rio bb janeiro sabbado. 5 de marco de 1m9. ,c ; :,; corte...

4
*.-*—i"- —y.r--v *.-'," ^ ,vi* *ÇHE8BI~S4^---Í-. BMa&*«-Ç I Rio bb Janeiro Sabbado. 5 de Marco de 1M9. Anno VI, N. 60. ; :,; corte. FOR-MANWO .... 16i»00« fOR SEIS MEZBS8»00t 40RTRÍSMBZKS«.4»0U O CORBEIO MER CANTIL é proprledau de Rodrigues e. c.a O CORRKIO T_tERCANTIL publica OS .tios ofliciaes, mas náo é oflicial. UNKKIJOII LK(( i 11 IL. S= lSóCO» Oírtoo li ip Ofli Os arliuos CommuhichdOS dc Interesse gerai «ein Inserção cratülta; As Assignaturas começão uos uius i td de cada mez. ULTIMAS DATAS. Bthli......... Maranhão.... rir........... 1NTBRIOR. ' 49 de fev. Pernambuco..14 de fev. 8 de fev. i Porto Alegre..3 do fev. 4 de fev. Rio Grande ..17 de fev. 31 de jan. js. Cathárina..14 de fev. EXTERIOR. Londres8 da jan. Montevidéo...6 de fev. New-York....3o de dei. Pari«ide jan. Portd...12 de jan. Triestei4 de dez. ântuerpla16 de dez. ¦altlmore.....3 de jan. luenoi Ayres..16de fev. iamburgo....3S de dez. Urre.........3Sded«z. Uiims iode jan. liverpool4 do .aa.iValpara.io.... 3odeout. Antuérpia,.... soa 35s, Canal9_t|.a3.s Constanlinopla nominal EiUd.-__.doi. 40 a 50 c. ¦amburgo..... 30 s. FRETES. Havre ...... 40 fr. nom. Liverpool.... 40 s. Londres40 g. Marseille .... s7|6 a 30 s. Trieste30 s. PARTIDA DOS CORREIOS. 0.ro Preto, Goyaz, Matto Grosso, S. João de EI-Ret, Valença, Vassouras, Párahyba, Iguassú, Paty do Alferes Parabybuna, Rio Bonito, e Dores, 2,7, 12, 17,22 e.7. S. Paulo, Itaguahy, 8. João do Príncipe, Rezende, Bae- pendy, Campanha, Pouso Alegre, Pouso Alto, Plrahy, Arrozal, Barra Mansa, Angra, Paraly, Mangaratiba e Mambucaba, 3,8, i3, i8,23, e 28. Campos, província do Espirito Santo, Maeahé, S. João da Barra, Barra de S. João, Aldêa de S.Pedro eCabo Frio, 4,9,14,49, _4, e29. Cantagallo, Nova Friburgo, Magé, Santo Antônio de Sá, S. João de Itaborahy, Santa Anna e S. José do Rio Preto, MS, e 25. 8. João .'El-rei, iguassil, Vassouras, Valença, Rio Preto, Goyaz e Cuiabá, 9, |9, e 29. Sapucaia e Appareclda, «0,20, e30. Magé, Paqueta, Porto da Estrella, e Petropolis todo* os dias. Nictueroy todos os dias ás 10 horas da manhã eais da tarde. CALENDÁRIO» MARÇO TEU 31 PIAS. MAS SANTOS no MEZ. _&«a-..H*_8)a24. LUNAÇÕKS. Cresc. a 1, às 9 h. e 10 m. da tarde. Cheia a 8. as 8 h. e 9 m. da larde. Ming. a 16, as 9 li. e M in. da Tarde. Nova a 34. as «1 h. e 13 in. da manh. Cresc. a 31, às 4 li. e 8 m. da manhã. Sabbado 3 S. Hemeterlo. Nasc. do sol as » h. e 46 m. —Oc. ás o e 14. Maré cheia ás 8 h. c nm. da manh. > ás 8 b. e 87 m. da Tard. KSTAÇÕRS 00 ANNO. O outono principia a 20 de março. O Inverno » a 21 de Junho. A primavera » a 22 «l<i setemb. O estio> a 2i de dezein. PARTIDA DOS OMNIBUS. Botafogo.—Ida: ás o, 7,8,9,10 «11 horas dam.; 1,3, 4, 8,oe 7da tarde.—Volla: ás 7,8,9,10eu elida m.; 2,4, r, 6,7 e 8 da tarde. Arealdas Larang.—Ida:ás6h*. 7112,8112, e «ui_ dam.; 2 «12,4 112, Si|2 e6 nada t.: no domingo ha mais um carro ás 1 o 11. da m.— Vol ta: ás 7119, 811_ e9 <|_ da m.:e<3«|2, s «12, S«|2, 6 ij2 e7 «|2da tarde: no domingo ha mais um carro ás «1 na da manhã. Eng. Velho.—Ida: ás (, e 8 (damingos e dias santos 10 .._) da m.; e2, l ««Ia t —Volta : às 7, e9 (do- mlngos e dias santos 11 e 12) h. da m.:e3,8e7da t. RioCompr.—ida: às a i). es 112 da m.; 31._ és liada I. Volta: ás 7,1|2 e 9 «|ida m.:»lia es ua dat. AndaraiivPeq.—Ida; ás6 na dam., e * da t. Volta: às 8 da m. e 61 12 da t. 8. Cuuist.—ida:ás8|2, 6 e8dam.; e _ 113,31|3, 4 «12, 8«|2 e i> f 1- tard.—Volta: àt «l|2, 7e9da ni.; 3119,4 4«|2, si|i, oi|9e7 liada tard. Kaos domingos edlas santos de guardas, Ida ás 11 h., e volla ao melo dia, Rua N. do imp. Ida: ás 8na e7 «ia dam.; 3et «12 da (.—Volta: às 6 na e 8 «12 da m.; 4 e 6 «12 dat. CÂMBIOS. Cambio lobre Londres . . » » Pariz . . . „,' » Hamburgo , Metaei —Ouro em barra . » Onças hespanholai. . ª» da pátria. » peças de e #too velhas. » ¦>» novas. » Moedas da 4»IM . . ¦ pesos licsparilioc» . . » ¦> da pátria. . . Patacõí» Prata\ . .-".i cíbr.e •¦¦ * ' "*si" '•«'¦'• d»dese. Apólices de 8 por •'•. . . . 86 a 86 ir. > provinciaes. ... 81 COMPANHIAS Nomes das comps. SS l|4 370 nom, 6SS «80 3I»5»0 a 319»70e> 31»oao a si»m 18»2»i) a U»:iüo 9»X0« 2»o.e a 2i»a3o 2»00l) a 2»0ll) -»»•• ,1 ->»||| lim a 119 P-HL1CAÜ. Quantias pag. Ultimas vsnda. Paquetes de vapor Nictheroy Omnlbus Monte do Soccorro Banco Commerc. 360»000 300» «09 100» «00 iíe»ue. 800»OÜO i isdeagost „"!«_» Nominal. 19 de Jan. <20, 19 de jan. )42_< 23 de Jan. 7ou» PARTE OFFICIAL. MINISTÉRIO DO IMPÉRIO. lllm. eExm. Sr. —Tenho a honra de parti- cipar a V. Ex., para que chegue ao alto conhe- cimento de S. M. o Imperador, que esta provin- cia goza de tranquillidade. Deus guarde a Y. Ex. Palácio do governo da provincia de Minas Geraes, lfc de fevereiro de 1849.— lllm. eExni. Sr. visconde de Mon- íAlegre, ministro e secretario de eslado dos ne- goeios do império. José lldcfonso de Souza Ramos. •— lllm. eExm. Sr. Tonho a honra de parli- cipar a V. Ex., para dignar-se do fazer presente a S. M. o Imperador, que esta provincia goza de perfeita tranquillidade. Deus guarde a V. Ex. Palácio do governo de Sergipe, 1 de fevereiro de 1849.— lllm. e Exm. Sr. ministro e secretario de estado dos negócios do império. Zacharias de Góes e Vascon- eelhs. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA.. 3a Secção. Rio de Janeiro, ministério dos negócios da Justiça, em 27 de fevereiro de 1849. lllm. e Exm. Sr Manda S. M. o impe- rador, por esta secretaria de eslado, declarar a V. Ex., em resposta ao seu oílicio de 23 do cor- rente informando o requerimento de Miguel Rogar, que é inadmissível paralysar-se o anda- mento «Je processos crimes por falia de paga- mento de sello e preparo, porquanto o artigo 100 da lei de 3 de dezembro de 1341 expressamente determina que o julgamento tenha lotear inde- pendente desses requisito;, nermittindo oue.tnl pagamento se possa verilicar depois do sonredito julgamento. Deus guarde a V. Ex. I?w2e.io de Queiroz Coutinho Mattoso da Câmara. Sr. presidente do supremo tribunal de justiça. MINISTÉRIO DA GUERRA. EXPEDIENTE DO DU 12 DE FEVEREIRO. Ao Sr. ministro do império, remeltendo-lhe o requerimento processado de Francisco Victnrino de Souza, que pede o habito da ordem da Rosa por serviços militares, afim de toma-lo na consi- derag.o que merecer. Ao mesmo, o do padre capellso do 2o ba- talhSo de artilharia a pé, Christovão de Hollanda Cavalcanti, pedindo a merco de cavalleiro da or- dem de Christo. Ao mesmo, idem o de José Felix de Oh- veira, capitão do estado-maior da 2a classe do exercito, pedindo o habito da ordem deS. Bento de Aviz. ²Ao da jusliça, devolvendo-lhe, para terem conveniente destino, os papeis relativos ao pro- cesso intentado contra os negociantes Lourenço Martins Ferreira e C. ²Ao conselho supremo militar de justijja, remettendo-lho o processo verbal do soldado do corpo lixo de artilharia de Mollo Grosso, Silves- Ire Rodrigues de Oliveira, afim de se julgar cm superior instância. ²Ao conselho supremo militar, para julgar conformidade das leis em vigor, o processo verbal. feilo ao réo Cândido da Silva Pondem, soldado do corpo fixo de caçadores de Matto Grosso. ²Ao commandante interino das armas da corte, commiinicando-lhe; que por imperial re- solução de 31 de janeiro se mandou considerar mais antigo que o tenente-coronel graduado do esfodo-maior da primeira classe João Nopomu- ceno Casirinlo o da mesma classe João Antônio de Oliveira Lobo. ²Ao mesmo, idemrque por