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1/3/2011 1 A HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA DO REGISTRO VISUAL E SONORO II Registro Visual e Sonoro Prof. Mario Mancuso aula 02 AULA ANTERIOR Vimos a história e importância do registro visual através dos primeiros tempos do homem, da pré-escrita a antiguidade. Vimos a história da escrita, do alfabeto, e da pintura. 2 prof. Mario Mancuso Jorge - RVS

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A HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA DO

REGISTRO VISUAL E SONORO IIRegistro Visual e Sonoro

Prof. Mario Mancuso – aula 02

AULA ANTERIOR

Vimos a história e importância do registro visual através dos primeiros tempos do homem, da pré-escrita a antiguidade.

Vimos a história da escrita, do alfabeto, e da pintura.

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NESTA AULA

Nesta aula veremos a história do registro a partir da invenção da prensa e as novas tecnologias surgidas a partir do século XVII até hoje.

Este período histórico compreende da idade média até os tempos atuais.

Grandes avanços na área das artes e do registro visual e escrito, posteriormente, sonoro também.

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Um breve apanhado histórico

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―A comunicação mediada é sempre um fenômeno social contextualizado: é sempre implantada em contextos sociais que se estruturam de diversas maneiras e que, por sua vez, produzem impacto na comunicação que ocorre.‖

―Por um lado, é importante sublinhar que os meios de comunicação têm uma dimensão simbólica irredutível: eles se relacionam com a produção , o armazenamento e a circulação de materiais que são significativos para os indivíduos que os produzem e os recebem. É fácil perder de vista esta dimensão simbólica e preocupar-se tão somente com os aspectos técnicos dos meios de comunicação.‖

A mídia e a modernidade – John B. Thompson5

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IDADE MÉDIA

Idade média – divide-se em:

Idade Média Antiga (ou Alta Idade Média) que decorre do século V ao X;

Idade Média Plena (ou Idade Média Clássica) que se estende do século XI ao XIII;

Idade Média Tardia (ou Baixa Idade Média), correspondente aos séculos XIV e XV.

A maior parte da arte medieval tem um foco religioso — fundamentado no Cristianismo. Como no período a vasta maioria dos camponeses era iletrada, as artes visuais, aliadas aos sermões, eram o principal método para comunicar as idéias religiosas.

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IDADE MÉDIA

Como resultado das migrações bárbaras e da implosão do Império Romano do Ocidente, perdeu-se muito do conhecimento adquirido na antiguidade. A Igreja Católica foi a única instituição que manteve o que restou de força intelectual, especialmente através da vida monástica.

A sociedade é organizada sócio-politicamente através do FEUDALISMO.

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FEUDALISMO

A sociedade feudal é dividida em três grandes ordens. A primeira compreendia os integrantes do clero, que cuidavam da fé cristã, a segunda reunia a nobreza por um todo, responsáveis pela guerra e pela segurança, a última ordem era aquela constituída pelos servos, que trabalhavam para sustentar toda população.

A mobilidade social praticamente inexistia. Rígidas tradições e vínculos jurídicos determinavam a posição social de cada indivíduo desde o nascimento.

Na sociedade feudal, a honra e a palavra tinham importância fundamental. Desse modo, os senhores feudais ligavam-se entre si por meio de um complexo sistema de obrigações e tradições.

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ENSINO, CONHECIMENTO E ARTE NO

FEUDALISMO

Durante a Idade Média, as pessoas que sabiam ler e escrever em geral pertenciam ao clero. Os poucos livros que sobreviveram ao período das invasões germânicas eram conservados nas escassas bibliotecas pertencentes à Igreja. Nelas, os monges copistas encarregavam-se de reproduzir os livros à mão.

Dessa forma, os integrantes da Igreja eram os únicos capazes de lidar com o saber escrito e, portanto, com o ensino formal.

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ENSINO, CONHECIMENTO E ARTE NO

FEUDALISMO

Devido à forte presença da Igreja, os primeiros pensadores medievais, chamados doutores da Igreja, voltaram-se para questões relativas aos dogmas e preceitos da fé, numa tentativa de dar forma à nova religião que se organizava.

