relatório anual de 2011 - inspeção veicular
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Quem ama São Paulo
faz a Inspeção Ambiental Veicular.
Quero São Paulo mais azul.
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PALAVRA DO PRESIDENTE
O PROGRAMA
QUEM SOMOS
CENTROS DE INSPEÇÃO
GESTÃO DA OPERAÇÃO
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
ATENDIMENTO AO CLIENTE
GESTÃO DE ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RECURSOS HUMANOS
MOVIMENTO RESPIRAR
RESULTADOS DO PROGRAMA I/M
RESULTADOS AMBIENTAIS
RESULTADOS PARA A SAÚDE CONCLUSÕES
DESAFIOS
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PALAVRA DO PRESIDENTE
Marcado por grandes desafios, o ano de 2011 foi encerrado pela Controlar com números positivos. Registramos crescimento de 1,8% no número de veículos inspecionados e realizamos a inspeção de número 10 milhões, marcando a consolidação do Programa I/M na cidade de São Paulo.
A relevância do Programa e os benefícios gerados para a sociedade foram mais uma vez atestados pelo Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP, que comprovou que as melhorias trazidas pela Inspeção Ambiental Veicular para a qualidade do ar e da saúde vão além da capital, atingindo também a região metropolitana de São Paulo.
O estudo concluiu que foram evitadas 1.515 internações hospitalares e 584 mortes por problemas respiratórios, resultando em uma economia de mais de R$ 160 milhões para o sistema de saúde na Grande São Paulo.
Harald Peter ZwetkoffDIRETOR-PRESIDENTE
O ano também apresentou evolução na qualidade do atendimento ao público. O tratamento individualizado que dispensamos às manifestações de nossos clientes nos permitiu aprimorar o conhecimento a respeito de seus hábitos, preferências e demandas, e assim implementar ações de melhorias de processos, realização de treinamentos e até a criação de novos cargos nos Centros de Inspeção, privilegiando a integração com cada cliente. Com essas ações, conseguimos reduzir pela metade o índice de reclamações do ano anterior, chegando a 0,14% de reclamações por inspeção efetuada.
Além dessas ações específicas para os usuários dos nossos serviços, iniciamos um amplo trabalho de relações públicas com o objetivo de mostrar a nossa atuação e os benefícios gerados pela Inspeção Ambiental Veicular aos nossos principais “stakeholders”.
O ano de 2011 nos trouxe também desafios que ainda terão de ser superados. Um deles é a isenção da inspeção determinada pela Portaria da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que trata da inspeção de veículos transferidos para a cidade de São Paulo no ano da transferência. Essa isenção que reduz em 13% a frota a inspecionar, além das consequências econômicas sobre o contrato, também reduz os benefícios do Programa para a qualidade do ar de São Paulo nessa mesma proporção.
Outros desafios estão relacionados à abertura de ação civil pública contra o Programa, e a redução da tarifa em 33% determinada unilateralmente pela Prefeitura, que vem sendo questionada na justiça pela Concessionária. Temos confiança de que a justiça decidirá favoravelmente à Concessionária e à manutenção do Programa, e que sairemos fortalecidos desses eventos.
Por fim, reafirmamos nossa convicção de que a melhoria contínua na prestação de nossos serviços, a despeito dos desafios que enfrentamos, é a melhor forma de prestarmos contas à sociedade do relevante trabalho que buscamos realizar.
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O PROGRAMA
Tanto a poluição do ar quanto a poluição sonora são graves ameaças à saúde e à qualidade de vida de quem vive nas grandes cidades. Estudos comprovam que elas podem causar ou intensificar problemas respiratórios, bronquites, rinites, alergias, dores de cabeça, problemas de audição, entre muitos outros1.
Em São Paulo, a estimativa é de que a poluição do ar seja responsável por cerca de 20 mortes por dia e pela redução da expectativa de vida da população em um ano e meio, além de representar um gasto anual de mais de R$ 335 milhões com tratamentos de saúde.
Por tudo isso, ambientalistas, médicos, técnicos da área de poluição ambiental e autoridades em saúde pública consideram o Programa de Inspeção Ambiental Veicular de importância fundamental para a cidade de São Paulo.
As inspeções seguem as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e têm como objetivo manter a frota regulada e dentro dos padrões adequados de manutenção. Nelas são avaliadas as emissões de monóxido de carbono e hidrocarbonetos nos veículos a gasolina, álcool, gás natural, motores flex e motocicletas; Material Particulado (MP) nos veículos a diesel; e os níveis de ruído em todos os veículos.
1 Fonte: estudo do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental (LPAE) da Faculdade de Medicina da USP.
MAIS DE 3 MILHÕESDE VEÍCULOS INSPECIONADOS
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QUEM SOMOS
Tendo como acionistas os grupos CSS Participações – que atua nas áreas de energia, transporte, distribuição de gás natural, concessão de rodovias, projetos imobiliários e inspeção veicular; CCR – uma das maiores companhias de concessão de rodovias do mundo; BRISA – a maior empresa de infraestrutura de Portugal; e parceria técnica com a TÜV NORD – empresa alemã com experiência internacional em inspeção, a Controlar é a empresa pioneira no Brasil a realizar esse importante serviço.
Toda a estrutura da Controlar foi planejada com o objetivo de prestar serviços de alto padrão de excelência, desde o agendamento prévio, garantindo que todos os dados do veículo, ao chegarem ao centro, estejam disponíveis para o início da inspeção até a formação dos funcionários que recebem treinamento constante tanto para realizar a inspeção quanto para prestar atendimento ao público. A empresa foi certificada nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 (qualidade, meio ambiente, segurança e saúde), demonstrando o reconhecimento pela qualidade do serviço prestado.
Missão
“Melhorar a qualidade de vida na cidade de São Paulo, reduzindo a poluição por meio da Inspeção Ambiental Veicular, e gerar resultados para a sociedade, colaboradores e acionistas”.
Compromisso
Realizar o Programa de Inspeção Ambiental Veicular prestando serviços confiáveis, ágeis e de alta qualidade. Isso significa:
• melhorar a qualidade do ar;• reduzir os problemas de saúde causados pelo excesso de poluição;• conscientizar a população para o uso racional de veículos;• incentivar a cultura de manutenção preventiva;• fomentar a regularização da frota.
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CENTROS DE INSPEÇÃO
Para atender a população, a Controlar conta com Centros de Inspeção localizados em todas as regiões da cidade, com capacidade para realizar 700 mil inspeções por mês. Somente no Centro de Inspeção Tatuapé, o maior do mundo, a Controlar tem capacidade de realizar até quatro mil inspeções por dia, ou seja, um veículo a cada onze segundos.
CENTRO DE INSPEÇÃO ENDEREÇOQUANTIDADE
DE LINHASREGIÃOCAPACIDADE
DIÁRIA CAPACIDADE
MENSAL
Jaguaré Av. Eng. Billings, 2.100 Zona oeste
Zona leste
Zona sul
Zona oeste
Zona leste
Zona leste
Zona sul
Zona leste
Zona sul
Zona norte
Zona norte
Zona oeste
Zona sul
Zona norte
Zona leste
18 1.642 41.040
Parque São Jorge Av. Condessa Elizabeth de Robiano, 1.822 11 1.003 25.080
Anchieta Rua Francisco Bautista, 163 11 1.003 25.080
Barra Funda Rua Gustav Willi Borgho�, 450 17 1.550 38.760
Aricanduva Av. Aricanduva, 8.095 16 1.459 36.480
Itaquera Rua Sabbado D'Angelo, 1.300 6 547 13.680
Parque do Estado Rua Alexandre Aliperti, 351 15 1.368 34.200
Parque do Carmo Av. Adriano Bertozzi, 641 12 1.094 27.360
Cidade Dutra Av. Irmã Dulce, 200 16 1.459 36.480
Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 11.701 9 821 20.520
Vila Medeiros Rua Soldado Claudino Pinheiro, 160 15 1.368 34.200
Raposo Tavares Rua Joaquim Lapas Veiga, 339 6 547 13.680
Morumbi Sul Estrada de Itapecerica, 160 12 1.094 27.360
Casa Verde Av. Eng. Caetano Álvares, 341 6 547 13.680
Tatuapé Av. Ulisses Cruz, 655 32 2.918 72.960
Zona lesteSão Miguel Rua Cembira, 422 8 1.152 28.800
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ENDEREÇOS DOS CENTROS DE INSPEÇÃO
CENTROS DE INSPEÇÃO
Para atender a população, a Controlar conta com Centros de Inspeção localizados em todas as regiões da cidade, com capacidade para realizar 700 mil inspeções por mês. Somente no Centro de Inspeção Tatuapé, o maior do mundo, a Controlar tem capacidade de realizar até quatro mil inspeções por dia, ou seja, um veículo a cada onze segundos.
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Infraestrutura
A estrutura dos Centros de Inspeção, muito além de apenas atender à demanda, foi desenvolvida respeitando o meio ambiente, com um projeto moderno que contempla:
• sistema de coleta e reúso de água;• conservação da permeabilidade do solo, com ruas internas construídas com pisos especiais;• aquecimento por energia solar;• caixa separadora de água e óleo;• conservação das áreas verdes.
Além disso, a localização descentralizada dos Centros de Inspeção contribui para a geração de empregos e o atendimento da frota em regiões próximas aos locais de moradia, reduzindo o impacto sobre o trânsito e o sistema de transporte. Todos os centros contam com geradores de emergência e diversos sistemas de contingência para a comunicação de dados, assegurando a continuidade e regularidade no atendimento aos usuários.
REDUÇÃO DE 39% NA EMISSÃODE HIDROCARBONETOS
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JAGUARÉ I e II
PIRITUBA
BARRA FUNDA I e II
TATUAPÉI, II, III e IV
SÃO MIGUEL
ARICANDUVA I e IIPARQUE DO CARMO I e II
CIDADE DUTRA I e II
ANCHIETA
PARQUE DO ESTADO I e II
VILA MEDEIROS I e II
RAPOSO TAVARES MORUMBI SUL I e II
PARQUE SÃO JORGE
CASA VERDE
ITAQUERA
ARICANDUVA I e II
ZONA LESTE
PARQUE SÃO JORGE
TATUAPÉ I, II, III e IV
ITAQUERA
SÃO MIGUEL
BARRA FUNDA I e II
ZONA OESTE
RAPOSO TAVARES
JAGUARÉ I e II
ANCHIETA
ZONA SUL
MORUMBI SUL I e II
PARQUE DO ESTADO I e II
CIDADE DUTRA I e II
CASA VERDE
ZONA NORTE
VILA MEDEIROS I e II
PIRITUBA
PARQUE DO CARMO I e II
Mapa de Localização
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Mapa de Localização
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GESTÃO DA OPERAÇÃO
Processos
A Controlar é uma empresa orientada por processos. Seu sistema de gestão é apoiado por três macroprocessos de negócio – agendar, inspecionar e informar – que se aplicam a toda empresa e são essenciais para que os serviços sejam prestados de forma consistente, padronizada e confiável, garantindo a alta qualidade reconhecida pelos clientes.
Certificações
O sistema de gestão foi certificado em 2010 nas normas ISO 9001 (qualidade), ISO 14001 (meio ambiente) e OHSAS 18001 (saúde e segurança). Em 2011, a empresa foi recertificada nas três normas, comprovando sua capacitação técnica, a qualidade dos serviços prestados, a excelência no atendimento ao cliente, a preocupação com o meio ambiente e a busca constante por melhores condições de segurança e saúde dos colaboradores.
Ainda em 2001, a auditoria realizada pela empresa alemã TÜV NORD apontou a Controlar como referência mundial nos processos implantados.
Relacionamento com o Cliente
Alguns projetos com foco no aprimoramento do relacionamento com o cliente foram iniciados em 2011:
Projeto Zero Reclamação e Semana do Cliente: ressaltam a importância de oferecer atenção especial no atendimento ao cliente.
Melhoria Contínua: criação de novos cargos, tais como Analista Técnico e de Relacionamento com o Cliente.
FOCO Qualishow: aprimorar nosso relacionamento com o cliente, que objetiva garantir a qualidade dos serviços nos Centros de Inspeção, reforçando a prática do valor excelência. Faz parte do Sistema de Gestão Integrado (SGI) e tem por objetivo padronizar a prestação dos serviços de inspeção. O programa visa a troca das melhores práticas entre os Centros de Inspeção e incentiva o trabalho em equipe.
Instalação de câmeras de monitoramento: com o objetivo de aumentar a segurança nos Centros de Inspeção.
