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pesquisa 2014 gestão da inovação brasil symnetics + iae business schoolTRANSCRIPT
Copyright – CIEL – 2013
Pesquisa -‐ Gestão da Inovação no Brasil Apresentação dos resultados
Luis Dambra ([email protected]) Patricio Guitart ([email protected])
André CouHnho ([email protected])
São Paulo, Brasil Novembro, 2013
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Por que o CIEL?
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• A base para o crescimento sustentável e compeHHvidade dos países se dá através da inovação.
• Em geral, a América LaHna baseia-‐se em um critério eficien;sta para seu crescimento e desenvolvimento.
• Não é por acaso que países como Brasil e Chile provaram ser os países mais inovadores da América LaHna -‐ de acordo com o World Economic Forum -‐ resultado que veremos mais adiante
• No entando Brasil e Chile estão muito distantes dos países mais compe;;vos em termos de invesHmento em inovação em relação ao PIB e ao número de patentes formalizadas por ano.
• Por este moHvo, acreditamos na importancia da criação de um Centro de Pesquisa sobre Inovação e Estratégia na América LaHna, o CIEL.
• Devemos primeiro entender como as organizações estão inovando na América LaHna, e, em seguida, estruturar o conhecimento, experiência e engajamento em nível regional.
Por que o CIEL?
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BRASIL
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Brasil -‐ um dos país mais inovadores da América La;na
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Brasil -‐ Razões para ser um dos mais inovadores
Adoção de Tecnologias
Tamanho de seu Mercado
Interno
Mercado Financiero Eficiente
Orientação ao Cliente
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O que gostaríamos de aprender com o Brasil?
Por que o Brasil é um dos países mais inovadores da América La;na?
O que as empresas fazem de diferente?
Que ;po de inovação u;lizam?
Como conseguem alinhar a gestão para implementar a inovação?
Que ;po de cultura e ambiente de trabalho desenvolvem para conseguir promover a inovação?
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Como a pesquisa foi realizada
• A pesquisa é uma iniciaHva da SymneHcs em parceria com a IAE Business School (Universidad Austral) da ArgenHna.
• A pesquisa foi quanHtaiva e realizada pela web.
• Convidamos por meio de e-‐mail personalizado 500 execuHvos envolvidos com o universo de gestão da inovação no Brasil.
• Não impusemos limite de tamanho/faturamento das empresas parHcipantes. Deviam ser empresas brasileiras preocupadas com o processo de inovação ou empresas estrangeiras que realizaram algum invesHmento em inovação no Brasil.
• Recebemos 29 quesHonários preenchidos. Com base nas inferências das respostas, em 2014 a amostra será ampliada e realizaremos um estudo qualitaHvo.
• As empresas parHcipantes representam vários setores da economia brasileira: indústria, bancos, hospitais, serviços de internet e TI, energia, agroquímicos, siderurgia, educação e materiais de construção.
• As empresas foram convidadas a classificar cada pregunta em 3 dimensões: Relevância, Materialidade e Desempenho.
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Critérios para definir os mais e menos inovadores
Critério de seleção para as empresas mais inovadoras: 1) O papel que a inovação desempenha na melhoria da compe;;vidade da sua
empresa: a. Atualmente b. Nos úlHmos três anos
2) Tendência de comportamento nos úl;mos 3 anos dos seguintes indicadores:
a. Vendas de produtos e serviços com até 3 anos de idade no mercado b. Contribuição marginal c. Projetos que resultaram em novos produtos e serviços d. Produtos e serviços com sucesso comercial
3) Seu desempenho atual comparado com o do grupo de concorrentes diretos da
sua organização: a. Ampliar a variedade de produtos e serviços oferecidos b. Lançar novos produtos e serviços com mais frequência c. Lançar produtos e serviços mais inovadores
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• Foi uHlizada uma escala de 0 a 4
• Os resultados foram compilados de forma agregada / média da amostra inteira para fins comparaHvos, mas foram separados em dois grupos: mais inovador e menos inovador
• A separação foi feita a parHr de nove critérios de desempenho.