imperial reso- lução de 31 de janeiro obteve passagem, para a terceira classe dos ollieiaes do exercito, o alferes do deposito do recrutas da corto João José Pi- nheiro, ora em Sanla Cathárina. Participou- se ao presidente de Sanla Cathárina. ²Ao mesmo, oommunicando-lhe qne obteve dispensa do serviço para estudar preparatórios Francisco Antônio Matheus de Carvalho, praça do Io batalhão de artilharia a pé, afim de se po- der matricular na escola militar. ²Ao mesmo, idem a José Dias da Costa, soldado do Io regimento de cavallaria, para es-, tildar o curso de sua arma na escola militar. ParticijIOlI-Sn an ftirnplnr ria o»»")» •"'¦"i:'"fl'„„„„„„ _ Ao mesmo, idem a JoSo José da lonseca Lessa, Io cadete do Io balalhão de anilharia a pó, idem. Participou-se ao director da escola militar. ²Ao mesmo, idem, que falleceu no dia 21 de janeiro próximo passado, na provincia do Espirito Sanlo, o capitão do corpo de engenhei- ros Damazo da Fonseca Lima. ²Ao mesmo, ordenando-llie áexpedigão das convenientes ordens afim do so apresentar ao inspector do arsenal «le marinha, o capitão da 3a classe do exercito João Caeiano dos Santos, para ser empregado no serviço daquella reparti- ção, como requisita o respectivo minislerio. Parlicipou-se ao Sr. ministro da marinha. ²Ao mesmo, idem a baixa do particular 2o sargento do 8" batalhão de caçadores, Innocen-| cio Baptista de triqtietra Rego, por ter sido jul- gado incapaz de todo o serviço em inspecção de FOLHETIM DO CORREIO MERCANTIL OÜETE PECCADOS MORTAES. por : - - ¦ SR7G_-_tf XÓ/SI7E. :;¦.¦.'"•:A IRA. 'Ci." ¦ saúde. Parlicipou-se ao presidento do S. Po- dro do Sul. ²Ao mesmo, communicando-llio a proroga- ção por mais dous mezes da licença concedida ao marechal de campo, direclor do arsenal de guerrj da côrle, João Carlos Pardal.—Participoii-so ao mesmo, e ao vice-direclor do arsenal do guerra. ²Ao mesmo, idem que por imperial resolu- ção de 31 dejaneiro se mandou contar antifmi- dade do posto desde 6 de dezembro díj 18Í-2, ao alferes do deposito de recruias da còrtc Quirino de Lara Ribas. ²Ao director da fabrica da pólvora, commii- nicando-llio que se concede alforria á parda re- eem-nascida íilha da crioula Jusiino, escrava da nação, ao serviço do mesma fabrica, em conformi- dade do parecer do conselheiro procurador da coroa, devendo proceder a tal respeito na fôrma do eslylo. ²Ao director do arsenal do guerra da curte, remette.mlo-lhe, para emitlir sua opinião, diver- sas relações dos gêneros e seus preços, obras ma- niifa.UÍiradas, e matérias primas que licár/íô nos armazéns do arsenal de guerra da provincia do S. Pedro do Sul, em o mez de setembro ul- timo. —- Ao mesmo, idem para ter o conveniente destino a relação dos pagamentos feitos pela pa- gadoria das tropas em o mez dejaneiro ullimo, pertencentes ao mesmo arsenal. ²Ao mesmo, ordenando-lhe a promplificação e remessa para a provincia de S. Pedro do Sul, dos objectos constantes do pedido que incluso se lhe envia por copia. ²Ao inspector da pagadoria das tropas da corte, mandaiid 1 pagar a Pinto e Pimenta a quantia de 2:170-'rs., quarta presiaçfio por sal- menlos feitos ao arsenal dc guerra da corte. ²Ao mesmo, mandando pagar a Bernardo José Pinto eC. 1:030<*63S rs. de objectos ven- didos ao arsenal de guerra da corto. ²Ao mesmo, idem a Benio Pereira de Men- danlia a quantia de b45<%600 rs., proveniente de 5,570 palmos de asphalio qne applicou em diversas partes do arsenal de guerra. ²Ao mesmo, mandando entregar ao director das obras militares dacòrie a quantia de 164*020 rs., liquido da do3:i64*#>Ó20 rs., im- porlanoia das ferias e mais documentos de des- peza do mez de janeiro ullimo. ²Ao mesmo, mandando acceitar e pagar nos dias de seus vencimentos as letras sacadas pelo direclor do ar-enal de guerra da corte a favor de José Bento Pinto da Molla, ria importância de 5:708*tt*360 rs. cada uma, proveniente de arma- mento quo vendeu para o exercito. ²Ao prosidente da provincia de S. Paulo, cnmmiinicando-lhe que, por imperial resolução de 31 dc janeiro, foi reformado o capitão do corpo fixo da mesma provincia, José Marianno do Azevedo Marques. ²Ao mesmo, romotlendo-lhe o requerimento documentado do Jo.«i' Ferreira Pontes, soldado do batalhão de caçadores n. 10, pedindo perdão do crime de deserção, afim de informar sobre a sua preterição. ²Ao do Pará, declarandn-llin, em resposta ao seu oílicio n. 3 do 9 de janeiro, que obteve passagem para o corpo lixo do Ceará o á [feres do batalhão de caçadores Antônio José de Negroi- ros, como se communicou em aviso do 4 do mesmo mez.' ²Ao de Pernambuco, communicando-lho que, por imperial resolução de 31 do janeiro, se mandou passar, para 3a classe dos officiaes do exercito, o lenente-coronel graduado do bata- lhüo de caçadores Francisco Antônio Touriuho- Parlicipou-se ao commandanlo interino das armas da côrle. ²Ao do Piauhi, idem que, por imperial re- solução da mesma data, se mandou que os alferes ajudantes reformados da 2a linha, José Borges Leal, \Mclor de Barros e Silva, continuem a ven- cer o soldo de 30$ rs. mensaes, sem interrupção desde que lhes foi abonado. ²Ao da Bahia, idem que, por imperial re- solução da mesma data, foi reformado no poslo do brigadeiro, com o respectivo soldo por inteiro, o coronel do Ia classe do estado maí r do exercito Manuel Anlonio da Silva, -r- Participou-se ao commandante interino das armas da corte. ²Ao do Ceará, declarando-lhe, em resposta ao seu..officio.ji..l„_da9Q%/ÍQJoí\w"/i..iom_ aus\j Vida! de Negreiros passara para o corpo fixo dessa provincia, como se lhecommunicára em aviso de i do mesmo mez. ²Ao presidente S. Pedro do Sul, commu- nicando-llie que, por imperial.resolução de 31 de janeiro, passou para a 3a classe dos ollieiaes do exercito, o alferes do 8" batalhão de caçadores José de Oliveira Prado. ²Ao mesmo, idem que, por imperial reso- lucilo da mesma data, se mandou contar, aos olli- ciaes dos diílerentes rorpos constantes da relação que se segue, as antigüidades nella mencionadas. RELAÇÃO DOS OFFICIAES A QUE SE REFERE O AVISO ACIMA. batalhão de caçadores. Capitão graduado o ajudante, Domingos de Lima Veiga, conta o tempo de praça desde IS do janeiro de 1836. 3* dito. Alferes addido, Quirino de Lara Ribas, conta antigüidade de posto desdo 6 de dezembro de 1842. dito. Quarlel-mestro, Francisco do Paula S.i Pei- xoto, deve ajuntar o tempo de sua primeira pra- ça, desde 15 de junho de 1828 até 3 de fevereiro de 1836, ao de segunda praça, principiada em 9 de maio de 1838 a esla porlo. dito de fuzileiros. Capitão, Francisco Raimundo de Souza, devo conlar antigüidade de praça desde 26 do agosto de 1839.° 4o regimento de cavallaria ligeira. Tenenle, Francisco Marques de Oliveira, devo contara antigüidade do poslo do alferes somente desdo 23 de juliVulo 1844, data do decreto em virtude do qual lhe foi conferido direito a ac- cesso. JEXTElUOlt TIÇÂO DO INFERNO."",>;_ CAPITULO V. Partindo de Dieppe a noite passada em uma barca de pescadores, e singrando sempre na direcção dai costa, cheguei esta manhã _ enseada de Hosey, e fiz-me con- duzir à canançi do contrabandista situada na praia. «—Chamais-vos Bezélek? perguntei- c lhe. ' . c Chamo-me, sim. « Pois eu venho da parte de mestre « Keller. «.