arqueologia curitiba
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CONSRCIO INTERMUNICIPAL PARA O GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS
URBANOS
SIPAR SISTEMA INTEGRADO DE PROCESSAMENTO E APROVEITAMENTO DE
RESDUOS
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
ARQUEOLOGIA
Arquelogo - Julio Cezar Telles Thomaz Assistente de Campo - Priscila Busatto, bacharel em Turismo e ps graduada em Ecoturismo
JUNHO/2008
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1 - CONSIDERAES INICIAIS
As caractersticas tcnicas do empreendimento em pauta frente
fragilidade em geral observada nos eventos arqueolgicos, bem como a
probabilidade da descoberta de locais contendo vestgios culturais no
cadastrados junto ao IPHAN, colocam o patrimnio cultural/arqueolgico sob risco
iminente de destruio parcial ou total.
Em carter meramente preliminar, foram ento realizadas campanhas de
campo visando cobertura parcial das trs reas designadas para estudo, bem
como o entorno imediato.
O arrolamento expedito dos dados secundrios relacionados arqueologia
regional e s caractersticas ambientais, tambm foi objeto dessa abordagem
sem, no entanto, o aprofundamento que se espera das prximas etapas da
pesquisa.
Faz-se relevante notar que, pelas caractersticas apriorsticas dessa visita
tcnica, no foi executado nenhuma interveno em sub-superfcie ou quaisquer
outros procedimentos intervencionistas.
As coletas superficiais deram-se em contexto situacional de leito de estrada
secundria e as doaes de material arqueolgico da regio decorreram das
entrevistas aleatrias.
Essa avaliao preliminar foi comunicada 10 Superintendncia Regional
do IPHAN no dia 26 de maio por email e, no mesmo dia, atravs de visita a esse
instituto quando em contato com a arqueloga Elenita Rufino. Ainda no dia 26 de
maio foi realizada uma consulta tcnica junto ao Centro de Estudos e Pesquisas
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Arqueolgicas da UFPR, referente atualizao de dados da arqueologia
regional.
J a solicitao da Empresa Resitec, sediada em Taubat-SP, tambm
ocorreu por meio de correspondncia eletrnica datada de 01 de maio de 2008
2 OBJETIVOS DA AVALIAO PRELIMINAR
Verificao in situ de algumas variveis ambientais nas reas de
influncias direta e indireta do empreendimento relacionando-as constatao de
possveis vestgios materiais provenientes de assentamentos, atividades
cotidianas e ao trnsito de populaes pretritas na rea diretamente afetada;
Coleta de dados primrios para subsidiar eventual projeto de pesquisa
(diagnstico arqueolgico detalhado e levantamento intensivo);
Coleta amostral de informaes orais;
Registro fotogrfico e georeferenciamento;
Levantamento preliminar dos dados secundrios de arqueologia e etno-
histria regional.
Encaminhamento das doaes de material arqueolgico para o CEPA-
UFPR.
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3 - PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
3.1 Campo (dois pesquisadores)
Caminhamento e visualizao superficial em alguns compartimentos
ambientais com maiores probabilidade de ocorrncia de material arqueolgico,
procedimento oportunstico-no sistemtico (ADA);
Visualizao superficial em leitos de estradas, feies erosivas etc (ADA e
AID);
Registro fotogrfico com cmara digital e em UTM (sistema WGS84) de
pontos significativos (ADA e AID);
Entrevistas aleatrias no gravadas em udio, sem roteiro e formulrios
prvios.
3.2 Gabinete- Laboratrio
Encaminhamento das doaes e recebimento dos ofcios de doaes
CEPA-UFPR;
Arrolamento preliminar do material coletado e doado.
Elaborao do parecer com resultados de campo e dados secundrios;
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4 OCUPAO REGIONAL (Sntese)
Baseado em Maack (1968), pesquisadores paranaenses ressaltam que O
chamado planalto curitibano reveste-se de um grande nmero de caractersticas
ambientais favorveis ocupao humana. Dentre as principais, pode-se citar a
existncia de variada cobertura vegetal, constituda de matas de Araucria,
campos, Floresta Atlntica, vegetao de vrzeas, entre outros ecossistemas
associados, que representam formaes vegetais atuais ou remanescentes de
climas pretritos (CHMYZ e BROCHIER, 2004).