• Um grupo é composto por 12 empresas inovadoras e o outro grupo é composto por 17 empresas menos inovadoras.
Como a pesquisa foi realizada
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Sumário Execu;vo
• A inovação é um tema importante nas agendas das empresas brasileiras e no grupo mais inovador é um tema estratégica.
• Existe um foco maior na inovação de processos do que de serviços.
• Há uma melhora em vários indicadores relacionados com a inovação, tais como novas ofertas de produtos e projetos de novos produtos. As empresas inovadoras têm um melhor desempenho.
• Quanto ao Hpo de inovação, em geral, há um foco na melhoria de processos, produto e serviços. Se observa menor foco em inovação em Supply Chain, Redes e Canais.
• Quanto à estratégia da organização, o foco é ter uma estratégia formalizada e bem comunicada, além de uma visão a longo prazo.
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• Em geral, a inovação acontece de maneira incremental e na minoria dos casos ela pode ser radical.
• Na gestão do porjolio de projetos de inovação, o mais importante é a viabilidade técnica e a vantagem compe;;va dos projetos.
• Em relação às práHcas de inovação, aparece curiosamente uma alta adoção da prá;ca de cocriação. Outra práHca bastante uHlizada é a gestão de projetos no modelo convencional.
• Em relação à implementação da inovação, em geral, o mais importante é ter um sistema de gestão da inovação. Para as empresas mais inovadoras, o mais importante é a experimentação.
• As empresas brasileiras não exploram os subsídios que o governo oferece para inves;mentos em inovação.
• Observa-‐se um baixo monitoramento e controle de projetos de inovação.
Sumário Execu;vo
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• A tomada de decisão é centralizada, com pouca interferência do Comitê de Inovação. Nas empresas mais inovadoras, é o Comitê de Inovação que tem interferência direta na tomada de decisão.
• Observa-‐se um grande desafio para medir corretamente o processo e os resultados da inovação.
• Indicadores do processo de inovação não estão alinhados com a estratégia da organização.
• Quanto aos incenHvos, este tem sido um grande obstáculo para a gestão da inovação, porque não se premia o indivíduo ou o grupo corretamente. UHliza-‐se incenHvos não monetários, mas isso nem sempre é suficiente.
• As empresas mais inovadoras promovem uma cultura de confiança e diálogo. Apoiam novas ideias e não tem medo de assumir riscos.
Sumário Execu;vo
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1. O papel da inovação na melhoria da compe;;vidade
Comentários:
• O papel da inovação na melhoria da compeHHvidade das empresas é relevante.
• O papel da inovação vem crescendo nos úlHmos anos.
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Comentários:
• O papel da inovação na melhoria da compeHHvidade das empresas é estratégico e cresceu nos úlHmos anos.
Grupo + Inovador
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• Papel da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação) da CNI (Confederação Nacional da Indústria) na inclusão da inovação na agenda/planejamento estratégico das empresas.
• Alta compe;;vidade vivida pela indústria: • concorrência com produtos chineses em diversos segmentos • entrada de genéricos e similares (ex: farma, agroquímico, entre outros) • empresas brasileiras como global players
• Instalação de centros de P&D das mulHnacionais no Brasil:
• Brasil como plataforma global de P&D (ex: Johnson & Johnson, John Deere, Fiat, SAP)
• Descentralização dos P&Ds, aproximando com mercado local (ex: Firmenich, Reckit, Siemens, Basf)
• Empresas brasileiras globais invesHndo em inovação e estruturando áreas de inovação (ex: Marcopolo, Natura, Gerdau, Embraco, Embraer, entre outros).
Inferências
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2. Grau de complexidade tecnológica dos produtos e serviços produzidos por sua organização
Comentários:
• A amostra tem uma média de alta complexidade tecnológica dos seus produtos, mas no grupo mais inovador, ela tende a ser mais complexa.
