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abril de 2012 REVISTA FORÇA 1 www.revistaforça.com.br ano II . nº 15. abril de 2012 R$ 7,50

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Edição de Abril da Revista Força

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www.revistaforça.com.br

ano II . nº 15. abril de 2012 R$ 7,50

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Revista Força

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abril de 2012 Revista FoRça • 7

Revista Força

PaRmegiaNa

PicaNha Na táBua

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iNdica

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8 • Revista FoRça • abril de 2012

ÍNdiceEdição 15 | Ano 2

14 | A arte de cozinhar

30 | A harmonia do Feng Shui

20 | Rápidas

João Ulysses Laudissi

6 | Revista FoRça iNdica

caPa

a aRte de coziNhaR

eNtRevista

dicas de coNstRução

14

10

36 | Contrato com aprendizes - última parte

JuRÍdico

44 | O poder da força de vontade49 | Êxito, triunfo, vitória... qual é a sua escolha?52 | Felicidade

comPoRtameNto

tuRismo

41 | Turismo de aventura

10 | Entrevista João Ulysses Laudissi

23 | Vai decolar26 | Um grande negócio

ecoNomia

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ÍNdice

moda

54 | Com que saia eu vou?

gastRoNomia

O que a terra de Dona Mar-garida precisava!

esPoRte

72 | Corra, leitor, corra

oRações

87 | Salmo 1588 | Kléo Venancio: O grande Segredo

58 | Amaury Hernandez

PeRsoNaLidades

históRias de miNha vida

83 | O homem do povo

saúde

76 | Alimentos que retardam o envelhecimento

O país mais off-line do mundo

tecNoLogia 6164

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eNtRevista João Ulysses Laudissi

Com o mercado industrial em ex-pansão é preciso investir na quali-ficação do profissional e, mais ain-da, na qualificação da empresa. É pensando dessa forma que o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) de Santa Bárbara d’Oeste está focando seus objetivos. Além de ser um dos mais importantes pólos nacionais de geração e difusão de co-nhecimento aplicado ao desenvolvi-mento industrial, o Senai está empe-nhado em melhorar um seguimento pouco explorado na unidade barba-rense: a prestação de serviço. Por isso, a Revista Força conversou com o diretor do Senai de Santa Bár-bara, João Ulysses Laudissi. Na con-versa, ele explanou sobre as diretrizes da unidade e os serviços oferecidos às empresas. João Laudissi é forma-do em Engenharia Mecânica, pós--graduado, participou do Projeto de Formação de Formadores de Mestres e Industriais do Senai e já ocupou o

SENAI AMPLIA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ÀS EMPRESAS

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Diretor do Senai de Santa Bárbara d’Oeste fala da importância da qualificação técnica de uma empresa

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ÍNdice

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cargo de diretor em duas outras oportunidades, na cidade Botucatu e Sumaré.

REVISTA FORÇA: João, o Senai é um dos mais importantes pólos de difusão de conhe-cimento industrial do país. Analisando a con-corrência internacional, qual a sua missão?

João Laudissi: A missão do Senai nada mais é do que apoiar o desen-volvimento industrial nacional, melhorar a produtividade para obter resultados significativos, entregando os serviços e produtos com qualida-de de nível mundial, no mercado in-ternacional. Nosso objetivo é que as empresas tenham resultado e gerem produtos desse padrão. Queremos que a indústria supere suas dificulda-des e seja competitiva.

RF: Quais demandas da industria local a unidade de Santa Bárbara d’Oeste atende?

JL: Nosso foco é atender a demanda da indústria local. Não adianta trazer um produto que não seja nossa de-manda, por isso, os cursos – que vão desde a qualificação básica até cursos de aperfeiçoamento e especialização e técnico – são todos voltados para a demanda local. Sem contar com nos-sa estrutura tecnológica para prestar serviço técnico ás empresas. Os pro-

fessores do Senai procuram soluções para as industrias em diversas áreas. Nós prestamos serviço técnico.

RF: E de que forma o Senai atua na prestação de serviço técnico ás empresas?

JL: Nos últimos anos temos nos em-penhado em aperfeiçoar o profissio-nal. Criar um ambiente de ensino que possibilite a aplicação de serviços técnico. Agora é a hora de aperfei-çoar o que chamamos de STT (Ser-viço Técnico e Tecnológico). O STT já existe, mas precisa ser ampliado.

RF: Explique-nos o que é o STT e como ele se desenvolve.

JL: Para que fique de fácil entendi-mento, o STT é todo tipo de suporte que prestamos ás empresas da cidade e ele pode ser agrupado em cinco li-nhas, sendo elas:1 - Desenvolvimento Tecnológico: é o envolvimento do Senai em ativida-des na produção de produtos e servi-ços equipamentos e até de sistemas. Melhora processos empresariais,

design, desenvolvimento ex-perimental2 - Serviço Técnico Especia-lizado: envolve atividades de procedimentos padronizados que envolvem manutenção, testes, calibrações, ensaios de diversas naturezas e inspeção de qualidade.3 - Assessoria Técnica e Tec-nológica: envolve atividades orientadas para implemen-

tação de soluções e resoluções dos problemas das empresas a fim de ob-ter melhor indicador de qualidade e produtividade, como: gestão empre-sarial, segurança e saúde do trabalho, meio ambiente, sustentabilidade e educação.4 - Informação Tecnológica: envolve atividades que tratam de captações, tratamento de informações e conhe-cimento tecnológico relacionado a melhorar o processo, o produto e a sua sistemática, como: responsabili-dade técnica, pesquisa bibliográfica, eventos técnicos, propriedade indus-trial e registro de direitos autorais.5 - Certificação de Processos de Produtos e Profissionais: atividades voltadas ao reconhecimento formal de conformidade de processo de pro-duto e profissionais. Certificação de pessoas, serviços e produtos. A ideia é que a indústria pode recrutar pessoas sem experiência e nós treinamos aqui e devolvemos para ela fazer o proces-so de seleção.

RF: Como as empresas podem acionar o STT?

As empresas pre-cisam ter ciência de que precisam mel-horar não só o seu profissional, mas o seu processo de

produção

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ÍNdice

JL: Primeiramente o representante da empresa deve procurar a unida-de local do Senai e entrar em conta-to com o agente de treinamento. O agente de treinamento vai entender as necessidades da empresa e vai ela-

borar um projeto/proposta de aten-dimento. Nós já temos projetos em andamento em empresas que vieram nos procurar.O objetivo de expan-dirmos o STT é estabelecer o maior volume de relações com as empresas

locais para perceber as necessidades do setor.

RF: A ampliação do STT tem a ver com a defasagem técnica do setor?

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ÍNdice

JL: Sim. Temos um mercado com necessidade de projetos de qualifica-ção. As empresas precisam ter ciência de que precisam melhorar não só o seu profissional, mas o seu processo de produção. De que adianta quali-ficar o profissional e não melhorar o processo? Muitas vezes a produção da empresa não rende porque o pro-cesso está errado e não o profissional defasado. Por isso que o STT é impor-tante. O Senai vai, além de qualificar o profissio-nal, qualificar o processo da empresa, para que os produtos se renovem.

RF: Em muitas cidades, quando os profissionais não têm condições de se deslocarem da empresa para o Senai, um Cen-tro de Formação Móvel vai até a empresa. Isso também acontece em Santa Bárbara?

JL: Sim. O Centro de Formação Móvel Profissional é uma escola itinerante que pode ser des-locada até a empresa. Essa escola itinerante nada mais é do que toda a estrutura e tecnologia do Senai de forma móvel. São oficinas volantes de formação de curta duração para as necessidades imediatas da empre-sa. Hoje nós temos duas escolas vo-lantes dentro de duas empresas em

Hortolândia, uma de mecânica e outra de manutenção.

RF: Quais são os cursos disponí-veis no Centro de Formação Mó-vel?

JL: Nós temos 15 escolas móveis. Todas elas equipadas com um cur-

so diferente. Os cursos levados até as empresas pelo Senai são de: Ali-mentos (Panificação e Confeitaria), Automação (Comando Hidráulicos e Pneumáticos e Instrumentação), Automotiva (Eletrônica veicular, Fu-nilaria, Mecânica Diesel e Pintura Automotiva), Celulose e Papel (Ce-lulose e Papel), Cerâmica (Cerâmi-ca), Construção Civil (Construção

Civil), Couro/Calçados (Artefatos de Couro), Eletroeletrônica (Ele-troeletrônica), Gráfica/Editorial (Se-rígrafia e Tecnologia Gráfica), Ma-nutenção Mecânica (Manutenção Mecânica), Mecânica (Metrologia, Torno CNC e Usinagem CNC), Metalurgia (Soldagem), Refrigera-ção e Climatização (Climatização

Veicular e Refrigeração Co-mercial), Segurança do Tra-balho (Segurança de Sistema de Caldeira NR-13) e, por fim, curso na área de vestuá-rio (Confecção Industrial e Manutenção de Máquinas de Confecção).

RF: De que forma o Centro de Formação Móvel é des-locado até a empresa?

JL: Existem duas possibilida-des. A primeira é a carreta do Centro de Formação Móvel, é a escola do Senai sob rodas. Com todos os equipamentos necessários para a realização das aulas práticas e teóricas, tudo acondicionado em um

semirreboque (baú), o que necessita apenas de um local ade-quado na empresa para manobra e estacionamento. Já a segunda opção diz respeito ao Kit Didático. É quan-do os professores do Senai instalam dentro do espaço físico da empresa um conjunto de equipamentos, ma-teriais e mobiliário para ministrar suas aulas. Quem escolhe a melhor opção é o cliente.

O objetivo de ex-pandirmos o STT é estabelecer o maior volume de relações com as empresas

locais para perceber as necessidades do

setor

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A ARTE DE COZINHAR

Prática, que já foi tarefa de escravos e obrigação de donas de casa, ganha sinônimo de status

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Quem chega à noite na casa do dentista Kauê Sampaio, estra-nha. Enquanto sua esposa ar-

ruma a mesa, acredite, é ele quem cuida do jantar da família. O cardápio é bem variado e refinado. Nos finais de sema-na, as receitas são ainda mais sofisticadas. “Sempre gostei de comer. Mas fui criado à moda antiga, em que o homem ficava afastado da cozinha. De uns tempos para cá, porém, passei a me preocupar com a alimentação e a dedicar um tempo para isso. Como minha esposa trabalha mui-to, comecei a inventar receitas para o dia-a-dia e a chamar amigos e familiares para expe-rimentá-las”, conta o dentista.Kauê não é unanimidade. A arte de cozinhar faz parte da vida moderna e, inclusive, tornou-se sinônimo de status. Mas, nem sempre foi assim! Até 20 anos atrás, cozinhar era uma necessidade domés-tica, ou um meio de ganhar a vida para quem não tinha outra opção. Hoje, é um ritu-al sofisticado. Tão sofisticado que amigos deixaram de ser reunir na sala de estar para se reunirem na cozinha. Na casa da família Sampaio é assim. O sucesso das receitas de Kauê é tanto que outros amigos come-çaram a fazer o mesmo. “Hoje temos uma espécie de ‘Clube da Gula’. A cada mês, um dos amigos do clube oferece um jantar com uma nova receita. A regra é não usar nada industria-lizado (como molho de tomate)”, conta. O ato de reunir os amigos envoltos do fogão, por si só, já demonstra a mudan-ça de comportamento dos brasileiros em relação ao preparo da comida. Mas, outro fator chama ainda mais atenção: a presença do homem na cozinha. Você já parou para pensar que a maioria dos

chefs de cozinha renomados são homens? Foi por constatar a mudança de compor-tamento tão significativa na sociedade brasileira, que a historiadora da alimen-tação Débora Santos de Souza Oliveira, da Universidade de São Paulo (USP), de-cidiu ir a fundo no tema. “Eu queria en-tender como um hábito que era motivo de vergonha entre as mulheres se tornou a moda do momento”, conta. Para entender essa transformação, ela es-tudou o ensinamento culinário ao longo da história brasileira. No início, eram as

escravas que detinham o conhecimento. Não existia sequer cozinha dentro das ca-sas, mas espaços para o preparo dos ali-mentos do lado de fora. Com a chegada dos imigrantes europeus e japoneses e a abolição da escravatura no século XIX, as negras foram substituídas por emprega-das domésticas nas casas mais abastadas. E as mulheres da elite continuaram longe da pia. “Elegante era não sujar as mãos na cozinha”, ressalta Débora.

