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ENTRE PONTOS intervenção no centro de sp

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Trabalho de Graduação 2012

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ENTRE PONTOSintervenção no centro de sp

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ENTRE PONTOSIntervenção no centro de SPMARINA DE HOLANDA SOUZATGI II | IAU-USP| nov 2012

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À família, e seu apoio incondicional.Aos amigos, e discussões arquitetônicas, ou não.

À Paula, companheira de TGI e desespero.Aos docentes, em especial aos

professores Givaldo Medeiros e Francisco Sales.

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“O grande desafio contemporâneo é, portanto, encontrar meios de recusar a imobilidade de corpos inertes e obedientes e propor, em contrapartida, outra mirada ao cotidiano da cidade” Iná Maria Nascimento Gomes Silva

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Pautado por referências várias, do campo arquitetônico até apenas imagens e sensações gravadas na memória, o trabalho final de gradu-ação começa com questões que apareceram, desapareceram, e rea-pareceram ao longo do curso. O objetivo é acender uma discussão a cerca do papel e da ação da arquitetura e do urbanismo no contexto contemporâneo, apoiando-se no movimento e na assimilação do es-paço urbano por seu próprio usuário, e assim procurar articular sítios que são ultrapassados pela vida urbana, mas que não participam pro-priamente dela.

introdução

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inquietaçõesO projeto busca reativar uma experiência urbana diminuída num mo-mento em que a vida privada esconde cada vez mais as ações públicas e, também, onde a mobilidade urbana pauta a evolução da cidade. O espaço e atos urbanos perdem significado e influência frente à vida de cidadãos que passam pela cidade, mas que não a vivem. Busca um processo projetual que resulte numa intervenção que fun-cione como resistência a esse processo de espetacularização das ci-dades contemporâneas, que têm nos fornecido espaços cenários, que empobrecem a experiência urbana.A real experiência é perdida em uma cidade cada vez mais privati-zada, e os espaços projetados pensados de “cima” acabam esvazia-dos. Paola Berenstein, no texto Corpografias Urbanas, enaltece um novo pensamento urbano, um pensamento que considere e que seja regido pelo movimento do cidadão na cidade, pela trajetória desse corpo que tem em si as marcas de suas diferentes experiências vivi-das durante seus trajetos. No entanto, a rapidez com que se passa pelos espaços urbanos diminui ainda mais a vivência da cidade, que é perdida em um movimento de ir e vir desprovido de percepções. Fala-se então da velocidade de uma apreensão mais subjetiva, a ve-locidade do olhar, que procura caminhos e percepções fora da rota cotidiana, que agreguem mais significados à cidade.

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“As possibilidades de enunciação da cidade, suas ressonâncias, sem-blantes e vertigens estão inscritas de forma expressiva no movimento de cada sujeito que dissemina gestos no cotidiano e na memória ur-bana”Gestos na Cidade, Iná Maria Nascimento Gomes Silva

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Movimentos que o corpo inscreve na cidade, que ficam marcados em suas diferentes camadas, tanto físicas, como subjetivas, e que so-brevivem através de impressões, narrativas, relatos e registros que formam e transformam a memória de um lugar. Memória esta que se perde na transformação rápida e desajeitada das cidades contem-porâneas. A postura projetual então relaciona-se a essa busca da memória grafada na cidade, que a explica, e que, até hoje, interfere em sua dinâmica, mas que não é vista, não é reconhecida.

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área da ação

Trabalhando com o conceito da deriva, da exploração e experimen-tação, o olhar demora-se na área central da cidade de São Paulo, que abriga o inicio e a (não)lógica de crescimento da cidade, conservando em si camadas temporais e históricas potentes.

“...uma cidade de várias faces: doce, familiar, inóspita ou violenta, mas todas em trânsito.” Ilana Feldman

