semiologia para enfermagem no caminho da enfermagem lucas fontes

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CAMPUS ALIANÇA MONITORIA DE SEMIOLOGIA PARA O CURSO DE ENFERMAGEM MONITOR : LUCAS FONTES ORIENTADORA : SUZIANE CARVALHO Dúvidas? [email protected]

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Page 1: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU

CAMPUS ALIANÇA

MONITORIA DE SEMIOLOGIA PARA O CURSO DE

ENFERMAGEMMONITOR: LUCAS FONTES

ORIENTADORA: SUZIANE CARVALHO

Dúvidas? [email protected]

Page 2: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)

É uma metodologia científica que vem sendo cada vez mais implementada na prática assistencial, conferindo maior segurança aos pacientes, melhora da qualidade da assistência e maior autonomia aos profissionais de Enfermagem.

Através dela, o enfermeiro aplica seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência aos pacientes.

Contribui para maior credibilidade, competência e visibilidade da enfermagem e, em consequência, para maior autonomia e satisfação profissional.

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Page 3: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

INVESTIGAÇÃO (HISTÓRICO DE ENFERMAGEM):Primeira etapa do processo de Enfermagem;Consiste na coleta de dados referentes ao estado de

saúde do paciente;Nela, ocorre a anamnese e exame físico; IMPORTANTE!!! As informações coletadas precisam

ser claras e fidedignas, para que o perfil de saúde/doença do paciente seja estabelecido.

SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)

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Page 4: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

DIAGNÓSTICO:Segunda etapa do processo de Enfermagem;Os dados coletados são analisados e interpretados

criteriosamente;O enfermeiro deve ter capacidade de análise,

julgamento, síntese e percepção, ao interpretar os dados;

Baseiam-se nos problemas reais (voltados para o presente) e nos problemas potenciais (voltados para o futuro).

SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)

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Page 5: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

PLANEJAMENTO:Terceira etapa do processo de Enfermagem;Consiste em: estabelecimento de prioridades para os

diagnósticos de Enfermagem, fixação de resultados a fim de minimizar ou evitar problemas, registro escrito dos diagnósticos de Enfermagem, dos resultados esperados e das prescrições de Enfermagem de modo organizado;

Nela, é feita um plano de ações para se alcançarem resultados em relação a um diagnóstico de Enfermagem.

SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)

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Page 6: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

IMPLEMENTAÇÃO:Quarta etapa do processo de Enfermagem;Definidas durante a etapa de planejamento, nesta etapa

são implementadas as ações prescritas e necessárias à obtenção dos RE;

SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)

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Page 7: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

AVALIAÇÃO:Quinta etapa do processo de Enfermagem;Consiste em acompanhar as respostas do paciente

aos cuidados prescritos (por meio de anotações no prontuário e nos locais próprios), da observação direta da resposta do paciente à terapia proposta, bem como do relato do mesmo.

O enfermeiro avalia o progresso do cliente, institui medidas corretivas e, se necessário, revê o plano de cuidados (prescrição de Enfermagem).

SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)

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Page 8: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA PROVA?

Fazer interrelação de uma coluna associando-se à outra;

Dar a definição e pedir para assinalar a etapa correspondente.

SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)

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Page 9: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

MÉTODOS PROPEDÊUTICOSINSPEÇÃO: processo de observação, no qual os olhos e

o nariz são utilizados na obtenção de dados do paciente;

PALPAÇÃO: técnica que permite a obtenção de dados a partir do tato e da pressão;

PERCUSSÃO: baseia-se nas vibrações e sons originados de pequenos golpes realizados em determinada superfície do organismo;

AUSCULTA: procedimento que emprega o estetoscópio, a partir do qual se obtém ruídos considerados normais ou patológicos.

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Page 10: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

TIPOS DE PALPAÇÃO

Palpação com mão espalmada, usando-se toda a palma de uma ou de ambas as mãos.

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Page 11: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Palpação com uma das mãos sobrepondo-se à outra.

TIPOS DE PALPAÇÃO

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Page 12: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Palpação com mão espalmada, usando apenas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos.

TIPOS DE PALPAÇÃO

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Page 13: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Palpação usando-se o polegar e o indicador, formando uma pinça. Avalia o turgor.

TIPOS DE PALPAÇÃO

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Page 14: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Palpação com o dorso dos dedos. Avalia a temperatura.

TIPOS DE PALPAÇÃO

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Page 15: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Dígito-pressão, que é realizada com a polpa do polegar, comprimindo uma área. Avalia dor e detecta edema.

TIPOS DE PALPAÇÃO

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Page 16: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Puntipressão, utilizando um objeto pontiagudo (não cortante). Avalia a sensibilidade dolorosa.

TIPOS DE PALPAÇÃO

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Page 17: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Fricção com algodão, utilizando uma mecha de algodão, roçando-se de leve na pele.. Avalia a sensibilidade tátil.

TIPOS DE PALPAÇÃO

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Page 18: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Percussão direta, golpeando-se diretamente com as pontas dos dedos da região-alvo.

TIPOS DE PERCUSSÃO

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Page 19: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Percussão dígito-digital, golpeando-se com um dedo a borda ungueal ou a superfície dorsal da segunda falange do dedo médio ou indicador da outra mão.