Nesse período, a classe média que não podia se dar ao luxo de ter uma em-pregada passa a buscar conhecimento culinário. Surgem, então, os livros de receitas. De acordo com a historiadora da alimentação Cristiana Couto, os pri-meiros livros vieram com a família real, em 1808, recheados de receitas da corte europeia – nada acessíveis ao brasileiro médio. Outro fator de impacto na culi-nária brasileira foi a chegada da indústria alimentícia e dos fabricantes de eletrodo-mésticos. As mulheres de classe média

dos anos 50 praticamente aprenderam a cozinhar lendo as receitas que vinham nos rótulos dos produtos. A inversão nos costumes entre caçarolas começa a acon-tecer nos anos 90. E essa grande virada se deve, principalmente, à chegada dos pro-dutos importados, até então raríssimos em solo nacional. Paralelamente, surgem os cursos de gas-tronomia no ensino superior. Cozinhar por profissão deixa de ser tarefa apenas

A arte de cozinhar: Homens assumem sem medo a função de cozinhar para a família e para os amigos.

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das classes menos favorecidas para seduzir filhos de endinheirados ávidos por mer-gulhar em experiências gastronômicas. A mudança alcançou até os programas de televisão. Se antes eram estrelados por rechonchudas e simpáticas culinaristas, donas de casa que iam para a TV contar seus segredos, agora são comandados por charmosos chefs celebridades.O chef Ricardo Bonomi é exemplo da transformação da arte de cozinhar. Fi-lho de italianos, Bonomi sempre esteve próximo do fogão. “Eu desde pequeno demonstrei interesse em cozinhar. Fica-va olhando minha mãe e minha avó”, conta o chef especializado em cozinha internacional. A paixão pela culinária o fez trabalhar em restaurantes renomados e a executar eventos de grande porte para grandes marcas. Mas, é em seu trabalho atual que desponta como um chef cele-bridade. Atualmente, Bonomi, é apre-

sentador do programa semanal Homens Gourmet, no canal Bem Simples, exibi-do para TV paga. Uma realidade difícil de ser imaginada há alguns anos. “O fato de ter na televisão um programa sobre culinária feito somente por homens de-monstra a mudança do comportamento. As coisas mudaram. O homem e a mu-lher equivaleram suas funções no fogão. E hoje cozinhar é chique. É bem visto”, simplifica.Cozinhar é um hábito cada vez mais co-mum. Mas, eles se diferenciam entre as classes sociais. Principalmente no que diz respeito aos gostos e ao modo de preparo. “As mudanças são impulsionadas pelas classes A e B”, acredita a pesquisadora da USP. Hoje, enquanto os mais pobres podem se dar ao luxo de comer fora e comprar congelados, os estratos mais altos descobrem o prazer de pilotar seu próprio fogão – numa cozinha chiquér-

rima, claro. Cozinhar para amigos, por exemplo, é símbolo de status social. E, acredite, tem influenciado até o mercado imobiliário.Dentro de casa, a cozinha foi um dos cômodos que mais sofreu modificações, físicas e culturais. Ganhou uma impor-tância que antes não existia, em todos os segmentos sociais, e passou a fazer as vezes de sala de estar. Nesse cenário, o homem assumiu seu lugar no cômodo dentro de um contexto de sociabilidade: prepara o churrasco para os amigos, a massa da pizza, reúne todos e quer elo-gios, diz o estudo feito por alunos do curso de Economia da Universidade Ma-ckenzie, em São Paulo. “A valorização da gastronomia atribuiu novos valores à co-zinha, entre as camadas de renda e nível educacionais mais altos. Ela passou a ser um espaço de entretenimento e de afir-mação de um estilo de vida, no qual a

Ricardo Bonomi (segundo da direita para à esquerda na fileira de trás) e outros chefs que fizeram a primeira temporada do programa “Homens Gourmet”, no canal Bem Simples.

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culinária virou sinônimo de status. Ago-ra, o homem pode cozinhar por prazer ou profissão. Até então, a cozinha de casa era um ambiente vetado a eles por pre-conceito social e sexual”, explica a corre-tora de imóveis, especialista em casas de alto padrão, Cíntia Barbacena.A presença dos homens na cozinha é um fenômeno que não para de crescer no Brasil. O mercado começou a se ex-pandir com a abertura das importações, no início da década passada. Na época, chegaram ao país ingredientes como temperos franceses, carnes exóticas, mas-sas italianas e utensílios de cozinha ale-mães, suíços, americanos e franceses. No mercado de luxo, o público masculino comandaria a compra de alimentos mais sofisticados e de eletrodomésticos e eletroeletrônicos de última ge-ração, com design de ponta. Mas, isso não é de hoje!A partir da década de 80,

com a abertura das importações, utensí-lios de cozinha, temperos e sabores che-garam ao Brasil revolucionando a culi-nária e o modo de cozinhar. O universo gastronômico se tornou mais sofisticado e acessível. “Com a modernidade e tec-nologia, a cozinha passou a ser um am-biente festivo, de integração dos amigos. Além disso, com o tempo, o ato de co-zinhar adquiriu um caráter profissional”, afirma Sandro Duarte, chef e coordena-dor do curso de gastronomia do Centro Europeu.Chef por necessidadeÉ unânime: todos que se tornaram pro-fissionais da cozinha começaram a arris-car receitas por hobby. Cozinhar para

amigos, fa-

mília, esposa, filhos é, para muitos, bas-tante divertido. Na hora de encontrar aquela receita exata para a ocasião, nada de programas culinários ou livros bem guardados dos tempos das avós. “Pro-curo receitas na Internet, invento pratos ou peço dicas pra minha mãe”, garante o estudante André Mattias, 21.André começou a cozinhar por neces-sidade, quando passou a morar sozinho longe da família em São Paulo. Sua es-pecialidade é o strogonoff de frango e o jovem já ganhou ‘status’ entre os amigos. “Sempre que meus amigos vêm aqui, pe-dem o tal strogonoff. Peguei a receita em um site na Internet e mudei um pouco. Aprovaram”, conta orgulhoso.O interesse súbito de André pela culiná-ria surpreendeu a mãe, Cristina. Ela ga-rante que não se lembra de o filho sequer

ter arriscado a fazer um macarrão instantâneo antes de anunciar que

gostaria de ter aulas de gastro-

Cozinha Gourmet: Casas de alto padrão com este espaço tornaram-se ainda mais valorizadas no mercado imobiliário.

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nomia, há pouco mais de um ano. “O André sempre foi daqueles que não che-gavam perto da cozinha, só se sentava na mesa na hora em que a comida já estava servida”, recorda.O novo aspirante a chef da família reme-te sua vontade de aprender a cozinhar a um reality show culinário exibido pela televisão a cabo. “Assisti ao programa por acaso, uma vez, e depois não perdia ne-nhum capítulo. Depois de cada episódio, ficava com vontade de experimentar as receitas”, conta. “No começo foi difícil, era muito estabanado e não tinha noção nenhuma de temperos, temperaturas do forno, nada. Foi minha mãe quem me deu as primeiras orientações, hoje faço tudo conforme manda o figurino”, ga-rante o jovem que aliou a necessidade de cozinhar ao prazer da prática. Profissão: Chef de cozinhaHouve um tempo, em meados dos anos 1990, em que o sonho do jovem bem de vida era tornar-se publicitário. No pas-sado, pais e mães lutavam para que seus filhos fizessem engenharia, medicina ou direito. Profissões vão e vem na socieda-de. Mas, há uma atividade que recente-mente conquistou aura de glamour, nos grandes centros urbanos: chef de cozi-nha. Rapidamente, tornou-se cobiçada por homens e mulheres entre 20 e 35 anos, de contas bancárias saudáveis.Um chef de reputação chega a ganhar, no Brasil, cerca de R$ 12 mil. Não é função que enriqueça – trata-se, sim, de posição de prestígio. A síntese desse novo perfil pode ser representada pelo paulistano Marcelo Mussi. Em idade de se alistar no exército, trocou a farda pelo jaleco. Depois de estudar na Itália e na França, Mussi voltou ao País para comandar seu próprio restaurante, montado pela mãe. Com apenas 20 anos, ele chefia o Ma-gari, na rua Amauri, concentração de refinados endereços culinários em São

Necessidade de cozinhar faz jovens, que moram sozinhos, tomarem gosto pela culinária.

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Paulo. “Nos cursos havia muita gente frustrada procurando refúgio na culi-nária”, diz Mussi. “Nunca pensei em fazer outra coisa”.Os atuais chefs se firmaram num período de transição, quando a profissão deixou de ser vista de modo preconceituoso para ser aceita pelos que en-tendem do bem viver. Formam, portanto, a primeira geração que entra no mercado com tranquilidade para avançar. Outra novidade: não é preciso ir ao exterior para trazer na bagagem intimidade com o mundo gastronômico. Na ebulição desse interesse, quase vinte escolas já foram inauguradas no Brasil.O tradicional Instituto de Culinária Italiana para Estrangeiros (conhecido pela sigla em inglês ICIF), acaba de laurear uma turma por aqui. Vinculada à Universidade de Caxias do Sul, é a primeira filial do instituto, sediado num castelo medieval da Toscana. Na Região Metropolitana de Campinas há uma infinidade de opções tanto com cursos particulares como gratuitos. O curso profissionalizante, que dura três meses, custa R$ 10 mil. A Uni-versidade Anhembi Morumbi tem até pós-graduação em gastronomia, que recebe alunos entre 18 e 60 anos.

Mercado em alta: Atuais chefs se firmaram num período de transição, quando a profissão deixou de ser vista de modo preconceituoso para ser aceita no mercado de trabalho. Por isso, dezenas de escolas abrem suas portas para cursos de gastronomia em todo o país.

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20 • Revista FoRça • abril de 201220 • Revista FoRça • abril de 2012

Luís José SartoriMaurício Borte

CONSELHO EDITORIAL

Dr. Luiz Alberto Lazinho

Dr. Marco Antonio Pizzolato

Dr. Reinaldo César Spaziani

Dr. Luis Fernando Matsuo Maeda

Gabriela Alves Corrêa Sartori

Osmídio Antônio Buck de Godoy

Regina Pocay

COLABORADRES

Luís José Sartori

EDITOR

Maurício Borte

DIRETOR ADMINISTRATIVO

Michele TrevisanMTB 66.001

JORNALISTA

Luís José Sartori

DIRETOR DE REDAÇÃO

Nilzamara Sartori de OliveiraGabriela A. C. Sartori

REVISORES

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COMERICAL

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DESIGN GRÁFICO E EDITORAÇÃO

www.revistaforça.com.br RáPidas

VOU TRABALHAR ATÉ PARIR

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CLAUDIA LEITE em entrevista antes do show de gravação de DVD de Alexandre Pires, em São Paulo.

AÍ A GRINGANÃO AGUENTA

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ROBERT REY, em entrevista à “Playboy”, diz que faz sexo sete horas sem parar com sua esposa.

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AÍ A GRINGANÃO AGUENTA

A GENTE NÃO PODE RENEGAR O PASSADO

IA FAZER UM BARULHO BOM

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MARIA MELILO, vencedora do BBB11, não tem vergonha de ser reconheci-da como participante do reality show.

TIRIRICA, sem resposta do partido, afirmou que se dedicará ao mandato e abandonou hipótese de se candidatar a prefeito de SP

RáPidas

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ecoNomia

VAI DECOLARPrivatização dos principais aeroportos do país é promessa de uma nova era na aviação e sem caos. Será?

