aretusa alves e ana claudia vanti

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Análise e Vendas de Produtos: um estudo com salão de beleza em Florianópolis Santa Catarina Aretusa Alves 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Ilha, Santa Catarina. Ana Claudia Vanti 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Ilha, Santa Catarina. Juliana Cristina Gallas 3 – Orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Ilha, Santa Catarina. Rafael Arlindo Rosa 4 – Co-orientador, Professor do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Ilha, Santa Catarina. Contatos 1 [email protected] 2 [email protected] 3 [email protected] 4 [email protected] Resumo: Atualmente o mercado de beleza desconhece a crise econômica. Existe uma série de produtos e serviços que além de embelezar aumentam a auto-estima das pessoas. Já o produto consiste em uma diversidade de fatores que vai desde a sua projeção até o acesso do cliente final. Sendo assim este trabalho tem por objetivo analisar a formação de preço na revenda de produtos de beleza. Para tanto foram analisados os custos e a partir deste levantamento foi apresentada uma proposta de formatação dos preços a partir dos custos reais da empresa com isso favorecendo a teoria de que não é viável que as empresas forneçam sugestões de preços sem conhecer os custos reais de cada empresa, este levantamento consiste em um estudo quantitativo do tipo descritivo, as informações gerenciais foram extraídas do software de gestão utilizado pela empresa estudada. Foi possível perceber que o valor sugerido pelos fornecedores não suprem os custos de cada empresa, visto que os resultados apresentados nesta pesquisa demonstram que não há analise de custos por parte dos fornecedores, mas sim sugestão de preço final baseado em suposições de venda, onde não há descrição especifica de Mark-up, comprometendo a viabilidade e lucratividade da empresa frente aos concorrentes. Palavras chaves: produtos de beleza, custos, lucratividade

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  • Anlise e Vendas de Produtos: um estudo com salo de beleza em Florianpolis Santa Catarina

    Aretusa Alves1 - Acadmica do Curso de Cosmetologia e Esttica da Universidade do Vale do Itaja UNIVALI, Ilha, Santa Catarina.

    Ana Claudia Vanti2 - Acadmica do Curso de Cosmetologia e Esttica da Universidade do Vale do Itaja UNIVALI, Ilha, Santa Catarina.

    Juliana Cristina Gallas3 Orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia e Esttica da Universidade do Vale do Itaja UNIVALI, Ilha, Santa Catarina. Rafael Arlindo Rosa4 Co-orientador, Professor do Curso de Cosmetologia e Esttica da Universidade do Vale do Itaja UNIVALI, Ilha, Santa Catarina.

    Contatos [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

    Resumo:

    Atualmente o mercado de beleza desconhece a crise econmica. Existe uma srie de produtos e servios que alm de embelezar aumentam a auto-estima das pessoas. J o produto consiste em uma diversidade de fatores que vai desde a sua projeo at o acesso do cliente final. Sendo assim este trabalho tem por objetivo analisar a formao de preo na revenda de produtos de beleza. Para tanto foram analisados os custos e a partir deste levantamento foi apresentada uma proposta de formatao dos preos a partir dos custos reais da empresa com isso favorecendo a teoria de que no vivel que as empresas forneam sugestes de preos sem conhecer os custos reais de cada empresa, este levantamento consiste em um estudo quantitativo do tipo descritivo, as informaes gerenciais foram extradas do software de gesto utilizado pela empresa estudada. Foi possvel perceber que o valor sugerido pelos fornecedores no suprem os custos de cada empresa, visto que os resultados apresentados nesta pesquisa demonstram que no h analise de custos por parte dos fornecedores, mas sim sugesto de preo final baseado em suposies de venda, onde no h descrio especifica de Mark-up, comprometendo a viabilidade e lucratividade da empresa frente aos concorrentes.

    Palavras chaves: produtos de beleza, custos, lucratividade

  • 1 INTRODUO

    Para se obter sucesso no mundo dos negcios, alm de acompanhar o mercado na busca da beleza, tambm importante ter conhecimento, dedicao e comprometimento, tanto com o cliente, como com a empresa. Considera-se que atualmente o mercado sofre mudanas as quais so determinadas pelo avano da tecnologia e a facilidade da informao.

