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 Al ex an dr e Ev ar is to Ze ni Ro dr ig ue s

Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e em Dermato-

logia pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Professor assistente do Serviço de Dermatologia da Faculdade de Medicina

da Universidade de Taubaté (UNITAU).

 Atual ização 2015

 Al ex an dr e Ev ar is to Ze ni Ro dr ig ue s

 AUTORIA E COLABORAÇÃO

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Direção Medcel 

 A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.

 APRESENTAÇÃO

O estudante de Medicina, pela área escolhida considerado um apai-

xonado por desaos, depois de anos submedo a aulas teóricas e plantões

em diversos blocos deve enfrentar uma maratona ainda maior: a escolha

de uma especialização, seguida da conquista do ingresso em um centro e

programa de Residência Médica de renome. Mas isso só é possível com o

auxílio de um material didáco práco, bem estruturado e preparado por

quem é especialista no assunto, e a Coleção SIC Principais Temas para Provas

de Residência Médica 2015, da qual fazem parte os 31 volumes da Coleção

SIC Extensivo, foi desenvolvida nesse contexto. Os capítulos baseiam-se nos

temas exigidos nas provas dos principais concursos do Brasil, ao passo que

os casos clínicos e as questões são comentados a m de oferecer a interpre-

tação mais segura possível de cada resposta.

Bons estudos!

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Capítulo 1 - Dermatologia normal .... . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . 19

1. Da anatomia à siologia................................................. 19

2. Lesões elementares ....................................................... 21

3. Cicatrização normal .......................................................24

4. Queloides ....................................................................... 25

5. Resumo .......................................................................... 26

Capítulo 2 - Doenças infectocontagiosas virais ..........27

1. Introdução ...................................................................... 27

2. Verrugas ......................................................................... 27

3. Herpes ............................................................................ 28

4. Molusco contagioso ....................................................... 31

5. Nódulo dos ordenhadores ............................................. 31

6. Doenças exantemácas ................................................. 32

7. Doença mão–pé–boca ................................................... 35

8. Manifestações cutâneas na dengue ............................ 36

9. Resumo .......................................................................... 36

Capítulo 3 - Doenças infectocontagiosas bacterianasagudas ..... . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 37

1. Introdução ...................................................................... 37

2. Impego e ecma .......................................................... 373. Furúnculos, carbúnculos e abscessos ........................... 38

4. Erisipela .........................................................................39

5. Celulite .......................................................................... 40

6. Síndrome estalocócica da pele escaldada ................... 40

7. Resumo .......................................................................... 41

Capítulo 4 - Doenças infectocontagiosas bacterianascrônicas ..... . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . 43

1. Hanseníase ..................................................................... 43

2. Sílis ............................................................................... 46

3. Sílis congênita .............................................................. 49

4. Resumo .......................................................................... 51

Capítulo 5 - Doenças infectocontagiosas fúngicas –micoses superficiais ............................................................53

1. Introdução ...................................................................... 53

2. Dermatotoses ............................................................. 53

3. Micoses por leveduras ................................................... 55

4. Resumo .......................................................................... 57

Capítulo 6 - Doenças infectocontagiosas fúngicas –micoses profundas ...............................................................59

1. Introdução ...................................................................... 59

2. Esporotricose ................................................................. 59

3. Cromomicose ................................................................. 60

4. Paracoccidioidomicose .................................................. 61

5. Resumo .......................................................................... 62

Capítulo 7 - Doenças infectocontagiosas –protozoárias e parasitárias ..............................................63

1. Introdução ...................................................................... 63

2. Leishmaniose ................................................................. 63

3. Escabiose ........................................................................ 65

4. Pediculose ...................................................................... 66

5. Miíase ............................................................................. 67

6. Tungíase ......................................................................... 68

7. Resumo .......................................................................... 68

Capítulo 8 - Doenças eczematosas...................................69

1. Introdução ...................................................................... 69

2. Eczema de contato ......................................................... 69

3. Eczema atópico .............................................................. 714. Eczema seborreico ......................................................... 73

5. Eczema numular ............................................................74

6. Eczema disidróco ......................................................... 75

7. Fotoeczemas .................................................................. 76

8. Resumo .......................................................................... 78

Capítulo 9 - Doenças eritematodescamativas .............79

1. Psoríase .......................................................................... 79

2. Piríase rósea de Gilbert ............................................... 82

3. Piríase rubra pilar ........................................................ 84

4. Parapsoríases ................................................................. 85

5. Eritrodermias ................................................................. 86

6. Eritemas gurados ......................................................... 87

7. Resumo .......................................................................... 89

Capítulo 10 - Doenças inflamatórias ..................................91

1. Doenças papulopruriginosas ......................................... 91

2. Piríase liquenoide ........................................................ 92

3. Prurigo ............................................................................ 93

ÍNDICE

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4. Doenças bolhosas .......................................................... 94