Quinzenalmente o em-presário Alessandro Hayashi viaja para ou-tro Estado e até para

fora do país a trabalho. E vive sempre o mesmo drama. “Quando desembarco no aeroporto de Viracopos ou de Guarulhos na hora do almoço é sempre um caos. Bagagem que não chega. Restaurante que não tem lugar e táxis sempre lotados. Eu costumo perder no mínimo três horas até conseguir ir ao banheiro, almoçar e esperar um taxi para ir pra casa. Tem

fila pra tudo”, conta. O calvário de Hayashi é também vivido por milhões de pessoas que embarcam e desembar-cam em aeroportos brasileiros. Nos últimos anos, o enriquecimento do País não foi acompanhado pela evo-lução dos aeroportos – e essa defasa-gem atazana a vida de milhões de bra-sileiros. A boa notícia é que o caos pode estar com os dias contados. A conces-são de três dos principais aeroportos do País (Guarulhos, Viracopos e Brasília), arrematados por empresas privadas em leilão realizado no início deste ano,

pode ser o início do esperado processo de modernização do setor aéreo. Para o governo, foi um grande negócio. Os três vencedores vão pagar à União R$ 24,5 bilhões em até 30 anos, valor que será corrigido anualmente pela in-flação. Na melhor de suas estimativas, a presidenta Dilma Rousseff esperava arrecadar R$ 16 bilhões. Além disso, o governo se livra de administrar uma atividade complexa que só tem gerado desgaste junto à opinião pública. Isso, porém, é apenas um lado da história. Afora as discussões políticas recheadas

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consórcio que arrematou Guarulhos em parceria com a operadora sul-africana ACSA, em entrevista. “Vamos aumentar a oferta de serviços oferecidos às pessoas.” Por oferta de serviços entenda-se principalmente uma remodelação de lojas, restaurantes e estacionamentos que funcionam em Guarulhos. A empresa espera, num prazo de até três anos, dobrar seu faturamento com pro-dutos não tarifários, como são chamados os estabelecimentos comerciais dos aero-portos. Atualmente, esse tipo de receita é responsável por menos de 30% do fatu-

de inclinações partidárias, para o bra-sileiro comum o que interessa é que sua vida pode, sim, melhorar. A começar pelo aeroporto de Viraco-pos na RMC (Região Metropolitana de Campinas). Quem comprou a con-cessão é um grupo empresas liderado pela brasileira Triunfo. A promessa é investir até na construção de um ter-minal de trem para servir o aeroporto que hoje faz escala com o mundo. Sem contar com as obras que melhorariam o fluxo de atendimento ao passageiro visando a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.“Uma de nossas prioridades é tor-nar o aeroporto um lugar muito mais confortável para os passageiros”, disse Gustavo Rocha, presidente da Invepar,

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ramento total de Guarulhos. É pouco. No aeroporto JFK, em Nova York, o percentual está próximo de 70%. A Invepar também planeja inaugurar um hotel no entorno de Guarulhos e não descarta alugar espaços para cinemas, diversão comum em aeroportos ame-ricanos, mas que não emplacou no Brasil. Uma das prioridades imediatas é a ampliação do número de vagas de estacionamento. Em Guarulhos, elas são pouco mais de cinco mil, uma ninharia perto dos 80 mil passageiros que circulam diariamente por ali. Nes-se ponto, a privatização dos aeroportos representa a solução rápida de um an-tigo problema. Por lei, a Infraero não pode administrar estacionamentos de aeroportos, o que a obrigava a repassar o serviço para terceiros.

É inegável que tudo isso, somado à construção de um novo terminal para sete milhões de passageiros até a Copa de 2014 e à ampliação da área de che-ck-in e de despacho de bagagens, deve facilitar a vida dos passageiros. Parceira da Invepar, a sul-africana ACSA tem um histórico de bons serviços presta-dos em seu país. Quem viajou à África do Sul na Copa de 2010 pôde desfrutar da reforma do Aeroporto O.R.Tambo, em Johannesburgo. Apesar do grande número de turistas e jornalistas que foram ao evento, quase não havia filas nas diversas áreas, nem sequer na imi-gração. Vencedora do leilão para gerir o Ae-roporto de Brasília, a empresa argen-tina Corporación América passou nos últimos anos a administrar os princi-

pais aeroportos do país, mas também enfrentou problemas no caminho. A companhia possui uma rede de 33 aeroportos na Argentina, dois no Uru-guai, dois no Equador e um no Peru. Experiência não falta. A dúvida é sobre seu histórico, marcado por pedidos de renegociações de contrato. Em Brasília, além dos investimentos na ampliação do terminal e da pista, o projeto básico prevê mais vagas de estacionamento, aumento das áreas de check-in e raio X. A companhia vai desembolsar US$ 500 milhões nos primeiros cinco anos. Se tudo isso realmente for realizado – e cabe às autoridades fazer com que as vencedoras do leilão cumpram os con-tratos –, os brasileiros poderão, enfim, esquecer as turbulências que hoje ame-açam os aeroportos brasileiros.

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UM GRANDE NEGÓCIOCom mercado imobiliário aquecido, especialista garante que o sucesso na compra de um imóvel depende de um corretor

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Muitos brasileiros apro-veitam os dias de folgas para procurar casa nova. Até que

ponto vale a pena contar com o serviço de um corretor? Todo negócio que tem intermediário tem comissão, fica mais caro, mas organizar a papelada por con-ta própria pode dar muita dor de cabeça. Quem está vendendo um imóvel tem que tirar uma certidão negativa em to-dos os cartórios da cidade, e um corre-tor pode ajudar a levantar essa papelada toda. E não é só isso!Há quem acredite que comprar, vender ou alugar um imóvel sejam transações fáceis. Mas o crescente número de golpes no setor imobiliário reforça ainda mais a importância da figura do Corretor de Imóveis, que é o verdadeiro especialista nestes procedi-mentos. Graças ao bom de-sempenho dos corretores de imóveis, milhares de pessoas já realizaram o sonho de aquisição da casa própria ou do seu estabelecimento comercial. E contratar um profissional idôneo é o me-lhor caminho para evitar cair nas armadilhas aplicadas por estelionatários.É o que garante a corretora Silvana Rossi: “O papel do corretor de imóveis é impor-tantíssimo para o sucesso da compra. É ele (o corretor) que vai dar mais seguran-ça ao cliente desde a fase de escolha até o fechamento do negócio”, conta a corretora

que conhece á fundo os negócios imobi-liários da RMC (Região Metropolitana de Campinas). “Muita gente acha que o corretor serve só para dar dinheiro, mas na verdade o corretor além de auxiliar na escolha, checa toda a documentação do imóvel, tramita toda burocracia”, enume-ra Silvana Rossi.Procurar um corretor foi tudo o que o mecânico autônomo Carlos Bataglia não fez. No final da negociação uma decep-ção: “Eu estava comprando um imóvel direto com o proprietário na cidade de Americana e depositei até o valor da en-trada. O, até então, dono do imóvel ficou de me retornar para adiantarmos o pro-cesso de compra, mas sumiu. Fui atrás e descobri que a casa que ele iria me ven-der, na verdade, era alugada por ele. Ele

foi embora da cidade, nunca mais o vi e perdi cinco mil reais”, lamenta o ameri-canense, vítima de um dos golpes mais usados no mercado imobiliário.Carlos Bataglia não é o único que caiu no conto do vigário, como diz o ditado. “Eu tive caso desse tipo na família. Um pa-rente meu negociou, isso quando eu ain-da não era corretora, deu entrada em um imóvel e a pessoa não fechou o negócio. Ele perdeu o dinheiro”, relata Silvana. Mas, não é só de notícias ruins que vive o mercado imobiliário. Ao contrário! O crescimento do mercado imobiliário deve, a partir deste ano, ser bem próximo à expansão da economia. Para o presi-dente do Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, em 2012 o volume de vendas será entre

3,5% e 4% maior que o regis-trado em 2011. “E essa é uma tendência. Cada vez mais a variação do mercado ficará próxima do desempenho do PIB (Produto Interno Bru-to)”, disse Bernardes durante a cerimônia de entrega do prêmio Top Imobiliário, em São Paulo.Na RMC as notícias são ainda melhores. Com a es-cassez de terrenos na capital paulista, as cidades da re-gião tornaram-se verdadeiros redutos de endinheirados. Empresários que não conse-guem moradias em São Pau-lo têm optado por residir em cidades mais tranquilas e de fácil acesso à capital, como Campinas e Vinhedo. Nos

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últimos anos mais do que dobrou a quantidade de empreendimentos de luxo na região e os negócios vão de vento em poupa. “O mercado aqui na região é muito promissor. Temos muita demanda e muita oferta”, conta Silvana. Por isso, vale o recado: “O corretor tem o conhecimento do mercado, dos imóveis, da documentação, da burocracia. Contar com um corretor, certamente é

sinônimo de um grande negócio”, finaliza a corretora. E como saber se o profissional é de confiança? O melhor caminho é verificar se ele está registrado no órgão fiscalizador da profissão. Peça a carteira de identificação do profissional e com o número de registro profissional entre em contato com o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci). E caso ele esteja representando uma imobiliária, também é possível verificar no Creci se ela tem inscrição, e ainda junto ao Procon para ver se a empresa tem algum registro de reclamação.

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Silvana RossiCorretora e especialista em imóveis de luxo.

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Saiba como usar a técnica milenar chinesa a seu favor

A HARMONIA DO FENG SHUI

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Você sabe o que é Feng Shui? Feng Shui é uma técnica milenar chinesa de harmo-nização dos ambientes. Feng

significa vento e Shui significa água. A principal ferramenta do Feng Shui é o ba-guá. Ele pode ser aplicado na planta da casa toda ou num único ambiente para identificar as oito diferentes áreas da vida: trabalho, espiritualidade, família, prosperidade, sucesso, relacionamentos, criatividade e amigos. Elas serão ativadas com o uso de cores e objetos correspon-dentes.Um dos principais elementos utilizados pelo Feng Shui é o espelho. Os espelhos são sagrados instrumentos de cura. Cada tipo tem uma função específica. O espe-lho em formato de ba-guá, por exemplo, é usado do lado de fora da entrada para proteger a casa. Os espelhos convexos

expandem áreas estreitas. Já os côncavos servem para inverter imagens opressivas. Os espelhos mais usados são os decorati-vos, que embelezam e duplicam imagens positivas, ampliam espaços pequenos ou curam guás ausentes. Cuidado ao colocá--lo para que os moradores não se vejam com a cabeça cortada.É preciso conhecer a técnica para aplica--la corretamente. No quarto das crianças, por exemplo, a cama deve ficar de frente para a porta de entrada, para que a crian-ça veja quem entra e sai do cômodo (mas não com os pés voltados para a porta). O quarto deve ser alegre, arejado e bem ilu-minado. Prefira cores suaves como verde, lilás, azul, rosa, branco ou tons pastel. O colorido dos brinquedos é bem-vindo, apenas recomenda-se cuidado com o vermelho, que pode causar agitação. Os quadros devem ser colocados na altura

dos olhos das crianças.Já no quarto do casal é preciso evitar a bagunça como roupas espalhadas, re-vistas, livros e material de estudo ou tra-balho fora de ordem. O quarto deve ser confortável e acolhedor para que você re-ponha suas energias. As cores das paredes e roupas de cama devem ser suaves. Se gostar de cores fortes, tente usá-las em va-sos, porta-retratos ou almofadas. A cama deve ter uma cabeceira forte, inteiriça. É importante haver espaço para circulação embaixo da cama, por isso não guarde objetos neste local. A posição ideal é com a cabeceira encostada na parede.Quando utilizado na cozinha, o feng shui auxilia nas finanças. A cozinha re-presenta o elemento fogo e ativa a nossa riqueza. Uma boa iluminação, se possível natural, é muito importante neste lugar da casa. Armários de alimentos e uten-

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sílios devem ser muito bem organizados, limpos e acessíveis para manter a vida financeira em or-dem. Flores e frutas devem ser expostas em vasos e fruteiras para elevar o chi (energia vital). Cuida-do com a disposição do fogão, símbolo da pros-peridade. Se ele ficar ao lado da pia ou em frente à geladeira, coloque um sino de vento ou cristal para evitar que a água (pia e geladeira) apague o fogo (a prosperidade do fogão).Os aromas também têm ligação com a técnica chinesa. Isso porque são repletos de energias e perfeitos para harmonizar os ambientes. Prefira os óleos essenciais, mais puros e concentrados, que podem ser colocados em recipientes de ce-râmica, sprays ou vaporizadores. No escritório use alecrim, que estimula e ativa a memória. No quarto, lavanda para dormir bem ou ylang-ylang para namorar. Na sala de estar haverá muita ale-

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gria com lemongrass ou tangerina. Nos banheiros, use menta para purificar. Na cozi-nha, o limão refresca e elimina odores. E em qualquer cômodo utilize eucalipto para limpar e eliminar energias negativas.As flores também têm o mesmo poder. Flores são seres vivos, por isso têm energia vital (chi) e ativam a energia de qualquer ambiente com cores, beleza e alegria. No guá do trabalho coloque copos-de-leite ou lírios-da-paz. Para o canto da espiritualidade indico violetas ou hortênsias. No guá da família, o ideal é uma planta como a árvore

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da felicidade. Gérberas ou begônias para o sucesso. Estimule a criatividade com margaridinhas. No canto do amor, rosas ou azaléias. Para a saúde, flores amarelas. No canto dos amigos, orquídeas. E para a prosperidade, um belo girassol. Que tal harmonizar seu lar?

