ano5 nº52 19 98 r$ 5,00 a revista do macintosh

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ANO 5 Nº52 1998 R$ 5,00 A REVISTA DO MACINTOSH

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ANO5 Nº52 1998 R$ 5,00

A REVISTA DO MACINTOSH

As Cartas Não Mentem

Cartas 4Tid Bits 10

iMac 16AppleDesign 28

Simpatips 37@Mac 38

Bê-A-Bá do Mac 42Sharewares: Emuladores 48

Dia da Criança 52Test Drive: Monitor Philips 56

Arquivo X 58Macintóshico 61Ombudsmac 66

Índice

qualquer e transformá-la em desktop picture dotamanho da tela? O máximo que consegui foifazê-la virar um pattern, estilo tijolinho, repetidapequenininha. 3) Tenho usado o Netscape para mandar emails.Quero mudar para o Claris Emailer para meorganizar melhor, mas quero levar junto aminha correspondência antiga. Como fazer?

Ruth Verde [email protected]

1) Cookies servem para que o site saiba se vocêjá navegou por ele alguma vez. Alguns sitesusam cookies para que você não tenha quedigitar uma senha toda vez que entra nele. Nãohá motivos para você ter medo de utilizá-los, anão ser que você seja uma pessoa extremamen-te paranóica.2) Se você está com o Mac OS 8 é fácil, bastaarrastar uma figura em GIF, JPEG ou PICT paracima do painel Desktop Pictures. Nos sistemasanteriores você vai precisar de um sharewarecomo o Décor.3) Infelizmente não vai dar pé. O Netscapeexporta o Address Book, mas num formatoesquisito que só ele entende.

Ethernet é fogoOlá, sou assinante da MACMANIA desde a pri-meira revista e, pela primeira vez, vou perturbarvocês. Estou com um probleminha. Depois deler o artigo “Monte sua rede Ethernet” (MACMA-NIA 45), quando tentei alterar o AppleTalk paraEthernet veio o seguinte erro: An error occurredattempting to use Ethernet. Make sure your net-work connections are correct. Será que queimeiminha saída Ethernet?

Alvaro H. Vianna - [email protected]

Não se desespere, Alvaro. Essa mensagem podeser causada por um monte de coisas. O maisprovável é que seja um problema no cabo, nãono computador. Cheque se o cabo está em con-dições adequadas e bem conectado, e ainda seo hub ou terminação da rede está normal. Amensagem de erro em questão normalmente éapresentada quando o computador não “sente”o sinal do hub. Ou seja, o Mac está desligado evocê conecta o cabo da rede no computador aohub. A partir desse momento o hub passa a ali-mentar o cabo com um sinal. Quando você ligao computador, ele verifica se há o sinal do hub.Se sim, ele também passa a alimentar com umsinal os outros fios do cabo. Quando isso acon-tece, a maioria dos hubs acende um led (luzi-nha) que indica esse sinal. Quando você vai aopainel de controle e pede para passar da portaserial para a Ethernet, ele faz a mesma verifica-ção e, quando não encontra o sinal, apresentaessa mensagem de erro. Outro motivo, maisraro, é ter algum problema na porta Ethernet.É difícil queimar a Ethernet apenas na ligaçãodos cabos. O único meio de fazer isso serialigar a ponta que vai no hub na tomada 110V... É bem provável que algo esteja errado naponta da rede e não no computador. Reco-mendamos um teste com um outro Mac qual-quer. Se rolar a conexão, então é hora de come-çar a se preocupar um pouco mais.

Cookies intragáveisAprecio muito o trabalho de vocês: além de bemapresentado, o que é fundamental, tem semprenovas dicas para todo tipo de usuário Mac, dospoka a muitaprátika. Continuem assim!!Dúvidas, tenho muitas. Mas vão agora apenasalgumas que têm me incomodado:1) O que são os “cookies” que insistem em seoferecer quando você quer entrar em determi-nados sites? Só sei que são persistentes, pertur-bam a cada 5 segundos para você aceitá-los atéque você cansa e dá um OK. Isso é seguro? E praque servem?2) Como faço para usar uma imagem minha

Get InfoEditor: Heinar Maracy

Editores de Arte: Tony de Marco & Mario AV

Conselho Editorial: Caio Barra Costa, CarlosFreitas, Carlos Muti Randolph, Jean Boëchat,Luciano Ramalho, Marco Fadiga, MarcosSmirkoff, Oswaldo Bueno, Ricardo Tannus,Valter Harasaki

Gerência de Produção: Egly Dejulio

Gerência Comercial: Francisco ZitoContato: Bianca QuevedoFone/fax (011) 253-0665 287-8078 284-6597

Gerência de Assinaturas: Rodrigo MedeirosFone/fax (011) 253-0665 287-8078 284-6597

Gerência Administrativa: Clécia de Paula

Fotógrafos: Andréx, Hans Georg, Ricardo Teles

Capa: Foto: AndréxPhotoshop: Mario AVIdéia: Tony de Marco

Redator: Márcio Nigro

Revisora: Danae Stephan

Colaboradores: Ale Moraes, Carlos EduardoWitte, Carlos Ximenes, David Drew Zingg,Douglas Fernandes, Everton Barbosa, Fargas, J.C. França, João Velho, Luiz F. Dias, Luiz Colombo,Pavão, Mario Jorge Passos, Néria Dejulio, RainerBrockerhoff, Renato Yada, Ricardo Cavallini,Ricardo Serpa, Silvia Richner, Tom B.

Fotolitos: Postscript

Impressão: Prol

Distribuição exclusiva para o Brasil:Fernando Chinaglia Distribuidora S.A.Rua Teodoro da Silva, 577 – CEP 20560-000Rio de Janeiro – RJ – Fone: (021) 575-7766

Opiniões emitidas em artigos assinados não refletem aopinião da revista, podendo até ser contrárias à mesma.

Find...MACMANIA é uma publicação mensal daEditora Bookmakers Ltda.Rua Chuí, 21 – ParaísoCEP 04104-050 – São Paulo/SP

Mande suas cartas, sugestões, dicas, dúvidas e recla-mações para os nossos emails:

[email protected]@[email protected]

A MACMANIA surfa na Internet pela U-Net(0800-146070).MACMANIA na Web: www.macmania.com.br 4

As Cartas Não Mentem

Gente, este é o maisnovo problema queme apareceu. Tudoporque eu queriadeletar dois arquivosde um disco de ZIP.

Marcio [email protected]

Bomba do leitor

Teste de modem 56KVocês já chegaram a publicar testes de modem56K? Se sim, em que número foi?

Xavier [email protected]

Na Macmania 40, testamos modems de 33,6K e oque dissemos ali ainda vale: modems 56K sãobacanas, mas é difícil você conseguir uma cone-xão dessas no Brasil. O melhor a fazer é pergun-tar para o seu provedor qual o modem maiscompatível com o sistema que ele usa.

Erro de gravaçãoTenho um Performa 6230CD (sistema 7.5), assimcomo um microfone Apple PlainTalk (o recomen-dado pela Apple), mas estou com um pequenoproblema. Sei que, para se gravar um som noMac, é preciso abrir o painel de controle Som e,no menu “Sons de Alerta”, clicar no botão“Incluir”. Deveria abrir uma janela de gravação,

mas, em vez disso, aparece uma mensagem dizen-do: “Ocorreu um erro durante a gravação: -228”. Eutenho dois painéis de controle de som: a versão8.0.3, em português, e a 8.0.5, em inglês. Podeser isso que está causando o erro?

Gustavo [email protected]

O erro -228 significa que o painel de controlenão conseguiu abrir o microfone. Ter duas ver-sões do mesmo painel de controle não é umaboa idéia, provavelmente aí é que está o pro-blema. Use o mais recente, em inglês. Se nãorolar, faca o upgrade do sistema, o Mac OS7.5.1 em português tinha um bug que causavaesse erro. Para checar se o problema está nohardware, experimente colocar outro microfo-ne para testar. Dica: conecte um fone de ouvi-do de Walkman na porta de microfone e tentegravar algum som por ele. Se funcionar, está nahora de comprar outro microfone.

Tarado - 1,75m, 70 kg, sol-teiro, não fumante, procurocomputador com sistemaamigável, para relação está-vel repleta de realizações.Vamos morder juntos a maçãdo verdadeiro amor.

Parece que o pessoal da Folhade S. Paulo viajou na hora deenfeitar o anúncio do Classi-line. Tá certo que o logo daApple é lindo, mas não podenem deve ser usado em vão.

O Mac na mídia

10

Tid Bits

Proposta indecenteQuark faz proposta para compra da Adobe

Do QuarkXPresspara o browser O Challenger XT 2.0, daHexMac, vem sendoapresentado como “aextensão de Web designpara Quark XPress”.Entre as novas funçõesdesse plug-in (US$ 299,preço EUA) estãoCascading Style Sheets eHTML dinâmico, o quesignifica que o Challengerconverte estilos doXPress para estilos CSS etambém emprega o posi-cionamento absoluto ecamadas do DHTML parareproduzir o layout feitono Quark num browser.Ele ainda é compatívelcom XLM, outra termoda moda.HexMac:

www.hexmac.com

No dia 18 de agosto, o mercadográfico foi surpreendido com

a notícia de que a Quark haviaenviado uma proposta de aquisi-ção integral ou parcial para aAdobe, sua grande rival no merca-do de softwares de DTP. A negativaveio quase que imediatamente,acompanhada de uma declaraçãooficial da Adobe de que a ofertanão solicitada foi uma atitude demá fé do concorrente.E, realmente, o fato só coloca maislenha na fogueira da Adobe, queatualmente luta para reorganizarsuas operações, ao mesmo tempoque demite empregados e presen-cia uma queda em seu faturamen-to. A empresa atribui seus proble-mas financeiros às turbulênciaseconômicas na Ásia e também àsvendas decepcionantes do Illustrator e do PageMaker.O que chamou a atenção no caso éo fato de a Quark ser uma empre-

sa muito menor do que a Adobe,com um faturamento estimado deUS$ 200 milhões no últi-mo ano fiscal, con-tra os cerca deUS$ 912milhõesapresenta-dos porsua con-corrente.De onde aQuark tira-ria dinheiropara tal opera-ção? A respostafica no ar, uma vezque, ao contrário da Adobe,a Quark é uma empresa privada e,conseqüentemente, não é obriga-da a divulgar publicamente seuslucros, atitude que, de fato, nuncatomou. Por isso, ninguém sabe sea Quark teria como desembolsarmais de US$ 800 milhões, que é o

valor estimado de uma operaçãodesse porte. De acordo com a

Adobe, a carta enviadapela Quark não

chegava nem aser uma pro-

posta, umavez quenão men-cionavavalores emuito

menos osrecursos dis-

poníveis paratal. A opinião

geral é de que tudonão passou de uma mano-

bra da Quark para desviar a aten-ção do mercado dos novos produ-tos que a Adobe está para lançar,como o K-2 (ver Macmania 44),que pretende ser finalmente oQuark-killer. O que está claro éque a Quark está interessada em

aumentar sua participação no mer-cado de aplicativos gráficos. Ela élíder no segmento high-end com oQuarkXPress, mas a Adobe temmaior participação entre os usuá-rios low-end.As coisas não estão realmente indobem para a Adobe. Algumas sema-nas atrás, houve rumores de que aempresa iria parar de lançar pro-dutos domésticos para usuáriosMacintosh, boato que foi negadopela fabricante do Photoshop. Umporta-voz da companhia declarouque, apesar de todo o processo dereestruturação por quem vem pas-sando, a Adobe vê com muito bonsolhos o estrondoso sucesso doiMac. De qualquer maneira o boatonão era completamente infundado,uma vez que a empresa lançou oPhotoDeluxe 3.0 apenas paraWindows e só agora, depois doiMac, está considerando lançaruma versão para Macintosh.

Personalize seus CD-ROMs Produzir CDs em série agora é fácil com o kit daOptikal Memory, que inclui o duplicador, impressorapara CDs e 50 CD-Rs (discos graváveis), com 10% dedesconto sobre o preço total dos produtos. O duplica-

dor CD-4004 (R$ 6.800), da MediaForm, é capaz dereproduzir até três CDs em apenas nove minutos,suportando os mais diferentes padrões de mercado(ISO 9660, Hybrid, CD-ROM, CD Audio, Photo CD

etc.). Uma grande vantagem é ofato de o produto funcionar semo auxílio do computador, uma vezque possui disco interno, paraonde envia as informações do CDa ser copiado. A impressora jatode tinta Signature (R$1.800), daFargo Electronics, registra textos,gráficos e fotos diretamente sobrea superfície do CD. Trabalha comresoluções de 300 x 300 ou 600 x300 pontos por polegadas e até16,7 milhões de cores. É possívelinclusive imprimir diretamente desoftwares gráficos de uso geral. Preço: R$ 7.900Optikal Memory: (011) 255-2616

Agora o seu becape vai ficar mais bonito e organizado

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MacLinkPlus em carreira soloO que há de tão luxuoso no MacLinkPlusDeluxe 10.0? O software que recentemente dei-xou de ser um produto integrado no MacOS 8.5agora suporta codificação de arquivos de e-mail(como BinHex e MIME/Base64), além de dife-rentes formatos de compressão e arquivamento– StuffIt, Zip, Compact Pro, MacBinary, Gzip,Tar e Unix Compress, por exemplo. Tambémfoi criada uma nova interface com o usuário

que inclui suporte a menu contextual para oFinder do Mac OS 8.x e ainda novos tradutorespara Word 98 e Excel 98 para Macintosh. Todasessas características até justificam o número 10da versão, mas o que parece é que a palavraDeluxe não tem nenhum significado, além dofato de o produto vir agora numa caixa quecusta US$ 99 (nos EUA), em vez de estar pré-instalado no Mac. Não que isso importe muito.

Alguns sites de busca na Internet nãoviram com bons olhos a apresentação

de Steve Jobs na Seybold, evento deEditoração Eletrônica ocorrido em SãoFrancisco, do novo Mac OS 8.5, a ser lança-do em outubro.O motivo foi o Sherlock, o novo Find File,que além de procurar arquivos no discorígido (fazendo buscas inclusive por pala-vras dentro de arquivos de texto), tambémpermite fazer pesquisas pela Internet. Paraisso ele utiliza os bancos de dados de ferra-mentas como Altavista, Excite e Infoseek. Ouseja, seria possível pesquisar esses três sites, semprecisar visitá-los.Segundo Steve Jobs, o Sherlock é apenas umaamostra de como a Apple pretende integrar mais

Um caso para SherlockNova função do Mac OS 8.5

causa polêmica entre sites de busca

e mais seu sistema operacional com a Internet. Porém, os donos dos sites não estão lá muitoentusiasmados com a idéia de os usuários nãoprecisarem passar por suas páginas para encon-trar o que procuram. A Apple se defende dizen-do que o que Jobs mostrou era apenas uma

demonstração da tecnologia, não repre-sentando um produto final. Essa sensacional função do Sherlock éalgo que já existe em serviços como oMeta Crawler (www.metacrawler.com),que pode oferecer um resultado maiscompleto do que qualquer site de pro-cura isoladamente. Por outro lado, osdesenvolvedores dos sites de buscainvestiram tempo e grana para tornartudo isso possível e, por isso, classifi-cam os meta-procuradores como merosparasitas da Web. Moral da história:quando algo afeta diretamente o bolsodas empresas, a opinião dos usuáriosnão interessa.Elementar, meu caro Watson..

O Sherlock é uma das melhores coisas do Mac OS 8.5. Não dá pra entender porque esses sites debusca implicam tanto. dá até pra ver os banners na janela de resultados do programa.

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Tid Bits

Depois do pouco entusiasmo causadopelo lançamento do Illustrator 7 e a

paulada levada pela última versão doFreeHand, a Adobe tenta de novo che-gar junto com a versão 8 do seu softwa-re de ilustração vetorial. O programa,que deve chegar por aqui nos próximosmeses, tem agradado quem provou daversão beta. Entre os recursos que maismerecem destaque está o GradientMesh, que possibilita criar complexosdegradês de cores, oferecendo resulta-dos semelhantes ao de uma pintura. Ousuário cria uma combinação de pontosque estão associados a várias cores e aferramenta faz uma mistura das coresem múltiplas direções. Segundo aAdobe, o efeito é similar ao atingido emprogramas bitmap como Painter ouPhotoshop, mas sem as limitações deresolução. A empresa assegura queimpressoras PostScript Nível 3 vãosuportar os degradês especiais sem queocorra rasterização do trabalho.