TIPOS DE PERCUSSÃO

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Page 20: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Punho-percussão, a mão deve ser mantida fechada golpeando-se a área com a borda cubital. Verifica sensação dolorosa nos rins.

TIPOS DE PERCUSSÃO

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Page 21: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Percussão com a borda da mão, os dedos ficam estendidos e unidos golpeando-se a região desejada com a borda ulnar. Também verifica sensação dolorosa nos rins.

TIPOS DE PERCUSSÃO

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Page 22: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Percussão por piparote, com uma das mãos o examinador golpeia o abdome com piparotes, enquanto a outra mão espalmada na região contralateral capta ondas líquidas. Pesquisa ascite (barriga d’água).

TIPOS DE PERCUSSÃO

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Page 23: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SONS DA PERCUSSÃO DÍGITO-DIGITAL

MACIÇO: obtém-se percutindo regiões desprovidas de ar. Ex: músculo, fígado, coração.

SUBMACIÇO: órgãos onde há presença de ar, porém em pequenas quantidades. Ex: baço.

TIMPÂNICO: é obtido em regiões que contenham grandes quantidades de ar. Ex: estômago.

CLARO PULMONAR: obtém-se quando se percute especificamente a área dos pulmões.

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Page 24: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

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MÉTODOS PROPEDÊUTICOS COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA

PROVA?Fazer interrelação de uma coluna associando-se à

outra;Identificar alguns achados com os métodos

propedêuticos correspondentes;Definir algum método (ou tipo) e pedir para

assinalar a correta.Relacionar os tipos de sons da percussão aos

órgãos onde podem ser encontrados.

Page 25: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SINAIS VITAIS: TEMPERATURA

A temperatura é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo.

Pode ser verificada na região axilar, inguinal, bucal ou retal.

A axilar é a mais comumente verificada (embora menos fidedigna). Mais fidedigna: retal.

Valores normais no adulto variam de 35,5°C a 37,4ºC.

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Page 26: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

TERMINOLOGIA:NORMOTERMIA: temperatura normal do corpo

humano (entre 35,5ºC a 37,4ºC).HIPOTERMIA: temperatura abaixo do valor normal

(<35,5ºC).HIPERTERMIA (FEBRE): temperatura acima do

valor normal (>37,4ºC).

SINAIS VITAIS: TEMPERATURA

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Page 27: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

É a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos.

Na palpação do pulso, verifica-se: frequência, ritmo (regular ou irregular/arrítmico), e intensidade (cheio ou filiforme/fraco).

O número de pulsações normais no adulto varia de 60 a 100 batimentos por minuto.

Artérias mais comumente utilizadas: radial, carótida, temporal, fêmural, poplítea e pediosa.

O pulso é verificado utilizando a polpa dos dedos indicador e médio.

SINAIS VITAIS: PULSO

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Page 28: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SINAIS VITAIS: PULSO

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Page 29: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

NORMOSFIGMIA: frequência de pulsações está dentro do normal (entre 60 e 100 bpm).

BRADISFIGMIA: frequência de pulsações abaixo do valor de referência (<60 bpm).

TAQUISFIGMIA: frequência de pulsações acima do valor normal (>100 bpm).

PULSO CHEIO: força e volume do pulso normal.PULSO FILIFORME: volume do pulso fraco e fino.PULSO IRREGULAR: intervalos de batimentos desiguais.

TERMINOLOGIA:

SINAIS VITAIS: PULSO

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Page 30: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

É a medida da pressão exercida pelo sangue na parede das artérias.

Depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos.

A PA é medida em mmHg.O indivíduo que apresenta PA maior que 90x60

mmHg e menor que 140x90 mmHg é considerado normotenso.

SINAIS VITAIS: PRESSÃO ARTERIAL

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Page 31: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

TERMINOLOGIA:NORMOTENSÃO: PA nos valores de referência

normais (entre 90x60 mmHg e 140x90 mmHg).HIPOTENSÃO: PA abaixo do valor normal (<90x60

mmHg).HIPERTENSÃO: PA acima do valor limite normal

(>140x90 mmHg).

SINAIS VITAIS: PRESSÃO ARTERIAL

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Page 32: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Ato de inspirar e expirar promovendo a troca de gases entre o organismo e o ambiente.

Os valores de FR normais variam de 14 a 20 movimentos respiratórios por minuto.

A respiração deve ser contada sem que o paciente perceba, observando a respiração procedendo como se estivesse verificando o pulso.

SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

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Page 33: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

TERMINOLOGIA:EUPNEIA: FR dentro dos valores normais (entre 14

e 20 mrpm).TAQUIPNEIA: FR acima dos valores normais (>20

mrpm), caracterizada por ser rápida e superficial.HIPERPNEIA: FR acima dos valores normais (>20

mrpm), caracterizada por ser rápida e profunda.BRADIPNEIA: FR abaixo dos valores normais (<14

mrpm).DISPNEIA: respiração difícil ou trabalhosa.

SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

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Page 34: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

ORTOPNEIA: dificuldade de respirar na posição deitada.APNEIA: ausência de movimentos respiratórios.RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL: inspirações rápidas e

amplas, intercaladas por curtos períodos de apneia e expirações profundas e ruidosas.

RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES: corresponde a períodos de respiração lenta e superficial que gradualmente vai se tornando rápida e profunda, alternadas por períodos de apneia.

RESPIRAÇÃO DE BIOT: caracteriza-se por ser irregular.

SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA TERMINOLOGIA:

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Page 35: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES

RESPIRAÇÃO DE BIOT

RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL

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Page 36: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SINAIS VITAIS

Colocar casos clínicos com valores dos sinais vitais e pedir para que escreva os termos técnicos apropriados.

Dar a definição de um tipo de respiração e pedir para você assinalar a alternativa correta.

COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA PROVA?

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Page 37: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

PELENo exame da pele, serão investigados os seguintes

pontos: coloração, continuidade ou integridade, umidade, textura, espessura, temperatura, elasticidade, mobilidade, turgor, sensibilidade e lesões elementares.

As lesões elementares são classificadas em: sem relevo ou espessamento, sólidas, com conteúdo líquido, soluções de continuidade, cadudas e sequelas.

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Page 38: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

Área plana circunscrita de coloração diferente.Mácula hipocrômica: resulta da diminuição ou

ausência de melanina. Ex: vitiligo.Mácula hipercrômica: depende do aumento de

pigmento melânico. Ex: pelagra.

MANCHA OU MÁCULA:

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Page 39: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

Hipocromia.

Hipercromia.

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Page 40: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Acontecem devido a transtornos da microcirculação da pele.

Se diferenciam das manchas hemorrágicas por desaparecerem após compressão.

Exemplos de manchas vasculares são as telangiectasias (dilatações de arteríolas, vênulas e capilares; comum em pernas e coxas de mulheres) e eritema (decorrente de vasodilatação).

MANCHAS VASCULARES:

SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

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Page 41: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

Eritema.

Telangiectasias.

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Page 42: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Também chamadas de “sufusões hemorrágicas”.Não desaparecem após compressão; não

desaparecem por se tratarem de sangue extravasado.

Exemplos de manchas hemorrágicas: petéquias (puntiformes), víbices (forma linear) e equimoses (quando possuem forma de placas).

MANCHAS HEMORRÁGICAS:

SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

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Page 43: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO

Petéquias.

Víbices.

Equimose.

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Page 44: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES SÓLIDAS

Pápulas são elevações sólidas da pele, de pequeno tamanho (até 0,5 cm de diâmetro), superficiais, bem delimitadas com bordas facilmente percebidas quando se desliza uma polpa digital sobre a lesão. Ex: picada de inseto, verruga, erupções medicamentosas.

Tubérculos são elevações sólidas na pele, de diâmetro maior que 0,5 cm. Estão situados na derme. A consistência pode ser mole ou firme. Ex: lesões da sífilis, tumores.

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Page 45: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES SÓLIDAS

Pápula.

Tubérculo.

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Page 46: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Nódulos são formações sólidas localizadas na hipoderme com até 3 cm de diâmetro. Ex: lesões da hanseníase, furúnculo, cistos.

Placas são lesões achatadas, porém discretamente elevadas em relação ao tecido adjacente. Resultado da união de várias pápulas.

Liquenificação é resultado do espessamento da pele com acentuação das estrias.

Esclerose é o aumento da consistência da pele, que se torna mais firme.

Edema é resultado do acúmulo de líquido no espaço intersticial. A pele torna-se lisa e brilhante.

LESÕES SÓLIDAS

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Page 47: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES SÓLIDAS

Nódulo. Placa.

Liquenificação.

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Page 48: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES SÓLIDAS

Edema.

Esclerose.

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Page 49: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES COM CONTEÚDO LÍQUIDO

Vesículas são elevações da pele que contém líquido em seu interior. Seu diâmetro não ultrapassa 0,5 cm. Ex: lesões da varicela e da herpes zoster. Vesícula Pápula.

Bolhas são elevações da pele que também contém líquido em seu interior. Diferencia-se da vesícula pelo tamanho, são maiores que 0,5 cm de diâmetro. Ex: queimaduras, pênfigo.

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Lucas Fontes
Pápula é uma lesão sólida. Vesícula possui líquido em seu interior.
Page 50: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES COM CONTEÚDO LÍQUIDO

Vesícula.

Bolha.

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Page 51: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Pústula é uma bolha ou uma vesícula, porém com conteúdo purulento. Ex: acne.

Abscessos são coleções purulentas, de proporções variáveis, de localização dermo-hipodérmica. Com sinais flogísticos são chamados de abscessos quentes. Sem sinais flogísticos são chamados de abscessos frios.

LESÕES COM CONTEÚDO LÍQUIDO

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Page 52: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES COM CONTEÚDO LÍQUIDO

Pústula.

Abscesso.

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Page 53: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES POR SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE

Erosão (ou exulceração) é o simples arranchamento da parte mais superficial da pele, atingindo APENAS a epiderme. Quando traumática, recebe o nome de escoriação.

