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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS POTENCIALIDADE DA UTILIZAÇÃO DAS OPÇÕES REAIS NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS Alberto Toyohiko Tomiya Orientador: Prof. Dr. Nilton Cano Martin SÃO PAULO 2004

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

POTENCIALIDADE DA UTILIZAÇÃO DAS OPÇÕES REAIS

NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS

Alberto Toyohiko Tomiya

Orientador: Prof. Dr. Nilton Cano Martin

SÃO PAULO

2004

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Prof. Dr. Adolpho José Melfi Reitor da Universidade de São Paulo

Profa. Dra. Maria Tereza Leme Fleury

Diretora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade

Prof. Dr. Reinaldo Guerreiro Chefe do Departamento de Contabilidade e Atuária

Prof. Dr. Fábio Frezatti

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis

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ALBERTO TOYOHIKO TOMIYA

POTENCIALIDADE DA UTILIZAÇÃO DAS OPÇÕES REAIS

NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS

Dissertação apresentada ao Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo como requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciências Contábeis.

Orientador: Prof. Dr. Nilton Cano Martin

SÃO PAULO

2004

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Dissertação defendida e aprovada no Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, pela seguinte banca examinadora: Prof. Dr. Nilton Cano Martin Prof. Dr. Luiz João Corrar Prof. Dr. Eduardo Kazuo Kayo

Tomiya, Alberto Toyohiko Potencialidade da Utilização das Opções Reais no Orçamento de Capital paraMensuração de Ativos / Alberto Toyohiko Tomiya . -- São Paulo, 2004. 219 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, 2004 Bibliografia. 1. Opções Reais 2. Mensuração de Ativos 3. Flexibilidade Gerencial 4. ContabilidadeGerencial. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP II. Título.

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ii

Esta obra é dedicada ao meu pai, Yoshihiko Tomiya

(In memoriam), que neste ano de 2004 nos deixou

para viver ao lado do Nosso Senhor e Salvador.

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iii

São inúmeras pessoas as quais gostaria de agradecer neste momento.

Antes de tudo agradeço a Deus, nosso Criador e Salvador, que guiou todos os passos e

detalhes deste trabalho.

Agradeço à minha fiel, eterna e companheira Lilian pela paciência e compreensão nas

horas difíceis e ao meu filho Jonathan que é motivo de inspiração em todos os

momentos.

Em especial, agradeço ao meu pai (In Memorian) e à minha mãe por despertar em nós a

alegria pelo trabalho e estudo. Sem eles, nada seria possível.

Uma menção especial deve ser feita aos nossos avós, estes sim, são grandes vencedores !

Eles suportaram situações que talvez nenhum de nós nesta geração sequer tenha noção.

Um agradecimento especial ao Prof Nilton Cano Martín que desde as saudosas aulas de

contabilidade gerencial aos sábados, tem nos apoiado a pesquisar, a mudar o paradigma

e a inovar. Ele tem uma importância ímpar na realização deste trabalho.

Agradeço aos meus irmãos Eduardo, Cristina e Carlos pelo companheirismo e amor

tanto em momentos agradáveis como difíceis.

Agradeço ao meu melhor amigo Elicio Onoe, companheiro de lutas, amizade que

transcende qualquer coisa que este mundo possa prover.

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iv

“Os prazeres profundos da vida não

satisfazem: eles nos apontam para adiante”

Larry Crabb

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v

RESUMO

A Mensuração de Ativos tem grande importância na Contabilidade Gerencial. Como o objetivo da Contabilidade Gerencial é oferecer informações úteis para usuários internos ajudando-os a tomar a melhor decisão, a Mensuração de Ativos contribui para quantificar a mudança neste valor. Dependendo da mudança no valor do ativo, a empresa pode tomar decisões para ajustar a performance com o objetivo de retornar ao planejamento estratégico original. Por outro lado, hoje nós vivemos em um mundo incerto. E o mundo está ficando cada vez mais incerto, dia a dia. Então, a quantificação do risco deve ser incluída na Mensuração de Ativos, que é incluída através da Mensuração da Flexibilidade Gerencial, a mais importante tarefa deste trabalho. Portanto, este trabalho foca na Mensuração de Ativos que contribui para a Contabilidade Gerencial, incluindo a Quantificação do Risco. Para fazer isto, Vários Conceitos de Mensuração de Ativos são analisados e vários métodos quantitativos são apresentados. Outro ponto importante é que a Contabilidade Gerencial não trata a Quantificação de Risco tão profundamente no seu campo de pesquisa. Mais ainda, esse trabalho tem por objetivo introduzir a Quantificação de Risco para a Comunidade de Contabilidade Gerencial. Como a Contabilidade Gerencial tem por objetivo fornecer modelos para o usuário tomar a melhor decisão em uma situação prática, um estudo de caso foi realizado para aplicar e analisar os conceitos da pesquisa bibliográfica. Finalmente, os resultados deste estudo de caso são analisados e futuros campos de pesquisa são especificados.

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vi

ABSTRACT

The Asset Measurement has great importance in Managerial Accounting. As the object of Managerial Accounting is to offer useful information to internal users helping them to take the best decision, the Asset Measurement contributes to quantify the shift in this value. Depending on the shift of the Asset Value, the company can take decision to adjust the performance aiming to come back to the Original Strategic Planning. On the other hand, today we live in a uncertain world. And the world is becoming much more uncertain, day by day. So, the Risk Quantification must be included in the Asset Measurement. And the Risk Quantification is introduced by the Managerial Flexibility Measurement, the most important task of this job. Therefore, this job focus on the Asset Measurement that contributes to the Managerial Accounting including the Risk Quantification. To do this, Several concepts about Asset Measurement are analised and several quantitative methods are presented. Other important point is that the Managerial Accounting does not treat the Risk Quantification so deep in its research field. Moreover, this job aims to introduce the Risk Quantification to the Managerial Accounting Community. As Management Accounting aims to supply models to take the best decision in a practical situation, a case study was made to analise the concepts of the bibliographic research. Finally the results of the case study are analised and the future research fields are specified.

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..100

Ta

bela

15

- Reg

ress

ão e

ntre

∆R

/R (%

) e ∆

IPC

(%).

......

......

......

......

......

......

......

......

......

....1

02

Tabe

la 1

6 - R

egre

ssão

ent

re µ

t (%

) e ∆

IPC

(%).

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

...10

3 Ta

bela

17

- Cál

culo

do σ2 t h

istór

ico

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

....1

08

Tabe

la 1

8 - C

oefic

ient

e da

regr

essã

o de

ord

em 1

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

..109

Ta

bela

19

- Val

or d

o Pr

ojet

o no

s 5 m

étod

os d

e m

ensu

raçã

o ut

iliza

dos.

......

......

......

......

.....1

12

Tabe

la 2

0 - V

alor

da

Flex

ibili

dade

ger

enci

al p

ara

os 5

mét

odos

de

men

sura

ção

u

tiliz

ados

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

..112

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128

128

LIS

TA

DE

GR

ÁFI

CO

S

Grá

fico

1 - F

lexi

bilid

ade

gere

ncia

l em

funç

ão d

o va

lor d

o pr

ojet

o...

......

......

......

......

......

....3

3 G

ráfic

o 2

- Fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial e

m fu

nção

do

Val

or d

o Pr

ojet

o σ

=0,3

......

......

......

......

.35

Grá

fico

3 - V

alor

V e

Val

or d

e Li

quid

ação

S e

m fu

nção

de

t.....

......

......

......

......

......

......

.....

58

Grá

fico

4 - V

P m

argi

nal e

m fu

nção

do

inve

stim

ento

......

......

......

......

......

......

......

......

......

....6

3 G

ráfic

o 5

- Reg

ress

ão d

o Fl

uxo

de C

aixa

em

rela

ção

ao T

empo

......

......

......

......

......

......

.....

83

Grá

fico

6 - R

egre

ssão

Tem

pora

l de

Rec

eita

s....

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

86

Grá

fico

7 - R

esíd

uos s

em a

utoc

orre

laçã

o se

rial..

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

....9

1 G

ráfic

o 8

- Res

íduo

s com

aut

ocor

rela

ção

seria

l....

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

.91

Grá

fico

9 - D

ados

com

Het

eroc

edas

ticid

ade

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

....9

3 G

ráfic

o 10

- G

ráfic

o da

vol

atili

dade

em

funç

ão d

o va

lor d

a FG

......

......

......

......

......

......

.....

97

Grá

fico

11 -

Cál

culo

do δ.

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

.100

G

ráfic

o 12

- R

elaç

ão d

a V

olat

ilida

de c

om o

val

or d

a FG

......

......

......

......

......

......

......

......

..113

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129

129

LIS

TA

DA

S D

EM

AIS

ILU

STR

ÕE

S Ilu

stra

ção

1 - R

elac

iona

men

to d

a m

ensu

raçã

o do

ativ

o co

m c

onta

bilid

ade

gere

ncia

l.....

.....

10

Ilust

raçã

o 2

- Aná

lise

tem

pora

l de

Hen

drik

sen.

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

18

Ilust

raçã

o 3

- Dife

renç

a en

tre F

CD

e o

pçõe

s rea

is...

......

......

......

......

......

......

......

......

......

.....

20

Ilust

raçã

o 4

- Val

or d

o pr

ojet

o em

funç

ão d

a in

certe

za...

......

......

......

......

......

......

......

......

....2

4 Ilu

stra

ção

5 - V

alor

da

opçã

o em

funç

ão d

o va

lor d

o at

ivo.

......

......

......

......

......

......

......

......

26

Ilust

raçã

o 6

- Tip

os d

e m

étod

os n

umér

icos

par

a va

loriz

ação

e o

pçõe

s.....

......

......

......

......

...36

Ilu

stra

ção

7- C

ompo

nent

es d

a eq

uaçã

o de

Bla

ck-S

chol

es...

......

......

......

......

......

......

......

.....

38

Ilust

raçã

o 8

- Dia

gram

a bá

sico

do

mod

elo

bino

mia

l.....

......

......

......

......

......

......

......

......

......

39

Ilust

raçã

o 9

- Mod

elo

Bin

omia

l apl

icad

o a

opçõ

es...

......

......

......

......

......

......

......

......

......

....4

0 Ilu

stra

ção

10 -

Mod

elo

Bin

omia

l apl

icad

o a

opçõ

es d

e ad

iam

ento

......

......

......

......

......

......

..47

Ilu

stra

ção

11 -

Val

or d

a op

ção

no in

stan

te t=

2...

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

....4

8 Ilu

stra

ção

12 -

Val

or d

a op

ção

no in

stan

te t=

1...

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

....4

9 Ilu

stra

ção

13 -

Mod

elo

Bin

omia

l par

a op

ção

de a

band

ono

......

......

......

......

......

......

......

......

.54

Ilust

raçã

o 14

- V

alor

da

opçã

o de

aba

ndon

o em

todo

s os n

ós...

......

......

......

......

......

......

......

55

Ilust

raçã

o 15

- C

álcu

lo d

a op

ção

cont

raçã

o +

expa

nsão

......

......

......

......

......

......

......

......

......

61

Ilust

raçã

o 16

- A

lgor

itmo

de c

álcu

lo d

o m

odel

o Sc

hwar

tz e

Moo

n....

......

......

......

......

......

...70

Ilu

stra

ção

17 -

Tela

de

cons

ulta

do

siste

ma

gere

ncia

l....

......

......

......

......

......

......

......

......

.....

79

Ilust

raçã

o 18

- Te

la d

a si

mul

ação

de

Schw

artz

e M

oon.

......

......

......

......

......

......

......

......

....1

04

Ilust

raçã

o 19

- V

aria

ção

da v

olat

ilida

de c

om o

tem

po...

......

......

......

......

......

......

......

......

....1

10

Ilust

raçã

o 20

- R

esum

o da

pes

quisa

efe

tuad

a....

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

....1

14

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130

130

1 IN

TR

OD

ÃO

- A

ME

NSU

RA

ÇÃ

O D

OS

AT

IVO

S E

AS

NE

CE

SSID

AD

ES

DE

INFO

RM

ÃO

CO

NT

ÁB

IL

A m

ensu

raçã

o de

ativ

os é

o g

rand

e ob

jetiv

o da

Con

tabi

lidad

e. D

esde

sua

inve

nção

no

sécu

lo X

VI,

quan

do a

Con

tabi

lidad

e já

era

,

basi

cam

ente

, util

izad

a pa

ra a

men

sura

ção

de a

tivos

, até

ano

s m

ais

rece

ntes

com

o em

193

4 qu

ando

o C

ongr

esso

Am

eric

ano

crio

u a

SEC

(Sec

uriti

es a

nd E

xcha

nge

Com

mis

sion

) e, p

ela

prim

eira

vez

, reg

ulam

ento

u, o

ficia

lmen

te, c

omo

deve

ria s

er fe

ita a

Con

tabi

lidad

e

de u

ma

empr

esa,

a C

onta

bilid

ade

sem

pre

foco

u o

seu

traba

lho

na m

ensu

raçã

o de

ativ

os, j

á qu

e o

mét

odo

da d

upla

ent

rada

, que

é a

bas

e

da C

onta

bilid

ade

e é

volta

do p

ara

a m

edid

a do

luc

ro,

sem

pre

tem

com

o co

nseq

uênc

ia o

aum

ento

ou

dim

inui

ção

dos

ativ

os d

as

entid

ades

. E

a de

man

da s

obre

inf

orm

açõe

s so

bre

o cr

esci

men

to/re

duçã

o do

s at

ivos

das

ent

idad

es a

travé

s de

sua

s op

eraç

ões

foi

se

torn

ando

cad

a ve

z m

aior

, exi

gind

o da

Con

tabi

lidad

e a

cria

ção

de p

roce

dim

ento

s e

técn

icas

cad

a ve

z m

ais

adeq

uado

s pa

ra id

entif

icar

e

aval

iar

as t

rans

açõe

s at

ravé

s de

seu

im

pact

o no

s re

sulta

dos

e no

s at

ivos

em

pres

aria

is.

Pois,

é c

laro

, os

tom

ador

es d

e de

cisã

o

empr

esar

ial p

reci

sam

sab

er d

esse

s im

pact

os p

ara

faze

r um

bal

izam

ento

de

sua

gest

ão d

os r

ecur

sos

empr

esar

iais,

que

sem

pre

estã

o

volta

dos

para

o g

rand

e ob

jetiv

o: m

axim

izar

os

resu

ltado

s e

o pa

trim

ônio

dos

pro

prie

tário

s. A

hist

ória

da

tecn

olog

ia c

ontá

bil p

ode

ser

vist

a, n

a ve

rdad

e, c

omo

uma

hist

ória

da

tecn

olog

ia d

a m

ensu

raçã

o do

s ativ

os e

mpr

esar

iais

(STE

RLI

NG

, 197

1, p

. 107

).

Mod

erna

men

te, o

s m

erca

dos

e as

tran

saçõ

es d

as e

mpr

esas

adq

uirir

am ta

l com

plex

idad

e qu

e ex

iste

uma

dem

anda

cad

a ve

z m

aior

por

info

rmaç

ões

cont

ábei

s, pr

inci

palm

ente

aqu

elas

que

men

sura

m o

im

pact

o da

s op

eraç

ões

da e

mpr

esa

no s

eu p

atrim

ônio

.Ess

as

info

rmaç

ões

deve

m s

er p

rodu

zida

s de

for

ma

bast

ante

esp

ecífi

ca e

ada

ptad

a de

pend

endo

de

quem

est

á to

man

do a

dec

isão

ou q

ual

mod

elo

de d

ecisã

o qu

e es

tá s

endo

util

izad

o. P

or e

xem

plo,

den

tro d

e um

Ban

co s

e tê

m, e

ntre

out

ros,

dois

tipos

dife

rent

es d

e to

mad

ores

de d

ecisã

o: o

s qu

e co

nced

em c

rédi

to e

os

acio

nist

as.

Os

prim

eiro

s pr

ioriz

am i

nfor

maç

ões

sobr

e a

liqui

dez

e a

rent

abili

dade

dos

cont

rato

s de

empr

éstim

os.

O a

cion

ista,

do

seu

lado

, prio

riza

info

rmaç

ões s

obre

os b

enef

ício

s fu

turo

s que

influ

enci

arão

o v

alor

da

ação

.

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131

131

São

dem

anda

s di

fere

ntes

e p

ecul

iare

s, qu

e vã

o ex

igir

da C

onta

bilid

ade

rela

tório

s es

pecí

ficos

, m

as t

odos

têm

um

obj

etiv

o co

mum

:

verif

icar

se

os a

tivos

da

empr

esa

estã

o au

men

tand

o ou

não

. D

essa

form

a, p

ode-

se d

izer

que

toda

s as

dec

isões

est

raté

gico

-ope

raci

onai

s

de u

ma

empr

esa

são

tom

adas

em

funç

ão d

e se

us p

ossí

veis

impa

ctos

nos

resu

ltado

s e

nos

ativ

os e

mpr

esar

iais,

o q

ue v

ai e

xigi

r, pa

ra o

seu

cont

role

de

dese

mpe

nho,

um

a ad

equa

da e

ada

ptad

a m

ensu

raçã

o do

s at

ivos

(ST

ERLI

NG

197

1:10

8)

A m

ensu

raçã

o do

ativ

o

dese

mpe

nha,

poi

s, um

impo

rtant

e pa

pel c

entra

l na

Con

tabi

lidad

e, c

ujo

obje

tivo

mai

or é

for

nece

r in

form

açõe

s út

eis

para

os

dive

rsos

tom

ador

es d

e de

cisã

o.

Foi

para

ate

nder

às

nece

ssid

ades

de

dife

rent

es t

ipos

de

tom

ador

es d

e de

cisõ

es,

que

a C

onta

bilid

ade

se d

ivid

iu e

m C

onta

bilid

ade

Fina

ncei

ra e

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

. A

Con

tabi

lidad

e Fi

nanc

eira

visa

forn

ecer

info

rmaç

ão p

ara

tom

ador

es d

e de

cisã

o ex

tern

os, c

omo

acio

nist

as,

cred

ores

, au

torid

ades

fisc

ais,

e ou

tros.

Por

isso,

tem

com

o ca

ract

eríst

ica

ser

tota

lmen

te o

bjet

iva,

ser

int

egra

lmen

te

desp

rovi

da d

e ju

lgam

ento

s, se

r pa

ssív

el d

e au

dito

ria, a

lém

de

cons

isten

te e

pre

cisa

. Ess

e tip

o de

Con

tabi

lidad

e fo

caliz

a se

u tra

balh

o

nas t

rans

açõe

s pas

sada

s da

empr

esa,

poi

s são

as ú

nica

s que

pod

em te

r um

a av

alia

ção

tota

lmen

te o

bjet

iva.

Por

outro

lad

o, a

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

vis

a fo

rnec

er i

nfor

maç

ões

para

tom

ador

es d

e de

cisõ

es i

nter

nos,

com

o ge

stor

es,

adm

inist

rado

res,

exec

utiv

os e

pro

prie

tário

s.

Esse

s to

mad

ores

de

deci

são

poss

uem

obj

etiv

os d

ifere

ntes

. Se

os to

mad

ores

de

deci

são

exte

rnos

pro

cura

m a

valia

r o

dese

mpe

nho

obje

tivo

e pa

ssad

o, o

s to

mad

ores

de

deci

são

inte

rnos

est

ão m

ais

foca

dos

no i

mpa

cto

futu

ro d

as d

ecis

ões

atua

is, o

u se

ja, d

esej

am m

edir

de q

ue fo

rma

as d

ecisõ

es a

tuai

s irã

o co

nduz

ir (o

u nã

o!)

a um

aum

ento

do

valo

r

futu

ro d

os re

sulta

dos e

dos

ativ

os e

mpr

esar

iais.

Nes

se ú

ltim

o m

eio

sécu

lo, a

Con

tabi

lidad

e ve

m a

tend

endo

, raz

oave

lmen

te, a

os u

suár

ios

exte

rnos

a p

artir

da

elab

oraç

ão d

e um

imen

so

e al

tam

ente

det

alha

do m

anan

cial

de

prin

cípi

os e

nor

mas

rel

ativ

as à

ide

ntifi

caçã

o e

à va

loriz

ação

obj

etiv

a do

s at

ivos

com

vist

as à

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132

132

elab

oraç

ão e

pub

licaç

ão d

as d

emon

stra

ções

fina

ncei

ras

ofic

iais.

Ent

reta

nto,

todo

ess

e ap

arel

ham

ento

nor

mat

ivo

serv

e m

uito

pou

co a

os

inte

ress

es d

os u

suár

ios

inte

rnos

. O

que

se

perc

ebe,

hoj

e, é

um

a gr

ande

lacu

na n

o qu

e ta

nge

a in

form

açõe

s de

men

sura

ção

de a

tivos

para

os

usuá

rios

inte

rnos

, já

que

esse

s de

man

dam

da

Con

tabi

lidad

e i

nfor

maç

ões

rela

tivas

a d

esdo

bram

ento

s ou

dese

mpe

nhos

futu

ros

de d

ecisõ

es a

tuai

s. U

ma

certa

“m

enta

lidad

e da

Con

tabi

lidad

e Fi

nanc

eira

” do

min

a, h

oje,

a g

eren

cial

e n

ão s

ão p

ouco

s os

aut

ores

que

imag

inam

que

é p

ossí

vel a

tend

er a

os d

ois t

ipos

de

usuá

rios c

om u

m ú

nico

tipo

de

Cont

abili

dade

.

Mas

isso

é, e

m g

rand

e pa

rte, u

m a

bsur

do, p

ois

se e

stá

adm

itind

o, im

plic

itam

ente

, que

as

dem

anda

s do

s do

is tip

os d

e us

uário

s sã

o as

mes

mas

e é

bas

tant

e cl

aro

que

isso

não

é um

a ve

rdad

e. É

nec

essá

rio q

ue s

e le

ve e

m c

onta

o fa

to d

e ex

istir

duas

dem

anda

s di

fere

ntes

:

uma,

a d

os u

suár

ios

exte

rnos

, fo

caliz

ada

no d

esem

penh

o pa

ssad

o da

em

pres

a e

a ou

tra,

a do

s us

uário

s in

tern

os,

foca

lizad

a no

dese

mpe

nho

futu

ro.

Essa

s de

man

das

dife

rent

es im

plic

am e

m m

odel

os d

e m

ensu

raçã

o de

ativ

o qu

e sã

o, n

eces

saria

men

te, d

ifere

ntes

para

cad

a us

uário

. Com

o fo

i dito

, o u

suár

io e

xter

no fo

caliz

ará

a m

ensu

raçã

o no

pas

sado

e o

usu

ário

inte

rno

foca

lizar

á a

men

sura

ção

no

futu

ro.

Um

cap

itulo

esp

ecia

l com

rel

ação

à m

ensu

raçã

o do

s at

ivos

com

obj

etiv

os g

eren

ciai

s é

o or

çam

ento

de

capi

tal.

Seg

undo

Atk

inso

n,

Ban

ker,

Kap

lan

e Y

oung

(20

00:5

23),

"o o

rçam

ento

de

capi

tal é

um

a ab

orda

gem

sis

têm

ica

para

ava

liar

inve

stim

ento

s em

ativ

os d

e

long

o pr

azo

ou d

e ca

pita

l"

e as

dec

isões

de

inve

stim

ento

s ne

cess

itam

de

um m

odel

o de

dec

isão

espe

cial

e d

e im

portâ

ncia

verd

adei

ram

ente

est

raté

gica

dad

a su

a re

levâ

ncia

par

a o

aum

ento

do

valo

r da

empr

esa

a lo

ngo

praz

o.

Em r

elaç

ão a

o or

çam

ento

de

capi

tal e

m f

ace

do q

ue f

oi d

ito a

cim

a, a

per

gunt

a qu

e su

rge

é: c

omo

a C

onta

bilid

ade

Ger

enci

al p

ode

forn

ecer

inf

orm

açõe

s út

eis

(obj

etiv

o pr

inci

pal

da C

onta

bilid

ade)

par

a qu

e os

usu

ário

s in

tern

os p

ossa

m t

omar

a m

elho

r de

cisã

o

poss

ível

, sen

do q

ue e

les (

usuá

rios

inte

rnos

) est

ão fo

caliz

ados

no

dese

mpe

nho

futu

ro d

as d

ecisõ

es a

tuai

s de

inve

stim

ento

s?

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133

133

O p

rimei

ro p

onto

– d

e re

levâ

ncia

fund

amen

tal!

– qu

e su

rge

para

o d

esen

volv

imen

to d

e um

mod

elo

de m

ensu

raçã

o de

ativ

os p

ertin

ente

à de

cisã

o de

inv

estim

ento

s é

o co

ntex

to d

e ris

co o

u in

certe

za

que

é in

trín

seco

e i

narr

edáv

el d

e qu

alqu

er d

ecis

ão v

olta

da a

obt

er

resu

ltado

s fu

turo

s. Se

gund

o M

erto

n (1

977)

, In

certe

za é

a c

arac

terís

tica

impr

evis

ível

de

todo

s os

neg

ócio

s en

quan

to o

risc

o é

a

ince

rteza

que

impo

rta p

ara

a em

pres

a, o

u se

ja, a

quel

a in

certe

za q

ue e

xist

e co

m re

laçã

o ao

s des

empe

nhos

futu

ros d

a em

pres

a. C

ada

vez

mai

s, a

ince

rteza

e o

risc

o pr

edom

inam

, em

funç

ão d

a al

ta c

ompe

titiv

idad

e e

glo

baliz

aliz

ação

e, é

cla

ro, e

ssa

ince

rteza

não

pod

e de

ixar

de e

star

pre

sent

e no

s m

odel

os d

e av

alia

ção

dess

as d

ecisõ

es.

Não

é a

toa

que

a á

rea

de g

eren

ciam

ento

de

risco

s ad

quiri

u pa

pel

fund

amen

tal d

entro

das

cor

pora

ções

no

que

tang

e à

adm

inist

raçã

o de

ativ

os.

Ban

cos

e em

pres

as q

ue n

ão d

eram

o d

evid

o va

lor

à

ince

rteza

que

brar

am li

tera

lmen

te. P

or is

so, a

ince

rteza

dev

e se

r le

vada

em

con

ta n

o m

omen

to d

e va

loriz

ar o

ativ

o.

D

esse

mod

o, é

nece

ssár

io i

nser

ir na

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

os

conc

eito

s de

orç

amen

to d

e ca

pita

l e

tam

bém

a q

uant

ifica

ção

da i

ncer

teza

na

men

sura

ção

de a

tivos

, que

é e

ssen

cial

par

a um

a ad

equa

da v

alor

izaç

ão d

e at

ivos

, ten

do e

m v

ista

o se

u de

sem

penh

o fu

turo

em

term

os d

e

gera

ção

de re

sulta

dos.

1.1

Just

ifica

tiva

do te

ma

A il

ustra

ção

1 re

laci

onam

ento

da

men

sura

ção

do a

tivo

com

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

(Ela

bora

da p

elo

auto

r)

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134

134

Il

ustr

ação

1 -

Rel

acio

nam

ento

da

men

sura

ção

do a

tivo

com

con

tabi

lidad

e ge

renc

ial

Segu

ndo

Dix

it e

Pind

yck

(199

4),

a In

certe

za e

m a

nális

e de

inve

stim

ento

s po

de s

er c

arac

teriz

ada

por

duas

com

pone

ntes

: O v

alor

do

inve

stim

ento

no

futu

ro e

o ti

min

g em

que

oco

rrer

á o

inve

stim

ento

. As

cond

içõe

s de

mer

cado

são

a f

onte

prin

cipa

l de

Ince

rteza

que

pode

alte

rar a

s dec

isões

futu

ras n

o qu

e ta

nge

a va

lor e

tim

ing.

As f

lech

as 2

e 3

da

ilust

raçã

o 1

mos

tram

ess

e re

laci

onam

ento

.

Por

outro

lado

, as

técn

icas

de

orça

men

to d

e ca

pita

l têm

apr

esen

tado

, exa

ustiv

amen

te, o

FC

D tr

adic

iona

l com

o té

cnic

a de

aná

lise

de

inve

stim

ento

. O F

CD

trad

icio

nal t

em a

car

acte

rístic

a de

eng

essa

r os

inve

stim

ento

s fu

turo

s, to

man

do u

ma

deci

são

do ti

po fa

z –

desi

ste,

cons

ider

ando

os

inve

stim

ento

s fu

turo

s fix

os c

om re

laçã

o a

valo

r e

timin

g. C

lara

men

te e

ssa

cara

cter

ístic

a do

FC

D tr

adic

iona

l não

leva

em c

onta

a In

certe

za q

ue c

arac

teriz

a os

Inve

stim

ento

s.

Entre

tant

o, e

xist

em p

esqu

isas

env

olve

ndo

aplic

ação

de

Técn

icas

de

Mon

te C

arlo

(DC

FR -D

isco

unte

d C

ash

Flow

at R

isk

) que

trat

am

os f

luxo

s de

cai

xa f

utur

os d

e um

a fo

rma

esto

cást

ica

que

embu

tem

um

cer

to g

rau

de in

certe

za n

a an

ális

e de

inve

stim

ento

.Por

ém, o

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135

135

DC

FR a

inda

eng

essa

o v

alor

do

inve

stim

ento

no

futu

ro c

om re

laçã

o ao

val

or e

tim

ing

de In

vest

imen

to. A

o in

vés

de c

onsi

dera

r o v

alor

fixo,

con

sider

a o

valo

r esp

erad

o e

o tim

ing

do In

vest

imen

to n

ão se

alte

ra.

Essa

car

acte

rístic

a de

fle

xibi

lizaç

ão d

e va

lor

e tim

ing

de in

vest

imen

to n

o fu

turo

que

, não

é c

apta

da n

em p

elo

FCD

trad

icio

nal c

omo

pelo

DC

FR, é

cap

tada

pel

a té

cnic

a de

Opç

ões

Rea

is.

Essa

car

acte

rístic

a, q

ue s

erá

disc

utid

a na

s pr

óxim

as s

ecçõ

es, s

erá

apre

sent

ada

com

o Fl

exib

ilida

de G

eren

cial

e p

ode

ser q

uant

ifica

da p

elas

Opç

ões R

eais.

Ass

im, a

just

ifica

tiva

para

util

izaç

ão d

e O

pçõe

s R

eais

na m

ensu

raçã

o de

ativ

os é

a c

aptu

ra d

a Fl

exib

ilida

de G

eren

cial

que

nad

a m

ais

é

do q

ue a

qua

ntifi

caçã

o da

cap

acid

ade

do m

odel

o de

cidi

r in

vest

ir, n

ão in

vest

ir, a

band

onar

, aum

enta

r a e

scal

a ou

dim

inui

r a

esca

la e

m

funç

ão d

as c

ondi

ções

de

mer

cado

. E a

s té

cnic

as d

e O

pçõe

s R

eais

valo

rizam

ess

a Fl

exib

ilida

de G

eren

cial

, alte

rand

o o

valo

r do

ativ

o

com

o m

ostra

a fl

echa

2 d

a ilu

stra

ção

1.

1.2

Met

odol

ogia

de

pesq

uisa

1.2.

1 O

pro

blem

a da

pes

quis

a

O p

rese

nte

traba

lho

visa

, fun

dam

enta

lmen

te,

resp

onde

r à s

egui

nte

ques

tão:

Com

o a

Flex

ibili

dade

Ger

enci

al e

m re

laçã

o às

dec

isões

de

inve

stim

ento

s e se

u tim

ing

influ

enci

a a

men

sura

ção

do v

alor

do

ativ

o na

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

?

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136

136

1.2.

2 V

ariá

vel d

epen

dent

e e

vari

ável

inde

pend

ente

A v

ariá

vel d

epen

dent

e a

ser

anal

isada

nes

te tr

abal

ho s

erá

o va

lor

da F

lexi

bilid

ade

Ger

enci

al q

ue é

influ

enci

ada

pelo

s flu

xos

de c

aixa

futu

ro e

risc

os a

ssoc

iado

s a ta

l flu

xo, e

nqua

nto

a va

riáve

l ind

epen

dent

e se

rá o

val

or d

o at

ivo.

1.2.

3 O

bjet

ivo

gera

l e e

spec

ífico

s da

pesq

uisa

O o

bjet

ivo

gera

l de

ste

traba

lho

será

ana

lisar

com

o a

Flex

ibili

dade

Ger

enci

al i

nflu

enci

a a

men

sura

ção

do a

tivo

na C

onta

bilid

ade

Ger

enci

al.

O t

ema

em q

uest

ão s

e ca

ract

eriz

a po

r se

r re

lativ

amen

te p

ouco

exp

lora

do n

a C

onta

bilid

ade

Ger

enci

al.

No

depa

rtam

ento

alg

uns

traba

lhos

já f

ocar

am e

sse

assu

nto

com

o em

Mon

teiro

(20

03)

que

faz

uma

anál

ise d

e O

pçõe

s R

eais

apl

icad

as e

m a

mbi

ente

s de

alta

vola

tilid

ade.

Ass

im, d

evid

o à

rele

vânc

ia d

o te

ma,

o p

rese

nte

traba

lho

obje

tiva

atin

gir o

s seg

uint

es o

bjet

ivos

esp

ecífi

cos:

(1)

Estu

dar a

met

odol

ogia

das

Opç

ões R

eais,

disc

utin

do a

s con

tribu

içõe

s par

a o

proc

esso

de

aval

iaçã

o de

ativ

os, d

e fo

rma

a aj

udar

na

men

sura

ção

do a

tivo

com

o o

bjet

ivo

de fo

rnec

er in

form

açõe

s út

eis

para

a to

mad

a de

dec

isão

na C

onta

bilid

ade

Ger

enci

al.

Para

atin

gir t

al o

bjet

ivo,

foi r

ealiz

ada

uma

prof

unda

pes

quisa

sobr

e o

FCD

e so

bre

os c

once

itos e

técn

icas

das

Opç

ões R

eais,

con

form

e

pode

ser o

bser

vado

no

capi

tulo

2 e

pel

a B

iblio

graf

ia.

(2)

Com

o es

te t

raba

lho

se s

itua

na C

onta

bilid

ade

Ger

enci

al,

que

pret

ende

for

nece

r m

odel

os d

ecis

ório

s pa

ra u

so n

a re

alid

ade

empí

rica,

ele

não

pod

eria

fica

r lim

itado

a p

esqu

isas b

iblio

gráf

icas

. Ass

im, a

travé

s de

um e

stud

o de

cas

o re

al, b

usco

u-se

com

para

r

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137

137

a m

ensu

raçã

o do

val

or d

a em

pres

a pe

lo m

étod

o do

FC

D tr

adic

iona

l com

a q

ue é

foi r

ealiz

ada

atra

vés

da m

etod

olog

ia d

as O

pçõe

s

Rea

is.

(3)

Ver

ifica

r até

que

pon

to a

Fle

xibi

lidad

e G

eren

cial

aum

enta

o v

alor

do

inve

stim

ento

, inf

luen

cian

do, a

ssim

, a to

mad

a de

dec

isão.

(4)

Ver

ifica

r qu

ais

os m

odel

os d

e O

pçõe

s R

eais

(B

inom

ial,

Schw

artz

& M

oon

e Lo

ngst

aff

& S

chw

artz

) sã

o m

ais

aplic

ávei

s ao

orça

men

to d

e ca

pita

is.

1.2.

4 Pl

ano

do tr

abal

ho

Este

trab

alho

est

á es

trutu

rado

em

4 c

apítu

los,

além

das

refe

rênc

ias

bibl

iogr

áfic

as e

dos

ane

xos.

Seg

ue-s

e o

resu

mo

de c

ada

um d

os 3

capí

tulo

s sub

seqü

ente

s.

Cap

ítulo

2 –

Ref

eren

cial

Teó

rico

Nes

sa e

tapa

, ser

á ap

rese

ntad

a a

revi

são

da li

tera

tura

a re

spei

to d

o te

ma

da d

isser

taçã

o. S

erão

visi

tada

s co

ntrib

uiçõ

es d

os e

stud

ioso

s no

assu

nto,

mod

elos

mat

emát

icos

e m

étod

os n

umér

icos

. Tod

o o

emba

sam

ento

teór

ico

para

a a

nális

e de

Opç

ões

Rea

is se

rá v

isita

do n

este

capi

tulo

, in

clui

ndo

o m

odel

o de

B&

S (B

lack

-Sch

oles

), Pr

ogra

maç

ão D

inâm

ica

(Mod

elo

Bin

omia

l) e

Sim

ulaç

ões.

Serã

o, t

ambé

m,

apre

sent

ados

os m

odel

os d

e Sc

hwar

tz-M

oon

e Lo

ngst

aff-S

chw

artz

que

serã

o ut

iliza

dos n

o es

tudo

de

caso

.

Cap

ítulo

3 –

Met

odol

ogia

de

Pesq

uisa

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138

138

Será

real

izad

o o

estu

do d

e ca

so, e

m q

ue o

mod

elo

do F

CD

trad

icio

nal,

mod

elo

bino

mia

l com

opç

ões c

ompo

stas

, o m

odel

o de

Sch

war

tz

& M

oon

e o

mod

elo

de L

ongs

taff

& S

chw

artz

ser

ão a

plic

ados

e o

s re

sulta

dos

anal

isad

os e

m u

ma

empr

esa

real

, por

ém m

antid

a a

iden

tidad

e co

nfid

enci

al p

or e

star

em

um

pro

cess

o de

ven

da p

ara

um g

rupo

eur

opeu

.

Cap

ítulo

4 –

Res

ulta

dos d

a Pe

squi

sa; C

onsi

dera

ções

Fin

ais e

Ref

erên

cias

Bib

liogr

áfic

as

Serã

o di

scut

idos

os

resu

ltado

s do

s m

odel

os a

plic

ados

e ta

mbé

m s

uger

idos

cam

pos

para

futu

ras

pesq

uisa

s no

que

tang

e à

Flex

ibili

dade

Ger

enci

al

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139

139

2 R

EFE

RE

NC

IAL

TE

ÓR

ICO

O t

ema

em q

uest

ão p

ropõ

e um

a fo

rma

alte

rnat

iva

de m

ensu

rar

o at

ivo,

mai

s pa

rtic

ular

men

te o

ativ

o im

obili

zado

. A

tual

men

te,

a

Con

tabi

lidad

e ut

iliza

o c

usto

hist

óric

o pa

ra c

onta

biliz

ar o

ativ

o im

obili

zado

. Se

rá c

oloc

ado

que,

par

a de

term

inad

os m

odel

os d

e

deci

são,

o f

luxo

de

caix

a de

scon

tado

é a

men

sura

ção

mai

s ad

equa

da d

e va

lor,

espe

cial

men

te p

ara

os m

odel

os d

e de

cisã

o da

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

rel

ativ

os a

nov

os i

nves

timen

tos.

Alé

m d

isso

, se

rá m

ostra

do q

ue a

Aná

lise

das

Opç

ões

Rea

is fo

rnec

e

inst

rum

ento

s pa

ra a

cres

cent

ar a

o Fl

uxo

de C

aixa

Des

cont

ado

(FC

D)

tradi

cion

al, a

cha

mad

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial e

m f

ace

do r

isco

que

agre

ga v

alor

ao

preç

o do

ativ

o.

A m

ensu

raçã

o do

ativ

o te

m s

ido

um c

apitu

lo im

porta

nte

da C

onta

bilid

ade.

Seg

undo

Iudí

cibu

s (20

00:1

29):

É

tão

impo

rtant

e o

estu

do d

o at

ivo

que

pode

ríam

os d

izer

que

é u

m c

apitu

lo fu

ndam

enta

l da

cont

abili

dade

, por

que

à su

a de

finiç

ão e

ava

liaçã

o es

ligad

a a

mul

tiplic

idad

e de

rela

cion

amen

tos c

ontá

beis

que

env

olve

m re

ceita

s e d

espe

sas.

Ain

da, s

egun

do I

udíc

ibus

(20

00),

o at

ivo

prec

isa t

er a

lgum

as c

arac

terís

ticas

com

o po

sse

e pr

oprie

dade

da

empr

esa,

apr

esen

tar

uma

pote

ncia

lidad

e de

serv

iços

futu

ros (

fluxo

de

caix

a fu

turo

) e se

r de

excl

usiv

o us

o da

ent

idad

e.

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140

140

Ant

es d

e ap

rese

ntar

as

just

ifica

tivas

par

a a

valo

rizaç

ão d

os a

tivos

, se

rão

apre

sent

ados

os

obje

tivos

da

Con

tabi

lidad

e. A

AA

A

(Am

eric

an A

ccou

ntin

g A

ssoc

iatio

n) a

pres

enta

a se

guin

te d

efin

ição

:

C

onta

bilid

ade

é um

a at

ivid

ade

de s

ervi

ço. S

ua f

unçã

o é

disp

onib

iliza

r in

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açõe

s qu

antit

ativ

as, p

rimar

iam

ente

fin

ance

iras

por

natu

reza

, sob

re

even

tos

econ

ômic

os q

ue p

oten

cial

men

te se

riam

úte

is p

ara

tom

ada

de d

ecis

ões e

conô

mic

as.

Um

pon

to i

mpo

rtant

e, n

essa

def

iniç

ão,

é a

utili

dade

de

info

rmaç

ões

para

a

tom

ada

de d

ecisõ

es.

