twilight saga - green, red, gold

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  • 8/7/2019 Twilight Saga - Green, Red, Gold

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    Green, Red, Gold Verde, Vermelho, Dourado

    Verde, Vermelho, Dourado

    18/07/2009 - Captulo 01

    19/07/2009 Captulo 02

    20/07/2009 - Captulo 03

    21/07/2009 Captulo 04

    22/07/2009 - Captulo 05

    24/0//2009 - Captulo 06

    24/07/2009 Captulo 07

    25/07/2009 Captulo 08

    26/07/2009 Captulo 09

    27/07/2009 Captulo 10

    28/07/2009 Captulo 11

    29/07/2009 Captulo 12

    31/07/2009 Captulo 13

    01/08/2009 Captulo 14

    02/08/2009 Captulo 15

    03/08/2009 Captulo 16

    04/08/2009 Captulo 17

    05/08/2009 Captulo 18

    06/08/2009 - Captulo 19

    07/08/2009 - Captulo 20

    08/08/2009 Captulo 21

    09/08/2009 - Captulo 22

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    10/08/2009 Captulo 23

    11/08/2009 Captulo 24

    12/08/2009 Captulo 25

    13/08/2009 Captulo 26

    14/08/2009 Captulo 27

    15/08/2009 Captulo 28

    16/08/2009 Captulo 29

    17/08/2009 Captulo 30

    18/08/2009 Captulo 31

    19/08/2009 - Captulo 32

    19/08/2009 - Captulo 33

    21/08/2009 Captulo 34

    22/08/2009 - Captulo 35

    23/08/2009 - Captulo 3624/08/2009 - Captulo 37

    25/08/2009 Captulo 38

    26/08/2009 Captulo 39

    26/08/2009 Captulo 40

    Verde, Vermelho, Dourado Captulo 1

    Captulo 1 Verde Gramado

    Para Lucasta, em ir Warres, comecei.

    Diga-me no,Amor, me chamo Unkinde;

    Aquele vindo de Nunnerie,

    De peito puro, e mente tranqila,

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    Para Warres e Armes eu vou.

    Verdade; uma nova Amante agora persigo,

    O primeiro Inimigo no Campo,

    E com uma F ainda presa mais fortemente,

    Uma Espada, um Cavalo, um Escudo.

    Ainda esta inconstncia tal,

    como voc tambm a deve adorar,

    No posso am-la, Deare, tanto assim;

    Amor, no o honro mais.

    Me virei para Mary com um sorriso triunfante, e fui imediatamente desapontado por suaexpresso facial.

    Isso foi lindo, Edward, Mary sussurrou. Ela tocou seus olhos com um pequeno lenode seda. No vi lgrimas, e fortemente suspeitava que ela estava fazendo uma ceninha.Olhei para ela impacientemente.

    No para ser lindo, expliquei. sobre quo grande a honra de um soldado queest apaixonadocom a guerra. No consegui ver entendimento em seus olhos, a garotaera realmente de cabea vazia e estava testando minha pacincia cada vez mais.

    Ento se eu for para a guerra, tentei novamente, e estiver longe por perodos largosde tempo. . . por minha lealdade ela. Meu amor por voc, ou qualquer garota, jque no amava Mary e a considerava ser bastante temporria, sempre estar emsegundo lugar. Apesar que considerando meu forte desejo em ser um soldado, atsegundo lugar muito bom. Eu sorri para ela timidamente, na esperana de ummnimo sinal de entendimento.

    Claro, Edward, ela disse com olhos bem abertos, o que te fizer feliz.

    Suspirei exasperado, e me levantei. Estendi minha mo, a ajudando a se levantar. Elame olhou em retorno com uma expresso confusa. Realmente no me importava. Eutinha muita certeza que uma vez que j tivesse sido mandado para a guerra, elaesqueceria tudo a meu respeito.

    Eu estava bem consciente de que nossos pais estavam discutindo a possibilidade de umcasamento. Pensei sobre isso enquanto ela se levantava delicadamente, seu vestido

    branco de musselina farfalhando ruidosamente sua volta. Como eu poderia considerarpassar o resto da minha vida com uma garota com quem eu no podia nem ter umaconversa inteligente?

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    Mary era bonita, eu sabia disso. Todas as garotas que meus pais me apresentaram erambonitas. Ainda assim nenhuma podia prender meu interesse por muito tempo. Loira,com seu espartilho, altamente criada Mary, muito menos. Eu no me importava comesses detalhes superficiais, embora eu vestia um belo terno cinza e cabelos penteados,sempre que necessrio. Eu realmente no queria ferir seus sentimentos, como fiz vrias

    vezes com outras garotas. Havia sempre algo de errado com elas. Elas no eram a garotacerta.

    Mary era o tipo de garota que as pessoas considerariam ser a esposa perfeita. Prendada,educada, que sabe apoiar. Ela sempre teria um vaso de flores frescas na mesa da sala de

    jantar e um beijo recatado para mim pela manh antes de eu sair para trabalhar. Ela mereceberia calorosamente quando estivesse de volta, com uma dose de scotch em suamo. Completamente tedioso. Eu no procurava aquele estilo de vida, de qualquermodo, no buscava nenhum estilo. Minha mente e meu corao j estavam marcados naglria de me tornar um soldado.

    Estendi meu brao para ela, mais por hbito que por cortesia. Ela balanou seus cliosestupidamente e colocou uma de suas mos em meu brao. Caminhamos atravs dovasto e verde jardim da propriedade de minha famlia em silncio. Isso no era

    problema para mim, mas senti ser para ela. Ela olhou em volta inquieta, constantementefitando meu rosto. Me parecia que ela lutava para encontrar algo para dizer, e aquiloestava comeando a me irritar seriamente, que ela obviamente no podia pensar emnada. To tola.

    Est um belo dia, eu comentei. Ao menos um de ns era capaz de segurar umaconversa, eu pensei, virando minha cabea ligeiramente, para que assim ela no pudesseme ver revirando os olhos.

    Sim, ela suspirou de alvio, est um dia muito bonito. Ela no disse mais nada e eutambm no. Me recusava a ter uma conversa de apenas um lado.

    Entrando em casa, caminhamos em passos largos at a sala de estar. Esperando em umsof de veludo vermelho estava minha prima, Heather. Ela era do lado da minha me, oque era bastante bvio. Ela tinha o cabelo cor de bronze, que era a marca registrada.

    Ela era dois anos mais nova do que eu e ainda no tinha sido apresentada sociedade.Contudo, ela estava extremamente ansiosa para isso. Nesse ano passado ela tinha

    comeado a me fitar com um olhar que me deixava desconfortvel. Era o mesmo olharque via naquelas garotinhas bobas que meu pai insistia que eu devesse conhecer.

    Ol, Edward, Heather cumprimentou contente, levantando-se num salto. Franzi assobrancelhas em desaprovao do vestido que ela usava, era um pouco adulto demais

    para ela. Um pouco decotado demais, embora ela realmente no tivesse nada paramostrar. Suspeitava fortemente que ela estava usando um espartilho. Cheguei aconcluso que ela s estava sendo esperanosa, embora seus esforos parecessem

    prematuros.

    Ol, Heather, respondi sem emoo.Uma vez que temos convidados, trarei a

    criada. Coloquei Mary sentada no sof e a deixei rapidamente.

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    No era necessrio, claro. Tnhamos maravilhosos empregados, muitos haviam setornando bons amigos meus. Um deles estaria presente quase que de imediato. Era suma desculpa para deixar a sala, para ter um momento para mim mesmo, um momentode paz. O fato de me tornar um homem tinha provado ser muito mais estressante do queeu tinha antecipado. Inclinei-me de costas contra a parede perto da entrada, fitando o

    teto.

    Como esto as coisas com voc e Edward? Ouvi Heather perguntar. Franzi o rosto.No gostava que minha prpria famlia bisbilhotasse sobre mim nas minhas costas.

    Ele muito doce, respondeu Mary cautelosamente, ele recitou um poema para mimhoje.

    Foi um poema de amor? Heather pressionou. Ela estava obviamente pescando pordetalhes solcitos.

    No tenho certeza. Eu podia ouvir a desaprovao na voz de Mary. Apertei os lbios,tentando com fora reprimir a risada.

    Naquele momento, Nelly, a criada, virou a esquina do corredor e me pegou. Sorritimidamente para ela. Ela levantou uma sobrancelha.

    O que est fazendo, Edward? Ela me repreendeu. Nelly era uma das minhas favoritas.Uma mulher grande, rolia, com bochechas suaves. Ela vinha em acirrado segundolugar, perdendo apenas para minha me, como a favorita mulher em meu mundo. Eu aadorava, e me sentia muito afortunado por ter mais de uma me amorosa em minhavida. Pressionei um dedo contra meus lbios, a urgindo para ficar em silncio.

    Esse um olhar travesso em seus olhos, jovem Edward, ela me reprimiu, masmanteve sua voz bem baixa.

    Ele beijou a sua mo? Ou sua bochecha? Ouvi Heather perguntar demasiadamenteansiosa atrs de mim.

    Voc est espreitando nas senhoritas? Nelly sussurrou asperamente.

    No. . . embora eu deseje que ele o fizesse, disse Mary triste.

    Nelly ridicularizou.Que garota estpida, ela disse. Pressionei uma mo por cima daminha boca segurando as risadinhas que estavam escapando da minha garganta. Nelly eeu rimos em sussurros silenciosos.

    Voc encontrar a menina certa, Nelly disse depois que acalmamos nossas risadas.Encolhi os ombros e me desviei de seu olhar fixo.Sei que vai, Edward. Voc um bomhomem, voc tem um bom corao.

    Deixei-a ver um pequeno sorriso.Obrigado, Nelly.

    No acreditava realmente naquilo, embora fosse difcil negar a sinceridade de Nelly. Eras que amor, garotas e casamento simplesmente no eram prioridades para mim. Eu j

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    tinha uma quantidade infinita de problemas para que conseguisse que algum na minhafamlia entendesse que eu estava loucamente apaixonado pela glria de me tornar umsoldado. Estava comprometido a isso e no podia ver nada mais alm. Estava cego.

    Vamos l, ento, disse Nelly, empurrando-me em direo sala de estar, no pode

    ser grosseiro com seus convidados.