    Com isso aumenta o consumo e conseqentemente torna as clientes mais exigentes. A atualizao, a procura pelo moderno, pelos lanamentos, se torna um processo obrigatrio para os profissionais da rea de beleza e esttica.

    De acordo com dados da ABIHPEC, nos ltimos dez anos, a proporo de homens que consome produtos cosmticos subiu de um para dez para cada grupo de cem. O consumidor masculino incorporou o uso desses produtos aos seus hbitos. O Brasil est em terceiro lugar no mundo em consumo de produtos de beleza. A indstria e servios ligados a rea da beleza, torna-se cada vez mais promissor.

    De acordo com as consideraes de Rozenfeld; Forcellini; Amaral; Toledo; Silva; Alliprandini e Scalice (2006), gerenciar o desenvolvimento de produtos um desafio significativamente diferente do que gerenciar outras operaes tradicionais na rea de manufatura, e discutir essas diferenas fundamental para entender porque a gesto do conhecimento to importante para o processo de desenvolvimento de produtos.

    Chiavenato (2004), diz que do ambiente que as organizaes obtm seus insumos e recursos, isto , as suas entradas que lhes proporcionam talentos, energia, materiais e informaes. Elas servem a sociedade e satisfazem necessidades variadas convertendo insumos em resultados como produtos e servios.

  • Gerenciar um negcio, consiste em vrios fatores que vo alm da excelncia no atendimento, domnio no que se est fazendo, a que se entender a empresa como um todo. Seus custos, entrada e sada de produtos e servios, conhecer os concorrentes, enfim so vrios os fatores que interferm na organizao e concepo de um negcio.

    De acordo com Chiavenato (2004), Os pases mais bem sucedidos so aqueles dotados de conhecimento e tecnologia e que sabem agregar valor e competir com produtos e servios de melhor qualidade e de menor preo. Custos baixos e elevada produtividade. Qualidade e competitividade. Seja atravs de organizaes pblicas, privadas ou de terceiro setor. So organizaes que elevam o crescimento do pas.

    Para obter um lucro sob a venda de um produto preciso verificar e calcular vrios itens. Assim sendo, o processo de desenvolvimento de produtos deve ser abrangente, iniciando-se no entendimento das necessidades de mercado e terminando no final do ciclo de vida do produto. Rozenfeld, Forcellini, Amaral, Toledo, Silva, Alliprandini, Scalice (2006). Para tanto este trabalho tem por objetivo analisar a formao de preo na revenda de produtos de beleza.

    2 REFERENCIAL TERICO

    Atualmente o mercado de beleza desconhece a crise econmica. Existe uma srie de produtos e servios que alm de embelezar aumentam a auto-estima das pessoas. J o produto consiste em uma diversidade de fatores que vai desde a sua projeo at o acesso do cliente final.

    De acordo Rozenfeld et al (2006) para que o produto alcance o processo de venda final, a que se considerar a superviso de logstica entre Fabricante Distribuidor Intermedirio e Cliente final.

    De acordo com as consideraes Lovelock e Wright (2006), servio um ato ou desempenho oferecido por uma parte a outra. Embora o processo possa

  • estar ligado a um produto fsico, o desempenho essencialmente inatingvel e normalmente no resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produo.

    Servios so atividades econmicas que criam valor e fornece benefcios para clientes em tempos e lugares especficos, como decorrncia da realizao de uma mudana desejada. Com a alta demanda os servios esto cada dia mais completos, buscando no s atender as necessidades dos clientes como os surpreende com novas tcnicas.

    Dentro do mercado de beleza encontram-se uma variedade de servios especializados estes so encontrados nas clnicas de estticas e sales de beleza.

    As marcas de cosmticos faturam alto com a beleza, disputam no mercado e a preferncia de seus consumidores. Estas empresas contam com a fora de distribuidores independentes, mais conhecidos como consultoras de beleza. H tambm grandes empresas do Brasil; que se destacam como a maior rede de franquias do setor em todo o mundo.

    Segundo Lovelock e Wright (2006) os clientes compram produtos para satisfazer necessidades especficas e avaliam os resultados de suas compras de acordo com aquilo que originalmente esperavam receber. Ter algum conhecimento das necessidades do cliente pode ajudar os fornecedores de servio a compreenderem como e por que os clientes reagem na entrega do servio.

