relatório 1º fase
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Universidade Federal da Bahia
Escola Politcnica
Departamento de Cincia e Tecnologia dos Materiais
ENG A53Materiais de Construo II
Professor: Antnio Srgio Ramos da Silva
TRABALHO PRTICO DE CONCRETO
PRIMEIRA FASE
Laise da Silva Rocha
Lucas Roberto Santos Guimares
Ian Lucas Ribeiro dos S. Quinteiro
Fernando Salles Carneiro
Marcelo Leonardo Morais de J. Varjo
Grupo: M4 T01
SalvadorBahiaNovembro2013
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SUMRIO
1. VISITA PEDREIRA 02
1.1 Caractersticas 02
1.2 Aspectos da produo de agregados 02
1.3 Cuidados com o meio ambiente 06
1.4 Relatos da visita e consideraes crticas 06
1.5 Registros fotogrficos 08
2. CARACTERIZAO DOS AGREGADOS 10
2.1 Anlise granulomtrica 11
2.1.1 Agregado mido 12
2.1.2 Agregado grado 14
2.1.3 Anlise crtica e concluso 15
2.2 Massa especfica 15
2.2.1 Determinao da massa especfica do agregado mido 16
2.2.2 Determinao da massa especfica do agregado grado 17
2.2.4 Anlise crtica e concluso 17
2.3 Registros fotogrficos da anlise granulomtrica 18
2.4 Materiais pulverulentos 20
2.4.1 Determinao do teor de materiais pulverulentos 20
2.4.2 Resultados e discusses 21
2.4.3 Anlise crtica e concluso 22
2.5 Massa unitria em estado compactado 22
2.5.1 Resultados e discusso 23
2.5.2 Anlise crtica e concluso 23
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2.6 Registros fotogrficos dos ensaios 24
3. CONCRETO 25
3.1 Ensaio laboratorial 26
3.1.1 Condies 26
3.1.2 Dosagem 26
3.1.3 Cimento utilizado 27
3.1.4 Elaborao do trao terico 27
3.1.5 Teste de abatimento 29
Trao com a utilizao da brita 19 mm Trao com a utilizao do seixo rolado
3.1.6 Ajuste do trao 31
3.2 Produo do concreto 31
3.2.1 Mistura do concreto 32
3.2.2 Moldagem dos corpos de prova 32
3.2.3 Adensamento 32
3.2.4 Cura 32
3.3 Registros fotogrficos da produo do concreto 33
3.4 Ensaio de compresso 34
3.4.1 Idade de 5 dias 34
3.4.2 Idade de 9 dias 35
3.4.3 Resultados 36
4. Visita a obra Concretagem 37
4.1 Caractersticas 37
4.2 Registros fotogrficos 38
5. Visita a central dosadora Redimix 40
5.1 Caractersticas 40
5.2 Relato da visita 41
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5.3 Consideraes finais 41
5.4 Registros fotogrficos 42
6. Concluso 44
7. Avaliao da equipe 45
8. Referncias 46
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1. VISITA PEDREIRA
1.1 CARACTERSTICAS
NOME:Civil Pedreira.
LOCALIZAO: Rodovia Base Naval de Aratu, Bairro de Piraj, 1,5 Km da BR
324.
CAPACIDADE DE PRODUO:100.000 toneladas/ms.
PRODUO ATUAL:45.000 toneladas/ms
TEMPO DE EXPLORAO:34 anos de explorao. Sua criao deu-se paralela
ao incio das obras da BR324, onde a Civil Construtora necessitava de materiais
granulticos para pavimentao da estrada a ser criada. Estima-se que a
pedreira ainda possa se explorar a crosta terrestre por mais 20 anos.
TIPOS DE PRODUTOS OFERECIDOS: Blocos de rocha, pedra marroada,
mataco, brita 63 mm (Brita 3), brita 38mm (Brita 2), brita 25mm (Brita 1), brita
19mm (Brita 0), Brita 9,5mm (Brita 00), areia industrial (areia de brita) e p de
pedra. A areia de brita utilizada para concreto, assentamento, argamassa,
reboco e blocos de cimento pr-moldados. Os pr-moldados so confeccionados
na fbrica da prpria empresa, a Civil Pr-moldados, localizada na estrada CIA-
Aeroporto. Todo o material explorado aproveitado.
1.2 ASPECTOS DA PRODUO DOS AGREGADOS:Todo processo de
produo de agregados da Civil Pedreira gerenciado pelo engenheiro de minas
Roberto Matos. Ele nos detalhou todo o processo, descrevendo todas as etapas
da produo at o produto estar pronto para a comercializao. As etapas de
produo so: decapeamento, perfurao, desmonte, carregamento, transporte,
britagem e controle de qualidade. Tais processos so descritos a seguir:
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Decapeamento: A primeira fase do processo de extrao de rocha a
remoo do material que recobre o macio rochoso. Para tal, so utilizadas
escavadeiras, tratores e caminhes. Na Civil Pedreira, todo o resduo inerte
proveniente desta etapa destinado, atravs de caminhes, ao Bota-fora, um
local licenciado por rgos competentes como o IBAMA, ou para obras de
terraplanagem.
Perfurao:Aps a etapa do decapeamento do local, a prxima etapa
a perfurao, que juntamente com a detonao, deve seguir o Plano de Fogo
elaborado por engenheiros. Este plano consiste numa preparao adequada
atravs de clculos e marcao de malhas de acordo com especificaes de
dimetros de perfurao, profundidade dos furos, afastamentos, espaamento e
inclinaes de forma a se obter nos resultados de fragmentao e estabilidade
das bancadas resultantes, assim como a determinao das cargas de explosivo,
sequncia de detonao e outras variveis do processo. So identificados os
locais exatos (malha) onde a rocha ser perfurada para a colocao dos
explosivos, e este processo realizado por uma perfuratriz.
Desmonte: O Desmonte a detonao, que objetiva desprender as
rochas com granulometria adequada ao abastecimento do britador primrio. A
Civil Pedreira utiliza como explosivo uma emulso simples de Nitrato de Amnio
(NH4NO3) ou Nitrito de Sdio (NaNO2). O material que gerado pela exploso
constitudo de rochas de diversos tamanhos que so direcionadas para os
britadores, entretanto, algumas, por serem muito grandes, passam ainda pelo
processo de quebra realizado tambm por escavadora com rompedorhidrulico.
Carregamento e Transporte:O material proveniente da detonao que
j possui tamanho ideal para processamento nos britadores e o material que
precisou ser perfurado para atingir o tamanho ideal, so carregados para serem
depositados nas caambas dos caminhes e transportados diretamente para o
primeiro britador da pedreira.
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Britagem:A etapa de britagem a ltima etapa de todo o processo de
produo da pedreiraque consiste em uma fase grosseira de reduo de
tamanho de minerais. O processo consiste na quebra do material principalmente
pela ao da fora de compresso, aplicada atravs do movimento peridico de
aproximao e afastamento de uma superfcie mvel contra outra fixa (britadores
de mandbulas). A dimenso determinada pela produo desejada atingindo
assim a granulometria desejada.
Todo o material proveniente do processo de desmonte depositado por
caminhes no britador primrio, onde sofrer a primeira reduo de tamanho.
Aps este processo, o material conduzido atravs de esteiras at uma pilha
(Pilha Pulmo) que funciona como estoque regulador de material para cobrir
eventuais paradas na produo, e tambm como produto para algumas
aplicaes que necessitem de rocha em grandes granulometrias (ex.: mataco).