— Que senha trazeis? « Coração d'aço! « Muito bem...eu estava á vossa a espera; a minha embarcação está ás vos- «sas ordens. Esta noite teremos maré pela c volta das dez horas, e se o vento não « rondar estará afeição para a costa da In- « glaterra. « Mestre Keller não vos disse de que se tratava ? c Disse-me, sim... trata-se de levar c um sujeito para Folkestone. < De leval-o de bom grado ou á for- a ça..: ~V) fUe Gonwo MsKAim- n. 19. «—Sim; mas sâo e salvo, e sem que « a sua vida corra perigo. Sou contraban- « dista, senhor... porém não inato. « Trazei-.me portanto o vosso passagei- et ro, que eu vos -(Banco que amanhã an- d tes de romper, o dia estará elle em In- « glaterra. c Keller não vos disse que devieis « pôr á minha disposição quatro ou ein- « co dos vossos mais resolutos marinhei- «r ros ? « —Então pára que ? ( -—Para me ajudarem a raptar o sujei- «to de que se trata quando elle passar « pela estrada, a tres léguas desta praia, tx Mestre Keller nada me dissega tal « respeito, e os diabos me levem se eu « ou os meus homens nos niettermosem «x similhante garabulha; isso são coisas « muito arriscadas; trazei-me aqui o pas- « sageiro , que eu *n.e comprometto a « meltel-o a bordo da minha embarcação, « e nada mais. Se elle resistir, poderei fa- « zer de conta que esto ebrio , e que « ó para seu bem que o embareão ; po- « rém quanto a concorrer para uui rap- « to em uma estrada real. .. .nao estou « por isso.» ²Eis quaes forão as ultimas palavras desse miserável contrabandista: instâncias, promessas, ameaças... todo foi inútil para fazel-o mudar de resolução. ²Que fatalidade I que cruel fatalidade! ²vôs portanto, Russel, que força é renunciar a esses meios ; por mais resolu- ros que sejamos, impossível é tentarmos por nós esse rapto., . ainda suppondo que o postilliào que o conduzir se conser- ve neutro ; segundo »s informações que te- mos, o capitão deve trazer em sua çompa- nhia o seu cabo de artilheiros, esse homem intrépido e dedicado que nunca delle se se- para, nem no mar, nem em terra ; ambos elles sao valentes, e sem duvida virão bem armados.... O que poderemos nós ten- lar à viva força ? Cousa nenhuma, .. . sal- vo se estivéssemos dotidos ²E' verdade.. .. murmurou o Inglez com desanimo.> —Porém onde a força falha... . trium- pha a astucia, tornou o Maltez com ar pen- sativo, e bem se poderia.... ²Explica-te. ²Escuta : quando ainda agora vim da costa para aqui. ... reparei bem no caminho.. . . Vim sahir à estrada real, è cousa de uma légua distante desla aldêa ; nesse logar, onde existe Uma cruz de pe- dra, ha uma subida mui íngreme. .. . á que se segue uma descida que o não é menos. ²Que mais ? —O capitão portanto depois de passar por aqui onde tem de mudar de cavados, ha de necessariamente encontrar primeiro a subida, daqui a uma légua. ²Sim. ²Nessa subida iremos nós postar-nos de emboscada.. . terá então anoitecido... os cavallos ver-se-hão obrigados a subir a encosta a passo. . . No momento que de antemão apra_armos, chegar-nos-hemos à carruagem.. . e pediremos alguma esmo Ia ao capitão, dizendo-lhe que somos uns pobres marinheiros que vão para o seu porto. ... tu n'um postigo, eu no outro, para ao mesmo tempo oecuparmos a ai- tenção desse homem e a de seu compa- nheiro. . . . elles nada suspeitão. . . nós havemos estar com as nossas pistolas de dous canos promptas e engalilhadas.. .. com os nossos punhaes à. cinta, o . . . —.Nunca I exclamou Russel ; não sou assassino, não quero a morte desse lio* RETROSPECTO POLÍTICO DO ANNO DE 1848. O anno principiou como a manhã de um terremoto. Apresentava uma apparencia de paz que não era mais do que o presúgio «Ia tempestade quo se estava armando. To- da a superfície estava tüibátla, embora não reparassem na geral desordem os diversos estados, demasiadamente uceiinndns.fíora madgyaria linha pedido uma constituição separada, e a dieta húngara acabava justa- mente de abrir-se. O rei da Prussm tinha concedido, convocado, acariciado, zomba- do e afinal prorogado uni novo parlamcu- to, som que por isso augmentasso sua po- pularidade nem seu respoito. O papa abriu ns prisões, tentou reformas admitiistrati- vas, modificou o caracter ecclesiasfico dc sou. governo, concedeu um senado ap es- tado, c inslallou um concelho municipal na capital. O rei da Sardenha criou concelhos municipaes, uma liga commorci.il por toda Itália, e principiou o anno com uma nova cqnstiluiçâò'' A Sicilia principiou o anno com uma insurreição por causa da constituição de 1812. No fim do primeiro mez linha Iam- mem. . . . esse homicídio seria uma nódoa para a Inglaterra, e além disso não com- pletaria a minha vingança I Nüo, nâo, o que eu quero é gozar da raiva e da vergo- nha desse homem indomável , quando, como nosso prisioneiro e antes de ser man- dado para uma pre-iganga, estiver por muito tempo exposto em espectaculo às vaias e insultos dessa mesma multidão que o seu nome tem tantas vezes enchido de terror...; oquequoroéve-Iorogircom furor mais salvagem e impotente que a sanha do tigre encerrado em uma gaiola de ferro. Sim, eis o que eu queria, e acredita que esse supplicio e o atroz eaptiveir. das pre- sigangas serião para esse homem mil ve- zes mais terríveis que a morte. Mas a re- cusa desse miserável contrabandista des- mancha Iodos os meus projeclos. ... Per dida esta oceasião, não poderemos mais conlar com a vizinhança da costa e com uma embarcação ás nossas ordens... e im- possivel se torna o rapto. O que havemos do resolver? . .. que nos cumpre fazer? ²Seguir o meu alvitre, insistiu o Mal- tez; a morte é um castigo menos cruel... porém mais seguro que a vingança; além de que impossível é agora essa vingança, ao passo que a vida desse homem está em nossas mãos. ²Cala-te, respondeu Russel com ar sombrio, cala-te... tentador. ²Que importa o meio... uma vez que a Inglaterra fique livre de um dos seus mais perigo-os inimigos? ²Cala-te... calate !. ²Lembra-te de tantos navios tomados e incendiados... de tantos combates san- guinolentos de que esse homem sempre lem sabido são e salvo, e sempre vencedor apezar da inferioridade das suas forças.... } —Deixa-me,,> w,'. ' ,c .¦* ²Lembra-te do terror que o seu simples nome inspira nestas paragens aos nossos marinheiros.... aliás os primeiros m.iri- nheiros do mundo. Ainda lia pouco; no nosso ultimo cruzeiro, nào lhes ouviste dizer, em accessos de pavor supersticioso, que os triumphos desse homem invülne- ravel e invencível erão talvez o presagio da decadência marítima da Inglaterra, e qoe o mar ia ter o seu Napoleâo como o con- . tinente? Lembra-te dos desastrosos eflei- tos que poderião resultar de uma tal crença se ella se propagasse, agora qne a Inglaterra tenta os últimos esforços para derribar Bo- naparto e esmagar a França. ²Más uma morte traiçoeira... um co- barde assassinato! ²Assassinato?... não. A Inglaterra está em guerra com a França : lançar mão de uma emboscada, dispor uma sorpreza para aniquilar o inimigo, nâo 6 mais que o direito da.guerra. Rus-el não respondeu, oceultou o rosto entre as mãos. e licou pensativo. O Mal tez também parecia submerso em profundas reflexões. l-iÈM Assim so conservarão esses; dous homens em longo e silencioso meditar, até que a final estremecerão ambos, ouvindo o rodar longiquo de uma carroagem de envolta com os estalos do chicote do postilbão, e o chocalhar cada vez mais distineto dos guizos dos cavallos de posta. O Inglez puxou pelo relógio, e exclamou: Cinco horas.... ha de ser elle, essa carroagera vem de Dieppe.... E ambos correrão precipitadamente á janella, e abaixarão as cortinas afim de po- derem vér sem ser vistos. Virão então chegar unia berlinda ama- rella puxada por dois cavallos, e parar á porta da cas» de posta que ficava do lado /.~TJ|1

