara do sistema

50-75% do Custo Total

Variações na capitação de RU

Revisão do Tarifário

Recolha de RU . Problemática

Ponto de contacto entre os utentes e o Sistema

QUE IMAGEM QUEREMOS DAR DO SISTEMA ?

Um sistema de recolha tem de ser atraente, disponível, acessível e seguro

COMO? A QUE CUSTO?

Existe uma enorme diversidade de soluções técnicas e equipamentos

COMO SELECCIONAR O SISTEMA DE RECOLHA?

Recolha de RU . Problemática

Recolha de RU . Oportunidade

A oportunidade de influenciar o sistema de gestão de RU é dada logo no início: o método utilizado na recolha selectiva irá influenciar a qualidade e quantidade dos recicláveis, e

consequentemente o layout e custo do processamento em alta.

OBJECTIVOS Classificar os sistemas de recolha existentes – equipamentos e

tecnologias, desenvolvendo uma proposta de classificação taxonómica. Melhorar o potencial de benchmarking dos sistemas pela definição de

Indicadores de performance – operacionais e financeiros, identificando os aspectos críticos do serviço de recolha.

Aplicar os indicadores propostos aos sistemas de recolha disponíveis no mercado europeu.

Projecto de I&D . Benchmarking de sistemas de recolha de RU

Containers

Vehicles

with city

CONTENTOR • Instalação • Mobilidade • Sistema de engate/elevação • Descarga

VIATURA • Tipo de superestrutura • Mecanismo de elevação/carga

Projecto de I&D Benchmarking de sistemas de recolha de RU

PRESSUPOSTOS

A forma como os elementos do sistema de recolha interagem entre si e com o sistema de fundo - produtores de resíduos e infra-estruturas e mobilidade da cidade, irá ditar sua eficiência.

O contentor deve estar adaptado às necessidades do serviço: a ergonomia/acessibilidade, área de implantação, capacidade e utilização do sub-solo são críticos.

A concepção e dimensionamento do sistema podem ser optimizados usando os valores do peso específico em contentor para cada tipo de contentor e fluxo de recolha.

O tempo de recolha dos contentores, para cada sistema de engate/elevação da viatura, avalia a eficácia do equipamento se relacionado com a quantidade de resíduos recolhida.

INDICADORES OPERACIONAIS DEFINIÇÃO UNID.

Indicadores de Equipamento . especificações técnicas dos contentores, independentes da zona

Secção de Deposição Secção livre das bocas de deposição cm2

Capacidade Líquida (volume real) O volume não útil é estimado e subtraído ao volume total do contentor (Capacidade Bruta)

m3

Volume não útil Diferença percentual entre a Capacidade Bruta e Líquida %

Capacidade Líquida por m2 Quociente entre a capacidade líquida e a área de implantação m3/m2

Indicadores de Sistema . sensíveis às características dos resíduos e do serviço de recolha

Peso específico em contentor Quociente entre o peso líquido máximo e a capacidade líquida kg/m3

Tempo de recolha unitário Intervalo de tempo entre a paragem da viatura para recolher o contentor e o início da marcha para o ponto de recolha seguinte

min

Capacidade Máx.(1) por unid. tempo Quociente entre a capacidade líquida e o tempo de recolha m3/min

Peso Máximo (1)por unidade tempo Quociente entre o peso líquido máximo e o tempo de recolha kg/min

Dimensão da Equipa Número total de trabalhadores necessários Nr.

(1) Corresponde a uma taxa de enchimento de 100%

744 1060

129

0 200 400 600 800

1000 1200

C1-2.4 C1-3.2 C2 C3 C4 C4 C5 C5 C6 C7 C8

C1V5 C2V5 C3V1 C4V1 C4V7 C5V1 C5V6 C6V1 C7V7 C8V2

131

106

14

75 87

7 0

20 40 60 80

100 120 140

C1-2.4 C1-3.2 C2 C3 C3 C4 C4 C5 C5 C6 C7 C8 C9-0.12 C9-0.24 C10

C1V5 C2V5 C3V6 C3V7 C4V1 C4V7 C5V1 C5V6 C6V1 C7V7 C8V3 C9V3 C10V4

PESO MÁX. RECOLHIDO POR UNIDADE DE TEMPO [kg/min]

