mit revista 54
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Toda aventura e adrenalina da MIT Revista onde você quiser. Eleita a melhor revista de luxo do Brasil, ela tem a maior tiragem do setor: 100 mil exemplares.TRANSCRIPT
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MarIa esTher buenoA rainha de Wimbledon
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4 [Mitrevista] junho 2014
Não é exagero dizer que você tem nas mãos uma edição histórica. Sim,
porque Maria Esther Bueno, glória máxima do tênis brasileiro, é
uma mulher low profile. Raramente dá entrevista, embora possa ser
vista nas telas do canal Sportv como narradora e comentarista. Não
se trata de pessoa reclusa – apenas escolhe a dedo com quem quer falar. Depois de
muitos anos, resolveu conversar com a MIT Revista.
Para nós, é uma honra mostrar a trajetória dessa atleta que tem no currículo
589 títulos, 170 fora do Brasil, entre eles 19 Grand Slams, três em Wimbledon – o
torneio mais importante do tênis mundial. Nenhum tenista nacional, ao que tudo
indica, chegará perto dessa marca. Numa época em que patrocínio não existia, em
que atletas jogavam até 20 horas num único dia, sem escolher piso, Maria Esther
inscreveu seu nome na história do esporte. Aprendeu como poucos o significado da
expressão “superação de obstáculos”.
Superação que também é o tema da reportagem sobre o Ironman – modalidade
turbinada de triatlo que reúne 3,8 quilômetros de natação, 180 de ciclismo e 42,2 de
corrida. Numa só etapa, diga-se. Um tema que você irá encontrar no lançamento
do novo Mitsubishi Pajero Dakar 2015 – carro que oferece tecnologia e luxo no uso
urbano e resistência 4x4 no fora-de-estrada. Confira a partir da página 78.
Confira também a espetacular viagem ao norte da Tailândia, a um campo de
elefantes domesticados, narrada pelo estilo inconfundível de Joyce Pascowitch.
E saiba como, depois de produzir 500 carros de corrida nos últimos 15 anos, o
departamento de competições da Mitsubishi Motors do Brasil acaba de entrar para o
seleto time mundial da Ralliart.
Não deixe de acompanhar ainda a cobertura completa das etapas dos ralis
Mitsubishi MotorSports, Mitsubishi Outdoor e Mitsubishi Cup. E fique de olho nas
novidades que movimentaram e irão movimentar até o fim do ano o Mitsubishi
Drive Club e seu exclusivo autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu – o lugar onde os
sonhos de todosse realizam.
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Job: 20600-010 -- Empresa: africa -- Arquivo: AFD-20600-010-An-Rev-ASX-Frente-Preto-MIT REVISTA-416X275_pag001.pdfRegistro: 147914 -- Data: 17:36:59 23/05/2014
8 [Mitrevista] junho 2014
sumário
78
foto de capa: ullstein bild - schirner / other images
56a número 1O maior tenista brasileiro de todos os
tempos, quem diria, é uma tenista. Maria Esther Bueno é a rainha de Wimbledon,
torneio que ganhou três vezes sozinha
64a ferro & fogoUma das mais duras modalidades do triatlo, o
Ironman transforma pessoas comuns com
uma experiência de superação arrebatadora
70na trilha dos elefantesNo norte da Tailândia, em um hotel
escondido na floresta, uma jornada
inesquecível no lombo de carinhosos
paquidermes de 4 toneladas
78novo pajero dakarNovas cores, motor de 205 cv, paddle shifters
para troca de marchas, oito airbags... Bem-
vindo à linha 2015 do SUV da Mitsubishi
84só puros–sanguesCom 500 carros de corrida produzidos
nos últimos 15 anos, o departamento de
competições da Mitsubishi Motors do Brasil
entra para o seleto time mundial da Ralliart
92temporada eletrizanteDisputas acirradas e novidades no
pódio marcam as duas primeiras etapas
da Lancer Cup 2014
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12 [Mitrevista] junho 2014
PUBLICIDADE E COMERCIAL Diretor André [email protected] de Publicidade e Novos NegóciosMarco Taconi [email protected] Otero Lara Filho (Buga)[email protected] de NegóciosFernando Bonfá[email protected]
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BBI PublicidadeInterior de São Paulo Tel. (11) 95302-5833Tel. (16) 98110-1320
GRP - Grupo de Representação PublicitáriaPR – Tel. (41) 3023-8238SC/RS – Tel. (41) 3026-7451
Media Opportunities Comunicação Ltda.DF – Tel. (61) 3447-4400MG – Tel. (31) 2551-1308RJ – Tel. (21) 3072-1034
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DEPARTAMENTO FINANCEIRO-ADMINISTRATIVOGerenteAndrea Barbulescuandreabarbulescu@customeditora.com.brAssistenteAlessandro [email protected] FinanceiraCarina [email protected]
Impressão e acabamento Log&Print Gráfica e Logística S.A. Tiragem108.500 exemplares
Auditado por
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REDAÇÃODiretor Editorial
Fernando [email protected]
Redator-chefe Henrique Skujis
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EstagiárioRaphael Alves
ARTEDiretor
Editora Karen Yuen
Guilherme [email protected]
Prepress Roberto Quevedo
Projeto Gráfico Alessandro Meiguins e Mariana Henriques
PRODUÇÃO EXECUTIVA E PESQUISA DE IMAGENSRita Selke
COLABORARAM NESTE NÚMEROTexto
Alessandra Lariu, Gerson Campos, Joyce Pascowitch, Luís Patriani, Marcello Borges, Maria Clara Vergueiro, Nirlando Beirão,
Patricia Broggi, Renato Góes, Walterson Sardenberg So
Fotografia Adriano Carrapato, Agência Estado, Alvis Upitis (Getty Images), Anup Shah, Bettmann, Cadu Rolim, Carlos Rocha, Chris Stewart
(Glow Images), Dirk Kruell / Laif (Glow Images), Douglas Fagundes, Folhapress, Four Seasons, Gazeta Press, Guilber Hidaka, Gustavo
Arrais, Gustavo Epifanio, Hulton-Deutsch Collection, Johansen Krause, John Pratt (Getty Images), Keystone, Marcelo Fernandes,
Marcelo Maragni, Marcio Scavone, Marvin E. Newman, Michael Rauschendorfer (Other Images), Murilo Mattos, Naturfoto-Online,
O Globo, Quinn Rooney (Getty Images), Rex Features, Ricardo Leizer, Rita Selke, Sergio Chvaicer, Shirlaine Forrest (Getty
Images), Tampa Bay Times, Thito Strambi, Tom Papp, Ullstein Bild - Schirner (Other Images), Victor Affaro e Wagner Araujo
Ilustração Osvaldo Pavanelli e Pedro Hamdan
Infografia Paulo Nilson
ProduçãoAdriana Tanaka
Revisão Goretti Tenorio
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Publicação trimestral da Custom Editora Ltda.Sob licença da MMC Automotores do Brasil S.A.
CONSELHO EDITORIALAndré Cheron, Carolina Barretto, Fernando Julianelli, Fernando Paiva,
Humberto Fernandez e Patrícia de Azevedo Poli
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Job: 18659-008 -- Empresa: africa -- Arquivo: AFH-18659-008-MITSUBISHI RALLY-MIT REVISTA-416X275_pag001.pdfRegistro: 141888 -- Data: 16:09:12 18/02/2014
16 [Mitrevista] junho 2014
Uma visita ao estúdio de Marcio Scavone
em São Paulo é suficiente para perceber sua
importância como fotógrafo. Nas paredes,
retratos dos mais importantes brasileiros
de todos os tempos: Fernanda Montenegro,
Pelé, Niemeyer, Pelé, Gisele Bündchen... Nesta
edição, Scavone ficou frente a frente com
Maria Esther Bueno, a maior tenista brasileira
da história. No final da sessão, ele não resistiu
e bateu uma bola com a jogadora. “Posso riscar
esse evendo no meu caderninho.”
Soteropolitano e arretado de nascença,
paulistano de vivência, o fotógrafo Murilo Mattos foi diretor de arte de diversas agências
de publicidade e design. Na fotografia,
especializou-se nos esportes outdoor.
Atualmente, suas lentes só têm tempo para
clicar o que acontece nas pistas. Coube a ele
registrar as duas primeiras etapas do Lancer
Evo Day e do Fun Day. “Estar no Velo Città é a
certeza de diversão e de grandes fotos”, diz.
Joyce Pascowitch começou na imprensa
nos anos 1980. Foi para a Folha de S.Paulo,
assumiu a página 2 da Ilustrada e fez história
com sua coluna – social e política. Passou depois
pela editora Globo, criou o site Glamurama e
foi colunista da Globo News. Hoje comanda
o grupo Glamurama, que, além do site, conta
com as revistas Joyce Pascowitch e Poder. No
início do ano, Joyce visitou o norte da Tailândia
e conheceu de perto os célebres elefantes da
região. O relato da viagem está na página 70.
Quando trabalhava como repórter do canal
Sportv, Maria Clara Vergueiro, já formada
em ciências sociais, resolveu fazer faculdade de
jornalismo. Foi parar na revista Go Outside, na
qual ficou por quatro anos. Hoje, colabora com
diversas publicações e dirige o segmento de
livros da editora Rocky Mountain. Nesta edição,
mergulhou no mundo do Ironman, prova que
cobriu in loco duas vezes. “Sempre me arrepio
com os relatos apaixonados dos atletas”.
Mineiro de Belo Horizonte radicado há décadas
em São Paulo, Nirlando Beirão é considerado
um dos textos mais refinados do Brasil. Co-
autor com o publicitário Washington Olivetto
do clássico Corinthians – É Preto no Branco e
de Original – Histórias de um Bar Comum, ele
assina a coluna Estilo na revista CartaCapital e
é comentarista da Rede Record. Numa manhã
de abril em São Paulo, coube a ele realizar
nossa reportagem de capa – um revelador
bate-papo com a tenista Maria Esther Bueno.
Há uma década, Gerson Campos escreve
sobre o mundo das quatro rodas. Depois de
passar pela rede Record, pela revista Carro, por
assessorias de imprensa e pela Folha de S.Paulo,
continua colaborando com diversos veículos do
setor automotivo e abriu a Bufalos Produtora,
que também versa sobre o universo do
automóvel. É dele o texto sobre a mais recente
novidade da gama Mitsubishi: a linha 2015 do
Pajero Dakar.
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20 [Mitrevista] junho 2014
o chão sob nossos pés {por Walterson Sardenberg So}20
terra
O orangotango-de-bornéu tem 97% do DNa humano.
É um animal tão inteligente que dois deles, alojados no
zoológico de atlanta, nos estados Unidos, brincam de
jogos eletrônicos em um computador com touch screen.
Infelizmente, a população dessa espécie tem diminuído de maneira
drástica. São hoje 45 mil – metade de 50 anos atrás. O maior proble-
ma é a transformação das florestas da ilha de Bornéu, no oceano
Índico, em plantações de dendezeiro. Sem contar a venda ilegal das
crias. Bornéu tem uma divisão curiosa. Um trecho mínimo é o riquís-
simo sultanato de Brunei, onde reinam os petrodólares. Uma fração
bem mais graúda da ilha pertence à Malásia. Já a maior parte do
território está nas mãos da Indonésia. É onde foi instalado o parque
nacional tanjung Puting, com 4.150 quilômetros quadrados.
Nessa reserva, do tamanho da ilha de Bali, pelo menos 6 mil
orangotangos-de-bornéu (nome científico: Pongo pygmaeus)
estão a salvo. Desde 1982, tanjung Puting é oficialmente área
de preservação da espécie, com o aval da Unesco.
embora alguns ambientalistas acusem o governo da Indonésia
de ter cedido um trecho do parque aos fazendeiros de dendê,
o parque resiste. assim como o seu centro de recuperação de
orangotangos, fundado em 1971 pela antropóloga alemã Mary
Galdikas. até porque não é fácil chegar. O único acesso é por
embarcações turísticas, semelhantes às nossas traineiras, em
que o viajante se hospeda em programas de quatro dias e três
noites, pelas águas do rio Sekonyer.
alguns dos orangotangos interagem com os visitantes. É ado-
rável vê-los em ação, passeando com destreza entre as árvores.
Chegam a pesar mais de 100 quilos, embora não ultrapassem
1,40 metro de altura. Seus braços compridos, de até 2 metros na
idade adulta, facilitam a ágil locomoção. O parque também reúne
outros símios, cervos, javalis e até leopardos. Mas o principal
chamariz são mesmo os orangotangos, animal que vence todos
os demais primatas — incluindo o homem — no teste do labirinto.
Ninguém tem um senso de localização tão apurado. talvez um GPS.
ServiçoDe Jacarta, capital da Indonésia, partem voos para Pangkalan Bun. ali se compra o pacote para viajar de barco até o parque nacional. Os programas costumam ser de três noites, com hospedagem na própria embarcação.
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22 [Mitrevista] junho 2014
a essência da vida no planeta {por Walterson Sardenberg So}22
agua´
a polinésia Francesa é uma coleção de 118 ilhas,
espalhadas no pacífico como um lance de dados.
Uma delas, a do taiti, ficou tão famosa que os
folhetos turísticos lhe atribuem o nome de toda a
região, numa espécie de metonímia geográfica. outra, Bora
Bora, tornou-se o idílio dos casais em lua de mel — caríssimo, por
sinal. ambas fazem parte das ilhas da sociedade, um dos cinco
arquipélagos que constituem a polinésia Francesa.
as ilhas austrais formam o mais esquecido desses con-
juntos insulares. pudera. É um conglomerado diminuto. Reúne
apenas dez ilhas, quatro delas desabitadas. não bastasse, está
isolado, 650 quilômetros ao sul do taiti. por fim, tem tempera-
turas menores, em virtude da latitude mais baixa (daí, aliás, o
nome austrais). essas circunstâncias salvaram o arquipélago
não apenas da exploração turística deslavada, como também
dos preços extorsivos. Ótimo para quem desembarca na ilha
Raivavae, uma Bora Bora em miniatura, com os mesmos atribu-
tos essenciais. sim, também se trata uma linda ilha montanho-
sa, cercada de barreiras de corais que criam piscinas de águas
inacreditáveis, de tão serenas e transparentes. a diferença é de
escala. Raivavae tem só 16 quilômetros quadrados e uma po-
pulação de menos de mil viventes, morando em cinco vilarejos.
dá para percorrer toda a sua costa em duas horas. de bicicleta.
essa Bora Bora de bolso não tem restaurantes nem hotéis
dignos desse nome. só pousadas simples. parte da graça está
nisso. Raivavae permanece em lua de mel com o seu passado,
embora conte com um aeroporto há 12 anos. os visitantes
ainda são poucos — a maioria franceses —, de maneira que as
crianças locais ainda nem sabem o que é um videogame.
Quem aparece em Raivavae vem mergulhar para admirar
uma fauna marinha mais colorida que pôster psicodélico. esses
felizardos aproveitam para navegar em pirogas, subir no monte
Hiro (438 metros), provar a carne de porco feita nas pedras,
curtir a doce acolhida dos ilhéus e visitar sítios arqueológicos
milenares. as esculturas de cabeças humanas lembram os cé-
lebres moais da ilha de páscoa. vários antropólogos, por sinal,
sustentam que seriam a mesma etnia. dá para comparar numa
mesma viagem. alguns voos para a polinésia fazem escala
justamente na ilha de páscoa.
Bora Bora de bolsoapRoveite antes QUe acaBe: Raivavae É Uma linda ilHa da
polinÉsia FRancesa onde o tURismo ainda mal começoU
glo
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Serviçoas passagens aéreas de ida e volta para Papeete, no Taiti, custam cerca de us$ 1.700, mais taxas. De lá, voa-se para Raivavae, por us$ 100 (também ida e volta). a diária de casal sai por us$ 170 em um bangalô da Pension Chez linda, [email protected], tel. (689) 954425.