O material coletado na pilha-pulmo conduzido por esteiras at outros
britadores de mandbulas de menor porte (britagem secundria). Este, por sua
vez quebra novamente o material que chega e o faz passar pela primeira peneira
de todo o processo. Esta primeira peneira seleciona o que precisa passar
novamente pelo britador secundrio (rebritagem) e o que pode prosseguir noprocesso.
Por esteira, sempre, o material resultante da segunda peneira passa pelo
britador tercirio, que realizar mais uma vez a quebra do material,
encaminhando-o para a 2 peneira do processo, que novamente seleciona o
material que pode prosseguir para a 3 peneira e o material que precisa passar
novamente pelo britador. Chegando 3 peneira, esta selecionar o que pode
ser considerado produto final da pedreira e o que precisa novamente passar pelobritador tercirio. O material classificado como produto final vai direto para a 4
peneira, que separa os tipos de agregado produzidos pela pedreira (brita 63; 25;
19; 9,5 e areia de brita). Existe um resduo envolvido em todo esse processo
com dimenses inferiores das britas produzidas, chamado p de pedra. Este
p separado durante todo o processo pela vibrao das peneiras e amontoado
em pilhas para posterior comercializao.
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Controle de qualidade: O controle de qualidade dos agregados da Civil
Pedreira marcante, eles apresentam timo formato de partcula, faixa
granulomtrica constante que confere alta resistncia ao concreto produzido
com eles. Para garantir a qualidade e adequao s faixas granulomtricas
especficas para cada tipo de produto ou aplicao solicitada, os materiais da
pedreira so submetidos a diversos ensaios como: anlise granulomtrica,
ndice de forma, contaminao lcali-agregado, contaminao por argila,
conformidade, etc.
1.3 CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE
A Civil Pedreira segue risca todas as normas, regras e exigncias
impostas pelos rgos regulamentadores do Estado quanto s questes
ambientais impactadas pela atividade da Pedreira. Existe uma preocupao
muito grande com o reflorestamento e com a alocao do bota fora.
O reflorestamento necessrio, pois durante o processo de
decapeamento, todo o material que recobre a rea a ser explorada, removida.
Logo, existe um trabalho em que o objetivo principal o replantio de diversasrvores em reas previamente estipuladas para tal procedimento.
Durante a extrao da material prima, as guas das chuvas se
acumulam no local. Essa gua extrada, encaminha para um tratamento e
posteriormente inserida num fluxo de gua natural.
O projeto de Sustentabilidade da empresa tem a preocupao com as
licenas ambientais e prev medidas para reduzir impactos ambientais como:
reutilizao da gua da chuva para confeco dos blocos, utilizao da areia debrita em substituio areianatural e alta eficincia dos equipamentos.
1.4 RELATO DA VISITA E CONSIDERAES CRTICAS
No dia em que a equipe visitou a pedreira, ela no estavam em
funcionamento, encontrava-se com muito material armazenado, cerca de 150 mil
toneladas. Essa paralizao na produo, deve-se a uma crescente queda na
procura de materiais, que vem acontecendo desde o ms de junho deste ano.
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Todo o processo de produo nos foi apresentado, desde a lavra at a
central de controle. O engenheiro Roberto foi o responsvel por toda a
apresentao e sanou todas as dvidas referentes ao processo observado.
A fim de controlar a qualidade do material produzido, ensaios de
granulometria, massa unitria, massa aparente, matria orgnica, contaminao,
reao lcali-agregado e cubicidade so realizados pela empresa. Os ensaios
de verificao da reao lcali-agregado so realizados a cada 5 anos e os
ensaios de granulometria no so feitos regularmente, pois, trata-se da mesma
matriz rochosa. So feitos monitoramentos de material pulverulento e vibrao.
Os impactos causados pela produo como a vibrao, asperso de p,
poeira em suspenso, so estudados e controlados periodicamente. O maior
desafio, dentre estes impactos, o controle da poeira em suspenso por isso
vem sendo feita a umidificao do material e monitoramento constante (atravs
de procedimentos que imitam a respirao humana). Reflorestamento e
gerenciamento de resduos so tambm, pea importante do controle ambiental
feito por eles.
Diversos estudos vm sendo feitos no sentido de aprofundar e expandir a
rea de explorao, ao invs de serem analisados outros afloramentos, pois esteltimo processo mais caro e mais burocrtico que o primeiro.
Foi bem ntida a preocupao que a empresa tem com os impactos
ambientas gerados por suas atividades e at mesmo sociais. Alm disso,
percebemos que ela bastante organizada e altamente mecanizada.
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1.5 REGISTROS FOTOGRFICICOS
Figura 1 Marcelo, Ian, Laise, Lucas, Fernandoe Roberto, oengenheiro responsvel.
Figura 2 rea de Explorao.
Figura 2 Perfurao da malha.Figura 4 Pedra marroada.
Figura 5 Local de despejo do material que segue para obritador primrio. Figura 6 Pilha pulmo.
Figura 7 Vista do processo de britagem com suas esteiras,britadores e peneiras. Figura 8 Vista da central de controle.
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2. CARACTERIZAO DOS AGREGADOS
Figura 9 Central de controle e monitoramento. Figura 10 Armazenamento de material.
Figura 11 Preocupao com a segurana. Figura 12 Antigo local de explorao.
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O agregado um material granular sem forma e volume definidos, de
dimenses e propriedades adequadas para produo de argamassas e
concretos especficos. O agregado pode ser classificado quantos as suas
dimenses como:
Agregado mido: Agregados cujos gros passam na peneira com
abertura de malha de 4,75mm e ficam retidas na peneira de malha de
0,075mm.
Agregado grado: Agregado cujos gros passam na peneira com
abertura de malha de 150 mm e ficam retidas na malha de 4,75mm.
A caracterizao dos agregados de extrema importncia, pois a
partir dela teremos a composio granulomtrica da amostra e outras
caractersticas fsicas. Partindo desses experimentos saberemos qual melhor
aplicao a ser feita pelo material em questo, seja na produo de
argamassas ou concretos.
No ensaio de granulometria, que se faz segundo a norma NBR
NM248, verificaremos a proporo relativa das massas dos diferentes
tamanhos dos gros que constituem o agregado. Com os dados em mos
encontraremos a percentagem retida e percentagem acumulada da amostra,podendo dessa forma construir um grfico da curva granulomtrica, obtendo
dados como dimenso mxima caracterstica e mdulo de finura do material.
Dependendo da quantidade de agregado mido ou grado presente na
amostra, ele poder ou no ser utilizado para produo de determinado tipo
de concreto.
Materiais pulverulentos so caracterizados por serem partculas
minerais com dimenses inferiores a 0,075mm. Por terem uma elevadasuperfcie especfica podem afetar a consistncia, diminuindo assim a
resistncia do concreto, dessa forma se faz necessrio a realizao de
estudos do material para verificar a concentrao de material pulverulento.
Este ensaio feito segundo a norma NBR NM 46.
O ensaio de massa especfica, massa unitria do agregado em estado
solto (NBR 7251) e massa unitria em estado compactado (NBR NM 450),
tambm possuem sua importncia na caracterizao do agregado, poisauxiliam nos clculos do consumo do material empregado por metro cbico
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de concreto alm de mostrar a relao entre o trao de massa e volume do
material.