5. Pengoides ..................................................................... 98

6. Doenças de vasos e lesões ulceradas .......................... 100

7. Resumo ........................................................................108

Capítulo 11 - Reações alérgicas e farmacodermias – 

lato sensu  . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . .109

1. Farmacodermias .......................................................... 109

2. Eritema mulforme ..................................................... 111

3. Síndrome de Stevens-Johnson/NET ............................ 112

4. Urcárias ......................................................................113

5. Resumo ........................................................................114

Capítulo 12 - Medicina interna .............................................115

1. Introdução ....................................................................115

2. Sarcoidose ....................................................................115

3. Amiloidoses ..................................................................116

4. Porrias ........................................................................118

5. Pelagra..........................................................................121

6. Doenças do colágeno ................................................... 122

7. Resumo ........................................................................130

Capítulo 13 - Tumores malignos .........................................131

1. Pré-malignos ................................................................131

2. Carcinoma basocelular ................................................ 134

3. Carcinoma espinocelular ............................................. 135

4. Melanoma cutâneo ...................................................... 137

5. Linfomas e leucemias...................................................139

6. Resumo ........................................................................141

Casos clínicos ........................................................................143

QUESTÕESCap. 1 - Dermatologia normal ......................................... 151

Cap. 2 - Doenças infectocontagiosas virais .....................152

Cap. 3 - Doenças infectocontagiosas bacterianasagudas ................................................................155

Cap. 4 - Doenças infectocontagiosas bacterianascrônicas ..............................................................158

Cap. 5 - Doenças infectocontagiosas fúngicas – micosessuperciais .........................................................161

Cap. 6 - Doenças infectocontagiosas fúngicas – micosesprofundas ...........................................................164

Cap. 7 - Doenças infectocontagiosas – protozoárias e

parasitárias .........................................................165

Cap. 8 - Doenças eczematosas ........................................ 170

Cap. 9 - Doenças eritematodescamavas ....................... 171

Cap. 10 - Doenças inamatórias ...................................... 174

Cap. 11 - Reações alérgicas e farmacodermias –

lato sensu ......................................................... 181

Cap. 12 - Medicina interna .............................................. 187

Cap. 13 - Tumores malignos ............................................189

Outros temas ...................................................................196

COMENTÁRIOSCap. 1 - Dermatologia normal ......................................... 201

Cap. 2 - Doenças infectocontagiosas virais .....................202

Cap. 3 - Doenças infectocontagiosas bacterianasagudas ................................................................203

Cap. 4 - Doenças infectocontagiosas bacterianas

crônicas ..............................................................205Cap. 5 - Doenças infectocontagiosas

fúngicas – micoses superciais .......................... 206

Cap. 6 - Doenças infectocontagiosas fúngicas – micosesprofundas ...........................................................208

Cap. 7 - Doenças infectocontagiosas – protozoárias eparasitárias ......................................................... 208

Cap. 8 - Doenças eczematosas ........................................ 211

Cap. 9 - Doenças eritematodescamavas ....................... 211

Cap. 10 - Doenças inamatórias ...................................... 213

Cap. 11 - Reações alérgicas e farmacodermias – 

lato sensu ......................................................... 216

Cap. 12 - Medicina interna .............................................. 219

Cap. 13 - Tumores malignos ............................................221

Outros temas ...................................................................224

Referências bibliográficas ...............................................227

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CAPÍTULO 1

DERMATOLOGIA

19

Dermatologia normal

 Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues

1. Da anatomia à fisiologia

A - Introdução

Longe de ser um tratado para esses 2 temas, neste ca-

pítulo são consideradas informações relevantes que apa-

recem com maior frequência em questões de provas para

Residência.

B - Histologia e fisiologia

A pele divide-se em 3 camadas disntas, sendo a epi-

derme de origem embrionária ectodérmica, e a derme e o

subcutâneo de origem mesodérmica (notar que o sistema

nervoso central também tem origem ectodérmica, daí a

provável relação dos quadros dermatológicos com aspectos

emocionais).