Toda a amostra
Grupo mais inovador
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Duas faces para a complexidade nos produtos e serviços: • Ainda que o Brasil seja marcado pela produção e comercialização de
commodi;es, estão mais sofisHcados:
• os serviços e modelos de negócio agregados ao produto (ex: logísHca, modelos comerciais, canais de acesso ao produto)
• os acordos de transferência tecnológica com universidades e centros de pesquisa, ainda que presentes em poucos setores/empresas.
• A alta complexidade pode ser reflexo dos gargalos enfrentados pelas empresas no país:
• infraestrutura: modais de transporte e telecom • educação básica de qualidade inferior à média mundial • carga tributária incompaqvel
Inferências
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3. Impacto da inovação no desempenho operacional
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Grupo + inovador
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4. Mudança no desempenho organizacional nos úl;mos três anos
Comentários:
• A alteração no desempenho organizacional das três alternaHvas permaneceu (= 2).
• Talvez os produtos e serviços inovadores não foram bem desenvolvidos ou não foram muito bem implementados.
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Grupo + inovador
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5. Desempenho em comparação com a concorrência
Comentários:
• As três alternaHvas mostram que não há nenhuma diferença no desempenho em relação à concorrência.
• Isso pode acontecer devido a uma forte comodiHzação de produtos e serviços.
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• Ser o 1o (Be the First) e aumentar o ciclo da inovação (Move Fast) no Brasil parece ser uma boa estratégia.
• A mera diversificação e incremento do porjolio de produtos e serviços sem inovação não parece ser uma boa estratégia.
Inferências
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6. Tipo de Inovação
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Grupo + Inovador
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Inferências
• Observa-‐se foco na inovação de processos, produtos e serviços: • isto pode estar relacionado à grande influência que os programas da qualidade
exerceram nas empresas brasileiras (sobretudo nacionais) nos úlHmos 20 anos. • os incenHvos governamentais para inovação (fiscais ou subvenção econômica)
direcionam os beneficios para inovação de processo ou produto.
• Observa-‐se pouco desenvolvimento em Supply Chain, Rede e Novos Canais. • em parte explicado devido aos gargalos de infraestrutura no país; • inovação via colaboração no B2B ainda é uma barreira a ser superada em
segmentos como varejo e farma; • novos canais (sobretudo digitais) estão sendo melhor aproveitados por bancos,
seguradoras e telecom; • inovação em rede ainda uma promessa, salvo em poucas empresas. • as startups tem aproveitado melhor a onda de inovação em rede e novos canais.
• O Grupo mais inovador se concentra mais nos Produtos e Serviços, nas Soluções e na própria Organização. E em segundo plano, Processos, Modelo de Negócio e Plataformas.
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7. Frequência em lançamento de produto
Legenda:
• Incremental: mudança introduzida em um produto, serviço ou processo existente que representa uma pequena melhora no desempenho da empresa ou para o cliente.
• Deriva;va: mudança introduzida pela oferta de produtos ou serviços adjacentes, conectados à oferta principal de produtos e serviços, que representa uma pequena melhora no desempenho da empresa ou para o cliente.
• Plataforma: oferta integrada de novos produtos + serviços + canais que combinados criam uma oferta única no mercado.
• Radical: novidades que mudam significaHvamente a vida dos clientes, criando um novidade e representando uma mudança de paradigma no mercado.
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Grupo + inovador
Comentários:
• Concentra-‐se no desenvolvimento da inovação incremental. Alinhado com o esHlo de gestão baseado no "planejamento“ e na “gestão”.
• Menos desenvolvimento de inovação radical ou disrupHva, talvez a origem deste Hpo de inovação. Isso significa mais "exploração" e "incertezas”.
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8. Tendência de indicadores de inovação (1)
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Grupo + inovador
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Inferências
• Principal indicador: agilidade no lançamento de novos produtos e serviços.
• Menor preocupação com o ciclo de vida dos produtos e serviços:
• Planejar o ciclo de vida dos produtos e serviços é mais comum em empresas na Europa e EUA.
• Assegurar invesHmento do P&D como % das vendas (item estratégico do orçamento) não é uma práHca comum nas empresas.