Inúmeros foram aqueles que estabeleceram os fundamentos da teologia católica (entre os

mais conhecidos estão Santo Agostinho e São Tomás

de Aquino), combinando por vezes elementos da filosofia greco-romana com ensinamentos da religião cristã. 12

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Destaque: Filme “O nome da Rosa” Título Original: Der Name Der Rose

Gênero: SuspenseTempo de Duração: 130 minutosAno de Lançamento (Alemanha): 1986com Sean Connery e Christian Slater

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MUDANÇAS...

Por volta de 1100 d. C. ocorre uma revolução que combinou o renascimento urbano e comercial, ampliação de culturas e fronteiras agrícolas, crescimento econômico, desenvolvimento intelectual e grandes evoluções tecnológicas.

O renascimento comercial e urbano, ocorrido a partir do século XI, introduziu muitas novidades na organização a sociedade feudal. Surgiram diferentes grupos sociais, tais como a burguesia e os trabalhadores assalariados.

Essas novidades indicavam o aparecimento de um novo sistema econômico: o capitalismo. Aos poucos, o sistema capitalista acabaria por substituir inteiramente o feudalismo, tornando-se dominante até hoje. 15

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IDADE MÉDIA -> IDADE MODERNA

A dissolução do feudalismo foi apressada no final da Idade Média por uma sucessão de acontecimentos que geraram a chamada crise do século XIV.

Sob a fome, a peste e a guerra – a população diminuía e a mão-de-obra se tornava cada vez mais escassa. Devido uma maior exploração dos senhores feudais, houveram inúmeras revoltas, desordens e motins.

Houve uma transformação na estrutura de poder descentralizada. Os governos centralizados começaram a ganhar força, pois conseguiam arbitrar os conflitos inevitáveis em uma sociedade que ganhava complexidade.

Foi nesse contexto que se deu o fortalecimento do poder dos reis e a conseqüente formação do estado moderno.

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IDADE MODERNA

Marcada pela evolução do sistema capitalista (vértice econômico), do absolutismo (vértice político), da ascensão urbana (vértice social), e da queda do teocentrismo (vértice religioso).

O período do século XV ao XVIII é percebido com um "período de transição".

A época moderna pode ser considerada, exatamente, como uma época de "revolução social" cuja base consiste na "substituição do modo de produção feudal pelo modo de produção capitalista".

Período das grades navegações e das grandes descobertas. 20

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RENASCIMENTO

A palavra Renascimento indica, em todos os seus aspectos, o prosseguimento da vida econômica, social e cultural que aconteceu na Itália e depois no resto da Europa.

O termo Renascimento vem de renascer da Idade Média, isto é, renascer ou reviver os valores da Antigüidade clássica greco-romana.

Grande evolução artística e científica!21

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RENASCIMENTO - CAUSAS

A descoberta do Novo Mundo (Américas): As Grandes Navegações trouxeram novas experiências culturais e científicas.

O humanismo: Durante toda a Idade Média, o homem foi uma criatura frágil e submissa à vontade de Deus. Com o humanismo, ele acaba por se tornar responsável por si mesmo e não mais subordinado à vontade divina.

O apoio dos mecenas, ricos senhores que patrocinavam artistas e literatos. 23

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RENASCIMENTO - CAUSAS

A invenção da imprensa: Os livros não seriam mais manuscritos, o que facilitaria a divulgação da cultura.

Muitas universidades foram fundadas, porém o ensino era ainda medíocre. Muitos príncipes, nobres e humanistas reuniram importantes obras manuscritas da Antigüidade, a preço de ouro, e juntos começam a formar grandes bibliotecas. Surgiram, também, associações culturais chamadas academias.

Racionalismo: O uso da razão, mais do que dos sentimentos.

Hedonismo: Os prazeres de viver a vida no dia-a-dia foram valorizados.

Neoplatonismo: Alguns valores da Igreja foram criticados e abandonados. 24

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RENASCIMENTO LITERÁRIO

A invenção da prensa, em 1440, pelo alemão Johannes Gutenberg, foi responsável pela impressão da Bíblia e, daí por diante, surgiram muitos livros, facilitando o contato dos leitores com a cultura.

Nesse meio tempo, os artistas italianos se entusiasmaram pela arte greco-romana e tentaram fazê-la reviver.

