fisio - eletrocardiografia
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ELETROCARDIOGRAFIA
Oscar César Pires
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:– Forma de registrar a atividade elétrica do coração e
reflete os eventos elétricos do conjunto das células.
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:– Potencial de ação da célula do miocardio ventricular.P
oten
cial
de
mem
bra
na
(mV
)
-9
0
0
+20
0 100 200 300 400 Tempo (ms)
0
12
3
4 4
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• Fases do potencial de ação miocárdico:
– Zero (0) – ascensão do potencial de ação com da
permeabilidade ao Na+ (abertura dos canais rápidos –
despolarização).
– Um (1) – permeabilidade ao Na+ e inicia saída de K+
– Dois (2) – entrada lenta de Ca+ + (plateau).
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• Fases do potencial de ação miocárdico:
– Três (3) – da permeabilidade ao K+ que sai da
célula (repolarização – volta do potencial de
membrana a valores de -90mV).
– Quatro (4) – entra em atividade a bomba Na+/K+ sem
alterações no potencial de membrana.
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Potencial de ação miocárdico:
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• Potencial de ação do Nodo sinusal:P
oten
cial
de
mem
bra
na
(mV
)
-9
0
-40
0
+
20
0 100 200 300 400 Tempo (ms)
0 3
4 4
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• Fases do Potencial de ação do Nodo sinusal:
– Zero (0) – abertura dos canais lentos de Na+-Ca++ a -55mV.
– Três (3) – saída de K+ da célula (repolarização) volta do potencial de membrana a valores de -40mV.
– Quatro (4) – entra em atividade a bomba Na+/K+ sem alterações no potencial de membrana.
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Fases do Potencial:
• Miocárdio ventricular Nodo sinusal:
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• Automatismo (pós-despolarização tardia):
– Característica de células marcapasso que apresentam
despolarização diastólica espontânea.
• Potencial limiar:– Valor crítico a partir do qual se deflagra o potencial
de ação (na célula do nodo atrial é + -40mV e na célula ventricular é de + -60mV).
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• Período refratário
– Período de tempo gasto para que a célula recobre sua excitabilidade
– Absoluto (PRA): nenhuma resposta é obtida por estimulação elétrica (estende-se do início da fase zero até retorno do potencial de membrana a -50/-55mV (fase 3).
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:– Potencial de ação da célula miocárdica ventricular.P
oten
cial
de
mem
bra
na
(mV
)
-9
0
0
+20
0 100 200 300 400 Tempo (ms)
0
12
3
4 4
PRA
limiar
PRR
PSN*
PRT
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Potencial de ação do coração
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:Automatismo
– Excitação rítmica
NSA
FIN
NAV
HIS RD e RE Purkinje
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Automatismo– Excitação rítmica do coração
NSAP M A (Feixes internodais)
bFeixe by-pass
NAV
Feixe de His
RDRE
HFP HFA
(Feixe de Bachmann – AE)Feixe de Kent
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• Ativação do Coração – NÓDO SINUSAL.– Primeira região que despolariza progredindo para o
Átrio Esquerdo (Feixe de Bachmann) e Nodo AV (Feixes Internodais).
– SÂP – representa o processo global de ativação dos átrios.
AE
ADSÂP
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• Ativação do Coração – NÓDO SINUSAL.– Onda P - representa ativação dos Átrios (AD e
AE ).
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• Sobrecarga atrial Direita ( amplitude de P).
– Sobreposição AD /AE.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• Sobrecarga Atrial Esquerda ( duração de P ou dupla corcova).
• AD AE
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
– Segmento PR – segmento isoelétrico que segue a onda
P (contração atrial e atraso fisiológico do nodo AV).
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Complexo QRS – despolarização ventricular.1º Vetor (septal médio) 2º vetor (septal baixo)
3º Vetor (parede 4º Vetor (póstero-lateral
livre do VE) e basal dos ventrículos) RESULTANTE
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Plano Frontal
• Derivações Bipolares:
– Dois eletrodos dispostos em dois pontos da superfície
do corpo e recolhe a diferença de potencial existente.
Obs: um é dito explorador e o outro indiferente.
