exercÍcio fÍsico para gestantes · 2018. 9. 15. · exercício físico era considerado pecado e...
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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
EXERCÍCIO FÍSICO PARA GESTANTES
ODINEI BIANCHIN
SORRISO-MT 2016
ODINEI BIANCHIN
EXERCÍCIO FÍSICO PARA GESTANTES
Monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso ao Curso de Educação Física da Faculdade Centro Mato-grossense – FACEM, para obtenção do título de Bacharel em Educação Física sobe a orientação do Prof. Esp. Jailson Alves Bomfim.
SORRISO-MT 2016
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus, pelo dom da vida e pelas oportunidades. Aos meus pais, pelo exemplo de família e pelos incentivos. Ao meu irmão, pelo amor e companheirismo quando preciso.
AGRADECIMENTOS
Muitas são as pessoas que merecem um abraço de muito obrigado por contribuírem para minha formação e realização deste sonho.
Primeiramente agradeço a Deus pela oportunidade de cursar uma faculdade, pela força e persistência que me deste em meio aos obstáculos encontrados nesta caminhada.Fizeste-me um ser iluminado com saúde, esperança e fé para chegar até aqui.
A toda minha família. Aos meus pais que desde sempre me incentivaram a dar continuidade nos estudos, me dando força e amparo nas vezes que os obstáculos pareciam me vencer. Aos meus irmãos, pelo simples fato de existir e tornar minha vida melhor.
Ao meu orientador e professores, pelos seus grandes ensinamentos e orientações não só, no meu Trabalho de Conclusão de Curso, como em todas matérias concluídas.
A todos que de uma ou de outra forma fizeram parte da minha formação, o meu profundo sentimento de agradecimento! Vocês foram essenciais nesta caminhada.
RESUMO
A gestação é um período muito delicado na vida das mulheres. O corpo passa por diversas mudanças fisiológicas para a formação do feto. Isso requer um cuidado maior na escolha das atividades, já que exercícios de alto impacto podem trazer complicações tanto para a mãe como para o feto. Mas quando bem selecionados, e com a liberação médica, que é indispensável, exercícios físicos trazem benefícios para ambos. Os exercícios para gestante devem incluir a combinação de atividades aeróbias envolvendo grandes grupamentos musculares e atividades que desenvolvessem força de determinados músculos. Normalmente, acredita-se que uma musculatura abdominal forte possa ajudar no processo de expulsão da criança. Tendo como objetivo demonstrar que há muito mais benefícios do que riscos, na pratica de exercícios físicos em mulheres gestantes, possibilitando assim abranger mais conhecimentos e abrir novos caminhos para que possa atuar de maneira correta trazendo a essas gestantes uma melhor qualidade de vida tanto no período gestacional quanto depois da gestação. A pesquisa foi realizada com mulheres que estão em gestação e que já tiveram filhos, que fazem ou fizeram exercício físico durante a gestação, onde os resultados apontaram que todas fizeram alguma atividade física com a liberação medica e acompanhamento de um profissional capacitado, trazendo assim inúmeros benefícios para ambos mamãe e bebe. Diante disso concluo que o exercício físico para gestantes, traz ótimos resultados se feitos como a profissional correto e de maneira correta.
Palavras chaves: Exercício físico, Benefícios, Gestantes.
ABSTRACT
Gestation is a very delicate period in women's lives. The body undergoes several physiological changes to the formation of the fetus. This requires greater caution in the choice of activities, since high-impact exercises can bring complications to both the mother and the fetus. But when well screened, and with medical release, which is indispensable, physical exercise brings benefits to both. Pregnant exercises should include a combination of aerobic activities involving large muscle groups and activities that build muscle strength. Usually, it is believed that a strong abdominal muscle can help in the process of expulsion of the child. Aiming to demonstrate that there are many more benefits than risks, in the practice of physical exercises in pregnant women, thus making it possible to cover more knowledge and open new avenues so that it can act in a correct way bringing to these pregnant women a better quality of life both in the period And after gestation. The research was carried out with women who are in gestation and who have had children, who do or did physical exercise during pregnancy, where the results indicated that all did some physical activity with the medical release and accompaniment of a trained professional, thus bringing innumerable Benefits for both mommy and baby. Therefore, I conclude that the physical exercise for pregnant women brings great results if done as the correct and correct professional.
Keywords: Physical exercise, Benefits, Pregnant women.
LISTA DE TABELAS Gráfico 01 - Mostra de percentual relacionado a pergunta que se refere a se a pesquisada já tem filhos ............................................................................................ 24 Gráfico 02 - Mostra as atividades mais procuradas pelas gestantes ....................... 25 Gráfico 03 - Mostra o percentual de gestantes que deixariam ou não de praticar atividade física ........................................................................................................... 26 Gráfico 04 - Mostra o percentual de gestantes que participariam de programas voltados a elas .......................................................................................................... 27 Gráfico 05 - Mostra o percentual de gestantes que participariam de programas voltados a elas .......................................................................................................... 28 Gráfico 06 - Mostra o percentual de gestantes que participariam de programas voltados a elas .......................................................................................................... 28 Gráfico 07 - Mostra o percentual de gestantes que procuraram um profissional capacitado para acompanhar suas atividades .......................................................... 29 Gráfico 08 - Mostra os benéficos que a atividade física proporcionou para as gestantes ................................................................................................................... 30 Gráfico 09 - Mostra os meses em que as gestantes pararam com a prática da atividade física ........................................................................................................... 31 Gráfico 10 - Mostra a porcentagem de gestantes que indicam a pratica de atividade física na gestação ..................................................................................................... 31
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
1 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................... 9
1.1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSCA ...................................................................... 9
1.1.1 História da Educação Física no Brasil .............................................................. 10
1.1.2 A Educação Física Escolar na Década de 80 .................................................. 11
1.1.3 A Divisão da Área da Educação Física ............................................................ 13
1.1.4 Saúde e Qualidade de Vida .............................................................................. 14
1.1.5 Pratica e Atividade Física ................................................................................. 17
1.1.6 Atividade Física na Gravidez ............................................................................ 18
2 MATERIAIS E MÉTODOS ......................................................................................................... 23
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ................................................................. 23
2.2 INSTRUMENTOS DE PESQUISA ...................................................................... 23
2.3 COLETAS DE DADOS ....................................................................................... 23
2.4 AMOSTRA .......................................................................................................... 23
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 24
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 33
ANEXOS ................................................................................................................... 35
8
INTRODUÇÃO
Não é de hoje que os estudos apontam que a prática de exercício físico
trazbenefícios à saúde dos que a praticam. Na gestação não é diferente, porém,
surgemalgumas dúvidas em relação a seu benefício. Muitas mulheres temem que
oexercício físico possa acarretar alguma má formação do feto, ou
provocarsangramentos ou até aborto. Porém com a liberação de um médico, e
fazendo osexercícios com o acompanhamento de um profissional da área, não é
necessária essa preocupação.
