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  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    1/52

    TURIS

    MODE

    LIS

    BO

    A

    SRGIO SILVA MONTEIRO

    SECRETRIO DE ESTADO DAS OBRASPBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAES

    ESTRATGIA DO PORTO DE LISBOA

    MUDA SETE CIDADES

    N. 111

    MARO

    2013

    ndice LISBOA1199

    OBSERVATRIODO TURISMO

    DE LISBOA Fevereiro2013

    No Interior

    CENTRO DE ARTES E TECNOLOGIA DA FUNDAO EDP

    UM NOVO CONE DA CIDADE

    ENTIDADES REGIONAIS DE TURISMO

    REESTRUTURAO APROVADA

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    2/52

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    3/52TURISMO DE LISBOA | 3

    D E S T A Q U E S

    Editorial 4 A nova lei sobre a reorganizao regional do Turismo acaba de ser aprovada. Tendo em conta

    alguns pressupostos que o Governo definiu partida e de que no abdicou, a lei constitui uma

    base de trabalho aceitvel, que mantm as condies necessrias para prosseguirmos o trabalho

    de desenvolvimento turstico da cidade e da regio de Lisboa.

    Nacional 5 O presidente da ANA Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leo, admitiu a possibilidade de

    as taxas aeroporturias subirem, desde que o trfego cresa acima da taxa de inflao, apesar dos

    limites fixados pelo Estado para o seu aumento nos prximos dez anos.

    Entrevista 14 Entre a aposta no Turismo e a nova concesso de carga, a regio de Lisboa pode nunca

    mais ficar na mesma. Em entrevista RTL, o secretrio de estado das Obras Pblicas,

    Transportes e Comunicaes, Srgio Silva Monteiro, fala do projecto para o Porto de Lisboa e do

    seu desenvolvimento.

    Tendncias 19 Cada vez mais, indiscutvel a necessidade de os guias de viagem apostarem fortemente nos

    canais digitais, de forma a estarem mais prximos do seu pblico, perceberem as suas

    necessidades e corresponderem aos seus critrios de avaliao.

    Entrevista 20 O novo Centro de Artes e Tecnologia da Fundao EDP pretende ter uma oferta cultural e

    tecnolgica ao nvel das grandes cidades europeias, afirma o CEO da EDP, Antnio Mexia.

    Observatrio23 Os resultados estatsticos da hotelaria da Cidade de Lisboa, da Grande Lisboa e da Regio,no ms de Fevereiro de 2013. O movimento no Aeroporto Internacional de Lisboa, o Mercado

    de Cruzeiros e o Golfe na Regio.

    Lisboa Vista de Fora31 Cada vez mais apaixonados por Lisboa, os meios de comunicao brasileiros tm vindo a destacar

    a cidade em artigos que so verdadeiras declaraes de amor.

    Tesouros32 Com base no trabalho de dinamizao desenvolvido pela Fundao Jos Saramago, a Casa dos

    Bicos uma das principais referncias culturais da cidade de Lisboa.

    Boletim Interno34 Lisboa recebe o maior festival gastronmico nacional inteiramente dedicado aos sabores do mar,

    o Peixe em Lisboa, de 4 a 14 de Abril, no Ptio da Gal, Terreiro do Pao.

    Market Place39 Lisboa surpreende quem a visita e quem nela habita pela multiplicidade da oferta que,

    constantemente reinventada, adapta-se a todos os gostos e supera expectativas.

    Notas Finais

    50 Na entrevista que o secretrio de Estado Srgio Monteiro nos concedeu, nesta edio, soadiantados detalhes importantes sobre o plano de reestruturao do Porto de Lisboa,recentemente divulgado. Outro projecto estruturante para a zona ribeirinha o recm-

    -anunciado Centro de Artes e Tecnologia, que a Fundao EDP pretende construir junto

    ao Museu da Electricidade.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    4/524 | TURISMO DE LISBOA

    A nova lei sobre a reorganizao regional do Tu-

    rismo acaba de ser aprovada.

    Tendo em conta alguns pressupostos que o Go-

    verno definiu partida e de que no abdicou, a

    lei constitui uma base de trabalho aceitvel, que

    mantm as condies necessrias para prosse-

    guirmos o trabalho de desenvolvimento turstico

    da cidade e da regio de Lisboa.

    Na continuidade deste processo e no quadro

    agora criado continuaremos a pugnar para que

    a soluo por ns sempre defendida seja con-

    sagrada, isto , que a autonomia da rea Me-

    tropolitana de Lisboa seja assegurada, mediante

    delegao de competncias e de contrato direc-

    to com a ATL, e que a entidade regional rena

    todas as condies necessrias para um eficaz

    desenvolvimento turstico da Regio.

    Neste sentido, nosso desejo que todos se sin-

    tam identificados com os futuros estatutos da

    Entidade Regional de Turismo e, consequente-

    mente, com os Corpos Sociais a eleger.

    TENDO EM CONTA ALGUNS

    PRESSUPOSTOS QUE O GOVERNO

    DEFINIU PARTIDA E DE QUE NO

    ABDICOU, A LEI CONSTITUI UMA

    BASE DE TRABALHO ACEITVEL, QUE

    MANTM AS CONDIES NECESSRIAS

    PARA PROSSEGUIRMOS O TRABALHO

    DE DESENVOLVIMENTO TURSTICO DACIDADE E DA REGIO DE LISBOA

    No que diz respeito promoo internacional,

    a lei nada mudou relativamente s compe-

    tncias actuais do Turismo de Portugal.

    Quanto ao futuro, o secretrio de Estado do

    Turismo j anunciou o lanamento de um de-

    bate sobre o modelo de promoo e elencou

    as questes fundamentais.

    Temos razes para acreditar que no deixar

    que este processo se prolongue para alm

    do Vero, altura em que a promoo de 2014

    tem que ser lanada.

    Como sempre, estamos disponveis para,

    sem preconceitos, participar no debate e

    num novo modelo de contratualizao que

    aprofunde a parceria e a partilha de respon-

    sabilidades.

    O essencial para ns, que fique garantida

    a participao dos privados e a promoo da

    Marca Lisboa.

    Estamos certos que o bom senso tambm

    prevalecer neste processo.

    REORGANIZAO REGIONAL DO TURISMO

    NOVA LEI UMA BASE DE TRABALHO

    E D I T O R I A L

    Mrio MachadoPresidente Adjunto do Turismo de Lisboa

    NOTA:O processo de elaborao da lei da reorganizao regional de Turismo foi complexo, com avanos

    e recuos. Para o compromisso que a soluo final representa justo reconhecer a abertura do ministro

    Miguel Relvas e o empenho do SET, Adolfo Mesquita Nunes.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    5/52TURISMO DE LISBOA | 5

    NACIONAL

    A proposta de lei sobre a reestruturao das Entidades Regionais de

    Turismo (ERT) foi aprovada na especialidade. Com estas alteraes, as

    novas ERT passaro a ter competncias para promoo no mercado

    interior alargado, que inclui o territrio nacional e as regies frontei-rias de Espanha, mantendo o Turismo de Portugal as competncias

    originais para a promoo externa.

    Nesta verso final, o diploma prev ainda a possibilidade de o Gover-

    no contratualizar directamente com associaes, como a Associao

    Turismo de Lisboa (ATL), o exerccio de competncias para determi-

    nadas reas territoriais.

    O diploma passa a consagrar, ainda, a paridade entre pblicos e pri-

    vados nos colgios eleitorais das Entidades Regionais e confere poder

    vinculativo aos pareceres dos futuros Conselhos de Marketing, presi-

    didos por entidades privadas.

    Relativamente promoo externa, o secretrio de Estado do Turis-

    mo, Adolfo Mesquita Nunes, j anunciou que vai iniciar a discussosobre o tema, defendendo que a mesma ganhe dimenso e escala.

    A propsito do diploma aprovado, o presidente da Confederao do

    Turismo Portugus (CTP), Francisco Calheiros, afirmou que a correc-

    o uma grande vitria para o Turismo e para o novo secretrio de

    Estado, que fez uma entrada de leo. Fica esclarecido que a questo

    da promoo externa no da competncia das Regies de Turismo

    e, em Lisboa e Porto, fica aberta a possibilidade de haver contratuali-

    zao directa com o Governo, acrescentou.

    APROVADA

    REESTRUTURAO DAS ENTIDADES REGIONAIS DE TURISMO

    O presidente da ANA Aeroportos de Portu-

    gal, Jorge Ponce de Leo, admitiu a possibi-

    lidade de as taxas aeroporturias subirem,

    desde que o trfego cresa acima da taxa

    de inflao, apesar dos limites fixados pelo

    Estado para o seu aumento nos prximos

    dez anos.

    O responsvel afirmou que previsvel

    que o trfego efectivamente aumente, uma

    vez que o contrato com a VINCI, tal como

    TAXAS AEROPORTURIAS

    PRESIDENTE DA ANA ADMITE AUMENTOest desenhado, no apenas o incentiva como

    o impe. A maior garantia do sucesso da

    privatizao foi o preo que atingiu, no por

    ter chegado aos trs mil milhes de euros, mas

    porque isso significa que s uma gesto mui-

    to eficaz e eficiente pode conduzir o investidor

    a ter o retorno esperado, explicou. S quem

    est perfeitamente consciente de que capaz

    de fazer crescer o trfego que vai fazer este

    investimento, reforou Ponce de Leo, expli-

    cando que o trfego ser avaliado anual-

    mente.

    Quanto privatizao, o presidente da ANA

    considera que sai toda a gente a ganhar:

    O pas, porque o trfego cresce, a econo-

    mia nacional, porque esse um dos facto-

    res essenciais para o crescimento da eco-

    nomia e o investidor porque, seguramente,

    com esse crescimento do trfego tem uma

    melhor remunerao do capital investido.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    6/526 | TURISMO DE LISBOA

    VOLVO OCEAN RACE

    REGRESSO EM 2015 E 2018

    A Volvo Ocean Race regressa capital portugue-

    sa para mais duas edies, a realizar em 2015

    e 2018.

    O anncio oficial decorreu no Torreo Nascente

    do Terreiro do Pao, numa cerimnia em que es-

    tiveram presentes o secretrio de Estado do Mar,

    Manuel Pinto de Abreu, o presidente da Cmara

    de Lisboa, Antnio Costa, o director-geral da As-

    sociao Turismo de Lisboa (ATL), Vtor Costa, a

    presidente da administrao do Porto de Lisboa,

    Marina Ferreira, o promotor Joo Lagos e o di-

    rector de operaes da Volvo Ocean Race, TomTouber. O sucesso da escala em Lisboa, em

    2012, foi incrvel, se pensarmos que foi a primei-

    ra vez que a cidade recebeu o evento. Lisboa

    um grande porto e cidade atlntica, a populao

    deu as melhores boas-vindas aos velejadores e o

    Race Village foi um plo de atraco, destacou

    o COO da prova desportiva, Tom Touber, durante

    o seu discurso.

    Segundo um acordo entre a Cmara Municipal e

    a ATL, ambas as partes tero de pagar, at me-

    ados de 2018, quatro milhes de euros para a

    passagem das duas prximas edies da regata

    pela capital portuguesa.

    Antnio Costa admitiu que a verba a investir

    elevada, mas defendeu haver condies para

    suport-la, distribuda ao longo dos anos, uma

    vez que o impacto financeiro representa um in-

    vestimento altamente compensador. O autarca

    acrescentou que a realizao da escala da Volvo

    Ocean Race em Lisboa, nas prximas duas edi-es, na medida em que se trata de uma das

    maiores provas nuticas do mundo, representar

    uma oportunidade nica para promover inter-

    nacionalmente a capital portuguesa, a sua cul-

    tura e patrimnio e, como tal, mais um marco

    importante nesta cidade, eleita como centro de

    grandes eventos.