– Convenção internacional: Direita = vermelho (braço)
e preto (perna); esquerda = verde (braço) amarelo
(perna)
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma Plano Frontal – Derivações
Bipolares:
-- +
+ +
-I
II III
Triángulo de Einthoven
Triángulo de Einthoven
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma Plano Frontal – Derivações
Bipolares:
I
IIIII+
+
+
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma Plano Frontal – Derivações
Bipolares – ex: avL.LR
F
aVR RaVL L
F aVF
-
-
-
-
--+
+
+
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma Plano Frontal – Derivações
Bipolares: avR, avL e avF.LR
F+
+
+
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma Frontal – Sistema Seis Eixos
aVLaVR
aVF
DI
DIIDIII
0°
-30°
-60°-90°-120°
-150°
-180°+180°
150°
120° 90° 60°
30°
+
+++
+
+
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma Frontal – Sistema Seis Eixos
aVLaVR
aVF
DI
DIIDIII
0°
-30°
-60°-90°-120°
-150°
-180°+180°
150°
120° 90° 60°
30°
+
+++
+
+
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma Frontal – Sistema Seis Eixos
aVLaVR
aVF
DI
DIIDIII
0°
-30°
-60°-90°-120°
-150°
-180°+180°
150°
120° 90° 60°
30°
+
+++
+
+
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Frontal
• Cálculo do Eixo Elétrico:
D1
aVF D2
aVR aVL
D3
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Frontal
• Cálculo do Eixo Elétrico:
D1
aVF D2
aVR aVL
D3
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Frontal
• Cálculo do Eixo Elétrico:
D1
aVF D2
aVR aVL
D3
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Frontal
• Cálculo do Eixo Elétrico:
aVL
D1
D2
aVF
D3
aVR
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Frontal
• Cálculo do Eixo Elétrico:
D1
aVF
D2D3
aVLaVR
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Frontal
• Cálculo do Eixo Elétrico:
aVL
D1
D2D3
aVF
aVR
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Frontal
• Cálculo do Eixo Elétrico:
D1
aVF
D2D3
aVR aVL
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Frontal
• Cálculo do Eixo Elétrico:
D1
aVF
aVLaVR
D2D3
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Horizontal
• Derivações Pré-Cordiais:
– V1 – 4º espaço intercostal, à borda esternal direita.
– V2 – 4º espaço intercostal, à borda esternal esquerda.
– V3 – no centro de linha imaginária entre V2 e V4.
– V4 – 5º espaço intercostal E, à linha médio-clavicular.
– V5 – 5º espaço intercostal E, à linha axilar anterior.
– V6 – 5º espaço intercostal E, à linha axilar média.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Horizontal
• Derivações Pré-Cordiais:
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Horizontal
• Derivações Pré-Cordiais:
BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Horizontal
• Derivações Pré-Cordiais:
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma no Plano Horizontal
• Derivações Pré-Cordiais:
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Traçado
• Papel de Registro– Quadriculado milimetrado e de 5 em 5 traços possui
uma linha mais forte na horizontal e na vertical.
• Velocidade de deslocamento do Papel - 25mm/s
– 1s --------- 25mm 60s (1 min) ------- 1500mm
– Obs: sabendo a distância (mm) entre uma onda R e outra divide-se 1500mm (60s) pela distância entre elas e obtém a freqüência cardíaca.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Traçado
• Cálculo da Freqüência Cardíaca
• 1500 : 32 = ~ 47 bpm
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Traçado
• Cálculo da Freqüência Cardíaca
• 1500 : 21 = ~ 72 bpm
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Análise
• Onda P:
– Obrigatoriamente positiva em D1, DII e aVF e obrigatoriamente negativa em aVR.
– Amplitude – maior em DII (sem exceder 2,5mm).
– Duração – máxima de 0,10s. (25mm = 1s; 1mm = 0,04s).
– Forma – arredondada monofásica, exceto em DIII, aVL e V1 que pode ser bifásica.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Análise
• Intervalo PR:
– Vai do início da onda P até o início da primeira onda
do QRS.