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Job: 18659-007 -- Empresa: africa -- Arquivo: AFF-18659-007-MITSUBISHI-RALLY-RV MIT-208X275_pag001.pdfRegistro: 141840 -- Data: 20:39:10 17/02/2014
24 [Mitrevista] junho 2014
aro mundo visto do alto {por Walterson Sardenberg So}24
A Dinamarca é um país de conto de fadas. E não apenas
porque o maior autor do gênero, Hans Christian Andersen,
nasceu lá. Descontando os invernos de um rigor absoluto,
tudo contribui para um nível de vida invejável. A começar
pelo salário mínimo de 1.800 euros. De quebra, os fenômenos naturais
podem ser tão belos quanto a primeira-ministra Helle Thorning-
-Schmidt, a loura que, dizem, tirou Barack Obama do sério nas exéquias
de Nelson Mandela. O fenômeno natural dinamarquês mais conhecido
é o Sol da Meia-Noite. Ocorre no verão e se caracteriza pela total
ausência da noite. Muito menos citado, mas também encantador, o Sol
Negro acontece na primavera, entre os meses de março e abril – e leva
milhares de turistas a Tondermarsken, no parque nacional Wadden Sea,
na Jutlândia do Sul, um dos trechos mais meridionais do país, já próximo
da Alemanha. O lugar, com mais de 30 ilhas, valeria a visita por si só.
Melhor ainda com o Sol Negro.
Tal fenômeno se caracteriza pela junção no céu de até 1 milhão de
estorninhos (Sturnus vulgaris), um pássaro negro que não existe na
América do Sul. Com incrível sincronismo, essa ave gregária promove
revoadas semelhantes a um balé. Em uma estupenda coreografia,
o passaredo rabisca, segundo a segundo, gigantescos desenhos geo-
métricos. É admirável como os estorninhos mudam, simultaneamente,
de direção, com graça e leveza. Um Ballet Bolshoi com centenas de
milhares de dançarinos.
Os estorninhos migram do sul e passam o dia nos prados, juntando
comida. Como se houvessem marcado um encontro, minutos antes do
pôr do sol, com pontualidade nórdica, reúnem-se no céu da planície,
antes de debandarem para dormir nos banhados. Dá para ver no
YouTube, bastando procurar por Sol Negro em dinamarquês:
Sort Sol — vasculhe bem, pois a maior parte dos vídeos é de uma
banda de rock local, com o mesmo nome. Eis um fenômeno natural
tão surpreendente quanto descobrir que a palavra Sol é a mesma
em português e no intrincado idioma escandinavo.
Serviçoa melhor maneira de chegar a aarhus, principal cidade da Jutlândia do sul, é de trem, a partir de Copenhague. são cerca de quatro horas de viagem.
Asas que dançamNO CÉU DA DiNAMArCA, CENTENAS DE MilHArES DE AvES prOMOvEM UM iMpECávEl BAlÉ
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a bagagem do aventureiro {por Adriana Tanaka | fotos Gustavo Arrais}
PorTA-MALAS
rodando maciorelógios sociais fazem um contraponto com botas,
garrafas e gadgets que topam qualquer parada
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29[Mitrevista] junho 2014
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30 [Mitrevista] junho 2014
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32 [Mitrevista] junho 2014
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2. Sigg NAT: 750ml, de alumínio, com verniz interno à base de água e elástico para não absorção de cheiros e gosto e válvula de se-
gurança para bebidas gaseificadas – 11 3813-1593; 3. Garrafa S’well: 750ml, de aço inox atóxico, mantém a bebida fria por 24 horas
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transporte – 11 3085-0479.
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Quem disse que nada se cria?AlgumAs peQuenAs grAndes invenções do nosso tempo
34 painel
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objetos do desejo com AltA tecnologiA {por Alessandra Lariu, de nova York}
34 [MitrevistA] junho 2014
iPhone 1001 utiLidAdesAgora é a vez da capa do iphone abrigar uma espécie de... canivete suíço. A ideia é da in1. não vem com faquinha, mas traz duas chaves de fenda, canetas, lixa, tesoura, pinça e palito.www.in1case.com
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novidades de alta tecnologia do universo mitsubishi {por Juliana Amato | ilustração Pedro Hamdan}
tecnologia em nome do meio ambienteum elevador que viaja a 30 km/h, um ônibus elétrico em são Paulo, um vidro que reflete o calor, uma nova
fibra de carbono. tudo com a marca dos três diamantes
35 mit hi-tech
no toPo de bangkoko futuro prédio mais alto da tailândia, o mahanakhon, com 77 andares e 314 metros de altura, contará com 38 elevadores mitsubishi. sete deles viajarão a uma velocidade de 480 metros por minuto e levarão menos de 60 segundos para atingir o 69º andar, onde será instalado um deque para vislumbrar as mais belas vistas de bangkok, a capital do país. serão os elevadores mais rápidos da tailândia. quinze deles serão capazes de converter a energia cinética gerada durante a frenagem em eletricidade, ajudando assim a reduzir o consumo de energia e o impacto ambiental.
www.MitsubishiElectric.com/news/2013/0919.html
MITSUBISHI ELECTRIC
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hi-tech
Ônibus elétrico Mitsubishi eM são Paulo
o primeiro ônibus articulado movido totalmente a bateria, o e-bus, já circula na cidade de são Paulo. ele foi desenvolvido pela Mitsubishi heavy industries e pela Mitsubishi corporation em parceira com a empresa Metropolitana de transportes urbanos. o programa pretende verificar a viabilidade da tração elétrica (sem linha de alimentação como ocorre com os trólebus) sob os pontos de vista técnico e econômico. o
e-bus já circulava desde novembro de 2013 com lastros – pesos de areia. em fevereiro
começaram os testes em operação regular, com passageiros. o coletivo deve rodar
em um trecho de 11 quilômetros entre o terminal Diadema e o
bairro do Morumbi. a Mitsubishi heavy industries desenvolveu o sistema de baterias de tração, que foi integrado a um ônibus articulado de 18 metros com capacidade para 124 passageiros. o conjunto de acumuladores utiliza íons de lítio, como ocorre em equipamentos eletrônicos portáteis. são capazes de armazenar bem mais energia do que as baterias de tração
normalmente utilizadas. a operação foi planejada para
permitir, ao longo do dia, quatro recargas rápidas, cada uma
com duração de quatro minutos, no terminal Diadema. além disso,
as baterias receberão cargas lentas (com duração de duas a três horas), na
garagem, durante a noite e em horários de baixa demanda. a cada dia o ônibus rodará 160 quilômetros.
MITSUBISHI HEAVY INDUSTRIES E MITSUBISHI CORPORATION
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Um vidro refletor de calora asahi Glass, subsidiária da aGc vidros do Brasil, começou a produzir vidro arquitetônico em seu complexo industrial em Guaratinguetá (SP). a usina agora está produzindo espelhos e vidros automotivos. o grande destaque é o vidro refletor de calor, reduzindo a elevação da temperatura dentro do carro em dias quentes. outra novidade são os espelhos sem chumbo e sem cobre na composição. o complexo paulista começou a ser construído em novembro de 2011 e recebeu um investimento de r$ 860 milhões.
www.agc.com/english/news/2013/1018e.pdf
ASAHI GLASS
a volta da fiBra de carBono a mitsubishi rayon passou a produzir em massa peças para automóveis usando fibra de carbono. o material havia se tornado obsoleto por causa do custo elevado e do tempo gasto na manipulação. no entanto, essa subsidiária da mitsubishi acaba de desenvolver uma fibra de carbono com novos compostos. o avanço permitiu o retorno da produção em larga escala de itens com esse material. a empresa visa atender veículos com uma produção entre 10 e 30 mil unidades por ano e, inicialmente, abastecerá os mercados americanos e europeus.
MITSUBISHI RAYON
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hi-tech
15 i-MieV para Lyoncomo qualquer grande cidade, Lyon, a terceira maior da França, sofre com o acelerado desenvolvimento urbano. participando ativamente do Lyon confluence, projeto que promove a reurbanização da zona de confluência da cidade, a Mitsubishi Motors corporation (MMc) entregou à cidade 15 unidades do i-MieV. os carros elétricos da marca dos três diamantes irão operar dentro de uma frota compartilhada de 30 veículos movidos a eletricidade e alimentados por sistemas fotovoltaicos. eles estarão à disposição de moradores e empresas localizadas no coração da área Lyon confluence.
www.mitsubishi-motors.com/publish/pressrelease_en/corporate/2013/news/detail0902.html
MITSUBISHI MOTORS CORPORATION
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40 [Mitrevista] junho 2014
40 porta-luvasbeleza sempre ao alcance das mãos {por Patrícia Broggi}
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1. Pele hidratadadepois do sol, o corpo pede hidratação. alessandra adora usar Nivea Milk, Hidratação Intensiva (sac 0800 64832). r$ 7,20, 200 ml
2. de BeM coM o solseus cremes, prescritos pela dermatologista carla Vidal, já contêm protetor solar. mas, quando vai à praia, alessandra passa o Gel creme Toque seco anthelios ac Hélioblock Fps 60, da la roche-Posay (sac 0800 701 1551). ela faz também uma aplicação de Jet bronze, que é inofensivo e dá uma corzinha.
3. dois cheiros durante o dia, alê usa uma água-de-colônia bem leve. À noite, prefere um perfume. seu preferido é o 9 blackberry & Vanilla musk, da trish Mcevoy (www.trishmcevoy.com). Us$ 85
4. de criaNçaos cabelos da estilista são castanhos, com mechas mais claras. o truque para alcançar esse tom é simples: Johnson’s Baby shampoo e Baby condicionador (sac 0800 7036363) à base de camomila, que clareia os cabelos.r$ 7,90 shampoor$ 8,90 condicionador
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42 [Mitrevista] junho 2014
A históriA de objetos que nAscerAm pArA superAr obstáculos {por Fernando Paiva}
42 clássicos 4x4
rebeldia coolconheçA As desert boots, As preferidAs por miles dAvis, bob dylAn, jAck kerouAc, steve mcqueen e... sArAh jessicA pArker
em 1941, em plena segunda Guerra mundial, quando deixou
o reino unido rumo à então birmânia – hoje mianmar –, o
inglês nathan clark tinha duas missões: a primeira, defender
a pátria; a segunda, “prestar muita atenção nos pés alheios”,
conforme lhe ordenara seu irmão bancroft. Afinal, ambos eram bisne-
tos de james clark. em 1828, james se associara ao irmão, cyrus, na
fábrica de chinelos que este fundara três anos antes na cidadezinha
de street, condado de somerset. A ideia era que nathan descobrisse
algo capaz de turbinar o faturamento da clarks, à época já uma das
maiores produtoras de calçados da Grã-bretanha.
nathan seguiu à risca o pedido do irmão. mandava regularmente para
casa anotações e desenhos sobre os diversos tipos de sapato usados pelos
soldados e pelos súditos do império britânico na ásia. quando a birmânia foi
invadida pelos japoneses e os britânicos tiveram de recuar, nathan desco-
briu finalmente o que procurava. Aconteceu durante uma licença
na caxemira, em 1944: uma
bota de amarrar, de cano curto, com apenas dois ou três pares de ilhoses e
sola de crepe de borracha. tratava-se da predileta dos oficiais sul-africanos
do 8º exército, que haviam acabado de vencer os soldados de rommel no
norte da áfrica. conhecidas como desert boots (botas para o deserto), eram
fabricadas por encomenda aos sapateiros egípcios do grande mercado khan
el-khalili, no cairo. calçados leves e confortáveis, e ainda assim incrivelmente
resistentes e confiáveis. o oposto dos pesados e incômodos coturnos, com
dezenas de ilhoses, que nathan carregava nos pés.
MAIO DE 68nathan deu baixa e voltou para somerset animadíssimo. Apenas
para descobrir que o irmão nem sequer prestara atenção à sua desco-
berta. mas não desistiu: aliou-se ao chefe dos cortadores da fábrica
e passou ele mesmo a modelar e produzir protótipos. Acreditava no
produto, à diferença do responsável pelo estoque, que vaticinou:
“essas botinhas não vão vender nada”.
foi então que em 1949 nathan resolveu mostrá-las a
oscar schoeffler, editor de moda da esquire que ele havia co-
nhecido nos estados unidos durante a feira de calçados
de chicago dois anos antes. A revista masculina pu-
blicou uma reportagem – recheada de fotos – e, da
noite para o dia, nathan tinha um best-seller
nas mãos (e nos pés). os pedidos começaram
Clarks: a original
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43[Mitrevista] junho 2014
a chegar em massa dos EUA. Em 1950 a Clarks lançou oficialmente seu
produto mais famoso. Em pouco tempo, todas as marcas de calçado
nos quatro quadrantes do planeta lançaram as suas.
No fervilhar cultural dos anos 1950, as desert boots, com sua
simplicidade e seu visual cool, logo caíram no gosto dos músicos de jazz
como Miles Davis e Thelonius Monk, e de beatniks como os escritores Jack
Kerouac, Allen Ginsberg e William S. Burroughs. Foi também adotada pelos
mods ingleses – integrantes do movimento cultural surgido no início da
década de1960 – como o calçado perfeito para se andar de scooter com
muito estilo. Bob Dylan ajudou a popularizá-las nos EUA. Em 1963, o ator
Steve McQueen transformou-as de vez em elemento de estilo inegavel-
mente cool: usou-as no filme Fugindo do Inferno. McQueen não apenas
adotou-as no dia a dia como fez questão de aparecer com elas em outro
blockbuster: Bullitt, de 1968, onde interpreta um incorruptível tenente
da polícia de Los Angeles lutando contra a maracutaia política. Em outras
palavras: as desert boots se firmaram como o sapato da rebeldia.
Rebelde ele próprio, Nathan Clark, que em 1937 se alistara como
voluntário para dirigir ambulâncias na Guerra Civil Espanhola, ao lado
dos republicanos (e ali já percebera que as alpargatas de lona e sola
de corda dos catalães se saíam melhor em combate que os tradicio-
nais coturnos militares), declarou ter vibrado quando viu sua criação
protegendo os pés dos jovens estudantes nas barricadas de maio de
68 em Paris. E, por falar em Espanha e rebeldia, outro fã declara-
do das botinhas é o designer espanhol Manolo Blahnik: “Adoro”.
PÉS TROCADOSHoje associadas ao street chic, as desert boots
parecem manter em sua essência um quê de
verdade, de integridade. Têm o condão de
refletir a alma de quem as usa, sem deixar
espaço para contrafações. Bom exemplo
aconteceu em 1999, quando o então
primeiro-ministro Tony Blair, numa busca
desesperada pelo voto jovem da Cool
Britannia, foi flagrado vestindo um par.
Em vão. A molecada não acreditou no
escocês, ainda que ele permaneces-
se no poder até 2007. Liam Galla-
gher, vocalista da banda Oasis,
por sua vez, é tão fanático pelo
produto que desenhou seus
próprios modelos para sua grife
ecológica Pretty Green, desenvolvida em
conjunto com a Clarks.
Mas não é apenas a clientela masculina a responsável pelo
sucesso absoluto das botinhas que “não iriam vender nada” – 12 milhões
de pares comercializados até hoje, faturamento de 1,45 bilhão de libras e
lucro líquido de 150 milhões em 2012, o que garante à Clarks o invejável
posto de 31ª empresa privada do Reino Unido. Muitas mulheres se
apaixonam pela elegância simples e pelo conforto. Caso de Sarah Jessica
Parker, a Carrie de Sex And The City, flagrada numa loja de sapatos em
Nova York. Nas mãos, duas desert boots originais, uma marrom, a outra
preta. Por via das dúvidas, reza a crônica, a estrela levou ambas.
Safra 1916, Nathan Clark morreu aos 94 anos em 2011 em sua
mansão no Gramercy Park, uma das áreas mais nobres de Nova
York. Além de uma coleção de desert boots vintage,
deixou uma valiosa frota de automóveis antigos.