Ster

ling

(197

2:16

3),

tam

bém

,

conc

orda

com

ess

e po

nto

de v

ista

e va

i mai

s alé

m:

Eu

vej

o co

ntab

ilida

de c

omo

uma

ativ

idad

e de

com

unic

ação

e m

ediç

ão, c

om o

obj

etiv

o de

pro

ver i

nfor

maç

ões ú

teis

. Um

a ve

z qu

e de

scob

rimos

qua

l pr

oprie

dade

é ú

til, e

ntão

se

deve

util

izar

mét

odos

par

a m

ensu

rar e

sta

prop

rieda

de.

Porta

nto

prov

er in

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açõe

s út

eis

deve

ser

o p

rinci

pal o

bjet

ivo

da c

onta

bilid

ade.

Su

rge,

ent

ão, u

ma

ques

tão:

Do

que

depe

nde

essa

util

idad

e p

ara

o to

mad

or d

e de

cisã

o?

Segu

ndo

Ster

ling

(197

2), e

xist

em d

uas c

orre

ntes

de

pesq

uisa

aca

dêm

ica.

A p

rimei

ra d

efen

de q

ue a

pro

prie

dade

da

info

rmaç

ão (n

o ca

so

em e

stud

o o

valo

r do

ativ

o) d

epen

de d

o to

mad

or d

e de

cisã

o. A

seg

unda

cor

rent

e de

fend

e qu

e a

prop

rieda

de d

a in

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ação

dep

ende

do

mod

elo

de to

mad

a de

dec

isão,

pro

prie

dade

ess

a qu

e é

pref

erív

el s

er e

spec

ifica

da e

m f

unçã

o do

mod

elo

de to

mad

a de

dec

isão,

por

3

mot

ivos

:

(1)

Hoj

e em

dia

o to

mad

or d

e de

cisã

o po

de o

u nã

o ut

iliza

r os r

elat

ório

s con

tábe

is. N

ão e

xist

e um

a te

rcei

ra a

ltern

ativ

a.

(2)

Os t

omad

ores

de

deci

sões

são

mui

to d

iver

sific

ados

e to

mam

dec

isões

em

bas

es m

uita

s ve

zes s

ubje

tivas

.

(3)

O m

odel

o de

tom

ada

de d

ecisã

o é

raci

onal

e a

juda

os t

omad

ores

de

deci

sões

a a

tingi

r seu

s obj

etiv

os.

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141

141

Ass

im, a

Con

tabi

lidad

e vi

sa fo

rnec

er in

form

açõe

s út

eis

que

ajud

em o

usu

ário

na

tom

ada

de d

ecisõ

es, c

uja

prop

rieda

de d

e in

form

ação

deve

ser

esp

ecifi

cada

em

funç

ão d

o m

odel

o de

tom

ada

de d

ecisã

o.

No

pres

ente

trab

alho

, o m

odel

o de

tom

ada

de d

ecis

ão é

o o

rçam

ento

de

capi

tais

ou d

e no

vos

inve

stim

ento

s. Po

rtant

o, a

Con

tabi

lidad

e

Ger

enci

al,

em s

ua fu

nção

liga

da a

o or

çam

ento

de

capi

tais,

dev

e fo

rnec

er in

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açõe

s úte

is pa

ra a

juda

r o to

mad

or d

e de

cisã

o a

dec

idir

qual

a m

elho

r esc

olha

per

ante

div

ersa

s al

tern

ativ

as d

e in

vest

imen

to e

m a

tivos

. Par

a iss

o, a

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

pre

cisa

val

oriz

ar o

ativ

o ad

equa

dam

ente

, de

form

a a

apon

tar

qual

das

alte

rnat

ivas

de

aplic

ação

em

ativ

os te

ria o

mai

or v

alor

, em

funç

ão d

a su

a ge

raçã

o

futu

ra d

e flu

xo d

e ca

ixa.

Segu

ndo

Kam

(19

90),

os v

alor

es e

conô

mic

os v

erda

deiro

s sã

o va

lore

s co

m u

tilid

ade.

O p

robl

ema

é qu

e ex

istem

na

Con

tabi

lidad

e

dive

rsos

val

ores

que

pod

em se

r util

izad

os d

epen

dend

o do

mod

elo

de to

mad

a de

dec

isão.

O a

tivo

será

ana

lisad

o so

b o

pont

o de

vist

a de

cada

um

del

es (o

s mai

s im

porta

ntes

):

• C

usto

His

tóri

co (C

H):

O c

usto

hist

óric

o é

o cu

sto d

e aq

uisi

ção

do a

tivo.

Segu

ndo

Hen

drik

sen

(199

9, p

. 306

):

O

cus

to h

istó

rico

é de

finid

o pe

lo p

reço

agr

egad

o pa

go p

ela

empr

esa

para

adq

uirir

a p

ropr

ieda

de e

uso

de

um a

tivo

• C

usto

de

Rep

osiç

ão (C

R):

È o

custo

de

mer

cado

do

ativ

o. S

egun

do H

endr

ikse

n (1

999,

p. 3

08):

O

cus

to c

orre

nte

(ou

de re

posi

ção)

é o

pre

ço d

e tro

ca q

ue se

ria e

xigi

do h

oje

para

obt

er o

mes

mo

ativ

o ou

ativ

o eq

uiva

lent

e •

Val

or d

e Sa

ída:

(VS)

E o

val

or re

cebi

do c

aso

o at

ivo

seja

ven

dido

. Seg

undo

Hen

drik

sen

(199

9, p

. 310

):

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142

142

O

s pre

ços

de sa

ída

repr

esen

tam

o v

olum

e de

cai

xa, o

u o

valo

r de

algu

m o

utro

instr

umen

to d

e pa

gam

ento

, rec

ebid

o qu

ando

um

ativ

o ou

seu

serv

iço

deix

a a

empr

esa

por m

eio

de tr

oca

ou c

onve

rsão

. •

Flux

o de

Cai

xa D

esco

ntad

o: (

FCD

) O

flu

xo d

e ca

ixa

repr

esen

ta o

val

or d

o at

ivo

em t

erm

os d

e be

nefíc

ios

futu

ros

trazi

dos

a

valo

r pre

sent

e. S

egun

do H

endr

ikse

n (1

999,

p. 3

12):

O

con

ceito

de

fluxo

de

caix

a de

scon

tado

pos

sui a

lgum

mér

ito c

omo

conc

eito

de

aval

iaçã

o de

em

pree

ndim

ento

s is

olad

os, n

os q

uais

não

fato

res

conj

unto

s ex

igin

do c

onta

bilid

ade

sepa

rada

, ou

nos

quai

s a

agre

gaçã

o de

ativ

os p

ode

ser

leva

da s

ufic

ient

emen

te lo

nge

para

incl

uir

todo

s os

fato

res

conj

unto

s."

A ta

bela

1 su

mar

iza

todo

s ess

es c

once

itos e

m u

ma

tabe

la te

mpo

ral:

Tab

ela

2 - T

abel

a te

mpo

ral d

e va

lore

s

T

empo

Pa

ssad

o

Pres

ente

Futu

ro

Com

pra

CH

C

R FC

D

Ven

da

V

S FC

D

FON

TE: S

TERL

ING

; 197

2, p

.169

N

ote-

se q

ue, d

epen

dend

o de

ond

e se

enc

ontra

a p

ropr

ieda

de d

esej

ada

no te

mpo

, se

opta

rá p

or u

m d

os 4

mét

odos

. Ex

plic

ando

mel

hor:

se a

pro

prie

dade

a s

er a

nalis

ada

se e

ncon

tra n

o pa

ssad

o, u

tiliz

a-se

o c

usto

hist

óric

o. A

Con

tabi

lidad

e So

ciet

ária

/Fisc

al, p

or e

xem

plo,

foca

liza

o cu

sto

hist

óric

o, p

ois

tem

inte

ress

e em

real

izar

a a

nális

e de

val

ores

oco

rrid

os n

o pa

ssad

o.

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143

143

Se a

pro

prie

dade

a s

er a

nalis

ada

se e

ncon

tra n

o pr

esen

te, d

epen

dend

o da

situ

ação

(co

mpr

ando

ou

vend

endo

), ut

iliza

-se

o cu

sto

de

repo

sição

(com

pra)

ou

o va

lor d

e sa

ída

(ven

da).

Se a

pro

prie

dade

a se

r ana

lisad

a se

enc

ontra

no

futu

ro, v

alor

iza-

se o

ativ

o ut

iliza

ndo

o FC

D. È

o c

aso

do o

rçam

ento

de

capi

tais

em q

ue

o va

lor d

e um

ativ

o se

rá u

ma

funç

ão d

e se

us b

enef

ício

s fu

turo

s. Es

sa v

alor

izaç

ão se

rá a

pres

enta

da n

as p

róxi

mas

secç

ões.

Not

e qu

e es

sa a

nális

e te

mpo

ral d

e St

erlin

g (1

972)

est

á to

talm

ente

de

acor

do c

om a

idéi

a, a

cim

a ex

post

a , d

e es

colh

er a

pro

prie

dade

em

funç

ão d

o m

odel

o de

dec

isão.

De

fato

, Irv

ing

Fish

er (1

906)

e J

ohn

Can

ning

(192

9) m

ostra

ram

que

, pel

o m

enos

em

teor

ia, o

val

or d

e

um a

tivo

é o

valo

r pre

sent

e do

s flu

xos d

e ca

ixa

futu

ros r

elac

iona

dos a

ele

.

Hen

drik

sen

(199

9) f

az o

utra

ana

lise

tem

pora

l, co

mo

mos

tra a

ilus

traçã

o 2.

Seg

undo

ele

, o a

tivo

tem

doi

s in

stan

tes

cujo

s va

lore

s sã

o

inqu

estio

náve

is: o

inst

ante

da

com

pra

e o

inst

ante

da

vend

a. N

o in

stan

te d

a co

mpr

a, u

tiliz

a-se

o C

usto

Hist

óric

o (C

H),

enqu

anto

no

da

vend

a ut

iliza

-se

o V

alor

de

Saíd

a. (

VS)

. O c

onfli

to e

xist

e en

tre e

sses

doi

s in

stan

tes.

As

mai

ores

div

ergê

ncia

s oc

orre

m e

m r

elaç

ão a

adot

ar o

CH

, CR

ou

FCD

ent

re o

inst

ante

da

entra

da e

o d

a sa

ída

do a

tivo.

O c

amin

ho 1

é o

ado

tado

pel

a C

onta

bilid

ade

Soci

etár

ia

que

cons

ider

a o

cust

o hi

stór

ico

(CH

) até

o m

omen

to d

a ve

nda.

O c

amin

ho 2

é o

util

izad

o pe

los

adep

tos

do C

usto

de

repo

sição

(CR)

que,

par

a fin

s ger

enci

ais,

é m

ais

adeq

uado

que

o C

H. E

, por

fim

, o c

amin

ho 3

, util

izad

o pe

los a

dept

os d

o FC

D,

no q

ual a

info

rmaç

ão a

resp

eito

dos

“se

rviç

os f

utur

os”

de u

m a

tivo

tem

mai

s ut

ilida

de. E

sse

é o

caso

des

te e

stud

o, p

ois

o m

odel

o de

tom

ada

de d

ecisã

o é

rela

tivo

à an

ális

e de

alte

rnat

ivas

de

inve

stim

ento

s, ou

mod

elo

de d

ecisã

o em

orç

amen

to d

e ca

pita

l.

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144

144

Il

ustr

ação

2 -

Aná

lise

tem

pora

l de

Hen

drik

sen

FON

TE: H

END

RIK

SEN

; 199

9, p

. 305

Alé

m d

isso,

a C

onta

bilid

ade

visa

men

sura

r os

efe

itos

econ

ômic

os e

a v

aria

ção

dess

es e

feito

s na

ent

idad

e. S

egun

do S

taub

us (

1985

),

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145

145

esse

s efe

itos e

conô

mic

os sã

o:

1-

Mud

ança

s m

ensu

ráve

is de

var

iaçã

o na

riqu

eza

da e

ntid

ade,

2-

Mud

ança

s m

ensu

ráve

is na

liqu

idez

da

entid

ade,

3-

Perf

il do

risc

o ao

qua

l a e

ntid

ade

e se

us c

onst

ituin

tes e

stão

exp

osto

s.

Por o

utro

lado

, o F

CD

não

é m

uito

util

izad

o na

Con

tabi

lidad

e So

ciet

ária

(nor

mat

iva)

por

um

a sé

rie d

e fa

tore

s. O

prim

eiro

, con

form

e

foi a

pres

enta

do, é

que

o F

CD

não

tem

obj

etiv

idad

e e

fica

difíc

il es

tabe

lece

r um

crit

ério

úni

co p

ara

toda

s as

ent

idad

es u

tiliz

arem

um

crité

rio o

bjet

ivo.

No

caso

da

Con

tabi

lidad

e So

ciet

ária

, a o

bjet

ivid

ade

e a

com

para

bilid

ade

são

fund

amen

tais.

Entre

tant

o co

mo

o m

odel

o de

dec

isão

dest

e tra

balh

o é

o do

orç

amen

to d

e ca

pita

is qu

e pe

rtenc

e à

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

e

não

à

Soci

etár

ia, o

crit

ério

de

valo

r FC

D d

ever

á se

r o e

scol

hido

, poi

s fo

rnec

erá

info

rmaç

ões

mai

s úte

is pa

ra a

tom

ada

de d

ecisã

o.

Será

des

crito

est

e pr

oced

imen

to, t

endo

com

o co

nseq

üênc

ia a

pro

duçã

o de

info

rmaç

ões ú

teis

para

tom

ada

de d

ecisã

o.

Trad

icio

nais

técn

icas

de

orça

men

to d

e ca

pita

l com

o o

Flux

o de

Cai

xa D

esco

ntad

o (F

CD

ou

DC

F, e

m in

glês

) e Á

rvor

e de

Dec

isão

(AD

ou D

TA, e

m in

glês

) são

larg

amen

te u

tiliz

adas

par

a de

cisõ

es d

e or

çam

ento

de

capi

tal e

, bas

icam

ente

, seg

uem

o m

esm

o pr

oced

imen

to.

Segu

ndo

Wes

ton

e B

righa

m (2

000)

e V

an H

orne

(199

5), o

segu

inte

pro

cedi

men

to d

eve

ser a

dota

do p

ara

a av

alia

ção

de in

vest

imen

to:

(1)

Cal

cula

r o v

alor

pre

sent

e de

cad

a flu

xo d

e ca

ixa,

incl

uind

o en

trada

s e sa

ídas

, des

cont

adas

ao

cust

o de

cap

ital d

o pr

ojet

o.

(2)

Som

ar e

sses

flux

os d

e ca

ixa

desc

onta

dos,

som

a es

ta é

def

inid

a co

mo

valo

r pre

sent

e liq

uido

(VPL

do

proj

eto)

.

Page 32: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

146

146

(3)

Se o

VPL

do

proj

eto

for

posit

ivo,

o p

roje

to d

ever

á se

r ac

eito

, en

quan

to s

e o

VPL

do

proj

eto

for

nega

tivo,

est

e de

verá

ser

reje

itado

. Se

doi

s pr

ojet

os f

orem

mut

uam

ente

exc

lude

ntes

, o

proj

eto,

cuj

o V

PL a

pres

enta

sse

o m

aior

val

or,

deve

ria s

er

o

esco

lhid

o.

Des

se m

odo

o FC

D a

pres

enta

3 c

arac

terís

ticas

:

(1)

Os

fluxo

s de

cai

xa f

utur

os d

evem

ser

est

imad

os c

om b

ase

nas

cond

içõe

s de

mer

cado

de

hoje

, ou

sej

a, s

e ho

uver

qua

lque

r

varia

ção

em a

lgum

a va

riáve

l de

saí

da n

o fu

turo

com

o pr

eço,

por

exe

mpl

o, o

flu

xo d

e ca

ixa

futu

ro e

stim

ado

perm

anec

erá

o

mes

mo.

(2)

Dev

e-se

util

izar

um

a ún

ica

taxa

de

desc

onto

que

, no

caso

, ser

ia o

cus

to d

e ca

pita

l do

proj

eto.

(3)

NO

FC

D, o

cus

to d

e In

vest

imen

to e

stá

posic

iona

do e

m u

m in

stan

te fu

turo

fixo

no

tem

po, s

em fl

exib

ilida

de d

e m

udan

ça n

o te

mpo

e ta

mbé

m e

m te

rmos

do

valo

r in

vest

ido.

Exp

lican

do m

elho

r, se

as

cond

içõe

s de

mer

cado

pio

rare

m, o

Inv

estim

ento

con

tinua

com

o m

esm

o va

lor e

a d

ecisã

o de

inve

stim

ento

no

futu

ro n

ão m

uda.

Not

a-se

, ent

ão, p

elas

3 c

arac

terís

ticas

aci

ma

desc

ritas

, que

o F

CD

apr

esen

ta in

flexi

bilid

ade

das d

ecis

ões d

e in

vest

imen

to c

om re

laçã

o a

mud

ança

s de

mer

cado

. E a

razã

o di

sso

é a

próp

ria m

etod

olog

ia d

o FC

D a

qua

l exi

ge q

ue a

s en

trada

s de

flux

o de

cai

xa e

os

cust

os d

e

inve

stim

ento

s no

futu

ro d

evem

ser

pos

icio

nado

s, fix

amen

te, n

o fu

turo

, com

val

ores

fix

os p

ara

que

seja

m tr

azid

os a

val

or p

rese

nte

e

calc

ulad

o o

valo

r pr

esen

te lí

quid

o. E

sse

enge

ssam

ento

em

rel

ação

a v

alor

es n

o fu

turo

e in

stan

tes

de t

empo

no

qual

os

valo

res

são

rece

bido

s ou

gasto

s, é

cara

cter

ístic

a do

FC

D.

Nas

pró

xim

as s

ecçõ

es s

erão

apr

esen

tado

s m

odel

os d

e op

ções

rea

is qu

e fle

xibi

lizam

as

deci

sões

de

inve

stim

ento

que

ser

á re

aliz

ado

Page 33: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

147

147

som

ente

se

as c

ondi

ções

de

mer

cado

fore

m fa

vorá

veis.

Se

as c

ondi

ções

de

mer

cado

não

fore

m fa

vorá

veis,

o in

vest

imen

to s

erá

adia

do

ou m

esm

o nã

o se

rá re

aliz

ado.

A il

ustra

ção

3 ilu

stra

a d

ifere

nça

de d

ecisã

o en

tre o

FC

D e

o m

odel

o de

opç

ões r

eais:

Ilus

traç

ão 3

- D

ifere

nça

entr

e FC

D e

opç

ões r

eais

A

ssim

, ten

do a

dec

isão

de p

oste

rgar

um

inve

stim

ento

no

futu

ro, a

ltera

-se

o va

lor d

o at

ivo

hoje

.

Alé

m d

isto,

seg

undo

Dix

it e

Pind

yck

(199

4), o

s in

vest

imen

tos

deve

m te

r 3 c

arac

terís

ticas

que

são

a ir

reve

rsib

ilida

de (o

u pa

rcia

lmen

te

irrev

ersí

vel),

a

ince

rteza

e a

es

colh

a do

tim

ing

de in

vest

imen

to. A

irre

vers

ibili

dade

do

proj

eto

pres

ume

que

o va

lor

inve

stid

o nã

o

pode

ser

rec

uper

ado

ou r

ecup

erad

o na

tot

alid

ade,

poi

s ge

ralm

ente

os

inve

stim

ento

s sã

o es

pecí

ficos

a u

m d

eter

min

ado

segm

ento

. A

ince

rtez

a re

fere

-se

a ac

onte

cim

ento

s fu

turo

s que

pod

em a

ltera

r o c

urso

do

proj

eto,

no

sent

ido

de q

ue d

ecisõ

es fu

tura

s de

inve

stim

ento

,

que

são

plan

ejad

as h

oje,

com

as

cond

içõe

s de

mer

cado

atu

ais,

pode

m s

er d

ifere

ntes

no

futu

ro.

A e

scol

ha d

o tim

ing

do p

roje

to

repr

esen

ta a

flex

ibili

dade

ger

enci

al p

eran

te o

risc

o e

será

vist

o qu

e es

sa p

ropr

ieda

de a

dici

ona

valo

r ao

pro

jeto

. Cla

ram

ente

, o F

CD

não

prio

riza

essa

s trê

s car

acte

rístic

as.

Segu

ndo

Trig

eorg

is (1

995)

,com

o o

atua

l mer

cado

é c

arac

teriz

ado

pela

s m

udan

ças,

ince

rteza

e in

tera

ções

com

petit

ivas

, a re

aliz

ação

de

fluxo

s de

cai

xa p

rova

velm

ente

ser

á di

fere

nte

do q

ue a

em

pres

a pr

eviu

inic

ialm

ente

. Com

o no

vas

info

rmaç

ões

cheg

am e

as

ince

rteza

s

Page 34: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

148

148

sobr

e as

con

diçõ

es d

e m

erca

do e

flux

os d

e ca

ixa

futu

ro sã

o, g

radu

alm

ente

, res

olvi

das,

a em

pres

a po

ssui

um

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial d

e

tom

ar d

ecisõ

es q

ue tê

m v

alor

alte

rand

o su

a es

traté

gia

oper

acio

nal p

ara

capi

taliz

ar a

s op

ortu

nida

des

futu

ras

favo

ráve

is ou

min

imiz

ar

perd

as. P

or e

xem

plo,

ele

pod

e se

r cap

az d

e po

ster

gar,

expa

ndir,

con

trair,

aba

ndon

ar o

u m

esm

o al

tera

r o p

roje

to e

m d

ifere

ntes

est

ágio

s

dura

nte

sua

vida

ope

raci

onal

dep

ende

ndo

das

info

rmaç

ões o

btid

as e

ince

rteza

s do

proj

eto

reso

lvid

as.

2.1

FCD

(Flu

xo d

e C

aixa

Tra

dici

onal

)

Segu

ndo

Van

Hor

ne (1

995,

p. 1

35) o

flux

o de

cai

xa fu

turo

dev

e se

r esp

ecifi

cado

da

segu

inte

form

a:

Pa

ra c

ada

prop

osta

de

inve

stim

ento

, nós

pre

cisa

mos

pro

vide

ncia

r in

form

açõe

s so

bre

fluxo

de

caix

a fu

turo

apó

s im

post

os. A

lém

dis

to, a

info

rmaç

ão d

eve

ser p

rovi

denc

iada

em

bas

es in

crem

enta

is, a

ssim

nós

ana

lisam

os a

pena

s as d

ifere

nças

ent

re o

s flu

xos d

e ca

ixa

com

e se

m o

proj

eto.

Ass

im, n

o FC

D a

prim

eira

tare

fa a

ser

rea

lizad

a é

a pr

ojeç

ão d

os f

luxo

s de

cai

xa f

utur

os. E

ess

es f

luxo

s de

cai

xa le

vam

em

con

ta a

situa

ção

de m

erca

do h

oje,

com

inve

stim

ento

s fu

turo

s fix

os in

depe

nden

te d

a m

udan

ça d

e ce

nário

no

futu

ro. N

o FC

D, s

e um

a sa

ída

de

caix

a (in

vest

imen

to) e

stiv

er s

ido

prev

ista

hoje

, não

com

o al

tera

r ess

a de

cisã

o no

futu

ro, c

aso

essa

dec

isão

de in

vest

imen

to n

ão fo

r

mai

s atra

ente

naq

uele

inst

ante

futu

ro.

O p

róxi

mo

pass

o é

qual

a t

axa

que

deve

ser

util

izad

a pa

ra t

raze

r os

flu

xos

de c

aixa

fut

uros

a v

alor

pre

sent

e. S

egun

do B

righa

m e

Gap

ensk

y (1

992,

p. 1

77):

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149

149

Des

envo

lven

do o

cus

to d

e ca

pita

l da

firm

a, n

ós p

rim

eiro

iden

tific

amos

e d

eter

min

amos

o c

usto

de

cada

com

pone

nte

e de

pois

com

bina

mos

os c

usto

de

capi

tal d

e ca

da c

ompo

nent

e pa

ra fo

rmar

o c

usto

de

capi

tal m

édio

pon

dera

do (W

ACC

em

ingl

ês).

Cap

ital,

com

o nó

s us

amos

o

term

o, r

epre

sent

a os

fund

os u

tiliz

ados

par

a fin

anci

ar o

s at

ivos

da

firm

a e

suas

ope

raçõ

es...

O c

apita

l con

stitu

i ent

ão o

lado

dire

ito in

teir

o

do b

alan

ço, i

nclu

indo

div

idas

de

curto

pra

zo, d

ívid

as d

e lo

ngo

praz

o e

o pa

trim

ônio

liqu

ido.

Not

e-se

, ent

ão, q

ue o

mét

odo

FCD

trad

icio

nal u

tiliz

a um

cus

to d

e ca

pita

l fix

o qu

e de

pend

e da

situ

ação

do

bala

nço

atua

l da

empr

esa.

Se

houv

er a

lgum

a al

tera

ção

no fu

turo

, ess

a al

tera

ção

não

é ca

ptad

a pe

lo F

CD

trad

icio

nal.

Con

clui

-se,

ent

ão,

que

o FC

D t

radi

cion

al “

enge

ssa”

tan

to o

val

or d

os i

nves

timen

tos

futu

ros

com

o o

perío

do e

m q

ue e

sses

inve

stim

ento

s fut

uros

oco

rrer

ão e

o c

usto

de

capi

tal n

o te

mpo

.

2.2

Opç

ões r

eais

Ant

es d

e de

scre

ver

as o

pçõe

s re

ais,

serã

o de

finid

os d

ois

term

os q

ue s

erão

util

izad

os n

o re

stan

te d

o tra

balh

o. S

egun

do H

ull (

2002

, p.

160)

:

Opç

ões

de C

ompr

a as

segu

ra a

o de

tent

or d

a op

ção

o di

reito

de

com

prar

um

ativ

o em

um

a ce

rta d

ata

por

um c

erto

pre

ço.U

ma

opçã

o de

ven

da

asse

gura

ao

dete

ntor

da

opçã

o o

dire

ito d

e ve

nder

um

ativ

o em

um

a ce

rta d

ata

por

um c

erto

pre

ço. A

dat

a es

peci

ficad

a em

con

trato

é c

onhe

cida

co

mo

data

de

exer

cíci

o. O

pre

ço e

spec

ifica

do e

m c

ontra

to é

con

heci

do c

omo

preç

o de

exe

rcíc

io.

Page 36: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

150

150

As o

pçõe

s pod

em s

er d

e do

is tip

os: O

pçõe

s Am

eric

anas

ou

Opç

ões E

urop

éias

.Seg

undo

Hul

l (20

02, p

. 160

):

Opç

ões

pode

m s

er A

mer

ican

as o

u Eu

ropé

ias,

uma

dist

inçã

o qu

e nã

o te

m n

ada

have

r com

a lo

caliz

ação

geo

gráf

ica.

Opç

ões

Am

eric

anas

pod

em s

er

exer

cida

s a q

ualq

uer i

nsta

nte

até

a da

ta d

e ex

ercí

cio,

enq

uant

o O

pçõe

s Eur

opéi

as p

odem

ser e

xerc

idas

som

ente

na

data

de

exer

cíci

o.

Tend

o ca

ract

eriz

ado

a op

ção,

ser

á di

scut

ido

todo

o e

mba

sam

ento

teó

rico

das

Opç

ões

Rea

is, c

onsi

dera

ndo

sem

pre

uma

variá

vel d

e

saíd

a (p

reço

ou

valo

r) c

omo

esto

cást

ica.

Segu

ndo

Trig

eorg

is (1

995)

,com

o o

atua

l mer

cado

é c

arac

teriz

ado

pela

s m

udan

ças,

ince

rteza

e in

tera

ções

com

petit

ivas

, a re

aliz

ação

de

fluxo

s de

cai

xa, p

rova

velm

ente

, ser

á di

fere

nte

do q

ue a

em

pres

a pr

eviu

inic

ialm

ente

. Com

o no

vas

info

rmaç

ões

cheg

am e

as

ince

rteza

s

sobr

e as

con

diçõ

es d

e m

erca

do e

flux

os d

e ca

ixa

futu

ro sã

o, g

radu

alm

ente

, res

olvi

das,

a em

pres

a po

ssui

um

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial d

e

tom

ar d

ecisõ

es q

ue tê

m v

alor

alte

rand

o su

a es

traté

gia

oper

acio

nal p

ara

capi

taliz

ar a

s op

ortu

nida

des

futu

ras

favo

ráve

is ou

min

imiz

ar

perd

as. P

or e

xem

plo,

ele

pod

e se

r cap

az d

e po

ster

gar,

expa

ndir,

con

trair,

aba

ndon

ar o

u m

esm

o al

tera

r o p

roje

to e

m d

ifere

ntes

est

ágio

s

dura

nte

sua

vida

ope

raci

onal

dep

ende

ndo

das

info

rmaç

ões o

btid

as e

ince

rteza

s do

proj

eto

reso

lvid

as.

Segu

ndo

Schw

artz

e T

rigeo

rgis

(200

1), a

teor

ia d

as o

pçõe

s re

ais

(RO

T em

ingl

ês)

veio

par

a pr

eenc

her

essa

lacu

na, i

ncor

pora

ndo

a

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l no

orç

amen

to d

e ca

pita

is.

Perc

ebe-

se,

entã

o, q

ue a

teo

ria

de o

pçõe

s re

ais

pode

ser

inc

orpo

rada

ao

cons

agra

do F

CD

tra

dici

onal

com

o o

bjet

ivo

de a

dici

onar

fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial

ao p

roje

to,

send

o qu

e es

sa f

lexi

bilid

ade

gere

ncia

l adi

cion

a va

lor

ao p

roje

to.

Um

out

ro p

onto

é a

ince

rteza

que

car

acte

riza

os p

roje

tos.

Exist

em in

úmer

as in

certe

zas

com

o o

tam

anho

de

mer

cado

, dem

anda

dos

prod

utos

, o p

reço

que

o m

erca

do ir

á ac

eita

r o

prod

uto,

mov

imen

taçã

o de

com

petid

ores

, os

cust

os v

ariá

veis,

mud

ança

de

legi

slaç

ão,

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151

151

choq

ues

econ

ômic

os e

tc.,

os q

uais

influ

enci

am a

tom

ada

de d

ecisã

o de

impl

anta

r ou

não

um

det

erm

inad

o pr

ojet

o no

futu

ro. N

ote-

se

que

o FC

D tr

adic

iona

l não

cap

ta e

ssas

ince

rteza

s pe

lo m

enos

dire

tam

ente

. Alg

uns

pode

riam

arg

umen

tar

que

a in

certe

za im

pact

a no

WA

CC

, o q

ue n

ão d

eixa

de

ser v

erda

de, m

as a

teor

ia d

as o

pçõe

s rea

is tra

z um

nov

o pa

radi

gma

com

rela

ção

à in

certe

za.

Segu

ndo

Am

ram

e K

ulat

ilaka

(199

9), a

Teo

ria d

as O

pçõe

s R

eais

mud

a o

para

digm

a da

ince

rteza

em

rela

ção

ao in

vest

imen

to. A

visã

o

tradi

cion

al m

ostra

que

, com

o a

umen

to d

a in

certe

za, o

val

or d

o pr

ojet

o di

min

ui, t

orna

ndo

mai

s di

fícil

a ac

eita

ção

do p

roje

to. M

as c

om

a Te

oria

das

Opç

ões

Rea

is, c

om o

aum

ento

da

ince

rteza

, o v

alor

do

proj

eto

aum

enta

, poi

s, co

m a

fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial,

aum

enta

a

poss

ibili

dade

de

sere

m t

omad

as a

ções

par

a co

rrig

ir ro

tas,

evita

r in

vest

imen

tos

desn

eces

sário

s, au

men

tar

a ca

paci

dade

pro

dutiv

a ou

mes

mo

dim

inui

r a c

apac

idad

e pr

odut

iva.

A il

ustra

ção

4 m

ostra

ess

a di

fere

nça

de p

arad

igm

a:

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152

152

Ilus

traç

ão 4

- V

alor

do

proj

eto

em fu

nção

da

ince

rtez

a.

FON

TE: A

MRA

M E

KU

LATI

LAK

A; 1

999,

p. 1

5 U

m o

utro

pon

to é

que

, mui

tas

veze

s, as

em

pres

as f

azem

um

prim

eiro

inve

stim

ento

no

pres

ente

, mas

pen

sand

o es

trate

gica

men

te e

m

outro

s in

vest

imen

tos

futu

ros,

cons

ider

ando

ess

e in

vest

imen

to c

omo

o pr

imei

ro e

lo d

e um

a ca

deia

de

inve

stim

ento

s. O

mét

odo

FCD

tradi

cion

al n

ão c

apta

o v

alor

dos

inve

stim

ento

s fu

turo

s su

bseq

üent

es q

ue s

ó oc

orre

rão

se a

s co

ndiç

ões

de m

erca

do fo

rem

fav

oráv

eis.

Essa

flex

ibili

dade

ger

enci

al, t

ambé

m, t

em v

alor

e sã

o de

nom

inad

as o

pçõe

s de

cres

cim

ento

.

Segu

ndo

Kes

ter (

1984

), es

sas o

portu

nida

des

de in

vest

imen

to e

m a

tivos

pro

dutiv

os c

omo,

pla

ntas

, maq

uina

s e m

arca

s, em

alg

um p

onto

do fu

turo

são

com

o um

a op

ção

de c

ompr

a em

ativ

os re

ais,

ou s

eja,

o c

usto

do

inve

stim

ento

des

se a

tivo

prod

utiv

o A

P no

futu

ro s

erá

o

preç

o de

exe

rcíc

io d

a op

ção

e o

valo

r da

opç

ão s

erá

o va

lor

pre

sent

e do

s flu

xos

de c

aixa

s fu

turo

s m

ais

o va

lor

de q

ualq

uer

nova

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153

153

opor

tuni

dade

de

cres

cim

ento

esp

erad

a at

ravé

s da

pro

prie

dade

e e

mpr

ego

dest

e at

ivo

prod

utiv

o A

P.

E a

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l est

á

pres

ente

no

fato

de

a em

pres

a so

men

te re

aliz

ar o

inve

stim

ento

nes

se a

tivo

prod

utiv

o A

P se

as c

ondi

ções

fore

m fa

vorá

veis.

Kes

ter (

1984

) apr

esen

ta, a

inda

, um

a ta

bela

na

qual

ele

con

side

ra c

omo

opçã

o de

cre

scim

ento

a d

ifere

nça

entre

o v

alor

de

mer

cado

das

açõe

s e o

val

or p

rese

nte

do fl

uxo

de c

aixa

traz

ido

a um

a de

term

inad

a ta

xa d

e re

torn

o (F

CD

trad

icio

nal).

A ta

bela

, a se

guir,

mos

tra e

sse

valo

r par

a al

gum

as e

mpr

esas

neg

ocia

das e

m B

olsa

nos

EU

A.

T

abel

a 2:

Val

or d

a op

ção

de c

resc

imen

to d

e al

gum

as e

mpr

esas

nos

EU

A

FON

TE: K

ESTE

R; 1

984,

p. :

3 A

inda

seg

undo

Dix

it e

Pind

yck

(199

5, p

. 6),

"Opo

rtun

idad

e sã

o op

ções

que

são

dir

eito

s e

não

obri

gaçõ

es d

e to

mar

alg

uma

ação

no

futu

ro. I

nves

timen

tos

de c

apita

l, p

orta

nto,

são

esse

ncia

lmen

te o

pçõe

s”.

Dev

ido

à re

levâ

ncia

do

valo

r da

fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial p

ara

a m

ensu

raçã

o do

s at

ivos

, o p

rese

nte

traba

lho

trata

rá a

opç

ão r

eal c

omo

ferr

amen

ta p

ara

prec

ifica

r o v

alor

da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l no

orça

men

to d

e ca

pita

l. M

as a

ntes

será

feita

um

a br

eve

revi

são

de o

pçõe

s

finan

ceira

s com

o o

bjet

ivo

de re

laci

oná-

las

com

as o

pçõe

s rea

is qu

e sã

o o

foco

des

te tr

abal

ho.

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154

154

2.3

Fund

amen

tos d

e um

a op

ção

finan

ceir

a

Segu

em, a

baix

o, a

lgum

as c

arac

terís

ticas

do

mer

cado

de

opçõ

es fi

nanc

eira

s, no

qua

l há

algu

mas

car

acte

rístic

as q

ue s

erão

util

izad

as n

as

próx

imas

secç

ões p

ara

apre

sent

ar a

s opç

ões r

eais

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155

155

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156

156

PP

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157

157

Ilus

traç

ão 5

- V

alor

da

opçã

o em

funç

ão d

o va

lor

do a

tivo

F

ON

TE: B

RAC

H; 2

003,

p. 1

6 N

ote-

se q

ue a

opç

ão a

pres

enta

um

val

or in

trín

seco

, pel

o fa

to d

e po

der t

omar

um

a de

cisã

o ap

ós sa

ber o

val

or d

o pr

eço

da a

ção

(PA

), ou

seja

, rea

lizar

a o

pção

de

com

pra

se P

A >

PE. S

erá

vist

o, n

as p

róxi

mas

sec

ções

, que

est

a ca

ract

eríst

ica

das

opçõ

es fi

nanc

eira

s é

o el

o de

ligaç

ão c

om a

teor

ia d

e op

ções

reai

s, na

med

ida

que

poss

o po

ster

gar u

m I

nves

timen

to (I

), te

ndo

a op

ção

de in

vest

ir no

futu

ro, d

epoi

s

de c

onhe

cida

s as

con

diçõ

es d

e m

erca

do, c

onse

qüen

tem

ente

o V

alor

do

Proj

eto

(VP)

no

futu

ro. S

e V

P >

I, r

ealiz

o o

inve

stim

ento

e,

anal

ogam

ente

ao

mod

elo

de o

pçõe

s fin

ance

iras,

essa

opç

ão re

al te

m u

m v

alor

que

não

é c

apta

do n

os m

étod

os tr

adic

iona

is d

e FC

D.

Da

mes

ma

form

a, p

osso

faze

r um

a an

alog

ia d

a op

ção

put c

om a

s opç

ões d

e de

sinv

estim

ento

.

O q

uadr

o 1

rela

cion

a as

var

iáve

is qu

e af

etam

o p

reço

da

opçã

o fin

ance

ira e

suas

con

seqü

ênci

as n

o pr

eço

da o

pção

:

Q

uadr

o 1

– D

escr

ição

das

var

iáve

is de

um

a op

ção

VA

RIÁ

VE

L

DE

SCR

IÇÃ

O

Val

or d

a A

ção

As

opçõ

es

são

deriv

adas

do

s at

ivos

. C

onse

qüen

tem

ente

, alte

raçõ

es n

o va

lor

do a

tivo

alte

ram

o v

alor

da

s op

ções

. C

om a

opç

ão f

ixa

o pr

eço

de e

xerc

ício

(PE

), à

med

ida

que

aum

enta

o v

alor

da

ação

(PA

) au

men

ta-s

e o

ganh

o (g

c). O

con

trário

oco

rre

com

a o

pção

put

. V

olat

ilida

de n

o va

lor d

o at

ivo

Com

o a

opçã

o de

com

pra

dá o

dire

ito a

com

pra

a um

de

term

inad

o at

ivo

a pr

eço

fixo

(PE)

, qu

anto

m

aior

a

vola

tilid

ade

nos p

reço

s do

ativ

o (P

A) m

aior

é o

val

or d

a op

ção,

que

as p

erda

s est

ão li

mita

das p

ara

as o

pçõe

s de

com

pra

e ve

nda.

Pr

eço

de E

xerc

ício

da

Opç

ão

Com

o a

opçã

o de

com

pra

dá o

dire

ito a

com

pra

de u

m

dete

rmin

ado

ativ

o a

preç

o fix

o (P

E),

o va

lor

da o

pção

de

cres

ce à

med

ida

que

aum

enta

o P

E.

Tem

po

para

ex

pira

ção

da

opçã

o À

med

ida

que

o te

mpo

par

a ex

pira

r a

opçã

o au

men

ta,

o va

lor

da o

pção

aum

enta

, poi

s au

men

ta a

cha

nce

de

mud

ança

no

valo

r do

ativ

o.

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158

158

2.4

Prec

ifica

ção

da fl

exib

ilida

de g

eren

cial

As

secç

ões

ante

riore

s no

s m

ostra

ram

que

se

o pr

ojet

o ap

rese

nta

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l par

a to

mad

a de

dec

isão

de in

vest

imen

tos,

essa

flexi

bilid

ade

apre

sent

a va

lor e

ess

e va

lor é

adi

cion

ado

ao v

alor

do

proj

eto.