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São Paulo, como tantas outras cidades brasileiras, sofreu com os pro-cessos urbanos relacionados às transformações de ordem econômi-ca, e a reflexão sobre a cidade, hoje, passa, obrigatoriamente, pela questão de sua enorme dimensão física e por seu ritmo de cresci-mento. No século 20, a rápida expansão periférica acompanhada por uma profunda desorganização espacial e a ausência de um plano ge-ral deixou uma herança urbana complexa.No momento em que o café alcança o protagonismo da economia brasileira, começam as transformações mais radicais em São Paulo. A cidade torna-se o ponto de convergência da circulação e da adminis-tração do café, e a malha urbana antes diminuta e estagnada, devido aos obstáculos impostos por sua posição entre dois vales, começa a vencer seus limites físicos e expandir-se para as zonas periféricas, que começam a dividir as funções econômicas da cidade. Já no fim do século 19 e no início do 20, a transformação da pais-agem urbana é marcante, com o advento dos bondes elétricos, o traçado urbano torna-se ainda mais complexo, os viadutos começam a ser elementos visuais intrínsecos ao ideário imagético da cidade, o crescimento horizontal é ofuscado pelo vertical; a imagem urbana ganha seus primeiros arranha-céus, a cidade de São Paulo começa a conquistar as características pela qual é tão reconhecida atualmente.

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Apesar dessa intensidade das transformações urbanas, a mudança mais significativa sofrida pelo centro aconteceu gradualmente: o pro-cesso de descentralização funcional e econômico. Com o fortaleci-mento da organização de pequenos centros de bairro, a área central de São Paulo é elevada à condição de Centro Principal, um espaço diferenciado apto a cumprir funções específicas e responsável por receber a coesão da mobilidade do imenso território urbano, o que marcou nocivamente a malha central.Hoje é explícito o resultado físico e social desse processo vivido pelo centro, a conformação de um espaço contraditório, onde convivem elementos de grande potencialidade e de clara precariedade.O centro, localizado entre dois vales, dois obstáculos físicos claros e característicos da cidade, diante dessa cultura de expansão sem uma visão total, resguarda, hoje, seu caráter de passagem e conexão, que adquiriu ainda quando era restrito ao chamado triângulo histórico. Entretanto, apesar da imensa vida que aparentemente comporta, é um espaço que está adjacente à vida real da cidade; o centro é ultra-passado cotidianamente pelos usuários da cidade, porém não é visto.Com uma memória tão rica e importante, a ideia de trabalhar e ex-plorar um patrimônio urbano dá força à proposta; históricas presen-ças arquitetônicas pouco marcantes no ideário imagético da cidade, e, principalmente, caminhos latentes que sobrevivem devido a rela-tos e narrativas que podem ser resgatados e recolocados na vida da cidade.

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Articulação planos históricos de São Paulo

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Plano de 1810

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Plano de 1881

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largo do carmo

largo

7 de

setem

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largo da Sé

largo do palacio

largo s franscisco

larg

o s b

ento

Plano de 1881

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Plano de 1895

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Plano de 1895

largo do carmo

largo

7 de

setem

bro

largo da Sé

largo do palacio

largo s franscisco

larg

o s b

ento

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Plano de 1924

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Plano de 1924

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radiais ruas linha trem áreas livres estações metrô

aven

ida

vint

e e

três

de

mai

o

avenida 9

de julho

avenida rebouças

rua da consolação

avenida paulista

avenida 9 de julho

avenida radial leste

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avenida rio brancoav

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aven

ida

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stad

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avenida rangel pestana

avenida alcântara machado

avenida do estado

vértices triângulo histórico

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Foto aérea de 1958FONTE: geoportal.com.br

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Foto aérea de 2008FONTE: geoportal.com.br

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Foto aérea de 2008FONTE: geoportal.com.br

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Com a articulação dos diferentes momentos de crescimento da ci-dade, é possível perceber vetores, que hoje são importantes eixos estruturadores da malha urbana, e que já aparecem como caminhos potenciais do crescimento da cidade já no plano de 1924. Vê-se tam-bém, como a expansão foi se encaminhando para os novos loteamen-tos que vão surgindo, enquanto o triângulo histórico vai perdendo sua dimensão delimitadora. Com essa análise, alguns pontos que participam dessa evolução des-de o começo são identificados como potenciais áreas de intervenção. São locais que têm em comum uma importância tanto física -como importantes entradas e saídas da cidade colonial, que agora são pon-tos importantes na estrutura de mobilidade urbana- quanto simbóli-ca, por receberem marcos religiosos que configuravam e validavam o agrupamento que se tornaria a maior cidade do país.