Meio Ambiente
Implantação do Projeto Econscientizar que promove o consumo sustentável dos recursos naturais pela Controlar. Diversos workshops fizeram parte do projeto, como o uso racional e consciente dos recursos naturais (água e energia elétrica) e contaram com a participação de profissionais de empresas como Sabesp e AES Eletropaulo.
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Planejamento
O planejamento da operação levou em conta o cronograma de licenciamento e privilegiou o atendimento à demanda, permitindo que, durante todo o período compreendido entre fevereiro de 2011 e janeiro de 2012, fossem disponibilizadas vagas com um período de espera máximo de 15 dias para o agendamento, em qualquer uma das regiões da cidade.
Mesmo no mês de maior procura foi registrada uma sobrecapacidade de 25,1%. Na média do ano, a ocupação foi de 51,6% decorrente da sazonalidade da demanda.
Qualidade do Serviço Prestado
Os resultados das melhorias implantadas no atendimento ao cliente foram medidos pelo “índice de reclamação por inspeção efetuada”, conforme demonstra o grá�co abaixo:
MÊS AGENDAMENTOSINSPEÇÕES
REALIZADAS ABSTENÇÃOCAPACIDADE
UTILIZADA
FEV/11 152.194 135.444 11,0% 22,0%
MAR/11 189.012 168.576 10,8% 26,3%
ABR/11 254.294 228.144 10,3% 37,0%
MAI/11 350.448 318.503 9,1% 47,7%
JUN/11 417.187 378.155 9,4% 59,0%
JUL/11 483.367 440.015 9,0% 68,6%
AGO/11 569.392 519.123 8,8% 74,9%
SET/11 534.595 484.071 9,5% 72,6%
OUT/11 509.564 455.974 10,5% 71,1%
NOV/11 416.646 372.420 10,6% 60,5%
DEZ/11 382.466 342.716 10,4% 50,1%
JAN/12 211.551 182.646 13,7% 26,7%
TOTAL 4.470.716 4.025.787 10,0% 51,6%
JAN/12
0,54%0,45%
FEV/11
Inspeções
MAR/11 ABR/11 MAI/11 JUN/11 JUL/11 AGO/11 SET/11 OUT/11 NOV/11 DEZ/11
500.000
450.000
400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1,50%
1,30%
1,10%
0,90%
0,70%
0,50%
0,30%
0,10%
-0,10%
INSPEÇÕES REALIZADAS X RECLAMAÇÕES
Reclamações
0,32%
0,21%
0,32%0,25%
0,27% 0,26%
0,19%0,24% 0,22%
0,26%
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Planejamento
O planejamento da operação levou em conta o cronograma de licenciamento e privilegiou o atendimento à demanda, permitindo que, durante todo o período compreendido entre fevereiro de 2011 e janeiro de 2012, fossem disponibilizadas vagas com um período de espera máximo de 15 dias para o agendamento, em qualquer uma das regiões da cidade.
Mesmo no mês de maior procura foi registrada uma sobrecapacidade de 25,1%. Na média do ano, a ocupação foi de 51,6% decorrente da sazonalidade da demanda.
Qualidade do Serviço Prestado
Os resultados das melhorias implantadas no atendimento ao cliente foram medidos pelo “índice de reclamação por inspeção efetuada”, conforme demonstra o grá�co abaixo:
MÊS AGENDAMENTOSINSPEÇÕES
REALIZADAS ABSTENÇÃOCAPACIDADE
UTILIZADA
FEV/11 152.194 135.444 11,0% 22,0%
MAR/11 189.012 168.576 10,8% 26,3%
ABR/11 254.294 228.144 10,3% 37,0%
MAI/11 350.448 318.503 9,1% 47,7%
JUN/11 417.187 378.155 9,4% 59,0%
JUL/11 483.367 440.015 9,0% 68,6%
AGO/11 569.392 519.123 8,8% 74,9%
SET/11 534.595 484.071 9,5% 72,6%
OUT/11 509.564 455.974 10,5% 71,1%
NOV/11 416.646 372.420 10,6% 60,5%
DEZ/11 382.466 342.716 10,4% 50,1%
JAN/12 211.551 182.646 13,7% 26,7%
TOTAL 4.470.716 4.025.787 10,0% 51,6%
JAN/12
0,54%0,45%
FEV/11
Inspeções
MAR/11 ABR/11 MAI/11 JUN/11 JUL/11 AGO/11 SET/11 OUT/11 NOV/11 DEZ/11
500.000
450.000
400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
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1,50%
1,30%
1,10%
0,90%
0,70%
0,50%
0,30%
0,10%
-0,10%
INSPEÇÕES REALIZADAS X RECLAMAÇÕES
Reclamações
0,32%
0,21%
0,32%0,25%
0,27% 0,26%
0,19%0,24% 0,22%
0,26%
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Qualidade do Serviço Prestado
Os resultados das melhorias implantadas no atendimento ao cliente foram medidos pelo “índice de reclamação por inspeção efetuada”, conforme demonstra o gráfico abaixo:
Planejamento
O planejamento da operação levou em conta o cronograma de licenciamento e privilegiou o atendimento à demanda, permitindo que, durante todo o período compreendido entre fevereiro de 2011 e janeiro de 2012, fossem disponibilizadas vagas com um período de espera máximo de 15 dias para o agendamento, em qualquer uma das regiões da cidade.
Mesmo no mês de maior procura foi registrada uma sobrecapacidade de 25,1%. Na média do ano, a ocupação foi de 51,6% decorrente da sazonalidade da demanda.
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Disponibilidade Operacional
Para garantir o contínuo funcionamento da operação foram desenvolvidas e implementadas diferentes formas de con�guração da infraestrutura que garantem aos Centros de Inspeção a continuidade do atendimento aos clientes mesmo em situações adversas.
Tais medidas mostraram-se muito e�cientes, pois mantiveram a operação dentro dos elevados padrões esperados, ou seja, quase 100% de disponibilidade do sistema e dos Centros de Inspeção.
DISPONIBILIDADE DOS SISTEMAS(%)
DISPONIBILIDADE DOS CIVAs(%)
100,0
99,5
99,0
98,5
98,0
97,5
97,0
96,5
96,0
95,5
95,0
100,0
99,5
99,0
98,5
98,0
97,5
97,0
96,5
96,0
95,5
95,0
FEV/11 MAR/11 ABR/11 MAI/11 JUN/11 JUL/11 AGO/11 SET/11 OUT/11 NOV/11 DEZ/11 JAN/12
99,299,8
99,8
98,4
99,8
100,0 100,0 100,0
99,9
99,399,0
100,00
AGO/11 SET/11 OUT/11 NOV/11 DEZ/11 JAN/12
99,9 100,0 100,0 99,9 100,0
99,9
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Disponibilidade Operacional
Para garantir o contínuo funcionamento da operação foram desenvolvidas e implementadas diferentes formas de configuração da infraestrutura que garantem aos Centros de Inspeção a continuidade do atendimento aos clientes mesmo em situações adversas.
Tais medidas mostraram-se muito eficientes, pois mantiveram a operação dentro dos elevados padrões esperados, ou seja, quase 100% de disponibilidade do sistema e dos Centros de Inspeção.
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PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Com objetivo de incentivar a busca constante por inovações e fazer frente aos diversos desafios, a empresa tem investido cada vez mais em pesquisa e desenvolvimento. Nesse contexto, o sucesso do Programa está amplamente relacionado aos investimentos e manutenção de tecnologia de ponta que possam continuar a oferecer condições técnicas, respeitando as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e das portarias do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA).
A Controlar buscou soluções e ofereceu suporte para o Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV) publicado em 2011 pelo prefeito Gilberto Kassab. Esse plano busca reduzir a emissão de poluentes na atmosfera por meio do aprimoramento do Programa I/M-SP, além de melhorias no sistema de transporte e gerenciamento do tráfego nas vias da cidade.
Para impedir ações fraudulentas, a Controlar desenvolveu tecnologia que identifica com alto grau de eficácia qualquer adulteração de combustível nos veículos movidos a gás natural veicular (GNV).
Veículos com baixa quilometragem reprovados por alta emissão de poluentes também passaram a fazer parte do foco da empresa, que buscou a solução identificando problemas na manutenção desses veículos.
Por fim, o método de medição de ruído foi aprimorado por meio da utilização de softwares avançados, que permitem a realização de medição sem interferências sonoras externas aumentando a credibilidade do resultado.
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ATENDIMENTO AO CLIENTE
Call Center
O SAC – Serviço de Atendimento Controlar – conta com canais de comunicação para esclarecimento de dúvidas e recebimento de críticas, reclamações, elogios e sugestões. Os atendimentos são realizados via telefone, e-mail, chat e Twitter.
De fevereiro de 2011 a janeiro de 2012 foram recebidas 1.122.424 chamadas telefônicas, sendo que a maioria dos contatos realizados por meio do call center foi para solicitação de informações, agendamentos ou de reagendamentos de inspeção. Do total de chamadas recebidas, 378.710 foram transferidas para o atendimento humano.
O tempo médio de espera (TME) do ano foi de 11 segundos, o tempo médio de atendimento (TMA) foi de 4 minutos e 34 segundos e o percentual de abandono médio foi de 1,63%, sendo que a maior concentração ocorreu no mês de agosto, atingindo 4,5%. Além do atendimento telefônico, foi recebido e respondido no mesmo período um total de 26.833 e-mails e realizados 5.983 atendimentos por meio do chat.
O site recebeu 28.216.758 acessos no ano, com um pico mensal de 3.703.203 acessos no mês de agosto de 2011.
Em 2011 foi despendido um montante de R$ 3.179.890,00 na melhoria da estrutura de atendimento ao cliente, incluindo suporte de ferramenta de atualizações de licenças e sistemas, gerenciamento de conteúdo e atualizações da homepage e infraestrutura do call center.
1.122.424CHAMADAS ATENDIDAS
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ABANDONO %
FEV/11 62.914 55.018 7.896 27.907 26.696 1.211 0:00:18 0:02:35 4,2%
MAR/11 58.868 51.345 7.523 21.849 21.820 29 0:00:03 0:00:09 0,0%
ABR/11 73.002 64.226 8.776 25.206 21.820 62 0:00:04 0:01:18 0,1%
MAI/11 93.421 82.048 11.373 31.071 30.805 266 0:00:06 0:02:06 0,8%
JUN/11 101.270 88.948 12.322 35.482 35.223 259 0:00:07 0:01:34 0,6%
JUL/11 107.222 93.290 13.932 38.403 38.093 310 0:00:07 0:02:06 0,7%
AGO/11 135.972 120.701 15.271 45.635 43.519 2.116 0:00:24 0:02:34 4,5%
SET/11 114.291 101.300 12.991 39.932 39.251 681 0:00:14 0:01:33 1,6%
OUT/11 99.465 87.675 11.790 32.927 31.920 1.007 0:00:21 0:01:50 2,9%
NOV/11 91.969 80.744 11.225 31.414 30.833 581 0:00:08 0:03:20 1,7%
DEZ/11 101.628 90.556 11.072 33.391 33.173 218 0:00:07 0:01:15 0,6%
JAN/12 82.402 73.682 8.720 26.022 25.557 465 0:00:12 0:01:58 1,7%
TOTAL 1.122.424 989.533 132.891 389.239 378.710 6.740 0:00:11 0:01:52 1,63%
TEMPO MÉDIO DE ESPERA
MÊS
CHAMADASRECEBIDAS
CHAMADASATENDIDAS
CHAMADASATENDIDAS
CHAMADASRECEBIDAS
CHAMADASABANDONADAS
CHAMADASABANDONADAS
ATENDIMENTO ELETRÔNICO(UNIDADE DE RESPOSTA AUDÍVEL – URA)
ATENDIMENTO HUMANO
TEMPO MÉDIO
1.58
0
JANDEZNOVOUTSETAGOJULJUNMAIABRMARFEV
FALE CONOSCOCHAMADAS ATENDIDAS
O Twitter registrou 1.500 seguidores.