Pouco antes, numa entrevista à Vanity
Fair, o repórter da revista notou
algo estranho: seus sapatos não
combinavam. Calçava num pé uma
sandália. No outro... imagine o quê.
www.clarks.com
Steve McQueen
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Liam Gallagher
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46 [Mitrevista] junho 2014
46 combustível
todos os preços sujeitos a alteração sem aviso prévio.
bebidas para abastecer a alma {por Marcello Borges}
O sabor do deep southprOduzidO nO sul dOs estadOs unidOs e sinônimO de destiladO
americanO, O bOurbOn é satisfaçãO da primeira à última gOta
2
1. O melhor de todos os whiskeys degustados, na humilde opinião deste escriba, foi o Bulleit BourBon.
produzido com uma mescla de 68% de milho (a lei
estabelece 51% de milho, no mínimo), 28% de centeio e 4% de cevada maltada, foi criado por augustus bulleit por volta de 1850. ao nariz, especiarias (cortesia do centeio), caramelo, baunilha. seu meio de boca – aquela sensação de que você pode “mastigar” a bebida – e corpo muito agradáveis fazem dele
uma excelente opção em termos de preço/qualidade.
27 libras na inglesa the Whisky exchange. www.thewhiskyexchange.com
2. e não é que muita gente pensa que Jack daniel’s é bourbon? não é, está no rótulo, literalmente branco no preto: “tennessee sour mash Whiskey”. foram degustadas três versões do Jack daniel’s. O GentleMan Jack rare tennessee Whiskey passa por duas suavizações a carvão, uma antes e uma depois do enve-lhecimento, e alguns dizem que é a versão americana do conhaque.
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bourbon. Whiskey de origens incertas e efeitos claros: satisfação da primeira à última gota. O escritor Jack Kerouac não passava sem ele e o dramaturgo William faulkner o ingeria na forma
de mint juleps – com água, açúcar e folhas de hortelã, o drinque mais clássico do Deep South americano. O escrevinhador maluquete charles bukowski? Ça va sans dire.
a convite do discus (sigla em inglês de conselho de bebidas desti-ladas dos estados unidos), fomos conhecer algumas marcas de bourbon e de tennessee whiskey. a diferença entre as duas bebidas é que o tennessee whiskey passa por uma filtragem em carvão de bordo chama-da lincoln county process, tornando-o mais suave do que o bourbon.
4
1
“Slim Gaillard é um negro alto e magro com olhos grandes e tristes que tá sempre dizendo ‘Legal-oruni’ e ‘Que tal um bourbon-oruni?’” (Jack Kerouac, On the road)
de cor âmbar, tem ao nariz toques de laranja e frutas secas, baunilha e defumado, com especiarias à boca e final longo. um dos meus favoritos. r$ 157,90 o litro na bebida On line. www.bebidaon-line.com.br
3. Outro de que gostei muito foi o Maker’s Mark. trata-se de um bourbon do Kentucky cuja destilaria foi adquirida em 2005 pela fortune brands, que também é dona do Jim beam. é produzido em pequenas quantidades com milho, cevada e trigo. elegante e delicado, com tons florais, mel, madeira e caramelo ao nariz e teor alcoólico de 45%, que não perturba seu equilíbrio. recomen-dado. r$ 139,00 na single malt brasil. www.lojadewhisky.com.br
4. O Woodford reserve é produzido na menor e mais antiga destilaria da américa, bem no miolo do Kentucky. aliás, é a única que usa alambiques de cobre. O resultado é uma bebida com bom corpo e meio de boca e uma bela complexi-dade aromática, com toques de banana, carvalho, canela, laranja e chocolate. seu final é longo, evocando tabaco e menta. não é à toa que esse é considerado um dos melhores bourbons do mundo. r$ 198,90 na Varanda delivery. www.varanda.com.br
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50 [Mitrevista] junho 2014
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aventuras a bordo de um mitsubishi {depoimento de Wagner Cipolla a Luis Patriani}
50 on the road
tríplice coroaa bordo de uma L200 triton savana, uma famíLia 4x4 cruza a chapada dos veadeiros, o JaLapão e a serra da canastra
Parada para foto na trilha da serra do Espírito Santo, no Jalapão
mais do que uma família, somos
uma equipe. Literalmente. nossa
ficha técnica e o histórico de
aventuras da tripulação falam por
si. eu, Wagner cipolla, 52 anos, economista,
pai e piloto. ela, elisabete norcia serrão, 47
anos, médica, mãe e primeira navegadora.
no banco de trás, Guilherme, nosso filho, 17
voltas em torno do sol, universitário e segundo
navegador. Já participamos de diversas viagens
e competições como as que fizemos no chile
e na argentina para acompanhar algumas
etapas do dakar. fizemos inúmeras etapas do
mitsubishi motorsports, no qual competimos
desde a terceira temporada, em 1997.
dessa vez a expedição tinha como destino
o parque nacional da chapada dos veadei-
ros (Go), o Jalapão (to) e o parque nacional
da serra da canastra (mG). foram 27 dias e
5.200 quilômetros de estrada, sendo 1.800 de
terra. foi a estreia off-road da nossa recém-
-comprada L200 triton savana 2013, que
chegou com a missão de substituir em grande
estilo as quatro L200 e os três pajero tr4
que já tivemos. antes, no entanto, fizemos
um “ensaio” pela rJ-165, estradinha que liga
a cidade de cunha (sp), no alto da serra do
mar, a paraty, no litoral sul do rio de Janeiro. É
uma descida íngreme em meio à exuberante
reserva de mata atlântica. o desfecho se deu
no centro histórico da cidade. vale dizer que a
empreitada serviu também como despedida,
já que a querida rJ-165, por onde me diverti
tantas vezes, está sendo pavimentada para se
transformar em uma estrada-parque.
de lá, passamos por são paulo e seguimos
direto para ribeirão preto, onde pernoitamos.
no dia seguinte, o sol mal botou a cara para
fora e já estávamos acelerando em direção à
cidade de alto paraíso de Goiás, no entorno
da chapada dos veadeiros, a 920 quilômetros.
o lugar fica sobre uma gigantesca placa de
quartzo e é atravessado pelo paralelo 14, o
mesmo que cruza machu picchu, no peru. não
é difícil entender a fixação dos esotéricos e
místicos pela região, considerada por eles como
centro irradiador de energia do planeta, ideal
para ter visões cósmicas e espirituais, sem
falar nos cobiçados encontros com seres ex-
traterrestres. experiências transcendentais à
parte, impressiona a quantidade de cachoeiras.
são mais de 120 catalogadas. na vila de são
Jorge, criada a partir de antigos garimpos de
cristal, a atmosfera enigmática ganha ares de
aconchego. os restaurantes alternativos, com
suas mesas baixas e almofadas no chão, ficam
em vielas iluminadas pela luz de velas. dizem
que é para marcar o caminho dos óvnis.
sem ter visto nenhum disco voador, mas
devidamente energizados pela chapada, pros-
seguimos rumo ao Jalapão. a partir da cidade
de ponte alta, os caminhos são todos de terra.
seguíamos os caminhões da Korubo (opera-
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52 [Mitrevista] junho 2014
dora de viagem que monta acampamentos na
região). Os veículos cavavam fundo a trilha de
areia com suas imensas rodas. Foi um desafio.
Para ganhar tração e seguir em frente sem cair
no buraco ou raspar o carro nos arbustos, tive
de usar os flancos dos pneus no limite a fim de
conseguir apoiá-los sobre a borda das canale-
tas. De vez em quando, só para incrementar,
saíamos da cola dos caminhões e seguíamos
por rotas usadas no Rally dos Sertões. A L200
deu um show: cruzamos estradas que pare-
ciam impossíveis de serem vencidas.
No Jalapão, a pé, subimos por quase duas
horas os 700 metros até o topo reto da serra
do Espírito Santo, de onde pudemos perceber
o lento processo de desmanche da montanha
– as rochas se desfazem pela erosão e formam
dunas sobre o solo arenoso. Lá embaixo,
na piscina natural da cachoeira da Formiga,
nadamos ao lado de cardumes em plena
piracema, quando os peixes tentam subir o rio
para desovar no período da reprodução. Não
muito distante, um poço de águas cristalinas
cercado por bananeiras, chamado fervedouro,
intriga a lógica por ser impossível afundar ali.
Sobre um lençol freático que, por sua vez, está
acima de uma rocha impermeável, a água nasce
no fundo de areia branca e jorra para cima com
forte pressão. À noite, no acampamento, com
um céu absurdamente abarrotado de estrelas,
digeríamos o dia de aventuras junto com
peixes assados na brasa da fogueira.
Após oito dias de Jalapão, botamos as
rodas na estrada rumo à serra da Canastra, em
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ilSo
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A partir de São Paulo, foram 27 dias e 5.200 quilômetros de estrada, sendo 1.800 de terra
Minas Gerais. Paramos
em Paracatu para entrar no clima
mineiro e conhecer a arquitetura barroca
de seus casarões, igrejas, becos e vielas.
Montamos nossa base em São Roque de
Minas, uma das principais portas de entrada
do Parque Nacional da Serra da Canastra. A
partir dessa simpática cidadezinha, com muito
queijo canastra na bagagem, partíamos para
conhecer as atrações do parque. A cachoeira
Casca d’Anta, que visitamos por cima e por
baixo, é uma delas. São 186 metros verticais
de queda-d’água.
O grand finale da viagem ficou por
conta da travessia off-road entre São
Roque de Minas e Delfinópolis. Foram seis
horas de muita emoção para vencer os morros
da região e percorrer cerca de 100 quilômetros.
As descidas eram as mais difíceis. Em algumas
delas não dava para ver a frente do carro, de
tão íngreme. Mas a valente L200 Triton Sava-
na fez bonito. Tirou de letra. De lá, seguimos
felizes pela Dutra de volta para casa.
050
050
010
135
251
340
SãoPaulo
RibeirãoPreto
AltoParaíso
Chapada dosVeadeiros
Jalapão
Serra daCanastra
PonteAlta
Mateiros Natividade
Paracatu
São Roquede Minas
Delfinópolis
SP
MGGO
TO
BA
Entrada do Parque Nacional da Chapada dos
Veadeiros, abastecimento no Jalapão e descanso na
vila de São Jorge (GO)
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O maior tenista brasileiro de todos os tempos, quem
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primeira vez que fui a Wimbledon, fui de metrô. Eram assim as coisas, na-quela época. Eu pegava a minha malinha e a raquete,
entrava sozinha no avião em Viracopos e desembarcava em
Londres, ou em Roma, em Paris, na Austrália. Na minha primeira
vez em Londres, tinha 18 anos e mal falava inglês. Entrei no metrô e quando
cheguei à estação com aquela placa ‘Wimbledon’, eu me arrepiei. Olha só, me arrepio até hoje. Era como entrar num templo, numa catedral. Wimbledon é um torneio diferente de todos, tem a sua própria aura, aquela pompa, a família real sempre por lá. É tradição, é charme. O único torneio de Grand Slam disputado num clube particular. Eu tinha 18 anos, mas sabia que tudo o que tinha de fazer era jogar o meu jogo. Sempre foi assim, para mim: meu desafio era comigo mesma, não tinha a ver com a adversária ou com o público. Mas digo sem nenhuma pretensão: assim como Wimbledon era espe-cial, eu sabia que meu estilo também era.”
O maior tenista brasileiro de todos os tempos foi uma tenista. Ma-ria Esther Bueno ganhou 19 torneios de Grand Slam, sendo que três vitórias solo no campeonato mais elegante do circuito: Wimbledon. Em sua estreia, naquele ano de 1958, já faturou um troféu: venceu em duplas com a americana Althea Gibson. Austrália, Roland Garros, US Open, Roma – ganhou em todos. Por três anos, foi a número 1 entre as meninas. Ficou na lista das top ten, entre 1958 e 1968. Alguém che-gou a fazer a conta: 589 títulos, 170 fora do Brasil – e não importava o piso. Gustavo Kuerten, o Guga, venceu três vezes em Roland Garros. Chegou ao final de 2000 como líder do ranking. Tem 16 títulos de ATP – Associação de Tenistas Profissionais. O Brasil tem muito orgu-lho do Guga, nosso príncipe do saibro, mas grande mesmo foi Maria Bueno, a Estherzinha, soberana em todos os pisos.
“No meu tempo, não tinha escolha: a gente jogava sim-ples, duplas, duplas mistas, o que fosse. Cheguei a jo-gar 20 horas num mesmo dia. Não havia patrocínio.
Não se jogava pelo dinheiro, mas pelo privilégio de poder dizer: sou a melhor do mundo. E todo mundo queria ser a melhor do mundo. Ninguém chegava de jatinho particular para competir, com 80 raque-tes e 20 uniformes. O melhor do mundo tinha de jogar saibro, quadra dura, grama. Hoje em dia, o sujeito só se especializa num piso. Os que não são bons em simples vão jogar dupla. Em compensação, tive o privilégio de jogar ao lado do Laver, do Emerson [os australianos Rod Laver e Roy Emerson foram dois gênios das quadras nos anos 1950
e 1960]. Metade da minha vida era dentro de um avião. A primeira vez que fui disputar na Austrália, a viagem levou 60 horas. Jato, só da Califórnia para frente. Fui pingando aqui e ali. De São Francisco para o Havaí, depois para o Taiti. Sessenta horas! As passagens eram caríssimas. Acabava ficando por lá até três meses, fazendo todo o cir-cuito de tênis. Cheguei a pegar temperatura de 55 graus centígrados, 134 Fahrenheit. Não tinha banco para descansar. A gente ficava em pé entre uma e outra mudança de quadra. Um chapéu, um gelinho – era tudo o que tinha. Os homens jogando cinco sets. As mulheres, três. Sem tie-break. Quase sempre, eu ficava em casas de família. Era ótimo: a gente criava vínculos, voltava sempre, tinha a chave da porta. E pude aprender as línguas. Como eu sempre adorei bicho, me levavam para as reservas naturais, aquelas com cangurus. Tenho uma foto abraçada com um coala enorme. Ele tem aquelas garras longas e afiadas, mas é como uma criança, com jeito você o bota no colo, ele te abraça. Na África do Sul, também: ficava meses por lá, disputando torneios, hos-pedada em casas de família. E visitando bichos. Sempre tive paixão. Em minha casa em São Paulo cheguei a ter ao mesmo tempo dois cachorros, uma tartaruga, cinco Guinea pigs [porquinhos-da-índia] e um macaquinho. O macaquinho tinha roupa de tênis, uma saiinha de pregas com uma raquetinha bordada.”
Muita gente não tem a menor ideia do fenômeno cha-mado Maria Bueno. Pior ainda é desconhecer, por trás daquela fachada reservada de moça fina e chique, aves-
sa aos holofotes e à badalação, essa dimensão humana que ela aqui revela. Eu mesmo cheguei a escrever, na orelha de um livro de tênis, que “Maria Esther dá a impressão de estar em permanente litígio com as glórias do passado”. Escrevi também que, no lube Harmonia, onde, com diária assiduidade, ela exercita seu maior amor, ela “se comporta como uma sombra que se esgueira pelas paredes tão logo sinta a aproximação de algum admirador com ranço saudosista – heroína relutante que é, de uma nação de memória curta e duvidoso fair play”. Conversei agora com ela no Harmonia, numa manhã de sol primaveril. Aos 74 anos, Maria Esther já tinha jogado seu tênis de todos os dias. As pessoas passavam por ela e a saudavam efusiva-mente. Ela respondia em acenos carinhosos. Não há naquela figura esguia e elegante um pingo do ressentimento ou da mágoa que se poderia esperar de alguém a quem o tênis não recompensou no pa-drão que recompensa hoje seus grandes campeões.