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Senhores leitores, fina-lizaremos neste artigo nossa análise sobre a contratação das empre-sas com aprendizes.

Tendo em vista a escassez de mão de obra especializada no Brasil, essa modalidade de contratação pode ser muito interessante para as empresa e, certamente, é suma importância para os jovens brasileiros.Para relembrar, finalizamos nosso último artigo dando conta que cabe à Secretaria de Políticas Públicas de Empregos tomar medidas para adoção de providências quanto a fiscalização das entidades de ensino partici-

pantes do sistema de aprendizagem.

CONTRATO COM APRENDIZES

ÚLTIMA PARTE DR. REINALDO CESAR SPAZIANI

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Para efeito da fiscalização do cumpri-mento da obrigação de contratação de aprendizes, caberá à Superinten-dência Regional do Trabalho e Em-prego (SRTE), através de servidores designados pela chefia da fiscalização, identificar a oferta de cursos e vagas pelas instituições de aprendizagem e a demanda de aprendizes por parte dos empregadores.A demanda potencial por aprendizes será identificada por atividade econô-mica, em cada município, a partir das informações disponíveis nos bancos de dados oficiais, tais como a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), observa-do o disposto no art. 3º desta instru-ção normativa. Caso o auditor fiscal do trabalho, no planejamento da fis-calização ou no curso desta, conclua pela ocorrência de motivo grave ou re-levante que impossibilite ou dificulte a imediata contratação dos aprendizes, poderá instaurar, com a anuência da chefia imediata e desde que o estabe-lecimento esteja sendo fiscalizado pela primeira vez, procedimento especial para ação fiscal.O procedimento especial para a ação fiscal poderá resultar na lavratura de termo de compromisso que estipule as obrigações assumidas pelo compro-missado e os prazos para seu cumpri-mento.O descumprimento das disposições legais e regulamentares relativas à aprendizagem, bem como a ausên-cia de correlação entre as atividades práticas executadas pelo aprendiz e as previstas no programa de aprendi-zagem, acarretará, além da lavratura dos autos de infração pertinentes, a

nulidade do contrato de aprendiza-gem, que passará a ser considerado um contrato de trabalho por prazo indeterminado, com as consequên-cias jurídicas e financeiras decorrentes desse fato, a incidir sobre todo o pe-ríodo contratual. Caso a contratação tenha sido feita por entidade sem fins lucrativos, o vínculo empregatício será estabelecido diretamente com o esta-belecimento responsável pelo cumpri-mento da cota de aprendizagem, que assumirá todos os ônus decorrentes deste fato. A nulidade do contrato de aprendizagem firmado com menor de 16 (dezesseis) anos implicará na ime-diata rescisão contratual, sem prejuízo da aplicação das sanções pertinentes e do pagamento das verbas salariais devidas. A aprendizagem deverá ser realizada em ambientes adequados ao desenvolvimento dos respectivos pro-gramas, cabendo ao auditor fiscal do trabalho fiscalizar as condições de sua execução, tanto na entidade responsá-vel por ministrar o curso quanto no estabelecimento do empregador.As empresas e as entidades respon-sáveis pelos cursos de aprendizagem deverão oferecer aos aprendizes condi-ções de segurança e saúde e acessibili-dade nos ambientes de aprendizagem, observadas as disposições dos arts. 157 e 405, da CLT; do art. 29 do De-creto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999; do art. 2º do Decreto nº 6.481, de 12 de junho de 2008; e das Nor-mas Regulamentadoras vigentes. Ha-vendo indícios de irregularidade no meio ambiente do trabalho, o auditor fiscal do trabalho deverá informar à chefia imediata, que solicitará ao setor competente a realização de ação fiscal, sem prejuízo do disposto no parágrafo

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do o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos.São hipóteses de rescisão antecipada do contrato de aprendizagem: I - de-sempenho insuficiente ou inadapta-ção do aprendiz, comprovado através de laudo de avaliação elaborado pela

entidade executora da aprendizagem, a quem cabe a sua supervisão e avalia-ção, após consulta ao estabelecimento onde se realiza a aprendizagem; II - falta disciplinar grave, nos termos do art. 482, da CLT; III - ausência injus-tificada à escola que implique perda

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seguinte. Constatada a inadequação dos ambientes de aprendizagem às condições de proteção ao trabalho do adolescente e às condições de acessibi-lidade ao aprendiz com deficiência, ou divergências apuradas entre as condi-ções reais das instalações da entidade formadora e aquelas informadas no Cadastro Nacional da Aprendizagem, o auditor fiscal do trabalho promo-verá ações destinadas a regularizar a situação, sem prejuízo da lavratura de autos de infrações cabíveis, adotando, caso não sejam sanadas, as providên-cias indicadas no art. 21 desta instru-ção normativa.

A EXTINÇÃO E RESCISÃO DO CONTRATO DE APRENDIZAGEM

O contrato de aprendizagem extin-guir-se-á no seu termo final ou quan-

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do ano letivo, comprovada através de declaração do estabelecimento de en-sino; IV - a pedido do aprendiz; V - fechamento da empresa em virtude de falência, encerramento das atividades da empresa e morte do empregador constituído em empresa individual, hipótese em que o aprendiz fará juz, além das verbas rescisórias, à indeni-zação prevista no art. 479, da CLT. A diminuição do quadro de pessoal da empresa, ainda que em razão de difi-culdades financeiras ou de conjuntura econômica desfavorável, não autoriza a rescisão antecipada dos contratos de aprendizagem em curso, que deverão ser cumpridos até o seu termo final. Esgotada a atuação da inspeção do trabalho, sem a correção das irregu-laridades relativas à aprendizagem, o auditor fiscal do trabalho, sem preju-ízo da lavratura de autos de infração cabíveis, encaminhará relatório cir-cunstanciado à chefia imediata, que promoverá as devidas comunicações ao Ministério Público do Trabalho, ao Ministério Público Estadual e, quan-do for o caso de entidades que minis-

trem cursos a aprendizes menores de 18 (dezoito) anos, ao Conselho Tutelar e ao CMDCA. Com esta conclusão, esperamos ter contribuído com os senhores leitores sobre a contratação de jovens aprendizes.

Até breve.

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TURISMO DE AVENTURADesafios e descobertas na cidade de Brotas

Saltar no vazio preso apenas por uma corda, baixar as corredeiras de um caudaloso rio de monta-nha e andar entre as árvores em

trilhas cambaleantes. Tudo isso, há algu-mas décadas, pareceria parte de um in-tenso treinamento militar de sobrevivên-

cia na selva. Mas hoje essas tropas de elite invadem nossas matas e montes. Jovens de todas as idades buscam vencer medos e utilizam o turismo e o esporte de aven-tura para romper limites. O turismo de aventura está em alta no Brasil. Uma prova é a Adventure Sports

Fair, que acontece anualmente em São Paulo desde 1999. É a feira mais impor-tante da América Latina nesse setor e, nos últimos anos, tem gerado negócios na ordem de R$ 200 milhões. “Em 1999, por exemplo, existia apenas uma dezena de destinos de aventura, hoje são mais de

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mil opções”, conta o empresário suma-reense Heitor Grings, aventureiro nato desde a infância e desbravador do turis-mo de aventura na região. Cidades com opções radicais para o la-zer não faltam. O município paulista de Brotas é uma delas. Situado a noroeste de São Paulo, é considerado como a ca-pital do turismo de aventura. Em 1993, alguns temerários ousaram investir no

local, aproveitando o relevo, as cachoeiras e as paisagens. Depois de formar tantos especialistas, a cidade passou a exportar mão-de-obra especializada. Anderson Florêncio foi um dos que saíram de Bro-tas para participar da criação de um novo pólo de turismo de aventura em Socorro, a 130 quilômetros da capital paulista, o Parque dos Sonhos. “Fui sargento de es-calada no Exército, me profissionalizei

em Brotas. Aqui, no parque, tive a opor-tunidade de desenhar todas as atividades de aventura”, conta ele em entrevista.Florêncio explica algumas das 14 ativida-des praticadas no local: “O rapel é uma escalada ao inverso. Com o apoio de cor-das e de um gancho que serve de freio, a pessoa vai deslizando de maneira con-trolada ao lado de um paredão de rocha. Aqui, no parque, o melhor visual é quan-

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do descemos do topo da Pedra Grande”, diz. “Para que as pessoas possam tirar os pés do chão e ter uma perspectiva dife-rente – desde o alto das árvores –, o arvo-rismo é a pedida”, continua o ex-sargento de escalada. “Temos um circuito onde os participantes devem atravessar pontes pênseis ou obstáculos de madeira e andar nas alturas usando cordas e redes. É uma forma de o jovem se integrar mais à na-tureza.” No parque, o percurso completo tem 800 metros e possui 18 segmentos diferentes.Dentre todas as opções radicais, a tiro-lesa é uma das atividades mais estimu-lantes nesse segmento de aventura. Fo-

ram construídas algumas no Parque dos Sonhos e seus nomes dão uma mostra das sensações: Tirolesa do Calafrio, do Arrepio, do Berro e do Pânico. Esta últi-ma tem um quilômetro de extensão e se encontra a mais de 150 metros de altura do chão. Os dois cabos de aço da tirolesa começam no topo da Pedra Grande, um maciço de granito no município paulista de Socorro.Por falar em Socorro, a cidade também é referência em turismo de aventura. Vendida aos visitantes como estância de água mineral e capital da malharia, alberga hoje mais de 20 locais onde são praticadas 24 atividades de aventura. A

grande maioria delas não poderia acon-tecer sem o Rio do Peixe (e seu afluente Cachoeirinha) e sem as montanhas da Serra da Mantiqueira. Os remanescen-tes de Mata Atlântica dão um encan-to adicional a essa paisagem de vales e montes.Entre os esportes radicais, os aquáticos são muito procurados. Os desafiantes usam caiaques, bóias, canoas e outros meios infláveis para desafiar as corredei-ras. Mesmo se a água é fria – tudo isso acontece entre 800 e 1.000 metros de altitude –, a vontade de chegar ao final e o vigoroso exercício físico fazem com que o corpo vença a baixa temperatura.

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O PODER DA FORÇADE VONTADEAssim como os músculos, força de vontade deve ser exercitada diariamente

Nayana Barreto é secretária de uma clínica nutricional em uma das regiões mais movi-mentadas de Campinas. Por

dia, mais de cem pacientes são atendidos pelos cinco nutricionistas do local. “Aqui vem de tudo: pacientes com problemas de obesidade, pessoas magras preocupadas com a saúde”, conta. Nos cinco anos em

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que trabalha na clínica, a jovem de 25 anos garante que sabe de cor e salteado como adotar uma alimentação sau-dável e quais alimentos favorecem o emagrecimento. E não é só isso: Naya-na também tem o respaldo dos nutri-cionistas qualquer hora que precisar. “Posso tirar dúvidas e me consultar a hora que quiser”. Porém, acredite, ela está pelo menos dez quilos acima de seu peso ideal. Mas, afinal, o que fal-ta para a jovem emagrecer? Força de vontade!“Eu sempre cobro dela, falo: ‘Nayana começa devagar, vai mudando sua ali-mentação aproveita que você está na clínica todos os dias e pede orientações para nós (nutricionistas)’. Mas, é em vão”, entrega aos risos a nutricionista Elaine Vasconcelos, uma das proprie-tárias do espaço. A atitude da jovem tem explicação e afeta 10 em 10 pessoas pelo menos uma vez ao dia. É que exercitar o corpo regularmente,

comer de forma saudável, entregar tra-balhos no prazo, manter a casa limpa e cumprir metas são atitudes que vão contra duas das maiores tentações do ser humano: o prazer e a preguiça. Sendo assim, que atire a primeira pe-dra quem nunca teve preguiça até de se levantar do sofá e mudar o canal!Para lutar contra essas tentações, é preciso fazer uma verdadeira ginástica mental; exercitar a força de vontade. É o que prega o livro “Willpower: Re-discovering Our Greatest Strength” (Força de vontade: redescobrindo a nossa maior força, em tradução livre), lançado nos Estados Unidos e um dos mais vendidos da lista do “The New York Times”. Segundo o psicólogo da Universidade da Flórida Roy F. Bau-meister e o jornalista John Tierney, au-tores da obra, o treino diário da nossa “maior força”, como chamam, é o me-lhor antídoto para a preguiça e a bus-ca incessante de satisfação. E, quanto

maior a força de vontade, maiores as chances de ter uma vida saudável. A psicóloga Maria Teresa Valotto é enfática: “Exercitar a força de vonta-de é a mesma coisa do que exercitar os músculos. Tem que ser um exercí-cio diário. Assim como ir à academia é uma rotina, acordar e estabelecer as metas do dia também deve ser.”, expli-ca. “O poder da força de vontade está ligado a como exercitamos nossa men-te para não sermos frágeis ao que seja negativo”, completa. Parece exagero agir dessa forma, mas não é.Nos estudos citados pelos autores do livro, vários deles mostram que as pes-soas com menos força de vontade são aquelas mais suscetíveis a problemas como alcoolismo, obesidade e vício em drogas.Mas, ter esse controle numa sociedade cada vez mais hedonista não é tarefa fácil. Nayana também reconhece essa dificuldade.