Assim como o Photoshop 5, o Illustrator8 também traz a genial palete deActions, que permite ao usuário gravarseqüências de operações, e oferecescripts prontos, podendo atuar inclusivecomo uma palete de estilos. Já a paleteLinks, uma característica emprestada doPageMaker, mantém as informaçõessobre onde estão armazenadas as ima-gens inseridas numa ilustração. Assim, épossível saber se uma imagem estáembutida ou não no documento e seutipo de arquivo. No entanto, a nova versão ainda ficaatrás do FreeHand no que tange osuporte a transparências, característicaque só deverá estar presente na edição9.0 ou com o uso de plug-ins (ver box).Outros recursos também foram esqueci-do como paletes de pintura, folha deestilos de texto e objetos, múltiplaspáginas e modos de converter degradêsem animações Web. O preço de lista nosEstados Unidos é de US$ 375.

Plug-ins à vistaA Hot Door já colocou no mercado o Transparency(R$ 39, nos EUA), ao mesmo tempo que outra empre-sa, a Lucid Dream, também anunciou o update paraum produto similar. O Transparency 1.0 parece comuma palete do Illustrator com diversos controles paragerar e editar transparências. De acordo com a HotDoor, o plug-in transforma um trabalho doIllustrator 8.0 em lentes transparentes que permane-cem intactas à medida que os objetos são movidos oumodificados. Lentes múltiplas podem ser aplicadaspara textos sobrepostos e objetos sólidos e o efeito éatualizado automaticamente quando o usuáriosajusta o nível da transparência ou a forma, cor ouposicionamento do objeto. A Lucid Dream lançará em breve a versão 2.0 doTransparencyFX, um plug-in que calcula transparên-cias no Illustrator 6.0 ou posterior, que também vaiincorporar plug-ins do Photoshop como Swirl paracalcular os efeitos de transparência.Hot Door: www.hotdoor.com

Lucid Dream: www.luciddream.com

Uma boa notícia para você que émúsico e macmaníaco. Conecte-seagora no site da Digidesign(www.digidesign.com) e preenchao formulário para receber inteira-mente de graça o Pro Tools 3.4 nasua casa. Mas a oferta é por tempolimitado (a empresa não diz quan-to tempo vai durar), por isso nãoperca tempo. Para quem não

conhece, o Pro Tools é um dosmelhores e mais utilizados softwa-re de edição e produção de áudioexistente apenas para o Mac. Comele, é possível transformar seucomputador numa estação deáudio digital com até 16 canais deplayback e gravação de dois canaissimultâneos, utilizando apenas osistema de som de Power Macs

PCI (incluin-do o Per-forma 6360).Moleza assimnão acontecesempre.

A versão beta do Director 7 mos-tra que a Macromedia deverámudar sensivelmente a arquitetu-ra de seu produto. Entre as principais mudanças estáo novo Director Player, completa-mente implementado para play-back e autoria, menor e maisrápido. Houve também melhoriasem relação às cores. Utilizando-seum canal alpha de efeitos é possí-vel importar ou criar imagenscom cores transparentes, garan-tindo a integração com arquivosgerados no Photoshop, por exem-plo. Além disso, foi acrescentadosuporte a RGB, possibilitandoespecificar valores RGB em qual-quer objeto, em vez de selecionarcores de uma paleta indexada. Os filmes podem ser vistos ematé 999 frames por segundo, tor-nando-os mais rápidos e o Lingo

mais integrado. Os textos anti-aliased passam a ser editáveisenquanto o filme está rodando,controlando-se a partir do Lingo,e o tamanho do cast members detexto é limitado apenas pelosrecursos de sistema. A opção defontes embutidas comprimidaspermite a utilização de qualquerfonte num filme, independente-mente do fato de a fonte estar ounão instalada no sistema do usuá-rio. Essa função acrescenta ape-nas de 14 K a 25 K ao arquivo. E a lista de novidades continua:importação de HTML, suporte aFlash 3, preview no browser,paletas de cores para imagensWeb, playback de GIF animado,entre outras características quepoderão ser conferidas quando oproduto for lançado, dentro dealguns meses.

O que esperar do DirectorPro Tools de graça!

Illustrator, o oitavo passageiroNova versão é tudo o que a anterior devia ter sido

É só ir no site,preencher umformulário e

esperar chegaro CD-ROM pelo

correio

Egito 1156 a.C. (R$ 59) é umjogo que mergulha a fundo

na civilização egípcia do NovoImpério. Com a direção científi-ca do diretor do Departamentode Antigüidades Egípcias domuseu do Louvre, o jogo procu-ra simular, num ambiente 3Dinterativo, ambientes de algunsmonumentos históricos, como oVale do Reis e Carnac, entreoutros. O jogador faz o papel doescriba Ramose, que tem comomissão investigar um crimesupostamente atribuído a seupai, acusado de ter planejado apilhagem do túmulo de Seti I.

13

Para quem teve a coragem de adotar o padrãode formatação de disco HFS Plus, já existe umshareware de US$ 39 que pode servir de alter-nativa ao Disk First Aid, da Apple, aos aindarecentes TechTool Pro e Mac Medic e ao novís-simo Norton Utilities 4.0.O Data Rescue 2.0.2, da Wildbits, ao contrário

do Disk First Aid, não repara seus diretóriosdanificados. Em vez disso, ele ajuda a copiarseus arquivos para outro drive e, portanto, osrecuperando. Essa ferramenta funciona tanto emHFS quanto HFS Plus e ocupa apenas 200 KB dedisco, incluindo a documentação. Vale conferir.Wildbits: www.wildbits.com

Tumbalada no Egito

Quem tem medo do HFS Plus?

Mais lojas só para macmaníacosDepois de São Paulo, agora é a vez do Rio deJaneiro. A revenda Apple carioca Xpress pro-mete inaugurar sua loja em novembro, noshopping Downtown na Barra da Tijuca.Fulano , diretor da XPress afirma que os mac-maníacos que estiverem atrás de roupas com agriffe Apple não vão se decepcionar. “Além desoftware e hardware vamos ter uma linha com-pleta de roupas e acessórios como canetas,

bolsas e relogios com a marca da maçã.Em São Paulo, a Macworld já tem a data marca-da para a inauguração de sua megaloja (vejafoto na MACMANIA 51). Até o final de outubrodeverão ser abertas as portas da “All for Mac”,situada no bairro de Moema (Al. dosNhambiquaras, 2.013), loja que promete ter“tudo para o seu Macintosh”, de mousepads agravadores de CD.

Ramose tem três dias para encontrar os verda-deiros culpados. Se fracassar, seu pai morrerá etodos os seus descendentes (ou seja, Ramose)serão exilados. Produzido pela francesa Canal+Multimedia, em conjunto com a Cryo Interativee Reunião dos Museus Nacionais, o jogo contacom uma base extensa de documentação queajuda o jogador a resolver certos enigmas. Asinformações estão organizadas em cinco temas:a terra, o fogo, os homens, os deuses e o faraó.Magellan: (011) 7298-6351

Ajude o escriba Ramose a tirar o pai da tumba

Por Ricardo CavalliniFotos Andréx

Os números finais ainda nãoforam divulgados, mas já se sabe

que o iMac é o modelo de Macin-tosh que mais vendeu na história da

Apple. A meta da empresa é vender ummilhão de iMacs até o fim do ano. E isso

em um momento de crise na indústria decomputadores, devido à desaceleração do

mercado americano. As comparações com o Macintosh original sãofatais. Para começar, ambos são fruto do con-ceito daquilo que deve ser um computador do-méstico, idealizado por um senhor chamadoSteve Jobs. Como o Mac 128k de 1984, o iMacé um modelo monobloco, com um designbolado para deixar à vontade o mais apavora-do dos tecnófobos. Um computador feitopara quem tem medo de computador.

Quando a Apple lançou o Macintosh, dis-seram que ela fabricava brinquedinhos.

Felizmente, nos anos seguintes ela pro-vou que computação pode ser sinôni-

mo de diversão e criatividade, nãoapenas mastigação de números.

Agora, o novo brinquedo daApple já não causa ironia, mas

sim inveja dos seus concor-rentes. Ele é lindo,

prático, barato,poderoso, inova-

dor e, parafechar o

pacote, está vendendo como pão quente.A estratégia foi toda muito bem pensada.Anunciado por Steve Jobs em abril, houvetempo de sobra para se criar um belo hype emvolta do produto. A imagem do iMac visto deperfil rodou o mundo, sendo reproduzida emtudo quanto é publicação. Para coroar o lança-mento, foi deflagrada uma campanha de TVmatadora, com comerciais que vendem a eternavantagem do Mac em relação aos PCs, que oiMac elevou a um novo patamar: a facilidade deuso. E isso é só o começo: a Apple prometeinvestir US$ 100 milhões para promover aindamais o seu novo brinquedo.

O Natal em agostoAntes mesmo de começar a ser vendido, a Applejá tinha mais de 150 mil pedidos do iMac emcarteira. No lançamento, a cena não mudou. Sóem uma cidade do Tennessee, as escolas com-praram 520 iMacs, além de 292 Power Macs G3.Algumas lojas venderam centenas de iMacs noprimeiro final de semana; uma delas, a MacMall,já teve US$ 4 milhões em pedidos até o momen-to em que esta matéria estava sendo escrita. Paraatender a demanda, a Apple montou um esque-ma de emergência. Parou temporariamente deproduzir os PowerBooks G3 (que usam a mesmaplaca-mãe do iMac) e conseguiu um feito inéditoem sua história recente: entregar um produtoque os usuários estavam correndo atrás. De julho a agosto, as vendas totais da Applesubiram 109%. O iMac não canibaliza os demaismodelos de Mac; pelo contrário, as vendas de

PowerBooks e Macs G3 até aumentaramdepois do lançamento do iMac.

Os pedidos e vendas do iMacbateram todas as pre-

visões, as

ações da Apple subiram a níveis recordes, o MacOS ganhou mercado e os fabricantes de PC le-varam uma bela sacudida (uma montadora gaia-ta dos EUA chegou a anunciar um tal de iPC,com um design tenebroso). Mas, o mais impor-tante, a Apple recuperou a confiança do merca-do. Uma estatística que chama a atenção de to-dos é a de que quase 30% dos compradores doiMac são pessoas que vieram do Windows ouestavam comprando seu primeiro computador.

Reforma ou revolução?Para os macmaníacos mais céticos, o iMac não énada mais que um Mac G3 com uma carcaça deplástico azul-turquesa, sem nada de revolucio-nário. Ou seja, uma pura jogada de marketingque deu certo.É e não é. Na verdade, para entender a con-cepção do iMac é preciso voltar mais uma vez a1984. É sempre bom lembrar que o Macintoshnão foi o primeiro computador criado pelaApple com uma revolucionária interface gráfica.Antes dele, existiu um modelo chamado Lisa,de US$ 10 mil, voltado para o mercado corpo-rativo e que foi um fracasso de vendas (leiamais sobre o Lisa na página 26). Steve Jobschegou à seguinte conclusão: se a Appleconseguisse criar um computador com 70% dacapacidade do Lisa, mas por 30% do seu preço,ele seria um sucesso no mercado doméstico. Aísurgiu o Macintosh: um Lisa menor, sem discorígido, com muito menos RAM, vendido inicial-mente por US$ 2.500. Deu certo.Com o iMac a coisa não é muito diferente dis-so. No fundo ele é um Power Mac G3 mono-bloco, sem drive de disquete, sem porta SCSInem slots PCI, mas bem mais barato que osseus irmãos maiores.Mas a coisa não pára por aí. Não importa se vocêacha o iMac o computador mais lindo do mundo

ou acha ele a cara dos Jetsons, do FordKa ou do Vaporetto.

Meia-noite,15 de agosto de 1998.

Centenas de americanos seaglomeram em filas nas portas de

lojas da CompUSA e de revendas Applepara serem os primeiros a colocar as mãos no

maior lançamento de informática do ano: o iMac.

18

iMacO visual do iMac, criado pelo Industrial DesignGroup da Apple, liderado pelo designer inglêsJonathan Ive, confirma o padrão Apple de quali-dade, com uma extrema atenção aos detalhes.Com cores, materiais e formas nunca antesusadas na história da informática, o iMac tam-bém difere dos seus irmãos na tecnologia.Talvez o mais gritante seja a troca das inter-faces SCSI e ADB, que existem no Mac desdeseus primórdios, pela nova interface USB. Porum lado, isso representa um rompimento como passado. Se você quiser ligar um disco exter-no, um joystick ou qualquer periférico atual aoseu iMac, vai precisar de um adaptador ouesperar a chegada dos equipamentos USB aomercado. Por outro, representa o fim de umgrande problema dos usuários de Mac. O USBé uma interface criada pela Intel e pelaMicrosoft, que deverá virar rapidamente umpadrão da indústria de informática. Com aadoção pioneira desse padrão, a Apple acabacom a história de existirem modelos de impres-soras, joysticks e outros acessórios em versõesdiferenciadas para PC e para Mac. O mesmoaparelho pode ser utilizado em ambas as

plataformas, bastando que o fabricante tenha osoftware específico (driver) para cada uma.

Primeiras impressõesA campanha estava certa. Nunca foi tão fácilligar um micro e se plugar na Internet. A expe-riência de tirar o iMac de sua caixa laranja éótima. Basta tirar a caixa de pizza que contémo teclado, o mouse, CDs e manuais e puxar obichinho pela alça embutida no topo.Para manter o mesmo nível de plugandplayabi-lidade dos EUA, a Apple Brasil está fazendoacordo com provedores locais (UOL, Matrix,MacBBS e Dialdata) para permitir que o usu-ário só precise ligar o cabo de força e o mo-dem na tomada para sair navegando. Para aces-sar a Internet, o feliz proprietário de um iMacsó precisaria dar dois cliques no ícone doprovedor de sua preferência.No uso cotidiano, a primeira coisa que a genteestranha é o mouseredondo e

pequeno, que parece ter sido bolado paracrianças de seis anos. No começo, você até pre-cisa olhar pra ver onde é o botão, mas depoisde meia hora todo mundo acostuma. Seus fi-lhos, então, vão adorar.O teclado é menor que o tradicional, mas temtodas as teclas necessárias, incluindo o tecladoalfanumérico. As setinhas, extremamente im-portantes nos games, também estão em umaposição decente.O drive de CD é igual ao do PowerBook, por-tanto é bem frágil para quem tem dedo gordo.O som do iMac é espantosamente bom quandose leva em consideração o tamanho das caixi-nhas que ladeiam o drive de CD.Além das vantagens inerentes do sistema opera-cional mais amigável da face da Terra, quemcomprou o iMac como primeiro micro podeaprender com o tutorial que vem com ele.É bem brega, lembrando o velho Macintosh

Basics, mas ensina até adar duplo clique.

CD-ROM 24x,semelhante ao

dos PowerBooks

PortaEthernet

10/100baseT

Espaço reservado para oMezzanine (futuro cartão

de expansão)

DuasportasUSB

Reset

Botão doprogramador

MicrofoneFone deouvido

Discorígido de

4 GB

Painel lateral com osconectores externos

Processador comdissipador de calor egrelha de isolaçãoeletromagnética

Parecede outro planeta...

um bom planeta, com bonsdesigners. As entranhas do iMacrevelam um projeto industrial tão

elaborado e cheio de detalhes bemsacados que mais se assemelha a

alguma tecnologia alienígena adapta-da aos humanos. Simplesmentenão existe nada parecido em

termos de construção decomputadores.