CHATCHAMADAS ATENDIDAS
QUANTIDADE DE CHAMADAS – CALL CENTER
JANDEZNOVOUTSETAGOJULJUNMAIABRMARFEV
1.44
5 1.66
3
1.50
7
2.39
7
2.41
8
2.87
4
2.55
2
2.10
8
2.02
5
1.77
3
1.85
4
469
391
380
528
638
791
539 60
6
590
538
513 58
3
16
FEV/11 MAR/11 ABR/11 MAI/11 JUN/11 JUL/11 AGO/11 SET/11 OUT/11 NOV/11 DEZ/11 JAN/12
1.404.501
881.611
1.964.858
2.719.013
2.929.326
3.279.718
3.703.203
3.072.877
2.651.401
2.325.395
1.936.7821.507.164
QUANTIDADE DE ACESSOSwww.controlar.com.br
Internet
No período de fevereiro de 2011 a janeiro de 2012, o site da Controlar registrou 28.216.758 acessos, sendo que agosto foi o mês
de pico com um total de 3.703.203 acessos.
584 VIDAS SALVAS584 VIDAS SALVAS
Internet
No período de fevereiro de 2011 a janeiro de 2012, o site da Controlar registrou 28.216.758 acessos, sendo que agosto foi o mês de pico com um total de 3.703.203 acessos.
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GESTÃO DE ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Políticas de Segurança
Toda infraestrutura de tecnologia da informação passou por um processo de reavaliação no ano de 2011, com a possibilidade de aumentar a confiabilidade, a segurança e a disponibilidade das informações.
O projeto contou com a participação da IBM, que forneceu subsídios para os investimentos necessários em tecnologia e procedimentos operacionais.
Uma das ações já implementadas foi a instalação do sistema Guardium, que, além de impedir atividades de pessoas não autorizadas, monitora todas as ações dos usuários nas transações com o banco de dados, garantindo um alto nível de segurança nos sistemas da empresa.
O ano de 2011 marcou a implantação da Política de Segurança da Informação, que busca preservar a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações.
A adoção da política apresentou vários benefícios, tais como: o comprometimento da alta direção com a continuidade dos negócios; o aumento da conscientização da empresa quanto à segurança das informações; a padronização nos processos organizacionais; a definição das responsabilidades e a conformidade com a legislação e obrigações contratuais. Com o intuito de facilitar ainda mais o acesso às informações, todos os documentos legais foram disponibilizados de forma eletrônica, agilizando a consulta e o atendimento aos órgãos oficiais.
Para oferecer maior comodidade aos clientes no momento do pagamento da tarifa de inspeção, foi implantada a opção que permite que o pagamento seja feito via home banking das instituições por meio de links no site da Controlar.
18
RECURSOS HUMANOS
O principal ativo da Controlar são seus colaboradores. Ciente disso, buscamos valorizá-los constantemente, para que eles possam se desenvolver humana e profissionalmente e servir, da melhor maneira possível, clientes internos e externos.
Em 2011 o efetivo da empresa contou com aproximadamente 800 colaboradores.
A política de Carreira e Desenvolvimento permitiu a promoção de 222 profissionais e foram ministradas 55.828 horas de treinamento. Mantivemos e aperfeiçoamos nossas ferramentas de Gestão de Pessoas, com destaque aos temas descritos a seguir:
• Programas de Desenvolvimento da Liderança e de Avaliação de Desempenho• Mapeamento de Potencial A Olimpíada do Conhecimento, evento anual de treinamento, contou com a participação intensiva de 600 profissionais, com mobilização por meio de jogos e estudos de caso, com foco na capacitação técnica.
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MOVIMENTO RESPIRAR
Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da Inspeção Ambiental Veicular na melhoria da qualidade do ar de São Paulo, a Controlar promove o Movimento Respirar com ações focadas no desenvolvimento da cidadania e consciência ambiental.
Palestras e treinamentos foram realizados em universidades, associações e entidades de classe, tais como Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Faculdade de Tecnologia (FATEC), Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de São Paulo (SINDIREPA) e outros, para cerca de 3.500 pessoas, com o objetivo de divulgar os critérios e procedimentos de inspeção para capacitação da indústria de reparação, oficinas mecânicas e profissionais da área.
Além disso, a Controlar promoveu a distribuição de 1.758 livros e apresentou duas peças teatrais, Planeta Relógio e Careco, para 2.000 alunos de escolas públicas e particulares, com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a importância da inspeção para a melhoria da qualidade do ar da nossa cidade.
Planeta RelógioA personagem Julinha Relógio conduz o público infantil a um encontro com a literatura e a música, despertando a criatividade e o raciocínio desses pequenos espectadores.
Em casa, na empresa do pai, na cidade, com a família ou com os colegas, Julinha Relógio vive novas aventuras e se defronta com alguns valores e questões do nosso mundo: respeito e preservação do planeta; os animais; a ecologia; a economia de recursos como água, energia e materiais; e a poluição. Desta forma, Julinha Relógio conscientiza e explica para as crianças, de uma forma interessante, o que é efeito estufa e camada de ozônio.
O projeto visa ao fortalecimento de conceitos relativos à família, aos amigos, ao crescimento, ao aprendizado, à ética, à cidadania, à felicidade e à preservação dos recursos ambientais.
CarecoCareco em seus dias de folga procura passear, conhecer lugares, conversar, contar histórias. Num domingo chega a um pequeno sítio.
Como nunca tinha estado além do centro urbano, fica extremamente curioso com tudo que vê. Toda paisagem o encanta, principalmente uma imensa mangueira onde resolve descansar da caminhada embaixo de um sol muito quente. Num dos galhos está Tico, o menino mais alegre e curioso do sítio.
Começam a conversar. Aos poucos, Tico vai colocando Careco a par da vida do sítio. Como os dois são muito curiosos, não faltam perguntas de um para outro. Tico chama seus amigos, o caminhão e a mula, os meios de locomoção de que dispõe no sítio. Cada um deles conta como são “alimentados”. E aí, começa uma bela aula sobre ecologia, sustentabilidade e amor à natureza, retratada por Careco, com seu combustível “light” e com o amor que Tico dedica ao meio ambiente. Tudo é claro, com muita música e brincadeiras.
20
RESULTADOS DO PROGRAMA I/M
A evasão de 25% é uma estimativa do poder público sobre a frota registrada e corresponde a veículos que, apesar de inclusos na frota registrada, não circulam por diversos motivos.
Veículos que circulam na cidade de São Paulo, mas são registrados em outros municípios – embora representem uma parcela signi�cativa na emissão de poluentes – ainda não são obrigados a realizar a Inspeção Ambiental Veicular.
VEÍCULOS INSPECIONADOS(FEV/2011 A JAN/2012)
REALIZADOS VEÍCULOS % VEÍCULOS %
AUTOMÓVEL 2.719.241 2.647.729 97,4% 71.512 2,6% 5.195.963 66,2% 3.896.972 66,2%
MOTO 268.188 258.711 96,5% 9.477 3,5% 756.590 35,5% 567.443 47,3%
TOTAL 2.987.429 2.906.440 97,3% 80.989 2,7% 5.952.533 83,9% 4.464.415 66,9%
DIESEL LEVE 59.763 56.034 93,8% 3.729 6,2% 118.804 50,3% 89.103 67,1%
ÔNIBUS 19.872 18.842 94,8% 1.030 5,2% 41.430 48,0% 31.073 64,0%
CAMINHÕES 53.347 46.457 87,1% 6.890 12,9% 159.756 33,4% 119.817 44,5%
TOTAL DIESEL 132.982 121.333 91,2% 11.649 8,8% 319.990 41,6% 239.993 55,4%
TOTAL GERAL 3.120.411 3.027.773 97,0% 92.638 3,0% 6.272.543 49,8% 4.704.407 66,3%
TIPOFROTA REGISTRADA FROTA ESTIMADA
EVASÃO DE 25%
APROVADOS NÃO APROVADOS
VEÍCULOS
De fevereiro de 2011 a janeiro de 2012, foram inspecionados 3.120.411 veículos e realizadas 4.025.790 inspeções.
A diferença entre a quantidade de inspeções realizadas e veículos inspecionados, 905.379, refere-se à reinspeções dos veículos reprovados e rejeitados.
Do total de automóveis inspecionados, 50,3% são movidos a gasolina, 3,8% a álcool, 43,7% são «ex e 2,3% rodam alternadamente com dois combustíveis: líquido (gasolina e/ou álcool) e gás natural veicular (GNV).
Do total de motocicletas inspecionadas, 97% são movidas a gasolina e 3% são «ex.
Do total dos veículos movidos a diesel, 44,9% são veículos leves, 14,9% são ônibus e 40,1% são caminhões.
20
RESULTADOS DO PROGRAMA I/M
De fevereiro de 2011 a janeiro de 2012, foram inspecionados 3.120.411 veículos e realizadas 4.025.790 inspeções.
A diferença entre a quantidade de inspeções realizadas e veículos inspecionados, 905.379, refere-se à reinspeções dos veículos reprovados e rejeitados.
Do total de automóveis inspecionados, 50,3% são movidos a gasolina, 3,8% a álcool, 43,7% são flex e 2,3% rodam alternadamente com dois combustíveis: líquido (gasolina e/ou álcool) e gás natural veicular (GNV).
Do total de motocicletas inspecionadas, 97% são movidas a gasolina e 3% são flex.
Do total dos veículos movidos a diesel, 44,9% são veículos leves, 14,9% são ônibus e 40,1% são caminhões.
A evasão de 25% é uma estimativa do poder público sobre a frota registrada e corresponde a veículos que, apesar de inclusos na frota registrada, não circulam por diversos motivos.
Veículos que circulam na cidade de São Paulo, mas são registrados em outros municípios – embora representem uma parcela significativa na emissão de poluentes –, ainda não são obrigados a realizar a Inspeção Ambiental Veicular.
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RESULTADOS DO PROGRAMA I/M
A evasão de 25% é uma estimativa do poder público sobre a frota registrada e corresponde a veículos que, apesar de inclusos na frota registrada, não circulam por diversos motivos.
Veículos que circulam na cidade de São Paulo, mas são registrados em outros municípios – embora representem uma parcela signi�cativa na emissão de poluentes – ainda não são obrigados a realizar a Inspeção Ambiental Veicular.
VEÍCULOS INSPECIONADOS(FEV/2011 A JAN/2012)
REALIZADOS VEÍCULOS % VEÍCULOS %
AUTOMÓVEL 2.719.241 2.647.729 97,4% 71.512 2,6% 5.195.963 66,2% 3.896.972 66,2%
MOTO 268.188 258.711 96,5% 9.477 3,5% 756.590 35,5% 567.443 47,3%
TOTAL 2.987.429 2.906.440 97,3% 80.989 2,7% 5.952.533 83,9% 4.464.415 66,9%
DIESEL LEVE 59.763 56.034 93,8% 3.729 6,2% 118.804 50,3% 89.103 67,1%
ÔNIBUS 19.872 18.842 94,8% 1.030 5,2% 41.430 48,0% 31.073 64,0%
CAMINHÕES 53.347 46.457 87,1% 6.890 12,9% 159.756 33,4% 119.817 44,5%
TOTAL DIESEL 132.982 121.333 91,2% 11.649 8,8% 319.990 41,6% 239.993 55,4%
TOTAL GERAL 3.120.411 3.027.773 97,0% 92.638 3,0% 6.272.543 49,8% 4.704.407 66,3%
TIPOFROTA REGISTRADA FROTA ESTIMADA
EVASÃO DE 25%
APROVADOS NÃO APROVADOS
VEÍCULOS
De fevereiro de 2011 a janeiro de 2012, foram inspecionados 3.120.411 veículos e realizadas 4.025.790 inspeções.
A diferença entre a quantidade de inspeções realizadas e veículos inspecionados, 905.379, refere-se à reinspeções dos veículos reprovados e rejeitados.
Do total de automóveis inspecionados, 50,3% são movidos a gasolina, 3,8% a álcool, 43,7% são «ex e 2,3% rodam alternadamente com dois combustíveis: líquido (gasolina e/ou álcool) e gás natural veicular (GNV).
Do total de motocicletas inspecionadas, 97% são movidas a gasolina e 3% são «ex.
Do total dos veículos movidos a diesel, 44,9% são veículos leves, 14,9% são ônibus e 40,1% são caminhões.
