revista spnotícias - ano 1 - número 03
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SPnotíciasANO 1 l NÚMERO 3 l AGOSTO DE 2008
Ensino de pontaEscolas técnicas e faculdades de tecnologia criam condições de desenvolvimento sustentável
Programa inclui cultura no currículo escolar
Nota Fiscal vira hábito entre consumidores
DER conclui 1ª etapa do Pró-Vicinais
Conheça o caminho dos remédios da Furp
editorial
Ensino profissionalizante é o tema desta edição. Com vistas ao desenvolvimento econômico sustentável e à geração de mão-de-obra qualificada, o governo in-veste na criação de Faculdades de Tecnologia (Fa-
tecs) e de Escolas Técnicas Estaduais (Etecs). Do ano pas-sado até agora, foram inauguradas 13 unidades de Fatecs, so mando-se às 26 já existentes. Em dois anos, esse número saltará para 52. No caso das Etecs, o número de unidades passou de 126 para 141.
Tanto na instalação de campi como na ampliação de cur-sos, a preocupação maior do governo é aproveitar a vocação econômica da região. O resultado é o alto aproveitamen to dos formandos: 77% dos estudantes das Etecs e 92% dos das Fa-tecs saíram empregados no fim do semestre passado.
Ainda em educação, SPnotícias fala sobre o novo pro -grama da Secretaria Estadual da Educação, Cultura É Cur-rículo, que vai possibilitar que 1 milhão de estudantes da rede estadual tenham acesso a manifestações culturais a par tir des te semestre. As visitações sempre estão vinculadas ao que o estudante está aprendendo em sala de aula.
A melhoria da qualidade do ensino é uma das bandeiras do governo. Os professores que conseguirem aumentar o desem-penho dos alunos em sala de aula ganharão bônus. Essa é uma das medidas de gestão que vem sendo aplicadas desde o ano passado. Algumas das ações já resultaram em economia. É o caso da aplicação do pregão eletrônico, da renegociação de contratos e da re dução de cargos comissionados.
Ainda é destaque da revista deste mês a entrega de 2 mil quilômetros de estradas vicinais recuperadas, que já benefi-ciam 8 milhões de pessoas em 199 municípios. Algumas das cidades contempladas são Suzano, Salesópolis e Guarare-ma, que fazem parte do Alto Tietê, destaque do mês. Um dos grandes investimentos foi para a conclusão do Hospital de Fer-raz de Vasconcelos, um montante de 31,2 milhões de reais.
Outros destaques são: entrevista com Linamara Rizzo Bat-tistella, secretária de Direitos da Pessoa com Deficiência; o caminho do remédio produzido pela Furp até chegar ao ci-dadão; o projeto de segurança da PM, com a instalação de cem câmeras na capital; e o trabalho de resgate realizado por um piloto de helicóptero da PM.
2008 agosto SPnotícias 3
Mão-de-obra especializada
SPsumário
4 SPnotícias agosto 2008 2008 agosto SPnotícias 5
Ano 1 | Nº 3 | 200811.000 exemplares Distribuição estadual
Governo do estado de sÃo PauloGovernador José Serravice-governador Alberto Goldman
secretaria estadual da administração Penitenciária Antônio Ferreira Pinto
secretaria estadual da agricultura e abastecimento João de A. Sampaio Filho
secretaria estadual da assistência e desenvolvimento social Rogério Pinto Coelho Amato
secretaria estadual da Casa Civil Aloysio Nunes Ferreira Filho
secretaria estadual da Casa Militar Coronel PM Luiz Massao Kita
secretaria estadual de Comunicação Bruno Caetano
secretaria estadual da Cultura João Sayad
secretaria estadual de desenvolvimento Alberto Goldman
secretaria estadual de economia e Planejamento Francisco Vidal Luna
secretaria estadual da educação Maria Helena Guimarães de Castro
secretaria estadual do emprego e relações do trabalho João Francisco Abrá
secretaria estadual de ensino superior Carlos Alberto Vogt
secretaria estadual de esporte, lazer e turismo Claury Santos Alves da Silva
secretaria estadual da Fazenda Mauro Ricardo Machado Costa
secretaria estadual da Gestão Pública Sidney Beraldo
secretaria estadual da Habitação Lair Alberto Soares Krähenbühl
secretaria estadual da Justiça e defesa da Cidadania Luiz Antônio Marrey
secretaria estadual do Meio ambiente Francisco Graziano Neto
secretaria estadual dos direitos da Pessoa com deficiência Linamara Rizzo Battistella
secretaria estadual de relações Institucionais José Henrique Reis Lobo
secretaria estadual de saneamento e energia Dilma Seli Pena
secretaria estadual da saúde Luís Roberto Barradas Barata
secretaria estadual da segurança Pública Ronaldo Augusto Bretas Marzagão
secretaria estadual dos transportes Mauro Arce
secretaria estadual dos transportes Metropolitanos José Luiz Portella
a revista SPnotícias é uma publicação men sal do Governo do estado de são Paulo, distribuída gratuitamente. seu conteúdo é informativo e sua venda é proibida.
www.saopaulo.sp.gov.brSugestões para a revista no e-mail: revistaspnoticias@sp.gov.br
Impressão e acabamento:
CAPAFatecs e Etecs oferecem mão-de-obra qualificada
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SEGURANÇA
BASTIDORES
Cem câmeras monitoram a capital
Conheça a produção e a distribuição dos remédios feitos pela Furp
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6 ENTREVISTASecretária Linamara Rizzo Battistella: ações pelos direitos da pessoa com deficiência
20 EDUCAÇÃOPrograma leva culturaaos estudantes
22 GESTÃOMedidas administrativas reduzem gastos do governo
24 IMPOSTONota Fiscal Paulista vira hábito do consumidor
30 VICINAISEstado já entregou2 mil km de estradas
32 ALTO TIETêGoverno investe em saúde e saneamento
44 PERSONAGEM
Piloto da PM conta histórias de resgates na cidade
46 ESTADO EM NúMEROS
48 AGENDA
50 ACONTECEU
Foto da capa: Bruno miranda/na lata
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SPentrevista
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Sem preconceitosSecretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência quebra paradigmas e cria programas em diferentes áreas do governo
SPNotícias: Neste primeiro momento, o que a senhora vai priorizar para desenvolver na secretaria?
Linamara Rizzo Battistella: Em termos de políticas públicas, temos de criar um conceito único sobre as ne cessidades dos deficientes. Para fortalecer uma política pública, pre cisamos que os gestores estejam en volvidos no processo e que te nham a mesma visão. Num primeiro momento, a questão é de conscientização. Na Educação, por exemplo, a escola não precisa de um grande aparato para atender as crianças com deficiência, mas sim de um pro fessor convencido de que todas as crianças precisam aprender. Não existe outra forma de falar de cidadania senão integrando.
SP: Como se faz esse trabalho com os funcionários da Saúde, da Educação e de outros setores de atendimento ao público?
Linamara: Não se conseguem essas mudanças por meio de um decreto. A mudança é cultural e exige tempo. Quando o olhar do gestor público se volta para uma questão como essa, as pessoas compreendem que há preocupação, que foi criada por uma necessidade que partiu da so cie dade. Porém, a sociedade só faz a mudança sem protecionismo quando tem uma ação afirmativa vinda do governo. Essa é a ação da secretaria e é a verdadeira política pú blica do governo. E a secretaria tem de interagir com todas as áreas e dar condições de saúde, de educação e boa formação profissional, ou seja, dar alternativas de formação às crianças deficientes. A trajetória é igual para todos e deve ser respeitada. Da mesma forma que
o governo promove a campanha de vacinação, precisa de um sistema de distribuição de cadeiras de rodas, pró teses, órteses e bengalas para os deficientes visuais.
SP: Esse é o papel da Rede Lucy Mon toro, que o governo lançará?
Linamara: A Rede Lucy Montoro é uma rede de reabilitação que vai distribuir em todo o Estado atendimento com equipes multidisciplina res. Va mos priorizar a deficiência física, de pois as deficiências auditiva e vi sual. Vamos ter a internação para dois casos. Para possibilitar menor tempo de reabilitação e para aqueles casos em que o paciente mora longe e não consegue se deslocar pa ra fazer o tratamento. Haverá ain da outros serviços acoplados, que são as unidades ambulatoriais. A pri meira unidade será na Vila Mariana (capital), onde hoje funciona o Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas. Vamos também ter cinco unidades móveis no interior; a primeira será inaugurada neste ano. As unidades serão levadas a locais onde ainda não é possível instalar um cen tro fixo porque não há recursos humanos preparados. Os profissio nais da rede vão envolver os da região e quando a unidade móvel for embora, o paciente não ficará desassistido. Paralelamente, vamos formar profissionais para posteriormente se fixarem nessas áreas.
Linamara Rizzo Battistella: pela cidadania
A Rede Lucy Montoro vai levar assistênciaa regiões pobres ecapacitar profissionais
Linamara Rizzo Battistella trabalha há três décadas na defesa da inclusão das pessoas com defi
ciência na sociedade. Médica fisiatra da Faculdade dwe Medicina da Universidade de São Paulo (USP), estreou em março a mais nova secretaria do governo do Estado, a dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Entre as primeiras rea li zações, a secretária destaca a const rução de novas unidades habitacionais com desenho universal, a instalação de uma rede de assistência ao deficiente e a criação de facilidades para o acesso do deficiente ao mercado de trabalho. Entre os desafios, está a conscientização dos funcionários da rede pública.
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SP: A secretaria fechou con vênio com a Companhia de Desenvolvimento Ha bitacional Urbano (CDHU) para a adaptação das novas construções. Como serão as futuras moradias?
Linamara: Havia o conceito de ajustar as unidades habitacionais às pessoas com deficiência. Nos conjuntos habitacionais, havia uma reserva de 7% de unidades destinadas a deficientes. Essas unidades tinham alguma facilidade de acesso, como largura de portas e barras em volta do sanitário. Mas a questão é que a deficiência pode ocorrer ao lon go da vida, e uma família que compra com muito sacrifício sua casa própria, de repente é surpreendida pela deficiência. Nossa pro posta é de que todas as unidades da CDHU estejam den tro do conceito universal, com garantia de acessibilidade. O morador só precisará fazer as adaptações dentro de um desenho universal.
SP: Como incluir o deficiente no mer cado de trabalho?
Linamara: A Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho fez um grande programa de diagnóstico sobre a questão da empregabilidade no Estado. Pudemos avaliar que o número de cursos profissionalizantes ofertados para as pessoas com deficiência é absolutamente in wsuficiente. Tanto nas prefeituras, que são detentoras da maior parte das vagas, quanto nas instituições voltadas para participação profissional, existe apenas 0,3% de cur sos de qualificação profissional vol tados a pessoas com deficiência. Mas o mais grave é que esses cursos, destinados ao jovem trabalhador ou ao trabalhador que está precisando de capacitação, não têm motivos para não atender as pessoas com deficiência. Estamos quebrando esse paradigma e, a partir de agosto, os cursos do governo estarão abertos a pessoas com deficiência. Nossos profissionais estão trabalhando na capacitação dos instrutores e também com o grupo da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho no desenvolvimento dos conteúdos da metodologia para que os cursos sejam realmente inclusivos. Isso para qualquer tipo de deficiência.
