relatório hupe 2005/2008

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AGRADECIMENTO E EXORTAÇÃO ntes de iniciar um relatório é necessário, com humildade, reconhecer, de antemão, que nada se pode fazer sozinho. Por isto, queremos expressar a nossa gratidão. Em primeiro lugar a Deus, a quem pertence verdadeiramente o poder e a glória para sempre, e também à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Depois, a todos, absolutamente todos: as autoridades do executivo, legislativo e judiciário, aos membros da comunidade universitária do mais elevado grau ao mais simples, aos profissionais de todas as categorias, aos pacientes, em suma, a qualquer pessoa conhecida ou não conhecida, que com seu trabalho, sugestão ou crítica contribuiu de alguma forma para a construção de um HUPE melhor. Todos os hospitais universitários do Rio de Janeiro estão em crise e o HUPE não é exceção. As dificuldades econômicas que vive o país e, particularmente, o Estado do Rio de Janeiro - até mesmo pela sua maior dependência do petróleo - irromperam no final de 2014, se prolongaram em 2015 e já atingem 2016. Toda a área de saúde do Estado acabou sendo duramente atingida, inclusive o HUPE, o único hospital universitário do poder estadual. Entre todos os hospitais desta esfera de governo, apenas o HUPE possui a totalidade das especialidades médicas e realiza em um só local, todos os tratamentos de alta complexidade, atendendo do prematuro extremo ao idoso centenário. Com o breve início do ano letivo em 2016, a UERJ está prestes a receber os novos residentes e alunos da graduação de vários cursos da área da saúde, todos ávidos por aprender. A expectativa é grande, pois o hospital neste período de transição encontra-se em baixo nível de atividade por conta, principalmente, da paralisação de serviços de empresas de infraestrutura. Os recursos que o hospital recebe por sua produção junto ao SUS – única quantia gerida pelo próprio hospital - têm permitido, com esforço, a sua operacionalização técnica ao longo dos anos e a sua gestão não tem gasto mais do que arrecada, ou seja, não tem deixado dívidas. O capital intelectual da instituição tem conseguido investimentos através de projetos, ou seja, pode crescer mesmo na aridez. A folha de pessoal do HUPE consome cerca de 20 milhões por mês, por isso ele custa muito mais caro parado do que funcionando. As firmas terceirizadas custam menos do que um terço da folha. É necessário, portanto, romper logo a inércia, realizando o pagamento das empresas e permitindo que a direção faça funcionar o hospital. Serão diretamente beneficiados: o estado - que com falta de recursos não pode desperdiçar; os pacientes - que com doenças graves precisam de um lugar que os possa acolher; os alunos - que construindo seu futuro necessitam aprender e todos os impregnados do ideal de bem servir – que estando com seus corações apertados os recuperam reenchidos.

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Resumo de nossa gestão nesse período

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AGRADECIMENTO E EXORTAÇÃO

ntes de iniciar um relatório é necessário, com humildade, reconhecer, de antemão, que nada se pode fazer sozinho. Por isto, queremos expressar a

nossa gratidão. Em primeiro lugar a Deus, a quem pertence verdadeiramente o poder e a glória para sempre, e também à Nossa Senhora Aparecida, padroeira

do Brasil. Depois, a todos, absolutamente todos: as autoridades do executivo, legislativo e judiciário, aos membros da comunidade universitária do mais elevado

grau ao mais simples, aos profissionais de todas as categorias, aos pacientes, em suma, a qualquer pessoa conhecida ou não conhecida, que com seu trabalho, sugestão ou crítica contribuiu de alguma forma para a construção de um HUPE melhor.

Todos os hospitais universitários do Rio de Janeiro estão em crise e o HUPE não é exceção. As dificuldades econômicas que vive o país e, particularmente, o Estado do Rio de Janeiro - até mesmo pela sua maior dependência do petróleo - irromperam no final de 2014, se prolongaram em 2015 e já atingem 2016. Toda a área de saúde do Estado acabou sendo duramente atingida, inclusive o HUPE, o único hospital universitário do poder estadual. Entre todos os hospitais desta esfera de governo, apenas o HUPE possui a totalidade das especialidades médicas e realiza em um só local, todos os tratamentos de alta complexidade, atendendo do prematuro extremo ao idoso centenário.

Com o breve início do ano letivo em 2016, a UERJ está prestes a receber os novos residentes e alunos da graduação de vários cursos da área da saúde, todos ávidos por aprender. A expectativa é grande, pois o hospital neste período de transição encontra-se em baixo nível de atividade por conta, principalmente, da paralisação de serviços de empresas de infraestrutura.

Os recursos que o hospital recebe por sua produção junto ao SUS – única quantia gerida pelo próprio hospital - têm permitido, com esforço, a sua operacionalização técnica ao longo dos anos e a sua gestão não tem gasto mais do que arrecada, ou seja, não tem deixado dívidas. O capital intelectual da instituição tem conseguido investimentos através de projetos, ou seja, pode crescer mesmo na aridez.

A folha de pessoal do HUPE consome cerca de 20 milhões por mês, por isso ele custa muito mais caro parado do que funcionando. As firmas terceirizadas custam menos do que um terço da folha. É necessário, portanto, romper logo a inércia, realizando o pagamento das empresas e permitindo que a direção faça funcionar o hospital. Serão diretamente beneficiados: o estado - que com falta de recursos não pode desperdiçar; os pacientes - que com doenças graves precisam de um lugar que os possa acolher; os alunos - que construindo seu futuro necessitam aprender e todos os impregnados do ideal de bem servir – que estando com seus corações apertados os recuperam reenchidos.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

APRESENTAÇÃOA gestão no HUPE é um ato voluntário de serviço ao bem comum, que passa por um

processo eleitoral. Embora haja um Diretor e Vice-Diretor eleitos, seguramente a tarefa é responsabilidade de toda a coletividade. Uma gestão tem início, meio e fim. Em nosso caso, houve uma figura até então nova: um prolongamento por mais quatro anos, decidi-do em novo processo eleitoral, autorizado pelo Conselho Universitário para toda a UERJ. Mas, naturalmente, acabou chegando a hora do término. Agora nos resta prestar contas à confiança depositada neste período de oito anos.

É fato que a transição está se fazendo em meio a uma das mais graves crises fiscais do País e, particularmente do Estado, que vem afetando severamente a área de saúde, inclusive o HUPE, de modo que não houve espaço para festividades. Por isto, ao término do relatório haverá uma seção específica sobre o balanço geral do hospital em 31 de dezembro de 2015, tema habitualmente referido pelos diretores do HUPE que deixam o cargo. As despesas de confecção gráfica deste documento foram integralmente custeadas com recursos pessoais.

Apoiamo-nos na gestão anterior do Prof. Carlos Eduardo de Andrade e Coelho e da Profª Maria Christina Paixão Maioli, que por sua vez apoiou-se na gestão anterior e assim sucessivamente até a idealização do Prefeito Pedro Ernesto do Rego Batista, que a semeou. Caso o patamar anterior não existisse, não poderíamos ascender um patamar. Assim é cada gestão que singra tempos únicos, que não se repetem, apenas se sucedem.

O mundo hospitalar é de extrema complexidade. O HUPE não para, não dorme sempre 24 horas por dia, todos os meses, todos os anos. Como dizem Mehry e Cecílio: “O hospital é sistema, mas também é burocracia, ordem, lugar de reprodução e é, também, lugar de forças instituintes, de marcantes graus de liberdade para a ação dos atores institucionais, de negociação e construção de complexas e fluidas redes de contratualidades, de conflitos, de configuração de coalizões e grupos de interesse e disputa. Por tudo isto, é lugar de possibili-dade de caminhar em outros sentidos e direções, lugar de conflitos e mudanças”.

O presente relatório é apresentado de forma resumida. Inicialmente é descrita a

orientação estratégica da gestão e as principais ações nos campos infraestrutural, tecno-lógico de informação, administrativo, de pessoal e operacional da saúde, este último sob um aspecto mais geral, visto que as estatísticas de atendimento já constam do DATAUERJ, que coleta anualmente os dados.

ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DA GESTÃO 2008 -2015

Conhecer e vivenciar a realidade inerente ao hospital é premissa para compreendê-lo. A partir deste conhecimento foi planejada pela atual

gestão uma orientação estratégica que desse suporte à sua intrincada estrutura, suprindo o que faltasse, sem desrespeitar o que foi construído por décadas de trabalho de amor ao paciente e ao aluno.

A década de 1990 marcou o mundo com profundas mudanças políticas, sociais e principalmente econômicas. O avanço da globalização forçou a abertura das fronteiras dos países, e internalizou uma nova concepção das relações comerciais. As pressões de grupos econômicos pela continuidade da utilização de tecnologias, e/ou pela incorporação de novas tecnologias – e novos insumos – geralmente a preços mais elevados, tornou-se uma constante na gestão das unidades de saúde. Neste contexto, é fácil inferir que a liberdade dos que exercem a prática hospitalar, em especial a impregnada do traço acadêmico, tem um custo cada vez maior.

Também, o conhecimento científico tem aumentado de forma exponencial, desper-tando novas necessidades da sociedade e, por sua vez, novas exigências, que se refletem também nos órgãos normativos como a ANVISA. Infelizmente, o planejamento da estrutura do edifício hospitalar do HUPE conformado à década de 30 ou 40, pouco tem a ver com a estrutura hodierna gerando-se, ao longo do tempo, numerosas inconformidades. Ressalte-se que as regulamentações da ANVISA são feitas sem que geralmente o sistema público aporte recursos adicionais. Pelo contrário, as tabelas de ressarcimento, ponto básico de custeio do hospital, em geral, eram, e ainda são bastante defasadas, só permitindo investimentos em equipamentos e reformas de infraestrutura, a partir de um esforço de gestão.

Por todos estes aspectos aliados à sempre densa questão da insuficiência de recur-sos humanos, os hospitais universitários instalados no Estado, independentemente de sua natureza estão em crise, em variados graus de profundidade, sendo o HUPE o único hospi-tal universitário que conseguiu manter-se com a maior média de leitos ativos disponíveis ao SUS nos últimos anos, até o último trimestre de 2015.

Para compreender o complexo problema dos hospitais universitários, tem sido refe-rência em nosso país – inclusive da atual gestão - um documento do Tribunal de Contas da União (TC 002.024/2009-5). Este relatório serviu de base para um plano de reestrutu-ração de hospitais universitários federais através do chamado REHUF, que, reconhecendo como verdadeiras as deficiências comuns a estes hospitais, proporcionou um importante aporte financeiro para investimentos e custeio. Durante a gestão consultamos e citamos este documento, para órgãos internos e externos ao hospital, incluindo o próprio Tribunal de Contas do Estado.

O HUPE, embora padecesse de semelhante problemática, infelizmente, não desfru-tava de um plano semelhante ao REHUF que até hoje vige para apoiar os hospitais univer-sitários federais. Por outro lado, como os recursos anualmente solicitados pelo Conselho Universitário (CONSUN) para projetos de investimentos na UERJ eram frequentemente atendidos em escala muito limitada acabava havendo repercussão ao nível do hospital universitário dificultando o seu desenvolvimento.

Para ajudar a reverter todo este quadro adverso, a administração do HUPE, desde o seu início, procurou atuar em seis eixos estratégicos principais, lançados a partir da pro-posição ao Magnífico Reitor de mudança imediata do organograma do HUPE, concretizada por meio do Ato Executivo de Decisão Administrativa - AEDA 06/REITORIA/2008, ainda em janeiro de 2008, através de um remanejamento de funções, sem gerar aumento de despesa.

Os eixos estratégicos correspondiam às principais intervenções administrativas jul-gadas mais importantes à época para conseguir a curto e médio prazo a melhora do funcionamento hospitalar como um todo, a fim de fazer o HUPE crescer e se consolidar no caminho da excelência.

DESTA FORMA, AS PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DA GESTÃO, INICIADASEM 2008 E PROLONGADAS ATÉ 2015 FORAM:

1. Focar o Departamento Administrativo (DA) no aumento da receita SUS e na administração de processos de aquisição, retirando-lhe as tarefas de manutenção do edifício hospitalar e entregando-as a um novo departamento (DIHH).

2. Criar o Departamento de Infraestrutura e Hotelaria Hospitalar (DIHH)para focar na recuperação ambiental e operacional básica do HUPE, impactada pela carência de projetos e dificuldades de investimento.

3. Criar o Departamento de Sistemas de Informação e Telessaúde (DESIT) para focar na informatização integral do hospital e apoiar as ações do Telessaúde que iniciava o seu trabalho e encontrava-se em situação de fragilidade, sem espaço físico.

4. Criar a Unidade de Apoio a Projetos (UAP) para estimular o capital intelectual da Universidade a produzir projetos para agências de fomento em benefício do hospital, obtendo recursos para a atualização do parque tecnológico e melhora da infraestrutura.

5. Descentralizar, através da Vice-Direção, recursos SIDES para substanciar a gestão participativa e reforçar a execução das ações docente-assistenciais.

6. Descentralizar, em nome do melhor aproveitamento do complexode saúde da UERJ, ambulatórios do HUPE para a Policlínica PiquetCarneiro. Com o incentivo da Direção do HUPE, migraram paraa PPC os Ambulatórios de Pneumologia, Cirurgia Geral, CirurgiaPlástica, Hospital dia Psiquiátrico, Alergia, Psicologia Médica,Gastroenterologia, Diabetes, Reumatologia, Neurologia, Fisioterapiae o ambulatório temático da Saúde do Homem financiado pela SES. Desta forma, foi possível acomodar novos ambulatórios no HUPE,atendendo uma demanda reprimida por novas áreas.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Como resultados dessas ações básicas, até hoje em curso, o HUPE vem, de fato, crescendo e concretizando investimentos. Muitas das suas inconformidades estruturais têm sido superadas, com modernização de seus ambientes, atualização do seu parque tecnológico, ao mesmo tempo em que era introduzida, na prática, uma cultura de gestão participativa. O HUPE em 2012 celebrou 50 anos de hospital de ensino.

Desde 2008, o HUPE tem sido protagonista e um líder frequente na captação em editais específicos da FAPERJ para hospitais universitários. Através do DESIT, o hospital quintuplicou, licenciou, atualizou e protegeu com antivírus todo o parque de hardwares, ao mesmo tempo, que implantava e desenvolvia softwares dedicados às atividades meio e operacionais, construindo a base e antecipando uma parte da informatização plena. Sua rede de informática teve importante desenvolvimento, com a implantação de cerca de 30.000 metros de cabeamento, cobrindo os recantos do complexo hospitalar.

Na área financeira, o hospital, em 2008, tinha um faturamento junto ao SUS na ordem de 24 milhões e, nos últimos anos, por esforço de toda uma coletividade, ul-trapassou e vem mantendo patamares acima de 40 milhões, mesmo em 2015, ano de crise.. Ressalte-se que este aumento foi conseguido a despeito da diminuição de leitos, acarretada pela necessidade de intervenções para adequação às exigências da ANVISA e da migração de ambulatórios para a Policlínica Piquet Carneiro. As reformas foram planejadas e conduzidas pelo DIHH, com intensa participação dos Serviços de Arquitetura e Elaboração de Projetos e Acompanhamento de Contratos (SEPAC) e do Serviço de Ma-nutenção ( SERMAN).

No entanto, nada poderia ser feito sem recursos humanos. Esta área, que no início da gestão era especialmente suprida e reforçada por meio de profissionais em situações temporárias – proibidas por ação judicial a partir de novembro de 2013 – vem sendo paulatinamente substituída pela Administração Central através de um grande número de concursos públicos, restando ainda preencher lacunas em algumas áreas, sendo a mais importante a da Enfermagem, que pelo seu expressivo número, vem se constituindo em importante limitação à plena funcionalidade do HUPE. No entanto, deve ser ressaltado que o ingresso de novos servidores, foi o maior das últimas décadas da Universidade e este esforço deve-se, sobretudo, ao trabalho da Administração Central.

Em 2012, o Diretor Geral do HUPE propôs ao nível do Centro Biomédico a criação do Conselho de Coordenação e Planejamento das Unidades de Saúde da UERJ – conforme memorando nº 303/GDG/2012, de 29/02/2012 – consumada pelo Magnífico Reitor em 12 de julho de 2013, prevendo ampla representação e presidido pelo Diretor do Centro Biomédico. O Conselho vem abrindo um foro permanente de integração entre todas as estruturas universitárias unindo os aspectos docente-assistenciais e propiciando visões e ações compartilhadas em busca de um futuro melhor para a sociedade organizada.

CAMPO INFRAESTRUTURAL

O HUPE tem um edifício hospitalar antigo, planejado e construído nas dé-cadas de 40 e 50. Embora a construção seja robusta do ponto de vista

estrutural, suas instalações, especialmente hidráulicas e elétricas encontravam-se obsoletas. As de refrigeração e lógica bastante limitadas, assim como os gases medicinais.

Por ter atingido uma idade limite para tubulações de ferro, material utilizado à época, o sistema hidráulico e de esgoto encontram-se corroídos pela ferrugem, o que origina extravasamentos, infiltrações e gotejamentos, geradores de interdições de am-bientes hospitalares e até mesmo dano aos equipamentos neles existentes. Não é raro que ambientes recém-reformados e com tubulações trocadas sejam atingidos por algum extravasamento proveniente de ambientes contíguos que não foram reformados. As colu-nas hidráulicas estão quase todas comprometidas.

Por outro lado, as cisternas são relativamente pequenas, fazendo com que a reserva se esgote em algumas horas, deixando o ambulatório e hospital vulnerável, no caso de interrupção de fornecimento de água. Por exigência de atualização do plano contra incêndio, ora em curso, através de firma especializada, licitada para esta finalidade, há necessidade de readequar a rede hidráulica e reservatório para priorizar o sistema de sprinklers. Este será um desafio ainda a vencer.

As instalações elétricas, por sua vez, não estavam preparadas para a carga de um hospital moderno e atualmente são poucos os setores que não demandam por apare-lhos de refrigeração para maior conforto ambiental. Naturalmente, à época, também não houve previsão para a rede de lógica, que além de consumir também energia elétrica, depende de linhas próprias de distribuição, munidas de servidores, roteadores e switches. Em toda a reforma realizada, todo um trabalho de cabeamento tem sido feito. O prédio do Ambulatório Central, por exemplo, possuía um número ínfimo de computadores, agora quase uma centena.

Entretanto, a par de todos os problemas nas instalações de rede, a ambiência em si é um grande gerador de inconformidades, que suscitam correção para sua adequação às normas da RDC 50 da ANVISA. Neste particular, praticamente todas as estruturas do hospital necessitavam de algum tipo de correção.

A primeira readequação necessária foi a do número de leitos por enfermaria, ante-riormente aglutinados e favorecedores de transmissão de infecção hospitalar. O maior es-paçamento entre leitos, assim como a ocupação de quartos individuais de pacientes para secretarias de clínicas e alguns laboratórios, contribuíram por fazer reduzir o número de leitos do HUPE, que já chegou a ter cerca de 700 leitos na década de 70 em comparação-com os aproximadamente 500 atuais, conforme sua capacidade total prevista no CNES.

A partir de 2008, em função do relato das inconformidades feito pelas chefias do HUPE sob a forma de depoimentos padronizados colhidos pela Seção de Sindicância, se-gundo o modelo SWOT (sigla em inglês de pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças), confirmada tecnicamente pelo recém-criado Departamento de Infraestrutura e Hotelaria Hospitalar (DIHH), com contribuições da Divisão de Segurança do Trabalho - DISET/ SRH ficou clara a necessidade de recomposição de todo o edifício hospitalar. Inspeções feitas nas instalações do Centro Cirúrgico, Central de Esterilização, Unidades Fe-chadas e Nefrologia pela ANVISA estadual e federal, também corroboraram a importância da recuperação total da estrutura do HUPE.

Em julho de 2008, após reunião do Diretor Geral do HUPE e do Chefe da Unidade de Apoio a Projetos com o Deputado Federal Jorge Bittar, no Rio de Janeiro, para demonstrar a situação vigente e os projetos para o hospital, reforçada por uma intercessão do Mag-nífico Reitor junto ao citado parlamentar, o Magnífico Reitor e o Diretor Geral do HUPE, compareceram em Brasília para um encontro com o então Ministro José Gomes Temporão, estando presente o Deputado Jorge Bittar. O Ministro foi muito sensível e acolheu as necessidades apresentadas comprometendo-se a auxiliar na recuperação do hospital e na aquisição de equipamentos.

O financiamento inicial proveio do Fundo Nacional de Saúde (FNS) do Ministério da Saúde, através de projeto específico elaborado pela Unidade de Apoio a Projetos e o Serviço de Arquitetura do HUPE com gerência da Caixa Econômica Federal. Os convênios foram assinados com a Universidade em dezembro de 2008, que assumiu o compromisso da contrapartida de 20% de um valor total de aproximadamente 10 milhões de Reais.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

As licitações foram realizadas em 2009 e, após o cumprimento de todos os trâmites burocráticos, as aquisições de equipamentos e reformas iniciaram se em 2010/2011 no Centro Cirúrgico, fachadas, corredores e elevadores. A obra de ampliação do Ambulatório Central foi precedida de várias licitações para suprir exigências da CEF e iniciou em 2014. Também em 2013, com recursos de outro convênio com o FNS, iniciaram-se as reformas da Pneumologia, Cirurgia Geral e Dermatologia.

Reunião com o Ministro da Saúde, Dr. José Gomes Temporão, em Brasília, no ano de 2008, com o objetivo de conseguir verbas para o HUPE.

Já no segundo mandato, o convênio originalmente delineado para a construção, no térreo, de uma unidade de hemodiálise em 2008, foi substituído, em dezembro de 2012, pela construção de um prédio de quatro andares no Campus do Centro Biomédico, próximo ao prédio do Centro Universitário de Controle de Câncer, para abrigar a Nefro-logia, incluindo pacientes transplantados por intermediação da Deputada Federal Jandira Feghali que levou o pleito ao Ministro Alexandre Padilha, após demanda do Coordenador da Nefrologia. Para tanto, foram liberados recursos de R$ 12 milhões através de convênio específico e uma contrapartida de 20% pela Universidade. O projeto básico foi realizado pelo Serviço de Arquitetura/DIHH e o projeto executivo foi realizado com recursos da FAPERJ. No momento, o projeto já obteve as licenças provisórias e foi aprovado em análise pela CEF, para iniciar a licitação, após resolução de algumas pendências.

Reunião com o Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha, em Brasília, no ano de 2012, com o objetivo de � nanciar o Prédio da Nefrologia

Simultaneamente a estes convênios do Fundo Nacional de Saúde, vários projetos apresentados por grupos de pesquisadores em editais da FAPERJ utilizando plantas arqui-tetônicas elaboradas pelo Serviço de Projetos e Acompanhamento de Contratos trouxeram recursos para várias reformas, dentre elas: a Unidade Cardiointensiva, Ambulatório de Cirurgia Cardíaca, CTI Geral, Enfermaria de Urologia, Enfermaria de Cirurgia Vascular, Enfer-maria de Cirurgia Plástica, CTI pós-operatório, Enfermaria de Neurocirurgia, Secretaria da Neurocirurgia, Enfermaria de Reumatologia, Enfermaria de Cuidados Paliativos e Geriatria, Secretaria da Cirurgia Torácica, Anfiteatros da Cirurgia Geral, Anfiteatros da Clínica Médica, Unidade de Cuidados Intensivos do Plantão Geral, Secretaria da Pneumologia, Setor de Broncoscopia, Anfiteatros da Pneumologia e DIP, Espaço de Treinamento de Enfermagem e Ambulatório para Insuficiência Cardíaca, destinado a pacientes mais graves e a futura sala cirúrgica para a hemodinâmica híbrida. O valor total aproximado foi 15 milhões de Reais. No prédio do Centro de Imagem foi reformada a sala de Hemodinâmica, criada a Unidade de Pós-Intervenção com oito leitos e realizada a reforma total da sala da nova Ressonância Magnética, também obtida através de projeto da FAPERJ. No prédio Américo Piquet Carneiro da FCM foi também reformada a sala de necropsias.

A troca de esquadrias de fachadas proveio de outro projeto da FAPERJ. Todas as reformas receberam apoio do DIHH e DESIT, novos departamentos inexistentes antes de 2008. Complementações estratégicas de recursos para os projetos da FAPERJ foram e têm sido supridas pela Administração do hospital.

Além destes projetos, foram realizados outros pelo SEPAC, com apoio do DIHH para readequações ambientais, cujas reformas já estão finalizadas ou em curso. São elas, Telhados do HUPE, CTI Cardíaco, Central de Esterilização, Ampliação do poço do elevador nº 7 para o sexto andar, Núcleo de Epidemiologia, Quarto da Residência em Enfermagem, Enfermarias 9 e 10, Sala do Patrimônio, Secretaria da Anestesiologia e do Centro Cirúrgico, Secretaria da Fisioterapia, Complexo do Plantão Geral, Dormitórios do Plantão, Anfiteatro do CDA, Enfermaria da Nefrologia, Arquivo Médico, Portaria da Internação, Telhado do Ambulatório Central, Cozinha hospitalar, Sanitários da Divisão de Nutrição, Ambulatório da Nutrição, Vigilância Nutricional, Sala da Eletroneuromiografia, Sala da Hotelaria hospitalar, Sala de Manipulação da Farmácia, sanitários da Farmácia, Sala do Tomógrafo Computadorizado de 64 canais, Sala de Laudos da Radiologia, Sala dos Técnicos de Radiologia, Repouso da Enfermagem da Radiologia, Salas para o aparelho Te-lecomandado, Tomógrafo da Unidade Bucomaxilofacial e Radiologia simples, Telhado da Fisiatria, Salas da Anatomia Patológica, Abrigo de Resíduos Químicos, Elevador do Depó-sito da Farmácia, Banco de Leite do Núcleo Perinatal, Anfiteatro do Núcleo Perinatal, Sala de espera da Bucomaxilofacial, fachadas do Banco de Sangue, Pavilhão Floriano Stoffel e CTI Neonatal. O CTI Pediátrico foi realizado com recursos da Administração Central e do HUPE com projeto executivo do SEPAC.

Corredor do terceiro andar do HUPE evidenciando os elevadores de carga

No final de 2015 foram concluídas ou exibem poucas pendências as seguintes refor-mas com projetos do SEPAC: Enfermarias de Ortopedia, Enfermarias da Neurocirurgia, 17 e 18, Pinturas da Enfermaria 4 e Quimioterapia, Sala de preparo de Dieta Enteral, Corredor Cultural, Anfiteatro da Radiologia e troca do ar refrigerado central na Radioterapia, CTI Cardíaco, Farmácia e Quimioterapia. Estão prestes a finalizar a reforma da Oftalmologia in-cluindo sala cirúrgica de pequeno/médio porte, Sala 11, Anfiteatro da DINUTRI, DISHUPE, Pesquisa Clínica, Pintura das Enfermarias 1 e 2. Prosseguem as reformas da Otorrinolarin-gologia, Dermatologia, DIP, Refeitório, Exaustão da cozinha e Anfiteatro da Endocrinologia. Existem projetos desenvolvidos para reformas das seguintes estruturas disponibilizados para 2016: Central de Termodesinfecção, Banco de Sangue, Psiquiatria, Corredores e fa-chadas (recursos do FNS), 2º andar do CUCC, acabamentos do bunker para Acelerador de 6 MV e reforma interna do 1º andar do Pavilhão Floriano Stoffel, Laboratório e Ambulatório Centrais. A maioria das reformas das quais restaram algumas pendências para 2016, só não foram finalizadas em 2015, por conta de episódios de paralisação da firma de manutenção por questões de atraso de pagamento, que será exposto na seção pertinente.

Por fatores supervenientes, alheios à vontade dos partícipes, não foi possível reali-zar, em parceria com a Administração Central, a construção de um novo Prédio do Ambu-latório de Pediatria, Neonatologia, Pré–Natal e Infertilidade, ala específica para Repouso de Enfermagem nos andares e a Unidade Ventilatória da Pneumologia.

Estão a cargo da Empresa de Obras do Estado (EMOP), a recuperação dos danos do incêndio de 2012: o novo Almoxarifado Central do HUPE, a recuperação das fachadas e ambientes atingidos na Ala D, incluindo a reforma total das instalações hidráulicas e elétricas, a ser utilizada como protótipo para todo o hospital. Para estas reformas estão previstos recursos a ser aportados pelo governo do estado, conforme informações das autoridades, por ocasião do sinistro. Já foi feita a licitação para a escolha da firma que fará os projetos executivos visando ao estabelecimento do custo e formulação do termo de referência para a licitação.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Fachada lateral interna do HUPE Fachada lateral interna do HUPEAntiga fachada lateral externa do HUPE Reestruturação da fachada lat. do HUPE

Vista da entrada de carga do HUPE Vista da entrada de carga do HUPE após reforma das fachadas

Visão geral das fachadas do HUPE apósa reforma

Fachada principal do HUPE para o Boulevard 28 de setembro

Reforma da fachada principal do HUPE em 2011 Fachada lateral interna do HUPE Fachada lateral interna do HUPE após a reforma

Varandas do HUPE e fachada lateral Varandas do HUPE e fachada lateral Fachada lateral externa do HUPE Fachada lateral do HUPE após reforma

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

caso de urgência. Neste ambiente existem esteiras e outros materiais providos por Projeto da FAPERJ.

Nova Unidade Cardiointensiva doHUPE 7º andar

Reforma da Unidade Cardiointensiva 7º andarCopa para funcionários da Unidade Cardiointensiva – 7º andar

No sétimo andar, a reforma do elevador existente já se encontra em fase bem avan-çada e foi construída uma segunda alternativa de parada do elevador nº 7, com o prolon-gamento do poço do elevador. A disponibilidade desta 2ª opção, antes inexistente, é fruto de um planejamento do DIHH para dar suporte a um maior número de pacientes graves, principalmente no caso de falha do elevador principal. Apesar do piso do corredor de grani-tina preta estar relativamente preservado, existem alguns pontos de descontinuidade e está prevista, com recursos do Fundo Nacional de Saúde, a colocação de uma manta vinílica, com rodapé, conforme preconizado pela ANVISA, para facilitar a limpeza. Prevendo este novo tipo de piso, o processo licitatório da firma de Higiene Hospitalar foi modificado, em relação ao anterior, para prover o polimento regular. As janelas do corredor foram restauradas e os dois banheiros existentes que abrem para o corredor, reformados.

A Sala de Estimulação Cardíaca foi recentemente reformada. Um novo processo licitatório para a aquisição de marcapassos de diversas modalidades e desfibriladores implantáveis está em tramitação e o movimento do setor, potencialmente pode crescer com a liberação de mais leitos no CTI cardíaco e no Centro Cirúrgico que recentemente abriu a Ala ímpar. É importante realizar concurso público para profissionais especiali-zados na área.

O ambulatório da Cirurgia Cardíaca que existe no sexto andar, teve suas instalações recentemente reformadas com recursos da FAPERJ. Desta forma, segundo o planejamento que implementou a proximidade física com a Cardiologia, há maior possibilidade de integração entre as especialidades. O convívio no CTI Cardíaco e o compartilhamento de dificuldades comuns favoreceu a harmonia com a Cardiologia, agora no mesmo andar. Os corredores do 7º e 6º andares foram também reformados.

Varandas do HUPE com estrutura comprometida

Varandas do HUPE após reforma

PRÉDIO PRINCIPAL

Neste item, a fim de proporcionar uma melhor visão será feita uma descrição indivi-dualizada da infraestrutura do complexo hospitalar do HUPE, bem como das inter-

venções realizadas ou em curso. Para melhor compreensão da funcionalidade, serão descritas, quando couber, as atividades clínicas realizadas e pretendidas para aquele espaço físico.

SÉTIMO ANDAR

CTI Cardíaco, Unidade Cardiointensiva, Quartos da Cirurgia Cardíaca, Reabilitação Car-díaca, Sala do Setor de Estimulação Cardíaca e Ambulatório da Cirurgia Cardíaca.

Antes das reformas dos andares superiores, os telhados do HUPE foram revistos e nos do sexto andar as antigas telhas de amianto foram substituídas por telhas antitérmi-cas, que dissipam o calor retido e melhoram a eficiência do ar-refrigerado. Foram também refeitas as vias de drenagem pluvial.

Já está concluída a reforma da Unidade Cardiointensiva que aumentou sua capaci-dade de seis para nove leitos que já estão operantes pelo recebimento da redistribuição de três leitos advindos da UI Clínica do Plantão Geral. Camas elétricas e novos monitores foram adquiridos com recursos do hospital. Novos respiradores serão providos através de processo licitatório já concluído. Esta nova Unidade, dispõe de sistema para hemodiálise em cada box, diminuindo improvisações. Existem em anexo dois dormitórios, sala de reuniões, pequena copa, dois banheiros, expurgo e almoxarifado. Há ambiente próprio para preparo de medicações. Estrategicamente, a Unidade ajuda a diminuir a carência de leitos para pacientes graves no HUPE na área Cardiointensiva, podendo, também pro-porcionar anteparo para pacientes com Cor pulmonale, enquanto a Unidade Ventilatória da Pneumologia não está construída. Sua atividade foi planejada para se integrar com a Unidade de Pós-intervenção, localizada no interior do Centro de Imagem, junto à sala de Hemodinâmica e que tem o perfil de assumir os casos rotineiros de procedimentos de angioplastia e instalação de stents coronarianos. Para o funcionamento pleno destas unidades aguarda-se o provimento de recursos humanos na área de enfermagem (Enfer-meiros e técnicos) e de fisioterapia.

O CTI cardíaco remodelado no sexto andar tem a capacidade de 13 leitos, sendo um, em ambiente separado, reservado para a transplantação cardíaca e de outros órgãos como pulmão e fígado. O CTI possui estrutura contígua também reformada, com copa, sala de reuniões, dormitório e banheiros. Já foram licitados novos monitores e respiradores, já re-cebidos. O planejamento é de reiniciar os transplantes cardíacos, retomando a experiência do HUPE de 16 transplantes cardíacos já realizados. A Cirurgia Cardíaca programa ser um polo de instalação de dispositivos de assistência circulatória em insuficiência cardíaca de forma integrada com a Cardiologia, que tem um programa de referência nesta área. Para o seu pleno funcionamento, o CTI cardíaco aguarda o provimento de recursos humanos específicos nas áreas médica, de enfermagem e fisioterapia.

Foram também reformados e trocados os sistemas de refrigeração de cinco quartos da Cirurgia Cardíaca, sendo construído um novo posto de enfermagem, com espaço de prescrição, preparo de medicação e repouso específico. Cada quarto possui dois leitos com banheiro individual. Por opção da Cirurgia Cardíaca, dois quartos foram readequados para constituir uma área de reabilitação cardíaca para pacientes selecionados que executam atividades próximas às Unidades fechadas cardiológicas, facilitando o atendimento, em

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Antiga Unidade Semi-intensiva da Cirurgia Cardíaca 7º andar

Sala de reuniões cientí� cas da Unidade Cardiointensiva -7º andar

Nova copa de funcionários do CTI Cardíaco.

Comando de Enfermagem do CTI Cardíaco, após reformaestrutural. Foi trocado o sistema de refrigeração.

Novo expurgo da Unidade Cardiointensiva

Sala de recuperação da Cirurgia Cardíaca instalada no 7º andar do HUPE

Corredor interno da Unidade Caardiointensiva

SEXTO ANDAR

Central de Material e Esterilização, Serviço de Arquitetura e Acompanhamento de Contratos (SEPAC), Ar Refrigerado Central do Centro Cirúrgico, Centro de

Termodesinfecção, Agência Transfusional e acesso de serviço ao Refeitório do Centro Cirúrgico.

Este andar contempla áreas técnicas, não havendo espaços reservados para atendi-mentos clínicos. A Central de Material e Esterilização está sendo objeto de reformas. O te-lhado, origem de frequentes infiltrações e goteiras, foi integralmente trocado, com telhas de isolamento térmico. Em 2010, foi incorporada uma nova autoclave de 700 litros, o que facilitou o trabalho de esterilização. No entanto, havia uma necessidade de outros equipa-mentos como termo-desinfectadoras, para diminuir os gastos com materiais processados por firma terceirizada, restringindo-o ao mínimo necessário. Foi feito projeto de reforma de toda a estrutura, que teria início pela área mais acometida que é o expurgo e a central onde se situam as autoclaves. Infelizmente, além de ter existido substancial demora no trâmite processual, durante a execução das instalações, foi verificada que a espessura da laje – mais fina que o restante da estrutura do hospital - deveria ser reforçada para receber uma maior carga. Após estudo especializado optou-se por desmembrar o projeto, transferindo as termo-desinfectadoras para área contígua. O projeto já foi desenvolvido e encaminhado para licitação.

Na Central de Esterilização, ficam também as lavadoras ultrassônicas, já adquiridas para a limpeza de material de cirurgia minimamente invasiva. Neste aspecto, foi feito um investimento de compra de material de vídeo-cirurgia, já finalizado, montando-se várias caixas. A estratégia de gerenciamento da Cirurgia Minimamente Invasiva será abordada no item Centro Cirúrgico. Já foi finalizada a reforma do setor de lavagem e de preparo de rouparia da Central de Esterilização, estando as áreas já climatizadas. Foi instalada uma secadora e diversas bancadas de aço novas.

Para conferir maior segurança e durabilidade aos materiais esterilizados, a Adminis-tração vem investindo na compra de campos envoltórios descartáveis, após o setor re-quisitante ter demonstrado uma razoável relação custo-efetividade, principalmente pela durabilidade. Também, após estudo apresentado pela Seção de Rouparia e de Esterilização foi decidido aumentar a quantidade de kits descartáveis para cirurgias que além de evitar suspensões indesejáveis sob todos os aspectos, inclusive os de natureza ética, fornecem mais segurança à esterilização que trabalharia de forma eletiva, sem sobrecargas e com margem de segurança. O resultante impacto no aumento do lixo hospitalar foi também previsto e avaliado como custo-benéfico. Foi considerado inadequado pelos profissionais de enfermagem envolvidos na esterilização um investimento na implantação de estrutura para esterilização com Óxido de Etileno, até mesmo por conta do espaço físico relativa-mente limitado. Foi instalado um monta-carga novo para levar material para a central a partir do corredor externo, fornecendo uma opção para materiais que não vêm do Centro Cirúrgico. Também foi preparada uma sala para carregamento da autoclave em área pré-esterilização. O restante do Centro de Material foi redividido e ampliado o depósito de material esterilizado. O antigo forro de PVC foi integralmente substituído por forro de ges-so acartonado e colocadas novas luminárias na parte reformada. Na área restante foram colocadas novas portas e adquiridas luminárias. Desta forma, já funcionam os elevadores monta-cargas que ligam a Central de Esterilização ao Centro Cirúrgico. O elevador do 6º andar, o único que atendia o andar e inativo há vários anos também já foi trocado.

No local provisoriamente usado pela Central de Esterilização estão previstas a Agência Transfusional - para atender a exigência da ANVISA - e a Central de Termodesinfecção, cujo projeto foi enviado para licitação. O projeto do laboratório de Nefrologia, antes previsto para o 6º andar, foi redefinido para o local da Agência Transfusional no 5º andar. O recente vaza-mento de água de chuva que atingiu o local, após a mudança da Central de Esterilização e se propagou para a entrada de macas do Centro Cirúrgico e interseção do corredor das Alas ímpar e par, conforme veiculado pela mídia, foi relacionado, segundo informações da manutenção, a uma garrafa PET impactada no tubo de drenagem pluvial.

Uma mudança que foi projetada neste andar é a localização do novo refeitório do Centro Cirúrgico com acesso externo pelo corredor do 6º andar, e acesso interno por escada para o corredor principal do Centro Cirúrgico. Esta solução arquitetônica corrige uma inconformidade que era o local para refeições no Centro Cirúrgico, além de proporcionar mais conforto, por dispor de sanitários próximos, distintos daqueles localizados no vestiário.

O SEPAC/DIHH foi instalado, também no sexto andar, após uma extensa reforma de uma área desativada pré-existente. O espaço foi equipado com computadores e impres-sora plotter.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Serviço de Arquitetura do HUPE reformado - 6º andar

Central de Esterilização reformada

Refeitório do Centro Cirúrgico reformado 6º andar

À esquerda escada de acesso ao refeitório do Centro Cirúrgico (à direita)

Central de Esterilização reformada e climatizada

Central de esterilização

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Novos transformadores para suportar o aumento de carga elétrica

Estação de motores dos elevadores reformados

Novo Ar Refrigerado Central do Centro Cirúrgico

Extensão do poço do elevador para provimento do 7º andar

Novo Ar Refrigerado do Centro Cirúrgico com estação de tratamento por luz UV

Impermeabilização do telhado com manta

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

QUINTO ANDAR

Centro Cirúrgico, Agência Transfusional da Hemoterapia, Otorrinolaringologia, Urologia, Ginecologia, Ortopedia, CTI Geral, Núcleo de Epidemiologia, Quarto de

Plantão da Anestesia e Quarto do internato em Enfermagem.

O Centro Cirúrgico corresponde à estrutura de maior envergadura do quinto andar. Sua total reforma compreende três etapas sucessivas:

A primeira, integralmente cumprida e concluída em 2011 - por ocasião da inter-ligação do novo sistema de integração entre a Ala ímpar e a Ala par – correspondeu à instalação do novo ar condicionado central, com um conjunto de salas com ventilação pressurizada e troca de 100% do ar, após filtragem e exposição à luz ultravioleta. Esta aparelhagem foi doada através de recursos repassados pela Secretaria de Estado de De-senvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, estando incluídas as obras de instalação registradas no GEM (Gerência de Engenharia Mecânica, na Prefeitura do Rio de Janeiro). Este tipo de refrigeração aboliu completamente o ar-condicionado de janela, que existia até então em todas as salas operatórias e que direcionava diretamente o ar do meio externo para o interior da mesma, além de permitir frestas no local de sua inserção, tornando difícil a completa limpeza da sala. A interligação entre os sistemas de refrigeração das duas alas permitiu uma compensação no caso da existência de algum tipo de mau funcionamento de um dos três aparelhos situados nas extremidades ( dois na ala par e um maior na área ímpar). Foi instalado um sistema de câmaras para controle do acesso ao galpão metálico que congrega toda a aparelhagem, com acesso pelo 6º andar.

A segunda parte, que corresponde à reforma total hidráulica, elétrica, de lógica (inexistente previamente) e estrutural na Ala ímpar foi encerrada. Esta fase sofreu atraso por conta de retardo na liberação financeira por entraves burocráticos internos a cada uma das instituições envolvidas (UERJ, CEF e Fundo Nacional de Saúde), além de problemas técnico-operacionais ligados à própria reforma que readequou certos espaços. Este foi um dos primeiros convênios do Fundo Nacional de Saúde, gerenciados pela CEF no Rio de Janeiro, pois anteriormente os recursos eram repassados diretamente aos executores. Recursos da FAPERJ, através de projeto específico da Unidade de Apoio a Projetos, permitiram complementar itens não previstos, que aprimoraram e robus-teceram o projeto existente. As salas cirúrgicas e corredores estão prontos e a manta vinílica especial para permitir o aterramento foi também colocada. Os circuitos elétricos foram protegidos em cada sala pelo IT Médico para atender a norma brasileira NBR 8354 e a RDC 50 da ANVISA. Este sistema baseia-se em um transformador de separação e em

dispositivo de supervisão de isolamento (DSI). As tubulações de gases medicinais foram todas instaladas, inclusive as estativas e os novos focos. Após estudo e reforço estrutural acompanhado pelo SEPAC foi realizada a fusão de duas salas menores para formar uma sala maior e com isto proporcionar um ambiente bem adequado a procedimentos de maior envergadura como transplante e robótica. Estão previstas as colocações de monito-res de 46 polegadas nas salas para visualização de exames

A terceira parte, que abrange a Ala par, deverá ser re-projetada, em sua execução para uma realização de forma segmentada, a fim de diminuir ao máximo a inativação de salas cirúrgicas. Com a abertura da Ala ímpar foram trocados focos antigos de baixa luminosidade remanescentes na Ala par. Foi concluída a nova entrada do Centro Cirúrgico de forma separada para os vestiários, corrigindo a distorção de compartilhar o mesmo corredor de entrada de pacientes. Foi também feita uma intervenção no vestiário e sala de estar. Foi disponibilizado um espaço para atividades da Anatomia Patológica. A en-trada recente de água da chuva que se fez ao nível da recepção das macas na Ala não reformada e se propagou à Ala nova, nada teve a ver com a reforma do Centro Cirúrgico, estando ligada, segundo informações obtidas da área da manutenção, à obstrução por corpo estranho na tubulação pluvial que drenava a laje da instalação provisória da Central de Esterilização, que já havia mudado para a sua instalação definitiva.

