resumo prova funcao hepatica
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PROVAS DE FUNÇÃO RENALProfessora Ms Maísa M. Silva
CBB-UCG
SISTEMA URINÁRIO
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RINS
Néfron
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FUNÇÃO DOS RINS
1) Eliminar resíduos metabólicos (uréia, creatinina, ácido úrico, bilirrubina conjugada, drogas, toxinas, etc.
2) Reter nutrientes (proteínas, aminoácidos, glicose, cálcio, etc.
3) Regular o equilíbrio hidroeletrolítico.
4) Sintetizar eritropoetina, renina, 1,25-diidroxicolecalciferol.
ASSOCIAÇÕES ENDÓCRINAS DOS RINS
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PROVAS DE FUNÇÃO RENAL (PFR)
- Não avaliam a etiologia do distúrbio renal;
- Avaliam a presença ou ausência de disfunção com estimativa aproximada de sua gravidade.
- Categorias gerais das PFR:
1. PROVAS DE FUNÇÃO GLOMERULAR;
2. PROVAS DE LESÃO GLOMERULAR GRAVE E/OU TUBULAR;
3. PROVAS DE FUNÇÃO TUBULAR.
PROVAS DE DEPURAÇÃO (Clearance)
• É a medida da velocidade de remoção de uma substância do sangue durante a sua passagem pelos rins.
• Depende da concentração plasmática da substância e da taxa excretória que envolve a TFG e o FPR.
• Melhor método disponível para estimar a presença de lesão glomerular difusa de grau leve a moderado;
• Estimativa da depuração renal: D = UV/P
1.1. PROVAS DE FUNPROVAS DE FUNÇÇÃO GLOMERULARÃO GLOMERULAR
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PROVA DE DEPURAPROVA DE DEPURAÇÇÃO DA URÃO DA URÉÉIAIA
URÉIA• Produto do metabolismo das proteínas;
• Formada no fígado a partir da amônia;
• A síntese pode ser afetada pela dieta, catabolismo e/ou perda no TGI;
• Filtrada nos glomérulos, porém cerca de 40% éreabsorvida nos túbulos por difusão passiva;
• Em condições normais, os valores da depuração da uréia são paralelos a TFG, correspondendo a cerca de 60% desta taxa.
PROVA DE DEPURAPROVA DE DEPURAÇÇÃO DA URÃO DA URÉÉIAIA
Fatores que influenciam a depuração da uréia:
1. Velocidade do fluxo urinário(FU ↓ [<2mL/min] > reabsorção → valores imprecisos)
2. Os níveis sanguíneos de uréia modificam-se duranteo dia (dieta e outras condições).
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PROVA DE DEPURAPROVA DE DEPURAÇÇÃO DA CREATININAÃO DA CREATININA
CREATININA
• Produto metabólico da fosforilação da creatina-P nomúsculo;
• Produzida constantemente e diariamente;
• A síntese e excreção relacionam-se diretamente com a massa muscular.
• Excretada através de uma combinação de filtração glomerular (70 a 80%) e secreção tubular;
• Exibe paralelismo de cerca de 10% com a TFG;
• Melhor estimativa da TFG que a uréia.
PROVA DE DEPURAPROVA DE DEPURAÇÇÃO DA CREATININAÃO DA CREATININA
Desvantagens:
1. VR estabelecido para adultos jovens(TFG ↓ com a idade)
2. Necessidade de obter urina em tempo cronometradoe sem perda;(urina incompleta → RF↓)
3. Dependência da massa muscular;(↓massa muscular → RF↓)
4. Variáveis Laboratoriais
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PROVA DE DEPURAPROVA DE DEPURAÇÇÃO DA CREATININAÃO DA CREATININAProcedimento para a DCE
1. Hidratar o paciente com no mínimo 500 mL de água, evitar a ingestão de chá, café e drogas durante o dia da prova;
2. A seguir o paciente deve esvaziar completamente a bexiga e anotar a hora;
3. Recolher toda a urina por um período de tempo determinado (4,12 ou 24 horas), guardando a mesma em refrigerador durante a coleta;
4. Manter o paciente bem hidratado durante a coleta para conseguir um fluxo urinário igual ou maior que 2 mL/minutos;
5. A amostra de sangue deve ser obtida em qualquer momento durante o período de colheita da urina;
6. Medir o volume de urina e anotar tanto o volume como o período de tempo de colheita em minutos;
7. Determinar a concentração da creatinina plasmática e urinária.
PROVA DE DEPURAPROVA DE DEPURAÇÇÃO DA CREATININAÃO DA CREATININACálculos da Depuração
DCE = U x V x 1,73 / S x A
U = Creatinina na urina (mg/dL);
S = Creatinina no soro (mg/dL);
V = Volume minuto (volume de urina colhido/tempode colheita em minutos);
A = Área de superfície corporal do paciente;
1,73 = Área de superfície corporal média (K)
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PROVA DE DEPURAPROVA DE DEPURAÇÇÃO DA CREATININAÃO DA CREATININANomograma para cálculo da superfície corporal
PROVA DE DEPURAPROVA DE DEPURAÇÇÃO DA CREATININAÃO DA CREATININADepuração da creatinina endógena-mL/min/1,73 m²
52-10555-11370-80
58-11061-12060-70
64-11668-12650-60
69-12275-13340-50
75-12882-14030-40
81--13488-14620-30
mulhereshomensIdade(anos)
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PROVA DE DEPURAPROVA DE DEPURAÇÇÃO DA CREATININAÃO DA CREATININACorrelação Clínica para DCE
VALORES AUMENTADOS
• Sem significação clínica (erros na coleta da urinae/ou esvaziamento incompleto da bexiga).