SP: Como fazer isso na iniciativa pri vada?
Linamara: Assinamos convênio com a Serasa e com todas as empresas financeiras para fazermos uma capacitação totalmente diferenciada. Na Serasa, vamos começar neste semestre com aprendizes, que receberão bolsas. Esses jovens serão contratados pelas empresas financiadoras do programa. A Serasa vai acompanhar o processo de qualifica ção desses profissionais dentro das
empresas, mesmo antes de che garem aos seus ambientes de trabalho. Todos os estagiários já entram numa condição de contratação, o que faz com que se sintam participantes de uma renda familiar. Além dessa estratégia, estamos fazendo a capacitação de profissionais de recursos humanos. Vamos mostrar que não basta criar uma oportunidade de inclusão. É preciso que o profissional de RH esteja atento à sensibilização dentro do ambiente de trabalho antes mesmo de os deficientes chegarem. Uma boa seleção para o indivíduo ser admitido não basta. É preciso haver alguém – que os americanos chamam de gerente de trabalho e que aqui vamos chamar
de facilitador – que faça esse acompanhamento dentro da empresa e que sensibilize os colegas.
SP: Nem todos os prédios pú blicos têm acessibilidade. Como a secretaria trabalha com esse problema?
Linamara: Há o prédio “visitável” e o prédio acessível. Não posso pretender transformar um monumento cultural em um lugar totalmente acessível, mas é preciso que o local tenha condições de acesso para que todas as pessoas com deficiência o visitem. É o conceito que a Europa e parte dos Estados Unidos utilizam. Um prédio antigo é adaptado e passa a ter um grau de acessibilidade que não comprometa o patrimônio cultural, mas que permita que as pessoas o visitem e o conheçam. Essa diferença entre o edifício habitável e o edifício com acessibilidade universal é importante. Todos os edifícios públicos e todo o patrimônio cultural da cidade podem se transformar em prédios visitáveis. o
“Todo o patrimôniocultural da cidade pode se transformar emprédios visitáveis”
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Qualificação estratégicaPlano de expansão do governo gera mão-de-obraqualificada em diversas regiões do Estado
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Criar condições para um desenvolvimento eco-nômico sustentável. Essa é premissa básica para qualquer região que queira atrair investidores,
como, por exemplo, o Estado de São Paulo. A relação é boa para os dois lados: enquanto as empresas pro-curam locais que ofereçam o melhor custo/benefício para se instalar, as regiões ganham em aumento de riquezas e de geração de empregos.
Diversos fatores em uma região atraem os investi-dores. Impostos mais baixos, condições de infra-es-trutura, rodovias que garantem uma boa logística, ter renos propícios para a construção da empresa e
O aluno Eduardo Pistila analisa tamanho de objeto. No 3º ano de seu curso, já está empregado
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Cursos serão feitos de acordo com o evolução da economia do Estado
Modernidade. Aluna testacircuitos em painel de eletricidade em Sorocaba
mão-de-obra qualificada. E é justa-mente neste último ponto que o gover-no do Estado investe pesado. Trata-se do Plano de Expansão do Centro Paula Souza, responsável pelas Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e pela Escolas Técnicas Estaduais (Etecs).
Os dois modelos de escola são res-ponsáveis pela formação de profissio-nais focados no mercado de trabalho, chamados de tecnólogos e técnicos, respectivamente. Por exemplo, em vez
de estudar engenharia numa faculdade comum, o aluno pode se especializar apenas na área de construção.
O plano foi idealizado e posto em prática no primeiro semestre de 2007 pela Secretaria Estadual de Desenvol-vimento e tem como meta aumentar a quantidade de mão-de-obra especiali-zada no mercado de trabalho. Para is-so, o número de Fatecs existentes será dobrado. Em 2006, o Estado contava com 26 Faculdades de Tecnologia. De
janeiro de 2007 até agora, o governo inaugurou 13 Fatecs, atingindo um to-tal de 39 unidades. O objetivo é chegar a 52 faculdades até 2010. Cinqüenta por cento da meta estabelecida já foi cumprida até agora.
O número de Etecs também teve au mento relevante no mesmo período: passou de 126 para 141. Porém, neste caso, a meta é outra: aumentar em 100 mil o número de matrículas até o fim de 2012. Em 2007 eram realizadas 77
mil matrículas nas escolas técnicas es-palhadas pelo Estado. A meta do gover-no é aumentar 100 mil vagas e chegar a um total de 177 mil em 2010.
Segundo o secretário de Desenvol-vimento e vice-governador do Estado, Alberto Goldman, a escolha dos locais para a instalação das Fatecs acompa-nha o desenvolvimento econômico de São Paulo. A preocupação é atender primeiro às regiões empresariais, geran-do mão-de-obra qualificada, ou se j a, as novas unidades estão sendo ins taladas em lo cais que contem com grande de-manda de trabalho.
“Por isso, estamos nos espalhando pelo Estado”, diz Goldman. Segundo ele, a preferência para a construção é por lugares que ainda não têm ensino universitário. “Mas isso não quer dizer que não vamos fazer novas unidades em locais onde já exista o ensino. O que levamos em conta é a demanda das empresas. Em alguns lugares não es-tamos criando novas unidades, e sim ampliando”, afirma.
Os cursos das novas escolas e fa-cul dades também estão sendo defini-dos de acordo com a economia local. Segundo o secretário, a escolha das mo dalidades é feita em conjunto com as entidades empresariais e com a pre-feitura do município em que a Fatec ou Etec se instala.
Por exemplo, recentemente o Cen-tro Paula Souza criou um curso de En-genharia Aérea na Baixada Santista, região onde existem fabricantes de pequenos aviões, pois lá existe espaço
SPcapa
14 SPnotícias agosto 2008 2008 agosto SPSPnotícias 15
CURsos EtEC
ondE Estão as novas UnidadEs
n Açúcar e Álcooln Administraçãon Agriculturan Agricultura Familiar n Agrimensuran Agroecologia n Agroindústrian Alimentosn Análise e Produção de Açúcar e Álcool
Análise e Produção de Açúcar e Álcool
Análise e Produção de
n Assessoria Empre- sarialn Automação Industrialn Automação Predialn Automobilístican BioquímicaBioquímican Contabilidade n Confecção Industrialn Curtimento n Dança n Design Gráficon Design de Interioresn Desenho de Produtos de Enxovais e Decoração
n Edificaçõesn Edificações com ênfase em Projetos (substitui Desenho de Construção Civil)n Eletroeletrônican Eletromecânican Eletrônican Eletrotécnica n Enfermagemn Especialista em Trata- mento de Superfícien Farmácian Florestaln Gestão Ambientaln Gestão EmpresarialGestão Empresarialn Gestão da Empresa Ruraln Gestão de Pequenos Negóciosn Gestão de Produção de Enxovais e Decoraçãon Gestão da Produção de Calçados
n Higiene Dentaln Hotelarian Industrial Madeireiron Informátican Informática Industrialn Instrumentação e Equipamentos Industriais n Laboratório de Prótese Dentárian Laboratorista Industrialn Logístican Manutenção Aeronáu tican Manutenção Manutenção Eletromecânica n Marketing e Vendasn Mecânica n Mecânica Industrialn Mecatrônican Meio Ambienten Metalurgian Mineraçãon Museu
n Músican Nutrição e Dietétican Operações Ro- doviáriasn Órteses e Prótesesn Pecuárian Pisciculturan Processamento de Carnesn Produção Agropecuária - ênfase Agronegóciosn Produção Agropecuária - ênfase Fruticulturan Produção Produção Agropecuária - ênfase Plasticulturan Produção Agro- pecuária integrado ao Ensino Médio n Produção e Comercia- lização de Cafén Produto de Design de Móveis
n Projetos de Mecânica Químican Reabilitação de Dependentes Químicosn Recursos Hídricosn Redes de Computadoresn Saneamento e Controle Ambientaln Secretariadon Segurança do Trabalhon Segurosn Serviços Judiciáriosn TelecomunicaçõesTelecomunicaçõesn Têxtiln Transporte Metropoli- tano sobre Trilhosn Transporte sobre Pneus e Trânsito Urbanon Turismon Turismo Receptivon Webdesign
n Agronegóciosn Alimentosn Análise de Sistemas e Tecnologias da Informaçãon Análise e Desenvolvi- mento de Sistemasn Automação de Escri- tórios e Secretariadon Bioenergia Sucroal- cooleiran Construção e Manu- tenção de Sistemas de Navegação Fluvialn Construção Civil, Modalidade Edifíciosn Construção Civil, Mo- dalidade Movimento de Terra e Pavimentaçãon Eletrônica, Modali- dade Automação Industrialn Eletrônica, Modali- dade Autotrônican Gestão da Produção de Calçadosn Gestão do Agro- negócion Gestão Empresarial com ênfases em Comércio Exterior, Marketing, Secretariado Execu- tivo e sistemas de Informaçãon Hidráulica e Sanea- mento Ambientaln Informática, Modalidade Gestão Financeira e Gestão Financeira e Modalidade Gestão da Produção Industrialn Informática com ênfases em Banco de Dados e em Redes de Computadoresn Informática para a Gestão de Negócios
n Logística Aero- portuárian Logística e Transportesn Logística para o Agronegócion Materiais com ênfases em Materiais Poli- méricos, em Materiais Cerâmicos e em Materiais Metálicos n Materiais, Processos e Componentes Eletrônicosn Mecânica de Precisãon Mecânica, Mo- dalidade Processos de Produçãon Mecânica, Modali- dade Projetosn Mecânica, Modali- dade Soldagemn Meio Ambiente e Recursos Hídricos n Metalurgian Operação e Adminis- tração de Sistemas de Navegação Fluvialn Processamento de Dadosn Produção n Produção de Plásticosn Produção de Materiais Plásticosn Projetos, Manuten- ção e Operação de Aparelhos Médico-Hospitalaresn Redes de Empre- sas, Associativismo e Cooperativismo no e Cooperativismo no Agronegócio n Silvicultura n Têxtil n Turismo e Hospitali- dade, com ênfases em Gestão de Empreendimentos Turísticos e em Eventos de Negócios
CURsos FatEC
CURsos Et CURsos EtEC
ondE Estão as novas tão as novas t UnidadEs
CURsos F
EtECFatFatF EC
Etec Doutora Maria Augusta SaraivaEtec Parque da JuventudeEtec de ItaqueraEtec de SapopembaEtec das Artes
EtECs Em são PaUlo
para os testes das aeronaves. Assim, é oferecida mão-de-obra qua-
lificada onde há demanda e garante-se um alto nível de empregabilidade dos formandos. Esse índice chegou em 2008 – um ano após a formatura do aluno – a 77% nas Etecs e a 92% nas Fatecs. “Os alunos já entram com salários de mercado, bastante razoá-veis”, diz o secretário. Obviamente, o caminho inverso também ocorre. Na opinião do secretário, esses números aumentarão a procura pelos cursos do Centro Paula Souza nos próximos anos. “Eles vão perceber que aqui existem oportunidades de emprego”, afirma.