Segu

ndo

Trig

eorg

is (1

995,

p. 2

):

Es

ta f

lexi

bilid

ade

gere

ncia

l pa

ra a

dapt

ar s

uas

futu

ras

açõe

s em

res

post

a a

alte

raçã

o da

s co

ndiç

ões

de m

erca

do n

o fu

turo

exp

ande

o v

alor

da

opor

tuni

dade

de

inve

stim

ento

mel

hora

ndo

seu

pote

ncia

l de

ganh

o en

quan

to li

mita

o p

oten

cial

de

perd

a re

lativ

a a

expe

ctat

iva

inic

ial g

eren

cial

do

gere

ncia

men

to p

assi

vo. E

sta a

ssim

etria

r

esul

tant

e c

ausa

da p

ela

adap

tabi

lidad

e ge

renc

ial p

ede

por

uma

regr

a de

VPL

exp

andi

do r

efle

tindo

os

ambo

s com

pone

ntes

de

valo

r: O

trad

icio

nal (

está

tico

ou p

assi

vo) V

PL d

os fl

uxos

de

caix

as d

ireto

s e o

val

or d

a op

ção

da a

dapt

abili

dade

ope

raci

onal

e

estra

tégi

ca. ,

A

ssim

, par

a m

ensu

rar

o va

lor

do p

roje

to, p

reci

sa-s

e ca

lcul

ar o

VPL

pas

sivo

que

é o

val

or p

rese

nte

do p

roje

to s

em le

var

em c

onta

a

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l (V

PL tr

adic

iona

l) e

o va

lor d

a op

ção

devi

do à

flex

ibili

dade

ger

enci

al.

Segu

ndo

Pind

yck

(198

8), c

omo

o in

vest

imen

to é

irre

vers

ível

, ist

o é,

ele

não

pod

e se

r ve

ndid

o se

o p

roje

to n

ão a

lcan

çar o

s re

sulta

dos

dese

jado

s, a

o re

aliz

ar-s

e o

inve

stim

ento

, "m

atam

os"

a op

ção

de i

nves

tir m

ais

prod

utiv

amen

te n

o fu

turo

, po

is no

fut

uro

mui

tas

ince

rteza

s se

rão

reso

lvid

as.

E es

sa o

pção

per

dida

dev

e se

r in

cluí

da c

omo

parte

do

custo

de

inve

stim

ento

s qu

e é

exat

amen

te a

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l sen

do q

ue o

cus

to d

e in

vest

imen

to d

eve

ser i

gual

ao

VPL

pas

sivo

.

VPL

EXPA

NDI

DO

=

VPL

PAS

SIV

O +

VAL

OR

DA

OPÇ

ÃO

DEV

IDO

À F

LEXI

BILI

DAD

E G

EREN

CIAL

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159

159

Um

pon

to im

porta

nte

é en

tend

er q

ue a

fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial e

xist

e po

rque

as

variá

veis

que

inte

rfere

m n

o pr

oces

so d

e to

mad

a de

deci

são

de in

vest

imen

to sã

o es

tocá

stic

as.

Segu

ndo

Dix

it e

Pind

yck

(199

4, p

. 60)

U

m p

roce

sso

esto

cást

ico

é va

riáve

l so

bre

o te

mpo

de

mod

o qu

e é

pelo

men

os e

m p

arte

ran

dôm

ico.

A t

empe

ratu

ra n

o ce

ntro

de

Bos

ton

é um

ex

empl

o: s

ua v

aria

ção

atra

vés

do te

mpo

é p

arci

alm

ente

det

erm

inís

tica

(sob

e du

rant

e o

dia

e ca

i à n

oite

, e s

obe

dura

nte

o ve

rão

e ca

i no

inve

rno)

, e

parc

ialm

ente

ale

atór

ia e

não

pre

visí

vel.

O p

reço

das

açõ

es d

a IB

M s

ão o

utro

exe

mpl

o; fl

utua

ale

ator

iam

ente

, mas

sob

re u

m lo

ngo

perío

do te

m u

m

taxa

esp

erad

a po

sitiv

a de

cre

scim

ento

que

com

pens

a o

inve

stid

or q

ue in

vest

e.

E um

a fo

rma

que

é ut

iliza

da p

ara

desc

reve

r a v

ariá

vel e

stoc

ástic

a é

o pr

oces

so W

iene

r que

tem

as s

egui

ntes

pro

prie

dade

s:

(1)

O p

roce

sso

Wie

ner é

um

Pro

cess

o de

Mar

kov.

Isso

sig

nific

a qu

e a

dist

ribui

ção

de p

roba

bilid

ade

para

todo

s os

valo

res

futu

ros

do

proc

esso

dep

ende

ape

nas

do s

eu v

alor

cor

rent

e (v

alor

de

hoje

) e n

ão é

afe

tado

por

val

ores

pas

sado

s do

pro

cess

o ou

por

nen

hum

a

outra

info

rmaç

ão c

orre

nte.

Com

o re

sulta

do, o

val

or c

orre

nte

do p

roce

sso

é tu

do q

ue se

pre

cisa

sabe

r par

a fa

zer a

mel

hor p

revi

são

dos s

eus v

alor

es fu

turo

s.

(2)

O p

roce

sso

Wie

ner

tem

inc

rem

ento

s in

depe

nden

tes.

Isso

sig

nific

a qu

e a

dist

ribui

ção

de p

roba

bilid

ade

para

um

a m

udan

ça n

o

proc

esso

sobr

e qu

alqu

er te

mpo

é in

depe

nden

te d

e qu

alqu

er o

utro

inte

rval

o.

(3)

Mud

ança

s no

pro

cess

o so

b qu

alqu

er i

nter

valo

fin

ito d

e te

mpo

são

nor

mal

men

te d

istrib

uída

s, co

m a

var

iânc

ia q

ue c

resc

e

linea

rmen

te c

om o

inte

rval

o de

tem

po.

Segu

ndo

Dix

it e

Pind

yck

(199

4),

o pr

oces

so W

iene

r po

de s

er u

sado

com

o um

blo

co c

onst

ruto

r pa

ra m

odel

ar u

ma

varie

dade

de

variá

veis

mui

to e

xten

sa q

ue v

aria

con

tinua

men

te (o

u qu

ase

cont

inua

men

te) e

est

ocas

ticam

ente

sob

re o

tem

po. U

m d

esse

s m

odel

os é

o

Mov

imen

to G

eom

étri

co B

row

nian

o co

m fl

utua

ção

que

é ba

se p

ara

a co

nstru

ção

dos m

odel

os d

e op

ções

reai

s.

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160

160

Mat

emat

icam

ente

, a v

ariá

vel W

iene

r, cu

ja n

otaç

ão é

Z(t)

, é d

ada

por:

Em q

ue:

∆z =

Var

iaçã

o da

var

iáve

l Wie

ner;

∆t =

Inte

rval

o de

Tem

po;

ε t

= V

ariá

vel R

andô

mic

a N

orm

alm

ente

Dist

ribuí

da c

om

Med

ia =

0 e

desv

io p

adrã

o =

1.

Not

e-se

que

a V

ariá

vel d

e W

iene

r sat

isfaz

, cla

ram

ente

, as 3

pro

prie

dade

s das

var

iáve

is es

tocá

stic

as.

O M

odel

o G

eom

étric

o B

row

nian

o co

m fl

utua

ção

é da

do p

or:

Em q

ue:

dx =

Var

iaçã

o da

var

iáve

l est

ocás

tica;

α =

Par

âmet

ro d

e Fl

utua

ção;

dx =

α x

dt

+ σ

x dz

∆z =

εt (∆t

)1/2

(2)

(1)

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161

161

σ =

Par

âmet

ro d

e D

esvi

o Pa

drão

Inst

antâ

neo

do d

x;

dz =

Var

iaçã

o da

var

iáve

l Wie

ner.

Um

out

ro p

roce

sso

larg

amen

te u

tiliz

ado

em o

pçõe

s re

ais

é o

Proc

esso

de

Rev

ersã

o à

Med

ia.

O P

roce

sso

de R

ever

são

à M

édia

é u

m

mod

elo

que

pode

ser a

plic

ado

quan

do a

var

iáve

l ten

de se

mpr

e a

reto

rnar

par

a um

cer

to v

alor

.

A fo

rmul

ação

mat

emát

ica

do P

roce

sso

de R

ever

são

à M

édia

é d

ado

por:

Em q

ue:

dx =

Var

iaçã

o da

var

iáve

l est

ocás

tica;

η =

Vel

ocid

ade

de R

ever

são;

x =

nív

el n

orm

al d

e x;

σ =

Par

âmet

ro d

e D

esvi

o Pa

drão

Inst

antâ

neo;

dz =

Var

iaçã

o da

var

iáve

l Wie

ner.

Ao

cont

rário

do

mod

elo

geom

étric

o br

owni

ano,

no

qual

a v

ariá

vel x

flut

ua li

vrem

ente

de

acor

do c

om a

var

iáve

l de

cres

cim

ento

α, n

o

mod

elo

de r

ever

são

à m

édia

um

a va

riáve

l x a

long

o pr

azo

tend

e a

reto

rnar

a u

ma

dada

var

iáve

l x, o

u se

ja, a

var

iáve

l x p

ode

flutu

ar

dx =

η (

x -

x )

dt +

σ d

z (3

)

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162

162

para

cim

a ou

par

a ba

ixo

no c

urto

pra

zo d

evid

o à

mov

imen

taçã

o e

spec

ulat

iva

e ta

mbé

m d

evid

o à

arbi

trage

m, m

as a

long

o pr

azo

volta

aos n

ívei

s no

rmai

s.

Mui

tas

com

oditi

es s

egue

m o

Pro

cess

o de

Rev

ersã

o à

Méd

ia. S

egun

do D

ixit

e Pi

ndyc

k (1

994)

, pod

em s

er a

plic

ados

test

es c

omo

o te

ste

de D

icke

y e

Fulle

r (p

ara

mai

ores

det

alhe

s ve

ja G

ujar

ati (

1995

)), p

ara

se v

erifi

car s

e a

situa

ção

a se

r est

udad

a po

de s

er m

odel

ada

ou

não

por u

m P

roce

sso

de R

ever

são

à M

édia

. Ent

reta

nto,

par

a se

faze

r ess

es te

stes

, usu

alm

ente

se

requ

erem

dad

os d

e m

uito

s an

os p

ara

dete

rmin

ar c

om g

rau

de c

onfia

nça

se a

var

iáve

l seg

ue o

Pro

cess

o de

Rev

ersã

o à

Méd

ia o

u nã

o.

Segu

ndo

Schw

artz

e M

oon

(200

0), a

lgun

s tip

os d

e in

vest

imen

tos,

cujo

cre

scim

ento

dem

onst

ra s

er m

uito

ráp

ido

no in

icio

, pod

em s

er

mod

elad

os c

om u

m c

resc

imen

to n

o lo

ngo

praz

o qu

e se

gue

o Pr

oces

so d

e R

ever

são

à M

édia

. A re

ceita

de

vend

as s

egui

ria u

m p

roce

sso

geom

étric

o br

owni

ano

e o

cres

cim

ento

da

rece

ita se

guiri

a um

pro

cess

o de

reve

rsão

à m

edia

dad

os p

elas

equ

açõe

s a se

guir:

dR

= α

R d

t + σ

R d

z

d α

= η

( α

- α

) dt

+ σ

dz

Em q

ue:

dR =

Var

iaçã

o da

Rec

eita

;

α =

var

iáve

l de

cres

cim

ento

da

rece

ita ;

η =

Vel

ocid

ade

de R

ever

são;

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163

163

α =

nív

el n

orm

al d

e α

a lo

ngo

praz

o;

σ =

Par

âmet

ro d

e D

esvi

o Pa

drão

Inst

antâ

neo;

dz =

Var

iaçã

o da

var

iáve

l Wie

ner .

Nas

pró

xim

as se

cçõe

s, se

rá e

xplo

rado

mai

s pro

fund

amen

te o

Mod

elo

de S

chw

artz

e M

oon.

Um

out

ro p

onto

impo

rtant

e pa

ra s

e en

tend

er a

pre

cific

ação

da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l é a

s pd

e - p

artia

l dife

rent

ial e

quat

ions

. Seg

undo

Pind

yck

(199

1),

ao u

tiliz

ar a

s pde

, che

ga-s

e à

segu

inte

rela

ção

(a e

xplic

ação

da

dedu

ção

das e

quaç

ões e

ncon

tram

-se

no a

nexo

89)

:

A

V β1

para

V<=

V* .

V

– I

para

V>

V*

(4

)

Em q

ue:

F(V

) = V

alor

da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l;

V

=

Val

or d

o Pr

ojet

o;

A

=

Cons

tant

e a

ser d

eter

min

ada

pela

equ

ação

(7);

β1

= c

onst

ante

a se

r det

erm

inad

a pe

la e

quaç

ão (6

);

V*

=

Val

or d

o pr

ojet

o cu

ja d

ecisã

o de

inve

stim

ento

, det

erm

inad

o pe

la e

quaç

ão (5

);

I

= V

alor

do

Inve

stim

ento

.

F(V

)=

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164

164

Com

a se

guin

te so

luçã

o:

Em q

ue:

V *

= V

alor

do

Proj

eto

cuja

dec

isão

de in

vest

imen

to é

ótim

a;

I =

Val

or d

o In

vest

imen

to Ir

reve

rsív

el;

β1 =

Con

stan

te a

ser d

eter

min

ada

de a

cord

o co

m a

equ

ação

(6):

β1 =

1/2

– (

r - δ

)/ σ

2 +[

(r –

δ)/

σ2 –

1/2)

]2 + 2

r/ σ

2 1/2

(6

)

Em q

ue:

β1V*

=β1

1I

(5)

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165

165

r = ta

xa li

vre

de ri

sco;

δ =custo de oportunidade para postergar o investimento;

σ = desvio padrão percentual do valor.

A =

Con

stan

te a

ser d

eter

min

ada

de a

cord

o co

m a

equ

ação

(7) :

A =

(β1-

1)( β

1-1)

/ [(

β1)

β1 I( β

1-1)

]

(7)

Som

ente

a tí

tulo

de

ilust

raçã

o, s

erá

real

izad

a um

a ap

licaç

ão d

as e

quaç

ões

acim

a es

peci

ficad

as. O

grá

fico

1 m

ostra

um

a si

mul

ação

do

F(V

) em

funç

ão d

o va

lor V

. As s

egui

ntes

var

iáve

is fo

ram

util

izad

as p

ara

a co

nstru

ção

do m

odel

o:

Inve

stim

ento

I =

1

Taxa

livr

e de

risc

o

r =

0,0

4

Cus

to d

e O

portu

nida

de p

ara

Post

erga

r o In

vest

imen

to δ

= 0,04

Des

vio

Padr

ão

σ

=0,

20

Grafi

co: F

lexibi

lidad

e Gere

ncial

F(V)

1,21,41,6 al

Valo

r da F

lexib

ilidad

e Ge

renc

ial

F(V)

= V -

I

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166

166

Grá

fico

1 - F

lexi

bilid

ade

gere

ncia

l em

funç

ão d

o va

lor

do p

roje

to

Com

os

dado

s ac

ima,

che

ga-s

e ao

val

or d

e β

1 =2

e A

= 1/

4.C

om is

so, p

ode-

se c

onst

ruir

o m

odel

o da

funç

ão f

lexi

bilid

ade

gere

ncia

l

F=F(

V) d

ado

por:

1 2

3

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167

167

1/

4 V

2

V

- 1

Do

gráf

ico

1, p

odem

ser t

irada

s as s

egui

ntes

con

clus

ões:

(1)

Para

as

variá

veis

sim

ulad

as (

I=1,

r =0

,04,

δ =

0,04

e σ

=0,

20),

o va

lor d

o pr

ojet

o cu

ja d

ecisã

o de

inve

stim

ento

é ó

tima,

é o

dob

ro

do In

vest

imen

to I=

1 . C

om is

so, a

clá

ssic

a re

gra

do F

CD

con

venc

iona

l de

acei

tar o

inve

stim

ento

qua

ndo

o VP

L >

0 ,o

u se

ja, V

>I

pode

traz

er a

dec

isõe

s não

ótim

as n

a de

cisã

o de

orç

amen

tos d

e ca

pita

l.

(2)

No

gráf

ico

1 id

entif

icam

-se

clar

amen

te 3

regi

ões d

istin

tas q

ue in

fluen

ciam

na

deci

são

de in

vest

imen

to. S

ão E

las:

Reg

ião

:

: Val

or d

o Pr

ojet

o V

< In

vest

imen

to I:

Nes

sa re

gião

, o p

roje

to d

eve

ser r

ecus

ado,

poi

s:

VPL

exp

andi

do =

VPL

pas

sivo

+ V

alor

da

Opç

ão =

V –

I <

0

Reg

ião

: 1

< V

alor

do

Proj

eto

< V

alor

ótim

o =2

. Ape

sar

de V

-I s

er p

ositi

vo, a

dec

isão

de in

vest

ir no

proj

eto

deve

ser a

diad

a at

é o

valo

r V a

tingi

r o v

alor

ótim

o =2

. Not

e qu

e dF

/dV

vai

aum

enta

ndo

até

atin

gir o

máx

imo

em V

= 2,

ou

seja

,

o va

lor

da o

pção

F(V

) so

be

mai

s qu

e o

valo

r V

. Ass

im, v

ale

a pe

na a

diar

até

que

ess

a su

bida

no

valo

r da

opç

ão F

(V)

atin

ja u

m

máx

imo

e se

est

abili

ze.

F(

V)=

1

2

3

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168

168

Reg

ião

V

alor

do

Proj

eto

> V

alor

Ótim

o =2

Nes

sa r

egiã

o, o

val

or F

(V)

=V –

I

e d

F/dV

= 1

=

cons

tant

e. N

esse

cas

o, v

ale

a pe

na in

vest

ir, p

ois

o va

lor

da f

lexi

bilid

ade

mar

gina

l não

irá

aum

enta

r em

rel

ação

ao

valo

r, po

rtant

o nã

o

exist

em g

anho

s adi

cion

ais e

m a

diar

o p

roje

to.

Para

con

clui

r es

sa s

ecçã

o, s

erá

anal

isad

a a

influ

ênci

a da

vol

atili

dade

no

valo

r da

fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial.

Ser

á fe

ita u

ma

sim

ulaç

ão

aum

enta

ndo σ

de 0

,2 p

ara

0,3

e m

ante

ndo

cons

tant

e as

out

ra v

ariá

veis

de

entra

da (I

=1,

r=0,

04, δ=

0,04

). Es

ses

parâ

met

ros

resu

ltara

m

em v

alor

es d

e A

= 0

,35

e β 1

= 1,

56.

O g

ráfic

o 2

mos

tra o

resu

ltado

des

sa s

imul

ação

.

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169

169

Grá

fico

2 - F

lexi

bilid

ade

gere

ncia

l em

funç

ão d

o V

alor

do

Proj

eto σ

=0,3

C

onfo

rme

Trig

eorg

is (1

995)

, D

ixit

e Pi

ndyc

k (1

994)

, B

rach

(20

03),

Kes

ter

(198

4) e

Am

ram

e K

ulat

ilaka

(19

99),

o au

men

to d

a

ince

rteza

torn

a a

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l F(

V*)

mai

s va

liosa

.

E a

Sim

ulaç

ão c

ompr

ova

isso.

Com

o a

umen

to d

a in

certe

za (n

o ca

so a

vol

atili

dade

aum

ento

u de

0,2

par

a 0,

3), h

á o

aum

ento

do

valo

r

da fl

exib

ilida

de g

eren

cial

de

1 pa

ra 1

,7, o

u se

ja, q

uase

70

%. N

o es

tudo

de

caso

a s

er a

nalis

ado

mai

s ad

iant

e ta

mbé

m e

sse

pont

o se

verif

icad

o.

Gra

fico:

Fle

xibi

lidad

e G

eren

cial

F(V

) par

a σ

=0,

3

0

0,2

0,4

0,6

0,81

1,2

1,4

1,6

1,82

00,

51

1,5

22,

53

3,5

V - V

alor

do

Proj

eto

F(V) Valor da Flexibilidade Gerencial

f(V)

V - I

Valo

r do

Proj

eto

cuja

dec

isão

de

inve

stim

ento

é ó

tima

Valo

r da

Flex

ibili

dade

G

eren

cial

F(V)

= A

V β

1 = 0

,35

V 1,

56

F(V)

= V

- I

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170

170

2.5

Mét

odos

num

éric

os p

ara

aval

iaçã

o de

opç

ões r

eais

Um

a ve

z ap

rese

ntad

os o

s tip

os d

e op

ções

e s

uas

cara

cter

ístic

as,

serã

o a

pres

enta

dos

os p

rinci

pais

Mét

odos

Num

éric

os p

ara

a

valo

rizaç

ão d

as o

pçõe

s re

ais.

Com

o a

vanç

o de

alg

oritm

os c

ompu

taci

onai

s di

spõe

-se,

hoj

e, b

asic

amen

te d

e 3

tipos

de

mét

odos

num

éric

os p

ara

valo

rizaç

ão d

as o

pçõe

s, co

mo

mos

tra a

ilus

traçã

o 6:

PD

E

1 -

Sim

ulaç

ão

de

Mon

te

Car

lo

1

- M

odel

o

Bin

omia

l

1-

Sol

uçõe

s

Ana

litic

as

2-

Sol

uçõe

s

Num

eric

as

Sim

ula

ção

Pro

gra

ma

ção

Din

am

ica

1 32

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171

171

Ilus

traç

ão 6

- T

ipos

de

mét

odos

num

éric

os p

ara

valo

riza

ção

e op

ções

Se

gund

o G

eske

e S

hast

ri (1

985)

em

mui

tos p

robl

emas

com

plex

os e

reai

s, m

étod

os n

umér

icos

dev

em se

r em

preg

ados

par

a ap

roxi

mar

o

valo

r do

s at

ivos

. Ex

iste

um g

rupo

de

mat

emát

icos

foc

ados

nes

se a

ssun

to e

, a

parti

r de

sse

traba

lho

os e

cono

mist

as f

inan

ceiro

s

empr

egam

Sim

ulaç

ão d

e M

onte

Car

lo, P

DE

e Pr

oces

sos B

inom

iais

para

val

oriz

ação

dos

ativ

os.

2.5.

1 PD

E (P

artia

l Diff

eren

tial E

quat

ion)

Um

a PD

E (P

artia

l Diff

eren

tial E

quat

ion)

rela

cion

a a

mud

ança

no

valo

r da

opçã

o co

m a

mud

ança

no

valo

r do

ativ

o/pr

ojet

o. A

equ

ação

(14)

apr

esen

tada

no

anex

o 89

é u

m e

xem

plo

de P

DE

que

rela

cion

a o

valo

r da

opçã

o F(

V) c

om o

val

or d

o at

ivo/

proj

eto

V.

A P

DE

pod

e se

r res

olvi

da d

e du

as fo

rmas

: ut

iliza

ndo

as s

oluç

ões a

nalít

icas

ou

as s

oluç

ões

num

éric

as. A

s so

luçõ

es a

nalít

icas

das

PD

E

utili

zam

as

cond

içõe

s de

con

torn

o e

verif

icam

-se

funç

ões

que

satis

faça

m à

PD

E. N

a se

cção

2.4

fo

i exe

mpl

ifica

do u

m e

xem

plo

de

solu

ção

anal

ítica

. Por

ém, m

uita

s ve

zes,

essa

s fu

nçõe

s nã

o sã

o di

spon

ívei

s e

parte

-se

para

sol

uçõe

s nu

mér

icas

. A m

ais

fam

osa

solu

ção

anal

ítica

par

a um

a PD

E é

a eq

uaçã

o de

Bla

ck e

Sch

oles

(197

3):

Em q

ue:

d1

= [ln

(A/X

) + (r

+1/

2 σ2 ) T

] / σ

(T)1/

2 ;

V =

N(d

1)A

–N

(d2)

X e

-rt

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172

172

d2

= d1

- σ

(T) ½

;

V =

val

or c

orre

nte

da o

pção

de

com

pra;

A =

Val

or c

orre

nte

do a

tivo/

proj

eto;

X =

Val

or d

o In

vest

imen

to;

r =

taxa

livr

e de

risc

o;

T =

Tem

po p

ara

expi

rar a

opç

ão e

urop

éia.

;

σ =

Vol

atili

dade

do

ativ

o/pr

ojet

o;

N(d

1) e

N(d

2) sã

o o

valo

r da

dist

ribui

ção

norm

al e

m d

1 e

d2.

Ana

lisan

do a

equ

ação

de

Bla

ck e

Sch

oles

(197

3), c

oncl

uí-s

e qu

e po

ssui

3 p

arte

s, co

mo

mos

tra a

ilus

traçã

o 7.

Entre

tant

o, m

uita

s ve

zes

as s

oluç

ões

anal

ítica

s pa

ra u

ma

PDE

não

são

disp

onív

eis.

Nes

se c

aso,

util

iza-

se a

sol

ução

num

éric

a. U

ma

solu

ção

num

éric

a qu

e é

mui

to u

tiliz

ada

é o

mét

odo

de d

ifere

nças

fini

tas q

ue re

solv

e a

PDE

atra

vés d

e al

gorit

mos

com

puta

cion

ais.

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173

173

Il

ustr

ação

7: C

ompo

nent

es d

a eq

uaçã

o de

Bla

ck-S

chol

es

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174

174

2.5.

2 Pr

ogra

maç

ão d

inâm

ica

O s

egun

do ti

po d

e m

étod

o nu

mér

ico

é a

Prog

ram

ação

Din

âmic

a qu

e é

utili

zada

qua

ndo

uma

deci

são

tom

ada

hoje

afe

ta a

dec

isão

no

futu

ro. E

xata

men

te c

omo

ocor

re c

om a

s opç

ões r

eais.

O fa

to d

e po

ster

gar a

dec

isão

hoje

, im

pact

a o

valo

r no

futu

ro.

O m

étod

o co

nsist

e

em tr

abal

har d

e trá

s a p

ara

frent

e na

árv

ore

de d

ecisã

o, p

artin

do d

e um

a de

cisã

o ót

ima

no fu

turo

, de

form

a a

tom

ar a

mel

hor d

ecisã

o no

pres

ente

. A

idéi

a de

ste

mét

odo

recu

rsiv

o é

o pr

inci

pio

de B

ellm

an, e

m q

ue d

ada

à es

colh

a de

um

a es

traté

gia

inic

ial,

a es

traté

gia

ótim

a,

no p

róxi

mo

perío

do, é

aqu

ela

que

seria

esc

olhi

da s

e to

da a

aná

lise

foss

e co

meç

ar n

esse

per

íodo

. O m

odel

o bi

nom

ial é

um

exe

mpl

o de

prog

ram

ação

din

âmic

a.

O m

odel

o bi

nom

ial

foi,

inic

ialm

ente

, ap

rese

ntad

o po

r C

ox,

Ros

s e

Rub

inst

ein

(197

9) e

m s

eu c

láss

ico

artig

o "O

ptio

n Pr

icin

g: a

sim

plifi

ed a

ppro

ach.

". P

ela

sua

aplic

abili

dade

e s

impl

icid

ade,

o m

odel

o bi

nom

ial é

larg

amen

te u

tiliz

ado

na m

odel

agem

mat

emát

ica

de

opçõ

es re

ais.

Segu

ndo

Dix

it e

Pind

yck

(199

4), o

mod

elo

geom

étric

o br

owni

ano

dado

pel

a eq

uaçã

o (2

) lo

caliz

ado

na p

agin

a 26

, seg

ue u

m m

odel

o

bino

mia

l, em

que

os e

stág

ios o

corr

em e

m in

terv

alos

infin

itesi

mai

s, ou

seja

, qua

ndo ∆t

=0.

Ass

im, p

ode-

se u

tiliz

ar o

mod

elo

geom

étric

o

brow

nian

o qu

ando

exi

ste

a ne

cess

idad

e de

um

a ap

licaç

ão c

ontín

ua e

o m

odel

o bi

nom

ial q

uand

o se

pod

e di

scre

tizar

os e

stág

ios.

O m

odel

o bi

nom

ial s

e ba

seia

na

prem

issa

de q

ue u

ma

dete

rmin

ada

variá

vel e

stoc

ástic

a S

pode

sub

ir co

m u

ma

taxa

de

reto

rno

u -1

ou

desc

er c

om u

ma

taxa

de

reto

rno

d -1

, com

o m

ostra

a il

ustra

ção

8:

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175

175

Ilus

traç

ão 8

- D

iagr

ama

básic

o do

mod

elo

bino

mia

l C

omo

se tr

ata

de u

ma

variá

vel e

stoc

ástic

a, e

la p

ode

subi

r ou

desc

er c

om u

ma

dada

dist

ribui

ção

de p

roba

bilid

ade.

A p

roba

bilid

ade

do

ativ

o S

atin

gir

o va

lor u

S é

dada

por

q.

Essa

var

iáve

l q s

erá

cham

ada

de p

roba

bilid

ade

obse

rvad

a. D

a m

esm

a fo

rma,

a p

roba

bilid

ade

do a

tivo

S at

ingi

r o v

alor

dS

é da

da p

or (1

-q) q

ue é

a p

roba

bilid

ade

com

plem

enta

r obs

erva

da.

Supo

ndo

que

uma

opçã

o de

com

pra

(ser

á vi

sto

nas

próx

imas

sec

ções

que

um

a op

ção

real

do

tipo

adia

men

to é

um

a op

ção

de c

ompr

a)

tem

dat

a de

ven

cim

ento

a a

pena

s 1

perío

do p

oste

rior

e um

val

or d

e ex

ercí

cio

=K. S

upon

do C

o v

alor

da

opçã

o ho

je, C

u o

valo

r da

opçã

o ca

so o

ativ

o S

atin

ja o

val

or u

S e

Cd

o va

lor d

a op

ção

caso

o a

tivo

atin

ja o

val

or d

S, c

oncl

ui-s

e qu

e C

u e

Cd

som

ente

ter

ão v

alor

se o

val

or d

o at

ivo

for s

uper

ior a

K (V

alor

de

Exer

cíci

o). A

ssim

a p

olíti

ca ra

cion

al d

e ex

ercí

cio

da o

pção

é d

ada

pela

ilus

traçã

o 9:

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176

176

Ilus

traç

ão 9

- M

odel

o B

inom

ial a

plic

ado

a op

ções

Se

gund

o C

ox, R

oss e

Rub

inst

ein

(197

9), o

mod

elo

bino

mia

l é c

ompo

sto

pela

s seg

uint

es e

quaç

ões:

(16)

(17)

u

= e

σ

(1

8)

d =

1 / u

(19)

[ p C

u +(

1 - p

) Cd]

C=

1 +

r

er - d

u -

dp=

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177

177

Em q

ue:

r = ta

xa li

vre

de ri

sco

linea

r no

perío

do [t

=0, t

=1] c

onsid

erad

o;

p =

prob

abili

dade

neu

tra e

m re

laçã

o ao

risc

o;

σ =

Vol

atili

dade

do

ativ

o.

Ain

da, s

egun

do C

ox, R

oss e

Rub

inst

ein

(197

9), a

s seg

uint

es o

bser

vaçõ

es sã

o re

leva

ntes

com

rela

ção

ao m

odel

o bi

nom

ial:

(1)

O v

alor

da

opçã

o nã

o de

pend

e da

pro

babi

lidad

e ob

serv

ada

q, o

u se

ja, n

ão d

epen

de d

a pr

obab

ilida

de c

om q

ue o

ativ

o po

de s

ubir

ou d

esce

r. Is

so m

ostra

que

mes

mo

inve

stid

ores

que

têm

dife

rent

es p

erce

pçõe

s da

pro

babi

lidad

e ob

serv

ada

de s

ubid

a ou

des

cida

do v

alor

do

inve

stim

ento

pod

eria

m c

hega

r a u

m a

cord

o co

m re

laçã

o ao

rela

cion

amen

to d

e C

com

S, u

,d e

r.

(2)

Nun

ca fo

i men

cion

ado

no m

odel

o qu

al a

atit

ude

do in

vest

idor

per

ante

o ri

sco.

(3)

A ú

nica

var

iáve

l est

ocás

tica

que

influ

enci

a o

valo

r da

opç

ão é

o v

alor

S, o

u se

ja, o

val

or d

o at

ivo,

não

dep

ende

ndo

de o

utro

s

ativ

os e

por

tfólio

s que

com

põe

o m

erca

do.

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178

178

Ass

im,

pode

-se

utili

zar

o m

odel

o bi

nom

ial

para

opç

ões

reai

s ap

lican

do a

s eq

uaçõ

es (

16),

(17)

, (18

) e

(19)

, sem

a n

eces

sidad

e de

conh

ecer

o p

erfil

do

inve

stid

or n

o pr

ojet

o/at

ivo

a se

r pre

cific

ado

e ta

mbé

m s

em a

nec

essi

dade

de

conh

ecer

o c

ompo

rtam

ento

de

outro

s

ativ

os/p

roje

tos q

ue c

ompõ

em o

mer

cado

.

Ago

ra, a

que

stão

ope

raci

onal

que

sur

ge é

qua

ndo

exist

em v

ário

s es

tági

os q

ue c

ompõ

em o

mod

elo

bino

mia

l. Se

gund

o H

ull (

1997

),

quan

do o

s m

ovim

ento

s de

pre

ços

de a

tivos

são

gov

erna

dos

por u

ma

árvo

re b

inom

ial m

ulti-

está

gio,

pod

e-se

trat

ar c

ada

pass

o bi

nom

ial

sepa

rada

men

te e

trab

alha

r do

fim d

a vi

da d

a op

ção

para

o c

omeç

o pa

ra o

bter

o v

alor

da

opçã

o.

O p

roce

sso

de d

ecisã

o do

mod

elo

bino

mia

l em

opç

ões

reai

s, pa

rte d

o pr

inci

pio

de q

ue, e

m c

ada

nó, s

e po

de e

xerc

er a

opç

ão e

tom

ar a

deci

são

ou m

ante

r a o

pção

em

abe

rto e

pos

terg

ar a

dec

isão

para

o n

ó po

ster

ior d

e ac

ordo

com

a se

guin

te re

laçã

o m

atem

átic

a:

Vt=

Max

imo(

Inve

stir;

Não

Inve

stir)

Em q

ue:

Vt

= V

alor

do

at

ivo/

proj

eto

resu

ltant

e da

de

cisã

o de

in

vest

ir ou

o in

vest

ir no

inst

ante

t;

Inve

stir

= V

alor

do

Proj

eto

se e

u to

mar

a d

ecisã

o de

inve

stir;

Não

Inve

stir

= V

alor

do

Proj

eto

se e

u nã

o in

vest

ir, o

u se

ja, o

Val

or d

e m

ante

r a o

pção

em

abe

rto q

ue d

epen

de d

o va

lor d

a op

ção

nos

está

gios

futu

ros,

que

é ca

lcul

ado

pela

equ

ação

(20)

.

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179

179

Ass

im, p

artin

do-s

e do

fim

par

a o

com

eço,

cal

cula

-se

o va

lor d

as o

pçõe

s em

cad

a nó

e c

ompa

rand

o o

valo

r des

sa o

pção

de

não

inve

stir

com

a o

pção

de

inve

stir,

con

stru

indo

a re

de b

inom

ial a

té o

inst

ante

inic

ial d

e fo

rma

a ca

lcul

ar o

val

or d

a op

ção

no in

stan

te in

icia

l.

Alé

m d

a fa

cilid

ade

de u

so, o

mod

elo

bino

mia

l tem

alg

umas

out

ras

vant

agen

s em

rel

ação

a s

oluç

ões

anal

ítica

s da

s PD

E. O

clá

ssic

o

artig

o de

Ges

ke e

Sha

stri

(198

5) c

ompa

ra o

mét

odo

bino

mia

l com

as

PDE

e, s

egun

do e

sse

artig

o, o

pro

cess

o bi

nom

ial p

arec

e do

min

ar

toda

s so

luçõ

es P

DE

quan

do n

ão h

á di

vide

ndos

ou

exist

em u

ns p

eque

nos n

úmer

os d

e op

ções

send

o va

loriz

adas

.

Segu

ndo

Boy

le (

1988

), o

mod

elo

bino

mia

l tem

um

forte

ape

lo in

tuiti

vo. É

ext

rem

amen

te s

impl

es d

e im

plem

enta

r e

conv

erge

par

a o

verd

adei

ro v

alor

da

opçã

o se

for a

umen

tado

o n

úmer

o de

pas

sos d

a re

de. A

dist

ribui

ção

final

do

ativ

o é

dese

nvol

vida

usa

ndo

o m

odel

o

bino

mia

l e te

ve u

ma

acei

taçã

o ge

ral n

o ca

so d

e se

usa

r um

a ún

ica

variá

vel q

ue é

a v

ariá

vel V

(Val

or d

o A

tivo)

.

Um

a va

riaçã

o do

mod

elo

bino

mia

l ap

rese

ntad

o po

r Co

x, R

oss

e R

ubin

stei

n (1

979)

é o

mod

elo

bino

mia

l lo

gtra

nsfo

rmad

o d

e

Trig

eorg

is (1

991)

que

tem

alg

umas

van

tage

ns e

m r

elaç

ão a

o m

odel

o bi

nom

ial

tradi

cion

al.

Segu

ndo

o au

tor,

as v

anta

gens

são

:

cons

istên

cia,

est

abili

dade

e e

ficiê

ncia

com

puta

cion

al.

Con

sist

ênci

a no

sen

tido

de a

méd

ia e

a v

ariâ

ncia

per

man

ecer

em a

mes

ma

para

todo

o t

aman

ho d

o pa

sso

de t

empo

. Est

abili

dade

sig

nific

a qu

e os

err

os c

ompu

taci

onai

s sã

o di

min

uído

s ao

invé

s de

aum

enta

dos.

E

efic

iênc

ia c

ompu

taci

onal

sig

nific

a qu

e m

enos

ope

raçõ

es n

o co

mpu

tado

r são

nec

essá

rias p

ara

se a

tingi

r o v

alor

da

opçã

o.

O p

roce

dim

ento

ope

raci

onal

é o

mes

mo

do m

odel

o bi

nom

ial

tradi

cion

al c

om a

s va

ntag

ens

com

puta

cion

ais

acim

a de

scrit

as.

A

dife

renç

a re

side

no

fato

de

que,

no

mod

elo

bino

mia

l tra

dici

onal

o v

alor

V é

est

ocás

tico,

enq

uant

o no

mod

elo

logt

rans

form

ado

X =

log(

V) é

a v

ariá

vel e

stoc

ástic

a.

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180

180

Segu

ndo

Trig

eorg

is (1

991)

, os

res

ulta

dos

da v

alor

izaç

ão,

utili

zand

o os

doi

s m

odel

os,

são

mui

to p

arec

idos

, di

ferin

do,

apen

as,

nas

cara

cter

ístic

as c

ompu

taci

onai

s, er

ro e

apr

oxim

ação

com

puta

cion

al.

Ass

im,

no e

stud

o de

cas

o, o

mod

elo

tradi

cion

al b

inom

ial

será

utili

zado

.

2.5.

3 Si

mul

ação

O t

erce

iro t

ipo

de m

étod

o nu

mér

ico

é a

sim

ulaç

ão.

Com

o a

variá

vel

é es

tocá

stic

a, n

ão é

pos

síve

l de

term

iná-

la d

e um

a fo

rma

dete

rmin

ístic

a. A

idéi

a é,

bas

eada

nes

ta d

istrib

uiçã

o de

pro

babi

lidad

e, g

erar

val

ores

ale

atór

ios

segu

idam

ente

de

form

a a

conh

ecer

o

com

porta

men

to d

essa

var

iáve

l no

futu

ro.

De

acor

do c

om R

agsd

ale

(198

8), s

imul

ação

é u

ma

técn

ica

que

med

e e

desc

reve

vár

ias

cara

cter

ístic

as d

a va

riáve

l alv

o (n

o ca

so o

val

or

da o

pção

ou

valo

r da

fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial)

quan

do u

m o

u m

ais

valo

res

da v

ariá

vel i

ndep

ende

nte

(no

caso

o v

alor

do

proj

eto)

são

ince

rtos.

Se a

var

iáve

l ind

epen

dent

e (V

) for

rand

ômic

a, a

var

iáve

l dep

ende

nte

(F(V

)) ta

mbé

m s

erá

rand

ômic

a.

Entã

o a

sim

ulaç

ão p

ode

ser

uma

técn

ica

que

se e

ncai

xa a

os p

ropó

sitos

de

men

sura

ção

do v

alor

da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l dad

o qu

e a

variá

vel V

do

proj

eto

é ra

ndôm

ica.

Para

o c

aso

de s

imul

ação

de

opçã

o eu

ropé

ia, B

oyle

(197

7) c

onst

ruiu

um

mod

elo

em q

ue q

ualq

uer q

ue s

eja

a di

strib

uiçã

o de

val

or n

o

mom

ento

em

que

a o

pção

for e

xerc

ida,

ess

a di

strib

uiçã

o é

dete

rmin

ada

pelo

pro

cess

o qu

e di

rige

o m

ovim

ento

do

valo

r en

tre

hoje

e

a da

ta d

e ex

ercí

cio.

Ass

im s

e co

nhec

er a

dist

ribui

ção

dess

e pr

oces

so, p

ode-

se g

erar

o v

alor

do

ativ

o/pr

ojet

o re

petid

amen

te, g

eran

do,

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181

181

assi

m,

a di

strib

uiçã

o de

pro

babi

lidad

e do

ativ

o/pr

ojet

o na

dat

a de

ven

cim

ento

da

opçã

o. E

sse

mét

odo

deno

min

a-se

Sim

ulaç

ão d

e

Mon

te C

arlo

.

O m

étod

o de

sim

ulaç

ão p

ode

subs

titui

r o

mét

odo

bino

mia

l tra

balh

ando

com

a á

rvor

e de

fre

nte

para

trá

s. Pa

ra c

ada

nó g

era-

se u

m

núm

ero

de [0

,1].