“Tive uma vida muito boa, pelo tênis. Foi o tênis que me deu as oportunidades e as alegrias. Dinheiro, não. Mas prestígio, carinho, amor, sim. O que é melhor: ter muito dinheiro ou ser verbete da Encyclopaedia Britannica? Dinheiro ou almoçar com a rainha? Nun-ca me casei. Casei com o tênis. Tive audiências com monarcas e com papas. Aliás, as pessoas brincam comigo: poxa, você já sobreviveu a
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na quadra do clube Harmonia em são Paulo, onde, aos 74 anos, ainda joga diariamente
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quantos papas? Sou sócia honorária de Wim-bledon. É um clube fechado, as pessoas ficam décadas na fila para serem aceitas, podem ser black balled [passível de se receber bola pre-ta] e, eles me deram essa distinção. Eu brinco: virei sócia do jeito mais fácil, né? Ganhando os torneios. Estou sempre lá: é meu clube, trei-no, almoço, ajudo a recepcionar no Royal Box [o camarote real]. Sou fascinada pela realeza. Conheço muita gente da família real. Cheguei a dar aulas para a Diana [princesa] e para os meninos [William e Harry]. Ela gostava muito de esporte, de ginástica, jogava direitinho. Digo ‘os meninos’ e, de repente, percebo que um dia um deles vai ser rei. O importante é criar um elo de confiança. Eles sabem que não vou tirar uma foto deles e postar no Facebook. O Royal Box é a oportunidade de conhecer gente importante. Recepcionei Margaret Thatcher e o marido. To-mei chá com a Rowling, autora do Harry Porter. Fiquei impressionada com o carisma do Bill Clinton. Fui me apresentar e ele disse: ‘Maria Bueno, of course I know you, I know what you did’. Tive vontade de responder: ‘Também conheço você, sei o que você fez’. Como foi naque-la época da Monica Lewinsky, preferi ficar calada. Ele me disse que estava vindo para o Brasil e me perguntou o que eu achava que ele, presidente dos Estados Unidos, devia fazer aqui” [ri].
Gustavo Kuerten já estava nas quadras disputando torneios ju-venis, mas nunca tinha ouvido falar nela. Até que um amigo dele,
também tenista, o levou a um jantar de gala em Wimbledon, em 1993. Maria Bueno ganhou homenagem de supercampeã. A ficha caiu para Guga. “Para se motivar, um tenis-ta precisa de ilusão, de fantasia”, diz ele. “Quando soube de Maria Esther, percebi que eu não estava sozinho, que existia uma história atrás de mim e que eu poderia tentar resgatá-la. Então, eu era
possível.” Guga jamais teve a pretensão de se igualar a ela (“Nenhum tenista chegará
à metade do que ela fez”), mas atribui a Maria Esther a lição número 1 para quem, como ele, também foi vitorio-so. “Campeão é aquele que busca um jeito diferente de jogar. Foi o que ela fez, foi o que tentei fazer.”
“Minhas maiores vitórias foram na grama, eu que aprendi a jogar em quadra de
terra, no clube Tietê, em São Paulo. Não fazia o menor sentido. Fui autodidata. Aprendi comigo mesma, fiz o que achava melhor. Talento ninguém ensina. Desde cedo senti que eu era uma tenista especial.
Não admitia que houvesse alguém melhor do que eu. Ninguém! Perdi torneios importantes, mas só pensava assim: ela não pode ser
CaPaDurante embarque em são Paulo, em 1959.
abaixo, em 1967, com suas rivais e com o estilista teddy tinling, em wimbledon
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Em 1960, aos 20 anos, Maria Esther posa com o troféu de seu segundo título em wimbledon
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melhor do que eu, eu é que joguei pior hoje. Eu era do tipo que quebrava raquetes.
Uma vez, fiquei furiosa e arremessei a raquete longe. Não sabia que meu pai estava ali. Ele chegou e, com aquela
delicadeza dele, me disse: ‘Poxa, filha, não sabia que você era capaz de uma coisa dessas’. Me envergonhei. Foi pior do que um pito. Mi-nha primeira vitória em torneio fora do Brasil foi em Roma – 17 aninhos. Naquele cenário todo de mármore do Foro Italico, constru-ído pelo Mussolini. Eu já tinha um jogo diferente. Sacava, voleava, ia à rede. Na final, perdi o primeiro set, estava perdendo o segundo. Ganhei porque o público estava do meu lado. Terminada a partida, o Walter Chiari [galã e apresentador de TV] veio até mim e me deu uma rosa vermelha. Aquele meu primeiro ano de Europa, 1958, foi quando o Ted Tiling ficou sabendo de mim. Era todo tempera-mental, um artista. Me viu jogar, se encantou pelo meu tipo latino, pelo meu estilo. A maioria dos tenistas usava roupas feitas pelo Fred Perry, ex-campeão inglês. O Ted virou meu costureiro. Roupas de baile, para sair, nunca me deixava repetir. E para a quadra. A gente jogava de branco, em Wimbledon, mas ele sempre conseguia botar um detalhezinho aqui ou ali. Ficou famoso um saiote meu que ele chamou de shocking pink. Por fora, todo branco. Mas o forro era rosa-choque. Quando comecei a sacar, o pessoal que esta-va na arquibancada de trás gritava uaaaaaau! No outro lado, nin-
guém entendia nada. Meu pai sempre quis que eu fosse bailarina. Olho as minhas fotos em quadra: todos os movimen- tos, todos os gestos estão em harmonia. Desconfio que fui, sim, bailarina em outro lugar.”
“Golpes arredondados e geniais... um tênis neobarroco”, ex-tasiou-se o crítico italiano Gianni Clerici. “Ela planava sobre a quadra”, define o treinador brasileiro Roberto Marcher. “Juntava a delicadeza de virtuose a uma feroz determinação”, diz Luís Fe-lipe Tavares, ex-Copa Davis pelo Brasil. Se Maria Esther tivesse de escolher o jogo de sua vida, escolheria a vitória da superação: final de Wimbledon, 1964. A bicampeã de 1959 e 1960 ia enca-rar a fera chamada Margaret Court, campeã do ano anterior. A australiana tinha 1,80 metro (Estherzinha, 1,69). Margaret fazia dieta balanceada, puxava ferro em academia. Por culpa de uma apendicite complicada, Maria Esther tinha ficado parada um ano. De cama. Foram para o jogo e, em três sets, Maria Esther ven-ceu. A carreira dela foi interrompida muitas vezes. Chegou a ficar sete anos sem jogar (um médico disse que ela jamais consegui-ria movimentar a mão direita). O repertório clínico e ortopédico dela não tem fim. Foram 15 cirurgias. “Sou um cyborg”, brinca. Mas Maria Esther não desistiu. Não é de desistir. Não quis viver de nostalgia. Quando voltou da primeira vitória de simples, em Wimbledon, em 1959, no rescaldo da vitória da Copa de 1958, em
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Destaque na primeira página da Gazeta Esportiva e do Estado de S.Paulo de 5 de julho de 1959
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meio àquela euforia da era Juscelino, deu um chá de cadeira no presidente. Era tão famosa que uma daquelas antigas gincanas de
TV pediu que os participantes levassem até o auditório um cor-vo branco... e Maria Esther Bueno. Quando o general De Gaulle veio ao Brasil, em 1964, ligaram do Palácio do Bandeirantes: o cerimonial francês exigia a presença dela na recepção do Jockey Club. E lá foi Estherzinha, pilotada pelo irmão Pedro e protegida do assédio no banco de trás, agachada, com um cobertor por cima. A SporTV recrutou-a recentemente para seu time de comentaristas. Ela está adorando. “As novas gerações pelo menos vão conhecer minha voz”, ironiza.
O Bueno de Maria Esther vem de uma família de Amparo, interior de São Paulo. Remete, ao que tudo indica, a Amador Bueno, aquele a quem, quando se restaurou o reino de Portugal, em 1640, seus concidadãos paulistanos oferece-ram a coroa de rei do Brasil. Não aceitou. O Brasil não teve em Amador Bueno um rei, mas teve em Maria Esther Bueno sua autêntica rainha.
Da leveza de Maria Esther para a força de Craig alexander, tricampeão do ironman, nossa próxima parada
Depois da primeira conquista em wimbledon, o abraço do presidente Juscelino kubitschek, autógrafos, desfile em carro aberto em são Paulo e um selo comemorativo
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Uma das mais dUras modalidades do triatlo, o ironman transforma
o estilo de vida de pessoas comUns com
treinamentos rigorosos e Uma experiência
de sUperação arrebatadora
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os homens, roga-se depilar as pernas. Às mulheres, cai bem um macaquinho de lycra colorido. Deixe a vida social em quarto plano e cuidado para o lado pro-fissional não ser arranhado. Seis vezes por semana, antes de o sol raiar, este-ja nadando, correndo ou pedalando. Muita força de vontade. A alimenta-
ção deve ser regradíssima. E um pouco de masoquismo cai bem. Eis o estereótipo do praticante de triatlo, modalidade esportiva que une natação, ciclismo e corrida. Poucas características, no entanto, definem melhor esses esportistas do que o desejo fervoroso de parti-cipar e, sabe-se lá como, cruzar a linha de chegada de um Ironman, uma das mais duras provas esportivas existentes no planeta.
A versão moderna do esporte surgiu em San Diego, na Califór-nia, na década de 1970: para sair da rotina das pistas, a equipe do clube de atletismo da cidade criou um novo modelo de treinamento. Ele envolvia, além de 8,5 quilômetros de corrida, 8 quilômetros de pedalada e mais 550 metros de natação. Em pouco tempo a brinca-deira virou competição. Em 1978, a cidade Kona, no Havaí, sediou a primeira prova oficial do esporte. As metas é que se tornaram bem mais puxadas: desde então, para ser um Ironman (ou woman) é pre-ciso nadar 3,8 quilômetros, pedalar 180 quilômetros e correr 42,2 quilômetros. Tudo no mesmo dia. E sem descanso.
É difícil imaginar que uma pessoa comum seja capaz de fazer um esforço dessa grandeza. Mas está aí justamente o encanto – e o marketing – de uma competição na qual é preciso superar limites
impensáveis do corpo e da alma. Atletas de ponta – como o atual campeão mundial, o belga Frederik Van Lierde, 35 anos – regis-tram tempos próximos das 8 horas, conforme os desafios climá-ticos e geográficos. Na etapa havaiana do ano passado, ele cravou 8h12’29’’. A Austrália, celeiro de campeões mundiais, conta com a constância de Craig Alexander, 38 anos, vencedor das temporadas de 2008, 2009 e 2011 – nesta última, tornou-se o mais “velho” cam-peão desde o surgimento do Ironman. Com a mesma determina-ção e muita ousadia, competidores mais “normais” chegam a levar mais do que o dobro do tempo.
A americana Harriet Anderson, por exemplo, única da catego-ria feminina entre 75 a 79 anos, precisou de quase 17 horas e deixou claro que, para a grande maioria dos triatletas, o que importa é con-seguir terminar a prova. “Uma conquista como essa, independente-mente do tempo, aumenta a autoestima”, diz Carlos Galvão, que já completou a prova oito vezes e é o representante da marca Ironman no Brasil (veja box). “A pessoa passa a acreditar que tudo é possível e se sente mais confiante para encarar os desafios cotidianos.” Para o corpo, está para nascer uma modalidade mais completa. “Mas o principal é a mudança interna que o Ironman proporciona na gente”, conta o consultor financeiro Giovane Caldas, 45 anos, 23 deles no mundo do triatlo. “Sou um cara muito melhor, com astral melhor”, diz. “Acredito que isso está relacionado às descargas de endorfina. Quando não treino, me sinto um cara triste”, confessa.
Mas quem tem o Ironman como objetivo compromete boa parte da rotina com uma preparação que pode levar de meses a anos, conforme o nível de condicionamento físico e da técnica do
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largada da prova de natação e a pedalada em kona, no havai. na foto menor, o ironman brasileiro ricardo hirsch
aspirante. “Não existe regra”, pontua Cristina Carvalho, treinadora e ex-triatleta profissional. Ela já completou 12 vezes o Ironman e em 1996 foi campeã mundial da categoria de 20 a 25 anos. Naquele ano, ficou entre as 15 melhores atletas do mundo. No caso da di-retora de marketing do Grupo Pão de Açúcar, Renata Gomide, 33 anos, o périplo entre o início dos treinos e a largada do Ironman
levou um ano. Foram 12 meses dividida entre o trabalho na em-presa, a pós-graduação, o casamento e dois treinos diários. “O mais difícil foi conciliar tudo”, lembra. “A rotina era exaustiva e eu não podia perder o foco em nenhuma dessas áreas.” Renata conseguiu. Completou seu primeiro Ironman na Áustria em 2012, ao lado do marido, um ano antes do nascimento da filha.
No auge do treinamento, alguns atletas chegam a enfrentar uma carga semanal de 350 quilômetros de ciclismo, 10 de natação e 60 de corrida. Parece insano. Na maior parte das vezes, a mu-dança no dia a dia é tão drástica que as relações pessoais acabam acompanhando a toada dos treinos. “As pessoas mergulham nessa atmosfera”, explica Giovane Caldas, aquele que faz triatlo há mais de duas décadas. “O único momento em que é possível respirar algo diferente é no trabalho. Mas mesmo lá meu círculo de ami-zades sempre esteve ligado ao esporte.” Caldas tem nove Ironman nas costas. Para poupar o corpo e a relação familiar do desgaste dos treinos, Caldas intercala uma prova a cada dois anos. “É a minha meditação ativa, me leva para outros patamares de introspecção
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Brasil no limiteO circuito mundial do Ironman abrange mais de 30 etapas nos cinco continentes – e mantém em Kona, onde tudo começou, a grande final, no mês de outubro. O Brasil sedia desde 2001 a etapa de Florianópolis (SC) e estreia outra neste ano, na praia de Iracema, em Fortaleza (CE). À frente da empresa de eventos Latin Sports, o paulista Carlos Galvão é o representante da marca Ironman no Brasil. Ele estima o número de atletas no mundo em 200 mil e uma movimentação na casa de US$ 1 bilhão por ano. Por aqui, na última década, os inscritos para a etapa de Florianópolis – que tem a Mitsubishi Motors do Brasil como carro oficial – passaram de 480 para 2,2 mil, chegando ao limite de participantes. Além da clássica prova na praia de Jurerê e da estreante em Fortaleza, a Latin Sports segue com dois eventos de meio-Ironman (chamado de 70.3, por ter metade das distâncias do original), em Brasília (DF) e Foz do Iguaçu (PR).
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física e mental, de contato com a natureza. É o meu encontro com Deus”, filosofa. Na
contramão dos estereótipos, corre o treinador e comunicador Ricardo Hirsch, 37 anos. “O triatleta tem fama de ser intenso, um heavy user, que consome tudo o que é relacionado ao assunto, dos produtos ao estilo de vida”, conta. “Eu sou o contrário: quando acaba o treino, vou para casa e me desligo totalmente desse universo.” Hirsch se pre-para para enfrentar seu sexto Ironman. Apesar de treinar seis vezes por semana (duas modalidades por dia) e cuidar das pla-nilhas de exercício de diversos alunos triatletas, garante não ligar muito para o próprio desempenho. E diz não abrir mão de prazeres normalmente abominados pelos mais metódicos – como cerveja, alimentos gordurosos, viagens e tempo com a família. Mesmo com propósitos diferentes, o fato é que Galvão, Cristina, Renata,
Caldas e Hirsch almejam manter o corpo em dia e a cabeça ocupada. No repertório de todos, consta um desejo de supe-ração que independe das motivações pessoais e é ainda maior do que os impressionantes números que envolvem o Ironman. “A conquista não é do tamanho do percurso. Ela é proporcio-nal ao valor que cada um lhe atribui”, resume Hirsch, aquele ironman que não deixa de tomar sua cervejinha. Afinal, nin-guém, nem mesmo aqui, é de ferro.
ilustração: osvalDo pavanelli
por dentro do homem de ferro
4) Perto do fimCostuma ser o momento mais crítico.
o estresse mecânico se agrava. o corpo torna-se incapaz de repor
energia e água, elemento que mais rapidamente passa para a corrente
sanguínea. o resultado desses déficits são as câimbras e outros
distúrbios musculares.
1) Na vésperamuita massa, batata, pão e carboidratos são ingeridos. esses alimentos serão convertidos em dois tipos de glicogênio (combinação de moléculas de glicose) que fornecerão energia para os músculos e defenderão o corpo de uma hipoglicemia (queda de açúcar no sangue).
2) Na largadaas primeiras reservas de energia
começam a ser solicitadas e há uma baixa nos glicogênios
musculares e hepáticos. o fígado começa a
trabalhar para produzir mais glicose. Na corrente
sanguínea, hormônios como testosterona,
cortisol e adrenalina começam a regular funções importantes do organismo em situações de estresse
prolongado. trava-se uma luta para aumentar o fluxo
sanguíneo, a oxigenação e a liberação de mais glicose. as gorduras entram na ação para
produzir energia extra.