    Aquilo foi horrivelmente embaraoso e Heather era completamente culpada. De algumaforma ela conseguiu flertar comigo, mantendo um tom ciumento com Mary, e se auto-convidar para o jantar, praticamente tudo ao mesmo tempo. Estava muito irritado emuito ansioso para que as duas fossem embora. Eu queria ser deixado em paz com osmeus sonhos de batalhas triunfantes que eu lutaria, e ganharia.

    Assim l estvamos ns, sentados na mesa de sala de jantar, esperando a chegada dosmeus pais. Heather fez algumas perguntas fteis sobre os meus interesses, meus

    passatempos, se eu iria sua infame festa de aniversrio no prximo ms.

    Mary permaneceu tmida, incapaz de pensar em uma palavra para dizer. De repentesenti pena dela. Embora ambos tivssemos sido formalmente apresentados sociedade,e ramos adultos, ainda assim, ramos jovens. Crianas. Senti que ela no estava pronta

    para ser uma mulher ainda, e vivia expectativas alm das suas capacidades. De qualquerforma, por que todos ns tnhamos de crescer to rpido?

    Os meus pais nunca chegaram. Estava comeando a ficar preocupado. Era umcomportamento extremamente incomum. Ento serviram-nos a sopa, e meus pais aindano haviam chegado. Tentei chamar a ateno do empregado, mas ele rapidamentedeixou a sala antes de que eu pudesse sequer dizer uma palavra.

    Olhei fixamente minha sopa. Algo estava errado, sabia que estava. Essa sopa deveria serto apimentada? Senti um suor lento se formando em minha testa. Podia ouvirvagamente Mary e a Heather conversando. Ao que parecia, Heather tinha grandes

    planos para seu aniversrio. Tive a impresso de que ela sentia que finalmente tinhaidade o suficiente para se socializar com os adultos. Minha sopa virou um borro diantede meus olhos e perdi meu apetite de repente.

    Sem aviso, Nelly entrou correndo na sala de jantar. Vi seus olhos bem abertos, sua bocase contorcendo. Algo muito errado. Levantei-me num salto e corri at ela, segurando

    seus braos.

    O que , Nelly, demandei. Em algum lugar da minha mente me toquei que estavasendo muito grosseiro, mas no liguei para isso. Vi sua boca se contorcer ainda mais,seus olhos em todos os lugares, exceto para mim.Onde esto meus pais? Pergunteidevagar.

    Foi quando ela finalmente me encarou, com lgrimas nos olhos.Eles esto sendolevados para o hospital, Edward, disse ela suavemente.

    Por qu?

    Eles esto muito doentes e precisam de assistncia mdica.

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    Por qu?

    Ela suspirou fundo.Est espalhada por a, esto chamando de Gripe Espanhola.

    Meu corao caiu aos meus ps. Eu estava bem ciente daquela doena, ciente de que

    qualquer um com ela raramente sobrevivia.

    Pensei em abrir minha boca e deixar sair uma enorme quantidade de exigncias. Tinhade ir ao hospital, tinha de ver meus pais. Naturalmente meus pais tinham levado o carro,mas eu ia ordenar Nelly que preparasse uma carruagem, ou um cavalo. Eu montariaem plo se fosse necessrio. Pensei em dizer tudo isso e mais, mas no o fiz. Em vezdisso, abri minha boca e tossi sangue em minha camisa.

    Verde, Vermelho, Dourado Captulo 2

    Captulo 2 Hospital

    Ningum disse nada, nem mesmo minha me, mas eu sabia. Talvez ela no, mas eusabia que meu pai tinha partido. Eu sentia o vazio em meu peito com sua morte. Ele nodurou muito, meu valente pai com seus cabelos escuros. Ele se foi.

    Minha me e eu estvamos aguentando mais tempo, deitados lado a lado em nossascamas. Embora sentisse que nossa luta era em vo. A febre era devastadora e eu sentiador por todo meu corpo, pulsando em minhas veias. Sabia que eu estava muito pior queminha forte me. Eu mal podia senti-la quando ela tentava cuidar de mim em meu leitode morte.

    Estava to tomado pela doena que nem ao menos podia falar. Me, eu quis dizer,no faa isso. . . cuide de si mesma, no de mim. Eu tinha dezessete anos, mal haviacomeado minha vida ainda, mas sabia que ela estava se acabando. Como qualquer bomsoldado, eu era capaz de reconhecer uma batalha perdida.

    Em algum momento, consegui abrir meus olhos e ver um pouco mais claramente. Eulamentei t-lo feito. Mal conseguia ver Mary deitada em uma cama no outro lado doquarto. To jovem. Seus olhos estavam bem abertos. Eles no se moviam. Foi a quesoube que ela estava morta, muito antes deles jogarem um lenol por cima de seu plidocorpo. Eu sentia muito nesse momento, sentia por no ter conseguido am-la.

    De repente pude ouvir a voz frentica de minha me, to perto e ainda to longe. Elatinha dito meu nome, aquilo sim ouvi, entretando o resto foi um borro. Parecia que elaestava falando com algum, no tinha nenhuma idia de quem. Um mdico talvez? Umaalucinao? Eu a podia sentir partindo, o vazio em meu peito tornou-se mais forte.

    Como meu pai, eu simplesmente soube. Minha linda me de cabelos cor de bronze, comseus impactantes olhos verde-esmeralda se foi. No havia sobrado mais ningum. Eu

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    queria mostrar meu pesar, expressar meu remorso para a favorita mulher em minhavida, mas a doena no me deixava. Eu nem pudia mais manter meus olhos abertos. Meenvergonhava infinitamente o fato de que no podia pagar meu respeito minha me,nem mesmo em meu prprio leito de morte.

    No tinha nenhuma idia quanto tempo tinha passado, poderia ter sido minutos, poderiater sido meses. No tinha mais nenhum conceito de tempo, era irrelevante. Eu estavamorrendo, nada mais importava. Morte. . . isto no era o que eu tinha ansiado desdesempre? Realmente era a glria de um soldado, ou era a de uma orgulhosa morte?

    Sim, eu conclu, nunca fui apaixonado por ser um soldado. Eu estava apaixonado pelamorte. Fazia perfeito sentido para mim. Eu queria morrer. Exceto. . . no haverianenhuma glria nesta aqui. A vergonha regressou. Talvez todos esses pensamentossomente eram o resultado da febre. Estava apenas delirando.

    Mas eu podia sentir. Morte. Era estranho, muito mais real do que poderia ter imaginado.

    Uma fora poderosa se aproximando para levar o pouco de vida que eu ainda tinha.Deixe vir! Pensei selvagemente. Honorvel ou no, eu estava preparado para ela.Qualquer coisa para acabar com a dor.

    Ento aconteceu. Eu estava voando, minha alma alcanando os cus. Logo a escuridoem meus olhos partiria e tudo que eu veria seria luz. Me reuniria com meus pais.Estaramos contentes, seguros e em aconchego.

    De repente, parei de voar e senti que estava sendo colocado em algo duro e frio. O quetinha acontecido? Eu tinha sido negado o paraso? O que eu tinha feito de errado?Estava desesperado para ver a face de minha me novamente, balancei minha cabea deum lado para o outro, tentando forar meus olhos a se abrirem.

    A nova dor que veio era algo alm da imaginao humana. Rasgou minha carne, partiuminha alma em pedaos. O fogo estourou por minhas veias, e parecia estar vindo demais do que apenas uma fonte. Meu pescoo, meu peito, minhas mos, fogo ardenteinsuportvel.

    Eu gritei, rugi, me debati. Tentei buscar cegamente pelas chamas, para fazer delascinzas com minhas prprias mos. Mas no podia me mover, enormes pedras estavamme contendo. Ento este o Inferno? Estou sendo castigado por no ser o homem que

    todo mundo queria que eu fosse? Qual foi meu pecado? Fiquei revoltado, eu NO tinhapecado, eu no era um pecador! Como elas ousam, as foras divinas de natureza,tomarem minha alma apenas por ser humano! Bati meus dentes s tais pedras,acreditando que poderia me livrar base de mordidas se precisasse.

    Eu sinto muito.

    Eu parei. Isso foi falado to claramente, quase pensei que tivesse sido dito em voz alta.Mas no foi. Ouvi em minha cabea. Lentamente, um pouco de cada vez, abri meusolhos. Vi seu rosto e entendi. Foi o pensamento dele que eu ouvi.

    Quem voc? sussurrei.

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    Meu nome Carlisle, ele murmurou. Voc estava morrendo. Sinto muito, eu tiveque fazer o que podia.

    Voc causou toda esta dor? Franzi minhas sobrancelhas. Ele no conseguia me olharnos olhos.

    Sinto muito, ele repetiu. Eu tenho pensado nisso por muitos anos. Acreditei que oque eu estava fazendo era o certo. Eu estive sozinho por muito tempo.

    Por quanto tempo? perguntei.

    Surpreso, ele me olhou com seus arregalados olhos em tom marrom-dourado. O quevoc disse?

    Por quanto tempo voc esteve s?

    Ele continuou me encarando por um longo momento. Foi a quando percebi que eu tinharespondido ao pensamento dele, que no foi dito em voz alta.

    Voc pode ouvir o que estou pensando?

    Abri minha boca para dizer que sim, mas ento outra onda de dor me atingiu. Meucorpo inteiro estremeceu e ele agarrou depressa meus ombros.

    Vai acabar logo, eu prometo.

    Logo quando? ofeguei. O mesmo olhar de surpresa apareceu em seu rosto, juntamentecom outra coisa, mas eu no sabia dizer o que. Me concentrei enquanto a dor parava. Eu

    podia ouvir orgulho na mente dele.

    Eu sabia que meu pai tinha me amado, de um modo obrigatrio. Afinal de contas, eu erao filho de um poderoso advogado. Era uma de suas realizaes. Porm, Carlisle pareciaestar orgulhoso de quem eu era como pessoa, em lugar de aquele menino que meu paiexibia. Havia mais sobre meu pai do que isso, mas eu estava tendo dificuldade emsegurar minhas recordaes.