Os vestgios de ocupao e do trnsito dessas populaes ancestrais no
planalto curitibano remontam a pelo menos quatro milnios. So grupos nmades
caadores-coletores e aceramistas que a arqueologia tipifica como Tradio
Arqueolgica Umbu.
Populaes ceramistas, mais numerosas e com agricultura incipiente,
puderam ser identificada pelos estudos regionais datando-as em
aproximadamente dois milnios, referentes s Tradies Arqueolgicas Itarar-
Taquara e Tupiguarani.
recorrente, no entanto, na historiografia regional, adotar como marco
inicial da ocupao do planalto de Curitiba, o sculo XVI e as atividades
mineratrias e de criao de gado, perodo a partir do qual a arqueologia
denomina a cultura material associada como pertencente Tradio Arqueolgica
Neobrasileira.
Outro dado regional de extrema relevncia refere-se a um sistema virio
complexo intensamente utilizado pelas populaes originais e, mais tarde, pelos
primeiros colonizadores do planalto de Curitiba. Trata-se de diversos caminhos
calados com pedras irregulares e que serviam de base para a circulao de
pessoas e mercadorias a partir do sculo XVI e at o final do sculo XIX.
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Destaca-se, na regio pautada para a atual abordagem, o Caminho dos
Ambrsios que nas palavras do pesquisador Julio Moreira nascia no fundo da
baa de Babitonga, no lugar em que trs riachos desaguavam, uns perto dos
outros, formando as Trs Barras. Por vezes, no litoral, os viandantes atingiam as
Trs Barras por uma vereda que partia do incipiente porto pesqueiro do Sa, em
direo a noroeste, at aquele ponto. Das Trs Barras a trilha pelo Palmital, subia
pela encosta da serra e, no mui distante, alcanava o planalto. (MOREIRA,
1975)
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MOREIRA, 1975
V-se tambm que as informaes sobre o cenrio a essa poca ainda
fragmentado e impreciso, sobretudo no que diz respeito a distribuio dos grupos
indgenas poca do contato, a localizao dos arraiais de minerao, a
identificao dos trajetos e ramais relacionados aos corredores histricos e a
ocupao neobrasileira ao longo desses caminhos, a localizao da antiga
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povoao de Curitiba (Vilinha), os registros materiais relacionados s diversas
fases econmicas como a minerao, o tropeirismo, o perodo escravagista, da
explorao da erva-mate, da imigrao, entre outros. (CHMYZ e BROCHIER,
2004)
O historiador paranaense Romrio Martins, ao catalogar parte do acervo da
Seo de Arqueologia do Museu Paranaense, sediado em Curitiba, menciona
machados de pedra polida, procedentes do municpio de Araucria (MARTINS
1925). Ainda o mesmo autor, relata que na regio de So Jos dos Pinhais havia
sido encontrado um almofariz em forma de coco (pilo) e conclui a abundncia de minrio de cobre que este almofariz apresenta, incrustado na pedra, faz crr
que o seu uso no fosse para triturao de alimentos, mas, talvez, para o preparo
de venenos com que os indios antigos hervavam as suas flechas de guerra
(1925)
A toponmia regional ricamente relacionada presena da populao
original. Nota-se que a denominao primeira do municpio de Araucria, por
exemplo, foi Tindiquera (buraco de Tingu). Chmyz (2003) aponta uma incorreo
nessa denominao, uma vez que os buracos de bugre, comuns na regio de
Araucria, Fazenda Rio Grande, So Jos dos Pinhais, Mandirituba etc, so
comprovadamente relacionados s populaes filiadas a Tradio Arqueolgica
Itarar-Taquara, e no Tupiguarani de onde teriam se originado os Tinguis da
famlia lingstica Tupi-Guarani. famlia lingstica Tupi-Guarani atribui-se vrias
outras denominaes de etnias regionais como por exemplo os Guarani, os Crio,
e os Carij.
O mapa elaborado pelo etnlogo Curt Nimuendaju na dcada de 1940,
ilustra o mosaico cultural no momento do contato com o elemento europeu e nos
sculos que se seguiram, mostrando a localizao aproximada de algumas etnias.