Projecto de I&D Benchmarking de sistemas de recolha de RU

Kg/min

Tipo de Sistema

3,3

0,18

3,4

0,19

0

1

2

3

4

C1

-2.4

C1

-3.2

C2

C3

C3

C3

C4

C4

C5

C5

C6

C7

C8

C8

C9

-0.1

2

C9

-0.2

4

C1

0

C1V5 C2V5 C3V1 C3V6 C3V7 C4V1 C4V7 C5V1 C5V6 C6V1 C7V7 C8V2 C8V3 C9V3 C10V4

O sistema automático de superfície (recolha lateral) tem os melhores resultados e os sistemas de recolha manuais (pap) os piores.

Um dos sistemas mais comuns em Portugal – de superfície semi-automático, tem maus resultados. Os sistemas subterrâneos semi-automáticos (grua) compensam os tempos de recolha maiores com as

capacidades também maiores.

CAPACIDADE MÁX. RECOLHIDA POR UNIDADE DE TEMPO [m3/min]

Projecto de I&D Benchmarking de sistemas de recolha de RU

m3/min

Tipo de Sistema

INDICADORES FINANCEIROS DEFINIÇÃO UNID.

Indicadores de Equipamento . Contentores e Viaturas, independentes da zona de serviço

Custo de aquisição por m3 (2) Quociente ente o custo de aquisição(1) (amortizado ao tempo de vida(2)) e a capacidade útil

€.ano/m3

Custo de manutenção por m3 Quociente entre o custo de manutenção (amortizado ao tempo de vida) e a capacidade útil

€.ano/m3

Custo total por m3 Quociente entre o somatório do custo de aquisição e manutenção e a capacidade útil

€.ano/m3

Indicadores de Sistema . Sensíveis às características dos resíduos e do serviço de recolha

Custo rec. humanos por tonelada Quociente entre o custo RH e a quantidade média recolhida por circuito €/t

Custo aquisição do equipamento por tonelada

Quociente entre o custo total anual de investimento em equipamento (contentores e viatura) e a quantidade potencial/média real recolhida por ano

€/t

Custo manutenção do equipamento por tonelada

Quociente entre o custo total anual de manutenção do equipamento (contentores e viatura) e a quantidade potencial/média real recolhida por circuito/ano

€/t

Custo combustíveis por tonelada Quociente entre o custo total anual em gasóleo e a quantidade potencial/média real recolhida por circuito/ano

€/t

Custo total por tonelada Quociente entre o somatório dos custos de RH, aquisição, manutenção e exploração(3) e a quantidade potencial/média real recolhida por circuito/ano

€/t

(1) Inclui aquisição e instalação; (2) Ou por km (viaturas); (3) Custos de exploração: Lavagens, consumíveis e gasóleo

CUSTO DE AQUISIÇÃO POR CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO (Ecoponto) [€/ m3]

Projecto de I&D Benchmarking de sistemas de recolha de RU

€/m3

Tipo de Ecoponto

Os equipamentos subterrâneos têm um custo médio de aquisição e instalação por unidade de volume quase cinco vezes superior aos de superfície (excluindo o sistema de rec. lateral subterrâneo);

Os sacos, apesar do custo unitário baixo, sendo consumíveis acabam por ter um custo elevado (no tempo de vida útil de um contentor e com uma frequência de recolha média); têm também uma capacidade pequena.

- €

100 €

200 €

300 €

400 €

500 €

600 €

P/C P/M V P/C V P/C P/M P/C V P/C P/M V V P/C P/M P/C P/M P/C P/M

C1V5 C3V1 C3V7 C4V7 C8V7 C8V1 C9V2 C9V3 C10V3 C11V4

Projecto de I&D Benchmarking de sistemas de recolha de RU

CUSTO TOTAL POR SISTEMA [€/t]

Os custos de exploração têm uma influência dramática no custo total por tonelada recolhida.