Figura 1 - Principais estruturas da pele

a) Epiderme

A epiderme é um epitélio escamoso pluriestraficado,formado basicamente por ceranócitos que vão se matu-rando e diferenciando, gerando, assim, as 4 camadas que

a compõem.

Tabela 1 - Camadas que compõem a epiderme

- Basal (mais profunda);

- Espinhosa (logo acima da basal);

- Granulosa (penúlma);

- Córnea (a mais externa/superficial).

 - Camada basal:  composta por células colunares an-

coradas à membrana basal. A maturação das células

epidérmicas consiste na transformação das células co-

lunares da camada basal em células achatadas e ce-

ranizadas na córnea. O tempo que uma célula leva aparr da formação na camada basal, por meio de di-visões mitócas, até chegar ao desprendimento finalna camada córnea, é de 15 a 30 dias, sendo o turno-

ver celular epidérmico. Em algumas doenças, como a

psoríase, esse turnover  fica reduzido para 4 a 5 dias(doença hiperproliferava). As células da camada basal

ficam aderidas à derme por hemidesmossomos (Figura2), que se encontram na zona da membrana basal (lâ-mina lúcida);

 - Camada espinhosa:  recebe esse nome porque é nela

que ficam mais evidentes as pontes intercelulares(como se fossem espinhos), responsáveis pela adesão

entre os ceranócitos, e são chamadas desmossomos(Figura 2). Integrinas é o nome geral que se dá às mo-léculas de adesão entre os ceranócitos que compõemos desmossomos. Estes, por sua vez, ancoram os fila-

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mentos intermediários, que são estruturas proteicas

(ceranas). Quando essas aderências são quebradas,ocorrem bolhas como no pênfigo e na epidermólisebolhosa; na epiderme, diferentes pares de cerana

são produzidos conforme as células se diferenciam emdireção à supercie: ceranas 5 e 14 são expressas nacamada basal, e 1 e 10, na camada espinhosa;

Figura 2 - Mecanismos de adesão dos ceranócitos

 - Camada granulosa:  a granulosa é denominada dessa

forma porque nela são mais visíveis os grânulos de

cerato-hialina que serão liberados envolvendo as cé-

lulas epidérmicas e gerando, assim, a corneificação.Também se encontram no citoplasma dessas células os

grânulos lamelares, responsáveis por parte do manto

lipídico da pele (Figura 3);

Figura 3 - Padrão estrutural “em jolos e cimento” da epiderme

 - Camada córnea:  nesta, as células ficam fortementeligadas por pontes de sulfeto e cerato-hialina; além

disso, grânulos lipídicos cobrem as membranas celu-

lares, e tudo isso confere uma capacidade de 98% de

retenção de água, uma importante função cutânea.

Outra destacada função que acontece na epiderme éa conversão da vitamina D pela luz solar.

Tabela 2 - Figuras celulares importantes na epiderme

Melanócitos

Derivadas da crista neural e residentes na camada

basal, onde produzem a melanina e a distribuem

para cerca de 30 ceranócitos. O substrato para

a elaboração da melanina é a rosina. Todos os

humanos têm o mesmo número de melanócitos,

porém os afrodescendentes têm maior produção

de melanina, ao passo que os albinos, nenhuma

produção.

Células de

Langerhans

Derivam de monócitos oriundos da medula ós-

sea que residem na camada espinhosa, sendo

apresentadoras de angenos para os linfócitos

T, desenvolvendo importante papel em quadros

alérgicos e na imunidade celular.

Células de

Merkel

Residem na camada basal; são ceranócitos mo-

dificados que assumem avidades neurossenso-

riais táteis.

b) Derme

A derme é um tecido conecvo denso, composto so-bretudo de colágeno (maior parte po I), elasna e glico-saminoglicanos. Essas fibras colágenas e eláscas oferecemproteção mecânica de barreira e mantêm a coesão da epi-

derme.

Tabela 3 - Partes da derme

Papilar

É a porção mais superficial, que se apresenta como

“dedos” (papilas) que invadem a epiderme. Nela

estão a lâmina basal, que suporta a úlma camada

da epiderme, figuras celulares (mastócitos, macró-

fagos e fibroblastos) e estruturas sensoriais.

Recular

Possui poucas células e é composta, basicamente,

pelo tecido conecvo amorfo (colágeno e fibraseláscas).

Observações: ainda fazem parte da derme as estruturas vascula-

res (capilares que formam o plexo profundo junto à hipoderme e

o superficial na derme papilar), fibras musculares do folículo pi-

loso e neurônios que interagem com receptores sensoriais (os de

Meissner, responsáveis pelo tato, os de Pacini, pela pressão, os de

Ruffi ni, pela sensação térmica de calor, e os de Krause, pelo frio –

Figura 4).

