RELATÓRIO DE CITOLOGIA E MICROBIOLOGIA ELEMENTAR

Discentes: Ana sousa

Catarina Pinto

Dina Fonfinha

Marilia Maçaroco

& ("last but not least") Tânia Andrade

(grupo “The Five”)

Docente: Natália Medeiros

RelatórioDa aula prática “ a diversidade microbiana e o seu habitat”

Introdução

Os microrganismos são os menores seres vivos existentes. Em sua maioria fazem parte do ecossistema, oferecendo grande influência no meio onde vivem. São encontrados no solo, na água, na superfície interna e externa dos seres vivos. Para a cultura de microrganismos é necessário existirem meios de cultura apropriados que simulem ou até melhorem as condições naturais do ambiente em que se desenvolvem. Quanto mais rico em nutrientes, este apresentará maior concentração de microrganismos, uma vez que estes estão presentes em todos os lugares e podem espalhar-se facilmente pelo ar (Brock, L., 2005).

Para provar a existência dos microrganismos efectuou-se duas experiências, isolando placas de petri onde foi usado o PCA (Agar) como meio de cultura para estes seres. O meio de cultura PCA, Agar simples, é satisfatório para a enumeração de bactérias, fungos e das leveduras, visto que os nutrientes fornecidos pela Triptona, vitaminas encontradas no extrato da levedura, e a glicose são usados como fonte de energia favorecendo assim o crescimento dos microrganismos.

Objectivo

Provar a existência e diversidade dos microrganismos e demostrar que o ambiente e tudo que nos rodeia está contaminado pelos microrganismos.

MATERIAL

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1 Experiência: Frasco Schott, balança analítica, proveta de 500 ml, fita indicadora, placas de petri, placa de aquecimento, bico de bussen, estufa, autoclave.

2 Experiência: Zaragatoa, placas de petri com PCA, líquido de arrasto, estufa

Metodologia:

1ª Experiência:

Preparou-se num frasco de schott de 500 ml, cerca de 11,75 g de PCA que foram pesados na balança analítica e perfez-se com agua destilada até completar os 500 ml, homogeneizou-se e procedeu-se à sua identificação. Depois, procedeu-se à sua esterilização, efectuando um

banho maria até dissolver, voltou-se a homogeneizar, depois de dissolvido colocou-se na autoclave a 121º C, durante 15 minutos e após deixou-se arrefecer, entretanto desinfectou-se a bancada, equipamento e as mãos, procedendo-se a cuidados de assepsia, sendo estes cuidados alertados pela professora, visto que era o primeiro contacto do grupo com microrganismos e todo o ambiente que os envolve, era necessário compreender o equipamento, os reagentes e os materiais biológicos que o grupo usou e alguns conceitos e sua importância (ver anexo).

Após os procedimentos de segurança preparou-se as placas de petri e colocou-se um pouco de solução preparada de PCA, em cada uma delas, identificando-as, por último distribui-se as placas de petri em locais diversos da escola, abrindo-as. Após 15 minutos recolheu-se as placas e colocou-se na estufa (30º C) durante 72 horas.

2ª Experiência:

Com as placas que restaram fez-se outra experiência, em que cada membro do grupo escolheu uma parte do corpo para se fazer outro experimento. Com a ajuda da zaragatoa e líquido de arrasto fez-se o esfreganço e colocou-se na placa de petri passando ligeiramente a zaragatoa pela placa de petri com PCA, por fim colocou-se também na estufa (30º C)

durante 72 horas.

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Resultados:

Com a observação das placas de Petri foram encontrados os seguintes resultados tanto para as placas expostas ao ambiente como para as da segunda experiência:

1. Ambientes: Corredor (Quantidade:+300); recreio (quantidade: +300), refeitório (quantidade: 11); sala de aula (quantidade: 9) todos eles com bactérias brancas, Salmão e amarelas de forma circular algumas mais pequenas outras maiores.

W.C- para além das bactérias em cima referidas apresentava também um bolor, de forma circular e mancha acastanhada (quantidade:+20).

Laboratório de química: apenas 1 bactéria branca de tamanho razoável.

2. Relógio da Tânia (Quantidade:8), orelha da Tânia (Quantidade:27), nariz da Catarina (Quantidade:8), lábios da Ana (Quantidade:+300), Cabelo da Marília (Quantidade:+20), unha da Marília (Quantidade:+300), máquina de café (Quantidade:+30).

Placa mão Dina (Bolores e Leveduras, quantidade: cerca de 45).

Discussão:

Segundo alguns cientistas e dito por Dieguez (jornalista), existe um “cobertor” de microrganismos que perdura sobre a terra por cerca de 3,5 bilhões de anos, uma manta silenciosa e invisível, composta por uma grande quantidade de microrganismos, procedendo a constantes trocas de informações com o meio e regulando a vida planetária e ainda de acordo com Ogounseitan, (2005) há uma vasta diversidade de populações microbianas, sendo que em cada ambiente será encontrado uma colónia diferente.  Por este motivo tanto as placas da 1ª experiência, a qual esteve exposta ao meio ambiente, como nas placas da 2ª experiência, na qual se procedeu ao esfreganço nota-se que com amostras de meios distintos e fechadas, possuem uma grande quantidade microrganismos, provando assim a teoria de que existem diversos microrganismos e que estão dispersos em todos os lugares. Perante isto, não é difícil acreditar que estamos cercados por um “cobertor microbiano”.

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Considerações finais:

Conforme esperado, conseguiu-se obter a confirmação de que existem microrganismos em toda parte, sendo estes encontrados com diferentes em diferentes concentrações, formas, margens e elevação. Provando assim que a sua diversidade microbiana é verídica e que estão dispersos em todo o meio que rodeia o ser humano.

Referências bibliográficas:

http://super.abril.com.br/ciencia/misterio-lago-vostok-441351.shtml, visto às 23:00 do dia 24 de Julho de 2013

Ogunseitan, “Microbial Diversity: Form and Function in Prokaryotes.” Blackwell, London, 292 pp.

Sapp, J. “Microbial Phylogeny and Evolution” Oxford University, (ed.) (2005)

Press, Oxford, 362 pp.

Anexos:

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