fisioterapia dermatofuncional e disfuncoes endocrinometabolicas ulcera de pressao
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FisioterapiaTRANSCRIPT
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01/10/2014
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F I S I O T E R A P I A D E R M A T O F U N C I O N A L
C U R S O D E F I S I O T E R A P I A
P R O F . J U S S A R A D E O L I V E I R A
2 0 1 4
lceras de Presso
Definio
reas localizadas de necrose tecidual que ocorrem quando o tecido mole comprimido contra uma proeminncia ssea e uma superfcie externa por um tempo prolongado
ou
Qualquer leso causada por presso contnua resultando em danos aos tecidos subjacentes
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presso exercida na regio de
uma proeminncia ssea
Incidncia Avaliao do Risco
Avaliao da Pele
Avaliao dos Fatores de risco
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Fatores de risco:
Imobilidade
Alterao da sensibilidade
Nvel de conscincia
Incontinncia
Desnutrio e desidratao
Fatores de risco externos
Presso
Cisalhamento
Frico
Umidade
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Presso
Fora direta e contnua
Interrupo do fluxo sanguneo com isquemia tecidual e morte celular
Deteco precoce: eritema persistente
Tolerncia tecidual
Influencidada por:
hidratao,
fatores nutricionais,
idade, umidade
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Cisalhamento
Gravidade x Frico
O esqueleto se move com a pele fixa em uma superfcie externa
Toro e Estiramento dos vasos
Diminuio do Fluxo sanguneo
Leso dos Vasos e Tecidos subjacentes
Cisalhamento
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Frico
Leso entre a epiderme e a derme
Geralmente superficiais e de fcil tratamento (se a causa for retirada)
Comum nos cotovelos e calcanhares
Umidade
Altera o pH protetor da pele
Enfraquece a parede celular de clulas epiteliais
Aumenta a susceptibilidade da pele presso, frico e cisalhamento
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Escala de Braden
1987
Escore 4-23
Pontuao de corte: 18
Pontuao de corte: 17 (para idosos)
Escores menores: MAIOR RISCO
Traduo (Paranhos, 1999)
Escala de Braden
Percepo sensorial
Responde ao desconforto da presso? No responde estmulos lgicos (1)
No consegue comunicar desconforto(2)
Nem sempre comunica desconforto(3)
Sem dficit sensorial e se comunica bem(4)
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Escala de Braden
Umidade
O quanto a pele est exposta umidade Constantemente(1)
Freqentemente(2)
Ocasionalmente(3)
Raramente(4)
Escala de Braden
Atividade
Grau de Atividade Fsica Restrito ao leito(1)
Restrito cadeira(2)
Caminha ocasionalmente(3)
Sem limitaes(4)
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Escala de Braden
Mobilidade
Capacidade de mudar e controlar as posies Imvel, no faz mudana de decbito(1)
Pequenas mudanas ocasionais(2).
Pequenas mudanas freqentes(3)
Importantes e freqentes mudanas(4)
Escala de Braden
Nutrio
Padro geral da ingesta Muito pobre(1)
Inadequada(2)
Adequada(3)
Excelente(4)
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Escala de Braden
Frico e Cisalhamento
Problema(1)
Problema potencial(2)
Sem problema aparente(3)
Classificao segundo escore obtido
De 15 a 18: mdio risco
De 13 a 14: moderado risco
De 10 a 12: alto risco
Abaixo de 09: elevado risco
Para pessoas acima de 60 anos: = 17 j risco.
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Locais mais comuns de lceras de presso
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PAUSA
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Avaliao do Risco
Avaliao da Pele e
dos fatores de risco
Interveno
Identificado o Risco: Cuidados com a Pele
Manter a pele limpa e seca
Limpeza e hidratao: gua morna, evitar frico excessiva.
Transferncias e mudanas de decbito : evitar frico (talco, curativos de barreira)
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Identificado o Risco:
Mobilidade
e
Atividade
Durao de presso (posicionamento)
Intensidade da presso (suportes)
Tolerncia tecidual (hidratao)
lcera de presso
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Mudana de decbito
Regra dos 30
Travesseiros: proeminncias sseas
elevar o calcanhar
Auxlio para transferncia (trapzio)
Avaliao e Documentao
Estagiamento
Localizao anatmica
Tamanho (comprimento, largura, profundidade)
Exsudato (quantidade e caracterstica)
Descrio do leito da lcera
Descrio da pele em torno da lcera
Presena de fstula e espao morto
Dor
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Avaliao e Documentao
Estgios
Utilizados para documentar a profundidade da leso, aps a retirada do tecido necrtico
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Estgio 1
Estgio 2
Estgio 3
Estgio 4
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Estgio 1: Pele intacta
Colorao
Temperatura
Consistncia
Dor ou prurido
Estgio 2:
perda parcial da espessura da pele, envolvendo epiderme, podendo incluir a derme
Superficial: Abraso
Vescula
lcera
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Estgio 3:
Perda de toda espessura da pele com envolvimento do tec. subcutneo podendo se estender fscia
Estgio 4:
Estende-se ao tecido muscular, osso ou estruturas periarticulares (tendo, cpsula)
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No h estagiamento reverso!