VALORES DIMINUÍDOS
• Enfermidades agudas ou crônicas do glomérulo;
• Redução do fluxo sanguíneo do glomérulo;
• Lesão tubular aguda.
URÉIA PLASMÁTICA
• Índice predictivo da IR sintomática;
• Nível plasmático aumenta mais precocemente que acreatinina;
Fatores Interferentes:
1. Conteúdo protéico da dieta e teor do catabolismoprotéico;
2. Estado de hidratação do paciente;
3. Presença de sangramento intestinal.
2. PROVAS DE LESÃO GLOMERULAR 2. PROVAS DE LESÃO GLOMERULAR E/OU LESÃO TUBULARE/OU LESÃO TUBULAR
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2. PROVAS DE LESÃO GLOMERULAR 2. PROVAS DE LESÃO GLOMERULAR E/OU LESÃO TUBULARE/OU LESÃO TUBULAR
UREMIA PRÉ-RENAL• ICC grave, hemorragias, dieta rica em Proteínas, febre, hemorragia gastrintestinal maciça, etc.
UREMIA RENAL• Doença renal aguda ou crônica (Glomérulo nefrite).
UREMIA PÓS-RENAL• Obstruções do trato urinário (cálculos).
VALORES DIMINUÍDOS DE URÉIA• Hepatopatia grave
2. PROVAS DE LESÃO GLOMERULAR 2. PROVAS DE LESÃO GLOMERULAR E/OU LESÃO TUBULARE/OU LESÃO TUBULAR
CREATININA PLASMÁTICA
• Excelente medida para avaliar a função renal;
• Os valores não ultrapassam os VR até que 50 a 70% da FR esteja comprometida;
• Os níveis plasmáticos acompanham a severidade da infecção;
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2. PROVAS DE LESÃO GLOMERULAR 2. PROVAS DE LESÃO GLOMERULAR E/OU LESÃO TUBULARE/OU LESÃO TUBULAR
HIPERCREATINEMIA PRÉ-RENAL• Doenças e lesões musculares, acidose diabética,uso excessivo de diuréticos, ICC, etc.
HIPERCREATINEMIA RENAL• Doença renais (lesões glomerulares e tubulares).
HIPERCREATINEMIA PÓS-RENAL• Obstruções do trato urinário (hipertrofia prostáticae compressões dos ureteres).
OBS. 1: Pequeno aumento de creatinina após transplante renal pode indicar rejeição ao órgão.OBS. 2: Teores diminuídos: sem significado clínico.
3. PROVAS DE FUN3. PROVAS DE FUNÇÇÃO TUBULARÃO TUBULAR
• EXCREÇÃO DE FENOLSULFOFTALEÍNA (PSP);
• DENSIDADE;
• OSMOLALIDADE;
• PIELOGRAMA INTRAVENOSO;
• EXCREÇÃO DE ELETRÓLITOS;
• PROVA DE DEPURAÇÃO DE ÁGUA LIVRE;
• FRAÇÃO FILTRADA DE SÓDIO.
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FRAÇÃO FILTRADA DE SÓDIO(Fração do Sódio excretado)
• Paciente com lesão pré-renal absorve mais sódioapós filtração glomerular que os com lesão renalintrínseca.
FENa = Na urinário x creatinina sérica x 100Na sérico x creatinina urinária
-Valores normais ou de azotemia pré-renal < 2,0.
- O valor de 100 mg/dL é considerado limite para separar a categoria geral das uremias pré-renais agudas reversíveis dos episódios agudos mais prolongados e das uremia crônicas.Apenas uma minoria não responde a esta regra.
-Uremia grau leve é observada na desidratação, ↑ ingestão de proteínas, ICC, etc.
-Após a normalização dos níveis de uréia a DCE permite uma avaliação adequada do estado do rim.
- A fração excretada do sódio e a depuração da água livre são capazes de distinguir entre a uremia pré-renal e a IR.
-Geralmente o nível de uréia e creatinina sugere mais uremia renal.
UREMIA E INSUFICIÊNCIA RENALUREMIA E INSUFICIÊNCIA RENAL
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- As provas iniciais em alguns casos indicam que permanece alguma função renal, mas o paciente desenvolve necrose tubular aguda devido a progressão da doença subjacente ou algum outro fator.
- O exame de urina pode fornecer informações úteis.
- Na uremia crônica não existe nenhuma maneira satisfatória de estabelecer o prognóstico através dos exames laboratoriais.
UREMIA E INSUFICIÊNCIA RENALUREMIA E INSUFICIÊNCIA RENAL