Upload: others

Post on 27-Jan-2021

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • *.-*—i"- —y.r--v *.-'," ^ ,vi**ÇHE8BI~S4^---Í-.

    BMa&*«-Ç

    I

    Rio bb JaneiroSabbado. 5 de Marco de 1M9.

    Anno VI, N. 60.

    ; :,; corte.FOR-MANWO .... 16i»00«fOR SEIS MEZBS 8»00t40RTRÍSMBZKS «. 4»0U

    O CORBEIO MER CANTIL é proprledaude Rodrigues e. c.a

    O CORRKIO T_tERCANTIL publica OS.tios ofliciaes, mas náo é oflicial.

    UNKKIJOII LK(( i 11 IL. S= lSóCO»Oírtooli ip OfliOs arliuos CommuhichdOS dc Interessegerai «ein Inserção cratülta;As Assignaturas começão uos uiusi • td de cada mez.

    ULTIMAS DATAS.

    Bthli.........

    Maranhão....rir...........

    1NTBRIOR. '

    49 de fev. Pernambuco.. 14 de fev.8 de fev. i Porto Alegre.. 3 do fev.4 de fev. Rio Grande .. 17 de fev.

    31 de jan. js. Cathárina.. 14 de fev.

    EXTERIOR.Londres 8 da jan.Montevidéo... 6 de fev.New-York.... 3o de dei.Pari «ide jan.Portd... 12 de jan.Trieste i4 de dez.

    ântuerpla 16 de dez.¦altlmore..... 3 de jan.luenoi Ayres.. 16de fev.iamburgo.... 3S de dez.Urre......... 3Sded«z.Uiims iode jan. liverpool 4 do .aa.iValpara.io.... 3odeout.

    Antuérpia,.... soa 35s,Canal 9_t|.a3.sConstanlinopla nominalEiUd.-__.doi. 40 a 50 c.¦amburgo..... 30 s.

    FRETES.Havre ...... 40 fr. nom.Liverpool.... 40 s.Londres 40 g.Marseille .... s7|6 a 30 s.Trieste 30 s.

    PARTIDA DOS CORREIOS.

    0.ro Preto, Goyaz, Matto Grosso, S. João de EI-Ret,Valença, Vassouras, Párahyba, Iguassú, Paty do AlferesParabybuna, Rio Bonito, e Dores, 2,7, 12, 17,22 e.7.

    S. Paulo, Itaguahy, 8. João do Príncipe, Rezende, Bae-pendy, Campanha, Pouso Alegre, Pouso Alto, Plrahy,Arrozal, Barra Mansa, Angra, Paraly, Mangaratiba eMambucaba, 3,8, i3, i8,23, e 28.

    Campos, província do Espirito Santo, Maeahé, S. Joãoda Barra, Barra de S. João, Aldêa de S.Pedro eCaboFrio, 4,9,14,49, _4, e29.

    Cantagallo, Nova Friburgo, Magé, Santo Antônio deSá, S. João de Itaborahy, Santa Anna e S. José do RioPreto, MS, e 25.

    8. João .'El-rei, iguassil, Vassouras, Valença, RioPreto, Goyaz e Cuiabá, 9, |9, e 29.

    Sapucaia e Appareclda, «0,20, e30.Magé, Paqueta, Porto da Estrella, e Petropolis todo*

    os dias.Nictueroy todos os dias ás 10 horas da manhã eais

    da tarde.

    CALENDÁRIO»

    MARÇO TEU 31 PIAS.

    MAS SANTOS no MEZ.

    _&«a-..H*_8)a24.LUNAÇÕKS.

    Cresc. a 1, às 9 h. e 10 m. da tarde.Cheia a 8. as 8 h. e 9 m. da larde.Ming. a 16, as 9 li. e M in. da Tarde.Nova a 34. as «1 h. e 13 in. da manh.Cresc. a 31, às 4 li. e 8 m. da manhã.

    Sabbado 3 — S. Hemeterlo.Nasc. do sol as » h. e 46 m. —Oc. ás o e 14.Maré cheia ás 8 h. c nm. da manh.

    > • ás 8 b. e 87 m. da Tard.

    KSTAÇÕRS 00 ANNO.O outono principia a 20 de março.O Inverno » a 21 de Junho.A primavera » a 22 «l a 2i de dezein.

    PARTIDA DOS OMNIBUS.

    Botafogo.—Ida: ás o, 7,8,9,10 «11 horas dam.; 1,3,4, 8,oe 7da tarde.—Volla: ás 7,8,9,10eu elidam.; 2,4, r, 6,7 e 8 da tarde.

    Arealdas Larang.—Ida:ás6h*. 7112,8112, e «ui_dam.; 2 «12,4 112, Si|2 e6 nada t.: no domingo hamais um carro ás 1 o 11. da m.— Vol ta: ás 7119, 811_e9 provinciaes. ... 81COMPANHIAS

    Nomes das comps.

    SS l|4370 nom,

    6SS«803I»5»0 a 319»70e>31»oao a si»m18»2»i) a U»:iüo

    9»X0«2»o.e a 2i»a3o2»00l) a 2»0ll)-»»•• ,1 ->»|||lim a 119

    P-HL1CAÜ.Quantias pag. Ultimas vsnda.

    Paquetes de vaporNictheroy OmnlbusMonte do SoccorroBanco Commerc.

    360»000300» «09100» «00iíe»ue.800»OÜO i

    isdeagost „"!«_»Nominal.19 de Jan.

  • s Correio Mercantil

    §

    1 ¦¦

    bem Nápoles extorquido uma constituição.Quasi ao mesmo tempo recebia o rei deBaviera uma exprobraçâo de seus subdilos.As ruas de Milão nadavão em sangue a 3de janeiro. Na Suissa os canlões democra-ticos tinhão triuiiiphado sobro o resto emnovembro. A França presenciou, 0,11 pou-co faltou que presenciasse o desenvolvi-niento dos clubs socialistas. As finançaschegarão a um estado terrível, e tiverãologar horríveis escândalos e catastrophes:o suicídio de Rresson, a loucura de Mortier,a tragédia dos Praslin, a iniqüidade de Tes-te. Outro chefe argelino esteve nas prisõesde França ; Seult retirou-se ; M^Ade-laide morreu. Pediu-se geralmente e comtoda a rasao uma reforma eleitoral, a qualLuiz Pbilippe, não obstante, secundo di-zém as sérias reflexões do príncipe de Join-ville, recusou. A metrópole e as provin-cias rivalisárão em agitação. Tanto emFrança como aqui os caminhos de ferro eas más colheitas complicarão a muitos, eforão causa de fallar trabalho, e de mor-rei em milhares de pessoas ã fome. Retira-rão-sc capitães depositados nos bancos

    A nuvem ameaçadora desfechou afinalsobre Paris. Em pouc&s boras 111 ultimasemana de fevereiro desappareeeu a dynas-tia de ceritenaros de annos ! Thueydidesdiz que as revoluções nascem de cousas pe-quenus, porém, qne nem sempre *ão porcausa de cousas pequenas. A insurreiçãomilaneza nasceu de uma briga por causade cigarros, e a revolu. ão franceza de umadisputa sobre um jantar. As causas e asconseqüências são um pouco mais sérias.O fogo facilmente lavra quando acha ma-terias combustíveis. Dalli a quinze diasestava também Rerlim em armas. O reitentou humilhar o povo, porém este ulti-mo ganhou na luta. Installou-se a demo-craeia, e cteou-se aguarda cívica. Umnsemana depois estava Metternich fugitivo.O imperador d'Austria foi por duas vezeslançado fórn de sua côrle. Quinze dias de-pois da revolução franceza, Roma decidiua ambigüidade de sua posição, o declarou-se uma formal insurreição. O rei da Bavie-ra abdicou iguominiosamenle. A Siciliabaniu de seu solo os Rourbons. Messinafoi bombardeada. Milão rebellou-se ummez depois de Paris. Quasi ao mesmo tem-po ateava-se uma guerra de raças, princi-pios e conquista em Scleswig-Holstein en-tro a Allemanha o a Dinamarca. En>Francfoi t reunia-se um parlamento, cria-va-se uma consiituiçào, noi. eava-se umadministrador e uni governo. O primeirocapitulo da historia das reformas é devi-do a. Pio IX.