A gestação é um período muito delicado na vida das mulheres. O corpo
passapor diversas mudanças fisiológicas para a formação do feto. Isso requer um
cuidadomaior na escolha das atividades, já que exercícios de alto impacto podem
trazercomplicações tanto para amãe como para o feto. Mas quando bem
selecionados, ecom a liberação médica, que é indispensável, exercícios físicos
trazem benefíciospara ambos.
O presente trabalho tenta desmistificar que a mulher não pode
realizaratividade física durante o período gestacional.
Os exercícios físicos trazem grandes benefícios, tanto fisiológicos
comopsicológicos, ao ser humano; e para uma futura mamãe, proporciona, além
dosconhecidos benefícios que oferecem para todos os seres humanos,
vantagenssignificativas que garantem a saúde dela e do bebê,como a melhora da
qualidaderespiratória, melhora da circulação, do fortalecimento do sistema endócrino
enervoso, combate à fadiga e a distúrbios digestivos causados pela
gestação,oferece também fortalecimento na musculatura das costas e pernas,
melhora aflexibilidade, a qualidade do sono e o equilíbriodo corpo, além de diminuir,
umpouco, a ansiedade gerada pela fase na qual a mulher se encontra.
Tendo como objetivo demonstrar que há muito mais benefícios do que
riscos, na pratica de exercícios físicos em mulheres gestantes, possibilitando assim
abranger mais conhecimentos e abrir novos caminhos para que possa atuar de
maneira correta trazendo a essas gestantes uma melhor qualidade de vida tanto no
período gestacional quanto depois da gestação.
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1 REVISÃO DE LITERATURA
1.1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSCA
Desde a pré-história até hoje, todas as atividades humanas dependem do
movimento e de ações feitas pelo próprio homem.
Os homens da caverna utilizavam a força, a velocidade e a resistência para
as suas sobrevivências. E, conforme iam surgindo situações para transportar algo,
valiam-se dos seus corpos, como forma de locomoção de um lugar para outro.
Realizavam longas caminhadas, lutavam, corriam, nadavam, arremessavam objetos
e tinham como principal fonte econômica à caça e a pesca.
Umas das atividades físicas mais significativas foi a dança, onde eles
expressavam os sentimentos de tristeza e alegria, exibiam suas qualidades físicas e
também a sua religiosidade.
Já o jogo coletivo e individual foi uma das atividades sociais de maior
importância (jogo: auxilia no desenvolvimento motor, raciocínio, sentidos, afetivo e
social da criança).
Segundo MARINHO (1984), tudo que fazia em forma de movimento corporal
estava ligada ao simbolismo: o salto em altura, simbolizava o crescimento das
raízes, a corrida lembrava o ondear das espigas e a velocidade era valorizada como
a essência da juventude....
Muitos povos se valiam da atividade física para vários fins: um pouco de
história de alguns povos.
Os chineses eram voltados à saúde, se preocupavam com os hábitos
higiênicos, com a postura correta, com a ginástica curativa, com a massagem e com
a prática dos exercícios físicos, que consideravam de vital importância para o
homem.
Os hindus (Índia) tinham como prática principal a Yoga, que trabalhava
bastante a respiração, a qual não estava voltada só para o físico, mas também para
o intelectual, o emocional e o espiritual, objetivavam a purificação do corpo.
Os egípcios exercitavam os seus guerreiros com treinamentos rígidos e
como práticas esportivas tinha à luta, o remo, o atletismo etc.
Os gregos, – Para TEIXEIRA (1995), a Grécia Antiga tinha o mérito de não
separar o físico do intelecto. Os atletas eram considerados exemplos a serem
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seguidos pelas pessoas e a preparação física fazia parte da educação dos jovens.
Da Grécia surgiram muitas práticas atléticas atuais e o mais importante evento
esportivo mundial, os Jogos Olímpicos.
Os romanos – enquanto os gregos eram voltados para a arte, a educação,
ao intelecto e a sensibilidade para a formação do homem, os romanos eram um
povo guerreiro preocupados em desenvolver a arte militar, como corrida de brigas,
duelo de gladiadores e a luta de homens com animais.
Na Idade média a Educação Física foi quase abandonada. Com o domínio
da igreja, para garantir o poder e a riqueza, tudo que se fazia com relação ao
exercício físico era considerado pecado e passivo de punição. Somente os nobres
praticavam as justas e os torneios.
Os ingleses – destacavam-se por possuírem uma mentalidade esportiva.
Preferiram como esporte medieval às atividades coletivas, como jogos com bola
(Rugby).
Na Idade Contemporânea a Educação Física volta a ser necessária e passa
a ser ensinada nas escolas. Nesse período surgem o Handebol, o Basquetebol e o
Voleibol. O Barão de Coubertin faz renascer os Jogos Olímpicos e divulga o esporte
como meio de integração entre os povos.
1.1.1 História da Educação Física no Brasil
No Brasil é possível observar que a história da educação física está ligada
ao esporte.
Conforme Tubino (1996, p.15-18), desde o descobrimento até o período de
1930 no Brasil não existia esporte, para o autor, relatos de “Thomas Arnold”
somente no século XIX começaram a surgir algumas práticas esportivas que se
confundiam com Educação Física, pois no Brasil Colonial foram desenvolvidas pelos
índios algumas práticas esportivas a exemplo de: “O arco e a flecha, a natação, a
canoagem, as corridas, as marchas e a equitação”. Todos esses elementos que hoje
fazem parte de modalidades esportivas que na época era utilizado como meio de
sobrevivência.
Segundo o autor, no Brasil Império, outras práticas esportivas eram
desenvolvidas como: “a esgrima, a equitação e a natação, ” essas atividades eram
desenvolvidas desde a academia Real Militar em 1810. A capoeira também era
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praticada na época pelos negros, escravos que não aceitavam as crueldades
impostas pelos senhores de engenho. Pois a luta era o único instrumento de defesa
utilizada para se libertar.
De acordo com Tubino (1996, p. 20-24), no período Republicano foram
introduzidas no Brasil diversas modalidades esportivas oriundas da Alemanha,
Suécia e França. E no final do século XIX e no começo do século XX chegaram ao
Brasil “a Natação competitiva, o basquetebol, o tênis, o futebol e a esgrima.