Também pudera: com o

gabinete semitrans-parente, você enxerga

de fora os componentesinternos do iMac, eisso faz parte do

charmeUma

bênção: pelaprimeira vez os conec-tores externos de um

computador ficam elegan-temente reunidos na lateral

direita, em vez de feia-mente ocultos na

traseira. O fundo azultem uma textura3D, graças a umatecnologia inédita

batizada dehologravura

Modeminterno 56k

19

E se você quiser mais informações, o InfoCenter (uma espécie de Apple Guide emHTML) é bem completo, mostrando desdecomo abrir seu iMac para instalar mais RAM atécomo sentar direito. Se você tiver problemas e quiser reinstalar osistema, vai encontrar dois CDs de sistema como iMac. O primeiro é o “Software Restore”, on-de você tem duas opções: reinstalar os progra-mas que vêm com o iMac, deixando seu HDintacto, ou deixar o seu HD exatamente comoestava quando o iMac foi tirado da caixa(opção que inclusive reformata o disco).O outro CD é um instalador tradicional desistema, mas com um software mais inte-ligente, que vem acompanhado por outrosprogramas como o AppleWorks (que noexemplar de iMac testado ainda se chamavaClarisWorks). Esse CD é mais recomendadopara quem já está mais à von-tade com o Mac OS. NoBrasil, o sistema quevem instalado é emportuguês, mas o eminglês vem em CD.

VelocidadeEm termos de veloci-dade, o iMac dá show deperformance até mesmo emcomparação com os antigos topos de linha,como o 9600. O iMac tem a mesmíssima per-formance de um Power Mac G3/233. Nadaimpede que ele seja utilizado para aplicaçõespesadas de Desktop Publishing ou multimídia.Roda bem o Adobe Photoshop, MacromediaDirector e Strata StudioPro. Em suma, se você

O cuidado coma aparência se re-vela até no íconeque representa ainterface USB nos

conectores

A placa-mãe,vista de cima e comas costas para baixo.

O modem fica do outrolado da placa, namesma posição do

processador

Chip deáudio

Bateria dorelógio

HD (IDE 0) CD-ROM(ATAPI IDE 1) Vídeo

Conectoreslaterais

Slot deexpansãode RAM

SDRAMsoldadana placa

Chip de vídeoATI Rage II

Placa-filha (com o dissipadore o cache L2 removidos)

ProcessadorPowerPC G3

Slot docache L2

O teclado é omesmo do atual Power-

Book, acrescido de teclasnuméricas. É bem bolado, temteclas agradavelmente pretas eocupa pouco espaço na mesa.

Lembra muito os tecladoscompactos da Era de

Ouro do Mac. Exceto pelanova tecla deligar, que con-tém uma mola

fofinha

Acostumar a mãoao novo mouse USB

poderá dar um certo traba-lho aos veteranos, mas é

fácil ser conquistado pelo seuvisual agradável, com linhasorgânicas e bolinha bico-

lor, e pela sua extre-ma leveza

tem um Mac não-G3, vai se sentir pilotando umcarro de Fórmula 1.Usuários de PC acostumados com o desempe-nho de programas como Excel e Word noWindows não deverão sentir tanto impacto.Apesar da propaganda da Apple dizer que oiMac dá pau em um Pentium II de 400 MHz, navida real a coisa não é bem assim. Misterio-samente, os programas da Microsoft rodammais rápido no Windows que no Mac.A Apple usa em sua propaganda uma série detestes de benchmark elaborados pela revistaByte para testar o processador, que minimizamaspectos que também influenciam o desempe-nho da máquina, como acesso a disco e redese-nho de tela. Na vida real, o iMac poderia serequiparado a um Pentium II 300 MHz, podendoficar acima ou abaixo dele, dependendo do tipode aplicação. PCs de griffe (Compaq, Acer, IBMetc.) com esse chip e uma configuração próxi-ma à do iMac estão sendo vendidos no Brasilpor volta de R$ 2.400. Ou seja, o iMac deve

no pacote do iMac) para ver que o bicho émuito bom para joguinhos. Só faltam chegar osjoysticks USB. A Gravis já lançou um bem barati-nho (US$ 30), muito parecido com os controlesdo Sony PlayStation, e a CH Products já temuma versão de seu manche FlightStick Pro (US$87) para fãs de FA/18.Gravis:www.gravis.com

CH Products:www.chproducts.com

Micro para casa?E se velocidade não é desculpa, qual a razãopara não se usar um iMac no escritório? Lem-brando que, na maioria das empresas, drivescomo Jaz, Zip e SyQuest geralmente ficam plu-gados em um servidor que compartilha arqui-vos com a rede, qual seria a necessidade de umdrive de disquete em todos os computadores?Quem tem boa memória deve lembrar que nofinal do ano passado e começo deste havia umboato forte sobre a existência de um Mac NC.Um Mac baratinho, capaz de ser ligado em redee rodar programas a partir de um servidor.Pois o iMac não é nada mais que esse MacNC,acrescido de um HD de 4 gigas. Uma provadisso é que o Mac OS 8.1 modificado do iMacinclui uma extensão capaz de permitir o bootpor servidor. A única peça que ainda está faltan-do para permitir esse tipo de aplicação é umsistema operacional para servidores, que deveser lançado até o final do ano. Ou seja, em bre-ve uma empresa ou escola poderá ter um Po-wer Mac rodando Rhapsody (ou Mac OS X Ser-ver) e dezenas de iMacs sem disco que buscamos programas no servidor. O custo total de pro-priedade (um dos bordões atuais da indústriade informática), nesse caso, tenderia a zero.Mas mesmo o iMac atual é um bom negóciopara uma agência, escola ou editora que pre-cisa de muitos Macs. A facilidade para tirar umiMac da caixa e plugá-lo em uma rede Etherneté um diferencial de produtividade. Sua falta deslots, inexistência de uma saída SCSI, máximode 128 MB de RAM, tamanho e resolução domonitor só limitam o uso em algumas áreascomo edição de vídeo ou tratamento de ima-gens, onde um monitor de 17 polegadas, pla-cas e drives externos são necessários. Nesses

chegar ao Brasil com um bom nível de competi-tividade. Mas comparar um iMac com umPentium é como comparar maçãs azuis combananas bege. Ele não foi criado para concorrercom PCs topo de linha: para isso já existem osG3 de 300 MHz para cima. A idéia do iMac é ter

ótima performance com baixo custo para quemquer jogar games ou acessar a Web.Falando de jogos, o iMac já vem com o chip deaceleração de vídeo ATI Rage II 3D, que ajudabastante a performance de muitos games comoUnreal, Quake e Weekend Warrior, entre ou-

tros. Basta jogar algunsminutos de Nano-

saur ou MDK(inclusos

20

iMac

A maior polêmica em torno do iMac se refere à tal falta do drive de disquete. SteveJobs não gosta de disquetes: o cubo da NeXT, que ele criou em 1987 quando saiu daApple, também não tinha esse drive. Com o iMac, ele resolveu enterrar de vez essatecnologia, por considerá-la ultrapassada em plena era da Internet.O iMac é o primeiro computador netcêntrico do mundo. Foi criado para ser utilizadoem rede, seja ela uma Ethernet de 100 megabits ou a própria Internet. Por esse ponto devista, o disquete como meio de transporte de dados (a tal NikeNet) parece realmenteuma coisa pré-histórica. Não tem muita coisa que você precise mandar para alguém pordisquete que não possa ser enviada de maneira mais fácil, rápida e segura pela rede.Como equipamento de becape, então, o disquete é totalmente risível. Tantoque algumas empresas já estão propondo como alternativa o becapevia Internet para os usuários de iMac que ainda não têm um apa-relho externo para essa função. Sites como iMacBackup,iMacFloppy e FreeDrive prometem guardar seus dados com segu-rança por uma pequena taxa mensal (é provável que surja umsite semelhante no Brasil).Mas a melhor solução mesmo é comprar um drive externo USB.Nesse ponto a Apple cumpriu bem seu papel de evangelista. Não sóexistem várias empresas disputando a preferência dos iMacmaníacos,como todas prometem gabinetes de plástico translúcido para combinarcom o iMac.Quem saiu na frente foi a Imation com seu SuperDrive, que lêdisquetes comuns e discos especiais de um novo padrão comcapacidade de 120 MB. A Iomega promete entregar até ofinal do ano uma versão USB do onipresente Zip Drive nascores do iMac. Uma opção com um bom custo/benefício é oSparQ, da SyQuest, custando pouco mais que um Zip ecapaz de armazenar 1 giga em seus cartuchinhos. Para osmais ortodoxos, que não dispensam um bomdisquete, a Newer Technologies oferece oiDrive (US$ 90), com duas portas USB.Iomega: www.iomega.com

Newer: www.newertech.com

SyQuest: www.syquest.com

iMacBackup: www.iMacbackup.com

iMacFloppy: www.iMacFloppy.com

FreeDrive: www.freedrive.com

Veja, mamãe,sem disquete!

ImationSuperDrive

GravisGame Pad Pro

CHGameStick

ThrustmasterTop Gun USB

IomegaZip Plus

SyQuestSparQ

Mal o iMac foilançado, já existe uma

longa série de acessórioscompatíveis com USB.

Eis alguns exemplos de produtosanunciados ou já lançados.

A maioria é de adaptações deaparelhos já existentes para

as interfaces SCSI eserial

21

casos, a tal falta de drive de disquete se trans-forma em uma vantagem, podendo ser encara-da como uma boa ajuda para controlar a entra-da de vírus e a pirataria.

E na hora de imprimir?A impressora é o periférico mais importantepara quem acaba de comprar seu computador.No caso do iMac existem dois caminhos, paraquem já tem uma e para quem vai comprar suaprimeira impressora.No primeiro caso, se sua impressora é com-patível com Ethernet não há problema: bastaconectá-la à porta Ethernet do iMac, instalar osdrivers e sair imprimindo.Se você tem um impressora que é ligada àporta serial do Mac, irá precisar de um adapta-dor para USB. A Epson já lançou um para alinha Epson Stylus, que custa US$ 49 nos EUA.A HP também tem um kit USB/porta paralela(US$ 69) que permite ligar impressoras Deskjet670/690C aos iMacs. Se você tem uma Style-Writer, poderá utilizar o iPrint Adapter (US$99) da Farallon, que tem uma versão serial euma LocalTalk, permitindo inclusive colocar oiMac em uma rede que utilize esse protocolo.Se você ainda não tem uma impressora, a alter-nativa é comprar uma dessas impressoras como conversor USB. Além da porta USB ser 10vezes mais veloz que o LocalTalk, tem a grandevantagem de acabar finalmente com o problemade existirem impressoras de Mac e impressorasde PC. Os próprios adaptadores da Epson e HPpermitem ligar o iMac à porta paralela deimpressoras de PC.Farallon: www.farallon.com

Epson: www.epson.com

Hewllet-Packard: www.hp.com

Do Mac para o iMacSe você já tem um Mac (ou até um PC), pro-vavelmente terá que se preocupar em comopassar seus arquivos do computador antigopara o iMac. A maneira mais simples é via rede,ligando os dois Macs em rede e mandando bala(presumindo que seu o Mac antigo tem umaporta Ethernet). Você nem precisa de um hubpara ligar seus Macs em rede, podendo utilizarum cabo par trançado com os conectores inver-tidos (crossover) para ligar um ao outro direta-

Nem bem o iMac tinha sido lançado,já surgiram dezenas de websites dedi-

cados ao iMac. Dicas, novidades,opinião de usuários, tudo o que você

quiser saber sobre o iMac já está na Web.O povo mais radical já está desmontan-do o bicho e mostrando que essa históriade que não dá para customizar o iMac épura bobagem. Um tal de StephanEhrmann, por exemplo, dá a dica de comoconectar um drive de disquete ao seu iMac(veja as fotos ao lado), munido de um sin-gelo ferro de soldar. É claro que, além doresultado estético duvidoso de ter um driveinterno pendurado do lado de fora doiMac, você ainda perde sua garantia.Outra atrocidade cometida por essesiMacmaníacos destemidos é um método pa-ra aumentar o clock do chip G3 para espan-tosos 300 MHz. Você só precisa ter cuidadopara não bater na curva Tamburello.Outra descoberta foi que, apesar do monitorembutido no iMac estar limitado a umaresolução de 1024 x 768 pixels, é possívelatingir resoluções maiores, plugando outromonitor no iMac. Para tal, é só desmontar obicho, desligar o cabo que liga o monitor aochassis do iMac e ligar outro monitor nolugar (foto abaixo). Pode parecer inútil aprincípio, mas essa dica pode ser usada seum dia o seu monitor pifar. Obviamente, elatambém acaba com a sua garantia.Se você quiser ver quais resoluções o iMacsuporta em outros monitores, pode utilizar oshareware Multiple Resolutions 1.2. Mas nãomude para nenhuma delas no monitor doiMac, senão sua tela vai ficar preta.

Não tentem isso em casa!Receita de um floppy improvisado

Os furinhos para o cabo do drive estão lá,vazios. É preciso soldar um conector padrãopara flat cable de 20 vias (encontrável em

lojas de componentes eletrônicos)...

...e terminar diretamente no drive pelado.Aí é só ligar o Mac e sair usando: não épreciso conectar o drive a mais nada,

nem instalar qualquer software.Só que a sua garantia já era

Ele está oculto dentro do iMac,mas ainda existe.

Mas engraçado mesmo é a inscriçãoestampada no metal ao lado do

conector redondo da portainfravermelha: “Not a serial port”

(não é uma porta serial)

1

...e plugar nele um flat cable de pelo menos25 cm de comprimento.

O cabo deve passar por baixo da placa-mãe,sair pela abertura lateral...

2

3

Overclocando o iMac:www.bekkoame.or.jp/%7Et-imai/imace1.html

Soldando um drive no iMac:www.heise.de/ct/english/98/18/134

FaralloniPrint Adapter

Onde fica o plug de vídeo

22

mente. Qualquer loja de produtos eletrônicospode fazer um cabo para você, baratinho (leia aMacmania 45 para mais informações sobrecomo montar uma rede Ethernet). Agora, se oseu Performinha não tem placa de rede, vai serpreciso procurar outra saída.Se você tem um PowerBook com infraverme-lho, lembre-se de que o iMac também tem umaporta IrDA. Ligue o AppleTalk nessa porta etransfira seus arquivos por ela. É um poucocomplicado conseguir “mirar” as portas deinfravermelho dos dois, mas uma vez conecta-

dos, a transferência corre tranqüila.Se você não tem como ligar os dois Macs emrede, não quer comprar uma placa de redepara o velho Mac, não tem um drive externopara o seu iMac e tem coisa demais para man-dar via Internet, ainda resta uma solução: ligarseus dois Macs pelo modem. Se os seus doisMacs estão com os modems configurados, vocêpode usar um programinha como o Zterm paraconectá-los. Vamos usar o ClarisWorks que vemcom o iMac para explicar como:1 Comprima os seus arquivos com o StuffItpara a coisa ir mais rápida. Você pode pegá-lode graça na Internet (em www.aladdinsys.com).2 Ligue um modem ao outro com um cabotelefônico comum (o mesmo que você usa paraligar o modem à parede).3 Acione o ClarisWorks nos dois Macs e abraum novo arquivo de comunicação(Communications).4 Configure os dois ClarisWorks (selecioneConnection no menu Settings) com osseguintes dados:Method: Serial Tool (você precisa ter a extension“VT102 Tool” que vem com o iMac)Baud Rate: 57600 (se não der certo, tente com38400 ou 19200)Parity: NoneData Bits: 8Stop Bits: 1Handshake: DTR & CTS (se não der certo, tentecom None)

A porta tem que ser aquela à qual o modemestá ligado (Internal no iMac).5 Abra a conexão no Mac antigo (selecioneOpen Connection no menu Session).6 Digite ATD (em maiúsculas) e dê [Return].7 Abra a conexão no iMac (Open Connection nomenu Session).8 Digite ATA (em maiúsculas) e dê [Return].Agora você deve escutar os modems se apre-

sentando e fazendo amizade (o tal handshake).9 No seu Mac antigo, escolha o arquivo que vaimandar (Send File no menu Session). Você vaiver uma janela com uma barra de transmissãodizendo que está aguardando a resposta dooutro Mac.10 No iMac, clique em Receive File no menuSession.

Pronto. Se tudo estiver certo, surgirá a janelacom a barra de progresso da transmissão. Nãoé nenhuma rede rápida, mas quebra o galho.