– Duração – varia de 0,12s a 0,16s. Obs: (< 0,12s =
síndrome de pré-excitação – WPW) e (> 0,16s =
bloqueio na condução atrioventricular).
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Análise
• Complexo QRS:
– Quando começa por uma onda positiva,
ela se chama onda R.
– Quando começa por uma onda negativa,
ela se chama onda Q.
– Onda adicionais positivas e negativas
se chamam R’ e S.
R
S
Q
R
R R’
S
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Análise
• Complexo QRS:
– Duração – varia de 0,06s a 0,10s (duração prolongada
pode significar bloqueio de ramo)
– Amplitude:
– Sokolow e Lyon: S (V1) + R (V5 ou V6) > 35 mm = HVE
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Análise
• Complexo QRS:
– Onda Q – profundidade máxima = 3mm ou < ⅓ R.
– Obs – sempre anormal em V1 e V2 (necrose septal ~
infarto) .
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Análise
• Segmento ST:
– Início – ponto J (final do QRS) e termina no início da
onda T .
– Distúrbios de repolarização (desníveis > 1,0 mm) –
pode significar corrente de lesão, hipertrofias,
bloqueios, etc.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Interpretação das isquemias:
P
Q
R
S
T
Alterações no ponto J
Alterações
Alterações
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Análise
• Onda T:
– Geralmente acompanha SÂQRS. Quando invertida = distúrbio de repolarização ventricular (isquemia)
– Forma – assimétrica (ramo ascendente lento e descendente rápido).
– Amplitude – menor que QRS (altas e pontiagudas pode significar hiperpotassemia, isquemia, etc).
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Interpretação das isquemias:
Isquemia
Lesão
Infarto
Lesão
P
Q
R
S
T
ECG normal
ELETROCARDIOGRAFIA
• Isquemias: Visão geral:
ELETROCARDIOGRAFIA
• Isquemias: Visão geral
ELETROCARDIOGRAFIA
• Isquemias:
Septal
1° Ramo Artéria Descendente Anterior
ELETROCARDIOGRAFIA
• Isquemias:
Anterior
Artéria Descendente Anterior (DA)
ELETROCARDIOGRAFIA
• Isquemias:
Lateral
Artéria Circunflexa (Cx)
ELETROCARDIOGRAFIA
• Isquemias:
Inferior
(Coronária Direita)
ELETROCARDIOGRAFIA
• Infarto: Inferior: (Coronária Direita)
ELETROCARDIOGRAFIA
• Isquemias:
V1 a V6
Tronco da coronária esquerdaV1 V2 V3
V4 V5 V6
ELETROCARDIOGRAFIA
• Interpretação das isquemias: Resumo
DI, aVL, V5 e V6 – Lateral (Artéria Circunflexa)
DII, DIII e aVF – Inferior (Coronária Direita)
V3 e V4 – Anterior (Descendente Anterior)
V1 e V2 – Septal (Ramo da D. Anterior)
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Interpretação das Arritmias:
– Complexo QRS – despolarização ventricular.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Interpretação das Arritmias:
• Bradicardia Sinusal: da FC abaixo de 60 bpm.
• 1500 / 37 ~ 40 bpm.
37 mm
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Interpretação das Arritmias:
• Taquicardia Sinusal: da FC acima de 100 bpm.
• 1500 / 10 ~ 150 bpm.
10 mm
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Interpretação das Arritmias:
• Bloqueio Atrioventricular:
– Isquemia das fibras do feixe A-V.
– Compressão do Feixe A-V por tecido cicatricial.
– Inflamação do Feixe ou das fibras da junção A-V.
– Estimulação extrema do coração pelos nervos vagos.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma – Interpretação das Arritmias:
• Bloqueio Atrioventricular de 1º Grau:
– Alentecimento na condução A-V com do Intervalo
PR de um valor de 0,16s para valores de 0,25s 0,50s.
• Bloqueio Atrioventricular de 2º Grau:
– O alentecimento é tal que em uma série de impulsos,
pelo menos um estímulo é totalmente bloqueado.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: I – BAV 1º Grau
• I –
• II –
• II – BAV 2º Grau
0,36s
Falta QRS
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma:
• BAV 2º Grau – Mobitz I
– Ocorre aumento progressivo do intervalo PR, sendo,
normalmente o mais longo PR aquele que antecede a
onda P bloqueada (fenômeno de Wenckebach).