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Exercite a sua força de vontade

• Vá aos poucos. Não tente ser firme com muitas coisas ao mesmo tempo;• Comece com pequenos desafios diários. Como manter a postura correta;• Estabeleça hábitos saudáveis, como alimentação leve e exercícios regulares;• Faça uma lista detalhada de metas a cumprir;• Dificulte toda e qualquer forma de sucumbir às metas;• Planeje, execute e comprometa-se publicamente. Vale postar no blog, no Twitter, no Facebook• Medite. Participe de debates filosóficos e busque autoconhecimento

Fonte: “Willpower: Rediscovering Our Greatest Strength”

“É difícil fazer esse exercício mental. Mesmo que eu decida fazer regime, um monte de coisas e muita gente vai desviar meu foco”, confessa. É por isso, no entanto, que o psicanalista Geraldo Travallos, especialista em saúde e bem-estar, adverte: “A vida não permite satisfação o tem-po todo, mas mesmo assim queremos nos manter nesse estado. O que é praticamente utópico”. Por isso, Travallos aconselha trocar o conceito de felicidade, que remete aos prazeres momentâneos, pela ideia de bem-es-tar. “Nosso bem-estar só chega ao ápice quando sabemos exercitar nossa força de vontade.Quando isso acontece, até mesmo a assistente da biblioteca mais pregui-çosa vai começar a preencher o tempo ocioso de trabalho dela lendo os livros que arruma todos os dias na prateleira”, finaliza o psicanalista.

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Em um mundo repleto de possibilidades, oportunidades, propostas, negociações, obrigações, direitos, deveres, etc, estamos, o tempo todo tomando decisões. Fazendo escolhas em busca de realização pessoal, profissional, relacional, enfim. Desde as mais simples, como a escolha da roupa que se vai vestir para trabalhar, ou o que comer, até a decisão que pode envolver milhões de reais na aquisição de um empreendimento, numa fusão de

um grande negócio ou numa parceria que poderá representar a própria independência financeira, ou ainda um “felizes para sempre”. Estes são apenas alguns exemplos, de um sem fim, de escolhas que podemos e fazemos no decorrer de nossa vida. Com certeza fazemos nossas escolhas baseadas no que queremos nos tornar, no que nos atrai ou ainda no que somos obrigados a escolher. Neste sentido, é interessante refletir sobre os critérios que usamos para fazer escolhas. Sou movido à emoção? Razão? Sou influenciável pela opinião do outro? Tenho meu ponto de vista rígido? Sou flexível? De quais valores lanço mão no momento de decidir? À propósito, existem regras para se fazer escolhas?

comPoRtameNto | Regina Pocay

ÊXITO, TRIUNFO, VITÓRIA QUAL É A SUA ESCOLHA?

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Pense por alguns instantes na última escolha que fez. Avalie como tomou a decisão de fazer esta escolha, quais fatores levou em consideração, qual era o cenário, quais pessoas estavam envolvidas. Qual foi o exato momento da sua certeza em dizer: Sim, é isto!!! Tomei a decisão certa!!! Perceba como se sente agora em relação ao que aca-bou de lembrar. Sente-se seguro em relação a isto? Sente-se livre e aliviado por ter escolhido o melhor? Este é um bom exercício para se fazer, avaliar constantemente como se sente em re-lação as escolhas feitas. Na medida em que sua sensação for de bem estar, de liberdade, na mesma proporção dimi-nui a possibilidade de insegurança de incertezas.Dediquei os últimos 10 anos de mi-nha vida profissional a observação do comportamento humano, tenho estudado e me atualizado neste tema e percebo que fazer escolhas tem sido uma tarefa árdua para muitas pessoas, arrisco dizer que para a gran-de maioria das pessoas, esta é uma tarefa muito difícil. Ainda que dia-riamente tomemos decisões, muitas vezes de forma inconsciente, isto pode

gerar uma sensação desagradável, de não conformidade, como se algo não estivesse bem. É fato que a quantida-de de informação a que estamos ex-postos, pode ser um fator que dificul-ta a tomada de decisão uma vez que podemos ter acesso a, praticamente, qualquer tema, dados, vários conte-údos com tamanha rapidez, estamos também sujeitos a ficarmos sem saber o que fazer ou como aplicar de manei-ra eficaz o conhecimento adquirido. Isto pode estar contribuindo para que o ato de fazer uma escolha ou tomar uma decisão esteja se tornando um exercício pouco praticado. É como se o seu cérebro lhe enviasse uma men-sagem dizendo: “Nossa, já tem tanta informação aqui que é melhor você deixar pra decidir o que vai fazer depois, primeiro precisamos enten-der e depois resolvemos o que fazer”. Porque isto está acontecendo? Será que estamos perdendo a capacidade de sentir, de ouvir a voz interior com critério, confiança, percebendo os si-nais que nosso corpo emite para di-recionar nossa tomada de decisão? É sabido, através de teorias compor-tamentais, que o corpo é composto

por um sistema de autopreservação, portanto traz consigo recursos ex-tremamente úteis para a preservação e manutenção da vida do homem. A realização integral do homem se dá em três etapas segundo Suryavan Solar, autor do livro: “The Legacy of Condor Blanco” (O Legado do Cón-dor Blanco).Leia abaixo um pequeno texto deste livro que aborda este tema do ponto de vista do indivíduo para o mundo, ou seja, de dentro para fora.

“Pergunto-te: Existe algo que já não queres mais em tua vida? E sabes o que realmente buscas, necessitas, queres e merece? Qual é o sonho de teus sonhos? O grande motivo pelo qual te levantas cada manhã e respiras? Suponho que cada noite dormes e cada manhã levan-tas com um grande ideal em tua mente. Com um desejo ardente em teu coração, verdade?

Toda pessoa pode ter êxito. E alguns alcançar o triunfo. Mas são escassos os que chegam a conquistar a vitória. Ter êxito não requer tanto esforço. Chega de pensar como os demais pensam. Chega

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tema é Humberto Maturana, que jun-to com Francisco Varela criou a teoria da Autopoiese ou autopoiesis(do grego – auto – “próprio” e poiesis – “cria-ção”). Autopoiese então singnifica: A capacidade do homem de produzir a si próprio. Conhecer suas crenças e valores e adaptar-se ao meio, como condição para a preservação da vida, se auto-regulando constantemente de forma que isto contribua com o pro-gresso individual e se integre com o progresso do coletivo. Com isto quero dizer que, para que o coletivo con-tinue existindo em harmonia, tem que existir também um movimento de retomada da essência do homem, da valorização do sentir. É o que po-demos chamar de desenvolvimento do Homo Amabile – O homem que consegue se auto-regular e também se colocar na posição do outro, contri-buindo para um mundo melhor. Este movimento tem crescido e mobiliza-do muitas pessoas. Portanto reflita na forma com que conduz sua vida, pois a maneira com que toma suas decisões vai interferir no processo de estrutura-ção da vida do homem em sociedade. Se faz necessário, neste sentido, que saibamos como podemos nos tornar pessoas melhores para fazer escolhas melhores e possamos contribuir com melhores resultados no meio onde estamos inseridos. Conquiste sua vi-tória, faça a sua parte, todos ganham com isto, mas principalmente você!!!“Alcançar o possível só te faz uma pessoa de ÊXITO. Conquistar o im-possível transforma-te em uma pessoa que TRIUNFA em alguém extraor-dinário, e conquistar a LIBERDADE faz de ti um homem VITORIOSO” – Suryavan Solar.

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de fazer o que os outros fazem. Chega de ter o que os outros têm. Chega de cobrir tuas necessidades básicas... E aprender a fingir bem... Fingir ante a sociedade que é próspera e feliz, consciente e livre... Fingir que tua vida funciona em todas as áreas e aspectos.

Mas triunfar não é só fingir e realizar atividades com êxito. Triunfar requer reali-zar, é o esforço adicional de lutar pelo teu sonho mais amado. E isto significa querer algo distinto, como por exemplo: Aprender a vencer a ti mesmo e crescer de verdade para chegar a ser o que sonhas ser e mudar os aspectos do que não queres mais em tua vida. Para triunfar deves saber definir, com clareza, o que desejas e o que tens alcan-çado. Porque tens que distinguir aonde começar, apreciando o caminho avançado, sabendo com exatidão aonde queres chegar... E então terás alcançado a vitória.

Mas a partir de hoje nunca mais confundas Êxito com Triunfo ou Vitória. O processo inclui em suas fases gerais - Aprender, Crescer, Mudar e Servir. “A realização integral do homem está em aprender de verdade com uma só condição: Com a intenção de ensinar e de servir.”

Note que o pequeno texto aborda o tempo todo o tema “ESCOLHAS”, sim, porque obter êxito sendo simplesmente mais um, significa deixar que o mundo decida por você, significa continuar fazendo algo somente por fazer. Ao passo que triunfar para se conquistar a vitória (liberdade), inclui realizar sabendo o que se quer, onde se vai chegar e isto implica em decidir, escolher e arcar com as conseqüências, fazendo com que o caminho lhe proporcione aprendizado para que adquiras a capacidade de se reinventar sempre. Neste sentido, da capacida-de do homem se reinventar, outro autor que gosto de citar, quando trato deste

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FELICIDADE

Onde está a felicidade? Esta sim é a pergunta que não quer calar. Há muito tempo a procura pela felicidade é uma constante na vida de qualquer ser humano, as pessoas a buscam, lu-tam por ela, sonham com ela, dizem que é possível ser feliz,

dizem que é impossível ser... Será que ela existe? Onde está? Tem cor, forma, ou tamanho, se esconde quando a procuramos, é vaidosa, esta longe ou perto? A felicidade é algo visível apenas para o coração, impossível de ser vista a olho nu, é abstrata.A felicidade está em uma roupa? Em um carro, uma posição social? Está no status, na beleza, na simplicidade das coisas? Creio sem medo de errar que a felicidade aparece e some de nossas vidas, ela nos visita e logo vai embora, para depois poder voltar, pois também precisa visitar a outrem. Mas creio que de certa forma podemos mantê-la perto de nós, da seguinte forma: Compreendendo a felicidade como uma necessidade de vida, como algum aces-sível e fácil de se obter. Não acredito que ela está em forma de bens materiais ou nas maldades que um ser humano possa desejar a outro, na vingança ou no poder, mas acredito que ela está em nossa consciência, querer ser feliz é o primeiro passo para ser, criar maneiras, hábitos bons são caminhos e contribuições para alcançar. Agora vou ser mais clara e direta, por exemplo, você decide ser feliz a partir de hoje e

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então começa traçar planos e metas, e começa a ser! E decide que nada pode tirá-lo deste percurso, e nem uma má notícia pode distraí-lo, você sabe bem o que te aborrece e entristece, mas talvez não saiba o que te alegra! Você já ouviu dizer que ninguém é feliz o tempo todo? Talvez em partes eu con-corde com isso! Mas acho que a feli-cidade é um exercício, que temos que praticar todos os dias, horas e minu-tos em toda e qualquer circunstância, exemplo: se você gosta de ir até a igre-ja, vá! Se gosta de praticar esporte, pratique! Se gosta de contar piadas, então conte e ouça! Rir faz bem e ou-vir risadas também, é por aí, procure solucionar os problemas da melhor maneira possível, sem se ferir ou ferir ninguém, procure se fazer compreen-der com paciência, e com a mesma compreenção, lembre-se que você tem um propósito, o de ser feliz, e saiba que automaticamente fará as pessoas a sua volta também serem. Ser e estar feliz, buscar a paz, o bem comum, eis a raiz para o auto aprendizado da fe-licidade.

