o sÃo francisco - faculdade de direito - universidade de … · agenda cultural 12 editorial ano...

12
ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP Out/Nov/Dez/2009 Nesta edição: Editorial: Novo Reitor... Velhas expectativas 01 Destaque: Sobre felicidade: palavras ao vento FDUSP - palco da VI Mostra Internacional do Cinema Negro 02 02 Crônica: O Ano Novo Saúde: Transtorno de Dependência de Internet - TDI Utilidade Pública: Projeto USP - RECICLA Consumo Consciente 04 05 06 06 Dicas: Novidades Tecnológicas Variedades: 08 Nota de Esclarecimento Direito de Resposta Eu Indico: Filme “A Onda” O que se Faz?: Seção de Materi- ais ?Quem sou eu?: Ana Rita Alves Meneses Lima Reconstituindo Nossa História: Wagner Ricardo de Lima Aniversariantes do Trimestre 09 09 10 10 11 11 11 Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR ... VELHAS EXPECTATIVAS Com um vasto currículo de competências, atribuições e dignidades, o Professor Titular de Direito Internacional e atual Diretor da Faculdade de Direito, João Grandino Rodas, é o novo Reitor da Universidade de São Paulo. Após integrar a Lista Tríplice eleita no dia 11, o Professor Rodas foi nomeado Reitor da USP, por decreto do Governador José Serra, em 13 de novembro. Novo Reitor... velhas expectativas, pois fica sempre a incógnita de como serão os próxi- mos quatro anos. Afinal, é a vida profissional de mais de 20 mil funcionários docentes e não-docentes; são as perspectivas acadêmicas de quase 90 mil alunos que estão em jogo. Antigas reivindicações de todos os segmentos pululam de gestão em ges- tão sem saírem de pauta, ou seja, sem soluções. Algumas até sem discussões. Volta-e-meia nos deparamos com manifestações – algumas incompreendidas, outras incompreensíveis – de ambas as partes. E segue a vida assim... com velhos sonhos e novas esperanças, projetos que ficaram pelo caminho e voltam para o papel, lutas inglórias que retomam a sua bandeira... Quiçá tenhamos todos mais êxito doravante. Em sua 8ª edição, o Jornal O São Francisco abre espaço para assuntos de seu interesse como um estudo sobre TDIs – Transtornos de Dependência de In- ternet, consumo consciente, a divulgação do Projeto USP-RECICLA, VI Mostra Internacional do Cinema Negro, dicas sobre novidades tecnológicas, e um texto filosófico bastante interessante sobre a “felicidade” – afinal, aproxima-se um novo ano, quando se renovam sonhos e expectativas. Conceição Vitor (Imprensa) Os interessados em publicar matérias deverão encaminhá-las ao Serviço Técni- co de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e- mail: [email protected]. DESEJAMOS A TODOS PAZ, SAÚDE E A VERDADEIRA FELICIDADE. FELIZ 2010! LISTA TRÍPLICE ELEITA EM 11/11/2009 - Glaucius Oliva – 161 votos - João Grandino Rodas – 104 votos - Armando Corbani Ferraz – 101 votos

Upload: duongtuyen

Post on 08-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP

Out/Nov/Dez/2009

Nesta edição:

Editorial:

Novo Reitor... Velhas expectativas

01

Destaque:

Sobre felicidade: palavras ao vento

FDUSP - palco da VI Mostra Internacional do Cinema Negro

02

02

Crônica: O Ano Novo Saúde:

Transtorno de Dependência de Internet - TDI Utilidade Pública:

Projeto USP - RECICLA

Consumo Consciente

04

05

06

06

Dicas: Novidades Tecnológicas

Variedades:

08

Nota de Esclarecimento

Direito de Resposta

Eu Indico: Filme “A Onda”

O que se Faz?: Seção de Materi-ais

?Quem sou eu?: Ana Rita Alves Meneses Lima

Reconstituindo Nossa História:

Wagner Ricardo de Lima

Aniversariantes do Trimestre

09

09

10

10

11

11

11

Agenda Cultural

12

Editorial

ANO IV N. 8

O SÃO FRANCISCO

ISSN: 1983—862X

Tiragem: 500 exemplares

NOVO REITOR ... VELHAS EXPECTATIVAS

Com um vasto currículo de competências, atribuições e dignidades, o Professor Titular de Direito Internacional e atual Diretor da Faculdade de Direito, João Grandino Rodas, é o novo Reitor da Universidade de São Paulo.