    De acordo com um estudo realizado pela Pri-

    ceWaterhouseCoopers Portugal, com base em

    critrios internacionais de avaliao, o impactoeconmico da passagem da Volvo Ocean Race

    pela capital portuguesa, em 2012, foi significa-

    tivo, tendo produzido valores entre os 29,2 e os

    34,4 milhes de euros, com um efeito econmi-

    co directo de 16,4 milhes de euros e os efeitos

    indirectos e induzidos a situarem-se entre os 13

    e os 18 milhes de euros.

    Estamos perante um dos cinco maiores acon-

    tecimentos desportivos escala universal que,

    at 2018, pelo menos, promover a imagem

    do nosso pas pelos quatro cantos do mundo,

    oferecendo uma exposio meditica nica e ini-gualvel, como alis ficou demonstrado aquando

    da ltima edio, com a etapa de Lisboa a bene-

    ficiar de um retorno meditico internacional de

    72 milhes de euros, sem esquecer o impacto

    econmico entre os 29 e 34 milhes de euros,

    garantiu Joo Lagos, o promotor da escala portu-

    guesa, lembrando tambm o sucesso de pblico,

    com mais de 200 mil visitantes ao longo de 11

    dias de escala da frota na Marina de Pedrouos.

    Lisboa assegurou a sua presena na rota des-

    ta regata, por mais duas edies, e ambiciona

    tornar-se sede dos escritrios centrais do eventoa partir de 2021, quando cessar o contrato com a

    cidade de Alicante (Espanha).

    A primeira prova da 11. edio da Volvo Oce-

    an Race teve incio em Novembro de 2011, em

    Alicante (Espanha), e a stima etapa (de nove)

    iniciou-se em Miami (Estados Unidos da Amri-

    ca) e terminou em Lisboa, num evento que teve

    a durao de dez dias.

    THE TALL SHIPS RACES

    ESCALA LISBOA EM 2016A Cmara Municipal de Lisboa aprovou um

    protocolo entre o municpio e a Aporvela

    Associao Portuguesa de Treino de Vela,

    relativo organizao da regata The Tall

    Ships Races 2016, em Lisboa.

    Em Julho do ano passado, 49 grandes velei-

    ros, com cerca de 2.500 jovens tripulantes

    de 43 nacionalidades e mais de 200 volun-

    trios, juntaram-se na capital portuguesa

    para um festival nutico que decorreu du-

    rante quatro dias e foi presenciado por mais

    de 700 mil visitantes. Em 2016, quando se

    celebra o 60. aniversrio do evento, a re-

    gata volta a animar o Tejo e a cidade de

    Lisboa. A regata The Tall Ships Races ocor-

    re todos os anos nos mares da Europa e

    organizada pela Sail Training International,

    associao da qual a Aporvela membro

    fundador e representante de Portugal. A ci-

    dade de Lisboa recebeu a primeira The Tall

    Ships Races em 1956, estando desde sem-

    pre associada a este grande evento nutico.

    No ano passado, a capital portuguesa ga-

    nhou o trofu para a cidade que mais jovens

    colocou a bordo de grandes veleiros durante

    a regata, num total de 226, e a Aporvela foi

    galardoada com o prmio de melhor orga-

    nizao de treino de vela do ano.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    7/52TURISMO DE LISBOA | 7

    N A C I O N A L

    ROTARY INTERNATIONAL

    20 MIL CONGRESSISTAS EM LISBOA

    LusdeOliveira

    Mais de 20 mil congressistas, de 150 pases,

    esto j inscritos para a conveno anual da

    Rotary International, que decorre de 23 a 26

    de Junho, no Pavilho Atlntico.

    Subordinada ao tema Lisboa um Porto para

    a Paz, prev-se que o encontro venha a gerar

    um impacto de 80 milhes de euros sobre a

    economia local.

    Em 108 anos de servios humanitrios, esta

    ser a primeira vez que Portugal organiza uma

    conveno da Rotary International, salienta

    Lus Miguel Duarte, presidente da Comisso

    Anfitri da Rotary, acrescentando que se tra-

    ta da maior conveno alguma vez realizada

    em Portugal.

    A erradicao da Poliomielite, doena respon-

    svel pela paralisia e deformaes e que

    potencialmente fatal, ameaando sobretudo

    crianas na Nigria, Afeganisto e Paquisto,

    a prioridade desta organizao humanitria.

    A Europa encontra-se livre da Plio desde

    Junho de 2002, mas a ameaa permanece

    enquanto a doena no for erradicada a nvel

    mundial, esclarece a organizao.

    CTP

    ALERTA TROIKAA Confederao do Turismo Portugus

    (CTP) reuniu com os representantes do

    Fundo Monetrio Internacional, da Comis-

    so Europeia e do Banco Central Europeu,

    num encontro com os Parceiros Sociais,

    para demonstrar o potencial do Turismo como

    motor de crescimento econmico e alertar

    para alguns dos actuais problemas com que

    os empresrios do sector se debatem.

    O presidente da CTP, Francisco Calheiros,

    defendeu a necessidade de implemen-tao de medidas de incentivo ao cres-

    cimento econmico, reforando que s

    com medidas concretas de estmulo ao

    crescimento das empresas nacionais ser

    possvel fazer crescer a economia e, simulta-

    neamente, combater o nosso maior problema:

    o desemprego.

    Entre as vrias medidas apresentadas des-

    taca-se a descida do IVA na restaurao e

    no golfe, de forma a garantir a competi-

    tividade face aos principais concorrentes.

    A reviso do cdigo de IRC, que est em pre-

    parao, dever, segundo a CTP, estabelecer

    uma diminuio significativa do imposto, se

    no mesmo a sua iseno, no caso de rein-vestimento dos lucros. Francisco Calheiros

    relembrou ainda a questo vital do finan-

    ciamento das empresas e alertou para a

    importncia de dinamizar o capital de risco.

    Outra das principais preocupaes da CTP

    a imagem de Portugal como pas segu-

    ro, que at aqui constitua um dos factores

    diferenciadores do destino. Resultado da

    actual conjuntura econmica e social, vi-

    tal preservar essa imagem de estabilidade

    social e importante no esquecer que mui-

    tos sectores de actividade, entre os quais o

    Turismo, dependem em muito dos merca-

    dos externos. Francisco Calheiros reforou

    que h que tentar minimizar, tanto quantopossvel, o impacto negativo e devastador

    a todos os ttulos, de uma imagem de Por-

    tugal como um pas instvel a nvel econ-

    mico, poltico e social.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    8/528 | TURISMO DE LISBOA

    N A C I O N A L

    No ano em que assinalou o 25. aniversrio,a maior feira nacional de turismo foi visitada

    por 65 mil pessoas, ultrapassando o marco de

    um milho desde a sua primeira edio.

    Em 2013, a BTL contou com 950 empresas

    expositoras, 2.500 profissionais estrangeiros e

    350 hosted buyers, nmeros que levam a or-

    ganizao a fazer um balano extremamente

    positivo do evento.

    O sucesso desta edio foi marcado por uma

    grande afluncia estrangeira, com a presena

    de 36 destinos internacionais e um crescimen-

    to de dez por cento em profissionais internacio-nais, que geraram mais de 2.500 reunies com

    as empresas expositoras presentes na feira.

    Segundo refere a organizao, em comu-

    nicado, foram 198 as empresas presentes

    na BTL que se inscreveram no programa

    BTLBALANO POSITIVO

    de Hosted Buyers, tendo todasestas empresas tido reunies

    previamente agendadas com

    compradores estrangeiros. Tam-

    bm a aposta estratgica no Tu-

    rismo Religioso, Golfe e Meetings

    Industry (MI) teve assinalvel res-

    posta ao nvel do programa espe-

    cfico para Hosted Buyers, os quais

    se deslocaram BTL em busca da

    melhor oferta nacional dentro

    destes segmentos, com destaque para o contri-

    buto do Golf Show by BTL, com uma rea de ex-posio de 1.500 metros quadrados, dedicada

    inteiramente a esta modalidade desportiva.

    O crescimento da BTL na atractividade dos

    profissionais estrangeiros emblemtica do

    esforo conjunto que fazemos na promoo

    de Portugal como destino turstico, assim

    como de todo o universo lusfono. Para alm

    da vertente profissional cada vez mais robus-ta, os operadores e agentes tm na BTL uma

    oferta cada vez mais preparada e aliciante

    para o grande pblico, considera Ftima Vila

    Maior, directora de rea de feiras da FIL e res-

    ponsvel pela BTL.

    PRMIO WELCOME TO PORTUGALCANDIDATURAS ABERTASO prmio Welcome to Portugal tem o enor-

    me mrito de se preocupar com a economia

    regional e com a promoo do turismo por-

    tugus, envolvendo as populaes locais e

    promovendo o associativismo, afirmou Adol-

    fo Mesquita Nunes, secretrio de Estado do

    Turismo, durante a apresentao da 2. edio

    do Prmio Welcome to Portugal, que abriu ofi-

    cialmente as candidaturas deste ano.O representante do Governo salientou ainda

    que qualquer prmio que envolva as popula-

    es locais e promova o associativismo deve

    ser acarinhado pois quanto mais associa-

    es como esta fizerem pelo pas, e quanto

    mais prmios como este houver, menos o Es-

    tado ter de se envolver.

    O presidente do subcomit do LIDE Turismo e

    Gastronomia, que promove a iniciativa, tinha

    j lanado um desafio, ao dizer que gostaria

    que o Turismo estivesse mais vezes presente

    no discurso dos nossos responsveis polti-

    cos. Manuel Fernando Esprito Santo, que

    tambm o lder da holding Esprito Santo Tu-

    rismo, depois de se referir ao Prmio como

    um desafio aos projectos de qualidade para

    promoverem o turismo portugus no exte-

    rior, considerou que a aposta de Portugal

    neste sector fundamental, pois o turismo

    cria empregos e riqueza e gera receitas fiscais,

    que so fundamentais para o nosso pas.

    As candidaturas ao Welcome to Portugal, que

    pretende distinguir iniciativas pblicas e pri-

    vadas com relevncia turstica, envolver as

    populaes locais e ter impacto directo ou in-

    directo na relao com os turistas, constituin-do assim um carto-de-visita internacional e

    uma referncia que promova o Destino Portu-

    gal, decorrem at 31 de Agosto.

    O jri constitudo pelo Turismo de Portugal,

    pela Associao da Hotelaria, Restaurao e

    Similares de Portugal (AHRESP), pela Asso-

    ciao Portuguesa de Agncias de Viagem e

    Turismo (APAVT), pela Associao da Hotelaria

    de Portugal (AHP), pela TAP, pelo subcomit

    do LIDE Portugal, LIDE Turismo e Gastronomia,

    e por representantes dos media partners, RTP

    e Publituris.

    O Prmio ser atribudo no dia 5 de Outubro,

    no mbito do II Frum Empresarial do Algarve,

    promovido pelo LIDE Portugal, e que este ano

    se realiza nos dias 4, 5 e 6 de Outubro, em

    Vilamoura.

    PRMIOS HOSTELWORLDLISBOA TEMOS MELHORESHOSTELS DOMUNDOA capital portuguesa tem os qua-

    tro melhores hostels do mundo, deacordo com a votao dos utiliza-

    dores do portal de reservas Hoste-

    lworld.

    O Yes! Lisbon Hostel, o Home Lisbon

    Hostel, o Travellers House e o Living

    Lounge Hostel, lideram o ranking

    dos Hoscars 2013, enquanto que, na

    categoria de pequenos hostels (at

    50 camas), o Lisboa Central Hostel

    figura no Top 10, em oitava posio.