Figura 4 - Receptores sensoriais na pele: destacam-se os de

Meissner, de Pacini e de Ruffi ni 

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CAPÍTULO 5

DERMATOLOGIA

53

Doenças infectocontagiosas fúngicas –

micoses superficiais Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues

1. IntroduçãoOs fungos são seres anaeróbios, saprófitas, que fazem

uma parede celular estável de quina e são capazes de

se reproduzirem sexuada e assexuadamente, formando

colônias. Os fungos patogênicos podem levar a quadros

infecciosos que podem ser classificados em superficiais e

profundos. Das micoses superficiais, as mais importantes

e que serão abordadas neste capítulo são as dermatofi-

toses e as micoses por leveduras (candidíase e piríase

versicolor).

2. Dermatofitoses

A - Introdução

O grupo de fungos conhecidos como dermatófitos é

formado por elementos hialinos micelianos que têm gran-

de afinidade pela cerana e, portanto, infectam a epider-

me e seus anexos (unhas e pelos), sendo as manifestações

clínicas dependentes da localização em questão. Não são

capazes de levar a quadros sistêmicos por disseminação.

Os gêneros englobados nesse grupo são Trichophyton sp.,

Epidermophyton sp. e Microsporum sp.

B - Epidemiologia

A transmissão ocorre por contato com fontes contami-

nadas, que podem ser por meio de fungos antropolicos

(inter-humano), zoolicos (animais doméscos) e geolicos

(solo contaminado). Estados de imunossupressão, como

diabetes mellitus, HIV e transplantados, causam aumento

da incidência. As faixas etárias de acomemento dependem

da apresentação clínica.

Tabela 1 - Dermatófitos classificados quanto ao modo de trans-

missão

Antropolicos

- Trichophyton rubrum;

- Trichophyton sp.

Geolicos

Microsporum gypseum

Zoolicos

- Microsporum canis;

- Microsporum gallinae.

C - Fisiopatologia

Não é necessária a porta de entrada para haver contá-

gio por esses fungos; devido à presença de enzimas que di-

gerem a cerana, elas são capazes de propagar a infecção

na epiderme e em seus anexos. Alguns fatores no sangue

do hospedeiro protegem contra a infecção: transferrina e

alfa-2-macroglobulina. A imunidade celular Th1 é muito im-

portante no controle dos fungos.

D - Quadro clínico, métodos diagnóscos e tra-tamento

Classicamente, as infecções por dermatófitos são deno-

minadas “nhas”.

Assim, têm-se as seguintes variantes clínicas:

 - Tinha de corpo, face e barba: caracterizadas por pla-

cas eritematodescamavas com bordas elevadas e

bem delimitadas e clareamento central, com aspecto

de lesão anular; em alguns casos de nha da barba, os

achados podem simular foliculite. No corpo, uma área

frequentemente acomeda é a região inguinal, devido

à umidade e maceração local; nesse caso, o diagnós-

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54

co diferencial é com o eritrasma, causado por uma cori-

nebactéria. Para o diagnósco, o exame micológico dire-

to (raspagem da lesão para análise em microscopia após

a clarificação com hidróxido de potássio) é rápido e tem

boa acurácia. O diagnósco diferencial é feito com ecze-

mas e psoríase, e o tratamento pode ser feito apenas

com cremes de imidazólicos (cetoconazol, isoconazol

etc.) nos casos mais localizados e com medicações sis-

têmicas (terbinafina ou itraconazol) nos disseminados;

Figura 1 - Tinha da face: placas eritematosas e descamavas

com aspecto anular na região mentoniana

Figura 2 - Tinha do corpo: placas eritematosas e descamavas

com bordas elevadas e tendência de cura no centro

 - Tinha do couro cabeludo (Tinea capits):  muito fre-

quente em crianças e rara em adultos e idosos, pode

ter manifestações mais brandas, com placas descama-

vas com alopecia e cotos pilosos, denominada nha

tonsurante, ou uma variante mais inflamatória e exu-

berante, chamada Kerion celsi , normalmente associa-

da a fungos zoolicos e geolicos (menos adaptados à

pele humana, como M. canis). A nha favosa é a mais

grave de todas, pois pode cursar com alopecia cica-

tricial irreversível, e é causada pelo T. schoenleinii . O

exame micológico direto em hidróxido de potássio dos

pelos pode dar o diagnósco, e a cultura leva ao agen-

te causador:

• Tinha tonsurante: T. tonsurans e M. audoinii ;

• Tinha favosa: T. schoenleinii ;

• Kerion celsi : M. canis e T. violaceum.