Ao finalizarmos os ensaios, saberemos quais tipos de materiais podero
ser utilizados para confeco do concreto, visto que o desempenho deste
depende de forma direta do material que utilizado para sua fabricao.
2.1 ANLISE GRANULOMTRICA
A anlise granulomtrica um processo utilizado para a determinao daporcentagem em peso que cada faixa especifica de tamanhos de partculasrepresenta na massa total ensaiada.
Equipamentos utilizados:
Balana com resoluo de 0,1% da massa da amostra;
Estufa;
Agitador mecnico (facultativo);
Bandejas;
Escova ou pincel;
Peneiras + tampas e fundo;
Amostra
A massa mnima para o ensaio proporcional dimenso mxima doagregado e deve estar de acordo com a tabela:
Tabela 1 Dimenso do agregado.
Dimenso mxima doagregado (mm)
Massa mnima daamostra (Kg)
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O ensaio foi realizado com a brita de 19 mm (vendido pelo comerciantecomo gravilho) e o agregado mido (areia) com dimenso de
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2.1.1 Agregado Mido
Tabela 3 Granulometria do agregado mido.
GRANULOMETRIAPeneiras ABNT
(mm)
Massa retida (g) %retida individual %retida
acumulada
4.75 0.16 0.05 0
2.36 1.00 0.33 0
1.18 3.25 1.09 1
600 27.32 9.12 10
300 140.97 47.08 57
150 90.97 30.38 87Fundo 35.77 11.95 100
TOTAL 299.44 100 --
Modulo de finura:1,55
Dimenso Mxima Caracterstica:1,18 mm
Diferena entre massas: 0,22%
Classificao do agregado: Mido zona utilizvel inferior
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0.2 2
%retid
oacumulado
Dimetro (mm)
Zona Utilizvel
Zona tima
Zona tima
Zona Utilizvel
AmostraLimitesInferiores
Limites
Superiore
Granulometria -
Grfico 1 Granulometria agregado mido.
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2.1.2 Agregado Grado
Tabela 4 Granulometria do agregado grado.
Modulo de finura: 6,91
Dimenso mxima caracterstica: 19,1 mm
Diferena entre as massas: 0,041%
Classificao do agregado:Grado zona 9,5/25
GRANULOMETRIA
Peneiras ABNT
(mm)
Massa retida (g) %retida individual %retida
acumulada
25.4 0 0 0
19.1 120.9 2.42 2
12.7 3072.8 61.48 63
9.5 1325.8 26.53 90
6.3 445.7 8.92 99
4.75 12.8 0.25 99
Fundo 20.0 0.40 100
TOTAL 4998 100 --
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Grfico 2 Granulometria do agregado grado.
2.1.3 Anlise crtica e concluso
Observando a composio granulomtrica dos agregados pode-se chegar
a muitas concluses tericas e experimentais. A diferena entre as massas de
ambos agregados foi inferior a 0,3%, estando, portanto dentro do limite
especificado em norma em outras palavras significa que a perda de massa na
realizao foi mnima, sob as condies do ambiente.
Sabendo que o Mdulo de Finura tanto maior quando mais grosso for o
agregado, assim para a areia o mdulo de finura 1,55, classifica-se a areia como
fina (1,55 a 2, 20), cujo o tamanho do gro varia de 125250 m. Em Geral a
areia fina usada em reboco e chapisco, para a elaborao de concreto
prefervel uma areia grossa (1 mm) ou muito grossa (12 mm), pois quantomenor a rea especifica maior a demanda de gua.
J o Agregado grado, foi encontrado uma dimenso mxima
caracterstica igual a 19,1 mm, isso comprova que a casa de materiais de
construo onde foi adquirida, no est vendendo de fato a brita 0 ou gravilho
(Dmax. 9,5 mm). Esse agregado conhecido comercialmente como brita 1
usado para fabricao de concreto convencional e bombeado.
Se a granulometria se estende a um maior tamanho de agregado, a reaespecifica diminuda e a demanda de gua no concreto diminui, (essa relao
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2.5 25
%Retidaacumulada
Dimetro (mm)
Granulametria - Agregado Grado
zona
4,75/12,5
zona
9,5/25
zona
19/31,5
zona
25/50zona
37,5/75
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no linear), logo a granulometria um fator importante na trabalhabilidade da
mistura, bem como diminuir a segregao fundamental, pois quanto maior a
segregao menor a trabalhabilidade.
Muito mais importante do que encontrar uma boa granulometria
assegurar que a granulometria seja mantida constante (muito difcil). Do
contrrio haver variaes na trabalhabilidade e consequentemente variao na
resistncia de concreto para concreto.
2.2 MASSA ESPECFICA NBR NM 248:2003
A relao entre a massa do agregado seco e o volume dos gros,
incluindo os poros impermeveis, denomina-se massa especfica.
Mtodos de determinao da Massa Especfica:
Agregado mido: frasco de Chapman.
Agregado grado: picnmetro, balana hidrosttica.
2.2.1 Determinao da massa especfica do agregado mido por
meio do frasco de Chapman NBR 9976
Equipamentos utilizados
Balana com capacidade de 1 kg e resoluo de 1 g;
Frasco de Chapman;
Amostra
500 g do material seco em estufa (105C 110C) at a constncia demassa.
Procedimento Experimental
Introduziu-se gua no frasco de Chapman at a marca de 200 cm. Em
seguida introduziu-se o agregado mido com um auxlio de um funil,
cuidadosamente, a amostra do agregado previamente seca na estufa. Um
membro da equipe realizou leves batidos seguidas de movimentos circulares,
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para a eliminao das bolhas de ar, com uma leve inclinao no frasco de
Chapman. Ao fim desse procedimento foi anotado o nvel atingido pela gua.
Resultados
Aps o procedimento experimental, foi calculada a massa especfica do
agregado mido utilizando a expresso abaixo:
Tabela 5 Massa especfica do agregado mido.
DETERMINAO M1Ms Massa de areia seca (g) 500
L0 Leitura inicial (cm) 200
L Leitura final (cm) 390
Massa Especfica (Kg/dm) 2,63
2.2.2 Determinao da massa especfica do agregado grado pelo
mtodo do picnmetro IPT M9-76
Esse mtodo determina a massa especifica do agregado grado com
rapidez e facilidade, atravs da utilizao do picnmetro.
Equipamentos Utilizados
Picnmetro;
Balana com capacidade de 1 kg;
Procedimento Experimental
Encheu-se o picnmetro com gua e mediu o peso do sistema Picnmetro
+ gua (M1), depois de anotado o valor relativo a M1, introduziu a amostra no
picnmetro, feito isso mediu-se o sistema Picnmetro + gua + Amostra (M2).
Aps as medias serem finalizadas calculou o massa especfica do
agregado grado atravs da expresso:
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Tabela 6 Massa especfica do agregado grado pelo mtodo do picnmetro.
Ms Massa da Amostra (g) 700,6
M1 Massa do Picnmetro + gua (g) 1369,0
M2 Massa do Picnmetro + gua + Amostra (g) 1814,6
(M1 + Ms) - M2 254,4
Massa Especfica do Agregado (kg/dm) 2,75
2.2.3. Anlise Crtica e concluso
Analisando a massa especfica obtida tanto no agregado grado quanto a
do agregado mido, percebemos que ela fica na faixa de 2,00 a 2,80 Kg/dm,
ento esses agregados so considerados como normais.