Úlcera (ou ulceração) é a perda delimitada das estruturas que constituem a pele e que chega a atingir a derme. Ex: úlcera crônica da pele, cancro mole.

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Page 54: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES POR SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE

Úlcera.

Erosão (escoriação).

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Page 55: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Físsuras (ou rágades) perda de substância linear, superficial ou profunda e não determinada pela interveniência de qualquer instrumento cortante.

Fístulas são pertuitos cutâneos em conexão com focos de supuração através dos quais flui líquido purulento, serossanguinolento ou gomoso. Ex: fístula de tuberculose ganglionar.

LESÕES POR SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE

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Page 56: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES POR SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE

Fissura (rágades).

Fístula.

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Page 57: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES CADUCAS

Escamas são lâminas epidérmicas secas que tendem a desprender-se da superfície cutânea.

Crosta é uma formação proveniente do ressecamento de secreção serosa, sanguínea, purulenta ou mista que recobre uma área cutânea previamente lesada.

Escara é uma porção do tecido cutâneo necrosado. A área mortificada torna-se insensível, de cor escura e está separada do tecido sadio.

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Page 58: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES CADUCAS

Escamas.

Crosta.

Escara.

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Page 59: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES COM SEQUELAS

Atrofia é decorrente do adelgaçamento (estreitamento) da pele que por isso se torna fina, lisa, translúcida e pregueada.

Cicatriz é a reposição do tecido destruído pela proliferação do tecido fibroso circunjacente. Podem ser róseo-claras, avermelhadas ou mais escuras do que a pele ao seu redor.

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Page 60: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LESÕES COM SEQUELAS

Atrofia.

Cicatriz.

Dúvidas? [email protected]

Page 61: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

PELE COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA

PROVA?Em um caso clínico, definir alguma das inúmeras

lesões e pedir para que assinale a alternativa correspondente.

Pedir para que diferencie lesões que podem acabar confundindo as pessoas (mácula X pápula; vesícula X bolha)

Dúvidas? [email protected]

Page 62: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

CABEÇA E PESCOÇO

Tamanho e forma do crânio;

Posição e movimentos;Superfície e couro

cabeludo;Exame geral da face;

O EXAME DA CABEÇA COMPREENDE:Exame dos olhos e

supercílios;Exame do nariz;Exame dos lábios;Exame da cavidade

bucal;Exame

otorrinolaringológico.

Dúvidas? [email protected]

Page 63: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO

Com relação ao tamanho: macrocefalia (crânio anormalmente grande, frequente em casos de hidrocefalia) e microcefalia (crânio anormal pequeno, geralmente acompanhado de retardo mental).

Com relação as formas essas alterações são derivadas do fechamento precoce das suturas cranianas. Têm-se a acrocefalia, escafocefalia, plagiocefalia, braquiocefalia e trigonocefalia.

Dúvidas? [email protected]

Page 64: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

Na acrocefalia (ou crânio em forma de torre ou ainda turricefalia) a cabeça fica alongada para cima, pontuda.

Na escafocefalia há um levantamento da parte mediana do crânio.

Na plagiocefalia o crânio fica com aspecto assimétrico.Na braquiocefalia há o aumento do diâmetro transverso.Na trigonocefalia a testa ganha um aspecto mais

proeminente do que o habitual.

TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO

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Page 65: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO

Acrocefalia (turricefalia).

Escafocefalia.

Plagiocefalia.

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Page 66: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO

Braquicefalia.

Trigonocefalia.

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Page 67: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

POSIÇÃO E MOVIMENTOS

O desvio de posição mais comumente encontrado é o torcicolo (inclinação lateral da cabeça) e os movimentos anormais mais frequentes são os tiques.

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Page 68: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

SUPERFÍCIE E COURO CABELUDO

Tem que se observar a presença de cicatrizes de traumas/cirurgias, lesões dermatológicas, tumores, descamação do couro cabeludo, pediculose.

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Page 69: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

FACEAnalisa-se a simetria,

expressão facial e lesões dermatológicas.

A assimetria pode ser consequência de tumores ou paralisia. As lesões dermatológicas podem ser acne, foliculite e pitiríase.

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Page 70: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

OLHOS

Deve ser analisado a presença de icterícia, protusão dos olhos, secreções, alteração na mobilidade das pálpebras, abertura e fechamento das pálpebras.

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Page 71: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

NARIZ

Se observa lesões, se há infecções, desvio de septo e corrimento.

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Page 72: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LÁBIOS

Observa-se se há alterações de coloração, tumores, lesões de herpes, edemas alérgicos, deformidades, queilites e rachaduras labiais.

Dúvidas? [email protected]

Page 73: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

OUVIDOSVerificar se o paciente

sente dor, queixas de zumbido, secreção, surdez, desequilíbrio e tumores.

Dúvidas? [email protected]

Page 74: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

MUCOSA ORAL

Analisa-se a coloração, presença de aftas, lesões tumorais, perfuração do palato, úlceras e más-formações congênitas.

Dúvidas? [email protected]

Page 75: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LÍNGUAAnalisa-se posição, umidade, tamanho, textura,

movimentos e presença de lesões. Existem alguns tipos de língua, listados abaixo.