A lâmpada de Wood (luz negra) provoca fluorescência

verde-azulada em infecções por M. canis e M. audoinii .

O diagnósco diferencial em crianças é feito com a pso-

ríase e a pseudonha amiantácea (placas descamavas

presentes em atópicos). Nos adultos, deve-se diferen-

ciar da psoríase e da dermate seborreica. Anfúngi-

cos orais são indicados na maioria dos casos. Desses, a

griseofulvina é o padrão-ouro para crianças, com altas

taxas de cura e menos efeitos colaterais. Os adultos po-

dem ser tratados com itraconazol e terbinafina por 2 a 4

semanas, dependendo da melhora clínica;

Figura 3 - Tinha do couro cabeludo: forma tonsurante com placa

de alopecia apresentando descamação simples

Figura 4 - Tinha do couro cabeludo: forma Kerion com placa de

alopecia apresentando intensa inflamação e crostas por infecção

 - Tinha dos pés: popularmente chamada de frieira, tem

diferentes apresentações: pode manifestar-se apenas

com descamação e maceração interdigitais, ou com

espessamento e fissuras plantares, com progressão

para a região dorsal do pé (padrão “mocassim”) ou

com quadros vesicobolhosos agudos e pruriginosos. O

acomemento de 2 pés e 1 mão é altamente suges-

vo (síndrome dos 2 pés e 1 mão). O T. rubrum  e o

T. mentagrophytes são os agentes mais envolvidos. O

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CASOS CLÍNICOS

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146

CASOS CLÍNICOS

MEDCEL

2. N.A.C., 57 anos, branca, divorciada, trabalhadora au-

tônoma (vendas), natural de Minas Gerais e procedente

de Rondônia há 30 anos, vem ao consultório com queixa

de fraqueza generalizada há 1 semana, com presença dedor localizada na região toracodorsal esquerda de inten-

sidade 7 em 10, refratária a analgesia. Apresentou, nesse

período, episódios de febre não aferida. Relata que há 3

dias, no local da dor, surgiu vermelhidão e que há 1 dia

apareceram “bolinhas” nessa mesma área (Figura). Nega

demais alterações sistêmicas. Ao exame dermatológico,

observaram-se lesões vesiculares múlplas, algumas con-

fluentes em base eritematosa que acompanha um dermá-

tomo na região toracodorsal no hemicorpo à esquerda.

Observam-se algumas lesões com supercie coberta por

crostas melicéricas.

a) Quais são o provável diagnósco e o agente envolvido?

b) Cite 1 exame ambulatorial inicial para conrmação doquadro.

c) Qual é a principal complicação que pode surgir?

d) Qual é o tratamento indicado?

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DERMATOLOGIA

     C     A     S     O     S

      C     L      Í     N

     I     C     O     S

147

RESPOSTASCaso 1

a)  Nódulos eritematosos contusiformes, profundos, nosmembros inferiores.

b)  Sindromicamente, temos síndrome de paniculite.O eritema nodoso é o diagnósco eológico. Cerca de50% dos casos são idiopácos, porém, neste, suspeita--se de eritema nodoso como manifestação de doençasistêmica (tuberculose, sarcoidose, micose profunda).Em nosso meio, é comum eritema nodoso pós-infecçãoestreptocócica, bem como pelo uso de anconcepcio-nais orais. Entretanto, a anamnese descarta as 2 pos-sibilidades.

c)  - Hemograma com contagem de plaquetas;- Biópsia da lesão cutânea;- Proteína puricada derivada;- Raio x de tórax.

d)  Micoses profundas (paracoccidioidomicose, histoplas-mose) e sarcoidose.Ambas cursam com compromemento do estado gerale sintomatologia pulmonar semelhante. As micoses pro-fundas devem sempre fazer parte do diagnósco dife-rencial da tuberculose, sendo importante achar o fungono exame direto. A sarcoidose constui diagnósco deexclusão, assim que descartamos as demais possibilida-des em um paciente com adenomegalia hilar bilateralpicamente associada a sintomatologia pulmonar.