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IBGE, 1981
Os Carij so mencionados em vrios relatos j no incio do sculo XVI,
como se v em outro trecho da obra supra citada de Julio Moreira em que o autor
remete a clebres expedies europias de reconhecimento a partir do litoral
catarinense, rumo aos campos de Curitiba: Indubitavelmente, a expedio
francesa (comandada por Paulmier de Gonneville, 1504) , aliada aos Carijs, fz
a subida para os campo e florestas do planalto ou ainda Guiado pelos ndios
Carijs, Cabea de Vaca (1541) e seus soldados penetraram pela Babitonga at
Trs Barras e subindo a serra, alcanaram os campos do planalto. Da rumaram
para seu destino. Com a passagem dessa expedio castelhana, estava aberto o
caminho desde So Francisco, Campos dos Ambrsios, Campos Gerais at o
Paraguai (MOREIRA, 1975).
A presena da populao de origem africana na regio ao sul de Curitiba,
tambm encontra na historiografia e mesmo nas pesquisas de arqueologia, fartas
referncias, como possvel ler na recente publicao Aconteceu nos Pinhais,
transcrevendo um relato de poca : Em 1814 os campos da fazenda Rio Grande,
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que se principiavam do Rio Grande (rio Iguau) at as cabeceiras do ribeiro
Maurcio, com seus logradouros de capes, que teria lgua e meia de comprido e
outro tanto de largo, com suas terras lavradias dentro em si com umas moradas
de casa de palha, com senzalas e cozinhas... (LOPES, 2007). O trabalho
exaustivo de arrolamento de fontes primrias (arquivos pblicos, tabelionatos,
cartrios etc.) encontrado nessa obra, auxilia em muito o entendimento da
ocupao histrica da regio em estudo inclusive no que concerne a antiguidade
e persistncia da toponmia. Em outro trecho temos: Em 26 de abril de 1831
Antnio de Souza Fagundes vendeu para Pedro Teixeira da Cruz um campo
denominado Diamante no bairro Mandirituba, cujo campo era entre dois rios, uma
era o dito crrego do Diamante e o outro era o ribeiro da Ona...
Com relao aos estudos sistemticos de arqueologia na regio, a bacia do
alto Iguau foi palco das primeiras pesquisas j na dcada de 1960, realizadas
pelo ento Centro de Ensino e Pesquisas Arqueolgicas da UFPR nos municpios
de Balsa Nova, Porto Amazonas, Lapa, e Palmeira e mais tarde estendendo-se
para a regio de Curitiba.
CHMYZ (1968), citando inclusive pesquisador paranaense do incio do
sculo XIX, relata que os vestgios de casas subterrneas que temos encontrado
nas proximidades do rio Iguau, formando agrupamentos, ocupavam os flancos
de elevaes no muito pronunciadas e em zonas atualmente cobertas pelas
matas de araucrias. Telmaco Borba faz referncias a casas subterrneas ou
buracos de bugres, como so melhor conhecidas, nos campos de tibagi e de
Curitiba(CHMYZ, 1968).
Pesquisas mais recentes se desenvolveram em 2003 coordenadas pelo
CEPA-UFPR, no municpio de Mandirituba, compreendendo vrias etapas
previstas no EIA-RIMA do Aterro Sanitrio de Curitiba (Empresa CAVO), incluindo
escavaes de resgate arqueolgico com resultados extremamente significativos
para a arqueologia regional. Assim, foram localizados e estudados em rea
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contgua a uma das reas do empreendimento atual (rea Mandirituba), 12 stios
e 6 indcios arqueolgicos, tanto na rea diretamente afetada pelo
empreendimento ento previsto como em seu entorno. Em resumo, so stios
das tradies Itarar e Neobrasileira. Casas subterrneas foram escavadas em
dois assentamentos Itarar. Uma delas revelou treze camadas de ocupaes
ocorridas entre 1010d.C. e 1340d. C. Estima-se que os stios da tradio
Neobrasileira foram implantados entre os sculos XVIII e XIX. Stios com as
mesmas caractersticas foram registrados no entorno da rea, alm de vestgios
da tradio pr-ceramista Umbu. (CHMYZ et ali, 2003).
A regio foi objeto de outras pesquisas arqueolgicas (a confirmar) em
funo da instalao de gasoduto e de linha de transmisso.
O quadro da ocupao regional pr-histrica e histrica aqui sintetizado
demonstra, de maneira inequvoca, o altssimo valor cientfico j detectado pela
arqueologia e, o alto potencial para novas pesquisas.