Vai pegar no Brasil?O iMac já é um sucesso nos EUA. Será que elese repetirá no Brasil? Aparentemente sim, masisso depende de vários fatores. O principal é opreço, ainda não definido até o fechamentodessa edição. A Apple Brasil previa algo emtorno de R$ 2.300. Torcemos que ele fiquepróximo aos R$ 2.000 para realmente vender arodo. R$ 2.300 ainda é um preço muito próxi-mo de um PC com desempenho equivalente, oque pode dificultar a conversão de pecezistaspara o lado luminoso da Força.Outro fator importante é a existência no Brasil,para pronta entrega, de periféricos USB. AMagna, principal distribuidora Apple atual-mente, já tem acertada a distribuição do driveImation e dos produtos da Farallon (conecto-res para rede AppleTalk e impressoras Style-Writer), Epson (conectores e drivers para aStylus 600) e Agfa (scanner USB), e estuda tra-zer também joysticks da Gravis.A Apple Brasil pretende combater duramente ocontrabando de iMacs, que terão um númerode fábrica especial para a América Latina.Portanto, se você pensa em trazer um de Miamino colo (lembre-se que ele tem quase dezoitoquilos) ou encomendar com seu executivo defronteira favorito, pode tirar o cavalinho dachuva ou dar adeus à garantia.

Ficha técnica•Processador: PowerPC 750 (G3)•Clock: 233MHz•Bus: 66MHz•Cache nível 2: 512k, backside•Monitor: tela de 15" (13,8 VIS),shadow mask, dot pitch 0,28 mm•Memória RAM: SDRAM, 32 MB (expan-sível até 128 MB, segundo a Apple)•Memória de vídeo: 2 MB SGRAM(expansível até 6MB)•Disco rígido: IDE, 4 GB, formato HFS+•CD-ROM: IDE, 24x•Ethernet: 10/100BaseTX•Modem: 56 kbps•Duas portas USB de 12 Mbps•Porta infravermelha (IrDA) de 4 Mbps•Alto-falantes estéreo, embutidos,com sistema surround SRS (não requeralto-falantes adicionais)•Teclado e mouse USB

Software incluído•Mac OS 8.1 (em inglês e português)•AppleWorks 5 (anteriormente chamadode ClarisWorks)•FaxSTF•Quicken Deluxe 98•Kai’s Photo Soap•MDK•Pangea Software’s Nanosaur•Williams-Sonoma Guide to Good Cooking•Microsoft Internet Explorer e Outlook 4.01

PreçoR$ 2.300 (estimativa)

ConnectixQuickCam 2

ItacTrackball

ScannerUMAX Astra

Câmera digitalKodak DC 260

iMac

NoBeige:http://nobeige.com

The iMac:www.theimac.com

iMac Support Center:macsupport.miningco.com/

blcenter.htm

The Imac Channel:www.mactimes.com/imac

iMac Info:imac.macguys.com

iMacWorld:www.imacworld.com

iMacCentral:www.imaccentral.com

iMac Watch:www.imacwatch.com

iMacInTouch,iMac News andInformation:www.macintouch.com/

imac.html

Sites sobre o iMacPor último, temos a questão do software. O sis-tema vai estar em português, mas é improvávelque o AppleWorks esteja, já que o ClarisWorks5.0 nunca foi localizado. Aparentemente, oQuicken também não deverá compor o pacote,por questões de licença.Magna: (011) 811-5936

Palavras finaisO iMac é a volta por cima da Apple. Com ele,Steve Jobs deu um tapa com luva de pelica nacara da indústria de informática (inclusive naApple dos últimos dez anos), que até agora sósoube criar caixotes bege, com raras exceções.É a máquina perfeita para se ter em casa, a nãoser que você já tenha um investimento consi-derável em aparelhos SCSI e impressoras se-riais e não esteja interessado em gastar comadaptadores USB.O iMac também pode ser recomendado parauso profissional, excetuando trabalhos que exi-jam um monitor maior que 15 polegadas, ouseja, tratamento de imagens. A edição de áudiodigital será, a princípio, uma aplicação prejudi-cada pela falta de interfaces MIDI USB e pelaimpossibilidade de se colocar uma placa deáudio no iMac. Mas isso deverá mudar em bre-ve. A Opcode já anunciou que terá soluções pa-

ra gravação de MIDI e áudio compatíveis comUSB. Isso permitirá que músicos amadores eprofissionais tirem proveito da excelente capa-cidade de digitalização de áudio do iMac, pro-porcionada pelo chip Crystal, da Cirrus Logic.Apesar da polêmica que causou, a falta de drivede disquete não é o principal problema doiMac. Em nossa avaliação, o que pesou mesmofoi a pouca memória RAM. Para quem comprouo iMac como primeiro computador, 32 MBpode até ser suficiente. Mas usuários mais exi-gentes com certeza vão querer ter mais espaçode manobra, para poder abrir vários programasao mesmo tempo. É sempre bom lembrar queo iMac é o primeiro Macintosh que teve suaROM (Read Only Memory, o lugar onde ficamarmazenados os comandos mais básicos do sis-

tema) transformada em software. Ou seja, todavez que você liga o iMac, sua ROM é jogadapara a memória RAM, podendo ocupar até 3MB dela. Dos 32 MB iniciais, você já fica com29 MB. Subtraia algo em torno de 10 MB parao sistema e você vai ter memória suficientepara rodar simultaneamente apenas um oudois programas, desde que um deles nãopertença ao Microsoft Office.Ampliar a memória do iMac não é tarefa dasmais simples. Apesar dele poder ser abertocom a retirada de apenas três parafusos, abrir ogabinete requer um pouco de força bruta, oque pode ser traumatizante para quem costu-ma ter um relacionamento um pouco mais afe-tuoso com seu computador. O melhor mesmoé deixar para o pessoal da assistência técnica

iMac(principalmente enquanto estiver na garantia). Alémdisso, o iMac usa o mesmo tipo de memória dos Power-Books G3. São memórias mais caras, e dificilmente vocêirá achar um pente de 32 MB. O pente de 64 MB custaao redor de R$ 330. Apesar do limite de 128 MB indica-do pela Apple, fabricantes de acessórios como a Newerjá conseguiram enfiar até 256 MB no iMac.

Fora o probleminha da RAM, o iMac érealmente o computador do

futuro. Quem investir emum hoje não deverá se

preocupar com atuali-zações por um bomtempo, tendo passa-porte garantido para oMac OS X quando este

for lançado em 99.

O iMac deu tão certo que já correm soltos boatos sobreo próximo modelo (o iMac 2, ou iMac Pro), com chip de300 MHz, drive de DVD e maior expansibilidade.Boatos à parte, o fato é que o iMac tornou a Apple o fa-bricante de computadores que mais cresceu em vendasem 1998. E ele é só o começo: logo virão o iMac portátile Macs high-end que irão deixar a concorrência de cabe-lo em pé. Para uma empresa que há dois anos era dadacomo praticamente morta, até que não está mal. µ

RICARDO CAVALLINIFicou três dias com o iMac e deu um trabalho incrívelpara ser convencido a devolvê-lo.

Agradecemos à revenda Caps por ter cedido e permitidoque a gente desmontasse o único iMac disponível no Brasilpara a produção deste artigo.

• O iMac tem um slot vazio (cha-mado de Mezzanine), que poderá ser

usado no futuro para expandir recursos nospróximos modelos de iMac. Uma das possibili-

dades é preenchê-lo com uma placa decodifi-cadora MPEG-2 e trocar o drive de CD por um

de DVD, o que permitiria assistir afilmes em DVD no iMac. Corre o

boato de que um modeloassim seria lançado no iní-cio do ano que vem.• Brinquedinho inteli-gente, o iMac tem umaproteção para evitarque crianças tentemengolir a bolinha domouse, além de dificul-tar que delinqüentes nocolégio façam guerrinhascom ela. Ao fechar o mousecom um clipe enfiado em umburaquinho, a porta trava e sóabre com a inserção de outro clipe.• Alguns dos primeiros usuários de iMacnos EUA reclamaram que a conexãocom provedores de acesso que nãovinham preconfigurados no iMac erainstável e não atingiam os 56k que omodem interno possibilita (se deu pro-blema lá, imagine aqui). Segundo a Apple,o problema se devia à falta de compatibili-dade dos provedores com o padrão V.90. Ela jácolocou na Internet scripts para o modem doiMac no padrão V.36. Se você tiver problemas de

conexão, experimente baixar os novos scripts.• Se você pretende utilizar um equipamento USB noseu iMac, é fundamental baixar o iMac Update 1.0,que acelera a transferência de dados das portas USB.• Alguns games não entendem o padrão USB e podemnão funcionar no iMac. Para jogá-los, você vai preci-

sar instalar a extensão inputSprocketUSB, que vem no disco do sistema.

• Lembre-se que o iMac já vemcom o HD no formato HFS+,

portanto não saia usando oNorton Utilities anteriorà versão 4.0 ou outrosprogramas de correçãode disco antigos.• Você pode usar aporta de infraverme-lho para imprimir, se

sua impressora tiver umaporta dessas.

• Você pode usar um uti-litário como o G3 Cache

Control para configurar o backsidecache do iMac, ampliando a relação de

velocidade que ele tem com o bus interno.• O comando [Ω] [Control] [≈] (restartar àforça) não funciona quando o iMac con-gela. Para restartar o iMac, você precisa

inserir um clipe em um buraquinho escon-dido ao lado da porta do modem.

• Se você vai dormir deixando seu iMac fazendoum download e quer desligar o monitor, use aopção “Separate timing for display sleep” no painelde controle Energy Saver.

Dicas, truques e segredos

Modem Scripts Update:swupdates.info.apple.com/cgi-bin/http_lister.pl?Apple_Support_Area/Apple_Software_Updates/US/Macintosh/iMac

G3 Cache Control:www.powerlogix.com/pmacg3info.html

No lado inferiorda placa-mãe há um

slot chamado Mezzanine(destacado em verme-lho), que servirá para

futuras expansõesdo hardware

“O PC.

Perpetuamente Complicado...

..Profusamente Cabeado...

...Precariamente Construído...

...Particularmente Caro.

Mas eis o novo iMac...

...que é tão “não-PC”...

...quanto pode ser.”

O iMac deu umenorme impulso à recu-peração da imagem da

plataforma Mac como uma alter-nativa viável ao PC. O seu

primeiro anúncio de TV confirma oretorno da Apple ao marketingagressivo e carregado de iro-

nia dos saudosos tempospré-Windows 95

O inCDius é feinho,é pesado,

mas funciona

sobre informações de faixas usado pelo Apple-CD Audio Player. É simples, mas funciona. Noentanto, você não pode fazer isso enquantoabre o player (já que os dois programas aces-sam o arquivo de preferences CD RemotePrograms), sendo obrigado a sair do CD AudioPlayer, rodar o MacCDDB e então reabrir o pla-yer para ver a lista de faixas. Não é exatamentealgo prático, mas pelo menos os nomes das fai-xas aparecem automaticamente no módulo deCD da Control Strip.

InCDiusO InCDius já é um CD playerpropriamente dito, mas é escritoem Java, o que significa que é

um pouco lerdo e a interface de usuário émeio feiosa. O fato do botão de Eject ser domesmo tamanho que o de Play faz com que osmais desatentos ejetem o CD em vez de tocá-lo. Não possui a opção de procura automática.

Title TrackJá o Title Track, da RiverSongInteractive, é mais funcional, etem uma interface com um esti-

lo mais modernoso. Possui algumas característi-

38

Você nunca se perguntou porque, quan-do um CD de áudio é colocado no drivede CD, os nomes das músicas não apa-

recem no AppleCD Audio Player ou em outroprograma do tipo? Pode até parecer absurdo,mas o fato é que parece que ninguém pensou(ou não quis) em reservar uns míseros bytespara os títulos de cada faixa num CD em quecabem 650 MB. Para alguns, isso pode até serfrescura, mas esse é um detalhe importante nahora de selecionar uma faixa específica noAppleCD e a única opção que temos é escolherentre Track 1, Track 2, Track 3... Não seriamuito mais fácil ver o nomes das músicas emvez de decorar a ordem em que estão dispostas?Um método funcional, mas pouco prático, deresolver isso é escrever, um por um, o nomede cada faixa no AppleCD. Dá um certo traba-lho, mas toda vez que você colocar o mesmoCD para tocar, os nomes estarão lá, uma vezque o programa guarda para si as informaçõesdo disco. Agora, imagine fazer isso em dezenasde CDs. Haja saco! Não seria ideal ter uma basede dados na Internet, de onde fosse possívelbaixar essas informações diretamente para umCD player? Difícil de imaginar? Então digite aíno seu browser www.cddb.com. Voilà! Eis abase de dados que procurávamos.O Compact Disc Database, ou simplesmenteCDDB, é um daqueles fenômenos que mostramo poder desse universo cibernético que é aInternet. A base de dados contém informaçõesde uma imensa quantidade de CDs, na casa decentenas de milhares, sendo que virtualmentenada foi fornecido pelas gravadoras. Na verda-de, a fonte de informação é o próprio usuário.Quando se procura por um CD que não está nabase de dados, você é convidado a entrar com ainformação desse disco. Uns poucos milharesde alucinados por música com coleções exten-sas, multiplicadospor alguns anos,fazem o resto.Não é fácil bater oCDDB, mesmo comuma dúzia ou duasdos mais obscurosCDs. Tentamos, porexemplo, o títuloBal Masqué, um CDde um conjuntoholandês chamado

Flairck. Bandas italianas derock progressivo tambémpassaram no teste, sur-preendentemente. Até CDspiratas podem ser encon-trados. Artistas brasileiroscomo Elis, Gilberto Gil,Milton Nascimento,Hermeto Pascoal, EgbertoGismonti e, é claro, TomJobim também estão lá.Obviamente não dá paraachar qualquer CD doBrasil, mas cabe a nóspreencher as lacunas do CDDB. Mas como usufruir dessamaravilhosa base de dados? Usuários deWindows já têm há algum tempo CD pla-yers que usam o CDDB. Já no mundo Mac, atépouco tempo as opções eram bem escassas.Esse panorama está mudando.

MacCDDBUm dos primeiros programinhasa aparecer foi o MacCDDB 0.8.6,que faz apenas o serviço de recu-

perar os dados do CDDB relacionados ao discoque está sendo tocado e gravá-los no arquivo

Conecte seu CDna Internet

Saiba como colocar os títulos das músicas noAppleCD Audio Player sem fazer esforço

@Mac

O CDDB é a fonte onde muitos CD players vão beber

Seria o Mac Disco o futuro do AppleCD Player?

vertical, o que prejudicaa visualização de infor-mações dos CDs commuitas faixas.

Mac DiscoPorém, um fun-cionário daApple que estátrabalhando no projetodo Mac Os X, PeterBierman, não está com-pletamente satisfeitocom o CDDB e estádesenvolvendo umaidéia que lhe parece

melhor: o Mac Disco. Como o CDDB, Disco éuma base de dados, só que inteiramente sepa-rada do CDDB e que teria clientes para as maisdiferentes plataformas. Estaria Bierman comum parafuso a menos por tentar reinventar aroda? Segundo ele, há boas razões para a cons-trução de uma nova base de dados. Um dosargumentos é que o CDDB não é um verdadei-ro sistema distribuído, confiando numesquema de espelhamento para uma basede dados disponível em diferentes sites.Além disso, não tem campos separadospara artistas e títulos de CD, tornando asprocuras por artistas ou títulos um tantoproblemáticas. O Mac Disco será completamente “pes-quisável” e, mesmo ainda em fase dedesenvolvimento, já inclui muito maiscampos do que o CDDB, como selo, pro-dutor, data de lançamento, local da grava-ção e identidade do CD. Bierman tem

estado um poucoocupado com o MacOs X, o que temsegurado o anda-mento de seu proje-to. Preocupado com isso,ele acabou dedicando suasférias de julho somente aadiantar o Mac Disco. Apesar de não ser um soft-ware da Apple (não ainda,pelo menos), o Mac Discoé baseado no AppleCDAudio Player, o que játorna o software familiar.A notícia ruim é que ele sóestará próximo de ser fina-lizado mais para o fim doano e ainda não existenenhuma versão beta dis-ponível para o público. Ointeressante é que, apesar

O NetCD é prático, funcional e bem-acabado

de ser usado por poucos beta testers, a basede dados do Disco já conseguiu acumularinformações de mais de 15 mil CDs. Nem secompara ao inventário do CDDB, mas é um

bom começo. Mesmo assim, foi a soluçãoque aparentou ser a mais completa entretodas que analisamos.No entanto, ainda há muito a ser melhora-do na filosofia desses programas. Nenhum

dos programas permite, por exemplo, acessaruma base de dados local (é possível fazerdownload de toda a base de dados do CDDB,que tem mais de 30 MB) ou exportar as infor-mações para um programa de banco de dados,uma característica bastante útil para quem querter sua coleção de CDs catalogada. Mas ainda chegaremos lá. Pena que todo essetrabalho existe apenas para resolver um proble-ma gerado pela falta de visão das gravadoras.Se elas tivessem colocado os nomes das faixasquando determinaram o padrão dos CDs deáudio, nada disso seria necessário. µ

40

@Mac

cas interessantes, como armazenar as capas dosdiscos, embora estas não estejam disponíveisno CDDB (ou seja, você tem que escanear ecolocar as capinhas no lugar). Também trazlinks para sites como CD Universe, AltaVista eYahoo. Uma das falhas é o fato de não existir aopção de enviar informações para o CDDB.Outro detalhe é que o Title Track requer 3,5MB de RAM — com a memória virtual ligada.