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9. Tendência de indicadores de inovação (2)
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Grupo + inovador
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Inferências
• Além dos resultados do grupo + inovadoras que são melhores do que a média da amostra, este grupo apresenta uma maior capacidade de realizar projetos de inovação e trazê-‐los para o mercado: 45% contra 34% (amostra total)
• Projetos de inovação (ex: número de produtos e serviços lançados) mais importante que resultados a;ngidos (ex: receita ou margem).
• Gestão do ciclo de vida de produtos e invesHmento em P+D+I tem menor relevância.
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10. Uso de subsídios para a inovação
Inferências:
• Desconhecimento da maioria das empresas sobre os programas federais, estaduais e municipais de incenHvo à inovação (ex: Lei Federal do Bem, linhas de financiamento do BNDEs, entre outros).
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Uso de subsídios para a inovação -‐ Grupo + inovador
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Lei Federal de Inovação
• Lei Federal de Inovação:
Art. 2º, IV , “Inovação: Introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produHvo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços” Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004 “Dispõe sobre incenHvos à inovação e à pesquisa cienqfica e tecnológica no ambiente produHvo e dá outras providências”. Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005
• O centro de atenção é a ICT – Ins;tuição Cienkfica e Tecnológica
InsHtuição Cienqfica e Tecnológica -‐ ICT: órgão ou enHdade da administração pública que tenha por missão insHtucional, dentre outras, executar aHvidades de pesquisa básica ou aplicada de caráter cienqfico ou tecnológico;
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Lei Federal de Inovação IV -‐ DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
Art. 19
A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incen;varão o desenvolvimento de produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas enHdades nacionais de direito privado sem fins lucraHvos voltadas para aHvidades de pesquisa, mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura, a serem ajustados em convênios ou contratos específicos, des;nados a apoiar a;vidades de pesquisa e desenvolvimento, para atender às prioridades da polí;ca industrial e tecnológica nacional.
VI – DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 28
A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incen;vos fiscais com vista na consecução dos objeHvos estabelecidos nesta Lei.
O Poder ExecuHvo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados da publicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste arHgo.
INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA
INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS
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11. A estratégia de inovação
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Grupo + inovador
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Inferências
• Encontramos diferenças significaHvas (ao nível de confiança de 95%) no desempenho da dimensão "Estrutura“. Nas empresas + inovadoras, o foco é o desenvolvimento de uma estrutura que apoie o esforço de inovação.
• Empresas ainda em busca de “estruturar” uma área, unidade, centro, núcleo ou comitê de inovação.
• Dimcil encontrar no mercado competências/ profissionais para operar estas estruturas (pessoas com carreira de inovação).
• Papéis: a “estrutura” de inovação em definição nas empresas: consultoria interna? gestora? catalizadora de ideias e projetos?
• Estruturas muitas vezes são áreas internas/corporaHvas de apoio.
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12. Gestão do Porpólio de Inovação
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Grupo + inovador
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Inferências
• Melhores práHcas uHlizadas são: Viabilidade Técnica, Risco e Vantagem compeHHva.
• Viabilidade técnica é uma questão crí;ca no Brasil, podendo inviabilizar os projetos.
• Uma clara preocupação com a compeHHvidade das empresas brasileiras.
• As melhores prá;cas menos u;lizadas são: Equilíbrio de Porpolio, Prospecção e Scoring.
• Surpreendentemente baixo uso de práHcas Estratégico Fit em ambos os grupos.
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13. Tomada de decisão em processos de inovação
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Grupo + inovador
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Inferências
• Observa-‐se a centralização na tomada de decisão: 34% dos casos são feitas através do CEO e 21% dos casos o CEO com algum outro diretor.
• Observa-‐se pouca interferência do Comitê de Inovação (OU áreas, unidades, núcleos de inovação), em um total de 27% do total da amostra.
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14. Implementação da estratégia de inovação
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Grupo + inovador
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Inferências
• O grupo mais inovador considera importante a ligação com a área de Ciência e Tecnologia .