Diferentemente do que se ima gina, não existe convênio com as empresas para a contratação dos alunos. Segundo Gol dman, os altos índices de alu nos em pregados refletem a prefe rên cia das empresas por formados pelas Fa tecs e Etecs. “Tudo isso é mérito dos alunos.
Para garantir esses fatores no lon go prazo, Goldman afirma que as fa cul-dades estarão em constante mudança. A secretaria vai avaliar periodica mente o andamento dos cursos e a situação do mercado de trabalho. “Não existem condições de continuar fazendo algo que não tem mais campo de trabalho”, diz. “Se sentirmos que algum curso chegou ao limite de sua capacidade, criaremos outros”, afir ma. A idéia é acompanhar as novas tecnologias, perseguindo sem-pre as áreas menos saturadas. “Anos atrás, ninguém imaginava o que era bio combustível. Veja como esse assun-to está em alta agora”, exemplifica.
Segundo Goldman, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vincu-lado à Secretaria de Desenvolvimento, atualiza o governo do Estado sobre a evolução da economia. “Algumas grandes empresas, inclusive, utilizam
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Em 2006, eram 26 Fatecs.Meta é dobrar o número até 2010. Etecs terão 100 mil novas matrículas
Na prática. alunos observam a composição de materiais no microscópio
o nosso instituto”, diz o secretário. O leque de cursos disponíveis tam-
bém deve aumentar com o plano de expansão, mesmo para as unidades do interior. Segundo Goldman, cada nova unidade do Centro Paula Souza deve-rá ter, no mínimo, três cursos. “Nos dois casos, Fatec ou Etec, precisamos de um número de alunos considerável pa ra valer a pena construir o prédio e montar uma diretoria”, afirma. “Ou seja, não compensa montar escolas com um único curso”, diz o secretário. A medida beneficiará, principalmente, os moradores de cidades do interior do Estado, pois serão mais opções de cur-sos de qualificação em municípios que não tinham ensino superior.
FluxoCom o plano de expansão, o governo planeja lançar no mercado de trabalho cerca de 60 mil técnicos (formados nas Etecs) e 16 mil tecnólogos (saí-dos das Fatecs) por semestre. O que resulta numa média de 150 mil no-vos profissionais qualificados por ano. “Acredi tamos que exista campo para esse número ser ampliado ainda mais”, explica o secretário. “Isso pode ser pen sado num próximo plano de expan-são”, declara.
Com tudo isso, os resultados espe-rados na economia, obviamente, são bastante po sitivos. “Entre outros fato-res, um item que todas as empresas analisam cuidadosamente antes de se instalar num local é a existência de mão-de-obra qualificada”, diz Gold-man. “E isso nós teremos de sobra”, afirma o secretário.
O crescimento econômico não pode ser dimensionado ainda, mas a melho-ria dos resultados já é esperada. “Es-tamos promovendo a vinda de capitais
para o Estado”, explica.Praticamente recém-nascidas, as
uni dades da Fatec de São Caetano do Sul e Itu já estão suprindo as deman-das de suas cidades. Inauguradas em maio e fevereiro deste ano, respectiva-mente, ambas contam com cursos liga-dos à área de informática. “Já existem gran des empresas buscando alunos dentro da faculdade”, afirma a diretora de São Caetano do Sul, Adriane Mon-teiro Fontana. “Nossa unidade já foi
reconhecida por grandes empresas do setor”, completa.
Em Itu a situação não é diferente, porém, segundo o diretor, Paulo César de Oliveira, além das ofertas das em-presas, a procura dos alunos pelos cur-sos também é grande. “Foram quase mil alunos para 160 vagas no vestibu-lar”, afirma. O motivo? A garantia de emprego na sua cidade. “Estamos ain-da no primeiro semestre e já tem aluno empregado”, comemora.
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EmPREgo imEdiato
O estudante do 3º ano de Projetos Mecânicos da Fatec Sorocaba Eduardo Pistila, 23 anos, é um exemplo do funcionamento do plano de expan-são. Antes mesmo de terminar a faculdade, ele já está empregado em sua área. Trabalha na em-presa Flextronics, uma montadora de peças para aparelhos celulares.
O prédio é praticamente vizinho ao da Fatec. O salário inicial para estagiários é atraente: 960 reais. Seus chefes parecem ter gostado de sua eficiência. “Já sinalizaram que vão me contra-tar quando eu me formar, e o meu salário deve melhorar bastante”, comemora. Segundo ele, a preferência das empresas da região por alunos da Fatec é nítida. “Acredito que uns 80% dos es-tagiários da Flextronics são colegas meus aqui da faculdade”, diz.
A estudante Poliana da Silva Marques, 21 anos, ainda não está trabalhando, mas, segun-do ela, não é por falta de oportunidade. “É que estudo de manhã e à tarde. Além disso, estou no 2º ano; quero amadurecer um pouco antes de começar em um emprego”, diz a aluna do curso de Processo de Produção. Mesmo assim, ela sempre presta atenção aos murais de emprego e aos editais disponíveis. Para ela, a grande quanti-dade de empresas existentes na região aumenta em muito a oferta de emprego. “Sempre que ve-jo, tem bastante vaga aberta”, explica.
“Estamos promovendo a vinda de capitais para o Estado”, afirma Alberto Goldman
Acima, aluno regula torno mecânico. Ao lado, medidor de resistência de materiais
A vantagem é que o plano não está dando certo apenas para as novas uni-dades, mas também para as mais anti-gas. Sorocaba é um ótimo exemplo de atração de investidores. O campus tem 160 mil metros quadrados e chega ao total de 1,7 mil alunos, divididos em dez cursos. São cerca de 400 matrícu-las de novos alunos por semestre.
A presença de empresas no entorno da cidade é grande, mas a grande novi-dade é a chegada de uma fábrica da montadora de veículos Toyota. A cons-trução contará com um investimento de cerca de 750 milhões de reais.
Prevista para ser finalizada em 2010, prevê-se a criação de 2,5 mil empregos diretos. Essa é a segunda planta da montadora japonesa no país. A outra funciona em Indaiatuba, também no Estado em São Paulo.
Para o diretor da unidade, Antônio Carlos de Oliveira, o grande diferen-cial da Fatec é o fato de a escola formar o jovem para trabalhar em sua região. “Acredito que 80% dos nossos alunos sejam de Sorocaba ou de alguma ci-dade vizinha. Todos estão fazendo cur-sos que atendem à demanda regional”, explica Oliveira.
Em relação aos cursos acompanha -rem o mercado, a faculdade de So-rocaba também é exemplo. Segundo Oli veira, com a chegada da montadora ja ponesa, espera-se um grande investi-mento no aeroporto para o recebimento de cargas pesadas, além da ampliação da estação aduaneira existente na ci-
dade. “A distribuição se tornará muito importante”, afirma o diretor. “Para isso, já estamos pensando em criar um curso de logística.”
Com toda essa infra-estrutura dis-ponível, a expectativa é que outras em presas do setor automotivo se esta-be leçam em Sorocaba, aumentando ainda mais a demanda por mão-de-obra qualifica da. “Não me surpreende-ria se outra grande empresa do setor au tomotivo se instalasse em Sorocaba nos próximos anos”, afirma o diretor. o
notícias
Diários de Motocicleta, Final Fantasy, Billy Elliot, O Pagador de Promessas,
A Cor do Paraíso
Cinema, Aspirinas e Urubus, Putz – a Coisa Tá Feia, A Rosa Púrpura do
Cairo, Crash – no Limite, Terra de Ninguém O Planeta Branco,
Língua – Vidas em Português, Crianças
Invisíveis, Bendito Fruto, Vida de Menina
Arquitetura da Destruição, Frankenstein, Narradores
de Javé, O Fim e o Princípio, Luzes da Cidade
Um milhão de estudantes da rede estadual de ensino participarão do programa Cultura É Currículo. Os alunos visitarão 26 institui
ções diferentes, assistirão a peças teatrais e espetáculos de dança e terão acesso a 20 títulos de DVDs comprados pela Secretaria da Educação. Todas a atividades são conciliadas ao conteúdo curricular do estudante.
O programa começou em maio, mas a partir deste semestre é que toma força. O trabalho teve início a capital e será estendido às cidades da região metropolitana e do interior em 2009.
O programa foi dividido em três projetos: Lugares de Aprender: A Escola Sai da Escola; O Cine ma Vai à Escola; e Escola em Cena.
O projeto de visitação não se restringe às tradicionais excursões de escolas a museus. A seleção dos locais foi criteriosa e conciliou o currículo de cada série escolar com os atividades complementares. “Foi um que bracabeça para que as visita
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do ensino médio. Eles vão assistir aos espetáculos sempre à tarde. As peças começam neste mês e as apresentações de dança, em setembro.
De todo o programa, o mais abrangente é o projeto O Cinema Vai à Escola, que será capaz de levar cultura a todos os alunos da rede no Estado. A secretaria adquiriu 20 títulos de filmes, que já estão sendo distribuídos para as escolas estaduais. “A seleção dos títulos dos DVDs foi feita por cineastas, pedagogos, educadores, historiadores.
Os critérios de escolha foram vários, entre os quais, produções cinematográficas de diferentes países, épocas e gêneros distintos. Além disso, não podia ser um filme transmitido exaustivamente na TV”, diz a diretora Claudia.
A Secretaria da Educação preocupouse em produzir material de apoio para os três projetos. São vídeos e outros materiais direcionados a professores e também aos alunos para apresentálos a cada um dos projetos.
“São materiais que servem de subsídio para os diretores e professores. Queremos dar um modelo e mostrar como é importante articular cultura com educação, para que depois as escolas tenham autonomia e sigam sozinhas”, finaliza Claudia. o
Cultura no curríc ulo escolarGoverno lança programa que leva atividades culturais a 1 milhão de estudantes de toda a rede estadual; visitas são conciliadas com os currículo dos alunos
ções fossem articuladas com o que o aluno está aprendendo em sala. Queremos que seja outro momento de aprendizagem”, explica Claudia Rosenberg Aratangy, diretora de Projetos Especiais da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). Ela cita como exemplo um aluno que está aprendendo zoologia e vai ao Butantan, como forma de complementar o aprendizado.