Após integrar a Lista Tríplice eleita no dia 11, o Professor Rodas foi nomeado Reitor da USP, por decreto do Governador José Serra, em 13 de novembro.

Novo Reitor... velhas expectativas, pois fica sempre a incógnita de como serão os próxi-mos quatro anos. Afinal, é a vida profissional de mais de 20 mil funcionários docentes e não-docentes; são as perspectivas acadêmicas de quase 90 mil alunos que estão em jogo.

Antigas reivindicações de todos os segmentos pululam de gestão em ges-tão sem saírem de pauta, ou seja, sem soluções. Algumas até sem discussões. Volta-e-meia nos deparamos com manifestações – algumas incompreendidas, outras incompreensíveis – de ambas as partes.

E segue a vida assim... com velhos sonhos e novas esperanças, projetos que ficaram pelo caminho e voltam para o papel, lutas inglórias que retomam a sua bandeira... Quiçá tenhamos todos mais êxito doravante.

Em sua 8ª edição, o Jornal O São Francisco abre espaço para assuntos de seu interesse como um estudo sobre TDIs – Transtornos de Dependência de In-ternet, consumo consciente, a divulgação do Projeto USP-RECICLA, VI Mostra Internacional do Cinema Negro, dicas sobre novidades tecnológicas, e um texto filosófico bastante interessante sobre a “felicidade” – afinal, aproxima-se um novo ano, quando se renovam sonhos e expectativas.

Conceição Vitor

(Imprensa)

Os interessados em publicar matérias deverão encaminhá-las ao Serviço Técni-co de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e-mail: [email protected].

DESEJAMOS A TODOS PAZ, SAÚDE

E A VERDADEIRA FELICIDADE.

FELIZ 2010!

LISTA TRÍPLICE ELEITA EM 11/11/2009 - Glaucius Oliva – 161 votos - João Grandino Rodas – 104 votos - Armando Corbani Ferraz – 101 votos

Page 2: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

Destaque

O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

2

SOBRE FELICIDADE: PALAVRAS AO VENTO...

Existem muitos conceitos de felicidade. Isto na história, como nas idéias filosóficas. Existem, também, muitas idéias baratas de almanaque. Não se trata de cuidar destas coisas aqui, mas de falar de modo mais singelo sobre a questão da felicidade. Normalmente, esta idéia vem associada a um gozo pessoal; a um estado de levitação, que decorre da fruição de um bem, da con-quista de algo, do consumo de um objeto. Trata-se de um estado de alma. Mas, aqui o traço efêmero desmancha a idéia da cons-tância na felicidade. Então, a felicidade não está nas coisas, ou no que os outros digam sobre nós, mas a felicidade é um bem muito singular do humano. Estar constantemente no estado de felicidade, isto é uma grande ilusão, cuja busca leva necessaria-mente à frustração. O poeta latino Horácio, nas Odes, II, 16, 27-8, dizia: “Não existe felicidade perfeita” (Nihil est ab omni/

parte beatum). Num mundo de agruras como o nosso, fica com-plicado pensar na estabilidade da felicidade. O importante é perceber, no entanto, que esta idéia, de que é possível ser feliz, sempre atravessou as inquietações humanas. É uma constante histórica. Mais ainda, a idéia de felicidade parece orientar boa parte de nossas ações, volvendo os nossos atos para o que nos leva a ela. Mas, nem tudo o que faz sentido para um, faz para o outro. O filósofo estóico Sêneca, em Cartas a Lucílio (94, 67) afirmava: “Não se deve acreditar que é possível ser feliz procu-rando a infelicidade alheia” (Non est quod credas quemquam

fieri aliena infelicitate felicem). Ser feliz ao preço da felicidade do outro, bom, esta é uma forma de expressão do sadismo. Este é um limite moral da felicidade. Sim, ela pode ser almejada, e parece que toda pessoa já pensou nela, ou já elaborou sua pró-pria imagem do que é a felicidade. No entanto, ela é algo que não pode se tornar obsessivo, caso contrário desorienta a ação no mundo. Sabe-se: não a todo preço. Isto com relação ao com-ponente individual da felicidade.