NetCDUm dos últimos a entrar nessecenário, lançado algumas sema-nas atrás, foi o NetCD 1.2, que é

mais interessante que os citados anteriormente,graças à sua interface sóbria e funcional, alémde incluir a opção de autoprocura.Infelizmente, a janela principal pode serdimensionada horizontalmente, mas não na

No Tittle pode-se incluir até a capa do CD

Onde encontrarInCDius

http://hyperarchive.lcs.mit.edu/cgi-bin/

NewSearch?key=incdius

MacCDDB 0.8.6

http://hyperarchive.lcs.mit.edu/cgi-bin/

NewSearch?key= MacCDDBv0.8.6

NetCD

http://members.xoom.com/tobyrush/

software/netcd.html>

Mac Disco (informações)www.spies.com/~lunatic/disco/

Title Track

www.titletrack.com

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Existem três maneiras básicas de abrir umdocumento no Mac. Você pode dar doiscliques nele, arrastá-lo para cima do pro-

grama em que quer abri-lo ou dar o comandoOpen de dentro do programa. Dar dois cliquesno ícone do documento desejado é a maneiramais fácil e intuitiva de abri-lo, mas nem sem-pre funciona como queremos. Muita gente já se perguntou: “Afinal, por quediabos eu clico num documento que deveriaser aberto no MoviePlayer e me aparece umajanela perguntando qual o aplicativo que deve-ria abrir o documento? Como fazer para abri-lono programa que eu quero?” Quando issoacontece, quase sempre a culpa não é sua, seisso serve para tranqüilizá-lo. Esse fenômenoestá intimamente ligado à forma pela qual oMac OS grava as informações dos documentos.

Arrasta Man VibrationO que fazer quando eu quero abrir um docu-mento num programa diferente daquele que ocriou? Um método bem prático é usar o recur-so de arrastar e soltar (Drag & Drop). Tudo oque você tem a fazer é arrastar o documentodesejado sobre o ícone do programa que vocêquer que abra esse documento. Se ele nãopuder ser aberto pelo programa selecionado, oícone do programa não escurecerá.

É claro que esse procedimento é simples se oícone do programa está ali no Desktop,embaixo do seu nariz. Mas isso nem sempreacontece. Se você é um cara organizado, seusprogramas estão guardados dentro de suasrespectivas pastas, junto a outros itens de queeles precisam para funcionar. Essas pastas deprogramas podem estar agrupadas por tipo deaplicativo (games, Internet, imagem etc.) e, porsua vez, podem estar dentro de uma outrapasta chamada Programas, dentro do seu HD.Enfim, ficar abrindo pastas dentro de pastas sópara abrir um documento deixa qualquer umde saco cheio, principalmente se isso tiver queser repetido várias vezes num dia. Mas não épreciso passar por toda essa pentelhação. Crieno Desktop um alias do aplicativo.

Mas o que é um alias?O alias (réplica, também conhecido no mundoWindows como “atalho”) é uma representaçãoindireta de um item que facilita o acesso a pas-tas, documentos, aplicativos e discos. É comose fosse o reflexo de um ícone que está emoutro lugar. Para criar um alias de um programa, selecioneo ícone e peça Make Alias no menu File ou tecle[Ω] [M]. No Mac OS 8 é mais fácil ainda: é sóarrastar o ícone pressionando ao mesmo tem-po as teclas [Ω] [Option] (o cursor ganha umasetinha). Será criado um ícone igual no lugaronde você soltar o botão do mouse, com onome em itálico para diferenciá-lo do original.

Pronto, seu alias está feito. Agora, toda vez quevocê quiser abrir aquele programa ou docu-mento de uso freqüente, basta ir direto ao ata-lho. É possível até arrastar um alias de um do-cumento para o alias de uma aplicação a fim deabri-lo. O mesmo procedimento de criar umalias é válido se forem selecionados vários íco-nes de uma só vez. Mudar o ícone ou o nomede um alias não afeta o item original.O alias não precisa ficar no Desktop. Se vocêvai fazer muitos deles e não quer encher o seuDesktop de ícones e criar um outro problema,crie uma pasta só de aliases, ou então crie-osna pasta onde ficam os seus documentos.Dica: a pasta Recent Applications (AplicativosRecentes), acessível pelo menu da Maçã, tem osaliases dos últimos programas que você usou.

Abrindo por dentroSe o procedimento de arrastar e soltar não fun-cionar, o último recurso é tentar abrir o docu-mento de dentro do programa. Às vezes umdocumento não abre por Drag & Drop, masvocê consegue abri-lo com o Open. O procedi-mento é o seguinte:1 Abra o programa.2 Vá até o menu File (Documento) e selecioneo comando Open (Abrir).3 Pela janela de Open é possível navegar pelaspastas e discos, de modo que você possaindicar ao programa onde está o documento aser aberto. Se o item desejado já não estiveraparecendo na tela, clique no menu pop-upno alto da janela e navegue pelo seu discoaté encontrá-lo.4 Existem alguns atalhos de teclado sensacio-nais que usam as teclas de setas para navegarnas janelas de Open e Save. Decore-os parapoupar um tempo precioso. Os comandos[Ω] [£] e [Ω] [∞] fazem pular de um disco para

O Zen e a arte deabrir documentos

Por que nem tudo é simplescomo duplo-clicar um ícone?

Bê-A-Bá do Mac MÁRCIO NIGRO

Você não precisa descascar camadas de pastasno seu HD para achar um programa e depois

arrastar um documento para cima dele.Faça um alias do programa no Desktop

1

2

1

2

3

outro; [Ω] [¡] pula uma pasta acima; [Ω] [¢] abrea pasta; [Ω] [Shift] [¡] pula para o Desktop.5 Ao encontrar o documento, selecione-o eclique Open:

A caixa de Open não tem a mesma aparênciade um programa para outro. Alguns programascriam um campo opcional de Preview(Thumbnail), que mostra miniaturas dos docu-mentos à medida que você percorre a lista:

O botão Create serve para gerar a miniaturapara um arquivo que já não a tenha.6 Se o documento não abrir, você ainda podetentar uma última saída, que é ver se o progra-ma em questão possui no menu File algumcomando chamado Import, Get ou Place, capazde converter o formato do documento.Os programas baseados no QuickTime(MoviePlayer, SimpleText etc.) ocasionalmentemudam o nome do botão Open para Convert:

Isso ocorre quando o documento em questão(geralmente algum clip de áudio ou vídeo bai-xado da Internet) não foi criado originalmentecom o QuickTime. A conversão acontecedurante a abertura do arquivo.Se abrir o documento convertendo tambémnão funcionar, é porque o programa não ofe-rece mesmo suporte ao tipo do documento, enão adianta ficar insistindo. O negócio é partir

para outro programa. Ou instalar o programaque criou o documento.

Abra fácil com o Easy Open“E quem é esse tal de Mac OS Easy Open, queàs vezes me apresenta uma janela estranhaquando duplo-clico um documento? O quetenho de fazer?”O Easy Open é um painelde controle que foi intro-duzido no Mac OS 7.5 paratraduzir dados entre asaplicações, permitindoabrir os mesmos documentos em diversos pro-gramas. Quando qualquer software é instalado,o Easy Open automaticamente o associa aosdocumentos específicos desse programa.Assim, sempre que se der um duplo-cliquenum desses documentos, o aplicativo seráacionado automaticamente.Mas vamos imaginar que os seus documentosJPEG, por exemplo, estejam associados aoImageViewer do QuickTime, e você está felizassim. No entanto, você acorda de mau humore acaba deletando o QuickTime. O resultado éque o Easy Open não consegue abrir documen-tos JPEG automaticamente, pois não encontra

44

Bê-A-Bá do Maco programa, e então mostra uma tela pergun-tando qual aplicativo deverá abri-lo e apresen-tando uma longa lista de opções com as quaisteoricamente é possível abrir o documento.Infelizmente, no sistema atual não há comomodificar a lista criada pelo Easy Open. Ouseja, se você quiser que qualquer arquivo JPEGseja sempre aberto pelo Photoshop, não há co-mo fazer isso, a não ser que você delete aspreferências do Easy Open. Isso somente seráresolvido no Mac OS 8.5.

Rebuildar é prevenirAgora, digamos que você um dia dê dois cli-ques em um documento de ClarisWorks, com acerteza de que o programa está no seu disco, emesmo assim o maldito não abre. Ou então, vá-rios ícones de documentos aparecem substi-tuídos pelo ícone da folha de papel em branco,e alguns programas passaram a exibir o íconedo losango com a mãozinha.Se isso está acontecendo, é porque a coisa estáfeia: a base de dados dos arquivos gravados noseu Mac (conhecida vulgarmente comoDesktop File) está corrompida.Meu Deus, o que fazer? Calma. É chegada a

hora de dar um rebuild (reconstruir) no Desk-top File, a fim de restaurar os ícones e conser-tar as associações entre documentos e aplica-tivos. Para isso, basta pressionar as teclas[Ω] [Option] enquanto reinicia seu Mac.

Ao final do startup, aparecerá o seguinte aviso:É só dar OK que o sistema se encarrega defazer o resto:

Convém fazer um rebuild preventivo uma vez acada intervalo de dois ou três meses, ou quan-do você instalar, desinstalar ou transferir deum disco para outro uma quantidade grandede aplicativos, mesmo que o Mac não aparentenenhum problema. µ

Duplo-clicando no PC e no Mac

•Automatic document translation:

Ligar/desligar a caixa de diálogo do Easy Open

•Always show dialog

box: sempre mostrara caixa com a listade programas

•Include applications

on servers: listar pro-gramas localizadosem outros Macs queestiverem conecta-dos em rede

•Auto pick if only 1

choice: abrir no pro-grama alternativoautomaticamente, senão houver opção

•Translate

“TEXT”

documents:

habilitar o EasyOpen a converterdocumentos detexto vindos deoutras plataformas

•Delete

Preferences:

(apagar preferên-cias): eliminar asopções de conver-são que o EasyOpen já gravou noseu Mac

Ao contrário do que acontece com a turma doPC, um documento de imagem JPEG, por exem-plo, nem sempre está associado a apenas umaplicativo. Isso porque, no Mac, um documen-to não precisa necessariamente de uma exten-são no fim do nome, como .DOC, .TIF ou .JPG.O Windows precisa dessas três letrinhas parasaber que tipo de documento é aquele e desig-nar um programa para abri-lo. Já os documen-tos no Mac OS trazem embutida a informaçãode tipo de documento (Type), para carac-terizar a informação contida nele, e também ocriador (Creator), que identifica o programaque o criou. Essas duas siglas são formadas dequatro caracteres cada e não costumam apa-recer para o usuário: só podem ser vistas comum editor de recursos como o ResEdit.Quando você duplo-clica um documento, oMac consulta uma base de dados interna (oDesktop File), que contém as associaçõesentre os programas presentemente instaladose seus respectivos tipos de arquivo. Assim, eleencontra o programa criador do documento eo chama para abri-lo.O esquema Type/Creator dá uma certa flexi-bilidade na manipulação de documentos noMac. No Windows, só é possível ter um pro-grama padrão associado a cada extensão. Se

No Windows, se o arquivo não tiver aextensão de três letras no nome, surgeuma lista de programas instalados para

você tentar abri-lo com um deles

No Mac OS ocorre a mesma coisa quando no seu HD nãoexiste o aplicativo que criou o documento, ou quando asinformações de Type e Creator estão bagunçadas, o queàs vezes acontece com documentos baixados da Inter-net. O Easy Open pode pôr na lista apenas os programas

que provavelmente têm relação com o documento

você instalar um novo programa que visua-liza imagens JPEG e, durante a instalação, eledisser ao Windows que será o aplicativopadrão para documentos desse tipo, qualquercomportamento anterior relacionado a outroprograma que você usava para ver documen-tos JPEG será removido. Ou seja, os documen-tos passam a abrir automaticamente no pro-grama novo. No Mac, quando uma imagem

JPEG é salva pelo Adobe Photoshop, ela estarásempre associada a esse programa e não aoutro programa, mesmo que seja compatívelcom o documento, exceto se o Photoshop fordeletado ou desinstalado.Quando o sistema não encontra no seu HD oprograma que criou o documento, ele abre ajanelinha do Easy Open para oferecer outrasopções de programas compatíveis.

O que significam asopções do Easy Open

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1976 Apple IMuita gente conhece o Apple II, mas poucos jáviram o Apple I, o computador que Jobs eWozniak montaram em uma garagem e quedeu origem a uma empresa de bilhões dedólares. Inspirado no Altair 8080, consideradoo primeiro computador pessoal da História, oApple I foi desenvolvido por Wozniak em seismeses. Não tinha teclado, nem som, nemmonitor, nem gabinete. Mas possuía porten-tosos 8 KB de memória e um possante chipMotorola 6800. Para demonstrar sua criaçãoem um clube de nerds fanáticos por computa-dor, os dois o colocaram em uma caixa demadeira. Depois da apresentação, o dono deuma lojinha chamada The Byte Shop disse quepagaria em dinheiro se eles conseguissementregar 50 kits do Apple I por mês. Diasdepois (mais precisamente no dia 1º de abrilde 1976), os dois fundaram a AppleComputer. O resto é história.

1983 LisaAntes do Macintosh,havia o Lisa. Batizado como mesmo nome da filha deJobs, o Lisa foi o primeirocomputador pessoal a terum mouse. Também trou-xe uma série de inovaçõesque depois foram incorpo-radas ao Mac, como ícones,placas de alerta, menus ejanelas que se abrem comum clique duplo. Enfim, achamada interface gráfica.A inspiração para fazer algotão diferente veio da visitaque Jobs fizera ao centro depesquisas da Xerox, em de-zembro de 1979. Ali tinhamacabado de ser inventados,entre outras maravilhas, a interface gráfica, o mouse e arede Ethernet. A Xerox não pretendia criar um computa-dor pessoal, mas um sistema integrado para uso corporati-vo, o que explica as metáforas visuais de escritório (pastas,folhas de papel, cesto de lixo) que sobreviveram até hoje.Percebendo que o futuro estava ali e que a Apple tinhacondições únicas de fazer um computador pessoal com as

novas tecnologias, Jobs levou consigo pesquisadores daXerox envolvidos com a interface gráfica e prosseguiu o seu

desenvolvimento na Apple até resultar no Lisa, cujo hardwarejá vinha sendo bolado desde 1979.

Ele foi mal recebido pelo mercado por ser revolucionário (ecaro) demais. Um ano depois, o primeiro Macintosh seria um

sucesso estrondoso. A idéia de dar ao computador uma aparência decabeça humana também já estava presente no Lisa. Segundo Jobs, a sua

parte frontal achatada lhe dava um “jeitão de Cro-Magnon”.