“Em 2009, queremos ampliar as parcerias com instituições e abranger outras áreas”, diz a diretora. A secretaria fechou convênio com 26 institui ções, que cederam, ao todo, 170 mil vagas para as visitas, de terça a sextafeira. As visitações co me çaram com as escolas da zona Leste. Num primeiro momento, serão atendidos os estudantes das regiões mais caren tes da cidade.
Os espetáculos teatrais e de dança fazem parte do projeto Escola em Cena, parceria com a Secretaria da Cultura. O público nesse caso são os alunos da 5ª série do ensino fundamental ao 3º ano
locais de visitação
os filmes
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n Casa do Bandeirante n Centro Cultural Banco do Brasiln Centro Universitário Maria Antonian Estação Pinacotecan Fundação Cultural Emma Gordon Klabinn Instituto Butantann Instituto Moreira Sallesn Instituto Tomie Ohtaken Memorial da América Latinan Memorial do Imigranten Monumento à Independêncian Museu Afro Brasil n Museu Brasileiro de Esculturan Museu da Casa Brasileiran Museu da Língua Portuguesan Museu de Arte Moderna (MAM) n Museu de Arte Sacra de São Paulon Museu dos Transportes Públicos Gaetano Ferollan Museu Lasar Segall n Museu Paulista (Ipiranga)n Paço das Artesn Palácio dos Bandeirantesn Parque do Ibirapueran Planetário do Parque do Ibirapueran Pinacoteca do Estado/ Parque da Luzn Viveiro Manequinho Lopesn Zoológico de São Paulo
SPeducação
SPadministração
22 SPnotícias agosto 2008
Gestão de excelênciaGoverno lança medidas para diminuir gastos e melhorar serviços
O governo do Estado vem adotando desde o início do ano passado uma série de medidas para redu
zir os gastos administrativos. Três dessas ações já apresentam resultados quan titativos: a compra de produtos e a contratatação de serviços por pregão ele trônico, a renegociação de grandes con tratos com empresas e a redução de cargos comissionados.
Em janeiro de 2007, um decreto es tadual tornou obrigatória a compra e a contratação de serviços por meio do pregão eletrônico. Ação que foi responsável pela economia de 83 milhões de reais. Em 2007, o governo do Es tado previa gastar 299 milhões de reais em compras. Com o eletrônico, es se valor foi reduzido para 216 milhões de reais.
Se o pregão presencial já consegue baixar o preçoreferência (lance inicial) do produto ou do serviço contratado em 16%, o pregão eletrônico é ainda mais eficiente e reduz os custos em 28%.
Maria de Fátima Alves Ferreira, coordenadora da Fazenda estadual, diz que o maior desafio foi trazer para a rede um sistema que não havia sido criado para ser informatizado. Do ano passado para cá, houve um impulso do pregão, informa Maria de Fátima. “Agora já são 70, 100 pregões por dia, todos acompanhados pela Secretaria da Fazenda”, afirma.
A renegociação de contratos também
2008 agosto SPnotícias 23
gerou economia. Foram 602 mi lhões de reais de gastos a menos do que o previsto. Segundo Rafael Barroso, assessor da Secretaria Estadual da Fazenda, após análise dos contratos fir mados com as empresas, foi possí vel refazer 5,1% do total dos acordos. Barroso explica que a terceira ação re presentativa em números foi a extinção de 4.439 cargos comissionados. Com isso, o Estado economiza 77 mi lhões de reais por ano.
O secretário estadual da Gestão Pública, Sidney Beraldo, afirma que nem todas as ações administrativas visam apenas à redução imediata de custos administrativos. Beraldo diz que algumas são focadas na qualidade de serviços.
Para isso, foram criadas novas carreiras – de especialista em Políticas Públicas e de analista em Planejamento –, com 1,3 mil vagas a serem preenchidas por meio de concurso. “Se o nosso primeiro foco é a qualidade do gestor público, o segundo é dar atenção a essa força de trabalho”, explica o secretário.
Em junho, foi publicado um decreto no Diário Oficial do Estado que obriga os funcionários de cargos de confiança a terem uma certificação ocupacional. Eles terão de fazer uma prova, elaborada por instituição independente. As primeiras áreas serão Educação e Saúde. Caso o funcionário não obtenha a certificação, terá de passar por um
Contenção de Custos
Ações tomadas pelo governo do estado desde o ano passado
Corte de gAstos quAlidAde de serviços
O novo conceito de compra leva em consideração
o menor preço e a padronização dos itens
Desde janeiro de 2007
r$ 83 milhõesde redução de gastos
otimização da força de trabalho e alocação de talentos
Capacitação da força de trabalho – Programa de desenvolvimento
gerencial (Pdg)
Pregão eletrônicoOs lances são dados
pela internet. Economia de
26%do preço-referência
(valor do lance inicial)
Certificação ocupacionalVálida para cargos de confiança
na área de comando.
Economia de
r$ 300 milhões
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cur so realizado na Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fun dap) an tes de ser submetido a nova avaliação. Se depois desse segundo exame o funcio nário não conseguir a certificação, terá de deixar o cargo.
Além do decreto, a Secretaria Estadual da Educação lançou um programa de metas para os professores da rede estadual. Os profissionais que conseguirem melhorar o desempenho dos alunos das escolas onde lecionam receberão um bônus. Uma forma de incentivar o trabalho do profissional e, ao mesmo tempo, criar melhores condições de aprendizado na sala de aula. o
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renegociação de contratos
Análise dos acordos e aplicação de medidas para
reduzir os custos.
5,1%dos contratos foram refeitos
Cargos comissionadosExtinção de
4.439cargos gera economia de
r$ 77 milhõespor ano
Criação das carreiras Especialista em Políticas Públicas
Analista em Planejamento
1,3 mil vagas
Bônus para profissionais da educação que
conseguirem melhorar o desempenho de alunos
SPimposto
24 SPnotícias agosto 2008
De volta para o bolsoNota Fiscal Paulista atinge marca de 1 bilhão de documentos fiscais registrados
Exigir o documento fiscal ao efe tuar uma compra virou costu me en tre os con sumidores do Esta
do de São Paulo. O programa Nota Fiscal Paulista atingiu a marca de 1 bilhão de cupons registrados com CPF ou CNPJ na primeira quinzena de agosto.
Essa mudança de hábito tem motivo. Entre outubro de 2007 e abril de 2008, a Se cretaria Estadual da Fazenda distribuiu cerca de 48 mi lhões de reais em créditos para quem informou seus dados na hora da compra.
Só em abril de 2008, o programa distribuiu créditos para mais de 2,78 milhões de consumidores, dos quais 2,66 milhões são pessoas físicas e 121 mil, jurídicas. Desse total, cerca de 170 mil têm direito a receber valores superiores a 20 reais. Nos primeiros qua tro meses, o crescimento do número de compradores que receberam créditos foi considerável. De 800 mil pessoas bene
2008 agosto SPnotícias 25
ficiadas em janeiro, o número quase dobrou em março e atingiu 1,45 milhão de consumidores (veja quadro). No fim do primeiro trimestre, uma única pessoa recebeu um crédito de 12 mil reais. No mesmo mês, uma em pre sa teve um retorno de 196 mil reais.
Esses números refletem a mudança de comportamento dos compradores. No começo do projeto, em outubro de 2007, o total de documentos fiscais pro cessados foi de pouco mais de 2,2 milhões, sendo 290 mil registrados com o CPF. Em abril, o número de cupons processados saltou para mais de 100 mi lhões, sendo 13 milhões com CPF.
A expectativa da Secretaria da Fazenda é que esses índices aumen tem com a fiscalização para ve rificar se o cupom foi registrado pelo comércio.
O usuário tem o prazo de até cinco anos para utilizar os créditos liberados. O Nota Fiscal Paulista faz parte do Pro gra ma de Estímulo à Cidadania Fiscal
do Estado de São Paulo. O objetivo é re duzir a carga tributária cobrada dos ci dadãos e combater a sonegação. Do total do Imposto sobre Cir cu la ção de Mercadorias e Prestação de Ser viços (ICMS) recolhido pelo estabelecimento com o pedido de nota fiscal, até 30% voltam para o cidadão, proporcionalmente ao valor das compras.
A pessoa, ou a empresa, pode receber os créditos na contacorrente ou na pou pança. Também é possível utilizálos para reduzir o valor do Impos to sobre a Propriedade de Veí culos Automotores (IPVA) do ano se guinte e até transferilos para outra pesssoa.
Os créditos concedidos no primeiro semestre do ano podem ser resgatados a partir de 1º de outubro do mesmo ano; já os do segundo semestre podem ser retirados a partir de 1° de abril do ano seguinte. Para utilizálos, o consumidor deve acessar a página do programa (www.nfp.fazenda.sp.gov.br). o
Data
Out/07Nov/07Dez/07Jan/08Fev/08Mar/08Abr/08TOTAL
Data
Out/07Nov/07Dez/07Jan/08Fev/08Mar/08Abr/08TOTAL
Pessoa jurídica
78.023215.609303.170747.620937.638
1.315.0522.663.7146.260.826
3.75220.27115.07651.32997.380
136.143120.758444.709
44.225129.136327.772
1.522.1806.152.482
11.039.60215.384.339
34.599.736,54
22.941114.942126.825719.265
3.632.5175.031.0403.726.174
13.373.703,73
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12.389,676.662,11
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5.942,3290.755,87186.837,30196.007,6889.487,27
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2.00414.47165.100
128.599148.491358.665
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1.6423.229
22.39830.93726.07184.277
Pessoa física
BeneficiadosConsumidores que registramo CPF ou CNPJ na nota fiscal
Total distribuídoCorresponde até 30% do ICMSrecolhido pelo estabelecimento
Maior valor creditadoConsumidores e empresasque receberam mais créditos
Pessoas com créditosacima de R$ 20Reflexo da mudança de com-portamento do consumidor
(*) Não divulgado
1 bilhão é o número de notas registradas comCPF ou CNPJ até 11 de agosto de 2008
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Créditos ConCedidos
SPsegurança
26 SPnotícias agosto 2008 2008 agosto SPnotícias 27
Nada escapa destes olhosPolícia Militar inaugura sistema de monitoramento por
vídeo com cem câmeras espalhadas pela capital
Atentos, soldados acompanham o movimento das ruas na central de monitoramento
Muito além das viaturas, cavalos e bicicletas, o patrulhamento urba no da Polícia Militar do Es tado
ganhou um reforço de peso no mês passado. Tratase do Sistema de Videomonitoramento da Capital, inaugura do na segunda quinzena de julho. O ob jetivo é aumentar a segurança prin cipalmente em locais de grande flu xo de pessoas e veículos, como estádios de futebol e grandes centros comerciais.