    Quanto á Inglaterra, os nossos annaespodem apenas comparar-se a uma serie

    nington-common e Ballingary, as bala-lhas das ponles e do Roulagh reflectemapenas uma luz morta om comparação dobrazeiro do continente. Deve-se dizer oque é verdade , não contribuímos muitopara o? interesses e biilhaiitisino do anno.Tivemos uma emigração celtica de 230,000almas, acontecimento esle que os bislo-riadores talvez julguem valer a pena inserir nas suas Origines Genlium. Houve umsem numero de acontecimentos lamenta-veis. Além de outras mortes de pessoas notaveis, desapparecêráo dous dos nossosestadistas .mais famosos da scena que ani-mavão o abrilhantavão. Um navio cheiode emigrados cediços foi quasi todo quei-mado. o os passageiros de outro quasi to-dos suflocados. Uma morte sem igual aug-

    mentou a lista publica dos horrores. Tive-1 Müm]7 Que.s*. fiMfe*M?Mr°»5^mos un a guerra asnaticacom osCaffres, eestanio§ ^goça gejn ou-i-í» séri** com, os.Sikljs. Não buscaremos classificar a desa-gradavel impressão qué alguns ou todos es-.tes incidentes terão feito, nos aoimos ncau*tdados e escrupulosos. (Tiines.)

    PORTUGAL..Lisboa, 7 de janeiro.

    « R' fora de duvida que a opposlção revolucionaria co-« nlicceu que o illustre marechal se não deixava illudirir pelas zumbidas de seus Inimiuos políticos, c sabendo« igualmente que os revolucionários das províncias se« recusão sahir para a rua cm quanto o nobre duque« dc Saldanha estiver uo ministério, resolvera redobrar« pela Imprensa as hostilidades contra o marechal,ri afim de vfir, se, pelo menos, conseguia desgosta-lo eir livrar-se, com a sua sahida do gabinete, de um Ini-« mlgo poderoso, cuja espada e conselho forão e hão de«ser o terror dos republicanos, e um dos mais firmes

  • „ im.,1 ¦!¦¦.'----- --.- ¦-¦ -.'.TT^ç^^eX'-^

    Correio liieremtih 3dogma: (tyra» «Í# WH 9- IW-ÍSW-0 e'

    avictoria. -,.

    EsqneciaT-nos porçm, qua 9fl escrevemos estaversão dos motivosdp decreto para perguntar ao

    Brasti sãos raiiüça, ou sa mal o entendemos; e

    «-Ó ríepois de stià resposta voltaremos á questão.Devemos ao Diário outra exposição de moti-

    vos • e como essa folha, puhiicadora dos actos ot-ficiaes, parece estar em immediaio contado comos ministros, o demais foi copiada por todos os

    jornaes saquaremas, daremos ás suas declarações

    à maior importância.Diz pois Diário ,¦ « Depois d'isso veiu a dissolugSo da câmara dos

    *f deputados, e ahi temos novas provocares. Pm« nàoü-ueriãoaconstituirMmoMm todos« os dias qnc a nação quer a reforma da constitui-" cã-)? O governo dá os meios para se realizar esse" desejo, dissolvendo a câmara dos deputados," appdtando para a nação, para (lueii nação" exprima legalmente a sua vontade. Se a cpi-" niao quo prevalece no paiz, ó essa reformador,*)" da constituiçflo, venhüo deputados (1'essaopi-s, então invo-caro] a alma de meu tio Lauriano, que Deushaja, e.... porém, basta por bojo. — O Sineiroda Capellinha.

    N.B. Tudo quanto exponho consta da pro-pria parte oflicial do inspeclor ile quarteirão, quojá eslá autuada, porém que não dará cm cousaalguma, porquanto o commandanle do lal esca-ler, que é um Sr. tenente, creio que reformado,já declarou, alto e bom som, que nem elle, mma sua marttjn podem ?er citados, sem licençado almirantado. Saiba lambera quo tião se feza eleição de vereadores e juizes de paz, quo es-ta,va marcada para. hoje, ?7 dq corrente, o o casofiii assim : — Heutiidp ppvo na capellinha, do qnosom sineiro, o juiz de paz convidou os eleitorespresentes, que devião formar a mesa, o apenasestes tomarão assento, levantou-se o juiz de paz,dizendo que não podia haver eleição, om con-seqüência de estar dissolvida a câmara dos de-pulados,' e cassados os poderes dos eleitores.Mas tenho já ouvido dizer que similhante rcsolti-ção do juiz foi filha das circumslancias; o nossohomem (apezar da opposiçao não se ter apre$en-tado) desconfiou do resultado da eleição, e nor-tanto suspendeu-a.

    PRAÇA, 2 DE MARÇO.-As 8 HOIUS DA TAUlili.

    IIojo não se fez Iransacção om câmbios.De caftí forão as vendas moderadas, e negocia-

    rão-se apolicps a 86,

    New-York — no pat. amer. «Fabius», Maxwell,200 saccas de café.

    Oregon — na barca franc. «Éloile du Matin»,J. C. da Cosia Freira, 6 pipas com mel!

    Philadelphia — no pat, amer. ic Hope», Colemano C, 600 saccas de café.

    Porto—na barça port. «Tentador», A, Pinto,53V couros secci*?.

    COMMCÍIICADOS.

    O partido liberal desta villa, fez hoje umoflicio fúnebre pela alma do beneméritopatriota Nunes Machado, marlyr da liber-dade na desdilosa provincia de Pernambuco.Assistirão as pessoas mais conspicuas dologar c partido, mostrando todas em seussemblantes o mais profundo sentimentopolo motivo que as reunia debaixo dasalinhadas sagradas; comtudo faltarão algu-mas, quo, ou com receio das autoridades,ou por falta de licença dos seus maiores,não quizerão e não puderào assistir, con-tribuindo, não obstante, com o que lhesfoi possível para o aclo. O acto religiosoapresentava a maior pompa possível nestelogar, apezar de alguns inconvenientes efalta dc sacerdotes, porém, náo obstanteeslevo mui edificante, pois qua os clérigosdo logar so prestarão do bom grado para oacto digno do objecto quo o motivava. E'porém de notar, com dôr o digo, que en-tre muitas pessoas que comparecerão ,mesmo indiffcrenles, não sc notava um sóhomem, quo represente no partido — mi-guolista — desla villa, ou a elle affecto.Nem os laços da sociedade, nem o amor dahumanidade, nem o acto religioso; nadalhes mereceu a sua presença cm um logarondi) não ha partidos, nem condições, uaigreja de Deus, onde todos são irmãos. Oorgulho, eao mesmo tempo a servidão foitalvez quem os impediu de o fazerem : oorgulho, porque náo quereriâo misturarsuas personalidades miguelistas com as nos-sas liberaes, não quizerão nem no templodo Senhor unir as suas com as nossas pre-eos: fazem bem. pois ellas sorião sacrilegas,o como taes imiteis á alma virtuosa domar-tyr : a servidão, porque temem desgostara seus senhores, e perder antes de tempoos grandes cargos que oecupão, e de quetanto se úfaiíâo; querem aproveitar a ca-bclleira que se lhes emprestou, emquantopoderem, por meio de uma obediência pas-siva c ignominiosa. Este o estado das cou-sas nesta villa, que espero anciosa pelo diada regeneração liberal; porém, espera comhonra c magnanimidade, o não com baixe-zas, nem desespero.

    Villa de Mago, 27 de fevereiro do 1849.

    ¦ -. i ¦¦'," -ii "t

    EMBARCARÃO NO DU 2.CAUÍ,

    Coleman e C. (New-Orleans000 e Philadelphia G00). .

    Heymann eC. (Copenhagne). .Maxwell e C. (New-Orleans

    613 e New-York 200). . .Le Breton (Çpwes)Phjpps Irmãos eC. (New-York)

    1,5001,309

    813720221

    saccas.»