    A revenda vista como um desempenho a mais do profissional para aumentar seu faturamento, o caminho para consolidar a qualidade a habilidade e o conhecimento do profissional no novo conceito de comercializao do produto. Atualmente no Brasil a revenda proporciona de 10% at 20% do faturamento dos sales.

    Para obter xito na revenda necessrio o profissional manter um canal de comunicao com a cliente, ter conhecimento para fazer um diagnstico

  • correto, trabalhar o marketing dos mesmos, expondo os produtos na vitrine de maneira atrativa visualmente para cliente. Pontos estratgicos para o aumento das vendas so: recepo, bancadas e lavatrios.

    De acordo com Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000), o processo de formao de estratgia focado exclusivamente no lder nico, mas tambm enfantizou o mais inato dos estados e processos intuio, julgamento, sabedoria, experincia e critrio. Isto promove uma viso da estratgia como perspectiva, associada com imagem e senso de direo, isto viso.

    Chiavenato (2004), diz que planejamento estratgico um processo organizacional compreensivo de adaptao atravs da aprovao, tomada de deciso e avaliao. Procura responder a questes bsicas como: Porque a organizao existe, o que ela faz e como faz. O resultado de processo um plano que serve para guiar a ao organizacional por um prazo de trs a cinco anos.

    Segundo Pavani (2000), plano de negcios ou business plan, um documento especial, nico e vivo que deve refletir a realidade, as perspectivas e as estratgias de uma empresa. A formao de preos esta baseada na concorrncia do valor agregado e orientado a estratgia do negcio com a realizao final do lucro.

    O preo uma varivel econmica e ter sempre impacto ao consumidor. Existem leis e regras econmicas que no podemos passar por cima. O preo um dos quatro Ps do Marketing: produto, preo, promoo e ponto de venda ou de prestao de servios. O preo definido pelo mercado e que deve pressupor resultado.

    A formao de preo um processo amplo com mltiplas opes. O preo um elemento fundamental no plano de negcios, para atingir o preo certo deve-se analisar alguns elementos como viso, vocao, comportamento, raciocnio e definir quais so suas prioridades e como cobrar pelos seus servios.

  • Todos os custos so identificados atravs dos produtos. O custo na sua historia dividido em fases. Baseado na contabilidade tradicional de custos at os anos 40 que regeu o custeio da Regulao Industrial. Custo volume lucro, custeio direto que se estendeu ate os anos 80. A era do custeio baseado em atividades ABC / ABM com inicio no final dos anos 80 e se estendeu at os anos 90. Depois a contabilidade de ganhos e o ltimo paradigma que surgiu nos anos 90, o Custeio meta a era dos custos voltados para o mercado, afirma Cogan (2002).

    Cogan (2002) Diz que so abordadas tcnicas anlise de valor, custeio ciclo de vida. E mostra a formao de preos com estratgias para precificar, tendo sempre a perspectivas dos custos para os prximos anos, esse instrumento faz com que a batalha de custos seja enfrentada no mercado atual.

    O custo chega ao mercado da venda, ditado pelo mercado o que no invalida a necessidade de se conhecerem os custos com preciso. Tendo assim o custo direto e indireto. Custo e despesa andam juntos (COGAN, 2002)

    Existem vrios tipos de despesa num custo: Direta Indireta Varivel Fixa. Despesa direta material que compem produto e gasto com mo de obra. Demais despesas so indiretas, e se classificam em variveis que alteram de acordo com volume da produo. Fixas no dependem do volume produzido. Exemplo de despesa indireta a comisso de venda (COGAN, 2002).

    J o custo do aluguel despesa fixa, pois ocorrer independente da quantidade de produtos produzidos. O preo de venda final deve buscar lucratividade para empresa, levando sempre em considerao a rentabilidade. Existem condies de analisar a taxa de retorno no lucro total, e o clculo parcial de retorno de cada produto, vendo assim a lucratividade de cada um deles (COGAN, 2002).