Nesta primeira fase do projeto foram instaladas cem câmeras, das quais 75 já estão em funcionamento; o restante deve entrar em operação até o fim des te mês. De acordo com o chefe da Divisão de Operações do Comando de Po liciamento da Capital (CPC), major Wilson de Oliveira Leite, a localização dos equipamentos foi escolhida de acordo com a segurança e o fluxo de pessoas de cada ponto. “Verificamos quais eram os lugares com alto índice de criminalidade e onde havia ocorrências recorrentes, co mo por exemplo os portões dos estádios”, diz o major.
Ao todo, 16 regiões da cidade receberam as câmeras. O sistema contou com investimento de 6 milhões de reais, sendo 2,4 milhões para a compra de equi pamentos e instalação e 3,6 milhões para o treinamento dos policiais.
Segundo o major Wilson, a instalação dos equipamentos levou em conta três critérios que parecem básicos. “Pa ra ser instalada, a câmera precisa de eletricidade, de um link para a transmissão de dados e, obviamente, de um poste”, explica. O último foi o mais pro blemático, pois era preciso encontrar um local que garantisse visão de to da a região sem a necessidade de co locar um novo poste, o que poderia chamar muito a atenção.
As câmeras foram po sicionadas em locais bem al tos pa ra não atrair o interesse de motoristas e pedestres.
A tecnologia dos aparelhos é avançada. As câmeras são capazes de girar 360 graus e contam com zoom que consegue captar e aproximar uma imagem até 600 metros de distância sem perder a nitidez. As imagens são transmitidas para a central de monitoramento via rá dio. “Esse método de transmissão é mais rápido até mesmo do que a fibra ótica”, explica o major Wilson.
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28 SPnotícias agosto 2008 2008 agosto SPnotícias 29
A PM preocupouse em não invadir a privacidade dos cidadãos. “Todas as câmeras estão instaladas em locais pú blicos. Nosso foco é o movimento ur bano”, diz o policial. A expectativa de resultados com o novo projeto é grande. “Espero ter um balanço positivo de re dução da criminalidade em breve”, afir ma o major. “Faremos um levantamento da redução de crimes e aumento de prisões no entorno de onde as câ meras foram instaladas”, complementa.
cada policial”, explica o major.Caso verifique algum movimento
suspeito, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) é acionando imediatamente. De acordo com o responsável pelo departamento, diversas situações podem ser consideradas suspeitas. Por exemplo, alguém em um carro estacionado numa esquina movimentada da ci dade e que, de tempos em tempos, volta ao interior do veículo para buscar algo. “É possível que ele esteja traficando drogas”, explica o major Wilson.
A integração da central de monitoramento com bancos de dados como o da Companhia de Processa mento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e da Base Informatizada de Fotografias Criminais (Fotocrim) tor na o sistema mais ágil. Apenas com a placa, por exemplo, é possível verificar se o veículo tem chapa “fria”, se a placa é adulterada, se consta multa e até mesmo se o proprietário é pro
curado pela Justiça. “Caso ocorra um assalto ou rou bo, conseguiremos agir mais rápido do que se dependêssemos só do 190”, diz o major.
A central de monitoramento tem di versas estações vazias, que deverão ser ocupadas até o fim do ano, quando outras cem câmeras serão instaladas na cidade. Com os aparelhos, a área de cobertura da PM será multiplicada por seis. As câmeras posicionadas em estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Me
trô e nas redondezas também serão integradas. O custo estimado de implantação desse novo lote é de 5 milhões de reais. “Veremos se isso basta para o patrulhamento da cidade ou se será necessário instalar mais”, explica o ma jor Wilson.
A PM vai levar o projeto para as cidades do interior. Aparecida e Campos do Jordão são as próximas a receber as câmeras. Cada uma deverá operar com 30 pontos de monitoramento. o
Cada soldado controla nove câmeras ao mesmo tempo. Para detalhar a imagem, é pos-sível ampliá-la em monitores de LCD no fundo da sala. Acima, o major Wilson de Oliveira Leite
CentralDentro da central de monitoramento, mo nitores e televisores de LCD compõem o visual. As câmeras são acompanhadas e controladas por soldados. Se gundo o ma jor, os policiais foram trei nados pela fabricante do sof tware responsável pelo controle das câ meras.
O monitoramento é simples. Cada sol dado se encarrega do controle de até nove câmeras em turnos intercalados. “Esse revezamento é importante para que exista um estresse nos olhos de
SPvicinais
30 SPnotícias agosto 2008
Estado conclui primeira fase do Pró-Vicinais com 2 mil km recuperados
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) conclui neste mês a primeira fase do Pró-Vi-
cinais. São 2.117 quilômetros de obras em 152 estradas vicinais no Estado. Um investimento de 475 milhões de reais que beneficia 8 milhões de habitantes em 199 municípios. O plano do governo prevê a recuperação de 12 mil quilômetros até 2010.
As obras do Pró-Vici nais II co meçaram em junho e se rão concluídas em
Estrada de Assis, uma das beneficiadas no Pró-Vicinais I
2008 agosto SPnotícias 31
Transporte segurofevereiro de 2009. O investimento será de 645 milhões de reais, em 201 estradas que passam por 244 cidades, com benefício a 17,717 milhões de pessoas. O planejamento da terceira etapa está sendo finalizado e, enquanto isso, estão sendo levantados dados para a definição da quarta fase.
Apesar de a responsabilidade da manutenção das estradas vicinais ser de competência dos municípios, por conta da falta de verba das administrações, o
As regiões mais pobres foram priorizadas pelo Pró-Vicinais I. É o caso da região Sudoeste e do Vale do Ribeira. São locais onde a malha viária é mais escassa e a população sofre mais com os deslocamentos. O de senvolvimento econômico dessas lo calidades também é prejudicado pe la dificuldade de escoamento da pro dução.
Nessas regiões as distâncias são gran des, o solo é difícil e, em geral, há limitações ambientais para cons truções. Com as obras nas estradas vi cinais, esses municípios carentes po dem atrair mais investimentos.
A diretora da Assessoria de Planejamento do DER, Marlene dos Reis Araújo, explica que a distribuição das obras nas estradas vicinais obedece a uma série de critérios.
Um deles é se a estrada está muito desgastada em função de constantes chuvas. É o caso da região que acompanha a Rodovia Dutra, por exemplo, no sentido do Rio de Janeiro, onde há um grande declive nas encostas da Ser ra do Mar em direção ao litoral. Ou tro exemplo é a extensão para o litoral sul, no Vale do Ribeira.
Entre os critérios, outros pontos importantes são o Volume Diário Médio (VDM) de veículos na estrada, o trânsito de transporte coletivo, principalmente para acesso a escolas e hospitais, e o transporte agrícola. Tudo is so é levado em conta, assim como in terligações municipais importantes e as condições socioeconômicas das cidades.
O diretor Rubens Cahin mostra o ma pa do Estado de São Paulo com as indicações das obras das etapas 1 e 2 e fala da importância da “capilaridade” das estradas. No mapa também são assinalados, por cores, os pontos onde a população está mais longe ou mais próxima do asfalto. o
governo do Estado está recuperando e até refazendo muitas das vias.
Em muitos dos casos, estradas que deveriam ser apenas reparadas têm de ser reconstruídas por causa da falta de conservação, aumentando o valor da obra. Para evitar essa situação, o governo estadual tem um plano de reparação de toda a malha de vicinais.
As 14 regiões que compõem o Estado de São Paulo estão com estradas em obras. Rubens Cahin, diretor de Planejamento do DER, diz que o objetivo é que a população tenha acesso cada vez mais facilitado às vias pavimentadas. De preferência, segundo o engenheiro Cahin, essa distância não deve ser superior a 5 quilômetros, para que possa ser percorrida a pé.
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SPalto tietê
32 SPnotícias agosto 2008
Investimento completoO Alto Tietê, pólo de desenvolvimento na Região Metropolitana de São Paulo, é contemplado em todos os principais programas do governo
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Saúde, transporte, saneamento. Essas são algumas das prioridades do governo do Es-tado ao definir investimentos nas diversas
regiões de São Paulo. E nos 11 municípios que compõem a região, valeu a regra: todos os princi-pais programas do governo estão garantidos para os paulistas do Alto Tietê. Entre as principais obras, destacam-se a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Guararema e a reformulação do Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos.
A região abrange os municípios da microrre-gião de Mogi das Cruzes e Guarulhos. As cidades são: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcesão: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcesão: Arujá, Biritiba-Mirim, Fer -los, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mo-gi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano. Recebe o nome por causa de sua localiza-
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CaraCterístiCas da região
ção geográfica. O Rio Tietê nasce em Salesópolis e corta parte das cidades até chegar à capital.
A economia é diversificada, com artigos ma-A economia é diversificada, com artigos ma-A economia é diversificada, com arnufaturados, verduras, legumes, flores e boa parte da produção de água que abastece a zona Leste da capital paulista. Juntos, os municípios têm um produto interno bruto (PIB) de quase 37 milhões de reais e 2,5 milhões de habitantes.
SaneamentoA ETE de Guararema é uma das mais recentes inaugurações na região. Foi entregue em julho e está localizada no bairro de Freguesia da Escada. Foram investidos 8,2 milhões de reais na sua cons-trução. A estação de tratamento vai atender 18
alto tietê estado (%)
Municípios 11 645 1,7
População (IBGE 2007) 2,8 milhões 41 milhões 6,8
PIB (2005) R$ 36,2 milhões R$ 727 milhões 4,9
PIB per capita (2005) R$ 13.440 R$ 17.977 74
IDH (2000) 0,787 0,814 –
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ETE Guararema, inaugurada em julho
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34 SPnotícias agosto 2008 2008 agosto SPnotícias 35
Obras no Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos garantem mais conforto aos pacientes
SaúdeFinalização de obras
do Hospital deFerraz de
VasconcelosR$ 49 milhões
Conclusão de uma torre;reforma do refeitório;reforma da ala de
psiquiatria; conclusãoda ala pediátrica; daárea administrativa;do auditório; dosetor de exames
endoscópicos e dafarmácia; reforma
da entrada de carga edescarga e adequaçãocontra incêndio do
ambulatório
Setor de hemodinâmicade Mogi das Cruzes(Hospital de ClínicasLuzia de Pinho Melo)
R$ 2,5 milhões
SaneamentoEstação de Tratamento
de Esgotos (ETE)de Guararema
R$ 18,5 milhõesA ETE garantiráo tratamento
de 100% dos resíduoscoletados, antes
despejados nas águasdo Rio Paraíba do Sul
Saúde
Saneamento
INVESTIMENTOSmil pessoas residentes nos bairros de Valparaíba, Jardim Itapema, São João, Nogueira, conjuntos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Ipiranga, Freguesia da Escada, Ajuda, Vale dos Eucaliptos e na região central.