A massa esp ecfic a dos agregados determinam as propriedades dos
concretos no estado fresco, ela tambm influi diretamente nas propriedades do
concreto fresco, quanto mais poroso o agregado sendo assim consome mais
gua da argamassa.
3.2.4 Registro Fotogrfico dos ensaios de granulometria e massaespecfica:
Figura 13 Processo de granulometria do agregado mido Figura 14 Submetendo o material ao agitador mecnico
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Figura 15 Concluda a anlise granulomtrica do agregadomido.
Figura 16 Medio da massa para o mtodo do picnmetro
Figura 57 Peneiramento do agregado grado Figura 13 Medio da massa para determinao da massaespecifica
Figura 14 Picnmetro+gua
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2.4MATERIAISPULVER
ULENTOS
So partculas minerais com dimenso inferior a 75 m presentes na
superfcie ou vazios dos agregados. Apesar do pequeno tamanho sua influncianas propriedades final do concreto ou argamassa grande.
O principal material pulverulento encontrado nos agregados a argila,
reduzida a um p muito fino, que misturada com o agregado mido contribui
para o preenchimento dos vazios do mesmo, dessa forma ao utilizar essa areia
para confeco do concreto ou argamassa, o cimento no envolver a areia da
melhor forma, reduzindo a fora da ligao entre eles.
J em relao aos agregados grados, impurezas como torres de argila
e outros pulverulentos apresentam baixa resistncia, e originam vazios aps sua
desagregao, alm de ter uma alta superfcie especifica que aumenta a
quantidade de gua necessria para mistura do cimento consequentemente
diminuindo a resistncia do concreto e afetando sua trabalhabilidade.
2.4.1 Determinao do teor de materiais pulverulentos do agregado
grado e mido NBR 46:2006
Equipamentos Utilizados
Figura 206 Inserindo o agregado no picnmetro
Figura 21 Inserindo o agregado mido no frasco de ChapmanFigura 7 Determinao da massa especfica com o frasco deChapman
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Balana com resoluo de 0,1% da massa da amostra
Estufa
Peneiras com abertura de malhas de 1,18 m a 75m
Amostra
Segundo norma para a dimenso mxima caracterstica da areia a massa
mnima de 500 g. E para o agregado grado de dimenso mxima
caracterstica 19 mm de 2500 g.
Procedimento
1. Colocou-se a massa da amostra previamente levada a estufa em uma
bacia metlica e adicionou-se gua.
2. Agitou-se com uma colher.
3. Jogou-se e excesso de gua sobre a peneira
4. Repetiu-se o processo at que a gua tornou-se lmpida, devolvendo o
material retido na peneira a bacia.
5. Secou-se o material em estufa a 100 C por 24 Hrs
6. Determinou-se a massa a temperatura ambiente.
2.4.2 Resultados e discusses
O teor de materiais pulverulentos calculado pela relao:
Mat pulv.(%) =
Agregado mido.
Tabela 7 Teor de material pulverulento do agregado mido.
Massa (g) da amostra
antes da lavagem
Massa (g) da amostra
aps da lavagem
Teor de material
pulverulento (%)
500,1 497,5 0,52
Agregado grado.
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Tabela 8 Teor de material pulverulento do agregado grado.
Massa (g) da amostra
antes da lavagem
Massa (g) da amostra
aps da lavagem
Teor de material
pulverulento (%)
2499,5 2487,2 0,49
De acordo com a especificao NBR 7211:
Os teores de material pulverulento do agregado mido devem ser menor
ou igual:
3% para utilizao em concretos submetidos a desgaste superficial.
5% para os demais concretos.Para o agregado grado o teor de material pulverulento deve ser menor
ou igual a 1%.
Com isso afirmamos que o material utilizado est de acordo as
especificaes pode ser usado inclusive para concretos submetidos a desgastes
superficiais, como concreto em asfalto.
2.4.3 Anlise crtica e concluso
H de se relatar que um dia anterior aquisio dos materiais havia
chovido na cidade, e os agregados estavam expostos a cu aberto. A chuva
pode ter contribudo de forma significativa para que o teor de materiais
pulverulentos se revelarem baixos.
O resultado obtido pela mdia aritmtica das duas determinaes,
porm devido ao curto espao de tempo destinada as atividades, fizemos
apenas uma medida.
O ensaio de determinao do teor de materiais pulverulentos elementarpara um controle de qualidade do concreto. Pois estes podem modificar as
propriedades de concreto no sentido de diminuir a aderncia do agregado a
pasta, prejudicando a resistncia mecnica e a trabalhabilidade do concreto.
2.5 MASSA UNITRIA EM ESTADO COMPACTADO
A massa unitria de um agregado definida como a massa das partculas
do agregado que ocupa uma unidade de volume, incluindo o volume de vazios
entre eles.
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mais usada que a massa especifica, pois em termos prticos quase
impossvel obter um volume de agregados sem a presena de vazios.
Essa propriedade e de extrema importncia para o no desperdcio do
agregado, ou at mesmo a falta dele. Em obras com prazos a serem compridos
isso pode ser um problema.
Geralmente no comrcio de materiais de construo os agregados so
vendidos por litro. J em centrais dosadoras de concreto ou em canteiros de
obras, os traos de concreto podem ser feitos em massa ou em volume.
Conhecendo se a massa unitria tais converses podem ser feitas com
sucesso.
Norma do Ensaio: NBR NM 45
Equipamentos utilizados
Balana
Estufa
Concha ou p
Haste de adensamento
Recipiente cujas dimenses variam em funo da dimenso mxima
caracterstica da amostra.Amostra
Dobro do volume do recipiente.
Procedimento
1. Tarou-se a balana com a massa do recipiente2. Encheu-se o recipiente at 1/3 de sua capacidade com uma altura de
queda de 10 a 12 cm e adensou-se mediante 25 golpes da haste de
adensamento.3. Repetiu-se a operao para a capacidade de 2/3 e totalmente cheio.4. Determinou-se a massa do recipiente cheio com o agregado
2.5.1 Resultados e discusso
A massa unitria do agregado calculada pela relao:
(kg/dm) =
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Tabela 9 Determinao da massa unitria em estado compactado.
Determinao 1 2M - Massa da Amostra (kg) 12,5 12,5
V - Volume do recipiente (dm) 7,92 7,92
Massa unitria (kg/dm) 1,58 1,58Valor mdio (kg/dm) 1,58
O resultado da massa unitria est de acordo com o esperado para estetipo de agregado que varia de 1,4 a 1,7 Kg/dm.
Quanto maior for a massa unitria maior ser o grau de empacotamento,menor o volume de vazios. Consequentemente o concreto ser mais denso eportanto mais resistente.
2.5.2 Anlise crtica e concluso
Alguns fatores podem ter influenciado no resultado do ensaio como, porexemplo:
Ao lanar a brita a uma altura de 10 cm nenhum instrumento de medidafoi usado. Portanto a variao desta altura pode influenciar na quantidadede p de brita que cai no recipiente e ainda influenciar no grau decompactao, porm este ltimo efeito minimizado pelos golpes deadensamento.
A fora e a distribuio dos golpes variam de acordo com o operadorpodendo influenciar no resultado.
A norma pede que os agregados passem pela estufa. Contudo isso noocorreu. A gua higroscpica ou adesiva presente nos poros do agregadocontribui para um aumento da massa.