    »»»

    Total. . 4,563 »

    E desde o 1.° do mez. . ; 5,365 »

    ALFÂNDEGA.Rendimento do dia 1." . . 29:638*071

    » do dia 2 . . . : 44:87 W>09G

    • * i

    Rs

    CONSULADO,Rendimento do dia !.•....

    » do dia 2 ... .

    Rs

    74:512»167

    1:983»7776:587»203

    8:571*080

    ALFÂNDEGA UA CORTE.nF.XMMENio no mi;/ in: 1'evbhkirq iu: I8i9. ,

    Importação.Direitos de consumo ....... 7-2l-.:i:iflí?l7-2

    n de I p. «. do recx|)nrl.'n*iio . I*.*i!iii»n79» ile I p. c. tte baiücnciio . . 2o8*si?36ii tio rcôxportiiçiTo o báliícaçãó para

    ii África (iiietiiilt! ilos ile con- *.sumo) liisníSSiS

    r.xiicillenic iles o. c. üos gohorôs com carta'iln uniu I:l4»jf}203» ile I|2p. c.dos gêneros do paiz, ;)7(!í?7i3Arniazcmiseiii de | p.,-. (deduziria ;i ila pol-voraiiiiiiiipprliuicliiilolts. OKipaSK) 8:!)7iic?2í:'.

    Prêmio Ue lii p. e. dos as.sljjiiailos . /••.liíftíjiSMMultas li8B!Í#.WlEmolumentos üe certidões moiisi)

    Hs 14l.U08í?S8SDepositou

    Direitos do consuma . . i:3!)S^70jEm caução dc reexportarão

    é baldcaçao 800 üMo 2:al8*9w

    Its 7i:i:8i7óS3»

    RECEIlF.nORlA OA COUTE. - Fcvimiano m: ISSD. _Produclo das rendas internos arrecadadas

    nesto méz; a saber:Declina urbana 21:402*^499

    » d de uma legim iiléni da de-marcação ria cldiitlo 79»02o

    » » iidilieeional ilni corpora-ções de mão morta i*.7iir.a>7n!>» do lieraiiçasò legados 7:'iíSs>2S:i

    Imposto sobre lojas, &c 18:200» IfiO» » casasileniovclsèstrangei-

    ros, Su: 'iSi)»flOo» » casas rio leilão o modas., HOJsOOO» d seges, &c i::ns^ioo» » biiicos do interior....... /ili0*#000» de patente mi aguardente do con-sumo 10:224 *#8Ü0

    Renda dc próprios nacionaes :i:i7crjiü)0Salário dos africanos livres ,s:)ij«i0i'OTiixa dos escravos í::i«i»oooSlza dos bens do raiz S:I77b>:i39Direitos de cliancellarla iiSliSíMillJolãi das ordens liónoriflcas IJii^OUOImposto de -2 por cento nas causas I:129j-j20Í!Licenças uo* despachantes da alfândega. üíohooSollò da papel 3i:0to£84Q1'reinlo rios depósitos públicos • I0ife';t78Matricula ria escola tle medicina, fie... I0:!7«»Emolumentos de certidões o*J'ft8àp

    d nos cavallos e beslas .''liüOOOMela siza dos escravos 7*,o47*»240Multas S8í>*2U5

    lts i:i!):l'i0»09o

    Taxa do 40 rs. em canada dc aguar-dento para a Illm..' câmara muni-cipal 7::i80ijji000

    O escrivão, /ícrmeuef/iliio Duarte Monteiro.

    ENTRADAS POU CABOTAGEM NO DIA 2.GKNKBOS NACIONAES.

    Assucar 75 barricas o 22 saccos.Arroz 68 saecos.Café 2,826 saccas.Couros 17.Farinha de mandioca 1,930 alqueires.Foijão 833 ditos.Milho 30-3 ditos.Madeira 19 1/2 dúzias.

    Acaba de ser removido o Sr. Dr. Men-des da Cunha da 2a vara crime da comarcado Recife: não lhe valeu a sua reconhecidaintelligencia e illustração, sua probidade•xeniplar, seu estado critico de saúde, suaposição inoffensiva: a nada se allendeu.Qual o motivo dessa remoção ? Era precisomandar para alli um juiz ad hoc, um com-missario para presidir os julgamentos dospn*sos políticos; já lá estava um, na Ia va-ra, bem humano e imparcial, là vai outronão monos digno: a vingança em vez dejustiça, inimigos em vez de juizes, eis oprogramma[adoptado para os próximos jul-gamentos.

    — Não era possivel que o Sr. presidenteda Bahia, e o muito moderado Sr. ministroda justiça, não desfechassem o golpe devingança ha muito premeditado contra o(Ilustrado e probo juiz de direito o Sr. LuizAntônio Barbosa de Almeida.

    O Sr. Dr. Barbosa de Almeida é parenteda família do illuslre senador o Sr. AlvesBranco, votada ao extermínio pelos domi-nadores actuaes, os homens da tolerância ejustiça ; o Sr. Dr. Barbosa de Almeida epessoa que goza de estima e influencia emsua provincia, e apezar de todos os meios do

    VILLA DA ESTUELLA.pOR TODA A PARTE ELLES SE ASSANIIÃOl 1111

    Vá ouvindo o que desgraçadamente se passa nes-ta pobre villa! Um marinheiro do escaler deS M.o Imporador, estacionado neste porlo, dirigiu-sena noite de 21 do corrente á casa de negocio deum cidadão brasileiro, inspeclor de quarteirão j edepois de o haver insultado com palavras ousce»nas, ameaçou-o com um canivete de que vinhamunido. O negociante, quo tem a desgraça deser cidadão brasileiro, tratou de acoininoda-lo,esgotando para esse (im todos os meios de per-suasão ; porém o bruto cada vez a mais se des-enfreava, e receiando a victima de taes insultosalgum attenlado contra a sua pessoa, teve deprender o marinheiro á ordem do delegado depoliria, e o foz recolher á prisão.

    A's 11 e meia horas da noite, pouco mais oumenos, é acommettida a casa do pacifico nego-ciante por um bando de marinheiros, que balirãofortemente ua sua porta, grilando que, á or-dom do Imperador, ou do Príncipe, ou do diabo,a aorisse, e fosse -oltar o patrício, quando não,que elles — arrombarião a cadeia!!! —- Estasucia de insolcntes (quo tiverão o arrojo de tãoatrevidamente invocar o nome do imperador) vi-nha toda armada de cacetes; e como o nego-ciante, longe de abrir a poria, leve a prudênciade forlifica-la, para escapar-se ás farias daquel-les canibaes, dirigirão-se ao carcereiro, e comas mesmas assuadas e vozerias exigirão a sol-tura do preso, sob pena de ser tirado á força.Vendo-se o carcereiro sem defesa, por isso que sótinha á sua disposição dous policiaes, subindo de16 o numero dos aggressores, pediu-lhes ummomento de demora : vai dar parle de todo ooceorrido ao súbdelegado, e este mandou soltar oatrevido marinheiro.

    E não querem certos senhores que o Sineiroda Capellinha falle! Pois hei de fallar, aindamesmo que me demitião do meu emprego de

    EXPORTAÇÃO.EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 2.

    Santa Calharina — Pat. nac. « liamos», do 115tons., consig. Joaquim Luiz Soares; manif.vários gêneros.

    Porlo Alegro—-Pat. nac. «NovoTriumphanto»,dc 167 tons., consig. Miguel de Aveilar; ma-nif. vários gêneros,

    Falmouth — llerg. hamb. «Berlha», do 278tons., consigs. vYeitzmann eC; manif. 2,920saccas da café e 2,410 chifres.

    Ubatuba — Pat. nac « Paquete do Ubatnba»,de 144 tons., consjg. Antônio Gonçalves daSilva Catiliua; manif. vários gêneros.

    Lisboa—Berg. port. «Tarujo III», de 33!)loi|S., consig. Viclorino Pinto de Sá Passos;manif. 62 caixas, 1 faixo e 248 barricas comassucar, 871 saccas e 45 barricas com café,552 couros, 9G conçoetras e 33 praneboes deóleo, 4 fardos com tabaco e 4 volumes comdiversos gêneros.

    Lendres—Barca ingleza «Wiliiam Barber», do338 tons.,consigi. Nalhan Irmãos; nao fechouo manifesto.

    Califórnia—Barca atner. «Elvira», de 260tons.,consigs. Coleman Hulton e C; segue com ameima carga com que entrou.