Língua saburrosa (acúmulo de substância brano-amarelada na superfície), língua seca (ausência de umidade), língua lisa (atrofia das papilas), língua pilosa (papilas alongadas e escurecidas), língua de framboesa (granulosa e vermelha-brilhante, língua geográfica (áreas irregulares e delimitadas), língua escrotal (presença de sulcos irregulares), macroglossia (aumento da língua), glossite (inflamação geral da língua)

Dúvidas? [email protected]

Page 76: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LÍNGUA

Saburrosa.

Seca.

Lisa.

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Page 77: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LÍNGUADe framboesa.

Pilosa.

Geográfica.

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Page 78: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

LÍNGUAGlossite.

Escrotal.

Macroglossia.

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Page 79: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

DENTES

Observa-se o estado dos dentes, se há presença de dentes cariados, hipoplasia do esmalte, dentes de Hutchinson (forma de chave de fenda).

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Page 80: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

PESCOÇO

Avalia-se a pele, forma e volume, posição, mobilidade, turgência ou insurgimento das jugulares e batimentos arteriais/venosos.

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Page 81: Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes

EXAME NEUROLÓGICO

Um exame neurológico detalhado e cuidadoso traz informações relevantes para a assistência de Enfermagem.

Visa identificar disfunções no sistema nervoso, determinar os efeitos dessas disfunções no dia-a-dia do paciente e detectar situações de risco.

A frequência de realização desse exame dependerá das condições de admissão e da estabilidade do paciente.

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ANAMNESE NEUROLÓGICA

Deve ser dirigida de forma a captar dados relevantes para o exame físico.

A história da doença atual deve incluir fatos como início e modo de instalação e evolução, alterações do ritmo de sono, perdas de consciência, possíveis acidentes e traumatismos, parasitoses, alergias e doenças venéreas.

A história pessoal deve abordar dados referentes a condições de habitação, alimentação, vícios, trabalho e condições emocionais.

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AVALIAÇÃO DOS SISTEMA MENTAL

Observa-se o nível de consciência (se o paciente está alerta/vigil/acordado, sonolento/letárgico, torporoso/comatoso), a orientação (autopsiquicamente = de si; alopsiquicamente = do tempo e do espaço), a linguagem (fluência, repetições, compreensão, articulação dos sons) e a memória (imediata e remota). Para essa avaliação se utiliza o minimental test.

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DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES

Entre os principais distúrbios das funções cerebrais superiores, podemos encontrar os de linguagem, os quais afetam a comunicação do indivíduo com o mundo ao seu redor.

Entre as alterações relacionadas à fala, tem-se a dislalia (lesões no palato) e a disartria (lesões nos nervos cranianos), sendo ambas uma dificuldade de articular as palavras. Dislexia é a dificuldade de aprender a ler.

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Afasia é a incapacidade de expressão da linguagem. Possui diversas formas clínicas:

Afasia motora ou verbal (ou ainda de Brocca): caracterizada pela dificuldade de se expressar pela fala ou pela escrita.

Afasia repetitiva ou sensorial (ou ainda de Wernicke): caracterizada pela dificuldade de compreensão da linguagem.

Afasia global: decorrente de lesão das regiões de Brocca e Wernicke, em que a compressão e expressão da linguagem estão comprometidas.

DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES

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DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES

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Afasia de condução: caracterizada pela repetição de vocábulos (parafasia), acompanhada de dificuldade na escrita.

Afasia amnésica: é a incapacidade de nomear objetos, ainda que o conhecimento de utilidade seja preservado.

DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES

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Outro distúrbio das funções superiores está relacionado às gnosias (reconhecimento). A sua perda dá-se o nome de agnosia, cujas formas mais importantes são a incapacidade de reconhecimento: do som, da visão, de objetos colocados na mão, da fisionomia, etc.

DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES

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As apraxias constituem outro distúrbio e significam a incapacidade de atividade gestual consciente. Apraxia construtiva é a perda da capacidade de gestos organizados, como desenhar. Apraxia ideomotora é a incapacidade de gestos simples ordenados, como bater palmas e segurar a orelha. Apraxia ideatória é a incapacidade de organizar gestos simples, como virar uma garrafa sobre um copo d’água. Apraxia de vestir é a incapacidade de executar atos de vestir-se ou despir-se.

DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES

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INSPEÇÃO NEUROLÓGICA

Deve ser realizada nas posições de pé, sentado ou no leito, e o examinador deve procurar observar as posições, as expressões e os movimentos do paciente, verificando se o paciente está hemiplégico (com ausência de movimentos), hemiparésico (com diminuição dos movimentos ou se o paciente se queixa de formigamento (hemiparestesia).

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Posição em gatilho caracterizada por hiperextensão da cabeça, pela flexão das pernas sobre as coxas e pelo encurvamento do tronco com concavidade para a frente. Típica de irritação meníngea.

Opistótono é decorrente da contratura muscular lombar, observadas nos casos de tétano e meningite. Corpo voltado para trás.

Emprostótono é o contrário do opistótono, ou seja, o corpo do paciente forma uma concavidade voltada para diante.