20
REALIZADAS VEÍCULOS % VEÍCULOS %
AUTOMÓVEIS 3.437.631 2.647.729 77,0% 789.902 23,0% 5.195.963 66,2% 3.896.972 66,2%
MOTO 356.718 258.711 72,5% 98.007 27,5% 756.590 35,5% 567.443 47,3%
TOTAL 3.794.349 2.906.440 76,6% 887.909 23,4% 5.952.553 63,7% 4.464.415 66,9%
DIESEL LEVE 99.889 56.034 56,1% 43.855 43,9% 118.804 50,3% 89.103 67,1%
ÔNIBUS 31.433 18.842 59,9% 12.591 40,1% 41.430 48,0% 31.073 64,0%
CAMINHÕES 100.119 46.457 46,4% 53.662 53,6% 159.756 33,4% 119.817 44,5%
TOTAL DIESEL 231.441 121.333 52,4% 110.108 47,6% 319.990 41,6% 239.993 55,4%
TOTAL GERAL 4.025.790 3.027.773 75,2% 998.017 24,8% 6.272.543 49,7% 4.704.407 66,3%
TIPOINSPEÇÕES FROTA REGISTRADA FROTA ESTIMADA
EVASÃO DE 25%
APROVADAS NÃO APROVADAS
INSPEÇÕES REALIZADAS(FEV/2011 A JAN/2012)
3
TOTAL (%) TOTAL (%)
OTTO LEVE 2.718.860 2.165.375 89% 553.485 81%
MOTOCICLETAS 268.188 195.644 8% 72.544 11%
DIESEL LEVE 59.764 33.461 1% 26.303 4%
ÔNIBUS 19.873 12.692 1% 7.181 1%
CAMINHÕES 53.726 25.846 1% 27.880 4%
TOTAL 687.393 22%
APROVADOS NÃO APROVADOSVEÍCULOS
TIPO
78%2.433.0183.120.411
21
RESULTADOS DA PRIMEIRA INSPEÇÃO(FEV/2011 A JAN/2012)
INSPECIONADOS
22
Inspeção de Automóveis
Os itens avaliados na pré-inspeção visual foram os que mais levaram à rejeição dos veículos leves (84%). Dentre esses itens se destacam os vazamentos ou avarias no sistema de admissão de ar, que respondem por 31% do total de rejeições e emissão de fumaça visível responsável por 22%.
Na inspeção visual, o item que mais apresentou problemas refere-se a irregularidades de �xação, conexões e mangueiras do sistema PCV (8%).
Nota-se que os motivos mais frequentes são relativos a defeitos solucionáveis com baixo custo, indicando que, na maioria dos casos, os proprietários/usuários dos veículos têm condições de efetuar os reparos necessários para sanar as desconformidades existentes e ter seus veículos aprovados na reinspeção, ou mesmo corrigir tais defeitos facilmente identi�cáveis antes da primeira inspeção.
Da mesma forma como realizado nas análises das inspeções dos anos anteriores, foi feita uma avaliação da e�ciência do Programa em identi�car melhorias nos veículos, por meio da frequência de aprovação em sucessivas reinspeções daqueles inicialmente reprovados ou rejeitados, para cada tipo de combustível. Dentre os veículos movidos a gasolina que representam a maior parcela da frota, dos 348.186 automóveis reprovados ou rejeitados na inspeção inicial, 52% realizaram apenas uma reinspeção e 18% não tiveram que retornar mais de duas vezes ao Centro de Inspeção, indicando novamente uma redução rápida na quantidade de veículos em desconformidade. Em relação aos demais combustíveis, o comportamento geral foi similar, respeitando as características de aprovação, reprovação e rejeição para cada tipo de combustível, comentadas anteriormente.
4%6% 4% 4%
52%
18%
11%
Cânister a
usente ou dani�ca
do
Fixação, c
onexões e
mangueira
s
sistema PCV
Catalisador ir
regular
Lâmpada (LIM
)
Sistema PCV
Outros
Fixação, c
onexões e
mangueira
s
do cânist
er
MOTIVOS DE REPROVAÇÃO NA INSPEÇÃO VISUAL
Funcionamento
irregular d
o moto
r
Possibilid
ade de acidente
Sistema de admiss
ão de ar
Emissão de fu
maça visí
vel
Sistema de esca
pamento
Vazamento
s aparentes
6%
3%
31%
22%
15% 14%
MOTIVOS DE REJEIÇÃO NA PRÉ-INSPEÇÃO
22
Inspeção de Automóveis
Os itens avaliados na pré-inspeção visual foram os que mais levaram à rejeição dos veículos leves (84%). Dentre esses itens se destacam os vazamentos ou avarias no sistema de admissão de ar, que respondem por 31% do total de rejeições e emissão de fumaça visível responsável por 22%.
Na inspeção visual, o item que mais apresentou problemas refere-se a irregularidades de fixação, conexões e mangueiras do sistema PCV (8%).
Nota-se que os motivos mais frequentes são relativos a defeitos solucionáveis com baixo custo, indicando que, na maioria dos casos, os proprietários/usuários dos veículos têm condições de efetuar os reparos necessários para sanar as desconformidades existentes e ter seus veículos aprovados na reinspeção, ou mesmo corrigir tais defeitos facilmente identificáveis antes da primeira inspeção.
Da mesma forma como realizado nas análises das inspeções dos anos anteriores, foi feita uma avaliação da eficiência do Programa em identificar melhorias nos veículos, por meio da frequência de aprovação em sucessivas reinspeções daqueles inicialmente reprovados ou rejeitados, para cada tipo de combustível. Dentre os veículos movidos a gasolina que representam a maior parcela da frota, dos 348.186 automóveis reprovados ou rejeitados na inspeção inicial, 52% realizaram apenas uma reinspeção e 18% não tiveram que retornar mais de duas vezes ao Centro de Inspeção, indicando novamente uma redução rápida na quantidade de veículos em desconformidade. Em relação aos demais combustíveis, o comportamento geral foi similar, respeitando as características de aprovação, reprovação e rejeição para cada tipo de combustível, comentadas anteriormente.
23
Inspeção de Automóveis
Os itens avaliados na pré-inspeção visual foram os que mais levaram à rejeição dos veículos leves (84%). Dentre esses itens se destacam os vazamentos ou avarias no sistema de admissão de ar, que respondem por 31% do total de rejeições e emissão de fumaça visível responsável por 22%.
Na inspeção visual, o item que mais apresentou problemas refere-se a irregularidades de �xação, conexões e mangueiras do sistema PCV (8%).
Nota-se que os motivos mais frequentes são relativos a defeitos solucionáveis com baixo custo, indicando que, na maioria dos casos, os proprietários/usuários dos veículos têm condições de efetuar os reparos necessários para sanar as desconformidades existentes e ter seus veículos aprovados na reinspeção, ou mesmo corrigir tais defeitos facilmente identi�cáveis antes da primeira inspeção.
Da mesma forma como realizado nas análises das inspeções dos anos anteriores, foi feita uma avaliação da e�ciência do Programa em identi�car melhorias nos veículos, por meio da frequência de aprovação em sucessivas reinspeções daqueles inicialmente reprovados ou rejeitados, para cada tipo de combustível. Dentre os veículos movidos a gasolina que representam a maior parcela da frota, dos 348.186 automóveis reprovados ou rejeitados na inspeção inicial, 52% realizaram apenas uma reinspeção e 18% não tiveram que retornar mais de duas vezes ao Centro de Inspeção, indicando novamente uma redução rápida na quantidade de veículos em desconformidade. Em relação aos demais combustíveis, o comportamento geral foi similar, respeitando as características de aprovação, reprovação e rejeição para cada tipo de combustível, comentadas anteriormente.
4%6% 4% 4%
52%
18%
11%
Cânister a
usente ou dani�ca
do
Fixação, c
onexões e
mangueira
s
sistema PCV
Catalisador ir
regular
Lâmpada (LIM
)
Sistema PCV
Outros
Fixação, c
onexões e
mangueira
s
do cânist
er
MOTIVOS DE REPROVAÇÃO NA INSPEÇÃO VISUAL
Funcionamento
irregular d
o moto
r
Possibilid
ade de acidente
Sistema de admiss
ão de ar
Emissão de fu
maça visí
vel
Sistema de esca
pamento
Vazamento
s aparentes
6%
3%
31%
22%
15% 14%
MOTIVOS DE REJEIÇÃO NA PRÉ-INSPEÇÃO
22
INSPEÇÕES ATÉ A CONFORMIDADEAUTOMÓVEIS
3,8% 1,3%
79%
15%
5a inspeção1a inspeção 2a inspeção 3a inspeção 4a inspeção
0,4%
Os percentuais de aprovação nas reinspeções são muito semelhantes aos observados nas inspeções de 2010.
A situação atual que indica o resultado �nal do ano de 2011 mostra que os veículos inicialmente reprovados ou rejeitados também apresentaram percentuais de aprovação de 87% para os veículos a gasolina, 80% para os movidos a álcool, cuja frota é mais antiga e 96% para os �ex.
No caso dos veículos convertidos para gás natural veicular (GNV), veri�ca-se novamente que o percentual de veículos que fazem apenas uma reinspeção cai substancialmente, indicando uma maior di�culdade de correção dos defeitos, quando comparado com os veículos não convertidos de mesmo combustível.
Os percentuais de aprovação nas reinspeções são muito semelhantes aos observados nas inspeções de 2010.
A situação atual que indica o resultado final do ano de 2011 mostra que os veículos inicialmente reprovados ou rejeitados também apresentaram percentuais de aprovação de 87% para os veículos a gasolina, 80% para os movidos a álcool, cuja frota é mais antiga e 96% para os flex.
No caso dos veículos convertidos para gás natural veicular (GNV), verifica-se novamente que o percentual de veículos que fazem apenas uma reinspeção cai substancialmente, indicando uma maior dificuldade de correção dos defeitos, quando comparado com os veículos não convertidos de mesmo combustível.
24
INSPEÇÕES ATÉ A CONFORMIDADEMOTOCICLETAS
04% 01%
75%
19%
5a inspeção1a inspeção 2a inspeção 3a inspeção 4a inspeção
00%
MOTIVOS DE REPROVAÇÃO NA INSPEÇÃO VISUAL
Sistema de in
jeção de ar s
ecundário
ausente ou dani�ca
do
Sistema PCV
Existência
de disposit
ivos
de ação in
desejável
Fixação da bomba/si
stema de
injeção de ar s
ecundário
Lâmpada (LIM
)
4%8%
3%
9%
13%
59%
Fixação, c
onexões e
mangueiras d
o sistema PCV
MOTIVOS DE REJEIÇÃO NA PRÉ-INSPEÇÃO VISUAL
Emissão de fu
maça visí
vel
Funcionamento
irregular d
o moto
r
Possibilid
ade de acidentes
Sistema de esca
pamento
Sistema de admiss
ão de ar
Vazamento
s aparentes d
e �uídos
1%4% 2% 1%
66%
23%
Inspeção de Motocicletas
Entre os motivos de rejeição, casos em que a medição de emissões sequer é feita, o mais comumente encontrado foi o de emissão de fumaça visível (66%), que pode indicar um alto nível de desgaste do motor.
Em segundo lugar, aparece o item de funcionamento irregular do motor (23%), defeito que muitas vezes pode ser ocasionado por problemas simples, como limpeza e regulagem do carburador, veri�cação e possível troca de velas e cabos, correção de vazamentos etc.
Cabe lembrar que esses foram também os principais motivos de rejeição nas inspeções realizadas no ano de 2010, mas em ordem invertida (funcionamento irregular do motor, 63% e emissão de fumaça visível, 27%).
24
3%
Outros
8%9%7%
38%
18% 18%
Emissão de fu
maça azu
l ou
preta intensa
Violação de la
cres
Nível de óleo lu
bri�ca
nte
Funcionamento irr
egular do m
otor
Emissão de fu
maça visív
el
Vazamento
s aparentes d
e �uídos
MOTIVOS DE REJEIÇÃO NA PRÉ-INSPEÇÃO VISUAL
Fixação, c
onexões e
mangueira
s
do sistema PCV
Fixação da bomba e/o
u conexõ
es do sis
tema
de injeçã
o de ar secu
ndário irr
egulares
Falta
de tampa nos r
eservató
rios
Lâmpada (LIM
)
Sistema PCV
Existência
de disposit
ivos que
prejudiquem o contro
le de emissões
8%
5%
37%37%
6%3%
MOTIVOS DE REPROVAÇÃO NAINSPEÇÃO VISUAL
9,2%4,5%
58%
25%
5a inspeção1a inspeção 2a inspeção 3a inspeção 4a inspeção
2,0%
INSPEÇÕES ATÉ A CONFORMIDADEDIESEL
Inspeção de Veículos Diesel
O item que mais rejeita os veículos do ciclo diesel continua sendo a emissão de fumaça visível, que se manteve estável nos quatro anos do Programa.
É importante destacar que dentre todos os veículos rejeitados inicialmente, 45% permanecem rejeitados na inspeção �nal, com o mesmo motivo da inspeção inicial; o que leva à interpretação de que cerca da metade dos veículos rejeitados retorna sem que nenhuma manutenção tenha sido efetuada.