O saneamento básico na cidade consiste numa das principais preocupações para com a região. Uma segunda ETE será construída no bairro de Parateí, no mesmo município, Guararema, e vai tratar o esgoto de toda a cidade. A verba despen-dida para a obra é de 18,5 milhões de reais. Com a canalização e o tratamento do esgoto, espera-se reduzir a mortalidade infantil no município, a mais alta da região, 17,5 mortes por mil crianças nascidas vivas no ano de 2007, segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Em São Paulo, o índice de mortalidade é de 13,1 para cada mil crianças. Com a medida, espera-se ainda reduzir o número de incidência de doenças decorrentes do contato ou do consu-mo de água contaminada, como cólera e hepatite
A, que atingem principalmente crianças e idosos.A região ainda será contemplada com a amplia-
ção da Estação de Tratamento de Água Taiaçupeba, que aumentará o fornecimento de 10 mil para 15 mil li tros de água. O contrato é a parceria público-privada do Sistema Alto Tietê, que levará água a 720 mil pessoas de Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba, Arujá e Suzano e a 3,1 milhões de pessoas da zona Leste da capital em 2010.
SaúdeDesde janeiro do ano passado, a área da saúde foi a que mais ganhou no Alto Tietê. A grande novi-dade foram as obras do Hospital Regional de Fer-raz de Vasconcelos, inaugurado em dezembro de 2007. O investimento foi de 49 milhões de reais. Os leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) saltaram de 21 para 43. A capacidade para con-sultas subiu de 5 mil para 10 mil ao mês, e as cirurgias, de 500 para mil por mês.
Sede da PM de Santa Isabel
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36 SPnotícias agosto 2008 2008 agosto SPnotícias 37
Para o diretor do hospital, Dirceu Ioshiaki, os pacientes ganharam em conforto. Antes, os quar-tos eram divididos para até oito pessoas e só ti- nham um banheiro. “Agora temos quartos para, no máximo, dois pacientes, com um banheiro.”
Outra grande melhoria foi a otimização do fun-cionamento do pronto-socorro. O setor de maior mo-vimento do hospital agora tem chamada eletrônica e computadores integrados com os outros setores. “Os atendentes não precisam mais preencher di-versas fichas, cada vez que o paciente passa por um departamento. O atendimento é mais rápido.”
A estrutura do Hospital de Ferraz pode ser considerada como top de linha. “Temos os me-lhores equipamentos agora. Não precisamos mais pedir que os pacientes façam ecocardiograma fo-ra do hospital, por exemplo”, diz Ioshiaki.
Em novembro de 2007, foi inaugurado o setor de hemodinâmica do Hospital de Clínicas Luzia de Pinto Melo, em Mogi das Cruzes, um investi-mento de 2,5 milhões de reais do governo do Es-tado. Os exames são para diagnóstico e tratamento de tumores, derrames e doenças coronarianas.
Entre os projetos futuros está a instalação de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME) em Mogi das Cruzes. O ambulatório fará 15 mil consultas por mês e 5 mil exames.
No ano passado, o governo do Estado expandiu a fábrica da Fundação para o Remédio Popular (Furp), em Guarulhos, que atualmente produz 2,5 bilhões de remédios por mês.
TransportesPor se tratar de uma microrregião, ou seja, uma lo-calidade com diversas cidades interligadas, os in-vestimentos em transportes não poderiam ficar de lado. Só em programas de recuperação de vicinais, o governo está investindo 53,4 milhões de reais. São mais de 55 quilômetros de estradas vicinais com obras em andamento. Entre as estradas estão trechos que interligam os municípios de Suzano e Ribeirão Pires (fora do Alto Tietê), Salesópolis e Guararema, e Mogi das Cruzes e Suzano. Outros 139 milhões de reais estão sendo investidos na
Programa Pró-Vicinais IInvestimento deR$ 6 milhões
Trechoscontemplados em:
Ribeirão Pires-SuzanoSalesópolis-Guararema
Programa Pró-Vicinais IIInvestimento de
R$ 18,4 milhões
Trechoscontemplados em:
Mogi das Cruzes–SuzanoItaquaquecetuba–SuzanoFerraz de Vasconcelos
Transporte
Educação
Nove novas escolas na região. Cinco em Suzano,três em Guarulhos e uma em Guararema
Município Nome Investimento(R$)
Guarulhos EE Bom Pastor 2 2,5 milhõesGuarulhos EE Pimentas 4 3,9 milhõesGuarulhos EE Jardim Angélica 3 5,8 milhõesGuararema EE Antonio Lerario 1,3 milhãoSuzano Emeief Jardim Sol Nascente 2 973 milSuzano EE Bairro Boa Vista 2 900 milSuzano Emef Miguel Badra Baixo 818 milSuzano Emef Sérgio Simão 703 milSuzano Emef Profª Nizilda 421 mil
Alves de Godoy
INVESTIMENTOS
Programa deobras do DER/SP em
rodovias estaduais
R$ 139 milhões
O trecho norte do Complexo Viário Jacu-Pêssego interliga Guarulhos e São Paulo
Mogi-Bertioga, Mogi-Salesópolis e Índio Tibiriçá, que liga Ribeirão Pires à Ayrton Senna. Além dis so, foi inaugurado o trecho norte do complexo Jacu-Pêssego, que interliga Guarulhos a ca pital.
O transporte público também está nos planos. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está investindo em oito estações das li-nhas 11 e 12. As Estações Poá, Antônio Gianetti, Aracaré, Itaquaquecetuba e Manoel Feio serão mo -dernizadas; as de Ferraz de Vasconcelos, Calmon Viana e Suzano, reconstruídas.
As cidades de Suzano e Mogi das Cruzes serão interligadas por um transporte de média capaci-dade, chamado Metrô Leve. Com capacidade de transportar 15 mil passageiros/hora, substituirá o atual serviço da CPTM da Estação Estudantes, em Mogi das Cruzes, até Suzano. O projeto faz parte do Plano de Expansão dos Transportes Metropo-litanos, no qual o governo está investindo mais de 17 bilhões de reais.
Outro plano de expansão que também con-templou a região foi o do Centro Paula Souza (leia mais na página 10). São seis novas unidades – três Escolas Técnicas (Etecs) e três Faculdades de Tecnologia (Fatecs) –, desde janeiro de 2007. As Etecs foram instaladas em Ferraz de Vasconce-los e Suzano. Em Poá, o Centro Paula Souza inau-gura uma unidade no ano que vem. Já as Fatecs estão no Guarulhos, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes, inicialmente com quatro cursos.
A segurança também foi contemplada. Em agosto do ano passado, o governador inaugurou uma sede da Polícia Militar em Santa Isabel. O prédio abriga todo o efetivo da PM local e tem como área de abrangência os 35 bairros do mu-nicípio, atendendo mais de 48 mil moradores. o
ETECSFerraz de VasconcelosCursos: Administração, Informática, Logística eSegurança do TrabalhoInvestimento: R$ 118 mil entre 2007 e 2008
SuzanoCursos: Gestão Ambiental e QuímicaInvestimento: R$ 500 mil em 2008*
PoáCursos: Administração, Design Gráfico e InformáticaInvestimento: R$ 500 mil (inauguração em 2009)
FATECSGuarulhosCursos: Logística e Transporte e Logística AeropotuáriaInvestimento: R$ 269 mil em 2007
ItaquaquecetubaCurso: Informática para Gestão de NegóciosInvestimento: R$ 47 mil entre 2007 e 2008
Mogi das CruzesCursos: Redes de Empresas, Associativismo eCooperativismo no AgronegócioInvestimento: R$ 500 mil em 2008*
*Unidades já existem e o governo faz novos investimentos
O AME de Mogi das Cruzes vai desafogar os hospitais da região e poderá realizar 15 mil consultas e 5 mil exames por mês
Centro Paula souza
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38 SPnotícias agosto 2008 2008 agosto SPnotícias 39
Entre comprimidos, frascos e pomadas, são cerca de 2,5 bi lhões de uni dades farmacêuticas por ano. A estrutura impressiona. Os 40 mil me tros quadrados de área
cons truída abrigam uma equipe de mil funcionários, além de maquinário formado pelo que existe de mais moderno no mer cado de fabricação de medicamentos. Não se trata de um grande laboratório multinacional, mas do centro de fabricação dos medicamentos da Fun dação para o Remédio Popular (Furp), do governo do Esta do.
Criado em 1974, o laboratório está instalado no bairro de Itapegica, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. Atualmente é responsável pela produção de 67 medicamentos. São antibióticos, antihipertensivos, dermatológicos, imunossupressores e medicamentos para o tratamento de diabetes e de saúde mental. O destino são as secretarias de Saúde dos municípios, hos pitais estaduais e municipais, prefeituras e instituições mu ni cipais, estaduais, federais e filantrópicas. Do que a maioria das pessoas não tem idéia é o caminho que esses remédios percorrem antes de chegar aos pontos de distribuição.
Producão em cadeia
Todas as etapas de fabricação e distribuição dos remédios da Furp até chegar à farmácia
Tudo começa no estoque de matéria-pri ma. Produtos como papéis lamina dos para as embalagens, frascos, drá geas e substâncias químicas ficam es tocados num depósito anexo ao laboratório. Nes-sa primeira etapa, já é possível visua-lizar a organização do laboratório. Os materiais que necessitam de baixas tem peraturas ficam numa geladeira es-pecial, e os medicamentos controlados permanecem trancados.
O controle é rígido. Só podem ser retirados os materiais que realmente se rão utilizados. Pela manhã, os far-macêuticos registram no sistema o no-me dos medicamentos que serão feitos naquele dia e a quantidade de cada um.
ProduçãoSe um determinado remédio necessita de 500 gramas de glicose para ser pro-duzido, apenas essa medida po de ser retirada. O restante permanece acomo-dado no depósito. “Os pedidos de ma-terial são todos devidamente conferidos com os medicamentos que se rão fabri-cados naquele dia”, afirma o chefe do almoxarifado de matéria-prima, Osval-do Romão de Oliveira Filho. “Só pode retirar material quem tiver um pedido do farmacêutico em mãos”, explica.
O depósito de insumos garante aces-so direto ao laboratório. Qualquer um que passe daquele ponto deve estar ves-tido com uma roupa especial composta de sapato com sola emborrachada, cal-
Tudo controlado. Osvaldo Romão coordena o entra- e-sai do depósito de matéria-prima
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40 SPnotícias agosto 2008
ças e blusa esterilizadas e rede prote-tora para os cabelos. Os homens com barba usam uma redinha extra, tam-pando a região do maxilar. A limpeza e a assepsia da linha de montagem são dignas de um grande centro cirúrgico. Não se vê sujeira no chão.
Dentro da linha de produção, é ne-ces sário também seguir algumas re gras para evitar a contaminação dos remé-dios. Para entrar e sair de cada am-biente é preciso fechar as portas, iso-lando cada câmara do laboratório.
