afecções de orelha e olhos

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Afecções dos olhos e das orelhas Msc. Alonso Pereira Silva Filho 20/03/2013 Unidade Acadêmica de Garanhuns Universidade Federal Rural de Pernambuco Clínica de Ruminantes

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  • Afeces dos olhos e das orelhas

    Msc. Alonso Pereira Silva Filho

    20/03/2013

    Unidade Acadmica de Garanhuns Universidade Federal Rural de Pernambuco

    Clnica de Ruminantes

  • rgos do sentido - servem para interagir com o meio

  • Afeces dos olhos

    Ceratoconjuntivite infecciosa;

    lcera de crnea;

    Tumor de 3 plpebra.

  • ANATOMIA DO OLHO

  • CIB - Ceratoconjuntivite infecciosa bovina

    Caracterizada:

    Conjuntivite;

    Lacrimejamento;

    Ceratite.

  • AVALIAO DA VISO

    Cegueira unilateral; Cegueira bilateral;

    Teste de ameaa; Marcha em obstculos.

  • CIB

    Agente infeccioso:

    Moraxella bovis (Gram-negativa);

    Faz parte da microbiota ocular de animais sos e doentes;

    As cepas patognicas produzem fimbrias, endotoxinas responsveis pela manifestao da doena.

  • CIB

    Patogenia:

    M. bovis do portador ou do vetor;

    Sintetiza fimbrias de aderncia;

    Reconhecem receptores:

    Conjuntiva e conducto lacrimal (fimbrias alfa)

    Crnea (fimbrias beta).

  • CIB

    Fixando-se nas clulas;

    Proliferao das bactrias;

    Leso na superfcie da crnea Inflamao;

    Opacidade corneal;

    Outras bactrias da microbiota ocular colonizam as lezes;

    Casos crnicos pode ocorrer ruptura da crnea cegueira absoluta.

  • CIB

    Epidemiologia:

    Distribuio mundial;

    Prevalncia elevada M. bovis;

    Acometem animais de todas as idades, sexo e raa;

    Maior incidncia em animais jovens;

    Perdas econmica;

    Pode ocorrer durante todo ano (vento e seco).

  • CIB

    Epidemiologia:

    Aumento da presena dos vetores;

    M bovis sobrevive 72 hrs nas patas da mosca;

    Controle dos vetores reduz a incidncia de CBI.

  • CIB

    Sinais clnicos:

    Aparecem 72 horas aps a infeco

    Lacrimejamento profuso;

    Fotofobia;

    Procuram ambientes mais escuros;

    Fecham os olhos afetados;

    Presena de moscas;

    Corrimento lacrimal pelas narinas.

  • CIB

    Sinais clnicos:

    24 hs aps -leso corneal mancha esbranquiada;

    Localizada na parte central da crnea;

    A evoluo varia conforme individuo;

    Podendo desaparecer ou progredir;

    Aumentam de tamanho, lcera e perfurar a crnea;

    Invaso da crnea por neoformao vascular;

    Perda da transparncia e viso.

  • CIB

    Diagnstico:

    Baseado na epidemiologia e SC;

    Leses no centro da crnea;

    Isolamento e caracterizao do agente;

    Material de eleio secreo conjuntival.

  • CIB

    Diagnstico diferencial:

    IBR (conjuntivite intensa vrus - LM);

    FCM (opacidade crnea vrus - LM);

    DM (opacidade de crnea vrus LM e diarreia);

    Listeria monocytogenes (opacidade da cmara anterior e lacrimejamento inteso bactria aborto e encefalite).

  • CIB

    Controle e profilaxia:

    Vacina (repetir 20 dias aps);

    Repetir a vacina 6 meses aps;

    Aplicar a vacina antes do aparecimento dos casos clnicos;

    Controle dos vetores;

    Tratamento dos casos clnicos.

  • CIB

    Controle e profilaxia:

    Antibitico terapia (tobrex colrio 3 gotas; oxitetraciclina e sulfas);

    Antinflamatrio.

  • lcera

    Doena comum, caracterizada por leso na crnea, que tem cicatrizao difcil.

    Causas:

    Mecnica;

    Infecciosa.

    Sinais:

    Dor intensa;

    Presena de vascularizao;

    Opacidade da crnea;

    Modificaes no contorno da crnea.

  • lcera

    Eliminar a causa;

    Tratar a dor;

    Evitar o aprofundamento da leso.

  • Tumor de 3 plpebra

    Acometem mais comumente animais puros;

    Gentico;

    Animais com regio peri-ocular despigmentada;

    Nodulaes na membrana nictante;

    Poder de infiltrato;

    Tratamento cirrgico (conforme a gravidade).

  • OTITE PARASITRIA

  • Etiologia e patogenia

    Os dois principais agentes descritos no Brasil:

    Raillietia auris (caro);

    Rhabditis auris (nematide)*

    *Usualmente reside no canal auditivo

  • Etiologia e patogenia

    caro:

    O ciclo de vida de 5 dais;

    Transmisso por contato direto.

    Nematide:

    R. freitase;

    R. costai;

    R. auris.

  • Epidemiologia

    caro

    1 2% apresentam sinais clnicos;

    Alguns animais acometidos podem ter less auditiva srias;

    Letalidade baixa;

  • Epidemiologia

    Nematides:

    Mais comum na raa Gir (todas as raas)

    Associada a conformao do pavilho auricular

    93 e 40% de prevalncia da infeco em bovinos adultos e novilhas respectivamente

    De 85 a 100% em animais jovens (menor q 6 meses)

    Infeces mistas podem ocorrer

  • Sinais clnicos

    Ulceraes;

    Exsudato ceruminoso ou purulento;

    Exsudato purulento com motilidade devido a presena do nematide;

    Anorexia;

    Perda ou diminuio da audio;

    Esfregam o ouvido;

    Sacodem a cabea;

    Deitam, apoiando o lado acometido ao solo.

  • Sinais clnicos

    Alguns animais podem morrer com sinais de encefalite;

    Andar em crculo

    Perda do equilbrio;

    Cegueira;

    Leso do nervo facial.

  • Diagnstico

    Baseia-se no histrico e no exame clnico;

    Pesquisa de parasitas.

    Diagnstico diferencial:

    Listeriose (alta mortalidade e achados histopatolgicos diferentes).

  • Controle e profilaxia

    Lavagem do conduto auditivo;

    Antibitico terapia;

    Antinflamatrio;

    Tratamento nico geralmente suficiente para os caros.

  • Dermoide

    Fotos cedidas pela Clnica de Bovinos de Garanhuns.

  • OBRIGADO! [email protected]