Mas, existe a sua faceta social. Deve-se ter presente que, se estamos ligados socialmente uns aos outros, o que se passa aos outros, se passa também a nós. Nesse sentido, a constante dos noticiários sobre criminalidade, nos afeta, mesmo quando não somos diretamente as vítimas. Mas, este lado da questão, de que o convívio com os outros, e a construção de uma sociedade pacífica, bem estruturada, com justiça distributiva, com a reali-zação de direitos humanos, com níveis de qualidade ambiental de uso do espaço urbano, etc. é de fundamental importância para o equilíbrio da vida individual, parece inegável. Então, a felici-dade é algo que também depende de construções sociais, e não apenas individuais. Lutar pela felicidade do outro, também pro-duz - um pouco - a minha felicidade. Mas, do ponto de vista social, o grande problema da felicidade é que ela pode ser des-virtuada e, por isso, manipulada. Em toda sociedade, nascem pressões que determinam os comportamentos para que sigam certas orientações. Por exemplo, só é feliz quem tem o objeto ‘x’. Numa sociedade de consumo, isto é muito comumente di-vulgado pela propaganda.

No mundo moderno, predomina a lógica vinda do utilitarismo de Jeremy Bentham, onde somente o que é útil pode provocar felicidade. Não por outro motivo, estamos num mundo que vive privado do direito de sonhar. Por isso, ter presente que aquilo que a sociedade chama de ‘felicidade’ não necessariamente o é, especialmente para si, é medida de auto-proteção. Não se pode seguir cegamente o que os modelos de sociedade exigem como ‘paradigma de felicidade’.

Uma vez vistas estas duas dimensões da questão, perce-be-se que aquilo que realmente faz sentido, para si, na consulta a si mesmo, é o que importa como busca pessoal. Assim, sendo os modos de vida plurais, abertos como oportunidades de liber-dade, na sociedade contemporânea, a questão da felicidade se dissolve na perspectiva das múltiplas formas de vida possíveis. Uma vida dedicada ao amor pelos outros, pode ser muito feliz, como a de Dorothy Stang, apesar de concluída tragicamente. Uma vida responsável, no exercício da filiação, traz também contentamento de ver seus filhos, brotos erguidos sobre os seus esforços. Uma vida dedicada à educação, à formação da consci-ência dos outros, também abriga perspectivas de algo que é profundamente humano. Momentos de vida em que se observa o farfalhar das folhas de uma árvore, ou se apreende com con-templação o vôo de uma ave, podem conferir o encantamento de que a vida precisa, e nos recolocar no rumo das coisas. Ler um livro... Quem sabe? Nesta medida, se existe algo de sábio a dizer sobre a felicidade, este algo é que, apesar de existir, não se pode afirmar que exista fórmula para acessá-la.

Eduardo Carlos Bianca Bittar Professor Associado do Departamento de Filosofia e Teoria

Geral do Direito

FDUSP – PALCO DA VI MOSTRA INTERNACIONAL DO CINEMA NEGRO

O dia 20 de novembro lembra a morte do líder do Quilombo de Palmares, Zumbi, ocorrida em 1695. A data é comemorada nacionalmente desde 1978, mas apenas a partir de 1995 algumas prefeituras vêm instituindo feriado nesse dia. Somente no Estado de São Paulo, 144 municípios come-moram o Dia da Consciência Negra como feriado, incluindo a capital.

Como parte das comemorações, a Faculdade de Direito este ano foi palco da VI Mostra Internacional do Cinema Negro, de 16 a 24 de novembro, tendo Glauber Rocha, o “pai” do cinema novo brasileiro, como grande homenageado, e que contou com as presenças de Dona Lú-cia Rocha e Paloma Rocha, respectivamente mãe e filha de Glauber.

Curador e realizador da mostra, o antropólogo e doutor em Cultura e Organização pela FEUSP, Professor Doutor Celso Luiz Prudente, esposo da nossa Professora Doutora Eunice Aparecida de Jesus Prudente (DES), teve a colaboração do nosso colega Antonio Augusto como asses-sor de imprensa do evento.

Page 3: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

Destaque

O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

3

Presenças ilustres como os atores Antonio Pitanga, Zezé Motta, Dhu Moraes, Jéssica Barbosa (protagonista do filme Be-souro), e o apresentador Haroldo Costa dividiram o centro das atenções com renomadas autoridades como o Professor Titular e Ministro do Supremo Tribunal Federal Enrique Ricardo Lewandowski e o Cônsul de Cuba, Dr. Carlos Trejo Sosa.