• BAV 2º Grau – Mobitz II
– Ocorre constância do intervalo PR antes e depois da
onda P bloqueada.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: BAV 2º Grau Mobitz I
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: BAV 2º Grau Mobitz II
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: BAV 3º (BAVT)
– Todos os estímulos advindos dos átrios são bloqueados e o coração se estimula a partir de um marcapasso ventricular ( P sem relação com QRS).
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Bloqueio do Ramo Direito – Feixe de Hiss.
– Alargamento do QRS – maior que 0,12s.
– Os vetores 3 e 4 (R’e S’) estão alargados ou entalhados, (em meseta) representando o estímulo que atravessa da esquerda para a direita pelas fibras musculares, visualizando rSR’ em V1 e V2.
– Alterações secundárias de repolarização.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: BRD do Feixe de His.
a) QRS > 0,12s.
b) Complexo rSR’
em V1 e ou V2.
c) Desvio do eixo para direita.
d) Alterações de repolarização
(segmento ST e onda T).V2
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: BRE do Feixe de Hiss.
– Alargamento do QRS – maior que 0,12s.
– Alargamento ou entalhe da onda R em V5 e V6 assim como em DI e aVL.
– Alterações secundárias de repolarização (desnível de ST e onda T oposta ao sentido do QRS.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: BRE do Feixe de Hiss.
a) QRS > 0,12s.
b) Alargamento de Rem V5 e ou V6.
c) Desvio do eixo para a esquerda.
c) Alterações de repolarização
(segmento ST e onda T).
V1 V2 V3 V4 V5 V6
ELETROCARDIOGRAFIA
• ECG – Arritmias – Mecanismo de Reentrada– Estímulo se propaga em ambas as direções porém,
havendo bloqueio unidirecional ele pode seguir por outra via e após o PRA reexcitar o miocárdio.
Estímulo chega após o PRA
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Batimento prematuro ou Extra-sístole:
– Despolarização que ocorre antes do tempo previsto.
– Resulta de focos ectópicos, que emitem impulsos
anormais aleatórios durante os batimentos cardíacos.
– Causas – isquemia local, placas de calcificação,
irritação tóxica, etc.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Extra-sístole Atrial – complexo semelhante ao
normal, porém prematuro.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Extra-sístole Juncional – complexo semelhante ao
normal, porém prematuro e sem onda P.
Sem P
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Taquicardia Atrial Paroxística – elevação abrupta
e temporária da frequência das despolarizações atriais.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Ritmo Juncional (junção A-V) – assemelha ao
QRS, porém sem onda P vinculada ao QRS.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Extra-sístole Ventricular Monomórfica (Unifocal)
– complexos aberrantes, porém semelhantes entre sí.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Extra-sístole Ventricular Polimórfica (Multifocal)
– complexos aberrantes e diferentes entre si.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Taquicardia Ventricular – complexo QRS rítmico
sem característica atrial ou juncional.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Parada Cardíaca
• Fibrilação Ventricular:
– Impulsos cardíacos desvairados, estimulando
primeiramente uma porção do músculo ventricular,
depois outra, então outra e mais outra, sem parar.
– Muitas porções estão se contraindo ao mesmo tempo
que outras relaxando, não há contração ordenada nem
bombeamento, caracterizando Parada Cardíaca.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Fibrilação Ventricular Grosseira:
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Fibrilação Ventricular Fina:
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Fibrilação Atrial: freqüência atrial entre 400 a 600
bpm, intervalos RR irregulares e ondas f.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Flutter Atrial – aspecto serrilhado, e freqüência atrial
entre 220 e 350 bpm, intervalos RR regulares e ondas F.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Contrações Prematuras
• Flutter Atrial – aspecto serrilhado e freqüência atrial
entre 220 e 350 bpm, intervalos RR regulares e ondas F.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma: Parada Cardíaca
• Assistolia – forma clássica de parada do ritmo
cardíaco.