“Não existe um caminho para a fe-licidade, a felicidade é o caminho” (Mahatma Gandhi)

Edme Cristiane Ortiz | Pós - graduada emEducação Especial | [email protected]

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COM QUE SAIAEU VOU?Febre no verão, sais longas não sairão de moda no outono/inverno. Saiba em que modelo investir e como usar

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moda

A tendência das saias longas que invadiu as lojas no verão e já fez a cabeça das famosas deve fazer parte

do guarda-roupa de milhares de mu-lheres também no inverno. Por isso, será comum ver mulheres desfilando saias longas em todo o tipo de ocasião. A qualquer hora do dia. Inspirada no universo hippie dos anos 1970, a saia moderna muda de estilo num piscar de olhos e é tão elegante quanto con-fortável. O investimento vale, pois essa moda pode ser usada o ano todo com uma simples mudança de acessó-rios. A rasteirinha do verão dá lugar às botas no inverno e por aí vai.Mas, como tudo na moda vale o bom senso, escolher modelo certo para cada tipo de corpo e adaptá-lo para a

ocasião não é tarefa das mais simples. “A mulher, primeiramente, precisa se sentir bem. Depois seguir umas regri-nhas de ouro da moda, por exemplo: se você tem o estomago alto, jamais coloque um cinto para marcar essa re-gião. Ao contrário, prefira caimentos retos e que disfarcem a região. Muito cuidado também com as estampas”, explica a estilista Cláudia Fernandes. Por falar em estampas, as florais são as mais comuns e bem aceitas pelo publico feminino, quando combina-das com uma blusinha branca básica ou camiseta lisa associada a um belo cinto (pode ser grosso ou fino) o look fica bem descontraído e romântico, e basta completar com colares e seus acessórios do cotidiano. Mas as de co-res únicas ou lisas são excelentes op-

ções para looks mais neutros ou que terão acessórios como bolsas, pulseiras e sapatos com um pouco mais de de-talhes, como brilho, estampas e cores fortes.Aproveite outros hits da moda 2012 como Rendas e Cintos para criar seu próprio estilo, se a saia for estampada com listras ou florais, procure camisas mais lisas, brancas de renda por exem-plo, ou jaqueta jeans sem manga (em dias quentes de verão) ou cardigãs e casaquinhos para a noite e dias mais frios. “Um modelo de cintura alta e barra no chão combinado a outras pe-ças do mesmo tom deixam a silhueta longilínea”, explica Cláudia Fernan-des. Confira outras dicas de como usar saias longas:

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moda

1. Cor escuraSaia de tom mais escuro que o da blusa ajuda a afinar o quadril. Para um look casual, mas elegante, use com blazer de alfaiataria longo. Uma sandália de oncinha ou o modelo gladiador atualizam a produção.

2. Estampa floridaO romantismo desse modelo é quebrado por jaqueta jeans ou de couro e botas. Esqueça estampas com flores grandes, pois engordam. O top (blazer, casaco...) deve ser ajustado ao corpo e chegar, no máximo, até o quadril.

3. Cintura altaColoque a blusa larguinha para dentro da saia de cintura alta. Acrescente um colar comprido para alongar. Aposte em sandálias fechadas, rasteiras ou sapatilhas. Nada de saltos finos ou visual todo hippie. Inove!

4. Sob o casacoÓtima pedida para as mais baixinhas é cobrir o quadril com casacos ou camisetas de cor escura. O cinto fino cria curvas e deixa o visual feminino. Aposte em um sapato pesado: ankle boot, clog ou hiking.

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sociaL | Personalidades

Amaury Hernandez

Quem é a Amaury Hernandez?Sou nascido em Santa Bárbara d’Oeste. Formado em Administração de Empre-sas pela Universidade Metodista de Pira-cicaba, mas acabei tomando gosto pela assessoria de eventos e hoje é o que mais sei fazer. Com o meu trabalho consigo chegar aos melhores eventos. Já estive na mesma festa que o Amaury Jr. Inclusive (risos).

Você é um dos nomes mais conhe-cidos na região quando o assunto é assessoria de eventos, principalmente quando falamos em casamento. A que se deve esse reconhecimento?Isso se deve ao fato de eu realizar meu trabalho com seriedade, transparência e respeito ao meu cliente. Sou uma pes-soa chata e exigente, pois o meu cliente merece todo respeito e dedicação. Como sempre digo se gosto, gosto se não gosto sai fora (risos).

Sempre quis trabalhar nessa área?Sempre! É uma área encantadora e

satisfatória. Tudo começou na épo-ca da faculdade quando entrei no grupo da Comissão de Formatura e

daí em diante foi crescendo e agora em abril completo 5 anos.

Qual a marca registrada do seu tra-balho?Assinando os Melhores Eventos. Sou uma pessoa que busca sempre o me-lhor e a excelência em tudo que faz.

Quais são suas inspirações na hora de superar as expectativas dos clien-

tes num evento?Cada evento é único e para superar as

expectativas sempre busco particulari-

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sociaL | Personalidades

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dades dos clientes. Busco, junto aos outros profissionais envolvidos, home-nagear os clientes de alguma forma. E faço cada evento como se fosse meu.

De qual evento mais se orgulha?Todos os eventos são únicos apesar de as pessoas acharem que casamento são todos iguais, mas pra mim não é. Cada um é único, é uma história que se dife-re de outra e no final do evento é uma tristeza, pois não estarei mais com os casais todos os dias... Mas, ao mesmo tempo, existe a satisfação de ver a tare-fa cumprida. Receber aquele abraço do casal e um ‘muito obrigado’, ao final do evento, não tem preço que pague.

Algum cliente pediu algo curioso?Dificilmente nos noivos pedem. Mas, agora vou revelar um segredinho (ri-sos). Eu sempre pego o noivo, em off, e pergunto pra ele: “Que surpresa você vai fazer pra sua futura esposa?” Eles nunca têm nada em mente (risos). Por isso, eu sempre indico que eles mandem um ramalhete enorme de

rosas ou uma joia. Eu acho lindo esse carinho. As mulheres são perfeitas e me-recem ser tratadas como rainhas.

Vamos saber um pouco sobre suas particularidades.

O que assiste na televisão?Na televisão assisto um pouco de tudo, pois temos que estar informados no dia a dia. Mas, confesso que a novela das 9 me empolga um pouco (risos).

Comida preferida?Japonesa

Hobbie?Reunir os amigos, viajar. Meu trabalho também é um hobbie. É tão bom contribuir para que as pessoas realizem seus sonhos!

Frase:“Os fracos se vingam, os fortes perdoam e os vencedores esque-cem”.

Nota 10: Para Deus

Nota 0: Para a saúde do país

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tecNoLogia

O PAÍS MAIS OFF-LINE

DO MUNDOMianmar tem menos celulares por habitantes do que

a Coreia do Norte e lá é ilegal ter um modem

Mianmar (ex-Birmânia) é o país com a menor quantidade de telefones por habitante e também,

provavelmente, o menos conectado à internet do mundo. Por trás das estatís-ticas, porém, há algo mais do que um mercado a ser explorado por empresas de tecnologia com água na boca. Mianmar foi governado por militares durante dé-cadas. E isso provocou não só um atraso nos serviços de conexão como também deixou uma complexa rede de interesses.Até pouco tempo atrás, o governo res-tringia severamente o acesso às comu-

nicações, tanto por telefone como na internet. A restrição aumentou após a Revolução do Açafrão em 2007, quando ativistas enviaram fotos, vídeos e reporta-gens dos protestos ao mundo exterior por telefones celulares e pela internet. Seguiu--se uma pronta repressão aos blogueiros.Este é um país onde, como adverte o De-partamento de Estado dos EUA, é ilegal possuir um modem e onde todos os com-putadores com conexão à rede precisam ser registrados no Departamento de Cor-reio e Telecomunicações (MPT). Sem autorização, a pessoa está sujeita a multas e prisão de até 15 anos.

Em 2000, o MPT mudou seus termos de serviço e passou a filtrar todo o conteúdo online com a mesma rigidez que controla a mídia offline. Também passou a exigir permissão para qualquer um que quisesse criar um site.O resultado é um setor cheio de gargalos. Por exemplo, não há uma fonte padrão para texto em birmanês. Isso significa que os usuários precisam instalar fontes especiais para ler páginas da internet. A taxa de uso de celulares está da ordem de 1% a 3% da população. Na Coreia do Norte, ela é de cerca de 4%.As companhias que prosperam tendem a

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tecNoLogia

ser bem relacionadas com o governo ou parcialmente estatais. A primeira rede GSM do país foi construída por uma empresa que tinha laços com a família de um general.Apesar de o setor móvel ser pequeno, ele é muito lucrativo. Os chips de celular são produzidos e vendidos por negócios do empresário Tay Za, segundo um telegra-ma da embaixada americana de julho de 2009 que vazou para o WikiLeaks. Em-bora os chips descartáveis sejam mais ba-ratos que um celular CDMA (sem chip) de US$ 1.400, eles só valem por apenas dois meses e as ligações são caras. Tay Za está na lista negra tanto da União Euro-peia (UE) como dos EUA.O acesso à internet é extremamente limi-tado. Só dois provedores têm permissão para operar. Um deles, Red Link Com-munications, pertence a dois filhos de Thura Shwe Mann, ex-número três na junta militar que governa o país e atual presidente da Câmara. Os três estão na lista negra de concessão de vistos da UE.

As companhias estrangeiras têm duas opções: ou seguem a mesma estratégia ou esperam por mudanças. Mas há sinais de que o governo está respon-dendo à demanda popular por conexões melhores.Quando uma empresa se pro-pôs, no começo deste ano, a vender chips para celulares a preços menores, o pedido foi rejeitado pelo MPT que ale-gou falta de infraestrutura. Segundo o site Irrawaddy, 11 pessoas foram brevemente de-

tidas em Rangum no fim de fevereiro depois de fazer campanha por celulares mais baratos.Não é que o governo não tenha uma estratégia para a tecnologia. É que ela parece distante das reais necessidades da maioria dos birmaneses.Um exemplo claro está na chamada Cidade Ci-bernética Yatanarpon, uma área de cerca de 100 hectares erguida na selva em 2006 e projetada para ser o centro de tecnologia de Mianmar. Ela tem conexões de banda larga em toda a extensão, acomodação para 50 mil pessoas e uma univer-sidade, mas até agora só atraiu um punhado de empresas – e nenhum dos investidores estrangei-ros que prometia.O consultor de empresas Zaw Min Htwe, que escreveu um trabalho sobre o parque empresarial no ano passado, diz – em entrevista - que o go-verno não conseguiu oferecer incentivos além de espaço e telecomunicações. O lugar ficar longe de tudo. “A maioria das empresas não quer ir para lá por causa da falta de infraestrutura.”As companhias que têm uma presença em Mian-mar são na maioria chinesas, como ZTE e Hua-wei. Poucos nomes ocidentais têm presença no país. Muitos esperam que a chegada de empresas ocidentais forneça empregos para as legiões de trabalhadores de tecnologia desempregados e mal formados. Por enquanto, a maioria toca pequenos negócios, criando sites ou consertando computa-dores.

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gastRoNomia

O QUE A TERRA DE DONA MARGARIDA PRECISAVA!Requintado, Empório Dona Margarida é a nova opção gastronômica de Santa Bárbara e região

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A Rua Treze de Maio, esquina com a Rua Dona Margarida, em Santa Bárbara d’Oeste, ganhou um espaço gastronômico requintado e cheio de charme. Trata-se do Empório Dona Margarida, um espaço com quatro ambientes idealizado pelo Chef Wanderlei Fernandes, que

também assina o cardápio exclusivo. “Nós sentimos que Santa Bárbara d’Oeste estava carente de um lugar assim”, conta Fernandes, um dos sócios-proprietários da casa, que conta com um Sushi

Bar, adega de vinhos, cafeteria e cardápio para os paladares mais exigentes.O requinte da decoração do salão interno funde-se com o charme do paisagismo

do salão externo; espaço que recebeu deck de madeira, lago com cascata e o Sushi Bar. Novidades que têm agra-dado os frequentadores. “Já vi lugares de extremo bom gosto, com cardápios maravilhosos como o daqui, mas nun-ca vi um espaço com uma arquitetura e decoração tão linda como aqui. Esse deck com lago e cascata é lindíssimo. Com toda certeza o Empório Dona

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gastRoNomiagastRoNomia

Margarida é tudo o que a cidade precisava”, comenta a gerente de uma rede de loja de cosméticos, Maria Fernanda Gama. Além de requintado, o Empório Dona Margarida é uma fusão de três espaços gastronômicos consagrados na cidade de Pira-cicaba. O Sushi Bar pertence ao renomado Sushi Gohan, a adega de vinhos pertence à Mr. Dandy Bebidas e o café gourmet tem a assinatura Dona Matilde. “Foram dois anos e meio de estudo até chegarmos a esse modelo”, orgulha-se Fernandes. A casa tem capacidade para 100 pessoas e tem ficado pequena aos finais de semana. “Tem dias que a fila de espera tem 80 pessoas. Isso é sinal de que estamos no caminho certo”, comemora o chef e sócio proprietário Wanderlei Fernandes.