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Pontos de interesse encontrados com a ar-ticulação dos planos históricos

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1 largo são bento 2 praça antônio prado 3 praça do patriarca 4 largo da memória

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4 largo da memória 5 largo são fransciso 6 largo do carmo 7 pátio do colégio

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PARC DE LA VILLETTE, Bernard Tschumi (1982-1998)O trabalho de Tschumi aparece como uma referência que admite o movimento do usuário como estru-turador do projeto, articulado com a sobreposição de táticas de organização bem recorrentes no ideário moderno. Um sistema ortogonal de pontos dispersos de intervenção, as chamadas folies, que recebem diversos programas culturais e de lazer, que é colocado sobre um sistema de eixos que pauta a implantação dos edifícios, e que, principalmente, enfatiza o movimento no parque. Deixando, então, os espaços entre esses sistemas e programas definidos, os lugares de encontro e apropriação, lugares distintos entre si, e que oferecem diversas condições para o acontecimento dos eventos.Foca-se a ação num eixo que margeia o vale do Tamanduateí, que compreende o Largo do Carmo e o Largo São Bento nas duas extremidades, conectado os dois vales, e o Pátio do Colégio no centro. Elege-se um eixo que vê um dos dois vales constituidores do primeiro momento da cidade, mas que acabou ficando à margem da especulação imobiliária, e agora por maior que seja sua presença física, está esquecido na cidade.

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A ideia de revalidar e trazer à percepção do cidadão o patrimônio ur-bano latente na área central traz consigo uma proposta que procura uma ação em rede, uma intervenção sistêmica que estimule outros trabalhos, que incite o re-percurso de caminhos apagados, que de-senvolva um novo caminho do olhar num espaço urbano que retém a memória da cidade, um caminho que resgate uma memória afetiva, e assim, incida na vida dos usuários da cidade uma nova apreensão do espaço. São propostas, então, intervenções sutis que se misturam à situação atual para trazer de volta ao espaço da cidade essa memória tão presente. Funcionando como marcos, mas também inseridas no programa urbano, as intervenções supõem um caminho de novas percepções e significados.Foca-se a ação num eixo que margeia o vale do Tamanduateí, que compreende o Largo do Carmo e o Largo São Bento nas duas extremi-dades, conectado os dois vales, e o Pátio do Colégio no centro. Elege-se um eixo que vê um dos dois vales constituidores do primeiro mo-mento da cidade, mas que acabou ficando à margem da especulação imobiliária, e agora por maior que seja sua presença física, está es-quecido na cidade.

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largo do carmosão bento

Os dois extremos do eixo de ação são também dois vértices do chamado Triângulo Histórico, e marcavam o limite da malha urbana inicial. Com marcantes presenças religiosas, os dois pontos aparecem como espaços estruturadores da malha, que acabaria ultrapassando-os e regeria a expansão da cidade.O Largo do Carmo, que compreendia a Ladeira do Carmo, atual Av. Rangel Pestana, o Convento e a Igreja do Carmo, com a ponte do Carmo sobre o vale do Tamanduateí, abrigava a saída para o Rio de Janeiro, e o acesso para o Aterro do Brás; eixo que vai se configurar como um importante eixo da estrutura viária, sendo a via que leva à Zona Leste.

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O Largo São Bento, com uma posição estratégica para a defesa da vila, recebe o Mosteiro de São Bento e Igreja de Nossa Senhora da Assunção. Devido a sua localização física, insere-se definitivamente na malha viária com a construção do viaduto Santa Ifigênia, inaugura-do em 1913, representando a vitória sobre o obstáculo imposto pelo vale do Anhangabaú, conectando-se ao centro Novo e fixando-se na imagem da cidade de São Paulo.

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As duas áreas representam até hoje um importante papel no movi-mento na cidade. Assimilados pela estrutura de mobilidade urbana, os dois largos têm intrínsecos em suas respectivas configurações as ações do metrô, sendo caracterizados como espaços de passagem, e consequentemente, de uma vida vibrante, porém não articulada ao contexto por qual passa. A intervenção então passa pela articulação das diferentes camadas presentes em cada área, camadas físicas –o nível da rua e o nível do metrô- e subjetivas –camadas de memória inscritas e guardadas em suas diversas modificações.

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No Largo do Carmo, referenciando-se no fluxo mais presente na praça (saída da estação da Sé para o Poupatempo), numa ação de subtração, estende-se o nível da estação do metrô para o espaço da praça, conservando-se os grandes canteiros atuais, mas criando um espaço mais convidativo para um rápido repouso e apropriação do espaço.O espaço de acomodação das cotas, que receberia um grande muro de arrimo, propõe-se uma área aberta a ações artísticas, que, apoiada pela estrutura de aço, pode comportar desde projeções a exposições. O espaço para um café também é alocado sob uma das rampas cria-das, numa posição estratégica em que pode atender ao espaço fecha-do do metrô e ao ambiente aberto da praça.