1.1.2 A Educação Física Escolar na Década de 80
Os objetivos e as propostas educacionais da educação física foram se
modificando, ao longo deste último século, e todas estas tendências de algum Modo
ainda hoje influenciam a formação do profissional, e as práticas pedagógicas dos
professores de educação física. A inclusão da educação física na escola ocorreu
oficialmente no Brasil ainda no século XIX, a figura de Rui Barbosa, precursor que
muito lutou e influenciou, enaltecendo os benefícios que a educação física traz para
a vida da população, que detinham na época maus hábitos alimentares e viam na
atividade física uma forma q não lhes agradavam, associando sempre ao trabalho
escravo. “Com a medida proposta, não pretendemos formar nem acrobatas nem
Hercules, mas desenvolvermos na criança um quantum de vigor físico essencial ao
equilíbrio da vida humana, a felicidades da alma, a preservação da pátria e a
dignidade da espécie”. Propostas estas feitas na época de transição entre o Brasil
colonial e a proclamação da república, posteriormente sendo implantadas, mas
ganham uma maior ênfase na época da militarização. (RUI BARBOSA)
Em função de toda essa busca para uma melhora da saúde e dos hábitos da
população, a educação física ganha o apoio da classe médica, passando a participar
do movimento higienista, no que diz a parte política surge outro movimento que é o
eugênico, em que defendia uma não mistura das raças. Com todo o processo
evolutivo a educação física passa a aderir ao movimento ginástico europeu,
proposto pelo sueco P.H Ling, pelo Frances Amoros e pelo alemão Spiess. A partir
daí a ginástica passa a ser introduzida nas escolas e passa a ser bem vista pela
sociedade da época.
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Antes desse período de forte influência militar, era possível identificar
diferenças nas formas de como a influência das classes sociais e tomadas políticas
tinham sobre e Educação Física no Brasil, esclarecendo-se assim que, ao final do
século XIX, a intervenção dos médicos junto aos órgãos públicos, onde estes
formaram as primeiras políticas públicas de saúde em algumas regiões. Hábitos e
práticas visando a prevenção de doenças, a higiene e a limpeza pessoal, eram
pretendidos pela classe, a fim de solucionar os problemas relacionados à saúde e a
“degeneração racial”, questão essa que se destaca após o regime escravista.
A Educação Física pré-república, tinha o intuito de através de várias
instituições, ser estendida para maioria da população. Dessa forma tinha como
propósito solucionar problemas relacionados à saúde individual e coletiva, também
ajudando na formação do cidadão brasileiro, pois era um país constituído por
homens degenerados, indolentes, analfabetos e doentes. Face a isso a educação
física baseada nos moldes militares teve um grande apoio do governo, tendo uma
grande ascensão durante esta época. Isso deve-se pelo fato de o país entrar no
período da ditadura militar, onde buscava-se através das atividades físicas a
capacitação da população para banir qualquer repressão que viessem a sofrer o
governo da época. Como forma estratégica o governo passa a utilizar a educação
física como meio promoção a população e o esporte de alto rendimento como
propaganda política.
Desta forma as intervenções quanto aos métodos pedagógicos da Educação
Física, pode-se dizer que, de alguma forma deu sequência aos movimentos militares
que seriam antigos, configurando seu poder e deixando marcas que são relevantes
até hoje. Para (LINO CASTELLANI FILHO, 1994 p.36) - “... discorrer sobre
Educação Física no Brasil passa, necessariamente, pela análise da influência, por
ela sentida, das instituições militares. ”
Visto às características anteriores de um período pré-militar, poderão ser
observadas que foram aproveitadas algumas destas para o militarismo, que os
introduziu na Educação Física para ser aproveitados de outra forma, compreendida
na citação a seguir.
“Na década de 30 deste nosso século, com o intuito de compreender em que
medida as mudanças havidas no reordenamento econômico-social sugeriam através
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dos estímulos à Educação Física, a concretização de uma identidade moral e cívica
brasileira: analisar seu envolvimento com os princípios de segurança nacional, tanto
no alusivo à temática da eugenia da raça, quanto aquela inerente à Constituição dos
Estados Unidos do Brasil, referente à necessidade do adestramento físico, num
primeiro momento necessário à defesa da Pátria, face aos “perigos internos” que se
afiguravam no sentido de desestruturação da ordem político-econômica constituída,
como também a eminência de configuração de um conflito bélico mundial, e, em
outro instante, visando assegurar ao processo de industrialização implantado ao
país, mão de obra fisicamente adestrada e capacitada, cabendo a ela cuidar da
recuperação e manutenção da força de trabalho do Homem brasileiro.” (LINO
CASTELLANI FILHO,1994 p.14-15)
A educação física no Brasil, consta com a marcante presença militar que
fizeram com que ela viesse a ser reconhecida perante a população, e que fosse
implantada no currículo escolar. Ao início do Estado novo observa-se as mudanças
ocorridas dessa época. A Educação Física, acompanhada das mudanças nos
métodos pedagógicos, está intimamente ligada a esse processo, pois ela sofre
várias intervenções dentre as quais se cita: criação da Escola Nacional de Educação
e Desportos da Universidade do Brasil
1.1.3 A Divisão da Área da Educação Física
Em 1987, com a promulgação do parecer CFE n. 215/87 e da resolução CFE
n. 03/87, foi estabelecida a criação do bacharelado em educação física. Nessa
proposta, os saberes anteriormente divididos entre as matérias básicas e
profissionalizantes - localizadas dentro dos núcleos de fundamentação biológica,
gímnico-desportivo e pedagógica - assumem uma nova configuração, tendo como
fundamento da distribuição dos saberes na estrutura curricular duas grandes áreas:
Formação Geral - humanística e técnica - e Aprofundamento de Conhecimentos.
Essa nova proposta irá conferir aos currículos a flexibilidade reclamada
durante a vigência da resolução CFE n. 69/69 (currículo mínimo) e transferir a
responsabilidade do CFE para as Instituições de Ensino Superior (IES) na
elaboração da estrutura curricular. Essa resolução também alterou, de forma
significativa, a carga horária do curso que passou das 1.800 horas-aula para 2.880
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horas-aula, as quais deveriam ser cumpridas no prazo mínimo de quatro anos, tanto
para o bacharelado quanto para a licenciatura, estabelecendo, assim, uma nova
referência para a formação profissional. Todavia, se, por um lado, o curso ganhou
em autonomia e flexibilidade, por outro, a forma de organização curricular proposta,
poderia conduzir à perda de um núcleo identificador da área que estaria operando
dentro de uma base de identidade para a formação e uma parte diversificada para a
profissionalização (cf. Souza Neto, 1999).