    O Hostelworld um portal de re-

    servas em hostels, disponvel em23 lnguas, que conta, actualmente,

    com mais de 24 mil estabelecimen-

    tos em 180 pases.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    9/52TURISMO DE LISBOA | 9

    N A C I O N A L

    N A C I O N A LT E S O U R O S

    A primeira coisa em que reparei quando me mudei para Lisboa, h 12 anos, foi

    a luz. Lisboa uma cidade abenoada com um lindo sol a maior parte do ano.

    fcil apaixonar-se por Lisboa. Ainda hoje, depois de dezenas de viagens de

    avio, gosto de sentar-me janela para aproveitar a vista deslumbrante - a

    aproximao do rio Tejo, a ponte 25 de Abril, o Aqueduto das guas Livres, at

    o trnsito da Segunda Circular belo quando visto do cu!

    Uma vez em Lisboa, impossvel fugir dos clssicos: os Jernimos, o Padro

    dos Descobrimentos, os Pastis de Belm, o Fado em Alfama, o Castelo de So

    Jorge, a Baixa Mas h muito mais para ver. Um dos meus programas favoritos

    para as manhs de sbado visitar o Mercado da Ribeira, no Cais do Sodr.No h melhor lugar para comprar frutas e legumes frescos, mas o melhor

    mesmo o servio. Qualquer Director de Marketing poderia aprender muito

    sobre marketing relacional numa visita ao Mercado da Ribeira: os vendedores

    sabem o nome dos clientes, dos seus lhos, as suas preferncias

    Outra maravilha, normalmente deixada de fora dos guias tursticos, a Quinta

    das Conchas, localizada no Lumiar. O parque de 24 hectares tem muito a oferecer

    para adultos e crianas. Para os pais babados, como o meu caso, tambm

    o stio ideal para brincar com os midos. A minha parte favorita a zona da

    mata onde, por um momento, possvel esquecer que estamos dentro da cidade.

    Se est procura de modernidade, Lisboa tambm a cidade ideal. O Parque

    das Naes tem muito para oferecer, desde compras, restaurantes, o parque

    com vista para o rio Mas o melhor desta zona certamente o Oceanrio, umdos melhores do mundo.

    Se o que procura variedade cultural, um passeio entre o Martim Moniz, Baixa-

    -Chiado e Bairro Alto revelar dezenas de restaurantes internacionais. mais

    um dos encantos de Lisboa, poder experimentar o que o mundo da gastronomia

    tem para oferecer, sem sair do prprio pas.

    Mas antes de explorar a gastronomia internacional, imperativo provar o que

    de melhor a gastronomia nacional tem para oferecer. Dizem que h mais de mil

    formas de preparar o bacalhau! Parece tudo to apetitoso, que por vezes quase

    esqueo que sou vegetariano!

    Monumentos, vistas, histria, pessoas, gastronomia Lisboa tem de tudo, mesmo

    os mais exigentes cam rendidos diante de tanta beleza. Como eu, que escolhi

    Lisboa para ser a minha casa.

    Lisboa, uma cidade multifunes

    Sandeep MurthyIT & Product ManagerKonica Minolta Portugal

    V I S E S

    PRIMEIRO DESTINO EXTRAORDINARIAMENTEACESSVEL EM 2013

    FORBES ELEGE LISBOA

    Lisboa o primeiro de cinco destinos extraordinariamente

    acessveis para este ano, segundo a revista Forbes.

    Num artigo publicado no portal desta publicao norte-

    -americana, pode ler-se que Lisboa rivaliza com a beleza

    de muitas outras capitais europeias, sendo que ali pagar,

    em mdia, menos 20 por cento no que diz respeito ao alo-

    jamento.

    O clima de incerteza socioeconmica que se sente em Por-

    tugal o motivo apontado para os preos acessveis, uma

    vez que significa que os hotis esto a oferecer maiores

    descontos. Contudo, apesar da austeridade, a cidade con-

    tinua sumptuosa, com o seu castelo bem conservado e in-

    meros museus e galerias de arte.

    As fachadas lisboetas, onde predomina o azulejo, so uma

    das atraces da capital portuguesa referidas pela Forbes,

    que recomenda, como a melhor pechincha de Lisboa, o

    pastel de Belm, que pode custar entre 0,75 e 1,10 euros.

    Para a Forbes, os restantes destinos extraordinariamente

    acessveis para 2013 so o Quebeque (Canad), Roatn

    (Honduras), Albuquerque (Novo Mxico Estados Unidos da

    Amrica) e Riviera Nayarit (Mxico).

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    10/5210 | TURISMO DE LISBOA

    RETRATO ESTATSTICODE LISBOA

    EM EBOOKNuma iniciativa pioneira, a C-

    mara Municipal de Lisboa e a

    Pordata editaram Retrato de

    Lisboa, uma publicao que

    compara os indicadores da

    capital portuguesa, com os de

    outras regies do pas.

    No livro, disponvel em papel e

    formato digital, so revelados

    dados como, por exemplo, o

    facto de 31,2 por centos dos

    alunos do Ensino Superior estu-

    darem em Lisboa, ou que a ca-

    pital portuguesa recebeu, em

    2011, 26,5 por cento das ses-

    ses de espectculos ao vivo e

    18,7 por cento das sesses de

    cinema que se realizaram em

    Portugal, entre outros.

    Trata-se da primeira publicao

    de estatsticas, sobre um muni-

    cpio, a ser disponibilizada em

    formato ebook.

    LISBOA FILM COMMISSION

    CRISTINA MATOS SILVA A PRIMEIRA COMISSRIA

    ESTREIA

    COMBOIONOCTURNOPARALISBOAA adaptao ao cinema do best-sel-

    ler de Pascal Mercier, Comboio Noc-

    turno para Lisboa, rodado na capital

    portuguesa, j estreou nas salas decinema nacionais.

    Protagonizado por Jeremy Irons, com

    realizao do dinamarqus Bille August

    e produo de Paulo Trancoso e Ana

    Costa, o filme narra a histria de um

    acadmico suo que viaja para Lisboa

    em busca de respostas para um mist-

    rio: a jovem que ele salvou do suicdio

    desapareceu, deixando para trs um

    livro escrito por um mdico portugus

    durante o regime salazarista.

    Do elenco constam ainda CharlotteRampling, Melanie Laurent, Bruno

    Ganz, Jack Huston, August Diehl,

    Christopher Lee e os portugueses

    Beatriz Batarda, Marco dAlmeida e

    Nicolau Breyner.

    Cristina Matos Silva a primeira comissria da Lis-

    boa Film Commission (LFC), cuja funo a de cap-

    tar projectos internacionais para rodagens em Lisboa.

    Licenciada em Comunicao, ps-graduada em Ges-

    to Cultural nas Cidades e com dez anos de experi-

    ncia no Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA),

    Cristina Matos Silva junta-se assim a Rita Rodrigues,

    comissria-executiva da LFC.

    A Lisboa Film Commission foi oficializada em Outubro

    de 2012, para atrair produo estrangeira e nacional

    de filmes publicitrios, cinema, televiso ou fotografia

    e que se materializa no balco Filmar em Lisboa, que

    pode atribuir licenas em trs dias.

    At ao momento, passaram pela Lisboa Film Com-mission mais de 200 processos 31 de produes

    estrangeiras que englobam, entre outros, pedidos

    de cedncia de salas para estreias de filmes ou sries,

    mupis para divulgao de projectos e iseno de ta-

    xas municipais sob a classificao de mrito cultural.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    11/52TURISMO DE LISBOA | 11

    N A C I O N A L

    A candidatura da Arrbida a Patrimnio Mundial da

    UNESCO j foi entregue em Paris.Em comunicado, a Turismo de Lisboa e Vale do Tejo

    (TLVT), que integrou a Comisso de Acompanha-

    mento da Candidatura, destaca que a marca pa-

    trimnio mundial uma oportunidade para fazer

    crescer a notoriedade da Arrbida e da regio, assim

    como um contributo e um valor acrescentado para

    o Turismo.

    O Turismo de Natureza de onde a Arrbida obser-

    va o Sado, com a sua comunidade de golfinhos,

    mas tambm o Tejo e o seu esturio, ser um dos

    valores que contribuiro para a afirmao do Tu-

    rismo na regio, refere a TLVT, reforando que a

    candidatura apresentada desenvolve uma viso que

    inclui os valores naturais, os valores culturais e os

    valores imateriais.

    ARRBIDA

    PATRIMNIO MUNDIAL

    TOP 5

    Melhores Hotis do Mundo

    1 Four Seasons Resort Hualalai at Historic

    Kaupulehu, Kailua-Kona, Havai

    2 Cape Grace, Cidade do Cabo, frica do Sul

    3 Onyria Marinha Edition Hotel & Thalasso, Cascais,Portugal

    4 Rudding Park Hotel, Harrogate, Reino Unido

    5 The Upper House, Hong Kong, China

    TOP 5

    Melhores Hotis da Europa

    1 Onyria Marinha Edition Hotel & Thalasso, Cascais,

    Portugal

    2 Rudding Park Hotel, Harrogate, Reino Unido

    3 Four Seasons Hotel Istanbul

    at Sultanahmet, Istambul, Turquia

    4 Aria Hotel, Praga, Repblica Checa5 Hotel Belvedere, Riccione, Itlia

    TOP 10

    Melhores Hotis de Portugal

    1 Onyria Marinha Edition Hotel & Thalasso, Cascais

    2 Quinta Jardins do Lago, Funchal

    3 The Residence Porto Mare - Porto Bay,

    Funchal

    4 Quintinha So Joo, Funchal

    5 The Cliff Bay - Porto Bay, Funchal

    6 Four Seasons Hotel Ritz, Lisboa

    7 Sute Hotel Eden Mar - Porto Bay, Funchal

    8 Four Seasons Country Club, Quinta do Lago

    9 Pousada de Cascais, Cascais

    10Aparthotel Sagres Time, Sagres

    FONTE: Travellers Choice Hotels Awards

    TRIPADVISOR

    HOTEL MAIS LUXUOSODO MUNDO PORTUGUS

    Depois de ter considerado Lisboa como a cida-

    de com a melhor relao qualidade-preo do

    mundo e a mais simptica da Europa, o portal

    de viagens TripAdvisor elege o Onyria Marinha

    Edition Hotel & Thalasso, localizado em Cascais,

    como o melhor hotel da Europa e o terceiro

    melhor do mundo.

    O Travellers Choice Hotels Award 2013,

    promovido pelo TripAdvisor com base na vota-

    o dos internautas, posiciona o Four Seasons

    Resort Hualalai (Havai) em primeiro lugar, se-

    guido do Cape Grace (frica do Sul). Atribudos

    pelo TripAdvisor, os scares da hotelaria so

    decididos com base em milhares de crticas e

    opinies que abrangem 650 mil hotis, num

    ano, revistos por viajantes de todo o mundo.

    Segundo dados da empresa, o TripAdivsor

    inclui j cerca de 75 milhes de opinies de

    utilizadores e visitado por 74 milhes de pes-

    soas por ms.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    12/5212 | TURISMO DE LISBOA

    N A C I O N A L

    Falta de poder de compra, elevado preo dos

    combustveis e falta de recursos humanos,so os motivos indicados no ranking do Frum

    Econmico Mundial para a perda de competi-

    tividade do turismo portugus.