O visual do Lisa Office System, uma novi-dade absoluta na época, já era quase acara do futuro Mac OS. Os últimos Lisas

saíram com o nome de Macintosh XLe uma versão alterada do System 1

êi

OsMacsquevocenuncavıuO Design sempre foi um dos elementosfundamentais dos computadores da Apple.Desde o começo, Steve Jobs tentou fazer docomputador um aparelho doméstico.Quem vê hoje o iMac não percebe, mas eleé o resultado de anos de desenvolvimentodos conceitos de design de computadordo IDg (Industrial Design Group) daApple. Desde os tempos do Apple II, seusdesigners vêm estudando caminhos parafazer com que a forma de um computa-dor transmita ao usuário a idéia portrás da máquina, seja ela intuitividade,velocidade ou pura força bruta.Mas o trabalho do IDg não é só bolarlindos gabinetes para abrigar mother-boards cada vez mais poderosas.Muitas máquinas foram desenhadasantes mesmo que a tecnologia permi-tisse construí-las. Na próximas pági-nas você vai ver vários projetospouco conhecidos da Apple, algunsque nunca viram a luz do dia,outros que anos depois servi-ram de base para produtoscomo o Newton (e opróprio iMac).

1983 SnowWhiteEm 82, a Apple ainda estava àprocura de sua identidade em ter-mos de design. Jobs queria que aApple fosse para os anos 80 o quea Olivetti tinha sido para os 70.Para isso, ele deslanchou um pro-jeto secreto chamado SnowWhite(Branca de Neve). Representantesda Apple foram enviados a escri-tórios de design ao redor do mun-do com um briefing contendo adescrição de sete produtos que ti-nham codinomes inspirados nosSete Anões. Doc (Mestre) era umLisa com monitor de 15 polegadas,Grumpy (Zangado) era uma im-pressora matricial, Dopey (Dunga)era um drive externo de disquete,e assim por diante. Bashful (Den-

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Duas idéias para o Bashful,

um conceito pioneiro de notebookcom módulos encaixáveis (de certa

forma, como o atual PowerBook)

goso) era um protótipo de note-book com tela de cristal líquido, oprecursor dos PowerBooks.Quem ganhou o contrato foi oalemão Hartmut Esslinger, queacabou se mudando de mala e cuiapara a Califórnia, onde fundou afrogdesign. A frogdesign acabouestabelecendo as linhas mestras dodesign de todos os produtos daApple (caixas bege com linhasretas e laterais cheias de riscasparalelas), conhecido como “estiloSnowWhite”, que perdurou poruma década.

1984 BabyMac e BigMacA idéia do iMac é mais velha do quemuita gente pensa. Em 1984 a frogdesignjá propunha um Mac tudo-em-um commonitor de 15 polegadas (BigMac),voltado para o mercado de artes gráfi-cas, e um menorzinho (BabyMac) parausuários domésticos. O projeto seguiuo caminho da maioria dos projetos daApple na época: começava com umdesign simples e depois ia sendo incha-

do pelos engenheiros, ficando cadavez mais poderoso (e mais

caro), até ser cancelado.

1985 JonathanEm 1984, com o IBM-PC já comendo omercado da Apple a dentadas, um enge-nheiro chamado John Fitch teve uma bri-lhante idéia: que tal fazer um computadormodular que pudesse ser adquirido comoum sistema com o mínimo necessário parafunções básicas, como digitar textos e aces-sar uma rede, mas que pudesse ter módu-los acrescentados até se tornar uma po-derosa estação de trabalho? E mais! Que talse fosse possível acrescentar um módulocapaz de rodar o Mac OS, um para o DOS,outro para Unix e assim por diante?E esses módulos poderiam ser fabricados

por terceiros, rompendo finalmente o iso-lamento da Apple dentro da indústria, semquebrar o tabu do licenciamento do MacOS. E assim nasceu o projeto Jonathan, umcomputador que parecia ter saído de“2001, Uma Odisséia no Espaço”.Era tão radical que os executivos da Appleficaram com medo dele.John Sculley, o CEO da empresa na época,deu o golpe de misericórdia quando dissetemer que, se o Mac e o DOS fossem ofere-cidos na mesma plataforma de hardware,os usuários de Mac migrariam para o DOSe não o contrário.

Um dosfatores da rejeiçãodo Jonathan foi acor preta, que naépoca ainda não

era usada nem emaparelhos de som.Steve Jobs saiu daApple e fundou a

NeXT, cujo primeiroproduto foi (adivi-nhou?) um com-putador preto

As visionárias linhas do Happy

(um hipotético Mac de baixocusto) antecipam muito do

LC520, que somente viria aomundo dez anos depois

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AppleDesign

1985 BookMacMais um dos filhos do Bashful, com uma alça integrada e incorpo-rando o estilo SnowWhite. Um dentre as dezenas de modelos con-ceituais que a frogdesign criou para a Apple, testando os limitesdas possibilidades de construção de computadores compactos.

1987 Knowledge NavigatorCriado para dar suporte às apresentações de Sculley sobre o futuro da informática, o “Na-vegador do Conhecimento” (acima) tinha detalhes desproporcionais para que aparecessebem no vídeo. Um computador em forma de livro, com um “agente inteligente” que con-versava com o usuário, lembrava seus compromissos e atendia chamadas videofônicas.Uma câmera na parte superior permitia a videoconferência. Totalmente Star Trek.

1988-91 FigaroProjeto que deu origem ao Newton, oFigaro era diferente de tudo o que aApple já tinha feito. Três firmas dedesign forneceram protótipos para oprojeto, cujo objetivo era criar um PDAdo tamanho de uma prancheta, comreconhecimento de escrita e custandoUS$ 6 mil.A estética final do PDA é de GiorgettoGiugiaro, designer italiano que criou ascarrocerias de inúmeros carros daVolkswagen, BMW, Fiat e Toyota,câmeras Nikon, relógios Seiko e outrosprodutos de renome, mas que jamaistrabalhara com computadores.Depois de testadas inúmeras variantes,a Apple permanecia indecisa sobre qualdeveria ser fabricada. Giugiaro estavaterminando de definir a mais acabadadelas (o Newton grande à direita),quando a Apple repentinamente achouque o produto ficaria caro demais e queo transmissor infravermelho não era umitem essencial. Resultado: o Newton foirefeito do zero, em tamanho de bolso,pelos próprios designers da Apple.Todo o trabalho anterior foi para o lixo.

1988 White JadePrimeira tentativa, quatro anos antes, de criar aquilo queacabaria se tornando o célebre Color Classic. Jean-LouisGassée pediu uma revisão do Mac SE com uma tela colori-da montada no mesmo plano da moldura plástica do gabi-nete. Embora o resultado fosse muito bonito, o modelonunca saiu da fase maquete, devido à dificuldade industrialde se montar com precisão a tela nesse estilo.

Primeira (acima) e segunda faseda concepção do Jaguar

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1989-90 JaguarBem antes do Power Mac ser concebido, a Apple já havia tido a idéia delançar uma plataforma RISC. Só que, como toda boa empresa megalo-maníaca, ela tentou fazer tudo sozinha, inclusive o processador, e acaboudando com os burros n’água. O jeito foi adotar tardiamente o chipPowerPC, originalmente criado pela IBM.No final dos anos 80, o projeto Jaguar tentou repetir o sucesso doMacintosh original, combinando um time de engenheiros e designers queiriam desenvolver a forma e o conteúdo do produto ao mesmo tempo.A Apple já tinha parado de trabalhar com a frogdesign e buscava deses-peradamente uma nova identidade visual. Para essa finalidade, eram con-frontadas idéias de vários designers com estilos radicalmente diferentes.Giugiaro trabalhou novamente como consultor, dando aos modelos dasegunda fase do projetoum espírito “automotivo”de formas infladas egosto discutível.As idéias do Jaguar foramrecusadas e retomadasvárias vezes dentro daApple. Algumas (o tecla-do partido ao meio, omonitor com alto-falantesna beirada inferior e aCPU em forma de tor-radeira gigante) eventual-mente foram incorpo-radas a produtosposteriores, compoucas alterações.

1989 BoomBoxCom o sucesso do Mac LC, algunsdesigners da Apple resolveram pegaraquele formato de caixa de pizza ebrincar com ele. Um inventou ummeio-termo entre um PowerBook eum Mac de mesa (abaixo), dobrávele com mouse escamoteável. Outrocriou um LC com tela de cristallíquido ou capaz de ser ligado auma TV. Outro, um LC vertical compés amarelos, antecipando o NC daOracle. As idéias eram interessantes,mas nenhuma pegou.

1991-93 WorkcaseMais um protótipo resultante de umbrainstorm dentro do IDg, focado nosdesafios da computação móvel. O computa-dor portátil em formato prancheta (à es-querda) tinha tela LCD colorida, falantesintegrados, transmissor infravermelho euma capa de couro para proteger a tela eajudar a segurar a caneta. O Workcase fariaparte de uma linha global e extensa deacessórios digitais para o homem pós-mo-derno, batizada de Juggernaut.A coleção era complementada por umacâmera digital de bolso, teclado destacável,dock de mesa, mini-PDA e uma bolsa decouro para carregar as partes portáteis.

1992 PopeyeEm 92, muita gente acreditava que o lançamento do New-ton iria criar uma nova revolução na informática, com pro-dutos portáteis revolucionários e inovadores (a revoluçãorealmente ocorreu, mas a Apple não estava nela).Foi criado então um grupo chamado MLT (Mac-LikeThings), liderado pelo indiano Satjiv Chalil, com o objetivode projetar câmeras, Macs com telefone e secretáriaeletrônica, PDAs com a interface do Mac e outras loucuras.Entre elas estava o Popeye, um CD-ROM player de mão, quepoderia ser levado a qualquer lugar.

A ordem no Juggernautera criar um conjunto demódulos compactos, uma“estação de trabalho empartes”. O mais próximo quea Apple tinha chegado dessameta era o Duo Dock.Mesmo com todo o esforço,a dupla laptop/caixotebege ainda prevaleceu

O Jaguar final era um cozido das idéias de váriosdesigners com estilos quase incompatíveis

AppleDesign

Fonte– AppleDesign: The Work of the Apple Industrial Design Group,

de Paul Kunkel, fotos de Rick English. Graphis, Inc.

O futuro não é begeO iMac é a prova de que o IDg está de volta com tudo na

Apple. Os rumores sobre a nova linha de produtos para o anoque vem são de deixar qualquer macmaníaco babando. Macs de

mesa com o mesmo plástico translúcido do iMac em tons escuros.PowerBooks azul-marinho. Teclados e mouse com design extrater-restre. Um iMac portátil com tela de LCD capaz de girar 360 grauspara permitir o uso de caneta.Mas o mais importante é que a Apple continua a anos-luz em relaçãoao resto da indústria em termos de compreensão da importância dodesign para o usuário. A importância de humanizar a tecnologia.Como diz Jonathan Ive, atual diretor do IDg e idealizador do iMac,“nosso objetivo não é parecer diferente, é ser diferente”. µ

1996 Mac DomesticadoO iMac avant la lettre. Mais uma releitura do Mac original, agora em versãocriado-mudo. O relógio analógico embutido na porta é o toque retrô-chique que faz a diferença. Também fez parte do projeto Pomona.

1992-94 PomonaDo chamado “Projeto Pomona de Investigação deDesign” saiu o conceito que deu origem aoSpartacus, o Macintosh comemorativo do 20ºaniversário da Apple. Segundo Bob Brunner, cria-dor do PowerBook e principal designer da Applena época, o objetivo era romper totalmente com odesign “caixote” tradicional dos computadores demesa. CPU, monitor, teclado e mouse deveriamformar um conjunto e não parecer um amontoadode coisas. O resultado da proposta foi um surto degrandes idéias, entre elas o modelo Tizio (acima),com o monitor LCD equilibrado num elegantebraço ajustável tipo luminária, e o “MacintoshB&O” (abaixo), com uma forma achatada àmaneira dos aparelhos de som da estilosa marcadinamarquesa Bang & Olufsen.Spartacus, o conceito escolhido para virar produ-to, é uma variação do Mac B&O com tela plana,

1992 FolioCom a Newtonmania correndo soltana Apple, era natural que a próximacoisa a se pensar seria em um apare-lho de mão que rodasse o Mac OS.Vários modelos foram bolados, dentreeles o Folio. O design do Folioacabou influenciando fortemente oNewton 2000, a terceira (e última)geração do PDA da Apple.O computador-prancheta é um temarecorrente e até hoje não realizadopelos designers. Com o fim doNewton, não será nenhuma surpresase no futuro próximo aparecer umMac portátil com esse formato.

som estéreo Bose, subwoofer, CD vertical, tecladocom trackpad e uma base-manopla. Com tantas ino-vações chocantes, ele foi feito em pequena escala, aum custo muito alto e durante a pior fase da históriada Apple, o que gerou severas queixas contra a auto-indulgência de uma empresa que parecia quererignorar a crise. Pelo contrário, o Spartacus foi umaforma da Apple restaurar o orgulho ferido e provarque ainda podia criar produtos únicos e inspirados.Com o Pomona (e o Spartacus), a Apple começou ainvestigar a possibilidade de utilizar componentesdos PowerBooks em Macs de mesa, estratégia funda-mental no sucesso do iMac.

Nenhumaparte do Spartacuspermaneceu igual àsdeste estudo, mas

o conceito jáparece absoluta-mente natural

Relembre Karateka e outros clássicos do Apple II

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Apple IIO mais famoso membro da antiga família Apple passoupor nossas terras em meados da década de 80 e fez bastan-te sucesso com quem estava dando os primeiros passos na

informática. Ao contrário da atual política da Apple, naquela época erampermitidos os clones, e assim ele acabou se popularizando rapidamente,em parte também pela sua modernidade (na época, é claro!). Baixe o“Catakig”, que é um excelente emulador de Apple II, II+ e IIe, e mate asaudade de jogos como Karateka, Conan, Castle Wolfenstein e Transyl-vania. Todos esses e mais uma lista interminável de programas funcionamperfeitamente nesse emulador, inclusive com os mesmos bugs!

Emulação, diz o dicionário, é “sentimento que nos incita a igualarou superar outrem”. Em computês, um emulador é um programacapaz de rodar em uma plataforma programas escritos para outra.

Ele faz isso criando uma camada de software que engana os programas,fazendo-os acreditar que estão rodando em seu ambiente original.Um exemplo bem popular de emulador são os programas que permitemrodar aplicativos para Windows no Mac, como o VirtualPC, da Connectix,e o SoftWindows, da Insignia.A boa notícia sobre emulação é que o Macintosh é um excelente ambien-te para emular dezenas de tipos de processadores e seus softwares.Existem neste momento várias opções de computadores que podem fun-cionar no Mac através de sharewares específicos que trazem todo ouparte do código que existia no hardware do computador original. A maioria desses programas tem como objetivo matar as saudades de umtempo em que a computação era mais simples e os programas, menores.Os que mais fazem sucesso são emuladores de consoles de videogameou computadores descontinuados. Mas volta e meia aparece alguémdizendo que criou um emulador de PlayStation ou que roda o Mac OS 8em um 486. Geralmente é cascata. Quanto mais recente (ou mais sofisti-cada) a plataforma emulada, pior é o desempenho do emulador.A outra boa notícia é que existe um site especializado e muito bem orga-nizado que reúne todas as informações sobre softwares de emulação eseus autores. Quem quer se iniciar nesse assunto tão vasto deve dar umaolhada em www.emulation.net.O programa emulador geralmente é um shareware com sua distribuiçãoliberada. Mas muitas vezes os programas e a própria ROM do aparelhooriginal têm seus direitos protegidos. Isso ocorre principalmente comaparelhos que ainda são vendidos no mercado. Portanto, antes de pegarqualquer coisa, leia atentamente as regras no site para não colaborar como aumento da pirataria de softwares. Aqui vai uma listinha de algunsemuladores que você vai achar na Internet.

Muito alémdo Mac OS

Emuladores permitem simular outras plataformas

Sharewares da Hora

Mais um computador do tempo do bit lascadoQue Nintendo 64, que nada, bom mesmo era o Atari

Quem tem mais de 30 vai vibrar com o MacMAMENo MESS, Sonic vira o porco espinho mais lerdo do planeta

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MSXMais ou menos na época do Apple II, apareceram dois computadores poraqui derivados do MSX (que fez muito sucesso na Europa e na Ásia), oExpert e o Hot Bit, que venderam bastante. Eram computadores quevocê ligava a uma televisão como monitor e usava disquetes, cartuchosou fitas cassete para transmitir dados. O fMSX é um emulador dos mode-los compatíveis com os padrões MSX, MSX2 e MSX2+ e já vem com ocartucho Nemesis 2 (abaixo).