• Para as empresas que estão começando a inovar, a existência de um sistema de gestão e recursos (humanos, técnicos, financeiros) disponível é algo críHco.
• Nas empresas + inovadoras, a Experimentação é o mais importante, porém são as que apresentam as maiores lacunas em termos de importância e realidade.
• Se observa baixa importância para o desenvolvimento de inovação aberta:
• dificuldades em estabelecer acordos com universidades e centros de pesquisa públicos?
• medo de perder (know how, ideias) para o mercado?
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15. Inovação aberta
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16. Prá;cas de Inovação
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Grupo + inovador
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Inferências
• Gestão de projetos aparece como uma práHca essencial:
• Métodos convcencionais de gestão de projetos (PMI) são suficientes ou é necessária uma gestão de projetos mais ágil?
• Importância dos projetos piloto:
• Experimentação
• Fail Fast • Concurso de ideias bem disseminado dentro da empresa tem sido um primeiro passo na inovação “estruturada”:
• Mercado de ideias.
• Plataforma de sugestões dos funcioários.
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17. Alinhamento Organizacional
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Grupo + inovador
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Inferências
• Em geral, há um forte desalinhamento entre variáveis ��organizacionais e a implementação de uma estratégia de inovação.
• Não há indicadores específicos para medir processos e resultados da inovação.
• Existe algum desenvolvimento de dashboards para medir indicadores de inovação.
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18. Monitoramento e controle de projetos
Comentários:
• Apenas 31% dos casos faz acompanhamento mensal
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Grupo + inovador
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19. Cultura de inovação (1)
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Grupo + inovador
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Inferências
• As maiores diferenças entre importância e desempenho em toda a amostra, bem como no grupo + inovador são as dimensões "assumir riscos" e "tempo para gerar ideias.“
• pressão por resultados de curto prazo reduzem tempo para exploração e descoberta de oportunidades, obrigando as equipes de inovação a fazerem shortcuts ao longo do projeto (por exemplo, ir direto para ideação, sem pesquisa).
• assumir riscos (em um país com graves entraves de infraestrutura, burocracia e educação) é ainda uma barreira a ser enfrentada.
• No Grupo + inovador em termos de desempenho, existe uma diferença significaHva de acordo com o valor T, nas dimensões: liberdade, ideias de apoio, assumir riscos e tempo para pensar.
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20. Cultura de inovação (2)
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Grupo + inovador
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Inferências
• Há um desalinhamento entre incen;vo monetário e os obje;vos esperados dos projetos de inovação.
• IncenHvos não financeiros podem funcionar (até melhor) que os financeiros.
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21. Cultura de inovação (3)
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Grupo + inovador
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Inferências
• Do ponto de vista da importância atribuída aos dois grupos, foram encontradas diferenças estaHsHcamente significaHvas nas dimensões: "Dinamismo" e "Conflitos”
• Confiança e a;tude aberta tem se mostrado (em diversas pesquisas dos úl;mos 10 anos) o principal impulsionador do ambiente para inovação.
• Conflito pode ser algo posi;vo no ambiente para gerar tensão criaHva.
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• Confiança mútua
• EmpaHa aHva
• Acesso à ajuda
• Suspensão temporária do julgamento
• Coragem
Ambiente para Inovação
Fonte: "The Knowledge-‐CreaHng Company"
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22. Cultura de inovação (4)
Comentários:
• A hierarquia parece influenciar o processo de geração de ideias
• A hierarquia parece ser (moderadamente) aberta a novas ideias de seus funcionários
Nunca
Sempre
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Grupo + inovador
Comentários:
• A hierarquia parece ter pouca influência no processo de geração de ideias
• A hierarquia parece ser bastante aberta a novas ideias de seus funcionários
Nunca
Sempre
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Anexo T Value
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T Value
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Pesquisa -‐ Gestão da Inovação no Brasil Apresentação dos resultados
Luis Dambra ([email protected]) Patricio Guitart ([email protected])
André CouHnho ([email protected])
São Paulo, Brasil Novembro, 2013