  • Stair (1998), diz que os sistemas de informao, possibilitam as empresas compreenderem seus processos, assim como as finanas e contabilidade, os sistemas de informao so usados para prever receitas e atividade empresarial, determinar as melhores fontes e usos de fundos, administrar o dinheiro e outros recursos financeiros, analisar investimentos e executar auditorias para assegurar a sade financeira da empresa e preciso de todos os relatrios e documentos financeiros.

    A lucratividade indica o percentual de ganho obtido sobre as vendas realizadas. Para micro e pequenas empresas a lucratividade esperada de 5% a 10% sobre as vendas. Portal SEBRAE - SP (2009). Catelli (1999), afirma que a controladoria tem as misses de viabilizar e otimizar a aplicao dos conceitos de gesto econmica dentro da empresa e otimizar os resultados dentro da empresa.

    A Lucratividade esta ligada a uma administrao bem sucedida, garantindo a satisfao do cliente e o retorno do investimento. Segundo Chiavenato (2004), para os segmentos menos especializados, programas com qualidade, com metas e premiaes. Para os segmentos especializados, estimular a figura do empreendedor seja funcionrio, parceiro ou scio, com garra e talento para prospectar e desenvolver novos negcios. nesse caso que surgi a figura do profissional do futuro. No Brasil, h inmeras reclamaes sobre o pouco grau de especializao da mo-de-obra.

    As empresas mais dinmicas sero aquelas que tiverem viso estratgica e, dentro dela, souberem articular os diversos parceiros, identificar e acomodar interesses, estabelecer relaes objetivas e de confiana com terceiros. Trocam-se as relaes de controle e subordinao por relaes contratuais e de confiana.

    Alcanar o auto grau de satisfao dos clientes melhora significativamente o resultado financeiro da empresa. Segundo Corra; Gianesi e Caon (2000), planejar entender como a considerao conjunta da situao presente e da viso de futuro influencia as decises tomadas no presente para que se atinjam

  • determinados objetivos no futuro. Para estes autores planejar projetar um futuro que diferente do passado, por causas sobre as quais se tem controle.

    3 METODOLOGIA

    Este trabalho constitui-se em uma pesquisa quantitativa descritiva exploratria. De acordo com Marconi e Lakatos (2001), nesse tipo de pesquisa, os fatos devem ser observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, de modo que o pesquisador interfira o mnimo possvel em seus resultados. Nesse sentido, a discrio dos pesquisadores ser importante para no influenciar nos dados que sero coletados, no expressando desconforto diante da constatao de condutas inadequadas.

    O trabalho utilizou como metodologia um estudo quantitativo, com intuito de analisar os resultados relacionados a revenda de produtos em uma empresa. Para a coleta de dados, foram utilizados os dados do sistema de gerenciamento utilizado pela empresa, o qual permite avaliar a quantidade de produtos vendidos assim como a freqncia com que acontece as vendas. Foram analisados tambm todos os custos da empresa a partir da definio do Mark-up, importante destacar que este j esta definido pela administrao da empresa, no compete ao objetivo deste trabalho investigar o processo de formao do mesmo.

    Os dados apresentados partiram da estruturao que da base a formao de preo. O Mark-up definido pelo custo geral de produtos e servios, que incluem custos variveis, fixo e lucro.

    De acordo com Rudio (1998, p. 62), uma pesquisa geralmente no feita com todos os elementos que compem uma populao. Costuma-se, neste caso, selecionar uma parte representativa dela, denominada amostra.

    Para tanto sero avaliados somente a lucratividade dos produtos de revenda os quais as empresas propem preos tabelados.

  • 4 ANLISE DOS DADOS

    Segundo Padovese (2003), a possibilidade da empresa vender apenas uma marca de produtos bastante improvvel, pode-se dizer quase impossvel devido a diversidade j existente no mercado atual. Existe um processo de padronizao com todas as caractersticas e tributos para o uso do produto.

    Grnroos (1993) acredita que existe uma integrao entre o cliente e o prestador de servio para se chegar a revenda do produto. Pode se dizer que quando um cliente quer comprar os produtos de um salo de beleza, existe uma oportunidade de negcios, que consiste na ao de vender e lucrar.