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rea estudada pelo CEPA-UFPR em 2003, Mandirituba (CHMYZ et al, 2003)
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5 RESULTADOS
5.1 rea Curitiba (148,17 ha)
Dias de campo = 22 e 23 de maio-2008
Cobertura aproximada (ADA)= 25%
Total entrevistas = 04 moradores locais. (demais dados em arquivo) =
Eurdes Ribeiro, Nelson Dudeq, Antnio Gai e Joo Pilati
Material coletado in situ (ADA) = 02 lascas em silexito. UTM-7167231 666745, setor nordeste da rea, prximo riacho baixa encosta, solo erodido e
lixiviado, saibreira.
Material recebido em doao = Mo de pilo em pedra, intacta, coletada h
50 anos nas proximidades do atual aterro da Caximba (UTM aprox. = 7166243
667802). Doador Antnio Gai, 74 anos, morador h 55 anos no local, R. Pedro
Gai 6370, ao lado da rea de estudo. obs. = os demais dados tcnicos da pea
doada esto em fase de estudo.
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Visualizao de barranco - rea Curitiba (foto: Priscila Busatto)
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setor .nordeste da rea Curitiba, local com material arqueolgico ltico. (foto: Priscila Busatto)
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Sr. Antniol Gai segurando mo de pilo doada, rea Curitiba (foto: Priscila Busatto)
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5.2 rea Mandirituba (177,73 ha)
Dias de campo = 23, 24 e 28 maio 2008
Cobertura aproximada (ADA)= 30%
Total entrevistas = 10 moradores locais. Maria Elisa Mendes Lucas, Senhorinha
Dias dos Santos, Pedro Padilha, Maria Wolf, Nivaldo Teider, Silvia T. Bozza, Rosa
F. Alves Andrade, Cristina Brunetti, Odilon Brunetti e Wilmar Wnch,
Material coletado in situ (ADA) = 05 fragmentos cermicos Itarar e neobrasileiro, UTM = 7154531 666509, setor norte rea Mandirituba, leito de
estrada carrovel, topo colina alongada.
01 fragmento de lmina de machado polida, UTM = 7155121
6667444, leito de estrada para extrao de eucalipto, meia encosta suave e
prximo a extenso valo histrico de antiga diviso de propriedade (UTM =
7155053 666711)
Material recebido em doao = 02 mos de pilo doadas por Nivaldo Teider,
comunidade Diamante, localizado nas prox. da UTM = 7152484 666410 em roa
de milho em frente a residncia do provvel doador e fora da ADA; e
01 fragmento de extremidade de mo de pilo doado por Wilmar Wnsch,
chcara Primavera, comunidade Ganchinho, setor oeste da rea de Mandirituba
(UTM = 7155432 666577)
Obs = o entrevistado Nivaldo Teider informou que diversos moradores antigos da
regio remetem a caminhos remanescentes do tropeirismo do sculo XVIII e XIX.
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Silvia T. Bozza e Nivaldo Teider (dir.), com material arqueolgico ainda em trmites de doao, rea Mandirituba (Foto: Priscila Busatto)
Ilustrao 1 extremidade de mo de pilo doada por Wilmar Wnsch, rea Mandirituba (Foto: Jlio Tomaz)
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Ilustrao 2 fragmento de lmina de machado encontrada in situ- rea Mandirituba (Foto: Jlio Tomaz)
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5.3 rea- Fazenda Rio Grande (262,22 ha)
Dias de campo = 28 e 29 de maio 2008
Cobertura aproximada (ADA)= 25%
Total entrevistas = 04. Igns Purcote Ferreira, Nilda Wosniak, Vital Francisco
Wosniak e Lucia Falati
Material coletado in situ (ADA) = 00
Material recebido em doao = 01 pilo (almofariz, base) intacto em pedra,
coletado h aproximadamente 40 anos em extrao de barro ao lado da casa do
doador Sr. Vital Wosniak. A pea estava em uso dentro de um canil ao lado da
casa do doador. End. = Olaria Irmos Wosniak, atual continuao da Av. Portugal,
n5, antiga estrada para Rio Negro. UTM = 7157405 671279. obs = demais
dados tcnicos da pea em fase de estudo.