Mas o ápice da noite de abertura ficou por conta da cantora Elza Soares, que adentrou o Salão Nobre em uma cadeira de rodas, impossibilitada de andar por conta de uma torção na coluna. Sem qualquer acompanhamento instrumental, Elza soltou a voz e a emoção em “... a carne mais barata do mercado é a carne negra...”. Aplaudida de pé por representantes de várias gerações que lotavam o local; emocionante e emocionada reação do público.

A VI Mostra apresentou debates, curtas, longas e premiações, ao longo da semana. “Cinema Negro posto em questão” foi o tema do debate de mesa redonda, um dos eventos de abertura no dia 16. Foram exibidos os curtas: “Axé do Acarajé” (de Paola Ribeiro), “Alma do Olho” (de Zózimo Bulbul), “Você Faz a Diferença” (de Mírian Chnaiderman) e “Fespaco” (de Paulo Betti). O grande homenageado da Mostra, Glauber Rocha, teve seu longa “Barravento” exibido no dia 17.

Cada dia mais, o negro, no Brasil e no mundo, reconquista o seu lugar na história. “Já não era sem tempo”, diz o ditado popular.

Conceição Vitor (Imprensa)

Antonio Pitanga, Sra. Lúcia e Paloma Dhu Moraes e Haroldo Costa Jéssica Barbosa

Rocha estrela do filme “Besouro”

Elza Soares Público responde de pé

Zezé Motta canta e encanta

GLAUBER DE ANDRADE ROCHA Vitória da Conquista/BA (14/03/1939) * Rio de Janeiro (22/08/1981)

Com o lema “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça” foi o líder do movimento que deu vida ao cinema novo brasileiro, iniciado em 1960.

Glauber produziu pérolas como: “Pátio”, “Cruz na Praça”, “A Grande Feira” (produção), “Barravento” (roteiro e direção) e “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (concorrendo à Palma de Ouro). Em 1969, ganhou a Palma de Ouro em Can-nes, como melhor diretor, com o filme “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”.

Page 4: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

4 O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

Crônicas

O ANO-NOVO

A minha avó paterna, Maria José Correia, mulher de extrema personalidade, rígida e bela - o que, para mim, não a tornava tão bela - tinha por hábito viajar aos interiores do Estado em busca de moças para trabalho no meio familiar. A intenção maior era a de atender a cada um dos cinco fi-lhos que criara, pós-casamento.

E meu pai fora contemplado recebendo em nossa casa uma moça de Igaratá, chamada Aurora de Oliveira, devidamente treinada pela minha avó que, por sua vez, passou a auxiliar minha mãe (que vivia dirigindo escolas públicas e lecionando em seu externato que fundara na época) a nos criar; digo, eu e meu irmão Hamilton Filho.

Designada governanta, atendia não-só à família como, também, as duas demais empregadas da casa. Inte-ressante é que a maioria das governantas é alta e magra. A Aurora era baixinha e gordinha!

Aos cinco anos, 1950, lembro-me da idade que ti-nha, a governanta nos reuniu na sala principal: irmãos e empregados. Era noite de extremo brilho nos céus; tantas as estrelas! Meus pais haviam viajado à Europa e conseqüen-temente a Aurora nos comandava.

Nessa noite, com profundo sentimento, ela nos ensi-nou que aquela reunião era em comemoração do Ano-Novo. Nos ensinou que o mundo havia sido destruído há 2000 anos atrás, por meio de águas, o Dilúvio, e que o nos-so planeta não passaria do ano 2000 da Era Cristã que, se-gundo ela acreditava, a destruição seria por meio do fogo. Não dormi essa noite de Ano-Novo, imaginando o mundo sendo destruído por fogo.

Aquela informação me perseguiu tanto que até cál-culos tratei de fazer para verificar quanto anos teria no ano estipulado pela Aurora. E a operação era realizada na ponta-do-lápis, porque não havia calculadora à minha disposição naquela época!

Era tanta obsessão que, alfabetizado, devorava livros e enciclopédias (a principal era a Enciclopédia Barsa) em busca da origem do Ano-Novo e a probabilidade de quantos anos novos ainda teríamos, antes do ano 2000.