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3%
Outros
Inspeção de Motocicletas
Entre os motivos de rejeição, casos em que a medição de emissões sequer é feita, o mais comumente encontrado foi o de emissão de fumaça visível (66%), que pode indicar um alto nível de desgaste do motor.
Em segundo lugar, aparece o item de funcionamento irregular do motor (23%), defeito que muitas vezes pode ser ocasionado por problemas simples, como limpeza e regulagem do carburador, verificação e possível troca de velas e cabos, correção de vazamentos, etc.
Cabe lembrar que esses foram também os principais motivos de rejeição nas inspeções realizadas no ano de 2010, mas em ordem invertida (funcionamento irregular do motor, 63% e emissão de fumaça visível, 27%).
25
INSPEÇÕES ATÉ A CONFORMIDADEMOTOCICLETAS
04% 01%
75%
19%
5a inspeção1a inspeção 2a inspeção 3a inspeção 4a inspeção
00%
MOTIVOS DE REPROVAÇÃO NA INSPEÇÃO VISUAL
Sistema de in
jeção de ar s
ecundário
ausente ou dani�ca
do
Sistema PCV
Existência
de disposit
ivos
de ação in
desejável
Fixação da bomba/si
stema de
injeção de ar s
ecundário
Lâmpada (LIM
)
4%8%
3%
9%
13%
59%
Fixação, c
onexões e
mangueiras d
o sistema PCV
MOTIVOS DE REJEIÇÃO NA PRÉ-INSPEÇÃO VISUAL
Emissão de fu
maça visí
vel
Funcionamento
irregular d
o moto
r
Possibilid
ade de acidentes
Sistema de esca
pamento
Sistema de admiss
ão de ar
Vazamento
s aparentes d
e �uídos
1%4% 2% 1%
66%
23%
Inspeção de Motocicletas
Entre os motivos de rejeição, casos em que a medição de emissões sequer é feita, o mais comumente encontrado foi o de emissão de fumaça visível (66%), que pode indicar um alto nível de desgaste do motor.
Em segundo lugar, aparece o item de funcionamento irregular do motor (23%), defeito que muitas vezes pode ser ocasionado por problemas simples, como limpeza e regulagem do carburador, veri�cação e possível troca de velas e cabos, correção de vazamentos etc.
Cabe lembrar que esses foram também os principais motivos de rejeição nas inspeções realizadas no ano de 2010, mas em ordem invertida (funcionamento irregular do motor, 63% e emissão de fumaça visível, 27%).
24
3%
Outros
8%9%7%
38%
18% 18%
Emissão de fu
maça azu
l ou
preta intensa
Violação de la
cres
Nível de óleo lu
bri�ca
nte
Funcionamento irr
egular do m
otor
Emissão de fu
maça visív
el
Vazamento
s aparentes d
e �uídos
MOTIVOS DE REJEIÇÃO NA PRÉ-INSPEÇÃO VISUAL
Fixação, c
onexões e
mangueira
s
do sistema PCV
Fixação da bomba e/o
u conexõ
es do sis
tema
de injeçã
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Falta
de tampa nos r
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rios
Lâmpada (LIM
)
Sistema PCV
Existência
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ivos que
prejudiquem o contro
le de emissões
8%
5%
37%37%
6%3%
MOTIVOS DE REPROVAÇÃO NAINSPEÇÃO VISUAL
9,2%4,5%
58%
25%
5a inspeção1a inspeção 2a inspeção 3a inspeção 4a inspeção
2,0%
INSPEÇÕES ATÉ A CONFORMIDADEDIESEL
Inspeção de Veículos Diesel
O item que mais rejeita os veículos do ciclo diesel continua sendo a emissão de fumaça visível, que se manteve estável nos quatro anos do Programa.
É importante destacar que dentre todos os veículos rejeitados inicialmente, 45% permanecem rejeitados na inspeção �nal, com o mesmo motivo da inspeção inicial; o que leva à interpretação de que cerca da metade dos veículos rejeitados retorna sem que nenhuma manutenção tenha sido efetuada.
25
3%
Outros
Inspeção de Veículos a Diesel
O item que mais rejeita os veículos do ciclo diesel continua sendo a emissão de fumaça visível, que se manteve estável nos quatro anos do Programa.
É importante destacar que dentre todos os veículos rejeitados inicialmente, 45% permanecem rejeitados na inspeção final, com o mesmo motivo da inspeção inicial; o que leva à interpretação de que cerca da metade dos veículos rejeitados retorna sem que nenhuma manutenção tenha sido efetuada.
26
RESULTADOS AMBIENTAIS
O benefício ambiental propiciado pelo Programa I/M - SP com a inspeção dos veículos movidos a diesel foi equivalente a 28% de redução da quantidade anual de Material Particulado emitido pela frota inspecionada, distribuída em todas as classes e idades de veículos, ante os 13,8% registrados em 2010. Esse efeito equivale à retirada de 36 mil veículos de circulação distribuídos da mesma forma.
Apenas para efeito comparativo, o ganho com a Inspeção Ambiental Veicular equivale à retirada dos poluentes emitidos por uma frota de mais de 1,4 milhão de veículos, sendo 1,285 milhão de automóveis, 87 mil motocicletas e 36,3 mil caminhões e ônibus, somente em 2011. Calcula-se que, em São Paulo, 97% do monóxido de carbono liberado na atmosfera é proveniente de veículos; destes 40% têm origem de Material Particulado dos motores movidos a diesel.
O Programa I/M - SP oferece uma reinspeção gratuita no prazo de 30 dias a partir da data de reprovação na primeira inspeção. Abaixo o percentual de veículos aprovados até a segunda inspeção:
RESULTADOS DE VEÍCULOS APROVADOS ATÉ A SEGUNDA INSPEÇÃO
TIPOPROVADOS NA 1a INSPEÇÃO
APROVADOS NA 2a INSPEÇÃO
AUTOMÓVEIS 79,6% 93,0%
MOTO 73,0% 91,1%
DIESEL LEVE 56,0% 80,6%
ÔNIBUS 51,0% 72,9%
CAMINHÃO 63,9% 83,1%
28% DE REDUÇÃO NA EMISSÃO DE MATERIAL PARTICULADO
RESULTADOS AMBIENTAIS
O benefício ambiental propiciado pelo Programa I/M-SP com a inspeção dos veículos movidos a diesel foi equivalente a 28% de redução da quantidade anual de material particulado emitido pela frota inspecionada, distribuída em todas as classes e idades de veículos, ante os 13,8% registrados em 2010. Esse efeito equivale à retirada de 36 mil veículos de circulação distribuídos da mesma forma.
Apenas para efeito comparativo, o ganho com a Inspeção Ambiental Veicular equivale à retirada dos poluentes emitidos por uma frota de mais de 1,4 milhão de veículos, sendo 1,285 milhão de automóveis, 87 mil motocicletas e 36,3 mil caminhões e ônibus, somente em 2011. Calcula-se que, em São Paulo, 97% do monóxido de carbono liberado na atmosfera é proveniente de veículos; desses 40% têm origem de material particulado dos motores movidos a diesel.
O Programa I/M-SP oferece uma reinspeção gratuita no prazo de 30 dias a partir da data de reprovação na primeira inspeção. Abaixo o percentual de veículos aprovados até a segunda inspeção:
28% DE REDUÇÃO NA EMISSÃO DE MATERIAL PARTICULADO
27
RESULTADOS AMBIENTAIS
O benefício ambiental propiciado pelo Programa I/M - SP com a inspeção dos veículos movidos a diesel foi equivalente a 28% de redução da quantidade anual de Material Particulado emitido pela frota inspecionada, distribuída em todas as classes e idades de veículos, ante os 13,8% registrados em 2010. Esse efeito equivale à retirada de 36 mil veículos de circulação distribuídos da mesma forma.
Apenas para efeito comparativo, o ganho com a Inspeção Ambiental Veicular equivale à retirada dos poluentes emitidos por uma frota de mais de 1,4 milhão de veículos, sendo 1,285 milhão de automóveis, 87 mil motocicletas e 36,3 mil caminhões e ônibus, somente em 2011. Calcula-se que, em São Paulo, 97% do monóxido de carbono liberado na atmosfera é proveniente de veículos; destes 40% têm origem de Material Particulado dos motores movidos a diesel.
O Programa I/M - SP oferece uma reinspeção gratuita no prazo de 30 dias a partir da data de reprovação na primeira inspeção. Abaixo o percentual de veículos aprovados até a segunda inspeção:
RESULTADOS DE VEÍCULOS APROVADOS ATÉ A SEGUNDA INSPEÇÃO
TIPOPROVADOS NA 1a INSPEÇÃO
APROVADOS NA 2a INSPEÇÃO
AUTOMÓVEIS 79,6% 93,0%
MOTO 73,0% 91,1%
DIESEL LEVE 56,0% 80,6%
ÔNIBUS 51,0% 72,9%
CAMINHÃO 63,9% 83,1%
28% DE REDUÇÃO NA EMISSÃO DE MATERIAL PARTICULADO
Resultados das Inspeções em Automóveis
Comparando-se os resultados da frota de veículos inspecionada em 2010 e em 2011, foi possível identi�car que as emissões iniciais de monóxido de carbono foram signi�cativamente reduzidas de um ano para outro.
Por outro lado, a situação da frota antes da inspeção de 2011 ainda se apresentava muito melhor do que no ano anterior, caracterizando novamente o aprendizado da sociedade com as experiências de 2009 e 2010 que pode ser traduzido como um ganho ambiental permanente.
O Programa I/M-SP levou a população a realizar a manutenção de seus veículos e obteve reduções percentuais signi�cativas em todas as categorias e anos de fabricação, cumprindo o seu objetivo ambiental de maneira bem distribuída. O destaque vai para os veículos movidos a gás natural veicular (GNV) com as maiores reduções, lembrando que mesmo os veículos mais novos, �ex ou movidos a gasolina apresentaram percentuais signi�cativos, devido a sensibilidade das tecnologias mais avançadas, correta manutenção e conformidade com as especi�cações originais do fabricante.
Os benefícios ambientais são veri�cados em todas as categorias, dependendo do tamanho da frota e dos fatores de emissão associados, e não se justi�ca qualquer tipo de isenção ou de alteração dos limites adotados, seja por tipo de combustível, padrão tecnológico ou ano de fabricação dos veículos.
REDUÇÕES PERCENTUAIS NA CONCENTRAÇÃO DE CO E HC NA FROTA INSPECIONADA(TON/ANO)
GASOLINA FLEX ÁLCOOL GNV
Porcentagem média de redução de CO
Porcentagem média de redução de HC
48,9% 57,0% 44,0% 62%
36,0% 25,4% 39,8% 50%
27
COMPARATIVO ENTRE AS MÉDIAS DE EMISSÕES DOS VEÍCULOS APROVADOS E REPROVADOS NA PRIMEIRA INSPEÇÃO
00,5
11,5
22,5
33,5
4
Gasolina Álcool Flex GNV/Gás
Aprovado
Reprovado
EMISSÃO DE CO
0
200
400
600
800
1.000
1.200
Aprovado
Reprovado
EMISSÃO DE HC
Gasolina Álcool Flex GNV/Gás
Resultados das Inspeções em Automóveis
Comparando-se os resultados da frota de veículos inspecionada em 2010 e em 2011, foi possível identificar que as emissões iniciais de monóxido de carbono foram significativamente reduzidas de um ano para outro.
Por outro lado, a situação da frota antes da inspeção de 2011 ainda se apresentava muito melhor do que no ano anterior, caracterizando novamente o aprendizado da sociedade com as experiências de 2009 e 2010 que podem ser traduzidas como um ganho ambiental permanente.
O Programa I/M-SP levou a população a realizar a manutenção de seus veículos e obteve reduções percentuais significativas em todas as categorias e anos de fabricação, cumprindo o seu objetivo ambiental de maneira bem distribuída. O destaque vai para os veículos movidos a gás natural veicular (GNV) com as maiores reduções, lembrando que mesmo os veículos mais novos, flex ou movidos a gasolina apresentaram percentuais significativos, devido a sensibilidade das tecnologias mais avançadas, correta manutenção e conformidade com as especificações originais do fabricante.
Os benefícios ambientais são verificados em todas as categorias, dependendo do tamanho da frota e dos fatores de emissão associados, e não se justifica qualquer tipo de isenção ou de alteração dos limites adotados, seja por tipo de combustível, padrão tecnológico ou ano de fabricação dos veículos.