POSIÇÕES DETECTÁVEIS NA INSPEÇÃO NEUROLÓGICA

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AVALIÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

A consciência é a capacidade do indivíduo de reagir a estímulos.

Para se avaliar o nível de consciência se utiliza a escala de coma de Glasgow. Ela tem sido amplamente utilizada para determinar e avaliar a profundidade do coma e prognosticar a evolução dos pacientes com ou sem trauma craniencefálico.

A escala avalia: abertura ocular (até 4 pontos), melhor resposta verbral (até 5 pontos) e melhor resposta motora (até 6 pontos).

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AVALIÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

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AVALIAÇÃO PUPILARDevem ser obervados e anotados o diâmetro, a forma e a

reação à luz.Púpilas com o mesmo diâmetro são denominadas

isocóricas.Se uma pupila estiver maior do que a outra, são

consideradas anisocóricas.Quando ambas estão contraídas recebem o nome de

mióticas.Quando ambas estiverem dilatadas recebem o nome de

midriáticas.Recebem o nome de discóricas quando estão em formas

anormais.

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AVALIAÇÃO PUPILAR

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EXAME DO EQUILÍBRIO

O exame é estático e dinâmico.No estático, deve-se solicitar ao paciente que fique

de pé, com os pés unidos e as mãos juntas à coxa, olhos abertos e, depois fechados. Sendo feito o teste de Romberg, que avalia o equilíbrio.

No dinâmico, solicita-se ao paciente que caminhe normalmente.

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EXAME DA FUNÇÃO MOTORA

Inclui a avalição do tônus muscular e da força muscular.

O tônus é avaliado palpando-se grupos musculares, tanto em repouso como em sua movimentação ativa. As alterações do tônus incluem flacidez, rigidez e espaciticidade (espasmos).

Hipotonia é a diminuição do tônus; hipertonia é o aumento do tônus. Ambas devem ser anotadas com a respectiva graduação em: leve, moderada e acentuada.

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AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO SENSITIVA

O exame inclui o tato, a dor e a temperatura. Analgesia é ausência de sensação dolorosa;

hipoalgesia é a diminuição da sensação de dor; hiperalgesia é o aumento de sensação de dor; anestesia é a ausência de sensibilidade (tátil); hipostesia é a diminuição da sensibilidade; hiperestesia é o aumento da sensibilidade; parestesia é a sensação de formigamento ou dormência.

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TÓRAX: MAMASO exame das mamas é dividido em inspeção e palpação.A inspeção pode ser estática e dinâmica. Na inspeção estática analisa-se a simetria, o trofismo, as

dimensões, a forma das mamas, das papilas e das aréolas e a presença de alterações de superfície.

Na inspeção dinâmica utiliza-se duas manobras: a primeira é o levantamento dos braços para verificar a tensão dos ligamentos de Cooper; e a segunda é a contração dos músculos peitorais.

Tanto a estática quanto a dinâmica revelam retrações, abaulamentos, tumores, alterações papilares e areolares.

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TÓRAX: MAMAS

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A palpação das mamas inicia-se de forma global, procurando conter toda a glândula na palma da mão.

Em seguida, o exame é feito com a face palmar dos dedos juntos, percorrendo quadrante por quadrante.

Passa-se então à palpação digital, habitualmente chamada de “manobra de tocar piano sobre a mama”.

Em seguida, palpam-se os grupos de linfonodos.E por fim, completa-se o exame com a expressão das

papilas mamárias, com a finalidade de saber se há saída de secreção.

TÓRAX: MAMAS

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NO EXAME DAS MAMAS TAMBÉM SE OBSERVA...A pele, observando a coloração, presença ou não de

retrações e edema.Tamanho, forma e simetria, onde se analisa comparando

uma mama com a outra.Localização, quando se encontram massas é necessário

anotar a localização, usando-se como referência a divisão por quadrantes.

Secreção, pois a sua presença, sendo espontânea ou provocada pela expressão, merece uma investigação. *Anota-se as características da secreção encontrada.

TÓRAX: MAMAS

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Sensibilidade, devendo-se definir primeiro se a dor é espontânea ou se só aparece quando se faz a palpação do órgão.

Contextura e consistência, onde há variação de acordo com a idade, número de gestações e fase do ciclo menstrual.

TÓRAX: MAMAS NO EXAME DAS MAMAS TAMBÉM SE OBSERVA...

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PRINCIPAIS AFECÇÕES DAS MAMAS:Mastite: é a inflamação da mama lactante (puerperal).Fibroadenomas: são tumores benignos, sólidos, de

limites precisos, superfície lisa, consistência firme e elástica. Escorregam com facilidade quando palpados.

Câncer de mama: presença de nódulo ou zona endurecida, limites pouco nítidos, indolor, superfície áspera, pouco móvel e fixo à pele.

Ginecomastia: é o crescimento excessivo das mamas em homens.

TÓRAX: MAMAS

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TÓRAX: MAMAS

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TÓRAX: RESPIRATÓRIO

A inspeção do tórax relativo ao sistema respiratório divide-se em estática e dinâmica.

Na estática observa-se a forma do tórax, e a presença ou não de abaulamentos e depressões.