    Em relao a 2011, Portugal desceu dois luga-

    res nesta lista encabeada pela Sua e pela

    Alemanha devido facilidade destes pases

    em criarem negcio e bom ambiente empre-

    sarial , apresentando, como pontos positivos,

    o nmero de quartos de hotel disponveis

    per capita, a sustentabilidade ambiental dos

    projectos e as infraestruturas areas. Desta-

    que ainda, segundo este organismo, para asubida das receitas tursticas nacionais, que

    passaram de 8,6 (2011) para 9,5 milhes de

    euros, em 2012. O ranking posiciona Portugal

    em 20. lugar, a nvel europeu, no que diz res-

    peito regulao laboral do sector e, em 19.,

    em termos de recursos humanos, culturais e

    naturais. J quando se avalia o ambiente de

    negcios e infraestruturas, o pas desce para

    a 27. posio. Quanto poltica, Portugal

    FRUM ECONMICO MUNDIAL

    TURISMO PORTUGUS

    PERDE COMPETITIVIDADE

    ocupa o 49. lugar, melhorando a sua posi-

    o no ranking no que diz respeito a questesambientais (15.). Em termos de segurana,

    ocupa a 19. posio, os cuidados de sade

    valem-lhe a 25. e, quanto sustentabilidade

    e segurana e higiene Viagens e Turismo, o

    pas posiciona-se em 29. lugar. Dos 140 pa-

    ses avaliados, tendo em conta as infraestru-

    turas para o transporte areo, Portugal ocupa o

    34. lugar, subindo para o 22. posto no que diz

    respeito ao transporte terrestre. Quanto a infra-

    estruturas para o Turismo, sobe para a 16. po-

    sio e, no que diz respeito a competitividade

    e preos, sobe igualmente para a 13. posio.Ainda de acordo com as estatsticas, a Europa

    continua a ser a regio lder de Viagens & Tu-

    rismo, ocupando os cinco primeiros lugares. A

    Sua est classificada no topo da lista, posio

    que ocupa desde a primeira edio deste re-

    latrio, em 2007. Alemanha, ustria, Espanha

    e Reino Unido completam os cinco primeiros

    lugares, enquanto a Frana e a Sucia esto

    entre o top 10.

    Segundo um estudo realizado pelo portal es-

    panhol hoteles.com, o servio mais pedido por

    turistas de todo o mundo, no acto da reserva

    de alojamento, a ligao wi-fi gratuita nos

    quartos.

    A ligao internet sem fios transps os ou-

    tros servios disponveis nos hotis, como o

    estacionamento e os pequenos-almoos, tanto

    para quem viaja em lazer como em negcios.

    Os resultados desta anlise mostram que 34

    por cento dos turistas posicionam a disponibili-

    ESTUDO REVELA

    WI-FI GRATUITO O SERVIO MAISPEDIDO PELOS TURISTAS

    REQUALIFICAO RIBEIRADAS NAUS

    INAUGURADA1. FASE

    zao de wi-fi gratuito no topo dos requisitos,

    na altura de escolher um hotel, quando viajam

    por motivos de lazer. No caso das viagens de

    negcios, o acesso ao wi-fi prioridade para

    56 por cento dos inquiridos.

    Apenas um em cada dez hspedes estaria dis-

    posto a pagar para ter acesso internet num

    hotel, acrescenta o estudo, segundo o qual

    dois em cada trs turistas desejam que o wi-fi

    seja um servio disponvel em todos os hotis

    em 2013.

    A Avenida Ribeira das Naus, entre o Cais

    do Sodr e o Terreiro do Pao, oferece uma

    nova rea de lazer na cidade, com a inau-gurao da primeira fase dos trabalhos de

    requalificao deste troo de Frente Ribeiri-

    nha. Trata-se de um projecto prioritrio da

    Cmara Municipal de Lisboa financiado

    pelo QREN que, apresentando contem-

    poraneidade como sinnimo de qualidade,

    convida ao usufruto deste espao pblico

    por parte dos cidados. Uma nova rea pe-

    donal beira-rio, a recriao de uma praia

    fluvial existente na Lisboa pr-terramoto

    , um jardim, a recuperao da Doca Seca

    onde eram reabilitadas as Naus das Des-cobertas e do antigo Cais da Caldeirinha,

    bem como as estruturas do Palcio Corte

    Real, so os projectos que, desde j, de-

    volvem aos lisboetas um troo muito im-

    portante do rio e da Frente Ribeirinha. Em

    execuo continuam as intervenes de

    conservao e restauro na esttua eques-

    tre de D. Jos I e no Arco da Rua Augusta.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    13/52TURISMO DE LISBOA | 13

    V I S E S

    Neste momento , sobretudo, a base de partida para os meus de-

    saos prossionais e o palco de muitas, e importantes, conversas

    e reunies de trabalho.

    Mas tambm a cidade onde me encontro, e perco, quando

    percorro as avenidas modernas, ruas e ruelas antigas, visito os

    monumentos (que apreendem a minha imaginao retirando-medo quotidiano) ou os jardins apaixonantes e recantos mgicos, que

    me fazem sentir de forma inesperada.

    uma cidade aberta, simptica, que espelha a forma generosa de

    estar e acolher, to caracterstica dos portugueses.

    Por estas e muitas outras razes, o turismo tem vindo a aumentar e j

    so quase cinco milhes os estrangeiros de vrios cantos do mundo

    que, anualmente, visitam a capital. Os novos turistas procuram

    experincias genunas e a cidade transforma-se para lhes agradar.

    Sabemos que uma cidade em evoluo, que se lanou no desa-

    o de se modernizar e se reabilitar sem, contudo, perder a sua

    identidade histrica.

    Lisboa tem caractersticas impares e, tambm por isso, revela-se

    apetecvel aos olhos dos investidores e empresrios que optam

    por fazer negcios e xar residncia na cidade das sete colinas.

    uma cidade segura. Est geogracamente bem localizada. Tem um

    clima fantstico. Banhada por um rio. Tem, na sua proximidade,

    as melhores praias da Europa. Uma gastronomia de excepo e

    uma dimenso que permite s pessoas sentirem-se em casa.

    Por conseguinte, esta seguramente uma oportunidade para pensar

    e valorizar o nosso patrimnio imobilirio, para continuarmos a

    apostar na reabilitao da cidade, na qualidade e diferenciao

    da nossa oferta e, assim, transformar a nossa capital numa urbe

    sustentvel e inteligente.

    Activos importantssimos para, no futuro, Lisboa se destacar como

    capital do turismo urbano e, desta forma, dinamizar o sector

    imobilirio na nossa cidade.

    Lisboa a minha cidade,aqui cresci e vivi

    Pedro BarbosaDirector de ExpansoERA Portugal

    A maior rede social do mundo est a desenvolver um motor de busca prprio

    para pesquisa de hotis, com o objectivo de, em breve, comear a vender

    quartos ou redireccionar reservas. O responsvel pelo departamento Travel

    do Facebook, Lee McCabe, afirmou em entrevista ao portal HotelNewsNow.

    com, que a companhia planeia desenvolver os seus acordos com o sector do

    alojamento, uma vez que j trabalhamos bem com todas as grandes mar-

    cas e tencionamos faz-lo tambm com hotis independentes. Lee McCabe

    adiantou que a equipa ainda no chegou ao ponto de pensar sobre a forma

    como se processaro as reservas e vendas. Segundo o responsvel, no se

    chegar a esse ponto sem que os produtos actuais funcionem da melhor

    forma possvel. O Facebook desenvolveu j dois produtos, o Nearby e o Graph

    Search, com o intuito de atrair um maior fluxo de turistas aos hotis. O Nearby

    est disponvel para utilizadores com dispositivos mveis e permite identificar

    os hotis que se situam perto do utilizador, num dado momento, e acompa-

    nhar a informao com comentrios e recomendaes de amigos. Quanto ao

    Graph Search, est ainda em fase de testes, sendo que o seu funcionamento

    semelhante ao do Nearby.

    FACEBOOK

    MOTOR DE BUSCA PARA HOTIS

    EUROPA

    OBSERVATRIO DE TURISMOSUSTENTVELO primeiro Centro de Monitorizao dos Observatrios do Turismo Sustentvel,

    na Europa, foi inaugurado nas ilhas Egeias (Grcia) com a misso de acompa-

    nhar os impactos ambientais, sociais e econmicos do turismo no arquiplago

    e servir de modelo com vista ao alargamento do conceito a nvel nacional.

    Criado pela Universidade do Egeu, em colaborao com a Organizao Mun-

    dial do Turismo (OMT) e com o apoio do Ministrio do Turismo da Grcia,

    o Centro monitorizar e implementar prticas de turismo sustentvel, em

    estreita cooperao com os sectores do turismo pblico e privado no Egeu.

    Para o secretrio-geral da OMT, Taleb Rifai, a criao deste Observatrio per-

    mitir obter informao vital para melhor acompanhar o desenvolvimento da

    sustentabilidade num dos principais destinos do Mediterrneo.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    14/5214 | TURISMO DE LISBOA

    ENTREVISTASRGIO SILVA MONTEIRO

    SECRETRIO DE ESTADO DAS OBRAS PBLICAS,TRANSPORTES E COMUNICAES

    PORTO DE LISBOAMAIS DE 80 POR CENTO DOINVESTIMENTO SER PRIVADO

    RamondeMelo

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    15/52TURISMO DE LISBOA | 15

    H QUASE UM ANO QUE

    EM SEGREDO PREPARA O

    PLANO QUE SE PROPE

    MUDAR O ESTURIO DOTEJO. DIZ QUE PRECISO

    DEVOLVER S PESSOAS O

    ESPAO QUE OS GOVERNOS

    OCUPARAM. REPETE A

    PALAVRA OPORTUNIDADE.

    ENTRE A APOSTA NO TURISMO

    E A NOVA CONCESSO DE

    CARGA, A REGIO DE LISBOA

    PODE NUNCA MAIS FICAR

    NA MESMA. EM ENTREVISTA

    RTL, O SECRETRIO

    DE ESTADO DAS OBRAS

    PBLICAS, TRANSPORTES E

    COMUNICAES, SRGIO SILVA

    MONTEIRO, FALA DO PROJECTO

    E DO SEU DESENVOLVIMENTO

    Em que consiste a estratgia para o desen-

    volvimento do Porto de Lisboa?

    Na prtica estamos a arrumar todo o espao que

    a Administrao Central reservou para si no estu-

    rio do Tejo. E quando arrumamos esse espao

    especializamos cada uma das reas de acordo

    com o seu potencial natural. Tudo o resto funcio-na por domin. Lanamos uma nova concesso

    para um terminal de carga de guas profundas no

    nico local onde isso era possvel. Ao faz-lo cria-

    mos tambm condies para um novo terminal

    de cruzeiros e a necessria regenerao do meio

    envolvente. Mas um projecto assim requalifica

    vastas reas do domnio porturio da Margem Sul

    at ao Montijo, em articulao com um vasto con-

    junto de entidades e autarquias. Enormes zonas,

    algumas das quais ao abandono. O que come-

    ou por ser o aproveitamento das extraordinrias

    condies naturais da Trafaria, acaba por ser umprojecto de profundssima regenerao urbana

    e requalificao ambiental com um conjunto de

    operaes em sete cidades. Estamos a falar de

    uma oportunidade para milhares de pessoas. Va-

    mos devolver o Tejo.

    O plano ser alvo de concurso (s) pblico (s)?

    Quais e quando?

    Sim, claro. O primeiro concurso para a conces-

    so da Marina do Tejo estar preparado para ser

    lanado nas prximas semanas e seguir-se- o

    lanamento do concurso para a concesso doterminal de cruzeiros de Santa Apolnia, que per-

    mitir que Lisboa passe a ser ponto de partida

    e de chegada de passageiros e no apenas de

    escala.

    No que respeita ao terminal de contentores da

    Trafaria e ligao ferroviria, estamos a traba-

    lhar com todas as entidades para que o con-

    curso pblico internacional seja lanado at ao

    final deste ano.