Se o

núm

ero

se e

ncon

tra e

ntre

[0,p

], sig

nific

a qu

e se

dev

e pe

gar o

"ca

min

ho d

e su

bida

". A

o se

r re

petid

o es

se p

asso

até

o úl

timo

está

gio,

o v

alor

sim

ulad

o de

V n

o úl

timo

está

gio

é at

ingi

do. F

azen

do e

sse

pass

o re

petid

amen

te, c

hega

-se

à di

strib

uiçã

o de

prob

abili

dade

de

V c

ujo

valo

r esp

erad

o é

E(V

) no

últim

o es

tagi

o. T

raze

ndo

a va

lor p

rese

nte,

o v

alor

da

opçã

o no

inta

nte

t=0

será

:

F =

Max

imo[

E(V

) – I,

0]/e

rt

Em q

ue:

r= ta

xa li

vre

de ri

sco;

t = n

úmer

o de

eta

pas d

a ár

vore

;

I = v

alor

do

inve

stim

ento

.

Entre

tant

o a

simul

ação

não

func

iona

bem

se

as o

pçõe

s re

ais

são

opçõ

es a

mer

ican

as (

no c

aso

da o

pção

am

eric

ana,

pod

e-se

exe

rcer

a

opçã

o an

tes

do v

enci

men

to e

a o

pção

eur

opéi

a so

men

te n

a da

ta d

e ve

ncim

ento

). Is

so o

corr

e po

rque

não

exi

stem

con

diçõ

es d

e se

sab

er

o ex

ercí

cio

ante

cipa

do é

ótim

o qu

ando

det

erm

inad

o nó

é a

tingi

do. P

ara

sabe

r iss

o, é

pre

ciso

sab

er o

que

oco

rre

no fu

turo

e s

omen

te o

mod

elo

bino

mia

l tem

est

a po

tenc

ialid

ade.

De

acor

do c

om G

eske

e S

hast

ri (1

985)

o m

étod

o de

sim

ulaç

ão é

men

os e

ficie

nte

para

val

oriz

ar o

pçõe

s am

eric

anas

, po

is es

sas

apre

sent

am u

ma

dist

ribui

ção

para

cad

a pa

sso

vist

o qu

e de

vem

ter u

m p

onto

de

parti

da.

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182

182

Long

staf

f e

Schw

artz

(20

01)

reso

lvem

ess

e pr

oble

ma.

O m

odel

o pr

opos

to r

ealiz

a um

a re

gres

são

linea

r do

flu

xo d

e ca

ixa

futu

ro e

m

funç

ão d

o va

lor

do a

tivo,

est

iman

do p

ara

cada

sim

ulaç

ão, s

e va

le à

pen

a ex

erce

r a

opçã

o ou

não

. Ass

im, o

mod

elo

traba

lha

de tr

ás a

para

fre

nte,

ger

ando

cam

inho

s al

eató

rios,

tom

ando

dec

isões

de

exer

cer

a op

ção

ou c

ontin

uar

com

a o

pção

em

abe

rto. N

as p

róxi

mas

secç

ões,

será

det

alha

do e

sse

mod

elo

que

será

par

te d

o es

tudo

de

caso

.

Alé

m d

os 3

tipo

s de

mét

odos

num

éric

os a

nalis

ados

par

a va

loriz

ar o

pçõe

s rea

is, e

xist

em m

étod

os n

umér

icos

ana

lític

os p

or a

prox

imaç

ão

com

o o

mét

odo

quad

rátic

o po

r ap

roxi

maç

ão, d

escr

ito n

o ar

tigo

de B

aron

e-A

desi

e W

hale

y (1

987)

. Es

se m

étod

o fo

ge d

o es

copo

do

pres

ente

trab

alho

.

2.6

Tip

os d

e op

ções

rea

is

Nes

sa s

ecçã

o, s

erão

des

crito

s os

tipo

s de

opç

ões

reai

s ex

isten

tes

e se

rão

trata

das,

mai

s de

talh

adam

ente

, as

opçõ

es q

ue p

ossu

em m

ais

aplic

abili

dade

em

orç

amen

to d

e ca

pita

is. D

e ac

ordo

com

a q

uadr

o 2,

ver

ifica

-se

que

há 7

tipo

s de

opçõ

es re

ais.

Q

uadr

o 2

– Ti

pos d

e op

ções

rea

is

Cat

egor

ia

Des

criç

ão

Opç

ão d

e ad

iam

ento

Po

de-s

e es

pera

r x

anos

par

a ve

r se

os

preç

os d

e ve

nda

do p

rodu

to

just

ifica

a c

onstr

ução

de

um p

rédi

o ou

um

a pl

anta

indu

stria

l. O

pção

Tim

e-to

-bui

ld

Inve

stim

ento

s qu

e oc

orre

m e

m e

stág

ios

com

o um

a sé

rie d

e sa

ídas

de

caix

a cr

iam

a o

pção

de

aban

dono

se

no m

eio

dos

está

gios

nov

as

info

rmaç

ões

são

desf

avor

ávei

s.Cad

a es

tági

o de

ve s

er e

nten

dido

com

o um

a op

ção

no v

alor

dos

sub

seqü

ente

s es

tági

os e

val

oriz

ado

com

o um

a op

ção

com

post

a.

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183

183

Opç

ão p

ara

alte

raçã

o de

esc

ala

Se a

s co

ndiç

ões

de m

erca

do s

ão m

ais

favo

ráve

is q

ue a

s es

pera

das,

a em

pres

a po

de e

xpan

dir

a es

cala

de

prod

ução

ou

acel

erar

a u

tiliz

ação

de

recu

rsos

. De

outro

mod

o, s

e as

con

diçõ

es s

ão m

enos

fav

oráv

eis

que

as

espe

rada

s,pod

e-se

red

uzir

a es

cala

da

oper

ação

.Em

cas

os e

xtre

mos

, a

prod

ução

pod

e se

r par

alisa

da e

reco

meç

adas

no

futu

ro.

Opç

ão d

e A

band

ono

Se a

s co

ndiç

ões

de m

erca

do d

eclin

arem

sev

eram

ente

, o

gest

or p

ode

aban

dona

r as

op

eraç

ões

perm

anen

tem

ente

re

aliz

ando

o

valo

r de

liq

uida

ção

dos a

tivos

. O

pção

de

T

roca

(s

aída

s ou

en

trad

as)

Se o

pre

ço o

u a

dem

anda

mud

ar, o

ges

tor p

ode

alte

rar o

mix

de

prod

utos

ve

ndid

os

(flex

ibili

dade

de

pr

odut

os).A

ltern

ativ

amen

te,

os

mes

mos

pr

odut

os d

e sa

ída

pode

m s

er p

rodu

zido

s us

ando

dife

rent

es e

ntra

das

(flex

ibili

dade

de

proc

esso

s).

Opç

ão d

e C

resc

imen

to

Um

inve

stim

ento

ant

ecip

ado

pode

ser

a li

gaçã

o em

um

a sé

rie d

e pr

ojet

os

inte

r-re

laci

onad

os,

abrin

do o

portu

nida

des d

e cr

esci

men

to fu

turo

. O

pção

de

Múl

tipla

s Int

eraç

ões

Proj

etos

da

vida

rea

l fr

eqüe

ntem

ente

env

olve

m u

ma

cole

ção

de v

ário

s pr

ojet

os. È

o c

aso

do e

stud

o de

cas

o qu

e se

rá a

nalis

ado

no c

apitu

lo 3

. FO

NTE

: TRI

GEO

RGIS

; 200

2, p

.2

Serã

o de

talh

adas

a s

egui

r, as

opç

ões

de a

diam

ento

, opç

ões

de a

band

ono

e op

ções

de

mud

ança

de

esca

la q

ue s

ão a

s m

ais

utili

zada

s no

orça

men

to d

e ca

pita

l.

2.6.

1 O

pção

de

adia

men

to

Em a

lgum

as s

ituaç

ões,

o pr

ojet

o ap

rese

nta

uma

cara

cter

ístic

a em

que

o In

vest

imen

to p

ode

ser a

diad

o, p

oste

rgan

do a

dec

isão

para

que

se te

nha

uma

visi

bilid

ade

mai

or d

o va

lor

do p

roje

to n

o fu

turo

. O m

étod

o do

FC

D tr

adic

iona

l não

cap

tura

ess

a fle

xibi

lidad

e, p

ois

ele

com

para

o v

alor

pre

sent

e do

s Fl

uxos

de

Cai

xa F

utur

o co

m o

val

or p

rese

nte

dos

Inve

stim

ento

s e

tom

a-se

um

a de

cisã

o do

tipo

inve

ste

ou n

ão in

vest

e.

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184

184

Schw

artz

e T

rigeo

rgis

(200

1) c

oloc

am q

ue, m

uito

ant

es d

o de

senv

olvi

men

to d

as o

pçõe

s re

ais,

gere

ntes

cor

pora

tivos

e e

stra

tegi

stas

visu

aliz

am e

lem

ento

s des

sa fl

exib

ilida

de g

eren

cial

e in

tera

ções

est

raté

gica

s.

Pind

yck

(199

1) c

oloc

a qu

e, q

uand

o da

rea

lizaç

ão d

e um

inv

estim

ento

, e

ssa

opçã

o de

inv

estir

é m

orta

, ou

sej

a, o

s va

lore

s da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

is sã

o jo

gado

s fo

ra.

Des

iste-

se d

a po

ssib

ilida

de d

e es

pera

r po

r no

vas

info

rmaç

ões

que

cheg

am e

que

pod

em

afet

ar a

von

tade

ou

o tim

ing

do in

vest

imen

to.

Inge

rsol

l e R

oss (

1992

) rel

acio

nam

a fl

exib

ilida

de g

eren

cial

com

a v

olat

ilida

de d

e ta

xas d

e ju

ros

futu

ros e

dem

onst

ra q

ue, p

or c

ausa

da

alta

ince

rteza

em

rela

ção

a ta

xas

de ju

ros

no fu

turo

, qua

se to

dos

os p

roje

tos

apre

sent

am u

m v

alor

de

opçã

o de

adi

amen

to. E

ssa

opçã

o

de a

diam

ento

exi

ste

mes

mo

com

bai

xa v

olat

ilida

de d

os s

eus

fluxo

s de

cai

xa fu

turo

. Por

cau

sa d

essa

opç

ão d

e ad

iam

ento

, o p

roje

to s

ó

deve

ser

ace

ito s

e a

taxa

de

reto

rno

do p

roje

to f

or s

ubst

anci

alm

ente

mai

or q

ue a

tax

a in

tern

a de

ret

orno

. A

ssim

, de

vido

à s

ua

rele

vânc

ia, s

erá

apre

sent

ada

a op

ção

de a

diam

ento

.

Ded

uziu

-se,

nas

sec

ções

ant

erio

res,

o va

lor d

o V

* qu

e é

o va

lor d

o pr

ojet

o cu

ja d

ecis

ão d

e in

vest

imen

to é

ótim

a, le

vand

o em

con

ta e

ssa

opçã

o de

adi

amen

to q

ue re

pres

enta

um

tipo

de

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l. N

o ex

empl

o ap

rese

ntad

o, o

V*

é o

dobr

o do

Inve

stim

ento

I.

Segu

ndo

Am

ram

e K

ulat

ilaka

(19

99),

ness

a sit

uaçã

o em

que

o in

vest

imen

to p

ode

ser

adia

do p

or u

m t

empo

, a p

rude

nte

deci

são

de

inve

stim

ento

dev

e co

mpa

rar o

val

or d

e in

vest

ir ho

je c

om o

val

or d

e se

esp

erar

e in

vest

ir em

pon

to m

ais a

dian

te n

o te

mpo

.

Para

ilus

trar e

sse

pont

o, a

s op

ções

de

adia

men

to se

rão

exem

plifi

cada

s u

tiliz

ando

o m

odel

o bi

nom

ial.

Será

sup

osto

que

o v

alor

de

um

dete

rmin

ado

inve

stim

ento

(se

m f

lexi

bilid

ade)

, apr

esen

ta a

car

acte

rístic

a de

sub

ir a

uma

dete

rmin

ada

prob

abili

dade

obs

erva

da q

ou

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185

185

desc

er a

um

a pr

obab

ilida

de o

bser

vada

(1

– q

), co

mo

mos

tra a

fig

ura

2.4.

Par

a sim

plifi

car,

a de

cisã

o de

inve

stim

ento

tem

um

pra

zo

máx

imo

no te

mpo

, no

inst

ante

t =2

.

Not

e-se

que

o v

alor

do

proj

eto

pode

cre

scer

a u

m f

ator

con

stan

te u

=1,

06 e

m r

elaç

ão a

o va

lor

do p

erío

do a

nter

ior

e de

cres

cer

a um

fato

r con

stan

te d

= 0

,94

em re

laçã

o ao

val

or d

o pe

ríodo

ant

erio

r. Se

rá e

xem

plifi

cada

a u

tiliz

ação

da

opçã

o de

adi

amen

to p

ara

ilust

rar

esse

tip

o de

opç

ão P

ara

o cá

lcul

o de

u, d

for

am u

tiliz

adas

as

equa

ções

(18

) e

(19)

loca

lizad

as n

a pá

gina

40,

con

side

rand

o um

σ =

5,92

%. A

ilus

traçã

o 10

mos

tra o

mod

elo

bino

mia

l apl

icad

o a

opçõ

es d

e ad

iam

ento

.

Se p

ara

se re

aliz

ar e

sse

proj

eto,

é n

eces

sário

um

inve

stim

ento

I =

1.10

0. d

eve-

se re

jeita

r ess

e pr

ojet

o, p

ois V

<I p

elo

mét

odo

tradi

cion

al

do F

CD

.

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186

186

Ilus

traç

ão 1

0 –

Mod

elo

Bin

omia

l apl

icad

o a

opçõ

es d

e ad

iam

ento

Po

r ou

tro l

ado,

se

houv

er a

fle

xibi

lidad

e de

se

real

izar

ess

e in

vest

imen

to I

em

alg

um i

nsta

nte

do f

utur

o, a

dec

isão

de r

ejei

tar

o

inve

stim

ento

I po

derá

ser d

ifere

nte.

McD

onal

d e

Sieg

el (1

986)

em

seu

clá

ssic

o ar

tigo

em q

ue a

nalis

a a

opçã

o de

adi

amen

to, m

ostra

que

a d

ecisã

o de

inve

stir

é irr

ever

síve

l

e a

deci

são

de a

diar

o i

nves

timen

to é

rev

ersí

vel.

Essa

ass

imet

ria l

eva

a um

a re

gra

na q

ual

diz

que

se d

eve

inve

stir

som

ente

se

o

bene

ficio

exc

ede

o in

vest

imen

to e

m u

m d

eter

min

ado

valo

r, qu

e em

secç

ões a

nter

iore

s, fo

i apr

esen

tado

com

o fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial.

O

corr

eto

cálc

ulo

com

para

o v

alor

do

inve

stim

ento

hoj

e co

m t

odas

as

poss

ibili

dade

s de

tem

po n

o fu

turo

. Es

sa c

ompa

raçã

o en

volv

e

alte

rnat

ivas

mut

uam

ente

exc

lusi

vas.

Ass

im, a

idéi

a é

anal

isar

o p

roje

to d

e trá

s pa

ra a

fren

te, d

e m

odo

que

o va

lor i

nser

ido

pela

flex

ibili

dade

ger

enci

al s

eja

prec

ifica

do n

os

inst

ante

s po

ster

iore

s e

esse

val

or s

eja

trazi

do a

o in

stan

te a

nter

ior p

or u

ma

taxa

ade

quad

a qu

e, n

o ca

so, é

a ta

xa li

vre

de ri

sco.

Par

a iss

o

o m

odel

o de

ve u

tiliz

ar a

pro

babi

lidad

e ne

utra

em

rela

ção

ao ri

sco.

Com

eça-

se, e

ntão

, a a

nális

e de

trás

par

a a

frent

e. A

ilus

traçã

o 11

mos

tra o

cál

culo

da

opçã

o no

inst

ante

t=2.

Nes

se in

stan

te, o

tom

ador

de d

ecisã

o só

irá

deci

dir p

elo

inve

stim

ento

se

o va

lor d

o I f

or m

enor

que

o v

alor

do

proj

eto

V, e

o V

PL d

essa

dec

isão

será

V –

I. P

or

outro

lado

, se

o to

mad

or d

e de

cisã

o nã

o in

vest

ir, o

val

or d

o pr

ojet

o se

rá z

ero.

Ass

im:

Vt=

2=

Max

imo(

inve

stir;

não

inve

stir)

= M

axim

o (V

i –I;0

)

Em q

ue:

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187

187

Vi =

val

or d

o pr

ojet

o se

m fl

exib

ilida

de n

o nó

(per

tenc

ente

ao

inst

ante

t =2

) que

o v

alor

é c

alcu

lado

.

Ilus

traç

ão 1

1 - V

alor

da

opçã

o no

inst

ante

t=2

Por o

utro

lado

, no

inst

ante

t =1

, o to

mad

or d

e de

cisã

o te

m a

flex

ibili

dade

ger

enci

al d

e in

vest

ir ou

não

inve

stir.

O v

alor

da

opçã

o de

não

inve

stir

depe

nde

do q

ue a

cont

ece

se e

le n

ão in

vest

ir. Is

so p

arec

e ób

vio,

mas

aju

da m

uito

a e

nten

der c

omo

se c

alcu

la o

val

or d

a op

ção

de n

ão in

vest

ir. S

e el

e nã

o in

vest

ir ho

je, e

le p

oder

á in

vest

ir no

per

íodo

sub

seqü

ente

, no

caso

, no

perío

do t

=2. M

as, n

o in

stan

te t

=1,

ele

não

sabe

o q

ue v

ai a

cont

ecer

no

inst

ante

t=2(

de m

odo

dete

rmin

ístic

o), a

ssim

, cal

cula

-se

o va

lor e

sper

ado

do q

ue ir

á ac

onte

cer

no

inst

ante

t=2

e tra

z-se

a v

alor

pre

sent

e, d

e ac

ordo

com

a e

quaç

ão (2

0). A

ilus

traçã

o 12

mos

tra o

s nós

do

inst

ante

t=1.

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188

188

O v

alor

no

inst

ante

t= 1

, par

a ca

da n

ó, é

apr

esen

tado

por

:

Vt=

1= M

axim

o(In

vesti

r; N

ão In

vesti

r) =

Max

imo(

Vi-I

; Val

or e

sper

ado

da o

pção

em

t=2

trazi

do a

val

or p

rese

nte

pela

taxa

livr

e de

risc

o)

Em q

ue:

Vi =

Val

or d

o pr

ojet

o se

m fl

exib

ilida

de n

o nó

i

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189

189

Ilus

traç

ão 1

2 - V

alor

da

opçã

o no

inst

ante

t=1

No

inst

ante

t =

1, o

s val

ores

da

opçã

o de

adi

amen

to v

alem

resp

ectiv

amen

te:

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190

190

N

o in

stant

e t =

0 o

val

or d

a op

ção

de a

diam

ento

val

e:

Em q

ue:

r =

0,01

25 é

a ta

xa li

vre

de ri

sco;

p' =

0,

59 p

roba

bilid

ade

livre

de

risco

;

(1-p

') =

0,4

1 co

mpl

emen

to d

a pr

obab

ilida

de li

vre

de ri

sco.

C

omo

o V

PL p

assi

vo =

1.0

00 –

1.1

00 =

(100

)

Val

or d

a O

pção

= V

PL e

xpan

dido

– V

PL p

assi

vo =

9 –

(-10

0) =

109

Not

e-se

que

ess

e é

o va

lor

da f

lexi

bilid

ade

gere

ncia

l, ou

sej

a, s

e o

proj

eto

tiver

a o

pção

de

adia

r a

deci

são

de i

nves

timen

to o

inve

stim

ento

pas

sa a

ser a

traen

te c

om u

m a

umen

to d

e va

lor d

e 10

9 em

rela

ção

ao V

PL p

assi

vo.

V1 =

max

(106

2-11

00,(0

,59*

28+0

,41*

0)/e

0,01

25) =

16

V2 =

max

(942

-110

0,(0

,59*

0+0,

41*0

)/e0,

0125

) =0

V 1 =

max

(100

0-11

00,(0

,59*

16+0

,41*

0)/e

0,01

25) =

9

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191

191

Ass

im, p

ode-

se u

tiliz

ar e

sse

mod

elo

de o

pção

de

adia

men

to p

ara

um o

utro

pro

pósit

o to

talm

ente

dife

rent

e do

pro

post

o in

icia

lmen

te.

Che

ga-s

e à

conc

lusã

o de

que

o v

alor

da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l de

adia

r um

det

erm

inad

o in

vest

imen

to I

= 1

.100

em

um

pro

jeto

cuj

o

valo

r pre

sent

e em

t=0

V =

1.00

0, v

ale

109.

Se fo

r con

side

rado

:

V =

val

or d

e m

erca

do;

I =

val

or m

ínim

o de

ven

da.

Entã

o a

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l de

vend

er o

pro

jeto

/ at

ivo

em a

lgum

inst

ante

futu

ro v

ale

109.

Porta

nto,

pod

e-se

ana

lisar

a o

pção

real

de

adia

men

to d

a m

esm

a fo

rma

que

a op

ção

real

de

vend

er o

pro

jeto

no

futu

ro p

or u

m p

reço

I.

De

fato

, M

cDon

ald

e Si

egel

(19

86)

anal

isam

, de

sta

form

a, s

ó qu

e co

nsid

eram

tan

to a

var

iáve

l V

, va

lor

do p

roje

to/a

tivo,

com

o a

variá

vel I

inve

stim

ento

com

o va

riáve

is es

tocá

stic

as q

ue s

egue

m o

mod

elo

geom

étric

o br

owni

ano,

des

crito

na

equa

ção

(2) e

che

gara

m

às m

esm

as c

oncl

usõe

s qu

e D

ixit

e Pi

ndyc

k (1

994)

e s

imul

ado

na s

ecçã

o 2.

2 do

pre

sent

e tra

balh

o, c

om o

aum

ento

do

Val

or d

o Pr

ojet

o

cuja

dec

isão

de

inve

stim

ento

é ó

tima.

Segu

ndo

McD

onal

d e

Sieg

el (1

986)

, par

a pa

râm

etro

s raz

oáve

is, e

sse

valo

r do

Proj

eto,

cuj

a de

cisã

o de

inve

stim

ento

V *

é ó

tima,

che

ga

a 2

veze

s o

inve

stim

ento

I. A

ssim

, o v

alor

da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l é ig

ual a

o pr

óprio

val

or d

o in

vest

imen

to.

Alé

m d

isso

irá

ser

dem

onst

rado

que

, com

o a

umen

to d

a vo

latil

idad

e do

val

or d

o pr

ojet

o σ v

, há

o a

umen

to d

o va

lor d

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial.

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192

192

Um

a ou

tra a

plic

ação

par

a o

mod

elo

de a

diam

ento

é q

uand

o ex

iste

um d

eter

min

ado

ativ

o A

em

fun

cion

amen

to e

des

eja-

se s

ubst

ituir

por

um d

eter

min

ado

ativ

o B

. Pod

e-se

util

izar

o m

odel

o bi

nom

ial

acim

a co

nsid

eran

do o

I c

omo

o at

ivo

A e

o V

com

o o

ativ

o B

,

segu

indo

o m

esm

o ra

cioc

ínio

, inc

lusi

ve a

nalis

ando

o v

alor

I co

mo

esto

cást

ico.

A e

quaç

ão a

baix

o m

ostra

o v

alor

da

opçã

o em

t=2:

Vt=

2=

Max

imo(

troca

r A p

or B

; não

troc

ar A

por

B) =

Max

imo

(VB

–V

A;0

)

Da

mes

ma

form

a, p

ode-

se tr

abal

har d

e trá

s par

a a

fren

te a

té c

alcu

lar o

val

or d

a op

ção

de tr

oca

do a

tivo

A p

elo

ativ

o B

no

inst

ante

t =

0.

Ass

im o

mod

elo

de o

pção

de

adia

men

to p

ode

ser u

tiliz

ado

nas s

egui

ntes

situ

açõe

s:

(1)

Qua

ndo

o in

vest

imen

to p

ode

ser p

oste

rgad

o;

(2)

Qua

ndo

a op

ção

de v

enda

é v

alor

izad

a;

(3)

Qua

ndo

a op

ção

de tr

oca

de a

tivos

é v

alor

izad

a.

Poré

m, n

em s

empr

e ex

iste

a fle

xibi

lidad

e to

tal d

e po

ster

gar o

inve

stim

ento

. Seg

undo

Dix

it e

Pind

yck

(199

4), n

em s

empr

e a

empr

esa

tem

a c

ondi

ção

de d

ecid

ir po

ster

gar o

inve

stim

ento

com

o se

foss

e um

mon

opól

io e

che

ga-s

e a

conc

lusã

o de

que

a o

pção

de

adia

men

to

depe

nde

não

som

ente

da

natu

reza

da

com

petiç

ão,

mas

tam

bém

da

natu

reza

da

ince

rteza

. Se

a i

ncer

teza

que

cer

ca a

dec

isão

for

espe

cific

a à

empr

esa,

a a

nális

e de

opç

ão d

e ad

iam

ento

sob

revi

ve, m

as s

e a

ince

rteza

for a

greg

ada

ou re

laci

onad

a ao

set

or in

dust

rial a

que

a em

pres

a pe

rtenc

e, e

ssa

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l pod

e ch

egar

a z

ero.

Ass

im, d

eve-

se fa

zer u

ma

anál

ise

cuid

ados

a da

ince

rteza

que

cerc

a de

term

inad

o in

vest

imen

to.

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193

193

E ex

istem

div

ersa

s sit

uaçõ

es n

as q

uais

a po

ster

gaçã

o do

inve

stim

ento

dev

e se

r an

alis

ada

com

mai

s ca

utel

a. S

egun

do B

rach

(20

03),

o

valo

r da

opç

ão d

e ad

iam

ento

é p

rová

vel

que

decl

ine

se e

ssa

post

erga

ção

não

apen

as p

erm

itir,

mas

pos

sive

lmen

te c

onvi

dar

o

com

petid

or a

ent

rar

prim

eiro

e c

aptu

rar

a pa

rtici

paçã

o de

mer

cado

. Alé

m d

isso

gra

ndes

pro

jeto

s co

nsom

em u

m t

empo

sig

nific

ativ

o

para

com

plet

ar. D

uran

te e

sse

tem

po, a

s con

diçõ

es d

e m

erca

do e

ntre

o in

ício

e o

fim

do

proj

eto

pode

m fl

utua

r gra

ndem

ente

. E p

oste

rgar

o in

vest

imen

to p

ode

aum

enta

r m

ais

aind

a as

ince

rteza

s oc

asio

nada

s pe

lo m

erca

do. N

este

cas

o, a

s in

certe

zas

asso

ciad

as s

ão a

greg

adas

ou re

laci

onad

as a

o se

tor i

ndus

trial

. Ass

im, n

o m

omen

to q

ue s

e ex

erce

um

a op

ção

de a

diam

ento

de

um in

vest

imen

to, t

em-s

e qu

e es

tar

cons

cien

te d

e qu

e es

sas

ince

rteza

s po

dem

zer

ar o

val

or d

a op

ção,

ou

seja

, an

ular

o v

alor

da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l. O

qua

dro

3

rela

cion

a a

aplic

ação

da

opçã

o de

adi

amen

to c

om a

s in

certe

zas e

con

seqü

ênci

as n

a ap

licaç

ão d

o m

odel

o:

Qua

dro

3 - A

plic

açõe

s de

opçõ

es d

e ad

iam

ento

e in

cert

ezas

Apl

icaç

ão

Tipo

de

Ince

rteza

C

onse

qüên

cia

Post

erga

ção

de

Inve

stim

ento

A

greg

ada

ou r

elac

iona

da a

o se

tor

Dim

inui

o

valo

r da

fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial.

Opç

ão d

e V

enda

Es

peci

fica

Sem

Con

seqü

ênci

a O

pção

de

Tr

oca

de

Ativ

os

Espe

cific

a Se

m C

onse

qüên

cia

Será

ana

lisad

o ou

tro ti

po d

e op

ções

que

repr

esen

tam

, tam

bém

, fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial.

2.6.

2 O

pção

de

aban

dono

As

opçõ

es d

e ab

ando

no s

ão m

uito

sem

elha

ntes

às

opçõ

es d

e ad

iam

ento

e p

odem

ser

val

iosa

s qu

ando

o p

roje

to p

ossu

i vár

ias

fase

s

impl

emen

taçã

o. O

trad

icio

nal m

étod

o do

FC

D n

ão c

aptu

ra a

pos

sibili

dade

de

aban

dona

r o p

roje

to c

aso

as c

ondi

ções

eco

nôm

icas

e d

e

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194

194

mer

cado

det

erio

rem

. Es

sa f

lexi

bilid

ade

gere

ncia

l de

aba

ndon

ar o

pro

jeto

é p

reci

ficad

a at

ravé

s da

s op

ções

de

aban

dono

. Se

gund

o

Bra

ch, a

s opç

ões d

e ab

ando

no fo

ram

os p

rimei

ros t

ipos

de

opçõ

es re

ais

nos q

uais

a te

oria

de

opçõ

es fo

i apl

icad

a.

Cop

elan

d e

Ant

ikar

ov (2

002)

ress

alta

m: "

No

ambi

ente

de

mui

tos

de n

osso

s cl

ient

es, o

bser

vou-

se u

ma

forte

e d

evas

tado

ra te

ndên

cia

a

afer

rar-

se p

or t

empo

dem

ais

a um

pro

jeto

. A

aná

lise

de o

pçõe

s de

aba

ndon

o nã

o ap

enas

pro

porc

iona

um

a es

timat

iva

do v

alor

do

aban

dono

ótim

o, m

as ta

mbé

m in

dica

qua

ndo

o ab

ando

no d

eve

ser i

mpl

emen

tado

”.

No

caso

de

exer

cíci

o da

s op

ções

de

aban

dono

, o

proj

eto

tem

a p

ossi

bilid

ade

econ

omiz

ar i

nves

timen

tos

de f

ases

pos

terio

res,

caso

cená

rio p

essi

mist

a de

pre

ço e

taxa

s de

juro

s sem

con

cret

izem

.

De

fato

, Bra

ch (2

003)

enf

atiz

a qu

e a

opçã

o de

aba

ndon

o é

um

a op

ção

de v

enda

, ou

seja

, o d

ireito

de

vend

er o

ativ

o/pr

ojet

o e

recu

pera

r

o va

lor

de li

quid

ação

do

ativ

o/pr

ojet

o, u

ma

vez

que

as c

ondi

ções

de

mer

cado

mud

arem

. Em

ess

ênci

a, a

opç

ão d

e ab

ando

no é

um

hedg

e co

ntra

um

a vi

rada

da

econ

omia

.

Ass

im, a

opç

ão d

e ab

ando

no re

pres

enta

um

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial e

m q

ue a

em

pres

a po

de s

air d

o ne

góci

o ev

itand

o pe

rdas

futu

ras

e

aind

a ve

nden

do p

elo

valo

r de

liqui

daçã

o.

Mye

rs e

Maj

d (1

990)

, em

seu

clá

ssic

o ar

tigo

de o

pçõe

s de

aban

dono

, col

ocam

que

o v

alor

de

liqui

daçã

o é

o va

lor d

e m

erca

do d

o at

ivo

no se

u m

ais p

róxi

mo

uso

prod

utiv

o, se

ndo

líqui

do d

e qu

alqu

er c

usto

de

conv

ersã

o pa

ra o

pró

xim

o us

o. A

ssim

, a

vida

do

at

ivo,

cara

cter

izad

a po

r su

a vi

da f

ísic

a ou

eco

nôm

ica,

pod

e se

r en

curta

da c

aso

a op

ção

de a

band

ono

seja

exe

rcid

a. S

egun

do M

yers

e M

ajd

(199

0), g

eral

men

te, a

vid

a do

ativ

o é

men

or q

ue a

vid

a ec

onôm

ica

(uso

) que

por

sua

vez

é m

enor

que

a v

ida

físic

a do

ativ

o.

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195

195

Com

o na

opç

ão d

e ad

iam

ento

, po

r si

mpl

icid

ade

será

util

izad

o o

mod

elo

bino

mia

l pa

ra e

xem

plifi

car

as o

pçõe

s de

aba

ndon

o. S

erá

utili

zado

, tam

bém

, o m

esm

o at

ivo

base

util

izad

o pa

ra e

xem

plifi

car a

s op

ções

de

adia

men

to. A

ilus

traçã

o 13

mos

tra o

com

porta

men

to

do v

alor

do

ativ

o (u

=1,0

6 e

d=0,

94):

Il

ustr

ação

13

- Mod

elo

Bin

omia

l par

a op

ção

de a

band

ono

Da

mes

ma

form

a, tr

abal

ha-s

e ca

lcul

ando

o v

alor

da

opçã

o de

trás

par

a a

frent

e e

desc

onta

-se

o va

lor d

a op

ção

para

o p

erío

do a

nter

ior

utili

zand

o ta

xa li

vre

de r

isco.

Em

um

det

erm

inad

o nó

, a o

pção

de

aban

dono

ter

á va

lor

se o

val

or d

o pr

ojet

o fo

r m

enor

que

o

valo

r de

liqu

idaç

ão d

o pr

ojet

o, e

o v

alor

da

opçã

o se

rá a

dife

renç

a en

tre

eles

. A

ilus

traçã

o 14

mos

tra o

cál

culo

do

valo

r da

opçã

o

de a

band

ono

em to

dos o

s nós

supo

ndo

um v

alor

de

liqui

daçã

o S

= 90

0:

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196

196

No

inst

ante

t =

1, o

rac

iocí

nio

é ve

rific

ar q

ual

a de

cisã

o tra

z m

ais

valo

r pa

ra a

em

pres

a =

máx

imo(

aban

dona

, nã

o ab

ando

na).

Se

aban

dona

r, o

valo

r do

proj

eto

= va

lor d

e liq

uida

ção

= 90

0. S

e nã

o ab

ando

nar,

será

man

tida

a op

ção

de a

band

onar

futu

ram

ente

, ou

seja

,

deve

-se

calc

ular

o v

alor

pre

sent

e do

val

or e

sper

ado

da o

pção

em

t=2,

com

o m

ostra

m a

s equ

açõe

s a se

guir:

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197

197

Il

ustr

ação

14

- Val

or d

a op

ção

de a

band

ono

em to

dos o

s nós

N

o in

stan

te t

= 1

, o

raci

ocín

io é

ver

ifica

r qu

al a

dec

isão

traz

mai

s va

lor

para

em

pres

a =

máx

imo(

aban

dona

, nã

o ab

ando

na).

Se

aban

dona

r, o

valo

r do

proj

eto

= va

lor d

e liq

uida

ção

= 90

0. S

e nã

o ab

ando

nar,

será

man

tida

a op

ção

de a

band

onar

futu

ram

ente

, ou

seja

,

deve

-se

calc

ular

o v

alor

pre

sent

e do

val

or e

sper

ado

da o

pção

em

t=2

com

o m

ostra

m a

s equ

açõe

s a se

guir:

V1 =

max

(900

,(0,5

9*11

28+0

,41*

1000

)/e0,

0125

) =10

62

V2 =

max

(900

,(0,5

9*10

00+0

,41*

900)

/e0,

0125

) =94

7

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198

198

Em

que

:

r =

0,01

25 é

a ta

xa li

vre

de ri

sco;

p' =

0,

59 p

roba

bilid

ade

livre

de

risco

;

(1-p

') =

0,4

1 co

mpl

emen

to d

a pr

obab

ilida

de li

vre

de ri

sco.

C

omo

o V

PL p

assi

vo =

1.0

00

Val

or d

a op

. aba

ndon

o =

VPL

exp

andi

do–V

PL p

assiv

o =1

.002

– 10

00 =

2

Ou

seja

, a fl

exib

ilida

de g

eren

cial

de

pode

r aba

ndon

ar o

pro

jeto

com

um

val

or d

e liq

uida

ção

S =

900

tem

val

or e

val

e 2

para

um

pro

jeto

cujo

Val

or =

1.00

0 em

t=0.

Por o

utro

lado

, Mye

rs e

Maj

d (1

990)

form

ular

am a

aná

lise

de a

band

ono

com

val

or d

e liq

uida

ção

atra

vés

da m

etod

olog

ia d

escr

ita n

o

clás

sico

arti

go d

e M

erto

n (1

977)

. A e

quaç

ão p

arci

al d

ifere

ncia

da p

ara

valo

r de

aban

dono

é d

ada

por:

(1/2

)σ2 V

2 AV

V+(

r - δ

) VA

V -r

A+A

= 0

(20)

V0 =

max

(900

,(0,5

9*10

62+0

,41*

947)

/e0,

0125

) =10

02

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199

199

Em q

ue:

V

= V

alor

do

Proj

eto;

σ

= d

esvi

o pa

drão

da

taxa

de

varia

ção

de V

;

r

= ta

xa li

vre

de ri

sco;

δ = taxa de dividendos ou custo de oportunidade da opção;

A

= v

alor

da

opçã

o de

aba

ndon

o.

Not

e-se

que

a e

quaç

ão (

20)

é ig

ual à

equ

ação

(14

) (v

er a

nexo

89)

no

qual

foi d

eduz

ido

o V

* =

Val

or d

o Pr

ojet

o cu

ja d

ecis

ão d

e

inve

stim

ento

é ó

tima.

O m

esm

o ra

cioc

ínio

que

foi u

tiliz

ado

para

des

envo

lver

o V

* se

rá u

tiliz

ado

agor

a, e

stab

elec

endo

-se,

prim

eiro

, as

4 co

ndiç

ões d

e co

ntor

no p

ara

reso

lver

a e

quaç

ão (2

0).

Supo

ndo

S=S(

t) a

funç

ão d

o va

lor d

e liq

uida

ção,

as s

egui

ntes

con

diçõ

es d

e co

ntor

no sã

o ap

rese

ntad

as:

A(V

=0,t)

=S(t)

(2

1.a)

Lim

V ∞

de

A(V

,t) =

0

(2

1.b)

V(t)

= m

ax (A

(V,t)

, ψ(t)

)

(21.

c)

Em q

ue ψ

(t) =

val

or d

e co

ntin

uar c

om a

opç

ão e

m a

berto

;

A(P

,T)=

Max

imo(

S(t),

0).

(

21.d

)

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200

200

A c

ondi

ção

de c

onto

rno

(21.

a) m

ostra

que

, se

o va

lor V

do

proj

eto

é ze

ro, o

val

or d

a op

ção

de a

band

ono

A(V

=0,t)

é ig

ual a

o va

lor e

liqui

daçã

o S(

t).

A e

quaç

ão d

e co

ntor

no (2

1.b)

mos

tra q

ue, s

e o

valo

r V fi

ca in

finita

men

te g

rand

e, o

val

or d

a op

ção

de a

band

ono

A(V

,t) te

nde

a ze

ro.

A e

quaç

ão d

e co

ntor

no (

21.c

) m

ostra

, exa

tam

ente

, o r

acio

cíni

o ut

iliza

do p

ara

o cá

lcul

o do

val

or d

a op

ção

de a

band

ono

no m

odel

o

bino

mia

l, em

que

ψ(t)

é o

val

or p

rese

nte

de se

man

ter a

opç

ão e

m a

berto

.

A e

quaç

ão d

e co

ntor

no (

21.d

) es

tabe

lece

a c

ondi

ção

de c

onto

rno

term

inal

, o v

alor

da

opçã

o de

aba

ndon

o te

rmin

a qu

ando

term

ina

a

vida

físi

ca d

o pr

ojet

o, o

u se

ja, t

erm

ina

no m

omen

to q

ue S

(t) se

torn

a ze

ro.

Mye

rs e

Maj

d (1

990)

reso

lver

am a

equ

ação

(20)

util

izan

do-s

e de

mét

odos

num

éric

os e

che

gou-

se a

o se

guin

te g

ráfic

o (v

er g

ráfic

o 3,

a

segu

ir):

Not

e-se

que

, ass

im c

omo

foi f

eito

no

mod

elo

bino

mia

l, o

valo

r do

pro

jeto

V é

o v

alor

sem

a o

pção

de

aban

dono

, ou

seja

, é o

VPL

pass

ivo

calc

ulad

o pe

lo m

étod

o FC

D tr

adic

iona

l.

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201

201

G

ráfic

o 3

- Val

or V

e V

alor

de

Liq

uida

ção

S em

funç

ão d

e t

Pelo

grá

fico

3, p

erce

be-s

e qu

e, a

par

tir d

o in

tant

e t*

, a d

ecisã

o pe

lo a

band

ono

pode

ser

tom

ada,

poi

s S(

t) >

V(t)

. Com

o o

valo

r V

*

repr

esen

ta o

val

or m

áxim

o do

pro

jeto

a p

artir

do

inst

ante

t*, V

* re

pres

enta

val

or d

o Pr

ojet

o cu

ja d

ecis

ão d

e ab

ando

no é

ótim

a.

Page 88: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

202

202

2.6.

3 O

pção

de

mud

ança

de

esca

la: c

ontr

air

ou e

xpan

dir

A f

lexi

bilid

ade

gere

ncia

l nã

o se

lim

ita a

dec

idir

se o

inv

estim

ento

pod

e se

r ad

iado

ou

se s

e po

de a

band

onar

o p

roje

to,

conf

orm

e

estu

dado

nos

iten

s ant

erio

res.