A massa unitria fundamental para quantificar e orar os agregadosgrados. Ela tambm influencia nas propriedades do concreto como a
resistncia. E a melhor maneira de obt-la via ensaio.
2.6 Registros fotogrficos dos ensaios de materiais pulverulentos emassa unitria.
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3. CONCRETO
Muitos parmetros esto envolvidos na execuo de estruturas deconcreto armado, especialmente para a exposio a ambientes altamente
agressivos. Hoje se reconhece a importncia da qualidade e desempenho doconcreto a ser utilizado, com vista a aumentar a durabilidade da estrutura, sendoassim cada membro envolvido na execuo do concreto vem sendominunciosamente estudado.
O concreto um aglomerante resultante da mistura de cimento, gua,agregado midos e grado, e eventualmente aditivo e adies, sendo assimdeve atender a alguns aspectos, sendo eles: condies tcnicas e condieseconmicas. As condies tcnicas que o concreto deve atender so a respeitoda TRABALHABILIDADE, RESISTNCIA E DURABILIDADE. A trabalhabilidade
est ligada intrinsicamente caractersticas de mobilidade do material, elaenvolve, tambm, aspectos relacionados a composio da mistura, dentreoutras. Trs tipos de resistncia podem ser considerados em funo das
Figura 23 Determinao da massa unitria do agregado mido Figura 24 Adens
Figura 25 Completando o processoFigura 26 Determinao do mdulo de finura do agregadomido
Figura 27 Desenvolvimento do processoFigura 288 Descarte da gua ainda escura
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solicitaes impostas na pratica. So elas, compresso, trao e trao naflexo. J a durabilidade para a ABNT NBR 6118, durabilidade consiste nacapacidade da estrutura resistir s influncias ambientais previstas e definidasem conjunto pelo autor do projeto estrutural e o contratante, no incio deelaborao do projeto.
Na execuo do concreto existem etapas a serem seguidas, sendo elas:seleo dos materiais, dosagem, produo e tratamento. A respeito da seleode materiais a serem utilizados na confeco do concreto, deve-se avaliar omeio a qual a estrutura ser inserida ou as situaes a que estaro sendosubmetidas suas partes. de estrema importncia avaliar as disponibilidadesdos materiais e as instalaes para sua elaborao e, ento determinar ametodologia e controle a ser estabelecido para atingir tal objetivo.
A dosagem do concreto um processo para determinar as propores
adequadas dos componentes do concreto (trao), expressa pelas proporesrelativas (massa ou volume) do materiais constituintes. tem como finalidadeencontrar a mistura mais econmica para a obteno de um concreto com ascaractersticas adequadas s condies de servio, empregando os materiaisdisponveis.
A produo do concreto compreende a mistura, o transporte, olanamento, o adensamento e a cura do mesmo. No processo da mistura ouamassamento do concreto consiste em fazer com que os materiais componentesentrem em contato ntimo, de modo a obter-se um recobrimento de pasta de
cimento sobre as partculas dos agregados, bem como a mistura geral de todosos agregados. O concreto deve ser transportado do local de amassamento parao de lanamento to rapidamente quanto possvel e de maneira tal quemantenha sua homogeneidade, evitando-se a segregao dos materiais. Jtransportado o concreto deve ser lanado logo aps a mistura, no sendopermitido, entre o amassamento e o lanamento, intervalo superior uma hora.No se admite o uso de concreto remisturado.
O adensamento do concreto lanado tem por objetivo decolar, comesforo, os elementos que o compe, e orient-las para se obtiver maiorcompacidade, obrigando as partculas a ocupar os vazios e desalojar o ar domaterial. Os processos de adensamento podem ser manuais socamento ouapiloamento, e mecnicos por meio de vibraes ou centrifugao. A cura doconcreto o conjunto de medidas com a finalidade de evitar a evaporaoprematura da gua necessria hidratao do cimento, que rege a pega e seuendurecimento. A norma brasileira NB-1/77 exige que a proteo se faa nosprimeiros 7 dias contados do lanamento desejvel nos 14 dias seguintes, parase ter garantias contra o aparecimento de fissuras devidas retrao. Ascondies de umidade e temperatura, principalmente nas primeiras idades tmimportncia muito grande nas propriedades do concreto endurecido.
.3.1. Ensaio laboratorial
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A segunda parte do trabalho consiste na elaborao de um trao deconcreto com a finalidade de atender s condies previstas. Corpos de provaforam moldados e a resistncia do concreto foi verificada para as idades de 5 a 9dias. Para cada trao foram ensaiados 4 corpos de prova, 2 para cada idade.
3.1.1. CONDIES
Definio de um trao de concreto com uma relao/gua cimento de 0,55com utilizao de agregado grado procedente de pedreira, brita 19 mm ecimento CPII 32.
Produo de um concreto com o mesmo trao acima, porm utilizando oseixo rolado como agregado grado, com dimenso mxima caracterstica de 19
mm.
3.1.2. DOSAGEM
Para a elaborao do trao (dosagem), utiliza-se o mtodo do ACI. Este o procedimento adotado para determinao do trao de concreto, com o objetivode atender de forma econmica e eficiente a resistncia, a consistnciaestabelecida no projeto e esperadas do concreto no estado fresco e durante asua vida til. Baseia-se nas exigncias de projeto (resistncia), condio de
exposio (durabilidade) e execuo de obra (trabalhabilidade).
3.1.3. CIMENTO UTILIZADO
O cimento utilizado na produo do concreto foi o CP II-Z-32RS - CimentoPortland composto com pozolana. Este cimento tem adio de pozolana emteores que variam de 15% a 50% em relao massa total do cimento.
3.1.4. ELABORAO DO TRAO TERICO
Dados:
Dimenso Mxima Caracterstica da Brita: 19 mm.
Tipo do Cimento: CPII 32.
Medida da Consistncia do Teste de Abatimento (Slump Test): 100 a 120
mm.
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Consumo de gua:
Com base no Slump Test (100 a 120 mm) e na dimenso mxima doagregado, podemos inferir, a partir da tabela Consumo de gua Aproximado,que a quantidade de gua utilizada ser: 210 L/m.
Tabela 10 - Consumo de gua aproximado (L/m3)
Consumo do cimento:
a/c = 0,55 210/c = 0,55C= 382 Kg de cimento por m de concreto.
Volume de agregado grado:
Como temos a dimenso mxima (19 mm) do agregado grado e seumdulo de finura (1,55), pode-se encontrar o volume do agregado grado a partirda tabela Volume Compactado Seco do Agregado Grado para a Regio deSalvador.
Tabela 11- Volume compactado seco do agregado grado para a regio de Salvador.
Fazendo uma interpolao matemtica para definir um valor fora databela, temos:
Abatimento do Tronco doCone (mm)
Dimenso Mxima Caracterstica doAgregado Grado (mm)
19
100 a 120 210
MF (Areia)
Dimenso Mxima (mm)
191,4 0,750
1,6 0,730
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Assim, V compactado = 0,735 m3/m3de concreto.
Massa do Agregado Grado:
A massa de Agregado Grado pode ser determinada utilizando a MassaUnitria, = 1,58 kg/dm.
Mb 19 mm = 1580 x 0,735
Mb 19 mm = 1061 kg/m de concreto
Massa do Agregado Mido para 1000 dm de Concreto:
Com os dados da quantidade de cimento, brita 19 mm e gua, podemosdefinir a massa de areia pela frmula do volume de concreto.