Ainda sobre o assunto, Faria Junior (1987, 1992) abriu o debate
questionando a divisão licenciatura-bacharelado, defendendo a formação do
professor generalista, A sua análise é feita sob o ponto de vista da profissão e não
da necessidade de se ter um núcleo de conhecimento específico. O professor
generalista é compreendido como o profissional formado sob uma perspectiva
humanística com licenciatura plena em educação física, podendo atuar tanto em
sistemas educacionais formais quanto em não-formais. Já o professor especialista é
entendido como o habilitado, o bacharel, aquele que escolheu um ramo particular da
educação física (desporto, dança, recreação etc.) para se especializar, dentro de um
conceito de formação pragmático e técnico.
Nesse desfecho, a defesa pela diferenciação entre bacharelado e
licenciatura passa pelo entendimento de que ela deveria proporcionar um adequado
instrumento de operacionalização, desde que não se deixe levar pelo imediatismo do
mercado de trabalho e pelo corporativismo. Porém, numa análise mais ampla sobre
o assunto, a Comissão dos Especialistas de Ensino de Educação Física (CEEEF.
1999) observou que o título de bacharel, na tradição brasileira, foi conferido aos
indivíduos, que concluíam um ciclo de formação básica e aplicada de uma deter-
minada área (biologia, sociologia etc.), recebendo uma sólida formação generalista e
concebeu-se a licenciatura como um aprofundamento profissional. Todavia, com a
implantação do bacharelado na educação física
1.1.4 Saúde e Qualidade de Vida
A Qualidade de Vida (QV) é um assunto relevante no mundo moderno por
ser o produto da interação entre as expectativas e realizações de uma pessoa,
podendo somente ser descrita e medida em termos individuais, portanto numa
análise subjetiva.
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Esse assunto está em evidência, utilizado como contexto de pesquisa,
servindo como elo entre as áreas especializadas do conhecimento como sociologia,
medicina, enfermagem, psicologia, economia, geografia, história social, filosofia
dentre outras, sendo, portanto, um tema interdisciplinar.
Souza e Guimarães (1999) relatam que cientistas sociais, filósofos e
políticos foram aqueles que primeiro partilharam e se interessaram por conceitos
como “padrão de vida” e “qualidade de vida”.
Podemos observar que tratar sobre o tema qualidade de vida, vai além
das ciências humanas e biológicas, ampliando medidas que não sejam apenas
controle de sintomas e sim diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa
de vida.
Matos (1996), afirma que para falar de Qualidade de Vida, não se pode
deixar de enfocar o campo da motivação humana, buscando com isso, identificar as
necessidades para sua realização.
Os pesquisadores e estudiosos do assunto trabalham a QV englobando
campos distintos como estado físico e habilidades funcionais, estado psicológico e
bem-estar, interações sociais, fatores e estados econômicos e/ou vocacionais,
estado espiritual e/ou religioso. Contudo, alguns autores, em seus estudos ou
pesquisas, avaliam apenas determinados campos considerados pertinentes ao que
se vai pesquisar; dessa forma, algumas investigações deveriam ser distinguidas
entre si, já que poucas avaliam todos os campos que envolvem qualidade de vida
(Spilker, 1996 citado por Souza & Guimarães, 1999:122).
Spilker refere ainda que o conceito apresenta três níveis: (1) avaliação total
do bem-estar, (2) domínio global (físico, psicológico, econômico, espiritual e social) e
(3) componentes de cada domínio.
Colocando este conceito em forma de pirâmide, "em sua base estariam os
componentes de cada domínio" acima mencionados (3); "no meio da pirâmide"
estariam os "domínios globais" (2) ; e, no seu "topo", estaria localizada a "avaliação
geral de bem-estar do indivíduo" (1).
Este nível mais alto (1) pode ser descrito como a satisfação geral e o
sentimento de bem-estar pessoal do indivíduo com sua vida. Para Spilker todos
estes componentes podem ser avaliados por testes e escalas em conjunto ou
isoladamente.
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Ramos (1995), por seu lado, também define QV entendendo-a como um
conjunto harmonioso e equilibrado de realização em todos os níveis, como: saúde,
trabalho, lazer, sexo, família e desenvolvimento espiritual.
Bley e Nemazza-Licht (1997) afirmam que existem basicamente quatro
campos que compõem a Qualidade de Vida, embora algumas vezes haja
divergências quanto à terminologia: 1- Função física e profissional; 2- Função
psicológica; 3- Interação social; 4- Sensação somática.
Wilheim e Deak (1970 citado em Cardoso, 1999:77), definiram qualidade de
vida como "a sensação de bem-estar do indivíduo". Segundo esses autores, esta
sensação é proporcionada pela satisfação de condições tanto objetivas (renda,
emprego, objetos possuídos, qualidade de habitação) como também as condições
subjetivas (segurança, privacidade, reconhecimento, afeto).
Podemos avaliar a Qualidade de Vida, então, sob dois aspectos: objetivo e
subjetivo. O aspecto objetivo é possível de ser aferido, através das condições de
saúde física, remuneração, habitação, e também, por meio daqueles indicadores
observáveis e mensuráveis. Já a subjetividade da qualidade de vida busca os
sentimentos humanos, as percepções qualitativas das experiências vividas.
Dalkey (1972 citado por Cardoso, 1999:76) menciona que quando se fala em
Qualidade de Vida, deve-se refletir também sobre os fatores subjetivos
(sentimentos), a esperança, a antecipação, a ambição, o nível de aspiração, a
ansiedade e a idealizada "felicidade". Deve-se compreender que estas
características são as que distinguem o ser humano dos demais animais, pois são
estes diferenciais que levam o homem a buscar objetivos e ter perspectivas de
futuro em decorrência desses fatores subjetivos. Dalkey destaca, ainda, a
necessidade de um estudo sociológico e/ou psicológico.
Cardoso (1999) admite que é impossível separar o indivíduo de sua
interação com o meio. Desta forma, para esta autora, qualidade de vida diz respeito,
justamente, à maneira pela qual o indivíduo interage, levando-se em conta sua
individualidade e subjetividade, sua interação com o mundo externo, portanto, a
maneira como o sujeito é influenciado e como influencia. "Vida com qualidade" é
determinada por uma relação de equilíbrio entre forças internas e externas.
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1.1.5 Pratica e Atividade Física
Sabemos que as doenças estão ligadas à questão genética, porém muitas
delas podem ser evitadas através de uma vida saudável e ativa. O sedentarismo
está intimamente relacionado às doenças e por isso devemos nos exercitar para que
tenhamos qualidade de vida e saúde em abundância.
Abaixo, apresenta-se um quadro descritivo com os principais benefícios
obtidos com a prática de atividade física:
1.1.5.1 Benefícios Fisiológicos:
* Controle do peso corporal
* Melhora da mobilidade das articulações
* Redução do risco de doenças vinculadas ao sedentarismo (diabetes, hipertensão,
colesterol, obesidades, etc.)