    Olhei para Carlisle. A pele dele era muito plida, suas mos eram frias e duras. Havia

    algo muito ameaador sobre ele, e ainda assim sua mente era cheia de compaixo. Eamor. Ele me amava como se eu fosse seu prprio filho, eu podia ouvir isto. Sorri paraele e ele sorriu em retorno. Vi um sorriso duplo, em seus lbios e em sua mente.

    Ento o fogo relampejou novamente atravs de meu corpo, e meu sorriso mudou paraum rosto fechado em dor. Meu peito pesou e se contorceu com a pulsao correndo porcada clula do meu corpo. No conseguia olhar para Carlisle, sua face horrorizada dearrependimento s me amedrontava ainda mais. Sentia como se minhas vscerasestivessem sendo invertidas, se transformando em um corpo que no era o meu. Meusgritos eram uma ao sem sentido contra a dor, eles s intensificavam a sensao deestar morrendo.

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    Era uma morte nova, esta dor em meu corao se apertando e se esticando para fora demeu peito. Me perguntei quantas vezes um homem poderia morrer, se em primeiro lugareu fosse de verdade um homem, ou se eu fosse ao menos permanecer humano. Umhumano. . . humanidade. . . alma. . .

    Isso durou por trs dias. Estava tornando-me mais ciente das horas que passavam, eento de todos os minutos, enquanto sentia minha humanidade deslizando por meu fracoaperto. E ento meu corao parou. No foi um grande evento, simplesmente apagouem meio ao nada. Vazio. Oco.

    Porm eu nunca poderia esquecer da dor desses trs longos dias. Se me concentrasse namemria dos dentes afiados de Carlisle em minha carne, e sua lngua deslizando eselando as feridas, eu ficaria perturbado.

    Perturbado.

    Morto.

    Zumbi.

    Abri meus olhos, nem havia percebido que eles estavam fechados. Vi Carlisle pairandosobre mim. Elevei minha mo lentamente, franzindo minha nova pele. Segurei minha

    palma prximo viso do rosto de Carlisle. Minha nova pele estava agora to plidaquanto ele.

    Este era o momento no qual eu soube que tinha morrido. O momento. . . quandoacreditei que tinha perdido minha alma.

    Verde, Vermelho, Dourado Captulo 3

    Cap. 3 Verde desbotado

    No consigo relembrar aquele primeiro dia claramente, ou suponho que teria sido oquarto dia. Ainda assim, era o meu primeiro dia, como este estranho ser novo. Fui toesmagado pela novidade de tudo que minha mente estava capturada pelas sensaes.

    Meus pensamentos eram dificilmente lgicos ou sequer humanos. Eles eram crus epredatrios.

    Carlisle continuava falando comigo, me assegurando, tanto com sua boca quanto comsua mente. Era um pouco perturbador, para dizer ao menos. Um eco de vozes

    bombardeadas na minha cabea. Logo, os ecos se acalmaram. Quando eles pararam,olhei para Carlisle curiosamente. Ele estava calmo, destitudo de qualquer pensamento.Quase parecia como se ele tivesse prtica com animal leitor de mentes como eu.

    Um animal, uma descrio muito cabvel. Minhas memrias, o meu sentido dehumanidade estavam desbotando-se rapidamente. Apesar dos meus pensamentos

    irracionais, alguma pequena parte de mim queria se agarrar quelas memrias queestavam desaparecendo. Mas a coisa que senti foram os meus novos instintos, ferozes e

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    perigosos. Eu estava tanto aterrorizado e ainda assim. . . estranhamente empolgadocomigo mesmo.

    Passei a maior parte dos dias de quatro, rastejando pelo cho e paredes. Inspecionavatudo, cheirava cada odor com os meus sentidos aguados recentemente adquiridos.

    Permiti que a nova pele do meu rosto deslizasse atravs das vrias texturas. Maravilhaencheu minha mente enquanto sentia uma dualidade estranha entre o que deveria tersentido e o que eu tinha me tornado.

    Carlisle ficou imvel em uma cadeira, olhando cada movimento meu cuidadosamente.Seu rosto no entregava nada. Uma vez, ele tentou me dizer para ir deitar novamente nacama. Ele ousou me interromper com seus pensamentos enquanto eu estava correndominha macia mo ao longo de um cano no canto da sala. Virei meu rosto rapidamente

    para ele, mostrei os dentes e rosnei. Ele nunca tentou aquilo novamente.

    Eram os instintos que me controlavam com uma sensao de poder, uma sensao de

    conhecimento que se eu cedesse aos instintos, o poder seria ainda maior. Eu o queria,precisava dele. D-me o poder que por direito meu! O monstro levantou seu rosto deolhos vermelhos dentro de mim.

    Em algum lugar na minha mente, estava um ser racional, com pensamentos sensatos,normais. O monstro de olhos vermelhos no se preocupava com aquele ser, ele rangeuseus dentes e rosnou. Tive pena do ser que o monstro odiava. O ser chamado Edward.

    Edward.

    Automaticamente me virei fonte do meu nome. Carlisle olhou para mim com aquelesgloriosos olhos dourados. Eu estava agachado em frente porta. Eu podia sentir odoresdo outro lado dela e farejei os espaos que a porta no cobria. Eu precisava.

    Ficar mais fcil, Edward, disse Carlisle suavemente. Uma vez que voc tivertotalmente aprendido autocontrole, fica mais fcil.

    Como voc pode toler-lo, sussurrei, minha voz tinha ficado macia, musical e letal.Menos que o som de sinos de prata retinindo e mais prximo do som de uma lminarasgando carne. Lentamente rastejei em direo aos seus ps. Seus olhos se alargaramcom minha aproximao, sua mente se encheu de apreenso. Eu no estava tentando

    consol-lo com as minhas seguintes palavras, eu estava meramente afirmando um fato.Estou com sede, rosnei inadvertidamente. Fiquei surpreso por quo humana aafirmao soou, apesar do som da minha estranha voz.

    Sim, Carlisle concordou, seus olhos ainda abertos, Sei que voc est. Eu tenhoestado esperando pelo momento apropriado para lev-lo para caar.

    Caar. Eu o encarei incredulamente. Minha humanidade teve nsias de vmito essaidia, mas o monstro que crescia dentro de mim riu ameaadoramente na minha mente.Caar, sim, mas. . .

    O que caamos? Perguntei com olhos estreitos.

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    Animais, Carlisle respondeu simplesmente. H um parque prximo, h cervos.

    No! Meus instintos gritaram para mim, rebelando-se contra o pensamento. Animaisno so o bastante! Eu era o animal aqui, precisava de uma presa muito mais forte paraapaziguar o monstro que se tornava mais forte. Minhas mos em forma de garras

    arrastaram minhas unhas pelo lado do meu rosto, sabendo que no podia me machucar,mesmo se eu quisesse.

    Com a passagem do tempo, fica mais fcil, repetiu Carlisle. Com o sangue deanimais, podemos conservar o que temos de nossa humanidade. O pouco que pode tersobrado nele.

    O pensamento dele me balanou, me atirou contra o concreto. Apoiei-me em umaparede e o encarei, enquanto o p se acomodava em minha volta. Como eu no podiapossuir alguma humanidade? Fui humano uma vez, tive uma famlia, pais, uma vidahumana verdadeira. Embora as minhas memrias estivessem desbotando rpido, eu

    tinha de me agarrar. O meu pai valente, minha bela me, no podia me esquecer. Souhumano, lutei com o monstro, tenho um nome!

    Meu nome Edward, rasguei atravs de secas lgrimas, Meu nome Edward. . . No podia produzir lgrimas, no importava o quanto tentasse. O p que se movia emvolta de mim era a nica coisa que poderia servir de lgrimas.

    Sim, Carlisle assegurou, voc Edward Masen, como voc sempre ser. E eu souCarlisle Cullen.

    No, sussurrei, no sou mais um Masen.

    Uma enorme tristeza nublou o rosto e a mente dele. Durante um momento, tudo o queouvi e vi foi sua pena e compaixo. Ento ele me abriu sua mente. Carlisle, jovem,aterrorizado e tendo convulses com a dor da transformao, escondido embaixo de umsaco de batatas podres.

    Ento, voc sabe, reconheci.

    Sim, conheo a sua dor.

    Inclinei minha cabea, curioso. No houve nenhum eco daquela vez. Somente seuspensamentos claros. Vi o rebanho de cervo passando, e Carlisle, fraco com a fome. Elecaiu sobre o cervo, devastando seus corpos como. . . como um monstro.

    Eu vejo, eu disse, sentindo-me ligeiramente aterrorizado. Imediatamente percebi quea afirmao tinha mais de um significado.

    Fica mais fcil, ele sorriu, isso melhora.

    Eu sabia que nesse ponto ele j tinha estado explicando minha nova existncia durantedias, e eu escutei. Acho. No, no tinha escutado realmente, eu tinha rejeitado a maior

    parte das suas palavras. Ainda assim, elas me voltavam, como se eu nunca pudesseesquecer nada novamente. Entretanto, tive de perguntar.

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    O que me tornei?

    Ele respirou profundamente, uma ao que diretamente contradisse suas seguintespalavras. Somos vampiros. No perdi o seu plural.

    Eu quis gritar com ele, rasgar sua garganta por dizer tais palavras, negar tudo. O meninoque era Edward chorou dentro de mim, fazendo muitas perguntas. O que ir acontecercomigo? Que tipo de vida eu terei? Morrerei? Eu poderia morrer, mesmo por minhas

    prprias mos? Vagamente relembrei uma memria humana. Um objetivo h muitotempo esquecido, o desejo de morrer depois de uma longa e dura batalha. Como umsoldado orgulhoso.

    A honra da morte, o orgulho de uma guerra bem lutada, elas eram todas memriasinteis para mim. Um tempo esquecido, um tempo que nunca aconteceria novamente.

    Ento uma memria mais fresca me veio. Deitado no meu leito de morte, humilhado por

    uma febre mortal e muito doente para sussurrar at uma palavra. Nem mesmo umapalavra de adeus aos meus pais humanos. E no podia me reunir eles, nem na morte ecertamente nem no cu, sendo que minha alma tinha sido perdida.

    Eu quis morrer nesse momento, queria muito.

    Carlisle inclinou-se para frente, apoiando suas mos em seus joelhos. H poucasmaneiras que um vampiro pode morrer. Para todos os efeitos, voc imortal. Elesurpreendeu-me, como se ele fosse o leitor de mente aqui, no eu. Ento percebi que eutinha ouvido isso antes, vrias vezes de fato. Eu tinha estado escutando afinal.