A partir de um projeto da FAPERJ, existe ainda um projeto de ampliação de uma sala da Ala par para receber um aparelho de Hemodinâmica, já comprado, para procedimentos vasculares híbridos. O SEPAC já fez o estudo preliminar.

As Enfermarias de Urologia, que além da arquitetura antiga exibiam múltiplos vazamentos, foram objeto de extensa reforma, a partir de um projeto do SEPAC, com recursos da FAPERJ e do hospital, adequando o ambiente prévio às normas da ANVISA, com participação ativa do Serviço de Manutenção. Foram incorporadas as varandas e readequado um espaço para a constituição de uma Unidade Intermediária própria com três leitos para dar vazão às múltiplas atividades de maior complexidade do serviço. Os ambientes são refrigerados e um mobiliário específico foi instalado, assim como todos os gases medicinais e réguas de leito. Salas de apoio e repouso de profissional foram incorporadas. Também a sala cirúrgica da Urologia foi integralmente reformada pelo SERMAN/DIHH, segundo projeto do SEPAC e readequada, com colocação de um novo foco mais potente. Houve cessão de novo mobiliário ao Serviço pela Secretaria Estadual de Saúde, no escopo do Convênio para a execução do projeto sobre o Tratamento do Câncer de Próstata no HUPE, já assinado entre a UERJ e a SES, bem como camas elétricas adquiridas pelo hospital.

Antigas instalações da Urologia com in� ltração de águas pluviais pela laje superior

Leito pós operatório da Urologia após a reforma

Novo repouso da Enfermagem Urológica

Corredor reformado das Enfermarias de Urologia

Sala cirúrgica da Endourologia antes da reforma, focos cirúrgicos antigos

Nova sala da Endourologia, com focos novos, régua de gases e mesa cirúrgica nova

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Reforma dos vestiários do Centro Cirúrgico Novo acesso exclusivo de pacientes ao Centro Cirúrgico Sala do novo Centro Cirúrgico, apta para Cirurgia Robótica

Reforma do An� teatro da Otorrinolaringologia

Reforma da Enfermaria da Otorrinolaringologia em andamento

Sala cirúrgica reformada da Ala Ímpar com foco novo, estativa e régua de gases medicinais, eletricidade e lógica

IT Médico para proteção dos circuitos elétricos de cada sala

Novo local reformado para distribuição de roupas no Centro Cirúrgico

Novo acesso para os vestiários do Centro Cirúrgico

Corredor da Ala ímpar do Centro Cirúrgico

Reforma da área de pesquisa da Urologia

Comando de Enfermagem reformado da Urologia Banheiro de pacientes da Enfermaria da Urologia reformado

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Já foi realizado o projeto de reforma da Enfermaria de Otorrinolaringologia, aprovadopela área médica e de enfermagem, que prevê readequação do espaço e novas

instalações. Com a incorporação da Cirurgia de Cabeça e Pescoço, o serviço de ORL ga-nhou maior consistência, na rápida integração entre as duas áreas, desencadeando um sinergismo de atuação. No entanto, a par da reforma e da otimização de funcionamento, o espaço físico da ORL tem limitações para acolher a Cirurgia Buco-Maxilo-Facial, Cirurgia de Cabeça e Pescoço e, por isto, está sendo ampliado com a incorporação das varandas. Embora iniciada e com a área administrativa praticamente concluída, a firma licitada não concluiu o restante no prazo previsto e a obra foi retomada pela empresa que presta serviços de reforma.

Nas quatro Enfermarias da Ginecologia que apresentavam piso comprometido houve a substituição por manta vinílica. Já foram instalados, por licitação, ramais de oxigênio, vácuo e ar comprimido para todas as Enfermarias deste setor, que até então dependiam de bala de oxigênio. No setor de histeroscopia, foi instalada uma capela para proteção de procedimentos de esterilização química de ópticas. Foi feita reforma do corredor de acesso e das salas de atendimento.

Reforma do acesso da Ginceologia

As Enfermarias de Ortopedia tiveram uma reforma dos banheiros, colocação de manta vinílica, pintura e já foram adquiridos os aparelhos de ar refrigerado. Na Enfermaria feminina houve a criação de espaço para reunião de médicos, almoxarifado do setor e repouso da Enfermagem. A Ortopedia recebeu também parte de mobiliário hospitalar a partir de um projeto da FAPERJ de atenção ao idoso. Também, recebeu ramificações de oxigênio, vácuo e ar comprimido, que inexistiam. A Secretaria do Serviço foi também reformada.

Reforma da Enfermaria de Ortopedia

Depósito de material da Ortopedia reformado

Corredor do HUPE já reformado no 5º andar, com novas janelas. O bate-macas e a manta vinílica, já estão previstos em processo licitatório em curso com recursos do FNS

Enfermaria de Ginecologia com manta vinílica e gases medicinais

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

O Núcleo de Epidemiologia e a Sala do internato de Enfermagem que funcionam no quin-to andar readequaram seus espaços, com a incorporação da varanda, pintura e revisão hidráu-lica, elétrica e de lógica. O quarto de plantão da Anestesia foi reformado no início da gestão.

Núcleo de Epidemiologia reformado

O CTI Geral foi integralmente reformado e sua área totalmente adequada às normas da ANVISA, inclusive com quarto de isolamento, totalizando dez leitos. Atualmente ocupa as áreas da Unidade Coronariana (transferida para o sexto andar) e da Secretaria de Anestesiologia (transferida para o quarto andar). É dotado de copa, três dormitórios para as áreas de enfermagem, fisioterapia e médica. Foram instalados televisores individuais para apoio à humanização e como instrumento de interação. Houve instalação de armá-rios segundo projeto específico de arquitetura interior. Foi recentemente adquirido por processo licitatório, dez camas-balança para o setor, as primeiras no HUPE. Foram também adquiridos monitores multiparamétricos e respiradores. Também o serviço já dispõe de um aparelho de Ultrassonografia portátil multifuncional, recentemente adquirido, que faz exames de Ecocardiografia, vascular e geral. O CTI funciona plenamente, tendo em 2014 recebido a redistribuição de três leitos da UI Clínica do Plantão Geral, mas recentemente por conta de pedidos de exoneração tem o seu quadro médico no limite.

Antigo quarto de isolamento do CTI geral, fora das normas da ANVISA

A agência transfusional da Hemoterapia no quinto andar tem instalações que pre-cisam ser readequadas e deverá ser integralmente transferida para o sexto andar, dando lugar ao Laboratório de Nefrologia. O Banco de Sangue, por sua vez, terá também uma reforma de sua área interna cujo projeto já foi licitado e contratado.

Salão do novo CTI Geral reformado

Reforma do CTI Geral

Salão do novo CTI Geral

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

QUARTO ANDAR

Cirurgia Geral e Proctologia – Enfermarias 1, 2, 4 e 5, Enfermarias 6 e 7 de Cirurgia Vascular, Enfermaria 8 de Cirurgia Plástica, Enfermarias 9 e 10 de Ci-

rurgia Torácica, Enfermarias de Cuidados Paliativos e Geriatria, Enfermaria de Reumato-logia, Centro de Infusão, Central de Distribuição de Material (CDM), Sala da Comissão de Padronização de Material e Medicamentos (CPMM), Laboratório de Qualidade ligado ao Laboratório de Bacteriologia, Laboratório de Diabetes, Laboratórios da Gastroenterologia ( Esofagomanometria, pHmetria e Fibroscan), Quarto de Plantão e Vestiário da Cirurgia Geral, Secretarias da Anestesiologia, da Neurocirurgia, da Cirurgia Torácica, da Cirurgia Plástica, da Endocrinologia, do Serviço de Cirurgia Geral, da Pós-graduação em Cirurgia Geral, da Graduação em Cirurgia Geral, de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental, da Proctologia, da Cirurgia Pediátrica, da Comissão de Nutrição Enteral e Parenteral, Sala dos Residentes de Enfermagem, Anfiteatros da Anestesia, da Neurocirurgia, da Cirurgia Vascu-lar, da Oftalmologia, da Cirurgia Geral 477 e da Cirurgia Geral 472, Setor de Fisioterapia, Serviços de Oftalmologia e Neurocirurgia e Clínica de Dor.

O Serviço de Cirurgia Geral como um todo, vem sendo objeto de reformas. Assim os anfiteatros 472 e 477 já estão modernizados, com troca total de instalações elétrica e de lógica, todas as secretarias também foram reformadas. Atualmente, foi finalizado o novo quarto de plantão da Cirurgia Geral com banheiros e chuveiros em substituição ao anterior.

Reforma do An� teatro 477

Reforma do An� teatro 472 Reforma da Sala da Che� a do Serviço de Cirurgia Geral, mantendo o mobiliário original

Reforma da Secretaria da Graduação da Disciplina de Cirurgia Geral

Reforma da Secretaria da Pós-graduação da Cirurgia Geral, reformada

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Reforma da Secretaria do Centro Cirúrgico Reforma da Secretaria da Neurocirurgia

Reforma da Sala do Setor de PatrimônioReforma do An� teatro da Neurocirurgia Reforma do An� teatro da Neurocirurgia

Foi realizada pintura das Enfermarias 1 e 2, que aguardam reforma ampla. As En-fermarias 4 e 5, passaram por uma breve reforma, com troca de esquadrias das janelas e pintura, para poder esperar em melhores condições, a reforma das Enfermarias 1 e 2. O Serviço de Cirurgia Geral vem mudando o seu perfil, passando a aglutinar, por conta da progressiva maior incidência, pacientes mais graves com neoplasias malignas. Há neces-sidade de contemplar vácuo e ar comprimido.

O Serviço possui vários médicos e docentes com experiência em Cirurgia Oncológica e vem aumentando o número de cirurgias de grande porte, em especial a cirurgia hepáti-ca. Projeto recente da FAPERJ deu suporte a aquisição de material cirúrgico de ressecção hepática e para Ultrassonografia per-operatória. A aquisição de material de Vídeo-cirurgia já foi completada.

A Proctologia, que funciona de forma integrada ao Serviço de Cirurgia Geral, vem se dedicando especialmente à cirurgia do câncer e das doenças inflamatórias, esta última de forma integrada à Gastroenterologia. Foi licitado e entregue um Vídeocolonoscópio requerido pela especialidade.

O CTI Pós-Operatório, resultante da fusão da antiga UI Cirúrgica e da Enfermaria 3, segundo um projeto do SEPAC, já encontra-se concluído com oito leitos e instalações para os plantonistas com dois quartos com beliches, copa e banheiro. Existe possibilidade de

hemodiálise em todos os leitos. As instalações reformadas e ocupadas provisoriamente pelo CTI Geral foram no início do segundo semestre de 2013, disponibilizadas para o Serviço de Cirurgia Geral para funcionar como Unidade Intermediária com apenas quatro leitos. Neste momento estão chegando os plantonistas médicos, do concurso de terapia intensiva. O CTI pós-operatório foi planejado para dar vazão ao movimento cirúrgico do HUPE que depende de Unidade fechada, poupando de sobrecarga o CTI Geral destinado aos casos de maior complexidade técnica do hospital, que muito carece de vagas para adultos. É considerado como absolutamente estratégico, para a Neurocirurgia, Cirurgia Vascular e Cirurgia Torácica. Naturalmente, a área cardiológica é considerada à parte, pela existência do CTI cardíaco. Aguarda, portanto, a entrada de recursos humanos nas áreas médica, de enfermagem e fisioterapia, para o seu funcionamento pleno como CTI, remo-vendo um importante gargalo que impede a fluência de cirurgias de Alta- Complexidade.

As Enfermarias da Neurocirurgia agora possuem ambientes adequados com pequenas enfermarias interligadas e com ar refrigerado central já instalado, segundo projeto desen-volvido pelo SEPAC e DIHH, para atender as demandas do Serviço. A obra já foi concluída, dependendo apenas de uma revisão final e o funcionamento, por conta da restrição de recur-sos humanos, está previsto inicialmente com 8 dos 16 leitos. Já foi reformado o Anfiteatro, a Secretaria, que atualmente contempla a possibilidade de acomodação noturna do plantonista, a Sala de Acupuntura e de Pesquisa. Está ainda prevista a reforma da Clínica de Dor.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Reforma da UI Cirúrgica com a incorporação da antiga Enfermaria 3

Salão do CTI Pós –Operatório reformado Boxes do novo CTI Pós-Operatório

Banheirode paciente da UI Cirúrgica reformada

Comando da UI Cirúrgica reformadaAcomodações para a equipe de saúde do novo CTI Pós -Operatório

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

As Enfermarias de Cirurgia Vascular foram reformadas e possuem um layout mo-derno, traçado pelo SEPAC, com refrigeração de todos os ambientes. Além de 10 leitos, existem em cada enfermaria, masculina e feminina, um total de três leitos, para o regime one-day clinic. O perfil da Cirurgia Vascular vem mudando bastante, principalmente na última década, passando a ter muita relevância a chamada terapêutica endovascular, que agiliza os procedimentos e reduz o tempo de internação. Naturalmente, há elevação dos custos pelo maior uso de materiais dependentes de alta tecnologia, porém bons resulta-dos clínicos vêm sendo observados.

Reforma da Secretaria da Cirurgia Vascular

Enfermaria da Cirurgia Vascular reformada

Banheiro de pacientes da Enfermaria de Cirurgia Vascular, após reforma

One-day clinic da Cirurgia Vascular, após reforma

Expurgo da Enfermaria 6e7, após reforma

Reforma da Enfermaria da Reumatologia a partir da antiga Enfermaria de Obstetrícia

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Enfermaria de Cirurgia Plástica, já reformada, mas afetada pela fumaça do incêndio no almoxarifado do HUPE em 2012, teve sua recomposição com recursos do próprio hos-pital e já funciona normalmente. Possui refrigeração e acomodação para a enfermagem. Este Serviço vem ganhando um grande impulso com a entrada de novos médicos e a criação de um Núcleo Especializado em reconstrução mamária, dentro do programa que dá suporte ao Câncer de Mama, a neoplasia mais frequente em mulheres em nosso meio.

Enfermaria da Cirurgia Plástica reformada

Enfermaria de Neurocirurgia reformada

Leitos da Enfermaria de Cirurgia Plástica

Leito da Enfermaria de Reumatologia

As Enfermarias de Cirurgia Torácica que sofreram com o incêndio de 4 de julho de 2012, tiveram previsão de reforma integral pela EMOP. No entanto, pela demora na sua realização, o Serviço de Manutenção do hospital encarregou-se da recuperação das Enfer-marias, com troca da parte elétrica, revisão hidráulica, de gases, dos sanitários e pintura geral, colocando-as em um patamar satisfatório para as suas atividades. Foi melhorada a acomodação para a Enfermagem e fechada com esquadrias de alumínio a varanda da En-fermaria 10, com recursos do projeto da FAPERJ. As enfermarias estão em funcionamento, com alguns pacientes da Pneumologia e Neurocirurgia.

Secretaria da Cirurgia Torácica reformada

Enfermaria de Cirurgia Torácica atingida pelo incêndio

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Enfermaria 9 da Cirurgia Torácica atingida pelo incêndio

Teto da Enfermaria de Cirurgia Torácica atingido pelo incêndio

Enfermaria de Cirurgia Torácica reformada após o incêndio

Enfermaria de Cuidados Paliativos, reformada a partir da antiga Obstetrícia

A Sala da Fisioterapia foi integralmente reformada e entregue. Da mesma forma, a sala da Secretaria do Centro Cirúrgico e da Secretaria da Cirurgia Torácica, foram também reformadas e entregues.

Sala de � sioterapia totalmente reformada

Comando da Enfermaria de Neurocirurgia em reforma

A Central de Distribuição de Material (CDM) foi criada a partir da antiga sala de partos do Serviço de Obstetrícia e vem funcionando desde 2009, 24 horas por dia, para suprir materiais que eventualmente faltem nos locais operacionais. Ultimamente, por falta de pessoal de enfermagem e pela saída sem reposição de contratados diminuiu sua integralidade de funcionamento, ficando o acesso a cargo da Supervisão de Enfermagem. Foi desenvolvido pelo DESIT um sistema informatizado de ligação entre a CDM e o estoque do Almoxarifado, de modo que o profissional de plantão é capaz de verificar no caso de uma falta, se o insumo existe no almoxarifado, mesmo fora do horário do expediente. Esforços estão sendo feitos pelo DESIT para que o controle informatizado chegue na parte operacional nas enfermarias, registrando o consumo por paciente ao invés da Unidade solicitante, fator importante no cálculo de custos.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Central de Distribuição de Material para atendimento 24h por dia

O Serviço de Oftalmologia vem se consolidando como Centro de Referência Estadual e o HUPE já foi aprovado pela Câmara Bipartite (Estado e Município) para esta finalidade. Com a reforma, foram criadas salas para exames especiais, uma sala cirúrgica para proce-dimentos de médio porte e duas enfermarias, masculina e feminina com três leitos cada. Na experiência da especialidade esta distribuição será mais propícia e possibilitará uma maior operacionalidade. Já foram adquiridos aparelhos de Campimetria computadorizada, Retinografia Digital, Paquimetria Digital, Ultrassonografia ocular, Microscópio Cirúrgico com módulo de Ensino, Facoemulsificador /Laser e Microscópio especular. A reforma está em fase final de acabamento.

Reforma da Sala Cirúrgica da O� almologia criada a partir das reformas das enfermarias

Comando de Enfermagem do Centro de Infusão da Reumatologia reformado

One-day clinic da O� almologia

Reforma da Sala Cirúrgica da O� almologia criada a partir das reformas das enfermarias

Sala de infusão da Reumatologia reformada

Secretaria da Anestesiologia reformada Laboratório de Diabetes reformado

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

O Laboratório de Qualidade, ligado ao Laboratório de Bacteriologia, foi instalado provisoriamente no quarto andar, após uma reforma específica. Realiza o controle bac-teriológico da água de cisternas, da hemodiálise e de soluções de dietas enterais. Veio transferido do IBRAG para o HUPE em 2009, onde atuava sob a sigla LABCON, sendo constituído por profissionais de alta qualidade. Foram adquiridos com recursos do hospital os equipamentos identificados como necessários.

Laboratório de avaliação bacteriológica da qualidade

Os Laboratórios da Gastroenterologia foram instalados após a reforma no antigo ber-çário, no quarto andar do hospital, sendo úteis para pacientes internados. Em duas salas contíguas são realizados exames com aparelhagem recentemente adquirida através de projetos de pesquisa junto à FAPERJ. Desta forma, o HUPE iniciou exames de motilidade esofagiana, pHmetria e de textura hepática (Fibroscan), que não existiam anteriormente.

Laboratório de pHmetria Gastroentrologia

Ar refrigerado central das enfermarias de Neurocirurgia

O Laboratório de Diabetes que funcionava no quarto andar do hospital foi atingido por um vazamento do sistema de esgoto pela deterioração de uma coluna. A reforma envolveu a troca de todas as tubulações, inclusive a coluna, revisão da parte elétrica, hidráulica e lógica. Através do SEPAC o layout foi ajustado às necessidades.

A Enfermaria de Reumatologia já está pronta e mobiliada, com desenho moderno e comando central, possui refrigeração e tem capacidade para seis leitos. A Enfermaria de Cuidados Paliativos e Geriatria, também finalizada tem capacidade para cinco leitos. Ambas aguardam recursos humanos, embora estejam ocupadas devido a reforma em enfermarias clínicas. A primeira depende exclusivamente da enfermagem, a segunda, além da enfermagem, também de médicos paliativistas plantonistas, com concurso públi-co já reiteradamente solicitado. Os outros profissionais de saúde já existentes no Banco de concursados poderão compor a equipe multidisciplinar. Estas duas enfermarias têm importância estratégica para o hospital, pois tanto a Reumatologia, quanto os Cuidados Paliativos são especialidades que, por não possuírem leitos específicos, sobrecarregam o Plantão Geral.

Existe ponto de infiltração ao nível do teto do corredor em frente às enfermarias 4 e 5 que deverá ser corrigido pela impermeabilização da antiga varanda da Otorrino-laringologia.

A sala dos residentes em Enfermagem tem previsão de mudar para o local ocupado pela CDM, assim que as instalações do novo Almoxarifado do complexo do HUPE estejam prontas. Em seu lugar está programado o novo quarto dos plantonistas da Anestesia, para ficar próximo à sala da Secretaria que já foi integralmente reformada. O pedido de pes-quisadores da Anestesiologia, visando obter espaço para equipamento de pesquisa, será atendido na nova Unidade de Pesquisa Clínica.

TERCEIRO ANDAR

Enfermarias 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18. Anfiteatros 347 e 369. Secretaria da Clínica Médica e Sala de Professores, Laboratório de Hematologia e Imuno-

fenotipagem, Isolamento da Hematologia, Transplante de Medula Óssea, Aférese, Sala da Comissão de Infecção Hospitalar, Salas da Chefia de Enfermagem, Treinamento em Enfermagem, Sala da Supervisão de Enfermagem, Secretaria da Hematologia, Angiologia, Gastroenterologia, Secretaria da Reumatologia, Anfiteatro da Reumatologia e Secretaria da Angiologia, Secretaria do Clinex, Laboratório do Clinex, Secretaria da UDA de Diabetes, Nefrologia, Complexo do CDA, Plantão Geral, Unidade de Cuidados Intensivos do Plantão Geral (UCIPG) e NESA.

As Enfermarias de Clínica Médica, à exceção das Enfermarias 17 e 18, passaram por reformas relativamente recentes, mas terão de ser revistas em breve, para avaliação das instalações, pintura, colocação de opção de refrigeração e piso de manta vinílica. A primeira reforma realizada foi a da Enfermaria 17 e 18, já em fase final de acabamento, com armários embutidos já instalados.

Reforma das Enfermarias 17 e 18, prestes à conclusão.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Reforma das Enfermarias 17 e 18, sala de prescrições

Reforma das Enfermarias 17 e 18, sala de preparo de medicações

Reforma das Enfermarias 17 e 18, instalações da enfermagem

As camas e as mesas de cabeceira da maioria das enfermarias foram substituídas em 2009, com recursos da Administração Central. Mais recentemente, a pedido da En-fermagem, as antigas camas das enfermarias 11 e 12, foram trocadas por outro modelo adquirido pelo hospital. Camas elétricas foram adquiridas com recursos do hospital e distribuídas pela enfermagem em diversas enfermarias. Os consultórios para a pesquisa clínica foram também reformados, a maioria com recursos da própria pesquisa, com pro-jetos de arquitetura e apoio do DIHH.

Consultório de pesquisa clínica e sala de espera reformados

Secretaria da Clínica Médica reformada

Copa e sanitário reformados da Secretaria de Clínica Médica

Sala de professores da Clínica Médica reformada

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Nova sala de Ecoendoscopia da Gastroenterologia

Detalhe do teto do quarto da Nefrologia Infantil

Os Anfiteatros 347 e 369, já tiveram a sua reforma concluída com recursos da FAPERJ e do hospital. A sala de exames da Clínica Médica, Clinex, Sala de professores e Centro Pedagógico da Clínica Médica, foram reformadas segundo projetos do SEPAC.

An� teatro 347 reformado

An� teatro 369 reformado

A Gastroenterologia passou por pequena reforma, com construção de dois novos sanitários para preparo de colonoscopia e readaptação de espaço ocioso na Varanda do Anfiteatro 347, para preparar a Sala de Ecoendoscopia, equipamento oriundo de projeto da FAPERJ. Foi colocada manta vinílica nas salas operacionais e instalado exaustor na área de limpeza dos aparelhos de endoscopia. Novos equipamentos foram adquiridos com recursos do HUPE.

A Gastroenterologia realizou um mutirão de colonoscopias como atividade pré-congresso em 2015.

Sala de exames da Gastroenterologia após a reforma

As instalações da Angiologia e respectiva secretaria foram reformadas com recursos de projetos de pesquisa da própria Angiologia, com o apoio dos setores de infraestrutura do hospital.

Sala de espera da Angiologia reformada

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Quarto de isolamento da Nefrologia após a reforma da enfermaria

As instalações da Hematologia foram reformadas com recursos da ONG Pró-vida, com o apoio da infraestrutura do hospital que fez recente revisão. A antiga sala da afé-rese, agora realizada no Banco de Sangue, foi reformada com recursos de projeto de pesquisa da Angiologia, para atividades do setor.

Sala do Plantão Geral após a reforma

Corredor de Isolamento da Hematologia com reforma, renovação do mobiliário e novo carro de parada e novo des� brilador ao fundo

A Enfermaria de Nefrologia, devido às não-conformidades identificadas pela ANVISA, foram reformadas totalmente, com quartos de isolamento monitorizados por câmeras. No futuro, com a migração de toda a Nefrologia - o que será viável somente após a constru-ção de prédio específico, previsto para um prazo de dois anos - haverá a possibilidade de receber a Cirurgia Pediátrica que cedeu suas instalações para a UTI Pediátrica. A sala de Nefrologia Pediátrica, uma aspiração antiga do setor, foi reformada, com recursos doados. A sala de Hemodiálise deverá passar por uma reforma mais ampla, tendo sido trocado o sistema de refrigeração. As cadeiras estão sendo trocadas e as antigas máquinas de hemo-diálise integralmente substituídas por modelos novos utilizados nos melhores ambientes hospitalares.

Depósito de material de limpeza das Novo modelo de máquina de hemodiáliseenfermarias 17 e 18, criado com a reforma. adquirida pelo HUPE

Enfermaria de Nefrologia reformada

An� teatro da Angiologia reformado Sala de de curativo da Angiologia reformada com recursos de pesquisa

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Instalações para funcionários no Plantão Geral

Quarto de para Hemodiálise de paciente pediátrico reformado

O Complexo do CDA foi atingido pela fumaça e calor do incêndio, tendo o Anfitea-tro sido destruído. Devido à demora na reforma através da EMOP, a mesma foi realizada com recursos do hospital e disponibilizada. Já foi finalizada a reforma dos quartos do plantão, geral, sendo os banheiros completamente refeitos. Foram incorporadas duas novas salas construídas na antiga varanda dos dormitórios. Prevê-se reforma para al-gumas outras salas do complexo do CDA, sendo já encerrada a do Núcleo de Apoio Psico-pedagógico.

An� teatro do CDA destruído pelo incêndio

Novo An� teatro do CDA reconstruído após o incêndio

Pintura e climatização das Enfermarias 15 e 16, cuja reforma foi concluída em 2008

Nova sala do treinamento de enfermagem no complexo do CDA

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Dormitório masculino do Plantão Geral, reformado

Dormitório feminino do Plantão Geral, reformado

Quarto do Isolamento da Hematologia reformado

Sala da Pós- Graduação da Clínica Médica

Instalação da Supervisão de Enfermagem no terceiro andar, reformadas

Instalação da Supervisão de Enfermagem no terceiro andar, reformadas

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

A Sala da Chefia de Enfermagem e Supervisão de Enfermagem receberam me-lhorias de mobiliário e computadores novos. A Sala da Supervisão de Enfermagem foi inteiramente reformada, após a migração do Treinamento de Enfermagem para o complexo do CDA.

O complexo do Plantão Geral já foi reformado, tendo sido construído além do con-sultório, uma sala de espera e sanitários públicos antes inexistentes. O Laboratório de Engenharia Clínica foi instalado no complexo do Plantão Geral, por razões estratégicas, para dar suporte a uma demanda que comporta certo grau de flutuação. O novo espaço foi fruto do remanejamento de salas existentes no corredor do NESA, em especial as instala-ções da Divisão de Nutrição, que foi transferida para a antiga sala de plantão, junto à CDA.

A Unidade de Cuidados Intensivos do Plantão Geral, proveniente da reforma das Enfermarias 19 e 20, que funcionaria como uma Enfermaria de Emergência/Unidade In-termediária bem equipada, de triagem diagnóstica e de curta permanência para apoio ao Plantão Geral, rapidamente passou a concentrar pacientes graves, pela carência de vagas de terapia intensiva no hospital, pois o CTI Geral, só dispunha de seis vagas. A UCIPG foi provida com camas elétricas cedidas pela Secretaria Estadual de Saúde e monitores e respiradores adquiridos com recursos da Administração Central.

Instalações do Plantão Geral reformadas

Sala do Plantão Geral reformada

Leitos para pacientes graves no Plantão Geral

Visão da área para pacientes graves no Plantão Geral enquanto aguardam vaga no CTI ( antiga Enf. 20 )

Pela não ativação dos leitos de Unidades Fechadas já construídos – sobretudo por falta de recursos humanos de Enfermagem- o Plantão Geral ficou sobrecarregado, pois a UCIPG ficava ocupada com pacientes com indicação de terapia intensiva, mas que não conseguiam vagas. Com isto, apesar da seletividade da emergência, dirigida ao aten-dimento aos matriculados, pacientes, por vezes, ficavam na sala de atendimento ou, mesmo, em macas no corredor. Para corrigir este aspecto, uma vez aportado os recursos de enfermagem, seis leitos da UCIPG foram redistribuídos, sendo três para os boxes não ocupados do CTI e três para os boxes não ocupados pela Unidade Cardiointensiva. Desta forma, foram disponibilizadas para o Plantão Geral as duas mesmas enfermarias, sendo uma (antiga Enf. 19) dotada de cadeiras e macas para curta permanência e outra (antiga Enf. 20), com camas elétricas para funcionar como ambiente de suporte a pacientes graves que aguardam vaga no CTI, reproduzindo o ambiente da UCIPG. Com esta medida, praticamente cessaram improvisações na sala de espera ou mesmo de corredores, visto que a demanda ao Plantão Geral, diferentemente de uma Emergência Aberta, tem carac-terísticas autolimitadas.

Instalações do Complexo do Plantão Geral, após reforma

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Complexo do Plantão Geral, leito para paciente grave, após reforma

O Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA) tem Enfermaria, com arqui-tetura mais preservada e recebe investimentos de órgãos não-governamentais. O NESA é um Núcleo temático da Universidade que elege a sua direção. A administração do HUPE tem apoiado a administração do NESA, para suprir suas necessidades estruturais. Assim, em função de solicitações, adquiriu mobiliário como poltronas de acompanhantes e mesas de cabeceira, sendo também complementada a rede de gases existente.

Antigo corredor do Plantão Geral, no � nal do corredor do CDA, com Sala de Médicos e Sala de Atendimento com um leito para repouso e um consultório

Situação não ideal. Paciente com indicação de CTI, na Enfermaria aguardando vaga.

A sala da Comissão de Infecção Hospitalar foi totalmente reformada, para melhor adequação de suas atividades. Um concurso público fez o provimento de três médicos para atuarem especificamente na Comissão.

Corredor do Plantão Geral com Sala de Médicos, Consultório, Sala de espera e Enfermaria de Emergência com leitos para pacientes graves

Sala da CCIH reformada e com computadores novos

A antiga Enfermaria da Emergência Infantil foi integralmente reformada para dar origem à Enfermaria de Cirurgia Pediátrica com cinco leitos.

Para melhorar a estrutura na parte acadêmica foram reformadas a Sala de Pós-gra-duação da FCM no terceiro andar do HUPE e as Salas da graduação nas antigas instalações do Rio Transplante.

Comando de Enfermagem da Enfermaria de Cir.Pediátrica reformada no 3º andar

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Corredor de acesso à DIP, programada a manta vinílica

Sala de reuniões Pesquisa da Clínica Médica

Enfermaria da DIP em reforma

SEGUNDO ANDAR

Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP), Pneumologia, Cardiologia, Pediatria, Lactário, Isolamento Pediátrico, Capela, Secretaria da Pediatria, Dermatologia,

CTI Pediátrico, Neurologia, Sala de Treinamento em Enfermagem, Refeitório da Divisão de Nutrição, Ambulatório de Nutrição e Depósito de soro da Farmácia.

As dependências da DIP passaram por reforma na década de 80, por conta do início da Epidemia de SIDA, no entanto, não existiam quartos de isolamento com filtro HEPA, fra-gilidade que se tornou bastante visível no período da epidemia do vírus H1N1 em 2009. Estes quartos foram construídos e foi feita reforma do Anfiteatro. As esquadrias também foram substituídas. Está em curso em 2015 a reforma da Enfermaria feminina da DIP.

An� teatro da DIP reformado

Quarto de isolamento da DIP com � ltro HEPA

Enfermaria de DIP em fase � nal de reforma

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

A Pneumologia já teve readequada a sua Secretaria, Anfiteatro, Sala de Broncos-copia, da Função Respiratória e de Reabilitação. Foi preparado um quarto de isolamento respiratório com antecâmara e filtro HEPA, antes inexistente. A reforma da Enfermaria já foi finalizada, com ar refrigerado central já instalado. A Pneumologia recebeu moderna aparelhagem de função respiratória e um broncoscópio com ultrassonografia (EBUS) por projetos da FAPERJ, um grande avanço tecnológico. Foi também reformada a sala de escarro induzido.

An� teatro reformado da Pneumologia

Quarto de isolamento da Pneumologia

Loboratório de Função Respiratória reformado

Secretaria da Pneumologia reformada

Enfermaria de Pneumologia já concluída, aguarda recursos humanos

Enfermaria de Pneumologia com ar refrigerado central

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Sala da Broncoscopia reformada

Sala de reabilitação respiratória reformada

A Cardiologia tem previsão de reforma de suas Enfermarias e vestiário das equipes médica e de enfermagem, com projeto sendo realizado pelo SEPAC. Foi corrigido um va-zamento crônico que perturbava o setor. Já houve a instalação, no local da antiga Unidade Coronariana do segundo andar, do Ambulatório de Insuficiência Cardíaca, com ambiente refrigerado, quatro modernos consultórios e ambiente para repouso, necessários para o suporte destes pacientes. A Sala da Arritmia foi também reformada e o setor já está habilitado para realizar os estudos de eletrofisiologia cardíaca, através da compra de um moderno polígrafo com recursos do hospital. A sala da Ecocardiografia está em projeto para reforma. Este último setor recebeu dois aparelhos de Ecocardiografia comum, um Eco trans-esofágico, com recursos de projetos e mais recentemente um Ecocardiograma 3-D com recursos do hospital.

Novas instalações do Ambulatório de Insu� ciência cardíaca

Banheiro de funcionários da Enfermaria de Pneumologia

Aparelho de eletro� siologia do HUPE operacionalizado pela equipe da Cardiologia.

A Enfermaria de Pediatria recebeu nova aparelhagem de refrigeração central e repintura de instalações. O Isolamento da Pediatria foi recentemente reformado com re-estruturação de boxes e colocação de piso vinílico. O quarto de plantão da Pediatria foi remodelado com recursos doados. O projeto para a reforma total da Pediatria, com a planta já aprovada pela equipe médica e de enfermagem, está em fase de elaboração dos projetos de instalações, prévios à licitação. O Lactário da Dinutri já foi objeto de uma reforma simplificada, com troca das esquadrias.

Isolamento infantil reformado

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Novo Ecocardiograma 3D, adquirido com Microscópio confocal, da recursos do HUPE Dermatologia

Quartos de Isolamento Infantil reformados Comando de Enfermagem do Isolamento Infantil reformado

Banheiro da Dermatologia em reforma

A Dermatologia iniciou sua reforma pela Secretaria, já concluída, com novo mo-biliário. Estão em reformas as duas enfermarias, com incorporação das varandas, com recursos do hospital. O Serviço vem sendo referência nacional em tratamento biológico para o pênfigo refratário a outras terapêuticas. Um microscópio confocal, o primeiro do estado foi adquirido e está em uso para o diagnóstico do melanoma. O Laboratório de Micologia do Serviço de Dermatologia foi integralmente reformado e encontra-se em funcionamento regular.

Secretaria da Dermatologia reformada

Laboratório de Micologia reformado

Banheiro da enfermaria de Dermatologia em reforma

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Enfermaria de Dermatologia em reforma

An� teatro da DINUTRI em reforma

Janelas do novo An� teatro da DINUTRI com a esquadrias padronizadas pelo SEPAC.

A Neurologia vem ampliando sua atuação na realização de Polissonografia. Foram adquiridas versões mais atuais de aparelhos para eletroencefalografia e eletromioneuro-grafia. As instalações foram revistas pela manutenção após o incêndio e três salas foram integralmente reformadas. Falta a construção de uma laje sobre a Enfermaria feminina, que possui apenas cobertura metálica, para conferir maior proteção. O setor de Eletromio-neurografia carece de profissionais especializados – já solicitados - e está com atendimen-to mínimo. O concurso solicitado está sendo feito.

Consultório da Neurologia Consultório de Neurologia reforma apósdestruído no sinistro destruição pelo incêndio

Sala da Eletroencefalogra� a reformada

UTI Pediátrica reformada e com equipamentos novos

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Foi readequado o espaço ocupado pela Enfermaria da Cirurgia Pediátrica para dar lugar ao moderno CTI Pediátrico, com seis leitos, corrigindo a inadequação da antiga Emergência Infantil. Foram adquiridos mobiliário, camas-balanças e respiradores novos para o serviço. As instalações abrangem seis leitos, e já estão em funcionamento. Foram empregados recursos da Administração Central e do HUPE.

Nova UTI Pediátrica

Sala de reunões da UTI Pediátrica

Acomodações para descanso dos plantonistas da UTI Pediátrica

Copa de funcionários da UTI Pediátrica

Área interna da UTI Pediátrica

A sala de treinamento de Enfermagem foi reformada, assim como o depósito pro-visório da Farmácia e o Ambulatório de Nutrição. O refeitório está em ampla reforma com recuperação com restauração de toda a sua área original. A intenção é o retorno do funcionamento do refeitório do hospital em 2016, considerado como um espaço de convivência, mas ausente há quase três décadas. O projeto, a cargo do SEPAC, prevê uma saída externa.

Sala de Treinamento de Enfermagem reformada

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Refeitório da DINUTRI, fase de colocação do piso de cerâmica

Reforma do Refeitório da DINUTRI, teste aquático da manta impermeabilizante do piso da sala da higienização

An� teatro da DINUTRI em fase � nal de construção no segundo andar.

PRIMEIRO ANDAR

Anfiteatro Ney Palmeiro, Salas da COCIPE e de Vídeo-conferência, Sala da Co-municação Social, Arquivo Médico, Transporte, Rouparia, Sala do Comitê de

Ética em Pesquisa, Sala da AMHOPE, Farmácia, Divisão Financeira, Sala da Sindicância Administrativa, Departamento Administrativo, Direção Geral e Coordenadorias, Salas da Coordenadoria Integrada de Produção e Consumo (CIPC), Divisão de Controle e Apoio Técnico (DCAT), Sala do DESIT e Laboratório do Telessaúde UERJ e Núcleo de Telessaúde do HUPE. Sala da Hotelaria Hospitalar, Vigilância Nutricional, Chefia do Serviço Social, Quimioterapia, Sala do Risco Cirúrgico, Sala da Gasoterapia, Ambulatório da Pediatria, Sala da Associação de Diabetes e de Pacientes Renais Crônicos, Portaria de Internação e Setor de Internação e DISUPE. Laboratórios de Micobactérias, Bacteriologia, Parasitologia, Imunologia, Medicina Nuclear, Endocrinologia e Laboratório Central, Ambulatório de pré-natal e Serviço Social.

O Anfiteatro Ney Palmeiro foi reformado com a troca do carpete, ar refrigerado central, sistema de som, computadores e projetor multi-mídia. A sala da secretaria da COCIPE foi totalmente reformada e refrigerada, a antiga sala de reuniões deu lugar a uma das mais modernas salas do país de tele-presença, com equipamentos cedidos pelo Ministério de Ciências e Tecnologia. Foi construída uma nova sala de reuniões da COCIPE com mesa dobrável, cadeiras executivas, computador e televisão. Foi realizado o projeto de 2008, criando o corredor cultural, útil para pequenas reuniões e confraternizações junto ao Anfiteatro Ney Palmeiro.

A sala do Comitê de Ética e Pesquisa foi integralmente reformada e organizada para dar suporte ao CEP que avalia cerca de 200 projetos clínicos por ano das mais diversas áreas de saúde.

Sala do Comitê de Ética e Pesquisa reformada

Implantação do Projeto do corredor cultural no complexo da COCIPE

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Sala da Teleconferência no complexo da COCIPE implantada

Secretaria da COCIPE reformada

Corredor Cultural Profª Edna Ferreira da Cunha

Criação da nova sala de reuniões da COCIPE

Corredor Cultural – galeria de fotos históricas do HUPE

Reforma do Arquivo Médico com instalação de novos arquivos deslizantes

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Sala de estudo no Arquivo Médico

O Arquivo Médico finalizou a reforma e a área administrativa contempla uma área de pesquisa de prontuário, copa e banheiro, já concluídos. Foram licitados novos arquivos deslizantes mais modernos, já integralmente instalados.

As áreas administrativas do HUPE receberam novos mobiliários e computadores. Houve algumas readequações de espaço e instalação de novos aparelhos de ar-condicio-nado do tipo split. Foram totalmente reformados os dois banheiros públicos do corredor e as instalações do DESIT. Em 2008 foi instalado o Telessaúde a partir do remanejamento da sala de voluntários e do Núcleo da SRH. Está prevista a expansão do DESIT, na medida em que houver mudança do Ambulatório de Pré-Natal. A sala da Sindicância Administrativa foi também reformada. As instalações do DESIT estão sendo reformadas para ampliar a sala de computadores de forma a proporcionar maior consistência em termos de hardware à base de dados do hospital.

Sala do Serviço de Compras, reformada

Sala da Comissão Integradora de Produção e Consumo ( CIPC) reformada

Reforma do DESIT

Núcleo da SRH após o remanejamento em 2008 para dar lugar ao Telessaúde

Sala de Sindicância Administrativa reformada e com troca do mobiliário

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Instalação do Telessaúde próximo ao DESIT

Na Farmácia várias intervenções foram feitas. Reforma dos banheiros internos, ves-tiário, copa, área de serviço e sala de manipulação. Pinturas e troca de portas, mobiliário e computadores. Revisão do ar condicionado central e, no momento atual, a troca total do aparelho.

Reforma do pátio interno da Farmácia

Reforma do banheiro dos funcionários da Farmácia

Setor de Manipulação da Farmácia reformado

Bancada reformada do setor de manipulação da Farmácia

Novo sistema de refrigeração Novo sistema de refrigeração da Farmáciada Farmácia

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Para o Serviço de Hotelaria Hospitalar (SHH) está programada a construção de uma edificação próxima à saída lateral de serviço para acomodar os funcionários administrati-vos e especializados dos setores de transporte, rouparia, zeladoria e portaria. O projeto já estava pronto, mas por conta do incêndio teve de ser adiado.

Visão da área cercada para início do projeto das instalações do Serviço de Hotelaria Hospitalar, interrompido pelo incêndio

A reforma do DISUPE (atendimento médico a servidores) foi concluída só res-tando a instalação dos aparelhos de ar refrigerado. Foi totalmente redimensionada e possui sala de repouso com gases medicinais. A chamada Portaria de Internação está com a reforma concluída, com novas instalações para o setor de internação. Com am-biente moderno, piso de granito e apta à instalação de controle de acesso. A Portaria está dotada de novos computadores para permitir o cadastramento e controle das pessoas que adentram ao hospital. O Setor de internação foi completamente refor-mado com novas instalações para o público e os funcionários, incluindo um quarto de descanso e copa.

Reforma em curso do DISHUPE ambiente com gases medicinais

Reforma em curso do DISHUPE

Nova Portaria de Internação

Balcão de atendimento da Portaria de Internação reformada

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Guichet de atendimento ao público do setor de internação

Espera de pacientes na Portaria de internação

A sala do SHH foi reformada e equipada com mobiliário e computadores novos. As instalações da Vigilância Nutricional abrangem duas salas para consulta e exame espe-cializado com calorímetro, com especialização em Anemia Falciforme, para a qual será referência (Nutrifal). A sala da Chefia do Serviço Social também foi reformada.