*Aumento da força e da resistência muscular para realizar as mais diversas tarefas,
incluindo as do dia a dia.
1.1.5.2 Benefícios Psicológicos e Sociais:
*Aumento da autoestima
*Redução da depressão
*Alívio ao estresse
*Aumento do bem-estar social
*Melhora da autoimagem
*Redução ao isolamento social
1.1.5.3 Benefícios na Composição Corporal:
*Esvaziamento e diminuição do tamanho das células de gordura
*Aumento da quantidade de músculo no corpo
*Aumento do metabolismo, fazendo com que o próprio corpo gaste mais calorias.
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1.1.6 Atividade Física na Gravidez
Através de nossa história, toda literatura que recomenda "exercícios"
durante a gestação é sempre baseada no "senso comum". Pesquisas, quando
realizadas, nunca concluem exatamente o que ocorre durante o período gestacional,
pois nem médicos, nem pesquisadores, nem as próprias gestantes querem correr
qualquer tipo de risco. Infelizmente, nenhum padrão de exercícios foi propriamente
desenvolvido para gestantes, e alguns trabalhos domésticos são extremamente
árduos do que algumas atividades físicas bem orientadas (BARROS, 1999).
Se, por um lado, a comunidade médica falha em pesquisas concretas e
estabelece programas pré-natais com bases puramente cientificas, por outro lado os
defensores ferrenhos do esporte promovem programas específicos desprovidos de
bases cientificas, de avaliações clinicas e supervisão médica.
A única certeza que se tem é a de que nós, profissionais que vamos
trabalhar com gestantes, devemos proporcionar a elas uma atividade física
agradável e segura, respeitando a individualidade e, principalmente, obedecendo
regras básicas de bom senso. Precisa-se ter em mente o processo que acontece
durante a gestação e que provoca profundas alterações metabólicas e hormonais,
modificando respostas às atividades físicas (BARROS, 1999).
De acordo com ARTAL & WISWELL, (1986) a gravidez provoca na mulher
alterações fisiológicas e psicológicas que merecem ser discutidas. Por volta da 10ª
semana gestacional inicia-se o aumento do volume plasmático, provocada pela
retenção hidrossalina. O aumento da volemia produz um aumento do fluxo cardíaco,
aumentando o volume de ejeção sistólica, e, especialmente a partir do sexto mês de
gravidez, ocorre um aumento da frequência cardíaca, em torno de 10 a 15
batimentos por minuto, ocasionado pela queda da resistência periférica.
A modificação corporal básica que ocorra na gravidez é o aumento uterino.
Até, por volta da 10ª semana, o útero ainda está restrito à cavidade pélvica, mas a
partir daí seu aumento se evidencia sobre a parede abdominal. Durante a gravidez
ocorre a expansão torácica, pelo relaxamento dos ligamentos intercostais e
ascensão do diafragma pelo crescimento uterino, que resulta no aumento da
capacidade inspiratória, no decorrer da gravidez, em até cerca de 300 ml.
Modificações no nível de ventilação por minuto estão relacionadas a um aumento do
volume corrente e da frequência respiratória (ARNONI, 1996).
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Para HANLON (1999), a modificação postural é um mecanismo
compensatório, que tende a minimizar os efeitos ligados ao aumento de massa e
distribuição corporal na gestante. Por exemplo, a hiperlordose lombar deve-se à
distensão dos músculos da parede abdominal e à projeção do corpo para frente do
centro de gravidade. Devido ao acréscimo do volume uterino no abdome.
Nos últimos meses de gravidez, as mulheres tendem a projetar os ombros
para frente, arqueando mais que o normal a curva das costas, para encontrar um
equilíbrio postural. Podem aparecer, assim, dores nas costas, pelo excessivo
esforço das fáscias musculares, sendo, portanto, um fator negativo ficar por longo
tempo em pé em posição fixa, ou carregar pesos.
As articulações dos joelhos e dos tornozelos tornam-se menos estáveis, e as
da coluna vertebral e do quadril alcançam uma mobilidade que, apesar de modesta,
expõe a musculatura dessas regiões a maior tensão.
As lesões ortopédicas, que ocorrem frequentemente durante a gravidez
podem ser devido ao hiper-relaxamento ligamentar, como também as modificações
no equilíbrio da mulher. Desse modo, a hiper-lordose lombar aumenta
particularmente o risco de hérnia de disco (ROMEN, 1991).
Os exercícios para gestante devem incluir a combinação de atividades
aeróbias envolvendo grandes grupamentos musculares e atividades que
desenvolvessem força de determinados músculos. Normalmente, acredita-se que
uma musculatura abdominal forte possa ajudar no processo de expulsão da criança.
A força muscular dos membros superiores é também muito importante para carregar
o bebê, que aumenta, cada vez mais, o seu peso (BARROS, 1999).
Nas prescrições iniciais de exercício aeróbio deveriam ser incluídas, no
mínimo, três sessões semanais, com dias intercalados de exercício, cada uma com
duração de 30 a 45 minutos. A intensidade de exercícios empregadas deve manter
uma média estável da freqüência cardíaca numa faixa de 130 a 150 batimentos por
minuto. A frequência mínima é de três vezes na semana e programados em
diferentes atividades, duração e intensidade. Atividades onde existam contato físico
e chances de queda são desaconselhados (BARROS, 1999).
As adaptações do organismo ao exercício aeróbio no adulto sadio incluem o
aumento do volume de ejeção sistólica e um aumento do debito cardíaco máximo. O
objetivo desejado para todas essas mudanças é que toda e qualquer intensidade de
exercício constituam um nível relativamente baixo de estresse no estado de
20
condicionamento, o que seria evidenciado facilmente por uma menor elevação da
frequência cardíaca (PIRIE, 1989).
No entanto, na gestante, provavelmente não é o aumento das várias
capacidades que constitui o resultado desejado. Mais especificamente deveria ser a
manutenção do debito sistólico, a capilarização muscular e a capacidade oxidativa
da célula muscular para se contrapor à diminuição dessas capacidades, devido à
redução da atividade diária, regularmente observada durante a gestação.
Há muito tempo o fortalecimento dos músculos abdominais tem sido
recomendado para a manutenção da postura, para ajudar na fase de expulsão do
parto e para retornar ao aspecto da parte inferior do tronco antes da gravidez.
Devido à grande quantidade de movimentos que requerem os cuidados com a
criança, o aumento de força dos membros superiores pode ser muito útil.