    Costa d'Africa—-Pol sárda « Thereza », consig.J. S. Ceva; manif. 100 barris de aguardente,3 barricas com batatas, 3 ditas com assucar, 3barris eom vinho, 1 fardo com algodão ame-ricano, 2 caixas com drogas o 23 volumes comdiversos objectos.

    DESPACHOS DE BXPORTAÇÃO NO DIA 2.

    Açores—na esc. port. « Milheiro I», Souto Do-vey e Benjamin, 30 caixas com assucar.

    África —na barca franc. « Adhemar», J. F. Ro-drigues da Silva, 30 pipas de aguardente.

    Benguella — no brig. port. « General Rego », P.F. de Oliveira Amorim, 10 barricas com ros-cas e 13 alqueires com farinha de mandiocaA da Cunha Magalhães, 20 latas com assucarrefinado.

    Cowes — no berg. sueco a Rio », F. Le Breton,720 saccas de café.

    Falmouth — no berg. sueco «Jenny», A. c R.Bartels, 600 saccas de café.

    Havre— na barca franc. « Jeune Pauline», II.Pain, 85 saccas de café. Manuel José CardosoMachado, 117 ditas de dilo.

    Lisboa — na barca port. « Hortenoia », SoutoDovey e Benjamin, 134 caixas com assucar.

    Marselha — na barca franc. «Indus», P. Mar-tin, 882 couros seccos.Na gal. franc. «Chimère»,DufoureDeniáane,600 saccas de café.

    New-Orleans — na barca amer. « Maria », Co-leman e C, 500 saccas de café.Na gal. amer. «Louisiana», Maxwell Wright,

    613 saccas de café. *•

    EDITAES.

    O Dr. Ângelo Muniz da Silva Ferraz,inspeclor d!alfahdega desta corto, &c.: fazsaber que om virtudodo art. 277 do regula-mento, no dia 3 do corrente mez, ás duashoras da larde, se hão de arrematar ompraça por consumo, pelo maior lanço quose offerecer, ainda que eslo não chegue oucubra a respectiva avaliarão , a séguintomercadoria: — quatro barricas com al»-cairão.

    E para qun chegue a noticia a todos, estesc publicou. Ãjiandega, 2 do março dp1849.— AnijHu Muniz da Silva Forras.

    —O Dr. Ângelo Muniz da Silva Ferraz,inspeclor d'aluiiidèga desla corte, etc: luzsabor que no dia 3 do correnio mez, ás 2horas da tarde, se hão de arrematar empraça, a porta (Palfandcga, dillorenles pe-ças de cobro e ferro, formando todas umamacliina para abri dor ou gravador, por100U000, vinda do Uavre no navio Achil-les, impugnada pelo continuo João de San-les, sendo a arremataçjjo sujeita u direitos.Alfândega, 2 do março de 1840. — ÂngeloMuniz da Silva Ferraz.

    DECL4JUCÕES.

    Pela inspecção da aula do commer-cio desta corte sc faz saber que no dia5 do corrente se lia de abrir o curso lec-livo , tendo logar a aula do primeiro an-no ás 8 horas e meia , a do segundo ás 10e meia , todos os dias , e a da llieorica epratica da escripluração mercantil ás .4horas da tarde das segundas, qua rias osextas feiras de cada semana. As pessoasque quizerem freqüentar quaesquer dasIres aulas, devem dirigir-se ao Sr. cou-selbeiro inspeclor, com os sous compe-tentes requerimentos.

    Aula do commercio da còrle, em-2de março de 184-9.— Luiz Garcia Soaresde Bivar.O CURA DO SACRAMENTO AOS SEUS P.VU0-

    • HIANOS.

    Tenho por vezes annunciado do púlpito,quo nas tardes de cada domingo e dia santoba na matiizdo Sacramento uma instrucçãoreligiosa: vou avivar esta idéa aos meus paro-eliiauos, pois que acliama-iips no santo tem-po da quaresma, em quo principalmente essainstrucção se torna indispensável. .Vaquellamatriz 5olemni»a também o cura òsdi.tinin-gos com missa cantada c sermão, e hão de socelebrar os mysterios da paixão e da mortodo redemptor, á éxcepçâp somente dos olli-cios de trevas. Das sete horas da manhã atóao meio dia lia sacerdotes promptos para con-fossarem e darem a sagrada communháo áspessoas que o desejarem, e isto em todusosdias da semana, L para desejar-se que osSrs. pais de familia mandem seus filhos e fu-mulos receber a instrucção religiosa, e queprocurem assistir á celebração dos divinosbffieiós. A explicação do evangelho, a ceie-braçào dos augustos mysterios da religião,

    ':-

  • qSwWfSppfi' PJBRP?_^__s7s_-_er?^ ..••;:" .:'--. ! BB

    - I'."".1! s^^^fe^-^:: :¦¦"*•¦•¦••...-¦-*:w_________? BgçgjBS;

    Correio Mercantil

    m

    I

    Mi

    i

    sabem todos, muito concorrem para unir osfieis pelos laços do amor fraterno e da cha-ridado, base única da moral, e garantia amais solida da paz o do bem ser social. Ma-triz. do Sacramento, 28 de fevereiro de1849. —o Padre Marinho, cura do Sacra-niento da Sè.

    O concelho da administração da ma-rinha precisa contratar carne salgada devaca e porco , velas de espermacete de 6em libra , bonets com chapa de metal egravatas de couro para os fusileiros na-vaes. Pelo que convida és pessoas quepretenderem vender taes artigos a compa-recerem na sala das sessões do mesmoconcelho, sabbado , 8 do corrente, és 11horas , munidas das respectivas amos-trás e propostas alim de serem examina-dás. Bio de Janeiro , 1' de março de1849. — O secretario, Miguel JoaquimRibeiro de Carvalho.

    Evadiu-se do deposito do Campo deSanta Anna , na noite de lado corrente,o Africano livre Bernardo, de naçào An-gola , cujos serviços estão confiados à inspecçào geral das obras publicas , o qualtem o. signaes seguintes: rosto comprido,olhos pequeno», beiços grossos, narizgrosso , orelhas pequenas e com a marca1S R no peito e-querdo ; quem delle sou-ber pode leva-lo, ou p rticiparonde estiverno deposito da Guarda Velha n. 5 Inspec-ção geral das obras publicas , 27 de feve-rei ro de 1849. — Manuel Alexandre dosSantos.

    CASSINO FLUMINENSE."fA directoria do Cassino Fluminense

    convida aos Srs. sócios accionistas ase teu-nirem em assembléa geral na casa da ruado P ssoio, no dia 5 de março próximofuturo, ás 5 horas da larde. Rio de Janei-ro, 24 de fevereiro de 1849. — O secre-lario, F. H. Ulrich.

    REPARTIÇÃO da POLICIA.Parte do diaí0 de março de 1849.

    Na freguezia de Santa Rita foi preso,â ordem do respectivo subdelegado, Je-suino Mendes Gonçalves, para averigua-ções.

    Na de S. José, um indivíduo cujo nomese ignora. Lançou-se ao mar um preto,que, apezar de Iodos os esforços, não sepôde salvar.

    Pela policia forão presos, à ordem dochefe de policia , otabellião João GomesGuerra de Aguiar e o Dr. José Thomazde Aquino, para averiguações; e íorãoenviados ao arsenal de marinha Ires ma-rin.ieiros, por serem encontrados em ter*ra fora de horas.

    Pessoas despac/iadas no dia 28.Inglaterra por Lisboa e França —

    Dr. João Lopes de Araujo, Brasileiro, le-\ando om sua companhia sua senhora. —Santos — Euzebio Pinto Nunes, Porlu-gnez. — Ilha uo Faval — Manuel GomesFerreira e Castro, Portuguez, com 1 cria-do Joio Silveira Gomes, Portuguez. —Rio Grande no Sul — Antônio MachadoToste , Portuguez. — França — FelixMojawe, levando em companhia 1 criadode nome Pedro José Roussel, Francezes,Mme. Gouffé, Franceza, Francisco BrotPhisebcrt, e 1 criado de nome Felix Guyot,Francezes.

    dia Io de março.Ilha do fayal—José Gonçalves da

    Fonte, Portuguez.— Inglaterra— WM-liam Gray , Inglez.— Rio Grande do Sul—Miguel Marques Nogueira , Portuguez.

    dia 2.Rio Grande no Sul e Porto Alcsre —

    Antônio Malhiasde Villa Franca , Portu-guez. — Rio Grande do Sül— João Bap-tista Folco , Italiano ; Niculào Asleiigo.dito. — Porto — Bernardino Luiz doValle e um criado de nome JoaquimLuiz , Portogticzos. — Büunos-Ayres—Paul Norbert, Francez. -— Rio Grande—José Maria Lopes, Portugi.ez.