Já a dinâmica analisa-se o tipo respiratório, o ritmo e a frequência da respiração, a amplitude dos movimentos, a presença ou não de tiragem (depressão inspiratória dos espaços

intercostais e das regiões supraesternal e supraclaviculares) e a expansibilidade dos pulmões.

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TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:Tórax chato: há a redução do diâmetro ântero-posterior. É

comum em indivíduos longilíneos.Tórax em tonel (em barril): lembra a forma dos tonéis ou

barricas. Causa comum é o enfisema pulmonar.Tórax infundibulifome: há uma depressão mais ou menos

acentuada ao nível do terço inferior do esterno. O raquitismo causa este tipo de tórax.

Tórax cariniforme: nota-se ao nível do esterno uma saliência em forma de peito de pombo. Raquitismo infantil causa.

TÓRAX: RESPIRATÓRIO

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TÓRAX: RESPIRATÓRIO TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:

Tórax em sino (ou piriforme): a porção inferior torna-se alargada como a boca de um sino. Aparece nas grandes hepatoesplenomegalias e na ascite volumosa.

Tórax cifótico: consequente do encurvamento posterior da coluna torácica.

Tórax escoliótico: é assimétrico em consequência do desvio lateral do segmento torácico da coluna.

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TÓRAX: RESPIRATÓRIO TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:

Tórax cifoescoliótico: combinação de uma alteração cifótica com escoliose.

Tórax instável traumático: observam-se movimentos torácicos paradoxais. Ou seja, na inspiração a área correspondente desloca-se para dentro, e na expiração para fora.

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TÓRAX: RESPIRATÓRIO

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Na palpação do sistema respiratório investigam-se 3 parâmetros: estrutura do tórax, expansibilidade e o frêmito toracovocal (vibrações percebidas na parede do tórax

pela mão do examinador).

TÓRAX: RESPIRATÓRIO

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PERCUSSÃO DO TÓRAX:Hipersonoridade pulmonar: percussão mais clara e

intensa, indicando aumento de ar nos alvéolos, sendo a enfisema pulmonar a causa mais comum.

Submacicez e macicez: decorrentes da redução ou inexistência de ar no alvéolos. As causas mais comuns são os derrames ou espessamentos pleurais e a condensação pulmonar (pneumonia, tuberculose, infarto pulmonar e neoplasias).

TÓRAX: RESPIRATÓRIO

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Som timpânico: indica ar aprisionado no espaço pleural, sendo a causa mais comum o pneumotórax.

TÓRAX: RESPIRATÓRIO

PERCUSSÃO DO TÓRAX:

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SONS PLEUROPULMONARES NORMAIS:Som traqueal: origina-se na passagem do ar através da

fenda gótica e na própria traqueia.Respiração brônquica: muito semelhante ao som

traqueal, se diferenciando apenas por ter o componente expiratório menos intenso.

Murmúrio vesicular: são ruídos respiratórios ouvidos na maior parte do tórax, produzidos pela turbulência de ar.

Respiração broncovesicular: soma-se as características da respiração brônquica com as do murmúrio vesicular.

TÓRAX: RESPIRATÓRIO

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TÓRAX: RESPIRATÓRIO SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:

Descontínuos – estertores finos: ocorrem no final da inspiração, têm frequência alta, são agudos e de curta duração. Não se modificam com a tosse e ouve-se mais regularmente na base dos pulmões. É comum na pneumonia.

Descontínuos – estertores grossos: possuem frequência menor e maior duração que os finos. São audíveis no início da inspiração e em toda expiração. Se modificam com a tosse e são ouvidos em todas as regiões do tórax. Bronquite e broquiectasias são causas comuns.

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TÓRAX: RESPIRATÓRIO SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:

Contínuos – roncos: constituídos de sons graves e de baixa frequência. Aparecem na inspiração, mas também predominam na expiração. São fugazes, mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo.

Conínuos – sibilos: possuem sons agudos e de alta frequência. Aparecem na inspiração e na expiração. Indicam presença de uma obstrução ou neoplasia em determinada região.

Contínuos – estridores: ruído basicamente inspiratório produzido pela obstrução da laringe ou da traqueia.

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TÓRAX: RESPIRATÓRIO SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:

De origem pleural – atrito pleural: ruído decorrente do atrito entre as pleuras parietal e visceral. Som de duração maior e frequência baixa, de tonalidade grave. Sua causa principal é a pleurite aguda.

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A inspeção e palpação do tórax relativo ao sistema cardiovascular são realizadas simultaneamente.

Pesquisa-se abaulamentos, análise do ictus cordis (choque de ponta), análise de batimentos ou movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de bulhas e pesquisa de frêmito cardiovascular.

TÓRAX: CARDIOVASCULAR

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RECONHECIMENTO DE ABAULAMENTO PRECORDIAL:

Deve ser feito em duas incidências: tangencial, com o examinador de pé do lado direito do paciente, e frontal, o examinador ficando junto aos pés do paciente.

As cardiopatias congênitas e as lesões valvares reumáticas são as causas mais frequentes de abaulamento percordial. É a dilatação do ventrículo direito e determina o abaulamento, pois esta câmara constitui a maior parte da face anterior do coração.