    Quais sero as entidades envolvidas no in-

    vestimento e quanto caber a cada umadelas?

    Cerca de 80 por cento corresponde a investimen-

    to privado. No que refere s entidades pblicas,

    as maiores responsabilidades esto associadas

    construo do acesso ferrovirio ao novo terminal

    de contentores da Trafaria, ligando-o rede ferro-

    viria nacional, plataforma logstica do Poceiro

    e Rede de Transporte de Mercadorias (RTM) que

    ligar os portos portugueses Europa, bem como

    a construo do acesso rodovirio ao terminal.

    Quanto tempo demoraro as obras e qual o

    calendrio de execuo?

    O plano vasto, abrange sete concelhos do es-

    turio do Tejo e h intervenes que se iniciam

    de imediato, sobretudo as que esto ligadas re-

    qualificao das frentes ribeirinhas. Mas tambm

    os trabalhos de requalificao ambiental devem

    arrancar quase de imediato. Alguns dos projectos

    mais longos podero ter um prazo de execuo

    no terreno, passadas todas as fases de aprovao

    concursal e ambiental, de cerca de quatro anos,

    sendo que alguns trabalhos de requalificao am-

    biental tero uma execuo mais clere.

    AUMENTAR O NMERODE ESCALAS E COLOCARLISBOA NO TOP 10 DOSPORTOS EUROPEUS

    Em que medida o novo terminal de cruzei-

    ros de Santa Apolnia permitir desenvolver

    este produto turstico?

    Temos o objectivo de fazer crescer o nmero de

    escalas e colocar Lisboa no top 10 dos portoseuropeus, quando actualmente estamos no 25.

    lugar. E temos de saber aproveitar todos os navios

    que passam hoje em guas portuguesas e pura

    e simplesmente seguem viagem. Isso no ser

    possvel sem uma infra-estrutura habilitada para

    os nmeros de que estou a falar. O projecto de

    Carrilho da Graa ser a porta da cidade para o

    mar. Criando condies para fazer de Lisboa um

    HomePort. Este factor especialmente relevante,

    pois aumenta a estadia mdia na cidade e po-

    tencia o desenvolvimento de negcios e servios

    associados actividade dos cruzeiros. O Governoe o Turismo de Lisboa conhecem bem a impor-

    tncia destes movimentos.

    Quando se afirma que o terminal de conten-

    tores da Trafaria ser um dos mais moder-

    nos do mundo, o que significa na prtica?

    preciso ter em conta que 60 por cento do co-

    mrcio externo da Unio Europeia j passa pela

    nossa zona econmica exclusiva. E, semelhana

    do que acontece com os cruzeiros, estes navios

    passam ao largo do pas. A Trafaria tem condies

    nicas para atrair este comrcio. E as suas condi-es naturais permitem desenhar um dos mais

    modernos terminais do mundo, de comprovada

    sustentabilidade ambiental. E permita-me que

    fale sobre esta matria. Porque falar de requa-

    lificao ambiental falar de descontaminao

    dos solos, tratamento de guas e regenerao

    do esturio, enquanto premissa indissocivel de

    todo o plano.

    A Trafaria tem condies nicas no pas e raras

    na Europa para este projecto. Vamos fazer este

    investimento onde faz sentido.

    Tratando-se de uma infra-estrutura deep-

    sea, tal como o Porto de Sines, no podero

    vir a ser concorrentes, como a oposio j

    referiu?

    No podemos confundir concorrncia entre ter-

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    16/5216 | TURISMO DE LISBOA

    Questionado sobre as condies que a Marina

    do Tejo oferecer, qual o espao que ocupar,

    e qual o valor do investimento, Srgio Silva

    Monteiro armou tratar-se de um investimento

    focado numa oferta turstica de excelncia.

    O concurso para a concesso da Marina do

    Tejo ser lanado nas prximas semanas e

    compreende a requalicao das Docas de

    Pedrouos e do Bom Sucesso e de mais de 125

    mil metros quadrados nas reas envolventes.

    A nova marina oferecer 380 lugares de

    amarrao, ter capacidade para receber

    mega-iates e permite a realizao de grandes

    eventos nuticos internacionais, mobilizando

    um investimento privado que ultrapassar os

    150 milhes de euros.

    Tambm neste projecto prosseguiu estamos

    a colocar ao servio da economia aquele que

    foi j um investimento pblico recente e que

    acolheu uma prova nutica internacional.

    Temos de dar a estes investimentos susten-

    tabilidade para o futuro. Se no cuidarmos

    de integrar as docas de Pedrouos e do Bom

    Sucesso num projecto de requalicao que

    esteja obrigado a manter e a explorar aqueleinvestimento durante um conjunto de anos,

    os contribuintes sero chamados a sustentar

    estas infra-estruturas, que algo que queremos

    evitar, salientou.

    Marina do Tejo

    oferta turstica

    de excelncia

    minais com concorrncia entre portos. A Trafaria

    concorre com Roterdo, Valncia e Barcelona. Se

    no agarrarmos esta oportunidade, o mercado

    procurar alternativa para continuar a tirar partido

    do alargamento do Canal do Panam.

    O que acontece que o porto de carga em Lisboaesgotou a sua capacidade. Para faz-lo crescer,

    teramos de ocupar o Terreiro do Pao. Acontece,

    igualmente, que as condies operacionais so

    deficientes, causando fortssimos prejuzos aos

    agentes econmicos.

    Com o projecto da Trafaria, Lisboa passar a dispor

    de dimenso e de operacionalidade. Passar a

    oferecer aos exportadores nacionais uma alterna-

    tiva no apenas ao terminal deep-seade Sines,

    mas tambm aos portos espanhis e aos portos

    do norte da Europa. Tal como aconteceu em Es-

    panha com Algeciras, o reforo da capacidade

    resultar num aumento do mercado.

    ACESSO FERROVIRIOAO TERMINAL DA TRAFARIA

    Em funo desta obra, tero que ser cons-

    trudas novas acessibilidades? Quais, de que

    natureza e onde?

    Est prevista a construo do acesso ferrovirio

    ao novo terminal de contentores da Trafaria. A

    Rede de Transporte de Mercadorias (RTM) liga-

    r os portos portugueses Europa. A prioridade

    do investimento pblico est na ligao rede

    ferroviria, uma vez que este projecto tem uma

    fortssima componente de valorizao ambiental

    do territrio.

    Veja que a Trafaria diariamente atravessada

    por mais de 700 movimentos de camies, sem

    que ningum parea muito preocupado com essa

    questo ambiental. A ligao ferroviria que ser-

    vir o terminal de contentores retirar essa pres-

    so sobre aquela localidade, porque grande parte

    desse movimento ser transferido para a ferrovia.

    Com base no plano agora apresentado, a

    margem norte do Tejo ficar reservada a

    cruzeiros e nutica de recreio, aguardan-

    do o terminal de Alcntara uma posio do

    Tribunal Constitucional. Qual tem sido a rea-

    o das diversas entidades, nomeadamente

    autrquicas?

    Este projecto foi apresentado e discutido com di-

    versas entidades e continua a s-lo, seja com as

    autarquias envolvidas na estratgia de desenvol-

    vimento do Porto de Lisboa, comeando, em pri-

    meiro lugar, por ser discutido dentro do Governo

    e com a Troika, logo que tommos posse, atra-

    vs do Plano Estratgico de Transportes 2011-

    2015, aprovado pelo Conselho de Ministros e

    publicado no Dirio de Repblica em Novem-

    bro de 2011.

    Ouvindo a grande maioria das entidades dos

    agentes do sector turstico, do sector porturio,

    seja por parte das associaes destes sectores,

    ou pelos trabalhadores das administraes

    porturias, ou dos trabalhadores dos terminais,

    mesmo das organizaes no-governamentais

    e das prprias autarquias, que tm dado nota

    pblica das suas posies , entendemos que a

    estratgia faz sentido e foi acolhida junto das

    pessoas e dos sectores. E tem acolhimento por-

    que faz sentido.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    17/52TURISMO DE LISBOA | 17

    E N T R E V I S T A

    Mais de mil milhes

    de euros de investimento

    A estratgia para o desenvolvimento doPorto de Lisboa pressupe mais de mil

    milhes de euros de investimento em

    que, no mnimo, 80 por cento desse in-

    vestimento ser realizado por privados.

    Este invest imento ter tambm um im-

    pacto posit ivo na empregabil idade. Os

    prprios sindicatos percepcionaram

    isso desde o primeiro momento.

    sobretudo ao nvel do trabalho por-

    turio, dos agentes de navegao, tran-

    sitrios, empresas de logstica, agentes

    de viagens, operadores tursticos, ho-

    telaria, reparao naval, manuteno,

    vigilncia e escritrios, entre outros,

    que se prev um incremento dos postos

    de trabalho.

    A maioria dos concelhos da margem sul no

    se ops ao plano, os sindicatos do sector j o

    apoiaram publicamente e at a Assembleia

    Municipal do Barreiro aprovou por unani-

    midade uma moo de apoio. As maiores

    dificuldades de aceitao esto mesmo naCmara de Almada?

    Estamos perante um plano que especializa ge-

    ograficamente o Porto de Lisboa de acordo com

    as condies naturais de cada rea. A requalifica-

    o ambiental ser transversal ao esturio, mas

    a margem sul do Tejo ser beneficiada com im-

    portantes investimentos. A margem sul fica com

    os investimentos com maior impacto directo na

    empregabilidade. Estamos a falar de postos de

    trabalho, de reanimao do comrcio tradicional

    e da melhoria das condies de vida. Este projec-

    to uma oportunidade para as populaes quenenhuma autarquia pode ou quer desperdiar. a

    oportunidade que todos os concelhos da margem

    sul reclamam h dcada. A prpria sede da Admi-

    nistrao do Porto de Lisboa e de Setbal mudar

    para o outro lado do rio.

    NOVO POSICIONAMENTODE LISBOA

    As infra-estruturas que vo ser criadas em

    Lisboa tornaro o destino competitivo com

    a oferta de outras cidades concorrentes? Emque medida? Qual ser o novo posiciona-

    mento de Lisboa?

    Lisboa espera, este ano, a visita de cerca de 560

    mil passageiros de cruzeiro. Noventa por cento

    destes passageiros no embarcam, nem desem-

    barcam no Porto de Lisboa. Os terminais existen-

    tes no tm capacidade para receber adequada-

    mente o movimento de turn around.A nova Gare

    de passageiros vai dar uma resposta enquadrada

    e funcional. Por outro lado, a nova Marina do Tejo

    permitir oferecer um servio de excelncia na

    rea da nutica de recreio. No queremos mais

    parques de estacionamento, como as actuais

    docas de recreio, queremos servios e qualidade

    para quem nos visita. E queremos, sobretudo, a

    requalificao de toda uma zona que se encontra

    degradada.

    Qual o destino que vai ser dado aos terrenos

    entre Sta. Apolnia e a Matinha na sequn-

    cia da deslocalizao da actividade porturia

    actual?

    Essas reas sero devolvidas cidade e s pesso-

    as, permanecendo rea dominial da Administra-

    o do Porto de Lisboa. Essas reas passaro a terusos associados ao desenvolvimento do projecto

    ncora dessa rea da cidade, que o terminal

    de Cruzeiros. Ser predominantemente afecto ao

    lazer e a actividades ligadas ao turismo, servios e

    nutica de recreio. Para devolver o rio s pessoas

    preciso tambm que as pessoas, a comunidade

    e os agentes econmicos respondam a este repto

    e melhorem a sua relao com ele. Como tenho

    dito, o investimento nas zonas desocupadas de

    usos dedicados carga depende das pessoas edos agentes econmicos. O Governo deu o sinal

    cidade e aos agentes econmicos sobre qual o

    futuro do Porto de Lisboa em ambas as margens

    e estes tm reagido com entusiasmo e vontade

    de fazer.