Uma questão importante para a mulher interessada em continuar um
programa de exercício após a concepção é quanto tempo deve esperar para iniciá-
lo. Devido ao grande estresse fisiológico e psicológico do parto e às mudanças
hormonais que a ele se seguem, geralmente recomenda-se que os exercícios
intensos não sejam realizados antes de uma a duas semanas após o parto. Existem
grandes diferenças individuais, e as regras mais lógicas a serem seguidas são o
desejo da mãe em exercitar-se a sua percepção das respostas fisiológicas quando
da retomada dos exercícios (SKINER, 1991).
MITTELMARK et al. (1991), referem que, no global, podemos tirar as
seguintes conclusões: Mulheres que se exercitam antes da gravidez, e que
continuam a fazê-lo durante a gravidez, tendem a ganhar menos peso e a parir
bebês menores que os de controles.
Todas as mulheres, sem levar em conta o nível de atividade física prévio,
diminuem sua atividade física com o progredir da gravidez. Mulheres fisicamente
ativas tendem a tolerar melhor a dor do parto.
E que são necessárias, para a prática do exercício físico, algumas
recomendações: Prescrição médica. Para qualquer atividade física com gestantes
são necessárias sempre as prescrições e avaliações médicas, sem isso o
profissional estará sujeito a correr riscos desnecessários. O médico deverá
especificar as atividades que a gestante não deve executar e a intensidade ideal
para o trabalho.
21
Não objetivar o condicionamento físico, não aumentar a atividade física de
antes da gravidez. Não se deve ter como objetivo o aumento do condicionamento
físico, pois com a gestante ocorre exatamente o inverso: sua resistência inicial tende
a diminuir. O ideal é não aumentar a atividade física ou mantê-la desenvolvida como
antes de engravidar (não deixar para começar a fazer exercícios somente ao ficar
grávida).
Realizar exercícios que não levem a fadiga, com duração de no Máximo 30
minutos de atividade vigorosa, sempre entre 50% e 70% da capacidade máxima da
gestante. Durante a atividade física com as gestantes, o cuidado para não a cansar
é essencial e deve ser uma preocupação constante do profissional; a parte mais
"forte" da aula (parte aeróbia) deve ser de no máximo meia hora e a frequência
cardíaca não deve exceder a capacidade média individual de cada aluna.
Evitar o aumento na temperatura corporal (evitando lugares muito quentes e
água no máximo a 32 graus no inverno). Durante a atividade física, a temperatura do
corpo tende a subir; se o ambiente ou a água estiverem muito quentes poderá
ocorrer na gestante uma hipertermia (excesso de calor). Além disso, deve-se evitar
roupas muito pesadas ou quentes. Ressalta-se que as diferenças ambientais e
climáticas também devem ser levadas em consideração, bem como a época do ano:
inverno ou verão. Em São Paulo, por exemplo, a temperatura da água pode ser mais
elevada, por volta dos 31 graus no inverno e 29 no verão; já no Nordeste, deve ser
mantida em no máximo 28 graus no inverno e 26 no verão.
Evitar a perda hídrica durante a atividade física (bebendo água antes,
durante e após as atividades).
Realizar as atividades de 2 a 3 vezes por semana, no mínimo, com duração
de no máximo 90 minutos.
Evitar exercícios em gestantes que tenham riscos comprovados pelo
obstetra responsável. Por isso, a necessidade da prescrição médica já mencionada.
Parar as atividades assim que a gestante apresentar algum sintoma fora do
comum. A gestante deve ser orientada a respeitar seu próprio corpo e acatar a
posição do médico com relação às atividades liberadas. Qualquer sintoma incomum
ou fora dos padrões normais deve ser imediatamente comunicado pela gestante ao
profissional que deve aconselhá-la a fazer essa comunicação imediatamente ao
médico.
22
Estar sempre controlando a frequência da gestante, através de
equipamentos específicos. Caso não possa contar com essa tecnologia, o
profissional deve controlar as gestantes pela tomada constante da frequência, pela
própria aluna ou pelo Percept Test (observação do rosto da aluna, vendo se está
com expressão cansada ou assustada). Temos ainda o Talking Test: por meio de
uma ou duas perguntas, o profissional avaliará pela forma da resposta se a gestante
está ofegante ou não.
Os exercícios vão, necessariamente, auxiliar para que o parto mais fácil,
contribuindo de várias maneiras:
Melhora na circulação sanguínea;
Ampliação do equilíbrio muscular;
Redução do inchaço;
Alivio nos desconfortos intestinais;
Diminuição de câimbras nas pernas;
Fortalecimento da musculatura abdominal, e facilidade na recuperação pós-
parto.
23
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
No presente estudo, foi realizado uma pesquisa de campoa fim de verificar
aporcentagem de mulheres gestantes que frequentam ou já frequentaram a
academia; em particular alunas e ex-alunas da academia Vida Ativa, quais
exercícios praticam, ou o porque não praticam; se conhecemos benefícios do
exercício físico para gestantes; aopinião do médico; e analisar a possibilidade de
fazer um programa de exercício físico voltado às gestantes desta cidade com o
objetivo de divulgar, incentivar e agregar mais esta área de atuação para meu
Curriculum.
2.2 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
A pesquisa é composta por um questionário com 10 questões, sendo elas 7
objetivas e 3 descritivas, com o objetivo de obter o máximo de informações sobre a
pratica de atividade física durantes a gestação.As questões foram voltadas à prática
de exercício físicona gestação e após este período.
2.3 COLETAS DE DADOS
Os dados do estudo foram obtidos através das gestantes que frequentam ou
frequentaram a academia onde trabalho.
Os dados de cada questão serão expostos em gráficos e analisados
individualmente no primeiro momento, com análise geral no final de todas as
questões.
2.4 AMOSTRA
A pesquisa foi realizada na Academia Vida Ativa, com mulherescom idades
entre 20 e 40 anos, em gestação e também que já tiveram seus bebês durante o
período, que estão frequentando ou frequentaram a mesma.
24
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na figura 01 os resultados mostram que 80% dos participantes já são mães e
outros 20% ainda não são mães.
A gravidez e uma faze única na vida da mulher, não importa quantos filhos ela
tenha é um período em que se experimenta o amor com uma intensidade além das
expectativas.Angélica Banhara((2015).
Ser mãe e mais do que simplesmente carregar um bebe em seu ventre por 9
meses, a mulher passa por inúmeras mudanças, não só no corpo, mas também em
seu psicológico, com ansiedade insegurança de ser mãe.
Fig.01: Mostra de percentual relacionado a pergunta que se refere a se o pesquisado já tem filhos.
Na figura 02 os resultados mostram que algumas gestantes fazem mais de
um tipo de atividade física, sendo os mais procurados a musculação com 80% e
caminhada com 50%.