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AVENIDA RANGEL PESTANA

RUA ANITA GARIBALDI

IGREJA N. SRA.DO MONTECARMO

POUPATEMPO

RUA

DO

CA

RMO

implantação nivel 755

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AVENIDA RANGEL PESTANA

RUA ANITA GARIBALDI

IGREJA N. SRA.DO MONTECARMO

POUPATEMPO

RUA

DO

CA

RMO

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AVENIDA RANGEL PESTANA

IGREJA N. SRA.DO MONTECARMO

POUPATEMPO

RUA

DO

CA

RMO

implantação nivel 751

1. café2. espaço galeria

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AVENIDA RANGEL PESTANA

IGREJA N. SRA.DO MONTECARMO

POUPATEMPO

RUA

DO

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RMO

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A intervenção é pen-sada a partir da ideia de qualificar o fluxo mais forte da praça, e traba-lhando com uma peça única, referencia-se dos trabalho de Amilcar de Castro, e realiza-se um a simples acção de cor-te e dobra, conseguin-do então a articulação entre os dois níveis.

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Em meio a uma configuração bastante construída e consolidada, a ação da intervenção no Largo Sâo Bento funciona como uma adição a uma área com um desenho já firmado. A proposta é a implantação de uma torre de 4,5x4,5m que conecta mecanicamente o nível da rua e do metrô, mas que principalmente, adiciona uma nova vista do centro. Com a mesma altura das torres da Igreja, a torre, é constituída por níveis que têm seu desenho baseado na malha estrutural, e que criam espaços e percepções diferentes, funcionando como uma ga-leria, que fornece uma nova apreensão da cidade e também de suas exposições articuladas a esse vôo sobre o centro

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implantação nivel 744

VIADUTO SANTA EFIGÊNIA

MOSTEIRO SÃO BENTOBASILICA N. SRA. DA ASSUNÇÃO

RUA LÍBERO BADARÓ

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VIADUTO SANTA EFIGÊNIA

MOSTEIRO SÃO BENTOBASILICA N. SRA. DA ASSUNÇÃO

RUA LÍBERO BADARÓ

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trabalhado com uma modulação de 1,5x1,5m, a configuração de seus níveis joga com cheios e vazios, tanto internamente, como em sua fachada, constituída por chapas de aço e vidro.

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jogo interno na configuração dos sete níveis da torre, que são conec-tados dois elevadores -um que faz o percurso entre o nível do metrô e da rua, e outro que percorre os nivies de exposição. . plantas do térreo até a cobertura, da esquerda para a direita.

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pátio do colégio

No centro do eixo de projeto, está o Pátio do Colégio, conformação importante na história da cidade, por ser o local onde foi instalada a primeira construção do agrupamento que acabaria ganhando dimen-sões monumentais. Por sua posição estratégica, no topo do vale, a área apareceu como uma boa localização para o assentamento dos jesuítas, e por muito tempo foi um dos protagonistas do espaço cen-tral. Após a expulsão dos padres da Companhia, passou a ser conhe-cido como Largo do Palácio, e sofreu diversas modificações, tendo hoje uma configuração que tenta representar o momento dominado pelos jesuítas. Hoje em dia, o Pátio passou a ser um coadjuvante de pouca importân-cia na vida urbana, descolado de seu contexto, esse espaço cheio de história passa despercebido pelo ideário do paulistano que o margeia todos os dias ao passar pela efervescente Rua General Carneiro.