Sala do Serviço Social reformada

Sala da Nutrifal reformada

A área de quimioterapia teve a sua capela reformada e o ar condicionado central trocado. O corredor da ala que dá acesso à Quimioterapia também foi reformado.

Corredor da Portaria de Internação reformado

Elevador em instalação na Portaria de Internação

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

O Ambulatório de Pediatria tem uma área aproximada de 600 m2 com múltiplos pequenos consultórios e está passando por reformas setoriais, para melhora das condi-ções de atendimento. Como já descrito existe previsão de construção do Ambulatório de Pré – Natal, Neonatologia e Pediatria no terreno ao lado do prédio do Núcleo Perinatal. O projeto preliminar já foi iniciado pelo SEPAC.

Sala de atendimento reformada no Ambulatório de Pediatria

Reforma parcial do Ambulatório de Pediatria

Sala da Brinquedoteca reformada

Novos elevadores do HUPE

Guichet reformado de atendimento Laboratório de hormônios daao público da Endocrinologia. Endocrinologia, reformado.

Núcleo da SRH no HUPE

O Laboratório de Parasitologia foi transferido e reformado para dar lugar à am-pliação do Laboratório de Bacteriologia. Algumas alterações estruturais mais urgentes já estão sendo reparadas. As instalações da Endocrinologia foram integralmente reformadas, incluindo o Laboratório de Hormônios, com recursos de pesquisa e apoio do hospital.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

A Medicina Nuclear deverá ser transferida para o segundo andar do Prédio do CUCC. A reforma para instalação da Medicina Nuclear no segundo andar do prédio do CUCC já foi iniciada, para atender a todas as mudanças exigidas pela ANVISA.

O Laboratório de Ácidos Nuclêicos (LABAN) teve sua instalação concluída em 2010 com recursos do Ministério da Saúde. É dotado de aparelhagem, cedida pelo Ministério, para determinação de carga viral e contagem de CD4 e imuno-fenotipagem. Possui dois freezers para a conservação das amostras. Foi dotada de novo mobiliário.

Laboratório de Ácidos Nuclêicos

Sala reformada da Nutrição em Anemia falciforme – Nutrifal no térreo

Laboaratório de Parasitologia reformado, instalação provisória.

O Laboratório Central iniciou sua reforma pela área da hematologia sendo revista a parte elétrica e reformada as paredes e piso (25% da área do Laboratório). No entanto, por problemas operacionais da firma a reforma não prosseguiu. Houve necessidade de alterar o projeto para melhor adequá-lo a exigências do DISET e foi feita nova licitação, para reiniciar a obra com previsão para 2016. O projeto contempla uma sala de espera e de colheita, que liberará a portaria principal do HUPE que dá acesso para o Boulevard 28 de setembro, usada provisoriamente com este objetivo.

Área já reformada do Laboratório Central - Hematologia

Instalação de coifas na cozinha hospitalar da DINUTRI

A Seção de Rouparia foi submetida a readequação de seu espaço físico, com troca de esquadrias e colocação de divisórias. Foi contratada uma firma prestadora de serviços de lavagem de roupa que fornece também funcionários para a seção de lavanderia.

A Portaria lateral foi pintada e se adequará para integrar a um novo sistema de acesso ao hospital em discussão por Comissão específica.

A Cozinha Hospitalar está em reforma já tendo sido retirada a antiga coifa inoperante há décadas e a reformulação dos ambientes, troca de 60% dos azulejos, recuperação do teto, colocação de novas instalações elétricas em parte da cozinha e está em curso a ins-talação do sistema de exaustão e ventilação. Houve reforma do setor de carga e descarga, da sala de preparo da dieta enteral e das câmaras frigoríficas que se apresentavam em condições inadequadas, havendo inclusive o desabamento do forro de uma delas.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Câmara frigorí� ca da DINUTRI com o teto desabado por deterioração de sua estrutura

Câmara frigorí� ca reformada

Sanitários da DINUTRI reformados

Sala de preparo da Nutrição Enteral reformada, com climatização e exaustor

Carga e descarga da DINUTRI em fase � nal da reforma

Sala dos residentes da DINUTRI reformada

Ambulatório de Nutrição reformado

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Reforma para reinício de funcionamento dos monta-cargas da DINUTRI no corredor do HUPE

Instalação de ductos de exaustão na cozinha hospitalar.

PRÉDIO DO CENTRO DE IMAGEM

Portaria, agendamento, espera, sala dos residentes, sala de laudos para Tomografias e Ressonância Magnética, sala de laudos de Radiologia Geral, Anfiteatro, sala da Chefia Técnica, sala da Chefia da Neuroradiologia intervencionista, sala de preparo para hemo-dinâmica, sanitários e vestiários, sala de Densitometria Óssea, Sala de espera da Ultra-sonografia, boxes 1, 2, 3 e 4 da sala dos Técnicos, sala da Ressonância Magnética, sala da Mamografia, sala da hemodinâmica cardiológica, sala da radiologia intervencionista, sala de RX simples de tórax, sala da Tomografia Computadorizada de 64 canais, sala de Urografia, sala de Seriografia, sala de RX simples geral, copa e câmaras escuras.

O prédio do Centro de Imagem foi objeto de reforma em corredores, telhados, salas da Tomografia, com retirada do antigo tomógrafo e instalação do Tomógrafo de 64 canais e bomba infusora para coronariografia não-invasiva. A sala da Ressonância foi revista, o telhado trocado e substituída a antiga Ressonância por uma outra de última geração em sua categoria. Foi reformada a sala de Hemodinâmica cardíaca e instalado o novo apare-lho, havendo, a partir de então, aquisição de material de consumo e aumento expressivo do número de cateterismos cardíacos e angioplastias. Com este volume, o hospital foi credenciado pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica como Centro de Formação ao lado do Instituto Nacional de Cardiologia.

Novos equipamentos de exaustão da Dinutri, adquiridos com recursos do HUPE.

Telhados do Centro de Imagem dani� cados

Reforma do telhado do Centro de Imagem

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Reformas do monta-carga da cozinha e da antiga sala da Tomogra� a Computadorizada.

Nova TC de 64 canais do HUPE adquirida com recursos da FAPERJ

Nova Ressonância Magnética adquirida por projeto de pesquisa com sala reformada com recursos da FAPERJ e do HUPE

Sala 6 reformada para receber um aparelho de RX � xo já adquirido

Novo aparelho telecomandado instalado na sala 4 reformada.

Estar da enfermagem da Radiologia.

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Novo aparelho de RX simples

Novo aparelho de Densitometria Óssea no prédio do Centro de Imagem

Sala para o Tomógrafo Computadorizado Oro-facial, já adquirido com verbas de pesquisa

Novo sala de laudos do Serviço de Imagem, reformada com computadores novos

Corredor do Centro Radiológico reformado ( RNM)

Hall de entrada reformado do Centro Radiológico

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Foi também reformada a Sala dos Técnicos de Radiologia e respectivo banheiro. Foram revistos os dois mamógrafos antigos, e está em processo de aquisição um novo mamógrafo moderno, digital. A sala de Ultrassonografia foi revista e adquiridos três no-vos aparelhos, incluindo um aparelho 4-D com recursos da FAPERJ. A sala 4 do aparelho Telecomandado já foi concluída e o aparelho já foi instalado, estando em operação. Já foi também concluída a Sala para instalação da Tomografia Buco-maxilo-facial, cujo aparelho está sendo instalado. Foram também colocadas novas processadoras em substituição às existentes, já sem possibilidade de recuperação. A sala da densitometria óssea foi adap-tada para receber o novo Densitômetro ósseo adquirido com recursos do hospital. A sala 6 foi também reformada para receber aparelho de RX fixo.

O Centro de Imagem foi dotado de uma moderna Unidade Pós-Intervenção (UPOINT) que visa dar apoio às ações terapêuticas da Radiologia intervencionista em geral, Hemo-dinâmica da Cardiologia e Cirurgia Endovascular. Possui oito leitos, quartos de repouso para plantonistas e sanitário. A Unidade foi concluída e pretende dar mais agilidade aos procedimentos invasivos realizados no Centro de Imagem poupando leitos da Unidade Car-dio-intensiva e do CTI Geral, reservados para maiores complicações. Já foi equipada com leitos e monitores cardíacos, faltando respiradores em processo final de aquisição. Aguar-da a liberação de recursos humanos de Enfermagem e médicos cardiologistas, para iniciar suas atividades. Outra área reformada foi a sala de preparo da radiologia intervencionista e sala de laudos, onde foram instalados servidores e novos computadores do tipo Macin-tosh para laudos, com recursos da FAPERJ. Com recursos da agência de fomento foram instalados os sistemas PACS e RIS para a transmissão de imagens e emissão de laudos.

Unidade Pós-Intervenção do Serviço de Imagem

Sanitários da Unidade Pós Intervenção

Acesso para a Unidade Pós Intervenção

Secretaria da Hemodinâmica

Instalações da Hemodinâmica

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An� teatro da Radiologia reformado.

Foram também adquiridos para radiografia nos andares três aparelhos de RX portátil, sendo um deles motorizado e com bateria, o que o deixa livre do uso de tomada. Foram recebidos da SES mais dois aparelhos de RX portáteis. Está sendo prevista a troca da Angiografia digital para a radiologia intervencionista.

Foi realizada a reforma da subestação da Radiologia, com troca de um transformador e disjuntores em conjunto com a obra do novo prédio da pesquisa clínica. Está sendo desenvolvido um projeto para a construção, em 2015, de um segundo andar no prédio do Centro de Imagem em área selecionada para abrigar as instalações administrativas e de apoio ao ensino e abrir espaço físico no primeiro andar para instalação de novos aparelhos, em especial, novos mamógrafos.

PRÉDIO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CONTROLE DO CÂNCER – CUCC

Oprédio do Centro Universitário de Controle do Câncer encontra-se em reforma do seu segundo andar para a instalação da Medicina Nuclear em novos moldes,

condizente com as normas atuais, porém os recursos provenientes de projeto da FAPERJ não foram suficientes para completar a reforma. Foram montados pelo SEPAC dois processos licitatórios para a instalação da Quimioterapia e complementação da Medicina Nuclear, e outro apenas para a refrigeração. Ainda será necessária a expansão do prédio para contem-plar os sete andares, para os quais os alicerces foram construídos. O projeto do CUCC deve prosseguir, pela necessidade da Universidade organizar-se e contribuir para o controle de uma doença complexa e líder de causas de morte. Duas gama-câmaras usadas foram doadas por ONG americana para ser instaladas após a reforma

Estão prontas as instalações da Braquiterapia faltando apenas a aquisição de um computador especializado, da fonte de Irídio e formalizar o respectivo contrato de ma-nutenção.

Construção do Comando das Gamas Câmaras no segundo andar do CUCC.

Fachada do prédio do CUCC, no campus do Centro Biomédico, integrado ao HUPE e FCM.

Quadros elétricos da Medicina Nuclear no segundo andar do CUCC.

Modernização da radioterapia com introdução de novo sistema e modo IMRT.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Aparelho de Braquiterapia situado no prédio do CUCC

Upgrade do Acelerador Linear com instalação do Portal-Film.

Novo sistema de Planejamento de Radioterapia, bancada do físico.

Estudo preliminar de arquitetura do Projeto do CUCC assinado pelo Reitor Antonio Celso Alves Pereira e o Arcebispo do Rio de Janeiro Cardeal Eugênio de Araújo Sales - ano 1999

FUTURO PRÉDIO DA NEFROLOGIA

Está sob a forma de projeto executivo de engenharia e arquitetura e com recursos liberados pelo Ministério da Saúde para a Caixa Econômica Federal da ordem de

R$ 12 milhões através de convênio do Ministério da Saúde com a UERJ. A obra será situada no terreno ao fundo do prédio do CUCC, e constituirá o Núcleo de Assistência, Treinamento e Pesquisa em Nefrologia e Transplantes do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (NANT-UERJ). O novo prédio abrigará uma nova unidade de diálise e estrutura para a realização de transplantes de rim e de pâncreas, enfermarias e quartos para internação de pacientes renais e transplantados, laboratório de pesquisa, consultórios de pesquisa clínica, salas de aulas, treinamentos e espaço administrativo de apoio.

PRÉDIO DO AMBULATÓRIO CENTRAL

O prédio do Ambulatório Central do HUPE é uma edificação mais nova, programado ini-cialmente para ser um grande vestiário, foi adaptado para constituir um ambulatório.

Havia problemas com o telhado que levou a uma inundação das instalações da Oftalmologia no 3º andar. O local foi integralmente recuperado, pintados os consultórios e o telhado de todo o ambulatório revisto por firma contratada por processo licitatório. Houve grande investimento para introduzir as instalações de lógica e elétrica, anteriormente inexistentes. Houve pintura dos corredores do ambulatório, demolição dos bancos de cimento e troca por poltronas fixas estofadas. Todos os banheiros foram reformados. A Sala 11 que corresponde ao Ambulatório de Tuberculose vem passando por uma reforma que introduziu a refrigeração com insuflação, exaustão e filtro HEPA. Está faltando a ligação da parte elétrica e o rebaixamento com gesso.

Ambulatório de O� almologia reformado Ambulatório de O� almologia reformadono terceiro andar

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Reforma das instalações do Ambulatório Central com troca de bancos de cimento por assentos estofados

Sanitário do Ambulatório Central após a reforma

Reforma do telhado do Ambulatório Central

Ambulatório da Sala 11, sem sistema apropriado de refrigeração

Sistema de ar refrigerado da Sala 11 Ducto de ar refrigerado da Sala 11 com � ltrocom � ltro HEPA HEPA

Novo ar refrigerado central do prédio Reforma do segundo andar do CUCC,do CUCC Radioterapia Medicina Nuclear

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Novo sistema elétrico da Subestação da Radiologia

Foi feita licitação para a ampliação do Ambulatório Central com recursos do Fundo Na-cional de Saúde e contrapartida da Universidade. A obra iniciou, mas houve discrepância no dimensionamento da quantidade de concreto que teve de ser revista, acarretando atraso no reinício, que teve de obter nova aprovação da CEF e do órgão jurídico da Universidade. Após quase um ano de trâmite processual já foi assinada pela firma e pela UERJ a continuidade da obra.

Expansão do Ambulatório Central

Obra para a instalação dos novos geradores do HUPE

Içamento dos novos geradores do HUPE em local planejado pelo SEPAC

Novos geradores já posicionados

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Foi feita uma licitação para aquisição de dois novos geradores mais modernos e potentes para dar suporte ao hospital que já foram instalados no abrigo recém construí-do, restando a interligação com a rede a ser feita pela firma contratada.Estes geradores aumentam a segurança do sistema elétrico do HUPE, em situação limítrofe, enquanto os novos transformadores e painel, em licitação, não são instalados.

PRÉDIO DA FISIATRIA

Oprédio da Fisiatria consta da reunião de casas em terreno de frente para a Av. Prof. Manoel de Abreu. Encontrava-se com telhado completamente avariado sen-

do integralmente trocado. Foi realizada pintura local e adquirido equipamento especializa-do. Ainda necessita de ampla reforma. Na parte que estava desativada abriga provisoria-mente um vestiário para terceirizados da firma de limpeza. Este local está destinado para o futuro laboratório de Simulação da Faculdade de Ciências Médicas e aguarda a saída do atual vestiário para suas novas instalações no prédio da antiga lavanderia do HUPE.

Telhado da Fisiatria com destelhamento e importante vazamento

Reforma do telhado da Fisiatria

PRÉDIO DO ALMOXARIFADO

Éconstituído por quatro antigas casas de vila agrupadas duas a duas com um arru-amento no meio coberto com telhado. Seu telhado foi integralmente reformado

e provisoriamente constitui apêndice do Almoxarifado. A maior parte dos materiais está

provisoriamente acondicionada na quadra esportiva cedida pelos alunos, desde o episódio do incêndio em 4 de julho de 2012. Foram adquiridas estantes metálicas - com fixação por amarração para preservar o piso da quadra - e uma empilhadeira para organização do material.

Antigo galpão da lavanderia do HUPE

Novo almoxarifado do HUPE após Interior do novo Almoxarifado do HUPE noreforma do antigo galpão da lavanderia antigo galpão da lavanderia (antes do incêndio)

Almoxarifado com cobertura desabada após incêndio de 4/7/2012

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Almoxarifado do HUPE instalado provisoriamente na quadra esportiva dos alunos do CASAF.

Instalações provisórias do Almoxarifado do HUPE. Novas estantes foram adquiridas.

Já foi feita a planta preliminar do novo Almoxarifado que ocupará de modo estendido o local do antigo Almoxarifado liberando a quadra quando estiver concluído. A planta do novo almoxarifado será integrada a todos os prédios do complexo do HUPE.

NÚCLEO PERINATAL

O Núcleo Perinatal foi concluído em 2006, mas sua entrada em operação foi gra-dual. A partir de 2008 foram reformadas as salas de parto e pré-parto, Banco de Leite, CTI Neonatal e o Anfiteatro do Núcleo perinatal. Foi construído um quarto de isolamento com antecâmara e filtro HEPA. Apesar de recente a estrutura vem passando por reparos estando prevista a reforma interna de suas instalações e sistema de refrigeração.

An� teatro do Núcleo Perinatal em atividade An� teatro reformado do Núcleo Perinatal

Banco de leite reformado e operacionalizado

Quarto de isolamento respiratório da Obstetrícia, com � ltro HEPA, instalado de urgência por ocasião da Epidemia do Vírus H1N1

Lavabo do CTI Neonatal reformado

Disjuntor antigo ( já retirado) e novo da Subestação II

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Comando de Enfermagem do CTI Neonatal reformado

Instalações reformadas do CTI Neonatal

PAVILHÃO FLORIANO STOFFEL

O pavilhão vem sendo submetido a uma reforma externa e interna. Foi feita uma li-citação para pintura e revisão das fachadas do prédio com a reforma já concluída.

O terceiro andar foi reformado com recursos de projeto de pesquisa, estando em curso o segundo andar, com fiscalização do SEPAC. O primeiro andar tem projeto pronto a licitar.

Prédio do Pavilhão Floriano Sto� el com reforma e pintura das fachadas

Prédio do Pavilhão Floriano Sto� el

PRÉDIO DO BANCO DE SANGUE

Oprédio do Banco de Sangue Herbert de Souza embora seja uma edificação recente da década de 90 apresentava inconformidades. Foi feita uma reforma da fachada

externa que apresentava sinais de deterioração, inclusive do muro, que estava ruindo em alguns pontos e teve de ser reconstruído. A reforma interna já foi licitada e está em fase de planejamento operacional devendo ocorrer em 2016.

Vista da fachada recuperada do Banco de Sangue do HUPE

Vista global da fachada recuperada do Banco de Sangue do HUPE

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

ABRIGO EXTERNOS DE RESÍDUOS E ABRIGO DE RESÍDUOS QUÍMICOS

Foi construído o Abrigo de Resíduo Químico e reformado o Abrigo de Resíduos, com novos azulejos e com retirada da marquise que estava com estrutura muito

comprometida. O sistema de recolhimento de resíduos foi aprimorado com a instalação de abrigos temporários nos andares do HUPE. Para tanto foi utilizado um poço de elevador inativado. As reformas foram realizadas com recursos do HUPE.

Abrigo externo de resíduos reformado

Reforma do Abrigo de Resíduos Químicos, houve necessidade de reforço estrutural da laje superior.

Criação de abrigo de resíduos temporários nos andares do HUPE

Interior do abrigo de resíduos temporários nos andares do HUPE

PRÉDIO DA PESQUISA CLÍNICA E VESTIÁRIO PARA TERCEIRIZADOS

O O HUPE não dispunha de uma estrutura central para a Pesquisa Clínica, que fosse disponibilizada para todos os pesquisadores. Este fato impactava negativamente

para a inclusão do HUPE na Rede Nacional de Pesquisa Clínica da qual, no Rio de Janeiro, participam apenas hospitais universitários federais. Por meio de recursos de projeto de pesquisa da FAPERJ e do hospital, está sendo implantado na antiga estrutura do galpão da lavanderia a Unidade de Pesquisa Clínica do HUPE. Na outra parte do galpão está sendo previsto o vestiário para funcionários terceirizados que aumentaram o seu número no HUPE. Toda a estrutura já foi montada, incluindo as instalações elétricas, hidráulicas, refrigeração e lógica. As luminárias já foram instaladas e o projeto de proteção contra incêndio está em fase final de conclusão. Faltam acabamentos no piso e banheiros, a ser feita pela firma contratada para reformas.

Foi nomeada através de Portaria Conjunta, pela direção do HUPE e FCM a Comissão de Pesquisadores que preparará a Minuta de Regimento da nova estrutura. A institucio-nalização da Pesquisa Clínica através de uma Unidade própria propiciará maior acesso a editais específicos, que no momento não estão sendo exercitados.

O vestiário para funcionários terceirizados permitirá melhorar as condições de tra-balho deste segmento que se tornou bastante numeroso e liberar uma área da Fisiatria, ocupada provisoriamente para a instalação do Laboratório de Simulação da FCM.

Reforma do antigo galpão da lavanderia para dar lugar ao Centro de Pesquisa Clínica

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Quadros eletricos antigos da Subestação da Radiologia

Quadros elétricos novos da Subestação da Radiologia

VILA DA PSIQUIATRIA

A Psiquiatria foi recuperada pela Administração Central em 2008 com troca dos telhados e, posteriormente a administração do hospital, através do SERMAN, fez

a recuperação da casa onde funciona o ambulatório. O hospital dia Ricardo Montalban que funcionava precariamente foi transferido para a Policlínica Piquet Carneiro onde havia uma área mais adequada e deu origem ao Centro de Atenção Psicosocial (CAPS) da UERJ. Foram necessárias outras intervenções para a correção de inconformidades, inclusive das instalações elétricas. O espaço carece ainda de uma reforma mais profunda. Para isto, o SEPAC desenvolveu um projeto completo, aprovado pela UDA de Psiquiatria que foi licitado, aguardando início.

Visão geral do Campus do Centro Biomédico e Avenida Professor Manoel de Abreu.

Unidade de Pesquisa Clínica já montada com instalações elétricas, restando o tratamento do piso

Unidade de Pesquisa Clínica em fase de montagem

Unidade de Pesquisa Clínica montada no antigo galpão da lavanderia

O DEPARTAMENTO DE INFRAESTRUTURA E HOTELARIA HOSPITALAR (DIHH)

A estrutura de planejamento e controle das atividades de manutenção da infraes-trutura do complexo hospitalar do HUPE era exercida até 2007 pela Divisão de

Engenharia Clínica e Manutenção, conforme estabelecido pelo AEDA 26 /1996 / REITORIA. Através do AEDA 06 / 2008 / REITORIA por solicitação da Direção do HUPE, a Divisão foi transformada em Departamento de Infraestrutura e Hotelaria Hospitalar estruturada em 04 (quatro) serviços, a saber: Serviço de Manutenção (SERMAN); Serviço de Elaboração e Acompanhamento de Contratos (SEPAC); Serviço de Engenharia Clínica e Acompanhamen-to de Contratos (SEC) e Serviço de Hotelaria Hospitalar (SHH).

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Inicialmente, o corpo de funcionários era formado por servidores e um corpo de funcionários contratados administrativamente pela universidade. Estes últimos, tinham patamares salariais que dificultavam o ingresso de profissionais com a competência de marceneiros, bombeiros hidráulicos, pedreiros, serralheiros, estofadores, jardineiros, pin-tores, técnicos em refrigeração, técnicos em eletrônica e outros profissionais de nível su-perior como arquitetos e engenheiros em suas várias especialidades. No modelo até então vigente apenas serviços mais rudimentares eram realizados. Por isto, uma das primeiras tarefas foi preparar uma licitação para contratação de uma empresa de manutenção que pudesse dispor de profissionais de mercado e isto aconteceu em 2009. No início, os custos da contratação da nova firma foram absorvidos pelo hospital que já naquele ano havia au-mentado o seu faturamento, passando, posteriormente, esses custos a ser cobertos com recursos do Fundo Estadual de Saúde (FES) do Programa de Trabalho Apoio ao HUPE que fornece suporte orçamentário e financeiro às firmas terceirizadas de infraestrutura. Em um processo licitatório subsequente o escopo foi ampliado de modo a atender também ao Serviço de Engenharia Clínica, incluindo o Laboratório e a Gasoterapia.

De fato, diante da falta de pessoal qualificado, foi essencial a tarefa de realizar a instrução de processos específicos de contratação de empresas prestadoras de serviços, com recursos do Plano de Trabalho do FES de Apoio ao HUPE, previsto pela SES, nas se-guintes áreas e atividades:

� Manutenção predial, � Manutenção de Equipamentos clínicos, � Sistemas de expansão direta e indireta de ar condi

nado e câmaras frigorífico-mortuárias; � Manutenção preventiva e corretiva de elevadores; � Manutenção preventiva e corretiva de grupos geradores; � Limpeza hospitalar; � Apoio à infraestrutura operacional; � Lavagem e Higienização de roupas hospitalares processadas� Coleta de lixo infectante e não infectante.

Essas atividades foram supridas através da utilização de mão de obra terceirizada es-pecializada, técnica e operacional dimensionada em projetos básicos desenvolvidos pelo departamento, porém resta ainda como meta de curto prazo, a necessidade de suprimento de pessoal de nível administrativo, técnico e superior, por concurso, e o aumento do efe-tivo de profissionais de manutenção nas atividades essenciais.

Com a desativação da lavanderia do hospital na gestão anterior, uma firma terceiri-zada já prestava serviços de lavanderia e no início da atual gestão a mesma foi mantida. Em seguida, foram incluídas no serviço as roupas provenientes da Policlínica Piquet Car-neiro. Posteriormente, com a impossibilidade de realizar contratações administrativas e na ausência de concurso público para o nível fundamental, houve necessidade de modificar o objeto da licitação, para que fossem executados serviços no próprio hospital e, para isso, um novo certame foi realizado.

O Serviço de Hotelaria Hospitalar estava sendo prioritariamente mantido através de contratos administrativos. No entanto, diante da orientação da Administração Central de não mais realizar concursos para o nível fundamental e, ante a saída progressiva de con-tratados sem reposição por força da sentença judicial, a solução foi contratar uma firma para prover estes serviços. Desta forma, após o processo licitatório, foram providos profis-sionais, ascensoristas, motoristas, auxiliares de zeladoria, de portaria, de serviços gerais, de documentação médica, telefonistas e encaminhadores, para realizar os respectivos serviços. Os recursos – previstos no orçamento aprovado pelo Conselho Universitário – são provenientes do programa Apoio ao HUPE do Fundo Estadual de Saúde.

Na área da Segurança Patrimonial já existia uma firma que trabalhava em conjunto com a Supervisão de Segurança da Universidade, contratada por processo licitatório reali-zado pela Administração Central. Pelo fato da UERJ não dispor no quadro de servidores a especialidade bombeiro civil para formar uma Brigada de incêndio profissional, essa função tem sido exercida pelos próprios seguranças patrimoniais, os quais realizam um treinamento fornecido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). Visando melhorar a situação, foi proposta à Administração Central a formação de uma Brigada com bombeiros-militares através de um convênio direto com o CBMERJ, aproveitando uma nor-mativa legal que o permite. Oficiais superiores da corporação fariam inspeções e cursos. Foi

feita a instrução de processo específico e o orçamento solicitado ao nível do CONSUN. Os recursos para o convênio proviriam do programa de trabalho Apoio ao HUPE, descentralizado pelo Fundo Estadual de Saúde (FES). Enquanto isto, em termos preventivos, vem prosseguin-do a modernização do setor elétrico do hospital, com a licitação para a troca do painel da subestação e a aquisição de mais dois transformadores.

A meta traçada pelo DIHH para o futuro seria ampliar a estrutura organizacional com inclusão de serviços intrinsecamente atrelados às suas atividades e a transformação dos quatro serviços em Coordenadorias, de forma proporcionar uma maior dinâmica no plano de reorganização, modernização e controle do complexo hospitalar.

No entanto, isto envolveria a mudança no organograma do HUPE e o aumento de cargos comissionados. O projeto neste sentido, a partir de trabalho realizado por uma Comissão especialmente designada e com participação ativa do Vice-Diretor, introduzia uma necessária mudança do organograma do HUPE. A proposição do novo organogra-ma foi incorporada ao processo administrativo que coletava as sugestões de toda a Universidade, mas acabou sendo arquivado ao nível da Comissão de Planejamento e Desenvolvimento Institucional do Conselho Universitário, por solicitação da Administra-ção Central.

O problema da coleta de resíduos é também especialmente relevante nos dias atuais pelo cuidado ambiental, objeto de progressivo rigor na legislação. Em nossa gestão, após certame licitatório foi também contratada uma firma especializada para a remoção de resíduos químicos, que constitui uma categoria à parte. Utilizando recursos do hospital houve reforma global do abrigo de resíduos hospitalares infectantes e não-infectantes e construção do abrigo de resíduos químicos para resíduos de produtos como quimioterápi-cos, reveladores radiológicos, etc. Ainda está pendente de solução a incorporação de um técnico de química, profissional obrigatório para gerenciar a rotina do abrigo de resíduos, mas o concurso já está previsto pela Universidade.

A limpeza hospitalar, já anteriormente à nossa gestão, vinha sendo feita por em-presa especializada contratada após processo licitatório a partir de um Plano Básico e custeada com recursos do Programa Apoio ao HUPE, oriundo do Fundo Estadual de Saúde e assim ainda persiste. O maior desafio é a fiscalização da empresa para que a limpeza seja executada com todos os seus pormenores e rigor. Na Seção de Zeladoria, o número de servidores do quadro fundamental encontra-se em franco declínio por aposentadorias e a substituição, para atuação como fiscais da firma contratada, vem sendo feita a partir dos funcionários técnico-administrativos. Os auxiliares de zeladoria contratados dão apoio aos antigos oficiais de zeladoria especialmente para transporte de materiais e demais objetos, não realizados pela firma de limpeza. Além disso, zelam pelo necrotério, sendo os corpos exclusivamente transportados pelos encaminhadores da firma contratada. Todos os projetos básicos para as licitações de firmas ligadas à infraestrutura foram de autoria do DIHH.

Com a demolição pela Administração Central do antigo prédio do estado onde fun-cionava a chamada Divisão de Engenharia Clínica e Manutenção para dar lugar ao prédio dos laboratórios da Faculdade de Ciências Médicas (“Celulão”) foi programado que o DIHH passaria a utilizar provisoriamente containers para depois ocupar as novas instalações. No entanto, por conta do incêndio de 4 de julho de 2012 no novo Almoxarifado do HUPE, não foi possível a transferência do DIHH para o antigo Almoxarifado do HUPE, que seria refor-mado após a transferência para o novo Almoxarifado. Desta forma, uma parte substancial do Departamento teve prolongado o desenvolvimento de suas atividades de controle administrativo, técnico e operacional em instalações improvisadas do tipo container. Esta situação acaba por cercear e dificultar uma melhor organização das suas atribuições por inadequações de condições físicas, ergonômicas, higiênicas entre outras.

Foi realizado o projeto básico do novo Almoxarifado do HUPE e entregue à Empresa de Obras Públicas do Estado (EMOP) em março de 2013. O projeto executivo foi licitado pela EMOP, sagrando-se uma firma vencedora faltando, apenas, realizar o empenhamento, dificultado pela crise fiscal que atualmente assola o país e o estado do Rio de Janeiro.

Como meta de curto prazo foi solicitada à Administração Central através de processo administrativo a construção do prédio do DIHH para ocupação da estrutura funcional do departamento e dos serviços terceirizados. Entretanto, por questões orçamentárias e finan-ceiras ainda não pôde ser viabilizado.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

DIHH/SERVIÇO DE MANUTENÇÃO – SERMAN

Tem a missão de orientar, fiscalizar e acompanhar todas as atividades voltadas para a infraestrutura hospitalar, dando suporte técnico operacional aos serviços

terceirizados contratados pelo departamento e às atividades de reforma em sua interface com o edifício hospitalar.

O SERMAN executa as ordens de serviço recebidas por sistema próprio on-line, intro-duzido pelo DESIT em 2009, dos diferentes segmentos do hospital, abrangendo reparos nas áreas de refrigeração, alvenaria, carpintaria, elétrica, hidrossanitária, serralheria e pintura.

Atualmente conta com um efetivo de 24 servidores e 95 funcionários terceirizados de firma contratada após processo licitatório para as atividades exclusivas da manutenção predial e da engenharia clínica.

O SERMAN além de executar todas as Ordens de Serviço do HUPE deu apoio às seguintes reformas:

� Reforma dos telhados do HUPE e troca de todo barrilete de distribuição de água;� Modernização da área de lavagem e desinfecção da Central de Material e Esterila

zação;� Implantação da refrigeração central do Centro Cirúrgico;� Implantação das instalações do SEPAC;� Reforma do CTI Cardíaco, Unidade Cardio-intensiva, quartos da Cirurgia Cardíaca e � implantação da Reabilitação Cardíaca;� Ampliação e reforma do CTI Geral;� Adequação das instalações da secretaria e enfermarias da Ortopedia;� Reforma do núcleo de Epidemiologia, do quarto dos anestesistas e da sala do inter

nato de Enfermagem;� Adequações das salas de atendimento e enfermarias da Ginecologia, com colocação

de gases medicinais;� Reforma das enfermarias, sala cirúrgica, laboratório de pesquisa e criação da enfer

maria e da Unidade Intermediária da Urologia;� Reforma da Otorrinolarigologia – iniciada;� Instalação do novo ar refrigerado central em todo o Centro Cirúrgico, com projeto

financiado através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Riode Janero;

� Reforma das salas cirúrgicas da ala impar do centro cirúrgico e criação do refeitóriono quinto e meio andar, com acesso interno;

� Reforma da enfermaria 6 e 7 da Cirurgia Vascular, secretaria e criação do Anfiteatrodo Serviço;

� Reforma do Anfiteatro da Neurocirurgia;� mplantação do Laboratório de Qualidade do LABAC� Implantação da Enfermaria de Cuidados paliativos;� Inflamação da Enfermaria da Reumatologia e sala de infusão;� Reforma das enfermarias de Oftalmologia, salas de exame, repouso de enfermagem

e implantação de sala cirúrgica;� Reforma da enfermaria 8 de Cirurgia Plástica;� Adequação das enfermarias 9 e 10 de cirurgia torácica;� -Adequação das Enfermarias 4 e 5;� Reforma da Secretaria e Enfermaria de Neurocirurgia;� Reforma da Secretaria da Disciplina de Técnica Operatória; � Reforma dos anfiteatros 472 e 477;� Reformas das secretarias da Cirurgia Geral, Plástica e Torácica;� Reforma da secretaria do Centro Cirúrgico;� Reforma do quarto de Plantão da Cirurgia Geral;� Implantação do CTI Pós-operatório;� Reforma do Laboratório de Diabetes;� Implantação da Central de Distribuição de Material (CDM);� Implantação das novas instalações da Endocrinologia – início;� Implantação dos Laboratórios da Gastroenterologia;� Implantação da Unidade Intermediária Clínica do Plantão Geral;� Implantação da Sala de médicos, copa, banheiros, consultório e sala de espera do

Plantão Geral;� Implantação do Laboratório de Engenharia Clínica;� Complementação da rede de gases do NESA;� Reforma da Angiologia salas de exame e secretaria;� Adequação da Hematologia;

� Reforma das Enfermarias 17 e 18;� Adequação das Enfermarias 13 e14;� Reforma das instalações da Gastroenterologia;� Reforma das instalações da Clinex e da Pesquisa clínica da Clínica Médica;� Reforma da sala de estudos da Clínica Médica e da sala de professores;� Reforma das enfermarias de Nefrologia e quarto de hemodiálise pediátrica;� Reforma do anfiteatro do CDA;� Reforma dos dormitórios e banheiros do Plantão Geral;� Implantação de duas salas multiuso do CDA;� Implantação da UTI Pediátrica;� Reforma do laboratório de Micologia;� Reforma da secretaria da Dermatologia; � Enfermaria de Dermatologia em andamento;� Reforma da DIP – em andamento;� Implantação dos quartos de isolamento da DIP e da Pneumologia;� Reforma do Anfiteatro da DIP;� Implantação do Ambulatório e One Day Clinic de Insuficiência Cardíaca;� Reforma do quarto de Plantão e Enfermaria da Pediatria, com substituição do ar

refrigerado central;� Adequação do refeitório e Ambulatório de Nutrição;� Adequação do Isolamento Infantil;� Adequação do lactário;� Recuperação das salas de atendimento da Neurologia destruídas no incêndio;� Reforma das Enfermarias de Pneumologia, Secretaria, Anfiteatro, Sala de Reabilita-

ção e de Broncoscopia;� Implantação da Sala de Escarro induzido;� Reforma do Arquivo médico;� Reforma do DESIT;� Reforma da Sala das Assistentes Sociais e da sala da Chefia;� Implantação da Vigilância Nutricional;� Adequação de parte do Ambulatório de Pediatria e Brinquedoteca;� Reforma dos telhados do prédio da Radiologia;� Reforma dos telhados da Fisiatria e adequação de suas salas;� Reforma da Portaria de Internação;� Reforma do DISHUPE;� Reforma da Cozinha, Sala dos Residentes, Salas da Nutrição enteral, Carga e descar-

ga, Almoxarifado e Sanitários da DINUTRI;� Implantação de exaustão e ventilação na Cozinha Hospitalar;� Reforma das câmaras frigoríficas da DINUTRI;� Adequação do Necrotério e sala de Necrópsias;� Adequação de salas e piso da Anatomia Patológica;� Substituição de 02 transformadores da subestação I e 01 na subestação II;� Modernização da subestação do Raio-X;� Reforma da casa de Bombas;� Reforma dos 6 elevadores de passageiros e 2 de carga;� Reforma da fachada e corredores internos;� Ampliação do anexo do Ambulatório Central – em andamento;� Adequação da sala 11 – Pneumologia do Ambulatório Central;� Instalação de cadeiras fixas de espera, implantação de lógica e elétrica nos dois

andares do Ambulatório Central;� Estudo e projetos para implantação do Centro de referência em Nefrologia;� Implantação do Centro de Pesquisa Clínica – em andamento;� Substituição dos equipamentos de Tomografia computadorizada, Hemodinâmica e

Ressonância;� Reforma das salas de laudo, câmara escura, recepção, 4, 6 e estar do Raio-X;� Modernização da sala de Angiografia;� Implantação da sala de Tomografia da Unidade Bucomaxilofacial;� Implantação de estrutura metálica p/ abrigo dos novos geradores a diesel;� Aquisição de 02 geradores a diesel de 650KVA;� Substituição de equipamentos de ar condicionado do tipo self contained da Farmácia,

Deposito da farmácia, CTI Cardíaco, Cirurgia Cardíaca, CUCC, Banco de Sangue, enfer-maria de Pediatria e Gastro;

� Implantação de refrigeração nas Enfermarias 13 e 14, 15 e 16, 17 e 18, Neurocirur-gia, Pneumologia e Urologia;

� Implantação do Banco de Leite, Quarto de Isolamento e Anfiteatro do Núcleo Prenatal;

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� Reforma completa do CTI Neonatal;� Reforma do abrigo de resíduos;� Implantação do elevador do CUCC; � Implantação da Medicina Nuclear no segundo andar do CUCC – iniciada.

Em 2015, devido à crise fiscal do estado que gerou problemas de atraso salarial, o apoio do SERMAN às reformas diminuiu, afetando o cronograma de diversas reformas previstas para encerrar em 2015.

DIHH/SERVIÇO DE ENGENHARIA CLÍNICA – SEC

OSEC iniciou sua mudança em meados de 2008, alinhado com a nova Diretoria Geral do HUPE, fazendo uma reestruturação de práticas e processos, visando a

maior eficiência e eficácia, uma maior capacitação da instituição para o pleno atendimen-to do paciente e um melhor conforto e segurança para o cliente profissional de saúde de-senvolver sua prática. Houve uma total necessidade de renovação na área administrativa. Já o Laboratório foi em grande parte aproveitado e adequado a um esquema de trabalho reformulado.

Hoje o laboratório ocupa um espaço no corpo hospitalar como forma de estar mais próximo e inserido na rotina dos principais serviços de atenção de saúde do HUPE, dentre eles, especialmente, os setores fechados: CTI Geral; Unidade Coronariana; CTI Cardíaco; CTI Pediátrico; CTI Neonatal e Centro Obstétrico; além do próprio Centro Cirúrgico. Sua localiza-ção é estratégica ao lado do Plantão Geral, um setor complexo pela flutuação e variedade de atendimentos, além da cinética e volume da necessidade da própria equipe médica.

O SEC tem como missão obter o maior tempo operacional possível de todos os equi-

pamentos médicos hospitalares, sempre com foco na qualidade e segurança dos clientes que destes dispõe, em especial os profissionais de saúde e os pacientes atendidos nas instalações do HUPE.

O SEC segue a visão de ser um serviço autônomo desenvolvendo todo o tipo de

serviços de calibração e certificação dos equipamentos em uso no HUPE, realizando uma manutenção preventiva e propondo a reposição, em tempo ideal da tecnologia emprega-da. Objetiva manter sempre o HUPE na vanguarda das Instituições de saúde do país, em conformidade com os órgãos norteadores, em especial a ANVISA e INMETRO, emanando boas práticas de ação que possam ser utilizadas em outras instituições de saúde.

Desta forma, hoje além de zelar pela prática da manutenção corretiva, o SEC buscou

ter uma visão preventiva nos setores de maior destaque de concentração de equipamen-tos ou mais dependentes de tecnologia para o desenvolvimento da prática de saúde. Procura auxiliar através de relatórios e pareceres, o tempo ideal de reposição destes equipamentos, além de certificar as melhores práticas e calibração destes equipamentos.

Os trabalhos de recuperação do SEC foram iniciados com a análise dos contratos de manutenção existentes em 2008. Os tempos foram definidos pelas datas de seus venci-mentos. Foi solicitado às empresas um relatório onde constassem: as condições do parque tecnológico coberto pelo contrato; um resumo dos trabalhos desenvolvidos e sugestões que garantissem um uso mais racional deste parque diminuindo as perdas e aumentan-do a produção do mesmo. Infelizmente, os relatórios apresentados foram relativamente pobres e refletiram falhas de acompanhamento. Com isto, foram cancelados contratos que não refletiam o real benefício do valor aplicado. O resultado foi uma economicidade estimada em R$ 1,6 milhões. Somente no primeiro ano foi cancelado um total de 22 contratos, que nos primeiros 18 meses geraram R$ 3 milhões de economia.

Duas estratégias foram utilizadas: computação dos chamados dos variados setores sobre os sinistros ocorridos; e um trabalho pró-ativo de visitas técnicas a estes mesmos setores que foram classificados em três categorias. Foram então programadas visitas segundo um intervalo de tempo: semanal; quinzenal; e mensal. Estas visitas programadas seguiam um roteiro próprio onde a ideia foi aproximar o SEC da produção e conquistar a confiança dos técnicos, buscando o caminho da manutenção preditiva para se adiantar aos problemas.

Com os primeiros dados, o parque tecnológico foi mapeado em lotes de equipamen-tos semelhantes. Mês após mês, com pequenas contratações específicas de baixo valor, segundo cada equipamento, foram recuperados pouco a pouco o maior número possível de equipamentos e bens sob a tutela do SEC, e através das visitas observacionais e treina-mento do técnico usuário procurou-se diminuir ao máximo o desgaste e prevenir a pane.

Este processo contínuo e sequencial vem sendo discutido semanalmente com os técnicos onde as soluções e as prioridades nascem de um acordo entre todos, levando-se sempre em consideração a posição e opinião do usuário final, que é colhida na visita programada. Este movimento fez crescer um sentimento de importância dos técnicos do SEC para com a instituição, bem como a melhoria no clima organizacional do SEC. Hoje o técnico do SEC entende sua real importância para a vida do HUPE e o melhor resultado operacional da instituição. Paralelo a este crescente sentimento dos técnicos, palavras elogiosas, acolhedoras, de estímulo e agradecimento passaram a chegar ao SEC no re-conhecimento do setor e no trabalho desenvolvido. Isto ajudou a alicerçar a estrutura técnica do SEC HUPE.

O resultado deste trabalho passa a ser a conquista de uma melhor imagem do SEC, principalmente dos técnicos, que, nas visitas futuras, passam a trazer soluções traduzidas em equipamentos recuperados, com cada vez menor tempo de equipamento parado. Isto pode ser traduzido pelo número de chamadas/ano evolutivo do setor.