    Vivemos por uma eternidade, continuou Carlisle. Dediquei a minha existncia paracurar e salvar as vidas humanas. No sei quais as suas aspiraes sero, Edward, duvidoque voc as saiba tambm. Ele sorriu tortamente. Mas temos um longo tempo paradescobrir.

    Suponho que ele pretendia que suas palavras confortassem, mas tudo que pude pensarfoi que eu tinha toda a eternidade para assistir alguem desvanecendo.

    Verde, Vermelho, Dourado Captulo 4

    4. A caa ao Edward Vermelho.

    Carlisle se manteve perto de mim no parque, eu podia sent-lo a menos de um p dedistncia todo o tempo. Era um pouco irritante, ser observado to de perto. Eu no mesentia assim desde que eu era era. . . No conseguia me lembrar. Uma criana, acho.Uma memria estava me cutucando, enquanto estava parado no parque com Carlisle, ocu era uma noite sem lua.

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    A memria passou num flash em minha mente, embora eu s a visse atravs deembaados olhos humanos . Meus dedos percorreram teclas de marfim. Eu hesitei,atingindo uma nota forte demais No, minha professora de msica gritou, agora

    faa novamente! eu movi minha cabea, tocando as notas da forma como deveriamser tocadas. Hesitei novamente, cometendo exatamente o mesmo erro. A rgra bateu

    em minhas mos. A pele ardeu. Lembre-se, ela disse, controle.

    Balancei minha cabea, afastando a memria para longe. Cheiros estranhos estavam emtoda minha volta. Meus novos instintos estavam borbulhando debaixo de minha pele.Para caar, para matar. Tudo o que precisava era o menor dos incentivos. Ou isso era oque o monstro precisava. Estava ficando difcil distinguir entre o monstro em minhacabea e eu mesmo. ramos um s, e o mesmo, mas no exatamente.

    Ento ela estava l. Arregalados olhos castanhos saturados de medo. Ela congelou derepente ao nos ver. Sorri e respirei fundo. O sangue que eu podia cheirar, pulsando emsuas veias, me chamava como um doce elixir. No to doce como os outros aromas que

    cheirei antes, mas esse serviria. Este animal seria meu.

    Carlisle colocou uma repressora mo em meu ombro.

    Lembre-se do que eu disse. Passos pequenos, ele murmurou.

    Ento percebi nesse momento, ramos capazes de falar to suavemente que nem umanimal podia nos ouvir. Nossa presa no receberia aviso algum de sua morte iminente.O veado ficou parado, olhos bem abertos, quase como uma esttua. Apenas omovimento de seu peito traia sua quietude. A sede rasgou por entre meus pulmes, searrebentando minha garganta, um lquido vil preencheu minha boca. Eu engoli comdificuldade.

    veneno, Carlisle explicou. Paraliza nossa presa.

    Interessante. Por mais que essas novidades me assustassem, era difcil no estarmaravilhado com todos os incrveis detalhes. Veneno em minha boca. Dentes afiadoscomo lminas. E como Carlisle havia me mostrado antes, fora superior que eu tinhaque manter cuidadosamente guardada. Podia quase acreditar que havia adquirido

    poderes de um Deus em meu obscuro novo mundo de insuportvel sede e desejosselvagens.

    A orelha do viado se contorceu. Ela no piscou, ela no se moveu. Mas aquelemovimento era o nico incentivo que eu precisava. Me posicionei de forma agachada,mais que preparado para minha presa.

    Ainda no, Carlisle disse com uma rpida mo em meu ombro, passos pequenos.Voc precisa aprender controle.

    No, vociferei, empurrando a mo de Carlisle e pulando frente.

    Edward, espere! Controle! Por favor. Oh, Deus

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    Ela estava em minhas mos antes que at pudesse pensar. Percorri meus dedos ao longode sua coluna, procurando pelo ponto mais vulnervel em suas vrtebras. Quebrei seu

    pescoo com um movimento de meus dedos. Rosnei com poder e forcei meus dentes emseu plo. Sangue deslizou em minha garganta, preenchendo-me com um prazer cegante.Ento, o prazer esgotou-se rpido demais, e no havia mais sangue algum no veado.

    Soltei o intil e seco corpo no cho. Tudo isso aconteceu em menos de um segundo.

    Virei para Carlisle. Mais, eu ordenei com um rosnado. Lambi meus dentesensanguentados. Ele cautelosamente andou at mim e se agachou.

    No vou mentir para voc, Edward. Voc pode ler minha mente, ento no h muitarazo em faz-lo, ele sorriu. Virei meus olhos. Sangue animal nunca ir satisfaz-locompletamente, mas o suficiente.

    Que outro sangue h? franzi, sentindo-me desesperado. Carlisle evitou meus olhos, eolhou para o morto e mutilado animal.

    sua escolha, ele sussurrou. Eu acredito que no apenas porque fui transformadoem algo, isso no significa que no posso tentar ser melhor do que aquilo me tornei.

    Voc no respondeu minha pergunta, estreitei meus olhos, e voc est bloqueandoseus pensamentos.

    Ele suspirou. Esta a vida que escolhi, apenas me alimentar de animais e no dehumanos.

    Humanos? Ele era louco? Eu era? Os aromas que pude me lembrar de antes voltarampara mim, e minha garganta explodiu em chamas com a nova sede. Sim, humanos. Mevirei, preparando-me para correr.

    Edward! Carlisle gritou enquanto se atirou, me levando ao cho. Lutei, e por ummomento parecia que eu estava ganhando. Eu era mais rpido e um melhor soldado. Eu

    podia acabar com ele to facilmente.

    Pense nisso, Edward, apenas por um momento! Carlisle me olhou, era intimidante.Quando parei de lutar, ele falou novamente. Seu pai era um humano. Sua me erahumana. Toda sua famlia era humana. Voc realmente quer sugar a cada um deles at

    secarem?

    Minha mandbula se apertou. Talvez eu queira. Encarei em resposta.

    Est bem, ele disse de forma spera. Vamos escavar o corpo de seu pai e deixarvoc beber o pouco de sangue que lhe resta. Voc gostaria disso? Estremeci com aimagem que ele estava mostrando. Que tal deitarmos voc ao lado de sua me morta

    para que assim possa sugar todo o sangue dela a noite toda, enquanto esto ambos a setepalmos debaixo do cho. mais de sua preferncia?

    Me senti doente, no fisicamente, mas mentalmente. Carlisle estava sendo impiedoso,

    mostrando meus pais em sua mente como bonecos zumbis. Olhe mas no toque. Entoentendi o que ele estava dizendo. Qualquer humano que eu ousasse matar, seria

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    exatamente como meus pais, porque eram humanos tambm. Assassinar humanosapenas me levaria para mais longe de minha humanidade perdida. De acordo com omundo de Carlisle, ao menos. Em seu mundo, ele poderia no ser humano, mas elesentia que era compassivo de estar perto o suficiente de possuir humanidade.

    E eu no estava me comportando com qualquer trao de compaixo ou humanidade. Euestava com fome e monstruoso e envergonhado. Emoes passavam e mudavam tomais rpido para vampiros. Eu fui de ser um monstro para ser aquele garoto quedesapontou minha me com sonhos tolos de guerra e frustrei meu pai com rejeiesconstantes de garotas que ele me apresentou.

    Carlisle me levantou e colocou um brao ao redor de meus ombros.

    Sinto muito, Edward. Eu sei que isso difcil para voc.

    Voc nunca bebe de humanos, ento? murmurei.

    Nunca, ele respondeu.

    Tem algo errado comigo? preocupei. Sou o nico que quer mais do que apenas obrando sangue de um animal?

    No, ele sorriu. Eu anseio por isso tambm. Mas depois de anos de prtica, possoresistir, e utilizar minhas. . . habilidades para ser um mdico melhor.

    Ele me deixou sem palavras. No pude evitar de observ-lo, eu estava repleto deadmirao. Jurei naquele momento em ser melhor do que eu era. Tornou-se um sonho,fazer meu novo amigo e novo pai orgulhoso de mim. Eu irei resistir. Tinha esperanasde que dessa vez, no seria um sonho tolo.

    Vamos, ele disse, foi o suficiente para sua primeira vez. Agora deveramos tecolocar em roupas mais apropriadas.

    Olhei para ele, confuso. Ento olhei para mim mesmo. Ainda estava usando avestimenta do hospital. Olhei para a parte de trs e sorri envergonhado.

    Eu estava parado em frente a um espelho no banheiro de Carlisle. Bati no meu cabelo

    enquanto Carlisle observava minhas reaes. Meu cabelo ficou no mesmo lugar,congelado no tempo. Parecia meio bagunado e nem sequer um pente faria algumadiferena.

    Voc transpirou muito como resultado da febre, ele explicou, ento seu cabelo ficouassim.

    Movi meus ombros e continuei me inspecionando. O terno que ele me comprou serviumuito bem, mas ainda me sentia desconfortvel. Meus sentidos aguados podiam sentircada fibra da roupa em minha nova pele. Ah sim, minha pele, mais plida que o prprio

    branco. A luz do banheiro no ajudava muito, me perguntei como eu ficaria na luz do

    sol.

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    Mas ento, havia meus olhos. E eu soube que nenhuma parte do garoto chamadoEdward havia permanecido, nem mesmo sua nica conexo com sua me. Seus olhosverdes como esmeraldas. Meus olhos eram vermelhos. O sangue vermelho de umcaador.

    Verde, Vermelho, Dourado Captulo 5

    5. Remorso Vermelho

    Era fascinante como a cor do olho de Carlisle ficava mais claro enquanto cavamos, demarrom dourado para caramelo. Meus olhos continuavam vermelho sangue e isso meincomodava. Carlisle me assegurou que meus olhos mudariam para dourado com otempo, depois que meu corpo tivesse gastado todo meu sangue humano.

    Eu queria ser como ele. Esse meu nico confidente era compassivo e dourado. Mas euainda estava combatendo o monstro dentro de mim. Ou talvez estava apenas lutandocontra eu mesmo. Parecia no haver nenhuma diferena entre os dois, especialmenteenquanto eu ainda era um selvagem recm-criado. Enquanto eu permanecia neste estadosedento de sangue, estava ficando cada vez mais difcil se agarrar s minhas recordaeshumanas. Quem eu uma vez fui.