5) Último chamadoa partir daqui, o cérebro comanda. a capacidade individual de superar todos os desconfortos físicos sentidos nas longas distâncias é o que, no fim, sustenta o corpo até a linha de chegada.
3) Mais adianteo atleta usa géis e outros suplementos para suprir a carência dos carboidratos usados nos processos metabólicos. tem início o processo de “estresse mecânico”: dores musculares e articulares provocadas pela repetição dos movimentos e pela carência de glicogênio muscular. Joelhos, tornozelos, quadris e coluna sofrem mais.
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ao volante de uma l200 triton, Carlos burle sai em busca da onda perfeita pelo mundo. abaixo, a serra do roncador, nosso próximo pouso
Depois de 3,8 quilômetros de natação, 180 de bicicleta e 42,2 de corrida, nossa próxima parada é no norte da tailândia
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na trilha dos elefantes
no norte da tailândia, em um hotel escondido na floresta, uma jornada
inesquecível no lombo de carinhosos paquidermes de 4 toneladas
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72 [Mitrevista] junho 2014
VIAGEM
Tem cara de sonho, jeito de sonho. Mas é realidade. Uma viagem para o norte da Tailândia, no trecho batizado de Golden Triangle desde os tempos do cultivo de ópio, na fronteira com Laos e Mianmar, parece tão distante que, quando acontece, a gente custa a acreditar no que vê. Princi-
palmente quando o destino é um refúgio de elefantes. Sim, um elephant camp da rede Four Seasons, escondido nas matas com
jeito tropical, perto de Chiang Rai.No caminho do aeroporto para o bar-
quinho que iria nos levar ao hotel, a primei-ra surpresa: uma rede de wi-fi exclusiva do carro. Alegria geral. Sim, porque estávamos do outro lado do mundo, e uma oportuni-dade de conexão era sempre festejada. Na chegada, uma canoa a motor, descoberta, fazia a viagem se tornar cada vez mais uma aventura. Era só o começo. O lugar é má-gico: muito verde, bananeiras e uma vege-tação semelhante à nossa Mata Atlântica. Os hóspedes ficam em tendas para dois – ou três. Parece um sonho: banheira no meio do quarto, portas de lona, chuveiro ao ar livre e um lindo terraço, convite para uma bela sessão de massagem tailandesa, com pro-fissionais preparadas e muitos óleos aromá-ticos. As torneiras e maçanetas fazem alu-são a ossos e cornos, mesmo porque isso é terminantemente proibido por lá – nada de presas, nem elefantes, nem qualquer outro animal. Apenas “homenagens”.
Para ir da sede principal ao bar, à loja do hotel – excelente – e também à maioria das tendas, um caminho cheio de plantas, sobe e desce, além de muitas pontes, daque-las suspensas, que balançam e fazem a gente se sentir como em um filme de aventuras... Caminhadas e passeios a pé são muito bem--vindos, assim como drinques ao cair da tarde e um descanso na charmosa piscina
As tendas ficam escondidas no meio da floresta. Parece um sonho
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depois de longas jornadas no lombo dos animais, o hóspede recebe a habilitação de “pilotagem” de elefantes(destaque). À esquerda, tratadora alimenta os animais
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No caminho entre a recepção e as tendas, travessias
de pontes suspensas
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do hotel. Apesar de todos os encantos, das comprinhas únicas na loja do hotel e tudo o mais, as grandes estrelas são mesmo os elefantes. E, mais que tudo, a relação que os hóspedes acabam desenvolvendo com eles. Sim, ficamos “amigos” de verdade.
A começar pelo primeiro contato. No café da manhã do dia da chegada, eles vêm dar bom dia. Trazidos pelos cuidadores que os treinam há tempos, eles se aproximam.
Chegam de mansinho e roubam a cena. São apenas dois – que pa-recem namorados – mas, como tudo lá é pertinho sem grandes áreas livres, a gente praticamente toma café da manhã juntos. Eles comem bananas. Nós, aqueles cafés da manhã que só os grandes hotéis têm. A ver-dadeira relação a ser desenvolvida com os elefantes começa ao vestir as roupas pendu-radas no cabideiro dos quartos-tendas. Uma vez paramentados, seguimos para o local onde os elefantes ficam, comem e dormem. Lá, aprendemos as noções básicas de mane-jo e também sobre o comportamento desses paquidermes que podem pesar 4 toneladas.
Depois, basta seguir fielmente as instru-ções: com o elefante meio que deitado no chão, é preciso agarrar na sua orelha e subir como se fosse um cavalo. Nada de sela. A dica é sentar bem perto do pescoço. E dei-xar fluir. O passeio é lento e inusitado, com direito até a um lago onde damos banho de esguicho neles. Uma alegria única, uma ex-periência que a gente jamais pensou em um dia viver. Depois, a hora do lanche: mesmo
sentados na garupa, damos bananas, cada um a seu próprio ele-fante. Eles viram a tromba para cima e pegam de nossas mãos. Eles merecem. Depois dessa epopeia incrível, na qual se aprende a andar e lidar com elefantes, a gente recebe uma carteira, um certificado e fotos provando que, sim, sabemos conduzir um elefante. E, convenhamos, isso pega superbem.
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depois do “desembarque”, um drinque no bar do Four Seasons
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se tiver um par de dias na capital tailandesa, bangkok...
...grite junto com a multidão em uma luta de boxe tailandês em um dos grandes estádios da cidade
...impressione-se diante da estátua de 43 metros revestida de ouro do Buda reclinado no templo de wat Pho
...relaxe com uma massagem tradicional, na qual a dor faz parte da brincadeira
...perca-se no palácio real para ver o templo wat Phra Kaew (foto) e ficar cara a cara com o famoso Buda de Esmeralda
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Luxo e aventura no elephant camp na Tailândia e a bordo da linha 2015 do Pajero Dakar, nas próximas páginas
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Novas cores, motor de 205 cavalos, paddle shifters para troca de marchas, oito airbags e muita
tecNologia. Bem-viNdo à liNha 2015 do...
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Cinco anos foram suficientes para o Pajero Dakar fazer história. Lançado em 2009, ele estreou no Brasil dando aquele passo adiante que se espera de um carro verdadeiramente novo. Ape-sar de ocupar o espaço deixado pelo célebre Pajero Sport (o primeiro V6 flex do mundo), o Dakar trazia outro
conceito. Não se tratava da evolução de um modelo já existente na gama Mitsubishi. Muito mais que um off-road, ele assumia de vez a busca por um estilo de vida: luxo no uso urbano e resistên-cia no fora-da-estrada. Ou seja, alta sofisticação e robustez 4x4 na mesma moeda.
A linha 2015, made in Brazil e já à venda nas concessionárias da marca em todo o país, é uma mostra da expansão desse concei-to. O Pajero Dakar foi lapidado, está mais luxuoso do que nunca. Virou uma limusine pronta para encarar desafios que fazem jus ao seu sobrenome, herdado do mais duro rali do planeta e no qual a Mitsubishi, diga-se, é a recordista histórica com 12 títulos.
Entre as mais recentes aquisições do carro estão os paddle shifters – “borboletas” instaladas atrás do volante para as trocas de marcha. Os bancos dianteiros cresceram, estão mais confor-táveis e receberam dupla costura, couro Premium e ajuste elétri-co para altura, distância, inclinação e profundidade. No quesito segurança, os airbags se multiplicaram – são oito: dois frontais, dois laterais e quatro de cortina. Os faróis, que já contavam com acendimento automático, ganharam luz de xênon. E os freios, que já possuíam ABS de quatro canais e EBD, receberam o BAS (Brake Assist System). O novo sistema funciona da seguinte for-ma: em uma frenagem de pânico, na qual o motorista aciona o pedal de forma muito rápida, o sistema “entende” que é preciso parar o carro imediatamente e acrescenta força adicional à frena-gem. Assim que o motorista tira o pé, tudo volta ao normal auto-maticamente. O sistema permite o ganho de preciosos metros na frenagem, diferença que pode evitar uma colisão.
Debaixo do capô, o motor 3.2 a diesel oferece 180 cavalos. E o motor 3.5, com tecnologia nacional, segue sendo o único V6 flex do mercado e o mais potente da catego-
ria, com 205 cavalos. Um novo escalonamento no câmbio, com a primeira e a segunda marchas mais curtas, tornou o Pajero Dakar mais ágil na cidade, macio na estrada e valente na terra. Na versão a diesel, o câmbio automático tem cinco velocidades e conta com a tecnologia INVECS-II (Intelligent & Innovative Vehicles Electro-nic Control System), capaz de processar informações do estilo de condução do motorista (a forma de acelerar e frear, por exemplo), adaptando a troca de marchas à maneira de cada um pilotar.
Aos motoristas mais esportivos, por falar neles, o Pajero Dakar oferece o Sports Mode, no qual as trocas são feitas manual-mente na alavanca ou nos já citados paddle shifters. No total, gra-ças à reduzida, são até 20 combinações de marcha disponíveis.
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Trata-se da mais completa tração da categoria. Com a relação do diferencial alongada, o carro abusa do silêncio e da economia. O tanque de combustível tem 90 litros, aumentando a autonomia. Sob o comando do piloto Duda Pamplona, o Pajero Dakar rodou os 1.179 quilômetros que separam São Paulo de Brasília sem pre-cisar reabastecer.
O sossego a bordo, tanto na cidade como na estrada, é garan-tido com o ar-condicionado independente para o banco traseiro, com os 24 porta-objetos e com o sistema multimídia Power Tou-ch, que traz rádio, CD, DVD, MP3 player, Bluetooth com viva voz, câmera de ré, sensor de estacionamento e um GPS com mais de 1.250 cidades mapeadas e instruções em português. A linha 2015 oferece a terceira fileira de bancos, possibilitando que até sete pessoas viajem confortavelmente – todos com cinto de segu-rança de três pontos. Se a ideia é espaço para bagagem, a terceira fileira pode ser embutida no assoalho, aumentando o volume do porta-malas.
O diamante foi lapidado. Como diz a publicidade do Pajero Dakar 2015, luxo não é nada sem resistência. Afinal, mesmo nas mais duras provas de off-road, conforto sempre cai bem. Por isso, ao lado da L200 Triton, o Pajero Dakar é o carro oficial da orga-nização do Rally dos Sertões e do Rally Dakar. Parafraseando a propaganda, resistência é bom, mas luxo sempre cai bem. E isso o Pajero Dakar tem de sobra.
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01. São oito airbags: dois frontais, dois laterais e dois de cortina; 02. os bancos dianteiros têm ajuste elétrico de altura, distância, inclinação e profundidade; 03. Rodas de liga leve aro 17”; 04. o painel, completo, traz sistema multimídia, com CD, DVD, mP3 player, Bluetooth, câmera de ré, sensor de estacionamento e GPS com mais de 1.250 cidades mapeadas
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Com 500 Carros de Corrida produzidos nos últimos 15 anos, o departamento de Competições da mitsubishi motors do brasil entra para o seleto time mundial da ralliart
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dez remadores, três l200 e o sonho de bater um recorde mun-dial cbnvnvcx ksdhckasdlkajc aoisupoidpoasi[ia[si[pas
No mundo da velocidade, o nome Ralliart impõe respeito. Desde sua criação, em 1984, o departamento de competição e alta performance da Mitsubishi japonesa acumula títulos nas mais difíceis provas do mundo. No Rally Dakar, a bordo do Pa-
jero, são 12 conquistas. No World Rally Championship (WRC), com o Lancer Evo, quatro. Números invejáveis que agora se somam ao know-how da Mitsubishi Motors do Brasil e ao seu também vitorioso departamento de competição. Desde 1999, quando duas L200 foram preparadas para provas off-road, a marca dos três diamantes produziu aqui mais de 500 carros de
corrida, fato inédito no mundo. Entre as principais conquistas, estão quatro títulos no Rally dos Sertões, cinco campeonatos brasileiros e duas colocações entre os dez primeiros no Dakar.
A sede da Ralliart brasileira está em uma área de 10 mil me-tros quadrados, a 15 minutos do Velo Città, o autódromo com padrões da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) construído pela Mitsubishi em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo. Entre engenheiros, mecânicos e a parte administrativa, são cerca de 70 profissionais focados em projetar, desenvolver, testar e produzir veículos de competição. “Ter o selo Ralliart é sinônimo de um altíssimo padrão de qualidade, alcançado pelo nosso departamento de competições”, explica Guilherme
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São 70 profissionais especializados em alto desempenho focados em produzir os mais modernos carros de competição do Brasil
Spinelli, diretor da Ralliart Brasil. “As competições são nosso grande laboratório. Podemos testar todos os componentes no limite máximo e desenvolver produtos mais resistentes para o dia a dia e de alta tecnologia.”
Hoje, o local abriga 84 veículos. Entre eles, as L200 Triton SR vencedoras do Rally dos Sertões no ano passado em suas ca-tegorias, a frota de L200 Triton que levanta poeira na Mitsubishi Cup e os 30 Lancer R e RS que aceleram na Mitsubishi Lancer Cup. Os dois ASX Racing da equipe Petrobras Mitsubishi estão em um escritório de engenharia avançada na França. Aos cui-dados de Thierry Viardot, ícone no desenvolvimento de carros de competição – foi diretor técnico da Mitsubishi Ralliart Japão
por 26 anos –, os ASX Racing se encontram em preparação para o Rally dos Sertões (agosto) e o para o Rally Dakar (janeiro de 2015). O Brasil é o 23º país a receber a Ralliart. “E já somos a que tem mais eventos de competição”, diz Spinelli. “É um orgulho para o nosso departamento de competição ter o reconhecimen-to da Mitsubishi Motor Japão”, diz Fernando Julianelli, diretor de marketing da Mitsubishi. “Nosso troféu é a partir de agora poder carregar o nome Ralliart.”
O que deixa toda essa estrutura muito próxima do cliente é a possibilidade de qualquer pessoa poder alugar os carros e parti-cipar de competições na terra ou no asfalto. Na Mitsubishi Cup (rali cross-country de velocidade) e na Lancer Cup (competição
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Entre os carros com o selo ralliart, estão as l200 triton que competem na Mitsubishi Cup, o lancer Evo rS, a l200 Sr, vencedora do rally dos Sertões em sua categoria, e o aSX
racing, que em janeiro de 2015 vai enfrentar o rally Dakar
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de pista), o sistema sit&drive permite que o piloto não precise se preocupar com a parte logística da competição. Transporte do carro, manutenção mecânica e as peças de reposição ficam sob total responsabilidade da Mitsubishi. Ao competidor, basta chegar, vestir o macacão, colocar o capacete e se divertir. “É o mundo perfeito. Você chega e está tudo pronto”, diz o empresá-rio Bruno Mesquita, piloto que se sagrou campeão da primeira etapa da Lancer Cup. “Para quem não tem tempo de se dedicar a isso durante a semana, o sistema sit&drive cai sob medida”, afirma o também empresário Sergio Maggi Júnior, piloto da ca-tegoria Lancer RS. A mesma lógica vale para a Mitsubishi Cup. “Sei que, na hora da largada, minha L200 Triton vai estar pron-ta”, conta Seigo Nakamura, executivo do mercado financeiro e piloto da categoria L200 Triton ER. “É sentar e acelerar.”
mais informações:Ralliart:
www.ralliartbrasil.com.br
www.facebook.com/RalliartBrasil
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“Tenho outros hobbies, mas nenhum me conquistou
tanto quanto o Mitsubishi MotorSports.”