Um

a im

porta

nte

aplic

ação

das

opç

ões r

eais

é a

mud

ança

de

esca

la. E

nes

se c

onte

xto

se in

sere

a o

pção

de

cont

rair

e ex

pand

ir a

esca

la d

o pr

ojet

o no

futu

ro.

A a

nalis

e FC

D tr

adic

iona

l não

pre

vê e

ssa

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l com

o co

nfor

me

salie

ntad

o ne

ste

traba

lho.

Ou

se c

oloc

a no

mod

elo

de

FCD

tra

dici

onal

a e

xpan

são/

cont

raçã

o ou

não

se

colo

ca.

È a

deci

são

do t

ipo

mud

a ou

não

mud

a, i

ndep

ende

nte

das

cond

içõe

s de

mer

cado

e c

onse

qüen

tem

ente

do

valo

r do

proj

eto.

Segu

ndo

Bra

ch (2

003)

, a o

pção

de

expa

ndir

ou c

ontra

ir re

conh

ece

que

o co

rpo

gere

ncia

l alte

ra a

esc

ala

e a

taxa

de

inve

stim

ento

, um

a

vez

que

as c

ondi

ções

de

mer

cado

mud

am.

Um

a ou

tra f

orm

a de

ver

a o

pção

de

expa

ndir

são

as c

ham

adas

opç

ões

de c

resc

imen

to q

ue p

ossu

em u

ma

cons

ider

ável

im

portâ

ncia

estra

tégi

ca.

Trig

eorg

is (1

995)

col

oca

que

essa

s op

ções

cria

m c

amin

hos

para

o c

resc

imen

to,

já q

ue m

uita

s ve

zes

um d

eter

min

ado

inve

stim

ento

, iso

lada

men

te, p

ode

não

ser a

trativ

o in

clus

ive

com

VPL

pas

sivo

neg

ativ

o. P

orém

ess

e in

vest

imen

to p

ode

se to

rnar

ape

nas

o pr

imei

ro d

e um

a sé

rie d

e in

vest

imen

tos

simila

res,

inte

rdep

ende

ntes

e c

onse

cutiv

os, s

e o

proc

esso

for

dese

nvol

vido

com

suc

esso

e

leva

r par

a um

pro

duto

ou

negó

cio

tota

lmen

te n

ovo.

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203

203

De

fato

, seg

undo

Dam

odar

an (

2002

), as

em

pres

as in

vest

em e

m d

eter

min

ados

pro

jeto

s po

rque

isso

lhes

per

miti

rá in

vest

ir em

out

ros

proj

etos

ou

entra

r em

out

ros

mer

cado

s no

fut

uro,

sen

do q

ue p

ode

até

acei

tar

um V

PL p

assi

vo n

egat

ivo,

por

cau

sa d

a op

ção

de

cres

cim

ento

.

Kes

ter

(198

4) s

alie

nta

que

uma

form

a de

ana

lisar

as

opçõ

es d

e cr

esci

men

to é

pen

sar

nest

as o

portu

nida

des

de i

nves

timen

to f

utur

os

com

o se

ndo

uma

opçã

o de

com

pra,

em

que

o c

usto

do

inve

stim

ento

rep

rese

nta

o pr

eço

de e

xerc

ício

da

opçã

o e

o va

lor

da o

pção

é o

valo

r pre

sent

e do

s flu

xos d

e ca

ixa

espe

rado

s adi

cion

ados

pel

o va

lor d

e qu

alqu

er n

ova

opor

tuni

dade

de

cres

cim

ento

esp

erad

a at

ravé

s da

prop

rieda

de e

em

preg

o do

ativ

o/pr

ojet

o.

Esse

val

or a

dici

onad

o pe

la o

portu

nida

de d

e cr

esci

men

to é

den

omin

ado

val

or d

e

opor

tuni

dade

futu

ra d

e cr

esci

men

to.

O g

rand

e de

safio

é e

stim

ar o

val

or d

e op

ortu

nida

de fu

tura

de

cres

cim

ento

no

inst

ante

de

tom

ar a

dec

isão

(hoj

e). L

á no

futu

ro, t

odas

as

ince

rteza

s es

tão

reso

lvid

as e

fic

a m

enos

com

plex

a es

sa d

ecisã

o. M

as h

oje,

mui

tas

ince

rteza

s ex

istem

, prin

cipa

lmen

te c

om r

elaç

ão a

o

mer

cado

, nov

as te

cnol

ogia

s e ta

xas d

e ju

ros.

O m

odel

o de

opç

ões r

eais

ajud

ará

a lid

ar m

elho

r com

ess

as in

certe

zas.

O m

odel

o bi

nom

ial s

erá

utili

zado

par

a ilu

stra

r o

conc

eito

das

opç

ões

de m

udan

ça d

e es

cala

. Se

rá a

nalis

ada

a op

ção

de e

xpan

são

e

cont

raçã

o ao

mes

mo

tem

po.

O p

roje

to b

ase,

util

izad

o no

s ex

empl

os d

as o

pçõe

s de

adi

amen

to e

de

aban

dono

, ta

mbé

m s

erá

exem

plifi

cado

aqu

i. A

ilu

stra

ção

15 m

ostra

o c

álcu

lo d

o va

lor

da o

pção

de

expa

nsão

/con

traçã

o em

tod

os o

s nó

s, co

m a

s se

guin

tes

cara

cter

ístic

as:

(1)

Se h

ouve

r um

a co

ntra

ção

no v

alor

no

mer

cado

de

50 %

, pod

e-se

ven

der 5

0 %

dos

ativ

os p

or $

450

.

(2)

Cas

o ha

ja u

ma

expa

nsão

no

mer

cado

de

30 %

, inv

este

-se

$ 10

0 pa

ra a

tend

er a

ess

e m

erca

do.

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204

204

No

inst

ante

t=2,

cad

a nó

terá

o se

guin

te m

odel

o de

dec

isão:

Vt=

2 =m

áxim

o(m

ante

r, co

ntra

ir, e

xpan

dir)

Em q

ue m

ante

r si

gnifi

ca n

ão to

mar

nen

hum

a de

cisã

o, o

u se

ja, o

val

or d

o pr

ojet

o é

man

tido;

con

trai

r si

gnifi

ca c

alcu

lar

o va

lor

do

proj

eto

cont

raíd

o ad

icio

nado

pel

o flu

xo d

e ca

ixa

rece

bido

pel

a liq

uida

ção

da v

enda

de

parte

do

ativ

o e

exp

andi

r si

gnifi

ca c

alcu

lar o

valo

r do

proj

eto

expa

ndid

o di

min

uído

pel

o va

lor d

e in

vest

imen

to n

eces

sário

par

a au

men

tar a

cap

acid

ade

prod

utiv

a.

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205

205

Ilus

traç

ão 1

5 - C

álcu

lo d

a op

ção

cont

raçã

o +

expa

nsão

No

inst

ante

t =

1,

o ra

cioc

ínio

é v

erifi

car

qual

a d

ecisã

o qu

e tra

z m

ais

valo

r pa

ra e

mpr

esa

= m

áxim

o(m

ante

r a

esca

la,

cont

rair,

expa

ndir)

. Se

man

tiver

a e

scal

a, a

opç

ão n

ão é

exe

rcid

a, d

eixa

ndo

o va

lor

da o

pção

em

abe

rto. O

val

or d

a op

ção

em a

berto

é d

ado

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206

206

pelo

val

or p

rese

nte

dos

valo

res

espe

rado

s da

opç

ão e

m t=

2. S

e co

ntra

ir, d

imin

ui-s

e o

Val

or e

m 5

0 %

tend

o co

mo

reto

rno

a ve

nda

de

50 %

do

ativ

o pe

lo v

alor

de

liqui

daçã

o $

450.

Se

expa

ndir

, aum

enta

r o v

alor

em

30

% c

om o

inve

stim

ento

de

100.

O v

alor

da

opçã

o

em t=

1 é

dado

por

:

No

inst

ante

t =

0 o

valo

r da

opçã

o de

aba

ndon

o va

le:

Em q

ue:

r =

0,01

25 é

a ta

xa li

vre

de ri

sco;

p' =

0,

59 p

roba

bilid

ade

livre

de

risco

;

(1-p

') =

0,4

1 co

mpl

emen

to d

a pr

obab

ilida

de li

vre

de ri

sco.

Com

o o

VPL

pas

sivo

= 1

.000

Val

or d

a op

. Exp

ansã

o +

Con

traçã

o =

VPL

exp

andi

do–V

PL p

assi

vo =

1.20

2 –

1000

= 2

02

V1=m

ax((0

,59*

1366

+0,4

1*12

00)/e

0,01

25,1

062*

50%

- 45

0, 1

062

(1+

30%

) -10

0) =

128

2

V 2=m

ax((0

,59*

1200

+0,4

1*10

53)/e

0,01

25,9

42*

50%

- 45

0, 9

42 (1

+ 30

%) -

100)

= 1

126

V 0=m

ax((0

,59*

1282

+0,4

1*11

26)/e

0,01

25,1

000*

50%

- 45

0, 1

000

(1+

30%

) -10

0) =

120

2

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207

207

Ou

seja

, a fl

exib

ilida

de g

eren

cial

de

pode

r exp

andi

r ou

cont

rair

o pr

ojet

o de

aco

rdo

com

as

cond

içõe

s de

exp

ansã

o e

cont

raçã

o ac

ima

espe

cific

adas

tem

val

or e

val

e 20

2 pa

ra u

m p

roje

to c

ujo

Val

or =

1.00

0 em

t=0.

Um

a ou

tra fo

rma

de a

nalis

ar a

s op

ções

de

mud

ança

de

esca

la fo

i fe

ita p

or P

indy

ck (1

988)

. Ele

mos

tra q

ue a

esc

olha

de

capa

cida

de d

a

firm

a é

ótim

a qu

ando

o v

alor

pre

sent

e do

s flu

xos

de c

aixa

ger

ados

pel

a un

idad

e m

argi

nal d

e ca

paci

dade

é ig

ual a

o cu

sto

daqu

ela

unid

ade

adic

iona

l de

capa

cida

de.

A id

éia

é ve

rific

ar p

ara

cada

incr

emen

to d

e In

vest

imen

to I

(cus

to d

a un

idad

e de

cap

acid

ade)

o in

crem

ento

no

valo

r pre

sent

e do

s flu

xos

de c

aixa

ger

ado

pelo

incr

emen

to d

e In

vest

imen

to I.

No

mom

ento

em

que

os

incr

emen

tos

se ig

uala

m, o

nív

el ó

timo

de in

vest

imen

to

I

* é

atin

gido

. N

o ca

so,

o cu

sto

tota

l de

Inv

estim

ento

é i

gual

aos

inv

estim

ento

s de

com

pra

e in

stal

ação

adi

cion

ados

pel

o cu

sto

de

opor

tuni

dade

de

post

erga

r a re

aliz

ação

do

inve

stim

ento

, ou

seja

, da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l.

O g

ráfic

o 4

rela

cion

a o

VP

mar

gina

l com

o c

usto

tota

l de

Inve

stim

ento

.

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208

208

Grá

fico

4 - V

P m

argi

nal e

m fu

nção

do

inve

stim

ento

Mcd

onal

d e

Sieg

el (

1985

) an

alis

aram

a o

pção

de

mud

ança

s de

esc

ala,

lev

ando

em

con

side

raçã

o qu

e a

empr

esa

pode

enc

erra

r

tem

pora

riam

ente

e r

eativ

ar a

s op

eraç

ões

depe

nden

do d

as c

ondi

ções

de

mer

cado

. N

esse

arti

go f

oi a

nalis

ado

o va

lor

de p

roje

tos

de

inve

stim

ento

com

a o

pção

de

ence

rrar

e r

eativ

ar a

em

pres

a le

vand

o em

con

ta q

ue o

s in

vest

idor

es s

ão n

eutro

s em

rel

ação

ao

risco

e

cons

ider

ou-s

e a

rece

ita e

o c

usto

com

o va

riáve

is es

tocá

stic

as. N

esse

mod

elo,

foi c

onst

ruíd

a a

árvo

re b

inom

ial d

o m

esm

o m

odo

que

se

cons

truiu

a á

rvor

e de

opç

ões

de a

diam

ento

, só

que

ao in

vés

de s

erem

con

side

rada

s as

var

iáve

is v

alor

do

proj

eto

V e

Inv

estim

ento

I,

fora

m c

onsid

erad

as a

Rec

eita

do

Proj

eto

R e

o c

usto

var

iáve

l do

proj

eto

CV

, de

acor

do c

om a

rela

ção

abai

xo:

VP m

argi

nal x

Inve

stim

ento

-202468101214

01

23

45

67

8

Custo

Tot

al d

e In

vesti

men

to (a

dico

nado

da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l)

VP marginal

VP m

argin

alVa

lor O

timo

de In

vesti

men

to =

4 V

P Ma

rgin

al =

Inve

stim

ento

Mar

gina

l = 1

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209

209

Val

or d

a op

ção

= M

axim

o (R

ecei

ta –

CV

,0)

No

caso

a e

mpr

esa

só ir

á op

erar

se

a R

ecei

ta fo

r m

aior

que

o C

usto

Var

iáve

l e e

ncer

ra te

mpo

raria

men

te q

uand

o a

Rec

eita

se

torn

ar

men

or q

ue o

Cus

to V

ariá

vel.

No

mod

elo

dese

nvol

vido

por

Mcd

onal

d e

Sieg

el (1

985)

, foi

leva

do e

m c

onsi

dera

ção

que

não

exist

e (o

u

não

são

signi

ficat

ivos

) os c

usto

s de

ence

rram

ento

e re

ativ

ação

do

proj

eto.

2.7

Mod

elo

de S

chw

artz

e M

oon

O m

odel

o de

Sch

war

tz e

Moo

n (2

000)

é u

tiliz

ado

para

cal

cula

r o

valo

r do

ativ

o no

inst

ante

t=0,

con

side

rand

o o

mod

elo

geom

étric

o

brow

nian

o e

o m

odel

o de

reve

rsão

à m

édia

. Nes

se a

rtigo

, os a

utor

es u

tiliz

am p

ara

valo

rizar

as e

mpr

esas

de

Inte

rnet

. A c

arac

terís

tica

da

empr

esa

de In

tern

et e

ra b

aixo

end

ivid

amen

to b

ancá

rio e

bai

xa im

obili

zaçã

o.

A id

éia

cent

ral d

o m

odel

o é

uma

espé

cie

de o

pção

de

aban

dono

, sen

do q

ue e

ssa

opçã

o de

aba

ndon

o é

exer

cida

qua

ndo

o flu

xo d

e ca

ixa

da e

mpr

esa

cai p

ara

zero

. O v

alor

cal

cula

do in

clui

ess

a op

ção

de a

band

ono.

Segu

ndo

Bra

ch (2

003)

, o m

odel

o de

Sch

war

tz e

Moo

n é

um m

ixed

-jum

p di

ffusi

on p

roce

ss, e

m q

ue o

jum

p si

mbo

liza

o po

nto

no te

mpo

quan

do o

s flu

xos d

e ca

ixa

e at

ivos

cae

m p

ara

zero

.

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210

210

Segu

ndo

Lope

s(20

01),

o m

odel

o de

Sch

war

tz e

Moo

n po

de s

er u

ma

forte

ferr

amen

ta d

e av

alia

ção

que,

med

iant

e al

guns

aju

stes

, pod

e

ser a

plic

ada

não

som

ente

em

em

pres

as c

om to

das a

s car

acte

rístic

as d

a "n

ova

econ

omia

", m

as ta

mbé

m e

m e

mpr

esas

com

men

or g

rau

de

ince

rteza

, sem

a n

eces

sidad

e de

se fa

zere

m a

dequ

açõe

s bas

eada

s no

mod

elo

de fl

uxo

de c

aixa

.

O m

odel

o se

gue

4 pa

ssos

:

(1)

Mod

elar

o p

robl

ema

utili

zand

o té

cnic

as P

DE,

supo

ndo

o m

odel

o em

tem

po c

ontin

uo.

(2)

Apr

oxim

ar o

mod

elo

para

apr

oxim

ação

em

tem

po d

iscre

to.

(3)

Estim

ar o

s par

âmet

ros d

o m

odel

o.

(4)

Res

olve

r o m

odel

o ut

iliza

ndo

sim

ulaç

ão d

e M

onte

Car

lo.

Ass

ume-

se q

ue a

rece

ita in

stan

tâne

a do

pro

jeto

Rt s

egue

um

mod

elo

geom

étric

o br

owni

ano

e é

dado

por

:

dRt =

Rt

(µ t – λ1

σ t

)dt + R

t σ t

dz1

(22)

Em q

ue:

dRt=

Var

iaçã

o na

Rec

eita

Inst

antâ

nea

do P

roje

to;

Rt =

Rec

eita

Inst

antâ

nea

do P

roje

to;

Page 97: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

211

211

µ t =

Taxa

de

cres

cim

ento

esp

erad

a da

Rec

eita

;

λ1=P

reço

de

Mer

cado

par

a fa

tor d

e ris

co (R

t ver

sus

mer

cado

) ;

σ t =

Vol

atili

dade

na

taxa

de

cres

cim

ento

da

Rec

eita

;

dt

= V

aria

ção

Inst

antâ

nea

no te

mpo

;

dz1 = Variável Wiener para a Receita Instantânea.

Um

a ou

tra A

ssum

pção

é fe

ita c

om re

laçã

o ao

µt

(Tax

a de

cre

scim

ento

esp

erad

a da

Rec

eita

), qu

e é

a gr

ande

pot

enci

alid

ade

do m

odel

o

de

Schw

artz

e M

oon.

Ass

ume-

se q

ue o

pro

jeto

pod

e co

meç

ar c

om a

lta t

axa

de c

resc

imen

to, m

as q

ue c

onve

rge

para

um

a ta

xa d

e

cres

cim

ento

mai

s re

alist

a no

lon

go p

razo

. O

que

é p

erfe

itam

ente

ace

itáve

l, já

que

com

petid

ores

ser

ão a

traíd

os p

ela

alta

tax

a de

cres

cim

ento

com

petit

ivo.

O in

vers

o ta

mbé

m v

ale.

Se

um d

eter

min

ado

proj

eto

com

eçar

com

um

a ba

ixa

taxa

de

cres

cim

ento

, o p

roje

to

terá

mai

s co

ndiç

ões

de c

resc

er, p

ois

pouc

os c

ompe

tidor

es s

erão

atra

ídos

. Ass

im, o

mod

elo

espe

cific

a es

se e

quilí

brio

de

cres

cim

ento

que

pode

ser a

plic

ado

em q

ualq

uer t

ipo

de n

egóc

io. O

que

dife

rirá

de n

egoc

io p

ara

nego

cio

será

esp

ecifi

car q

ual a

taxa

de

cres

cim

ento

de e

quilí

brio

. Ass

im, o

µt

segu

e um

Pro

cess

o de

Rev

ersã

o à

Méd

ia d

ado

por:

dµ t

= [κ (µ -µ t ) –λ2

η t ]dt+η t dz2

(23)

Em q

ue:

dµt =

Var

iaçã

o na

taxa

de

cres

cim

ento

esp

erad

a na

Rec

eita

;

µ =

Tax

a de

Cre

scim

ento

Méd

ia d

e Lo

ngo

Praz

o;

κ =

Tax

a no

qua

l o c

resc

imen

to µ t

é e

sper

ado

conv

ergi

r par

a o

µ;

Page 98: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

212

212

λ2

= Pr

eço

de m

erca

do p

ara

fato

r de

risco

(µt v

ersu

s m

erca

do) ;

η t =

Vol

atili

dade

da

taxa

de

cres

cim

ento

esp

erad

a na

Rec

eita

, sen

do q

ue η

0 é

a vo

latil

idad

e in

icia

l;

dz2 = Variável Wiener para a taxa de crescimento da receita.

O m

odel

o, ta

mbé

m, f

az c

onsi

dera

ções

com

resp

eito

às v

olat

ilida

des d

e R

t e µ t

. A

ssum

e-se

que

σ t (a

vol

atili

dade

de

Rt )

con

verg

e pa

ra

um d

ado σ e

que

ηt (

vola

tilid

ade

de µ t

) co

nver

ge p

ara

zero

de

acor

do c

om a

s equ

açõe

s aba

ixo:

d σ t

= κ

1 (σ

- σ

t ) d

t

(

24)

d η t

= - κ2

ηt

dt

(2

5)

Em q

ue:

κ1

= T

axa

no q

ual a

vol

atili

dade

σt

é es

pera

da c

onve

rgir

para

o σ

;

κ2

= T

axa

no q

ual a

vol

atili

dade

ηt

é es

pera

da c

onve

rgir

para

zer

o

Um

out

ro p

onto

é q

ue a

var

iaçã

o do

cre

scim

ento

da

rece

ita R

t de

ve e

star

cor

rela

cion

ada

com

a v

aria

ção

da t

axa

de c

resc

imen

to

espe

rada

rece

ita µ

t,de

acor

do c

om a

equ

ação

(26)

.

dz1 dz2 = δ

dt

(26)

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213

213

Em q

ue:

dz1

= V

ariá

vel W

iene

r par

a a

Rec

eita

Inst

antâ

nea;

dz2

= V

ariá

vel W

iene

r par

a a

taxa

de

cres

cim

ento

da

rece

ita.

Essa

cor

rela

ção δ

pode

ser

cal

cula

da f

azen

do-s

e a

regr

essã

o lin

ear

da v

aria

ção

da r

ecei

ta R

t c

om a

var

iaçã

o do

cre

scim

ento

µt

. Par

a

isso

, pod

e se

util

izad

o o

hist

óric

o da

em

pres

a. A

var

iaçã

o do

Rt s

erá

utili

zada

dire

tam

ente

do

hist

óric

o e

a va

riaçã

o do

µt

pod

e se

r

estim

ada

pela

méd

ia g

eom

étric

a do

s últi

mos

per

íodo

s. Se

rá d

etal

hada

ess

a re

gres

são

nas p

róxi

mas

secç

ões.

O fl

uxo

de c

aixa

líqu

ido

de im

post

os se

rá c

alcu

lado

pel

a eq

uaçã

o (2

7):

Yt =

(Rt -

Cus

tot) (1 - τ c )

(27)

Em q

ue:

Yt=

flux

o de

cai

xa li

quid

o de

impo

sto;

Cus

tot =

Cus

tos t

otai

s;

τ c =

taxa

s de

impo

stos

cor

pora

tivas

.

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214

214

Not

e-se

que

o C

usto

t tem

dua

s com

pone

ntes

que

são

CM

V e

out

ras d

espe

sas (

fixas

e v

ariá

veis)

. S

chw

artz

e M

oon

(200

0) su

gere

m q

ue

o C

MV

e a

s des

pesa

s var

iáve

is se

jam

pro

porc

iona

is a

Rt d

e ac

ordo

com

a e

quaç

ão (2

8):

Cus

tot

= C

MV

+

Out

ras D

espe

sas (28)

Cus

tot

= α R

t

+ β

Rt

+ F

Em q

ue:

α =

fato

r de

prop

orci

onal

idad

e en

tre C

MV

e R

t ;

β =

fat

or d

e pr

opor

cion

alid

ade

entre

Des

pesa

s Var

iáve

is e

Rt ;

F =

Des

pesa

s Fix

as.

Para

a o

bten

ção

de α

e β

, ser

ão re

aliz

adas

regr

essõ

es r

elac

iona

ndo

CM

V c

om R

t e D

espe

sas V

ariá

veis

com

Rt r

espe

ctiv

amen

te.

Segu

ndo

Schw

artz

e M

oon

(200

0), e

stru

tura

s de

cus

tos

esto

cást

icas

mai

s so

fistic

adas

pod

em s

er in

corp

orad

as a

o m

odel

o, r

efle

tindo

ince

rteza

s in

eren

tes

a co

mpe

tidor

es e

m p

oten

cial

e d

esen

volv

imen

to d

e no

vas

tecn

olog

ias.

Mas

par

a o

pres

ente

trab

alho

ser

á ut

iliza

da

a eq

uaçã

o (2

8).

A e

quaç

ão (

27)

apre

sent

a o

fluxo

de

caix

a liv

re d

e im

post

os. M

as o

s im

post

os s

omen

te s

erão

pag

os s

e a

empr

esa

não

apre

sent

ar

prej

uízo

s ac

umul

ados

a c

ompe

nsar

. A e

quaç

ão (2

9) il

ustra

a re

laçã

o en

tre o

pre

juíz

o ac

umul

ado

a co

mpe

nsar

e o

flux

o de

cai

xa li

vre

de im

post

os:

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215

215

dL

t

= M

axim

o(-Y

t dt,0

)

se L

t = 0 (29)

Em q

ue:

dLt

= V

aria

ção

do P

reju

ízo

Acu

mul

ado;

Yt

=

Flu

xo d

e C

aixa

Liv

re d

e Im

post

os.

Con

clui

ndo,

o fl

uxo

de c

aixa

disp

onív

el X

t ser

á da

do p

ela

equa

ção

(30)

:

dXt

= Y

t dt

(30)

Em q

ue:

dXt

= V

aria

ção

do fl

uxo

de c

aixa

disp

onív

el;

Yt

= Fl

uxo

de C

aixa

Liv

re.

O m

odel

o po

ssui

dua

s car

acte

rístic

as im

porta

ntes

:

(1)

Se o

flu

xo d

e ca

ixa

disp

onív

el c

air

para

zer

o, o

mod

elo

assu

me

que

a em

pres

a en

cerr

a su

as a

tivid

ades

, ou

seja

, não

exi

ste

a

poss

ibili

dade

de

finan

ciam

ento

. Tra

ta-s

e de

um

a op

ção

de a

band

ono,

em

que

:

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216

216

Vt =

max

(aba

ndon

ar, n

ão a

band

onar

).

=max

(Val

or L

iqui

daçã

o,V

alor

da

Opç

ão d

e co

ntin

uar)

(2)

Com

rel

ação

à p

olíti

ca d

e di

vide

ndos

, obj

etiv

ando

sim

plifi

car

a m

odel

agem

, o m

odel

o as

sum

e qu

e to

do o

flu

xo c

aixa

livr

e de

impo

stos

Yt

perm

anec

e na

em

pres

a e

rend

e a

taxa

livr

e de

risc

o ( r

) e e

star

á di

spon

ível

aos

aci

onist

as e

m u

m h

oriz

onte

arb

itrár

io

de te

mpo

T, i

nsta

nte

no q

ual a

em

pres

a se

reve

rte a

um

a em

pres

a cu

jo c

resc

imen

to é

nor

mal

de

mer

cado

µ.

O o

bjet

ivo

prin

cipa

l do

mod

elo

é de

term

inar

o v

alor

da

empr

esa

no in

stan

te c

orre

nte

(t=0)

. O v

alor

da

empr

esa

é da

do p

elo

valo

r

espe

rado

do

fluxo

de

caix

a di

spon

ível

(que

foi a

cum

ulad

o pe

los Y

t) no

inst

ante

T tr

azid

o a

valo

r pre

sent

e pe

la ta

xa li

vre

de ri

sco

r pel

a

equa

ção

(31)

: Vo

= E

( X

t e –r

T )

(31)

Em q

ue:

Vo =

Val

or d

a em

pres

a no

Inst

ante

0;

Xt

= F

luxo

de

Cai

xa D

ispon

ível

no

inst

ante

T;

e –r

T =

fato

r de

desc

onto

con

tinua

men

te c

ompo

sto

do in

stan

te T

até

o in

stan

te t=

0.

O m

odel

o, e

ntão

, con

side

ra q

ue a

com

panh

ia é

liq

uida

da e

m h

oriz

onte

arb

itrár

io T

(in

stan

te n

o qu

al a

em

pres

a se

rev

erte

a u

ma

empr

esa

cujo

cre

scim

ento

é n

orm

al d

e m

erca

do µ

) co

m to

do o

flux

o de

cai

xa d

istrib

uído

.

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217

217

As e

quaç

ões (

22) e

(23)

apr

esen

tam

as

solu

ções

con

tidas

nas

equ

açõe

s (32

) e (3

3):

(32)

(3

3)

(3

4)

(3

5)

Not

e-se

que

as e

quaç

ões (

34) e

(35)

fora

m o

btid

as a

travé

s da

inte

graç

ão d

as e

quaç

ões (

24) e

(25)

, res

pect

ivam

ente

.

µ t+∆

t =

e -κ

∆tµ t

+ (1

+ e

-κ∆t

)( µ

-λ2

ηt/κ

)

+ [(1

- e

-2κ∆

t)/ 2κ]

1/2 η

t (∆t

ε2)

1/2

σt =

σ0 e

-κ1t

+ σ(

1 - e

-κ1t

)

η t =

η0 e

-κ2t

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218

218

A fi

gura

XX

mos

tra o

alg

oritm

o do

mod

elo

de S

chw

artz

e M

oon:

Ilus

traç

ão 1

6 - A

lgor

itmo

de c

álcu

lo d

o m

odel

o Sc

hwar

tz e

Moo

n

O m

odel

o te

rmin

a qu

ando

tant

o µ t

se e

stab

iliza

par

a µ,

no

inst

ante

T.

A il

ustra

ção

16 m

ostra

o a

lgor

itmo

de c

álcu

lo d

o m

odel

o de

Schw

artz

e M

oon.

Pod

e-se

roda

r o a

lgor

itmo

da Il

ustra

ção

16 re

petid

as v

ezes

, ten

do c

omo

resu

ltado

a d

istrib

uiçã

o de

pro

babi

lidad

e de

Rt p

ara

t = (1

,2,3

,4,5

...T)

.

Util

izan

do a

s equ

açõe

s (28

), (2

9), (

30) e

(31)

cal

cula

-se

o va

lor e

sper

ado

do fl

uxo

de c

aixa

disp

onív

el E

(Xt)

ao lo

ngo

do te

mpo

.

Com

E(X

t) ca

lcul

ado,

cor

rige-

se c

ada

E(X

t) t=

1,2,

3,4.

..T p

ara

o in

stan

te T

e, a

plic

ando

a e

quaç

ão (3

1), c

oncl

ui-s

e o

cálc

ulo

do v

alor

V0 d

a em

pres

a, o

bjet

ivo

do m

odel

o de

Sch

war

tz e

Moo

n.

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219

219

O q

uadr

o 4

mos

tra c

omo

serã

o co

leta

dos e

est

imad

os o

s par

âmet

ros p

ara

a im

plem

enta

ção

do m

odel

o de

Sch

war

tz e

Moo

n qu

e se

rvirá

com

o ba

se p

ara

o es

tudo

de

caso

da

próx

ima

secç

ão:

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220

220

Qua

dro

4 - P

roce

dim

ento

de

cole

ta e

est

imaç

ão d

e pa

râm

etro

s par

a o

mod

elo

de S

chw

artz

e M

oon

PAR

ÂM

ET

RO

PRO

CE

DIM

EN

TO P

RO

POST

O D

E

EST

IMA

ÇÃ

O

Rece

ita In

icia

l R 0

Lu

cros

e P

erda

s Atu

al

Prej

uízo

s a c

ompe

nsar

Inic

ial

L 0

Lucr

os e

Per

das A

tual

Fl

uxo

de C

aixa

dis

poní

vel I

nici

al

X0

Lucr

os e

Per

das A

tual

C

resc

imen

to e

sper

ado

das r

ecei

tas

inic

iais

µ 0

C

om b

ase

nos

Lucr

os d

e Pe

rdas

Pas

sado

se

rá fe

ita u

ma

proj

eção

par

a o

futu

ro.

Vol

atili

dade

Inic

ial d

as R

ecei

tas

σ 0

Des

vio-

Padr

ão

da

Var

iaçã

o Pe

rcen

tual

da

s Re

ceita

s sob

re u

m p

assa

do re

cent

e.

Vol

atili

dade

Inic

ial d

as ta

xas

espe

rada

s de

cres

cim

ento

das

Re

ceita

s.

η 0

Infe

rida

da v

olat

ilida

de d

e m

erca

do d

o pr

eço

de a

ção.

Cor

rela

ção

entre

a m

udan

ça

perc

entu

al n

a Re

ceita

com

a

mud

ança

per

cent

ual n

a ta

xa e

sper

ada

de c

resc

imen

to

δ Se

exi

stir,

ser

á es

timad

a co

m b

ase

nos

dado

s his

tóric

os.

Taxa

de

Cres

cim

ento

nas

Rec

eita

s pa

ra o

long

o pr

azo.

µ

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de

Cre

scim

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nas

rec

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s pa

ra

uma

empr

esa

está

vel n

o m

esm

o se

tor

que

a em

pres

a qu

e es

tá se

ndo

valo

rizad

a.

Vol

atili

dade

de

long

o pr

azo

das

Rece

itas

σ

Vol

atili

dade

da

varia

ção

perc

entu

al d

as

Rece

itas

para

um

a em

pres

a es

táve

l no

m

esm

o se

tor

que

a em

pres

a qu

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send

o va

loriz

ada.

Ta

xa d

e Im

post

os C

orpo

rativ

os

τ c

Man

ual d

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post

o de

Ren

da

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de

Juro

s Liv

res d

e Ri

sco

r Ta

xa d

o U

S TB

ill p

ara

1 an

o.

Vel

ocid

ade

de a

just

e pa

ra a

taxa

do

proc

esso

de

cres

cim

ento

κ

Estim

ativ

a ba

sead

a na

s pr

emis

sas

sobr

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mei

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da d

o pr

oces

so p

ara

se c

hega

r a µ

V

eloc

idad

e de

aju

ste

para

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vola

tilid

ade

do p

roce

sso

de re

ceita

κ1

Es

timat

iva

base

ada

nas

prem

issa

s so

bre

a m

eia

vida

do

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esso

par

a se

che

gar a

σ

Vel

ocid

ade

de a

just

e pa

ra a

vo

latil

idad

e do

pro

cess

o de

cr

esci

men

to d

e re

ceita

.

κ2

Estim

ativ

a ba

sead

a na

s pr

emis

sas

sobr

e a

mei

a vi

da

do

proc

esso

pa

ra

zera

r a

varia

ção

do

cres

cim

ento

de

rece

ita.

CM

V c

omo

uma

perc

enta

gem

da

rece

ita

α Fu

tura

pro

jeçã

o ba

sead

a no

his

tóric

o.

Des

pesa

s Adm

inis

trativ

as c

omo

uma

perc

enta

gem

da

Rece

ita

F Fu

tura

pro

jeçã

o ba

sead

a no

his

tóric

o.

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221

221

Des

pesa

Var

iáve

l com

o pe

rcen

tage

m

da R

ecei

ta

β Fu

tura

pro

jeçã

o ba

sead

a no

his

tóric

o.

Preç

o de

Mer

cado

de

Risc

o pa

ra o

fa

tor r

ecei

ta

λ1

Obt

ido

mul

tiplic

ando

-se

,a

corr

elaç

ão

entre

a v

aria

ção

perc

entu

al d

as r

ecei

tas

e o

reto

rno

da r

ique

za a

greg

ada,

co

m o

de

svio

-pad

rão

da ri

quez

a ag

rega

da

Preç

o de

Mer

cado

de

Risc

o pa

ra o

fa

tor t

axa

espe

rada

de

cres

cim

ento

na

s rec

eita

s

λ2

Obt

ido

mul

tiplic

ando

-se

,a

corr

elaç

ão

entre

a

varia

ção

entre

o

cres

cim

ento

es

pera

do d

as r

ecei

tas

e o

reto

rno

da

rique

za a

greg

ada,

co

m o

des

vio-

padr

ão

da ri

quez

a ag

rega

da

Hor

izon

te p

ara

estim

ativ

a T

Um

hor

izon

te d

e lo

ngo

term

o ar

bitrá

rio

na

qual

a

com

panh

ia

se

torn

a um

a em

pres

a co

m c

resc

imen

to n

orm

al

Incr

emen

to d

e te

mpo

par

a a

vers

ão

disc

reta

do

mod

elo

∆t

Esco

lhid

o de

ac

ordo

co

m

a di

spon

ibili

dade

de

da

dos,

no

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do

m

odel

o a

ser e

strut

urad

o se

rá tr

imes

tral.

O m

odel

o se

rá q

uant

ifica

do n

o ca

pitu

lo d

e M

etod

olog

ia d

e Pe

squi

sa.

2.8

Cál

culo

do

valo

r da

em

pres

a ut

iliza

ndo

mod

elo

de L

ongs

taff

e Sc

hwar

tz

Long

staf

f e S

chw

artz

(20

01)

prop

user

am u

m m

odel

o pa

ra s

imul

ar o

pçõe

s am

eric

anas

util

izan

do a

sim

ulaç

ão d

e M

onte

Car

lo e

m s

eu

clás

sico

arti

go d

a U

CLA

. Foi

col

ocad

o, n

as s

ecçõ

es a

nter

iore

s, o

fato

de

a Si

mul

ação

de

Mon

te C

arlo

não

ser

um

mét

odo

idea

l par

a

valo

rizar

opç

ões a

mer

ican

as, p

ois

não

se tê

m c

ondi

ções

de

sabe

r se

o ex

ercí

cio

ante

cipa

do é

ótim

o qu

ando

det

erm

inad

o nó

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tingi

do.

Para

sabe

r iss

o, é

pre

ciso

sabe

r o q

ue o

corr

e no

futu

ro e

som

ente

o m

odel

o bi

nom

ial t

em e

ssa

pote

ncia

lidad

e.

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222

222

Lon

gsta

ff e

Schw

artz

res

olve

m e

sse

prob

lem

a. A

ssim

com

o no

mod

elo

bino

mia

l já

apre

sent

ado

em s

ecçõ

es a

nter

iore

s, o

mod

elo

de

Long

staf

f e S

chw

artz

com

para

o v

alor

de

se re

aliz

ar a

opç

ão e

m u

m d

eter

min

ado

nó c

om o

val

or d

e co

ntin

uar c

om a

opç

ão e

m a

berto

,

ou, c

omo

mui

tos a

utor

es c

oloc

am, d

eixa

r a o

pção

viv

a, c

omo

mos

tra a

equ

ação

aba

ixo:

Vi =

máx

imo(

exer

cer

a op

ção,

con

tinua

r co

m a

opç

ão e

m a

bert

o).

O p

robl

ema,

na

Sim

ulaç

ão d

e M

onte

Car

lo, é

ver

ifica

r o v

alor

de

se c

ontin

uar c

om a

opç

ão e

m a

berto

, com

o o

bjet

o de

tom

ar a

dec

isão

ótim

a. S

upon

ha-s

e qu

e se

tem

um

con

junt

o de

rota

s de

Val

ores

Vi q

ue fo

ram

ger

adas

ale

ator

iam

ente

, de

acor

do c

om a

lgum

pro

cess

o

esto

cást

ico

(Mov

imen

to G

eom

étric

o B

row

nian

o ou

Rev

ersã

o a

Méd

ia),

com

o m

ostra

a ta

bela

3:

Tab

ela

3 - E

xem

plos

de

rota

s ger

adas

ale

ator

iam

ente

com

Vi

Cam

inho

s T=

0 T=

1 T=

2 1

1,00

1,

10

0,98

2

1,00

0,

95

1,05

3

1,00

1,

15

1,20

4

1,00

0,

80

0,90

C

omo

no p

roce

sso

bino

mia

l, co

meç

a-se

de

trás p

ara

a fre

nte,

e su

ponh

a-se

que

se c

alcu

la a

opç

ão d

e ad

iam

ento

de

inve

stim

ento

, sen

do

que

o in

vest

imen

to I=

1.1

0. A

ssim

, a d

ecisã

o, e

m T

=2, f

ica:

V2

= M

axim

o(V

i,1.1

0)

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223

223

Ger

ando

ass

im a

segu

inte

mat

riz e

m T

=2, c

omo

mos

tra a

tabe

la 4

:

Tab

ela

4 - D

ecis

ão ó

tima

em T

=2 e

T=1

Cam

inho

s T=

0 T=

1 T=

2 1

M

ax( 1

,10

– I,

Y1)

0,

00

2

Max

( 0,9

5 –

I, Y

2)

1,00

3

M

ax( 1

,15

– I,

Y3)

0,

20

4

Max

( 0,8

0 –

I, Y

4)

0,00

Pa

ra c

onst

ruir

a m

atriz

em

T=1

, dev

e-se

com

para

r o

valo

r de

exe

rcer

a o

pção

em

T=1

com

o v

alor

de

cont

inua

r co

m a

opç

ão e

m

aber

to, c

omo

mos

tra a

equ

ação

aba

ixo:

V1=

máx

imo(

exer

cer

a op

ção,

con

tinua

r co

m a

opç

ão e

m a

bert

o)

=máx

imo(

Vi-I

, Yi)

Em q

ue:

V1

= V

alor

da

opçã

o no

est

agio

1 e

m q

ualq

uer d

os c

amin

hos;

Vi =

Val

or d

o Pr

ojet

o ge

rado

pel

a Si

mul

ação

de

Mon

te C

arlo

;

I =

Val

or d

o In

vest

imen

to;

Yi =

V

alor

de

Con

tinua

r a O

pção

.

A g

rand

e po

tenc

ialid

ade

do m

odel

o de

Lon

gsta

ff e

Schw

artz

é e

xata

men

te o

alg

oritm

o de

ger

ação

dos

Yi.