A influência da área a servir, taxas de enchimento e optimização dos circuitos é considerável (casos reais), no entanto, verifica-se que os custos dos consumíveis, assim como as quantidades baixas por circuito prejudicam o sistema porta-a-porta com sacos e viatura satélite de 5 m3.

Tipo de Sistema

A análise estatística das amostras de tempo e pesos valida a heterogeneidade dos resíduos de embalagens. Apesar disto, os indicadores operacionais são úteis para o benchmark, especialmente quando as diferenças são claras.

A altura e geometrias das bocas de deposição é muito variável, pelo que deve ser estudada a sua influência na qualidade e quantidade de recicláveis.

As soluções subterrâneas de plataforma com deposição livre ou tambor rotativo são as que apresentam os melhores resultados para os indicadores de equipamento: maior secção e menor altura de deposição; pequenas áreas de implantação (colunas de deposição) e grandes capacidades de armazenamento.

O peso específico maior nos contentores de menores capacidades parece indicar que a compressão realizada pelos utentes com contentores individuais recolhidos com uma frequência fixa (capacidade limitada) é crítica.

Os sistemas automáticos de recolha lateral destacam-se nos indicadores de performance operacional. Estes resultados, em conjunto com a menor necessidade de pessoal (mono operador), tornam este sistema muito atractivo.

CONCLUSÕES

Projecto de I&D Benchmarking de sistemas de recolha de RU

Recolha Selectiva de RU. Factores chave para o sucesso

Utilizar Indicadores Chave de Performance – operacional e financeira

Conhecer todas as parcelas de custo do serviço – contabilidade analítica

Aplicar sistemas de informação - monitorização do serviço em tempo real (SMART CITIES)

Integrar a recolha indiferenciada e selectiva

Optimizar as redes e circuitos de recolha

Implementar recolha selectiva de RUBs

Implementar sistemas PAYT

Estudar e replicar exemplos de boas práticas

Utilizar uma boa estratégia de comunicação e cooperação

com todos os stakeholders (e.g. media, ONG locais)

PAPEL DOS MUNICÍPIOS

http://www.residuosprofesional.com/guia-informacion-municipal-reciclaje/

Exemplo: “Manual Técnico de Comunicação eficaz em matéria de resíduos para as Autoridades Locais", focado na transparência e proximidade na comunicação com os cidadãos. Autores: Federação Espanhola de Municípios e Províncias e Ecoembes

Recolha Selectiva de RU. Factores chave para o sucesso

PAPEL DO REGULADOR

Promover a recuperação de custos – Revisão dos tarifários

Benchmarking entre sistemas semelhantes - Indicadores de Qualidade de Serviço

OPORTUNIDADES DE MELHORIA nos seguintes Indicadores:

Acessibilidade do serviço de recolha indiferenciada e selectiva: a acessibilidade à deposição selectiva e indiferenciada deve ser a mesma – indicar o mesmo valor para a distância máxima para evitar descriminação pela negativa.

Reciclagem de resíduos de embalagem: dependente da objectivação previsional definida para o sistema em alta, não discrimina os esforços aplicados pelas diferentes entidades gestoras em baixa.

Lavagem de Contentores Rentabilização do parque de viaturas Utilização de Recursos Energéticos Emissões de CO2

* 2013 foi o primeiro ano em que foi solicitada informação da recolha selectiva para estes indicadores, mas não entram ainda na avaliação (voluntário).

Extender aplicação à recolha selectiva nas EG em baixa responsáveis pela indiferenciada e selectiva*

O caso de Barcelona

Recolha selectiva de cinco fluxos – incluindo os orgânicos, com sistemas de deposição colectiva, de grande e média capacidade

Sistemas de recolha automatizados (lateral ou bilateral), mono-operador, gerando enormes poupanças nos recursos humanos

Sistema de superfície ou subterrâneo, flexível, permitindo a recolha nos dois lados da via - sistema bilateral.