MacMAMEMAME significa Multi-Arcade Machine Emulation e tambémsignifica que os seus dias de gastar horas e fichas no flipe-rama da esquina estão de volta. O MacMAME simplesmen-

te emula com precisão todos – ou pelo menos a esmagadora maioria –os jogos que foram feitos para máquinas de vídeo de fliperamas. Rally-X,Double Dragon, Altered Beast, Elevator Action, Final Fight, Ninja Gaiden,Golden Axe, Hyper Olympics, Shinobi, World Cup 90 e Teenage MutantNinja Turtles são só alguns exemplos das centenas de jogos disponíveis eprontas pra jogar. Simplesmente fantástico pra quem sempre sonhou emter em casa uma máquina dessas e uma ótima experiência pra quemviveu essa época gloriosa dos jogos e agora quer bater de novo aquelerecorde suado. Vale muito a pena conferir.

Atari 2600Crianças perderam aulas, adolescentes perderam noitesde sono e pais perderam seus cabelos por conta dessamania dos anos 80 chamada Atari. Sucessor direto do

Telejogo (lembra disso?), consistia em um console, dois joysticks, umslot para cartuchos, saída para televisão e centenas de opções de jogosde todos os tipos. Você pode ter todos esses jogos de volta com umemulador chamado Stella, incluindo os hits Enduro, H.E.R.O, River Raid,Pitfall, Missile Command e todos os seus preferidos pra perder de novoaulas, noites, cabelos...

Mega Drive/GenesisPrimeiro videogame de 16 bits que fez sucesso dentro dotumultuado mercado de games. Quando a Sega lançouesse console em finais da década de 80, houve uma verda-

deira revolução em tudo que era considerado bom pra época. São desseperíodo alguns lançamentos de sucesso como Sonic the HedgeHog,Super Monaco GP, OutRun e Super Hang On, que você pode jogar a par-tir de um emulador como o MESS (super emulador que consegue funcio-nar com softwares para NES, Colecovision, TRS-80, Colour Genie, AppleII, Atari 800, Atari 5200 e Sega Master System, entre outros). O desempe-nho fica algo a desejar. O porco-espinho Sonic, por exemplo, pareceestar correndo em câmera lenta, com o áudio fora de sincronia.

Experimente digitar: 10 print “MACMANIA”; 20 GOTO 10Transforme seu poderoso Power Mac G3 em um anacrônico Mac Plus

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Sharewares da Hora

Super NintendoLogo após o Mega Drive, a Nintendo lançou o Super NES,seu console de 16 bits, o que engrossou o caldo na com-

petição entre os games e fez as duas grandes do mercado de entreteni-mento brigarem por anos pela liderança. Nessa batalha, os usuáriosganharam da Nintendo excelentes jogos, como Super Mario World,StarFox, Contra 3, Donkey Kong Country, Street Fighter II e MortalKombat. Use o SNES9X para fazer sua emulação. A última versão já traziauma jogabilidade razoável, mas nem todos os jogos funcionam.

Nem todos os jogos de SNES funcionam no emulador, mas dá pro gasto

vMacSim, por que não? Hoje é possível emular um Mac dentro doseu Mac. Pode parecer uma idéia estapafúrdia, mas tem algunsresultados práticos. O principal deles é permitir rodar progra-

mas antigos de System 6 ou anterior em novíssimos Power Macs. Vocêpode matar a saudade de games como ShufflePuck ou Arkanoid, se esbal-dar no bitmap com o MacPaint ou simplesmente abrir arquivos pré-histó-ricos de PageMaker 1 ou MacDraw. O melhor desses emuladores é ovMac, que permite rodar sistemas antigos no Mac e no PC também. Sevocê quer emular o Mac OS sob o Windows, pode tentar o Fusion, queroda até o Mac OS 7.6. A velocidade é que não é aquelas coisas.

Sinclair ZX SpectrumLinha conhecida aqui como TK-alguma coisa, fez grandesucesso por ser barato e trabalhar na linguagem Basic; e

pela variedade de emuladores e softwares que existem disponíveis, fazgrande sucesso entre os usuários de Mac de hoje. O melhor deles é oMacSpectacle, que além da tela, mostra um desenho com a configuraçãode teclas do teclado do console com todas aquelas funções Basic escritase também possui suporte a fitas cassete com um programa que transfor-ma arquivos da fita em arquivos para o Mac. Bom momento para voltar aopassado e ver como a informática progrediu (graças a Deus!).

Commodore AmigaAssim como o Apple, o Amiga conseguiu juntar legiões defãs ardorosos que até hoje cultuam essa máquina. Se vocêé um desses que acabou migrando para o Macintosh, é só

seguir os links e baixar o Ultimate Amiga Emulator (UAE), que consegueemular os modelos Commodore Amiga 500, 1000 e 2000, que usavamprocessadores Motorola 680x0 e foram usados por muito tempo comopadrão para aplicações com vídeo e som. Recentemente o espólio doAmiga foi comprado pela Gateway, que deu uma blitz na Internet efechou todos os sites que traziam a ROM do Amiga, chamada Kickstart.

O emulador de Amiga funciona direitinho, desde que você encontre a ROM

Game BoyUm modelode game daNintendoque tem

como características obaixo preço, leveza, ta-manho reduzido paracaber na mão e simplici-dade. Todos os seus jo-gos são em preto e bran-co e seu emulador é bemfiel e simplezinho. Mesmoassim vale uma olhada.

Além desses todos, você pode encontrar coisas como os computadoresda Atari e linha TRS-80 (conhecidos no Brasil como linha CP-algumacoisa), consoles como o Master System e Intellivision, portáteis como oGame Gear e até calculadoras da HP e da Texas Instruments. Se você éum saudosista dos primórdios da informática, procure o seu emuladorpreferido, divirta-se, mate suas saudades, mande um email para o autordele e conte-nos suas experiências depois. µ

Onde encontrarEmuladores em geral: www.emulation.net

DOUGLAS FERNANDES

Trocou sua adolescência por um Apple II.email: [email protected]

Jogos de Game Boy rodam rapidinho

Teste os programas no Copilot antes de instalá-los no seu PDA

PilotEstá pensando em comprar um desses fantásticos PDAs da3Com? Então que tal testar um Pilot virtual antes de gastaruma grana em um de verdade? É claro que ter um Pilot

dentro do seu Mac está longe de ser a mesma coisa que ter um micro demão, mas já dá para você ter um primeiro contato com a interface dobichinho. Com o Copilot ou o Zilot, os dois emuladores de Pilot queexistem atualmente para Mac, usuários de Pilot podem também testarprogramas baixados da rede antes de instalá-los em seus PDAs.

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Simpatips

Mande sua dica para a seção SIMPATIPS. Se ela for aprovada e publicada, você receberá uma exclusiva camiseta da MACMANIA.

Na edição passada, demos uma dica para compartilhar o NetscapeNavigator/Communicator 4 entre várias pessoas no mesmo computa-dor. Aqui vai outra, que também pode ser utilizada com versões ante-riores do programa. Múltiplos usuários podem compartilhar umacópia do Navigator sem restrições às suas configurações pessoais e

bookmarks, bastando criaruma duplicata da pasta Netscape ƒ (que podeser encontrada na pasta Preferences dentro doSystem Folder) para cada um dos novos usu-ários. Dentro das pastas duplicadas, você en-contrará uma cópia do arquivo Netscape Prefe-rences. Faça um alias desse arquivo e mude onome para algo como Steve Jobs NetscapeConnection (calma, é só um exemplo) e colo-que-o em algum lugar do Desktop onde o SteveJobs terá facilidade de achar. Para lançar suacópia personalizada do Netscape, o Steve teráapenas que duplo-clicar esse alias e configuraro browser da maneira que seu coração mandar.

Se você quiser que o Steve nãotenha nenhum bookmark de iní-

cio, remova o arquivoBookmarks.html da pasta

Steve Jobs Netscape ƒ. Quando o Steve abrir oNetscape através do arquivo de Preferences, umnovo arquivo de bookmarks será criado para ele.

Netscape comunitário

Se você mudou a formatação dealguns itens de um documento doWord 98 e não está satisfeito comos resultados, aqui vai uma dicarápida. Apenas selecione os pará-grafos que contêm as novas for-matações e pressione [Control][Barra de espaço]. A formataçãoreverterá magicamente para odefault do parágrafo.

Como desfazer aformatação no Word 98

Para dar um Quit automático noFind File, basta segurar a tecla[Option] enquanto você dá dois cli-ques num dos itens achados. Issotambém funciona com o OpenEnclosing Folder no menu File;basta dar [Ω] [Option] [E].

Chutando o Find File

Quem trabalha com o QuarkXPress talvez já tenhaouvido falar do Easter egg do programa em que, aodeletar um objeto segurando as teclas [Ω] [Option][Shift], aparece na tela umETzinho que fulmina o seuitem com um raio.

No Quark 4.0, se você fizer isso cincovezes seguidas usando o Undo para retornar o ob-jeto apagado, aparece um ET verde gigante, bemengraçado. Nossa sugestão: feche as paletes flutuantes e deixe um espa-ço grande de tela à direita do objeto para poder ver o ETzão.

Abdução por aliens no QuarkXPress

Para quem é fã do Carmageddon e curte atropelarpedestres (só no computador, de preferência), aquivai um cheat legal. Digite SPAMSPAMSPAMSPAM logoantes de entrar no estádio de futebol na primeira cor-rida. Isso faz com que os pedestres fiquem estáticos —nem é preciso dizer que viram alvos fáceis. Agorapegue o barril Pedestrian Respawn no canto su-perior direito do estádio e repita a operação.

Carmageddon vem te pegar

Um passatempo paradepois de sofrer no rush

Este é o traje para recepcionar bebês

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Um CD-ROM pode ser um bom presentepara crianças que estão dando seus pri-meiros cliques no computador. Apesar

de em número bem menor que para PC, exis-tem vários CD-ROMs infantis para Mac. Demosuma olhada nas prateleiras e selecionamosalguns, de estilos bem variados. Um deles, comcerteza, deverá cair no agrado de seus filhotes.

Gabriela e seu novo irmãoO nascimento de um irmão-zinho é, de início, um fatonada interessante paraGabriela, a personagemprincipal do CD-ROM “UmBebê? Que Idéia Maluca!”

da coleção ABCD-ROM (Ática Multimídia, R$44, cada título). O CD é baseado em históriaoriginal de Fanny Joly, é destinado a criançasde três a cinco anos de idade.Com telas muito bonitas, músicas, animações eefeitos sonoros, é muito fácil explorar o CD. Omenu se apresenta com fotos animadas, emmolduras.Dá para escolher entre brincadeiras ou partesda história, facilmente e quantas vezes quiser.Os pais podem até não estar presentes nessashoras e se livrar da ladainha – por isso, ensinedireitinho seu filho a ficar esperto com asmáquinas e o mundo da informática. Na maioria das vezes, a história tem como am-bientação a casa de Gabriela. Dá para conferiros comerciais de TV favoritos da família, comoo das “fraldas do bebê elegante”, imperdível. Jogos educativos e atividades lúdicas para reco-nhecimento de fonemas, identificação de figu-ras e seqüências, além do quebra-cabeça, vãoentreter até os pais.

São colocadas noções sobre algumas receitas,como bolos e milk-shake. Não pense que a suacria vai fazer as vezes da cozinheira, claro, masa idéia é boa, e ajudar pegando cada ingredien-te, abrir portas de armários e geladeira vai ser aalegria da garotada.Para Gabriela, no começo é difícil aceitar aidéia de “perder’’ o lugar de destaque da casa.Ao consultar seus amiguinhos da escola, desco-bre que bebês são barulhentos, ocupam muito

espaço e fazemmuita “caca’’.Felizmente otempo passa,Gabriela seacostuma coma situação efica louca deamor pelo seuirmãozinho.Com o amor,a preocupa-ção: ela achaque a lingua-gem dos bilus-bilus, dadás egugus, utiliza-da pela mãe,só vai prejudi-

car o bebê e torná-lo bobão.Aí a história é outra e o segundo CD-ROM, “APrimeira Escola do Bebê”, completa a coleçãoe mostra Gabriela como a responsável e preo-cupada educadora de Gustavo. É claro, dentrodos padrões infantis.Como na primeira história, o CD-ROM trazjogos educativos. Este trabalha a percepção deformas, cores e detalhes. Encontrar as diferen-ças – no estilo do Jogo dos Sete Erros – é bemlegal. Também tem brincadeira para quem jásabe contar até 10.

CD-ROM para a molecadaO Dia da Criança está aí e nada como um

CDzinho para deixar os pimpolhos entretidos

Resenha CLAUDIA TENÓRIO

Aprenda novas engenhocas com a Gabi Gabriela é só uma garotinha que precisa de atenção

Faça seu próprio desenho animado do Batman(capriche nas onomatopéias)

Escolha seu Power Ranger e entre na luta

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ResenhaSanta animação!O Estúdio de Cartoons doBatman (MPO, R$ 65) per-mite aos petizes dar seusprimeiros passos em suascarreiras de futuros Walt

Disneys. Com ele, é possível criar desenhosanimados e colocar Batman, Robin e sua turmapara correr atrás dos vilões prediletos. É sóescolher um cenário e incluir nele as persona-gens e objetos disponíveis nas quatro paletes.Essas incluem quase todos os participantes douniverso das Novas Aventuras de Batman emuitas naves, carros, equipamentos, explosõese até logotipos. Vários objetos já são animadose podem atravessar os cenários na direção quese quiser, em sete tamanhos diferentes – bompara criar a ilusão de profundidade. Todos osobjetos têm seus próprios efeitos sonoros;além disso, é possível gravar uma narração,inserir textos e trilhas sonoras, desenhar novasfiguras ou mesmo colorir velhos favoritos.Shift-clicando cada botão, ouve-se uma explica-ção de sua função, e o processo de produçãode um cartoon fica transparente – se preciso,há tutoriais. Mas as músicas que tocam toda avez em que se clica em um botão podem can-sar rapidamente. Não há um controle de volu-me, mas um liga-desliga de todo o áudio;assim, se não se quiser ouvir as músicas dosbotões, não se ouve mais nada. Porém, esse foio maior inconveniente (um único nível de Undonão chega a ser um incômodo). A instalação ésimples: basta arrastar um folder de 6 megas

para o HD. Os documentos gerados pelas ani-mações são bem pequenos, já que são apenasreferências a arquivos que estão no CD. Comeste no drive, o programa e as animações roda-ram bem em um Performa 6230. Não dá parafazer um Toy Story, mas as crianças vão adorar.

Go, Go Power RangersPower Rangers Versus o Im-pério das Máquinas (MPO,R$ 59) é um jogo-missãopara o sexteto colorido da TVe do cinema e tem comoobjetivo a recuperação de

todos os fragmentos de cada um dos cinco

Cristais Zeo. Para isso, é só enfrentar umalegião de inimigos com muitos socos, chutes earmas, essas só disponíveis depois de muitaporrada e de 50% do cristal recuperado. São vários ambientes de luta, já que os frag-mentos do cristal estão espalhados pelos ní-veis de dificuldade do jogo. Depois de recupe-rar o cristal, em determinado nível, o Rangeré levado automaticamente à sala do chefe ini-migo. O negócio é acabar com o chefe e voltarao controle de missões, onde nova tarefa serádeterminada. Só os Rangers Preto e Rosa possuem armascom projéteis, que podem ser usadas depoisde recuperados 50% dos fragmentos do cristal.Essas armas são úteis para usar contra algunschefes e capangas – que se apresentam emquatro tipos: rosa, verde, amarelo e vermelho,indo do mais fácil ao mais infernal. Os Rangerstambém têm armas diferentes e habilidadesparticulares para cada situação.Um Power Ranger não morre, mas pode apa-nhar muito e ficar debilitado. Se a sua energiase esgotar, ele se torna indisponível para ojogador até a sua total recuperação. A interfaceé bem bonita e o programa divertido, sem fugirmuito do estilão de jogos semelhantes. Não erade se esperar menos, já que o sucesso alcança-do pelos heróis não daria para decepcionar fãse aficcionados por jogos de porrada.