Para Guedes e Guedes (1998), “o exercício físico é toda atividade planejada,
estruturada e repetitiva que tem por objetivo a melhoria e a manutenção de um ou
mais componentes da aptidão física”. O exercício físico é aquele exercício que tem
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
SIM NÃO
Questão 1
Série 1
25
várias repetições, feito de forma planejada e executado de maneira correta, visando
benefícios para a saúde física.
Segundo Powers. S. K. e Howley. E. T. (2000). Durante a gravidez, as
mulheres podem continuar a se exercitar e obter benefícios a saúde, mesmo com
rotinas de exercícios de leve a moderado. O exercício regular (no mínimo três vezes
por semana) e preferível a atividade intermitente.
Angélica Banhara (2015). Algumas mulheres podem sentir náuseas, tontura e
dificuldade para respirar quando se deitam de costas a partir do segundo trimestre.
Isso acontece porque, durante a gestação, o útero e levemente deslocado a direta,
além de aumentar o peso e o tamanho, e quando nessa posição o útero tende a
comprimir a veia cava inferior, que transporta o sangue do tronco e das pernas para
o coração.
Devido a alguns detalhes importantes que todo e qualquer tipo e exercício
físico e de grande importância para a gestante e para o bebe, porem os exercícios
devem sempre ser acompanhados de um profissional de educação física além da
liberação medica, para que possa trazer só benefícios e nenhum risco para ambos
mamãe e bebe.
Fig. 02 Mostra as atividades mais procuradas pelas gestantes.
Na figura 03, mostra que 90% das gestantes não deixariam de praticar
exercícios regulares e apenas 10% deixariam por algum motivo especifico.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Caminhadas Corrida ginastica localizada Musculaçao
Questão 02
Série 1
26
O exercício físico é um importante aliado para a garantia de uma melhor
qualidade de vida seja na gestação ou não. Com a liberação do médico, a mulher
grávida pode sim praticar exercícios físicos, com o acompanhamento de um
profissional da área, e após o parto continuar suas atividades normalmente após o
período de repouso dado pelo médico.
Como cita Leitão et. all. (2000) não havendo complicações e sem
restriçãomédica, a mulher pode iniciar as atividades 30 dias após o parto normal e
45 diasapós a cesariana. O retorno às atividades vai depender da aptidão que ela
vinhatendo durante a gravidez.
Fig. 03 Mostra o percentual de gestantes que deixariam ou não de praticar atividade física.
Na figura 04 podemos observar que 100% das gestantes entrevistadas
participariam de programas voltados para gestantes.
Gestantes que realmente participem de exercícios ou programas de
atividades físicas extenuantes devem ser cuidadosamente monitorizadas em relação
ao desenvolvimento de complicações e se exercitar apenas sob supervisão médica
(ARTAL e POSNER, 1999).
Gestantes que praticam exercícios, tem uma gestação mais saudável,
proporciona inúmeros benefícios não só para a gestante como também para o bebe.
As vantagens da atividade física durante a gestação se estendem ainda aos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Outros Praticarm
Questão 03
Série 1
27
Aspectos emocionais, contribuindo para que a gestante torne-se mais autoconfiante
e satisfeita com a aparência, eleve a autoestima e apresente maior satisfação na
prática dos exercícios (HARTMANN e BUNG 1999).
Fig. 04 Mostra o percentual de gestantes que participariam de programas voltados a elas.
Na figura 05 podemos ver que 100% dos médicos aconselham a pratica de
atividade física, durante a gestação.
No início do século XX começaram a ser desenvolvidos os programas de
assistência pré-natal com o intuito de romper o ciclo vicioso de medo, tensão e dor.
Incluindo a atividade física, porém sem umembasamento científico (LEITÃO et al,
2000).
Segundo as entrevistadas todos os seus respectivos médicos, as
aconselharam a continuar com suas atividades de exercícios ou começar algum tipo
de atividade física, sempre com a orientação de um profissional capacitado para tal
pratica, e assim ter uma gestação muito mais saldável para mamãe e para o bebe.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Sim Não
Questão 04
Série 1
28
Fig. 05 Mostra o percentual de médicos que aconselham ou não a pratica de atividade física durante a gestação.
Na figura 06 100% das gestantes responderam que ocorreu tudo normal e
não tiveram nenhum tipo de complicação durante a pratica as atividades, mostrando
assim que uma pratica de exercícios com os cuidados corretos, liberação medica e
acompanhamento de um profissional de educação física capacitado só trazem
benefícios par uma gestação saldável.
Fig. 06 Mostra se ocorreu tudo dentro da normalidade ou não durante a pratica das atividades.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Aconselha Não Aconselha não comentaram
Questão 05
Série 1
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Sim Normal Não
Questão 06
Série 1
29
Na figura 07, 100% das gestantes procuram um profissional capacitado para
acompanha-las na pratica das atividades.
No entanto, o exercício na gestação pode oferecer para a mãe riscos de
hipertermia, hipoglicemia e lesões músculo-esqueléticas, (ROBERT e ROBERGS,
2002). A pratica de exercícios físico só pode ser feita com o acompanhamento de
um profissional da área capacitado, para que além de trabalhar sempre em pro da
saúde da mãe e do bebe, ele também possa tomar as devidas providencias o mais
rápido possível em caso de acontecer algum fato anormal.
Fig. 07 Mostra o percentual de gestantes que procuraram um profissional capacitado para acompanhar suas atividades.
Na figura 08, mostra os diversos benefícios que a atividade física
proporcionou para as gestantes.
Embora não haja muitas pesquisas conclusivas sobre os efeitos da pratica da
atividade física na gestação e os benefícios para o bebe, hoje e consenso que
exercitar-se nessa fase e seguro e benéfico para as mulheres quando não há
complicações medicas ou obstétricas. Angelica Banhara (2015).
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Sim Não
Questão 07
Série 1
30
E como podemos observar no gráfico a baixo, os benefícios são inúmeros,
porem os mais lembrados e o menor ganho de peso, disposição, melhor
recuperação pós-parto e bem-estar.
Fig.08 Mostra os benéficos que a atividade física proporcionou para as gestantes.
Na figura 09, mostra que 50% das gestantes praticou atividade física até o
nono mês de gestação, o que indica que as atividades podem ser feitas até próximo
do dia do parto.
Gizele Monteiro (2011). Se estiver tudo certo com a saúde da gestante e do
bebê e o médico der autorização para fazer exercício, deve-se procurar a orientação
de um profissional que conheça as mudanças do período gestacional. Isso porque
ele poderá realizar, com segurança, mudanças nos exercícios no decorrer dos
trimestres gestacionais.