Kelly Camargo, navegadora da categoria Turismo
(MITSUBISHI MOTORSPORTS)
“É a melhor maneira de combater o estresse. Você
participa de um campeonato profissional sem ser piloto
profissional.”Seigo Nakamura, piloto
da categoria L200 Triton ER (MITSUBISHI CUP)
“É uma oportunidade excelente para quem gosta
do Evo, mas não tem a oportunidade de acelerar. Uma chance única que a
Mitsubishi nos dá.”Rodolfo Lenzi
(LANCER EVO DAY)
“O Mitsubishi Outdoor é o pretexto perfeito para
um fim de semana na companhia dos amigos.”Mauricio Gasperini, piloto
da categoria Fun (MITSUBISHI OUTDOOR)
“Na Mitsubishi Lancer Cup, a vida de empresário e a vida de piloto não são
incompatíveis.”Luiz Barcellos, piloto
da categoria Lancer R (LANCER CUP)
on&offroad
“Espetacular, sensacional, emocionante. Uma
oportunidade perfeita para o cliente da marca usufruir do seu Mitsubishi em um autódromo de alto nível”
Edmundo Cruz (FUN DAY)
diversão e adrenalina
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temporadaquente disputas acirradas
e novidades no pódio marcam as duas primeiras etapas da lancer cup 2014
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CLaSSifiCaçÃO gEraLLaNCEr rS
1) sérgio alves (85 ptos)2) Fabio viscardi (85 ptos)3) bruno mesquita (62 ptos)
LaNCEr r1) Fernando ewerton (97 ptos)2) luiz santiago (82 ptos)3) eduardo viscardi (74 ptos)
LaNCEr rS MaSTEr1) paulo pomelli (100 ptos)2) eduardo souza ramos (88 ptos)
LaNCEr r MaSTEr1) renato Favatti (100 ptos)2) luiz barcellos (86 ptos)3) eduardo mario ramos (42 ptos)
Os motores voltaram a roncar na Mitsubishi Lancer Cup. Seis meses haviam se passado des-de a última etapa da tempora-da 2013. Uma eternidade para
quem, como esses gentleman drivers, tem coceira no pé direito. A grande expectativa recaía sobre o campeão, o empresário Bruno Mesquita. Mas, além de o grid do ano passado haver praticamen-te se mantido, muita gente nova deu o ar da graça em busca de um lugar ao sol. Isso sem falar que a estreia da nova categoria, a Lancer RS, impossibi-litava qualquer aposta.
Na primeira etapa, disputada no dia 12 de abril, não foi Mesquita quem brilhou. Quem começou com o pé direito bem lá no fundo na categoria RS foi o executivo Sérgio Alves. Na primeira prova do dia, o terceiro colocado no campeonato de 2013 conquistou a pole nos trei-nos classificatórios e aguentou a pressão ao ser perseguido por Elias Jr., vice-campeão no ano passado. “Não é nada confortável ser perseguido”, brincou. “Ainda mais pelo Elias.” O piloto apro-vou sem ressalvas o novo Lancer RS. “O câmbio sequencial é fantástico, o carro está mais forte e o freio ABS é sensacional nas curvas.” Na segunda prova, com o grid invertido, Sérgio Alves conse-guiu conquistar algumas posições. Terminou em terceiro. Bruno Mesquita novamente não teve vez no pódio. Quem saiu vencedor foi Fabio Vis-cardi, que liderou de ponta a ponta e fez a vitória parecer fácil.
Na categoria R, os irmãos Fernando e Felipe Ewerton, novatos no asfalto, mas com experiên-
cia de sobra na terra (leia-se Mitsubishi Cup), fizeram sua estreia. E já chegaram chegando. Na primeira etapa, Fernando venceu as duas provas do dia, seguido de perto por Felipe. Na segunda prova, com o grid invertido, ele venceu e ainda chegou à frente de dois carros da RS. “Foi diver-tido disputar com eles [da RS], pois na reta eles tinham mais potência, então tive que compensar nas curvas”, relembra Fernando.
SEgUNda ETapaNo dia 10 de maio, a história na categoria R
parecia se repetir. Fernando Ewerton faturou a primeira prova, seguido de Luiz Santiago e do irmão Felipe, que, por sua vez, deu o troco e ven-ceu a segunda prova. “É complicado, pois ele é irmão e oponente ao mesmo tempo”, disse Feli-pe. “A gente não pode se tocar na pista, um tem que passar o outro sem bater, sem arranhar e sem prejudicar. Sempre pensamos nisso antes de ten-tar ultrapassar.”
Já na Lancer RS, a segunda etapa marcou a “volta” de Bruno Mesquita. Fez o melhor tempo da história da Lancer Cup:1’44’’. Além disso, fa-turou as duas provas do dia. Na primeira liderou de ponta a ponta. Já na segunda, mesmo com o grid invertido, largou em oitavo, permaneceu na segunda colocação na maior parte do tempo e quase no final assumiu a liderança. “Fui do infer-no para o céu”, afirmou.
Na categoria vintage da Lancer Cup, os desta-ques ficaram para Paulo Pomelli e Renato Favatti. Ambos venceram as duas etapas em suas catego-rias. Paulo na RS Master e Renato na R Master.
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Datas sujeitas a alteração. Todas as etapas acontecem no autódromo Velo Città
VEJa COMO parTiCipar: É Só ChEgar E aCELErar.A locação do Lancer r e do Lancer rs para participar da Mitsubishi Lancer Cup utiliza o conceito sit&drive:
as questões logísticas, como mecânicos, manutenção do carro e peças de reposição, ficam sob a
responsabilidade da Mitsubishi, por meio da ralliart, seu departamento de competições, que cuida de tudo.
na Lancer Cup, basta o piloto colocar o capacete, ajustar o cinto de segurança, acelerar e se divertir. Para
mais informações, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 3818-4319.
“a adaptação [ao lancer rs] foi ótima. O câmbio sequencial é fantástico, o carro está mais forte e o freio aBS é sensacional nas curvas.”Sérgio Alves, executivo
“O sistema sit&drive é o melhor dos mundos. a gente chega e está tudo pronto. É só sentar e acelerar.” Sergio Maggi, empresário
paTrOCiNadOrES: lubrax, btG pactual, pirelli, armura, columbia
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uem é fanático pelo Lancer Evo (e tem um) já sabe. O autódromo Velo Città é o lugar certo para colocar suas habilidades à prova. Em sua segunda tempora-da, o Lancer Evo Day vem atraindo ainda mais donos do superesportivo da Mitsubishi. É uma festa que
proporciona o encontro de apaixonados pelo carro com a possibi-lidade de acelerar o mito em um autódromo homologado pela FIA.
Na primeira etapa do ano, no dia 12 de abril, o destaque foi o Lancer Evo V, que rodava com o adesivo Stevie Wonder Drive Scho-ol. Mas seu piloto, o carioca Kide Aranha, não acelerou às cegas. Fez o melhor tempo do dia. “Acelerar meu Evo no Velo Città é a realiza-ção de um sonho”, resumiu. Quem também realizava seu sonho era a administradora Patricia Del Rey, de Volta Redonda (RJ). No inter-valo entre as voltas, ela aproveitou para tirar um cochilo enquanto o marido, Rafael, brincava ao volante do Lancer Evo X. “Sou boazinha.
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Datas sujeitas a alteração. Todas as etapas são realizadas no Velo Città
“O Velo Città é o lugar certo para acelerar o Evo. Tem estrutura e segurança.” Kide Aranha
“Não há nada melhor do que correr de Lancer Evo em uma pista como esta.”Mauro Babour
autódromo velo città @nacaomitsubishi @mundomit
www.lancerevoday.com.br [email protected]
Qum dia para acelerar e se divertir
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Deixei ele dirigir uma volta de cada bateria. Mas, nas demais, descul-pe. Eu assumo o volante.” O piloto mais regular nas três baterias do dia foi Ji Ho Kim, que levou o troféu de campeão para casa.
Na segunda etapa, o Lancer Evo X de Sérgio Júnior conseguiu um fato inédito. Nas mãos de Eric Darwich, piloto da Mitsubishi, fez a volta em 1’46’’, tempo próximo aos dos pilotos da Lancer Cup. Já o Lancer Evo IX do comerciante Mauro Babour viajou mais de 1.500 quilômetros de Ciudad del Este, no Paraguai, para Mogi Guaçu (SP). “Não há nada melhor do que correr de Lancer Evo numa pista com essa qualidade”, resumiu. O vencedor da etapa foi o empresário Jua-rez Soares, de Itapira (SP). “O Evo Day é a melhor maneira de relaxar e esquecer o estresse do dia a dia”, disse o campeão do dia.
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o mais novo evento da mitsubishi para donos de asX, outlander e lancer
Nada melhor do que pegar seu Mitsubishi e colocá-lo para rodar no autódromo mais moderno do país. Essa é a proposta do Fun Day, prova de regularidade que acontece no Velo Città, em Mogi Guaçu (SP). Não é
preciso pisar fundo. A ideia é manter a regularidade e, claro, se di-vertir em um dia especial para donos de ASX, Outlander e Lancer.
O jornalista Cleber Bernucci, de Americana (SP), participou da primeira etapa da temporada no comando do seu Lancer 2.0 CVT. Mesmo sem navegador, ficou em segundo lugar na primeira bate-ria. “Nunca tinha colocado meu Lancer em um autódromo”, expli-cou. “Passei a conhecer mais o meu carro. É uma oportunidade de ouro que a Mitsubishi oferece.” Enquanto isso, o economista Valde-mar Júnior se revezava ao volante de seu ASX com o amigo Wag-ner Tabuso. “Precisei aprender logo como manter a regularidade
e entender o traçado de uma pista de corrida.” Outro que entrou no autódromo orgulhoso de seu ASX AWD foi Felipe dos Santos. “Ter um Mitsubishi é um estilo de vida”, sintetizou. “Quem compra tem a oportunidade de pilotar seu carro numa pista sensacional. Não tem comparação com qualquer outra marca.”
A vitória na primeira etapa ficou com Pedro Marques e Marce-lo Trombetone, de Paulínia (SP). “O Fun Day mistura de maneira perfeita diversão com competição”, disse Marques. Na segunda eta-pa, quem subiu no lugar mais alto do pódio foram Heitor Bezerra e Gustavo Pereira, de Divinolândia (SP).
www.mitsubishimotors.com.br
“passei a conhecer mais o meu próprio carro. É uma oportunidade de ouro que a Mitsubishi oferece.”Cleber Bernucci
“foi a primeira vez que pilotei em um autódromo. Um desafio emocionante com meu aSX no Velo Città.”Valdemar Júnior
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O piloto Ingo Hoffmann é daqueles que gostam de contar casos e causos de suas andanças pela pista. Nada de os-tentação ou saudosismo. Apenas orgulho de uma car-reira vitoriosa. Em um desses bate-papos, um amigo
deu a deixa: “Por que você não escreve um livro?” Apesar de não se apegar ao passado, Ingo topou. O trabalho de colocar no papel a vida do maior vencedor da história do automobilismo brasileiro coube ao jornalista Tiago Mendonça. Foram 25 horas de entrevistas, comple-mentadas por uma detalhada pesquisa. “Fiz uma viagem no tempo”, conta Mendonça. Entre os entrevistados, estão os pilotos Wilsinho Fittipaldi, Alex Dias Ribeiro, Paulo Gomes e Chico Serra.
Logo no início a obra apresenta o pior momento da carreira de Ingo: os meses que se sucederam ao abandono da Fórmula 1 com a Copersu-car. “Foi uma época difícil. Quando um piloto ia para o exterior e não dava certo, ele praticamente encerrava a carreira”, relembra Ingo. O jeito foi voltar a atenção para a Stock Car brasileira, na qual viria a conquistar 12 títulos. “Só agora vejo o quanto esse feito foi importante”, comenta.
São inúmeras as histórias desfiadas ao longo das 416 páginas do livro, inclusive a relação de Ingo com a Mitsubishi. Com uma L200, ele foi vice-campeão do Rally dos Sertões e bicampeão brasileiro de rali na categoria protótipos. Desde o ano passado, é coordenador do Mitsubishi Drive Club. “Espero que as pessoas possam se divertir e se emocionar com as histórias”, diz. “Minha carreira nunca foi fácil, tenho muito orgulho de tudo o que conquistei.”
Parte da renda com a venda do livro será revertida para o Instituto Ingo Hoffmann. Em parceria com o Centro Infantil Boldrini, hospital referência mundial no atendimento a crianças com câncer, o instituto tem o objetivo de abrigar os pacientes e suas famílias durante o período de tratamento.
416 páginas de ingo hoffmannbiografia passa a limpo a carreira de um dos maiores pilotos brasileiros
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De 2005 a 2008, Ingo correu a Stock Car com um Mitsubishi Lancer
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a volta da nação 4x4Saiba como foram aS duaS primeiraS etapaS da 20ª temporada do rali de regularidade da mitSubiShi
pajero full cruza os campos goianos na segunda etapa do motorSports 2014
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a volta da nação 4x4
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“Dez segundos pra 2.5 quilômetros. Cinco, quatro, três,
dois, um. Isso. Boa! Em 2.7, árvore à direita, velocidade
vai pra 34. Em 2.8, curva longa à esquerda. Cinco, quatro,
três, dois, um. Em 3.1, velocidade sobe pra 37. Perfeito.
Curva sem visão à esquerda e trecho sinuoso em 3.1.” Frenética e clara,
Amanda vai cantando a planilha de navegação da primeira etapa da 20ª
temporada do Mitsubishi MotorSports. É um idioma à parte. Só entende
quem tem alguma intimidade com a brincadeira.
Estamos nos arredores de Campos do Jordão (SP). O visual pelo para-
-brisa e pelas janelas laterais do Pajero TR4 pilotado por Valdir Chibirica
impressiona. Montanhas, araucárias, riozinhos, cavalos, vales, pontes de
madeira. Sol e frio. A prova vai e vem entre São Paulo e Minas Gerais. Um
pouco de lama, mas o que faz a suspensão do TR4 trabalhar mesmo são
as pedras no caminho. O carro é valente. Deixa tudo para trás. Amanda
não perde a concentração. É a primeira vez que ela e Valdir correm juntos.
Mas o entrosamento vem numa boa, sem estresse nem briga. “É para
isso que a gente está aqui”, comenta Valdir. “Para se divertir e relaxar.”
A dupla se saiu bem. Perdeu 1.901 pontos e ficou na 11ª colocação
entre os 180 carros que largaram na categoria Turismo Light, a porta
de entrada do Mitsubishi MotorSports. A vitória coube aos paulistanos
Patrick Chen e Carolina Diniz. “Ficamos dois anos longe dos ralis para ter
nosso primeiro filho”, explicou Carolina. “Não víamos a hora de voltar – e
voltamos com o pé direito”, completou Patrick. Na categoria Turismo,
quem levou a melhor foram os catarinenses Carlos Bauer e Alexandro
Silva, de São Bento do Sul. “Ano passado conquistamos três segundos
lugares. Hoje, finalmente vencemos”, comemorou Alexandro. “Vencer é
uma sensação indescritível”, contou Carlos. “Mas o que nos traz aqui são
os amigos, a adrenalina da prova e a expectativa do resultado.”
Entre os mais experientes, da categoria Graduados, quem largou
na frente na busca pelo título da 20ª temporada foram os curitibanos
Hamilton Medeiros e Rafain Walendowsky. “Como choveu muito nesta
semana, pegamos muitos trechos lisos”, disse Rafain. “Mas o Pajero Full é
um espetáculo nessas condições.”
GoiâniaJá na segunda etapa, em Goiânia, os curitibanos não tiveram o mes-
mo desempenho. Foram bem. Mas ficaram em sétimo. No lugar mais alto
do pódio, subiram os catarinenses Acyr Hideki e Renan Medeiros, de Co-
rupá. Na segunda colocação, ficaram Otavio Enz Marreco e Allan Enz, pai
e filho. “Foi a melhor prova que já corremos, foi sensacional”, comentou o
piloto de Apucarana (PR). Com a vitória, eles alcançaram os 46 pontos e
deixaram Goiânia líderes do campeonato. “São seis anos de parceria nos
ralis, estamos bastante afinados”, afirmou Allan. “Quem sabe se neste
ano o título vem?”, disse Otavio.
Na categoria Turismo, a família Eymael, de Santana de Parnaíba (SP),
comemorou o primeiro lugar, conquistado com uma L200 Triton. “Subir
ao pódio é sempre muito gostoso”, celebrou José Carlos. “Mas estar com a
família é o que mais vale”, emendou Claudia, a esposa, abraçada ao caçula
da família, Pedro. Aos 15 anos, ele já é fundamental na navegação.