28
A tabela abaixo apresenta as reduções percentuais na concentração de monóxido de carbono em marcha lenta das diversas frotas. Observa-se que o Programa I/M-SP levou a população à realização da manutenção de seus veículos e obteve reduções percentuais signicativas em todas as categorias e idades de veículos, cumprindo o objetivo ambiental de maneira bem distribuída na frota para todos os níveis tecnológicos.
28
PROCONVE ANO DE FABRICAÇÃO GASOLINA FLEX ÁLCOOL
30% 34%
41% 39%
56% 46%
59% 49%
57% 50%
58% 52%
58% 53%
56% 51%
52% 50%
51% 52%
48,9%PORCENTAGEM MÉDIA DE REDUÇÃO
FROTA TOTAL INSPECIONADA
57,0% 44,0% 62,0%
GNV/GÁS
31%
34%
36%
40%
43%
40%
51%
43%
44%
45%
Todos até 1979PRÉ
L1
L2
L3
L4
L5
1980 a 88
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1.353.432 1.187.455 97.468 60.743
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
98%
75%
55% 44%
53% 41%
61%
74%
71% 73%51%
46%
42%
37%
52%
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
70%
65%
64%
68%
77%
77%
77%
79%
51%
38%
68%
0%
19%
45%
59%
49%
41%
28%
21%
11%
5%
10%
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
50%
49%
20%
54%
72%
0%
0%
77%
80%
81%
81%
83%
85%
83%
67%
62%
64%
58%
49%
51%
37%
A tabela abaixo apresenta as reduções percentuais na concentração de monóxido de carbono em marcha lenta das diversas frotas. Observa-se que o Programa I/M-SP levou a população à realização da manutenção de seus veículos e obteve reduções percentuais significativas em todas as categorias e idades de veículos, cumprindo o objetivo ambiental de maneira bem distribuída na frota para todos os níveis tecnológicos.
29
A tabela abaixo apresenta as reduções percentuais na concentração de monóxido de carbono em marcha lenta das diversas frotas. Observa-se que o Programa I/M-SP levou a população à realização da manutenção de seus veículos e obteve reduções percentuais signicativas em todas as categorias e idades de veículos, cumprindo o objetivo ambiental de maneira bem distribuída na frota para todos os níveis tecnológicos.
28
PROCONVE ANO DE FABRICAÇÃO GASOLINA FLEX ÁLCOOL
30% 34%
41% 39%
56% 46%
59% 49%
57% 50%
58% 52%
58% 53%
56% 51%
52% 50%
51% 52%
48,9%PORCENTAGEM MÉDIA DE REDUÇÃO
FROTA TOTAL INSPECIONADA
57,0% 44,0% 62,0%
GNV/GÁS
31%
34%
36%
40%
43%
40%
51%
43%
44%
45%
Todos até 1979PRÉ
L1
L2
L3
L4
L5
1980 a 88
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1.353.432 1.187.455 97.468 60.743
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
98%
75%
55% 44%
53% 41%
61%
74%
71% 73%51%
46%
42%
37%
52%
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
70%
65%
64%
68%
77%
77%
77%
79%
51%
38%
68%
0%
19%
45%
59%
49%
41%
28%
21%
11%
5%
10%
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
50%
49%
20%
54%
72%
0%
0%
77%
80%
81%
81%
83%
85%
83%
67%
62%
64%
58%
49%
51%
37%
De forma geral, pode-se veri�car que os veículos reprovados, embora correspondam a uma pequena parcela da frota
(11%), apresentam emissões muito acima da normalidade, como mostra a tabela abaixo, para as emissões médias dos
veículos aprovados e reprovados de toda frota.
Em relação às inspeções realizadas em 2010, nota-se que houve redução dos valores médios de emissão, exceto para
os veículos �ex, cujas emissões já são muito baixas, como mostra a tabela abaixo.
GASOLINA ÁLCOOL FLEX GNV
Aprovados 2010 0,36 1,20 0,01 0,17
Aprovados 2011 0,28 1,16 0,01 0,19
Reprovados 2010 3,10 4,29 0,51 1,30
Reprovados 2011 2,52 3,62 0,45 1,02
Aprovados 2010 133,00 381,00 17,00 343,00
Aprovados 2011 115,00 372,00 13,00 138,00
Reprovados 2010 624,00 955,00 114,00 583,00
Reprovados 2011 563,00 1.020,00 113,00 505,00
EmissãoMédia de
CO (%)
EmissãoMédia de HC (ppm)
Isso é um primeiro indicativo da efetividade do Programa, demonstrando que parte da frota está efetivamente necessitando de manutenção. Por outro lado, o índice de aprovação desses veículos nas reinspeções é elevado devido à facilidade da reparação dos principais problemas que causam a reprovação (troca de �ltros, velas e cabos de velas, limpeza dos bicos de injeção, regulagem de marcha lenta, eliminação de furos e vazamentos, recolocação de catalisadores etc.).
É importante considerar que o Programa I/M-SP, semelhante a dezenas de programas congêneres no mundo, envolve um processo que requer aculturamento gradual da população e aprimoramento dos serviços de manutenção; o que leva certo tempo para acontecer.
Assim, nestes primeiros anos do Programa, os defeitos mais comuns e que mais interferem nos resultados deverão ser fortemente reduzidos de modo que, nos próximos anos, a tendência natural deverá ser a de redução tanto do percentual de reprovações e rejeições quanto das diferenças entre as emissões médias dos veículos aprovados e reprovados.
29
COMPARAÇÃO DAS EMISSÕES MÉDIAS
De forma geral, pode-se verificar que os veículos reprovados, embora correspondam a uma pequena parcela da frota (11%), apresentam emissões muito acima da normalidade, como mostra a tabela abaixo para as emissões médias dos veículos aprovados e reprovados de toda frota.
Em relação às inspeções realizadas em 2010, nota-se que houve redução dos valores médios de emissão, exceto para os veículos flex, cujas emissões já são muito baixas, como mostra a tabela abaixo.
Isso é um primeiro indicativo da efetividade do Programa, demonstrando que parte da frota está efetivamente necessitando de manutenção. Por outro lado, o índice de aprovação desses veículos nas reinspeções é elevado devido à facilidade da reparação dos principais problemas que causam a reprovação (troca de filtros, velas e cabos de velas, limpeza dos bicos de injeção, regulagem de marcha lenta, eliminação de furos e vazamentos, recolocação de catalisadores, etc.).
É importante considerar que o Programa I/M-SP, semelhante a dezenas de programas congêneres no mundo, envolve um processo que requer aculturamento gradual da população e aprimoramento dos serviços de manutenção, o que leva certo tempo para acontecer.
Assim, nesses primeiros anos do Programa, os defeitos mais comuns e que mais interferem nos resultados deverão ser fortemente reduzidos de modo que, nos próximos anos, a tendência natural deverá ser a de redução tanto do percentual de reprovações e rejeições quanto das diferenças entre as emissões médias dos veículos aprovados e reprovados.
30
ÁLCOOLFLEXGASOLINA GNV/GÁS
até1979
1980/1988
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
4,5%
4,0%
3,5%
3,0%
2,5%
2,0%
1,5%
1,0%
0,5%
0,0%
BENEFÍCIO AMBIENTAL DO PROGRAMA I/M – POR ANO/MODELOAUTOMÓVEIS – MONÓXIDO DE CARBONO
BENEFÍCIO AMBIENTAL DO PROGRAMA I/M – POR ANO/MODELOAUTOMÓVEIS – HIDROCARBONETOS
De maneira geral, observa-se que os benefícios ambientais se distribuem por todas as categorias, dependendo do tamanho da frota e dos fatores de emissão associados, e não se justi�ca qualquer tipo de isenção ou de intensi�cação do Programa, seja por tipo de combustível ou padrão tecnológico ou mesmo de acordo com a idade dos veículos.
até1979
1980/1988
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
5,0%
4,5%
4,0%
3,5%
3,0%
2,5%
2,0%
1,5%
1,0%
0,5%
0,0%1998
30
ÁLCOOLFLEXGASOLINA GNV/GÁS
De maneira geral, observa-se que os benefícios ambientais se distribuem por todas as categorias, dependendo do tamanho da frota e dos fatores de emissão associados, e não se justifica qualquer tipo de isenção ou de intensificação do Programa, seja por tipo de combustível, padrão tecnológico ou mesmo de acordo com a idade dos veículos.
31
ÁLCOOLFLEXGASOLINA GNV/GÁS
até1979
1980/1988
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
4,5%
4,0%
3,5%
3,0%
2,5%
2,0%
1,5%
1,0%
0,5%
0,0%
BENEFÍCIO AMBIENTAL DO PROGRAMA I/M – POR ANO/MODELOAUTOMÓVEIS – MONÓXIDO DE CARBONO
BENEFÍCIO AMBIENTAL DO PROGRAMA I/M – POR ANO/MODELOAUTOMÓVEIS – HIDROCARBONETOS
De maneira geral, observa-se que os benefícios ambientais se distribuem por todas as categorias, dependendo do tamanho da frota e dos fatores de emissão associados, e não se justi�ca qualquer tipo de isenção ou de intensi�cação do Programa, seja por tipo de combustível ou padrão tecnológico ou mesmo de acordo com a idade dos veículos.
até1979
1980/1988
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
5,0%
4,5%
4,0%
3,5%
3,0%
2,5%
2,0%
1,5%
1,0%
0,5%
0,0%1998
30
ÁLCOOLFLEXGASOLINA GNV/GÁS
Resultados das Inspeções em Motocicletas
Da mesma forma como foi utilizada para os veículos leves, a tabela abaixo apresenta as reduções percentuais nas concentrações de Mónoxido de Carbono (CO) e Hidrocarbonetos (HC) das duas frotas consideradas. Observa-se que o Programa I/M levou a população à realização da manutenção de seus veículos e obteve reduções percentuais signi�cativas, cumprindo o objetivo ambiental de maneira bem distribuída na frota para todos os níveis tecnológicos.
REDUÇÕES PERCENTUAIS NA CONCENTRAÇÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO POR ANO DE FABRICAÇÃO E FAIXA DE CILINDRADA
Ano defabricação PROMOT Até 250 cc
inclusiveAcima de
250 cc
PRÉ
M1
M2
M3
Pré 2003 38,0% 21,0%
2003 40,0% 33,0%
2004 42,0% 37,0%
2005 39,0% 25,0%
2006 37,0% 28,0%
2007 35,0% 23,0%
2008 34,0% 25,0%
2009 37,0% 21,0%
2010 30,0% 13,0%
35,9% 22,8%Porcentagem média de redução
REDUÇÕES PERCENTUAIS NA CONCENTRAÇÃO DE HIDROCARBONETOS POR ANO DE FABRICAÇÃO E FAIXA DE CILINDRADA
Ano defabricação PROMOT Até 250 cc
inclusiveAcima de
250 cc
PRÉ
M1
M2
M3
Pré 2003 36,0% 39,0%
2003 45,0% 42,0%
2004 47,0% 65,0%
2005 44,0% 62,0%
2006 49,0% 31,0%
2007 47,0% 28,0%
2008 45,0% 31,0%
2009 37,0% 28,0%
2010 26,0% 16,0%
43,8% 39,0%Porcentagem média de redução
31
Resultados das Inspeções em Motocicletas
Da mesma forma como foi utilizada para os veículos leves, a tabela abaixo apresenta as reduções percentuais nas concentrações de mónoxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (HC) das duas frotas consideradas. Observa-se que o Programa I/M levou a população à realização da manutenção de seus veículos e obteve reduções percentuais significativas, cumprindo o objetivo ambiental de maneira bem distribuída na frota para todos os níveis tecnológicos.
32
Relatório Anual 2011 pg.33
Os resultados foram agrupados por categoria e fase do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), veri�cando que os benefícios ambientais são distribuídos por todas as categorias. A predominância dos motociclos menores os torna frota alvo principal.
501 cc e acima151 a 500 ccAté 150 cc
8,0%7,0%
3,0%
6,0%5,0%4,0%
2,0%1,0%0,0%
PRÉ M1 M2 M3 PRÉ M1 M2 M3
501 cc e acima151 a 500 ccAté 150 cc
8,0%
10,0%
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
12,0%14,0%
EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA INSPECIONADA
MONÓXIDO DE CARBONO (%)
EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA INSPECIONADA
HIDROCARBONETOS (%)
EMISSÃO DE MONÓXIDO DE CARBONOFASE DO PROMOT
EMISSÃO DE HIDROCARBONETOSFASE DO PROMOT
Redução Acima 250 cc Até 250 cc
PRÉ M1 M2 M3
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Redução Acima 250 cc Até 250 cc
PRÉ M1 M2 M3
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
40%
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Distribuição da Emissão Anual de Monóxido de Carbono e Hidrocarbonetos da frota de motociclo
O PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares estabelece limites de emissão para gases poluentes provenientes dessa categoria. Os benefícios relacionados aos motociclos estão concentrados nas motos até 150 cc e distribuídos uniformemente para todos os níveis tecnológicos, exceto para a fase M3 cuja frota é relativamente pequena.