Grandes humanistas apareceram em toda a Europa e deram força ao movimento literário. Dante Alighieri (1265-1321), Giovanni Boccaccio

(1313-1375), Nicolau Maquiavel (1469-1527), Thomas Morus (1478-1535), William Shakespeare (1564-1616), etc.

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RENASCIMENTO ARTÍSTICO

A principal característica da pintura renascentista é a libertação. Os homens do Renascimento se sentiam o centro do Universo, expondo sua própria personalidade ao mundo que os circundava, procurando leis de equilíbrio e de harmonia para imitá-la na vida e na arte.

A renovação do humanismo e do Renascimento transforma convenções, idéias, ambientes e cria a base cultural que se irá manifestar na Idade Moderna.

Destaques para: Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo Buonarroti (1475-1564), Sandro Botticelli (1444-1510), Diego Velázquez (1599-1660), etc.

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RENASCIMENTO CIENTÍFICO

Nicolau Copérnico (1473-1543) e a teoria heliocêntrica;

Isaac Newton (1642-1727), lei da gravitação universal, conservação da massa, composição da luz e leis de mecânica.

René Descartes (1595-1650), o pai do racionalismo. Criou a geometria analítica, descobertas na física, e o tratado sobre a luz.

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RENASCIMENTO - CONCLUSÃO

O Renascimento foi um fenômeno histórico que fez reviver valores, criar outros novos e trouxe o despertar de novos momentos na literatura, na arte e na ciência.

A sociedade da época aproveitou muito da cultura renascentista, que até hoje chega para nós.

Foi o Renascimento, sem dúvida, o alvorecer da Idade Moderna.

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IDADE CONTEMPORÂNEA

A idade contemporânea é o período específico atual da história do mundo ocidental, iniciado a partir da Revolução Francesa (1789 d.C.).

O seu início foi bastante marcado pela corrente filosófica iluminista, que elevava a importância da razão.

Havia um sentimento de que as ciências sempre descobririam novas soluções para os problemas humanos e que a civilização humana progredia a cada ano com os novos conhecimentos adquiridos.

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IDADE CONTEMPORÂNEA– REV. INDUSTRIAL

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social.

Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos. 30

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CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA DO RVS

Tópicos a serem abordados:

Invenção da prensa;

História da imprensa;

História da fotografia;

História do Rádio;

História do Cinema e da animação;

História da TV;

História da internet Mídias sociais.

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INVENÇÃO DA PRENSA

As primeiras reproduções da escrita, na antiguidade, eram obtidas sob um suporte de cera ou de argila com os selos cilíndricos e cunhas em papiros, ou através do processo manual, encontrados nas mais antigas cidades da Suméria e da Mesopotâmia do século XVII a. C.

Os responsáveis pela atividade eram os escribas (ver aula 01).

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INVENÇÃO DA PRENSA

Na Baixa Idade Média, as folhas escritas com notícias comerciais e econômicas eram muito comuns nas ruidosas ruas das cidades burguesas.

• Em Veneza, as folhas eram vendidas pelo preço de uma gazeta, moeda local, de onde surgiu o nome de muitos jornais publicados na Idade Moderna e na Idade Contemporânea.

A história era registrada a mão pelo clero que detinha o monopólio do conhecimento. Textos antigos eram traduzidos pelos padres, quase sempre contendo distorções.

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INVENÇÃO DA PRENSA

Em 1440, o alemão Johann Gutenberg desenvolve a tecnologia da prensa móvel, utilizando os tipos móveis: caracteres avulsos gravados em blocos de madeira ou chumbo, que eram rearrumados numa tábua para formar palavras e frases do texto.

Como visto, daí por diante, surgiram muitos livros, facilitando o contato dos leitores com a cultura.

A criação a prensa móvel propiciou a criação da imprensa (jornalismo). 36

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INVENÇÃO DA PRENSA

A tipografia clássica baseia-se em pequenas peças de madeira ou metal com relevos de letras e símbolos —os tipos móveis, reutilizáveis.

A reutilização dos mesmos tipos para compor diferentes textos mostrou-se eficaz e é utilizada até aos dias de hoje, constituindo a base da imprensa durante muitos séculos.

A prensa de Gutenberg era baseada naquelas usadas para espremer uvas. Utilizava uma tinta especial, à prova de borrões.