    Quantos concelhos so abrangidos por este

    plano e como ser feita a interligao entre

    eles?

    Para alm dos projectos j referidos, o plano pas-

    sa pelo desenvolvimento da nutica de recreio,

    do apoio e modernizao de muitos ncleos deapoio actividade piscatria que esto sem apoio

    h muitos anos, e passa tambm pela libertao

    e regenerao de espaos ribeirinhos para usufru-

    to das populaes em sete dos concelhos servi-

    dos pelo Porto de Lisboa: Almada, Seixal, Barreiro,

    Alcochete, Lisboa, Oeiras e Vila Franca de Xira.

    Este plano aproveita o melhor de cada localizao

    e d complementaridade a todo este esturio.

    AS TAXAS NA PORTELAIRO CRESCER

    CERCA DE 5 CNTIMOSPOR DIA DE ESTADIA

    Est muito ligado ao sucesso do processo de

    privatizao da ANA Aeroportos de Portu-

    gal. O Contrato de Concesso permite uma

    subida de taxas aeroporturias no aeroporto

    de Lisboa, ainda que tenha uma limitao

    mxima. Em que medida que este poss-

    vel aumento das taxas aeroporturias po-

    der influenciar o fluxo turstico em Lisboa?

    A capital portuguesa pode tornar-se menos

    concorrencial?

    Tenho lembrado que o valor pago pelo vencedor

    tem um modelo de crescimento que s vivel

    trazendo mais passageiros para o Aeroporto de

    Lisboa. Quanto mais passageiros, melhor para o

    concessionrio. E quanto maiores as taxas, me-

    nos passageiros. do interesse do concessionrio

    manter as taxas competitivas.

    S para termos uma ideia das ordens de gran-

    deza que estamos a abordar quando falamos de

    possveis aumentos de taxas, posso esclarecer

    que opackde aeroportos em que est includo

    Lisboa, envolve tambm a Madeira, os Aores

    e Beja e que est estabelecido que, no conjun-

    to destes aeroportos, a evoluo da receita por

    passageiro tem de ser feita ao nvel da inflao

    at 2017 e ficar abaixo da inflao (-0,5 por cen-

    to) no perodo 2017-2022. Ora, de acordo com as

    melhores projeces de que dispomos, as taxas

    do Aeroporto de Lisboa iro crescer no mximo,

    mesmo que reflectido directamente no passagei-

    ro, cerca de cinco cntimos por dia de estadia.

    Em seu entender, o aumento das taxas aero-

    porturias poder condicionar o movimento

    das companhias areaslow cost no aeropor-

    to de Lisboa?

    Por norma, as companhias low costutilizam ser-vios com menor grau de exigncia, o que poder

    conduzir a taxas diferenciadas para nveis de ser-

    vio diferentes. O novo regime de regulao eco-

    nmica confere gestora aeroporturia suficiente

    flexibilidade para fazer utilizao desta faculdade,

    dado que s o aumento de trfego poder condu-

    zir adequada remunerao do capital investido.

    Repito:s com mais passageiros que oaccio-

    nista pode recuperar o capital investido. Esta a

    melhor garantia que o Estado e o sector turstico

    podem ter. Acresce que a operao low costest

    por vezes associada a regimes de incentivos que,

    por princpio, esto associados ao crescimento do

    trfego ou melhor rentabilizao das infra-es-

    truturas aeroporturias. No se v, assim, qual-

    quer razo, bem pelo contrrio, para admitir que

    este tipo de operao fique prejudicado.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    18/5218 | TURISMO DE LISBOA

    VINCI QUER TORNAR LISBOA

    NO SEU HUBPRINCIPALO Governo e a VINCI assinaram recentemen-

    te o acordo para a privatizao da ANA. O

    que destaca desta operao?

    O mais importante que a valorizao da empre-

    sa s pode ser feita por um crescimento signifi-

    cativo do trfego. A operao acaba por ser um

    contributo muito efectivo para o desenvolvimen-

    to da economia portuguesa. Mas tambm pelas

    possibilidades conferidas ANA de exportar o seu

    know how. So novas oportunidades de carreira

    internacional para os quadros portugueses e mes-mo para os nossos agentes econmicos, que vo

    ser beneficiados pela expanso do novo accionis-

    ta da ANA para diferentes geografias.

    A VINCI manifestou j a inteno de tornar

    Lisboa no seu principal hub. Na sua opinio,

    a capital portuguesa est dotada das infra-

    -estruturas necessrias para responder a

    este investimento?

    O futuro accionista da ANA tem salientado que ir

    transformar Lisboa e a ANA no que pode ser cha-

    mado o seu hubde competncias para o negcioaeroporturio. Este grupo lder mundial em con-

    cesses rodovirias e pretende s-lo no domnio

    aeroporturio. Para este crescimento exponencial,

    precisam muito da competncia e know howdos

    quadros da ANA e do seu volume de trfego, que

    um pr-requisito em qualquer processo de con-

    cesso de aeroportos.

    Tambm no que se refere ao hubenquanto placa

    giratria de uma companhia area, est vincada a

    disponibilidade do novo accionista para conceder

    TAP as melhores condies para uma operao

    eficiente de hub, isto , tecnicamente, a redu-o do Tempo Mnimo de Conexo, factor que

    determina a competitividade de um aeroporto

    enquanto hub.

    Ora, tendo em conta que a funo hubconstitui

    o elemento essencial e o nico sem restrices

    estruturais, como o caso da demografia ou a

    economia de uma estratgia de crescimento,

    julga-se que sero realizados os investimentos,

    de resto j planeados e previstos no Contrato de

    Concesso, necessrios para o efeito.

    Estamos longe de reabrir a discusso sobre a ca-

    pacidade mxima da Portela. Ela est longe de

    estar esgotada e o mercado disse isso mesmo

    no processo de privatizao. Se a Portela estives-

    se esgotada como em tempos se quis fazer crer,

    nenhum investidor se predisporia a apresentar as

    propostas nos montantes e com os projectos es-

    tratgicos que foram apresentados. O Aeroportode Lisboa ainda servir o Turismo de Lisboa por

    muitos e bons anos.

    TAP: SOBREVIVNCIANO EST AMEAADAEM SITUAES NORMAIS

    O Governo acabou por cancelar o processo

    de privatizao da TAP. Est ameaada a so-

    brevivncia da empresa no curto prazo?

    A privatizao da TAP no foi concluda com su-cesso porque as condies impostas pelo Gover-

    no no caderno de encargos no foram integral-

    mente cumpridas, nomeadamente no que diz

    respeito demonstrao da capacidade financei-

    ra do comprador.

    A TAP continuar a manter a operao actual no

    curto prazo, no estando, em situaes normais,

    em causa a sua sobrevivncia.

    O que quer dizer com a expresso em situ-

    aes normais?

    As empresas apenas tm presente e futuro se

    mantiverem uma relao de confiana com os

    seus clientes. A base da confiana a estabili-

    dade da relao, ou seja, estar disponvel para

    operar todos os dias. As greves minam esta re-

    lao de confiana entre empresas e clientes, co-

    locando, no caso especfico da TAP, uma pressoadicional sobre a sua tesouraria. No est, obvia-

    mente, em causa o direito greve. Est sim, em

    causa, a sobrevivncia da nossa empresa, caso

    haja greves prolongadas ou repetidas. Porque o

    Estado no pode (nem entende que deva) injec-

    tar fundos na empresa.

    Est nos planos do Governo relanar o pro-

    cesso de privatizao da TAP no curto prazo?

    Como tem vindo a ser referido publicamente, o

    Governo est apostado em estabilizar a tesoura-

    ria da empresa, condiosine qua nonpara queela possa voltar a estar debaixo de um processo

    de privatizao.

    Os assessores contratados pelo Estado que se

    mantm do processo anterior esto a fazer

    uma nova avaliao das condies de mercado.

    Esta recolha de informao de extrema utili-

    dade para a deciso do timing e modelo para

    o lanamento de novo processo de privatizao.

    O que importa sublinhar, por ora, que o Go-

    verno reconhece a grande importncia da TAP

    no contexto econmico geral e para o sector

    do Turismo em particular, e que est firme-

    mente empenhado na procura da melhor

    soluo estratgica para a companhia, dando-

    -lhe todas as condies para aumentar a sua

    contribuio para a economia nacional, com

    especiais implicaes no sector do Turismo.

    E N T R E V I S T A

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    19/52TURISMO DE LISBOA | 19

    Num mundo 2.0, o turista exige respostas r-

    pidas e acessveis a partir de qualquer ponto

    e a qualquer hora, quer seja via PC, tablet

    ou smartphone. E, mais do que sonhar com

    experincias inesquecveis no destino, o in-

    ternauta privilegia as opinies de outros utili-

    zadores, fotografias e vdeos partilhados, que

    influenciam, de forma determinante, a toma-

    da de deciso.

    Conscientes desta realidade, os principais

    guias de viagem internacionais j marcam

    TENDNCIAS

    GUIAS DE VIAGEM

    A APOSTA NO ONLINEPROCURAR UM DESTINO TURSTICO E PLANEAR UMA VIAGEM EST, NOS DIAS QUE CORREM, DISTNCIA

    DE UM SIMPLES CLIQUE. CADA VEZ MAIS, INDISCUTVEL A NECESSIDADE DE OS GUIAS DE VIAGEM

    APOSTAREM FORTEMENTE NOS CANAIS DIGITAIS, DE FORMA A ESTAREM MAIS PRXIMOS DO SEU

    PBLICO, PERCEBEREM AS SUAS NECESSIDADES E CORRESPONDEREM AOS SEUS CRITRIOS DE AVALIAO

    presena no digital e a maioria est repleta

    de informaes, fotos e mapas, semelhana

    das respectivas verses impressas. No entan-

    to, surpreendentemente, para sites que ofere-

    cem informaes sobre viagens, muitos no

    disponibilizam ainda verses mveis, embora

    alguns tenham j desenvolvido aplicaes ou

    verses iBook.

    o caso do Lonely Planet, do Frommers, do

    Rough Guides e Traveldk, que no tm verso

    mobile mas disponibilizam aplicaes para

    iPhone e Android. J o TripAdvisor, detecta au-

    tomaticamente o acesso atravs de telemvel

    e reestrutura a visualizao da pgina para

    mais fcil navegao.

    Alguns, como o caso do Traveldk, tm aindano sitea possibilidade de criar um guia per-

    sonalizado para o destino seleccionado pelo

    utilizador que, posteriormente, pode ser gra-

    vado num documento PDF, para mais tarde

    consultar ou imprimir.

    Outros, apostam tambm na partilha de opi-

    nies sobre os destinos, atravs de bloggers.

    So exemplo o Frommers e o Lonely Planet,

    em que o fundador e co-fundador, respecti-

    vamente, partilham activamente as suas ex-

    perincias pessoais e cativam os visitantes a

    conhecer novos locais.A aposta nas redes sociais , igualmente, pr-

    tica comum na maioria dos guias de viagem,

    com especial destaque para o Lonely Planet

    que conta com mais de um milho de fs.

    Mas, apesar de todos os guias de viagem

    online oferecerem informaes e ferramen-

    tas teis, nem todos exploram o potencial

    interactivo da internet, para dele retirarem o

    mximo proveito.

    O simples facto de criar um site, uma pgina

    numa rede social, como o Facebook, ou fazer

    parte de uma comunidade de partilha como o

    YouTube, no suficiente. necessrio estar

    presente, criar envolvimento com o pblico,

    fazer parte da sua vida. Afinal de contas, a

    primeira impresso sobre um destino quase

    sempre feita online.