Onde encontrarÁtica Multimídia: (011) 278-9322Tomorrow: (011) 852-4408MPO: (011) 3675-3766

ícones e seguir as instruções dos personagens.Na casa dos Bananas dá pra brincar com ojogo musical: é ouvir o som do xilofone ereproduzir. Três ursinhos dançarinos tambémparticipam das brincadeiras e a garotada podedescobrir várias animações, como acontecenos demais cenários de cada ambiente.Se a escolha for brincar na praia, lembre osseus amigos de usar bronzeador. Para jogar,

é só encai-xar as con-chinhas emseus forma-tos, marca-dos naareia. Dátambémpra exerci-tar seu

Mande osBananas de

Pijamascatar

conchinhasna praia ecoquinhosna ladeira

CD BananaOs Bananas de Pijamas(Tomorrow, R$ 42) – per-sonagens que vivem daforma mais confortável –

são figurinhas (ou frutinhas, sei lá...) bemcarimbadas da garotada. No CD a diversão pode acontecer em quatroambientes, tudo bem explicado. É clicar nos

lado ecologicamente correto e deixar apraia limpa. Já na loja do rato, você ajuda os Bananas afazer compras; mas muita atenção quando forconferir os produtos separados pelo comer-ciante, ele é metido a esperto e quer semprepregar uma peça. Por ele ser educado e pedirdesculpas por cada erro, o negócio é não seimportar muito, já que é a única loja do peda-ço. É simpático fazer um sanduíche para ele, devez em quando. Pelo menos é divertido. Outrolocal para brincadeiras é o parque. Lá vocêajuda a ursinha Lulu a plantar flores e se diver-te com o brinquedo de montar, uma espéciede Kinder Ovo virtual, sem chocolate, é claro.Este CD vem em sua maioria em português; sóas músicas não foram adaptadas, mas se seurebento gostar muito do produto, pode deixarque logo ele encontrará uma maneira de can-tar igualzinho. Bem, além de diversão, a crian-ça pode aprender a ser bem-educada, já queos personagens prezam a etiqueta básica domuito obrigado. µ

CLAUDIA TENÓRIO*

Adora crianças e tem dois sobrinhos,Gustavo e Davi.

*colaborou Marcio Alexandre

O Brilliance 109 permite colocar um hub USB para a integração de periféricos

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MONITOR BRILLIANCE 109¡™£Philips: (011) 5188-8243Preço: R$ 2.300

Monitores com telas grandes são umabênção para quem tem a oportunida-de de trabalhar com um, principal-

mente profissionais de DTP, artes gráficas,áudio digital e vídeo. Porém, fugir das tradicio-nais telas de 14 ou 15 polegadas só é possívelpara quem está disposto a pagar R$ 700 oumuito mais. E o preço dos monitores cresceexponencialmente em relação às polegadas adi-cionais que oferecem. Talvez pensando nisso, aPhilips lançou recentemente o Brilliance 109de 19 polegadas, que oferece um meio-termoentre os modelos de 17 e 21 polegadas. O produto tem como principal destaque a baiaUSB na parte de trás do monitor, onde pode-secolocar um hub Universal Serial Bus (opcional)para permitir a integração de componentesUSB diretamente no monitor, como mouse,teclado e impressora. Pode paracer bobagematualmente, mas como os próximos modelosde Mac serão todos compatíveis com USB, umaporta dessas pode fazer uma grande diferença.

Outra característica interessante é o fato de elejá possuir falantes (com boa qualidade sonora)embutidos nas laterais da tela, além de oferecerrecursos digitais para todos os tipos de ajustes– temperatura de cor, brilho, contraste, dimen-sionamento e inclinação da tela, graves e agu-dos dos falantes, entre outros.O Brilliance 109 traz também uma tela de altocontraste com revestimento anti-brilho, anti-estática e anti-reflexo, que procura eliminar ainfluência do ambiente na visualização da ima-gem. Oferece ainda conectores de vídeo BNC,que é a opção ideal para quem precisa de altafidelidade de cores. Infelizmente, o Brilliance 109 não vem comcabo para conectar no Mac, o que obriga ousuário a utilizar um adaptador de PC para Mac– disponibilizado pela Philips como opcional –para conseguir utilizar o monitor num Macin-tosh. Ou seja: na hora de comprar, exija seuadaptador. O manual do produto diz que omonitor alcança resolução de até 1600 x 1200pixels num PC. No entanto, só conseguimosobter resolução máxima de 1150 x 862 commilhares de cores num Mac 8600/300, utilizan-do o adaptador fornecido pela Philips, queinclui esquema de chaveamento para que ousuário escolha a resolução de tela (mas só épossível escolher a resolução no adaptador, demodo que é preciso reiniciar o sistema paratrocar a resolução). Quando utilizamos umadaptador convencional (sem chaveamento),conseguimos 1200 x 900 e 256 cores. E,mesmo que se alcance a resolução mais alta, odot pitch muito largo do monitor pode inco-modar um pouco. µ

Test Drive

Rica

rdo

Teles

Philips Brilliance 109

Nem 17, nem 21 polegadas:um monitor no meio-termo

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Aproveitando ao máximo o sucesso dosagentes Mulder e Scully, a Fox lançounão apenas o filme da série Arquivo X

para as telas de cinema como também o jogopara as telas do computador.

Para os fãs ardorosos dasérie Arquivo X, a caixa X-Files – Trust No One, comsete CDs, passa a ser maisum item a se colecionar,não apenas por seu con-

teúdo como também pelo acabamento da em-balagem, com visual semi-holográfico e com osdiscos dispostos como um arquivo de verdade,cada um em sua pasta. A sedução é realmentemuito grande, mesmo para quem só assiste àsérie de vez em quando. O clima começa já no processo de instalaçãodo jogo, que é acompanhado da voz da agenteScully (que voz!) falando de sua convivênciacom Mulder e de como encara a crença de seuparceiro na existência de vidas extraterrestres.Uma grande sacada, se não fosse pelo fato de ainstalação demorar dez minutos ou mais, de-pendendo do computador, enquanto a fala deScully dura cerca de um minuto. Isso porque amáquina em que instalei foi um 8600/300 (ainstalação mínima é de 250 MB e a standard éde 350 MB). Depois de instalados os mais de800 arquivos (versão mínima), é hora de botaro jogo para funcionar. Como rezam as instru-ções no manual, apague as luzes e coloque osom do Mac no máximo — de preferência, liguenumas caixas legais ou no aparelho de som.

A verdade está no driveO jogo começa... Introdução com Mulder eScully entrando em um armazém; segue umacena com tiros e então uma luz misteriosaencobre os heróis... Legal, um bom início:ação, vídeo em tela cheia (quer dizer, formato

de cinema) de boaqualidade e som dealto nível. Após esseprelúdio, aparece omenu de opçõesonde você selecionaNew Game... Aí veioa primeira decepção:o jogador não con-trolará as ações dadupla dinâmica doFBI, mas sim CraigWillmore, um agente do escritório de Seattlerecentemente divorciado, mas que se mostraconfiante e agressivo em seu trabalho. Ele des-cobre rapidamente que os agentes Mulder e

Scully estão desaparecidos (muito convenien-te!) e que sua missão será encontrá-los, claro.Os dois agentes foram a Seattle investigar umcaso e estão desaparecidos há três dias. O dire-tor Skinner vem para a cidade a fim de colabo-rar com a investigação do escritório local e, por-tanto, ajudar você, Craig Willmore. O enredo sedesenrola num clima bem de acordo com a

série: fatos sobrenaturais, mortesbizarras, conspiração governamen-tal, doenças incomuns e persona-gens misteriosos. Ou seja, muitacoisa estranha, pouca explicação.A esta altura você provavelmente já deve ter deduzido que Willmoresó encontrará Mulder e Scully maispara o final da história. Para simu-lar o ambiente da série, CraigWillmore acabará arrumando umaparceira de investigação (quase ro-la um beijinho). Além de Skinner edos próprios agentes, outros per-sonagens da série de TV tambémfazem suas aparições no jogo,

como os Pistoleiros Solitários e X, o contatomisterioso de Mulder em vários episódios. Ojogo é ainda recheado de uma série de brinca-deiras sobre a série e seus autores, que só os

fãs mais ardorosos conseguem sacar. Porexemplo: dois personagens tem os mesmosnomes de gente envolvida na produção dasérie. James Wong, um chinês importante natrama, é na vida real roteirista da série e MaryAstadourian, a policial que vira a parceira deWillmore, é a produtora dos episódios. Amaioria dos objetos sem utilidade prática noscenários citam episódios famosos da série.

O jogo é pratica-mente feito comcenas e imagensreais, fato que otorna mais umfilme interativo doque um jogo doestilo adventurepropriamentedito. Não é deestranhar que issoaconteça. Quantomais cenas filma-das houver numjogo, mais sua

X-Files – Trust No OneAjude a descobrir onde foram

parar Mulder e Scully

Resenha

Dormiu no ponto, virou adubo Calma Mulder, a ajuda está vindo

Entre na rede privada do FBI à procura de pistas

O que estariam investigando os agentes Mulder e Scully?

Newton vive!

X-FILES – TRUST NO ONE

¡™£¢Fox Interactive: www.foxinteractive.com

Macworld: (011) 531-9644Preço: R$ 111

Um resumo da interface de X-Files

O diretor Skinner ajuda nas investigações

de jogo é pequeno(é perfeitamentepossível terminar ojogo entre 10 e 15horas), ainda maiscontando que sãosete CDs. Pode-sejogar com a opçãode Intuição deAgente ativada, queacende uma luzazul no canto supe-rior da tela quandose está próximo dealgo importantepara o caso. É claroque isso agiliza bas-tante as ações, mas

não funciona em todas as situações.Outro fator negativo é que o jogador tem poucocontrole sobre o caminho que a trama percorre.As conversações se resumem ao estilo pergunte-tudo-o-que-puder (felizmente existe a opção delegendas). De vez em quando, é dada a oportu-nidade de escolher uma resposta “Raivosa”, “Ca-sual” ou “Indiferente”, mas isso tem pouca in-fluência nas cenas. Em determinados pontos dojogo, morrer é bem fácil. Quando isso acontece,o jogo pergunta se você quer tentar de novo. Existem pelo menos dois finais oficiais para atrama, nos quais sua missão é cumprida, excluin-do as mortes acidentais de Mulder, Scully oude Willmore. (Aqui vai uma dica de antemão:para não ter que começar tudo de novo paraver os diferentes finais, digite esc para acessaro menu principal e clique em Save. Assim vocêencontra três slots para gravar diferentes jogos.Você pode renomear o atual e salvar por cimaou clicar num slot vazio e nomear. Clicar Savecom a tecla [Shift] apertada abre uma caixa dediálogo onde é possível nomear quantos jogosquiser e arquivar na pasta do game. Entre os prós e os contras de X-Files, acho queo saldo é positivo, mesmo achando o jogomuito pouco desafiador e os finais um poucodecepcionantes. Pensando como um episódiointerativo de Arquivo X, até que funciona bem.De qualquer modo, está escrito na caixa “TrustNo One”, ou seja, não confie em ninguém.Confira o jogo por si próprio. µ

MÁRCIO NIGRO

É redator da Macmania.

interatividade será prejudicada, pois devido aoscustos de produção é necessário se concentrarapenas nas filmagens das cenas relevantes aosquebra-cabeças. É o que acontece com o X-Files. Assim, quase todas as ações que vocêtoma durante o jogo têm um propósito e, porconseqüência, os quebra-cabeças ficam, àsvezes, fáceis demais.X-Files simula bem (nos limites do possível) oambiente de uma investigação policial holly-woodiana. Em seu inventário é possível encon-trar diferentes tipos de equipamentos usadospelo FBI: telefone celular, arma, distintivo,arrombador de fechaduras, algemas, visoresnoturnos, lanterna e binóculos. A prova de queo CD foi criado por macmaníacos é que Will-more usa um Newton. O PDA é fundamental najornada da investigação, sendo utilizado para irde uma localidade a outra, mandar e receber e-mail, além de realizar as anotações da investiga-ção (coisa que o agente Willmore faz automati-camente, felizmente). O interessante é que,mesmo quando você envia um email desneces-sário para o Skinner, por exemplo, recebe umaresposta, algo simpático da parte dele. Apesar de bem acabado e envolvente, X-Filestem alguns pontos fracos. As cenas de ação sãofrustrantes, além de serem poucas. E o tempo

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Ombudsmac MARCELO AIRES

As opiniões emitidas nesta coluna não refletem aopinião da revista, podendo até ser contrárias à mesma.

Por que investir no mercado AppleMacintosh? Essa é uma pergunta que jáouvimos milhões de vezes. Investir no

Mac é desbravar um planeta que, desde seunascimento, ofereceu a quem nos seus maresousou navegar somente adversidades e incerte-za. Um mundo novo, estranho, que é encaradocomo aventura repleta de surpresas. Mas, comotodos os aventureiros do cinema ou quadri-nhos, quem não gosta de surpresas? Nós, que já nos acostumamos com essa paisa-gem, gostamos. Se não, como explicar essa in-sistência em uma plataforma que no máximo,chega a 5% do mercado? Somos seres inteligen-tes ou não?Hoje o horizonte mudou bastante. Há poucosanos as coisas eram bem mais turbulentas e osriscos, muito maiores. Ficamos mais experien-tes. A realidade econômica do país tambémmudou. Parece um pouco mais calma, asregras, mais delineadas e a estabilidade damoeda permite alguns arroubos de previsão noporvir. Somente alguns.A Apple também mudou. Parece que os deuseslá de Cupertino descobriram uma nova terracheia de oportunidades e resolveram olhá-lacom interesse. E deram crédito de confiançaaos seus emissários nessa terra nova. E esseshomens começaram a colocar ordem na casaque ficou por tempos esquecida. Mas isso nãoacontece de repente. Requer bastante investi-

mento e vontade para acertar o caos reinante.É preciso dar tempo e credibilidade, que vemsendo conquistada com atitudes coerentes epolítica clara.O consumidor também evoluiu. Hoje o clienteApple está mais esclarecido sobre as vantagense desvantagens de “pensar diferente”. Sabe queos programas existem em menor quantidadeque para Windows, mas que suprem suasnecessidades. O consumidor quer que o Mac

cumpra o que promete: facilidade de uso equalidade. Confiança em cada pequena peça.Nos raros casos de emergência, acionar agarantia e ver que ela funciona.Todos os ingredientes estão aí. Todas essasmudanças entraram no caldeirão e exigem queinventemos uma nova receita. Juntar produtos,serviços, tudo com qualidade e principalmentepreços competitivos, num mesmo prato.

Nossa receita já está pronta para ser provada.Resolvemos investir no mercado Apple da ma-neira como o enxergamos: com olhos de con-sumidor. Montamos um local onde se podeprovar o produto e utilizar os serviços. Umlugar onde o desempenho de cada equipa-mento pode ser testado e comparado com amáquina vizinha. Será que este software fun-ciona como se espera? Este periférico é com-patível com o equipamento que já tenho? E osnovos lançamentos! Aquele computador queparece uma bolinha. Ou parece um robô.Funciona na Internet e já vem com todos osprogramas. Não tem nenhum cabo para ligar,nem parece computador.Acreditamos que este é o momento certo parao aparecimento de lojas que divulguem amarca Apple, que a coloquem na rua, de frentepara o consumidor. Pela primeira vez em mui-tos anos temos um produto, o iMac, com umforte apelo ao usuário doméstico e com gran-des chances de ampliar nosso mercado. Umingrediente especial, que irá dar um saborincrível à nossa receita. µ

MARCELO AIRES

É diretor da MacMouse, revenda Apple que inau-gurou recentemente uma loja em São Paulo paraatender os usuários de Mac.

Investir no Mac? Por quê?

Parece que os deuses lá de Cupertino desco-briram uma nova terracheia de oportunidades

e resolveram olhá-lacom interesse.