Para

se

gera

r os

Yi,

o

mod

elo

suge

re u

ma

regr

essã

o do

tipo

:

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224

224

Yi =

aV

i + b

Em q

ue:

Yi =

flux

o de

cai

xa d

esco

ntad

o re

cebi

do n

o pe

ríodo

pos

terio

r;

Vi =

Val

or d

o Pr

ojet

o no

per

íodo

.

O p

róxi

mo

pass

o é

subs

titui

r os

valo

res

reai

s de

Vi

(no

caso

os

valo

res

da ta

bela

3) n

a fó

rmul

a da

regr

essã

o e

calc

ular

os

Yi d

a ta

bela

4. C

om is

so, o

val

or d

a op

ção

em T

=1 é

est

imad

o. E

sse

pass

o é

exec

utad

o at

é T=

0.

Um

pon

to im

porta

nte

do m

odel

o é

que

se u

m d

eter

min

ado

cam

inho

apr

esen

tar

vário

s va

lore

s de

opç

ões,

o qu

e va

le é

o v

alor

mai

s

próx

imo

do T

=0.

O v

alor

da

opçã

o ou

val

or d

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial s

erá

a m

édia

arit

mét

ica

de to

dos o

s val

ores

de

opçõ

es ta

bela

dos n

a m

atriz

.

Para

ger

ar o

s cam

inho

s ser

á ut

iliza

do o

Mov

imen

to G

eom

étric

o B

row

nian

o, d

ado

pela

equ

ação

(36)

.

dV =

Vµ(

t)dt

+Vσ(

t)εd

t1/2

( 36)

Em q

ue:

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225

225

dV =

Var

iaçã

o do

Val

or d

o Pr

ojet

o;

V=

V

alor

do

Proj

eto;

µ(t)

= T

axa

de C

resc

imen

to;

σ(t)

= D

esvi

o Pa

drão

do

Proj

eto;

ε =

Var

iáve

l Ale

atór

ia q

ue se

gue

uma

dist

ribui

ção

N[1

,0];

dt =

Inte

rval

o de

tem

po.

O m

odel

o se

rá q

uant

ifica

do n

o ca

pitu

lo d

e M

etod

olog

ia d

e Pe

squi

sa.

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226

226

3 M

ET

OD

OL

OG

IA D

E P

ESQ

UIS

A

Segu

ndo

Yin

(20

05)

o es

tudo

de

caso

é a

pena

s um

a da

s m

uita

s m

anei

ras

de s

e fa

zere

m p

esqu

isas

em C

iênc

ias

Soci

ais.

Em g

eral

, os

estu

dos

de c

asos

são

pre

ferid

os q

uand

o se

col

ocam

que

stõe

s do

tipo

"C

omo"

e "

Por

que"

, em

que

se

tem

pou

co c

ontro

le s

obre

os

even

tos

e qu

ando

o fo

co s

e en

cont

ra e

m fe

nôm

enos

con

tem

porâ

neos

inse

ridos

em

alg

um c

onte

xto

da v

ida

real

. E e

ssa

é ex

atam

ente

a

real

idad

e do

pre

sent

e tra

balh

o.

Ain

da, s

egui

ndo

Yin

(200

5, p

. 33,

grif

o no

sso)

A

inve

stig

ação

de

estu

do d

e ca

so e

nfre

nta

uma

situ

ação

tecn

icam

ente

úni

ca e

m q

ue h

aver

á m

uito

mai

s va

riáve

is d

e in

tere

sse

do q

ue p

onto

s de

da

dos,

e, c

omo

resu

ltado

, bas

eia-

se e

m v

ária

s fon

tes d

e ev

idên

cias

, com

os d

ados

pre

cisa

ndo

conv

ergi

r em

um

form

ato

de tr

iang

ulo,

e, c

omo

outro

re

sulta

do, b

enef

icia

-se

do d

esen

volv

imen

to p

révi

o de

pro

posi

ções

teór

icas

par

a co

nduz

ir a

cole

ta e

a a

nális

e de

dad

os.

Ass

im o

est

udo

de c

aso

deve

rá s

er c

arac

teriz

ado

por

uma

situa

ção

tecn

icam

ente

úni

ca, o

s da

dos

send

o ge

rado

s po

r vá

rias

font

es e

base

ados

em

pro

posiç

ões t

eóric

as.

3.1

Proj

eto

de p

esqu

isa

O p

roje

to d

e pe

squi

sa é

com

post

o pe

los s

egui

ntes

iten

s: q

uest

ões d

e es

tudo

, pro

posiç

ões,

uni

dade

s de

anál

ise, l

ógic

a qu

e un

e os

dad

os

a pr

opos

içõe

s e c

ritér

ios p

ara

inte

rpre

tar a

s con

stat

açõe

s.

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227

227

3.1.

1 Q

uest

ão d

e es

tudo

e o

bjet

ivos

O p

rese

nte

traba

lho

visa

, fun

dam

enta

lmen

te, r

espo

nder

à s

egui

nte

ques

tão:

Com

o a

Flex

ibili

dade

Ger

enci

al in

fluen

cia

a m

ensu

raçã

o

do v

alor

do

ativ

o na

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

?

No

capi

tulo

2 q

ue a

pres

enta

o re

fere

ncia

l teó

rico,

foi a

pres

enta

do to

da a

teor

ia q

ue s

e ba

seia

a m

ensu

raçã

o da

flex

ibili

dade

ger

enci

al, a

razã

o de

sua

exi

stên

cia,

qua

is v

ariá

veis

que

inf

luem

na

sua

men

sura

ção

e co

mo

pode

inf

luen

ciar

na

men

suçã

o do

ativ

o na

Con

tabi

lidad

e ge

renc

ial q

ue é

bas

eada

em

des

empe

nhos

futu

ros d

os a

tivos

.

A F

lexi

bilid

ade

Ger

enci

al s

erá

calc

ulad

a ut

iliza

ndo

cinc

o m

étod

os (

FCD

tra

dici

onal

, PD

E, B

inom

ial

CR

R,

Schw

artz

e M

oon

e

Long

staf

f e S

chw

artz

) e se

rá v

erifi

cada

a su

a in

fluên

cia

no v

alor

do

ativ

o na

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

.

O o

bjet

ivo

gera

l de

ste

traba

lho

será

ana

lisar

com

o a

Flex

ibili

dade

Ger

enci

al i

nflu

enci

a a

men

sura

ção

do a

tivo

na C

onta

bilid

ade

Ger

enci

al.

A v

ariá

vel d

epen

dent

e a

ser a

nalis

ada,

nes

te tr

abal

ho, s

erá

o va

lor d

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial,

enqu

anto

a v

ariá

vel i

ndep

ende

nte

será

o

valo

r do

ativ

o.

O t

ema

em q

uest

ão s

e ca

ract

eriz

a po

r se

r re

lativ

amen

te p

ouco

exp

lora

do n

a C

onta

bilid

ade

Ger

enci

al.

No

depa

rtam

ento

, al

guns

tra

balh

os j

á fo

cara

m e

ste

assu

nto,

com

o em

Mon

teir

o (2

003)

, qu

e fa

z um

a an

ális

e de

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228

228

Opç

ões

Rea

is a

plic

adas

em

am

bien

tes

de a

lta v

olat

ilida

de.

Ass

im,

devi

do à

rel

evân

cia

do t

ema,

o p

rese

nte

trab

alho

obj

etiv

a at

ingi

r os

segu

inte

s ob

jetiv

os e

spec

ífico

s:

(1) E

studa

r a m

etod

olog

ia d

as o

pçõe

s re

ais,

disc

utin

do a

s co

ntrib

uiçõ

es p

ara

o pr

oces

so d

e av

alia

ção

de a

tivos

de

form

a a

ajud

ar n

a m

ensu

raçã

o do

ativ

o co

m o

obj

etiv

o de

forn

ecer

info

rmaç

ões

útei

s pa

ra a

tom

ada

de d

ecisã

o em

orç

amen

to

de c

apita

is. A

qui f

oi e

mpr

egad

a um

a pr

ofun

da p

esqu

isa s

obre

FC

D e

sob

re o

s co

ncei

tos

e té

cnic

as d

as o

pçõe

s re

ais,

conf

orm

e po

de se

r obs

erva

do n

o ca

pitu

lo 2

e p

ela

Bib

liogr

afia

.

(2)

Com

o es

se t

raba

lho

se s

itua

na C

onta

bilid

ade

Ger

enci

al,

que

pret

ende

for

nece

r m

odel

os d

ecisó

rios

para

uso

na

real

idad

e em

píric

a, n

ão p

oder

íam

os f

icar

lim

itado

s a

pesq

uisa

s bi

blio

gráf

icas

. Ass

im, a

travé

s de

um

estu

do d

e ca

so

real

, pro

curo

u-se

com

para

r a m

ensu

raçã

o do

val

or d

a em

pres

a d

o m

étod

o do

FC

D tr

adic

iona

l com

a q

ue é

real

izad

a

atra

vés d

a m

etod

olog

ia d

e op

ções

reai

s.

(3)

Ver

ifica

r até

que

pon

to a

flex

ibili

dade

ger

enci

al a

umen

ta o

val

or d

o at

ivo,

influ

enci

ando

, ass

im, a

tom

ada

de d

ecisã

o.

(4)

Ver

ifica

r qua

is os

mod

elos

de

Opç

ões

Rea

is (B

inom

ial,

Schw

artz

e M

oon

e Lo

ngsta

ff e

Schw

artz

) são

mai

s ap

licáv

eis

ao o

rçam

ento

de

capi

tais.

3.1.

2 Pr

opos

içõe

s

1 - A

flex

ibili

dade

ger

enci

al a

umen

ta o

val

or d

o at

ivo

pois

adic

iona

ao

mod

elo

açõe

s ge

renc

iais

apó

s a

cheg

ada

de n

ovas

info

rmaç

ões

de m

erca

do.

2 - C

om o

aum

ento

da

vola

tilid

ade,

o au

men

to d

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial.

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229

229

3.1.

3 U

nida

de d

e an

ális

e

Este

est

udo

de c

aso

será

um

est

udo

de c

aso

únic

o. S

erá

men

sura

da a

flex

ibili

dade

ger

enci

al e

seu

impa

cto

no v

alor

de

uma

empr

esa

do

ram

o qu

ímic

o, s

ituad

a no

inte

rior d

e Sã

o Pa

ulo,

em

pres

a es

ta q

ue é

forn

eced

ora

de in

sum

os p

ara

empr

esas

de

higi

ene

e lim

peza

e q

ue,

por e

star

inse

rida

em u

m p

roce

sso

de a

quisi

ção

por p

arte

de

um g

rupo

eur

opeu

, ser

á m

antid

a so

b si

gilo

.

A e

mpr

esa

em q

uest

ão é

de

méd

io p

orte

, apr

esen

tou

um c

resc

imen

to d

e flu

xo d

e ca

ixa

de 8

.62

% a

o tri

mes

tre e

um

a vo

latil

idad

e de

22

%, q

uand

o se

con

sider

a flu

xo e

cai

xa tr

imes

tral.

Esse

s dad

os se

rão

as n

ossa

s con

diçõ

es d

e co

ntor

no, o

u se

ja, t

rata

-se

de u

ma

empr

esa

de m

édio

por

te, c

omo

cres

cim

ento

de

fluxo

de

caix

a e

vol

atili

dade

ele

vado

s.

3.1.

4 L

ógic

a qu

e un

e os

dad

os à

s pre

posi

ções

Nes

sa f

ase

de p

roje

to,

deve

-se

cone

ctar

os

dado

s co

m a

s pr

opos

içõe

s. O

s da

dos

serã

o ob

tidos

na

Con

tabi

lidad

e Fi

nanc

eira

e n

a

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

da

Uni

dade

de

Aná

lise.

Apó

s a

aplic

ação

dos

mod

elos

de

prec

ifica

ção

de f

lexi

bilid

ade

gere

ncia

l se

verif

icad

o co

mo

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial i

mpa

cta

no v

alor

da

empr

esa

e co

mo

a vo

latil

idad

e in

terf

ere

na fl

exib

ilida

de g

eren

cial

.

3.1.

5 C

rité

rios

par

a in

terp

reta

ção

das c

onst

ataç

ões

Apó

s a

cole

ta d

e da

dos

e an

ális

e de

evi

dênc

ias,

deve

-se

verif

icar

se

exist

e al

gum

fato

r que

par

ticul

ariz

e es

sa u

nida

de d

e an

álise

de

tal

form

a qu

e se

impe

ça q

ue o

s res

ulta

dos d

o es

tudo

de

caso

pos

sam

ser g

ener

aliz

ado

para

um

uni

vers

o m

aior

de

empr

esa.

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230

230

3.2

Col

eta

de d

ados

Dep

ois d

e re

aliz

ado

o pr

ojet

o de

pes

quisa

, em

que

est

a é

dire

cion

ada,

prin

cipa

lmen

te, d

e ac

ordo

com

a q

uest

ão d

e pe

squi

sa, s

egue

-se

a

fase

de

cole

ta d

e da

dos.

De

fato

, seg

undo

Yin

(200

5:12

5-13

4) a

col

eta

de d

ados

dev

e se

guir

três p

rincí

pios

:

1 –

Dev

em se

r util

izad

as v

ária

s fo

ntes

de

evid

ênci

as (d

ados

).

2 –

Cria

r um

ban

co d

e da

dos p

ara

o es

tudo

de

caso

.

3 –

Dev

e-se

man

ter o

enc

adea

men

to d

e ev

idên

cias

.

Para

orie

ntar

a c

olet

a de

dad

os, f

oi c

riado

o s

egui

nte

prot

ocol

o de

col

eta

de d

ados

. Yin

(20

05)

colo

ca q

ue o

pro

toco

lo é

um

a ag

enda

padr

oniz

ada

para

a li

nha

de in

vest

igaç

ão d

o pe

squi

sado

r. O

qua

dro

5 m

ostra

o p

roto

colo

util

izad

o pa

ra a

col

eta

de d

ados

.

Qua

dro

5 –

Prot

ocol

o de

col

eta

de d

ados

A

– In

trod

ução

ao

Est

udo

de C

aso

e O

bjet

ivo

do p

roto

colo

A

1 –

Que

stõe

s, H

ipót

eses

e p

ropo

siçã

o do

est

udo

de c

aso:

ver

item

3.1

.1.,

3.1.

2 e

3.1.

3 pa

gina

s 95-

97.

A2

– R

efer

enci

al T

eóri

co: v

er c

apitu

lo 2

, pag

inas

12-

93

A3

– Pa

pel d

o pr

otoc

olo:

dire

cion

ar a

col

eta

de d

ados

par

a qu

e o

bjet

ivo

da p

esqu

isa

seja

alc

ança

do.

B –

Pro

cedi

men

to d

a C

olet

a de

dad

os

B1

– L

ocal

: Os d

ados

se

enco

ntra

m ta

nto

no s

iste

ma

cont

ábil

da e

mpr

esa

quan

to n

o si

stem

a ge

renc

ial

da e

mpr

esa.

Com

rel

ação

aos

dad

os c

ontá

beis

, ser

ão u

tiliz

ados

os

bala

ncet

es m

ensa

is e

com

rel

ação

ao

s dad

os g

eren

ciai

s ser

ão u

tiliz

adas

as t

elas

de

cons

ulta

. B

2 –

Plan

o de

Col

eta:

Com

o os

rel

atór

ios

cont

ábei

s fic

am a

rqui

vado

s, po

de-s

e co

nsul

tá-lo

s a

qual

quer

mom

ento

apó

s o

fech

amen

to d

o ba

lanc

ete.

Os

dado

s ge

renc

iais

pod

em s

er c

onsu

ltado

s vi

a si

stem

a, i

nclu

sive

por

int

erne

t, de

um

mod

o re

mot

o. C

omo

o ho

rizon

te d

e co

nsul

ta é

doi

s an

os,

retro

ativ

os a

par

tir d

e m

arço

de

2004

, a p

artir

da

segu

nda

quin

zena

de

abril

de

2004

a c

olet

a po

de s

er

efet

uada

, já

que

exis

te u

m p

razo

de

quin

ze d

ias p

ara

as c

onci

liaçõ

es d

o ba

lanc

ete

de m

arço

de

2004

.

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231

231

B3

– Pr

epar

ação

es

pera

da

ante

rior

à

visi

ta:

O

idea

l é

que

os

dado

s co

ntáb

eis

este

jam

di

spon

ibili

zado

s em

ord

em c

rono

lógi

ca c

om t

odas

as

subc

onta

s ab

erta

s. O

rel

atór

io a

nalít

ico

é pr

efer

ível

ao

rela

tório

sum

ariz

ado,

poi

s o p

esqu

isad

or m

elho

ra a

sua

anál

ise.

C

– Q

uest

ões d

o E

stud

o de

Cas

o C

1 –

Proc

edim

ento

de

cole

ta d

e D

ados

Con

tábe

is:

Os

dado

s co

ntáb

eis

que

serã

o co

leta

dos

se

restr

ingi

rão

à re

ceita

liqu

ida,

CM

V, d

espe

sas a

dmin

istra

tivas

e d

espe

sas d

e ve

ndas

(as o

utra

s des

pesa

s es

tão

rate

adas

no

CM

V),

pois

o o

bjet

ivo

será

a c

onfe

cção

do

EBTI

DA

. Ass

im, d

eve-

se c

onci

liar

o va

lor

dess

as c

onta

s co

mpa

rand

o os

dad

os d

o si

stem

a co

ntáb

il co

m o

s da

dos

do s

iste

ma

gere

ncia

l. D

evem

ser

col

etad

os o

s da

dos

men

sais

e s

erem

fei

tas,

por

amos

trage

m, c

heca

gem

de

que

os d

ados

ap

rese

ntem

doc

umen

tos c

ompr

obat

ório

s. C

1 –

Proc

edim

ento

de

cole

ta d

e D

ados

Ger

enci

ais:

Os

dado

s ge

renc

iais

se

rest

ringi

rão

à re

ceita

liq

uida

, C

MV

, des

pesa

s ad

min

istra

tivas

e d

espe

sas

de v

enda

s(as

out

ras

desp

esas

est

ão r

atea

das

no

CM

V),

pois

o o

bjet

ivo

será

a c

onfe

cção

do

EBTI

DA

. As

tela

s de

vem

ser

sum

ariz

adas

men

salm

ente

pa

ra q

ue a

esta

tístic

as re

sulta

nte

seja

men

sal.

D –

Ava

liaçã

o D

1 –

Dis

crep

ânci

a de

Dad

os G

eren

ciai

s co

m D

ados

Con

tábe

is:

Cas

o ha

ja d

iscr

epân

cia

entre

os

dado

s co

ntáb

eis

e ge

renc

iais

, dev

e-se

ref

azer

a c

onsu

lta d

os d

ados

ger

enci

ais,

pois

pod

e te

r ha

vido

pr

oble

ma

de l

eitu

ra d

a in

form

ação

na

tela

. Ca

so a

dis

crep

ânci

a co

ntin

ue,

deve

-se

verif

icar

os

lanç

amen

tos a

nalít

icos

na

Con

tabi

lidad

e, p

ara

verif

icar

se n

ão h

ouve

err

o de

pro

cess

amen

to.

3.2.

1 D

ados

con

tábe

is

Os

dado

s co

ntáb

eis

fora

m c

olet

ados

dos

rel

atór

ios

de b

alan

cete

s m

ensa

is do

DR

E (D

emon

stra

ção

de R

esul

tado

do

Exer

cíci

o). E

sses

rela

tório

s sã

o pa

dron

izad

os d

e ac

ordo

com

a C

onta

bilid

ade

Soci

etár

ia. Q

uand

o ho

uve

algu

ma

dúvi

da, f

oi c

onsu

ltado

o r

elat

ório

do

razã

o em

que

con

sta

a cl

assi

ficaç

ão c

ontá

bil a

nalít

ica

da e

mpr

esa.

3.2.

2 D

ados

ger

enci

ais

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232

232

Os

dado

s ge

renc

iais

fora

m c

olet

ados

no

sist

ema

gere

ncia

l da

empr

esa.

A il

ustra

ção

17 m

ostra

a te

la d

e co

nsul

ta d

as re

ceita

s, C

MV

e de

spes

as.

Ilus

traç

ão 1

7 - T

ela

de c

onsu

lta d

o si

stem

a ge

renc

ial

Perí

odo

de

Ref

eren

cia

Gru

po d

e Pr

odut

osIm

post

os

deve

m se

r ex

cluí

do

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233

233

3.3

Aná

lise

quan

titat

iva

e pr

oces

sam

ento

dos

dad

os

Será

div

idid

a a

anál

ise q

uant

itativ

a do

pre

sent

e tra

balh

o em

6 p

arte

s:

1-

Cál

culo

do

V*

utili

zand

o PD

E.

2-

Cal

culo

do

Val

or d

a Em

pres

a ut

iliza

ndo

o FC

D tr

adic

iona

l.

3-

Cál

culo

do

Val

or d

a Fl

exib

ilida

de G

eren

cial

util

izan

do M

étod

o B

inom

ial (

CR

R) e

Teo

ria d

as O

pçõe

s.

4-

Cál

culo

do

Val

or d

a Em

pres

a U

tiliz

ando

Mod

elo

de S

chw

artz

e M

oon.

5-

Cál

culo

do

Val

or d

a Em

pres

a U

tiliz

ando

Mod

elo

de L

ongs

taff

e Sc

hwar

tz.

6-

Aná

lise

de V

olat

ilida

de

Not

e qu

e as

6 p

arte

s da

aná

lise

quan

titat

iva

estã

o in

terli

gada

s e

a v

alor

izaç

ão fi

nal l

evar

á em

con

ta o

res

ulta

do o

btid

o po

r cad

a um

a

das 6

par

tes.

Os d

ados

fora

m c

olet

ados

no

com

eço

do a

no d

e 20

04. O

s seg

uint

es a

nexo

s fo

ram

ger

ados

:

AN

EXO

1

LUC

RO

S E

PER

DA

S D

E 20

02

AN

EXO

2

LUC

RO

S E

PER

DA

S D

E 20

03

AN

EXO

3

LUC

RO

S E

PER

DA

S D

O 1

o. T

RIM

ESTR

E D

E 20

04

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234

234

3.3.

1 C

álcu

lo d

o V

* ut

iliza

ndo

PDE

A p

rimei

ra p

arte

do

mod

elo

será

o c

álcu

lo d

o V

*. O

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repr

esen

ta o

val

or d

o pr

ojet

o cu

ja d

ecisã

o de

inve

stim

ento

é ó

tima.

Segu

ndo

as e

quaç

ões (

16) e

(17)

tem

-se:

β1 =

1/2

– (

r - δ

)/ σ

2 +[

(r –

δ)/

σ2 –

1/2)

]2 + 2

r/ σ

2 1/2

Em q

ue:

V*

= va

lor d

o pr

ojet

o c

uja

deci

são

de in

vest

imen

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ótim

a;

r = ta

xa li

vre

de ri

sco;

δ =

Cus

to d

e O

portu

nida

de d

a op

ção

ou "

divi

dend

os";

σ =

desv

io-p

adrã

o da

var

iaçã

o pe

rcen

tual

do

valo

r.

O q

uadr

o 6

mos

tra p

roce

dim

ento

de

cole

ta e

est

imaç

ão d

e pa

râm

etro

s par

a o

cálc

ulo

de V

*:

(16)

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235

235

Qua

dro

6 - P

roce

dim

ento

de

cole

ta e

est

imaç

ão d

e pa

râm

etro

s par

a o

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de V

* e

P*

PAR

ÂM

ET

RO

PRO

CE

DIM

EN

TO P

RO

POST

O D

E

EST

IMA

ÇÃ

O

Taxa

Liv

re d

e Ri

sco

Taxa

do

Tbill

s am

eric

ano

para

1 a

no.

Col

etad

a na

re

vist

a Th

e Ec

onom

ist (

2004

) C

usto

de

Opo

rtuni

dade

È

o cu

sto

de o

portu

nida

de p

or p

arte

dos

aci

onist

as.

Será

cal

cula

do p

ela

dife

renç

a do

ret

urno

tot

al d

os

ativ

os e

xigi

dos

pelo

s ac

ioni

stas α

e o

cres

cim

ento

es

pera

do d

esta

taxa

de

cres

cim

ento

µ.

Des

vio-

Padr

ão d

a va

riaçã

o pe

rcen

tual

do

val

or

Será

util

izad

o o

hist

óric

o co

ntid

o no

s an

exos

1,2

,3. O

va

lor

de c

ada

perío

do

será

cal

cula

do p

or V

= X

/ δ,

em

que

X re

pres

enta

o fl

uxo

de c

aixa

livr

e ge

rado

no

perío

do.

A

varia

ção

perc

entu

al

do

perío

do

será

ca

lcul

ada

em f

unçã

o do

per

íodo

ant

erio

r. V

er f

igur

a 3.

2 Se

gund

o a

revi

sta

de n

egóc

ios T

he e

cono

mis

t (20

04),

a ta

xa li

vre

de ri

sco

(Tbi

lls a

mer

ican

o pa

ra 1

ano

) tem

o v

alor

de

2,52

% a

o an

o.

A ta

bela

5 m

ostra

o c

álcu

lo d

o va

lor e

o d

esvi

o-pa

drão

da

varia

ção

do v

alor

par

a o

perío

do d

e 20

02 a

200

4. N

ote-

se q

ue a

tabe

la 5

está

tran

sfor

mad

a em

US$

e o

des

vio

padr

ão fo

i cal

cula

do m

ensa

lmen

te. F

oi a

ssum

ida

a hi

póte

se d

e qu

e o

caix

a in

icia

l da

empr

esa,

em

jane

iro d

e 20

02, X

0 = 0

.

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236

236

Tab

ela

5 - C

álcu

lo d

o de

svio

pad

rão

de ∆

V/V

COMP

ANY:

An

o 2002

, 2003

e 1o

. trim

2004

Flux

o de C

aixa O

perac

ional

em 00

0 US$

=20,

00%a .

a.1,6

7%a .

m.

Perio

dorec

eita

ebtid

aim

posto

sXi

= Flux

o de C

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perac

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Valor

ViVa

riaçã

o (lu

cro pr

esum

ido)=

ebitd

a - im

posto

sPe

rcentu

al

(A)(B)

( C)

(D) =(

B) - (

C)(E)

∆V/V

(%)

jan/02

291

103

895

5.706

fev/02

226

966

905.4

25-5%

mar/0

224

789

783

4.970

-8%ab

r/02

277

108

810

06.0

0921

%ma

i/02

249

727

653.8

98-35

%jun

/0222

488

682

4.943

27%

jul/02

214

736

674.0

34-18

%ag

o/02

268

947

875.1

9829

%se

t/02

177

585

533.1

73-39

%ou

t/02

252

927

855.0

9260

%no

v/02

237

796

734.3

86-14

%de

z/02

218

636

573.4

10-22

%jan

/0322

483

677

4.627

36%

fev/03

210

646

583.4

96-24

%ma

r/03

228

826

764.5

7831

%ab

r/03

278

938

865.1

5513

%ma

i/03

278

102

894

5.668

10%

jun/03

302

107

899

5.958

5%jul/

0337

713

910

129

7.739

30%

ago/0

330

497

888

5.300

-32%

set/0

329

476

868

4.077

-23%

out/0

339

598

1187

5.245

29%

nov/0

328

463

855

3.318

-37%

dez/0

330

360

852

3.100

-7%jan

/0434

085

975

4.534

46%

fev/04

266

767

684.1

05-9%

mar/0

443

911

712

105

6.305

54%

Total

7.401

2.357

201

2.155

DESV

IO PA

DRÃO

DA VA

RIAVE

L ∆ V

/V ----

----->

29,56

%

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237

237

Pa

ra o

cál

culo

do

Xi =

flu

xo d

e ca

ixa

oper

acio

nal f

oram

util

izad

os o

s an

exos

1,2

e 3

que

con

têm

a e

stat

ístic

a do

EBT

IDA

(Ear

ning

Befo

re T

ax,

Inte

rest

, D

epre

ciat

ion

e Am

ortiz

atio

n) d

esco

ntad

o do

val

or d

e im

post

os n

o pe

ríodo

. Na

Tabe

la 5

é r

epre

sent

ada

pela

colu

na D

.

Vi =

Xi /

δ

Em q

ue:

Xi -

= Fl

uxo

de C

aixa

no

perí

odo

i;

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cus

to d

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ortu

nida

de q

ue é

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cula

do p

or α

– µ

.

O α

é o

reto

rno

exig

ido

pelo

aci

onist

a. O

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o c

resc

imen

to e

sper

ado.

Par

a o

cálc

ulo

do µ

, ser

á an

alis

ado

com

o se

com

porto

u o

fluxo

de c

aixa

no

perío

do e

ver

ifica

da a

exi

stên

cia

ou n

ão d

esse

cre

scim

ento

. Par

a iss

o se

rá fe

ita u

ma

regr

essã

o lin

ear

tem

pora

l de

µ (s

erá

utili

zado

nív

el d

e si

gnifi

cânc

ia d

e 95

%).

A ta

bela

6 e

o g

ráfic

o 5

mos

tram

os d

ados

des

ta re

gres

são.

(39)

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238

238

O se

guin

te te

ste

de h

ipót

ese

foi r

ealiz

ado

(con

sider

ando

nív

el d

e si

gnifi

cânc

ia d

e 95

%):

H0

= co

efic

ient

e da

regr

essã

o =

0

H1:

Coe

ficie

nte

da re

gres

são

<>0

Rej

eito

H0

pois

P-va

lue

>0 .

Porta

nto

a re

gres

são

tem

coe

ficie

nte

zero

.

Grá

fico

5: R

egre

ssão

do

Flux

o de

Cai

xa e

m r

elaç

ão a

o Te

mpo

Y =

flu

xo

de C

aix

a e

m f

un

ção

do

te

mp

o

0

20

40

60

80

10

0

12

0

14

0 ab

r/0

1se

t/0

2ja

n/0

4m

ai/0

5

Me

se

s

Y

Y Y p

revi

sto

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239

239

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240

240

Tab

ela

6- R

egre

ssão

tem

pora

l dos

flux

os d

e ca

ixa

Pe

la re

gres

são

efet

uada

, not

a-se

que

não

exi

ste

cres

cim

ento

e o

P-v

alue

> 5

%.

Ass

im a

dota

r-se

-á µ

= 0

. C

om is

so δ

= α

.

Apl

ican

do a

equ

ação

(17)

, pod

e-se

cal

cula

r o β

1:

β1 =

1/2

– (

r - δ

)/ σ

2 +[

(r –

δ)/ σ2 –

1/2)

]2 + 2

r/ σ

2 1/2 =

=1/

2-(2

,52%

-20%

)/29,

56%

2 +

RE

SU

MO

DO

S R

ES

ULT

AD

OS

Est

atís

tica

de re

gres

são

R m

últip

lo0,

0469

12R

-Qua

dra d

0,00

2201

R-q

uadr

ado

-0,0

3771

Err

o pa

drão

18,4

1193

Obs

erva

çõ27

AN

OV

Agl

SQ

MQ

Fde

sig

nific

ação

Reg

ress

ã o1

18,6

9204

18,6

9204

0,05

5139

0,81

6264

Res

íduo

2584

74,9

7533

8,99

9To

tal

2684

93,6

67

Coe

ficie

nte sE

rro p

adrã

oS

tat t

valo

r-P5%

infe

riore5

% s

uper

iorenf

erio

r 95,

0%upe

rior 9

5,0%

Inte

rseç

ão21

1,99

9356

2,85

910,

3766

470,

7096

14-9

47,2

313

71,2

29-9

47,2

313

71,2

29V

ariá

vel X

-0

,003

510,

0149

49-0

,234

820,

8162

64-0

,034

30,

0272

77-0

,034

30,

0272

77

P-va

lue

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241

241

+[

( 2,

52%

-20

%)/

29,5

6%2 –1

/2]2 +2

*2,5

2/29

,56%

2 1/2 =

= 5

11 %

Fina

lmen

te p

ode-

se c

alcu

lar o

V*

e ut

iliza

ndo

a eq

uaçã

o (1

6) te

m-s

e:

V*

= β

1 / (β1

-1) *

I =

5,1

1/ (5

,11-

1) *

I =

1,2

4 *

I

Em q

ue:

V*

= va

lor d

o pr

ojet

o c

uja

deci

são

de in

vest

imen

to é

ótim

a;

I - In

vest

imen

to

Essa

rela

ção

mos

tra q

ue a

dec

isão

ótim

a de

inve

stim

ento

oco

rre

quan

do o

val

or d

o pr

ojet

o at

ingi

r 1,2

4 ve

zes

o va

lor d

o in

vest

imen

to.

Ass

im, a

reg

ra tr

adic

iona

l do

FCD

que

diz

que

o in

vest

imen

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viá

vel q

uand

o ig

uala

o v

alor

do

proj

eto,

pod

e le

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a um

a de

cisã

o

erra

da d

e ac

eita

r o p

roje

to se

m le

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onta

as i

ncer

teza

s fu

tura

s.

Das

inc

erte

zas

futu

ras

resu

ltam

que

se

deve

adi

cion

ar u

ma

mar

gem

de

segu

ranç

a de

24

% d

o va

lor

do i

nves

timen

to,

para

que

as

ince

rteza

s sej

am re

solv

idas

e a

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isão

ótim

a se

ja to

mad

a.

E es

se é

o v

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adi

cion

ado

ao p

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evid

o à

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o de

pos

terg

ar o

inv

estim

ento

. È

o va

lor

adic

iona

do a

o pr

ojet

o de

vido

à

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l de

post

erga

r o in

vest

imen

to.

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242

242

Pela

Tab

ela

5, te

m-s

e qu

e o

valo

r do

proj

eto

em m

ar-0

4 =

US$

6.3

05 m

il. S

e um

inve

stim

ento

est

iver

sen

do e

stud

ado

em m

ar-0

4 no

valo

r de

US$

1.0

00, s

e a

deci

são

pude

r ser

pos

terg

ada,

a d

ecisã

o ót

ima

seria

tom

ada

quan

do o

pro

jeto

atin

giss

e o

valo

r de:

Vót

imo

= V

atua

l + I

* 1,

24 =

6.3

05 +

1.0

00 *

1,2

4 =

7.5

45

Ess

e é

o pr

imei

ro r

esul

tado

num

éric

o qu

e se

obt

ém n

este

tra

balh

o, e

m q

ue s

e m

ostr

a qu

e a

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l tem

val

or e

val

e 24

% d

o va

lor

do p

roje

to.

O V

* se

rá u

tiliz

ado

conj

unta

men

te c

om o

s pró

xim

os m

étod

os p

ara

valo

rizar

a fl

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ilida

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eren

cial

.

Ago

ra,

será

est

imad

o o

valo

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pro

jeto

sem

fle

xibi

lidad

e, u

tiliz

ando

o m

étod

o do

FC

D t

radi

cion

al.

O v

alor

do

proj

eto

sem

flexi

bilid

ade

será

bas

e pa

ra c

onst

ruçã

o do

mod

elo

bino

mia

l que

tam

bém

med

irá o

val

or d

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial.

3.3.

2 C

álcu

lo d

o va

lor

da e

mpr

esa

utili

zand

o o

FCD

trad

icio

nal

Para

o c

álcu

lo d

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adic

iona

l, é

prec

iso e

stim

ar a

s rec

eita

s, cu

stos

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espe

sas p

ara

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róxi

mos

per

íodo

s e tr

azer

o fl

uxo

de c

aixa

a

valo

r pre

sent

e. S

erá

feita

ess

a es

timat

iva

para

5 a

nos

e es

timar

-se-

á (ju

ntam

ente

com

a g

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cia

da e

mpr

esa)

um

val

or d

e pe

rpet

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de

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luxo

s de

cai

xas

que

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ende

do

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de

caix

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ulti

mo

perío

do,

do c

usto

de

capi

tal

estim

ado

para

a p

erpe

tuid

ade

µp e

a

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ativ

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cre

scim

ento

des

ses

fluxo

s de

caix

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.

Para

o c

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eita

um

a re

gres

são

tem

pora

l da

rece

ita c

omo

mos

tra a

tabe

la 7

e o

grá

fico

6.

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243

243

Os

dado

s fo

ram

agr

upad

os e

m tr

imes

tres

send

o qu

e os

dad

os d

o 1o

trim

estre

de

2002

fora

m d

espr

ezad

os, p

ois,

segu

ndo

a ge

rênc

ia d

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empr

esa,

nes

se p

erío

do o

corr

eram

mui

tos

prob

lem

as d

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do a

s in

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açõe

s se

m c

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bilid

ade.

Not

e-se

que

exi

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uma

alta

cor

rela

ção

linea

r da

rece

ita c

om o

tem

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2 = 0

,766

9). A

ssim

, pod

e-se

util

izar

a e

quaç

ão d

a re

gres

são

com

o es

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or d

a re

ceita

no fu

turo

, sup

ondo

ess

e cr

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men

to se

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ter.A

ssim

, a e

quaç

ão d

a re

ceita

é m

ostra

da n

a eq

uaçã

o (3

7):

Rec

eita

= 5

5,63

8 x

+ 57

9,29

(3

7)

Em q

ue:

x =

núm

ero

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imes

tres a

pós a

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a in

icia

l de

01-0

4-02

Rec

eita

200

2 - 2

004

y =

55,

638x

+ 5

79,2

9R

2 = 0

,766

9

0

200

400

600

800

1.00

0

1.20

0

-1

23

45

67

89

me

ses

000 US$

jan

out

ab

rju

lo

utju

lab

rja

n

2002

2003

2004

1va

riá

vel

x

65

43

27

8

7

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244

244

G

ráfic

o 6

– R

egre

ssão

Tem

pora

l de

Rec

eita

s

Tab

ela

7 - R

egre

ssão

tem

pora

l de

rece

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RE

SU

MO

DO

S R

ES

ULT

AD

OS

Est

atís

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gres

são

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últip

lo0,

8757

57R

-Qua

dra d

0,76

695

R-q

uadr

ado

0,72

8108

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pad

rão

81,1

4541

Obs

erva

çõ8

AN

OV

Agl

SQ

MQ

Fde

sig

nific

ação

Reg

ress

ão1

1300

16,1

1300

16,1

19,7

4555

0,00

4359

Res

íduo

639

507,

4665

84,5

77To

tal

716

9523

,5

Coe

ficie

nte sE

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adrã

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tat t

valo

r-P5%

infe

riore5

% s

uper

iorenf

erio

r 95,

0%upe

rior 9

5,0%

Inte

rseç

ão57

9,28

7763

,227

999,

1618

879,

52E

-05

424,

5743

734,

0012

424,

5743

734,

0012

Var

iáve

l X

55,6

3831

12,5

2101

4,44

3596

0,00

4359

25,0

0048

86,2

7613

25,0

0048

86,2

7613

P va

lue

< 5%

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245

245

Para

est

imar

o C

GS,

a d

espe

sa a

dmin

istra

tiva

e a

desp

esa

com

erci

al,

fora

m f

eita

s re

gres

sões

des

sas

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em r

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ão à

rec

eita

com

o m

ostra

a ta

bela

8. E

ssas

equ

açõe

s ser

ão u

tiliz

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par

a es

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fluxo

s de

caix

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turo

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o o

bjet

ivo

de c

alcu

lar o

FCD

pel

o

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tradi

cion

al.

T

abel

a 8

- Equ

açõe

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CG

S, d

espe

sas e

m r

elaç

ão à

Rec

eita

V

ariá

vel

Equ

ação

R

2 C

GS

CG

S

= 0

,717

1 R

- 136

,1

(38)

0,

9412

D.A

DM

D

.AD

M =

0,0

718

R - 2

4,59

7 (3

9)

0,82

51

D.C

OM

D

.CO

M =

0,0

917

R +

1,32

(

40)

0,68

39

A ta

bela

9 m

ostra

a re

gres

são

do C

GS

em re

laçã

o a

Rec

eita

. A ta

bela

10

mos

tra a

regr

essã

o da

Des

pesa

Adm

inist

rativ

a em

rela

ção

à

Rec

eita

e a

tabe

la 1

1 m

ostra

a re

gres

são

da D

espe

sa C

omer

cial

em

rela

ção

à R

ecei

ta. N

ote

que

toda

s as

regr

essõ

es a

pres

enta

m p

-val

ue

men

or q

ue 5

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orta

nto,

a re

gres

são

linea

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de a

ser r

epre

sent

ativ

a. S

erá

feita

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nális

e da

repr

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e da

regr

essã

o a

segu

ir.

CG

S X

REC

EITA

y =

0,71

71x

- 136

,1R2 =

0,9

412

100

200

300

400

500

600

700

CGS 000 US$

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246

246

T

abel

a 9

- Reg

ress

ão d

o C

GS

em fu

nção

da

rece

ita

RESU

MO

DOS

RESU

LTAD

OS

Esta

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regr

essã

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múlt

iplo

0,97

0156

R-Qu

adra

d0,

9412

03R-

quad

rad o

0,93

1404

Erro

pad

rão

30,1

2532

Obse

rvaçõ

8

ANOV

Agl

SQMQ

Fde

sign

ificaç

ãoRe

gres

são

187

165,

8587

165,

8596

,046

866,

5E-0

5Re

síduo

654

45,2

0890

7,53

46To

tal

792

611,

06

Coef

icien

tesEr

ro p

adrã

oSt

at t

valor

-P5%

infe

riore5%

sup

erior

enfer

ior 9

5,0%u

perio

r 95,

0%Int

erse

ção

-136

,103

61,6

3123

-2,2

0834

0,06

9301

-286

,909

14,7

0356

-286

,909

14,7

0356

Variá

vel X

0,

7170

640,

0731

679,

8003

56,

5E-0

50,

5380

310,

8960

980,

5380

310,

8960

98

P va

lue

< 5%

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247

247

T

abel

a 10

- R

egre

ssão

das

des

pesa

s adm

inis

trat

ivas

em

funç

ão d

a re

ceita

Des

p A

dm x

Rec

eita

y =

0,07

18x

- 24,

597

R2 = 0

,825

1

0102030405060

600

650

700

750

800

850

900

950

1.00

01.