Logo, a massa de areia de 648 kg /m.
Determinao do Trao:
c = 1a = Ma/Mc = 1,696b = Mb/Mc = 3,039x = a/c = 0,55
Trao Unitrio (1): 1: 1,696 : 3,039 : 0,55
3.1.5. TESTE DO ABATIMENTO
I Trao com brita 19 mm:
Com o trao elaborado, foi preciso produzir concreto para observarmos seo abatimento corresponderia ao desejado (100 a 120 mm). Para isso, utilizamos15 Kg de material seco (cimento, areia e brita).
Assim, trabalhou-se com as seguintes massas: Massa de cimento = 2615 g;
Massa de areia = 4435g; Massa de brita= 7947 g;
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Massa de gua= 1438 ml.
Com os valores determinados das massas de cada componente doconcreto, pde-se determinar a consistncia do concreto fresco pelo abatimentodo Tronco de Cone - Slump Test.
Neste teste foi necessrio fazer a mistura dos materiais (cimento, areia,brita e gua) com a colher de pedreiro para que a mistura fosse homognea.
Observando o concreto produzido, a equipe constatou que o concretoparecia ter uma boa trabalhabilidade, consistncia e plasticidade e que as britasestavam totalmente cobertas.
gua proposta pelo clculo no foi utilizada completamente, poisalcanou-se a consistncia aparentemente desejvel sem a adio total dela. Oslump teste foi realizado, encontrando-se um abatimento de 127 mm, ou seja,
alm do esperado, logo o tcnico que nos acompanhava, recomendou que otrao fosse corrigido retirando cerca de 63 ml (nesta quantidade est includa agua que no foi adicionada inicialmente e uma quantidade consideradaexcessiva na mistura).
II Trao com seixo rolado:
Com o trao que possua seixo rolado em sua mistura, a massa para o
slump teste foi produzido direto na betoneira inclinada, com as mesmasquantidades do trao anterior corrigido, obtendo um abatimento de 210 mm,muito maior que o trao com brita 19 mm.
Observando este segundo concreto produzido, pudemos perceber que amassa encontrava-se muito mais fluida que a anterior, proporcionando maiorfacilidade em ser trabalhado, homogneo e brilhoso, apresentando um pouco degua superficial (exsudao).
Neste trao no foi realizada nenhuma correo, j que ele foi baseado nacorreo do trao composto pela brita.
Figura 29 Medio das massas para a produo de 15l deconcreto.
Figura 30- Adio de gua aos materiais secos.
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Figura 31 Aplicando energia mistura. Figura 32 Slump Teste realizado no concreto com brita 19 mm.
Figura 33 Abatimento do concreto com brita. Figura 34 Abatimento do concreto com seixo rolado.
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3.1.6. AJUSTE DO TRAO
Ajustamos apenas o trao com a brita 19 mm, retirando cerca de 63 ml degua, para que o abatimento correspondesse ao esperado.
Relao gua/Materiais Secos:
Para achar o valor corrigido do trao, devemos calcular o valor de A%com os valores da mistura anterior.Encontrando a nova relao gua/cimento:M gua = M gua - 63 =1438 - 63 = 1375 mLa/c = 1375/2615 = 0,526
A% =
Novo m(Quantidade da Areia + Quantidade da Brita):
m= 5%
Quantidades de Areia e de Brita para o Novo Trao:
A=1,82B=3,18
Trao Unitrio (corrigido): 1 : 1,82 : 3,18: 0,55
Os dois traos sero usados para a confeco dos corpos de prova. Paraisso, uma mistura de 10dm de concreto deve ser feita.
3.2. PRODUO DO CONCRETO
Para a produo de 1m de concreto:
Quantidade de Materiais para os traos I e II ( brita e seixo rolado)
Massa do Cimento: Mc = 3820gMassa de Areia: Ma = 6479gMassa de Agregado Grado (brita ou seixo): Mb = 11609gMassa de gua: Mag = 2101 ml
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3.2.1. MISTURA
Cada mistura foi colocada, uma por vez, em uma betoneira de eixoinclinado a partir de uma altura adequada, de modo a evitar a segregao domaterial, e misturada durante mais ou menos 60 segundos at atingir aplasticidade necessria.
Inicialmente saturou-se a betoneira, para que parte da gua constituintedo concreto no fosse perdida para ela. Na sequncia adicionou-se parte dagua da mistura e ligou a betoneira. Adicionou-se, em seguida, todos osmateriais secos j pesados e logo aps, com a betoneira ainda ligada,adicionou-se o restante da gua.
Essa etapa da mistura foi realizada duas vezes, uma para o concreto com
brita e outra para o concreto com seixo rolado, sendo que os traos possuam asmesmas quantidades de material seco e gua, pois o objetivo principal analisaro comportamento do concreto com a presena de diferentes agregados grados(sendo um rugoso e cbico e o outro circular e de superfcie lisa)
3.2.2. MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA
As misturas foram colocadas em formas previamente pinceladas em leolubrificante, de 10 cm de dimetro, 20 cm de altura e seo transversal de 7854
mm2
. O lanamento do concreto produzido para os moldes foi realizado com oauxlio de uma concha metlica, respeitando certa altura a fim de evitar asegregao.
3.2.3. ADENSAMENTO
Logo aps serem moldados, os corpos de prova foram colocados em umabandeja vibratria para retirada dos vaziose, por fim, postas secagem.
3.2.4 CURA
Aps 24 horas, os corpos de prova foram retirados das frmas e imersosem gua para ser realizada a cura, at o momento da ruptura.
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3.3 Registros fotogrficos
Figura 35 Medio das massas secas para 10 kg deconcreto.
Figura 36 Lubrificao dos corpos de prova.
Figura 37 Adicionando as massas secas na betoneira.Figura 38 Adicionando o concreto, j misturado, aoscorpos de prova.
Figura 9 Adensamento do concreto na mesa vibratria.Figura 42 Corpo de prova j etiquetado.
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3.4 ENSAIO DE COMPRESSO
A realizao de ensaios tcnicos deve manter uma padronizao para
verificar a capacidade real de resistncia compresso do concreto. Portanto oscorpos de prova foram submetidos a procedimento padro de retificao ecapeamento com argamassa de enxofre. Com esses tratamentos procura-se queos corpos de prova apresentem topos lisos e paralelos com os pratos da prensae a distribuio da carga seja homognea. A prensa utilizada no ensaio do tipoeletro hidrulica analgica com capacidade para 300 toneladas fora com escalade medio 50 toneladas fora com preciso da escala 100kgf e velocidade decarregamento de 0,45 0,15 MPa/s.
3.4.1 IDADE DE 5 DIAS
O mesmo trao foi utilizado para os dois tipos de agregado.
Tabela 12 Resultado da primeira ruptura dos corpos de prova com 5 dias.
3.4.2 IDADE DE 9 DIAS.
Tabela 13
Resultadoda
ruptura com
9 dias.
Agregado / ID Carga (N) rea (mm) Tenso (MPa)
Brita 19mm / C1 129000 7854 16,4
Brita 19mm / C2 120000 7854 15,3
Seixo / C1 100000 7854 12,7
Seixo / C2 97500 7854 12,4
Agregado / ID Carga (N) rea (mm) Tenso (MPa)
Figura 4310 Corpos de prova rompidos com 5 dias Figura 44 Corpos de prova rompidos com 5 dias.