    Ouvir os pensamentos de todo o mundo era um assunto diferente. Os pensamentos deoutras mentes ficavam to altos que anulavam freqentemente os meus prpriospensamentos. Nesso primeiro ano, Carlisle me manteve cuidadosamente escondido dapopulao humana. Ainda assim, se um humano se aventurasse dentro de algunsquilmetros de minha loacalizao, eu podia ouvi-los claramente. Eu sentia como setivesse perdendo os dois: minha humanidade e minha mente.

    Levei um tempo para aprender a como controlar meu novo dom, como Carlislechamava. Eu tinha dvidas quanto a chamar isso de dom, se sentia mais como umamaldio. Minha cabea pulsava com os pensamentos de outros, e ele me encontravafreqentemente em um canto, encolhido como uma bola.

    Ele me encontrou assim um dia, estremecendo e encolhido to apertado que eu nempodia ve-lo. As vozes continuavam vindo a mim, rasgando minha sanidade.

    No no, Lesley, voc no deve tocar nisso

    Eu quero t-la antes do nosso casamento. apenas o justo, inspecionar o produto antesda compra finalMe pergunto se os seios dela so firmes assim sem suas roupas

    Tempo ruim hojeDroga se eu sair na chuva e arruinar meu vestido novoPapaipagou caro por este vestido

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    Mame to m, ela no me deixa ter nadatudo que quero um milk-shake dechocolatem, m, m

    Ele nem vai perceber se eu pegar algo dos lucros, s um pouquinho por cimaningum vai saber

    Por que eles no param de falar? Chorei sem lgrimas.

    Edward, voc pode me ouvir?

    Sim.

    Ento focalize em minha voz e ignore o resto.

    Fiz o que me disse. Levou muita concentrao, mas eu fui capaz de bloquear as outrasvozes. Era como se fossem dois rdios, lado a lado. As vozes e Carlisle. Eu diminu o

    volume de todas aquelas vozes e aumentei a voz de Carlisle todo volume.

    Eu relaxei, enquanto deixava sair uma longa respirao. Interessante como eu tinhadeixado de respirar todo aquelo tempo, e que no tinha notado que nem precisavarespirar. Eu me desenrolei e apoiei as costas na parede. Carlisle se sentou prximo amim e ambos olhvamos para frente.

    Melhor agora?

    Sim, Carlisle, eu suspirei.Obrigado.

    Poder levar um tempo at voce se ajustar. Eu no tenho o seu dom, no tenho certezade quanto tempo levar.

    Dom, eu ridicularizei debaixo de minha respirao.

    Claro que um dom. Se no fosse, eu no seria capaz de me comunicar com voc destamaneira.

    Ele me pegou ali. Eu realmente estava gostando da nossa silenciosa comunicao. Tinhaalguma coisa bem mais profunda e mais pessoal sobre conversar com algum em sua

    mente. Isso removia tantos detalhes superficiais envolvidos em uma conversa normal, ea direto para o corao dos problemas. Estava comeando a esquecer como euconseguia manter uma conversa com algum antes.

    Diga-me Edward, o que voc gosta?

    Gosto? perguntei frazindo a testa.

    Sim, todos ns gostamos de algo. Eu gosto do meu trabalho. Com certeza voc deve tertido prazeres antes.

    Eu gosto de msica, eu disse sem pensar.

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    Que tipo de msica?

    Eu gosto de tocar piano.

    Nunca o questionei e apenas brevemente me perguntei como ele conseguiu um piano

    to rpido. Ele o trouxe para casa logo no dia seguinte. Os pensamentos dos outros noeram mais to altos, e eu podia me concentrar no embalar pacfico da msica. Sorri paramim mesmo, quando me dei conta que no havia ningum para golpear a minha mocom uma rgua. E mesmo se houvesse, eu estava aprendendo a controlar.

    Tantas coisas mudaram, no s meu corpo fisico. Mas tambm minha mente. Eu tinhamuito mais escolhas do que nunca tive antes. J no era obrigado a casar com algumamenina tola. Na verdade, eu j no tinha a obrigao de amar ningum. Eu amava aidia de me tornar um soldado, mas claro que era um sonho desnecessrio,considerando o que eu tinha me tornado. A idia de me tornar um soldado de repente

    pareceu-me to banal.

    E ento tinha Carlisle, seus prprios pensamentos o traam. Uma noite, quando voltavatarde do hospital, eu o ouvi no quarto ao lado, se lamentando.

    Tantas pessoas morrem todo o tempo, e ainda assim suas famlias sofrem o pesar eseguem em frente

    Minhas mos diminuram seus movimentos sob as teclas do piano, e escutei com maisateno.

    A morte normal e natural. O que eu fiz? Uma coisa era tentar melhorar a mimmesmo, mas condenar Edward a essa vida tambm

    Eu estava chocado. Certo que ele tinha sido bastante severo durante os primeiros dias deminha nova existncia, mas considerando meu comportamento, obviamente era umadureza bem merecida. Eu era perigoso.

    Ele estava morrendoos pais dele j estavam mortosMorte teria sido uma escolhamelhor para ele?

    No, eu disse suavemente, enquanto fiquei parado na entrada do quarto. Carlisle

    permaneceu imvel, com a cabea em suas mos.

    Ele era meu amigo, meu camarada. Eu sabia seus pensamentos mais ntimos, at mesmoos que ele nunca expressou. Ainda assim l estava ele, se perguntando se ele tinha mefeito o certo, enquanto eu acreditava que tinha sido um bom confidente para ele. Pelomenos, eu pensei que tinha sido um amigo decente. Claramente precisava mostrar oquanto eu o respeitava.

    Voc me perdoa? ele sussurrou.

    Claro, eu respondi.Se no fosse por voc, eu nunca teria tido uma chance de ser o

    homem que queria ser. Voc me deu muito mais que outra vida, voc me deu livre-arbtrio.

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    Eu sinto muito, se eu condenei sua vida, ele disse.

    Eu balancei minha cabea e caminhei para ele.Voc no me condenou, eu disseenquanto me agachava em sua frente.Voc me salvou. Obrigado, pai, por me salvar.

    Ele me olhou surpreso, foi a primeira vez que o chamei de pai, mas era a nica palavraque faria justia ao meu respeito por ele. Eu sorri e esperei no parecer forado. Sentiaum som de culpa em algum lugar no fundo da minha mente. Me perguntei se eu estavasendo um hipcrita. Era parcialmente uma mentira. Afinal, voc precisava de uma alma

    para ser salvo, e eu tinha perdido a minha.

    E assim, esse foi meu primeiro ano. Assisti o vermelho em meus olhos comeando aenfraquecer, e eles ficarem tingidos com um ouro muito escuro. Para o fim do ano, euainda no estava l, no era dourado ainda. Porm, eu tinha ganho uma quantia incrvelde autocontrole. Aprendi a como bloquear pensamentos, como aumentar o volume deum rdio. Os pensamentos dos outros se tornaram um fraco barulhode fundo que eu

    podia ignorar facilmente.

    Carlisle era gentil comigo, ele tambm aprendeu a nunca invadir minha mente com seusprprios pensamentos at quando ele queria falar diretamente comigo. Descobri que eugostava muito de nossa comunicao silenciosa, e me sentia ficando cada vez mais

    prximo ele. Este homem, este vampiro, meu pai.

    Um pouco de cada vez, ele abria sua mente para mim, revelando como ele viveu duranteos sculos. Eu aprendi tudo que devia saber sobre vampiros. Aprendi tudo dasexperincias dele, suas viagens, inclusive os Volturi. Espantou-me descobrir queestvamos praticamente sozinhos, embora haviam poucos vampiros no mundo. Noentanto, me surpreendi ainda mais por perceber quo nicos ramos no nosso estilo devida. Bebamos sangue de animais e nunca sangue humano.

    Eu soube quando aquele primeiro ano tinha terminado quando me vi no espelho, umacor marrom dourada comeou a vazar em meus olhos. Quase l. Logo, eu iria aprendercomo viver neste mundo cheio de humanos e tentao.

    Verde, Vermelho, Dourado Captulo 6

    6. Vermelho Desbotado

    Eu olhei no espelho. Franzi profundamente as sombrancelhas, e depois as alisei.Levantei um canto de minha boca, depois abaixei o outro canto. Levantei minhas

    plpebras e depois deixei-as cair. Mostrei minha lngua. Suspirei. Meus olhos tinhamcomeado a mudar levemente, conseguia ver uma vaga cor castanha na iris, mas overmelho ainda era bastante visvel. Isto ia ser difcil.

    Carlisle tinha me mantido bastante isolado durante quase um ano. Tudo que tive como

    companhia era o piano e livros. Quantias infinitas de livros, colecionadas por Carlisle.Haviam livros que eu nunca tinha ao menos ouvido falar. Absorvi cada palavra,

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    inclusive os livros de medicina. Eu podia ler to rpido, aprender mais rpido ainda, emuma velocidade cegante. Ainda assim, ficava entediado.

    E ento, estava na hora de me aventurar l fora. Carlisle tinha feito planos para eureinvidicar os bens de minha famlia. De alguma maneira ele tinha convencido as

    pessoas apropriadas de que eu tinha sobrevivido a epidemia e que estava merecuperando todo esse tempo. Quando eu lhe perguntei, ele disse, Os humanos voacreditar no que voc lhes falar.. Isto aliviou um pouco minha culpa, eu no era onico que estava mentindo.

    Voc est pronto, Edward?

    Eu podia ver Carlisle no espelho, em p na entrada. Curvei minha cabea e me apoieicontra a pia do banheiro.

    Na verdade no, murmurei. Me lembre novamente como a histria.

    Como seu mdico, eu te tenho mantido sob meu cuidado pessoal pelos ltimos dezmeses. Considerando que seus pais faleceram, voc o nico restante para reinvidicara herana. Claro que, a nica razo para a qual fazermos isso para que voc possater o que quiser de sua antiga vida.

    E por que estamos fazendo isto hoje? Eu olhei para ele no espelho, e ergui umasobrancelha.