e)  Pesquisa de Bacilo Álcool-Ácido-Resistente (BAAR) efungos no escarro; lavado broncoalveolar com pesqui-sa de fungos e micobactéria.O diagnósco da causa do eritema nodoso dependeda história clínica e do exame sico, associados a exa-mes direcionados para a suspeita. A maioria dos casosnão tem eologia denida. Entretanto, devemos sem-pre quesonar sobre o uso de medicações e infecçõesestreptocócicas prévias. Cerca de 30% dos pacientescom tuberculose podem cursar com eritema nodoso, e,como no Brasil há alta prevalência dessa micobactéria,devemos sempre pensar nessa possibilidade diagnós-ca. No caso de suspeita clínica importante, devemospesquisar BAAR no escarro, pela maior prevalência de

tuberculose pulmonar. Entretanto, a tuberculose podeafetar qualquer órgão. Outro exame complementar im-portante é o lavado broncoalveolar com pesquisa deBAAR, principalmente nos casos com essa pesquisa noescarro negava e história clínica sugesva. Em virtudeda possibilidade de micoses profundas no diagnóscodiferencial, a pesquisa de fungos tanto no escarro comono lavado broncoalveolar também se faz necessária.

f)  Esquema I: rifampicina, isoniazida e pirazinamida por 2meses + rifampicina e isoniazida por 4 meses.

O tratamento deve ser orientado para tuberculose comrifampicina 600mg/d nos primeiros 6 meses, associadaa isoniazida 400mg/d por 6 meses e pirazinamida 2g/dnos 2 primeiros meses. O quadro cutâneo melhora con-forme o controle do quadro infeccioso.

Caso 2

a)  Nesse caso clínico, o mais provável é que seja herpes--zóster (sendo o agente o vírus varicela herpes-zóster

 – VZV ou HHV-3), pois a paciente apresenta quadro -pico dessa patologia (dores nevrálgicas antecedendo aslesões cutâneas). Como caracteríscas, temos vesículassobre base eritematosa, erupção unilateral que rara-mente ultrapassa a linha mediana, seguindo um nervo(distribuição dermatômica), surgindo gradualmenteentre 2 e 4 dias. Cerca de 53% dos casos acometem aregião toracodorsal, que é o caso dessa paciente.

O VZV, em geral, infecta o homem na infância, causandoa varicela. Após a fase de disseminação hematogênica,ange a pele e caminha pelos nervos periféricos até osgânglios nervosos, onde poderá car em latência portoda a vida, até que diversos esmulos imunossupresso-res façam que o vírus seja reavado e desenvolva qua-dro patológico de herpes-zóster. Sendo este o meio maisfrequente de desenvolvimento da doença, tambémpode surgir após o contato com doentes de varicela ouaté mesmo com outro doente de zóster, o que indicaa possibilidade de reinfecção em paciente previamenteimunizado. É também possível uma criança adquirir va-ricela por contato de doente com zóster.A infecção é mais comum em adultos e idosos, mas

também é encontrada em adolescentes e adultos jo-vens, nos quais se deve sempre invesgar imunossu-pressão.

b)  O diagnósco é basicamente clínico, a parr da análiseda história clínica e das lesões. Para vericar a histologiadas lesões cutâneas é realizado o esfregaço de Tzanck.Mas o diagnósco denivo só é obdo pelo isolamen-to do vírus em cultura de células inoculadas com o líqui-do de vesícula, sangue, líquido espinal, tecido infectadoou por idencação direta dos angenos ou do ácidonucleico do VZV.

c)  A complicação mais frequente é a infecção secundá-ria bacteriana das vesículas, geralmente por Staphy-

lococcus  ou Streptococcus, que podem produzir im-petigo, furúnculo, celulite, erisipela e até gangrena.Mas muitas pessoas confundem como sendo a maisfrequente (anterior) com a neuralgia pós-herpética,que é, na realidade, a complicação mais severa, aco-metendo 8 a 15% dos casos de herpes-zóster, em queo dano ao nervo periférico e aos neurônios do gângliodispara sinais aferentes de dor. A inflamação da peledesencadeia sinais nociceptivos, que amplificam ador cutânea.

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QUESTÕES

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176

QUESTÕES

Quais são o diagnósco e a conduta adotada nesse caso?

a) paroníquia aguda – cantoplasa

b) paroníquia crônica – prescrever anbióco

c) paroníquia aguda – drenagem e curavo

d) unha encravada – cantoplasa

e) unha encravada – prescrever anbióco e calor local Tenho domínio do assunto    Refazer essa questão

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2013 - UNICAMP - CLÍNICA MÉDICA

148. Uma mulher de 36 anos tem lesões papulares e pla-

cas pruriginosas e migratórias que acometem o tronco e

os membros e que se iniciaram há 3 meses. Refere que o

prurido é muito intenso e que responde parcialmente à hi-

droxizina. Não há relação com consumo de determinados

alimentos, medicações ou exposição a produtos químicos.