    Secretaria da poli» ia d« côrle, em o 1*de março de 1849. — A. S. C. deGouvla.

    superiores; trata-se com os corretores de naviosUiulson e C, rua das Violas n. 4.

    ÀmCABO DA BOA ESPERANÇA.—

    Sabe com muila brevidade o muito su-perior brigue inglez Nautilus; para car-

    ga ou passageiros trata-se com os consignalariosRalli e C, ou com os correleres de navios H. F.Whilllo e C, rua da Alfândega n. 2.

    USROA. —A sahir com brevidade

    com cria, quatro bois para carro, cavallos,etc.

    LEILÃO DE J01AS , ERILHANTES , TRASTES ,FAZENDAS, ETC.

    HENRIQUE CANNELL E C. farão lei-Ião quarta feira, 7 do corrente, ás 10 1|2horas, no escriptorio da rua da Carioca(antiga do Piolho) n. 20, de todos os trás-tes. fazendas, prata, ouro, e uma porçãode brilhantes constando de brincos, alfine*les, anneis, uma rica cruz de brilhantes daHollanda. pérolas, relógios, entre os quaesha um de Roskell.e diversos outros artigo*»que nâo teem sido reformados, nem res-galados.

    í dade, por ter a ma;or parte do carrega-' mento prompta, a barca portugueza Si- - imTl^TWT'r^__J__ri'__r__íT___C1lendo, capitão DuartH Lopes da Silva; recebo | A TO W I TOf M\ wj%carga o passageiros, para o que tem bons com- j —M.L ^A- 1 *J— _________*,modos; dirijfio-se ao consignntario JoOo Pereira "

    ™— "~

    Martins ma da Alfândega n. 21.

    a barca portugueza Venus, forrada, pregnd« e encavilhada de cobre, com bons

    commodos para passageiros; trata-se com o con-signatário Francisco Teheira Baslo, ou com ocapitSo Francisco Urbano dos Passos, na Praça,ás horas do costume, ou na rua das Violas n.2S.

    PORTO. —Sabe com muita brevi"üFAYAL, TERCEIRA e S.

    MIGUEL.—-Sahirá por todo on'ez de 11'arçn o brigue • acionaiRápido, capitSo Manuel Ignacio

    Corrêa, o qual eslá acabandouuui rica câmara para passageiros, aos quaes daráo melhor tratamento possível, assim como Iam-bem tem boa acommodaçün para passageiros quequeirUo ir á prôn. Trala-se na rua do _>ab_on 30.

    ILHAS HO FAYAL, TER-CE1RA e S MIGUEL. — Sahirápnra os referidos portos ate o dia 8do corrente a barca portugueza

    Fluminense; recebe carga e pas-sãgüiros para o que tem cxcellenles commodos eboa câmara para famílias; quem na mesma qui-zer carregar ou ir de passagem dirija se á rua deS. Pedro n. 42, sobrado, ou ao capitão a bordo.

    _-__^____Í______

    ATTENÇÃO.Vamos á rua de S. Pedro n. 134 com-

    prar rendas e entremeios de linho, ditosde algodão e valcnciànas, e restos de dif-ferentes miudezas de armarinho, tudomuilo em^ conta e que será vendido im-preterivelínente até o dia 10 deste mez,junto ou a varejo, por causa de retiradapara a Europa. Também ha um rijsto debrinquedos (entre elles alguns de mola)e meninos de cera com mangas de vi-dro.

    THEÂTROS.

    ¦i''''"'

    ILHAS DE CABO VERDE-A escuna americana Rival, capitãoThomas Barkc, partirá em 8 ou 10dias para as Ilhas de Cabo Verde;para curga e passageiros, tendo muilo

    bons commodos, procurem o capilSo a bordo, ouo consignntario Diogo Birckhead, rua dos Pesca-dores n. 22.

    N. D. O capitSo se obrigará á pôr os passa-geiros, ou qualquer delles, naquella das ilhas doCabo Verde em que quizerem saltar.

    CALIFÓRNIA. —Sahirá em pou-cos dias o veleiro brigue americanoVeniá, capitão Adams, de 170 tone-ladas, de primeira classe e com bonscommodos para passageiros; para car-

    ga ou passagem trata-se na rua dos Pescadoresn. 34.

    BUENOS-AYRES. — O bri-gue nacional Dous Amigos, comcxcellenles commodos para pas-sageiros; sabe ai. o dia 8 do cor-

    HfHgrente; para carga e passageirostrata-se na rua dos Pescadores n. 40, ou com ocapilão a bordo.

    RIO GRANDE. —Segue no fim dapresente semana o patacho Novo Te-menino, o ainda recebe alguma carga

    e passageiros; trata-se na rua da Alfanega n. 2,íi0 andar.

    SEMENTES DE HORTALIÇA.

    ULTIMAMENTE CHEGADAS DE FRANÇA,1T3LIA E PORTUGAL.

    João Henrique dos Santos e C.» teem nes-le seu novo estabelecimento as mais novase escolhidas sementes de hortaliça que hano mercado para fornecer aos seus fregue*zes por módicos preços; na rua d'Alfande-ga n. lã A, e se distribuo catálogos.

    DESAPPARECEU, haverá 15 dias, um

    moleque por nome Anacleto, ida-de 16 annos, pouco mais ou menos, comuma perna um pouco torta, tendo o olíi-cio de empalhador; quem delle tiver noti-cia e o levar é Praça da Constituição n. 20,receberá alviçaras.

    DESEJA-SE fallar ao Sr. Manuel Cae-

    tano Fernandes, ex-boticario noPussa-Tres, para negocio de seu interesserelativo á mesma sua botica, roga—se queqiieira declarar a sua morada, ou procurarna rua do Conde n. 16.

    NO dia 3 de setembro do anno passado,

    fugiu da casa da rua do Conde n. 12,um pardo por nome Adriano, que foi dofinado conego Joaquim Pereira dos Reis.E official de sapateiro, terá trinta e qua-tro a trinta e cinco annos, é alto , magro,trigueiro, tem muitas cicatrizes d'alporcasuo pescoço, falia pausadamente, e é umtanto gajío. Suppõe-se que o mesmo estáacouiatlo em alguma casa, ou aliás que es-teja na cidade de Nictheroi; quem o appre-hendere levará casa acima, receberá qua-renla mil réis de alviçaras.

    Sahiu á luz o Compêndioda Orthographia da LinguaNacional, dedicado a S. M. I.,pelo professor A. A. P. Coruja,e se vende na rua da Quitandans. 12e70; Sabão n. 26, Ouvi-dor n. 121, e nas mais lojas, a W4$) rs. Os Srs. subscriptores, |que ainda nâo tiverem rece- Übido seus exemplares, podem ||manda-los buscar á rua da ||Quitanda n. 12, onde padera |igualmente satisfazer os que Einda o não íizerào. Nas mes- |mas casas se vende o Manual §jjdos Estudantes de Latim, e oCompêndio da GrammaticaNacional, pelo mesmo autor.

    mÊL

    __i

    M

    RIO GRANDE. — Larga impreteri-veln.enle na presente semana o muilosuperior brigue Animo; ainda recebe

    alguma carga miúda e passageiros; trala-se narua Direila n. 93.

    p0jlT0 ALEfiRE 0 1U0 gran-DE. — A bem conhecida barca Lem-branca r.'cebe carga e passageiros; tra-

    Ia-se na rua Direila n. 93.^;" PERNAMBUCO~Ol^eS.l/a-nuel Augusto pretende sahir impretíri-

    velinenl- domingo 4 do correnie; para carga epassageiros trata-se com Carvalho e Rocha, ruade S. Pedro n. 6-V.

    BAHIA. — Sülie com brevidade o bri-__ giiò"nacional Almirante, forrado epre-gado de cobre, capitão Joaquim Rernardes deSouza; pira carga e passageiros, para os quaeslem excellcntes commodos, irata-se na rua doSalmo ii. 11, e com Manuel Rodrigues Pimenlada Cunha.

    PARANAGUÁ'. — Sahirá dentroem quatro dias a veleira escuna Feliz

    }_\ Conceição; para o resto da carga e pas-sageiros irala-so com Domingos Gomes Flores,rua do Sabão n. 34.

    n„(.\ DA CONSTITUIÇÃO í. 75.Dá-se dinheiro sobbe oiijectos de

    VALOR.

    QUEM precisar de um praticante de

    pharmacia, com alguns annos de pra-tica, dirija-se à esta lypographia em car-la fechada com ns iniciaes A. L. A. R.

    T^A rua da Carioca n. 4, loja, lava-se ej^| engomma-se com perfeição, respon-dendo-se pelas faltas.

    0 Caboclo

    «T.

    Hoje,ás 11 horas em ponto,põe-se á ven-da o numero 5 na rua do