Após a recuperação dos lotes de equipamentos, durante o período de garantia pas-sou-se a mapear e aumentar estes lotes com outros equipamentos semelhantes que não apresentaram falhas e problemas de funcionamento. Estes lotes maiores serviram de base para a contratação de novos serviços de manutenção corretiva e preventiva através de contratos de manutenção remodelados. Para cada um destes novos contratos estão sendo definidas cláusulas e formas de acompanhamento, além de obrigações para as futuras empresas que venham a ser vencedoras da licitação, a saber:

1. Cronograma prévio de visitas programadas.2. Relatórios e certificados de aferição, em conformidade com os órgãos legisla-

dores do assunto, em especial a ANVISA.3. Treinamento de técnicos da instituição para a identificação e correção dos

problemas mais simples e correntes.4. Relatório detalhado das peças danificadas e dos problemas ocorridos.5. Coleta de sugestões e treinamento do usuário final como forma de evitar o

mau uso.6. Fichamento de todos os equipamentos, com o desenvolvimento de um pron-

tuário e histórico dos mesmos. Objetivou-se através desta análise mais detalhada, melhorar os índices de perda

hora aparelho danificado e propor a troca dos mesmos de acordo com sua depreciação / obsolescência.

Do treinamento desenvolvido pelas empresas aos técnicos do SEC passou-se a identificar valores pessoais e “ultra-especializar” este valor segundo os setores. Isto garantiu que em 2013 já existam alguns “ultra-especialistas” por área e por grupo de equipamentos. Além de aumentar a competência resolutiva este elemento contribuiu para garantir melhores negociações com serviços contratados, traduzindo na prática a eficiência do setor.

Para novas aquisições de equipamentos, vêm sendo inseridas em alguns editais de licitação uma obrigação pós venda de transferência de tecnologia do fornecedor, capaci-tando, cada vez de forma mais profunda, e em maior número, os técnicos do serviço. Isto deu respaldo às imersões dos funcionários do SEC, proporcionando aumento de conheci-mento técnico.

Em 2012, foi elaborado um calendário de eventos nacionais importantes no setor

de Engenharia Clínica ocorridos no país e criada, dentro das possibilidades, uma escala de envio de técnicos a estas feiras e eventos. Isto na busca da atualização dos mesmos em manter uma diretriz mestra consonante com o universo da engenharia clínica do país, além de abrir uma network própria, coleta de novas ideias e percepção de potenciais novos fornecedores, inovações de atuação e meios técnicos de melhoria contínua dos processos.

Para 2013, prosseguiu a evolução deste projeto com aquisição de novos instrumen-tais de testes de modo a garantir uma maior tecnologia e um maior grau de interferência do técnico na avaliação dos equipamentos além de suas ferramentas básicas. Isto garantiu em tempo real uma avaliação mais acurada e científica, devidamente embasada por me-dições no grau de limites de trabalho de cada equipamento.

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Há ainda em planejamento ministrar cursos de esclarecimento e uso dos equipa-mentos locados no HUPE, bem como iniciar contato para uma inserção na semana de am-bientação dos novos Internos e Residentes com vistas a apresentar o parque tecnológico aos novos e futuros colegas que chegam anualmente ao HUPE para sua lapidação técnica.

A intenção é a criação de um modelo sentinela pelo próprio usuário, que tanto poderá tirar o melhor e maior proveito do parque tecnológico à disposição, quanto pode ser um pre-coce indicador de uma má funcionalidade de um equipamento, ganhando com isso agilidade no reparo e recuperação dos mesmos bem como na maior longevidade de uso.

O Sistema SIDES, segundo regras de uso da DAF e em busca do maior proveito deste sistema desenvolvido pela UERJ, tem sido utilizado para fazer frente às pequenas deman-das do setor. Este orçamento passou a ser cada vez mais qualificado e além de garantir sempre um caixa para uso imediato, passou a ser utilizado para pequenas aquisições de equipamentos, instrumentais e investimento na qualificação do setor.

Com o maior conhecimento da dinâmica de cada setor e cada equipamento foi possível gerar cada vez mais compras programadas. Isto garante um tempo ótimo de reposição de peças e de material de “consumo” de cada equipamento ou de grupos de equipamentos. À medida que o tempo avança e com maior conhecimento do SEC, este montante de compras programadas vem em um crescente.

O maior conhecimento do parque tecnológico tem gerado subsídios para tanto con-denar um equipamento como para definir uma melhor data de revitalização deste parque e contribuir para tornar o HUPE um hospital de ponta, terciário, referência no cenário estadual e mesmo federal e acima de tudo, Universitário. Hoje já há personalidade do SEC em indicar novos equipamentos e tecnologias a serem agregados aos vários setores do HUPE como forma de manter esta posição de vanguarda na assistência médica.

Têm sido identificadas no mercado ferramentas tecnológicas de controle para este processo, ao mesmo tempo em que o SEC consulta o DESIT. A proposta é a automação do processo e ao mesmo tempo aproximar o usuário final do cerne processual. Com isto, visa-se reduzir os tempos entre um chamado e as soluções, permitir que todos participem das decisões e acompanhem as soluções, em especial no seu custo final. Objetiva-se com isto dividir de forma clara com o usuário o tempo ótimo de condenar um equipamento e ou tecnologia antes de empenhar grandes cifras sem o devido retorno.

Em paralelo, procura-se desenvolver novos índices de avaliação e satisfação dos vários clientes como forma de melhoria contínua. Nesta se incluirá os prontuários para consulta e nestes estarão também os manuais tanto de uso quanto de esquemas de con-sertos e “checklist” de panes e de análises de problemas. A primeira fase deste cadastro já foi vencida, e em futuro bem próximo poderá ser estruturado o prontuário individual de cada equipamento.

Como resultado final espera-se um SEC mais atuante, proativo, mais capacitado para as soluções, com contratos de manutenção de retaguardas cada vez mais racionais e, por conseguinte, capaz de traduzir uma maior racionalidade no uso dos recursos. Planeja-se construir uma série de índices de avaliação e de resultados que permitam através de uma consulta simples em níveis e graus de liberdades variadas e adequadas aos vários atores do sistema o acompanhamento dos resultados do SEC. Tudo isto, valorando o custo de manutenção de cada equipamento que poderá auxiliar a informar o custo leito por cada evento, que é uma meta da Direção Geral.

É possível objetivar uma aproximação crescente de várias áreas de exatas da UERJ em suas disciplinas afins e comuns ao SEC com o intuito de desenvolver no HUPE um programa de treinamento para os alunos destas cadeiras, nos mais variados cursos de engenharia e afins da Universidade. Além de uma proposta didática e curricular, o objetivo final é tornar o Laboratório do SEC – hoje instalado no terceiro andar do HUPE, no com-plexo do Plantão Geral - mais amplo e autônomo, bem como resolutivo. Caminhando, um pouco mais, desenvolver pesquisas e novas soluções de processos e / ou um novo Curso na Universidade, o de Engenharia Biomédica.

Também, nos últimos três anos o SEC vem se especializando em aprimorar as des-crições dos termos de referências de novas aquisições, procurando de forma genérica cumprir as maiores exigências possíveis que garantam um certame isento de posições tendenciosas e assegure um comprometimento pós-venda dos equipamentos em questão. Para tanto, atualmente têm sido inseridas em todos os termos de referências cláusulas específicas de manutenção e suporte pós--venda, além de treinamento para os técnicos do serviço, visando garantir ao menos uma maior precisão no diagnóstico da pane e ganho de escala pelo menor tempo de parada do equipamento.

No momento, o SEC vem buscando investimento em equipamentos de diagnóstico e de calibração que permita maior autonomia do Serviço e eficiência de ação. Foi de-senvolvida uma bagagem de conhecimentos que possibilita hoje compras programadas de insumos de consumo específico, que garantem a funcionalidade dos equipamentos. Esta programação permite uma maior previsibilidade, menor estoque, negociação futura, ganho de escala em preços praticados, e menor capital imobilizado.

Têm sido mantidos alguns contratos de manutenção que são regidos por uma política de especificidade para equipamentos de maior tecnologia - que está muito distante da prática do SEC, como por exemplo, na área da radiação ionizante. Para estes contratos, quase invariavelmente exclusivos das empresas fabricantes que detêm este tipo de tec-nologia, têm sido organizados lotes de equipamentos dos mesmos fabricantes sempre na busca de uma menor burocracia que justifique um custo menor no trabalho e do ponto de vista econômico. Infelizmente, particularmente em 2015, ano da crise fiscal, tem havido morosidade na assinatura de contratos de manutenção por parte dessas firmas, trazendo importantes problemas para os eventuais reparos dos aparelhos.

DIHH/SERVIÇO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE CONTRATOS - SEPAC

O Serviço de Elaboração de Projetos e Acompanhamento de Contratos (SEPAC), localizado no sexto pavimento do prédio principal do HUPE, pertence ao Depar-

tamento de Infra -estrutura de Hotelaria Hospitalar – DIHH, e tem por função elaborar os projetos e fiscalizar contratos de obras e reformas no Complexo HUPE.

O SEPAC conta atualmente com um efetivo de dois servidores especializados (um cedido), dois servidores técnico – administrativos e quatro técnicos de nível superior (ar-quitetos e engenheiro) e dois técnicos de edificações, todos da firma contratada.

A antiguidade da edificação hospitalar tem exigido intervenções em diversas áreas, com a finalidade de adequação das instalações para melhoria no atendimento aos pacien-tes e ao bem estar dos funcionários, professores e alunos que atuam no HUPE.

Os projetos elaborados pelo SEPAC são analisados e estudados para atender, da melhor forma possível, às necessidades de todas as especialidades do HUPE, obedecendo às Normas Reguladoras. Dentre os projetos elaborados e em elaboração, o SEPAC já cobriu cerca de 30.000 m² de projetos em todo o Complexo de 50.000 m2.

As principais funções que têm sido exercidas pelo SEPAC estão pontuadas a seguir:� Levantamento dos locais de reformas;� Estudo de projetos de arquitetura e instalação;� Elaboração de planilhas orçamentárias, incluindo pesquisa de mercado; � Elaboração de Cronogramas Físico-Financeiros;� Relatórios de andamento de reformas;� Relatórios Fotográficos;� Elaboração e acompanhamento de processos licitatórios;� Acompanhamento de tramitações processuais;� Fiscalização de Contratos.

O SEPAC, juntamente com o Serviço de Administração Processual (SEAPROC/DA), tem acompanhado e fiscalizado a tramitação de processos de reforma de instalações com recursos do Fundo Nacional de Saúde através de convênio na Caixa Econômica Federal, entre eles estão:

� Contrato 0276.477-84/08 � Referente à Reforma do Centro Cirúrgico (Meta I), Ex-pansão do Ambulatório Central (Meta II), Circulação Interna (Meta III), Fachada Principal do HUPE (Meta IV), e Modernização dos Elevadores (Meta V) – Montante: R$ 7.500.000,00;

� Contrato 0276.848-68/08 � Referente à Reforma da Enfermaria da Dermatologia, Pneumologia e Cirurgia Geral (Meta I), e da Reforma da Policlínica Piquet Carneiro – PPC (Meta II) – Montante: R$ 1.965.700,00;

� Contrato 0403136-50/2012 - Construção do Centro de Referência em Transplante da Nefrologia – Montante: R$ 15.839.396,48.

Dentre os principais contratos acompanhados por este serviço, destaca-se também a atualização do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico do HUPE, que foi contra-tado através de processo licitatório E-26/008/144/2013 e encontra-se em fase final de aprovação no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro – CBMERJ.

Os custos estimados das reformas e obras de todos os projetos realizados por este serviço totalizam aproximadamente 50 milhões de Reais. Por conta da crise fiscal em 2015, as paralisações intermitentes de diaristas da firma terceirizada de manutenção - que dá apoio às reformas - acabaram afetando diretamente o cronograma de diversas reformas gerenciadas pelo SEPAC, fazendo restar pendências para 2016, que não estavam na programação, pois a intenção era resolvê-las e finalizá-las ainda em 2015.

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DIHH/ SERVIÇO DE HOTELARIA HOSPITALAR - SHH

Teve a missão de orientar, fiscalizar e acompanhar todas as atividades de apoio operacional à infraestrutura hospitalar instalada, dando suporte técnico às equi-

pes de serviços terceirizados, tais como: limpeza, apoio complementar à infraestrutura, coleta de lixo infectante e não infectante, controle dos resíduos químicos, provimento de rouparia e serviço de lavanderia, controle e apoio à operacionalidade dos meios de transporte de pacientes, materiais e documentais do hospital.

Atualmente conta com um efetivo de 61 servidores e cerca de 600 funcionários terceirizados para as atividades do serviço.

SEÇÃO DE TRANSPORTE

A Seção de transporte teve um grande desenvolvimento desde que passou a assumir a tarefa do transporte de pacientes ambulatoriais entre o HUPE e a

Policlínica Piquet Carneiro, estabelecida ao início da gestão, visando a integração entre as duas unidades, utilizando uma VAN cedida pela Prefeitura dos Campi.

Em 2008, a ambulância em operação no HUPE era inadequada, adaptada em uma ca-mionete e sua cabine não permitia ao profissional de saúde ficar em pé em seu interior. Foi então adquirida com recursos do hospital uma nova ambulância para transporte de pacientes internados que funciona até hoje. Outra ambulância do tipo UTI foi licitada e empenhada com recursos de 2015, devendo ser entregue em 2016. Com a devolução dos veículos alugados pela UERJ devido à crise fiscal do estado, o HUPE tem utilizado para suprimento de necessidades rápidas dois veículos recebidos em doação do Ministério da Saúde, já refor-mados. Também um antigo furgão foi reformado para o transporte de materiais. Atendendo uma solicitação do HUPE, uma ambulância da SES foi colocada à disposição do HUPE.

Com a crise fiscal do estado, no final de 2014 e em 2015, houve importante atraso no pagamento da firma terceirizada, mas o pagamento foi restabelecido pela intercessão da direção do HUPE, DAF e Reitoria. No entanto, ao final de 2015, ocorreu novo atraso, levando ao hospital utilizar a fonte de recursos do SUS para quitar uma parcela. Com a crise de falta de pessoal de enfermagem, os funcionários da Rouparia têm preparado os pacotes de roupa para esterilização de forma supervisionada. Está ainda prevista a refor-ma física do setor, em especial o depósito de roupa suja.

SEÇÃO DE ROUPARIA

Ao início da gestão em 2008, a Seção de Rouparia era uma das mais problemá-ticas do hospital. Totalmente dependente de firma terceirizada – pelo fecha-

mento do serviço de lavanderia próprio do HUPE – e com falta de insumos, especialmente lençóis e roupas cirúrgicas, existiam frequentes suspensões de cirurgias e inadequações na higiene dos pacientes. O contingente era formado quase que totalmente por profis-sionais contratados, inclusive as costureiras. Pouco a pouco, a falta de insumos foi sendo contornada pela aquisição de uma quantidade maior de roupas para formar mudas sobres-salentes, mas o problema de pessoal persistia.

Com a proibição de novas contratações em novembro de 2013, passou-se a utilizar a contratação de serviços que incluem a presença de funcionários terceirizados para a distribuição e reparos, hoje em um total de 21 funcionários.

Para a gestão das roupas houve planejamento conjunto da Chefia da Rouparia e da Enfermagem, para balanceá-las com as descartáveis, estas últimas de natureza estraté-gica, para suprir emergencialmente eventual falta. As compras foram sendo progressi-vamente aperfeiçoadas exigindo-se melhores patamares de qualidade e voltaram a ser adquiridos travesseiros, fronhas e toalhas de banho, com a marca impressa do HUPE.

Com a crise fiscal do estado, no final de 2014 e em 2015, houve importante atraso no pagamento da firma terceirizada, mas o pagamento foi restabelecido pela intercessão da direção do HUPE, DAF e Reitoria. No entanto, ao final de 2015, ocorreu novo atraso, levando o hospital utilizar a fonte de recursos do SUS para quitar uma parcela. Com a crise de falta de pessoal de enfermagem, os funcionários da Rouparia têm preparado os pa-cotes de roupa para esterilização de forma supervisionada. Está ainda prevista a reforma física do setor, em especial o depósito de roupa suja.

SEÇÃO DE PORTARIA

Houve grande progresso no setor de Portaria com a reforma dos elevadores: dois de carga e seis sociais. Atualmente o carro número 7 faz parada no 6º

andar (antigo 5º e meio) e 7º andar (antigo 6º andar). Também a reforma da portaria de

internação proporcionou a introdução de um maior controle de acesso com identificação individualizada através de foto e etiqueta em programa especialmente desenvolvido pelo DESIT, antes inexistente. Está também programada a introdução de roletas, para aumentar o controle do acesso. A Seção supre as portarias de entrada de Funcionários, do Ambulatório Central, Ambulatório de Adolescentes, Núcleo Perinatal e prédio do Centro Universitário de Controle do Câncer. A Central de telefonia, também ligada à Seção de Portaria foi revigorada com a troca da Central Telefônica que aumentou significativamente o número de ramais.

A maior parte dos funcionários pertence à firma terceirizada que vem suprindo os serviços de hotelaria hospitalar. Os salários dos funcionários tem sido mantido em dia, apesar do atraso do pagamento à firma por parte do estado, por conta da crise fiscal .

SEÇÃO DE ZELADORIA

A Seção de Zeladoria tem uma tarefa complexa que é cuidar da Limpeza Hospitalar, tendo também a função de transportar volumes em geral. Historicamente, a Ze-

ladoria era encarregada de transportar corpos para o Necrotério. No entanto, com a entrada dos encaminhadores terceirizados a função passou a ser desempenhada por este segmento, permanecendo apenas as instalações do necrotério sob a responsabilidade da Zeladoria.

O maior desafio da Seção é prover a limpeza hospitalar com o maior grau possível de perfeição. Para tanto, existe uma firma terceirizada contratada com aproximadamente 400 pessoas distribuídas em escalas de diaristas e plantonistas incluindo um grupo de encarregados, um supervisor e uma enfermeira. O maior problema é um controle eficaz, principalmente neste período de alternância entre paralisações e retorno. Infelizmente, o corpo de servidores está em franco declínio pelos processos de aposentadoria e tem sido insuficiente para uma fiscalização mais rigorosa, fato que exige um esforço adicional da Chefia da Seção e da própria Chefia do Serviço de Hotelaria Hospitalar.

Por conta de um sinistro no local do vestiário improvisado da firma terceirizada no antigo refeitório da DINUTRI - agora em reforma para o retorno à sua função original – o vestiário encontra-se localizado em parte do prédio da Fisiatria. Atualmente, estão sendo reformadas as instalações do Almoxarifado do HUPE atingidas pelo incêndio, para dar lugar ao novo vestiário para terceirizados e desta forma, liberar o espaço na Fisiatria

Devido à crise fiscal no estado instalada no final de 2014 vem havendo episódios de crise da limpeza hospitalar pelo atraso de pagamento à firma terceirizada e, conse-quentemente, aos seus funcionários, acarretando com as resultantes paralisações o fe-chamento de vários setores do hospital, aumentando riscos e prejudicando a arrecadação. Após reuniões entre Reitoria, Diretoria de Administração Financeira, Direção do HUPE e representações do executivo estadual, houve um acerto para a manutenção de um ritmo mínimo de pagamento, de forma a evitar novos episódios de atraso.

Para resolver a questão das instalações administrativas do Serviço de Hotelaria Hos-pitalar, existe um projeto para a construção de uma edificação próxima ao corpo hospi-talar com dois pavimentos – interrompido pelo incêndio de 4/7/2012 – que aguarda a conclusão da reforma do antigo galpão da lavanderia para a instalação do vestiário dos funcionários terceirizados. Com a centralização do atual vestiário da firma de segurança será possível corrigir as condições inadequadas atuais e será liberado o espaço para a execução do projeto elaborado pelo SEPAC.

CAMPO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

O DESIT foi criado em 2008 com o objetivo de promover a adoção integral de Tecnologia da Informação no HUPE, de modo a garantir que os processos as-

sistenciais fossem automatizados/apoiados, resultando na captação de informações ne-cessárias ao acompanhamento gerencial e estratégico das atividades do hospital. Desse modo, seria possível adotar mecanismos de gestão transparentes, eficientes e ajustados às necessidades da UERJ.

NESTE NOVO CENÁRIO O RECÉM-CRIADO DESIT TEVE COMO ATRIBUIÇÕES:� Orientar a Direção Geral do hospital quanto à melhor forma de aplicar recursos da

tecnologia da informação a fim de atingir as metas da instituição;� Planejar a aquisição e implantação dos recursos de tecnologia da informação que

serão utilizados para auxiliar ao hospital atingir suas metas;� Estabelecer as normas de uso aceitável dos recursos de informática do hospital;� Estabelecer os critérios de apoio ao grupo de usuários do hospital;� Estabelecer normas ou dispositivos que julgar necessário para:� Resguardar os recursos computacionais que estiverem conectados à rede lógica do

hospital;

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� Resguardar as informações registradas em servidores de armazenamento de dados existentes no hospital;

� Resguardar os equipamentos que compõem os ativos da rede do hospital;� Definir os padrões para computadores e equipamentos periféricos, sistemas ope-

racionais e programas de apoio administrativo que serão adotados no hospital;� Definir os padrões de desenvolvimento para sistemas construídos para o hospital;� Prover subsídios de apoio à direção geral do hospital sempre que estes se originarem

de informações sob a guarda do departamento. � Orientar o grupo de usuários quanto ao uso aceitável dos recursos de informática

do hospital;� Prover apoio à utilização dos sistemas de processamento de dados que auxiliam na

gestão financeira, administrativa e assistencial;� Apoiar, orientar e fiscalizar a implantação dos recursos de tecnologia da informação

que serão utilizados para auxiliar ao hospital atingir suas metas;� Fiscalizar o uso inaceitável dos recursos de informática do hospital, tomando as

medidas necessárias quando cabíveis;� Realizar o planejamento das aquisições de novos equipamentos observando as limi-

tações impostas pela legislação em vigor e o alinhamento com as diretrizes de Tecnologia da Informação e Comunicação vigentes no HUPE;

� Realizar o planejamento das aquisições de insumos de reposição, necessários à ma-nutenção da continuidade dos serviços;

� Opinar e acompanhar os projetos de ampliação / reforma de instalações físicas do HUPE no que tange a comunicação de dados, alocação de TICs e previsão de gasto com insumos;

� Zelar pelo funcionamento ininterrupto da rede de comunicação de dados do hospital;� Estabelecer soluções de segurança para a rede de computadores do HUPE;� Estabelecer estratégias para Qos;� Zelar pela continuidade do funcionamento dos sistemas de gerenciamento de bancos

de dados do hospital;� Realizar o monitoramento contínuo dos equipamentos a fim de evitar interrupção

dos serviços;� Identificar os processos de negócio do hospital, criando a documentação necessária

à sua derivação em sistemas de informação;� Derivar os processos de negócio em sistemas de informação cujo desenvolvimento

seja integrado, independentemente dos prazos de implantação dos mesmos;� Fazer estudos sobre a viabilidade e o custo da utilização de sistemas de informa-

ção, levantando os recursos disponíveis e necessários para submetê-los a uma decisão;

� Estabelecer os métodos e procedimentos adequados à construção de sistemas de informação no HUPE, idealizando padrões de projeto que sejam adaptáveis à realidade de instituição;

� Orientar e supervisionar os processos de construção dos sistemas de informação executados no HUPE;

� Orientar e supervisionar os processos de construção/implantação dos sistemas de informação gerados por terceiros;

� Realizar / Orientar testes de validação de novos sistemas;� Verificar o desempenho dos novos sistemas realizando experiências práticas;� Planejar e executar treinamentos nos sistemas desenvolvidos no HUPE.

Sendo campo de atuação de cerca de 5000 pessoas entre professores, médicos, téc-nicos e alunos, o Hospital Universitário Pedro Ernesto é a unidade-escola responsável pelo complemento acadêmico dos alunos do Centro Biomédico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e como tal, não pôde deixar de se render aos avanços técnicos e científicos proporcionados pela tecnologia da informação nas últimas décadas.

Face ao leque de possibilidades que o advento da Internet e a crescente onda de inova-ções tecnológicas são capazes de fornecer à pesquisa acadêmica e à gestão pública, o HUPE não poderia deixar de ter entre seus objetivos primários a criação de uma infraestrutura de informática para atender aos seus alunos, professores, técnicos administrativos e usuários.

A primeira grande atividade do DESIT, logo ao início de 2008, foi a visita do Diretor nomeado do DESIT, do Diretor Geral do HUPE e do Diretor da Policlínica Piquet Carneiro ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em busca da possibilidade de cessão de módulos do software ali desenvolvido, considerado entre os melhores do país, mas ain-da restrito na época àquele HU. A visita teve visão de futuro, pois o software do HCPA alcançou tal nível de excelência que recebeu investimento do MEC e BNDES para seu desenvolvimento na base Oracle com o nome AGHU (Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários) e, atualmente, está sendo introduzido por meio de módulos nos hospitais universitários federais.

Entretanto, em 2008, o cenário real do HUPE era árido no campo da informática. Devido à escassez de recursos, o nível de utilização de ferramentas computacionais no âmbito do hospital era muito baixo, e para reverter este quadro o HUPE organizou-se em três objetivos principais: a modernização da rede, a aquisição / modernização do parque de computadores e, finalmente, a criação / adoção de programas integrados de gestão (software de gestão hospitalar).

A criação / adoção de um software de gestão é considerada de extrema importância para o hospital. Trata-se de consenso geral que, tanto a automação de processos ope-racionais quanto o suporte à tomada de decisões são pontos fundamentais e estrategi-camente indispensáveis para que qualquer organização possa ser administrada de forma mais eficiente e econômica. Um dos desafios encampados precocemente pelo DESIT, ain-da em 2008, foi a criação de matrícula única para o HUPE e PPC, sendo o Diretor do DESIT nomeado para cumprir este objetivo através de uma Comissão. As capas do prontuário do HUPE já estão sendo confeccionadas prevendo esta unificação, que se tornará possível com o prontuário eletrônico único com previsão de implantação em 2016, a partir de um contrato assinado pela Administração Central com recursos do Programa Apoio ao HUPE. Visando aprimorar o hardware para trafegar uma grande massa de dados, inclusive ima-gens, foi realizado um projeto específico pelo HUPE, já licitado.

Ao longo de oito anos, a administração do hospital investiu em seis formas de ação:

1. Estruturação da Rede de Computadores e Gestão dos Recursos Tecnológicos;2. Aquisição/Modernização de Equipamentos;3. Implantação de Sistemas;4. Reforma de Espaços Físicos;5. Mão de Obra Capacitada;6. Suporte a Usuários.

ESTRUTURAÇÃO DA REDE DE COMPUTADORES E GESTÃO DOSRECURSOS TECNOLÓGICOS

A figura abaixo representa a comparação entre a estrutura física da rede do HUPE antes e depois da reestruturação.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Antes

Depois

Antes Depois

Mapa de Instalação de Pontos de Rede (2008-2012)

Local Qtd

Prédio Principal 629

Centro Cirúrgico 122

Almoxarifado Central 36

Ambulatório Central 130

CUCC 38

Psiquiatria 5

Radiologia 43

Banco de Sangue 24

Total 1027

| 66

| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

TELESSAÚDE / TELECONFERÊNCIAS:

A Direção Geral do HUPE acolheu e apoiou a implantação do Projeto Telessaúde Brasil, e a criação do Laboratório de Telessaúde da Uerj através da criação

do Núcleo de Telessaúde do HUPE que serviu como espaço de acolhimento de todos os projetos dessa natureza.

Como reconhecimento pelas ações empreendidas pelo Telessaúde, o HUPE, com apoio da Rede Rute/Finep/MCT implantou uma das primeiras salas de reuniões virtuais com sensação de proximidade do Rio de Janeiro.

AQUISIÇÃO/MODERNIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

MODERNIZAÇÃO DO PARQUE DE EQUIPAMENTOS SERVIDORES

Sala dos Servidores

Antes Depois

EM 2015, APÓS A EXPANSÃO DA SALA:

67 |

| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

EQUIPAMENTO MODERNIZAÇÃO/ADOÇÃO

Servidor de Banco de DadosAquisição de equipamento para instalação do Sistema de Gerenciamento de Banco de

Dados Oracle.

Servidor de Banco de Dados (DataGuard)

Aquisição de equipamento para implementação da solução da Oracle de

proteção e disponibilidade de dados.

Servidor RMAN - FAPERJ

Aquisição de equipamento para instalação do aplicativo para gerenciar facilmente

todas as cópias e recuperações com segurança.

Servidor BACULAAquisição de equipamento para

gerenciamento dos backups dos principais servidores.

Servidor PACSAquisição de equipamento para gerencia-mento de imagens para diagnóstico por

imagem.

Servidor RIS

Aquisição de equipamento destinado ao gerenciamento de todo o fluxo de trabalho

necessário à realização de exames de diagnóstico por imagem.

Servidor de Integração RIS-PACSAquisição de equipamento destinado a

realizar a integração entre os sistemas de RIS e PACS.

Servidores para Administração da rede do HUPE Aquisição de dois novos servidores

Firewall Projeto SUP-SAÚDE. Para implementação da rede de computadores do hospital.

Storage para RIS-PACS e Gravador de Fita para Backup

Projeto SUP-SAÚDE. Para armazenamento dos exames de imagens e realização de

backup.

Storage NAS 6TB Backup

Servidor Storage 12TB PACS

Servidor Storage 12TB/20TB RIS-PACS

Storage NAS 8TB - FAPERJ Backup

MODERNIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO

As tabelas abaixo descrevem as aquisições de equipamentos e software:

HARDWARE QUANTIDADEComputadores 714

Computador IMAC 27'' 11Notebooks 12

Impressoras Laser 117Impressora Térmica - Etiquetas 10

Impressora Pulseira 02No-Break de pequeno porte (até 2 kva) 490

No-Break de grande porte (10 Kva) 2Estabilizador de Voltagem 47

LICENÇAS DE SOFTWARE QUANTIDADEAntivírus 1570

Microsoft Office 365

Software Estatístico SPSS 2

Software de Diagnóstico por Imagem Efilm (licença acadêmica) 5

Software de Diagnóstico por Imagem Efilm (licença perpétua) 10

Servidor de Banco de Dados Oracle 11G 2

Windows (upgrade) 65

Enterprise Architect 03

Software de Diagnóstico por Imagem Efilm (licença acadêmica) 05

Pinnacle Studio HD 03

Softwares Gráficos (Adobe CC, Coreldraw, Pinnacle) 09

BD e-DNE (CEP) 01

Suporte ao BD Oracle - My Oracle Support Upgrade para versão 12c 02

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS

MATRÍCULA

INTERNAÇÃO

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

ALMOXARIFADO

ACESSO AOS SISTEMAS WEB

SISTEMAS WEB

SISTEMA PRESCRIÇÃO MÉDICA/DISTRIBUIÇÃO

SISTEMA PRESCRIÇÃO NUTRICIONAL

SISTEMA CONTROLE DE ÓBITO - SOLICITAÇÃO DE TRANSPORTE PARA NECROTÉRIO

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

SISTEMA CONTROLE DE PORTARIA - RELATÓRIO VISITAS

SISTEMA ORDEM DE SERVIÇO

SISTEMA RELAÇÃO DIÁRIA DE CONSULTA (RDC)

INTEGRAÇÃO COM SISTEMA DE LABORATÓRIOS

INTEGRAÇÃO COM SISTEMA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM RIS-PACS

Intranet HUPE

REFORMA DE ESPAÇOS FÍSICOS

REFORMA DO DESIT

Antes Depois

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Antes Depois

Antes Depois

Antes Depois

RECEPÇÃO

SALAS ADMINISTRATIVAS

REFORMA DO ARQUIVO MÉDICO

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

REFORMA DO SETOR DE INTERNAÇÃO

MÃO DE OBRA CAPACITADA

A partir de 2014 foi implementado progressivamente o Sistema de Plantão, com a chegada de 8 técnicos de informática concursados em regime de horário 12hX36h.

QUADRO DE PESSOAL

ANTES DEPOIS

Técnicos contratados: 5

Programadores contratados: 6

Analistas de Sistemas: 3

Analistas de Suporte: 0

Assistente Administrativo: 1

Técnicos concursados: 14

Programadores concursados: 3

Analistas de Sistemas: 3

Analistas de Suporte: 1

Assistente Administrativo: 2

SUPORTE A USUÁRIOS

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

CAMPO ADMINISTRATIVO

Desde a década de 60 o HUPE tem autonomia relativa administrativa e financeira outorgada pela Universidade e gere os recursos de seu custeio, agora atrelados

à sua própria produção.

O HUPE é uma instituição complexa que adquire os seus insumos e bens, com re-cursos a ele destinados, a maior parte obtida por sua produção junto ao SUS conforme a política vigente para a sustentação da maior parte dos hospitais universitários do país. Neste ponto ele se diferencia das outras unidades da UERJ, excetuando a própria Admi-nistração Central. Diferencia-se também da própria PPC, uma unidade ambulatorial - de relativamente pequenos gastos em comparação com o HUPE - que adquire seus insumos através da Administração Central.

Antes de iniciar a atual gestão em 2008, o HUPE vinha adquirindo os seus insumos através de licitações executadas segundo a lei 8666/93 utilizando os mecanismos de carta convite e concorrência. O processo era todo realizado no hospital e o Diretor do HUPE no-meava a Comissão de licitação. No entanto, em 2006/2007 houve a recomendação do TCE e do governo estadual para que as licitações de todos os órgãos fossem realizadas sob a forma de pregões presenciais e eletrônicos, o que fez com que vários funcionários do HUPE e da UERJ realizassem treinamentos através de cursos para pregoeiros fornecidos pelo estado.

Em 2007, a UERJ e o HUPE não tinham ainda implantado como rotina o pregão eletrônico, o que acarretou no HUPE a paralisação de muitos processos de aquisição de insumos. Em 2008, o hospital encontrava-se com um expressivo contingente de proces-sos paralisados à espera do pregão eletrônico e vários processos emergenciais em curso, alguns já com prorrogação. Naquela época, entretanto, não havia crise fiscal e a economia do estado estava em franca expansão. O gestor municipal era pontual nos seus pagamen-tos e as receitas de novembro e dezembro de 2007, foram pagas no mesmo ano.

A partir da portaria de ordenação de despesas concedida pelo Magnífico Reitor ao Diretor e Vice- Diretor do HUPE foi feita a nomeação de uma Comissão de licitação para agilização dos processos. No entanto, por decisão da Administração Central todos os pro-cessos de licitação passaram a ser realizados pela Diretoria de Administração Financeira da Universidade e foi nomeada uma Comissão de pregoeiros única pelo Magnífico Reitor revogando-se as outras comissões (AEDA 12/2008). O primeiro pregão eletrônico do hos-pital ocorreu em abril de 2008 com o primeiro contrato assinado em junho de 2008. Até então o hospital estava sendo abastecido por processos emergenciais que tiveram ritmo mais intenso no primeiro semestre de 2008 diminuindo expressivamente no segundo semestre deste mesmo ano.

Destaque-se que no primeiro semestre de 2008 eclodiu a grande epidemia de den-gue que foi recorde de mortalidade no Rio de Janeiro e da qual o HUPE participou ativa-mente oferecendo 24 leitos à Secretaria Estadual de Saúde iniciando uma sólida parceria que persiste até hoje. Por estes leitos estratégicos o HUPE passou a receber cerca de R$ 250.000 de recursos do Fundo Estadual de Saúde que muito ajudaram no equilíbrio financeiro do hospital. No entanto, com a crise fiscal do estado, o repasse foi suspenso em 2015. A partir do segundo semestre de 2008, os processos ditos emergenciais passaram a ser raramente executados no HUPE voltando a ocorrer apenas por ocasião do incêndio de 4 de julho de 2012 e mesmo assim por breve período. O objetivo da Administração foi evitar este tipo de processo deixando-o para situação de exceção.

Uma das primeiras providências da Direção Geral do HUPE, ainda em 2008, foi ins-tituir através de Portaria específica uma Comissão de Compras presidida pelo Vice-Diretor do HUPE para a avaliação técnica da demanda de forma a estabelecer uma aferição crítica para cada compra independente do valor. A Comissão era composta por profissionais de diversas áreas de conhecimento que eram demandados em função do objeto da com-pra, sendo as compras mais rotineiras analisadas pelos Coordenadores das áreas Médica (CAM), de Enfermagem (COEN) e Serviços Técnicos (CST).

Os processos licitatórios passaram a ser preparados inicialmente no HUPE. A partir do pedido do insumo ou bem eram feitas as cotações pelo Serviço de Compras, seguin-do-se a avaliação preliminar da Comissão de Compras, a autorização para a licitação, o bloqueio orçamentário e o envio do processo à COTELI/DAF para a realização do pregão

propriamente dito. Inicialmente, para a apreciação da Minuta de Edital e do contrato era utilizada pela DAF uma minuta padrão previamente aprovada pela DIJUR, mas posterior-mente, a análise passou a ser realizada de forma individual através da Assessoria Jurídica da Administração Central, nomeada para este propósito e com delegação de competência do Diretor Jurídico.

Após concluído o pregão, com a adjudicação do pregoeiro, o processo retornava para a homologação do Diretor do HUPE ou em sua ausência pelo Vice - Diretor em exercício, seguindo-se a confecção do contrato, segundo a minuta aprovada pelo órgão jurídico. A Nota de Autorização de Despesa (NAD) emitida originava o empenho que era enviado ao DRTC para revisão e posterior entrega ao fornecedor.

O envio do processo para a licitação pela Administração Central, se por um lado trazia o benefício de um maior número de funcionários muito bem qualificados atuando em prol do HUPE, por outro diluía os processos do HUPE com os da Universidade e embutia alguma morosidade na comunicação entre os segmentos envolvidos. Além disso, o ritmo de necessidades no HUPE é diferente do da UERJ como um todo, pelas características distintas de ambos os ambientes e diferenças de calendários. Pelo mesmo motivo, tam-bém havia alguma dificuldade de obtenção de pareceres das amostras, pelo acréscimo do tempo dos traslados (ida e volta à Administração Central) ao do parecer em si, por vezes acrescido pela realização de testes ou outros atrasos operacionais dentro do próprio HUPE. Retrospectivamente, com a experiência obtida, acreditamos que a proposição feita pelo Magnífico Reitor durante a campanha de 2007 de realizar algumas licitações de menor valor, mas estratégicas, no HUPE e outras de maior valor na Administração Central, pudesse trazer mais benefícios.

Do ano de 2008 até outubro de 2009, as emissões da Programação de Desembolso (PD) e das ordens bancárias (OB) eram feitas na Seção de Tesouraria do HUPE, seguindo uma rotina de décadas, cuja agilidade constituía um dos elementos restauradores da credibilidade do HUPE junto aos fornecedores. No entanto, esta função, por decisão da Administração Central, passou a ser feita na própria DAF visando uma centralização desta atividade. Desta forma, os pagamentos dos fornecedores do HUPE passaram a compor uma fila única com os fornecedores da Universidade. No entanto, apesar disto, não tem havido na maioria dos casos grandes reclamações dos fornecedores com esta prática. Com foco na gestão, desde 2008 o HUPE não tem dívida com seus fornecedores, fator importante para o crédito em suas ações administrativas.

Em 2010, foi introduzido pelo governo estadual através da SEPLAG, o Sistema In-tegrado de Gestão de Aquisições (SIGA). Os funcionários do HUPE compareceram ao trei-namento e o sistema vem pouco a pouco sendo mais incorporado, embora sua utilização plena - que envolve o controle do almoxarifado - ainda não tenha sido implementada pelo estado. O sistema tem vários perfis e o processo de compras fica totalmente transparente.

Um dos maiores desafios para a introdução do HUPE no sistema foi a catalogação dos materiais e medicamentos hospitalares na biblioteca do SIGA. Para tanto, foi especialmente importante a atuação da Comissão de Padronização, em especial pelos seus componentes da Enfermagem, indicados pelo Coordenador. Foram catalogados milhares de itens cujas descrições, com pronunciado rigor técnico, em muitos casos, se tornaram padrão para outras unidades de saúde do estado. Atualmente, o sistema SIGA conta com um grande número de fornecedores cadastrados sendo possível atualmente ao expor, por exemplo, uma compra para pequenos valores (Art. 24 II da Lei 8666/93) obter centenas de cotações, constituindo uma espécie de mini-pregão, com vantagem econômica para o erário público.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Um recurso administrativo pioneiro exercitado na UERJ em 2008, através de uma associação do HUPE em parceria com a DAF, foi a prática da Adesão à Ata de Registro de Preços ( ARP) realizadas por outros órgãos públicos. Naquela ocasião, cerca de R$ 7 milhões de recursos obtidos por ação direta do Magnífico Reitor através de emendas parlamentares e que estavam destinadas a financiar reformas das fachadas e enfermarias, com recursos da fonte 00, através de licitação pela DAF não puderam operacionalmente ser realizadas no exercício de 2008 e corriam o risco de ser perdidas. Neste momento, houve então, ao final do ano, a utilização de Atas de Registro de preços identificadas pelo HUPE para aquisição de materiais hospitalares, aliadas a processos de inexigibilidade que são menos morosos. Com isto, tornou-se possível aproveitar completamente o orçamento e realizar a compra de novas camas hospitalares, carrinhos de anestesia, microscópio cirúrgico e outros aparelhos, todos extremamente úteis às atividades do hospital, possi-bilitando a substituição de um grande número de leitos deteriorados pela ação do tempo.

Desde então, o HUPE, vem aproveitando este recurso legal (ARP) para contornar problemas de desabastecimento ou beneficiar-se de preços mais vantajosos. Esta prática também tem concorrido para evitar os chamados processos emergenciais. Por outro lado, segundo informações que dispomos, as licitações no estado para Registro de Preços só podem ser feitas pela Secretaria de Estado de Saúde que possui uma espécie de res-ponsabilidade – mor pela família de materiais e medicamentos comprados no estado. Neste caso, o HUPE tem sido também um participante frequente dos chamados planos de suprimento da SES ou mesmo da própria SEPLAG.

Atualmente, cerca de 2/3 do número de licitações realizadas pela UERJ são compos-tas por processos do HUPE. Neste particular, reconhecemos a importância da organização da DAF realizada pela titular daquela diretoria universitária em suas novas instalações no local pertencente anteriormente ao NUSEG que deu mais dinamismo às tarefas ali realizadas, o que favoreceu também ao HUPE. Também a Procuradoria Jurídica de Apoio à Administração Central foi bastante proveitosa para a agilização do exame da Minuta do Edital de Licitação e seus anexos como é o caso da minuta contratual. Infelizmente, não houve possibilidade, por falta de recursos humanos na PGUERJ, segundo nos foi informa-do, de contar com um Procurador no HUPE, para agilizar a progressiva demanda jurídica, incluindo as provenientes do processo de aquisição..

A partir de 2012, entretanto, a capacidade administrativa da Direção do HUPE ficou mais restrita, pois a delegação de competência neste período previa o Diretor do HUPE como orde-nador de despesas apenas na Fonte 25 e não concedia a ordenação de despesas ao Vice-Dire-tor do HUPE. Foi também introduzida a limitação de submeter os processos de inexigibilidade e urgência ( Art. 24 IV e V da lei 8666/93) à ratificação do Magnífico Reitor, diferentemente do primeiro quadriênio (2008 -2011) em que nos casos de urgência, por exemplo, o Vice-Diretor ordenava a despesa e o Diretor Geral realizava a ratificação. Em um hospital universitário, não são infrequentes casos de necessidade abrupta de um material específico e a diferença de ce-nários e disponibilidades para diferentes agendas e calendários entre a Administração Central e o HUPE fazem com que este tipo de solução possa não ser ágil o suficiente para atender a certos casos graves. Tentativas de agilização podem esbarrar em dispositivos legais, trazendo complicações desnecessárias de ordem burocrática. Transcorrido um período com esta experi-ência, acreditamos que seja interessante rever este ponto.