Esse sistema operacional de impressão funcionou tão bem que perdurou praticamente inalterado até 1811, quando outro alemão, Friedrich Koenig, substituiu a mesa de pressão por um cilindro com acionamento a vapor e capaz de imprimir a fantástica tiragem de 1.100 cópias por hora.

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A prensa de Gutenberg

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HISTÓRIA DA IMPRENSA

Informativos de eventos e de fatos do cotidiano existe desde a antiguidade.

O primeiro jornal regular de que se tem notícia foi a Acta Diurna, que o imperador Augusto mandava colocar no Fórum Romano no século I de nossa era. A publicação, gravada em tábuas de pedra, havia sido fundada em 59 a.C. por ordem de Júlio César, trazendo a listagem de eventos ordenados pelo Ditador .

Na Roma Antiga e no Império Romano, a ActaDiurna era afixada nos espaços públicos, e trazia fatos diversos, notícias militares, obituários, crônicas esportivas, entre outros assuntos. 43

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HISTÓRIA DA IMPRENSA

O primeiro jornal em papel, Notícias Diversas, foi publicado como um panfleto manuscrito a partir de 713 d.C., em Pequim, na China.

Em 1041, também na China, foi inventado o tipo móvel. O alfabeto chinês, entretanto, por ser ideográfico e não fonético, utiliza um número de caracteres muito maior que o alfabeto latino europeu.

No ano de 1908, os chineses comemoraram o milenário do jornal Ta King Pao (Gazeta de Pequim), apesar de a informação não ter comprovação absoluta. 44

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HISTÓRIA DA IMPRENSA

Com a invenção da prensa móvel de Gutenberg, a imprensa se propagou com uma rapidez impressionante pelo vale do Rio Reno e por toda a Europa.

Entre 1452 e 1470, a imprensa conquistou nove cidades germânicas e várias localidades italianas, bem como Paris e Sevilha.

Dez anos depois, registrava-se a existência de oficinas de impressão em 108 cidades; em 1500, o seu número era de 226.

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HISTÓRIA DA IMPRENSA

A primeira publicação impressa periódica regular (semanal), o Nieuwe Tijdinghen, aparece em 1605, na Antuérpia.

Em 1615, surge o Frankfurter Journal, primeiro periódico jornalístico, também semanal e em alemão.

Em 1621, surge em Londres o primeiro jornal particular de língua inglesa, TheCorante.

No ano seguinte, um pacto entre 12 oficinas de impressão inglesas, holandesas e alemãs determinou intercâmbio sistemático de notícias entre elas. 46

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Em 1638, o Weekly News seria o primeiro jornal a publicar noticiário internacional.

O primeiro jornal em português foi fundado em 1641, em Portugal: era A Gazeta, de Lisboa.

Foi só a partir de 1650 que surgiu o primeiro jornal impresso diário do mundo, o Einkommende Zeitungen (Notícias Recebidas) fundado na cidade alemã de Leipzig.

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HISTÓRIA DA IMPRENSA

Nos séculos XVIII e XIX, os líderes políticos tomaram consciência do grande poder que os jornais poderiam ter para influenciar a população e proliferaram os jornais de facções e partidos políticos.

No século XIX, os empresários descobriram o potencial comercial do jornalismo como negócio lucrativo e surgiram as primeiras publicações parecidas com os diários atuais.

Nos Estados Unidos, Joseph Pulitzer e William Randolph Hearst criaram grandes jornais destinados à venda em massa. 48

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HISTÓRIA DA IMPRENSA

Somente em 1808 é que surgem no Brasil , quase simultaneamente, os dois primeiros jornais brasileiros:

o Correio Braziliense, editado e impresso em Londres pelo exilado Hipólito da Costa;

e a Gazeta do Rio de Janeiro, publicação oficial editada pela Imprensa Régia instalada no Rio de Janeiro com a transferência da Corte portuguesa.

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REGISTRO VISUAL

DOCUMENTAÇÃO X ARTE X JORNALISMO

No início (era pré–escrita) o registro visual era feito através das pinturas rupestres, sem função artística a priori.

Na antiguidade, nasce a escrita com função de registro documental histórico(político, comercial e religioso) e o registro artístico (dramaturgia e pintura, entre outras).

Atividade em classe: discutir a diferença e a relação entre

Documentação Histórica X Arte X Jornalismo pelo ponto de vista de

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