Reavaliao:
anotar as melhoras em relao s caractersticas:
tamanho,
profundidade,
tecido necrtico,
exsudato
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Avaliao da cor
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Reavaliao
Uma lcera limpa e com fluxo sanguneo adequado deve mostrar melhora em 2 a 4 semanas
Reavaliao
Sinais de Piora:
Aumento do exsudato ou edema
Perda da granulao
Surgimento de secreo purulenta
Febre
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Escala de Cicatrizao da UPP: PUSH
Pressure Ulcer Scale for Healing - PUSH Santos VLCG. Rev Latino-Am Enfermagem 2005 Maio Jun
305-313
Comprimento x Largura
Quantidade de Exsudato
Tipo de Tecido
PUSH 3.0 - verso adaptada
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PUSH 3.0 - verso adaptada
Tratamento: Reduo da presso
Colches, almofadas
Dispositivos para posicionamento
Sentado:
Dependente: reposicionar a cada 30 min
Independente: push up a cada 15 min
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Manobra de push up para aumentar a circulao sangunea
Tratamento: Limpeza
Soro fisiolgico sob presso
No utilizar povidine, hipoclorito de sdio, perxido de hidrognio ou cido actico
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Debridamento
Remove tecidos desvitalizados
Diminui risco de infeco
Melhora tempo de cicatrizao
Enzimtico x Mecnico x Cirrgico
Exceo : calcanhar
Tratamento: Curativo
O curativo ideal deve proteger a leso e proporcionar hidratao ideal
Regra: leito mido, pele em torno seca
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Colonizao
Os estgios 2, 3 e 4 esto invariavelmente colonizados
Antibiticos tpicos: aumento do exsudato e sem melhora com tt adequado: 2 sem
Coleta de material e antibiograma
Antibitico Sistmico
Em casos de:
Bacteremia, Sepse ou
Celulite avanada e Osteomielite
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Tratamento Cirrgico
Indicao:
Feridas Profundas: estgios III e IV
Levar em considerao o tempo:
Malignizao
Osteomielite
lcera de Marjolin:
carcinoma celular escamoso
indolor
bipsia no bordo da lcera
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Tratamento Cirrgico
Avaliar o risco cirrgico
Suporte ps operatrio
Cooperao do paciente
Sempre avaliar possibilidade de osteomielite
Tcnicas Cirrgicas
Fechamento borda a borda
Enxerto cutneo
Retalho cutneo
Retalho fscio-cutneo
Retalho mio-cutneo
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Programas Educacionais
Etiologia e fatores de risco
Avaliao do risco
Avaliao da pele
Seleo de suportes para alvio da presso
Demonstrao dos posicionamentos
Instruo quanto documentao
Modadidades Fisioteraputicas
Favorecimento da cicatrizao
Luz Ultra Violeta
Laser de baixa energia
Ultrassom
Turbilho
Estimulao eltrica
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Concluso
Manejo geral de pacientes de risco inclui:
Educao sobre fatores de risco aos pacientes e familiares
Bom suporte nutricional
Uso de superfcies e tcnicas de transferncia apropriadas
Tratamento:
Cuidados com a ferida, mobilizao, medicao, cirurgia e fisioterapia dependem de um bom manejo e acompanhamento mdico, enfermagem e fisioterapia
Concluso
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Referncias Bibliogrficas
Rogenski NMB, Santos VLCG. Estudo sobre a incidncia de lceras por presso em um hospital universitrio. Rev Latino-am Enfermagem 2005 julho-agosto; 13(4):474-80.
Santos VLCG, Azevedo MAJ, Silva TS, Carvalho VMJ, Carvalho VF. Adaptao transcultural do pressure ulcer scale for healing (push) para a lngua portuguesa. Rev Latino-am Enfermagem 2005 maio-junho; 13(3):305-13
Oconnor KC, Kirshblum SC. lceras de Presso. In Tratado de Medicina de Reabilitao. 3 ed. Vol. 2. De Lisa J, Gans BM. Manole. 2002.
Potter Pery. Fundamentos da Enfermagem. 4 ed. Guanabara Koogan . 1997.