Em 2015, foi liberado cerca de 40% a mais no orçamento do Fundo Estadual de Saúde ( FES) para o HUPE e área de saúde da UERJ. Porém, desde o final de 2014 a insta-lação da crise fiscal no estado originou atrasos de pagamento com recursos do FES (fontes 00 e 22), por dificuldades de obter a cota financeira e falta de caixa. Adicionalmente, no segundo semestre começou a haver demora no repasse do Município e valores a menor na fonte 25 do SUS, por conta de glosas de pacientes ambulatoriais que eram atendidos no hospital, acima da proporção uma primeira vez para dois retornos. O problema foi superado com negociações, mas o repasse de outubro de 2015 foi feito apenas no dia 30/12, cerca de 60% a menor, sendo previsto o restante para 21/1/2016. Apesar disso, o HUPE se ajustou e fechou o exercício sem deixar dívidas.

O DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO – DA

Aqualidade da gestão dos serviços de saúde tem sido compreendida como um dos mais importantes instrumentos na construção de modelos de atenção efi-

cazes, que possibilitam suprir as necessidades da população. Desta forma, uma acurada análise e planejamento das ações administrativas se traduzem em uma melhor adequação dos recursos existentes, garantindo assim acesso aos direitos de cidadania para todos. O DA, consciente do que seria necessário fazer, perseguiu sete objetivos estratégicos para trazer benefícios significativos aos processos de abastecimento de insumos e contratações

em geral. No entanto, é importante esclarecer que isto não significa que todos estes objetivos foram alcançados em todos ou mesmo na maioria dos processos, até porque, significativa parte desses objetivos dependia de outras instâncias. Os objetivos são apenas citados no presente relatório a título de exposição do norte da gestão em busca do ideal.

META 1 - REDUÇÃO DO TEMPO DE AQUISIÇÃO E CONTRATAÇÃO

O tempo gasto para a contratação de serviços e insumos que necessitam de pro-cedimentos licitatórios tem sido em diversos casos, superiores a 180 (cento e oitenta dias), causando situações de tensão com a possibilidade de desabastecimento de itens fundamentais para as atividades de assistência.

Para o cumprimento dessa meta foram estabelecidas algumas ações:

a) Análise e melhoria contínua do fluxo de contratação no HUPE;b) Sensibilização e municiamento dos usuários para a elaboração de Termo deReferência/Projeto Básico para embasar as diversas solicitações de contratação,tornando as descrições mais concisas, sem comprometer a precisão;c) Aprimoramento dos procedimentos de cotação, utilizando o Banco de Preçosdo SIGA para compor a estimativa;d) Tentar, na medida do possível, sensibilizar a Administração Central a fim derestaurar a atividade de Pregões no HUPE para ítens de menor valor. A estratégiadiminuiria a sobrecarga da UERJ e poderia trazer mais agilidade a seus própriospregões.e) Tentar, na medida do possível, a implantação de uma Coordenação da PGUERJno HUPE para ganhar agilidade na emissão de pareceres diversos, como acontececom a Administração Central.f) Tentar em conjunto com a DAF, na medida do possível, a implantação do Sitema de Registro de Preços na UERJ : Essa modalidade de contratação traria enormes facilidades, uma vez que em diversas atividades não nos é possível o estabelecimento real de demanda, como pode ser exemplificado:

As órteses, próteses e materiais especiais, são para uso específico em determi-nado paciente e são em sua maioria contratados por consignação. Ocorre que ao final do contrato, por vezes podem ocorrer de a estimativa ter ficado acima do realizado, gerando saldo de contrato, ou de a demanda ter ultrapassado o estimado, impossibi-litando a realização de procedimentos. Com o Registro de Preços, a demanda poderia ser estimada com maior margem, pois essa modalidade não obriga à contratação total. Reformas de caráter emergencial e de pequena monta poderiam ser atendidas

por essa modalidade, uma vez que existiria uma empresa contratada para realizar determinadas intervenções, a custos já definidos por uma unidade estabelecida; Aquisição de mobiliários, tanto para a Administração quanto para a assistência,

cuja demanda pode sofrer flutuações; Material com padronização recente no HUPE, sem a consolidação de consumo

médio, dificultando sua aquisição e combinando os riscos de desabastecimento com o de expiração de prazo de validade; Salvaguarda para o caso de fracasso dos processos licitatórios convencionais,

evitando um eventual desabastecimento.Esta modalidade, entretanto, dependia da anuência da SEPLAG por conta da primazia

que goza a Secretaria de Estado de Saúde para o Registro de Preços na área da saúde.

META 2 – IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DE CUSTOS

Logo ao início da gestão foi instituída uma Comissão de Compras que persistiu por toda a gestão, presidida pelo Vice-Diretor do HUPE em conjunto com uma câmara técnica para avaliar processo a processo em termos de custo, consumo e ressarcimento SUS, para então aprovar, modular ou desaconselhar a compra solicitada. No entanto, ainda não foi possível implantar um Sistema de Controle de Custos, para melhor analisar as diversas atividades realizadas pelo HUPE, mensurando o custo direto de cada procedimento, com a apropriação dos custos indiretos, obtendo seu custo real.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Esses dados, levantados de forma mais profunda, serviriam como instrumentos para aprimorar a tomada de decisão, assim como para uma possível renegociação de tabelas de procedimentos, e/ou oferecimento de serviços adicionais ao Poder Público.

META 3 – CONTROLES ELETRÔNICOS DE DISPENSA E APLICAÇÃO DE INSUMOSO HUPE aprimorou a dispensação de insumos pré-existentes com a criação da Central

de Distribuição de Materiais (CDM), gerenciada pela Enfermagem. Foi criado pelo DESIT um sistema para integrar a dispensa feita pela CDM, com o Almoxarifado. Porém, há necessi-dade ainda da implantação de controles eletrônicos de dispensa e aplicação dos insumos hospitalares na ponta, junto a cada paciente, para gerar dados mais consistentes de consu-mo de material. Um novo software de gestão em aquisição pela Administração Central para toda a área de saúde da UERJ contribuirá para este melhor controle.

META 4 – APERFEIÇOAMENTO DOS SISTEMAS ADMINISTRATIVOS

O Sistema SIGA adotado pelo estado a partir do Decreto 42.091 de 27 de outubro de 2009, vem sendo cuidadosamente posto em prática pela equipe de servidores do HUPE com implementação de todos os seus atributos. Desta forma, na atual gestão foi informa-tizado todo o processo de compra, desde a solicitação inicial pelo setor até a contratação, empenhamentos e respectivo mapa de fornecimento. O SIGA está programado para es-tender-se até o controle do almoxarifado de forma a estabelecer uma gestão estratégica da logística de suprimentos com uso de indicadores, por meio de uma ferramenta inte-grada de BI (Business Inteligence). O DESIT será fundamental na meta de aperfeiçoar os sistemas administrativos, pois há necessidade de integrar o Sistema oficial SIGA, por sua vez integrado ao novo sistema financeiro SIAFI-Rio a partir de 2016, com o novo software de gestão em processo de aquisição para a área de saúde da UERJ.

META 5 – MELHORIA NA QUALIDADE DOS REGISTROS

Um ponto de grande impacto na gestão é a qualidade da informação utilizada, a qual depende diretamente do servidor. Nesse particular, é fundamental a capacitação e o trei-namento para os devidos registros. Para tanto, vem sendo instalado pelo DESIT toda uma rede de computadores no hospital. A prescrição on-line foi um dos primeiros passos para o registro operativo que deve abranger todas as áreas, até mesmo por conta da aferição da produção.

META 6 – PROPOR A REINTRODUÇÃO DA FUNÇÃO “TESOURARIA” NA DIVISÃO FINAN-CEIRA Um ponto para ser revisto em conjunto com a DAF seria a reimplantação da Tesouraria

na Divisão Financeira do HUPE, que visaria dar uma maior agilidade nos procedimentos de pagamento aos fornecedores, que, de certa forma, são também stakeholders institucionais.

META 7 – ANÁLISE E ADEQUAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS As rotinas administrativas são pontos de grande impacto nos processos de trabalho de

qualquer instituição. Nas organizações de saúde, uma rotina que não está bem desenhada, pode significar perda de recursos, materiais, e de tempo, componente crucial da gestão. Um

ponto identificado como sendo de grande impacto na qualidade do serviço prestado, é o estudo e redesenho dos processos administrativos da instituição de forma integrada com a Adminis-tração Central. Com a coleção rotinas hospitalares, editada através da COCIPE, incentivou-se os gestores do DA para publicação da rotina administrativa do Departamento e sua divulgação.

FATURAMENTO AMBULATORIAL E HOSPITALAR

O faturamento ambulatorial hospitalar, conforme já descrito é um dos itens mais importantes para a sustentabilidade do HUPE e seus investimentos. Atualmente,

com a crise instalada no país e especialmente no Estado do Rio de Janeiro - que vem se mostrando particularmente sensível pela dependência da indústria do petróleo - os recursos da fonte 25 ( SUS ) têm sido particularmente estratégicos para a manutenção do hospital.

Desde o início, a Administração do HUPE priorizou o aumento progressivo da arre-cadação do SUS, melhorando a gestão e dando prioridade ao Serviço de Faturamento que sempre careceu de servidores especializados em número suficiente. Para tanto, em um momento incial foi muito importante a contratação temporária de profissionais de nível superior experientes que pudessem melhorar as técnicas de faturamento e mantê-las atualizadas, visto que são muito frequentes as mudanças das portarias normativas do SUS. Neste contexto, foi instituída uma Coordenação técnica para que fossem realizados os processos do modo mais adequado possível, inclusive para a demonstração mensal à Auditoria especializada do gestor pleno do SUS e, eventualmente, aos auditores do Ministério da Saúde.

Com a saída de todos os contratados e a ausência de concursos na área supe-rior administrativa, atualmente, todo o trabalho está sendo feito por um grupo dedicado de servidores técnicos universitários que vêm recebendo, ainda, curso de atualização e treinamentos práticos para manter-se nas melhores condições possíveis de exercício da função. A solução elaborada pela atual Chefia do Serviço de Faturamento e Direção Administrativa tem sido fornecer os referidos treinamentos, no escopo de um programa especial de educação continuada aos servidores que trabalham no setor. Além disso, existe no faturamento um déficit de servidores, já que poucos se disponibilizam para este tipo de tarefa que exige um trabalho por meta, com elevado grau de comprometimento institucional, pois é ligado diretamente à obtenção da própria receita.

Durante a gestão anterior do HUPE (2004-2007) houve um período de intervenção ao nível da gestão plena Municipal pelo Ministério da Saúde, que passou a gestão do SUS da cidade do Rio de Janeiro para o poder estadual. No entanto, uma decisão do Supremo Tribunal Federal reverteu a medida retornando a gestão plena ao Município do Rio de Janeiro. Quando a administração do HUPE foi assumida em 2008, as bases da contratu-alização perfaziam um total mensal de R$ 1.965.148,49. Realizando uma reestruturação interna foi possível iniciar um processo de renegociação de um novo contrato com o gestor pleno. Após demonstrar ao gestor municipal a capacidade de uma maior produção foram aumentados tanto os valores pré-fixados como os pós-fixados para um total mensal de R$ 3.226.091. Frise-se, nenhum aumento de metas foi conseguido junto ao gestor municipal sem que antes ficasse comprovado um excedente de produção pelo HUPE – sem ressarcimento - para justificar o incremento.

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Também em 2010, após demonstrar previamente ao gestor pleno uma capaci-dade maior de produção foi conseguido novo incremento na contratualização. Os gráficos a seguir mostram a produção acima do teto – anual e acumulada – para justificar os aumentos nos contratos subsequentes.

Produção excedente ao teto pelo HUPE, sem ressarcimento, para conseguir melhora na pactuação do ano seguinte.

Valor acumulado de produção excedente ao teto contratualizado usado para obter melhora dos patamares contratuais

Comprovando a produção acima do teto, a pactuação de 2009 e de 2011 evoluiu signifi-cativamente, passando a ser possível projetar um valor orçamentário de R$ 50.000.0000 anu-ais para o HUPE na fonte 25 o que naturalmente estaria na dependência de arrecadar a receita.

A partir de 2012, não houve mais possibilidade de aumento pelo gestor muni-cipal sem que houvesse o aumento do teto do município a partir do Ministério da Saúde. Além disso, os valores já tinham patamares altos e o HUPE se ressentiu dos efeitos do incêndio de 2012 que afetou de forma importante a sua capacidade produtiva, ficando, neste ano, a execução orçamentária aquém dos valores na área da Alta Complexidade.

Posteriormente em 2013, irrompeu uma crise de recursos humanos na Universidade com a impossibilidade, por sentença judicial, de substituir ou prorrogar contratos, sendo apenas possível o provimento por servidores. Este fato, naturalmente, acabou afetando a ca-pacidade produtiva do hospital por conta de numerosas saídas, sem uma reposição integral.

A partir das pactuações realizadas com o gestor pleno Municipal no transcurso da ges-tão as receitas SUS efetivamente obtidas desde 2008, segundo dados da Divisão Financeira do HUPE foram: em 2008 de aproximadamente R$ 24,5 milhões; em 2009 R$33 milhões; em 2010 R$ 37 milhões; em 2011 40,5 milhões; em 2012 ( ano do incêndio no HUPE) R$ 39,5 milhões; em 2013 R$ 46,89 milhões; em 2014 - ano em que a receita abrangeu ape-nas 11 meses - R$ 46,24 milhões. Em 2015, já com a crise fiscal afetando a receita o valor ficou em R$ 44,25 milhões. O gráfico a seguir ilustra a evolução da receita SUS. Em 2015, cerca de 2,5 milhões foram destinados ao pagamento de RPP de 2014 e houve depósito de 40% da receita de outubro, sendo os restantes 60% de outubro e os meses de novembro e dezembro de 2015, depositados em 2016.

Para melhor visualização plurianual, a execução orçamentária da fonte 25 foi dis-tribuída em despesas correntes, sobretudo material e medicamentos (Grupo 3390) e investimentos (Grupo 4490) sobretudo em equipamentos, estes últimos para recuperar a defasagem tecnológica do hospital. As reformas, realizadas como serviços de engenharia, situaram-se no quadro de despesas correntes (Grupo 3390). Por não ser permitida a utilização de recursos SUS para obras (construções novas), os investimentos são restritos a equipamentos.

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Os recursos do Fundo Estadual de Saúde FES da fonte 00/22 (proveniente da arre-cadação de impostos) foram na sua maior parte (2008-2011) e, posteriormente, em sua totalidade ( 2012 -2015) administrados pela DAF/ UERJ. A administração do HUPE vem dispondo para utilização pelo hospital de uma pequena parte dos recursos do FES para material de consumo que complementam a fonte 25. O restante dos recursos do FES su-pre, através da DAF, demandas como a folha salarial e respectivos auxílios dos servidores do HUPE, contratos administrativos, gastos com as concessionárias (luz, gás, telefone, água e esgoto) e pagamento das firmas terceirizadas que atuam na infraestrutura do HUPE e da PPC (limpeza, segurança, manutenção, lavagem de roupas, fornecimento de refeições, remoção do lixo e hotelaria hospitalar).

A proposta orçamentária para os recursos do FES foi rotineiramente enviada à DI-PLAN pela DAF – que possui todas as informações de sua execução no ano anterior. Cabe ao HUPE enviar a previsão de gastos em relação ao material de consumo nesta fonte e assim foi feito.

O HUPE também tem enviado ao Conselho Universitário a demanda por equipa-mentos, obras e reformas, para ser incluídas na proposta orçamentária do ano seguinte com recursos orçamentários da Universidade. No entanto, o atendimento dos pedidos pela Lei Orçamentária Anual (LOA) e a própria liberação financeira dos recursos, depende de fatores fora do patamar gerencial da Direção do HUPE e, geralmente, situa-se bem aquém das suas necessidades, o que levou à opção, logo ao início da gestão de conseguir recursos para investimentos através do aumento da receita SUS e de projetos em agências de fomento por meio do estímulo e conscientização do capital intelectual da instituição, através de uma Unidade de Apoio a Projetos.

O HUPE também tem solicitado, através da Coordenadoria de Desenvolvimento Aca-dêmico (CDA), na proposta orçamentária anual no Conselho Universitário (CONSUN) o orçamento para as despesas dos programas de Residência Médica, Internato, Estágios e Treinamento Profissional (até 2014), para serem aprovados pela Comissão de Planeja-mento e Desenvolvimento Institucional e pelo plenário presidido pelo Magnífico Reitor. No ano de 2008, os recursos eram provenientes da descentralização do Fundo Estadual de Saúde (FES), mas a partir de 2009, os recursos para estes pagamentos passaram a inte-grar diretamente o orçamento da UERJ, como é até hoje. O gráfico mostra as solicitações para o último quadriênio incluídas na proposta orçamentária, o orçamento disponibilizado pela Lei Orçamentária (LOA) e o orçamento executado pela DAF. Ocasionalmente, para suprir as despesas, recursos de outro programa (Programa de Apoio ao HUPE) tem sido utilizado. Em 2015, a lei orçamentária assegurou recursos suficientes para as despesas. No entanto, com a crise fiscal que se abateu no país e, particularmente, no Estado do Rio de Janeiro, tem havido restrição da cota financeira descentralizada pelo Fundo Estadual de Saúde que dá suporte à liberação orçamentária e, por conseguinte, vários serviços terceirizados e bolsas que recebem seus pagamentos a partir desta fonte o fizeram com atraso redundando em repasse desta situação aos funcionários e em paralisações que repercutem no funcionamento do hospital.

A maior parte do financiamento do HUPE corresponde ao pagamento de pessoal (grupo 3190) e isto vem sendo feito através do FES. Em 2008, a folha de servidores do HUPE era de aproximadamente R$ 84,8 milhões anuais para aproximadamente 1.900 servidores e atualmente R$ 210,5 milhões para aproximadamente 2.900 servidores. Há de se observar que aqui já está também incluído o ingresso de novos concursados, a partir de 2011 e o novo Plano de Cargos e Carreiras promulgado em março de 2014, que fez uma reclassificação dos vários segmentos. Por outro lado, o FES arca também com o custeio dos auxílios dos servidores do HUPE que em 2008 era de R$ 6,8 milhões anuais e atualmente perfaz R$20 milhões anuais. Por outro lado, nos gráficos a seguir é demons-trada a evolução das despesas pagas com recursos descentralizados pelo gestor do SUS (fonte 25) para a Universidade. Desta forma, tem sido muito importante a contribuição do executivo estadual para a melhora estrutural do HUPE, pois a folha de pessoal não poderia, em absoluto, ser suportada apenas com os recursos SUS advindos da receita e o hospital, no porte atual, seria de todo inviável.

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Os recursos do Fundo Estadual de Saúde (FES) referentes ao Programa Apoio ao HUPE vem aumentando, especialmente no último quadriênio, por conta da incorporação de serviços através de firmas terceirizadas, tendo em vista que a administração da Universidade vem optando pela não realização de concurso para o nível elementar. Desta forma, em 2008, os recursos eram da ordem de R$ 45, 3 milhões, aqui incluído o orçamento para a Residência Médica e das áreas de Saúde. Em 2009, o orçamento para a Residência passou a provir do orçamento da própria UERJ e o orçamento do Programa Apoio ao HUPE do FES, caiu para R$ 32,8 milhões. Com a incorporação progressiva de firmas terceirizadas e respectivos reajustes o orçamento subiu para R$ 67,6 milhões em 2014. No presente ano de 2015, o orçamento do FES do programa apoio ao HUPE foi aumentado em aproximadamente 40% sendo da ordem de 86 milhões na fonte 22, mas sua execução está limitada por restrição das cotas financeiras e liquidez de caixa por conta da crise fiscal. Vencida a crise fiscal e mantendo-se o patamar de valores orçados em 2015, o HUPE terá um orçamento bastante adequado à sua manutenção e isto possibilitará o seu funcionamento em maior plenitude. O gráfico demonstra a execução orçamentária do Programa Apoio ao HUPE no período 2008-2015.

Em relação à fonte 25, a partir de março de 2015, houve um impacto negativo no faturamento ambulatorial de média complexidade com a execução da Portaria da SMSDC de agosto de 2014, que conferia pagamento apenas aos pacientes que vêm ao HUPE através do SISREG. Em março de 2015, entrou em vigor uma Portaria do Subsecretário Geral que introduziu a proporção de duas consultas de retorno para cada paciente de primeira vez. Com isto, a partir de março as agendas do HUPE no SISREG foram reduzidas para esta proporção e o atendimento de um grande número de pacientes não-munícipes e pacientes crônicos que vinham sendo acompanhados no HUPE como consultas de retorno, passaram a ser glosadas, apesar de aprovadas no TABNET. O fato, verificado quando houve a publicação em junho (que revelou o desconto dos meses de março e abril) repercutiu intensamente no faturamento ambulatorial de média complexidade que ficou reduzido a 20% do original, pois mesmo o Laboratório Clínico, não regulado, foi glosado.

Entretanto, em reunião feita em julho com o Sub-Secretário Geral, foi restabelecido o pagamento integral do Laboratório Clínico e concedido um prazo de 30 dias prorrogado

por mais 15 dias para a reintrodução integral das agendas no SISREG, na proporção his-tórica do Ambulatório Central do HUPE, procurando maximizar as consultas de primeira vez. Com este objetivo, foram feitas reuniões com os representantes das diversas clínicas na Central de Regulação Municipal no Hospital Municipal Souza Aguiar, para que fosse bem compreendida as especificidades de cada especialidade. Paralelamente, foram intensificados os esforços pelo Núcleo de Regulação do HUPE, que passou a gerir também a Seção de Ma-trícula. Com isto, houve aumento progressivo do faturamento ambulatorial via SISREG do mês de agosto, prosseguindo em setembro e outubro. Apesar de solicitada de modo formal e em reunião presencial, não foi removida a glosa pela SMS. Atualmente, a relação retorno primeira vez está na faixa de 3:1. Infelizmente, as repercussões da crise fiscal e as paralisações por falta da firma de limpeza afetaram o faturamento ambulatorial de novembro e dezembro.

RECURSOS HUMANOS

No período 2008 a 2015, o HUPE vivenciou uma importante transformação em seus recursos humanos:

Foram elementos marcantes:� O término das contratações temporárias � Os concursos para servidores de todas as áreas� O Plano de Cargos e Carreiras dos servidores técnico-administrativos em 2014

Segundo dados do DATAUERJ, no ano 2000, o HUPE tinha 2.185 servidores, mas em 2007 o número era de 1.839. Em 2008, o número de servidores era de 1.936, havendo discreto aumento em relação a 2007, por conta de convocações do Banco do Núcleo Perinatal. No entanto, nos anos de 2009 e 2010 houve discreta queda para 1865 e 1858, respectivamente. Neste período também existiam contratações tempo-rárias, principalmente da enfermagem.

Com os concursos públicos, o quantitativo de servidores começou a aumentar, atingindo 1954 no ano de 2011, 2.142 no ano de 2012 e 2.245 no ano de 2013, ultrapassando neste momento o patamar existente no ano 2000 em 60 servidores. No entanto, em novembro de 2013, uma sentença judicial do Tribunal de Justiça proibiu a renovação, prorrogação e novas contratações temporárias, fazendo a partir de então, decrescer de forma constante o número de funcionários temporários.

Em 2014, ante a proximidade do vencimento do Banco de Enfermagem e a existên-

cia de um expressivo contingente de contratados temporários cuja saída não podia ori-ginar substituições, foram convocados pela Administração Central aproximadamente 350 técnicos de enfermagem. Segundo dados do quadro 143 da última publicação do DATA UERJ - 2015, que reflete 2014, o HUPE era a lotação de 2.645 servidores. Deduzindo-se os afastamentos temporários - e estes afastamentos em 2014 somaram 353 servidores – restavam 2.292 servidores em atividade. Segundo os dados apurados pelo Núcleo de Apoio Estratégico do HUPE - NAE, no final de 2015 existiam lotados no hospital 2.734 servidores, computadas todas as categorias, inclusive os afastados por todos os motivos.

Embora tenha sido esmaecida pela saída de contratados, a situação de recursos

humanos no HUPE com a entrada de novos servidores vem melhorando progressivamente e o novo Plano de Cargos e Carreiras, sancionado através da Lei 6701 de 11 de março de 2014, com participação ativa do Executivo estadual, Legislativo, Reitoria e órgãos de classe, foi fundamental para a estabilização trazendo melhoras. No entanto, como todo o expediente legal, carece de alguns ajustes em certos segmentos, que ainda necessitarão ser feitos para o seu aprimoramento.

A par de todas as conquistas, alguns pontos permanecem como potenciais ameaças.

São eles, na visão da Administração do HUPE da gestão 2008-2015:

RECURSOS HUMANOS DE ENFERMAGEM

Em relação aos recursos humanos, o HUPE está saindo de uma condição de maior vulnerabilidade – caracterizada por um excesso de situações temporárias – para

uma situação de maior estabilidade e, neste particular, foi muito importante o esforço da Administração Central, especialmente da SRH neste sentido.

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Nesse período, caracterizado por expressivo envolvimento do Ministério Público e poder judiciário, principalmente a partir de 2013, houve uma apreciável tensão interna, especialmente por conta dos recursos humanos de enfermagem. Os números apresentados pelo Coordenador de Enfermagem do HUPE, embora elevados, tinham embasamento me-todológico e a Direção do HUPE apoiou estes números. Especialistas docentes confirmaram a propriedade dos cálculos, apesar de divergências pontuais, como no cálculo da reserva técnica. No entanto, pelas naturais dúvidas que um número elevado suscita frente à neces-sidade de prover os recursos humanos para toda a Universidade, foi prolongado o processo de convencimento da Administração Central, que atuava em meio a outras demandas de pessoal. O consenso da necessidade de recursos humanos para a área de enfermagem aca-bou prevalecendo em reunião da Reitoria com a Direção do HUPE e chefias em geral da área de saúde, em maio de 2015, convocada por conta das repercussões da crise fiscal do Estado.

No entanto, muito ainda deverá ser feito, pois são necessários mais técnicos para prover o funcionamento de todos os ambientes do HUPE, que, frise-se, não aumentou seus leitos, mas apenas vem conformando seu perfil frente è evolução de fatores epidemioló-gicos e tecnológicos que suscitam novas normas. Um novo concurso ainda necessita ser aberto, com a expiração em 27 de abril de 2014 do banco de técnicos de enfermagem após período de quatro anos. Um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) já estabelecido entre a UERJ e o Ministério Público Estadual prevê a possibilidade de contratação temporária de técnicos de enfermagem até a realização do concurso público.

Em relação aos Enfermeiros, a situação tem um contexto diferente. O Banco está em validade, mas existem poucas vagas para o nível superior da Universidade limitado em 2.000 servidores pela Lei 6701/14. Possivelmente, para a inclusão de um contingente maior de Enfermeiros isto demandará comprovar a necessidade de aumentar os cargos de nível superior na UERJ. No entanto, o HUPE está mais próximo do que em qualquer momento de sua história de ter um corpo formado apenas por servidores e de guardar distância de outras soluções que trazem polêmica e desgaste às administrações. Por ou-tro lado, como a folha de pagamentos do HUPE encontra-se prevista no orçamento da SES descentralizado para a Universidade, seria importante comprovar para o gestor estadual os benefícios do funcionamento em plenitude do HUPE e isto, ante a singularidade do hospital, é exequível, embora, no momento atual, a crise fiscal traga dificuldades reais.

Uma possibilidade mais imediata seria verificar junto aos bancos de recursos humanos do estado a existência de profissionais de enfermagem e outros profissionais do regime estatutário disponíveis para a lotação no HUPE, após entrevista com a Coordena-ção de Enfermagem do HUPE para verificação do perfil. Isto já está sendo feito.

RECURSOS HUMANOS NA ÁREA MÉDICA

Tem havido uma maior volatilidade dos recursos humanos na área médica, em especial dos concursados para regimes de plantão, pois mesmo que o ambiente

esteja adequadamente preparado para o exercício profissional, como recentemente se viu no CTI Geral e no CTI pós-operatório, existe um significativo índice de exonerações. Este fato tem sido verificado em levantamentos feitos pela mídia, inclusive em outros estados, e a questão possui também um fundo salarial. Aprimorar o valor agregado, que a Universidade pode oferecer com certa facilidade, seria uma das soluções possíveis. Um caminho natural na instituição, para aqueles interessados na sua formação acadêmica, poderia ser cursar mestrado e doutorado – que já elevam o salário - candidatando-se mais tarde à função docente, que atualmente vem exigindo a qualificação de doutorado, para o concurso de ingresso na carreira.

Também, normalmente o médico pode acumular dois vínculos de 20 ou 24h, na Fun-dação Saúde (Estadual) ou na Fundação RIOSAÚDE (Municipal) enquanto na UERJ não há esta possibilidade, pois os cargos novos são de 40 horas. Em contrapartida, o Enfermeiro tem a pos-sibilidade de acumular duas matrículas na UERJ, pois o cargo é de 30 horas, com remuneração de 40 horas. Este assunto em nosso entender merece ser revisto.

Finalmente, a área médica se ressente de uma solução institucional para a figura do sobreaviso, prática de muitos serviços para proporcionar uma cobertura mais abrangente na ausência da rotina e prevista nos editais de concurso da UERJ e pelo Conselho Federal de Medicina, porém sem uma regulamentação na Universidade. No regime CLT, a carga horária de sobreaviso é remunerada com 1/3 do valor da carga horária presencial.

RECURSOS HUMANOS EM OUTRAS ÁREAS DE SAÚDE

A fisioterapia melhorou em muito o seu efetivo de servidores, permitindo uma cober-tura mais ampla , sobretudo nas Unidaes fechadas, embora ainda hajam algumas

necessidades pontuais. Este aumento possibilitou também um incremento no número de re-sidentes e vem contribuindo para lastrear a estruturação da graduação em Fisioterapia, uma importante meta desta área de conhecimento, em franca expansão.

A Farmácia é uma das áreas de saúde em que há ainda significativa falta de recursos humanos a ponto de determinar que a Farmácia Ambulatorial fique aberta ape-nas três vezes por semana. Os farmacêuticos também ocupam, por pertinência técnica, a área de gerência de resíduos e gerência de risco. Além de corrigir distorções, um maior número de farmacêuticos e técnicos de farmácia se faz necessário para a progressiva diversificação na área clínica, em especial para uma prática de individualização de doses e preparo de quimioterapia e outros agentes biológicos.

A Fonoaudiologia, também aumentou significativamente o número de seus servi-dores, mas está ainda com deficiência de alguns profissionais, pois vem ocupando um espaço crescente na área hospitalar e ambulatorial.

A Nutrição é outra área que vem crescendo progressivamente, em particular, nas atividades clínicas e entrelaçando-se progressivamente mais com a área da pesquisa. Ainda faltam nutricionistas para completar o quadro ideal, principalmente com a retomada da produção total de alimentos no HUPE e o refeitório.

EDUCAÇÃO CONTINUADA DO QUADRO EFETIVO

Durante a gestão desde 2008, a Direção do HUPE procurou apoiar capacitações internas e externas traçadas por órgãos da Universidade ou por interesse do

próprio servidor seja na área profissional ou da gestão. Assim, foram autorizadas e pagas, com recursos da fonte 25-FIDEPS ( Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e Pesquisa universitária em Saúde), inscrições em cursos ou congressos no Brasil ou no exterior. Também foi dado suporte a cursos de média ou longa duração, solicitando-se rotineiramente a avaliação da SRH para verificar a coerência do curso com a área de atu-ação, proporcionando, também, o lançamento do curso na folha do servidor.

Foram liberados do serviço todos os interessados em participar do Curso de Pós Gra-duação Latu Sensu de Inovação em Saúde realizado pela Faculdade de Administração e Finanças, sob os auspícios da Superintendência de Saúde/Administração Central.

A COCIPE apoiou todas as ligas acadêmicas e segmentos da área de saúde e admi-nistrativa do hospital que a demandaram, disponibilizando a estrutura do Anfiteatro Ney Palmeiro para aulas, seminários, jornadas, cursos, treinamentos, conferências nacionais e internacionais. A Direção também procurou apoiar a COCIPE na edição das rotinas hospita-lares, cujo primeiro número na área da Obstetrícia já foi lançado e distribuído aos alunos e residentes. Na área de Enfermagem já foi produzido o volume “ Procedimentos Operacionais – Padrão Parte I ”. Este trabalho é importante para a acreditação hospitalar do HUPE e tem sido materializado por processo licitatório que pode ser renovado ao longo dos anos até o limite legal. A Revista HUPE, inicialmente temática e atualmente também contendo artigos originais, está por decisão de seu Conselho Editorial com apoio da Direção do hospital, ru-mando a um processo de indexação no LILACS. Sua versão on-line, estabelecida em 2012, já conta com mais de 4 milhões de acessos de vários países, pois seus resumos estão publi-cados em inglês e espanhol. A revista HUPE tem atualmente periodicidade trimestral, como um ou dois suplementos anuais, um deles relacionado ao Congresso Científico do HUPE.

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Na gestão (2008-2015), foi mantida a continuidade dos Congressos Científicos do HUPE que versaram sobre: “Saúde do Adolescente” (46º Congresso em 2008), “Saúde da Família” (47º Congresso em 2009), “Saúde do Homem” (48º Congresso em 2010), “Saú-de da Criança” (49º Congresso em 2011), “Avanços Tecnológicos em Educação e Saúde” (50º Congresso em 2012), “Cardiologia no século XXI: uma visão multidisciplinar” (51º Congresso em 2013), “Fronteiras da Dermatologia” (52º Congresso em 2014) e “Con-trole do Câncer: Novos horizontes” (53º Congresso em 2015). Na semana do Congresso são realizados cursos pré-congresso, palestras, mesas-redondas, conferências, atividades de extensão, homenagem aos funcionários com 25 anos e 35 anos e os eventos externos comemorativos pertencentes à tradição do HUPE.

Evolução recente da revista HUPE. Obtida a regularidade e com os artigos originais, a meta é a indexação no LILACS.

A revista HUPE encontra-se também disponível on-line ( ISSN -1983-2567) em inglês. Já computou mais de 4 milhões de acessos.

Por ocasião do 50º Congresso Cientí� co foi lançado pelo Telessaúde UERJ, sediado no HUPE, o GoldBook comemorativo.

Um programa de treinamento profissional estava em vigor desde 1984, através da Deliberação do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa 109/1984, a qual regulamentava as chamadas Modalidades de Aperfeiçoamento Técnico (MAT) que davam suporte a Estágios, Treinamentos Profissionais sem e com bolsa, Programa de Aperfeiçoamento de Médicos Estrangeiros e convênios diversos com outras instituições de ensino. Evolutivamente, na própria década de 80 o programa começou a ganhar progressiva conotação assistencial servindo como complementação da formação profissional e foram ocorrendo modificações em sua operacionalidade, ditadas por novos cenários conjunturais da prática hospitalar.

No início da gestão, ainda em 2009, foi proposta pela Direção do HUPE e pela CDA, uma revisão da Minuta com a interlocução da representante da Administração Central. O texto em outubro daquele mesmo ano, atualizando várias normas que acabaram sendo consagradas pela prática de mais de duas décadas, foi enviado à Administração Central para a apreciação no CSEP, mas sua tramitação não foi concluída. Em 2014, foi feita uma tentativa de reformulação do programa, resgatando uma conotação mais acadêmica, mas com a inter-pretação da PGUERJ ao final de 2014 de que a Deliberação perdeu a sua validade por não ter sido revista em 1986, houve a subsequente extinção do referido programa.

Em reunião posterior, a orientação da Administração Central foi para que as Unidades Acadêmicas preparassem cursos de especialização para os quais seriam concedidas bolsas. Ainda restou a necessidade de regulamentar a prática de estágios e treinamentos profissionais, mesmo não remunerados, assim como a questão de Programas de Especialização para médicos estrangeiros. Acredita-se que com algumas adaptações e correções – redução da carga horária diária e restrição de prorrogações – aliadas à revisão da Deliberação do CSEP, os Treinamentos Profissionais possam ser reavaliados, na medida em que o quadro efetivo esteja completo.

ORGANIZAÇÃO DO HUPE

O novo organograma do HUPE, um trabalho coordenado pelo Vice-Diretor, Prof. Mau-rílio Salek, a partir do relatório desenvolvido pela Comissão Assessora, presidida

pelo Prof. Ricardo Donato e instituída pela Portaria da Direção do HUPE 191/2009, para redefinir a estrutura do HUPE, foi enviado para a inserção no processo UERJ 4335/2012 que tramitava na Comissão de Planejamento e Desenvolvimento institucional no Conselho Universitário, que tratava de adequações dos cargos comissionados e funções gratificadas na UERJ. O trabalho realizado pela Direção do HUPE incorporava a criação das Câmaras Técnicas de Planejamento, Avaliação e Desenvolvimento institucional para estabelecer as metas e o Plano Plurianual do hospital.

No novo organograma foi sugerida a instituição do Departamento de Cuidados de Saúde, do Departamento de Ensino e Pesquisa e do Departamento de Qualidade e Se-gurança do paciente, este último visando especialmente uma melhor implantação das normas de segurança já regulamentadas. Seguem abaixo alguns quadros do novo orga-nograma.

No modelo proposto, os planejamentos advindos dos setores chegariam à Câmara Técnica de Planejamento, Avaliação e Desenvolvimento Institucional, para ser submetidos pela Diretoria do HUPE ao Conselho Gestor do Hospital, representado pelo Conselho de Coordenação e Planejamento das Unidades de Saúde da UERJ.

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No modelo proposto os planejamentos advindos dos setores chegam à Câmara Téc-nica de Planejamento, Avaliação e Desenvolvimento Institucional, que serão submetidos pela Diretoria do HUPE ao Conselho Gestor do Hospital representado pelo Conselho de Coordenação e Planejamento das Unidades de Saúde da UERJ.

Na área médico-assistencial foi planejada a criação de novas divisões: A Divisão do Centro Cirúrgico e de Assistência Médico-Cirúrgica, Divisão de Assistência Médica Clínica, Divisão de Medicina Intensiva, Divisão de Imagenologia Intervencionista e Terapêutica, Divisão de Pacientes externos e Divisão de Assistência Médica do Plantão Geral.

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A OPERACIONALIZAÇÃO DO HUPE

No escopo deste breve relatório, a seguir é proporcionada uma visão geral da área fim do hospital, seus progressos e dificuldades, segundo cada área de saúde.

Os indicadores hospitalares no HUPE no período entre 2008 a 2015 têm mostrado um atendimento hospitalar na faixa de 20 a 25.000 consultas por mês, cerca de 1.000 internações por mês, 800.000 a 1 milhão de exames laboratoriais por ano e cerca de 5.000 procedimentos cirúrgicos ao ano. A taxa de óbito nos últimos oito anos tem variado de 3,26 a 4,1%, incluindo os pacientes em cuidados paliativos. Em 2015, a taxa ficou em 3,9%, segundo dados do DESIT, que fornece a informação para o DataUERJ. A taxa de ocu-pação tem estado entre 70,5 e 84,3%, sendo que em 2015, ficou em 77,1%. O tempo de permanência tem variado de 11 a 13,5 dias na área clínica e de 5 a 6,5 dias na área cirúrgica. Por conta dos recursos humanos de Enfermagem, desde a extinção progressiva dos contratos temporários, em 2013, várias enfermarias estão restritas, em termos de pessoal, fato progressivamente mais visível à medida que as reformas vão terminando.

ÁREA MÉDICA

Aárea médica tem grande tradição no HUPE desde os seus primórdios, até porque o antigo Hospital Pedro Ernesto, pertencente ao corpo de hospitais do antigo

Distrito Federal, passou para a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado da Guanabara (UEG) em 1962. O Prof. Luís Feijó foi o responsável pelo plano de transformação do Hospital Pedro Ernesto em Hospital das Clínicas da Universidade do Estado da Guanabara. O então governador Carlos Lacerda assinou o convênio repassando o hospital para a Uni-versidade do Estado da Guanabara representada pelo seu Reitor Haroldo Lisboa da Cunha. O Diretor da Faculdade de Ciências Médicas era o Prof. Álvaro Cumplido de Sant’Anna.

A relação da Faculdade de Ciências Médicas com o hospital tem raízes históricas, inclusive em relação aos alunos que tanto participaram ativamente da incorporação do hospital à UEG, quanto defenderam o hospital, em 1968, de uma invasão por forças de segurança do regime militar da época. De fato, o hospital era e ainda é o cenário de atuação e de lotação da maioria absoluta dos docentes da FCM.

No entanto, neste período, pela própria necessidade da realidade atual do hospi-tal, o número de servidores administrativos médicos aumentou, em especial no período 2008-2015 - e atingem um patamar de cerca de 500 médicos, considerando os cedidos de outras instituições públicas. O HUPE, por sua vez, vem refletindo a mudança de perfil nosológico, ocorrida ao longo do tempo na área urbana, passando a atender casos de maior complexidade.

Logo ao início da gestão, em 2008, a Direção eleita do HUPE, em consonância com a Direção Geral da Policlínica Piquet Carneiro (PPC) nomeada pelo Reitor, incentivou a migração de clínicas que tinham ambulatórios no HUPE para a PPC, segundo perfis deter-minados pelas próprias Unidades Docentes Assistenciais (UDAs).

Também foi aproveitada a instalação do ar-refrigerado central no Centro Cirúrgico do HUPE, como força motriz para operacionalizar e desenvolver a Cirurgia Ambulatorial na PPC segundo novos conceitos. Esta ativação do Centro Cirúrgico Humberto da Silva Peixoto em 2008, foi um importante passo para inaugurar e mantê-lo funcionando por toda a ges-tão de forma complementar ao HUPE. Foi designado um servidor técnico–administrativo anestesista do HUPE para a chefia da especialidade na PPC. Houve sucesso na implantação e atualmente o Centro Cirúrgico da PPC está sendo ampliado de 4 para 6 salas cirúrgicas.

No HUPE, como modo de aumentar o movimento cirúrgico, foi retomado o ofereci-mento de salas de rotina aos sábados, ainda em 2008, conduta que até hoje permanece e tem ajudado a minimizar a questão do impacto da necessária reforma do Centro Cirúrgico. São realizados no HUPE anualmente cerca de 5.000 procedimentos cirúrgicos. No entanto, o movimento poderia ser maior. Dois fatores têm impactado este número. O primeiro é a falta de leitos em Unidades fechadas do tipo CTI que acarretam suspensões e o segundo a limitação de anestesistas por conta de uma greve judicializada que perdura há 3 anos, fazendo com que salas cirúrgicas ficassem ociosas.

Paralelamente, o Centro Cirúrgico concluiu recentemente a reforma da Ala ímpar e poderá contar com mais 7 salas, sendo uma delas com amplas dimensões e apta para a realização de Cirurgia Cardíaca, Transplantação e Robótica. Mesmo considerando o fecha-mento de 4 salas da Ala par para continuar as reformas, o saldo seria a abertura de mais 3 salas. Com as reformas físicas já realizadas, o HUPE tem potencial para atingir 10.000

procedimentos anuais, número que atende plenamente as necessidades formativas da residência médica em todas as especialidades cirúrgicas, considerando o número atual.

Durante a gestão, foi implantada uma nova especialidade cirúrgica no HUPE: a Cirurgia de Cabeça e Pescoço e consolidada a especialidade de Cirurgia de mão vinculada à UDA de Ortopedia. A Cirurgia de Cabeça e Pescoço conta com dois cirurgiões concursados e está vin-culada à UDA de Otorrinolaringologia, especialidade que está em franca ascensão utilizando microscópio próprio adquirido com recursos do hospital e aparelhagem para vídeo-cirurgia.

Também foi retomado o transplante de córnea e todos os materiais e aparelhos já foram adquiridos para consubstanciar o procedimento em si e o acompanhamento dos pacientes. Por outro lado, o transplante cardíaco foi descontinuado pela evasão de médicos do CTI Cardíaco. Após a reforma do setor e o ingresso de concursados houve a possibilidade de abertura de 6 leitos, aguardando-se ainda o ingresso de recursos humanos da área de enfermagem e fisiote-rapia, para que possam ser reabertos os 13 leitos, incluindo um para o transplante.

A Cirurgia Minimamente invasiva vem sendo organizada por um coordenador específico, dada à sua grande importância atual. Através de licitação, foi inicialmente realizada a locação de três armários móveis de vídeo com monitores e câmeras para reforçar o parque existente que dava sinais de desgaste. Atualmente, outro processo licitatório promoveu uma expansão para quatro outros armários contendo insuflador e ótica. Foram adquiridos instrumental para as cirurgias vídeo–assistidas de modo a substituir todos os equipamentos existentes. Também, a título de investimento, foram recentemente adquiridos endogrampeadores necessários para as cirurgias mais avançadas, embora não sejam ressarcidos pelo SUS.