Nessa busca, aprendi que a primeira comemoração intitulada Festival de Ano-Novo ocorreu na Mesopotâmia, por volta de 2000 a.C. [... Então a Aurora estava correta, conclusão minha em 1960]. Na Babilônia, a Festa começa-va na ocasião da Lua-Nova indicando, assim, o equinócio da primavera; traduzindo, um dos momentos em que o Sol, a estrela de quinta grandeza, se aproxima da linha do Equa-dor, onde os dias e noites têm a mesma duração. E no ca-lendário atual, ocorre em meados de março, ou melhor ain-da, 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o Ano-Novo esotérico.

Na incansável busca, aprendi que os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o Ano-Novo no mês de setembro, dia 23; os gregos celebravam o início de um Ano-Novo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia específico no ca-lendário para a comemoração desta Festa em 753 a.C. - 476

d.C. O ano começava em 1º de março, mas foi alterado em 153 a.C. para 1º de janeiro e mantido no Calendário juliano, adota-do em 46 a.C.

Em 1582, a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o Calendário gregoriano. Interessante que, até o Calendário juliano, eram somente dez meses compu-tados.

Acréscimos vieram em homenagem aos imperado-res Júlio Cesar (julho) e Augusto Cesar (agosto)!

Mas há países e povos que comemoram em datas diferentes como, por exemplo, na China, até hoje, a Festa de passagem do Ano-Novo, repleta de efeitos pirotécnicos, inicia-se em fins de janeiro ou princípios dos dias de feve-reiro. Bem perto dos chineses, os japoneses comemoram do dia 1º de janeiro até os dias 03 ou 04 do mesmo mês.

E a comunidade judaica tem calendário próprio e sua Festa de Ano-Novo, Rosh Hashariá, intitulada Festa

das Trombetas, abrange dois dias do mês Tishré, que ocor-re em meados de setembro ao início de outubro do Calen-dário gregoriano. Para os islâmicos, o Ano-Novo é celebra-do em meados de maio, marca da data de um novo início. Esta contagem – meados de maio - corresponde ao aniver-sário da Hégira (emigração), cujo Ano Zero é parâmetro ao ano de 622, época em que o profeta Mohammed deixou a cidade de Meca e se radicou em Medina, a cidade do profe-ta (Medinétoul-Nehi).

A governanta Aurora faleceu em 31 de dezembro de 1979; era Ano-Novo, deixando-me apreensivo quanto à chegada do ano 2000! Final feliz, para mim, na passagem 1999/2000, porque festejava euforicamente. Ninguém po-deria entender aquele meu comportamento, nem tampouco queria; embora os meses seguintes punham-me a acelerar os trabalhos e a meditar na torcida de o mundo não acabar. E assim chegou o ano 2001! Ela acreditara nessa profecia: vivia olhando para as nuvens dos céus, fumando cigarros, um dos legados que me deixou, porque depois que me ensi-nara o hábito de fumar, aos 14 anos, nunca mais consegui parar com este vício.

Não posso ficar zangado com a Aurora; o melhor é comemorar os futuros anos-novos.

Será que o mundo não passará do ano 2012? ... Dizem por aí.. Feliz 2010 a todos os colegas desta Academia de Direito.

Antonio Augusto Machado de Campos Neto

(Imprensa)

Rio de Janeiro

Page 5: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

5

Saúde

VOCÊ É UM DEPENDENTE DE INTERNET?

O que é?

A Dependência da Internet ou também conhecida co-mo Transtorno de Dependência a Internet – TDI é a dificul-dade do indivíduo em controlar o uso e o envolvimento cres-cente com a Internet e com os assuntos afins, que por sua vez conduzem a uma perda progressiva de controle e aumento do desconforto emocional.

Esses efeitos sociais são significativamente negativos, pois os indivíduos dedicam horas excessivas na Internet, a fim de aliviar a tensão e a depressão, o que leva a perda do sono em conseqüência do incitamento causado pela estimulação psicológica e a desenvolver problemas em suas relações inter-pessoais. Além disso, os dependentes usam a rede como uma ferramenta social e de comunicação, pois têm uma experiência maior de prazer e de satisfação quando estão on-line, podendo este ser um fator preditor para a dependência.