TÓRAX: CARDIOVASCULAR

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PONTOS DO ictus cordis A SEREM INVESTIGADOS:

Localização: se localiza no cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com a quarta ou quinta linha do espaço intercostal.

Deslocamento: indica dilatação e/ou hipertrofia do ventrículo esquerdo.

Extensão: procura determinar quantas polpas digitais são necessárias para cobri-lo. Uma ou duas polpas é considerado normal; três polpas ou mais é considerado hipertrofia ventricular.

TÓRAX: CARDIOVASCULAR

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TÓRAX: CARDIOVASCULAR PONTOS DO ictus cordis A SEREM

INVESTIGADOS: Intensidade: é avaliada mais pela palpação do que pela

inspeção. Repousa-se a palma da mão sobre a região dos batimentos. Sua intensidade varia dentro de certo limites, sendo mais forte em pessoas magras ou após o exercício.

Mobilidade: primeiro, marca-se o paciente em decúbito dorsal; após, o paciente adota dos dois decúbitos laterais.

Ritmo e frequência: são mais bem analisados pela ausculta.

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Deve ser feita com a mão espalmada sobre o pericórdio. Ao encontrar-se um frêmito, três características precisam ser investigadas: localização, situação no ciclo cardíaco e intensidade.

A PESQUISA DO FRÊMITO CARDIOVASCULAR:

TÓRAX: CARDIOVASCULAR

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O exame deve ser realizado em ambiente silencioso e com o paciente em decúbito dorsal (posição padrão).

Os focos são: AÓRTICO, PULMONAR, TRICÚSPIDE E MITRAL.

FOCOS DE AUSCULTA CARDÍACA:

TÓRAX: CARDIOVASCULAR

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Foco aórtico: localizado no 2º espaço intercostal direito, junto à margem do esterno.

Foco pulmonar: localizado no 2º espaço intercostal esquerdo, junto à margem do esterno.

Foco tricúspide: localizado na base do apêndice xifoide, ligeiramente à esquerda.

Foco mitral (ictus cordis): localizado no 4º e 5º espaços intercostais esquerdos entre a linhas mamilar e para-esternal.

TÓRAX: CARDIOVASCULAR

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TÓRAX: CARDIOVASCULAR

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CARACTERÍSTICAS DAS BULHAS CARDÍACAS:B1 (tum): está ligada ao fechamento das valvas

mitral e tricúspide (valvas atrioventriculares). Marca o início da sístole. Melhor auscultada nos focos mitral e tricúspide.

B2 (tá): está ligada ao fechamento das valvas pulmonar e aórtica (valvas semilunares). Marca o início da diástole. Melhor auscultada no foco aórtico.

TÓRAX: CARDIOVASCULAR

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ABDOME DIVISÃO POR

QUADRANTES: DIVISÃO POR

REGIÕES:

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A inspeção do abdome deve ser realizada com o paciente em decúbito dorsal, verificando se há lesões, a coloração da pele, presença de estrias, manchas hemorrágicas, distribuição dos pelos e soluções de continuidade da parede (diástase dos retos e hérnias).

ABDOME

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PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO ABDOMINAL:

Forma e volume: variam de acordo com a idade, o sexo e o estado de nutrição do paciente. Os tipos de abdome mais comumente encontrados são: abdome normal (sua característica morfológica é a simetria), abdome globoso (comum em gravidez avançada, ascite e obesidade), abdome em avental (encontrado em pessoas muito obesas, sendo consequência do acúmulo de tecido gorduroso na parede abdominal) e abdome escavado (próprio de pessoas muito magras, geralmente portadoras de doenças consuntivas)

ABDOME

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ABDOME

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ABDOME PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO

ABDOMINAL:Cicatriz umbilical: em pessoas normais tem forma

levemente retraída. A protusão da cicatriz indica hérnia ou acúmulo de líquido nesta região. Equimose periumbilical recebe o nome de sinal de Cullen.

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ABDOME PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO

ABDOMINAL:Abaulamentos e retrações: tornam o abdome

assimétrico e irregular, indicando alguma anormalidade. As principais causas são: hepatomegalia, esplenomegalia, tumores do ovário e do útero, retenção urinária.

Veias superficiais: quando as veias da parede abdominal tornam-se visíveis pode caracterizar circulação colateral.

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ABDOME PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO

ABDOMINAL:Cicatrizes da parede abdominal: a localização, a

extensão e a forma de uma cicatriz podem dar informações úteis sobre cirurgias anteriores.

Movimentos: 3 tipos de movimentos podem ser encontrados no abdome: movimentos respiratórios, pulsações e movimentos peristálticos visíveis.

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PERCUSSÃO ABDOMINAL:Tem por objetivo a determinação do limite superior

do fígado, da área de macicez hepática, a pesquisa de ascite e avaliação da sonoridade do abdome. Os sonos encontrados são: timpânico, hipertimpânico, submaciço e maciço.

ABDOME

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É importante que se realize a ausculta do abdome antes de realizar a percussão e palpação, pois estas podem estimular o peristaltismo e encobrir uma hipoatividade dos ruídos hidroaéreos. Os sons auscultads são de alta frequência e intensidade.

AUSCULTA ABDOMINAL:

ABDOME

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