A Ginecologia vem incorporando e consolidando as técnicas mini-invasivas como his-teroscopia e cirurgia vídeo-assistida. Após avaliação de várias proposições, foi previsto que a área de infertilidade, fosse alocada em nova edificação, juntamente com o Ambulatório Pré-Natal, conforme projeto desenvolvido pelo SEPAC.

A Urologia ganhou grande desenvolvimento com os projetos conveniados com a Secre-taria Estadual de Saúde nos temas Câncer de Próstata e Saúde do Homem, este último de-senvolvido na Policlínica Piquet Carneiro. Após a grande reforma das Enfermarias de Urologia e de seu Centro Cirúrgico, o projeto pôde ser inteiramente implementado e houve importan-te repercussão na chamada fila estadual de pacientes com câncer de próstata. Também na área da Cirurgia mini-invasiva, a Urologia tem participado com desenvoltura realizando ne-frectomias, prostatectomias e pieloplastias por esta técnica. Também prossegue na área de transplantação renal tanto de cadáver como inter-vivos. No final de 2015, foi possível fazer o empenhamento de ureterorenoscópio e um litotritor estracorpóreo, licitados pelo HUPE.

A Cirurgia minimamente invasiva vem se expandindo. Foram realizadas no HUPE: im-plantação de válvula aórtica por técnica vídeo assistida, lobectomia pulmonar, implantação de marca-passo diafragmático, neuroendoscopia e implantação de neuro-estimuladores para Parkinson por neuro-navegação. A Otorrinolaringologia e a Cirurgia Cardíaca já iniciaram também cirurgias vídeo-assistidas. A Cirurgia Geral e a Proctologia têm realizado cirurgias mais avançadas por vídeo como colectomias, suprarrenalectomias e gastrectomias.

O HUPE, na gestão 2008-2015, também tornou-se um polo de implantação de mar-capasso diafragmático, com a realização de três implantes pela Neurocirurgia e Cirurgia Torácica sendo os aparelhos disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde. Da mes-ma forma, vem realizando neurocirurgias por estereotaxia associada a neuronavegação a partir de imagem de Ressonância Magnética obtida no Rio-Imagem, que agora, com o recebimento da nova Ressonância pode ser feita no HUPE. Um ponto especialmente promissor vem sendo a implantação de neuro-estimuladores para o tratamento da doença de Parkinson, já havendo a abertura de processo licitatório específico para a aquisição de insumos que são dispendiosos, mas parcialmente ressarcidos pelo SUS.

A Cirurgia Vascular aumentou significativamente os procedimentos endovasculares e em 2014, através de projeto específico da FAPERJ recebeu recursos para a aquisição e instalação de aparelho de hemodinâmica no Centro Cirúrgico, segundo projeto preliminar desenvolvido pelo SEPAC/DIHH em 2015. Houve grande evolução da especialidade que se tornou habilitada para desafios a patologias progressivamente mais complexas.

Há grande expectativa nas especialidades cirúrgicas pela maior disponibilidade de salas e vagas no CTI Pós –Operatório com as reformas realizadas. Recentemente, foi disponibilizado o novo quarto de Plantão da Cirurgia Geral, restando ainda a reforma das quatro enfermarias da Cirurgia Geral que deverão ser feitas com recursos do HUPE. As Enfermarias 4 e 5 tiveram recentemente a pintura de suas instalações. As Enfermarias 1 e 2 iniciaram a reforma.

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Na área clínica, a maior expansão de exames de bioquímica, imunologia, endocrino-logia, bacteriologia, incluindo os chamados exames raros, cobertos por processo licitatório especial tem dado maior cobertura às explorações diagnósticas. Também na área de ima-gem, o novo parque composto de aparelhos de Ultrassonografia, Endoscopia - aqui incluindo a Ultrassonografia endoscópica e broncoscópica (EUS e EBUS) - além da aparelhagem de pHmetria esofagiana, Esofagomanometria, Fibroscan e Ecocardiografia endoscópica e 3-D, Tomógrafo de 64 canais, Seriógrafo e Ressonância Magnética, todos novos, trouxeram me-lhores condições para o diagnóstico diferencial, consubstanciando a prática clínica.

As Unidades Fechadas - apesar de terem seus leitos fisicamente ampliados para atender o novo perfil do hospital - ainda carecem de recursos humanos, especialmente de enferma-gem, para ser operacionalizados completamente. No entanto, o quadro é altamente promissor e já permitiu o incremento de mais 3 leitos no CTI Geral, 3 leitos na Unidade Cardiointensiva, 6 leitos de CTI Pediátrico e 4 leitos de CTI Pós-Operatório. O CTI Cardíaco, atualmente funciona com 6 leitos, mas tem o potencial de chegar a 13 leitos. É importante frisar que a reforma diminuiu leitos para conseguir a mudança de perfil. Ou seja, 74 leitos geraram em seu lugar 67 leitos. Destes, funcionam atualmente 46 leitos (cerca de 70% do total). Infelizmente, no final de 2015 ocorreram solicitações de exoneração no CTI Geral que momentaneamente teve de diminuir os leitos para aguardar a substituição por outros concursados.

Em agosto de 2014, já contando com o ingresso suficiente do quadro de enferma-gem, foi possível redistribuir seis leitos da UCIPG para operacionalizar 3 leitos no CTI Geral e 3 na Unidade Cardiointensiva, cujos boxes tinham sido construídos porém estavam inati-vos por falta de pessoal. Foram incorporados mais 3 leitos para pacientes mais graves que se somaram aos dois remanescentes da UCIPG perfazendo um total de 5 leitos no com-plexo do Plantão Geral para dar suporte a pacientes que aguardam vaga no CTI (na antiga enfermaria 20). As outras acomodações do complexo do Plantão Geral correspondem a macas, cadeiras e leitos provenientes da antiga sala de repouso (na antiga enfermaria 19). O Ministério Público Estadual, desde agosto de 2014, vem acompanhando estas ações que aumentaram a oferta de leitos para pacientes graves no HUPE e melhoraram a capacidade de absorver um eventual aumento da demanda de pacientes matriculados com complicações de seu tratamento, reduzindo as inadequações já referidas na Circular 001 da Direção do HUPE de março de 2014 e implementando as suas proposições.

ENFERMARIA/UNIDADELEITOS

ANTERIORMENTEEXISTENTES

LEITOS DE UNIDADES FECHADASEXISTENTES

LEITOS EM

FUNCIONAMENTO

Enfermarias 19 e 20 12 - -

Unidade Semi-intensiva Cirurgia Cardíaca 9 - -

Enfermarias de Cirurgia Pediátrica 12 5 5

CTI Pediátrico 3 6 6

Unidade Cardiointensiva 6 9 9

UnidadePós-intervenção (RX) - 8 -

Unidade Intermediária Cirúrgica 3 8 4

CTI Geral 7 10 10

Enfermaria 3 8 - -

UCI/Plantão Geral - 8 6

CTI Cardíaco 14 13 6

Total 74 67 46

O Plantão Geral do HUPE é o componente da estrutura hospitalar que presta atendi-mento às intercorrências médicas ameaçadoras da vida dos pacientes internados no HUPE ou daqueles que estão em tratamento ambulatorial nas Unidades de Saúde da UERJ, que se apresentam ao hospital.

O fato de não atuar como Pronto-Socorro aberto à população geral tem feito com que o atendimento nas 24 horas pelo Plantão Geral no HUPE seja, na prática, menor que 10% do atendimento de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA da Tijuca, por exem-plo) ou de hospitais de Emergência (Hospital Getúlio Vargas e Hospitais Municipais Souza Aguiar, Salgado Filho e Miguel Couto, por exemplo) onde chegam pacientes com emer-gências clínicas e traumáticas, por meios próprios ou trazidos por ambulâncias do SAMU ( Sistema de Atendimento Médico de Urgência) ou pelo Grupo de Socorro e Emergência do Corpo de Bombeiros (GSE-CBMERJ).

No entanto, embora numericamente muito menor, o atendimento do Plantão Geral do HUPE se caracteriza por um alto percentual de casos que exige internação, visto que o hospital realiza tratamentos de alta complexidade e seus pacientes, têm, frequentemen-te, importantes co-morbidades. Um levantamento estatístico realizado pelo Serviço Social do HUPE em 2013 mostrou que - diferentemente dos Serviços de Emergência aberta - a maioria absoluta dos pacientes atendidos no Plantão Geral não refletem uma amostragem da população geral, mas uma população seletiva, do próprio HUPE, responsável por 84,4% dos atendimentos, sem considerar os pacientes cuja matrícula foi aberta no mesmo dia do atendimento (1,6%). No mesmo levantamento, aproximadamente 24% dos pacientes atendidos necessitou internação hospitalar, o que por si mesmo corrobora o perfil dife-renciado em relação às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), cujos percentuais de transferência para ambientes hospitalares têm sido inferiores a 1%.

Uma menor parte dos atendimentos (15,6%) é representada por pacientes oriundos da Policlínica Piquet Carneiro, servidores da UERJ do quadro efetivo e temporário, alunos e funcionários terceirizados, que apresentam um problema de saúde na execução de suas atividades na universidade. Neste conjunto, são computados pacientes sem matrícula na instituição, como acompanhantes de pacientes internados, familiares de funcionários ou algum transeunte que passa mal nas vias públicas que ladeiam o hospital.

O número de atendimentos guarda proporcionalidade com o atendimento ambulatorial, pois circulam diariamente mais de mil pessoas para ser consultadas nos pontos de atendimento do HUPE. Assim, o movimento é maior de segunda a sexta-feira, na parte diurna, caindo à noite, nos fins de semana e feriados. Esta foi a razão da criação do chamado Corpo de Guarda em 2005.

Uma parte significativa dos pacientes que procuram o Plantão Geral é encaminhada pelos médicos dos diferentes Ambulatórios, muitas vezes no próprio dia da consulta, quando percebem que os pacientes agendados são portadores de alguma intercorrência que agravou o seu estado de saúde e não podem ser manuseados ambulatorialmente.

Qualitativamente, a maior parte dos atendimentos no Plantão Geral é representada por intercorrências clínicas em pacientes oncológicos das várias especialidades, tendo em vista que o HUPE é habilitado como uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) prestando atendimento na área de Cirurgia, Quimioterapia e Radio-terapia. Os pacientes tratados no HUPE, que se tornaram fora de possibilidade terapêutica oncológica curativa, quando apresentam intercorrências, são também de responsabilidade institucional e assim, também atendidos no Plantão Geral (Portaria GM/MS 741 de 19 de dezembro de 2005). Para estes pacientes, que têm perfil especial, está previsto o provimento de uma equipe com área de atuação em Cuidados Paliativos visando cobrir 24 horas/7dias, que aguarda o concurso público.

O aumento dos casos de câncer no HUPE está em estrita consonância com a lógica epidemiológica regional, nacional e mundial. Desde 2005, a União Internacional contra o Câncer (UICC) vem chamando a atenção de que o maior controle da morbi-mortalidade cardiovascular, o aumento da expectativa de vida e uma conjugação de vários outros fatores resultariam no aumento de incidência das neoplasias, como atualmente se vem verificando também em nosso meio.

Embora seja o câncer a patologia com maior casuística no Plantão Geral, a especiali-dade que, isoladamente, mais demanda atendimentos no plantão, segundo o levantamen-to feito pelo Serviço Social em 2013 – após acompanhar cerca de 1000 atendimentos no Plantão Geral pelo período de 3 meses - é a Reumatologia, logo seguida da Hematologia, pois se tratam de serviços de referência no Rio de Janeiro que executam tratamentos de alta complexidade em pacientes com diversas co-morbidades. Estas especialidades, pelo elevado grau de responsabilidade de seus profissionais, trabalham de forma integrada com o Plantão Geral, acompanhando de perto os seus pacientes, responsabilizando-se pelos mesmos quando internados fora de clínica.

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CLÍNICA DE ACOMPANHAMENTO FREQUÊNCIA

Reumatologia 97

Hematologia 94

Cardiologia 87

AMI 81

Oncologia Clínica 81

Clínica Médica 66

Urologia 62

Pneumologia 55

Gastroenterologia 40

CUCC/Cuidados Paliativos 65

Proctologia 34

Nefrologia 30

Neurologia 30

Endocrinologia 29

Psiquiatria 25

Diabetes 22

Dermatologia 21

Cirurgia Geral (vascular, torácica) 21

DIP 20 O principal obstáculo ao trabalho do Plantão Geral tem sido acomodar os pacientes

que necessitam ser internados, seja em enfermarias ou em ambientes de terapia intensiva. No entanto, esta dificuldade não é exclusiva do HUPE, ocorrendo na rede pública de saúde como um todo, pois o tempo de espera por vagas de internação no Sistema de Regulação (SISREG) é usualmente longo, algumas vezes maior que uma semana, podendo superar 30 dias, principalmente no grupo etário idoso. No HUPE, o tempo de espera para internações em enfermarias tem sido em regra bem menor, mas pode exigir que o paciente permane-ça fora de clínica, até mesmo por um período relativamente longo. Em relação às vagas de terapia intensiva a situação é mais grave pela maior exiguidade dessas vagas, seja no HUPE, seja na rede como um todo. Mesmo as frequentes ordens judiciais neste campo têm dificuldade de ser cumpridas, pois quando inexiste vaga não há possibilidade ética de dar alta a um paciente internado - que igualmente necessita CTI - para ceder esta vaga a outro.

O Complexo do Plantão Geral vem aprimorando a sua estrutura. Em 2015, o atual Coordenador dispunha de sala própria e secretária técnica universitária. O Plantão conta com uma auxiliar de portaria da firma contratada, diarista, para organizar o atendimento no momento de maior procura, especialmente no consultório do Plantão Geral. As instala-ções das enfermarias, incluindo os leitos para pacientes graves à espera de vaga em CTI, são supervisionadas diretamente por uma Enfermeira Chefe e seis enfermeiras plantonis-tas (uma por plantão). Também o número de técnicos de Enfermagem varia de três a cinco (número ideal para um atendimento de maior variabilidade). Atualmente, também existe maior possibilidade de conseguir-se vaga de terapia intensiva, após o aumento do número de leitos desta modalidade por conta da redistribuição de leitos da UCIPG. O Laboratório de Engenharia Clínica atualmente encontra-se no próprio Complexo do Plantão Geral for-necendo pronto suporte para os equipamentos nos horários de rotina. O Núcleo Interno de Regulação (NIR) tem colaborado na transferência de pacientes do HUPE para outras Unidades. Infelizmente, ainda não há Enfermagem suficiente para instituir a Classificação de Risco. Aguarda-se a entrada de mais enfermeiros.

Na área cardiovascular foi muito proveitosa a transferência da antiga Unidade Coro-nariana localizada no 5º andar para o atual 7º andar, ao lado do CTI Cardíaco. Nos períodos de alternância de funcionamento motivada por fatores estruturais (reformas e carência de recursos humanos) houve o aparecimento espontâneo do intercâmbio e cooperação entre as duas equipes, o que facilitou a remoção de antigas dificuldades relacionais, emergindo uma conjunção de esforços. É bastante promissor o funcionamento da Eletrofisiologia

cardíaca, com moderno equipamento já adquirido com recursos do hospital. Também os insumos específicos já foram licitados e contratados. A área já foi habilitada pelo Minis-tério da Saúde, deixando o HUPE bem próximo à habilitação como Centro de Referência.

Um grande salto na área cardiovascular foi o Serviço de Hemodinâmica, após a ins-talação do novo aparelho com recursos da FAPERJ. O número de exames e procedimentos aumentou significativamente, a ponto do HUPE servir de anteparo para a reforma da Hemodinâmica do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro. Foi também cons-truída a Unidade Pós-intervenção situada no prédio do Centro de Imagens, com recursos da FAPERJ, destinada a dar suporte às atividades intervencionistas, incluindo a Neurora-diologia e à própria Hemodinâmica. Esta Unidade necessita ainda recursos humanos de enfermagem, já solicitados. Foi criado o Núcleo de Radiologia Intervencionista

Na área do câncer, a quimioterapia ampliou significativamente a sua atuação e os processos licitatórios proveram o HUPE de todos os quimioterápicos de uso comum e alguns de uso mais seletivo. O Ministério da Saúde incorporou alguns medicamentos onerosos ao SUS como o Imatinibe para a Leucemia Mielóide Crônica, o Rituximabe para o Linfoma não-Hodgkin de Células B e o Trastuzumabe para o Câncer de Mama com superexpressão HER 2, sempre com indicações específicas em função da Biologia Molecular. No entanto, registre-se que com a individualização terapêutica, vários outros medicamentos já fazem parte de esquemas reconhecidamente eficazes no Brasil e exterior, mas não têm sido ainda incorporados no SUS, suscitando ações judiciais. Estas ações, inicialmente dirigidas aos ges-tores estaduais e municipais, tendem agora a citar os dirigentes dos Centros ou Unidades de Alta Complexidade em Oncologia, como o HUPE. A padronização destas medicações encon-tra-se no âmbito da Comissão de Farmácia Terapêutica já criada por Portaria específica, mas a instituição do gasto depende de uma avaliação judiciosa, caso a caso. Em nossa gestão, a sustentabilidade desta ação tem sido encarada como um investimento, importante para a melhor assistência, o ensino e a pesquisa clínica. Há necessidade de uma maior ativação da Comissão, cujos membros têm outras importantes tarefas.

A Radioterapia no prédio do CUCC é uma das melhores do Rio de Janeiro e do país. Realiza Radioterapia 3D e em nossa gestão incorporou a modalidade IMRT (Intensi-ty-Modulated Radiation Therapy) com recursos da Administração Central e o Portal-Film para planejamentos mais acurados com RX acoplado, com recursos do hospital. Também foi realizado o up-grade do aparelho de Braquiterapia doado, sendo adquiridas também as sondas específicas para colo uterino, esôfago e pulmão. Já houve licenciamento pela CNEN para esta prática, que aguarda apenas a importação da fonte tendo em vista que já existe a presença do Físico. Com a convocação pelo Magnífico Reitor de 10 técnicos de radioterapia, foi superado o ponto frágil que obstava a demanda ao Ministério da Saúde por mais um aparelho para o Bunker já existente. Foi aprovada no mérito, em dezembro de 2015, pelo Fundo Nacional de Saúde um projeto para a obtenção de mais um Acelerador Linear de 6MV.

Foi iniciada no prédio do CUCC a reforma do segundo andar com recursos da FAPERJ, visando adaptar a planta da Medicina Nuclear produzida na década de 90 e que se encontrava fora da conformidade com a ANVISA. Está em andamento o processo licitatório destinado à complementação da reforma da Medicina Nuclear e da área da Quimioterapia e outro específico para a refrigeração. Há previsão de possibilidade do PET–CT. Foram reali-zadas doações de duas gama-câmaras usadas por ONG americana que aguardam a reforma para ser instaladas.

Existe também a necessidade de aquisição de outra Angiografia para dar vazão aos exames da Radiologia intervencionista e também da própria Eletrofisiologia cardíaca, pois dada a intensa utilização da Hemodinâmica cardiológica para as afecções coronarianas - mais frequentes - resta um pequeno tempo disponível entre os exames. Após longo período com compras em processos individuais e vencidas as dificuldades de cadastramento dos múltiplos materiais, já estão em curso as licitações para os materiais da Radiologia e Neuro-radiologia intervencionista. O preparo da licitação da Angiografia está a cargo da Engenharia Clínica.

Na área materno-infantil, houve grande melhora na assistência neonatal com o aporte de novos respiradores e monitores, instalados no novo ambiente reformado. A aquisição de respiradores com ventilação de alta frequência trouxe vantagem para a ventilação de pulmões de prematuros extremos, favorecendo a sobrevida. Por outro lado, a instalação do Banco de Leite trouxe uma melhora na oferta nutricional dos recém-nascidos. A ma-ternidade, no entanto, ainda carece de melhora quanto à questão de analgesia de parto e assistência intensiva, faltando ativar a UI Materna, que depende ainda de recursos humanos. Também aqui há falta de técnicos de enfermagem que têm saído sem reposição.

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Nas áreas da Psicologia Médica e Psiquiatria também há necessidade de ingresso de concursados. Embora tenha havido uma reforma logo em 2008, complementada pos-teriormente, foi necessário desenvolver um projeto de reforma total da Psiquiatria - já encaminhado para a licitação - para suprir todas as principais necessidades. A Sala da Psicologia Médica situada no térreo e que tinha exíguas dimensões foi transferida para o quarto andar na antiga Secretaria da Obstetrícia dobrando a sua área física.

A área de transplantação merece uma especial consideração. Apesar do HUPE já ter ultrapassado a barreira dos 1.000 transplantes renais, muito ainda falta caminhar nesta área. O credenciamento do transplante cardíaco foi comprometido pelo colapso do CTI Cardíaco por falta de recursos humanos. A unidade foi inteiramente reformada e os recursos humanos necessários ao setor estão sendo providos, faltando ainda na área de técnicos de enfermagem e fisioterapia. Em breve, será novamente possível solicitar o recredenciamento.

O transplante de medula óssea realizado no HUPE é do tipo autólogo, ou seja, infun-de células sanguíneas do próprio paciente, coletadas antes da quimioterapia ablativa. A aférese está sendo feita no Banco de Sangue do HUPE e a preservação no Laboratório HLA na Policlínica Piquet Carneiro. Falta ainda dotar os quartos de isolamento para transplante de sistema de refrigeração com fluxo laminar e foi iniciado um processo específico, pelo DIHH com este objetivo. O transplante alogênico é outro passo a ser dado em seguida.

O transplante de córnea foi reiniciado pela Oftalmologia e a aparelhagem habitual-mente exigida para a avaliação pré e pós-transplante já foi adquirida por processo licita-tório realizado com recursos do hospital. As cirurgias de vitrectomia foram restabelecidas após a compra do equipamento e insumos. A instalação da Tomografia de Coerência Ótica (OCT) e do Retinógrafo Digital de última geração possibilitaram um grande avanço na área clínica da Oftalmologia.

O transplante de fígado e pulmão são duas possibilidades concretas à medida que os recursos humanos do HUPE se consolidam, pois o CTI Cardíaco já dispõe de quarto específico para a realização do transplante.

A atividade de transplantação exige muito do hospital e, em especial o funcio-namento ótimo de seus setores 24 horas por dia. Por isto, o número de transplantes é considerado um marcador do funcionamento de alta complexidade.

Finalmente, um importante elemento para a consolidação organizacional do hospital é a existência de rotinas escritas, nem sempre presente nos setores. Por isto, foi iniciada a série “Rotinas Hospitalares”, visando a publicação das rotinas de cada seg-mento do hospital. O primeiro volume foi o de Obstetrícia e o segundo de Enfermagem, com tiragem de 1000 exemplares cada e está no prelo o pri-meiro volume de rotinas de laborató-rio. Está também prevista a disponibi-lização on-line. A publicação de rotinas é fator especialmente importante para a acreditação hospitalar e o investi-mento na publicação também foi feito para estimular os serviços a atualizar ou produzir suas rotinas formalmente.

ÁREA DE ENFERMAGEM

Do ponto de vista da Direção Geral, a área de

Enfermagem evoluiu bastante neste período de gestão do Coordenador Enfermeiro Rogério Marques. A maior parte das dificuldades ora existentes é decorrente da indisponibilidade de recursos humanos, em especial de enfermeiros e técnicos de enfermagem que estão impactando severamente a assistência em alguns segmentos do hospital, como é o caso da Central de Material e Esterilização.

Por proposição da Coordenação de Enfermagem foram criadas a Comissão de Padro-nização e a Central de Distribuição de Materiais, ambas estruturas gerenciadas por en-fermeiros. A Comissão de Padronização foi fundamental na inserção do HUPE no Sistema SIGA descrevendo todos os itens e os codificando um a um. Ambas as estruturas estão atualmente com suas funções comprometidas por falta de recursos humanos.

A Enfermagem organizou a lista dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) co-brindo praticamente todas as áreas de atuação e que agora, em 2015, foram publicadas como parte da coleção Rotinas Hospitalares sendo previstos dois volumes.

Do ponto de vista estrutural, o segmento da enfermagem ainda se ressente quanto à falta de acomodação para períodos de descanso noturno, embora na maioria das en-fermarias reformadas exista uma previsão de uma pequena copa, quarto de descanso e banheiro. As camas elétricas que vêm sendo instaladas nas enfermarias têm facilitado a ação da enfermagem diminuindo os problemas ergonômicos. Também a normalização da aquisição de roupas de cama, com lençóis mais resistentes e maiores, a introdução de travesseiros, fronhas e toalhas de banho são medidas que vêm aprimorando e facilitando o trabalho da enfermagem.

A prescrição eletrônica da enfermagem está em evolução. O abastecimento de material e medicamentos tem sido facilitado pela disponibilização 24 horas por dia. Ao início da gestão o Almoxarifado só ficava aberto até às 16 horas de sexta-feira e fechado o fim de semana, originando situações aflitivas para as equipes de enfermagem, que agora dispõem da CDM.

Como já explanado, a maior dificuldade de Enfermagem está na área de recursos humanos. Existem importantes deficiências a suprir em vários segmentos do hospital que necessitam de enfermeiros e técnicos de enfermagem. Apesar de concluídas, ainda não houve ainda possibilidade da abertura das enfermarias de Cuidados paliativos e Reuma-tologia. Existem problemas para a reabertura plena das Enfermarias de Pneumologia, Of-talmologia, Neurocirurgia e Dermatologia, pois os auxiliares de enfermagem contratados continuam saindo sem reposição e tem ficado cada vez mais difícil manter as estruturas que estão funcionando. Possivelmente, persistindo o quadro, as enfermarias que reabri-rem funcionarão com um número reduzido de leitos.

Dois setores particularmente importantes estão necessitando entrada urgente de pessoal: O Centro de Material e esterilização, cuja deficiência traz impacto ao desenvol-vimento do mapa cirúrgico e a Central de Distribuição de Material, que por vezes tem de fechar durante o período noturno. O Centro Cirúrgico tem um corpo de enfermagem insuficiente para a abertura adicional das sete novas salas cirúrgicas e o isto também ocorre com os oito leitos da Unidade Pós-Intervenção no Centro de Imagem, importante para o dinamismo da Unidade Cardiointensiva - que ficará mais apta a conceder vagas para o Plantão Geral. No Núcleo Perinatal, setor que congrega o maior número de contratados, tem havido importante declínio de suas atividades. Da mesma forma, a Psiquiatria tem seu contingente menor do que o necessário o que implica em redução de leitos. No Ambulatório Central há importante falta de enfermeiros e técnicos nas salas de atendimento.

Esta insuficiência no quadro de recursos humanos na área de enfermagem pode ter alívio, pois foi assinado pelo Magnífico Reitor em 2015 um Termo de Ajuste de Condu-ta (TAC) com o Ministério Público onde está programada a recomposição do quadro. Está previsto um concurso público para técnicos de Enfermagem e a contratação emergencial excepcional até o concurso.

DEMAIS ÁREAS DE SAÚDE

A Divisão de Nutrição possui instalações no segundo e primeiro andar do HUPE, representados respectivamente pelo refeitório e cozinha hospitalar com seus

anexos técnicos e administrativos. A Divisão produz e/ou distribui cerca de 76.000 re-feições mensais, 4.800 frascos de dieta enteral e 360 litros de fórmulas lácteas. Houve através de concurso público o ingresso de 28 nutricionistas em 2012 e 6 agentes técni-co-administrativos.

As instalações físicas da DINUTRI estavam muito precárias impedindo a sua ple-na operacionalização e obrigando à aquisição de refeições transportadas. As inadequações originaram intervenções já descritas no segmento infraestrutura deste relatório e repre-

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sentam enorme desafio pelas suas grandes dimensões. Equacionada uma significativa parte dos problemas, resta a questão da rede da transferência da rede de esgoto para o exterior, cujo projeto está em elaboração. Certos segmentos foram transferidos.

Pela sua proximidade com o local do incêndio de 4 de julho de 2012, a cozinha foi importantemente afetada e toda a rede de gás de cozinha teve de ser desligada e posteriormente refeita. Neste período houve necessidade de um maior aporte de refeição preparada e o uso de aquecedores elétricos. Foram reformadas a cozinha dietética, a sala de pré-preparo de carnes, pré-preparo de legumes, o refeitório de acompanhante do segundo andar, impermeabilização das lajes, reformas do teto, das câmaras frigorí-ficas, dos vestiários e sanitários. Foram instalados sistemas de segurança (câmeras) e comprados equipamentos como fogões, refrigeradores industriais, liquidificadores, cal-deirão industrial, equipamentos do tipo pass-trough, chapas bifeteiras, descascadoras de tubérculos, máquina de lavar, fornos industriais e aparelhos de refrigeração do tipo split para o estoque seco. As instalações da dieta enteral já tiveram a reforma concluída. Os elevadores internos para transporte de alimentos parados há mais de uma década, estão sendo recuperados e permitirão o transporte aos andares de forma interna. As instalações administrativas e didáticas foram também reconstituídas e trocado o sistema de refrigera-ção. O lactário foi também revisto. As janelas deterioradas foram substituídas por janelas de alumínio e houve a adição de telas de proteção contra vetores. O sistema de exaustão da cozinha está em execução.

A par de todas essas intervenções a Divisão de Nutrição tem preparado a licitação dos Serviços de Produção e Distribuição de fórmulas lácteas, dietas enterais e refeições a pacientes, acompanhantes e setores autorizados do HUPE a ser executado por firma terceirizada.

Numericamente, a Fisioterapia, após a Enfermagem, Medicina e Nutrição, é a área de saúde com contingente mais numeroso. Esta característica vem se tornando cada vez mais pronunciada pois o fisioterapeuta interage diretamente com o paciente, zelando pelo funcionamento e recuperação de todos os órgãos e sistemas. Sua presença nas Unidades Fechadas passou a ser um fator decisivo no tratamento intensivo, tanto para diminuir o tempo de prótese respiratória, quanto para conseguir a deambulação precoce. O fisio-terapeuta auxilia a área médica diretamente no manejo da ventilação mecânica, sendo geralmente o profissional que conduz o desmame. Desta forma, o fisioterapeuta passou a ser integrante obrigatório da equipe de um CTI e de salas de emergência, participando, também, do transporte intra-hospitalar de pacientes críticos.

Nas áreas neurológica e motora, que correspondem à sua atuação tradicional, a fisioterapia possui progressiva importância, já que suas ações podem induzir à preven-ção, recuperação mais precoce e, até mesmo, evitar procedimentos cirúrgicos complica-dos e onerosos. Na área do câncer e da doença cardiovascular – patologias frequentes e implicadas diretamente na mortalidade - os fisioterapeutas estão plenamente inseridos, até mesmo nos cuidados dos pacientes terminais quando a doença se torna avançada ou terminal.

Estruturalmente, as dependências da Fisioterapia foram ampliadas e reformadas. No início da gestão optou-se por incentivar a migração do Ambulatório de Fisioterapia para a Policlínica Piquet Carneiro, com liberação de todo o material existente no HUPE, doado pelo Instituto Mário Velo Silvares e transferência patrimonial de materiais adquiridos pelo HUPE. O referido instituto financiou também parte da reforma da Fisioterapia na PPC que iniciou o funcionamento em 2011, com inauguração formal em 2013. Em relação à Fisioterapia radicada no hospital as dependências foram reformadas, materiais adquiridos e o quadro de pessoal efetivo progressivamente ampliado por demanda à Administração Central, quase triplicando o número anteriormente existente. O CTI Geral passou a ter um quarto específico de descanso para os fisioterapeutas. Apesar dos inegáveis esforços de provimento, ainda se faz necessário o preenchimento dos quadros das unidades fechadas e de certas áreas do hospital. Pela melhor estrutura do serviço o programa de residência foi aumentado em três vagas.

Foi construído um espaço para a fisioterapia pré-operatória em parte da varanda da enfermaria 9 (Cirurgia Torácica) com aparelhagem obtida com recursos da FAPERJ. Foi des-centralizado recurso SIDES para o setor a fim de obter suprimento eventual de material. Foi estimulada a participação da equipe em congressos nacionais e internacionais com pagamento institucional da taxa de inscrição.

CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR E DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA

A Coordenadoria de Infecção Hospitalar (CCIH), obrigatória pela Portaria MS 2626/1998 vem desenvolvendo seu trabalho de vigilância dos índices de infec-

ção hospitalar e controle de uso de antimicrobianos. Logo ao início da gestão foi priorizada uma ampla reforma de suas instalações físicas que se encontravam precárias no terceiro andar do hospital e demandado concurso público para médicos especialistas. Existiam con-tratados temporários na área de enfermagem e médica, assim como bolsistas de treinamen-to profissional que contribuíam para o leque de atividades da Coordenadoria ser executado em plenitude. Um dos pontos de maior atuação foi quando, em 2013, em parceria com o CTI Geral e a Coordenadoria de Enfermagem, instituiu o Programa de Combate a Sepse no HUPE intitulado “Controlando a infecção, combatendo a sepse” onde foi possível observar um aumento no reconhecimento precoce da sepse e uma diminuição da letalidade, em especial após a admissão de sete enfermeiras do programa de treinamento profissional, que atuavam sob preceptoria. Este programa teve início no contexto do programa do Ministério da Saúde denominado “Brasil contra a sepse” coordenado pelo Instituto Latino - Americano contra a sepse, com capacitação de gestores feita no Hospital Albert Einstein em São Paulo. No HUPE, a gestão do projeto foi repassada ao Chefe do CTI Geral, Prof. Sérgio Cunha. Foram concedidas bolsas de Treinamento Profissional a sete enfermeiras sob a preceptoria das Enfermeiras Eliane Passos e Elizabeth Novelo, para participar da pesquisa antes e após um protocolo rígido de diagnóstico e tratamento precoce da sepse.

Avaliação de fatores associados a sepse no HUPEAs ações rotineiras da CCIH podem ser sumarizadas nos seguintes itens:

� Treinamento de residentes de medicina e enfermagem;� Busca ativa e acompanhamento das infecções hospitalares;� Vigilância microbiológica;� Parecer e consultoria de antibioticoterapia;� Investigação de surtos em infecções hospitalares;� Vigilância de infecções em sítio cirúrgico;� Elaboração do perfil microbiológico do hospital;� Elaboração de rotinas relativas ao controle e tratamento de infecções hospitalares e� Realização de pesquisas em controle de infecção hospitalar, com participação em

congressos da área, dentre outras atividades.

Há ainda necessidade de prosseguir conformando o hospital às exigências da ANVISA para que haja maior facilidade de erradicação de microorganismos que se instalam em superfícies, como o Acinetobacter e outros germes resistentes. Assim, cantos em ângulo reto e soluções de continuidade em pisos devem ser resolvidas por meio de manta vinílica sem rodapés, como está programado para todo o hospital, segundo projeto do SEPAC com recursos do Fundo Nacional de Saúde. A colocação em todas as enfermarias de pias para lavagens de mão dos profissionais de saúde é outra medida essencial implementadas nas reformas, juntamente com expurgos que se abrem diretamente aos corredores sem cruzamento com o fluxo das enfermarias.

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O controle bacteriológico de superfícies, gêneros alimentícios, água e, ultimamente, ar, têm sido realizados pelo Laboratório de Qualidade vinculado ao Laboratório de Bacte-riologia que funciona no quarto andar do HUPE, onde foi instalado em 2009/2010, após a desativação do LABCON na UERJ.

Por normatização da CCIH tem sido feito investimentos em aventais descartáveis, máscaras N-95, caixas descartáveis para materiais perfurocortantes, com disponibilização de teste rápido para HIV na eventualidade de acidentes. Também para controle das do-enças aerotransmissíveis foram construídos 5 quartos de isolamento no HUPE, com filtro HEPA e segundo as normas da ANVISA, antes inexistentes no HUPE. Estão localizados, dois na DIP, um na Pneumologia, um na Maternidade e um no CTI Geral. Ainda são necessários outros quartos de isolamento para completar a rede de proteção. A questão da impor-tância dos quartos de isolamento foi reforçada durante a epidemia H1N1, para a qual o HUPE, assim como diversos outros hospitais não estavam preparados. Na vigência desta epidemia, em 2009, os quartos de isolamento foram preparados com recursos do hospital.

Houve, em 2011, um surto de Enterococo Resistente a Vancomicina (VRE) debelado após pronta ação de isolamento proposta pela CCIH. Um exemplo de vigilância bacerioló-gica pode ser ilustrado no quadro abaixo que lista bacteremias nosocomiais no HUPE com tempo de internação superior a trinta dias.

O quadro seguinte demonstra o controle de bactérias multi droga resistentes (MDR) como o Acinetobacter, Enterobactérias resistentes a carbapenemases (ERC), Pseudomonas resistentes a múltiplas drogas (MDR), Bactérias com beta-lactamases de espectro estendi-do (ESBL), Staphylococos aureus resistentes a meticilina (MRSA) e Enterococos resistentes a Vancomicina (VRE).

Desde 2008, foi sendo realizado provimento dos recursos humanos da CCIH com situações temporárias, substituídas progressivamente por profissionais concursados. No entanto, a partir do ano de 2014, a CCIH vem passando por uma importante carência na área de Enfermagem com aposentadorias sem reposição, fato que dificulta a sua completa operacionalidade, principalmente quanto à monitorização bacteriológica.

Com a crise fiscal e atraso de pagamentos de funcionários da limpeza em 2015, tem sido aumentado o risco de infecções, chegando-se a um limite crítico, quando o pagamento foi então restabelecido. Em abril de 2015, por conta da agudização das deficiências na lim-peza hospitalar e por decisão no plenário da reunião de chefias houve a nomeação de uma Comissão de Risco Institucional, presidida pelo Prof. Paulo Pinho e com membros do hospital, para a identificação dos fatores que estavam compondo uma ameaça ao funcionamento. Uma reunião foi convocada pelo Magnífico Reitor para tratar da crise fiscal, complementada por sub-sequentes reuniões de acompanhamento presididas pelo diretor do CBIO ao nível do Conselho de Coordenação e Planejamento das Unidades de Saúde da UERJ. Outras reuniões para tratar do assunto foram: em junho, na Secretaria Estadual de Saúde, com a presença do Magnífico Reitor e Diretora da DAF para acertar os repasses e outra na Secretaria de Fazenda com a Comissão de Risco para a sensibilização das autoridades em relação aos compromissos do hospital.

O Núcleo de Epidemiologia tem seu funcionamento embasado na Portaria GM/MS do Ministério da Saúde de 2529/2004 e objetiva a detecção, prevenção e controle das doenças que possam comprometer a saúde individual ou coletiva. As doenças de notifica-ção obrigatória – geralmente infecciosas - pelo seu potencial de risco são especialmente visadas e daí existe uma relação com a CCIH. O Núcleo recebe também o financiamento do Ministério da Saúde, no início da gestão depositado na conta da DAF e atualmente na fonte 25. As instalações do Núcleo no quinto andar já foram reformadas e climatizadas com a incorporação das varandas. É necessário fazer uma maior integração do Núcleo de Epidemiologia com as Coordenadorias Assistenciais.

LABORATÓRIO DE TELESSAÚDE DA UERJ

OLaboratório de Telessaúde da UERJ, vinculado ao Centro Biomédico, foi criado em 2008 e localizado no Hospital Universitário Pedro Ernesto, que o acolheu

também como o Núcleo de Telessaúde do HUPE. Tem como missão organizar, implantar e dar sustentabilidade a projetos em telemedicina e telessaúde nas áreas de pesqui-sa colaborativa, tele-educação, teleconsultoria e telediagnóstico. Dentre as tecnologias utilizadas para este fim, destaca-se a teleconferência uma tecnologia inovadora para a comunicação em tempo real e que tem a possibilidade de interatividade por todos os participantes. Por outro lado, na dependência da tecnologia utilizada para teleconferência as reuniões podem ser gravadas e reutilizadas pelos grupos de trabalho na plataforma colaborativa do Telessaúde UERJ que inclui outras atividades como cursos a distância, seminários e etc.

No que tange a abrangência de suas atividades há a participação de profissionais de saúde de todos os estado brasileiros, com destaque ao Estado do Rio de Janeiro, sobretudo ao município do Rio de Janeiro que é o prevalente dentre todos os municípios do Estado.

Figura 1: Plataforma Colaborativa Telessáude UERJ

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Figura 2: Mapa de cobertura do Telessaúde UERJ no Brasil

Figura 3: Participação dos profissionais de saúde do município do Rio de Janeiro

NÚCLEO DE HUMANIZAÇÃO - NH

ONúcleo de Humanização (NH) é um espaço multidisciplinar que se destina à discussão, proposição, estímulo, sistematização, divulgação e análise das diver-

sas ações desenvolvidas pelo conjunto de sujeitos (usuários, trabalhadores, estudantes e voluntários), a fim de propor uma política institucional de humanização na assistência à saúde, em beneficio dos usuários e dos profissionais da instituição que atuam no HUPE.

O NH do HUPE é constituído exclusivamente por profissionais estatutários vin-culados à Instituição. O NH do HUPE é um instrumento deliberativo constituído por uma equipe multidisciplinar, com gestão participativa, tendo como competência: apresentar, difundir, divulgar, publicar, informar e promover a Política Nacional de Humanização (PNH) com valores e princípios humanitários que favoreçam a vida e a dignidade do ser humano nas dimensões do usuário interno e externo. Embora o Núcleo tenha sido instalado em março de 2011, sua formalização se deu através de portaria n°196/GDG/HUPE-UERJ de 17 de Agosto de 2012. O Regimento do Núcleo foi aprovado pela PGUERJ em 2015.

O NH TEM COMO OBJETIVOS:� Sensibilizar os diversos atores da rede para um engajamento no processo de huma-

nização, contribuindo assim para o fortalecimento destes.� Buscar a humanização do atendimento, visando um tratamento digno e a melhoria

da qualidade e da eficácia da atenção dispensada aos usuários do hospital.� Participar e colaborar com os responsáveis pelo atendimento, auxiliando na constru-

ção de diretrizes que normatizem o fluxo de usuários nos serviços que integram a porta de entrada da Instituição, com vistas à melhoria da qualidade do atendi-mento prestado pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE).

� Estimular a humanização das condições de trabalho do profissional de saúde e pro-mover ações de educação permanente, com foco nos aspectos subjetivos da relação profissional/usuário, fomentando mudanças culturais.

� Estabelecer prioridades no foco das ações de humanização do Hospital, levando emconsideração as necessidades mais prementes.

� Criar e vitalizar as redes internas de comunicação (informativos, caixa de sugestões,pesquisas e outros).

� Estimular a participação efetiva das chefias e formadores de opinião no processode humanização, pactuando com as unidades priorizadas, a implementação dasações de humanzação.

� Incentivar a integração do usuário à ambiência hospitalar sem destituí-lo de seusaspectos socioculturais, para que durante o período da internação, ele não fiqueà margem dos acontecimentos sociais importantes da coletividade e continue execendo a sua cidadania.

� Conceber e propor novas iniciativas de humanização que venham a beneficiar osusuários e os profissionais de saúde, não deixando de fortalecer e articular todas asiniciativas de humanização já existentes no HUPE.

� Desenvolver um conjunto de indicadores de resultados e sistema de incentivo ao tratamento humanizado.