O Empório Dona Margarida está localizado á Rua 13 de Maio, 343 (esquina com a Rua Dona Margarida), no Centro de Santa Bárbara d’Oeste. Mais informações podem ser adquiridas pelo www.emporiodonamargarida.com.br e no (19) 3628-7002.

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atum seLado

com cRosta de geRgeLim

Molho:Coloque em uma tigela o azeite, o suco de limão, o sal e pimenta. Misture bem. Acrescente a mostarda e um pou-co do mel. Bata até engrossar. Tempere a salada na hora de servir.

Atum:Tempere o atum com azeite, AJI-NO-MOTO®, sal, pi-menta do reino, limão siciliano e tomilho fresco. Deixe marinando por 10 minutos. Salpique o gergelim forman-do uma leve camada. Frite na chapa por 2 a 3 minutos de cada lado. Importante: deixar levemente rosado por dentro.

Montagem:Coloque a tigela pequena no canto de um prato grande. No outro canto, coloque a cebola. O atum deve ficar no centro. Por cima do atum, coloque o tomate, o salsão, as azeitonas e um pouco de mel. Regue a salada com o mo-lho e finalize com a mostarda e as lâminas de Pecorino.

Ingredientes

Molho:Suco de ½ Limão Siciliano6 colheres (sopa) de Azeite1 colher (chá) de Mostarda tipo Dijon1 colher (chá) de MelSal e Pimenta do reino moída na hora (a gosto)

Atum:1 posta (aproximadamente 300 g) de Atum rosa fresco2 g de AJI-NO-MOTO®10 g de Gergelim branco torradoAzeite extra virgem (a gosto)Sal e Pimenta do reino (a gosto)½ Limão SicilianoTomilho fresco (a gosto)

Modo de preparo

Gislane sales

gastRoNomia

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DIS CONTRA

RIR!

A mãe de um garoto estava preocupada porque ele ficava o dia inteiro no twitter ..Então ela decidiu levar ele no padre ...Chegando lá ela explica a situação e o padre pergunta :- Menino , você segue Deus ?- Não sei , qual é o e-mail dele ?

Uma mulher envia ao juiz uma petição pedindo divórcio, e o juiz a questiona:— A senhora tem certeza do que esta pedindo? A senhora quer divórcio por compatibilidade de gênios? Não seria o contrário?— Não, meritíssimo, é por compatibilidade mesmo. Eu gosto de cinema, o meu marido também, eu gosto de ir a praia e ele também, eu gosto de ir ao teatro e ele também, eu gosto de homem e ele também!

Pré-preparoLagosta Sapateira Limpe e lave bem (como no camarão). Retire a cabeça. Tempere a cauda com sal e pimenta-do-reino e ervas finas. Leve à grelha com um fio de azeite extra-virgem.

Tentáculos de Polvo Esfregue sal grosso para promover um “peeling” que retirará muitas impurezas. Lave-o sob água corrente. Retire a pele que o envolve e leve para cozer com meio limão por 15 min. Grelhe com azeite de oliva e ervas finas e reserve.

saBoRes dos

7 maRes

Ingredientes300 g de camarões graúdos 2 mini sirís pimenta do reino a gosto ervas a gosto ½ pimentão ½ tomate ½ cálice de vinho branco queijo parmesão a gosto 2 xícaras de molho branco 1 colher de azeite de oliva ervas finas a gosto sal a gosto 200 g de manga 3 tentáculos de polvo (aproximada-mente 200 g ) 4 ostras gratinadas 1 lagosta sapateira (aproximadamente 300 g) 150 g de marisco provençal 4 endívias recheadas com cubos de manga ao molho de Mostarda Djon 1 colher de sopa de alho 1 colher de sopa de óleo 1 colher de cebola ½ meio cálice de contreau 2 colheres de sopa de creme de leite fresco raspas de casca de limão a gosto

Rendimento: 2 porções

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Mariscos à Provençal Prefira comprá-los limpos e congela-dos. Descongele-os na geladeira, de uma noite para o dia anterior. Lave-os bem. Refogue com pimentões, toma-tes e azeite de oliva, ao vinho branco.

Para os Camarões Limpe os camarões, mas mantenha-os na casca. Retire o intestino e lave em água cor-rente. Com casca, grelhados ao alho e óleo.

Mini Sirí na Manga Lave os sirís em água corrente com o auxílio de uma escova. Demolhe-o em uma solução com hi-poclorito de sódio por 30 min. e reen-xágue. Seque-o com um papel-toalha. Em uma frigideira, deixe dourar uma colher de chá de cebola e uma de alho.

Acrescente a carne de siri e deixe refogar. Acrescente cubos de manga equiva-lentes a 100 g e flambe com Cointreau. Acrescente a nata fresca, raspas de casca de limão. Sirva na casca da manga de onde foi extraída a polpa.

Ostras Gratinadas Lave uma à uma com muito esmero, sob água corrente abundante. Descarte as ostras que vierem abertas (estas estão estragadas). Leve para cozer com ½ limão até que se abram. Prepare um molho com queijo parmesão. Leve ao forno e reserve.

Endívias Lave-as bem e deixe demolhadas em solução com hipoclorito de sódio por 30 min. Enxágue em água abundante. Recheie-as com cubos de manga ao molho de Mostarda Djon. Para o Molho de Mostarda Djon mostarda djon a gosto aceto balsâmico a gosto azeite de oliva a gosto molho inglês a gosto Disponha todos os ingredientes em uma tigela e misture-os com um fouet (ba-tedor de arame). Reserve.

gastRoNomia

Chef Danilo Bueno Chef de Cozinha Internacional,

Sommelier e Autor.

www.chefdanilobueno.com.br contato@chefdanilobueno.

com.br

Preparo Montagem do Prato Em uma bandeja de barro grande, intercale as endí-vias com os frutos do mar, a lagosta aberta ao meio e o polvo em tentáculos. No centro do prato colo-que um tomate assado e recheado com o Marisco à Provençal, e as decorações ficam por conta de quem prepara o prato.

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CORRA, LEITOR, CORRACinco, 15, 40, 100 quilômetros. Com distâncias para todos os gostos, a corrida se tornou uma mania urbana cada vez mais democrática

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Na última década, o brasileiro correu mais. Estima--se que haja mais de quatro milhões de corredores no país atualmente, tornando as provas de pedes-trianismo - como também é chamada a corrida

de rua - o segundo esporte mais popular do país depois do futebol, que conta com mais de 30 milhões de adeptos. Um levantamento da Federação Paulista de Atletismo, feito entre 2009 e 2010, mostra que houve um aumento de 24,3% de pro-vas de corrida de rua só no Estado de São Paulo.Além disso, todas as grandes capitais brasileiras, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Recife e Salvador, além de cidades do interior, como Campinas (SP) e Paraty (RJ), têm se destacado pela oferta de corridas. Cada vez mais cidades fecham ruas para abrir passagem a atletas urbanos e corridas modestas e despretensiosas, meias maratonas (21 km), marato-nas (42 km) ou ultramaratonas (acima de 42 km).O fenômeno das corridas no Brasil acompanha o boom regis-trado nos Estados Unidos nos anos 1970, impulsionado pelo médico norte-americano Kenneth Cooper, cujo objetivo era estimular as pessoas a caminhar e correr para manter uma vida saudável. Provas que incluem participação popular e feminina também ajudaram a tornar as corridas mais comuns no dia a dia. Sem contar que se trata de um esporte simples, acessível e democrático.“Correr é a segunda atividade física que o ser humano aprende após andar. Também é um exercício que emagrece e que pode ser feito em qualquer lugar, sem a necessidade de um compa-nheiro”, argumenta o professor de educação física Cristóvão Bergamo . “Isso sem contar com a atração de milhares de even-tos de pedestrianismo aqui na RMC (Região Metropolitana de Campinas), no Brasil e no mundo, que movimentam milhões de dólares”, complementa.Os motivos que levam alguém a correr variam desde a busca pela saúde e a qualidade de vida até a fruição estética e a so-ciabilidade. O estudante de direito Vinícius Avanzo começou a correr há três anos por causa da irmã, Olívia. “Ela disse que eu estava gordo e sedentário e me convocou para ir ao clube”, conta.Depois de fazer um pouco de musculação, Vinícius descobriu na corrida uma opção prazerosa para se manter em forma. Hoje, corre seis dias por semana, com acompanhamento de especialista, e faz natação às segundas-feiras. Já correu mais de

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esPoRte

50 provas, completou duas maratonas e se prepara para o triatlo Iron Man, prova em que os atletas nadam, pedalam e correm.A vontade de melhorar o desempenho físico fez com que o estudante de direito mudasse os hábitos de vida. A alimentação, que era um problema, passou a ser saudável. “Estou muito mais regrado. Eu ficava longos períodos em jejum. Agora, minha alimentação é toda fracionada, evito ficar longos períodos em abstinên-cia.” Sua esposa, a publicitária Stephanie Guerra , que corre há dois anos, parou de fumar. Ela também destaca que adquiriu mais qualidade do sono e disposição durante o dia. “Depois que comecei a correr, fico mais focada no trabalho”, conta.Correr traz imediatos benefícios físicos e psicológicos. Aumenta a capacidade cardiorrespiratória, propor-ciona maior controle do peso, melhor disposição física e diminui riscos cardíacos. Mas, embora o pedes-trianismo exija apenas um tênis, um calção e uma rua, o acompanhamento de um especialista é importante

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esPoRte

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para evitar lesões.”A corrida não gera comprometimento articular grave. Mas para começar é preciso passar por um médico e fazer uma avaliação completa antes de iniciar os treinos. Depois, comprar um bom par de tê-nis e procurar a orientação de um educador físico experiente”, recomenda o educador físico Cristóvão Bergamo.

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Saiba como simples hábitos saudáveis na alimentação podem ajudar no comba-te ao envelhecimento

Quando se fala em retardar o envelhecimento muita gente pensa logo em cremes e procedimentos estéticos. Mas se esquece de um componente ainda mais importante: a alimentação. A alimen-tação também tem papel fundamental para manter o corpo jovem. “Algumas frutas e verduras previnem o envelhecimento e protegem as células contra o sedentarismo e hábitos não muito

saudáveis do dia a dia”, explica a nutricionista Simone Ruandês. Enquanto alguns alimentos agem como regeneradores e podem até prevenir doenças graves, como câncer, outros também ajudam a manter a pele mais firme e evitar rugas. Por isso, Revista Força preparou (abaixo) uma galeria de fotos com dicas de como os alimentos ajudam no combate ao envelhecimento.

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saúde

ALIMENTOS QUERETARDAM OENVELHECIMENTO

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AçaíA polpa do açaí é um ótimo energético natural para a prática de esportes, sem contar que é rica em fibras, que garante o bom fun-cionamento do intestino. “O açaí também tem vitaminas como B1, B2 e C, que evitam que a imunidade caia, o que é essencial para quem começa a envelhecer”, explica a nutricionista. Como o açaí possui muitas calorias, o consumo ideal da fruta é limitado, de 100 a 150 gramas uma vez por semana.

Saiba como simples hábitos saudáveis na alimentação podem ajudar no combate ao envelhecimento

Quando se fala em retardar o enve-lhecimento muita gente pensa logo

em cremes e procedimen-tos estéticos. Mas se esquece de um componente ainda mais importante: a alimentação. A alimentação também tem papel fundamental para manter o cor-po jovem. “Algumas frutas e ver-duras previnem o envelhecimen-to e protegem as células contra o sedentarismo e hábitos não mui-to saudáveis do dia a dia!, explica a nutricionista Simone Ruandês. Enquanto alguns alimentos agem como regeneradores e opdem até prevenir doenças graves, como câncer, outros também ajudam a manter a pele mais firme e evi-tar rugas. Por isso, Revista Força preparou (abaixo) uma galeria de fotos com dicas de como os ali-mentos ajudam no combate ao envelhecimento.

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MamãoO mamão contém a papaína, que é uma enzima com efeito regenerador responsável por quebrar outras enzimas para ajudar na digestão. “Meio mamão por dia no café da manhã ajuda o bom fun-cionamento do intestino e também uma melhor absor-ção de vitaminas e nutrientes para o corpo”, relata Simone.