Qual é o diagnósco clínico e quais exames devem obriga-

toriamente ser solicitados?

a) dermate atópica; IgE total e hemogramab) urcária aguda; protoparasitologia, hemograma e IgE

c) urcária crônica; IgE, hemograma, TSH e T4 livre

d) urcária crônica; IgE, complemento sérico C3/C4 e he-

mograma

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2013 - UFPR - CLÍNICA MÉDICA

149. Correlacione as descrições de pele às respecvas do-

enças e enumere a 1ª coluna de acordo com a sua corres-

pondência:

I - Placa eritematosa, de 1cm de tamanho, pruriginosa,

com vesículas de 1 a 2mm com conteúdo claro, drenagem

de secreção serosa, pruriginosa, em lateral do pescoço à

esquerda, com 5 dias de evolução

II - Placa ovalada, eritematodescamava, com 2cm, as-

sintomáca, localizada no cotovelo esquerdo, com crosta

prateada e sinal de Koebner, com 3 anos de evolução

III - Pápulas eritematovioláceas, achatadas, com estrias

brancas de entremeio, com 1 a 5mm de tamanho, localiza-

das na face flexora dos punhos, pruriginosas, com 15 dias

de evolução

IV - Placa anular, de 5cm, com bordos circinados, erite-

matodescamavas, pruriginosas, no membro superior es-

querdo, presente há 2 semanas

V - Placa eritematosa com vesículas pequenas agrupadas

em cacho no interior, com cerca de 6mm, queixa de ardên-

cia local, localizada no canto direito da boca com 3 dias de

evolução

( ) Tinea corporis

( ) Herpes-simples

( ) Psoríase vulgar

( ) Líquen plano

( ) Dermate de contato aguda

Assinale a numeração correta:

a) IV, I, III, II, V

b) II, III, IV, V, I

c) III, I, II, V, IV

d) IV, V, II, III, I

e) I, II, III, IV, V

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2013 - UFSC - CLÍNICA MÉDICA

150. Assinale a alternava correta com relação às doenças

bolhosas da pele:

a) o descolamento da camada mais superficial da epider-

me após a fricção (sinal de Nikolsky) é o achado patog-

nomônico de pênfigo vulgar

b) habitualmente, observamos acomemento mucocutâ-

neo no pênfigo vulgar, enquanto no pênfigo foliáceo as

mucosas são menos acomedas

c) a acantólise (perda de coesão entre as células da epider-

me), que leva à formação de bolhas superficiais, é umadas caracteríscas do penfigoide bolhoso

d) o pênfigo vulgar habitualmente é uma manifestação pa-

raneoplásica

e) a biópsia das lesões bolhosas, quando da suspeita de

pênfigo, não está indicada na fase aguda, em virtude do

alto risco de infecção secundária, sendo iniciado trata-

mento empírico

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2013 - UFRN

151. Uma mulher, de 30 anos, apresenta quadro cutâneo

de início abrupto, caracterizado por lesões eritematopa-pulobolhosas simétricas, polimorfas, localizadas predomi-

nantemente no dorso dos pés e das mãos e na face exten-

sora dos membros. Esse quadro é sugesvo de:

a) eritema mulforme

b) eritema anular centrífugo

c) urcária policíclica

d) eritema migratório necrolíco

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DERMATOLOGIA

203

        C        O        M        E        N        T         Á        R        I        O        S

Questão 20. A correta é a alternava “a”, pois o molusco

contagioso, causado por um poxvírus, com a quebra da

barreira cutânea devido à xerose do inverno acaba tendo

maior facilidade de penetração na pele. A síndrome mão–

pé–boca tem aumento de incidência no fim do verão e da

primavera, e pode estar associada a diversos vírus, entre

eles coxsackie A16 ou enterovírus 71. O penfigoide bolho-

so raramente acomete as mucosas, e os angenos envolvi-

dos são o BP-180 e BP-230. Já o penfigoide paraneoplásico

é bem mais dramáco, sendo frequente nas mucosas oral

e ocular, e como mostra polimorfismo, descobriu-se que

pode estar associado a diversos angenos proteicos da pele

(desmogleínas, envoplaquinas, filamentos intermediários

etc.). Ambos são mais frequentes nos idosos.