    Porque hoje, ele sorriu largamente, est nublado.

    Ns estvamos andando rua abaixo rumo a minha casa. E quero dizer andando mesmo.Carlisle tinha que caminhar ao meu lado com uma mo em meu ombro todo o tempo.Primeiro, para ter certeza que eu mantivesse o ritmo humano, e segundo, porque euestava fingindo ser cego. Usei pequenos e redondos culos de sol, para que assimningum pudesse ver meus olhos vermelhos.

    Carlisle tinha falado manso com o advogado que estava controlando os negcios deminha famlia. Ele era um dos scios de meu pai. Era um pouco perturbador descobrirque os pensamentos dele eram to diferentes s suas palavras faladas. Ele me ofereceuseus psames, dizendo que a morte de meus pais foi uma grande lstima. Enquanto em

    sua mente, ele se alegrava pelo ganho do controle da firma de advocacia que a morte domeu pai lhe permitiu. Todos os humanos eram assim to mesquinhos?

    Eu tinha decidido no vender a casa, no podia dizer o porque, e talvez nunca saberia. Anica coisa que podia ter certeza era o senso de famlia que a casa representava, e euno podia deixar isso partir. Assim, a casa iria permanecer em meu nome, sendocuidada pelo escritrio de advocacia por tempo indeterminado.

    Ento ali estvamos, dentro da casa que parecia familiar mais e ainda assim diferentepara mim. Trabalhamos de forma eficiente, Carlisle e eu, recolhendo tudo o que euqueria manter comigo. Ele dizia do outro lado da casa, Voc deseja manter as jias da

    sua me? E eu respondia em nada mais do que um sussurro, ele conseguiria ouvir cadapalavra.

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    Etiquetamos as caixas, decidindo quais deveriam ser enviadas a ns e quaispermaneceriam l. Tudo levou uma hora. Satisfeito com nosso trabalho, deixamos acasa pela parte dos fundos, cruzando o vasto e verde gramado. Naquele momento, asnuvens se abriram e um raio de luz solar acariciou Carlisle. Eu congelei. Carlisle sevirou.

    O que foi, Edward?

    Sua pele estava brilhando, eu podia ver toda linha, cada superfcie. Olhei para minhamos na luz do sol, minha pele estava brilhando tambm.

    o que ns somos, ele disse, congelados no tempo.

    Fascinante e aterrorizante ao mesmo tempo. Respirei profundo e acenei com a cabeapara que ele continuasse andando.

    O vampiro conduzindo o cego, bem cmico na verdade. Entrelaamos atravs de ummercado local cheio de pessoas gritando suas auto-promoes. Eu cortei o fluxo de ar

    para meus pulmes, como Carlisle havia me dito, para bloquear todos esses cheiroshumanos. Fechei meus olhos brevemente, tentando controlar o volume de seus

    pensamentos.

    As melhores e mais frescas flores que voc poder encontrar! gritou uma grandemulher em um vestido cinza. Elas estavam frescas ontem, mas as pessoas nocompraram, oh no. . . ento eles as compram hoje. . .

    Peixe! Compre seus peixes aqui! Meu primo me falou semana passada que meuspreos so ultrajantes. . . para inferno com ele, eu tenho uma famlia para alimentar. . .

    Eu no pude deixar de me perguntar se existia tal coisa como um humano que fosse fiels suas palavras. E me perguntei tambm de suas reaes. As multides pareciam no

    perceber que estavam se abrindo entre ns como o Mar Vermelho. Mas ningum sequerdeu uma segunda olhada, com excepo de alguns: Que belo homem ou Que pena queele cego, um rosto to lindo, e em seguida estvamos fora de suas mentes. O que lhescausava que nos ignorasse to depressa?

    Eles nos temem, eu conclu em um sussurro.

    Sim, entretanto eles no esto cientes de seus medos. O instinto humano declara queeles devem manter distncia, mas eles no sabem disso em um nvel consciente.

    Por qu?

    Eles so nossa presa natural. Mas, e ele deu nfase nessa palavra, escolhi no ver ahumanidade de tal maneira.

    Os detalhes de nosso disfarce se tornaram muito mais complicados para mim.Estvamos nos escondendo em plena vista, era um paradoxo fenomenal.

    Como voce v os humanos ento?

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    Como uma lembrana de minha f.

    F?

    Sim, acredito que se eu puder manter minha sensibilidade em respeito a humanidade,

    talvez minha alma ser julgada baseada nisso.

    Sua f absoluta?

    Sim. E a sua?

    Naquele momento queria acreditar muito nele . Eu sabia o que ele estava dizendo, eleacredita que temos almas. Que poderamos proteger nossas almas ao sermos maishumanos. No podia concordar e no conseguia dizer nada mais desse assunto.

    Porm mais do que qualquer outra coisa, eu queria me afastar dos humanos.

    Verde, Vermelho, Dourado Captulo 7

    Cap. 7 Dourado

    Eles tinham estado lutando durante dias, os humanos de Chicago. Olhei para fora dajanela, agradecido que estvamos em uma rea longe das rebelies. Podia imaginar bemo que aconteceria com tanto sangue humano derramado na minha frente. Eu lhesmostraria uma luta que eles nunca imaginariam, nem at em seus piores pesadelos.

    Espiei Carlisle. Ele estava ouvindo as notcias na rdio, ocasionalmente sacudindo suacabea. Terrvel, e no parece que est melhorando em nada, ele estava pensando.Suspirei. Ainda bem que ele no podia ouvir os meus pensamentos. Eu tornava-me maisansioso medida que o tempo passava. Tendo de ficar confinado em um apartamento,

    para que no pegssemos o cheiro de sangue humano h quilmetros de distncia, eracompletamente maante. Com certeza, ns como vampiros, poderamos ter sido muito

    mais produtivos.

    Estave no meu limite e pensando em vrias coisas ao mesmo tempo. Se pudesse pegaros causadores. . . Conseguiria por um fim em todo esse assunto sofrido rapidamente, eno deixaria nenhuma evidncia para trs. Ningum nem notaria que outro criminosoesteve no meio. Eu seria limpo sobre isso e at lhes mostraria clemncia, nenhumatortura, apenas uma morte rpida. Estava gostando do plano que estava em formao naminha mente quando Carlisle me interrompeu com os seus pensamentos.

    uma pena, mas suponho que at os seres humanos se tornam animais de vez emquando. . .

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    Decidi expressar meus pensamentos. Se os humanos estavam se comportando comoanimais, talvez no ramos melhores do que eles eram. Jogo justo.

    Poderamos parar isto, eu disse casualmente.

    No, no podemos, respondeu Carlilse severo. Eu sabia que ele estava srio em suaspalavras j que ele as disse em voz alta, mas tive de discutir.

    Mas podemos, enfatizei, temos habilidades, poderamos terminar com toda esta luta.

    Ele levantou-se e cruzou seus braos. As nossas habilidades no so para perpetuar aviolncia.

    Joguei meus braos para o ar. Isso precisamente para o que as nossas habilidades so.Somos assassinos, o que fazemos.

    No, eu sou um mdico.

    E voc vampiro.

    Encaramos um ao outro durante um momento. A tenso de viver em um espao toconfinado estava obviamente atacando nossos nervos. Ento ele suspirou e tentou sorrir.

    Peo desculpas, ele disse graciosamente. Podemos ser assassinos, mas no somosheris.

    Ento o que somos, viles? Respondi asperamente.

    Imediatamente lamentei t-lo respondido assim e olhei para baixo. Foi horrivelmentedesrespeitoso, certamente no podia me dar o luxo de perder o nico aliado que eu tinhaem meu mundo escuro. Era oficial, o meu ltimo nervo se esgotou. Aliviei minhacarranca e olhei para baixo, esperando por uma resposta.

    Ele muito calmamente respondeu, No, estamos nos mudando.

    Por mais que eu no quisesse adimitir, Carlisle estava certo. A luta, os humanos

    comearam a chamar the Race Riot, era a distrao perfeita. Era tempo para mudar ecomear realmente a viver. Ningum nem nos notaria deixando a cidade. Para nomencionar, Carlisle tinha estado em Chicago por muito tempo, ele no podia dizer queera mais velho do que trinta e cinco sem despertar suspeitas. O disfarce pesou.

    Onde estamos indo? Perguntei.

    Ashland, Wisconsin. uma rea em que j estive antes. Ele abriu sua mente e vi umapequena comunidade do norte, localizada perto de um grande lago.

    O que farei l? A imagem que ele me mostrou foi agradvel o bastante, mas no

    gostei da idia de passar ainda outro ano em excluso.

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    Carlisle?

    Sim?

    Entendo que no estou mais com sede, mas tambm no estou completamente

    satisfeito.

    Carlisle suspirou. Eu sei, Edward. Tomou-me muitos anos para aprender como vivercom essa insatisfao. Sempre estar l.

    Voc alguma vez deseja por mais?

    s vezes. Passei dois sculos e meio resistindo ao chamado do sangue humano. Noestou a ponto de desistir de tudo isso agora.

    Eu podia dizer que havia mais em sua mente, ento o incitei. O que voc deseja?

    Companhia.

    Isso no era algo que eu desejava. No podia imaginar compartilhar-me com algum,nem mesmo precisar de algum. Eu tinha um objetivo simples, fazer meu pai orgulhoso.Carlisle, um vampiro, o meu pai e meu dolo. Me senti triste que ele desejasse mais,quando eu no o fazia. Mais de mim mesmo, talvez, mas certamente no companhia.

    Voc deveria se limpar, Carlisle disse enquanto andvamos de volta para a casa.

    Sorri de modo esperto para ele. Voc tambm.

    Ele fingiu ofensa. Quero que voc saiba que no tenho derramado uma gota de sangueem minha roupa desde 1679.

    Srio? Levantei uma sobrancelha. O que aconteceu?

    Bem. . . Tive um confronto particularmente entusiasmado com um Alce.

    Rimos baixinho, e entrei no banheiro.

    O meu queixo caiu quando olhei o espelho. Inclinei-me para perto, virando meu rostopara um lado e para o outro. Carlisle sorriu calorosamente no espelho e piscou paramim. No podia parar de olhar. Meus olhos estavam cor de topzio. Finalmenteconsegui, eu tinha terminado com o meu primeiro ano. Eu era dourado.