050

1.10

0

Rece

ita 0

00 U

S$

Desp Adm 000 US$

RE

SU

MO

DO

S R

ES

ULT

AD

OS

Est

atís

tica

de re

gres

são

R m

últip

lo0,

9083

33R

-Qua

dra d

0,82

5068

R-q

uadr

ado

0,79

5913

Erro

pad

rão

5,55

3499

Obs

erva

çõ8

AN

OV

A

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248

248

P va

lue

< 5%

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249

249

Tab

ela

11 -

Reg

ress

ão d

as d

espe

sas c

omer

ciai

s em

funç

ão d

a re

ceita

RE

SU

MO

DO

S R

ES

ULT

AD

OS

Est

atís

tica

de re

gres

são

R m

últip

lo0,

827

R-Q

uadr

a d0,

6839

29R

-qua

drad

o0,

6312

5E

rro p

adrã

o10

,481

13O

bser

vaçõ

8

AN

OV

Agl

SQ

MQ

Fde

sig

nific

ação

Reg

ress

ão1

1426

,243

1426

,243

12,9

8308

0,01

1323

Res

íduo

665

9,12

4310

9,85

4To

tal

720

85,3

68

Coe

ficie

nte sE

rro p

adrã

oS

tat t

valo

r-P5%

infe

riore5

% s

uper

iorenf

erio

r 95,

0%upe

rior 9

5,0%

Inte

rseç

ão1,

3200

0321

,442

590,

0615

60,

9529

13-5

1,14

8253

,788

17-5

1,14

8253

,788

17V

ariá

vel X

0,

0917

240,

0254

563,

6032

040,

0113

230,

0294

350,

1540

130,

0294

350,

1540

13

P va

lue

< 5%

Des

p C

om x

rece

ita

y =

0,09

17x

+ 1,

32R2 =

0,6

839

020406080100

120

600

650

700

750

800

850

900

950

1.00

01.

050

1.10

0

rece

ita 0

00 U

S$

desp com 000 US$

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250

250

Será

rea

lizad

a ag

ora,

a a

nális

e da

reg

ress

ão.

Um

a pr

é-an

alis

e fo

i fe

ita v

erifi

cand

o se

os

p-va

lues

est

ão d

entro

do

índi

ce d

e

signi

ficân

cia

de 9

5 %

. A

aná

lise

da r

egre

ssão

ver

ifica

o c

ompo

rtam

ento

dos

res

íduo

s da

reg

ress

ão,

para

ter

ain

da m

ais

certe

za s

e

regr

essõ

es d

o C

GS,

Des

pesa

Adm

inist

rativ

a e

Des

pesa

Com

erci

al p

odem

ser

rep

rese

ntat

ivas

est

atist

icam

ente

e c

onfiá

veis

para

se

proj

etar

o fu

turo

.

Segu

ndo

Mat

os (2

000)

, trê

s car

acte

rístic

as d

evem

ser

ana

lisad

as p

ara

asse

gura

r a re

pres

enta

tivid

ade

da re

gres

são:

1-

Aus

ênci

a de

aut

ocor

rela

ção

seria

l;

2-

Aus

ênci

a de

het

eroc

edas

ticid

ade;

3-

Nor

mal

idad

e de

resíd

uos.

A a

utoc

orre

laçã

o se

rial

oco

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quan

do o

s re

síduo

s sã

o co

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acio

nado

s em

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ação

ao

tem

po. O

res

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é a

dife

renç

a en

tre o

val

or

real

e o

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stim

ado

pela

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essã

o. O

idea

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ue e

sses

resí

duos

seja

m a

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ório

s e u

nifo

rmes

com

o m

ostra

o g

ráfic

o 7.

Ao

cont

rário

do g

ráfic

o 8

que

repr

esen

ta o

s res

íduo

s com

aut

ocor

rela

ção

seria

l.

Y

em fu

nção

de

X se

m a

utoc

orre

laçã

o

y =

1,00

95x

+ 0,

0571

R2 =

0,9

719

246810

Y

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251

251

G

ráfic

o 7

– R

esíd

uos s

em a

utoc

orre

laçã

o se

rial

Grá

fico

8 –

Res

íduo

s com

aut

ocor

rela

ção

seri

al

Y em

funç

ão d

e X

com

aut

ocor

rela

ção

seria

l

y =

11,3

33x

+ 1

R2 =

0,9

131

020406080100

02

46

810

X

Y

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252

252

Not

e-se

que

os

resíd

uos

do g

ráfic

o 8

segu

em u

ma

tend

ênci

a qu

e di

min

ui a

con

fiabi

lidad

e do

uso

da

regr

essã

o lin

ear

para

pro

jeta

r

índi

ces

futu

ros.

Segu

ndo

Mat

os (2

000)

qua

ndo

uma

regr

essã

o lin

ear a

pres

enta

aut

ocor

rela

ção

linea

r, to

dos o

s tes

tes

efet

uado

s ( o

test

e

do p

-val

ue re

aliz

ado

por e

xem

plo)

, pod

em te

r seu

s res

ulta

dos e

spúr

ios,

isto

é, a

reg

ress

ão p

ode

não

ter v

alid

ade

esta

tistic

amen

te.

Para

isso

será

real

izad

o o

test

e de

Dur

bin-

Wat

son,

con

tido

no se

u cl

ássi

co a

rtigo

de

1951

par

a as

três

regr

essõ

es. O

s res

ulta

dos d

o te

ste

de D

urbi

n-W

atso

n en

cont

ram

-se

nos a

nexo

s 4

e 5.

Pel

os te

stes

real

izad

os, v

erifi

ca-s

e a

ausê

ncia

de

auto

corr

elaç

ão se

rial e

m to

das a

s 3

regr

essõ

es.

O te

ste

de D

urbi

n-W

atso

n ca

lcul

a a

esta

tístic

a d

dada

pel

a eq

uaçã

o:

Em q

ue:

d= e

stat

ístic

a D

urbi

n-W

atso

n;

e t =

resíd

uo n

o in

stan

te t;

e t-1 =

resíd

uo n

o in

stan

te t-

1.

Σ (e

t -e t-

1)2

t=2n

Σ e t2

n t=1

d =

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253

253

Essa

est

atíst

ica

d ca

lcul

ada

é co

mpa

rada

com

um

a ta

bela

e v

erifi

ca-s

e se

ess

a es

tatís

tica

está

den

tro d

os l

imite

s ac

eitá

veis

de

auto

corr

elaç

ão se

rial.

A h

eter

oced

astic

idad

e oc

orre

qua

ndo

as v

ariâ

ncia

s dos

resí

duos

não

per

man

ecem

con

stan

tes,

com

o m

ostra

o g

ráfic

o 9.

É in

tere

ssan

te

que

a re

gres

são

tenh

a um

a va

riânc

ia d

e re

sídu

os c

onst

ante

com

o m

ostra

o g

ráfic

o 7.

No

gráf

ico

9 ve

rific

a-se

que

a v

ariâ

ncia

dos

resíd

uos

aum

enta

no

lado

dire

ito d

o gr

áfic

o. D

o m

esm

o m

odo

que

a au

toco

rrel

ação

ser

ial,

a he

tero

ceda

stic

idad

e to

rna

o m

odel

o

espú

rio, o

u se

ja, a

regr

essã

o pe

rde

a va

lidad

e es

tatis

ticam

ente

.

Segu

ndo

Abr

ams

(200

1) a

s hi

póte

ses-

padr

ão p

ara

o m

étod

o de

mín

imo

quad

rado

que

cal

cula

os

coef

icie

ntes

da

regr

essã

o é

que

os

resíd

uos

seja

m n

orm

alm

ente

dist

ribuí

dos

(isto

ser

á te

stad

o no

pró

xim

o te

ste,

a n

orm

alid

ade

de re

sídu

os),

isto

é, q

ue te

nham

var

iânc

ia

esta

tistic

amen

te c

onst

ante

a u

m d

eter

min

ado

níve

l de

sign

ificâ

ncia

(aus

ênci

a de

het

eroc

edas

ticid

ade)

e ta

mbé

m q

ue te

nham

var

iáve

is

expl

icat

ivas

inde

pend

ente

s (m

ultic

olin

earid

ade)

. Com

o o

mod

elo

apre

sent

a ap

enas

1 v

ariá

vel e

xplic

ativ

a (a

var

iáve

l rec

eita

nas

três

regr

essõ

es),

não

será

nec

essá

rio t

esta

r a

mul

ticol

inea

ridad

e. A

ssim

, se

rá t

esta

do,

agor

a, s

e a

variâ

ncia

per

man

ece

esta

tistic

amen

te c

onsta

nte

a um

det

erm

inad

o ní

vel d

e si

gnifi

cânc

ia, o

u se

ja, s

erá

testa

da a

aus

ênci

a de

het

eroc

edas

ticid

ade.

Y e

m fu

nçã

o d

e X

co

m h

eter

oce

das

ticid

ade

y =

9,1

636x

+ 8

,977

9R

2 =

0,7

677

0102030405060708090

02

46

810

X

Y

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254

254

Figu

ra X

X –

Res

íduo

s com

het

eroc

edas

ticid

ade

G

ráfic

o 9

– D

ados

com

Het

eroc

edas

ticid

ade

Do

mes

mo

mod

o qu

e na

aná

lise

da a

utoc

orre

laçã

o se

rial,

será

util

izad

o al

gum

tes

te q

uant

itativ

o pa

ra v

erifi

car

se n

as r

egre

ssõe

s do

mod

elo

a he

tero

ceda

stic

idad

e é

acei

táve

l par

a um

dad

o ní

vel d

e si

gnifi

cânc

ia. U

tiliz

ar-s

e-á

o te

ste

de P

esar

an-P

esar

an (1

987)

par

a iss

o.

Os

anex

os

6 e

7 ilu

stra

m e

sse

test

e. P

elos

tes

tes

real

izad

os,

veri

fica-

se q

ue t

odas

as

3 re

gres

sões

não

apr

esen

tam

heto

roce

dast

icid

ade.

A n

orm

alid

ade

dos

resí

duos

é a

últi

ma

parte

da

anál

ise

da r

egre

ssão

que

tem

por

obj

etiv

o ve

rific

ar a

qua

lidad

e de

sejá

vel

dos

parâ

met

ros

estim

ados

. Se

gund

o M

atos

(200

0),

a au

toco

rrel

ação

ser

ial

e he

tero

ceda

stic

idad

e sã

o os

pro

blem

as m

ais

com

umen

te

enco

ntra

dos

nas

regr

essõ

es.

Mas

é i

mpo

rtant

e, t

ambé

m v

erifi

car

outro

s pr

essu

post

os,

entre

ele

s a

norm

alid

ade

dos

resíd

uos

para

asse

gura

r, ai

nda

mai

s, a

qual

idad

e da

s est

imat

ivas

futu

ras u

tiliz

ando

a re

gres

são.

Para

ver

ifica

r a

norm

alid

ade

de r

esíd

uos,

será

util

izad

o o

test

e de

Kol

mog

orov

-Sm

irnov

pel

a fa

cilid

ade

de u

so.

Os

anex

os 8

e 9

ilust

ram

os c

álcu

los d

os te

stes

. Ess

e m

étod

o vi

sa v

erifi

car u

ma

dada

est

atíst

ica

D d

ada

por:

D =

Max

| i/n

– z

i|,

Em q

ue:

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255

255

i=1,

2,3.

..n;

z i= p

roba

bilid

ade

acum

ulad

a da

nor

mal

pad

roni

zada

de

e(t)/

s , e

(t) c

oloc

ados

em

ord

em c

resc

ente

;

s = d

esvi

o pa

drão

de

e(t).

Esse

D c

alcu

lado

é c

ompa

rado

com

um

a ta

bela

con

tend

o D

crít

icos

que

se

enco

ntra

em

Mat

os (

2000

). Pe

los

test

es r

ealiz

ados

,

veri

ficam

os q

ue to

das a

s 3 r

egre

ssõe

s apr

esen

tam

nor

mal

idad

e no

s res

íduo

s.

Ass

im

as

regr

essõ

es

apre

sent

adas

pa

ssar

am

pelo

test

e do

P-

valu

e,

ausê

ncia

de

au

toco

rrel

ação

se

rial,

ausê

ncia

de

hete

roce

dast

icid

ade

e no

rmal

idad

e de

resí

duos

, por

tant

o, a

pres

enta

m q

ualid

ade

dese

jáve

l par

a es

timat

iva

de p

arâm

etro

s fut

uros

,

tend

o co

mo

cons

eqüê

ncia

a a

usên

cia

de re

sulta

dos e

spúr

ios.

Os

anex

os 1

0 e

11 m

ostra

m p

lani

lha

cont

endo

o c

álcu

lo d

o FC

D p

elo

mét

odo

tradi

cion

al. F

oram

util

izad

as a

s eq

uaçõ

es (

38),

(39)

e

(40)

loca

lizad

as n

a pa

gina

112

par

a pr

ojet

ar a

s var

iáve

is.

Che

ga-s

e, a

ssim

, ao

segu

inte

val

or:

FCD

mét

odo

tradi

cion

al=U

S$ 6

.646

mil

Este

val

or re

pres

enta

o V

PL p

assi

vo, i

sto

é, o

val

or d

o pr

ojet

o se

m fl

exib

ilida

de g

eren

cial

. N

o pr

óxim

o ite

m, s

erá

calc

ulad

o o

valo

r da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l, ut

iliza

ndo

o m

étod

o bi

nom

ial.

Lem

bran

do q

ue:

VPL

EXPA

NDI

DO

=

VPL

PAS

SIV

O +

VAL

OR

DA

OPÇ

ÃO

DEV

IDO

À F

LEXI

BILI

DAD

E G

EREN

CIAL

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256

256

Em q

ue:

VPL

Exp

andi

do =

Val

or T

otal

do

Proj

eto;

VPL

Pas

sivo

= V

alor

do

Proj

eto

sem

flex

ibili

dade

ger

enci

al;

Val

or d

a O

pção

dev

ido

a FG

= a

crés

cim

o ao

pro

jeto

qua

ndo

tem

os F

G.

Bas

ta, a

gora

, cal

cula

r o v

alor

da

opçã

o de

vido

à fl

exib

ilida

de g

eren

cial

(FG

) par

a qu

e se

che

gue

ao V

PL e

xpan

dido

. O v

alor

inic

ial

base

par

a o

cálc

ulo

do V

alor

da

Opç

ão d

evid

o à

Flex

ibili

dade

Ger

enci

al s

erá

o V

PL p

assi

vo c

alcu

lado

.

3.3.

3 C

álcu

lo d

o va

lor

da fl

exib

ilida

de g

eren

cial

util

izan

do m

étod

o bi

nom

ial (

CR

R)

Será

apl

icad

o o

mod

elo

bino

mia

l apr

esen

tado

no

capi

tulo

2.

A ta

bela

12

mos

tra o

cál

culo

do σ

trim

estra

l.

T

abel

a 12

– C

álcu

lo d

o de

svio

pad

rão

trim

estr

al

COM

PANY

: An

o 20

02, 2

003

e 1o

. trim

2004

Flu

xo d

e Ca

ixa

Oper

acio

nal

em 0

00 U

S$

=22

%a

. a.

5,09

%a

. t.

µ =

cres

cim

ento

med

io d

o pe

riodo

, tra

nsfo

rmad

o em

taxa

men

sal

= -µ

(custo

de

opor

tuni

dade

da

opçã

o)

Perio

dore

ceita

ebtid

aim

posto

sXi

= F

luxo

de

Caix

a Op

erac

iona

lVa

lor V

iVa

riaçã

o (lu

cro

pres

umid

o)=e

bitd

a - i

mpo

stos

Perc

entu

al

(A)

(B)

( C)

(D) =

(B) -

( C)

(E)

∆V/V

(%)

2002

-1o.

Trim

763

289

2126

85.

263

2002

-2o.

Trim

750

268

2024

74.

854

-8%

2002

-3o.

Trim

659

224

1820

74.

055

-16%

2002

-4o.

Trim

707

234

1921

54.

213

4%20

03-1

o. T

rim66

323

018

211

4.15

1-1

%20

03-2

o. T

rim85

830

323

279

5.48

532

%20

03-3

o. T

rim97

531

227

285

5.59

52%

2003

-4o

Trim

981

221

2719

43

812

-32%

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257

257

Para

a c

onst

ruçã

o da

árv

ore

bino

mia

l, se

rão

leva

das e

m c

onta

3 o

pçõe

s sim

ultâ

neas

e m

utua

men

te e

xclu

dent

es.

1 - A

band

ono

da o

pera

ção

caso

o v

alor

de

liqui

daçã

o ch

egue

a U

S$ 4

.000

mil.

2 - O

pção

de

cont

rair

a op

eraç

ão e

m 2

0 %

, com

val

or d

e liq

uida

ção

de U

S$ 8

00 m

il.

3 - O

pção

de

cres

cim

ento

de

40 %

com

cre

scim

ento

de

valo

r de

40 %

de

US$

4.0

00/1

.24

= U

S$ 1

.290

. Not

e-se

que

1,2

4 é

o ín

dice

em

que

o va

lor

do p

roje

to c

uja

deci

são

de in

vest

imen

to é

ótim

a.

Os

anex

os 1

2 e

13 m

ostra

m a

arv

ore

bino

mia

l de

deci

são

leva

ndo

em c

onta

as

3 op

ções

sim

ultâ

neas

. No

anex

o 1

2 te

m-s

e a

árvo

re

bino

mia

l do

VPL

pas

sivo

, e

nqua

nto

o an

exo

13 m

ostra

a á

rvor

e bi

nom

ial

do V

PL e

xpan

dido

, le

vand

o-se

em

co

nta

a op

ção

de

expa

ndir,

con

trair,

aba

ndon

ar o

u m

ante

r a o

pção

em

abe

rto, c

omo

mos

tra a

equ

ação

aba

ixo.

Vi=

Max

(man

ter

a op

ção

em a

bert

o,ab

ando

nar,

expa

ndir

,con

trai

r)

Obs

erva

ndo

a re

de b

inom

inal

do

anex

o 12

e 1

3, te

mos

que

:

VPL

pas

sivo

=

U

S$ 6

.646

mil

Page 144: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

258

258

VPL

exp

andi

do =

U

S$ 9

.120

mil

Entã

o:

VFG

CR

R =

VPL

exp

andi

do–V

PL p

assi

vo =

US$

2.4

74 m

il

Em

que

:

VFG

CR

R

= V

alor

da

Flex

ibili

dade

Ger

enci

al u

tiliz

ando

o m

odel

o bi

nom

ial

prop

osto

por

CO

X,

RO

SS e

RU

BIN

STE

IN.

Ou

um a

umen

to d

e U

S$ 2

.474

mil

/US$

664

6 m

il =

37,

22 %

Not

e-se

que

os r

esul

tado

s da

secç

ão 3

.3.1

mos

trara

m q

ue a

flex

ibili

dade

ger

enci

al d

e ad

iar o

pro

jeto

val

e 24

% d

o va

lor s

eu p

assi

vo d

o

proj

eto,

enq

uant

o qu

e a

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l das

3 o

pçõe

s si

mul

tâne

as a

cim

a de

scrit

as te

m o

val

or d

e 37

,22

% d

o va

lor p

assi

vo d

o

proj

eto.

Ass

im, a

pesa

r de

tere

m s

ido

utili

zado

s di

fere

ntes

mét

odos

(pa

ra o

cas

o da

opç

ão d

e ad

iam

ento

util

izou

-se

a PD

E en

quan

to p

ara

as 3

opçõ

es s

imul

tâne

as f

oi u

tiliz

ado

o m

odel

o B

inom

ial C

RR

), va

loriz

ou-s

e a

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l par

a as

dua

s sit

uaçõ

es e

pro

vam

os

que

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial a

umen

ta o

val

or d

o pr

ojet

o pe

las r

azõe

s des

crita

s nas

secç

ões a

nter

iore

s.

Um

a ou

tra a

nális

e im

porta

nte

é a

anál

ise

de s

ensi

bilid

ade

da v

olat

ilida

de σ

do

proj

eto

em fu

nção

da

valo

r da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l. O

gráf

ico

10 m

ostra

a v

olat

ilida

de σ

em

funç

ão d

o va

lor d

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial.

Page 145: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

259

259

Grá

fico

10 -

Grá

fico

da v

olat

ilida

de e

m fu

nção

do

valo

r da

FG

Se

rá a

plic

ado,

ago

ra, o

mod

elo

de S

chw

artz

e M

oon

para

ver

ifica

r a m

agni

tude

do

aum

ento

do

valo

r dev

ido

à fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial,

mas

em

out

ras c

ondi

ções

e p

rem

issa

s.

VOLA

TILI

DAD

E (σ

) X

FLEX

IBIL

IDAD

E G

EREN

CIA

L

y =

2E-1

1x3 -

2E-0

7x2 +

0,0

006x

- 0,

5782

R2 =

0,9

924

0%10%

20%

30%

40%

50%

60% 1.

000

2.00

03.

000

4.00

05.

000

VAL

OR

DA

FG

000

US$

σ %

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260

260

3.3.

4 C

álcu

lo d

o va

lor

da e

mpr

esa

utili

zand

o m

odel

o de

Sch

war

tz e

Moo

n

O m

odel

o es

tá d

etal

hado

no

capí

tulo

2.

Inic

ialm

ente

, ser

ão d

escr

itos o

s par

âmet

ros d

o m

odel

o de

Sch

war

tz-M

oon:

Rec

eita

Inic

ial (

R0)

: Rec

eita

inic

ial =

US$

1.0

44 m

il.

Prej

uízo

s a c

ompe

nsar

(L0)

: A e

mpr

esa

não

apre

sent

ou p

reju

ízos

nos

exe

rcíc

ios a

nter

iore

s. A

ssim

L0

=0.

Flux

o de

cai

xa d

ispo

níve

l ini

cial

(X0)

: A e

mpr

esa

não

apre

sent

ou fl

uxo

de c

aixa

disp

onív

el in

icia

l. A

ssim

X0=

0.

Cre

scim

ento

Esp

erad

o da

s re

ceita

s in

icia

l (µ

0):

Será

fei

ta a

méd

ia p

onde

rada

do

cres

cim

ento

da

rece

ita c

om o

val

or d

a re

ceita

últim

os p

erío

dos.

Da

tabe

la 1

3 te

m-s

e qu

e µ0

=5,

08 %

.

Vol

atili

dade

inic

ial d

as r

ecei

tas (σ0

) – σ

0 =

21,

32%

.

Vol

atili

dade

inic

ial d

a ta

xa e

sper

ada

de c

resc

imen

to d

as R

ecei

tas

(η0)

– T

axa

espe

rada

de

cres

cim

ento

da

rece

ita (µ

t) em

um

dad

o

inst

ante

t é

feita

com

bas

e na

méd

ia p

onde

rada

do

cres

cim

ento

da

rece

ita a

té o

per

íodo

t. O

η0

será

o d

esvi

o pa

drão

do

µ t c

onsid

erad

o

o úl

timo

perío

do d

o hi

stór

ico

que

será

o p

arâm

etro

est

imad

or p

ara

o in

icio

da

sim

ulaç

ão d

e M

onte

Car

lo. D

a ta

bela

13

tem

-se

que η0

=

5,03

%.

T

abel

a 13

- C

álcu

lo d

o µ0

, η0

Medi

a geo

metr

ica d

a rec

eita

ANAL

ISE

TRIM

ESTR

ALCO

MPAN

Y: rec

eita

varia

ção

receit

a x va

riaçã

otax

a esp

erada

de cr

escim

ento

(µ t)

1O.TR

IM 20

0276

32O

.TRIM

2002

750

-1,77

%-13

-1,77

%3O

.TRIM

2002

659

-12,13

%-80

-6,62

%4O

.TRIM

2002

707

7,25%

51-1,

98%

1O.TR

IM 20

0366

3-6,

21%

-41-2,

99%

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261

261

A t

abel

a 14

e o

grá

fico

11 m

ostra

m o

cál

culo

do δ.

Foi

fei

ta u

ma

regr

essã

o en

tre a

var

iaçã

o pe

rcen

tual

da

rece

ita ∆

R/R

(%

) e

a

varia

ção

perc

entu

al d

o cr

esci

men

to d

a re

ceita

esp

erad

a ∆µ

t(%).

Com

o o

p-va

lue

resu

ltant

e da

reg

ress

ão f

oi m

enor

que

5 %

, as

variá

veis

são

esta

tistic

amen

te c

orre

laci

onad

as li

near

men

te, c

om δ

= -0

,075

1.

Tax

a de

Cre

scim

ento

nas

rec

eita

s pa

ra o

long

o pr

azo

(µ).

A ta

xa d

e cr

esci

men

to in

icia

l µ0

=5,0

8 %

ao

trim

estre

não

é u

ma

taxa

de

cres

cim

ento

que

ret

rata

a r

ealid

ade

de m

erca

do. P

ara

long

o pr

azo,

a g

eren

cia

da e

mpr

esa

estim

a em

µ =

1,5

0 %

ao

trim

estr

e co

mo

mai

s rea

lista

em

funç

ão d

a at

rativ

idad

e de

mer

cado

e d

a en

trada

de

novo

s pro

duto

s e c

ompe

tidor

es.

Cor

rela

ção

entr

e a

mud

ança

per

cent

ual d

a R

ecei

ta e

a m

udan

ça p

erce

ntua

l a T

axa

de C

resc

imen

to (δ

).

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262

262

T

abel

a 14

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263

263

-

Cál

culo

do δ

Calcu

lo do

δAN

ALISE

TRIM

ESTR

ALCO

MPAN

Y: rec

eita

varia

çãov

ariaç

ão(R

t)∆µ

t(%)∆

R/R (%

)1O

.TRIM

2002

763

2O

.TRIM

2002

750

-1,

77%

-1,77

%3O

.TRIM

2002

659

27

3,53%

-12,13

%4O

.TRIM

2002

707

-70

,00%

7,25%

1O.TR

IM 20

0366

3

50,79

%-6,

21%

2O.TR

IM 20

0385

8

-256,4

8%29

,52%

3O.TR

IM 20

0397

5

40,26

%13

,60%

4O.TR

IM 20

0398

1

-15,87

%0,6

3%1O

.TRIM

2004

1.044

2,53%

6,41%

total

7.401

RESU

MO DO

S RES

ULTA

DOS

Estat

ística

de re

gressã

oR m

últiplo

0,852

117

R-Qu

adrad

o0,7

2610

3R-

quad

rado a

justad

o0,6

8045

4Err

o pad

rão0,0

7293

Obse

rvaçõ

es8

ANOV

Agl

SQMQ

Fde

si gnif

icaçã

oRe

gressã

o1

0,084

6012

0,084

6012

3415

,9060

7147

0,007

215

Resíd

uo6

0,031

9128

0,005

3188

01To

tal7

0,116

514

Coefi

ciente

sErro

padrã

oSta

t tva

lor-P

95%

inferi

ores

95%

supe

riores

nferio

r 95,0

%uperi

or 95

,0%Int

erseç

ão0,0

4878

10,0

2579

041,8

9145

1318

0,107

4357

07-0,

0143

256

0,111

8880

29-0,

0143

260,1

1188

8Va

riáve

l X 1

-0,07

5126

0,018

8369

-3,98

8241

651

0,007

2150

46-0,

1212

181

-0,02

9033

774

-0,12

1218

-0,02

9034

∆R/R

(%) e

m fun

ção ∆

µt(%) y =

-0,07

51x +

0,04

88R2 =

0,726

1

0%20%

40%

-300%

-200%

-100%

0%10

0%20

0%30

0%40

0%

∆R/R (%)

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264

264

G

ráfic

o 11

- C

álcu

lo d

o δ

Vol

atili

dade

de

Lon

go P

razo

par

a as

rec

eita

s σ:

Par

a es

timar

o σ

, ser

á ut

iliza

da a

vol

atili

dade

agr

egad

a do

mer

cado

quí

mic

o e

petro

quím

ico

com

o um

tod

o, u

tiliz

ando

a p

rem

issa

de

que σ0

(vo

latil

idad

e in

icia

l) a

long

o pr

azo

irá r

ever

ter

a σ

de a

cord

o co

m a

equa

ção

(27)

.

d σ t

= κ

1 (σ

- σ

t ) d

t

(

24)

Com

o nã

o se

disp

õe d

e da

dos

trim

estra

is de

rec

eita

s ag

rega

das

do s

etor

quí

mic

o e

petro

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ico,

ser

á fe

ita u

ma

inte

rpol

ação

com

rela

ção

ao I

PC (

índi

ce d

o po

der

de c

ompr

a) s

inte

tizad

o pe

lo s

alár

io m

édio

rea

l do

s tra

balh

ador

es.

A h

ipót

ese

é qu

e a

rece

ita

acom

panh

e o

IPC

. O a

nexo

14

mos

tra a

inte

rpol

ação

e o

cal

culo

da

vola

tilid

ade σ.

Os c

álcu

los r

esul

tara

m n

o va

lor d

e σ

= 4,

31 %

Tax

as d

e im

post

os c

orpo

rativ

a (τ

c). C

omo

a em

pres

a ut

iliza

a a

pura

ção

de ir

pel

o lu

cro

pres

umid

o, s

erá

calc

ulad

a a

base

par

a o

cálc

ulo

do im

post

o de

rend

a co

mo

send

o 8

% d

as re

ceita

s. O

τc

=34%

sobr

e a

base

de

cálc

ulo

calc

ulad

a.

Tax

a de

Jur

os L

ivre

de

Ris

co (

r) =

2,5

2 %

ao

ano.

Já u

tiliz

ada

em c

álcu

los a

nter

iore

s.

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265

265

Vel

ocid

ade

de a

just

e pa

ra ta

xa d

o pr

oces

so d

e cr

esci

men

to (κ

) :

Ass

umir-

se-á

que

o p

roce

sso

se e

stab

iliza

rá e

m 2

4 tri

mes

tres (

o m

esm

o pr

azo

utili

zado

par

a o

cálc

ulo

do F

CD

con

venc

iona

l), a

ssim

:

κ =

ln(2

) /24

= 2

,89%

Vel

ocid

ade

de a

just

e pa

ra v

olat

ilida

de d

o pr

oces

so d

e re

ceita

(κ1)

: i

dem

ao κ.

Ass

im, κ

1 =

2,89

%

Vel

ocid

ade

de a

just

e pa

ra a

vol

atili

dade

do

proc

esso

de

cres

cim

ento

de

rece

ita (κ

2). i

dem

ao κ.

Ass

im, κ

2 =

2,89

%

CM

V c

omo

uma

perc

enta

gem

da

Rec

eita

(α)

. J

á ca

lcul

ado

nos

itens

ant

erio

res,

da t

abel

a 8

(pág

.84)

tem

-se

que

CM

V =

0,71

71*R

ecei

ta -

136,

1

Des

pesa

s Adm

inis

trat

ivas

com

o um

a pe

rcen

tage

m d

a R

ecei

ta (F

). Já

cal

cula

do n

os it

ens a

nter

iore

s, da

tabe

la 8

(pág

.84)

tem

-se

que

F =

0,0

718

* R

ecei

ta -

24,5

97.

Des

pesa

Var

iáve

l (co

mer

cial

) co

mo

um p

erce

ntag

em d

a re

ceita

(β).

Já c

alcu

lado

nos

iten

s an

terio

res,

da ta

bela

8 (p

ág. 8

4) te

m-s

e

que

β =

0,0

917

* R

ecei

ta +

1,3

2

Preç

o de

Mer

cado

de

Ris

co p

ara

o fa

tor

rece

ita (λ

1). S

erá

feita

um

a re

gres

são

entre

a v

aria

ção

perc

entu

al d

a re

ceita

e o

reto

rno

da

rique

za a

greg

ada.

Com

o os

dad

os d

e riq

ueza

agr

egad

a nã

o sã

o di

spon

ívei

s tr

imes

tralm

ente

, ser

á ut

iliza

do o

IPC

(Índ

ice

do P

oder

de

com

pra)

. A ta

bela

15

mos

tra a

regr

essã

o:

T

abel

a 15

- R

egre

ssão

ent

re ∆

R/R

(%) e

∆IP

C (%

)

Varia

ção

Perc

entu

al d

a Re

ceita

e o

IPC

varia

ção

IPC

(%)∆

R/R

(%)

5,47

%-1

,77%

0,14

%-1

2,13

%-1

,06%

7,25

%1,

79%

-6,2

1%-4

,72%

29,5

2%3,

18%

13,6

0%-0

,57%

0,63

%7,

07%

6,41

%

Varia

ção

Perc

entu

al d

a Re

ceita

e o

IPC

varia

ção

IPC

(%)∆

R/R

(%)

5,47

%-1

,77%

0,14

%-1

2,13

%-1

,06%

7,25

%1,

79%

-6,2

1%-4

,72%

29,5

2%3,

18%

13,6

0%-0

,57%

0,63

%7,

07%

6,41

%

dp --

>3,

80%

RESU

MO

DO

S RE

SULT

ADO

S

Esta

tístic

a de

regr

essã

oR

múl

tiplo

0,39

0823

R-Q

uadr

ado

0,15

2743

R-qu

adra

do a

just

ado

0,01

1533

Erro

pad

rão

0,12

8269

Obs

erva

ções

8

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266

266

D

e on

de se

pod

e ca

lcul

ar o

λ1:

λ1 =

R *

dp

= 0,

3908

*3,

8 %

= 0

,015

Preç

o de

Mer

cado

de

Ris

co p

ara

o fa

tor

rece

ita (λ

2). S

erá

feita

a m

esm

a re

gres

são

do it

em a

nter

ior,

só q

ue, a

o in

vés

da v

aria

ção

perc

entu

al d

a re

ceita

, ser

á ut

iliza

do o

cre

scim

ento

esp

erad

o da

rece

ita e

m fu

nção

do

IPC.

A ta

bela

16

ilust

ra e

sta

regr

essã

o:

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267

267

Tab

ela

16 -

rReg

ress

ão e

ntre

µt (

%) e

∆IP

C (%

)

Cresci

mento

esper

ado da

Recei

ta e o I

PC

taxa e

sperad

a de c

rescim

ento

IPC (%

)(µt

)

5,47%

-1,77%

0,14%

-6,62%

-1,06%

-1,98%

1,79%

-2,99%

-4,72%

4,68%

3,18%

6,57%

-0,57%

5,53%

7,07%

5,67%

dp -->

3,80%

RESU

MO DO

S RES

ULTA

DOS

0,0025

38248

Estatí

stica d

e regr

essão

R múlti

plo0,0

66812

R-Qua

drado

0,0044

64R-q

uadrad

o ajus

tado

-0,161

459Err

o padr

ão0,0

54216

Obser

vações

8

ANOV

Agl

SQMQ

Fde

si gnifi

cação

Regre

ssão

17,9

08E-0

57,9

0797E

-050,0

269031

40,8

750998

Resíd

uo6

0,0176

3653

0,0029

39422

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268

268

λ2 =

R *

dp

= 0,

0668

*3,

8 %

= 0

,002

5

Hor

izon

te p

ara

Est

imat

iva

(T) –

Foi

fixa

do e

m 2

4 tri

mes

tres.

Incr

emen

to d

e te

mpo

par

a ve

rsão

dis

cret

a do

mod

elo

(∆t)

- Foi

feita

toda

a a

nális

e tri

mes

tralm

ente

.

Os a

nexo

s 15

a 62

mos

tram

os g

ráfic

os re

sulta

ntes

da

sim

ulaç

ão d

e m

onte

Car

lo ro

dada

no

softw

are

@ri

sk.

A il

ustra

ção

18 m

ostra

a te

la d

e re

sulta

do c

om a

sim

ulaç

ão d

e m

onte

Car

lo p

ara

o m

odel

o de

Sch

war

tz e

Moo

n:

O a

nexo

63

mos

tra a

pla

nilh

a fin

al d

e cá

lcul

o do

mod

elo

de S

chw

artz

e M

oon.

Tem

-se

com

o re

sulta

do d

essa

pla

nilh

a:

VPL

pas

sivo

=

U

S$ 6

.646

mil

(já c

alcu

lado

)

Page 155: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

269

269

VPL

exp

andi

doSM

= U

S$ 9

.591

mil

VFG

SM =

VPL

exp

andi

do–V

PL p

assi

vo =

US$

2.9

45 m

il

Em q

ue:

VFG

SM =

Val

or d

a Fl

exib

ilida

de G

eren

cial

util

izan

do o

mod

elo

de S

chw

artz

e M

oon.

Not

e qu

e o

resu

ltado

fico

u be

m p

róxi

mo

do u

tiliz

ando

o m

odel

o bi

nom

ial d

e U

S$ 2

.474

mil.

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270

270

Ilus

traç

ão 1

8 - T

ela

da si

mul

ação

de

Schw

artz

e M

oon

3.3.

5 C

álcu

lo d

o va

lor

da e

mpr

esa

utili

zand

o M

odel

o de

Lon

gsta

ff e

Schw

artz

Para

test

ar o

mod

elo

de L

ongs

taff

e Sc

hwar

tz, s

erão

util

izad

os o

s mes

mos

par

âmet

ros u

sado

s no

mod

elo

bino

mia

l, ou

seja

, ser

á te

stad

a

uma

opçã

o co

mpo

sta

com

as s

egui

ntes

car

acte

rístic

as:

1 - A

band

ono

da o

pera

ção

caso

o v

alor

de

liqui

daçã

o ch

egue

a U

S$ 4

.000

mil.

2 - O

pção

de

cont

rair

a op

eraç

ão e

m 2

0 %

, com

val

or d

e liq

uida

ção

de U

S$ 8

00 m

il.

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271

271

3 - O

pção

de

cres

cim

ento

de

40 %

com

cre

scim

ento

de

valo

r de

40

% d

e U

S$ 4

.000

/1.2

4 =

US$

1.2

90. N

ote

que

1,24

é o

índi

ce n

o

qual

o v

alor

do

proj

eto

cuja

dec

isão

de

inve

stim

ento

é ó

tima.

Será

feito

o u

so d

as m

esm

as v

ariá

veis

µ(t)

e σ(

t) es

timad

as n

o m

odel

o bi

nom

ial.

O p

onto

de

parti

da p

ara

a si

mul

ação

é o

VPL

pas

sivo

de U

S$ 6

.646

mil

(tam

bém

util

izad

o no

mod

elo

bino

mia

l). O

hor

izon

te d

e si

mul

ação

ser

á T=

24 tr

imes

tres,

o m

esm

o qu

e fo

i util

izad

o

no m

odel

o bi

nom

ial.

O a

nexo

64

mos

tra o

cál

culo

dos

cam

inho

s Vi s

egui

ndo

o m

ovim

ento

geo

mét

rico

brow

nian

o.

O a

nexo

65

mos

tra o

cál

culo

do

valo

r do

proj

eto

se e

xerc

er a

opç

ão n

o nó

de

acor

do c

om a

equ

ação

aba

ixo.

È a

var

iáve

l ind

epen

dent

e

da re

gres

são.

Val

or d

o pr

ojet

o se

Exe

rcer

a O

pção

=Max

imo(

aban

dona

r,ex

pand

ir,c

ontr

air)

O a

nexo

66

mos

tra o

cál

culo

do

valo

r da

Opç

ão d

e ac

ordo

com

a e

quaç

ão:

Val

or d

a O

pção

= (V

alor

do

proj

eto

se e

xerc

er a

Opç

ão –

Vi)

Em q

ue:

Val

or d

o pr

ojet

o se

exe

rcer

a O

pção

é c

alcu

lado

no

anex

o 65

;

Vi é

cal

cula

do n

o an

exo

64.

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272

272

O A

nexo

67

mos

tra o

cál

culo

do

valo

r da

Opç

ão tr

azid

a a

valo

r pre

sent

e de

aco

rdo

com

a e

quaç

ão a

baix

o. È

a v

ariá

vel d

epen

dent

e da

regr

essã

o.

VPo

pção

i = V

opçã

o i+1

/(1+

r)

Em q

ue:

VPo

pção

i = V

alor

pre

sent

e da

opç

ão e

m i

Vop

ção i

+1 =

Val

or d

a O

pção

em

i+1

r = t

axa

livre

de

risco

no

perío

do

O a

nexo

68

mos

tra o

s va

lore

s de

Yi (

valo

r da

opç

ão tr

azid

a a

valo

r pr

esen

te)

estim

ados

obt

idos

util

izan

do a

equ

ação

res

ulta

nte

da

regr

essã

o de

Yi c

om V

i (va

lor d

o pr

ojet

o se

exe

rcer

a o

pção

).