Gabarito = A

Questão 21.  A forma clássica manifesta-se com verrugas

planas e tem herança autossômica recessiva. Não é cerato-

se seborreica, não está associada a HPV 6 e 11 e, nos imu-nossuprimidos, não é herdada (é adquirida).

Gabarito = A

Questão 22. Pleurodinia, chamada também doença de Bor-

nholm, é uma infecção relacionada ao vírus do coxsackie 

que causa espasmos dolorosos nos músculos da caixa to-

rácica e do abdome superior e pode fazer diferencial com

o zóster sine herpete (neuralgia pelo herpes-zóster). O her-

pes-simples faz diferencial com o zóster na forma localizada

(este úlmo se diferencia, pois raramente é recorrente).

Gabarito = A

Questão 23.  A doença exantemáca em adolescente, ini-

ciando-se no seguimento de cabeça e pescoço com disse-minação centrípeta e adenomegalia retroauricular, está a

favor de rubéola. Para mononucleose, faltaram as hepato e

esplenomegalias. Sarampo cursa com quadros gripais catar-

rais, febre alta e manchas de Köplik. Roseola infantum tem

um exantema mais fugaz e menos disseminado. A doença

de Lyme, uma borreliose, na forma aguda cursa com o eri-

tema figurado localizado e artrite.

Gabarito = B

Questão 24. A varicela é causada pelo herpes po III (o po

I causa o herpes-simples). Todas as demais são aproveitá-

veis para o seu aprendizado.

Gabarito = A

Questão 25. O herpes-vírus 3 é exclusivo de humanos. Sua

primoinfecção é a varicela, e a recorrência é o zóster (lesões

vesiculosas em distribuição de dermátomo). O tratamento

é feito com anvirais como aciclovir, fanciclovir e outros,

e pode acelerar o tempo de cicatrização se começado nas

primeiras 24 horas, o que é raro na práca. A vacina é efi-

caz nos adultos e pode prevenir complicações como pneu-

monia viral e encefalite herpéca. Outra complicação é a

neuralgia pós-herpéca, mais comum nos idosos. O teste

de Tzanck dá o diagnósco de infecção pelo herpes-vírus,

mas não diferencia os subpos.

Gabarito = B

Questão 26.  Numa criança hígida, tal quadro caracteriza-do por pápulas umbilicadas assintomácas é altamente su-

gesvo de molusco contagioso. Melanose pustulosa é um

quadro de hiperpigmentação (manchas); dermate atópica

cursa com placas eczematosas; impego se apresenta com

lesões crostosas melicéricas, e estrófulo, com lesões papu-

lovesiculosas altamente pruriginosas.

Gabarito = E

Questão 27. O quadro é pico de herpes-zóster cursando

com neuralgia. Impego e dermate venenata não cursam

com dor importante, notalgia parestésica percorre com

prurido e disestesia, mas não tem vesículas, e neurite e ce-

lulite seriam uma associação pouco provável.

Gabarito = D

Questão 28. Todas as caracteríscas relacionadas nas alterna-

vas de “a” a “e” são comuns às infecções herpécas, exceto

a recorrência periódica numa mesma área (“d”), que é uma

peculiaridade das infecções pelos herpes-vírus 1 e 2 (herpes-

-simples). O zóster tem um acomemento em dermátomo,

mas não sendo recorrente num mesmo dermátomo.

Gabarito = D

Questão 29. A criança apresenta um quadro infeccioso agu-

do que lembra IVAS, porém as manchas punformes na mu-

cosa oral dão sinais de sarampo (manchas de Köplik).

Gabarito = B

DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS

BACTERIANAS AGUDAS

Questão 30. Todo paciente tuberculoide é capaz de montar

uma boa resposta contra o bacilo, já que sua linhagem Th1

é mais predominante. Consequentemente, teremos poucas

lesões (não ocorre disseminação) e poucos bacilos (bacilos-

copia negava) e o teste de Mitsuda, que mostra uma boa

imunidade celular, será posivo.

Gabarito = B

Questão 31. O enunciado descreve um quadro de celuli-

te que evoluiu com abscesso de partes moles. Sempre os

agentes mais frequentes são os cocos Gram posivos (esta-

filococo e estreptococo). Nesse caso, como o paciente é dia-

béco e tem algum grau de imunossupressão, o S. aureus 

torna-se mais provável. Também pela própria agressividade

do quadro, em que houve evolução para partes mais pro-

fundas com formação de abscessos.

Gabarito = B