Já em relação à redução de Hidrocarbonetos, os motociclos de alta cilindrada e mais antigos são os que potencializaram as maiores reduções mediante a manutenção adequada, devido à altíssima emissão, apesar de se tratar de frota relativamente pequena.
Relatório Anual 2011 pg.33
Os resultados foram agrupados por categoria e fase do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), veri�cando que os benefícios ambientais são distribuídos por todas as categorias. A predominância dos motociclos menores os torna frota alvo principal.
501 cc e acima151 a 500 ccAté 150 cc
8,0%7,0%
3,0%
6,0%5,0%4,0%
2,0%1,0%0,0%
PRÉ M1 M2 M3 PRÉ M1 M2 M3
501 cc e acima151 a 500 ccAté 150 cc
8,0%
10,0%
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
12,0%14,0%
EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA INSPECIONADA
MONÓXIDO DE CARBONO (%)
EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA INSPECIONADA
HIDROCARBONETOS (%)
EMISSÃO DE MONÓXIDO DE CARBONOFASE DO PROMOT
EMISSÃO DE HIDROCARBONETOSFASE DO PROMOT
Redução Acima 250 cc Até 250 cc
PRÉ M1 M2 M3
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Redução Acima 250 cc Até 250 cc
PRÉ M1 M2 M3
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
40%
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Distribuição da Emissão Anual de Monóxido de Carbono e Hidrocarbonetos da frota de motociclo
O PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares estabelece limites de emissão para gases poluentes provenientes dessa categoria. Os benefícios relacionados aos motociclos estão concentrados nas motos até 150 cc e distribuídos uniformemente para todos os níveis tecnológicos, exceto para a fase M3 cuja frota é relativamente pequena.
Já em relação à redução de Hidrocarbonetos, os motociclos de alta cilindrada e mais antigos são os que potencializaram as maiores reduções mediante a manutenção adequada, devido à altíssima emissão, apesar de se tratar de frota relativamente pequena.
Distribuição da Emissão Anual de Monóxido de Carbono e Hidrocarbonetos da frota de motociclo
O Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (PROMOT) estabelece limites de emissão para gases poluentes provenientes dessa categoria. Os benefícios relacionados aos motociclos estão concentrados nas motos até 150 cc e distribuídos uniformemente para todos os níveis tecnológicos, exceto para a fase M3, cuja frota é relativamente pequena.
Já em relação à redução de hidrocarbonetos, os motociclos de alta cilindrada e mais antigos são os que potencializaram as maiores reduções mediante a manutenção adequada, devido à altíssima emissão, apesar de se tratar de frota relativamente pequena.
Os resultados foram agrupados por categoria e fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (PROMOT), verificando que os benefícios ambientais são distribuídos por todas as categorias. A predominância dos motociclos menores os torna frota alvo principal.
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Relatório Anual 2011 pg.33
Os resultados foram agrupados por categoria e fase do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), veri�cando que os benefícios ambientais são distribuídos por todas as categorias. A predominância dos motociclos menores os torna frota alvo principal.
501 cc e acima151 a 500 ccAté 150 cc
8,0%7,0%
3,0%
6,0%5,0%4,0%
2,0%1,0%0,0%
PRÉ M1 M2 M3 PRÉ M1 M2 M3
501 cc e acima151 a 500 ccAté 150 cc
8,0%
10,0%
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
12,0%14,0%
EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA INSPECIONADA
MONÓXIDO DE CARBONO (%)
EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA INSPECIONADA
HIDROCARBONETOS (%)
EMISSÃO DE MONÓXIDO DE CARBONOFASE DO PROMOT
EMISSÃO DE HIDROCARBONETOSFASE DO PROMOT
Redução Acima 250 cc Até 250 cc
PRÉ M1 M2 M3
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Redução Acima 250 cc Até 250 cc
PRÉ M1 M2 M3
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
40%
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Distribuição da Emissão Anual de Monóxido de Carbono e Hidrocarbonetos da frota de motociclo
O PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares estabelece limites de emissão para gases poluentes provenientes dessa categoria. Os benefícios relacionados aos motociclos estão concentrados nas motos até 150 cc e distribuídos uniformemente para todos os níveis tecnológicos, exceto para a fase M3 cuja frota é relativamente pequena.
Já em relação à redução de Hidrocarbonetos, os motociclos de alta cilindrada e mais antigos são os que potencializaram as maiores reduções mediante a manutenção adequada, devido à altíssima emissão, apesar de se tratar de frota relativamente pequena.
DIESEL LEVE
600 mg/Nm3
APROVADOS REPROVADOS FINALREPROVADOS INICIAL
PRÉ-PROCONVE P1 P2 P3 P4 P5
100
200
300
400
500
ÔNIBUS600 mg/Nm3
APROVADOS REPROVADOS FINALREPROVADOS INICIAL
PRÉ-PROCONVE P1 P2 P3 P4 P5
100
200
300
400
500
VEÍCULOS URBANOS DE CARGA (VUC)600 mg/Nm3
APROVADOS REPROVADOS FINALREPROVADOS INICIAL
PRÉ-PROCONVE P1 P2 P3 P4 P5
100
200
300
400
500
CAMINHÕES
600 mg/Nm3
APROVADOS REPROVADOS FINALREPROVADOS INICIAL
PRÉ-PROCONVE P1 P2 P3 P4 P5
100
200
300
400
500
Resultados das Inspeções de Veículos Diesel
Em todas as categorias de veículos e em todas as fases do PROCONVE (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores) foram observadas reduções signi�cativas na opacidade dos gases do escapamento e, consequentemente, na concentração de partículas. Analisando a evolução dos veículos reprovados, observa-se que no geral as emissões de Material Particulado sofreram redução da ordem de 60%, podendo alcançar 74%, como é o caso dos ônibus anteriores ao Proconve.
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ANO DE FABRICAÇÃO FASES DO PROCONVE
PRÉ-PROCONVE
P1
P2
P3
P4
P5
ANTERIOR A 1989
1989 A 1993
1994 A 1995
1996 A 1999
2000 A 2005
2006 E ACIMA
Relatório Anual 2011 pg.33
Os resultados foram agrupados por categoria e fase do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), veri�cando que os benefícios ambientais são distribuídos por todas as categorias. A predominância dos motociclos menores os torna frota alvo principal.
501 cc e acima151 a 500 ccAté 150 cc
8,0%7,0%
3,0%
6,0%5,0%4,0%
2,0%1,0%0,0%
PRÉ M1 M2 M3 PRÉ M1 M2 M3
501 cc e acima151 a 500 ccAté 150 cc
8,0%
10,0%
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
12,0%14,0%
EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA INSPECIONADA
MONÓXIDO DE CARBONO (%)
EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA INSPECIONADA
HIDROCARBONETOS (%)
EMISSÃO DE MONÓXIDO DE CARBONOFASE DO PROMOT
EMISSÃO DE HIDROCARBONETOSFASE DO PROMOT
Redução Acima 250 cc Até 250 cc
PRÉ M1 M2 M3
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Redução Acima 250 cc Até 250 cc
PRÉ M1 M2 M3
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
40%
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Distribuição da Emissão Anual de Monóxido de Carbono e Hidrocarbonetos da frota de motociclo
O PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares estabelece limites de emissão para gases poluentes provenientes dessa categoria. Os benefícios relacionados aos motociclos estão concentrados nas motos até 150 cc e distribuídos uniformemente para todos os níveis tecnológicos, exceto para a fase M3 cuja frota é relativamente pequena.
Já em relação à redução de Hidrocarbonetos, os motociclos de alta cilindrada e mais antigos são os que potencializaram as maiores reduções mediante a manutenção adequada, devido à altíssima emissão, apesar de se tratar de frota relativamente pequena.
Resultados das Inspeções de Veículos a Diesel
Em todas as categorias de veículos e em todas as fases do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE), foram observadas reduções significativas na opacidade dos gases do escapamento e, consequentemente, na concentração de partículas. Analisando a evolução dos veículos reprovados, observa-se que no geral as emissões de material particulado sofreram redução da ordem de 60%, podendo alcançar 74%, como é o caso dos ônibus anteriores ao PROCONVE.
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FASE DO PROCONVE UTILITÁRIOS
VEÍCULO URBANO DE CARGA (VUC)
ÔNIBUS CAMINHÕES CAMINHÕES- TRATOR
PRÉ 57% 51% 74% 58% 63%
P1 61% 60% 53% 63% 64%
P2 64% 55% 72% 59% 66%
P3 63% 60% 51% 58% 59%
P4 63% 56% 53% 58% 62%
P5 63% 50% 49% 54% 39%
CATEGORIAS DOS VEÍCULOS INSPECIONADOS
EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA A DIESEL INSPECIONADAMATERIAL PARTICULADO (%)
PRÉ P1 P2 P3
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Redução Caminhões-Trator Caminhões Ônibus VUC Utilitários
P4 P5
Calcula-se o benefício ambiental em toneladas anuais de poluente em função da frota total inspecionada, obtendo os resultados apresentados acima, que indicam que o efeito ambiental foi mais importante para os caminhões anteriores ao Proconve, devido ao altíssimo índice de rejeição que apresentam (48% na inspeção inicial) e ao grande número de veículos (66% de todos os veículos da fase anterior ao Proconve ou 6% do total de veículos do ciclo diesel), e secundariamente, para os caminhões-trator anteriores ao Proconve devido ao seu alto fator de emissão.
34
Calcula-se o benefício ambiental em toneladas anuais de poluente em função da frota total inspecionada, obtendo os resultados apresentados acima, que indicam que o efeito ambiental foi mais importante para os caminhões anteriores ao PROCONVE, devido ao altíssimo índice de rejeição que apresentam (48% na inspeção inicial) e ao grande número de veículos (66% de todos os veículos da fase anterior ao PROCONVE ou 6% do total de veículos do ciclo diesel); e secundariamente, para os caminhões-trator anteriores ao PROCONVE, devido ao seu alto fator de emissão.
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FASE DO PROCONVE UTILITÁRIOS
VEÍCULO URBANO DE CARGA (VUC)
ÔNIBUS CAMINHÕES CAMINHÕES- TRATOR
PRÉ 57% 51% 74% 58% 63%
P1 61% 60% 53% 63% 64%
P2 64% 55% 72% 59% 66%
P3 63% 60% 51% 58% 59%
P4 63% 56% 53% 58% 62%
P5 63% 50% 49% 54% 39%
CATEGORIAS DOS VEÍCULOS INSPECIONADOS
EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA A DIESEL INSPECIONADAMATERIAL PARTICULADO (%)
PRÉ P1 P2 P3
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Redução Caminhões-Trator Caminhões Ônibus VUC Utilitários
P4 P5
Calcula-se o benefício ambiental em toneladas anuais de poluente em função da frota total inspecionada, obtendo os resultados apresentados acima, que indicam que o efeito ambiental foi mais importante para os caminhões anteriores ao Proconve, devido ao altíssimo índice de rejeição que apresentam (48% na inspeção inicial) e ao grande número de veículos (66% de todos os veículos da fase anterior ao Proconve ou 6% do total de veículos do ciclo diesel), e secundariamente, para os caminhões-trator anteriores ao Proconve devido ao seu alto fator de emissão.
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REDUÇÃO DE 49% NA EMISSÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO
REDUÇÃO DE EMISSÃO NA FROTA INSPECIONADA
TIPO DE VEÍCULO CO HC MP
GASOLINA, ETANOL, GNV 1.285.000 741.800 –
MOTOCICLOS 87.000 107.300 –
DIESEL – – 36.300
1.428.600 TOTAL
NÚMERO DE VEÍCULOS EQUIVALENTES RETIRADOS DA FROTA
Um estudo sobre o impacto da Inspeção Ambiental Veicular nos veículos leves e motocicletas comprovou a e�ciência do Programa e a melhoria da qualidade do ar.
Em ambas as categorias, foram constatadas quedas expressivas nas emissões de monóxido de carbono e hidrocarbonetos.