Seguindo esses passos, a futura mamãe pode praticar atividades físicas até
o finalzinho da gravidez, o ideal, é apostar em um programa completo de atividades,
cujos objetivos diferentes se complementem de acordo com as necessidades
biomecânicas e fisiológicas da gestante.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Menorganho de
peso
Disposiçao Diminuiçaodos inchaços
bem estar Melhorrecuperaçao
pos parto
Não sentidores
melhorou aauto estima
diminuiu aanciedade
Questão 08
Série 1
31
Fig. 09 Mostra os meses em que as gestantes pararam com a prática da atividade física.
Na figura 10, 100% das entrevistadas indicam a pratica de atividade física
durante a gestação, devido aos resultados que obtiveram como menor ganho de
peso, melhor recuperação pós-parto, diminui a ansiedade, bem-estar, entre outras.
Fig. 10 Mostra a porcentagem de gestantes que indicam a pratica de atividade física na gestação.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
sexto mês setimo mês oitavo mês nono mês
Questão 09
Série 1
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Sim Não
Questão 10
Série 1
32
CONCLUSÃO
Conclui que todas as participantes (10) relataram muitos benefícios com a
pratica de atividade física durante a gestação entre eles; controle do peso corporal,
menos inchaço, maior disposição, recuperação pós-parto, melhoria da qualidade de
vida eredução de dores e desconforto nas costas e pernas, e ainda relataram menos
ansiedade quanto a hora do parto.
Com base nessas respostas fica evidente que a prática de exercícios físicos
durante a gestação contribui de maneira significativa na saúde da mãe e do feto,
possibilitando uma gestação saudável e sem complicação.
É perceptível os benefícios do exercício físico durante a gestação de forma
que todas as entrevistadas recomendam a pratica de atividade física durante este
período.
Há várias maneiras de incluir a atividade física em seu dia a dia seja ela uma
corrida, caminhada, natação, musculação entre outras, mas devemos ressaltar que
uma grande maioria das entrevistadas sendo 80%, responderam que a atividade
praticada e a musculação, ou seja, os resultados foram satisfatórios e sem qualquer
tipo de complicações para ambos, mãe e feto.
A musculação proporciona uma, uma série de benefícios para a gestante,
como um equilíbrio no aumento de peso, aumenta a sensação de bem-estar, ajuda
diminuir a retenção de líquidos como consequência menos inchaços, melhora a
flexibilidade, fortalece as articulações, entre inúmeros outros benéficos.
Lembrando que, seja na musculação ou em qualquer outra atividade
praticada, a liberação medica e de suma importância além de que os exercícios
devem ser adaptados para tal individuo, neste caso para as gestantes, daí a
importância de se ter uma pessoa capacitada e responsável para fazer esse
acompanhamento, pois qualquer atividade sem acompanhamento ou liberação
medica pode trazer complicações e não benefícios.
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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34
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35
ANEXOS
36
Questionário sobre a pratica de exercícios físicos durante a gestação.
1. Já tem filho(s)? _______________________________________________
2. Você pratica algum tipo de exercício físico regularmente (mínimo de 3 x por
semana)? Se sim, qual (is) deles:
( )caminhadas
( )corridas
( )natação
( )hidroginástica
( )ginástica localizada
( )musculação
( )alongamentos
( )bicicleta
( )outros :__________________________________________________
3. Caso não pratique nenhum exercício físico regularmente, qual o motivo
parou?
( )falta de tempo
( )falta de orientação
( )falta de um programa específico na área da saúde para gestantes
( )não se sentiu segura para a pratica nesse periodo
( ) outros:__________________________________________________
4. Caso houvesse um programa voltado para o exercício físico na
gestação, você participaria?
( ) sim
( ) Não
5. Qual a sugestão do seu médico quanto à prática de exercício físico na
Sua gestação?
( ) aconselha, desde que não apresente riscos para o feto e a mãe
37
( ) não aconselha
( ) nunca comentaram sobre o assunto.
6. Durante as sessões de treinamento ocorreu tudo normal? Se não, comente o
que aconteceu? ____________________________________
__________________________________________________________
7. A pessoa responsável para passar as atividades estava capacitada para te
instruir, passando todas as informações sobre os riscos e benefícios dessa
pratica?
( ) Sim
( )Nao
8. Quais os benefícios que você sentiu com a pratica destas atividades durante
a gestação? _________________________________________
__________________________________________________________
9. Praticou exercícios regularmente até que período da sua gestação?
( ) Sexto mês
( ) Sétimo mês
( ) Oitavo mês
( ) Nono mês
10. Você recomenda a pratica de exercícios durante a gestação?
( ) Sim
( ) Não
38
DUESTÃO 1 E 2 DO QUESTIONÁRIO SOBRE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA
GESTAÇÃO
n (%)
1-Ja tem filho(s)? sim 8 (80%)
Não 2 (20%)
2-Você pratica algum tipo de exercício físico regularmente (mínimo de
3 x por semana)? Se sim, qual(is) deles;
Caminhadas 5 (50%)
corridas 1 (10%)
natação 0 (0%)
hidroginástica 0 (0%)
ginástica localizada 1 (10%)
Musculação 8(80%)
Alongamentos 0 (0%)
Bicicleta 0 (0%)
Outros 0 (0%)
nn (%)
3-Caso não pratique nenhum exercício físico regularmente, qual o motivo
parou?
falta de tempo 0 (0%)
falta de orientação 0 (0%)
falta de um programa específico na área da saúde para gestantes 0 (0%)
não se sentiu segura para a pratica nesse período 0 (0%)
Outros 1(10%)
4-Caso houvesse um programa voltado para o exercício físico na
gestação, você participaria?
sim 10 (100%)
Não 0(0%)
5-Qual a sugestão do seu médico quanto à prática de exercício físico na
sua gestação?
39
QUESTÃO 6, 7, 9 E 10 DO QUESTIONÁRIO SOBRE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA
GESTAÇÃO
n (%)
6-Durante as sessões de treinamento ocorreu tudo normal? Se não,
comente o que aconteceu?
10 (100%)
7-A pessoa responsável para passar as atividades estava capacitada
para te instruir, passando todas as informações sobre os riscos e
benefícios dessa pratica?
Sim 10 (100%)
Não 0 (0%)
9-Praticou exercícios regularmente até que período da sua gestação?
Sexto mês 2 (20%)
Sétimo mês 1 (10%)
Oitavo mês 2 (20%)
Nono mês 5 (50%)
10-Você recomenda a pratica de exercícios durante a gestação? Sim 10 (100%)
Não 0 (0%)
aconselha, desde que não apresente riscos para o feto e a mãe 10(100%)
não aconselha 0 (0%)
nunca comentaram sobre o assunto. 0 (0%)