A vitória na Turismo Light ficou com os amigos Gustavo de Moura
Borges e Guilherme de Castro, de Goiânia. “Conhecemos a região e isso
ajudou”, disse Guilherme. “É emocionante ganhar em casa.” Embora
bastante longe da vitória, Debora e Nathalia Gregório, mãe e filha, se
divertiram à beça. “Viemos só nós duas para comemorar o Dia das Mães
[que aconteceria no domingo]”, disse Debora. As duas, estreantes no
mundo do rali, no íntimo desejavam o pódio. Mas aproveitaram mesmo
para curtir o passeio, com o som da L200 Triton tocando alto. Seguiram
a planilha direitinho (perderam-se apenas uma vez), mas sem maiores
preocupações com a precisão. Resultado: um honroso 65º lugar. E, para
delírio de Nathalia, a segunda colocação entre as duplas femininas. Valeu.
das araucárias da trilha de campos do Jordão (Sp) direto para a festa no pódioto
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classificação campos do jordão (sp)Graduados 1) Hamilton Medeiros /Rafain Walendowsky (Curitiba/PR)
2) Marcos Bortoluz/Marcelo Bortoluz (Caxias do Sul/RS) 3) Otavio Enz Marreco/Allan Enz (Apucarana/PR) 4) Ricardo Molica Santos/Alexandre Martinez (Taubaté/SP) 5) Ernesto Kabashima/Luiz Brenelli Paiva (São Paulo/SP)
Turismo 1) Carlos Frederico Bauer/Alexandro Silva (S. Bento do Sul/SC) 2) Luiz Renato Lopes/Debora A. de Carvalho (Pouso Alegre/MG) 3) Jorge Thirige/Farley Miranda (Rio de Janeiro/RJ) 4) Valdir de Lacerda/Elisa Borges Lacerda (Pouso Alegre/MG) 5) Adhemar Silva Jr/Michel Conessa (São Paulo/SP)
Turismo liGhT 1) Patrick Chen/Carolina Diniz (São Paulo/SP) 2) Fernando Reis/Luis Lapo (São Paulo/SP) 3) Daniel Manse/Mirella Kurata (São Paulo/SP) 4) Vitor Perito/Sheila Milberg (São Paulo/SP) 5) Leandro Thurler/Rodrigo J. Vieira (Rio das Ostras/RJ)
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108 [Mitrevista] junho 2014
classificação Goiânia (Go)Graduados 1) acyr hideki/renan pamplona medeiros (Corupá/SC) 2) otavio
enz marreco/allan enz (Apucarana/PR) 3) paulo roberto goes/gustavo Schmidt (Joinville/SC) 4) marcos bortoluz/marcelo bortoluz (Caxias do Sul/RS) 5) celso macedo/frederico macedo (Piracaia/SP) Turismo 1) José carlos eymael/claudia eymael (S. de Parnaíba/SP) 2) valdir de lacerda/elisa borges lacerda (Pouso Alegre/MG) 3) paulo r. lima/daniel c. lima (Brasília/DF) 4) marcelo a. fernandes/Julia l. a. fernandes (São Paulo/SP) 5) pamela bueno da fonseca/ariel bueno da fonseca (Goiânia/GO) Turismo liGhT 1) gustavo de moura borges/guilherme de castro (Goiânia/GO) 2) iran a. de assis/marcio f. agostinho (São Paulo/SP) 3) leandro mariano/marcia barbosa (Caldas Novas/GO) 4) daniela elias alves/anderson alves (Silvânia/GO) 5) alezio m. guimarães/adauto m. guimarães (Uberlândia/MG)
paTrocinadores: [Sudeste] lubrax, itaú, clarion, W. truffi blindados, mitfinanciamentos, Sideral, mvc, Stp, transzero, unirios, flamma, rede, pirelli, axalta, consórcio embracon, columbia, crocs. apoio artfix[nordeste] itaú, axalta, mitfinanciamentos, gW logistics, mangels, pirelli, W. truffi blindados, flamma, transzero, mapfre, tecfil, lubrax, clarion, unirios, pilkington, columbia, crocs. apoio artfix
próximas eTapas sudesTe23 aGo Uberlândia (MG) 27 seT Penedo (RJ) 18 ouT Joinville (SC) 15 noV Ribeirão Preto (SP)
próximas eTapas nordesTe26/jul Aracaju (SE) 13/seT Natal (RN) 1º/noV Fortaleza (CE) 29/noV João Pessoa (PB)
Datas e locais sujeitos a alteração
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premiação
Em vários resorts do Nordeste, você abre a janela do
quarto pela manhã e tudo o que vê é um gramado com
coqueiros. Muito bonito e sereno, mas, cá entre nós: cadê
o mar? Frustrante. A paisagem litorânea, afinal, desponta
como o maior motivador desse tipo de viagem. Por isso mesmo, o
Carmel Charme Resort, no Ceará, hotel com a chancela do Circuito
Elegante, tomou um supremo cuidado na arquitetura: todas as suas
35 acomodações contam com uma espaçosa varanda bem diante da
tranquila praia do Barro Preto — nome que não combina com suas
areias, de um branco imaculado. Há bangalôs com até 134 metros
quadrados. Sim, do tamanho de uma confortável casa à beira-mar.
Mesmo os menores são do tipo pé na areia. E todos oferecem regalias
como serviço de quarto 24 horas, internet sem fio, camas king size,
roupões, lençóis de algodão egípcio, máquinas de café Nespresso,
pantufas, tratamento acústico e cortinas blackout.
Esse preocupação com os detalhes se estende às áreas comuns
do Carmel — se é que cabe a palavra “comum” em um lugar assim. No
amplo espaço reservado às piscinas, ouve-se música relaxante em
volume adequado, de modo a não atrapalhar o bate-papo — esqueça
o axé e seus subprodutos. O Carmel também tem spa, centro de
Conforto total no belo litoral do CearáCiNCO PERNOitES NO CARMEl RESORt ESPERAM O PilOtO CAMPEãO dA GRAduAdOS dO MitSuBiSHi MOtORSPORtS NORdEStE
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112 [Mitrevista] junho 2014
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fitness, quadra de tênis coberta e um restaurante encantador. Toda
essa estrutura dedicada ao prazer do hóspede avança para as areias,
onde um bar de praia foi montado e os funcionários se esmeram em
instalar guarda-sóis e espreguiçadeiras. Por tudo isso, o novíssimo
Carmel foi agraciado, em 2012, com a classificação “novidade do ano”
pelo insuspeito Guia Quatro Rodas.
O resort está fincado a 45 quilômetros de Fortaleza, no município
de Aquiraz. Permite um bate-volta rápido para aproveitar a capital.
Mas quem descartar essa possibilidade, porém, não terá do que
reclamar. Aquiraz se basta. Embora desconhecida no resto do país,
trata-se, guardadas as devidas proporções, de uma Paraty (RJ) ou
de uma Tiradentes (MG) da região. A cidade foi capital do Ceará ao
longo de 30 anos, ainda no século 18. Dessa condição lhe sobraram
casarões de talhe português e relíquias como a Igreja Matriz, de
inspiração barroca, e o Museu Sacro de São José de Ribamar, que
ocupa o antigo prédio da Câmara Municipal e do presídio. Lá estão
mais de 600 peças, um legado dos jesuítas.
Vale lembrar que a estrutura hoteleira de Aquiraz se deve, em
especial, à proximidade com o maior parque aquático do continente,
o Beach Park. Dessa forma, as crianças estarão igualmente bem
atendidas. Os adultos também se divertem no Beach Park. Fica ali,
por exemplo, o Insano, um toboágua equivalente a um edifício de
14 andares, percorrido em cinco segundos a uma velocidade de
104 quilômetros por hora. Diversão em alta velocidade para o piloto
campeão do mais disputado rali de regularidade do país. E ele ainda
pode levar três acompanhantes.
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Sem sair da cama de qualquer uma das 18 acomodações do
Refúgio do Estaleiro, em Porto Belo, Santa Catarina, dá para
ver o mar. Basta abrir os olhos. A dádiva de divisar as águas
calmas da baía se oferece pela privilegiadíssima localização
da pousada, em cima de um promontório. Assim, o oceano é observado
do alto, tal como nas cidades da Costa Amalfitana, no sul da Itália. Essa
posição estratégica exige do hóspede deixar o automóvel antes de
chegar ao refúgio, para uma caminhada. O esplêndido visual compensa
a pequena concessão — e retribui, com privacidade plena.
Não há um escaninho similar na rede hoteleira do país. O Refúgio
do Estaleiro, inserido 60 quilômetros ao norte de Florianópolis e
pertencente aos hotéis do Circuito Elegante, é um enclave onde a gasta
expressão “comunhão com a natureza” não soa como slogan publicitário.
Essa pousada de ambiente rústico/elegante está encravada em uma
área intocada de 10 hectares de área. De um lado, a Mata Atlântica, com
inúmeras trilhas para caminhadas. Do outro, o Atlântico, em um ponto em
que esse oceano revela-se, antes de tudo, pacífico.
Quem se hospeda pode escolher quatro tipos de acomodações.
A maior tem 160 metros quadrados e deque de madeira com
espreguiçadeiras. A menor, 55 metros quadrados. Todas comungam
O ponto alto de Porto BeloO PIlOTO CAMPEãO DA CATEgORIA TuRISMO DA TEMPORADA 2014 DO MITSuBIShI MOTORSPORTS NORDESTE vIAjA PARA SC
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116 [Mitrevista] junho 2014
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não apenas da natureza, mas de um serviço irretocável, além de quadra
de tênis, sauna e da piscina de borda infinita, capaz de proporcionar
a adorável ilusão de ótica de que se está no mesmo nível do mar.
Completam esse onírico recanto um restaurante afeito aos frutos do mar
e uma pizzaria várias vezes destacada como uma das melhores de Santa
Catarina. Vinhos de boa cepa auxiliam no sentimento de enlevação.
Os passeios ao nível do mar incluem praias de raras ondas e o
melhor porto natural do país. Dali embarca-se em lanchas para a ilha de
Porto Belo — também conhecida por ilha João da Cunha. São apenas 10
minutos de navegação. A ilha está próxima do continente, mas muito
distante da ideia de urbanização. Tudo permanece como os imigrantes
açorianos encontraram no século 18, à exceção de alguma estrutura
de bares nas três praias e do Ecomuseu Univali. O maior destaque da
coleção é o esqueleto de uma baleia com 17 metros. Porto Belo segue
sendo o lugar perfeito para se passar parte do dia antes de voltar ao
refúgio — o ponto alto de uma das mais adoráveis regiões litorâneas do
país. Tudo isso à disposição do piloto campeão da temporada e de seus
três acompanhantes.
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amizade a toda provaNa abertura da temporada 2014, em Campos do Jordão (sp), uma equipe mostra que o mais importaNte No mitsubishi outdoor é a diversão
dentro da toca da pedra bicuda (mG), a busca por
mais um carimbo
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outdoor
A Nação 4x4 compareceu em peso a Campos do Jordão (SP),
região do vale do Paraíba, para a primeira etapa da 11ª
temporada do Mitsubishi Outdoor. A competição foi marcada
por boas surpresas, entre elas a presença do surfista Carlos
Burle, recordista mundial em ondas gigantes. A largada aconteceu no
bairro de Abernéssia. De lá, os competidores desbravaram boa parte do
sul de Minas, passando por São Bento do Sapucaí, Paraisópolis, Brasópolis,
Piranguinho e Piranguçu. Foi preciso usar a cabeça para traçar a melhor
estratégia a partir de um mapa que englobava mais de 800 quilômetros
quadrados – e uma paisagem repleta de belas montanhas e vales.
Uma das equipes mais animadas foi a Barracuda, formada pela família
Sorrentino, por Fabio Kanazawa e amigos. Eles se conheceram há cinco
anos no Mitsubishi Outdoor. Juntaram forças e não pararam mais. “É um
jeito de descontrair ao lado da família e rir com os amigos”, sintetizou Luis
Fernando Sorrentino, radiologista e piloto nas horas vagas. Durante todo
o percurso, a mulher e navegadora, Paula, e os filhos Juliana e Caio mostra-
ram tranquilidade e entrosamento com os demais membros do time.
Ficou claro desde o início que, para a Barracuda, o grande objetivo
é se divertir. Pelo rádio, Fabio disparava piadas que faziam a alegria da
garotada da família Sorrentino. O navegador Eduardo e os amigos Melca,
Carol e Roger se revezavam na torcida. No roteiro não faltaram atividades
radicais. Teve até abseilen, palavra alemã para rapel, mas feito à moda
antiga, com corda de sisal, além de uma caminhada espetacular até uma
pista de asa-delta. Os competidores aproveitaram para conhecer Piran-
guinho, a “capital do pé de moleque”. Na hora da tarefa da mountain bike,
Caio foi o escolhido para enfrentar a trilha. Acontece que, empolgado, o
grupo se esquecera de levar capacete, equipamento obrigatório. Com o
acessório emprestado por outra equipe, Caio completou a tarefa, para
delírio da família. No final, todos estavam cansados. O sorriso, no entanto,
permanecia no rosto de todos. “Somos veteranos, mas não temos nem
nunca tivemos a pretensão de ganhar”, explicou Fabio. “Se um dia vier um
pódio será ótimo”, brincou Eduardo. Mas ainda não foi dessa vez.
Quem subiu ao pódio foi o pessoal da Crazy Bird, brilhantes campeões
da categoria Fun, para equipes novatas. “Viemos com uma equipe reduzi-
da”, afirmou o piloto Mozart Suzart. “E foi preciso fazer um esforço extra
para superar essa desvantagem.” Na categoria Extreme, a vitória ficou
com a experiente equipe Tamboré. “Tivemos alguns contratempos, mas
a vitória compensa tudo”, comemorou Julio Gabrioli. “Nossa turma é muito
unida e tudo flui bem quando cada um tem seu papel definido – agora é
contar os dias até a próxima etapa, em Curitiba”, disse Marcos Fukumura,
enquanto era abraçado pelo restante da equipe.
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Na página ao lado, o surfista big rider Carlos Burle, um dos participantes do Mitsubishi Outdoor em Campos do Jordão (SP). A etapa teve provas de bike, trekkings em cavernas, preparação de pé de moleque em Piranguinho, rapel e muita festa no pódio
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124 [Mitrevista] junho 2014
nova geraçãoem sua 15a temporada, a mitsubishi cup vê jovens pilotos desafiarem os gentleman drivers mais experientes
mitsubishi pajero tr4 acelera na etapa de abertura, em jaguariúna
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127[Mitrevista] Junho 2014
A 15a temporada da Mitsubishi Cup começou com tudo. Uma
geração de jovens competidores disputou espaço com os
mais experientes e se mostrou pronta para encarar disputas
acirradas em circuitos que exigem o máximo de pilotos e na-
vegadores. Nas duas primeiras etapas do ano, em Jaguariúna (SP) e Mafra
(SC), houve histórias de sobra para contar. Jaguariúna já faz parte há anos
do calendário do rali cross-country de velocidade da Mitsubishi. Criar um
circuito inédito foi tarefa árdua, mas não impossível, para a organização.
Resultado: uma pista rápida, com grandes retas, mas com curvas fecha-
das e excelente visibilidade, por causa da cana baixa.
Quem se adaptou a essas condições e venceu as três provas na
categoria Pajero TR4 R foram Rodrigo Khezam e Pipo Mirone. “O Rodrigo
já veio pilhado, querendo ganhar”, brincou Mirone. “Eu, mais conservador,
ainda tentei segurá-lo um pouco na primeira volta – ainda bem que não
consegui.” Na Triton RS, as três provas também foram vencidas por uma
única dupla: Lucas Moraes e Kaique Bentivoglio, que, diga-se, são nova-
tos na categoria. “Foi um dia especial, pois não tínhamos muita expecta-
tiva”, disse o piloto. Na L200 Triton ER, mais uma trinca. A dupla formada
três dias antes da largada pelo piloto Ricardo Feltre e o navegador André
Munhoz venceu as três provas do dia. Outro jovem que se destacou foi
Fred Macedo, na categoria Pajero TR4 ER. Ele venceu duas das três pro-
vas e conquistou o lugar mais alto do pódio. “Foi uma etapa muito rápida,
deu para ir até o fim da quarta marcha”, comemorou. Para compensar, os
veteranos Sergio Gugelmin e Marcos Maia ganharam a TR4 ER Master
após uma vitória e duas segundas colocações. “O Sergio acreditou na
minha navegação e pilotou muito, o que me deu segurança na hora de
cantar as referências”, disse Maia. “A navegação dele me gerou confiança.