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    20/5220 | TURISMO DE LISBOA

    Em que consiste o Centro de Artes e Tecnolo-

    gia que a Fundao EDP projecta para Belm

    e como surgiu a ideia de o erguer?

    A ideia do Centro de Artes e Tecnologia nasceu

    com o objectivo de transformar ocampusda Cen-

    tral Tejo num renovado plo cientfico e cultural,

    colocando ao dispor das comunidades artstica,

    cientfica, cultural, educativa e dos cidados em

    geral, um espao com uma localizao privilegia-

    da na cidade de Lisboa. Com esse objectivo, pen-

    smos substituir os armazns e outros edifcios

    existentes actualmente, sem valor arquitectnico,

    por um novo Centro que permitir ampliar e com-

    plementar a actividade que hoje desenvolvida

    no Museu da Electricidade.

    Relativamente ao projecto inicial, quais

    foram as alteraes efectuadas de modo a

    estar de acordo com o novo PDM?

    O projecto sofreu os ajustes necessrios para in-

    corporar os comentrios e sugestes das diversas

    entidades envolvidas no processo de licencia-

    mento, salvaguardando-se nomeadamente o

    adequado afastamento do Museu da Electri-

    cidade e a manuteno da largura do passeio

    ribeirinho.A construo proposta para o Centro de

    Artes tem configurao varivel, atingindo, na sua

    cota mxima, uma altura de 12,65 metros, ligei-

    ramente superior ao valor de dez metros estabe-

    lecido no PDM, mas claramente inferior ao das

    construes existentes, que atingem 18,89 me-

    tros no seu ponto mximo. A extenso do novo

    edifcio ser idntica das construes existentes,

    FUNDAO EDP

    CENTRO DE ARTES E TECNOLOGIAO NOVO CENTRO DE ARTES E TECNOLOGIA DA FUNDAO EDP PRETENDE TER UMA OFERTA CULTURAL

    E TECNOLGICA AO NVEL DAS GRANDES CIDADES EUROPEIAS, CONTRIBUINDO DESTA FORMA PARA

    REVITALIZAR A ZONA DE BELM, UM DOS LOCAIS MAIS EMBLEMTICOS DA CIDADE, AFIRMA O CEO

    DA EDP, ANTNIO MEXIA, ESTIMANDO O INVESTIMENTO EM 20 MILHES DE EUROS

    ENTREVISTA

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    21/52TURISMO DE LISBOA | 21

    mas o seu desenho permitir que a nova constru-

    o deixe de ser vista como uma barreira fsica.

    Estes pontos, que se traduzem numa clara me-

    lhoria do actual sistema de vistas e numa relao

    mais harmoniosa quer com o Museu da Electrici-

    dade, quer com toda a envolvente, conjugados

    com a mais-valia que um equipamento com esta

    ambio traz para a cidade, permitiram que a C-

    mara Municipal de Lisboa o considerasse, ao abri-

    go do PDM, como de excepcional importncia.

    Em que ponto se encontra o projecto, o que

    falta para o viabilizar e quando ser inaugu-

    rado?

    Neste momento, est a decorrer a fase de debate

    pblico promovido pela Cmara Municipal de Lis-

    boa, em sequncia da deliberao do respectivo

    Executivo em 20 de Fevereiro ltimo. Estimamos

    que a construo possa ser iniciada em meados

    deste ano e assim inaugurar o Centro at ao final

    de 2014.

    UM PROJECTODIFERENCIADOR

    Qual o objetivo do projecto e de que forma

    poder alargar e contribuir para o enriqueci-

    mento da oferta turstica de Lisboa?

    O Centro pretende ter uma oferta cultural e tec-

    nolgica ao nvel das grandes cidades europeias,

    contribuindo desta forma para revitalizar a zona

    de Belm, um dos locais mais emblemticos da

    cidade.

    Este projecto integra o Plano Estratgico de Turis-

    mo de Lisboa 2011-2014 e ir, com certeza, com-

    plementar a oferta existente, criando um novo

    fluxo turstico que ir beneficiar toda esta zona.

    Quais so as caractersticas deste projecto e

    de que forma se diferencia de outros espa-

    os culturais?

    Este projecto , em si, diferenciador. Seja pelo seu

    O projecto do novo Centro assinado por

    Amanda Levete, uma arquitecta britnica

    com uma carreira prestigiada. Recentemente,

    ganhou o concurso para a nova galeria e a

    reabilitao do Victoria and Albert Museum,

    em Londres, e tem neste momento, entre ou-tros, um importante projecto em parceria com

    o artista plstico Anish Kapoor, em Itlia.

    O Centro vai procurar atrair o mais diver-

    sicado tipo de pblicos, contando para

    isso com trs espaos distintos onde sero

    desenvolvidas actividades e exposies de

    natureza cultural e tecnolgica. O pblico

    mais jovem no ser esquecido, uma vez que

    existir um espao exclusivamente dedicado

    ao funcionamento de um servio educativo.

    Adicionalmente, o Centro contempla um

    espao de apoio s exposies e um res-taurante, com vista privilegiada para o rio

    Tejo, algo que, hoje em dia, essencial para

    a dinamizao dos museus e centros de arte

    contemporneos.

    Trs espaos distintosFAZEMOS

    DA EXCELNCIA CULTURAL

    E DA CONTEMPORANEIDADE

    ARTSTICA E TECNOLGICA

    UMA DAS MARCAS

    DA NOSSA IDENTIDADE

    O edifcio do novo Centro de Artes e Tecnologia da Fundao EDP ser um cone que, por si s, atrar pessoas para a zona ribeirinha

    e melhorar a relao entre a cidade e o rio

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    22/5222 | TURISMO DE LISBOA

    E N T R E V I S T A

    projecto arquitectnico, pela sua localizao ni-

    ca. No entanto, a grande caracterstica diferencia-

    dora deste projecto encontra-se na possibilidade

    de conjugar uma programao diversa, seja cul-

    tural ou tecnolgica, quer no Centro em si, quer

    no actual Museu da Electricidade.

    A Fundao EDP pretende, assim, contribuir para

    um pas melhor preparado e apto a responder

    aos desafios do sculo XXI e para uma sociedade

    mais criativa, culta e cosmopolita. Por isso, faze-

    mos da excelncia cultural e da contemporanei-

    dade artstica e tecnolgica uma das marcas da

    nossa identidade. Por outro lado, este Centro vai

    apostar numa programao de nvel internacio-

    nal, o que ser tambm um factor claramente

    diferenciador.

    De que forma complementar o Museu da

    Electricidade?

    O Museu da Eletricidade um dos equipamentos

    culturais mais emblemticos de Portugal e um

    dos mais visitados em 2012 teve mais de 200

    mil visitantes e vai continuar de portas abertas

    durante as obras. Aps a abertura do Centro ter

    uma programao prpria, reforando as reas da

    cincia e tecnologia.

    INVESTIMENTODE 20 MILHES DE EUROS

    Qual o montante do investimento?

    Estimamos que o investimento seja aproximada-

    mente de 20 milhes de euros.

    Trata-se de um projecto cujo investimen-

    to s da EDP ou h mais entidades en-

    volvidas?

    O projecto ser um investimento da Fundao

    EDP que, como do conhecimento pblico,

    financiada pela EDP.

    ESPERADOS MAISDE 200 MIL VISITANTES

    Prev-se que a entrada seja gratuita

    semelhana do que feito no Museu da

    Electricidade?

    A Fundao procurar que o Centro seja aces-

    svel a todos os pblicos e ao maior nmero

    de visitantes possvel, pelo que ir adequar apoltica de acessos a esse objectivo, em fun-

    o da programao especfica que vier a ser

    implementada.

    No projecto, de que forma a relao com

    o rio Tejo vai ser potenciada?

    Com a construo do Centro de Artes, a rea

    exterior da zona de interveno ser aumen-

    tada de forma significativa. Actualmente, a

    rea exterior de 1.600 metros quadrados e

    com a implementao do Centro ser de nove

    mil metros quadrados, ou seja, quase seis ve-

    zes maior.

    Assim, pretendemos criar um novo espao

    pblico, que aproximar a cidade do rio. A for-

    ma como este projecto se envolve no espao,

    permitindo que as pessoas usufruam no s

    Este projecto em si diferenciador. Seja pelo

    seu projecto arquitectnico, pela sua localiza-

    o nica. No entanto, a grande caracterstica

    diferenciadora deste projecto encontra-se na

    possibilidade de conjugar uma programao

    diversa, seja cultural ou tecnolgica, quer no

    Centro em si, quer no actual Museu da Elec-

    tricidade. A Fundao EDP pretende, assim,

    contribuir para um pas melhor preparado e

    apto a responder aos desaos do sculo XXI

    e para uma sociedade mais criativa, culta e

    cosmopolita. Por isso, fazemos da excelncia

    cultural e da contemporaneidade artstica e

    tecnolgica uma das marcas da nossa identi-dade, arma Antnio Mexia. Por outro lado,

    este Centro vai apostar numa programao

    de nvel internacional, o que ser tambm um

    factor claramente diferenciador.

    Caractersticas

    do projecto

    do interior mas tambm do exterior, crtica

    para o seu sucesso.

    Qual a afluncia anual esperada?

    Como referi, o actual Museu da Electricidade

    teve em 2012 mais de 200 mil visitantes e

    acreditamos que este nmero ser largamen-

    te ultrapassado.

    O edifcio vocacionado para a cultura e o lazer e criar uma experincia nica, desafiando a relao entre o espao pblico exterior e a prpria construo

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    23/52TURISMO DE LISBOA | 23

    OBSERVATRIO

    DADOS FEVEREIRO 2013

    DO TURISMO DE LISBOA

    ANLISES

    DESTA EDIO

    EVOLUO

    DOS MERCADOS

    Dados da Hotelaria Cidade de Lisboa Grande Lisboa Regio de Lisboa

    AEROPORTOS E CRUZEIROS

    INFOGOLFE

    NDICES POR REGIO

    Os dados contidos nesta edio doObservatrio do Turismo de Lisboa

    podem ser consultados na sua versointegral em: www.visitlisboa.com

    SINAIS POSITIVOS NA HOTELARIADE QUATRO ESTRELASNo ms de Fevereiro, destaque para o

    comportamento positivo da hotelaria de

    quatro estrelas que regista de forma favorvel

    os ndices de Ocupao, Average e RevPar. O

    mesmo no se verifica com os hotis de trs

    estrelas que registam valores negativos em

    todos os indicadores. J a hotelaria de cinco

    estrelas, acompanha a tendncia dos hotis de

    quatro estrelas e sobe em Ocupao e RevPar

    em Lisboa, Grande Lisboa e Regio.

    O Golfe regista um franco crescimento com uma

    variao positiva de 10,3 por cento nos resultados

    por voltas realizadas por dia, quando comparado

    com o ms homlogo do ano passado. Por sua

    vez, os Cruzeiros registam uma tendncia nega-

    tiva quer no ms em causa, quer no acumula-

    do dos dois primeiros meses deste ano, quando

    comparado com os mesmos perodos em 2012.

    NDICE LISBOA (VTQD-96): 1199

    Este ndice baseado no valor mdio dos acumulados de Vendas Totais por QuartoDisponvel do ano de 1996, ano zero da InfoGest Lisboa Cidade.