    Verde, Vermelho, Dourado Captulo 8

    8. Rosto dourado

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    Aquele vero foi suficientemente agradvel. Carlisle havia adquirido um Pierce Arrow.Eu estava exttico, era um carro deslumbrante, polido e amarelo. Ele disse que dirigi-loao redor de Ashland no seria beneficial ao nosso disfarce, mas nos permitimos dirigir ocarro em outro lugar. Apenas uma coisa me incomodava.

    Como voc comprou esse carro, Carlisle?

    Eu no comprei.

    Levantei uma sobrancelha. Levou-me menos de um segundo para compreender averdade. Voc roubou ele?

    Carlisle moveu os ombros. Claro, eu queria proporcionar o melhor voc. Quero quevoc seja feliz Edward. Ele quase disse filho em seus pensamentos, mas parou a simesmo. Embora ele tenha aceitado que eu pensasse sobre ele como um pai, porque eleera digno de tal respeito, ele no tinha certeza de que eu aceitaria de ser referido como

    seu filho.

    E eu estava feliz, estando com meu pai e sendo seu filho. Embora fosse perturbadoraprender o lado mais obscuro de nossa existncia. Tnhamos que mentir, trapacear eroubar para podermos nos acomodar no mundo. Contudo, meus sentimentos

    perturbados diminuram rapidamente, quando conclu que estes pecados realmente nofariam diferena aos condenados. Indiferentemente, era muito divertido.

    Dirigimos at a cidade mais prxima e vasculhamos por lojas de msica. Comecei acolecionar tudo que podia colocar minhas mos em cima. Em uma loja, Carlisle me

    passou uma pilha de papis. Olhei para o pacote, eram folhas de msica em branco.Achei que voc gostaria de comear a escrever sua prpria msica , ele disse. Eu sorri.Voc est contente com essa vida. . . Edward? Eu franzi as sobrancelhas. Seus

    pensamentos pausaram por um breve segundo, e eu sabia que ele queria me chamar defilho. Ento fiz desse meu objetivo, provar a ele que eu era merecedor de tal ttulo.

    Em sumo, um belssimo vero, envolvendo tempo de qualidade entre pai e filho para osestranhos, e um reforo de camaradagem entre dois vampiros. Ento setembro apareceu,e era meu primeiro dia do ensino mdio. Bem, tecnicamente no era bem meu primeirodia, mas, meu primeiro dia como vampiro fingindo ser humano em uma escola cheia desuculentos humanos.

    Estou certo de que voc ficar bem, Carlisle disse depois de eu me vestir. Vocexibiu grande controle durante nossas viagens cidade.

    Parece que sim, respondi, pegando minha bolsa de livros.

    Boa sorte, Edward, eu ouvi enquanto saa pela porta.

    Retornei extamente s 15h50min, cinco minutos aps o final das aulas. Corri o caminhotodo, ansioso por escapar de todas aquelas mentes juvenis. Encontrei Carlisle em seuescritrio, um jornal aberto em frente ao seu rosto. Fiz uma carranca, soltando um

    sibilo.

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    Como foi seu primeiro dia na escola, filho? Carlisle perguntou por de trs do jornal.

    Foi a experincia mais excruciantemente chata da minha vida. . . Pai, respondisecamente.

    Carlisle gargalhou. Ento, ele cuidadosamente dobrou o jornal e o deitou em sua mesa.Ele estava sorrindo e ento ficou srio abruptamente.

    E os humanos? Como foi? ele perguntou. Movi meus ombros, me jogando em umacadeira. Teve qualquer problema em resistir?

    Bem, no foi to difcil quanto eu imaginava, eu disse. Estou bem certo de quehumanos ficariam to surpresos quanto eu estava, se a refeio deles comeasse a andarde repente.

    Carlisle levantou as sobrancelhas, surpreso. O que quer dizer?

    Eu podia ouvir todos os seus pensamentos, cada uma de suas insignificantes,minsculas mentes. Apertei o canal do meu nariz. Foi exaustivo. Sim,ocasionalmente um humano chegava muito perto, ou havia uma brisa em minha direo.Contudo, apesar da dor em minha garganta e o fresco fluxo de veneno em minha boca,eu certamente no os achava atraentes quando seus pensamentos triviais invadiamminha mente.

    Interessante, respondeu Carlisle, com um sorriso.Estou orgulhoso de voc.

    Pelo qu? questionei.

    Por desenvolver uma conexo com a humanidade to cedo. uma proeza incrvel.

    Eu sorri, era um elogio maravilhoso. Quase me fez sentir que depois de tudo eu tinhaalguma chance de viver s expectativas dele e ganhar meu valor. Naquele ponto, arelao pai/filho era mais uma piada interna do que uma realidade que eu tanto ansiava.

    Ento, voc vai trabalhar no seu primeiro turno noturno no hospital essa noite,correto? perguntei, sem querer ser rude. Eu me importava com os interesses dele tantoquanto com os meus prprios. No entanto, eu poderia facilmente ter ficado reclamando

    de ter que ficar na escola por horas, ento eu precisava de uma distrao.

    Sim, isso mesmo, ele respondeu. Estou ansioso para continuar meu trabalho.

    E assim foi por meses. Tnhamos nossa rotina. De dia, eu agia como humano, estudantede dezesseis anos, e de noite, enquanto Carlisle trabalhava no hospital, eu continuavacom minhas composies musicais. Tnhamos uma imensa quantidade de privacidade, aqual adorava imensamente. Ainda assim, ao mesmo tempo, compartilhvamos nossa

    privacidade respeitosamente. Eu no aprendi que havia ganhado meu valor at muitodepois, pois eu fiquei sem tempo de repente, quando achei que tnhamos todo o tempodo mundo.

    Os dois anos que tnhamos. . . se acabaram.

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    Eu ouvi Carlisle correndo para dentro de casa, seus pensamentos estavam confusos e emum turbilho. Eu tambm podia sentir o cheiro, teria sido impossvel no notar. Sangue.Sangue humano. Sangue humano fresco. Carlisle, eu pensei, o que voc fez?

    Edward venha depressa! Preciso de sua ajuda!

    Nunca o ouvi soar to agitado antes, me deixava nervoso. Corri at ele e o encontreicarregando uma mulher humana. Sem palavras, me joguei de costas contra uma parede.

    Por favor, ela no tem muito tempo, ele me implorou. Ele estava certo. Eu mal podiaouvir o corao dela, estava to fraco e desacelerando a uma velocidade assustadora.

    O que voc espera que eu faa? fechei a cara.

    Preciso que voc me segure. Ela especial, no sei se posso me conter. . . E eu preciso.. .

    Meus olhos se arregalaram, chocado com suas palavras. Mas se era o que ele precisava,ento isso era o que eu faria por ele. Acenei em consentimento. O segui at seuescritrio. Ele gentilmente deitou a mulher em sua mesa. O que eu vi em seguida fezminha mente nauseada. Ele a estava mordendo. Pescoo, pulsos, tornozelos, peito.Criando feridas da mesma forma que fez comigo.

    Edward! Faa-me parar!

    Eu o agarrei e puxei ns dois para fora do escritrio. Sentamos ali, eu amedrontado e elerespirando pesadamente. Ento ele correu para o banheiro e cuspiu sangue na pia. Eleligou a torneira, enxaguando a boca. Tudo que eu podia fazer era sentar ali e encara-lo.Ele me viu pelo espelho.

    Obrigado, ele sussurrou. Movi meus ombros. Eu faria qualquer coisa por ele. Onome dela Esme, ele comeou, ela tentou suicdio. Ela especial e eu no podiaapenas deix-la morrer.

    Sua mente abriu e eu vi Carlisle atendendo uma garota de 16 anos. Ele estava cuidandode sua perna quebrada. Sedos cabelos cor-de-caramelo, rosto doce e apaixonado. Era omesmo rosto da mulher contorcendo-se de agonia no escritrio de Carlisle, dez anos

    antes. Um rosto dourado. Eu soube ento, era a companhia que ele precisava. Eu no erasuficiente.

    Ele justificou suas aes, tirar uma vida humana por amor e companheirismo. Eu tivedificuldades em justificar suas aes com a mesma rapidez que ele o fez. Sim, jestavamos condenados, ento mais um ato pecaminoso e criminoso de roubar uma almahumana no importava. Contudo, eu sabia que Carlisle ainda lutava com suaconscincia mesmo que suas palavras falavam o contrrio. Ele sabia melhor do que notentar me enganar.

    Eu aceitei que essa mulher era o que ele precisava. O que ele queria todo o tempo. Isso

    no significava que eu tinha que gostar da situao ou dar minha aprovao.Obviamente ele podia fazer o que quisesse, com ou sem minha opinio. Nunca falamos

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    olho no olho sobre o assunto. Ele ainda acreditava firmemente, agora mais que nuncadesde que tinha esta mulher, de que haveria um lugar para ns em uma ps-vida. Eletinha uma viso serena, quando tudo o que eu via era esquecimento. Mas, em quecontemplar a ps-vida de um vampiro importava para um imortal? Era uma discussosem sentido. Nenhum de ns encararia a morte to cedo, isso se algum dia a

    encontrarmos.

    Ento ouvimos um histrico grito de dor vindo do escritrio. E ento comeou. . .

    Verde, Vermelho, Dourado Captulo 9

    Captulo 9 Delustre Dourado

    Eu a ajudei, estamulher, esta Esme. Minha suposio sobre seu rosto tinha sido correta,ela era uma mulher tremendamente apaixonada e amava os outros sem reserva. A sua

    bondade comigo era esmagadora no comeo. Era difcil no sentir que eu tinha dedevolver aquela bondade, embora eu muitas vezes falhei em faz-lo.

    Ento, enquanto Carlisle trabalhava, eu ficava com Esme. Ensinando a ela tudo que mehavia sido ensinado. Protegendo-a tanto quanto eu podia, assim como quando eu era umrecm-criado. Fomos caar juntos e ela falava comigo frequentemente. Sua mente

    estava to aberta e honesta, era bem refrescante. Especialmente depois de passar o diacom mentes adolescentes.