Os medicamentos são fabricados em três formatos: comprimidos, líquidos e
pomadas. Cada um tem um setor es-pe cífico de produção, assim como o ma quinário adequado. O tempo de ma nipulação varia de acordo com o medicamento. Normalmente são feitas campanhas, ou seja, durante um deter-minado período, dedica -se à fabricação de apenas um tipo de medicamento.
Isso ocorre devido ao fato de que ca-da peça da máquina precisa ser com-pletamente limpa após sua utilização. Esse processo leva cerca de um dia e meio. A fabricação da dipirona pode le -var até cinco dias. Um dia e meio pa ra lavar as máquinas mais um período de
um a três dias de produção. No caso dos líquidos, o processo é
um pouco mais ágil. Uma única máqui-na enche os vasilhames, lacra e rotula cada uma das embalagens. Sozinho, o equipamento pode fabricar até 10 mil frascos de xa ropes por hora. Como todo o processo é mecânico, no fim, um dos funcionários vistoria todos os vidri-nhos, para checar data e quantidade.
O processo de fabricação é criterio-so. “Todas as pessoas que estão aqui são exaustivamente treinadas”, explica a chefe de pro dução farma cêutica, Ro-sana Ferreira de Almeida.
1 Processo de fabricação de comprimidos. Automático, quase não existe contato humano.
2 Segunda máquina acomoda medicamento em cartelas de papel laminado, remédio está pronto para o consumo.
3 Linha de produção de em-balagem dos medicamentos. Funcionários colocam
cartelas na caixa e rotulam o medicamento.
4 Com os xaropes, o processo é praticamente o mesmo. Não há contato humano. Máquinas envasam os
frascos automaticamente. 5 Rotuladora de frascos já
organiza os medicamentos por datas.
6 No final do processo, um verificador confere os fras-cos um a um. Embalagens defeituosas e/ou com data errada são retiradas.
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2008 agosto SPnotícias 41
A futura Furp de Américo Brasiliense/SP será o primeiro laboratório oficial a produzir ge né ricos e ser gerido por uma parceria públicoprivada. Esse modelo permitirá que o custo dos me dicamentos seja menor em relação aos produzidos por laboratórios privados.
A unidade ocupará uma área de 26 mil metros quadrados e terá capacidade de produzir 21,6 milhões de ampolas e 1,2 bilhão de comprimidos por ano.
Além de sua localização estratégica no meio do Estado, o que vai facilitar a distri buição, a cidade está em uma região com grandes centros de desenvolvimento tecno lógico e é um dos municípios mais ricos em água potável.
nOva fábRica
bastidores
Mesmo com os comprimidos pron-tos, o trabalho ainda não está concluí-do. Embalados e encaixotados, os me -dicamentos ficam armazenados em um segundo almoxarifado até a data de en trega. Esse depósito conta com es-paço para 5 mil pallets (suportes para acomodação de carga) e 50 funcionários res ponsáveis pelo manuseio das caixas e o correto armazenamento.
O ambiente é esteri lizado. A tem-peratura é monitorada e a iluminação é especial, com uma to nalidade amarelo-clara. De acordo com o farmacêutico res ponsável pelo es to que, Madson da Nóbrega, as lâmpadas ajudam a man-ter a temperatura e evitam estresse nos olhos dos funcionários. Uma pre-caução a mais contra eventuais erros de leitura. “Com as lâmpadas brancas, os olhos cansam rapidamente”, diz Ma d-son. “Co mo os funcionários conferem o ró tulo de todas as caixas, é melhor usar esse tipo de iluminação”, explica.
As portas de saída se abrem auto-maticamente quando um car rinho pas-sa pelos sensores à sua frente. Quem entra ou sai do depósito recebe um forte
jato de ar que se encarrega de retirar a poeira e outras par tículas da roupa. Do outro lado estão os caminhões e as vans prontos para ser carregados. O ta-manho da carga e do veículo varia de acordo com o destino.
Muitas vezes, é preciso atravessar o Estado para distribuir os medicamen-tos, mas essa logística deve mudar ain da neste segundo semestre, com a inaugu-ração do novo laboratório em Américo Brasiliense, bem no centro do Estado.
Quando a encomenda chega ao seu destino, o entregador confere os me -dicamentos um a um com o farma-cêutico responsável do ponto de en-trega. Juntos, verificam a quantidade de caixas e a data de validade. Con-siderando as devidas proporções, o es-toque da far mácia tem o mesmo padrão do almoxari fado de Guarulhos, com lim-peza e organização.
Momentos depois de o entregador dei xar o local, uma dona de casa apa-rece do outro lado do balcão. Aflita, mos tra uma receita de dipirona ao aten-dente da farmácia. Ela diz que é para medicar seu filho, que está com febre. Sorridente, o atendente diz não haver pro blemas. O estoque está cheio. o
Ao lado, fun-cionário libera medicamentos de acordo com as entregas do dia. Abaixo, a ponta final do processo. Usuária retira medicamento pronto em farmácia do Dose certa
42 SPSPnotícias agosto 2008 2008 agosto SPSPnotícias 43
O que a fuRp pRODuz
antibióticos (formato/composição)n Amoxicilina (cápsula/500 mg)*n Amoxicilina (pó/50 mg/ml)*n Amoxicilina (pó/50 mg/ml)n Benzilpenicilina (pó/600.000 UI)*n Benzatina (pó/1.200.000 UI)*n Benzilpenicilina Procaína + Potássic
(pó/300.000 UI + 100.000 UI)*n Cefalexina (cápsula/500 mg)*n Cefalexina (pó/125 mg/5 ml)*n Cefalotina (pó/200 mg/ml)n Sulfadiazina (comprimido/500 mg)n Sulfametoxazol + Trimetoprima (comprimido/400 mg)n Trimetoprima (suspensão oral/200 mg)
antiinflamatórios não-esteróidesn Diclofenaco Sódico (comprimidos/50 mg)*n Diclofenaco Resinato (gotas/15 mg/ml)
antiparasitáriosn Mebendazol (comprimido/100 mg)*n Mebendazol (suspensão oral/20 mg/ml)*n Metronidazol (comprimido/250 mg) *n Metronidazol (suspensão oral/ 40 mg/ml)*n Metronidazol (geléia vaginal/ 500 mg/5g)*n Nistatina (creme vaginal/100.000 UI/4g)*
anti-retrovirais n Idanosina (comprimido mastigável/ 100 mg)n Estavudina (cápsula/30 mg)n Estavudina (cápsula/40 mg)n Lamivudina (comprimidos revestidos/ 150 mg)n Zidovudina (cápsula/100 mg)n Zidovudina (xarope/10 mg/ml)n Lamivudina + Zidovudina (comprimidosLamivudina + Zidovudina (comprimidos revestidos/150 mg)
aparelho cardiovascular n Captopril (comprimido/25 mg)*n Digoxina (comprimido/0,25 mg)*n Furosemida (comprimido/40 mg)*n Hidroclorotiazida (comprimido/25 mg)*Hidroclorotiazida (comprimido/25 mg)*n Metildopa (comprimido revestido/ 250 mg)*n Nifedipina (comprimido revestido/ 20 mg)*n Propranolol (comprimido/40 mg)*
parelho digestivon Cimetidina (comprimido/200mg)*n Hidróxido de Alumínio (suspensão oral/60 mg/ml)*n Hioscina (comprimidos revestidos/10 mg)n Metoclopramida (comprimido/10 mg)n Metoclopramida (gotas/4 mg/ml)
aparelho respiratório n Aminofilina (comprimido/100 mg)* n Salbutamol (xarope/0,4 mg/ml)*
Dermatológicos, rinológicos e oftalmológicos n AdFURP (pomada/25 g) n Dexametasona (creme/1 mg/g)*n Neomicina + bacitracina (pomada/5 mg/ g+250 UI/g)n Nitrato de Prata (colírio/10 mg/ml)n Protetor Solar FPS 12 (loção/100 g)n Solução Fisiológica Nasal (30 ml)
Hansenostáltico n Dapsona (comprimido/100 mg)
Metabolismo e nutriçãon Desmopressina (solução nasal/ 0,1 mg/mln Glibenclamida (comprimido/5 mg)*n Polivitamínico (gotas/frasco com 30 ml)*n Sais para Reidratação Oral (pó/envelope com 27,9 g)
Sangue e órgãos hematopoiéticos n Azatioprina (comprimido/50 mg)n Sulfato Ferroso (gotas/25 mg Fe++/ml)*
Sistema nervoson Carbamazepina (comprimido/200 mg)*n Diazepam (comprimido/10 mg)*n Dipirona (comprimido/500 mg)*n Dipirona (solução oral/500 mg/ml)*n Fenitoína (comprimido/100 mg)*n Fenobarbital (comprimido/100 mg)*n Haloperidol (comprimido/5 mg)*n Paracetamol (gotas/200 mg/ml) *
Tuberculósticosn Estreptomicina (pó/1g)n Etambutol (comprimidos revestidos/ 400 mg)n Etambutol (solução oral/25 mg/ml)n Isoniazida (comprimido/100 mg) n Pirazinamida (comprimido/500 mg)n Rifampicina (suspensão oral/20 mg/ml)
Remédios distribuídos no programa Dose CertaUI = unidade internacional
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O que a fuRp pRODuz
aparelho digestivo n Cimetidina (comprimido/200mg)*n Hidróxido de Alumínio (suspensão oral/60 mg/ml)*n Hioscina (comprimidos revestidos/10 mg)n Metoclopramida (comprimido/10 mg)n Metoclopramida (gotas/4 mg/ml)
O que a
SPpersonagem do mês
44 SPnotícias agosto 2008
Trabalho de piloto da Polícia Militar brilha em meio a tragédias
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Dois toques de uma sirene. Esse é o aviso para o piloto Marcelo Tas so, 32 anos, entrar em ação.
O tenente da Polícia Militar faz parte do grupamento aéreo da corporação. Ele é um dos 47 comandantes dos 15 helicópteros conhecidos como Águia, responsáveis pelo apoio aéreo ao patrulhamento em terra e utilizados em situações de emergência e de resga tes.
Tasso trabalha como policial há 17 anos; entrou para o grupamento aéreo em 2001. “É engraçado, pois eu nunca havia sonhado em me tornar piloto”, ex plica. Seu primeiro contato com ae ro naves foi durante uma operação de trânsito. “Fiquei maravilhado. Foi paixão à primeira vista.”
Para ingressar no grupo de pilotos, prestou concurso interno da polícia. Segundo Tasso, a concorrência era grande. “Eram 20 candidatos por vaga”, afirma. “A exigência é grande, nem todo mundo conseguiu entrar. Das 20 vagas, somente 13 foram preenchidas.”
Os helicópteros utilizados são mode los Esquilo AS 350B2, capazes de voar a até 250 quilômetros por hora, o que permite fazer uma viagem da capital até o litoral do Estado em até 20 minutos. Os pilotos trabalham em esquema de escala. Quando não está de plantão pa ra as emergências ou casos policiais, Tas so é o chefe da manutenção dos helicópteros.