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3.4.3 RESULTADOS
Brita 19mm / C3 150000 7854 19,1
Brita 19mm / C4 161000 7854 20,5
Seixo 124000 7854 15,8
Seixo 99000 7854 12,6
Figura 45 Corpos de prova rompidos com 9 dias. Figura 46 Ensaio de compresso.
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Estimativa de resistncia de resistncia a compresso do concretorealizada de acordo com a norma NBR 6118-2003 em 12.3.3 item b.
O seixo rolado apresenta grande quantidade porcentagem de gros comformas arredondadas e lisas enquanto aos agregados industrializados (asbritas), apresentam superfcies angulosas e irregulares. Devido sua formaarredondada, os agregados como seixo rolado no apresentam boa aderncia argamassa do concreto, o que faz com que suas propriedades mecnicas sejam
inferiores a de um concreto produzido com agregados britados.De acordo com Petrucci (2005), os agregados grados interferem na
trabalhabilidade e resistncia do concreto. O autor em seu livro comparaconcreto produzido com seixo rolado e brita, estabelecendo comparaes entreas propriedades fsicas das rochas utilizadas.
No estado fresco, a propriedade de trabalhabilidade segundo Bauer(2005), afetada de forma que os concretos produzidos com seixo necessitarde menos gua para que seja adquirida uma determinada trabalhabilidade. Isso explicado devido lisura das faces das superfcies dos seixos.
Forma e textura superficial: O emprego de concretos mais trabalhveisest relacionado com as formas dos gros, onde, pode-se dizer que influencianas caractersticas em que so empregados, principalmente na trabalhabilidade.
0
5
10
15
20
25
30
5 9 14 28
MPa
Dias
Resistncia compresso x Dias
Brita
Seixo
Grfico 3 Resultado do ensaio de compresso utilizando traos com brita e seixo.
Figura 47 Consistncia mais plstica do concreto com brita.Figura 48 Consistncia mais fluida do concreto com seixorolado.
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Figura 47 Consistncia mais plstica do concretocom brita.
Figura 48 Consistncia mais fluida doconcreto com seixo rolado.
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4. VISITA A OBRACONCRETAGEM
4.1 Caractersticas
Nome:Empresarial 2 de Julho
Localizao:Avenida Paralela
Tipo de Estrutura de Concreto: Laje
Observaes Feitas: observou-se as principais etapas do concreto em obra,recebimento do concreto, rompimento, teste de abatimento, lanamento doconcreto na bomba, lanamento da bomba ao elemento estrutural,
adensamento. Alm do processo da concretagem do elemento em questoobservou-se a colocao das formas e ferragens e muitos outros tpicosjulgados importantes para a capacitao do engenheiro.
Tipo de Concreto:Concreto Bombevel
Lanamento:Bomba
Adensamento: Vibrador mecnico.
Cura:A cura das lajes ocorre todo final de tarde e incio da manh.
Relatrio da Visita: A visita ocorreu no ltimo dia 31 de Janeiro. pode-seobservar alguns pontos importantes de uma obra e os cuidados com o concretoe a concretagem do elemento. Percebemos que a organizao estrutural dasconstrutoras Sertenge/Dan Hebert refletia nitidamente no canteiro de obra, asetapas de concretagem sero descritas abaixo deste o recebimento at a cura.Observamos que a segurana do trabalhador era criteriosamente argida. Ofornecimento do concreto era realizado pela Supermix S/a, j o controletecnolgico era realizado pela Concreta, cuja funo avaliar o concreto prmisturado e posteriormente aceitar ou rejeitar, e fazer o acompanhamento domesmo na obra.
Aspectos da Concretagem:
Recebimento:Aps a chegada do caminho-betoneira, a empresa de controletecnolgico (Concreta) verifica lacre, o trao, o slump requerido, o fck desejado,a folga de gua e a nota fiscal. Da procede-se o ensaio de abatimento, no caso
do elemento estrutural a ser concretado o fck requerido de 40 Mpa e slump de120 10 mm.
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Teste do Abatimento: Aps verificar todo o caminho realizado o teste slumppara conferir se o requerido realmente o que estar em questo, se o slump derabaixo pode-se adicionar gua at o limite (folga) ou um aditivo especifico,ambos para melhorar a trabalhabilidade do concreto sem afetar na suaresistncia.
Corpos de provas:So coletados 04 corpos de provas de cada caminho, onde1 rompe com 3 dias, 1 com 7 dias, 2 com 28 dias. Atravs desses corpos deprova feito o mapeamento da obra, pois havendo problemas na estrutura pode-se haver uma localizao mais exata do concreto que foi usado pra a mesma.Ocorrendo isso, o calculista contatado afim de se adotar procedimentos decorreo.
Lanamento: Aps aprovao o concreto. Este lanado atravs de bombadiretamente no elemento estrutural respeitando uma altura afim de evitar asegregao. impressionante a velocidade da bomba, podendo lanar 8m emno mximo 3 minutos.
Adensamento: Essa etapa de extrema importncia, pois um adensamentoadequado poder influenciar de forma benfica na resistncia do concreto. Oadensamento ocorreu com 02 vibradores onde os operrios tinham apreocupao de deixar o mangote na horizontal, conforme o recomendado.
Cura: A equipe no pode acompanhar o processo de cura, mas o Engenheirodisse que haver um aparelho destinado a pulverizar gua continuamente aosfinais de tarde e incio de manh.
Consideraes Crticas
Ao final da visita a equipe pode conclui a importncia de uma organizaodo canteiro de obras essencial para a harmonia da obra, um controletecnolgico de qualidade deve sempre ser realizado, e seus dados devero estardisponveis assim que solicitados, pois aps o concreto lanado seucomportamento ser percebvel aps o carregamento e se detectado o erro, suacorreo poder ser realizado antes que acontea o sinistro. Portanto o controletecnolgico deve existir em qualquer que seja a obra, tanto para concreto pr-misturado como para virado em obra.
comum haver desperdcios de concreto em obras e uma melhor gestoe aquisio de tecnologias baratas e eficientes podem reduzir bastante esteconcreto, pois aps a pega e endurecimento cimento no disposto em elementos
estruturais so descartados.
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4.2 Registros fotogrficos.
Figura 43 Equipe visitando a obra ( Laise, Lucas, Ian, Marceloe Fernando)
Figura 44 Obra: Empresarial Dois de Julho - Concretagem delaje.
Figura 45 Acabamento da concretagem realizadamanualmente pelo funcionrio.
Figura 46 Confeco dos corpos de prova, realizado pelaConcreta.
Figura 47 Lanamento do concreto bombevel.Figura 48 Adensamento do concreto.
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5. Visita central dosadora: Redimix
5.1 Caractersticas:
Localizao:A Redimix se localiza na Avenida Vasco da Gama, n 866, Salvador-BA.
Capacidades de produo:
A capacidade de produo da unidade visitada de at 1000 m deconcreto por dia. Atualmente a produo diria gira em torno de 200 m a 250 mde concreto. A unidade visitada atende demandas da regio metropolitana deSalvador como Camaari, Candeias, Lauro de Freitas, Itaparica e Dias Dvila.