    Eles casaram-se rapidamente. Estive l na pequena e ntima cerimnia. Qualquer outrapessoa teria questionado a velocidade de sua relao, mas eu sabia que eles haviam seconhecido antes e isto era de fato destinado a acontecer. Eles eram a alma gmea um dooutro, e eu estava feliz pela felicidade de Carlisle. Mesmo se isso significasse quenossas vidas iriam mudar drasticamente.

    Ainda assim, ela no era minha me, embora muitas vezes visse isso ansiando em suamente. Ela tinha instintos maternais to fortes que era difcil no sentir as mesmas

    emoes. Era uma das muitas desvantagens de ser um leitor de mentes. Era to difcil devez em quando decifrar entredesejos interiores de algum dos meus. Eles muitas vezesse misturavam.

    Isto belo, Edward, ela disse a medida que ela se aproximava de mim. Eu estavadedilhando o piano como de hbito.

    Obrigado, respondi educadamente, sabendo que ela esperava nada alm de educao.

    Acho de que todas as canes que o ouvi tocar, acredito que essa minha favorita.Ela emitiu ao se sentar ao meu lado no banco.

    Possivelmente ser esse o ttulo, eu disse, A Favorita de Esme.

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  • 8/7/2019 Twilight Saga - Green, Red, Gold

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    Ele realmente faria isso por mim? Talvez ele permita que eu o ame como meu filho.

    Encolhi-me e ela notou.

    Sinto muito, Edward. Ainda no estou acostumada com sua capacidade de ler mentes,

    ela disse graciosamente.

    Levar tempo, respondi sem emoo. Carlisle tambm levou algum tempo antes quese acostumasse.

    Me desculpe, realmente no pretendo me intrometer. Me perdoe.

    Olhei para ela, um rosto irradiando sinceridade. Eu tinha dificuldade em decifrar aanatomia de Esme. Ela conseguia de alguma forma ajustar um corao de 100kg em umcorpo de 50.

    Desejo falar com voc sobre um certo assunto. Ela hesitou.

    Suspirei. Eu apenas verei as palavras da sua cabea, Esme, se voc no as disser emvoz alta.

    As suas desculpas foram um sorriso.

    Como voc se sente em relao a encontrar uma companheira? Ela segurou suarespirao enquanto esperava.

    No sinto nada, na verdade. No tenho nenhuma necessidade de uma companheira,encolhi os ombros.

    Mas, voc no deseja encontrar uma companheira? Sua outra metade? Ela franziu assobrancelhas preocupadamente.

    No h uma outra metade, informei-a. Sou completo comigo mesmo.

    Os ouvi naquela noite, falando sobre mim. Aumentei o volume da minha msica. Tenteitir-los de sintonia, dar-lhes privacidade conjugal tanto quanto eu podia.Independentemente, sabendo que algum est falando de mim pelas costas nunca era

    agradvel.

    O que Esme?

    Estou preocupada com o nosso seu filho. Seu amigo sua droga, eu disse apalavra errada?

    Carlisle suspirou. Ele nosso filho, Esme. Edward s precisa de tempo, no tem sidofcil para ele.

    Quantos anos ele tinha quando voc o transformou? Era demasiado jovem, talvez?

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    Dezessete. Ele morria da Gripe Espanhola. A me dele, antes de morrer, pediu que euo salvasse. Portanto eu o fiz.Ela tinha os mesmos olhos verdes

    A minha mente animou-se com isso, Carlisle nunca havia mencionado minha mehumana antes. Muito sutilmente diminu a msica.

    Voc acha que ele era muito jovem quando voc o transformou? A sua voz estavacheia da tristeza. Pobre garoto, ele deve ter se sentido pssimo perdendo de sua medessa maneira

    Por que voc diz isto?

    No normal. Entendo que ele esteja vivo h mais do que dezessete anos, mas quemenino adolescente no iria querer uma companheira? Seguramente existem vampirasapropriadas

    Edward no um garoto, contrariou Carlisle, ele um homem no seu prprio direito.E ele tem sido tudo menos normal. Ele extraordinrio.

    Concordo, disse Esme cautelosamente, mas parte meu corao v-lo to sozinho otempo todo. Tocando com seu piano, sendo to doce como , no parece o bastante

    Eu sei, Esme, eu me sinto da mesma forma.

    Zombei desses dois. Quem eram eles para ditar o que eu devia ou no devia ser? Sporque eles tinham encontrado um ao outro, isso no lhes dava o direito de decidirminha vida. Como Carlisle disse, eu era um homem e fazia as minhas prprias escolhas.Eu no gostei nem um pouco do modo que eles pensaram em mim como somente umgaroto. Isso me lembrou de memrias humanas vagas quando o meu pai humano memostrava como aquele garoto em reunies sociais. Era irritante e no menos irritanteagora.

    Estou isolando meu quarto prova de som, eu jurei.

    O primeiro ano de Esme chegou ao fim e eu tinha terminado o ensino mdio h muitotempo. Era hora de nos mudarmos. Novamente. Esta mudana em particular deixou-me

    preocupado e eu no tinha nenhuma explicao. Carlisle tinha escolhido Rochester,

    Nova York, como nosso novo lar. Esme tinha pedido para ser encarregada dasrenovaes e decoraes de casa. Tive de sorrir para aquilo, era bvio que mantnhamosnossa casa regularmente sem o toque de uma mulher. Agora era a vez dela.

    Explorei Rochester em dias nublados, inspecionando esta rea por algo novo. Estavaansiando por algo diferente do que nossa charada humana habitual. Nosso disfarceaquele tempo foi simples, eu era o irmo mais jovem de Esme e o cunhado de Carlisle.Mesmo nos nossos atos, eles no eram meus pais.

    Carlisle, eu disse, quando voltei em casa de uma das minhas exploraes, h umauniversidade aqui.

    Ele levantou os olhos surpreso. Voc quer ir para a universidade?

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    Eu contemplava medicina, de fato. A sua boca se abriu ligeiramente, entorapidamente expliquei. Voc ter de ficar a par das ltimas tecnologias mdicas e noter tempo para ir voc mesmo. Assim, posso aprender as tcnicas eu mesmo ecompartilhar a informao.

    uma idia brilhante, Edward. Isso me ajudaria tremendamente. E naturalmente, seuspensamentos o traram.Ele no quer ser um doutor.

    Eu teria amado virar doutor. Qualquer coisa, para agradar o homem que tem sido meupai de todos os modos que contavam. Meu camarada. Meu aliado. Sentia que minhafraqueza e incapacidade de resistir ao sangue como ele podia, o desapontavam. Mas eu

    podia ir escola por ele, podia fazer ao menos isso. Eu provaria o meu valor mais doque uma simples companhia feminina. O ajudando com o seu objetivo de vida em serum doutor, provaria que era um melhor vampiro, moral e compassivo como ele. Ou isso

    provaria ser a minha runa.

    Verde, Vermelho, Dourado Captulo 10

    Cap 10 Sombrio Dourado

    A Universidade foi. . . tediosa. Aqui estava eu, imensamente ansioso para o ensinosuperior, apenas para ser gravemente desapontado. Primeiro ano de universidade eracomo uma extenso do ltimo ano do ensino mdio. Cada tema elementar ridiculamente

    repetido por razes de humana lentido mental.Combinado com o tdio e o assunto eu estava estudando, aromas humanos comearam aesmagar-me. O pensamento de estudantes universitrios eram ligeiramente maismaduros do que estudantes do ensino mdio. No, maduro no era a palavra certamesmo. Solcitos teria sido uma melhor maneira de descrever meus colegas estudantes.Eles iniciaram a fase adulta como uma criana numa loja de doces. Superficiais emesquinhos.

    Carlisle sentiu minha crescente agitao. Ele comeou a me encontrar depois dotrabalho e me acompanhar para casa. Durante dita caminhada, eu queria lhe mostrar

    todo meu recm-encontrado conhecimento, embora no houvesse muito a ser tido. Oshumanos no haviam avanado na medicina tanto assim.

    Depois que eu terminasse de falar, ele educadamente me perguntaria questes relativas forma como eu estava lidando com a escola. Eu desviava essas perguntas comrespostas curtas. No queria contar para ele como eu estava me sentindo. Comeamos anos afastar. .

    Eu estava na biblioteca da escola em uma noite, estudando patente de medicamentos.Carlisle tinha recebido uma jovem paciente que parecia fisicamente como uma morta defome. Ela jurou que era um medicamento de uma certa patente, isso obviamente a

    estava matando. Prometi a Carlisle que iria procurar o assunto. Foi desconcertante

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    constatar que estes chamados medicamentos eram nada mais de que uma alta misturade lcool e drogas, como a cocana.

    Boneca, esse vestido est saindo agora mesmo. Aposto que ela daquelas que gritam.

    No tinha certeza porque esse pensamento subitamente invadiu a minha mente. Eu tinhame tornado bastante bom no bloqueio de outras mentes. No entanto, foi o tom da suavoz, mais do que suas palavras, que me chamou a ateno. Quem seja que fosse essehomem, ele no tinha boas intenes.

    Voc gosta disto? Quando te agarro aqui? Que tal aqui?

    Ouvidos humanos no teriam sido capazes de captar o som, mas eu o ouvi toclaramente como se estivesse bem do meu lado. Os gritos abafados de uma mulher. Euno pensei, simplesmente agi.

    Eles estavam do lado de fora, de p em uma sombra, praticamente invisveis naescurido da noite. Ele a tinha pressionada contra a parede e estava fazendo certascoisas . . . com suas mos. Ela estava lutando inutilmente, seu agressor era mais forte.Lgrimas percorriam seu rosto abaixo. Ele tinha uma mo sobre a boca dela e

    parcialmente sobre seu nariz. Ela no conseguia respirar.

    Puxei o homem para longe, me virei e o joguei contra a parede segurando-o por seupescoo. Seus ps suspensos acima do cho. Eu me virei para a mulher, seus olhosimensos em choque. Ela havia sido golpeada, uma gota de sangue fresco escapava desdeo canto de sua boca.

    Corra a ordenei. Depois adicionei Agora quando ela no havia se movidoimediatamente. Ela correu. Uma vitima em minhas mos era o bastante, eu no queriaduas naquela noite.

    Olhei fixamente para o homem. Ele arranhava minha mo, a que eu pressionava em seupescoo. Seu corao estava batendo rpido. S me levaria um momento para quebrarseu p