Vida de heróiAssim como os heróis das histórias em quadrinhos, Tasso também tem seu uniforme. Tratase de um macacão ver de, que ele não pode tirar enquanto estiver de plantão na emergência. Mui to educado, o tenente está quase sempre sorrindo. Ele afirma que a rotina é ao
mesmo tempo estressante e gratificante. Ao toque da sirene, já sabe que há uma emergência. “Muitas vezes, vou até a aeronave sem saber o meu destino. Dentro do Águia o copiloto me dá as orientações”, diz.
As situações de resgate são as que mais impressionaram o tenente. Algumas vezes, a vítima lembra um amigo ou um parente. “Isso mexe muito com a nossa cabeça. Outra situação que mar ca são os resgates de criança”, diz.
Essa proximidade com a morte e as desgraças faz com que Tasso necessaria mente mantenha certa distância emo cional das situações. “Nossa missão é entregar as vítimas com vida no hospital. Depois disso, tentamos não saber o desfecho das histórias.”
Estômago forte é essencial para a fun ção. Tasso afirma que diversas vezes carregou pessoas em estado muito grave, até mesmo com membros amputados. Mas é em meio às desgraças que o trabalho do tenente aparece. Um de seus momentos mais lembrados foi quando precisou pousar na Avenida Santo Amaro, zona Sul da capital. Segundo ele, aquele foi o pouso mais com plicado de sua vida. “Um senhor hav ia sido atropelado por um ônibus. O resgate foi tão complicado que a televisão transmitiu ao vivo. Tive de desviar de tudo que tinha em volta. Lembro que as pás do helicóptero ficaram a centímetros dos fios elétricos e das casas”, recorda.
Felizmente, a missão foi um sucesso. Tasso e sua equipe deixaram a vítima com vida no Hospital das Clínicas. Dessa vez, ele não conteve a curio si dade sobre o caso. “Mais tarde tive a informação de que o homem havia sobrevivido.” Valeu a pena. o
“Muitas vezes, as vítimas são parecidas com algum parenteou amigo dospilotos ou da equipe. Isso mexe muito com a nossa cabeça”
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An o sem asas
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CENTRO PAULA SOUZA
HOSPITAIS ESTADUAIS
LEI SECA
(EM QUILÔMETROS)
(META DOS PLANOS DE EXPANSÃO)
ACESSA SP
EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CASA
POUPATEMPO
ESTRADAS RURAIS
HABITAÇÃO
TELECURSO TEC - 50 MIL ALUNOS DESDE ABRIL DE 2008
Vagaspara o 2ºsemestrede 2008
Vagaspara o 2ºsemestrede 2008
Vagasem2007
Vagasem2007
Vagasem2007
2007 2008Vagasem2008
Escolas técnicas Faculdades de tecnologia
29.03733.987
7.96113.208
4.170 7.255
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Ensino Ensino Ensino superior Númerotécnico médio tecnológico de unidades
117,6
2006 2007 2010 2014
253,2 260,7307,1 307,1
60,28461,3
Metrô
CPTM Linha-5 Lilás
EXTENSÃO DOMETRÔ E DA CPTM
2006 2007Internações 621.682 671.386Atendimentos Laboratoriais 181.812.687 225.468.354
1,4 milhãode usuárioscadastrados
Mais de
3.584computadoresespalhadospelo Estado
408postos em 355municípios
FRENTE DE TRABALHO
69.614pessoas convocadasdesde janeiro/2007
Primeira faseAcessa Escola
599escolas
2,1 milestagiários contratados
São Mateus - CapitalPopulação beneficiada
400mil habitantes
Efetivo Operação Saturação
678policiais
208viaturas
2helicópteros
67cavalos
7cães
Resultados
Queda de homicídios
55,56%Queda de roubo de veículos
56,07%Queda dos furtos de automóveis
35,95%
1bafômetro para cada
100quilômetros de rodovia
79bafômetros para a Polícia
Rodoviária
51bafômetros para aPolícia Militar
Queda de
55%em atendimentos noshospitais da capital
Novos bafômetrospara 2008
298para o interior
102para a capital
9.426novas unidadesda CDHU desde
jan/2007
25.899.763atendimentosem 2006
27.854.360atendimentosem 2007
16.349.606atendimentosaté julho/2008
21novas unidadesdesde 2007
a meta é atingir
64até 2010
1.500 kmrecuperados pelo“Melhor Caminho”desde jan/2007
SPoEstadoemnúmeros
agosto 2008 SPnotícias 4746 SPnotícias agosto 2008
A via que atende a zona sulda capital passou a funcionaraos domingos e feriadosem julho. Logo no primeirodomingo de circulação
comercial foram registradosmais de 29 mil passageiros
*Cerca de 2/3 das estações serão novas ou reconstruídas e as outras, remodeladas
Estações Trens
3ª VIRADA SOCIAL
SPagenda
48 SPnotícias agosto 2008 2008 agosto SPnotícias 49
MIS O Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) retoma sua programação no dia 9, após um processo de modernização do espaço. A partir de agora, o MIS tem no va proposta de atuação, com vocação para centro de produção, difusão, conservação, pes quisa e formação artística. A reabertura do espaço ocorre com ex posições internacionais, apresentações de VJs, show de música ex perimental e transmissões ao vivo via internet, além da inauguração do primeiro laboratório público de novas mídias do Brasil, o LabMIS.
BOLSASA partir do ano que vem, os 230 mil professores, 5,5 mil di retores e 1,2 mil supervisores da rede estadual poderão con correr a bolsas de mestrado e de doutorado. A Bolsa Mestrado, benefício oferecido pela Secretaria Estadual da Educação, dará 790 reais por mês aos professores selecionados. Para concorrer a uma das 700 vagas, é preciso que o funcionário não acumule cargo nem receba outro tipo de incentivo por meio de bolsa (de qualquer órgão); tenha projeto aprovado pela universidade na área de sua atuação na rede estadual e pela secretaria; seja membro do Quadro do Magistério; e seja efetivo e estável (deve ter passado pe lo estágio probatório).
EMPRÉSTIMOO governo do Estado de São Paulo ampliou em 50% os empréstimos destinados às Santas Casas. Desde julho, o valor da linha de crédito para essa finalidade subiu de 100 milhões para 150 milhões de reais a juro com custo
zero. O motivo foi a grande demanda de financiamentos pedidos pelas Santas Casas e hospitais filantrópicos. Os financiamentos, oferecidos pela Nossa Caixa, podem ser usados para a quitação de dívidas de outros empréstimos bancários, para pagar débitos com fornecedores ou para investimento em reformas, ampliações e modernizações das unidades. A verba só não pode ser utilizada para pagamento de impostos atrasados ou para pagamento de dívidas trabalhistas.
SALÁRIOOs professores da rede estadual receberam 12,2% de reajuste no saláriobase deste mês. Diretores e supervisores também receberam o aumento. O governo calcula gastar mais 670 milhões de reais por ano com o reajuste. A remuneração dos professores do Estado inclui saláriobase e gratificações. O piso da categoria, incluindo as gratificações, passou para 1.819,63 reais.
BILHETE ÚNICOAté o fim do ano será lançado o Programa Metrô Fácil Estacionamento, que prevê a integração Metrô–carro. O projeto piloto vai valer, em princípio, em duas estações, na Corinthians/Itaquera, da Linha 3Vermelha, e na Imigrantes, da Linha 2Verde. O cartão poderá ser adquirido e carregado com créditos no próprio local do estacionamento ou em todas as estações do Metrô e postos autorizados da São Paulo Transportes (SPTrans), vinculada à prefeitura paulistana. O usuário paga o valor do estacionamento com o cartão e tem direito a 12 horas de estada para o carro e duas viagens de Metrô (ida e volta). Além dos espaços destinados a automóveis, os estacionamentos terão local para motos e bicicletas.
VESTIBULARA Secretaria Estadual da Educação firmou convênio com a Universidade de São Paulo (USP) para aumentar as chances de o aluno da rede pública ingressar na universidade. Tratase do Programa de Avaliação Seriada da USP (Pasusp), uma prova realizada pela Fuvest com base no conteúdo aprendido nas salas de aula da rede estadual. Hoje já há uma cota de no mínimo 3% para novos universitários da USP que vêm da rede pública. Índice que pode ser elevado a 9%, levandose em conta as notas do Enem. Com o Pasusp, essa porcentagem pode che gar a 12%. A prova será aplicada no dia 19 de outubro e o benefício já vale para o próximo ano letivo.
FUVESTO manual do candidato da Fuvest já es tá à venda. O kit Fuvest custa 10 reais e pode ser comprado nas agências do Santander até 10 de setembro. A taxa de inscrição custa 105 reais. O candidato deve entregar a ficha de in-scrição entre os dias 7 e 14 de setembro, das 8 às 17 horas, num dos postos relacionados no site da instituição. Informações: (11) 3093-2300 ou pelo site http://www.fuvest.br.
UNICAMPAs inscrições para o vestibular da Unicamp co meçam no dia 14 e vão até 7 de outubro. O formulário está disponível na página da uni-ver sidade (http://www.comvest.unicamp.br). O manual do candidato e a revista do vestibu-lando também estão na página eletrônica. A ins crição é on-line e o kit vestibular não será cobrado. Consultas: http://www.comvest.uni-camp.br/vest2009/calend2009.html.
MATRÍCULASDo dia 27 deste mês até 29 de setembro, os pais de alunos do ensino fundamental (1ª a 8ª série) podem fazer a matrícula antecipada dos filhos para 2009. As crianças que estão fora da escola terão garantidas as vagas nos 645 municípios paulistas. Os pais ou res ponsáveis devem fazer a inscrição na escola da rede es-tadual ou municipal mais próxima de casa.
BANCO DO POVONo dia 25 de agosto, Muhammad Yunus, Prê-mio Nobel da Paz, vai dar uma palestra no Au-ditório Celso Furtado, no Anhembi. Ele vai rela-tar sua experiência com microcrédito destinado a pessoas em extrema pobreza. A palestra do indiano faz parte da comemoração de dez anos do Banco do Povo Paulista (BPP). O congresso sobre Microcrédito Produtivo Pau lista é orga-nizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam). O evento se rá às 13 horas. O Anhembi fica na Rua Milton Rodrigues, portão 34, Barra Funda.
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SPagenda
50 SPnotícias agosto 2008
O Festival de Inverno de Campos do Jordão 2008 foi um sucesso. Foram nada menos do que 50 concertos durante 23 dias com recorde de público. Ao todo, mais de 90 mil espectadores assistiram às apresentações do festival. Os ingressos para ver nomes como Nelson Freire, Kurt Masur e Roberto Minczuk se esgotaram em poucas horas.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
O que fOi nOtÍcia
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