Boas práticas na Recolha. RUBs

Boas práticas na Recolha. PAYT O caso da Maia

O caso de Guimarães

Recolha porta-a-porta com sacos, no Centro Histórico (piloto)

Duas viaturas elétricas, que anunciam várias passagens diárias

Sacos previamente adquiridos (30 e 50 litros)

Leitura do identificador do saco com dispositivo móvel.

Oferta de um miniecoponto por cada habitação ou comércio.

Actualmente gratuitos, os sacos custarão 2,5 €/unidade

Recolha porta-a-porta com contentores de duas rodas e colectiva

com semi-subterrâneos

Viaturas compactadoras, com circuitos de recolha definidos

Leitura RFID: ID contentor ou ID contentor + ID utilizador (cartão)

Sistema de gestão de informação integrado - monitorização do

serviço e facturação

Capitação média de 68kg/hab.ano, acima da meta do PERSU 2020

(retoma da recolha selectiva = 47 kg/hab.ano )

(Maiambiente)

A Plataforma de gestão de resíduos da Cascais Ambiente foi

reconhecida com o prémio “A Smart Project for Smart Cities”,

atribuído pela INTELI - Inteligência em Inovação.

Boas práticas na Recolha. SMART CITIES

O caso de Cascais Planificar

Executar

Medir

Optimizar

Computadores de bordo acompanham os circuitos, onde

as recolhas são registadas automaticamente, através de

etiquetas RFID nos contentores

Medição on-line do nível de enchimento dos contentores

subterrâneos, com sensores.

Identificação on-line das ocorrências, incorporadas na

plataforma (contentores danificados ou sujos, monstros

ou verdes abandonados)

Money Save And Recicle Trash

Acesso a dados reais e actualizados e criação de histórico

Gestão inteligente da frota e contentores

Cálculo da rentabilidade de cada viatura

Simplificação do trabalho administrativo

Controlo em tempo real dos circuitos

Organização imediata das prioridades

Boas práticas na Recolha. SMART CITIES Money Save And Recicle Trash

GPS Caixa do operador

PC Servidor

Servidor

WWW

Consola

Concentrador

Dados do

Chassis

Movimentos na caixa

Transponder

RFID

Antena RFID

GPRS

(COMPTA)

(COMPTA)

(MOBA) (MOBA)

Boas práticas na Recolha.

FACTORES CHAVE

Definiu metas antes de actuar, com base no benchmark de casos de sucesso na Europa

Implementou recolha porta-a-porta de RUBs

Implementou um sistema PAYT

Tem um centro de reutilização (loja de revenda, armazenamento e reparações)

Aposta na educação e comunicação permanentes:

Na página web e aplicação para smart phones, os utentes podem configurar lembretes SMS com os dias de recolha, monitorizar a facturação ou solicitar serviços.

Em dez anos:

Capitação = 283 kg/hab.ano 61% reciclados ou compostados

Quantidade de materiais recuperados passou de 16 para 145 kg/hab.ano

A quantidade de resíduos para aterro diminuiu 59%

Quantidade total de resíduos produzidos diminuiu 15%.

O caso de Liubliana

ww

w.m

ojio

dp

adki

.si

http://ec.europa.eu/environment/waste/index.htm

Boas práticas na Recolha. Recomendações Chave

Envolver o sector privado pode reduzir custos, mas devem ser definidas as normas mínimas de recolha e estabelecido um sistema robusto de reporte de dados, evitando a falta de transparência e de informação, e que os excedentes orçamentais sejam mantidos dentro da empresa privada em vez de redirecionados para o município ou tarifário.

Os custos de recolha dos sistemas porta-a-porta podem ser maiores, no entanto, as taxas de rejeição e custos de tratamento são também mais baixos.

A recolha selectiva e em particular a recolha “monofluxo/material” geralmente leva a melhores taxas de reciclagem: a melhor qualidade do material é a tendência actual do mercado de recicláveis menores taxas de rejeição.

Implementação PAYT para a recolha de resíduos indiferenciados é um dos principais factores de sucesso.

European Commission. Assessment of separate collection schemes in the 28 capitals of the EU. Final Report, 13 November 2015

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