AÇÕES EM REALIZAÇÃO: � Elaboração de um protótipo de programa que fornece transparência e informa-� ção das ações de humanização a serem realizadas no Hospital- DESIT;� Elaboração do regimento da UH (1º semestre 2013);� Sensibilização à Gestão da importância da necessidade de infraestrutura da UH.� Palestra Humanização Hospitalar- Dr Carlos Rivoredo- abril/2013� Padronização de rotinas e critérios das atividades do voluntariado-Encontro pro-� gramado - 28/agosto/ 2013.� Participação das reuniões mensais das Câmaras Técnicas de Humanização;� Inscrição na rede de humanização, o HumanizaHUPE� Participação na Jornada da Brinquedoteca- Tema Humanização – julho 2013� Atuação em conjunto com a Hotelaria e SEPAC com o processo de sinalização

temporária no HUPE- início implantação agosto 2013.� Programação da pesquisa de opinião com os serviços terceirizados em parceria� com a Chefia Acadêmica da Enfermagem;� Visita técnica ao grupo de referência de humanização no IFF/RJ (7/08/2013);� Fase de criação do GTH Perinatal- Subcoordenação- Abilene Gouvêa� Participação em conjunta com o COMHUPE para finalizar o Manual de Internação

do Usuário;� Mediação junto ao SEPAC sob a importância da ambiência hospitalar nas refor-

mas do Hospital;� Planejamento de oficina de ambientação para os novos setores contratados no

Hospital;� Planejamento estratégico das salas de espera e logística de atendimento;� Planejamento da valorização da gestão de trabalho – parceria com a Coordena-

ção de Gestão de Pessoas.� Participação nos Congressos do Hospital.� I Fórum de Humanização do HUPE em 10/12/2015

As gravuras de localização e sinalização são pontos importantes de atenção ao público e de humanização

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Nova sinalização do HUPE

Curso elaborado pelo Núcleo de Humanização e oferecido aos auxiliares de portaria, ascensoristas e telefonistas do HUPE

INFRAESTRUTURA DE APOIO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Entre todas as competências e práticas necessárias ao exercício do ato médico a elaboração do diagnóstico é considerada como sendo uma das etapas mais

importantes neste processo.

Desta forma, cada vez mais, os Serviços de Apoio Diagnóstico exercem uma função primordial neste processo, ajudando os médicos na elaboração de diagnósticos, ou mesmo na elaboração de hipóteses diagnósticas. Nesta medida, temos definida a importância da gestão deste serviço, que deve se manter atualizado em suas técnicas e ciente de sua importância neste contexto.

O Parque laboratorial da UERJ vem se ampliando e o orçamento na fonte 00/22, no programa Apoio ao HUPE, lastreado por recursos do Fundo Estadual de Saúde, tem propor-cionado importante suporte a este crescimento tanto para o HUPE quanto para a PPC. Este apoio é importante, pois a tabela SUS não só não contempla todos os exames necessários à prática no ambiente universitário, como também está defasada em relação a muitos de seus itens, o que de certa forma contribui para um desbalanço entre a receita e a despesa.

O espectro de exames abrange áreas da Hematologia, Bioquímica, Parasitologia, En-docrinologia, Imunologia, Bacteriologia, Micologia, Medicina Nuclear e Anatomia Patológica.

O Serviço de Laboratório, ciente de suas atribuições e responsabilidades, obteve êxito nas seguintes atividades:

� Implantação da informatização dos setores do Serviço de Laboratórios através do sistema BIOSLAB;

� Disponibilização dos laudos de exames on-line para todos os serviços do HUPE, incluindo a UNATI no Campus, através do PMCL e do “Sistema HUPE”;

� Expansão da implantação do sistema BIOSLAB para os laboratórios não vin-culados ao Serviço de Laboratórios, como os Laboratórios de Micologia, Endocrinologia, Medicina Nuclear, Dermatopatologia, Hematologia e do Banco de Sangue;

� Realização de exames para os pacientes da Policlínica Piquet Carneiro.� Disponibilização da execução de aproximadamente 250 tipos de exames espe-

ciais não realizados no HUPE através da contratação de Laboratórios de Apoio e parceria com outras instituições públicas (LACEN, FIOCRUZ e Lab. São Sebastião);

� Aumento de aproximadamente 10% ao ano do número de procedimentos rea-lizados pelos laboratórios do HUPE, com ampliação e atualização dos equipamentos utili-zados nos exames automatizados.

� O HUPE realiza aproximadamente de 800.000 a 1 milhão de exames por ano.

À COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO (CDA)

Compete orientar e implementar as atividades educacionais do Hospital, har-monizando-as com as ações assistenciais. Cabe à CDA o compartilhamento da

gestão de diversos programas.

� Internato – de Enfermagem, Nutrição e Medicina, � Residência -com 52 programas de Residência Médica oferecendo 252 vagas a cada ano,� 12 programas de Residência em Enfermagem totalizando 75 vagas a cada ano, 3

Programas de Residência em Fisioterapia com 9 vagas / ano; 4 vagas de Resi-dência em Fonoaudiologia /ano; 10 vagas/ano em 5 categoria profissionais na Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso; 16 vagas em 2 programas de Residência em Nutrição; 1 vagas/ano de Odontologia na Residência em Buco-maxilofacial e 13 vagas/ano em 5 Programas da Residência de Serviço Social

� Aperfeiçoamento Técnico, Especialidade Médica para Estrangeiro (PEME) e Estágio – as ofertas são variáveis considerando a disponibilidade dos Serviços / Unidades Docente Assistenciais

As atividades de ensino nas diferentes áreas de saúde compreendendo Medicina, Enfermagem, Nutrição, Serviço Social, Psicologia, Fonoaudiologia e Fisioterapia, do tipo Residência, oferecidas no HUPE, têm recebido o suporte organizacional e pedagógico da CDA. A Residência de Enfermagem passou a contar com o suporte direto da Faculdade de Enfermagem que emite os diplomas. As atividades de supervisão das diferentes áreas respondem a diretrizes pedagógicas estabelecidas em interlocução com as Comissões de Residência Médica (COREME) e das áreas de Saúde (COREMU).

Cuidar de quem cuida é parte integrante do processo pedagógico e por esta razão a CDA organizou suas ações em 4 núcleos e na secretaria acadêmica . Juntos eles visam oferecer um espaço de encontro, reflexão, suporte, orientação, pesquisa e extensão aos diferentes públicos envolvidos no processo de ensinar e aprender.

Grandes avanços foram conseguidos, com a criação do Núcleo de Apoio Psicopeda-gógico ao Residente (NAPPRE), no final de 2004. Seu foco é o cuidado e, nesta perspecti-va, desenvolve ações individuais e coletivas que se baseiam no tripé clínico- psicológico, pedagógico e institucional tendo como foco as demandas de Residentes, Preceptores e Programas em um total de aproximadamente 1500 atendimentos, que decresceram nos últimos anos por conta da saída de contratados temporários.

Constituiu-se, em 2008, O NEXT – Núcleo de Extensão – responsável por integrar to-dos os projetos de extensão universitária vinculados ao nosso Hospital proporcionando o incentivo e suporte ao envio de projetos para a SR3 realizado pelo corpo clínico do hospital. No ano de 2015 tivemos a aprovação de 9 Projetos de Extensão totalizando 12 vagas para alunos sendo 3 com bolsas nas áreas de saúde da mulher e da criança, saúde mental, saúde do adulto, arte e educação e pesquisa; todos coordenados por equipes multiprofissionais.

A CDA também organiza a Ambientação dos Residentes que chegam ao HUPE e acompanhando-os durante toda a sua permanência. Em cada ano existe um tema para esta ambientação. Em 2009 foi “Viagem ao Centro do HUPE”, em 2010 “ A gente se acostuma, mas não devia”, em 2011 “Descobrindo os tesouros dos mares do HUPE”, em 2012 “Emoção no Cuidado”, em 2013 “Comunicação”, em 2014 “Quando o residente entra em campo ele muda o jogo” e em 2015 “Nunca sozinho pois esta é a nossa casa”. As ambientações devidamente planejadas têm sido um importante fator de integração dos residentes com a equipe hospitalar e entre as diferentes áreas.

Ambientação 2015

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Ambientação 2015Foram também realizados de forma pioneira cursos de formação de preceptoria

cujo modelo está sendo replicado nacionalmente, sendo a atual coordenadora convidada a participar em vários estados da federação. Também a Coordenadoria tem apresen-tado trabalhos nos Congressos da Associação Brasileira de Escolas Médicas (ABEM) e representando o HUPE em congressos internacionais na Inglaterra, Áustria e França, com apresentação de temas.

Realizado ordinariamente nas terceiras quintas-feiras de cada mês desde 2009, o You Hupe foi concebido a partir da demanda dos Residentes que ingressavam na Institui-ção por atividades de lazer e de debate multiprofissional.

Ao longo de sua história, o You Hupe sempre esteve em sintonia com o contexto Insti-tucional, abordando temas de interesse e relevância transversais a todas as áreas da Saúde.

Em 7 anos, foram realizadas 46 edições, com 1927 participantes na plateia, 184 mediadores e 56 filmes ou documentários. Atividade aberta a toda a comunidade da UERJ, oportunizou encontros, trocas de ideias e experiências e aprendizado entre os diferentes sujeitos da Instituição.

Foi desenvolvido com alunos, Residentes, Professores, Preceptores e Pacientes a capacidade reflexiva na construção e mediação da atividade.

Trabalhou-se com uma diversidade de temas, como: Liderança, trabalho em equipe, avaliação e feedback, comunicação de notícias difíceis, autonomia do paciente, arte como estratégia na formação, HIV/AIDS, cuidado oncológico, cuidado materno infantil, profis-sionalismo, saúde da mulher, saúde do homem, saúde do idoso, saúde da família, doação de órgãos, saúde mental, processo de trabalho, relações pessoais na formação, processo ensino-aprendizagem, desafios da tecnologia, entre outros.

O You HUPE integrou a Ambientação dos Residentes, o conteúdo teórico de alguns

programas de Residência, a formação pedagógica dos seus preceptores , um projeto de extensão com alunos bolsistas e fez parte da Programação de nossos Congressos Científicos.

O You Hupe se concretizou em 2009 como uma consequência de valores e priorida-des institucionais reconhecidas pela Equipe do NAPPRE e os participantes dos Programas de Residência do HUPE.

Esta experiência foi compartilhada e valorizada em congressos nacionais e interna-cionais permitindo troca de aprendizado com o público mais amplo.

Cabe destacar a parceria fértil do You Hupe com os profissionais e multiplicadores do Grupo Com Vida que, a cada ano, traziam destaque e atualização sobre a vida com HIV/AIDS. Em nome desta parceria, o pôster de divulgação do Projeto de Extensão - You Hupe, Educação em Saúde, Imagem e Sensibilidade - na 26ª edição da UERJ SEM MUROS foi dedicado ao Grupo Com Vida.

Outro projeto acolhido pela CDA é o Roda Gigante que promove intervenções ar-tísticas em cinco hospitais públicos cariocas, desenvolvendo uma pesquisa continuada sobre a atuação do palhaço e suas possibilidades de intervenção na promoção de saúde. Além disso, realiza oficinas e espetáculos no espaço extra-hospitalar, buscando ampliar as percepções sobre o cuidado. Com a parceria deste grupo e baseando-se nas reflexões provocadas por estas experiências a Equipe da CDA busca aprimorar estratégias didáticas que considerem a incorporação de técnicas características da prática do palhaço na edu-cação médica.

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Observando a prática dos palhaços, foi percebida uma convergência de ideias en-tre ela e as competências das Diretrizes Curriculares de Graduação. As estratégias de desenvolvimento dos artistas se alinham com as necessidades de aprimoramento da uni-versidade com grupos interdisciplinares – de forma interprofissional, discente-docente e médico-paciente –, estimulando a empatia, a flexibilização das barreiras hierárquicas e a prática multiprofissional no cuidado à saúde.

Outro Núcleo de ações da CDA é o Núcleo de Avaliação e Ensino – NAVE, que tem como foco a orientação pedagógica e reflexão sobre o processo avaliativo. Sua principal ação é a Educação Permanente de preceptores consolidada no Curso de Formação Peda-gógica para a Prática da Preceptoria (CFPPP) que será detalhada a seguir.

Desde 2004 a CDA tem se dedicado ao aprimoramento dos processos de seleção aos Programas de Residência com o aprimoramento de etapas objetivas, inclusão de etapas discursivas e etapa oral. Esta atuação é sempre em parceria com o Setor/Programa inte-ressado na orientação pedagógica da Banca para a construção da prova, dos instrutivos, dos instrumentos de avaliação e do gabarito, treinamento dos atores e no apoio logístico para a montagem e coordenação das estações de prova. Contou-se, ainda, com a colabo-ração de observadores externos acompanhando todo o processo. Estes contribuem com feedback específico a fim de aprimorar o processo para o ano seguinte. A equipe também realiza o acolhimento pré e pós prova dos candidatos.

Etapa Prática da Seleção à Residência de Fonoaudiologia 2015

Desde 2013 a CDA, através das ações do NAVE, organiza os Seminários da Residên-cia. O objetivo é promover debate e reflexão a respeito da avaliação com foco nos desa-fios atuais da formação profissional em saúde. Destaque também sobre como a avaliação prática no Internato pode contribuir com a seleção à Residência e como o processo de aprimoramento curricular e desenvolvimento docente promovido pelas Unidades Acadê-micas pode contribuir com melhorias no processo avaliativo. Nos seminários importantes personalidades da Educação Médica compartilham suas experiências na temática.

No Seminário 2013 foram traçadas as metas de atuação da CDA em parceria com a COREME: Formar equipe de gestão da seleção à RM; Organizar memória do processo se-letivo; Capacitar equipe para processo seletivo; Harmonizar com avaliação da graduação; Aplicar pilotos de avaliação; Aprimorar etapa objetiva.

Seminário 2013

A equipe CDA / NAPPRE / NAVE prosseguiu em parceria com a FCM / HUPE assumin-do a Coordenação e Planejamento das Oficinas de Desenvolvimento Docente necessárias ao aprimoramento das estratégias de avaliação.

A construção coletiva do modelo O.S.C.E. (Objective Structured Clinical Examination) durante as Oficinas foi uma oportunidade dos docentes exercitarem a Atenção à Saúde prio-rizando as temáticas das Estações; a Educação Permanente ao partirem de sua experiência e reconstruírem práticas; a Comunicação entre docentes de diferentes disciplinas numa cons-trução compartilhada; a Liderança na agregação de docentes ao processo; a Administração e Gerenciamento no compartilhamento de decisões referentes à infraestrutura/logística, divulgação institucional, recursos humanos e gestão do tempo além do Trabalho em Equipe com profissionais de outras áreas de saúde/educação apropriados das práticas de avaliação.

A consequência deste processo de parceria foi a aprovação do modelo O.S.C.E de avaliação após a realização de 3 pilotos com a participação voluntária de alunos da gra-duação em medicina.

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Piloto 1 – 10 de agosto de 2013 – 35 Alunos - 6 coordenadores, 16 Avaliadores, 15 Observadores externos e 8 Atores

Piloto 2 – 7 de junho de 2014 – 39 alunos – 8 Coordenadores, 20 Avaliadores, 18 Observadores externos e 18 Atores

Piloto 3 – 28 de setembro de 2014 – 77 alunos – 11 Coordenadores, 52 Avaliadores, 25 atores

A consequência deste processo iniciado com a parceria da CDA / NAPPRE / NAVE foi a mudança da cultura de avaliação9 da FCM e a incorporação do modelo O.S.C.E como estratégia de avaliação de habilidades clínicas na residência Médica 2015. Em 21 de dezembro de 2015 foi realizada a última etapa do processo seletivo dos Programas de Residência em Clínica Médica e Pediatria. Foram selecionados para essa etapa 123 can-didatos para 26 vagas. Foram 69 médicos/docentes que participaram entre avaliadores e coordenadores e 28 atores.

Além do NAPPRE a CDA se organiza com o Núcleo de Pesquisa em Processos Educativos na Saúde – NUPPES, que tem como foco o desenvolvimento da pesquisa re-lacionada à Educação de Profissionais de Saúde, a divulgação e orientação de trabalhos para participação em eventos científicos com ênfase nesta temática, a sistematização de dados no âmbito da formação de profissionais de saúde além da oferta de acervo bibliográfico nesta temática. A Biblioteca disponível à comunidade para consulta e em-préstimo tem extenso acervo de livros, artigos e periódicos e uma biblioteca virtual. A equipe está sempre atenta para novas aquisições, buscando manter o acervo constan-temente atualizado.

O material disponibilizado para consulta está organizado por temática: arte e for-mação, avaliação e feedback, desenvolvimento docente, educação à distância, interpro-fissional e permanente, liderança, planejamento educacional, entre outros. A biblioteca encontra-se na sala da CDA no 3º andar do HUPE

O NUPPES é responsável também pela divulgação das atividades do SIG Colaborativo (Special Interest Group). Esta é uma iniciativa focada na educação médica/preceptoria, que utiliza videoconferências como meio de aprimoramento de diferentes Universidades do Brasil, através da troca de informações, conhecimentos e experiências dos profissio-nais. A atividade é realizada com a parceria do Telessaúde com calendário anual.

Desde fevereiro de 2013 a CDA publica seu Boletim Virtual, com periodicidade mí-nima trimestral e objetivo de divulgação das atividades relacionadas ao HUPE em suas interfaces acadêmicas.

Como hospital universitário, o HUPE é campo de aprendizado para o ensino de gra-duação na área da saúde e de aperfeiçoamento dos conhecimentos para graduados. Anu-almente passam pelo HUPE 1500 alunos de graduação e de pós-graduação e cerca de 350 docentes exercem suas atividades nas diversas unidades de ensino da UERJ.

Há quase 20 anos Desde sua origem o Programa de Residência Médica é oferecido através de parceria da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da UERJ com o HUPE. A partir de 1992 é formalmente reconhecido como uma Especialização lato sensu de nossa Universidade. O hospital foi pioneiro na implantação do modelo de formação considerado como padrão ouro na saúde, denominado Residência, em áreas de saúde como Enferma-gem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição Clínica e Institucional, Odontologia (Cirurgia Bucomaxilofacial), Psicologia e Serviço Social, só agora a partir de 2005 regulamentadas nacionalmente pelos Ministérios da Educação e da Saúde. Institucionalmente, a valo-rização da parceria ensino-serviço se tornou explícita pelo reconhecimento e incentivo do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa da UERJ à oferta de programas de Residência onde a corresponsabilidade administrativa e pedagógica são exercitadas pelas Unidades Acadêmicas e pelos Serviços.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

O compromisso de formação na modalidade Residência se estende há mais de 30 40 anos e tem impactos em todo país, considerando o acolhimento de profissionais de diferen-tes regiões que buscam sua qualificação no HUPE/UERJ e sua posterior fixação nos recantos mais remotos do Brasil. Aproximadamente 4.000 profissionais de nível superior com for-mação em Residência estão em atuação nas diversas unidades da rede assistencial do SUS.

Uma das principais características do HUPE, no escopo da missão de uma instituição de ensino superior, como é a UERJ, tem sido a sua experiência em prover qualificação sob a forma de treinamento em serviço a profissionais já formados, inclusive àqueles que já fizeram uma especialização como a Residência. Há mais de 40 anos, o hospital possui em sua estrutura uma coordenadoria cuja missão é integrar as ações de ensino/formação ao compromisso assistencial, atualmente denominada Coordenadoria de Desenvolvimento Aca-dêmico (CDA), atualmente sob a responsabilidade de gestão de um docente da FCM/UERJ.

Cabe ressaltar, ainda, o compromisso de qualificação de profissionais de outros pa-íses que buscam o HUPE para alcançar a “expertise” necessária e altamente destacada quando retornam às suas origens. O predomínio de interesse é de profissionais do conti-nente americano, considerando a proximidade do idioma e do perfil sócio epidemiológico. Anualmente são selecionados médicos estrangeiros que desenvolvem programas de ca-pacitação com a mesma qualidade daqueles oferecidos na Residência estimulando, assim, a cooperação internacional e a divulgação de nossa ciência.

Além disto, o HUPE tem se dedicado nos últimos anos a formar e cuidar dos precepto-res, denominação dada àqueles que se dedicam à tarefa de ensinar em serviço. Tendo seu ponto maior de atuação ao nível dos programas de Residência e Internato, os preceptores são os principais responsáveis pelo treinamento em serviço. Neste aspecto, o HUPE vem atuando mais uma vez com pioneirismo: desde 2010 o Núcleo de Apoio Psicopedagógico para a Residência em parceria com a CDA/HUPE, desenvolve o Curso de Formação Pedagó-gica para a Prática da Preceptoria – curso de extensão na modalidade aperfeiçoamento (284 horas), tendo como eixos estruturantes cuidado, gestão e educação. Sustentado nos princí-pios e diretrizes do SUS e orientado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de Graduação em Saúde (DCN), o curso apresenta-se como uma estratégia de Educação Permanente em Saú-de da instituição utilizando, tanto nas atividades presenciais como na educação à distância, metodologias ativas para o desenvolvimento das competências pedagógicas do preceptor.

Turmas 2010 e 2011 do Curso de Formação Pedagógica para Prática da Preceptoria

Esta iniciativa pioneira recebe reconhecimento da Associação Brasileira de Educação Médica e se transforma em um Projeto Nacional financiado pelo Ministério da Saúde, através da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde com recursos repassa-dos pela Organização Panamericana de Saúde.

As principais características e resultados do Projeto Nacional, cuja Coordenação Geral é da Profª Denise Herdy Afonso e conta com a participação de 8 profissionais vinculados à FCM / HUPE / UERJ são listados a seguir: Membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso e Preceptores da Fase I - 2012

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso e Preceptores da Fase II - 2015

BREVE HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS GERAIS DO HUPE

Este breve histórico do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) tenciona rememorar, principalmente para os

mais novos - que já constituem uma parcela expressiva de seus servidores - o desenvolvi-mento de nosso hospital. Conhecer a história proporciona uma visão retroativa de um futu-ro, que embora já acontecido, nos concede o privilégio único de julgá-lo com a precisão que só o tempo decorrido confere. O aprendizado daí resultante ajuda a estabelecer caminhos mais seguros para o verdadeiro futuro, atenuando, de certa forma, a incerteza do porvir.

Em 6 de janeiro de 1934, o então interventor do Distrito Federal, Pedro Ernesto do Rego Batista, médico e apoiador da Liderança Liberal de Getúlio Vargas, lançou a pedra fundamental de dois hospitais. Dizia um texto jornalístico da época em relação a estas instituições: “...o de menor proporções que será erguido na Gávea, à rua Mário Ribeiro. O que se destina aos populosos bairros de Vila Isabel e Andaraí vai ficar localizado em magnífico terreno no Boulevard 28 de setembro”.

Posse dos Diretores da Administração Pedro Ernesto em 1935

Carreata para a absolvição de Pedro Ernesto, preso por razões políticas

Pedro Ernesto chegou a Prefeito do Distrito Federal, em 1935, após ser vitorioso na eleição para vereador quando o partido por ele fundado – Partido Autonomista – conse-guiu a maioria absoluta com 18 das 20 cadeiras. Na época, o vereador mais votado era nomeado prefeito e assim, Pedro Ernesto foi o primeiro prefeito eleito da cidade do Rio de Janeiro, mesmo que de forma indireta. Inaugurou vários hospitais, mas não o situado em Vila Isabel chamado à época de Instituto Médico Cirúrgico, pois veio a falecer em 10 de agosto de 1942, aos 57 anos.

Em 1944, dez anos depois de lançada a pedra fundamental, na gestão do Prefeito do Distrito Federal Henrique Dodsworth, o hospital recebia a visita do Presidente da República Getúlio Vargas que decidiu pela sua ampliação para 1042 leitos e confirmou sua denominação como Hospital Pedro Ernesto, como homenagem ao seu idealizador, já antecipada pelo Prefeito Olímpio de Melo, quando substituiu o Prefeito Pedro Ernesto por ocasião de seu afastamento em 1936, por razões políticas. Segundo a reportagem do Jornal Gazeta de Notícias, de 17 de setembro de 1944, o investimento total seria de 42 milhões de cruzeiros para a construção, prevendo-se um gasto diário de 50 mil cruzeiros para a sua sustentação. Ou seja, em menos de três anos a sua manutenção custaria mais do que todos os recursos empregados em sua construção, um dado muito revelador da complexidade desta estrutura desde o seu início.

No ano seguinte, em 3 de outubro de 1945, ocorreu um fato pouco conhecido. Ins-tado pelo Ministro Gustavo Capanema o Hospital Pedro Ernesto foi incorporado ao patri-mônio da união por Getúlio Vargas. Dizia o artigo 2º do Decreto – Lei 8030: “O Ministério da Educação e Saúde dará prosseguimento às obras de construção e adaptação do Hospital Pedro Ernesto para que nele se instalem as clínicas e outros serviços científicos e técnicos

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

da Faculdade Nacional de Medicina, até que fiquem concluídas as instalações hospitalares da cidade Universitária da Universidade do Brasil”. Felizmente, porém, o Decreto-Lei foi revogado no ano seguinte, pois o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Facul-dade Nacional de Medicina, na cidade universitária localizada na Ilha do Fundão, somente foi inaugurado em 1º de março de 1978, após 28 anos em obras.

Em 1º de julho de 1950, o Hospital Geral Pedro Ernesto foi inaugurado com 480 leitos pelo Presidente Eurico Gaspar Dutra e pelo Prefeito do Distrito Federal Mendes de Morais. Entretanto, devido ao seu elevado custo de manutenção, o hospital passou por um período de semi-abandono, sendo reinaugurado em 1º de julho de 1958 com 500 leitos pelo prefeito do Distrito Federal, Embaixador Negrão de Lima, após um grande esforço do então Secretário de Saúde, Guilherme Romano e do Secretário de Obras, Barata Ribeiro.

Em 1959, houve nova crise de desabastecimento, fazendo o hospital viver mo-mentos difíceis. Em meados de 1961, após a inauguração de Brasília, o governador do então Estado da Guanabara cogitou, enfrentando forte resistência de médicos do estado e de segmentos da imprensa, realizar a passagem do Hospital Geral Pedro Ernesto para a UEG – sucedânea da antiga Universidade do Distrito Federal – como Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas. O ato formal foi consumado em 1962, na gestão do reitor Haroldo Lisboa da Cunha. Em 1962, tornou-se o hospital-escola da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado da Guanabara (UEG), atual UERJ e no ano de 1972, passou a denominar-se Hospital de Clínicas da UEG. Até aquele momento, suas ativida-des privilegiavam exclusivamente as questões acadêmicas de ensino e pesquisa, com o acompanhamento e estudo de raridades clínicas e doenças em estágio final de evolução.

Em 1975, ano da renomeação da UEG para UERJ - por conta da fusão dos antigos es-

tados da Guanabara e Rio de Janeiro - o hospital sofreu uma mudança radical, tornando-se um hospital de atendimento geral, em decorrência do convênio firmado com o Ministério da Educação e Previdência Social (Convênio MEC-MPAS), iniciando um processo de ade-quação às necessidades da população mais carente. Devido à qualidade dos profissionais que possuía e possui, assim como os meios sofisticados de diagnóstico e tratamento que são disponibilizados, houve um progressivo aumento na procura pelo atendimento oferecido, transformando-o em um dos maiores complexos docente-assistenciais na área da saúde do estado e do país. Em 4 de maio de 1984, através da resolução 515 da Reitoria, promulgada pelo Reitor Charley Fayal de Lira, o hospital readquiriu o nome de seu idealizador passando a chamar-se Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), que preserva até hoje.

O complexo do HUPE consta de aproximadamente 50 mil m2 de área construída, onde funcionam 503 leitos e mais de 60 especialidades e subespecialidades.

Um de seus maiores pioneirismos deu-se em 1975, com a inauguração da Enfer-maria de Adolescentes Prof. Aloysio Amâncio, primeira do gênero no Brasil a oferecer atendimento especializado ao adolescente, com atendimento integral e multidisciplinar. Hoje o Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA) é centro de referência nacional para o atendimento aos adolescentes, em especial, cardiopatas e nefropatas crônicos, já que o HUPE dispõe dos serviços de Cirurgia Cardíaca e Transplante Renal. Além disso, é centro cooperante do projeto Mundial sobre residência, sob a coordenação da OPAS/OMS.

Na década de 1980, o HUPE inovou mais uma vez e introduziu, no Estado do Rio de Janeiro, a primeira Clínica da Dor, onde profissionais de diversas áreas do conhecimento desenvolvem e aplicam, desde então, técnicas de combate e eliminação de dores crônicas das mais diversas origens. Neste período também se iniciaram as atividades da Clínica de Hipertensão do Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental (CLINEX), que atende hipertensos, obesos, diabéticos e dislipidêmicos, com enfoque interdisciplinar. À CLINEX cabe o diagnóstico precoce dessas doenças e de suas consequências cardiovasculares.

Em 1998, o HUPE foi o primeiro hospital geral e universitário do Estado a obter o título de “Hospital Amigo da Criança”, conferido pelo Fundo das Nações Unidas para a In-fância (UNICEF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no que se refere aos esforços da instituição para o incentivo ao aleitamento materno. Um dos fatores que contribuíram para esta conquista foi o sistema de alojamento conjunto, que mantém mãe e bebê juntos desde o nascimento, estimulando a amamentação. Em junho de 2006, foi criado o Núcleo Perinatal, a partir dos Serviços de Obstetrícia e de Neonatologia do hospital. Hoje a Maternidade integrada a todas as especialidades do HUPE é referência em gravidez de alto risco no Estado do Rio de Janeiro, com leitos de UTI Neonatal cadastrados pelo SUS. O Núcleo possui um Coordenador específico.

Prédio do Núcleo Perinatal

Em setembro de 2002, foi inaugurado no Campus do Centro Biomédico, o prédio do Centro Universitário de Controle do Câncer (CUCC) – antigo CRCC (Centro Regional de Controle do Câncer) - construído com o patrocínio da Petrobrás e equipado com recursos do Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Internamente, na UERJ, o CUCC iniciou o seu desenvolvimento a partir de uma parceria entre o HUPE e a FCM. Atualmente, o Serviço de Radioterapia do CUCC, funciona no primeiro andar e inte-gra a Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) do HUPE. O seu acelerador linear de 10 MV foi recentemente modernizado para realizar a técnica de Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) disponibilizada em poucos serviços do país. Prevê-se para 2016 a entrada em operação da Braquiterapia de Alta Taxa de Dose com aparelho de última geração 3D, um dos poucos do Brasil. A implantação e implementação do CUCC, com previsão para sete andares, está a cargo de uma Comissão nomeada pelo Magnífico Reitor através da Portaria Reitoria 296 de 18 de junho de 1998 e apoiada por uma Câmara Técnica das Unidades Acadêmicas do Centro Biomédico e do HUPE.

Prédio do CUCC

Atualmente, o HUPE é um hospital geral de natureza universitária, referência para a alta complexidade em Oncologia, Maternidade de Alto Risco Materno e Infantil, Cardiolo-gia, Cirurgia Cardíaca e Vascular, Neurologia, Neurocirurgia e Ortopedia.

Há quase 20 anos o Programa de Residência Médica é oferecido através de parceria da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da UERJ com o HUPE. O hospital foi pioneiro na implantação do modelo de formação considerado como padrão ouro na saúde, denomi-nado Residência, em áreas de saúde como Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição Clínica e Institucional, Odontologia (Cirurgia Bucomaxilofacial), Psicologia e Ser-viço Social, somente agora regulamentadas pelos Ministérios da Educação e da Saúde. Institucionalmente, a valorização da parceria ensino-serviço se tornou explícita pelo re-conhecimento e incentivo do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa da UERJ à oferta de programas de Residência onde a corresponsabilidade administrativa e pedagógica são exercitadas pelas Unidades Acadêmicas e pelos Serviços.

O compromisso de formação na modalidade Residência se estende há mais de 30 anos e tem impactos em todo país, considerando o acolhimento de profissionais de diferentes re-giões que buscam sua qualificação no HUPE/UERJ e sua posterior fixação nos recantos mais remotos do Brasil. Aproximadamente 4.000 profissionais de nível superior com formação em Residência estão em atuação nas diversas unidades da rede assistencial do SUS.

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Uma das principais características do HUPE, no escopo da missão de uma instituição de ensino superior, como é a UERJ, tem sido a sua experiência em prover qualificação, sob a forma de treinamento em serviço, para profissionais já formados, inclusive àqueles que já fizeram uma especialização como a Residência. Há mais de 40 anos, o hospital possui em sua estrutura uma coordenadoria cuja missão é integrar as ações de ensino/formação ao compromisso assistencial, atualmente denominada Coordenadoria de Desenvolvimento Acadêmico (CDA).

Cabe ressaltar, ainda, o compromisso de qualificação de profissionais de outros pa-íses que buscam o HUPE para alcançar a “expertise” necessária e altamente destacada quando retornam às suas origens. O predomínio de interesse é de profissionais do conti-nente americano, considerando a proximidade do idioma e do perfil sócio epidemiológico. Anualmente são selecionados médicos estrangeiros que desenvolvem programas de ca-pacitação com a mesma qualidade daqueles oferecidos na Residência estimulando, assim, a cooperação internacional e a divulgação de nossa ciência.

Além disto, o HUPE tem se dedicado nos últimos anos a formar e cuidar dos pre-ceptores, denominação dada àqueles que se dedicam à tarefa de ensinar em serviço. Tendo seu ponto maior de atuação ao nível dos programas de Residência, os preceptores também são encarregados do treinamento. Neste aspecto, o HUPE vem atuando mais uma vez com pioneirismo: desde 2010 o Núcleo de Apoio Psicopedagógico para a Residência em parceria com a CDA/HUPE, desenvolve o Curso de Formação Pedagógica para a Prática da Preceptoria – curso de extensão na modalidade aperfeiçoamento (284 horas), tendo como eixos estruturantes cuidado, gestão e educação. Sustentado nos princípios e dire-trizes do SUS e orientado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de Graduação em Saúde (DCN), o curso apresenta-se como uma estratégia de Educação Permanente em Saúde da instituição utilizando, tanto nas atividades presenciais como na educação à distância, metodologias ativas para o desenvolvimento das competências pedagógicas do preceptor.

Paralelamente, o HUPE possui em sua estrutura uma Comissão Científica Pedro Er-nesto (COCIPE) sob a presidência de um docente da FCM/UERJ, que edita uma revista científica regular, de periodicidade semestral e agora trimestral, que já supera 4 milhões de acessos de vários continentes. Realiza um Congresso Científico anual em sua 53ª edição, com participação de convidados nacionais e estrangeiros, em 2015 com o tema Controle do câncer: novos horizontes. Em nosso conhecimento, é o único hospital ligado à administração estadual do Rio de Janeiro com um Comitê de Ética em Pesquisa em ati-vidade, autorizado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). No CEP – HUPE têm sido examinados projetos de pesquisas clínicas realizadas no ambiente hospitalar em associação a outros hospitais e centros médicos do Brasil e do exterior, além de numero-sos trabalhos acadêmicos, com ou sem financiamento por agências de fomento.

O HUPE, através de remanejamento de suas estruturas, passou, na atual gestão, a

abrigar o Telessaúde UERJ, polo oficial do Núcleo do Rio de Janeiro, inserido também no hospital sob o nome de Núcleo de Telessaúde sob a responsabilidade de um docente e com apoio técnico do Departamento de Sistemas de Informação e Telessaúde (DESIT) do hospital. Uma sala com equipamentos de última linha, cedidos pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, foi especialmente preparada para videoconferência, nas instalações da CO-CIPE. Toda esta nova estrutura tem proporcionado educação à distância para municípios do Estado do Rio de Janeiro, realizando ou participando também de ações ao nível nacional e internacional. Desde a sua fundação foram realizadas milhares de seções abrangendo, conferências, palestras e cursos, para municípios do Rio de Janeiro, de todo o Brasil e outros países.

O HUPE tem a missão de prestar uma assistência integrada, humanizada e de ex-celência à saúde, sendo agente transformador da sociedade através do ensino, pesquisa e extensão. Busca como visão ser um referencial de excelência no ensino, pesquisa e assistência na área de saúde do Estado do Rio de Janeiro. Para concretizar este objetivo, possui como valores o respeito à vida e à dignidade da pessoa humana, a ética, a transparência, a competência técnica, o trabalho em equipe, o pioneirismo e a responsabilidade social.

No contexto do Estado do Rio de Janeiro, diferentemente do Estado de São Paulo, o HUPE congrega a vantagem de ser único, podendo nele serem concentrados investi-mentos estaduais - dividindo-os na área ambulatorial com a Policlínica Piquet Carneiro, estrutura patrimonialmente federal, sob a administração da UERJ, com grande potencial e em franco desenvolvimento.

As características gerais do atendimento prestado pelo HUPE encontram-se na pági-na eletrônica do Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (CNES) sob o número 2269783. O HUPE possui as seguintes especialidades clínicas e cirúrgicas:

O HUPE DISPÕE DOS SEGUINTES LABORATÓRIOS:

Ácidos Nucleicos Imunologia

Anatomia Patológica Imunofenotipagem

Bioquímica Micologia

Bacteriologia Micobactérias

Coagulação Microbiologia

Hematologia Medicina Nuclear

Histologia Patologia Clínica

Hormônios Parasitologia

ESPECIALIDADES CLÍNICAS E CIRÚRGICAS

Alergia e Imunologia Hematologia

Anatomia Patológica Medicina de Adolescente (NESA)

Anestesiologia Medicina Integral e Medicina de Família

Angiologia Medicina Nuclear

Cardiologia Nefrologia

Clínica de Hipertensão (CLINEX) Neonatologia

Clínica Médica Neurocirurgia

Cirurgia Cardíaca Obstetrícia

Cirurgia Geral Oftalmologia

Cirurgia Pediátrica Oncologia Clínica

Cirurgia Plástica Ortopedia e Traumatologia

Cirurgia Torácica Otorrinolaringologia e Cirurgia da Cabeça e Pescoço

Cirurgia Vascular e Endovascular Pediatria e Puericultura

Dermatologia Pneumologia e Tisiologia

Diabetes e Metabologia Propedêutica Médica

Doenças Infectoparasitárias Proctologia

Endocrinologia Psicologia Médica

Epidemiologia Psiquiatria

Fisioterapia Psiquiatria

Fisiatria Radioterapia

Ginecologia Terapia Intensiva de adulto

Geriatria Terapia Intensiva pediátrica

Hematologia Urologia

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Um mandato total de oito anos (2008-2015) permite ganhar experiência para realizar uma avaliação crítica da realidade vivenciada e procuramos fazê-la neste

breve relatório, assim definido porque reflete apenas certa parte de um todo muito mais pujante e complexo, que exigiria muito mais.

No entanto, o presente relatório, em nosso entender, ficaria comprometido caso não fosse demonstrado o momento de fechamento contábil da gestão. Por isto,

com o conhecimento e gentil anuência dos colegas, que nos estão sucedendo em 2016, acompanhamos junto aos órgãos competentes o fechamento do exercício de 2015, que por questões técnicas, só ocorre em meados de janeiro de 2016.

O ano de 2015 foi um ano particularmente difícil, por conta da crise fiscal que vem acometendo o estado. No entanto, justiça seja feita, 2015 foi também o

ano de maior orçamento na fonte 00/22 proporcionado à UERJ pelo Fundo Estadual de Saúde, elemento base para o pagamento aos servidores lotados no hospital e seus encar-gos, assim como de firmas terceirizadas.

O financiamento global do HUPE pelo governo do estado, excetuando a Fonte 25 do SUS - fruto da operacionalização do próprio HUPE - foi quase o triplo do

financiamento que existia em 2008. Em 2008, o orçamento global pelo governo estadual, via Fundo Estadual de Saúde (FES), foi de R$136.815.846,69, incluindo o pagamento de Residentes e bolsistas, sendo que R$ 91.592.617,80 (67%) foram destinados ao paga-mento de servidores e respectivos encargos.

Em 2015, o orçamento total via FES foi de R$ 379.488.405,05, não incluindo o pagamento de Residentes e bolsistas que atualmente vem diretamente do orça-

mento da UERJ. Deste valor, R$ 273.939.754,82 (72%) são destinados ao pagamento de servidores e seus respectivos encargos. As elevadas cifras, nesta que é a maior despesa do HUPE, expressam o aumento numérico de servidores e a elevação do patamar salarial conseguida pelo último Plano de Cargos e Carreiras (PCC), em março de 2014.

Por outro lado, o orçamento do Programa Apoio ao HUPE, administrado pela DAF – na realidade, Apoio às Áreas de Saúde da UERJ - foi o maior de sua história

recente, sendo igualmente importante para acomodar maiores despesas de material de consumo hospitalar, provenientes da variação do dólar e da inflação. Também ajudou a suprir pela primeira vez uma significativa quantia em investimentos, mais notadamente em materiais permanentes.

O grande problema de 2015 - que já havia acontecido em menor escala em 2014 – foram as dificuldades em obter as cotas financeiras que permitiam

fazer as Programações de Desembolso (PDs) nos três primeiros trimestres e no último trimestre, as dificuldades adicionais da disponibilização de recursos monetários no caixa do tesouro estadual.

Desta forma, o cenário em 2015 foi caracterizado por atrasos no pagamento de firmas terceirizadas que prestam serviços ao hospital, em especial de limpeza,

manutenção em geral (elétrica, hidráulica, refrigeração, gases medicinais e equipamen-tos), vigilância, hotelaria hospitalar, lavagem de roupa e cozinha hospitalar que na tran-sição dezembro/janeiro se refletiram mais acentuadamente em três setores: 1- na firma de contratada para a manutenção - que passou a atender apenas ao Plantão, 2- na firma de manutenção de elevadores e 3- na firma de lavagem de roupa - que reduziu a sua atuação para 40% de suas atividades normais.

No final do ano, já transparecia uma grave crise em todos os hospitais univer-sitários do Rio de Janeiro e o Diretor Geral do HUPE foi convidado pelo CRM,

juntamente com os outros diretores dos hospitais universitários federais, a comparecer

a Brasília em audiência com o Ministro da Saúde para expor a situação. O Diretor Geral do HUPE, por sua vez, convidou o Diretor eleito para o período 2016-2019, Prof. Edmar Santos, a integrar também a comitiva. Compareceram também em uma reunião no dia seguinte os Secretários Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Nos últimos dias de 2015, a Direção do HUPE, em esforço de gestão, realizou a transferência de R$ 856.676,31 do orçamento e respectivo financeiro da fonte

25, para a Administração Central a fim de quitar uma parcela mensal das três firmas paralisadas e dar uma contribuição para amenizar o quadro em janeiro de 2016.

Mesmo neste cenário adverso, o estado, segundo cronograma específico, traçado pela área técnica da Secretaria de Fazenda, conseguiu realizar a quitação de

todos os restos a pagar de 2014 ao longo de 2015, ação importante para proporcionar um nível mínimo de segurança aos credores, ao mesmo tempo em que procurava priorizar, na medida do possível, as despesas do hospital. A Secretaria de Ciência e Tecnologia acom-panhou o processo e deu o seu apoio, junto à Secretaria de Fazenda. Da mesma forma, a Administração Central através da Diretoria de Administração Financeira da Universidade dedicou-se intensamente a colaborar para suprir o hospital e se não fossem todas essas cooperações a situação em 2015 teria sido bem mais difícil do que foi.

Em relação à gestão das receitas do próprio hospital, em 2015, houve quatro im-portantes dificuldades, que não existiam nos anos anteriores:

1- Glosas determinadas pela Prefeitura aos atendimentos que ultrapas-saram a proporção de dois retornos para uma primeira vez e aos atendimentos ambulatoriais de pacientes que não viessem pelo Sistema de Regulação (SIS-REG), conforme referido na página 75. Após entendimentos, a glosa foi revertida parcialmente, em cerca de 70%, pois havia sido englobada a produção do Labo-ratório Clínico, não regulada. No entanto, ainda restou uma glosa acumulada no valor de aproximadamente R$ 1.300.000,00 em relação à produção realizada de março a julho de 2015. Esta situação foi objeto de uma reunião no final de outubro na Secretaria Municipal de Saúde, não sendo obtido êxito, para reverter a liberação dos recursos SUS retidos advindos do FNS. Foram enviados pedidos formais de reembolso com a devida argumentação, tanto para as consultas am-bulatoriais, quanto para procedimentos não regulados da área de hemoterapia, também glosados.

2- Atraso de pagamento dos recursos SUS ao final do ano de 2015, sendo feito somente em 30 de dezembro o depósito de apenas parte da receita de outubro, no valor de R$ 1.648.291,09. A falta da previsão do financeiro – ge-ralmente publicada pelo Município com antecedência - contribuiu para limitar e atrasar os empenhamentos de dezembro.

3- O atraso de pagamento dos empenhamentos com recursos advindos do FES, ao longo de 2015, fez com que algumas firmas não quisessem mais entregar material por esta fonte de recursos, sendo necessário o uso da fonte 25 – já limitada - para conseguir a solução de certos impasses..