    1700

    1600

    1500

    1400

    1300

    1200

    1100

    1000

    900

    DEZ 96 JAN 97 JAN 98 JAN 99 JAN 00 JAN 01 JAN 02 JAN 03 JAN 04 JAN 05 JAN 06 JAN 07 JAN 08 JAN 09 JAN 10 JAN 11 DEZ 11 JAN12 DEZ12 JAN13

    10001003

    1081

    1358

    1288

    15291605

    14321341

    1533

    1311

    1491

    1485

    1481

    1271

    1199

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    24/5224 | TURISMO DE LISBOA

    Segundo um estudo realizado pela Comisso Europeia, cerca de 75 por

    cento dos europeus est a planear gozar frias em 2013, dentro do seu

    pas ou noutro destino na Europa, embora 34 por cento admita que os

    planos sero adaptados actual conjuntura econmica. O Eurobarmetro

    conclui que o desempenho do Turismo na Unio Europeia, durante este

    ano, vai continuar a demonstrar resultados semelhantes ao de anos

    anteriores.A anlise aponta Espanha que rene 12 por cento das escolhas , Itlia

    (8 por cento) e Frana (51 por cento), como os destinos preferidos para

    frias, em 2013, os mesmos que figuravam no topo da preferncia dos

    europeus no ano passado. J para 51 por cento dos inquiridos, a opo

    recai sobre fazer frias no prprio pas.

    O estudo adianta ainda que, em 2012, sete em cada dez europeus viajou

    em frias e, 88 por cento, f-lo no seu pas ou em Estados-membro da

    Unio Europeia. Quanto aos motivos pelos quais no viajaram, 46 por

    cento dos entrevistados apontou razes financeiras.

    Ainda em 2012, 88 por cento dos europeus que viajaram em frias

    desfrutaram de, pelo menos, quatro dormidas algures na Europa dos 27. O

    Sol e a Praia constituram as principais razes indicadas para frias (40 por

    cento), seguidas por visitas a familiares e amigos (36 por cento).

    A Comisso Europeia destaca o facto de o Turismo ser um dos poucos

    sectores que continua a crescer e a criar emprego, apesar da instabilidadeeconmica. A propsito dos resultados do Eurobarmetro, o vice-presidente

    da Comisso Europeia, Antonio Tajani, afirmou que com 75 por cento dos

    europeus a planear fazer viagens de frias este ano, as perspectivas de

    contribuio do Turismo para a economia so promissoras. O responsvel

    considerou ainda que estas so boas notcias, tanto mais que o sector

    do Turismo formado por muitas empresas de pequena dimenso e este

    facto pode enviar um forte sinal, a outros sectores de actividade, de que

    possvel sair da crise econmica.

    Fonte: Comisso Europeia

    Fonte: TP/INE (Dados provisrios)

    Valor Variao %TotaisHspedes 226.370 0,0%Dormidas 457.416 -0,8%

    Proveitos () 26.571.961 -7,3%

    Evoluo dos Principais Indicadores de HotelariaAcumulado Janeiro de 2013rea Metropolitana de Lisboa (NUTS II)

    FRIAS EM 2013

    TENDNCIAS

    Fonte:ECM,

    TourMIS

    Evoluo dos Mercados - DormidasOutras Cidades Europeias - 2013

    Valor Variao % PerodoBerlim 1.490.110 9,6% JanGotemburgo 217.480 2,9% JanHamburgo 610.059 7,3% JanHelsnquia 230.652 -5,3% JanMadrid 2.009.020 -10,1% Jan-Fev

    Munique 824.297 8,7% JanTaline 181.142 3,2% JanZagreb 131.800 7,7% Jan-Fev

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    25/52TURISMO DE LISBOA | 25

    O B S E R V A T R I O

    No ms em anlise, a hotelaria de trs estrelas demonstra sinais negativos nos

    trs ndices de referncia (Ocupao, Average e RevPar).

    Em Fevereiro foi registado um aumento mdio na Ocupao da Cidade de Lis-

    boa na ordem dos 7,1 por cento, com apenas os hotis de trs estrelas a descer

    para -4,5 por cento. A hotelaria de cinco e quatro estrelas sobem neste indica-

    dor, respectivamente, em 10,6 e 11,2 por cento.

    No ms em anlise, o Preo Mdio por Quarto Vendido (Average) aumentou 0,4

    por cento nas unidades de quatro estrelas, mas registou um decrscimo de 3,3

    e 8,9 por cento na hotelaria de trs e cinco estrelas, respectivamente. O Preo

    Mdio por Quarto Disponvel regista um aumento mdio de 7,2 por cento, que se

    reflecte em subidas nas unidades de cinco e quatro estrelas em, respectivamente,

    0,8 e 11,7 por cento, e na descida da hotelaria de trs estrelas para -7,7 por cento.

    CIDADE DE LISBOA

    A amostra tem como base a totalidade do universo de hotis da Cidade de Lisboa, fixa e composta por unidadesFull Servicee Residenciais independentemente da suadata de abertura.Os nmeros utilizados neste estudo so os seguintes:- a dimenso das unidades;- a totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades;- as receitas de quartos, a preos correntes, sem IVA e sem pequeno-almoo;- as receitas totais da operao, a preos correntes, sem IVA, sem receitasextraordinrias ou de operaes finaceiras.

    Fevereirode 2013 Total

    Hotis da Amostra 15 37 21 73

    Quartos Amostra 3.313 6.122 2.134 11.569

    Representatividade (em quartos) 82,7% 75,8% 70,1% 76,3%

    2013 2012Variao 13/12

    % PP P/N 48,60% 50,89% -4,5% -2,29 52,32% 47,03% 11,2% 5,29 43,68% 39,51% 10,6% 4,17

    Sntese 49,16% 45,90% 7,1% 3,26Acumulado de Janeiro a Fevereiro

    45,31% 48,69% -6,9% -3,38

    47,76% 45,55% 4,9% 2,21 39,03% 40,58% -3,8% -1,54

    Sntese 44,82% 44,90% -0,2% -0,08

    Ocupao Quarto em Fevereiro

    2013 2012Variao 13/12

    % P/N 40,47 41,86 -3,3% -1,39 58,24 58,02 0,4% 0,22 103,91 114,02 -8,9% -10,11

    Sntese 66,62 66,58 0,1% 0,04Acumulado de Janeiro a Fevereiro

    41,93 42,38 -1,1% -0,45 57,40 58,51 -1,9% -1,11 107,96 116,19 -7,1% -8,23

    Sntese 67,05 68,17 -1,7% -1,13

    Preo mdio por Quarto Vendido - (Average) em Fevereiro

    2013 2012Variao 13/12

    % P/N 19,67 21,31 -7,7% -1,64 30,47 27,29 11,7% 3,18 45,38 45,04 0,8% 0,34

    Sntese 32,75 30,56 7,2% 2,19Acumulado de Janeiro a Fevereiro 19,00 20,64 -7,9% -1,64 27,41 26,65 2,9% 0,76 42,14 47,14 -10,6% -5,00

    Sntese 30,05 30,61 -1,8% -0,56

    Preo mdio por Quarto Disponvel - (RevPar) em Fevereiro

    90%85%80%75%70%65%60%55%50%45%40%35%30%

    Ocupao

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    201120122013

    HOTIS DE TRS ESTRELAS A DESCER

    9590

    8580

    75

    7065

    6055

    50 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    Average201120122013

    908580757065605550454035302520

    RevPar

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    201120122013

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    26/5226 | TURISMO DE LISBOA

    908580757065

    605550454035302520

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    95

    90

    8580

    7570

    6560

    55

    50 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    O B S E R V A T R I O

    Esta amostra tem como base a totalidade do universo de hotis da Grande Lisboa, fixa e composta por unidadesFull Servicee Residenciais independentemente da suadata de abertura.Os nmeros utilizados neste estudo so os seguintes:- a dimenso das unidades;- a totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades;- as receitas de quartos, a preos correntes, sem IVA e sem pequeno-almoo;- as receitas totais da operao, a preos correntes, sem IVA, sem receitas extraordin-rias ou de operaes financeiras.

    Fevereiro de 2013 Total

    Hotis da Amostra 24 49 29 102

    Quartos Amostra 4.416 7.800 2.862 15.078

    Representatividade (em quartos) 80,6% 76,0% 67,8% 75,4%

    Em linha com a Cidade, os resultados da actividade turstica denotam avanos em

    Fevereiro, quando comparados com os registados no mesmo ms do ano anterior.

    Destaque para a hotelaria de quatro estrelas, que semelhana do registado na

    cidade e regio de Lisboa, assinala crescimento positivo em todos os ndices de

    referncia (Ocupao, Average e RevPar).

    AMOSTRA COMPOSTA COM BASE NAS UNIDADES DOS MUNICPIOS DE LISBOA, OEIRAS, CASCAIS, SINTRA E MAFRA

    GRANDE LISBOA

    2013 2012Variao 13/12

    % PP P/N 47,82% 47,35% 1,0% 0,47 47,55% 43,86% 8,4% 3,69 41,41% 37,50% 10,5% 3,92

    Sntese 45,80% 42,90% 6,8% 2,90Acumulado de Janeiro a Fevereiro

    44,17% 44,72% -1,2% -0,55

    43,18% 41,91% 3,0% 1,27 36,21% 38,33% -5,5% -2,11

    Sntese 41,34% 41,53% -0,5% -0,19

    Ocupao Quarto em Fevereiro

    2013 2012Variao 13/12

    % P/N 40,81 41,59 -1,9% -0,78 56,54 55,87 1,2% 0,67 104,94 112,04 -6,3% -7,09

    Sntese 66,24 65,35 1,4% 0,89Acumulado de Janeiro a Fevereiro

    42,31 42,37 -0,1% -0,06 55,73 56,64 -1,6% -0,92 108,51 114,42 -5,2% -5,90

    Sntese 66,47 67,32 -1,3% -0,84

    Preo mdio por Quarto Vendido - (Average) em Fevereiro

    2013 2012Variao 13/12

    % P/N 19,52 19,69 -0,9% -0,18 26,89 24,50 9,7% 2,38 43,46 42,01 3,5% 1,45

    Sntese 30,34 28,04 8,2% 2,31Acumulado de Janeiro a Fevereiro 18,69 18,95 -1,4% -0,26 24,06 23,74 1,4% 0,32 39,29 43,85 -10,4% -4,56

    Sntese 27,48 27,96 -1,7% -0,48

    Preo mdio por Quarto Disponvel - (RevPar) em Fevereiro

    A Ocupao registou um aumento de 10,5, 8,4 e 1 por cento, nas unidades

    de cinco, quatro e trs estrelas, respectivamente. J o Average avanou em

    mdia 1,4 por cento, com quebra de 6,3 e 1,9 por cento na hotelaria de cinco

    e trs estrelas, respectivamente. Relativamente ao RevPar, verifica-se uma

    tendncia positiva, em mdia, de 8,2 por cento.

    RevPar

    90%85%80%75%70%65%60%55%50%45%40%35%30%

    Ocupao

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    201120122013

    QUATRO ESTRELAS EM DESTAQUE

    201120122013

    201120122013

  • 5/24/2018 Turismo Lisboa Mar o

    27/52TURISMO DE LISBOA | 27

    908580757065605550454035302520

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    95

    9085

    8075

    7065

    60

    5550

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    201120122013

    O B S E R V A T R I O

    Esta amostra tem como base a totalidade do universo de hotis da Regio de Lisboa, fixa e composta por unidades Full Service e Residenciais independentemente dasua data de abertura.Os nmeros utilizados neste estudo so os seguintes:- a dimenso das unidades;- a totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades;- as receitas de quartos, a preos correntes, sem IVA e sem pequeno-almoo;- as receitas totais da operao, a preos correntes, sem IVA, sem receitas extraordin-rias ou de operaes financeiras.

    Fevereirode 2013 Total

    Hotis da Amostra 25 66 57 145

    Quartos Amostra 4.593 9.660 4.655 18.909

    Representatividade (em quartos) 78,9% 72,6% 52,5% 67,4%

    No ms em anlise, registam-se sinais positivos em todas as unidades no que