    Martins (2001), orienta que o lucro igual a receita, menos despesa e custo. Assim a que se destacar que atualmente no mercado de revenda de produtos de beleza especificamente na linha capilar, h um gap entre o preo sugerido pelas empresas distribuidoras e o custo do revendedor no caso sales de beleza.

    Os autores complementam ainda que se a diferena for negativa ento se trata de prejuzo. o que foi identificado neste trabalho, o qual analisou os preos sugeridos e praticados em relao a Mark-up da empresa. Anlise de Preo.

  • Figura: anlise de custo Fonte: pesquisadoras

    Percebe-se que no grfico acima o custo de cada produto menor que o valor sugerido pelo fornecedor e obtemos o lucro desejado com o valor praticado. As empresas fornecedoras de produtos, alm de repassar o custo do produto sugerem o preo final para revenda, mas no analisado todos os custos e despesas reais de cada empresa, pois cada uma apresenta sua realidade, para se chegar a um preo final e assim obter lucro cada empresa deveria analisar o seu Mark-up.

    Percebeu-se na anlise dos custos da empresa estudada que quando o produto esta associado venda ocorre a lucratividade, mas esta no igual a oferecida pela distribuidora.

  • Figura: Anlise de Faturamento Anual Fonte: pesquisadoras

    Neste grfico de anlise de faturamento ocorre uma crescente significativa nos meses de dezembro a fevereiro, nota-se esta crescente tambm de um ano para o outro, a revenda gira em torno de 10% do faturamento bruto dos sales de beleza.

    Anlise da Concorrncia Dos Produtos

  • Figura: Anlise da Concorrncia Dos Produtos Fonte: pesquisadoras

    Anlise da Concorrncia Dos Produtos

    Figura: Anlise da Concorrncia Dos Produtos Fonte: pesquisadoras

  • Anlise da Concorrncia Dos Produtos

    Figura: Anlise da Concorrncia Dos Produtos Fonte: pesquisadoras

    Na relao entre os grficos ficou claro que existem preos bem acima do mercado, sendo que a realidade do preo no esta adaptada pela sugesto do fornecedor, to pouco por tabela de custo.

    Assim sendo tudo aquilo que for comercializado obtendo resultado positivo torna-se fonte lucro para empresa, cada empresa possui a sua realidade levando tambm em considerao sua localizao.

    Kotler (2002), afirma que atualmente considera-se que as empresas bem sucedidas esto com o foco voltado para o mercado, direcionando seus objetivos no atendimento das necessidades e desejos dos seus clientes.

    Verifica-se que uma empresa com seu planejamento estratgico definido aliado a um plano de marketing pode adquirir benefcios, se diferenciar no mercado obtendo resultados positivos.

  • 5 CONSIDERAES FINAIS

    Este trabalho teve por objetivo analisar a lucratividade dos produtos de revenda gerando resultados no mnimo satisfatrios levando sempre em considerao a formao do preo para se chegar ao preo final com lucratividade positiva.

    Desta forma percebe-se resultados positivos e satisfatrios, pois se refere a estruturar o custo e revenda real de um produto. Os levantamentos de custos feitos contriburam muito para o entendimento da matriz de custos e serviu para um melhor entendimento e demonstrar aos profissionais que a empresa deve-se preparar devidamente para concorrer no mercado acirrado.

    Na busca pela informao correta e adequada possvel aprimorar a cada dia os controles e os conhecimentos especficos de cada processo, ampliando assim as possibilidades de ganhos desde o momento da compra, com o critrio para a tomada de decises, at a formulao dos preos dos produtos vendidos.

    Pontos que devem ter sempre reflexos positivos a gesto de estoque e a formao de preo de venda. Claro que nem todos os produtos tero a capacidade de absorver os custos e margens necessrias, no entanto preciso estar ciente de quais produtos a empresa vai trabalhar com margem reduzida e que reflexos eles traro para a venda dos demais produtos, o que pode ser chamado de preo mdio.

    A poltica de comisso de profissionais tambm deve ser cuidadosa, pois esta pode fazer a diferena na margem final, devido a sua grande participao na matriz de custos.

    O sucesso de um empreendimento, neste caso um salo de beleza est diretamente ligado a administrao atenta a todos os fatores que influenciam para a obteno de resultados positivos.

  • REFERNCIAS

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