O estudo aponta que os veículos leves inspecionados em 2011 tiveram uma redução de 49% na emissão de monóxido de carbono e 39% na de hidrocarbonetos. No caso das motocicletas, as quedas das mesmas emissões foram de, respectivamente, 34% e 42%.
TIPO DE VEÍCULO CO HC MP
CICLO OTTO (GASOLINA, ÁLCOOL, GNV, FLEX)
49% 39% –
MOTOCICLOS 34% 42% –
DIESEL – – 28%
Um estudo sobre o impacto da Inspeção Ambiental Veicular nos veículos leves e motocicletas comprovou a eficiência do Programa e a melhoria da qualidade do ar.
Em ambas as categorias, foram constatadas quedas expressivas nas emissões de monóxido de carbono e hidrocarbonetos.
O estudo aponta que os veículos leves inspecionados em 2011 tiveram uma redução de 49% na emissão de monóxido de carbono e 39% na de hidrocarbonetos. No caso das motocicletas, as quedas das mesmas emissões foram de, respectivamente, 34% e 42%.
REDUÇÃO DE 49% NA EMISSÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO
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RESULTADOS PARA A SAÚDE
O estudo realizado pelo Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP comprovou que as melhorias trazidas pela Inspeção Ambiental Veicular para qualidade do ar e à saúde vão além da capital paulista, atingindo também a região metropolitana de São Paulo composta por 39 municípios.
O impacto de ações ambientais ou o desenvolvimento e a comparação de cenários de intervenção ambiental requerem a combinação de um conjunto de diferentes técnicas para quantificar os indicadores.
Técnicas de amostragem; modelagem de dispersão e georreferenciamento; modelos estatísticos que permitam a identificação e quantificação da participação das diferentes fontes de emissão de poluentes; modelos epidemiológicos e resultados de estudos já desenvolvidos; disponibilização de bases de dados de atendimentos de morbidade e registros de mortalidade consistentes e detalhados; levantamento de custos e técnicas de valoração; tudo isso constitui um conjunto de competências cuja adequada articulação permite chegar a tais resultados.
Essa conjugação de técnicas foi previamente detalhada, testada e adaptada à realidade e disponibilidade de fontes de informação brasileiras em estudos desenvolvidos para o Ministério do Meio Ambiente e para o Ministério da Saúde, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006).
R$ 160 MILHÕESDE ECONOMIA NO SISTEMA DE SAÚDE
37
Metodologia do Estudo
São empregadas diversas metodologias para estimar o impacto do cenário em estudo na saúde da população do município de São Paulo. O cenário considera uma redução percentual da emissão por fontes diesel sobre uma emissão basal prévia. 1. Concentração ambiente do material particulado inalável fino – MP2,5 O cenário basal de referência considera que 40% da concentração do material particulado inalável fino é originado pelas emissões das fontes móveis diesel. Essa hipótese é consistente com as informações do Relatório de Qualidade do Ar no Estado de São Paulo – 2009 (CETESB, 2010), a partir da participação da fonte móvel diesel na concentração de MP10 para a região metropolitana de São Paulo (UGRHI6) e da caracterização do material inalável fino, e dos estudos realizados em seis regiões metropolitanas brasileiras entre 2007 e 2008 (Andrade et al., 2010; Miranda et al., 2011).
Também foi adotada para todos os municípios da região metropolitana de São Paulo a concentração média diária anual do material particulado inalável fino obtida no estudo das seis regiões metropolitanas entre 2007 e 2008, de 28,1 µg/m3 (Miranda et al., 2011).
2. Impacto na saúde – morbidade O correspondente impacto da redução na concentração do material particulado inalável fino para o cenário é obtido por meio de estudos epidemiológicos disponíveis na literatura, considerando a morbidade como internações hospitalares por causas respiratórias (nas faixas etárias de 0 a 4 anos, e adultos acima de 40 anos) e cardiovasculares (nas faixas etárias acima de 40 anos) anuais para 2007. As contagens anuais de cada um dos desfechos de saúde e faixas etárias e a taxa de cobertura do atendimento suportado pelo sistema público de saúde desses eventos foram obtidas no SUS para 2006 (SUS, 2007a).
3. Impacto na saúde – mortalidade Para estimar o impacto em mortalidade para o cenário, é utilizada a recomendação da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006), que considera um impacto de 6% na mortalidade para cada acréscimo de 10 µg/m3 na concentração de material particulado inalável fino.
A contagem anual de mortes considera apenas as classificadas como não violentas (CID-10) para 2007 e foi obtida no SUS para 2006 (SUS, 2007b).
4. Valoração das internações hospitalares Para as internações hospitalares suportadas pelo sistema público de saúde foram considerados dois custos: custo da internação e custo da produtividade perdida. 5. Valoração das mortes A técnica de valoração econômica de impactos na saúde baseada nas evidências de estudos epidemiológicos e teoria econômica foi desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde – OMS e pela Universidade de Harvard chamada “Disability Adjusted Life Years – DALY” que significa “Anos de vida perdidos ou vividos com incapacidades” (Murray e Lopez, 1996).
Esse método parte de estudos que associam um fator ambiental (em nosso caso poluição atmosférica) com um indicador de saúde (mortalidade) para estimar quanto tempo, em anos, cada evento adverso da saúde impactou a população. Em outras palavras, quantos anos de vida cada habitante afetado perdeu por morte prematura em relação à expectativa de vida. O indicador de anos de vida pode ser convertido em base monetária para efeito de avaliação custo-benefício (Miraglia, 2002).
38
6. Dados da frota, combustível e da Inspeção Veicular – I/M-SP
Foram assumidos os seguintes resultados e informações referentes à Inspeção Veicular – frota diesel do município de
São Paulo – MSP –, e consumo de diesel para o município e para toda a região metropolitana de São Paulo - RMSP:
• frota diesel do MSP inspecionada: 75% da frota circulante;• consumo de diesel do MSP em relação ao da RMSP: 50% (*);• redução nas emissões de MP2,5 dos veículos a diesel: 28%.
Nota 1: considera a recuperação dos níveis normais de emissão observados nos veículos em bom estado de conservação após a manutenção corretiva, em função da I/M-SP, isto é, dos veículos reprovados na primeira inspeção e posteriormen-te aprovados na reinspeção.
Nota 2: considera a composição da frota (tipo, modelo, ano fabricação), características dos veículos (fator de emissão, potência etc) e média de quilômetros rodados por ano.
Considerando apenas os veículos a diesel que �zeram a inspeção em 2011 na cidade, o estudo concluiu que foram evitadas 1.515 internações hospitalares e 584 mortes por problemas respiratórios, resultando em uma economia de mais de US$ 79 milhões ao sistema de saúde na Grande São Paulo.
IMPACTO NA SAÚDE POR CENÁRIO
VALORAÇÃO POR CENÁRIO
QUEDA
(Material particulado) MORTES INTERNAÇÕES
FROTA INSPECIONADA 1,18 µg/m3 584 1.515
FROTA TOTAL DO MUNICÍPIO 1,57 µg/m3 778 2.016
FROTA TOTAL DA REGIÃO METROPOLITANA
3,15 µg/m3 1560 4.045
IMPACTO (número/ano)
CENÁRIO
(Material particulado) MSP RMSP
1,18 µg/m3 51.360 79.499
1,57 µg/m3 68.300 105.904
3,15 µg/m3 137.007 212.357
ECONOMIA TOTAL QUEDA
(Milhares de dólares)CENÁRIO
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FROTA INSPECIONADA
FROTA TOTAL DO MUNICÍPIO
FROTA TOTAL DA REGIÃO METROPOLITANA
6. Dados da frota, do combustível e da inspeção veicular – I/M-SP Foram assumidos os seguintes resultados e informações referentes à inspeção veicular – frota a diesel do município de São Paulo – MSP e consumo de diesel para o município e para toda a região metropolitana de São Paulo – RMSP:
• frota a diesel do MSP inspecionada: 75% da frota circulante;• consumo de diesel do MSP em relação ao da RMSP: 50%;• redução nas emissões de MP2,5 dos veículos a diesel: 28%.
Nota 1: Considera a recuperação dos níveis normais de emissão observados nos veículos em bom estado de conservação, após a manutenção corretiva, em função da I/M-SP, isto é, dos veículos reprovados na primeira inspeção e posteriormente aprovados na reinspeção.
Nota 2: Considera a composição da frota (tipo, modelo, ano de fabricação), características dos veículos (fatorde emissão, potência, etc.) e média de quilômetros rodados por ano.
Considerando apenas os veículos a diesel que fizeram a inspeção em 2011 na cidade, o estudo concluiu que foram evitadas 1.515 internações hospitalares e 584 mortes por problemas respiratórios, resultando em uma economia de mais de US$ 79 milhões ao sistema de saúde na Grande São Paulo.
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6. Dados da frota, combustível e da Inspeção Veicular – I/M-SP
Foram assumidos os seguintes resultados e informações referentes à Inspeção Veicular – frota diesel do município de
São Paulo – MSP –, e consumo de diesel para o município e para toda a região metropolitana de São Paulo - RMSP:
• frota diesel do MSP inspecionada: 75% da frota circulante;• consumo de diesel do MSP em relação ao da RMSP: 50% (*);• redução nas emissões de MP2,5 dos veículos a diesel: 28%.
Nota 1: considera a recuperação dos níveis normais de emissão observados nos veículos em bom estado de conservação após a manutenção corretiva, em função da I/M-SP, isto é, dos veículos reprovados na primeira inspeção e posteriormen-te aprovados na reinspeção.
Nota 2: considera a composição da frota (tipo, modelo, ano fabricação), características dos veículos (fator de emissão, potência etc) e média de quilômetros rodados por ano.
Considerando apenas os veículos a diesel que �zeram a inspeção em 2011 na cidade, o estudo concluiu que foram evitadas 1.515 internações hospitalares e 584 mortes por problemas respiratórios, resultando em uma economia de mais de US$ 79 milhões ao sistema de saúde na Grande São Paulo.
IMPACTO NA SAÚDE POR CENÁRIO
VALORAÇÃO POR CENÁRIO
QUEDA
(Material particulado) MORTES INTERNAÇÕES
FROTA INSPECIONADA 1,18 µg/m3 584 1.515
FROTA TOTAL DO MUNICÍPIO 1,57 µg/m3 778 2.016
FROTA TOTAL DA REGIÃO METROPOLITANA
3,15 µg/m3 1560 4.045
IMPACTO (número/ano)
CENÁRIO
(Material particulado) MSP RMSP
1,18 µg/m3 51.360 79.499
1,57 µg/m3 68.300 105.904
3,15 µg/m3 137.007 212.357
ECONOMIA TOTAL QUEDA
(Milhares de dólares)CENÁRIO
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FROTA INSPECIONADA
FROTA TOTAL DO MUNICÍPIO
FROTA TOTAL DA REGIÃO METROPOLITANA
CONCLUSÕES
O ano de 2011 foi o segundo período quando a totalidade da frota registrada na cidade de São Paulo foi inspecionada.
Observamos que o Programa já atua como indutor de conscientização da população com relação aos cuidados com a manutenção dos veículos, reduzindo de forma significativa os poluentes atmosféricos.
Além da melhoria ambiental, a realização da inspeção veicular no ano de 2011 gerou grandes benefícios para a saúde representados pela redução da mortalidade e da internação hospitalar, cuja valorização econômica representa uma economia significativa para o sistema de saúde pública.
Esses ganhos, no entanto, são restritos à frota licenciada na cidade de São Paulo. Além do número expressivo de veículos registrados em outros municípios que diariamente circulam na cidade de São Paulo, a própria geração de poluentes nesses municípios contribui para a piora da qualidade do ar na cidade.
Dessa forma, a ampliação da inspeção veicular para os municípios vizinhos e para todo o Estado de São Paulo é uma meta que deve ser incluída na agenda da administração pública em função dos grandes ganhos ambientais e da saúde para toda a sociedade.
DESAFIOS
O potencial da expansão dessa política pública é muito alto, considerando exclusivamente os impactos na saúde. Por isso, o principal desafio é a implantação do Programa em outros municípios ou a obrigatoriedade da inspeção de veículos registrados em outros municípios que circulam pela cidade de São Paulo.
Os benefícios seriam superiores se a inspeção ambiental atingisse a frota total de veículos em circulação na região metropolitana. A estimativa dos pesquisadores é que a iniciativa salvaria 1.560 vidas e evitaria 4.045 internações, resultando em uma economia de mais de US$ 212 milhões ao sistema da saúde.
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