01 Lmina de machado semi-completa e recentemente fragmentada
em 04 partes, doada por Lucia Falati, 76 anos, moradora no local a 30
anos. A doadora informou que achou a pea h cerca de 15 anos prximo
a sua casa, bairro Passo Amarelo, prximo a capela Nossa Senhora dos
Milagres, Fazenda Rio Grande.
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Caminhamento setor leste, rea Fazenda Rio Grande (Foto: Jlio Tomaz)
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Sr Vital Wosniak e pilo doado , rea Fazenda Rio Grande (Foto: Priscila Busatto)
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Detalhe pilo doado por Vital Wosniak (Foto: Jlio Tomaz)
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Ilustrao 3 lmina de machado fragmentada doada por Lcia Falati, rea Fazenda Rio Grande (Foto: Jlio Tomaz)
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6 CONCLUSO E RECOMENDAES
Corroborando as entrevistas, o levantamento no sistemtico de campo,
aponta o alto potencial das reas, sendo que a de Mandirituba e de Fazenda Rio
Grande possuem caractersticas de ocupao de solo e ambientais (topografia,
hidrografia, reas semi-intactas com remanescentes vegetais, etc) que as
colocam em situao ainda mais favorvel para a ocorrncia de stios
arqueolgicos preservados.
A rea de Curitiba, no obstante ser a mais impactada por ao antrpica,
ainda assim apresenta condies dessas mesmas ocorrncias, porm no de
stios estruturados e preservados.
Ressalta-se que as j mencionadas pesquisas realizadas pelo CEPA-
UFPR em 2003 em Mandirituba, com resultados altamente positivos, abrangeram
uma rea imediatamente contgua rea atual proposta para o empreendimento.
Tambm tendo em vista que a quase totalidade dos entrevistados remeteram a
locais contendo material arqueolgico e/ou buracos de bugre tanto nas
respectivas reas diretamente afetadas quanto nas reas de entorno do
empreendimento projetado, pode-se afirmar que imprescindvel necessidade
de estudos de arqueologia preventiva em todas as trs reas abordadas pelo
presente estudo preliminar.
Para tanto, conforme a Portaria 230 do IPHAN- 2002 seja qual for a rea
escolhida para receber o empreendimento, as etapas de licenciamento devem ser
precedidas do Diagnstico Arqueolgico, do Levantamento Prospectivo e de
eventual Programa de Resgate Arqueolgico, alm, dos Programas de Educao
Patrimonial e de Monitoramento Arqueolgico.
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7 Bibliografia
CHMYZ, I. Subsdios Para o Estudo Arqueolgico do Vale do Rio Iguau. Revista do Centro de Ensino e Pesquisas Arqueolgicas UFPR- n1, Curitiba, 1968
CHMYZ, I. . Arqueologia de Curitiba. Boletim Informativo da Casa Romrio Martins, Curitiba, 1995
CHMYZ I. et al. A Arqueologia da rea do Aterro Sanitrio da Regio
Metropolitana de Curitiba, em Mandirituba, Paran. Revista do CEPA-UFPR,
nmero especial, volume 2. Curitiba, 2003
CHMYZ, I. e L.L. Brochier. Proposta de Zoneamento Arqueolgico para o
Municpio de Curitiba. Revista do CEPA-UFPR, volume 8, Curitiba, 2004
IBGE Mapa etno-histrico de Curt Nimuendaj. Fundao Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatstica/ Fundao Nacional Pr-Memria, Rio de Janeiro, 1981.
KASHIMOTO E. M., Variveis Ambientais e Arqueolgicas no alto Paran. Tese
de Doutorado, USP, 1997
LOPES, J.C.V. Aconteceu nos Pinhais Subsdios para as Histrias dos
Municpios do Paran Tradicional do Planalto Editora Progressiva. Curitiba, 2007
MARTINS, R.. Histria do Paran. Curitiba Editora Guaira, 1939
MOREIRA J.Caminhos das Comarcas de Curitiba e Paranagu. Imprensa Oficial do Paran. Curitiba, 1975. SGANZERLA, E.M. et al A arqueologia do Contorno Leste de Curitiba, CEPA-UFPR, 1996 WESTPHALEN, C. M.; CARDOSO, J.C. Atlas Histrico do Paran. Curitiba,
Livraria do Chiam, Editora, 1980.