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MorangoO morango tem poderosos antioxidantes, como a antocianina, um flavonoide com ação imunoesti-mulante, excelente para o sistema circulatório. “Ele inibe coágulos nos vasos sanguíneos e evita proble-mas cardíacos”, explica Simone Ruandês. Outro antioxidante presente na fruta é o ácido elágico, res-ponsável por prevenir alterações celulares causadas pelos radicais livres, que podem levar ao câncer e a outras doenças degenerativas. O morango também é fonte de licopeno, substância que confere a cor vermelha às frutas e tem importante papel na pre-venção de câncer, especialmente o de próstata. “A pessoa pode consumir oito unidades por dia quan-do for a época da fruta para poder contar com os benefícios de seus nutrientes”, recomenda.

AmoraA amora é uma importante fonte de silício, mineral responsável por estimular as proteínas de sustentação, como o colágeno e a elastina. “São essas proteínas que dão firmeza e tonici-dade à pele, por isso a fruta favorece o rejuve-nescimento”, relata. Por conter bastante potás-sio, ela também tem sido usada como tônico muscular nas práticas esportivas. “Pra comple-tar, ela ainda tem boas doses de pectina, fibra solúvel que mantem a sensação de saciedade por mais tempo e regula a absorção intestinal do açúcar, equilibrando as taxas de glicose”, explica a nutricionista. O certo é consumir três colheres de sopa cheias ao dia.

KiwiA fruta contém duas vezes mais vitamina C, que ativa o metabolismo e reforça o sistema imunológico e car-diovascular, do que a laranja. “Por dar energia, o ideal é consumir duas unidades por dia entre manhã e tar-de”, aponta Simone. A fruta também é considerada um ansiolítico natural, útil no combate da depressão e da ansiedade, que contribuem para o envelhecimento. “Sem contar que por quase não conter sódio e ter muito po-tássio, o kiwi ajuda a regular a pressão arterial e evitar a fadiga”, completa.

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BrócolisO legume tem quantidades significativas de cálcio, fero e outros minerais, além de ter poucas calorias. “Nos últimos 20 anos, diversos estudos apontam que comer brócolis diminui a incidência de câncer de cólon, mama, colo de útero, pulmões, próstata, esôfago e laringe, pois substâncias presentes no le-gume bloqueiam a evolução dos tumores”, diz. O alto teor de antioxidantes faz com o alimento ajude a proteger as células, além de ser um laxativo natural.

AveiaA aveia é um ali-mento rico em proteína, vita-minas e fibras, dentre elas a beta glucana, uma fibra solúvel presente nos farelos que contribui para o processo digestivo. “Por serem hidrossolúveis, elas tem a tendência de formar soluções vis-cosas, como géis, ao entrar em contato com a água, o que faz com que a sensação de saciedade se prolongue por mais tempo”, afirma a nutricionista. A recomendação é consu-mir três gramas de fibras solúveis ao dia para reduzir os riscos de doenças coronárias, pois elas ajudam a reduzir os níveis de colesterol no sangue.

AlhoO alho contém componentes anti-inflamatórios e antioxidantes, que impedem que as células sejam alteradas pelos radicais livres. “A melhor opção para conseguir obter esses nutrientes é comer meio dente de alho cru todos os dias. Quem preferir aquecê-lo deve aumentar a quantidade para quatro dentes e meio para obter a mesma quantidade de nutrientes”, explica a nutricionista Simone Ruandês.

TomateA fruta contém licopeno, substância antioxidante capaz de minimizar os riscos de ataque cardíaco. “Ele impede que o LDL (colesterol ruim) oxide e forme placas de gordura no sangue”, explica a nu-tricionista. Entre os efeitos benéficos da fruta, estão a redução de 34% do risco de câncer de próstata e a prevenção à osteoporose em mulheres no período pós-menopausa quando a fruta é ingerida duas ve-zes por semana.

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EspinafreDe acordo com estudo publicado no Journal of Nutrition, o espinafre tem carotenóides que ajudam a combater o câncer de próstata. “Uma xícara de folha de espinafre é uma boa fonte de vitamina C e A, que, além de ter ação antioxidante e proteger as células do envelhecimento, aju-dam a prevenir complicações como ataques cardíacos”, explica. Os nutrientes do espinafre também são indicados para tratar males como osteoporose e artrite reumatoide. “O magnésio e a riboflavina, por sua vez, são nutrientes presentes no espinafre indicados para reduzir as crises de enxaqueca”, conta a nutricionista.

FramboesaA fruta é rica em fibras solúveis que ajudam a eli-minar gorduras e melhorar os níveis de colesterol no sangue. “A framboesa reduz as chances de ter doenças cardíacas, além de fazer uma verdadeira faxina no organismo, pois retira os metais e toxinas indesejáveis”, conta. O manganês, mineral presen-te na fruta, é responsável por desenvolver os ossos, melhorar a saúde dos nervos e normalizar os níveis de açúcar na corrente sanguínea. A nutricionista indica que o consumo ideal é de três colheres de sopa cheias diariamente

JabuticabaA fruta protege e estimula a reparação dos tecidos ricos em colágeno, a principal proteína responsável por manter a pele firme. “Consumir uma vez por semana de oito a 10 unidades de jabuticaba auxilia no combate às rugas quer surgem con-forme a idade se avança”, destaca. Mas ela alerta que a fruta deve ser lavada apenas antes do consumo. A pectina presente no alimento também ajuda na perda de peso, pois ajuda a reduzir a velocidade com que o corpo absorve os alimentos e deixa a sensação de saciedade por mais tempo.

CenouraA cenoura é um antioxidante que ajuda a manter a pele saudável e previne alguns tipos de câncer, como o de pulmão. “Comer cenoura diminui o LDL (colesterol ruim) do sangue e protege as arté-rias”, finaliza a nutricionista Simone Ruandês. Ela também recomenda o vegetal para quem tem ane-mia. “Ela tem quantidades expressivas de vitamina A, C, B2 e B3 e minerais, como cálcio, potássio e fósforo”, explica ela. A nutricionista recomenda que a cenoura seja consumida crua, pois dessa for-ma ela não perde nenhuma de suas propriedades nutricionais.

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históRias de miNha vida

O HOMEMDO POVO

Figura conhecida em Sumaré, Toninho Mineiro, conta como trabalha em prol da população

Ele já foi pedreiro, encanador, eletricista, pintor, carpinteiro. Já esteve envolvido profissionalmente no ramo da construção civil. Esse é Antônio dos Reis Zamarchi, mais conhecido pelos sumareenses como Toninho Mineiro. Em seus 37 anos de morada em Sumaré, Toninho Mineiro – que é natural de Minas Gerais - construiu uma família, uma consolidada carreira profissional e, ainda, a admiração da população.Desde cedo Toninho Mineiro dava mostras de que teria êxito profissional. Seu primeiro emprego foi aos 16 anos na em-presa Fibramatex. Pouco tempo depois se especializou no ramo da construção civil e passou a estar mais perto da popula-ção ao desempenhar as funções do ramo. O contato direto com o povo fez com que Toninho focasse seus objetivos profis-sionais em outro ramo: a política, da qual se orgulha de ser bem-sucedido. “Eu me sinto muito bem fazendo esse trabalho.

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históRias de miNha vida

Sendo um homem público”, conta.A trajetória política de Toninho já dura 15 anos. Eleito quatro vezes ve-reador em Sumaré, Toninho Mineiro coleciona o êxito nas eleições de 1992, 1996, 2004 e 2008. A eleição de 1992 guarda até uma pitoresca curiosidade: “Eu fui eleito com um voto de dife-rença e não votei. No dia da eleição tive que levar um parente no hospital e quando cheguei para votar já tinha fechado minha seção”, relembra. Em 1996, outra surpresa. Toninho fora eleito como o candidato mais votado da cidade. “Acho que isso (15 anos de atuação na política) se deve à minha honestidade. Para eu ser honesto não é dever, é uma obrigação”, enfatiza.Somados seus quatro mandatos na Câmara dos Vereadores de Sumaré, Toninho Mineiro é hoje o vereador que mais apresentou projetos de lei. Projetos voltados, principalmente, para as áreas de desenvolvimento eco-nômico, saúde e educação. “Como homem público minha missão é servir a população. Estou aqui para servir, para ser honesto e humilde”, garante. Dentre as propostas apresentadas, foi sancionada - em 1997 – a lei que prevê a “Redução do ITBI para a primeira escritura” e a lei - 3311/99 - que pre-vê a “Isenção do pagamento do IPTU para aposentados que ganham até cin-co salários mínimos”.“Enquanto cristão minha missão é sempre ajudar ao próximo. Sempre me dediquei à comunidade e tenho orgulho disso. Creio que a humildade e a honestidade são os pilares da vida”, diz.Mas, a bem sucedida trajetória políti-ca de Toninho não seria possível sem a ajuda de sua fiel companheira, a espo-sa Maria Helena. Casado há 37 anos, é na esposa – que há 22 anos trabalha como técnica de enfermagem na Uni-

camp – que Toninho encontra apoio. “Ela não só me apoia como participa de todo o trabalho social”, conta acrescentando que a esposa está, inclusive, cursan-do Assistência Social. Por falar em estudos, o sumareense de coração também não abandonou os seus. Antônio Zamarchi é bacharel em Direito. Toninho Mineiro é pai de dois filhos. Renan Zamarchi (em memória) e de Rafael Za-marchi.

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oRações

SENHOR, quem habitará no teu

tabernáculo? Quem morará no teu santo

monte?

Aquele que anda sinceramente, e pratica a

justiça, e fala a verdade no seu coração.

Aquele que não difama com a sua língua, nem faz

mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio

contra o seu próximo;

A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que

temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, e

contudo não muda.

Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas

contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado.

SALMO15

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O mundo mudou, as pessoas mudaram... Seus hábitos  mudaram, e isso não é de um todo ruim, afinal temos que evoluir.

Porém,muitos de nós, nos dias de hoje, com a correria e o stress do dia--a-dia, esquecemo-nos  das coisas mais primordiais: Separar um tempo para coisas que são realmente importantes, como a família e o passar um tempo à sós com Deus!

Pra algumas pessoas, isso são coisas do passado, para outras, vivem se chafurdando nas desculpas de que Deus sabe que trabalham, estudam, tem altas ocupações e etc...a soma disso tudo é: estamos por demasiado ocupados para buscar à Deus e nos preocuparmos com família!

O GRANDE SEGREDO

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Queremos a benção, mas não queremos fazer sacrifícios! Queremos vitórias, mas não suportamos a ideia de um Deus que nos pede que façamos algo pra merecê-las! Queremos um lar perfeito, mas não estamos dispostos à “gas-tarmos” tempo em família.

Diz a palavra de Deus em 2 Crônicas 7:14 ... e se o povo que se chama pelo meu Nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face, Eu o Senhor, os ouvirei...

Essa é a condição pra sermos abençoados! Nada nos cairá do céu! Há um preço à ser pago, pessoas queridas! Perdemos a noçao do que realmente representa a palavra SIMPLICIDADE!Vamos orar, é simples assim! A gente é quem complica tudo! 

Quer saber o  segredo de uma vida de vitoriosa?A oração! Fale com Deus sobre a sua dificuldade, Ele vai te auxiliar!Quando você ora, oque esta escuro, se ilumina. Os céus se movem à teu respeito, Deus trabalha ao seu favor!Você pode alcançar excelêntes resultados na sua vida atraves da oração.Porém o que vemos hoje são pessoas desanimadas,que se conformam com tudo. Ao ouvirem certas sentenças, de médicos, na família, no trabalho...sentam-se “em cima da prova” e não fazem nada! Dão o que ou-vem por decreto! Não aceite a derrota, Deus tem vitória pra você!Ore, busque, jejue, clame! É tempo de viver os milagres que Deus tem reservado pra nossa geração!(Leia:Jeremias 33.3)Somos pessoas guerreiras, fomos levantadas com um propósito específico por Deus!Usemos o maior recurso que Deus nos deixou, que é a intimi-dade do diálogo entre Pai e filho: A oração!Eu Profetizo milagres pra você que esta lendo esta coluna!

Uma beijoka carinhosa!

Kléo Venancio É pastora e cantora na CATEDRAL NOVA JERUSALÉM em NOVA ODESSA/SP

www.igrejanovajerusalem.comwww.kleovenancio.com.br

oRações

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