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A área do Colégio é um importante conjunto histórico, abrigando marcos arquitetônicos distintos. O Museu dos Jesuítas, Os edifícios das Secretarias da Justiça, localizados ao redor do largo; o Solar da Marquesa e a Casa No. 1, adjacentes ao museu, que ladeiam o Beco do Pinto.Conhecido também como Beco do Colégio, era uma passagem utiliza-da na São Paulo colonial para o trânsito de pessoas e animais, ligando o largo da Sé à várzea do rio Tamanduateí. Atualmente, juntamente com a Casa da Imagem, a Casa no. 1, e o Solar da Marquesa de Santos, constitui um significativo conjunto arquitetônico, histórico e cultural.Seu nome relaciona-se ao sobrenome do proprietário da casa ao lado do logradouro, o Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme, e às suas desavenças com os vizinhos e a Municipalidade por ter fechado o acesso ao Beco em 1821. Em 1826, a passagem foi reaberta e rece-beu da Câmara o nome oficial de Beco do Colégio. No ano de 1834, a Marquesa de Santos, ao comprar este imóvel de um dos herdeiros do Brigadeiro Pinto, conseguiu, da Câmara, o fechamento da passagem. Após a abertura da ladeira do Carmo em 1912, atual Av. Rangel Pestana, o Beco perdeu sua função e foi definitivamente desativado.Após um longo trabalho de recuperação desse conjunto histórico, o Beco foi reaberto no segundo semestre de 2011, e desde então, li-gado à programação da Casa da Imagem, vem sendo um espaço de abrigo à diferentes intervenções artísticas.

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Como por exemplo, a exposição da artista plástica Laura Vinci, No Ar na qual sugere-se uma reflexão sobre a transformação e a passagem do tempo. A instalação de forma fluída, através de seu sistema de vapores e de suas variações sutis, transforma continuamente os espaços do Beco do Pinto, propondo um jogo em que os visitantes são estimulados a descobrir novas configurações na névoa.

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Buscando a ativação dessa memória através de uma intervenção su-til, que não se sobressaia ou tome o lugar do beco, propõe-se uma cobertura-mirante.Aumentando seu cárater de museu a céu aberto, visa-se explorar esse espaço como um local para diferentes expressões artísticas, pensan-do a extensão do jardim da Casa No. 1, abrindo o espaço para outras ações do programa do museu. Configurada como uma única peça, a estrutura em aço do mirante dobra-se para acompanhar a descendência da escadaria, marcando o caminho sobre a estrutura e criando uma área semi-coberta. Com elementos em aço cortén, o caminho sobre ou sob a cobertura é marcado e enquadrado pelas chapas, oferecendo uma percepção nova para o usuário.

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VIAD

UTO

BOA

VISTA

MUSEU PE. ANCHIETA

CASA No. 1MUSEU DA IMAGEM

SOLAR DA MARQUESA

RUA DR BITTEN

COURT RO

DRIGUES

RUA GEN

ERAL C

ARNEIRO

RUA XV DE N

OVEM

BRO

PATIO DOCOLEGIO

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implantação

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MUSEU PE. ANCHIETA

CASA No. 1MUSEU DA IMAGEM

SOLAR DA MARQUESA

RUA DR BITTEN

COURT RO

DRIGUES

RUA GEN

ERAL C

ARNEIRO

RUA XV DE N

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A intervenção é desen-volvida como uma peça única que recebe um corte e uma suave do-bra, que relaciona-se então com a escada, e oferece uma outra am-biência para o espaço sobre a passarela.

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registros

Os gestos inscritos na cidade não ficam marcados apenas em suas ruas ou edifícios, na verdade, na maioria das vezes, continuam vivos através de relatos e registros, em textos ou fotos, ou vídeos, e é claro a importância desse meio na difusão de uma memória urbana.As estruturas propostas, além de atuar como marcos em meio a den-sidade urbana, recebem também o papel de apoiar a exposição des-ses registros, comportando diferentes ações artísticas que tragam um olhar para a história urbana.

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bibliografia

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FELDMAN, Ilana, Do trânsito ao transe-to: Descontrole e desorien-tação em Não Por Acaso, A Via Láctea e A Casa de Alice. Artigo para o site Cinética, cinema e crítica. 2008

JACQUES, Paola Berenstein, Corpografias Urbanas, artigo site Vitru-vius. 2008.

LEME, Iracy S. A., Os Espaços Livres de Uso Público no Centro da Ci-dade de São Paulo, Dissertação de mestrado, Faculdade de Arquitetu-ra e Urbanismo, Universidade de São Paulo, 2001.

MEYER, Regina M. P; GROSTEIN, Marta Dora, A Lesto do Centro, ter-ritórios do urbanismo. Ed. Imprensa Oficia, 2010.

SILVA, Iná Maria N. G., Gestos na Cidade. Artigo para a revista Psicanalítica. 2011.hhh

TOLEDO, Benedito Lima de, SÃO PAULO três cidades em um século. Ed. COSAC NAIFY, 2004.

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