É uma parceria que nem casamento: se não há confiança, está roubado”,
comentou o piloto.
Na segunda etapa da temporada, em Mafra (SC), entrou em ação o
redutor de velocidades para os vencedores da etapa anterior – trata-se
de uma nova regra da Mitsubishi Cup. A novidade deu o que falar e me-
xeu bastante no pódio. Em quatro das cinco categorias houve mudanças
significativas. Na Pajero TR4 R, quem comemorou foi a dupla Marco Tulio
Lana e Leonardo Magalhães. “Foi a etapa em que mais me diverti: curvas
de alta velocidade, retas longas, trechos travados. Não me desconcentrei
um minuto”, explicou o piloto. Na TR4 ER, Celso e Belem Macedo foram os
campeões. “Estávamos muito ansiosos por causa da reputação que a re-
gião tem, com provas que exigem muita técnica. E hoje não foi diferente.
Piloto, navegador e equipamento foram bastante exigidos.”
Na TR4 ER Master também houve mudanças. Os vencedores foram
Rodrigo Meinberg e João Luis Stal. “Correr aqui é praticamente correr em
casa. Falta pouco para esta pista se tornar um autódromo”, brincou o
navegador. Na L200 Triton ER, quem se deu bem foi a dupla formada por
Marlon Koerich e Sidinei Broering. “O circuito foi muito rápido, técnico. Um
erro e você poderia comprometer toda a prova”, resumiu o piloto.
Única exceção entre todas as categorias, os campeões da primeira
etapa na Triton RS, Lucas Moraes e Kaique Bentivoglio, repetiram o
feito em Mafra. “O redutor de velocidade era uma incógnita. Teríamos
que compensar com o pé. Ou seja, estarmos bem entrosados e andar no
máximo para compensar essa perda. E deu certo. Soubemos trabalhar
sob pressão”, disse o navegador. O piloto relembrou ainda o trabalho da
equipe de mecânicos, que trocou o câmbio do carro no meio da compe-
tição. “Foi o tempo certo para entrarmos na pista. A Mitsubishi está de
L200 Triton ER levanta poeira na pista de Jaguariúna e os melhores da categoria Pajero TR4 ER tomam banho de champanhe no pódioTo
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cup
classificação Jaguariúna (sP)Tr4 r 1) Rodrigo Khezam / pipo Mirone 45 pts 2) carlos Martins / André
Machado 36 pts 3) Flavio Oliveira / José Marcon 36 pts Tr4 Er 1) Fred Macedo / Marcelo Haseyama 44 pts 2) paulo Godim /
Antonio chagas 43 pts 3) celso Macedo / Belem Macedo – 36 pts Tr4 Er MasTEr 1) Sergio Gugelmin / Marcos Maia 43 pts 2) Wagner
Roncon / Joselito Vieira 36 pts 3) Miguel Zarpellon / João paiva 35 pts TriTon Er 1) Ricardo Feltre / André Munhoz 45 pts 2) Glauber
Fontoura / Minae Miyauti 38 pts 3) Seigo Nakamura / Luiz dos Reis 37 pts TriTon rs 1) Lucas Moraes / Kaique Bentivoglio 45 pts 2) Felipe
Ewerton / Rodrigo Mello 42 pts 3) Juliano Diener / Vitor Muench 35 pts
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classificação Mafra (sc)Tr4 r 1) Marco Tulio Lana / Leonardo Magalhães 88 pts 2) Bartolomeu
Nunes / Fabio Rocha 88 pts 3) Roberto Prado / João Rossi 72 pts Tr4 Er 1) Celso Macedo / Belem Macedo 82 pts 2) Marcelo Fiuza /
Dalmo Bergatin 78 pts 3) Fred Macedo / Marcelo Haseyama 74 pts Tr4 Er MasTEr 1) Rodrigo Meinberg / João Luis Stal 90 pts 2) Henry
Grosskopf / Gunnar Dums 78 pts 3) Eder Benito / Fernando Abe 68 pts TriTon Er 1) Marlon Koerich / Sidinei Broering 88 pts 2) Carlos Scheffer
/ Rafael Malucelli 86 pts 3) Ricardo Feltre / André Munhoz 78 pts TriTon rs 1) Lucas Moraes / Kaique Bentivoglio 88 pts 2) Marcelo
Mendes / Breno Resende 80 pts 3) Fernando Ewerton / Pedro Eurico 72 pts
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Assim como a Mitsubishi tem a preocupação de produzir veícu-los cada vez mais completos e eficientes, o Itaú também está sempre investindo em inovação e tecnologia para oferecer
mais comodidade, segurança e agilidade para seus clientes. Um dos mais recentes avanços foi a implantação da identificação biométri-ca. O sistema reforça a proteção em todas as operações bancárias do cliente e proporciona praticidade e conforto no dia a dia.
A biometria tem sido adotada nos controles de identificação mais modernos do mundo. Ela funciona reconhecendo a impressão digital de cada pessoa, que, por ser única, oferece um altíssimo grau de confiabilidade. Por essa razão, vem sendo utilizada, por exemplo, para garantir a idoneidade das eleições brasileiras desde 2012 e foi incluída como método de desbloqueio da última versão do iPhone.
No Itaú, o leitor biométrico já está presente nos terminais de autoa-
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tendimento (ATMs), no guichê dos caixas e na mesa dos gerentes. Além de reconhecer a digital do cliente, ele verifica o padrão da circulação sanguínea, para então autenticar as operações. com isso, os clientes que já têm a biometria cadastrada podem realizar diversas operações com apenas o toque de um dedo, como consultas a saldos, extratos e transferências, além de poderem sacar dinheiro sem o cartão do banco.
Atualmente, o Itaú registra a média de um saque por segundo sem o uso de cartões, com os clientes utilizando a identificação bio-métrica para efetuar as operações de forma mais rápida e segura.
A nossa meta é que, até o final de 2014, 20 milhões de clientes do banco estejam cadastrados e prontos para utilizar a tecnologia nas mais de 4 mil agências e 27 mil caixas eletrônicos do Itaú. O uso da tecnologia tem crescido 30% ao mês. A proposta é oferecer um ambiente cada vez mais seguro e eficiente para nossos clientes, deixando que as aventuras e emoções fiquem reservadas apenas para os ambientes 4x4.
(*): Luis Fernando Staub é diretor-executivo Itaú Unibanco.
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Interligar a região norte ao sul do Brasil por meio de vias ca-rentes de acesso é o objetivo do grupo unirios desde 1993. desenvolvendo projetos logísticos como distribuição de car-
gas em geral e operações especiais de transbordo de navios (planejando a sua necessidade), a unirios destaca-se no merca-do nacional e internacional como operador portuário e pela ex-celência no cumprimento dos prazos, segurança e investimento contínuo em capacitação para os colaboradores.
com frota de transporte moderna, o grupo unirios trabalha nas rodovias com cavalos mecânicos, basculantes e carretas baú, prancha, sider, cegonha, gazeira, extensivas, rebaixada, frigorífica, linha de eixo e transporte de contêineres e big bags. sobre as águas, a empresa conta com grandes balsas e empur-radores, capazes de transportar até 5 mil toneladas.
o grupo unirios possui certificação Iso 9001:2008, o que transmite ainda mais credibilidade e confiança aos clientes. a empresa tem moderno sistema de comunicação via satélite e
monitoramento de todas as cargas 24 horas por dia, aliando agilidade e competência à garantia de integridade dos produ-tos transportados.
a unirios mantém contrato de parceria na modalidade Milk run com a Mitsubishi Motors do Brasil, com origem em são Pau-lo, para transportar peças importadas e nacionais ao abasteci-mento da fábrica localizada em catalão, no interior de goiás, inclusive com entrega de embalagens aos fornecedores. dentre os serviços prestados estão o transporte de peças por meio de equipamentos com cavalos mecânicos, carretas baús, siders e double decks com sistema de rastreamento via satélite.
Por esses e todos os outros trabalhos, sempre cumprindo o que é firmado na negociação, é que a unirios se consolida, cada dia mais, como a melhor empresa de transporte rodofluvial do Brasil.
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A Pirelli apresentou em abril o novo pneu scorpion ATr street, cujo foco principal é o uso urbano, cotidia-no, com atenção especial ao meio ambiente. O Pirelli ATr street junta-se à linha scorpion, uma família de pneus projetada para os sUVs mais potentes e modernos e para os 4x4 tradicionais. com alta
performance de frenagem em pisos secos e molhados, o Pirelli scorpion ATr street é amigo do meio ambiente, pois emite menos cO2 e roda mais quilômetros por litro.
O produto ainda melhora as manobras em terrenos pavimentados, fazendo com que a dirigibi-lidade seja mais precisa e esteja sob controle nas áreas urbanas e na estrada. O novo pneu con-serva a capacidade de tração e resistência em pisos irregulares. “Ele foi especialmente pensado para quem utiliza o seu 4x4 no dia a dia e, nos fins de semana, vai a sítios ou praias sem utilizar cargas excessivas”, explica gianfranco sgro, diretor-geral de operações da Pirelli na América do sul. conheça a seguir os demais membros da família scorpion. www.pirelli.com.br
Pirelli lança scorpion ATr street PNEU AlIA MANOBrAs MAIs PrEcIsAs à TrAçãO E rEsIsTêNcIA PArA TOdOs Os 4x4
Scorpion Verde All SeASonProduto “green Performance” da linha. foi desenvolvido especificamente para crossovers e sUVs. Trata-se do primeiro pneu para sUV de alto desempenho, com uma completa filosofia verde, garantindo segurança, bem-estar, menos ruído e economia de combustível.
Scorpion Zero ASimmetricoProduzido com técnicas avançadas, esse pneu garante estabilidade superior em curvas, manobras em pisos secos e molhados, alta aderência nas frenagens, além de aumentar as margens de segurança e de conforto ao dirigir. O pneu foi premiado pelas melhores publicações do segmento e combina boa aderência e desgaste uniforme da banda de rodagem.
Ideal para os sUVs mais prestigiosos da categoria.
Scorpion AtrO desenho da banda de rodagem oferece uma grande capacidade de autolimpeza, o que facilita a condução em terrenos exigentes e ajuda a resistir aos choques em terrenos acidentados. Oferece frenagem e segurança nas curvas e caracteriza-se pelo uso misto (on e off-road). garante grande resistência à aquaplanagem e conforto ao dirigir em razão do baixo nível de ruído.
Scorpion mtrPneu projetado para veículos off-road, com alta resistência a impactos laterais. É perfeito para quem aprecia o estilo e não deixa de percorrer longos trechos de asfalto. Possui banda de rodagem e flanco com padrão estético
diferenciado, que propiciam excelentes níveis de tração em terrenos acidentados e capacidade de autolimpeza.
Scorpion mudPensado para praticantes do esporte off-road, tem excelente tração e controle nos terrenos mais difíceis, além de ótima resistência a impactos. O desenho da banda de rodagem proporciona capacidade de autolimpeza para manter a tração. O pneu possui ainda uma camada sobressalente de borracha em seu talão que evita a penetração de impurezas e diminui o risco de o pneu sair da roda durante manobras mais complexas.
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A W.Truffi é parceira da Mitsubishi desde sua fundação, há 13 anos. sempre atenta ao consumidor exigente da marca, a blindadora preza pelos melhores produtos e pelo exímio
atendimento ao cliente. O resultado dessa união, cada vez mais crescente, é a confiança depositada na empresa para cuidar da se-gurança dos clientes MIT. Para atender a demanda de carros da Mit-subishi, a W.Truffi investiu em novas instalações, mais amplas e mo-dernas. A nova planta fica em um terreno de 15 mil metros, com uma fábrica bem estruturada e com funcionários altamente capacitados.
A ampliação garantirá ainda mais qualidade ao processo de blinda-
gem. “Temos oito linhas de produção ativas e aumentamos em 50% nossa produção. Todo o ambiente atende aos mais rígidos padrões de qualidade, como o IsO 9001:2008 que a empresa possui desde 2007”, diz Walter Truffi Neto, diretor da empresa. A blindadora tem ainda o cer-tificado internacional Verseidag Indutex, que a capacita na execução de blindagens Nível III, ca[az de oferecer proteção até contra fuzis. Além dis-so, a W.Truffi é associada à Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem) e trabalha somente com materiais autorizados pelo Exército brasileiro.
O investimento em novas tecnologias de blindagem é uma constante na W.Truffi. Todas as peças da parte opaca dos carros
W.Truffi está de casa novaEMPrEsA AMPlIOU sEU EsPAçO EM 50% E É UMA BlINdAdOrA rEcOMENdAdA PElA MArcA dOs Três dIAMANTEs
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são desenhadas em computador e seu processo de corte é totalmente automatizado, garantindo uma blindagem segura e precisa. “O trabalho é complexo e minucioso. É feita a montagem e desmontagem completa e perfeita do carro, até que as partes estejam 100% protegidas. Es-tamos sempre de olho em todas as tendências do setor para garantir qualidade”, ressalta Truffi Neto.
mitSubiShi motorSportS e W.truffidesde 2002, a W.truffi patrocina o mitsubishi motorsports porque o esporte também faz parte da sua essência. A empresa acredita que é uma oportunidade de estar mais próxima do seu público, afinal, os clientes mit confiam seus carros e sua segurança em nossas mãos.
confiança, tecnologia e segurança. Truffi Neto garante que esses são os quesitos principais para manter a parceria com a Mitsubishi. “O cliente da marca dos três diamantes pode confiar sempre que terá o melhor da blinda-gem em seus carros e garantia em segurança automotiva”, conclui o diretor.
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A W.Truffi é parceira da Mitsubishi desde sua fundação, há 13 anos. sempre atenta ao consumidor exigente da marca, a blindadora preza pelos melhores produtos e pelo exímio
atendimento ao cliente. O resultado dessa união, cada vez mais crescente, é a confiança depositada na empresa para cuidar da se-gurança dos clientes MIT. Para atender a demanda de carros da Mit-subishi, a W.Truffi investiu em novas instalações, mais amplas e mo-dernas. A nova planta fica em um terreno de 15 mil metros, com uma fábrica bem estruturada e com funcionários altamente capacitados.
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gem. “Temos oito linhas de produção ativas e aumentamos em 50% nossa produção. Todo o ambiente atende aos mais rígidos padrões de qualidade, como o IsO 9001:2008 que a empresa possui desde 2007”, diz Walter Truffi Neto, diretor da empresa. A blindadora tem ainda o cer-tificado internacional Verseidag Indutex, que a capacita na execução de blindagens Nível III, ca[az de oferecer proteção até contra fuzis. Além dis-so, a W.Truffi é associada à Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem) e trabalha somente com materiais autorizados pelo Exército brasileiro.
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A tão propalada globalização, que antes parecia tão distan-te, hoje está presente intensamente no nosso dia a dia. E já deu mostras de que veio para ficar. Junto com ela, outra
tendência crescente no nosso cotidiano é a personalização – re-flexo do desejo interior das pessoas que buscam ser diferentes da maioria e, por meio de suas escolhas, manifestam essa diversida-de. Nessa imensidão, não querem ser apenas mais um. Aspiram por algo que as diferencie, as identifique e as torne únicas e especiais.
No vestuário e na moda, por exemplo, não querem apenas se vestir bem, elas querem ser diferentes, querem individualidade, que-rem ser autênticas. duas pessoas podem vestir a mesma roupa, mas ficarão diferentes de acordo com os acessórios selecionados, reve-lando o seu estilo. No mercado automotivo, sempre na vanguarda das tendências, a personalização está cada vez mais presente. Afi-nal, o carro é a extensão da personalidade de seu proprietário. Nele ele se diferencia e coloca o seu estilo de vida, a sua marca pessoal. Ou seja, cada carro tem seu dono e cada dono tem seu carro.
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