Tipos de concreto fornecido:A REDIMIX fornece diversos tipos de concretos, dependendo da
solicitao realizada. Em seu site, a empresa divulga tal variedade de concretosfornecidos: concreto convencional, concreto de alto desempenho, concreto
bombevel, concreto de alta resistncia inicial, concreto de pavimento rgido,concreto pesado, concreto projetado, concreto leve, concreto leve estrutural,concreto fluido, concreto rolado, concreto colorido, concreto resfriado por gelo,concreto com adio de fibras, concreto impermevel e concreto autoadensvel.
Todo concreto produzido ter uma certido sendo que, depois de pronto,segue para anlises no laboratrio.
Unidade de produo:A concreteira Redimix utiliza para toda a sua produo de concreto a
unidade de massa para dosagem dos agregados midos e grados, para o
cimento e para as adies, e a unidade de volume para os aditivos utilizados.
Equipamentos:Os equipamentos utilizados e oferecidos pela central Redimix, so os
seguintes:- Bomba estacionria;- Usina P4;- Sistema integrado de esteiras;- Caminhes betoneiras (capacidade de 8 metros cbicos, cada).
Estruturas fsicaA estrutura fsica da central composta pelos seguintes:
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- Prdio de administrao;- Laboratrio para anlise de agregados e aditivos;- Silos;- Reservatrio de gua com aproximadamente 50.000 litros;- Depsito coberto para agregados (baias)- Estacionamento para caminhes.
Caractersticas do concretoOs concretos produzidos pela Redimix so feitos a partir de cimento do
tipo CPII F 32. So utilizadas brita de dimenses 19 mm e 9,5 mm, sendo quea mais utilizada a de 19 mm. Os aditivos utilizados so variados, mas, emgeral, so utilizados os que oferecem efeito retardador de pega, acelerador depega e plastificante.
5.2. RELATO DA VISITA
A visita foi realizada no dia 18 de janeiro, e o responsvel por ela foi oEng. Francisco.
A recepo e armazenamento do material so feitos em baias comcapacidade de 250 metros cbicos, cada uma. So quatro baias no total: areia,p de pedra, brita 19 mm e brita 9,5 mm.
Posteriormente os agregados do reservatrio so encaminhados usina
P4, atravs de esteiras, e sero, assim como o cimento, pesados e dosadospara o trao solicitado.A estao onde os caminhes-betoneira so carregados integrada ao
sistema de dosagem. O armazenamento do cimento feito em silos que, porsuco a vcuo, que retira o cimento dos caminhes graneleiros.
Por final, foi feito o reconhecimento do laboratrio. Ele possui vriasamostras de materiais a serem adicionados ao concreto (tais como isopor,vermiculita, argila expandida e E.V.A) para a produo de concreto commenores densidades, chamado concreto leve. Tem disposio tambm todoum aparato para testes de slump, prensa, peneiras, aditivos variados (os maiscomuns utilizados so os polifuncionais), dentre outros materiais.
5.3 CONSIDERAES CRTICAS
O responsvel pela central dosadora, nos apresentou de maneirasistemtico o processo de produo de concreto, desde o armazenamento dosmateriais, passando pela central de monitoramento, at a sua finalizao nocaminho betoneira.
Alm disso, foi percebido que a empresa tem um controle estatstico muito
evidente, onde a cada 50 m3 de concreto, feita a moldagem de corpos de provapara serem estudados e obter o desvio padro da produo, sendo que eles
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produzem cerca de 16 amostras mensais, obtendo um desvio padro em tornode 2,5.
A produo bastante automatizada seguindo critrios rigorosos demanuseio de equipamentos e segurana, preservando sempre a qualidade doconcreto, visando preos acessveis ao mercado.
5.4 Registros fotogrficos
Figura 49 Ian, Eng. Francisco, Laise, Lucas e Fernando. Figura 50 Baias de p de pedra e brita.
Figura 51 Parte da frota dos caminhes betoneiras.
Figura 52 Estoque de aditivos.
Figura 53 Esteiras por onde os materiais que saem das baiaschegam at a Usina P4. Figura 54 Usina P4.
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Figura 55 Central de controle da produo de concreto. Figura 56 Tanque de cura.
Figura 57 Exemplares de aditivos do laboratrio Redimix. Figura 58 Caminho betoneira.
Figura 59 Silos de armazenamento de cimento. Figura 60 Prensa utilizada no laboratrio Redimix.
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6.CONCLUSO
Ao trmino deste fase do trabalho foi possvel identificar vrios fatores
que influenciam na escolha do agregado para que atenta uma funcionalidade do
concreto desejado. Observou-se tambm que adquirir agregado cuja dimenso
mxima no seja a desejvel muito fcil, da deve o engenheiro fazer uso do
seu conhecimento tcnico (e experincia) para apurar e tal inconvenincia.
A granulometria extremamente importante para determinar seu
comportamento no concreto e a demanda necessria para sua constituio, a
relao gua/cimento tambm influenciada. Conhecer no s a granulometria,
mas tambm massa especfica necessrio, pois esta uma fase responsvel
pela estabilidade dimensional do concreto. Assim a distribuio granulomtrica
do agregado deve ser adequada a ponto de proporcionar maior densidade de
empacotamento das partculas, proporcionando menor consumo de cimento
para uma determinada trabalhabilidade, ocasionando um menor custo da obra.
Durante o ensaio laboratorial da produo do concreto pudemos
perceber que o formato arredondado e a textura lisa do seixo rolado so fatores
que comprometem o desempenho do concreto, devido a ocorrncia de
caractersticas de baixa aderncia entre os materiais, uma possvel soluo para
a melhoria do concreto feito a partir desse agregado (caso muito comum emcertas regies do Nordeste e Norte) a diminuio da relao gua/cimento,
que melhorar a relao entre o seixo e a matriz de cimento.
Existem trabalhos publicados que citam a tcnica da dopagem
(impregnao inicial do agregado grado com materiais que reajam com outros
aglomerantes, modificando sua textura ou estabelecendo uma ponte de ligao
entre ele e os aglomerantes) como possvel soluo na melhoria dessa relao
com a matriz, melhorando o desempenho do concreto.
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Acompanhar todo o processo de produo do concreto, desde a
obteno dos agregados em seu local natural, at a aplicao real do concreto,
nos proporcionou uma experincia incrvel, onde vrios detalhes puderam ser
percebidos e analisados cuidadosamente, nos ajudando a ser profissionais
crticos e bons observadores, sendo assim, uma grande carga de experincia
que nos proporcionado por esta disciplina.
7. AVALIAO DA EQUIPE
Este trabalho pode ser dividida em 6 etapas, sendo elas: Visita pedreira,caracterizao dos agregados, visita central dosadora, visita obra, produodo concreto e elaborao do material terico.
Com base nestas fases e na participao dos membros da equipe, segue asnotas individuais.
Discente Porcentagem departicipao
Observao
Fernando Salles 100%
Ian Lucas Quinteiro 100%
Laise da Silva Rocha 100%
Lucas Roberto G. 100%
Marcelo L. Varjo 83% No esteve presente na visita central dosadora de concreto.
Franco 0% No participou do trabalho.
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6.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
- BAUER, Luiz Alfredo Falco. Materiais de construo. 2. ed. Rio de Janeiro,RJ: Livros Tcnicos e Cientficos, 1985.
- PETRUCCI, Eladio Geraldo Requio. Materiais de construo. 12.ed. SoPaulo, SP: Globo, 2003.
- Trigo, Ana Paula Moreno. Emprego da tcnica de dopagem em concretoscom seixo rolado. So CarlosSo Paulo. EESC- Universidade So Paulo.