O a

nexo

69

mos

tra o

s res

ulta

dos e

par

âmet

ros d

a re

gres

são

para

cad

a um

dos

23

perío

dos q

ue c

alcu

lará

o Y

i. N

ote-

se q

ue c

ada

perío

do

apre

sent

a um

a fu

nção

Yi d

ifere

nte

e qu

e, q

uase

na

tota

lidad

e do

s ca

sos,

o R

2 da

regr

essã

o é

mai

or q

ue 8

0 %

. Ass

im e

ssa

regr

essã

o é

conf

iáve

l do

pont

o de

vist

a es

tatís

tico.

O a

nexo

70

mos

tra o

val

or d

a op

ção

de c

ontin

uaçã

o qu

e é

obtid

o su

btra

indo

os

dado

s do

ane

xo 6

8 (Y

i est

imad

os)

com

os

dado

s do

anex

o 65

(val

or d

o pr

ojet

o ca

so e

xerç

a a

opçã

o). N

ote-

se q

ue a

con

tinua

ção

só te

rá v

alor

se

for p

ositi

vo. A

ssim

os

valo

res

nega

tivos

repr

esen

tam

o v

alor

cas

o a

opçã

o re

al se

ja e

xerc

ida.

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273

273

O a

nexo

71

mos

tra a

mat

riz d

e de

cisã

o aj

usta

da. N

ote-

se q

ue, e

m to

da c

élul

a co

m st

atus

=1, t

em-s

e o

exer

cíci

o da

opç

ão, o

u se

ja, n

esse

caso

o v

alor

do

proj

eto

caso

exe

rça

a op

ção

(ane

xo 6

5) é

mai

or q

ue Y

i est

imad

os q

ue re

pres

enta

o v

alor

da

opçã

o vi

va (a

nexo

68)

. A

s

célu

las

cujo

sta

tus=

X r

epre

sent

am ta

mbé

m c

élul

as c

ujo

valo

r de

exe

rcíc

io é

mai

or q

ue o

Yi,

poré

m d

entro

de

um m

esm

o ca

min

ho,

deve

-se

sem

pre

esco

lher

a c

élul

a qu

e es

tá m

ais p

róxi

ma

de T

=0, p

ois e

ssa

é a

deci

são

ótim

a.

Fina

lmen

te, n

o an

exo

72, t

em-s

e o

valo

r da

opç

ão já

traz

ido

a va

lor

pres

ente

em

cad

a ca

min

ho. P

ara

se c

alcu

lar

o va

lor

estim

ado

da

opçã

o re

al, c

alcu

la-s

e a

méd

ia d

os v

alor

es p

ositi

vos o

btid

os n

a m

atriz

do

anex

o 72

. Ess

e cá

lcul

o re

sulto

u em

:

VFG

LS=

US$

127

mil

VFG

LS =

Val

or d

a Fl

exib

ilida

de G

eren

cial

usa

ndo

o M

étod

o de

Lon

gsta

ff Sc

hwar

tz=

Val

or d

a O

pção

cal

cula

da

no A

nexo

72

3.4

Aná

lise

de v

olat

ilida

de

Será

feita

, ago

ra, a

aná

lise

da v

olat

ilida

de e

mod

elag

em d

a vo

latil

idad

e pa

ra s

er u

tiliz

ada

em a

nális

es fu

tura

s. N

os m

odel

os a

nter

iore

s,

utili

zara

m-s

e al

gum

as h

ipót

eses

par

a vo

latil

idad

e. N

essa

sec

ção,

será

mod

elad

a a

vola

tilid

ade

para

o e

stud

o de

cas

o em

que

stão

.

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274

274

Segu

ndo

Kni

ght e

Sat

chel

l (20

02),

as e

stim

ativ

as d

e vo

latil

idad

e sã

o ba

stan

te u

sada

s co

mo

uma

med

ida

sim

ples

de

risco

em

mui

tos

mod

elos

de

prec

ifica

ção

de a

tivos

. Ass

im, s

erá

apre

sent

ado

um m

odel

o de

est

imat

iva

de v

olat

ilida

de p

ara

com

plem

enta

r o c

álcu

lo d

a

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l apr

esen

tado

nos

iten

s ant

erio

res.

Exist

em d

iver

sos

mod

elos

de

estim

ativ

as d

e vo

latil

idad

e. O

s m

ais

usad

os s

ão:

mod

elos

AR

MA

, m

odel

os A

RC

H,

Vol

atili

dade

Esto

cást

ica,

ent

re o

utro

s.

De

fato

, seg

undo

Ros

si (1

996)

, os

mod

elos

AR

CH

têm

dom

inad

o os

trab

alho

s em

píric

os d

esde

a s

ua in

trodu

ção

em 1

982

por

Engl

e

(198

2).

Um

a de

rivaç

ão d

o m

odel

o or

igin

al a

pres

enta

do p

or E

ngle

(198

2) é

o G

AR

CH

(p,q

) que

é a

pres

enta

do p

ela

equa

ção

47 e

48:

σ2 t = ω

+ ∑

βi σ

2 t-i

+ ∑

α j ξ2 t-j

(47

)

ξ2 t-j =

σ2 t-j

Z2 t-

j

(

48)

Em q

ue:

σ2 t = v

ariâ

ncia

no

inst

ante

t;

ξ t-j

= va

riânc

ia c

ondi

cion

al d

e um

a sé

rie d

e er

ros d

e pr

evisã

o;

i = 1

j = 1

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275

275

Z t-j

= v

ariá

vel R

andô

mic

a N

orm

alm

ente

Dist

ribuí

da N

[0,1

];

ω, β

i, αj =

cons

tant

es a

sere

m d

eter

min

adas

;

i = c

onst

ante

inte

ira q

ue v

aria

de

1 at

é q;

j=co

nsta

nte

inte

ira q

ue v

aria

de

1 at

é j.

Essa

sec

ção

tem

por

prin

cipa

l obj

etiv

o de

term

inar

ess

as c

onst

ante

s pa

ra o

est

udo

de c

aso

em q

uest

ão. F

eito

isso

, hav

erá

cond

içõe

s de

dete

rmin

ar a

funç

ão σ

2 t . Po

rém

com

o a

variá

vel Z

t é e

stoc

ástic

a, se

rá u

tiliz

ada

nova

men

te a

sim

ulaç

ão d

e m

onte

Car

lo p

ara

cheg

arm

os

a fu

nção

σ2 t.

A ta

bela

17

mos

tra o

cal

culo

do σ2 t

hist

óric

o.

A id

éia,

ago

ra, é

cal

cula

r o ω

, βi, α

j atra

vés d

e re

gres

sões

múl

tipla

s. M

as su

rge

uma

ques

tão:

qua

l o v

alor

de

q e

p ?

Sim

ular

emos

ent

ão q

ual a

reg

ress

ão q

ue o

timiz

a o

R2

(cor

rela

ção)

, var

iand

o o

p, q

. Se

rão

vari

ados

até

p=q

=6.

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276

276

Tab

ela

17 -

Cál

culo

do σ2 t h

istó

rico

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277

277

O a

nexo

73

mos

tra a

pla

nilh

a co

m o

s dad

os p

ara

a re

gres

são.

Para

ent

ende

r a c

onst

ruçã

o da

pla

nilh

a do

ane

xo 7

3, o

σ2 t-1

é o

σ2 t d

eslo

cado

de

uma

linha

par

a ba

ixo

e as

sim

por

dia

nte

até

o σ2 t-7

. A

mes

ma

regr

a ut

iliza

-se

para

a c

onst

ruçã

o do

Zt.

O p

róxi

mo

pass

o é

calc

ular

a o

rdem

(p,q

) no

qual

a re

gres

são

assu

me

a m

aior

sig

nific

ânci

a, o

u se

ja, o

mai

or R

2. P

ara

a

orde

m 1

, tem

-se

que

roda

r a re

gres

são:

σ2 t = ω

+ β

1 σ2 t-1

+ α

1 σ2 t-1

Z2 t-1.

Para

a o

rdem

2 (p

=q=2

) tem

-se

que σ2 t =

ω +

β1 σ2 t-1

+ α

1 σ2 t-1

Z2 t-1 +

β2 σ2 t-2

+ α

2 σ2 t-2

Z2 t-2 e

ass

im p

or d

iant

e.

Os a

nexo

s 74

a 76

mos

tram

as r

egre

ssõe

s de

orde

m 1

à o

rdem

6.

Os

resu

ltado

s m

ostr

am q

ue d

entr

e as

reg

ress

ões d

e gr

au 1

a g

rau

6,a

regr

essã

o qu

e ap

rese

nta

mai

or R

2 é

a re

gres

são

de g

rau

1, c

om R

2 =

0,79

4362

857.

A ta

bela

18

mos

tra o

s coe

ficie

ntes

ω, β

i, αj o

btid

os n

essa

regr

essã

o.

T

abel

a 18

– C

oefic

ient

e da

reg

ress

ão d

e or

dem

1

Coe

ficie

nte

Val

or

Ω

0,02

8495

83

β 1

0,65

8212

805

α 1

0,00

7702

331

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278

278

Vol

te-s

e às

equ

açõe

s (47

) e (4

8).

σ2 t = ω + ∑

β i σ2 t-i

+ ∑

α j ξ2

t-j

(47)

ξ2 t-j =

σ2 t-j

Z2 t-

j

(

48)

Ass

im, p

ara

se d

eter

min

ar o

s σ2 t f

utur

os, s

erá

roda

da u

ma

sim

ulaç

ão d

e m

onte

Car

lo, s

imul

ando

a v

ariá

vel Z

t-j, u

tiliz

ando

a eq

uaçã

o (4

8) e

(47)

com

os c

oefic

ient

es d

e re

gres

são

de o

rdem

1 o

btid

os.

Os a

nexo

s 77

a 88

mos

tram

os r

esul

tado

s da

sim

ulaç

ão d

a vo

latil

idad

e pa

ra o

s pró

xim

os 2

4 tri

mes

tres.

A il

ustra

ção

19 su

mar

iza

os re

sulta

dos o

btid

os n

a si

mul

ação

da

vola

tilid

ade

para

o e

stud

o de

cas

o em

que

stão

.

i = 1

j = 1

Zt-j

=Var

iáve

l

Ran

dôm

ica

N[0

1]

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279

279

Ilus

traç

ão 1

9 - V

aria

ção

da v

olat

ilida

de c

om o

tem

po

Com

bas

e na

ilus

traçã

o 19

, pod

e-se

obs

erva

r que

:

1 -

A v

olat

ilida

de q

ue c

omeç

ou c

om 8

,74

% (

vola

tilid

ade

obse

rvad

a no

1o . T

rimes

tre d

e 20

04)

esta

biliz

a de

pois

de m

etad

e do

perío

do d

e sim

ulaç

ão. O

val

or d

e vo

latil

idad

e es

tabi

lizad

a fic

ou e

m to

rno

de 8

.52

%

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280

280

2 - O

des

vio-

padr

ão d

a vo

latil

idad

e au

men

ta n

o co

meç

o e

depo

is es

tabi

liza.

(áre

a m

arro

m o

u m

ais e

scur

a do

grá

fico)

.

4 C

ON

CL

USÕ

ES

E S

UG

EST

ÕE

S PA

RA

FU

TU

RA

S PE

SQU

ISA

S

4.1

Con

clus

ões

A ta

bela

19

mos

tra o

s res

ulta

dos o

btid

os n

a se

cção

3 (m

etod

olog

ia d

e pe

squi

sa).

T

abel

a 19

- V

alor

do

Proj

eto

nos 5

mét

odos

de

men

sura

ção

utili

zado

s M

odel

o

Val

or d

o Pr

ojet

o (0

00 U

S$)

FDC

TOD

O T

RA

DIC

ION

AL

6.

646

Cál

culo

do

V*

utili

zand

o PD

E

8.24

1 M

étod

o B

inom

ial C

RR

9.

120

Mét

odo

de S

chw

artz

e M

oon

9.59

1 M

étod

o de

Lon

gsta

ff e

Sch

war

tz

6.77

3 A

tabe

la 2

0 m

ostra

o v

alor

da

flexi

bilid

ade

gere

ncia

l par

a os

5 m

odel

os c

alcu

lado

s na

secç

ão 3

Tab

ela

20 -

Val

or d

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial p

ara

os 5

mét

odos

de

men

sura

ção

utili

zado

s

Mod

elo

Flex

ibili

dade

Ger

enci

al (0

00 U

S$)

FCD

TR

AD

ICIO

NA

L

0.00

0 C

álcu

lo d

o V

* ut

iliza

ndo

PDE

1.

595

Mét

odo

Bin

omia

l CR

R

2.47

4 M

étod

o de

Sch

war

tz e

Moo

n 2.

945

Mét

odo

de L

ongs

taff

e S

chw

artz

12

7 O

grá

fico

12 m

ostra

a re

laçã

o en

tre a

vol

atili

dade

e a

flex

ibili

dade

ger

enci

al (F

G):

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281

281

VOLA

TILI

DAD

E (σ

) X

FLEX

IBIL

IDAD

E G

EREN

CIA

L

y =

2E-1

1x3 -

2E-0

7x2 +

0,0

006x

- 0,

5782

R2 =

0,9

924

0%10%

20%

30%

40%

50%

60% 1.

000

2.00

03.

000

4.00

05.

000

VALO

R D

A FG

000

US$

σ %

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282

282

Grá

fico

12 –

Rel

ação

da

Vol

atili

dade

com

o v

alor

da

FG

E a

ilust

raçã

o 20

apr

esen

ta o

resu

mo

da p

esqu

isa e

fetu

ada.

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283

283

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284

284

Ilus

traç

ão 2

0 –

Res

umo

da p

esqu

isa

efet

uada

Que

stão

de

Pesq

uisa

C

omo

a Fl

exib

ilidad

e G

eren

cial

influ

enci

a a

men

sura

ção

do v

alor

do

ativ

o na

Con

tabi

lidad

e G

eren

cial

? Pr

opos

içõe

s (1

) A F

lexi

bilid

ade

Ger

enci

al a

umen

ta o

val

or d

o at

ivo

pois

adi

cion

a ao

mod

elo

açõe

s ge

renc

iais

apó

s a

cheg

ada

de n

ovas

info

rmaç

ões

de m

erca

do.

(2) C

om o

aum

ento

da

Vola

tilid

ade

há o

aum

ento

da

Flex

ibilid

ade

Ger

enci

al.

Obj

etiv

os

(1)V

erifi

car c

omo

a fle

xibi

lidad

e ge

renc

ial a

umen

ta o

val

or d

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ivo.

(2

)Apr

esen

tar a

s op

ções

reai

s pa

ra a

Com

unid

ade

de C

onta

bilid

ade

Ger

enci

al.

(3)E

stud

ar a

met

odol

ogia

das

opç

ões

reai

s, d

iscu

tindo

as

cont

ribui

ções

par

a o

proc

esso

de

aval

iaçã

o de

ativ

os.

(4)C

ompa

rar a

men

sura

ção

do v

alor

do

ativ

o u

tiliz

ando

as

met

odol

ogia

s de

opç

ões

reai

s e

FCD

tra

dici

onal

.(5

)Ver

ifica

r qua

is o

s m

odel

os d

e O

pçõe

s R

eais

(Bin

omia

l, Sc

hwar

tz e

Moo

n e

Long

staf

f e S

chw

artz

) sã

o m

ais

aplic

ávei

s ao

orç

amen

to d

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pita

is.

Uni

dade

de

Anál

ise

A em

pres

a em

que

stão

é u

ma

empr

esa

de m

édio

por

te, a

pres

ento

u um

cre

scim

ento

de

fluxo

de

caix

a de

8.6

2 %

ao

trim

estre

e u

ma

Vola

tilid

ade

de 2

2 %

Col

eta

de d

ados

C

olet

a de

dad

os e

m d

uas

base

s: s

iste

ma

cont

ábil

e si

stem

a ge

renc

ial c

om c

onci

liaçã

o de

dad

os.

Anál

ise

Qua

ntita

tiva

e Pr

oces

sam

ento

dos

dad

os

1- C

álcu

lo d

o V*

util

izan

do P

DE.

2- C

alcu

lo d

o Va

lor d

a Em

pres

a ut

ilizan

do o

FC

D tr

adic

iona

l.3-

Cál

culo

do

Valo

r da

Flex

ibilid

ade

Ger

enci

al u

tiliz

ando

Mét

odo

Bino

mia

l (C

RR

).4-

Cál

culo

do

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r da

Empr

esa

Util

izan

do M

odel

o de

Sch

war

tz e

Moo

n.5-

Cál

culo

do

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r da

Empr

esa

Util

izan

do M

odel

o de

Lon

gsta

ff e

Schw

artz

.6-

Aná

lise

de V

olat

ilidad

e

Prin

cipa

is C

oncl

usõe

s (1

) To

dos

os m

étod

os u

tiliz

ados

apr

esen

tara

m v

alor

de

Flex

ibilid

ade

Ger

enci

al (c

om e

xceç

ão

do F

CD

mét

odo

tradi

cion

al),

mos

trand

o qu

e a

Flex

ibilid

ade

Ger

enci

al te

m v

alor

e p

ode

inte

rferir

na

tom

ada

de d

ecis

ão n

o or

çam

ento

de

capi

tal.

(2)

Os

Mod

elos

apr

esen

tado

s sã

o fa

ctív

eis

de s

erem

apl

icad

os c

omo

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emon

stra

do a

o lo

ngo

dest

e tra

balh

o.(3

) A V

olat

ilidad

e in

flui n

o va

lor d

a Fl

exib

ilidad

e G

eren

cial

de

uma

form

a di

reta

. Com

o

dV

lilid

dl

dFl

ibilid

dG

il

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285

285

Com

bas

e na

s tab

elas

19

e 20

e n

o gr

áfic

o 12

, pod

em se

r tira

das a

s seg

uint

es c

oncl

usõe

s dos

resu

ltado

s obt

idos

:

(1)

Todo

s os

mét

odos

util

izad

os a

pres

enta

ram

val

or

de F

lexi

bilid

ade

Ger

enci

al (

com

exc

eção

do

FCD

mét

odo

tradi

cion

al),

mos

trand

o qu

e a

Flex

ibili

dade

Ger

enci

al te

m v

alor

e p

ode

inte

rferir

na

tom

ada

de d

ecisã

o no

orç

amen

to d

e ca

pita

l. Es

se a

umen

to

de v

alor

dev

e se

r adi

cion

ado

ao v

alor

do

ativ

o na

con

tabi

lidad

e ge

renc

ial.

(2)

Em n

enhu

m d

os m

odel

os fo

i men

cion

ado

o pe

rfil

do in

vest

idor

com

rela

ção

ao ri

sco.

Ass

im, a

abo

rdag

em n

eutra

em

rela

ção

ao

risco

pod

e se

r util

izad

a pa

ra o

s mod

elos

apl

icad

os n

o es

tudo

de

caso

.

(3)

Isso

leva

a u

ma

outra

van

tage

m d

a ab

orda

gem

das

Opç

ões

Rea

is em

rel

ação

ao

FCD

: não

é n

eces

sário

esp

ecifi

car

um c

usto

de

capi

tal e

m n

enhu

m m

omen

to, a

pena

s util

izan

do a

taxa

livr

e de

risc

o.

(4)

Em n

enhu

m in

stan

te fo

i fei

to q

ualq

uer t

ipo

de h

ipót

eses

e li

mita

ções

qua

nto

a va

lore

s de

Vol

atili

dade

s do

pro

jeto

a s

er v

alor

ado.

Nes

se c

aso,

tant

o os

pro

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s m

ais

volá

teis

quan

to o

s pr

ojet

os c

om fl

uxos

de

caix

a m

ais

está

veis

(o q

ue a

lite

ratu

ra d

enom

ina

de

cow

flows

) sã

o pa

ssiv

eis

de v

alor

izaç

ão,

utili

zand

o a

met

odol

ogia

de

Opç

ões

Rea

is m

enci

onad

a no

est

udo

de c

aso.

Ass

im a

Vol

atili

dade

não

inte

rfere

na

deci

são

de se

util

izar

ou

não

o m

odel

o de

Opç

ões R

eais

par

a or

çam

ento

de

capi

tais

e va

loriz

ação

de

ativ

os e

m C

onta

bilid

ade

Ger

enci

al.

(5)

Os

Mod

elos

apr

esen

tado

s sã

o fa

ctív

eis

de s

erem

apl

icad

os c

omo

foi

dem

onst

rado

ao

long

o de

ste

traba

lho.

O f

erra

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tal

mat

emát

ico

é ac

essí

vel e

disp

onív

el p

or m

eio

de so

ftwar

es d

ispon

ívei

s no

mer

cado

. (6

) O

mod

elo

de o

pçõe

s re

ais

pode

ser

acr

esce

ntad

o ao

mod

elo

de F

CD

trad

icio

nal p

ara

ajud

ar o

orç

amen

to d

e ca

pita

l, já

que

el

e en

rique

ce a

tom

ada

de d

ecis

ão p

or m

eio

da F

lexi

bilid

ade

Ger

enci

al.

(7)

Os r

esul

tado

s su

gere

m q

ue o

mod

elo

bino

mia

l apr

esen

ta re

sulta

dos

mui

tos p

róxi

mos

do

mod

elo

que

utili

za a

PD

E e

o m

odel

o de

Schw

artz

– M

oon.

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286

286

(8)

A V

olat

ilida

de in

flui n

o va

lor

da F

lexi

bilid

ade

Ger

enci

al d

e um

a fo

rma

dire

ta. C

om o

aum

ento

da

Vol

atili

dade

, aum

enta

-se

o

valo

r da

Flex

ibili

dade

Ger

enci

al.

4.2

Suge

stõe

s par

a fu

tura

s pes

quis

as

As s

uges

tões

refe

rem

-se,

bas

icam

ente

, aos

mod

elos

de

Schw

artz

e M

oon,

Lon

gsta

ff e

Schw

artz

e B

inom

ial C

CR

.

Com

rela

ção

ao m

odel

o de

Sch

war

tz e

Moo

n, su

gere

-se:

(1)

No

mod

elo

de S

chw

artz

e M

oon,

a v

ariá

vel C

usto

t foi

cal

cula

da a

travé

s de

um

a re

gres

são

linea

r em

funç

ão d

a R

ecei

ta. P

oder

ia

ser

pesq

uisa

do o

Cus

tot c

omo

send

o um

a va

riáve

l es

tocá

stic

a as

sim

com

o fo

i fe

ito c

om a

rec

eita

, (a

var

iáve

l R

ecei

ta f

oi

mod

elad

a se

guin

do o

mov

imen

to g

eom

étric

o br

owni

ano)

.

(2)

Incl

uir a

dep

reci

ação

dos

equ

ipam

ento

s nos

cál

culo

s.

(3)

O m

odel

o de

Sch

war

tz e

Moo

n nã

o ad

miti

a a

poss

ibili

dade

de

o ca

ixa

da e

mpr

esa

ficar

neg

ativ

o, s

endo

que

a e

mpr

esa

fech

ava

caso

o c

aixa

da

empr

esa

zera

sse.

Pod

eria

ser

inc

luíd

a no

mod

elo

a po

ssib

ilida

de d

e o

caix

a fic

ar n

egat

ivo

com

a d

espe

sa

finan

ceira

dim

inui

ndo

o flu

xo d

e ca

ixa

futu

ro.

Com

rela

ção

ao m

odel

o de

Lon

gsta

ff e

Schw

artz

suge

re-s

e:

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287

287

(1)

A g

eraç

ão d

os c

amin

hos

utili

zand

o o

Mod

elo

de R

ever

são

à M

édia

ao

invé

s do

Mod

elo

Geo

mét

rico

Bro

wni

ano

e co

mpa

rar

os

resu

ltado

s. M

uito

s pro

jeto

s pod

em s

er m

odel

ados

mai

s ad

equa

dam

ente

com

o M

odel

o de

Rev

ersã

o à

Méd

ia, p

rinci

palm

ente

qua

nto

se

trata

de

com

oditi

es.

(2)

Qua

ndo

se e

stá

gera

ndo

a re

gres

são

de c

ada

perío

do d

e te

mpo

, es

tuda

r um

alg

oritm

o de

reg

ress

ão m

ais

fáci

l de

ser

impl

emen

tado

qua

ndo

se tê

m m

uito

s cam

inho

s.

Com

rela

ção

ao m

odel

o de

Bin

omia

l CC

R:

(1)

Util

iza-

se a

vol

atili

dade

con

stan

te a

o lo

ngo

do p

roje

to. P

oder

ia s

er p

esqu

isad

o o

impa

cto

da v

olat

ilida

de v

ariá

vel,

segu

indo

est

a

vola

tilid

ade

um M

odel

o G

eom

étric

o B

row

nian

o ou

Mod

elo

de R

ever

são

à M

édia

.

(2)

Pesq

uisa

r o

impa

cto

de s

e ut

iliza

r o

mod

elo

bino

mia

l log

trans

form

ado

ao in

vés

do m

odel

o C

RR

atra

vés

de u

m e

stud

o de

caso

.

RE

FER

ÊN

CIA

S A

BR

AM

S, J

. B. Q

uant

itativ

e bu

sine

ss v

alua

tion.

A m

athe

mat

ical

app

roac

h fo

r tod

ay´s

pro

fess

iona

l. N

ew Y

ork:

McG

raw

-Hill

, 200

1.

480p

. A

MR

AM

, M.;

KU

LATI

LAK

A N

. Rea

l opt

ions

. Man

agin

g st

rate

gic

inve

stm

ent i

n un

cert

ain

worl

d. B

osto

n: H

arva

rd B

usin

ess

Scho

ol

Pres

s, 19

99. 2

44p.

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288

288

AM

ERIC

AN

AC

CO

UN

TIN

G A

SSO

CIA

TIO

N C

OM

MIT

TEE

ON

AC

CO

UN

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G V

ALU

ATI

ON

BA

SES.

Rep

ort o

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com

mitt

ee

on a

ccou

ntin

g va

luat

ion

base

s. T

he A

ccou

ntin

g R

evie

w. 1

972.

p. 5

35-5

73.

BA

RO

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AD

ESI,

G.;

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. E. E

ffici

ent a

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tic a

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xim

atio

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eric

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4o . Trim

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19-

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o de

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n –

5o . Trim

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20-

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o de

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6o . Trim

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21-

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o de

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22-

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23-

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24-

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o de

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27-

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29-

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n –

15o . T

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......

......

...

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294

294

AN

EXO

30-

M

odel

o de

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tz &

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n –

16o . T

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36-

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AN

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43-

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44-

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AN

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......

......

...

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295

295

AN

EXO

62-

M

odel

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......

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O 8

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Sim

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......

....

AN

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88-

Si

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......

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......

......

.....

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296

296

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39

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78

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21

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16

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17

840.1

42

10%

Page 183: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE …arquivo.fmu.br/prodoc/ccontab/at.pdf · 2005-04-25 · NO ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA MENSURAÇÃO DE ATIVOS ... Quantificação de Risco

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2-

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Expenses

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299

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2-

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300

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301

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302

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303

303

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33

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305

305

Anex

o 8

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306

306

Anex

o 9

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e nu

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O d

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307

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308

308

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Plan

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309

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484

1.57

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664

1.75

91.

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CM

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32)

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)(6

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72)

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658

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32.

934

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33.

239

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2CM

V(t)

(1.2

69)

(1.3

45)

(1.4

23)

(1.5

04)

(1.5

89)

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77)

(1.7

70)

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86)

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04)

F(t)

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97)

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57)

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393

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419

433

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477

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527

546

566

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26.

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6.96

17.

454

7.96

48.

492

9.03

99.

605

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362

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363

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364

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366

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369

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370

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372

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373

373

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0,75

735

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3039

723,

2498

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0,26

775

1,24

6944

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0,

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0129

6499

0,62

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1271

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0,03

5312

16-0

,019

20,

0353

1216

Var

iáve

l X

-0,1

1302

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3053

16-0

,653

10,

5219

407

-0,4

770,

2505

4868

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766

0,25

0548

68V

ariá

vel X

0,

0001

60,

0131

6491

0,01

230,

9903

2471

-0,0

270,

0278

2035

-0,0

275

0,02

7820

35

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Anexo 75Regressão de 3o ordem (p=q=3)

RESUMO DOS RESULTADO S

Estatística de regressãoR m últiplo 0,78435R-Quadrad 0,61521R-quadrado 0,46129Erro padrão 0,0096Observaçõ 22

ANOVAgl SQ MQ F e significação

Regressão 6 0,00220986 0,00037 3,99701635 0,0137Resíduo 15 0,00138219 9,2E-05Total 21 0,00359205

CoeficientesErro padrão Stat t valor-P % inferior5% superioresferior 95,0Superior 95,0%Interseção 0,0274 0,01215007 2,25478 0,03952335 0,0015 0,05329302 0,0015 0,05329302Variável X 0,80305 0,25287159 3,17572 0,00626769 0,2641 1,34203357 0,26407 1,34203357Variável X 0,0086 0,01395715 0,61605 0,54709717 -0,021 0,03834729 -0,0212 0,03834729Variável X -0,26304 0,31888001 -0,8249 0,42235578 -0,943 0,41663442 -0,9427 0,41663442Variável X -0,00195 0,01488763 -0,1308 0,89767433 -0,034 0,029785 -0,0337 0,029785Variável X 0,14073 0,18912187 0,7441 0,46831083 -0,262 0,54383031 -0,2624 0,54383031Variável X -0,00511 0,01408752 -0,3628 0,7218156 -0,035 0,0249159 -0,0351 0,0249159

Regressão de 4o ordem (p=q=4)

RESUMO DOS RESULTADO S

Estatística de regressãoR m últiplo 0,78336R-Quadrad 0,61365R-quadrado 0,35608Erro padrão 0,01008Observaçõ 21

ANOVAgl SQ MQ F e significação

Regressão 8 0,00193849 0,00024 2,382478 0,0849Resíduo 12 0,00122047 0,0001Total 20 0,00315896

CoeficientesErro padrão Stat t valor-P % inferior5% superioresferior 95,0Superior 95,0%Interseção 0,02977 0,01488355 2,00026 0,06862384 -0,003 0,0621994 -0,0027 0,0621994Variável X 0,81511 0,27547194 2,95897 0,0119434 0,2149 1,41531609 0,21491 1,41531609Variável X 0,01142 0,01625086 0,70279 0,49559345 -0,024 0,04682856 -0,024 0,04682856Variável X -0,27257 0,35986107 -0,7574 0,463401 -1,057 0,51149685 -1,0566 0,51149685Variável X 0,0017 0,01593701 0,10677 0,91673743 -0,033 0,03642532 -0,033 0,03642532Variável X -0,02991 0,36301869 -0,0824 0,93569593 -0,821 0,76104112 -0,8209 0,76104112Variável X 0,00101 0,01599581 0,06301 0,95079234 -0,034 0,03585985 -0,0338 0,03585985Variável X 0,10263 0,21343594 0,48086 0,63926113 -0,362 0,56767072 -0,3624 0,56767072Variável X 0,01749 0,01594915 1,09645 0,29439693 -0,017 0,05223771 -0,0173 0,05223771

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2

2

Anexo 77 - Simulação da Volatilidade

Volatilidade 2o trimestre 2004

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,102

0,203

0,305

0,407

0,508

0,075 0,079 0,083 0,088 0,092 0,096 0,100

Volatilidade 3o.trimestre 2004

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,131

0,261

0,392

0,522

0,653

0,075 0,078 0,081 0,084 0,088 0,091 0,094 0,097 0,100

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3

3

Anexo 78 - Simulação da Volatilidade

Volatilidade 4o trimestre 2004

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,099

0,198

0,297

0,396

0,495

0,075 0,078 0,081 0,083 0,086 0,089 0,092 0,094 0,097 0,100

Volatilidade 1o trimestre 2005

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,088

0,177

0,265

0,354

0,442

0,075 0,078 0,080 0,083 0,085 0,088 0,090 0,093 0,095 0,098 0,100

Anexo 79 - Simulação da Volatilidade

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4

4

Volatilidade 2o. trimestre 2005P

RO

BA

BIL

ITY

0,000

0,090

0,180

0,271

0,361

0,451

0,075 0,078 0,080 0,083 0,085 0,088 0,090 0,093 0,095 0,098 0,100

Volatilidade 3o. trimestre 2005

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,094

0,188

0,282

0,375

0,469

0,075 0,078 0,081 0,084 0,088 0,091 0,094 0,097 0,100

Anexo 80 - Simulação da Volatilidade

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5

5

Volatilidade 4o. trimestre 2005P

RO

BA

BIL

ITY

0,000

0,097

0,194

0,290

0,387

0,484

0,075 0,081 0,088 0,094 0,100

Volatilidade 1o. trimestre 2006

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,098

0,197

0,295

0,394

0,492

0,075 0,078 0,081 0,083 0,086 0,089 0,092 0,094 0,097 0,100

Anexo 81 - Simulação da Volatilidade

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6

6

Volatilidade 2o. Trimestre 2006P

RO

BA

BIL

ITY

0,000

0,099

0,199

0,298

0,397

0,496

0,075 0,078 0,080 0,083 0,085 0,088 0,090 0,093 0,095 0,098 0,100

Volatilidade 3o. trimestre 2006

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0,075 0,078 0,081 0,084 0,088 0,091 0,094 0,097 0,100

Anexo 82 - Simulação da Volatilidade

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7

7

Volatilidade 4o. Trimestre 2006P

RO

BA

BIL

ITY

0,000

0,100

0,201

0,301

0,402

0,502

0,075 0,078 0,081 0,083 0,086 0,089 0,092 0,094 0,097 0,100

Volatilidade 1o. trimestre 2007

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,101

0,201

0,302

0,403

0,504

0,075 0,077 0,080 0,082 0,084 0,086 0,089 0,091 0,093 0,095 0,098 0,100

Anexo 83 - Simulação da Volatilidade

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8

8

Volatilidade 2o. trimestre 2007P

RO

BA

BIL

ITY

0,000

0,101

0,202

0,303

0,403

0,504

0,075 0,077 0,080 0,082 0,084 0,086 0,089 0,091 0,093 0,095 0,098 0,100

Volatilidade 3o. trimestre 2007

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,101

0,202

0,304

0,405

0,506

0,075 0,078 0,081 0,083 0,086 0,089 0,092 0,094 0,097 0,100

Anexo 84 - Simulação da Volatilidade

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9

9

Volatilidade 4o. trimestre 2007P

RO

BA

BIL

ITY

0,000

0,101

0,203

0,304

0,405

0,507

0,075 0,078 0,081 0,084 0,088 0,091 0,094 0,097 0,100

Volatilidade 1o trimestre 2008

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,101

0,203

0,304

0,405

0,507

0,075 0,078 0,080 0,083 0,085 0,088 0,090 0,093 0,095 0,098 0,100

Anexo 85 - Simulação da Volatilidade

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10

10

Volatilidade 2o. trimestre 2008P

RO

BA

BIL

ITY

0,000

0,101

0,202

0,303

0,403

0,504

0,075 0,078 0,080 0,083 0,085 0,088 0,090 0,093 0,095 0,098 0,100

Volatilidade 3o. trimestre 2008

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,101

0,202

0,303

0,404

0,505

0,075 0,078 0,080 0,083 0,085 0,088 0,090 0,093 0,095 0,098 0,100

Anexo 86 - Simulação da Volatilidade

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11

11

Volatilidade 4o. trimestre 2008P

RO

BA

BIL

ITY

0,000

0,101

0,202

0,303

0,405

0,506

0,075 0,078 0,081 0,083 0,086 0,089 0,092 0,094 0,097 0,100

Volatilidade 1o trimestre 2009

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,101

0,202

0,304

0,405

0,506

0,075 0,078 0,080 0,083 0,085 0,088 0,090 0,093 0,095 0,098 0,100

Anexo 87 - Simulação da Volatilidade

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12

12

Volatilidade 2o trimestre 2009P

RO

BA

BIL

ITY

0,000

0,101

0,202

0,303

0,405

0,506

0,075 0,078 0,080 0,083 0,085 0,088 0,090 0,093 0,095 0,098 0,100

Volatilidade 3o. trimestre 2009

PR

OB

AB

ILIT

Y

0,000

0,101

0,202

0,303

0,404

0,505

0,075 0,078 0,081 0,083 0,086 0,089 0,092 0,094 0,097 0,100

Anexo 88 - Simulação da Volatilidade

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13

13

Volatilidade 4o .trimestre 2009P

RO

BA

BIL

ITY

0,000

0,097

0,194

0,292

0,389

0,486

0,075 0,078 0,081 0,084 0,088 0,091 0,094 0,097 0,100

Anexo 89 – Aplicação das pde para se calcular o Valor do Projeto cuja

decisão de investimento é ótima.

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14

14

Agora será descrito o processo Ito, que será útil para entender as pde

(partial diferential equations) das próximas secções. Supondo que a função x(t) segue

o processo:

dx = α dt + σ dz

E ainda que uma função F (x,t) é derivável 2a. ordem em x e derivável 1a.

ordem em t.

Como: dF = dt + dx + 1/2 (dx)2 (8)

Sendo que: (dx)2 = σ 2 dt

Substituindo dx em (8) e desenvolvendo conclui-se que:

dF=( +α +1/2 σ2 ) dt +σ dz (9)

Anexo 89 – Aplicação das pde para se calcular o Valor do Projeto cuja

decisão de investimento é ótima. (continuação)

As equações (8) e (9) representam o Lema de Ito, que será utilizado no

desenvolvimento do modelo estocástico de preço.

Fx

Ft

2Fx2

Fx

Ft

2Fx2

Fx

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15

15

Até o momento foi apresentado todo o ferramental matemático necessário

para a mensuração da flexibilidade gerencial.O próximo passo será relacionar a

variavel V (valor do projeto) com a flexibilidade gerencial.

Admitamos que o valor do projeto V se comporte como o movimento

geométrico browniano dado por:

dV = µ V dt + σ V dz (10)

Sendo F = F(V) o valor a opção de investir (flexibilidade gerencial), será

investigada uma relação entre F (V) e V. Para isso será criado um portfólio contendo 1

unidade de F(V) e será oferecida dF/dV unidades do valor do projeto V para

investidores. Usando a notação FV = dF /dV e FVV = d2F/dV2 (respectivamente

primeira e segunda derivadas de F em relação a V), resulta que a variação do valor

total do portfólio é dado por:

Anexo 89 – Aplicação das pde para se calcular o Valor do Projeto cuja

decisão de investimento é ótima. (continuação)

dP = dF – (FVdv + δ FVdv dt)

Onde:

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16

16

δ FVdv dt = dividendos (ou custo de oportunidade) exigidos

pelos investidores durante um intervalo de tempo dt.

Para se evitar possibilidade de arbitragem, este rendimento dP deve ter um

rendimento igual a uma carteira com taxa livre de risco (r =risk free rate) ou seja:

dF–(FVdv+δ FVdv dt) = r ( F - FVV) dt (11)

Utilizando o Lema de Ito que é retratado na equação (8) e (9), conclui-se

que:

dF=FVdV+1/2FVV(dV)2 (12)

Anexo 89 – Aplicação das pde para se calcular o Valor do Projeto cuja

decisão de investimento é ótima. (continuação)

µ por α - δ, e utilizando a relação (dV)2 = σ2V2dt, chega-se:

dF = (α - δ)VFVdt + σVFVdz + (1/2)σ2V2FVVdt (13)

Substituindo (13) em (11), rearranjando os termos, conclui-se que:

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17

17

(1/2)σ2V2FVV +(α- δ ) VFV - rF = 0 (14)

A equação (14) é uma equação diferencial que F(V) deve satisfazer. Além

disto a solução da equação (14) deve satisfazer as seguintes condições de contorno:

F(0)=0 (15a)

F(V*)=(V*--I) (15b)

FV(V*)=1 (15c)

Onde V* = valor do projeto cuja decisão de investimento é ótima.

Anexo 89 – Aplicação das pde para se calcular o Valor do Projeto cuja

decisão de investimento é ótima. (continuação)

A condição de contorno (15a) decorre da equação (10) pois se o V vai para

zero F(V) fica no zero.

A condição de contorno (15b) vem da própria definição de F(V), que é o

valor da flexibilidade gerencial. Lembrando que:

No nosso caso, tem-se ainda que:

VPL expandido = V *

VPL passivo = I

Valor da Opção devido a flexibilidade gerencial = F(V*)

VPL EXPADIDO = VPL PASSIVO + VALOR DA OPÇÃO DEVIDO A FLEXIBILIDADE GERENCIAL

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18

18

A condição de contorno (15c) implica que, quando atingimos a condição

ótima, F(V) tangencia a curva do V(V) – I. Como esta curva tem inclinação de 45

graus, a sua derivada deve valer 1.

Resolvendo a equação (14) e aplicando as condições de contorno resulta nos

seguintes resultados:

Anexo 89 – Aplicação das pde para se calcular o Valor do Projeto cuja

decisão de investimento é ótima. (continuação)

A V β1 para V<=V* .

V – I para V> V*

Com a seguinte solução:

Onde:

V * = Valor do Projeto cuja decisão de investimento é ótima.

I = Valor do Investimento Irreversível

β1 = Constante a ser determinada de acordo com a seguinte equação:

β1 = 1/2 – ( r - δ )/ σ2 +[(r – δ)/ σ2– 1/2)]2 + 2r/ σ21/2

A = Constante a ser determinada de acordo com a seguinte equação :

F(V)=

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19

19

A = (β1-1)( β1-1)/ [( β1) β1 I( β1-1) ]