4- As paralisações, em especial de funcionários terceirizados da limpeza hos-pitalar, por conta da questão do pagamento, acarretaram a necessidade de fecha-mento de vários setores do hospital durante o ano de 2015, diminuindo a produção e consequentemente a receita na fonte 25. Também as intermitentes paralisações na área de manutenção contribuíram para que várias reformas não fossem total-mente finalizadas no término do exercício, fazendo restar pendências – embora pe-quenas - para o ano seguinte. Estas dificuldades não existiram nos anos anteriores.

FECHAMENTO DA GESTÃO 2008-2015

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

Adequando-se ao cenário de dificuldades já descritas e visando ao equilíbrio financeiro no final do exercício de 2015, o Departamento Administrativo, princi-palmente a partir do segundo semestre, substituiu os empenhamentos trimestrais por empenhamentos mensais, de modo a cotejar de forma mais fina o valor a ser empenhado com o consumo médio mensal e o estoque nos Almoxarifados. Frise-se: 1- havia receita a menor por glosas da SMS – embora os insumos tenham sido gastos; 2- havia receita a menor pelo impacto negativo das paralisações de funcionamento de vários setores por conta da limpeza; 3 - havia incerteza quanto ao repasse da competência de outubro pela Prefeitura, situação que foi exposta em Brasília.

Na realidade, contava-se com pelo menos o depósito dos recursos SUS da competência outubro de 2015, ainda dentro do exercício de 2015, pois haviam sido previstos, inicialmente, na reunião de outubro na Secretaria Municipal de Saúde, os pagamentos de outubro, novembro e dezembro, ainda em 2015. Esta indefinição prolongou-se até os últimos dias de dezembro, quando após reunião de urgência na Secretaria Municipal de Saúde houve reversão parcial da situação, com o depósito em 30 de dezembro de 2015 de parte do valor SUS da competência de outubro. Quanto às competências de novembro e dezembro de 2015, o efeito foi menor porque o planejamento da gestão 2008-2015 já era preservá-las integralmente para uso em janeiro e fevereiro de 2016 pela nova direção.

O quadro a seguir retrata os montantes existentes em 31/12/2015 nas contas bancárias do HUPE, no valor total de R$ 4.446.703,48. Deste valor, R$ 20.913,68 se referem aos recursos destinados ao pagamento de material em consignação retirado nos últimos dias do ano; R$ 856.676,31 foram repassados à Administração Central para pagamento de uma parcela de três firmas terceirizadas; R$ 3.115.840,64 foram reservados para o pagamento de material com notas fiscais já entregues até o dia 30 de dezembro (Restos a pagar processados - RPP) e R$ 169.284,63 reservados para pagamento de restos a pagar de alguns serviços de natureza contínua executados até dia 31 de dezembro de 2015, embora ainda não liquidados (Restos a pagar não pro-cessados - RPNP). Todos os empenhos emitidos para materiais e medicamentos, cujos materiais não tenham sido entregues até 30 de dezembro de 2015 foram cancelados, para reempenhamento em função das necessidades de janeiro de 2016. Restou, por-tanto, R$ 283.982,22 para uso em 2016, sem contar o ingresso do restante das outras receitas da competência de 2015.

Quadro demonstrativo do saldo na conta bancária do HUPE, descontados todos os compromissos. Fonte: DA/DF HUPE.

Desta forma, da receita da competência de 2015 foram repassados para uso da próxima gestão do HUPE, a partir de janeiro de 2016:

R$ 283.988,22 disponíveis em caixa, após todos os pagamentos previstos em 2015. Não foram, portanto, deixadas dívidas na fonte 25.

R$ R$ 1.833.803, 49 disponíveis em caixa a partir de 22 de janeiro de 2015, do restante das receitas SUS da competência de outubro de 2015.

Valores integrais das receitas do Fundo de Ações Estratégicas e Compensações (FAEC) das competências de setembro e outubro, no valor pre-visto de R$ 435.590,53 sem calendário definido.

Valores integrais das receitas SUS das competências de novembro e dezembro de 2015, a ser depositado segundo calendário da Prefeitura do Rio de Janeiro ainda não definido. (Em todos os anos, exceto 2014, os meses de outubro, novembro e dezembro foram pagos em dezembro do mesmo ano, último mês do exercício. No ano de 2014, as competências de outubro, no-vembro e dezembro foram pagas no exercício seguinte, em janeiro de 2015).

Quanto aos recursos do FES (fontes 00 e 22, administradas pela DAF), todas as despesas liquidadas receberam cotas financeiras e foram inscritas em Restos a Pagar Processados, para pagamento ao longo de 2016.

Finalmente, os valores existentes de material de consumo nos dois principais almo-xarifados do HUPE, em 31 de dezembro de 2015, são expressos no quadro abaixo:

Almoxarifado Central R$ 1.533.422,42

Almoxarifado da Farmácia R$ 3.337.016,43

BALANÇO DAS REFORMAS EM CURSO

T endo em vista o vulto das inconformidades estruturais do HUPE, foi realizado um esforço de correção da maior parte possível da edificação durante a gestão,

com projetos cobrindo aproximadamente 30.000 metros quadrados (60% da área total do complexo). A maioria das reformas foi projetada e entregue a firmas contratadas. Nessas reformas, quase invariavelmente, a firma de manutenção licitada do HUPE participava na interface das instalações, com troca de colunas de água e esgoto, correção anormalidades provenientes de espaços contíguos, conexão da parte elétrica interna com o sistema do hos-pital e realizando outros serviços complementares. O DESIT interagia com a parte da lógica.

No segundo mandato, para acelerar e reforçar o apoio às reformas foi feita uma licitação de firma específica, até mesmo para suprir eventuais desistências de firmas licitadas para as reformas individuais, seja por impasses surgidos com a fiscalização - que sempre atuava no sentido de restringir aditivos requeridos – seja por dificuldades de operacionalização dos pagamentos quando a verba advinha do Fundo Nacional de Saúde. A medida administrativa se mostrou útil e a firma contratada passou – nos limites de seu contrato e capacidade operacional - a ocupar o lugar das desistentes. No entanto, com as paralisações intermitentes da firma de manutenção - que fazia a interface com as outras estruturas do hospital - por conta de atrasos salariais ligados às dificuldades financeiras do Fundo Estadual de Saúde, todos os cronogramas atrasaram.

A maior parte das reformas em andamento poderia estar pronta em 2015, caso não hou-vesse paralisações na firma de manutenção, pelo atraso no pagamento de funcionários. A tabela a seguir, elaborada de forma aproximada, procura fazer uma delimitação do que foi realizado até 2015 e quais são as pendências para 2016, pois há reformas que aguardam apenas uma revisão final e correção de algum aspecto pontual para ser liberadas. No entanto, o fator limitante para a operacionalização plena persiste sendo os recursos humanos de enfermagem.

| 98

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

DIRETORIA GERALDIRETOR GERAL RODOLFO ACATAUASSÚ NUNES

VICE-DIRETOR MAURÍLIO PEREIRA DE CARVALHO SALEK

CHEFIA DO SERVIÇO DE APOIO ADMINISTRATIVO À DIREÇÃO GERAL JUSSARA FERREIRA / DANIELA DOS ANJOS FATUDO MAGALHÃES / DIOGO QUARESMA DE ANDRADE

ASSESSORIA À DIREÇÃO GERALDENIZE PAULINO FELIZARDO

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, EVENTOS E HUMANIZAÇÃO MARIA LÚCIA DUARTE CALAZANS / MARILDA MACEDO DOS SANTOS

COORDENADORIA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR ANDRÉIA D’AVILA FREITAS / PAULO VIEIRA DAMASCO

COMPOSIÇÃO FUNCIONAL DO HUPE(AEDA 06/REITORIA/2008)

COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO DENISE HERDY AFONSO

UNIDADE DE APOIO A PROJETOS ROGÉRIO LOPES RUFINO ALVES

SEÇÃO DE SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA FLAVIO EMERY BRANDÃO FILHO

DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELESSAÚDE CARLOS GUSTAVO BRANDÃO CORRÊA CASTRO / ROBERTA BARBOSA CHAVES DIREITO

SERVIÇO DE LEVANTAMENTO DE REDE ROBERTA BARBOSA CHAVES DIREITO / ELENÍLSON DA NOBREGA GOMES

SERVIÇO DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO ASSISTENCIAL FLÁVIO MONTEIRO DE SOUZA / SANDRA PERELLO MARCHIORI

SETOR DE INTERNAÇÃO E ALTA VÂNIA PEREIRA MOREIRA / WALMIR DE SOUZA

SETOR DE MATRÍCULA E AGENDAMENTO PAULO SÉRGIO LEMOS / RAFAEL LEMOS CARNOVALE / THAYSSA DE ALMEIDA / CARLA CAMPOS DO NASCIMENTO

UNIDADE DE ARQUIVO E PRONTUÁRIO SÉRGIO LUIZ SOUZA SILVA / CELSO ROBERTO DA SILVA ARAÚJO

COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA JORGE DA SILVA MOTTA

COORDENADOR ADJUNTOPAULO ROBERTO BENCHIMOL BARBOSA

SERVIÇO DE MEDICINA INTERNAMÁRIO FRITSCH TOROS NEVES / ALOYSIO GUIMARÃES DA FONSECA

SERVIÇO DE ESPECIALIDADES MÉDICASARNALDO JOSÉ NORONHA FILHO

CENTRO CIRÚRGICO EDMAR JOSÉ ALVES DOS SANTOS / SHEYLA MARIA CARVALHO RODRIGUES

SERVIÇO DE PACIENTES EXTERNOS FÁTIMA ABREU ITIKAWA / TERESINHA YOSHIKO MAEDA

SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA À MULHER E À CRIANÇANILSON RAMIRES DE JESÚS

SERVIÇO DE CIRURGIA GERALROBERTO GARCIA DE FREITAS

SERVIÇO DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICASRICARDO LIMA DE ALMEIDA NEVES / CARLOS ROBERTO TELLES RIBEIRO / CELSO MÁRIO COSTA LARA COORDENADORIA DE SERVIÇOS TÉCNICOS TERREZINHA YOSHIKO MAEDA / LÚCIA HELENA CAVALHEIRO VILLELA

SERVIÇO DE FARMÁCIA ANDERSON VIEIRA LOUREIRO / IRENE DE SOUZA E SILVA

SERVIÇO SOCIAL DAYSE SILVA DE CARVALHO

SERVIÇO DE LABORATÓRIOS LÚCIA HELENA CAVALHEIRO VILELLA / FÁTIMA HADDAD SIMÕES MACHADO

SERVIÇO DE IMAGEM LUIZ FLÁVIO SKINNER / DOMENICO CAPONE / ROBERTO MOGAMI

UNIDADE DE HEMOTERAPIASELMA MAGALHÃES / ELIZABETH ROSE CELSO / FLAVIA MIRANDA GOMES DE CONSTANTINO BANDEIRA

BALANÇO PARIMONIAL

Finalmente, a situação patrimonial, até 31 de dezembro de 2015, depende dos relatórios dos agentes patrimoniais, habitualmente entregues no início do ano

seguinte. Ao longo da gestão, a Direção procurou através de Circulares, Reuniões e Cursos, conscientizar e capacitar os servidores para a questão patrimonial englobando o sistema e seus vários aspectos legais que envolvem os órgãos de controle interno e externo. Uma servidora do Serviço de Apoio Administrativo (SAA) do GDG foi encarregada exclusivamen-te de dar assistência total aos agentes patrimoniais.

Para diminuir a sobrecarga aos agentes, novas Unidades Patrimoniais têm sido cria-das, sendo atualmente em torno de 160. Mesmo assim, uma significativa parte das sin-dicâncias ainda é feita por conta de Tomadas de Contas abertas pelo DRTC, geralmente por pendências antigas. O processo de incorporação de bens permanentes adquiridos por SIDES tiveram nova regulamentação pela DAF que o tornou mais objetivo.

No entanto, ainda existe demora nos processos de tombamento e baixa, por causas multifatoriais. Pela carência de espaços físicos no HUPE, há também dificuldade de arma-zenamento de bens inservíveis que, associado às dificuldades operacionais do processo de baixa patrimonial, acaba redundando em vários transtornos. Com a confecção do te-lhado do antigo galpão da lavanderia e a confecção do muro de separação da Unidade de Pesquisa Clínica, no local previsto para o vestiário de terceirizados, agora disponibilizado, gerou-se um espaço planejado para ser utilizado provisoriamente para um agrupamento e discernimento dos materiais inoperantes que ocupam espaços no hospital. Infelizmente, não houve possibilidade da confecção de portões provisórios pela serralheria, por conta da greve na firma de manutenção do HUPE, por causa já referida neste relatório.

101 |

| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

SETOR DE FONOAUDIOLOGIACRISTIANE DE ALBUQUERQUE MELO / JULIANA BERNARDO CASTELHANO

SETOR DE FISIOTERAPIAADALGISA IEDA MAYWORM / ANA CAROLINA DE AZEVEDO / MÁRCIA DOS GUIMARÃES PEIXOTO

SETOR DE FISIATRIAMAURO MEIRELLES PENA / JAMES NASCIMENTO

DIVISÃO DE NUTRIÇÃO DENISE DUTRA WEINER / RENATO DE ABREU NETTO

SETOR DE EXECUÇÃO E AVALIAÇÃOSIMONE AUGUSTO RIBAS / KÁTIA FUHRO DE OLIVEIRA

SETOR DE DIETOTERAPIALIV KATYUSCA / SILVANA FERRARO

SETOR DE TREINAMENTO E AVALIAÇÃOPATRÍCIA FONSECA DOS REIS / TATIANA TAVARES MATTOS

ENCARREGADO (COZINHA)REINALDO JOSÉ DA SILVA / PAULA ALEXANDRA JACINTO M. R. SONO

COORDENADORIA DE ENFERMAGEM ROGÉRIO MARQUES DE SOUZA

SEÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO EULÁLIA PEREIRA DA SILVA DO NASCIMENTO

SERVIÇO DE ENFERMAGEM CLÍNICA AUGUSTO CÉSAR COSTA FERREIRA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA 11 E 12) SAMANTHA VELOSO BAIÃO COUTO -SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA 13 E 14) BARBARA BATITUCCI DOS REIS ANTONIO

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA 15 E 16) ELISA MACHADO DO Ó CORREA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA 17 E 18) FERNANDO AUGUSTO DIAS E SANCHES

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA 19 E 20)JAQUELINE AMARAL SANTOS

-UNIDADE DE ENFERMARIA DO CTI GERAL LENI FAGUNDES DE ASSIS HIRABAE

- UNIDADE DE ENFERMARIA NEFROLOGIA RAFAELA LANZELOTTI CARNEIRO

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA PNEUMOLOGIA) MÁRCIA FERNANDES MENDES ARAÚJO

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA CARDIOLOGIA) MÔNICA OLIVEIRA DUARTE MARTINS

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA DERMATOLOGIA) ALINE DE MORAES PETRONILHA LOPES

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA NEUROLOGIA) ALANA RAPHAELA DOS SANTOS CARDOSO

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA DE PSIQUIATRIA) FÁTIMA TEREZA DE OLIVEIRA LOJA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA DOENÇAS INFECTO PARASITÁRIAS) ANTÔNIO CARLOS DA ROCHA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA CLÍNICA DE ADOLESCENTE) DAYANA CARVALHO LEITE

-SEÇÃO DE CORONÁRIA CLAUDIA DE SOUZA MORAES

SERVIÇO DE ENFERMAGEM MÉDICA DE PACIENTES EXTERNOS MARLY RODRIGUES RIBEIRO / REJANE ARAÚJO DE SOUZA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA) MÁRCIA PEREIRA F. GOMES

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (AMBULATÓRIO DE ADOLESCENTE) INEZ ALMEIDA DA SILVA

-UNIDADE DE ENFERMAGEM AMBULATÓRIO CENTRAL LUCIA MARTINS DE MAGALHÃES PIERANTONI

- UNIDADE DE ENFERMAGEM DE IMAGEM CAMILA BENICÁ DE OLIVEIRA CARVALHO

SERVIÇO DE ENFERMAGEM CIRÚRGICAANA MARIA RANGEL ROCHA / SILVIA REGINA MARTINS DOS SANTOS

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA 1-2-3) PRISCILA FRANCISCA ALMEIDA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA 4 E 5) FERNANDA ROCHA RODRIGUES

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA 6 E 7) EVELINE DE LIMA MAIA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA 9 E 10) REGINALDO PAULINO DA COSTA

-SEÇÃO DE UNIDADE INTERMEDIÁRIA GISELE PASSOS CABRAL BENJAMIN

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (NEUROCIRURGIA) SANDRA LÚCIA DO CARMO GAMELEIRA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (OFTALMOLOGIA) LUCIA MARIA DA SILVA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA UROLOGIA) CRISTIANE MARIA AMORIM COSTA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (OTORRINOLARINGOLOGIA) SHIRLEY JANE ANDRADE DE SOUZA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ORTOPEDIA) MÁRCIA FERNANDA VANZILOTTA PEREIRA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA 8) GRACIETE SARAIVA MARQUES

- UNIDADE DE ENFERMAGEM CTI CARDIOLOGIA FÁTIMA ROSANE R. E SOUSA LAMARCA

SERVIÇO DE ENFERMAGEM DA MULHER E DA CRIANÇARENATA DE OLIVEIRA MACIEL

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ENFERMARIA PEDIATRIA) ADRIANA GOMES DE OLIVEIRA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (EMERGÊNCIA INFANTIL) NEUSA MARIA DE AZEVEDO

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (CIRURGIA INFANTIL) PAULA ALVES SILVA MONTEIRO

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (ISOLAMENTO INFANTIL) SOLANGE REGINA NASCIMENTO DA SILVEIRA

-SEÇÃO DE ENFERMAGEM (GINECOLOGIA) MARCIA FONTES PEIXOTO AZEREDO

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

-UNIDADE DE ENFERMARIA NEONATAL

GLÓRIA REGINA GOMES DA SILVA

-UNIDADE DE ENFERMARIA DE OBSTETRÍCIA

ABILENE DO NASCIMENTO GOUVÊA

SERVIÇO DE TREINAMENTO E AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM LUCIANA GUIMARÃES ASSAD

UNIDADE DE ENFERMAGEM CENTRAL DE MATERIAL

ELIANE MARIA PASSOS PEREIRA NETO / MARIA DE FÁTIMA VINCHON RAMALHO

UNIDADE DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO

DARCÍLIA SOARES DE OLIVEIRA AZEVEDO/ MARIA JANUZZI DE SOUZA / THAIS FALCÃO PEREIRA FRIAS

SUPERVISORES DE TURNO (ENFERMAGEM)DENISE ROSA

MÁRCIA RIBEIRO BRAZ

ENIR DA SILVA MACHADO

SONIA FERREIRA BARBOSA DA SILVA

BIANCA SICILIANO DE FIGUEIREDO

MARIINHA MACHADO TEIXEIRA

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DENIZE PAULINO FELIZARDO / GERALDO DE SOUZA

COMISSÃO DE COMPRAS COORDENADOR: MAURÍLIO PEREIRA DE CARVALHO SALEK

SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO PROCESSUAL JANETE GLACY RIBEIRO / ANTONIO MARCIANO DE SOUZA / DANIELA MARIA RODRIGUES RAMOS

SEÇÃO DE PATRIMÔNIO RONALDO DA PURIFICAÇÃO PACHOAL / GUILHERME DA SILVA DE SOUZA

SEÇÃO DE ARQUIVO E PROTOCOLO FRANCISCO BARBOZA PINTO

COORDENADORIA INTEGRADORA DE PRODUÇÃO E CONSUMO DILMA XAVIER BEIRÃO / BIANCA LIMA BENITEZ

-SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE PRODUÇÃO E FATURAMENTO DANIELA FATUDO MAGALHÃES / LILIANE GUIMARÃES / GEISA MARIA SOUZA NASCIMENTO

-SERVIÇO DE COMPRAS BIANCA LIMA BENITEZ / JOAQUIM PEREIRA DA CUNHA / ELIANA VENTURA DOS SANTOS CUNHA

- SERVIÇO DE CONTROLE DE CONSUMO E ESTOQUE MARCELLO CARNEIRO CLEMENTE

DIVISÃO DE CONTROLE E APOIO TÉCNICO RENATA DE MENEZES MÉIER / FRANCISCO JOSÉ MAGALHÃES PINHEIRO / FÁBIO TOMÁS AMÂNDULA / PEDRO DE CARVALHO AUGUSTO

-SEÇÃO DE PREPARO DE LICITAÇÃO FRANCISCO JOSÉ PINHEIRO / FÁBIO TOMÁS AMÂNDULA / ADILSON DOS SANTOS

DIVISÃO FINANCEIRA RAFAEL CORDEIRO FIGUEIRA

-SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E TESOURARIA ISABEL PEREIRA LIMA NETO / CYNTHIA CABRERA DA COSTA MARTINS

-SERVIÇO DE EXECUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIAJAYME WILSON CARDOSO / MARIA TEREZA ALONSO PIMENTA

-SEÇÃO DE ORÇAMENTO MARIA TEREZA ALONSO PIMENTA / VERÔNICA QUADROS / TAYSSA DE ALMEIDA DOMINGUEZ

DEPARTAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA E HOTELARIA HOSPITALAR ENÉAS QUERIM FERNANDES / HUGO BLASQUEZ ALMEIDA / GERALDO LUIZ FERREIRA CERQUEIRA

- SEÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVOJOAQUIM PEREIRA DA CUNHA FILHO / LILIANE MARIA BARBOSA

SERVIÇO DE HOTELARIA HOSPITALAR ROSICLÉA REIS PEIXOTO / JOSÉ ALVES DOS SANTOS / AGNALDO JOSÉ RODRIGUES JUNIOR

-SEÇÃO DE PORTARIA E VIGILÂNCIA ALBENIR CÉSAR / ANTÔNIO CARLOS REIS

-SEÇÃO DE TRANSPORTE WILLIAM RIBEIRO / EVALDO BARBOSA DA COSTA / ARLINDO ALVES BEZERRA FILHO

-SEÇÃO DE ZELADORIA ALTAIR FERREIRA / GUSTAVO SOUZA LEÃO LAURIODÓ DE SANT’ANNA

-SEÇÃO DE ROUPARIA E LAVANDERIA MAURO MELO LABRE / ROSANE MARIA VIEIRA DE ALMEIDA

SERVIÇO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE CONTRATOS AILTON ALVES DE BRITTO

SERVIÇO DE ENGENHARIA CLÍNICA E ACOMPANHAMENTO DE CONTRATOS JORGE CERBINE / HUGO BLASQUEZ ALMEIDA / LUIZ EDUARDO GAPANOWICZ

SERVIÇO DE MANUTENÇÃO FLAUSINO DA COSTA E SOUZA / GERALDO LUIZ FERREIRA CERQUEIRA / GETÚLIO TEIXEIRA DIAS

-ENCARREGADO DE HIDRÁULICA

EVALDO MONTEIRO MARQUES

-ENCARREGADO DE ELETRICIDADE

GETÚLIO TEIXEIRA DIAS / OLAVO RAMOS

UNIDADES DOCENTES ASSISTENCIAIS - UDAS ANATOMIA PATOLÓGICA HELENO PINTO DE MORAES

ANESTESIOLOGIA SÉRGIO LUIZ DO LOGAR MATTOS

ANGIOLOGIA CARMEN LÚCIA LASCASAS PORTO

BUCOMAXILOFACIAL PAULO JOSÉ MEDEIROS

CARDIOLOGIA DENÍLSON CAMPOS DE ALBUQUERQUE

CIRURGIA CARDÍACA JOAQUIM HENRIQUE DE SOUZA A. COUTINHO

CIRURGIA GERAL LIA ROQUE ASSUMPÇÃO

CIRURGIA PEDIÁTRICA PAULO BARROSO TAVARES

CIRURGIA PLÁSTICA MARIA LÍDIA DE ABREU SILVA

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

CIRURGIA PROCTOLÓGICA PAULO CÉSAR DE CASTRO JÚNIOR

CIRURGIA TORÁCICA CLÁUDIO HIGA

CIRURGIA VASCULAR CARLOS EDUARDO VIRGINI DE MAGALHÃES

CLINEX SÉRGIO EMANUEL KAISER

CLÍNICA MÉDICA MÁRIO FRITSCH TOROS NEVES

CTI CARDÍACO JOÃO CARLOS JAZBIK

CTI GERAL SÉRGIO CUNHA

DERMATOLOGIA

ALEXANDRE CARLOS GRIPP

DIABETES MARÍLIA DE BRITO GOMES

DIP ANNA CARYNA CABRAL

ENDOCRINOLOGIA LENORA MARIA CAMARATE S. MARTINS LEÃO

FISIATRIA JAMES NASCIMENTO

GASTROENTEROLOGIA ALEXANDRE ABRÃO NETO

GINECOLOGIA MARCO AURÉLIO PINHO DE OLIVEIRA

HEMATOLOGIA CAROLINA DE ANDRADE LEITE

MEDICINA INTEGRAL CLAUDIA RAMOS

MEDICINA INTERNA ALOYSIO GUIMARÃES DA FONSECA

MEDICINA NUCLEAR MARGARIDA MARIA CAMÕES ORLANDO

NEFROLOGIA JOSÉ HERMÓGENES ROCCO SUASSUNA

NESA JOSE AUGUSTO DA SILVA MESSIASNEUROCIRURGIA FLÁVIO NIGRI

NEUROLOGIA JOSÉ MARCELO FERREIRA BEZERRA

OBSTETRÍCIA FATIMA REGINA DIAS DE MIRANDA

OFTALMOLOGIA RICARDO LIMA DE ALMEIDA NEVES

ONCOLOGIA CLÍNICACARLOS EDUARDO SAMPAIO DOS SANTOS

ORTOPEDIA JOSÉ MAURÍCIO DE MORAIS CARMO

OTORRINOLARINGOLOGIA AÍDA REGINA MONTEIRO DE ASSUNÇÃO

PATOLOGIA GERALMARIA HELENA FARIA ORNELLAS DE SOUZAPEDIATRIA CHRISTIANNE D' ALMEIDA MARTINS

PNEUMOLOGIA ROGÉRIO LOPES RUFINO ALVES

PSICOLOGIA MÉDICAELIZABETH MARIA PINI LEITÃO

PSIQUIATRIA PAULO ROBERTO CHAVES PAVÃO

RADIOLOGIA ALEXANDRA MONTEIRO GRISOLIA

RADIOTERAPIA RAFAEL DAHER CARVALHO

REUMATOLOGIA EVANDRO KLUMB

UNIDADE CORONARIANA ROBERTO ESPORCATTE

UROLOGIA RONALDO DAMIÃO

UTI NEONATAL JOSÉ LUIZ MUNIZ BANDEIRA DUARTE

UTI PEDIÁTRICARAQUEL DE SEIXAS ZEITEL

PLANTÃO GERALCOORDENADOR DO PLANTÃO GERALANDRÉ PAES GOULART MACHADO

PLANTÃO GERAL DE 2ª FEIRA

ANDRÉ CASTANHEIRA CIRIGLIANO / Marcos Paulo Lacerda Bernardo

PLANTÃO GERAL DE 3ª FEIRA

Felipe Caldas Desouzart / Débora Miguel Soares

PLANTÃO GERAL DE 4ª FEIRA

VINÍCIUS DE LEMOS SILVA / Monique Barreto Santana

PLANTÃO GERAL DE 5ª FEIRA

Luiz Augusto Britto de Macedo Filho / CARLOS BRUNO

NOGUEIRA

PLANTÃO GERAL DE 6ª FEIRA

FERNANDO SALLES FILHO

PLANTÃO GERAL DE SÁBADO

PATRÍCIA PAIVA BARTHOLO / Fernando Santiago Montenegro

PLANTÃO GERAL DE DOMINGO

JOÃO MARCELO BAZZARELLA GOMES COSTA / Mariana Pereira de Souza Alves

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

LABORATÓRIOSCHEFE DO SERVIÇO DE LABORATÓRIOS

FÁTIMA HADDAD SIMÕES MACHADO

LABORATÓRIO CENTRAL E DE URGÊNCIA

RESPONSÁVEL TÉCNICO: VAGNER ISMERIM LOBÃO

LABORATÓRIO DE BACTERIOLOGIA CLÍNICA

RESPONSÁVEL TÉCNICO: ELIZABETH DE ANDRADE MARQUES

LABORATÓRIO DE IMUNOLOGIA

RESPONSÁVEL TÉCNICO: LUCIA HELENA CAVALHEIRO VILLELA

LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA

RESPONSÁVEL TÉCNICO: HELENO PINTO DE MORAES

LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA

RESPONSÁVEL TÉCNICO: NÍVIA DE OLIVEIRA DA SILVA

LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO EM BIOLOGIA MOLECULAR

RESPONSÁVEL TÉCNICO: MARIA HELENA FARIA ORNELLAS DE SOUZA

LABORATÓRIO DE MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR

RESPONSÁVEL TÉCNICO: MARGARIDA MARIA CAMÕES ORLANDO / MICHEL CARNEIRO

LABORATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA

RESPONSÁVEL TÉCNICO: ROGÉRIO BOSIGNOLI

LABORATÓRIO DE DIABETES

RESPONSÁVEL TÉCNICO: MARÍLIA DE BRITO GOMES

LABORATÓRIO DE MICOLOGIA

RESPONSÁVEL TÉCNICO: ROSANE OROFINO COSTA

COMISSÕES, COMITÊS E NÚCLEOSCOMISSÃO CIENTÍFICA PEDRO ERNESTO

PRESIDENTE ROBERTO ALVES LOURENÇO

COMISSÃO DE ÓBITOS

PRESIDENTE ARNALDO JOSÉ NORONHA FILHO

MEMBROS: TEREZINHA BITTENCOURT LOJA, REJANE ARAUJO DE SOUZA, ANDRÉ CASTANHEIRA CIRIGLIANO, HELENO PINTO DE MORAES, LUCIENE GUARDIN BASTOS FERREIRA.

NÚCLEO DE APOIO ESTRATÉGICO

RESPONSÁVEL MARIA LÚCIA DUARTE CALAZANS

NÚCLEO DE EPIDEMIOLOGIA

COORDENADOR CÉSAR XAVIER DE BRITO SANTOS LIMA

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DO HUPEPRESIDENTE DENIZAR VIANNA ARAÚJO

MEMBROS: RUY GARCIA MARQUES, MARIO FRITSCH TOROS NEVES, PATRÍCIA MARIA CARLA OSÓRIO DUQUE, LUCIANA GUIMARÃES ASSAD, PAULO JOSÉ D'ALBUQUERQUE MEDEIROS, CRISTIANE MARIA AMORIM COSTA, MÁRCIA REGINA SIMAS T. KLEIN, RONALDO DAMIÃO, RENATA NUNES ARANHA, CARLOS JOSE DE SOUZA GUIMARÃES, CLÁUDIA HENRIQUE DA COSTA, ELIANE SOARES DA SILVA, WILLE OIGMAN, SÉRGIO COSTA COUTO, MICHELLE QUARTI MACHADO ROSA, CARLOS CLÉBER PINTO, ALFREDO PEREIRA DUARTE FILHO.

NÚCLEO DE HUMANIZAÇÃO DO HUPECOORDENADORA SIMONE AUGUSTA RIBAS

COMISSÃO DE COMPRAS E CONTRATOS

COORDENADOR MAURÍLIO PEREIRA DE CARVALHO SALEK

MEMBROS: AILTON ALVES DE BRITO, ARNALDO JOSÉ NORONHA FILHO, KATIA FUHRO DE OLIVEIRA, FATIMA HADDAD SIMÕES MACHADO, ELIZABETH DE ANDRADE MARQUES, FATIMA ABREU ITIKAWA, CARLOS GUSTAVO BRANDÃO CORRÊA DE CASTRO, IRENE DE SOUZA E SILVA, JORGE DA SILVA MOTTA, RENATO DE ABREU NETTO, LÚCIA HELENA CAVALHEIRO VILLELA, PAULO ROBERTO BENCHIMOL BARBOSA, NILSON RAMIREZ DE JESUS, RICARDO LIMA DE ALMEIDA NEVES, ROBERTA BARBOSA CHAVES DIREITO, ROBERTO GARCIA DE FREITAS, ROGÉRIO LOPES RUFINO ALVES, ROGÉRIO MARQUES DE SOUZA, ERICA TÁVORA DA SILVA LEITE, TERESINHA YOSHIKO MAEDA, DENISE DUTRA WEINER, GERALDO LUIZ FERREIRA CERQUEIRA.

COMISSÃO DE COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA

COORDENADORA LUCIMAR ANTUNES PINHEIRO GOMES

MEMBROS: AGNALDO JOSÉ RODRIGUES JÚNIOR, GUSTAVO SOUZA LEÃO LAURIODÓ DE SANT’ANNA.

NÚCLEO DE RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA DO HUPERESPONSÁVEIS PAULO ROBERTO ALBUQUERQUE LEAL E ANA CLAUDIA WECK ROXO

COMITÊ TRANSFUSIONAL

PRESIDENTE TERESA CRISTINA DE SÁ MIRANDA

STELLA BEATRIZ SAMPAIO GONÇALVES DE LUCENA, MARCELO SAMPAIO DURAN, LUCIENE GUARDIN BASTOS FERREIRA, NEIL LINS MACHADO JÚNIOR, EDUARDO ALMEIDA RIBEIRO DE CASTRO, DALILA PASSOS PEREIRA DA SILVA, ANDRÉ CASTANHEIRA CIRIGLIANO, GILCE ERBE DE MIRANDA SILVA, NEUSA MARIA DE AZEVEDO TRUPIANO DE SOUZA, ANA PAULA SILVA FERNANDES, ROBERTO ESPORCATTE

COMISSÃO DE GERÊNCIA DE RISCO SANITÁRIO

GERENTE DE RISCO SANITÁRIO

DALILA PASSOS PEREIRA DA SILVA FARMACOVIGILÂNCIA

ANA ALICE DE ALMEIDA TRIANI, MARIA ANGÉLICA PAIXÃO MAIOLI, PEDRO GUIMARÃES COSCARELLI, EVANDRO MENDES KLUMB.

HEMOVIGILÂNCIA

CIRLEY SANTOS DA SILVA, GILCE ERBE DE MIRANDA SILVA.

TECNOVIGILÂNCIA

ELIANE PASSOS PEREIRA ASSUMPÇÃO, ELISABETH RODRIGUES DE AZEVEDO, HUGO BLASQUEZ OLMEDO, LÚCIA HELENA CAVALHEIRO VILLELA.

COMISSÃO DO PROGRAMA BRASIL CONTRA A SEPSEGESTOR: SÉRGIO DA CUNHA

CO-GESTOR: ELIANE PASSOS PEREIRA ASSUMPÇÃO

DEMAIS MEMBROS: JORGE DA SILVA MOTTA, HAROLDO COELHO DA SILVA, WILLIAM ODORICO DA SILVA, PAULO VIEIRA DAMASCO, MÁRIO CASTRO ÁLVAREZ PEREZ, PEDRO GONÇALVES COSCARELLI, JORGE EDUARDO DA SILVA SOARES PINTO, ALOYSIO GONÇALVES DA FONSECA, MARIA CRISTINA ARAUJO MAYA, ROGÉRIO MARQUES DE SOUZA, ELISABETE NOVELLO FERREIRA, LUCIANA GUIMARÃES ASSAD, LUANA FERREIRA DE ALMEIDA, FERNANDA ROCHA RODRIGUES, RONALDO RIBEIRO SAMPAIO, JAQUELINE DO AMARAL SANTOS, AUGUSTO CESAR COSTA FERREIRA, VIVIANE SILVA E SILVA, ELIZABETH DE ANDRADE MARQUES, ALLAN CARNEIRO DE SOUZA, VAGNER ISMERIM LOBÃO, ANA ALICE DE A. TRIANI

COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA CIRÚRGICA

COORDENADORA SHEILA MARIA CARVALHO RODRIGUES

ROBERTO GARCIA DE FREITAS, CELSO MÁRIO COSTA LARA, NILSON RAMIRES DE JESÚS, TERESINHA YOSHIKO MAEDA, ALOYSIO GUIMARÃES DA FONSECA

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| BREVE RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 A 2015 |

COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA CLÍNICA

COORDENADOR ARNALDO JOSÉ NORONHA FILHO, MÁRIO FRITSCH TOROS NEVES, NILSON RAMIRES DE JESÚS, TERESINHA YOSHIKO MAEDA, ALOYSIO GUIMARÃES DA FONSECA.

COMISSÃO DE FARMÁCIA TERAPÊUTICATITULARES: WELLINGTON DA SILVA CRUZ, ANA ALICE DE ALMEIDA TRIANI, LUCIA HELENA CAVALHEIRO VILLELA, JORGE DA SILVA MOTTA, ROGÉRIO MARQUES DE SOUZA, PAULO VIEIRA DAMASCO, DALILA PASSOS PEREIRA DA SILVA, PAULO HENRIQUE DE ANDRADE.

SUPLENTES: ANA LUCIA DE AZEVEDO DE MOURA, IRENE DE SOUZA E SILVA, TERESINHA YOSHIKO MAEDA, PAULO ROBERTO BENCHIMOL BARBOSA, LUANA FERREIRA DE ALMEIDA, EDUARDO ALMEIDA RIBEIRO DE CASTRO.

NÚCLEO DE NEURORRADIOLOGIA DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA E RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

RESPONSÁVEL: JOSÉ CARLOS ZIRRETA

NÚCLEO DE TERAPIA OCUPACIONAL

RESPONSÁVEL: RENATA BARBOSA DOS SANTOS

NÚCLEO DE CUIDADOS PALIATIVOS

RESPONSÁVEL: LILIAN HEINNEMAN KRAUSE

NÚCLEO DE CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA

RESPONSÁVEL: MARCO AURÉLIO PINHO DE OLIVEIRA

NÚCLEO DE LASERTERAPIA

RESPONSÁVEL: RENATO LIESS KREBS

NÚCLEO DE REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER

RESPONSÁVEL: FÁTIMA SUELI NETO RIBEIRO

NÚCLEO DE CIRURGIA ENDOVASCULAR

COORDENADORA CRISTIANE FERREIRA DE ARAÚJO GOMES

NÚCLEO DE BRINQUEDOTECA

RESPONSÁVEL: CÂNDIDA MIRIAN DE VASCONCELOS SANTOS

COMISSÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

COORDENADOR PAULO VIEIRA DAMASCO

MEMBROS CONSULTORES: ROGÉRIO MARQUES DE SOUZA, ELIZABETH DE ANDRADE MARQUES, TEREZINHA YOSHIKO MAEDA, JORGE DA SILVA MOTTA, DENIZE PAULINO FELIZARDO, IRENE DE SOUZA E SILVA, MARIA DE FÁTIMA VINCHON RAMALHO.

MEMBROS EXECUTORES: EDUARDO ALMEIDA RIBEIRO DE CASTRO, ELISABETH RODRIGUES DE AZEVEDO, NANCY SOARES PEIXOTO, SILVIA THEES CASTRO, ANA CARLA SANTOS LEAL ÁVILA, ANA FÁTIMA COELHO CARVALHO, TIAGO DA CUNHA FERREIRA, ANGÉLICA TAPIA DE LIMA BARBOSA, ANDRÉA MARIA ASSIS CABRAL .

COMISSÃO DE PRONTUÁRIOS MÉDICOS.COORDENADORA: DÉBORA FONTENELLE DOS SANTOS

MEMBROS: CELSO ROBERTO DA SILVA ARAÚJO, PAULO ROBERTO BENCHIMOL BARBOSA

COMISSÃO REVISORA DE INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA

COORDENADOR: PAULO ROBERTO CHAVES PAVÃO

MEMBROS: MARCOS CÉSAR DE FREITAS BAPTISTA, FÁTIMA THEREZA DE OLIVEIRA LOJA.

COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL AO PACIENTE ONCOLÓGICO

COORDENADORA: IVANY ALVES CASTANHO

CRISTINA FAJARDO DIESTEL, IVANY ALVES CASTANHO, SANDRA HELENA KAZNOWSKI DA SILVA, KELLI TRINDADE DE CARVALHO ROSINA, PAULA ALEXANDRA JACINTO MATEUS RODRIGUES SONO, MÁRCIA REGINA SIMAS GONÇALVES TORRES, SILVANA FERRARO,

KÁTIA FUHRO DE OLIVEIRA, MARCELA ALVIM LOPES PARENTE MARTINS, DENISE TAVARES GIANNINI, ALESSANDRA DENOLATO TEODORO ANASTÁCIO, DENISE DUTRA WEINER, PATRÍCIA FONSECA DOS REIS.

COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO DE MATERIAL E MEDICAMENTOS

COORDENADORA: FÁTIMA VALÉRIA LIMA JACQUES

CARLOS ALBERTO RODRIGUES DA CRUZ, FRANCISCO JOSÉ MAGALHÃES PINHEIRO, IRENE DE SOUZA E SILVA, LUIZ EDUARDO GAPANOWICZ.

NÚCLEO DE CUIDADOS PALIATIVOS

RESPONSÁVEL: LÍLIAN HENNEMAN KRAUSE

COMISSÃO DE TRANSPLANTES COORDENADOR: JORGE DA SILVA MOTTA

MEMBROS: SÉRGIO ROBERTO MARTINES DE SOUZA, CARLA CRISTINA GONÇALVES, CRISTIANA SOLZA, LUCAS M. MONTEIRO VIANNA

COMISSÃO DE MORTALIDADE MATERNA E PERINATAL

PRESIDENTE ALEXANDRE JOSÉ BAPTISTA TRAJANO

DEMAIS MEMBROS: JOSÉ LUIZ MUNIZ BANDEIRA DUARTE, ANA TEREZA CAVALCANTI DE MIRANDA, NILSON RAMIRES DE JESÚS, FLÁVIO MONTEIRO DE SOUZA, MARCOS VIANNA LACERDA DE ALMEIDA, FÁTIMA REGINA DIAS DE MIRANDA, JADER COELHO DIAS, DANIELE CONTAGE SICCARDI MENEZES, MARCELO TRINDADE ALVES DE MENEZES, FERNANDA FREITAS OLIVEIRA CARDOSO, MARIÂNGELA NOGUEIRA BLANCO, ABILENE DO NASCIMENTO GOUVÊA, ELIZETE LEITE GOMES PINTO, MÁRCIA FONTES PEIXOTO AZEREDO, SORAIA DA SILVA ROCHA ESTEVES, ANDRÉA DA CRUZ CUNHA, RAQUEL DE SEIXAS ZEITEL, LÚCIA HELENA WAGNER, LIZIE CHRISTINE MARINS BEZERRA, GLÓRIA REGINA G. DA SILVA.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA NUTRICIONAL

MÔNICA GUEDES RODRIGUES, MÁRCIA SILVA DE OLIVEIRA, GABRIELA MELAMED KRAWCZENKO, MARCELA ALVIM LOPES PARENTE MARTINS, PAULA ALEXANDRA J. M. R. SONO, MARISE OLIVEIRA DOS SANTOS.]

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DE RISCO INSTITUCIONAL

PAULO ROBERTO ALVES DE PINHO, ALEXANDRE ABRÃO NETO, DENISE HERDY AFONSO, FRANCES VALERIA COSTA E SILVA, GERALDO DE SOUZA, GERALDO L. FERREIRA CERQUEIRA, JAQUELINE DO AMARAL SANTOS, JOSÉ AUGUSTO DA SILVA MESSIAS, LÚCIA HELENA CAVALHEIRO VILLELA, LUCIMAR ANTUNES PINHEIRO GOMES, MÁRCIA DOS GUIMARÃES PEIXOTO, MÁRCIA FERNANDES MENDES ARAÚJO, MARISTELA FREITAS DA SILVA, NILSON RAMIRES DE JESUS, PAULO VIEIRA DAMASCO, RAQUEL DE SEIXAS ZEITEL, REJANE ARAÚJO DE SOUZA, RENATO DE ABREU NETO, ROBERTO GARCIA DE FREITAS, RONALDO DAMIÃO, SÉRGIO DA CUNHA, SOLANGE REGINA NASCIMENTO DA SILVEIRA, TERESINHA YOSHIKO MAEDA.

NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE

COORDENADORA: LUANA FERREIRA DE ALMEIDA

NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO - NIRCOORDENADORA: CARLA CAMPOS DO NASCIMENTO

HOSPITAL UNIVERSITÁRIOPEDRO ERNESTO

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