Alguns estudos consideram a sensação subjetiva de busca e/ou a auto-estima rebaixada, timidez, baixa confian-ça em si mesmo e baixa pró-atividade como outros fatores preditores para o uso abusivo da Internet. Assim como as drogas químicas, a compulsão no uso da Internet também está relacionado à sensação de prazer físi-co que ela produz.

A cada download de uma foto sexualmente orientada, na interatividade num chat, no momento de abrir um e-mail esperado, no jogo virtual ou mesmo no barulho eletrizante da conexão a Internet, são produzidas no cérebro descargas elétri-cas entre os neurônios, induzidas por um neurotransmissor chamado dopamina (substância que o cérebro libera normal-mente quando uma pessoa faz sexo, como ou bebe). Quanto maior esta substância maior a sensação de prazer.

A dependência a Internet mantém esse mesmo padrão fisiológico, criando uma dependência naqueles pequenos momentos de prazer, mas o maior problema é que a Internet propicia uma rapidez mui-to grande nas atividades interativas aumentando as chances de depen-dência.

Dependência a Internet é tão prejudicial quanto qual-quer outro tipo de dependência, mas também tem tratamento.

Sintomas de Dependência a Internet: 1. Preocupação constante com a Internet quando está off line. 2. Necessidade contínua e crescente de utilizar a Internet como forma de obter a excitação desejada. 3. Irritabilidade quando tenta reduzir o tempo na Internet. 4. Utilização da Internet como forma de fugir de problemas ou de aliviar sentimentos de impotência, culpa, ansiedade ou depressão. 5. Mentir para familiares e pessoas próximas com o intuito de encobrir a extensão do envolvimento com as atividades online. 6. Comprometimento social e profissional.

7. Comprometimento nas articulações motoras utilizadas na digitação. 8. Falta de interesse em atividades fora da Internet. 9. Sensação de estar vivendo um sonho durante um período prolongado na Internet. 10. Duração de tempo maior do que 6 meses. 11. O período de utilização compulsiva da Internet não seja caracterizado por um episódio de mania. Para se identificar um dependente é apenas necessário se enquadrar em 5 dos 8 critérios abaixo descritos: (1) Preocupação excessiva com a Internet (2) Necessidade de aumentar o tempo conectado (on-line) para ter a mesma satisfação (3) Exibe esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da Internet (4) Irritabilidade e/ou depressão (5) Quando o uso da Internet é restringido, apresenta labilidade emocional (Internet como forma de regulação emocional) (6) Permanece mais conectado (on-line) do que o programado (7) Trabalho e as relações sociais ficam em risco pelo uso excessivo (8) Mente aos outros a respeito da quantidade de horas co-nectadas.

Tipos de Dependência: E-mails, chats (salas de bate-papo), jogos on-line, compras, sites com conteúdo específico (eróticos, de relacionamento, bolsa de valores, busca de informações e etc).

Formas de Tratamento: Atendimento Ambulatorial: I. Tratamento semanal de Psicoterapia Estruturada de Gru-po de 1:30hs e com a duração total de 18 semanas. II. Tratamento psiquiátrico III. Psicoterapia Individual, quando necessário.

População: Grupo de Adultos e de Adolescentes

OBS: Devido ao grande número de mães que procuram o Hospital das Clínicas preocupadas com o uso excessivo que seus filhos fazem da Internet, o psicólogo Prof. Dr. Cristia-no Nabuco de Abreu criou um grupo de apoio que oferece gratuitamente, pelo HC, tratamento médico e psicoterapêu-tico de dependência de Internet em crianças e adolescentes com idade entre 12 e 17 anos, o programa é gratuito e é oferecido para aqueles que apresentam no mínimo 5 sinto-mas da doença. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 3069-6975 ou através do site: www.dependenciadeinternet.com.br

Lúcia Pains (Serviço de Materiais)

"O que domina aos outros é forte; o que se domina a si mesmo é poderoso." (Lao-Tse)

Page 6: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

Utilidade Pública

O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

6

Utilidade Pública

OS CAMINHOS PARA A SUSTENTABILIDADE E O PAPEL DA COMUNIDADE DA FACULDADE DE

DIREITO DA USP

Sustentabilidade está na ordem do dia. É muito comum a utilização desse termo ou de outros que lhe são correlatos, como o desenvolvimento sustentável e a importância do meio ambiente para a sobrevivência da raça humana, ainda numa visão antropocêntrica. Entretanto, a busca da efetividade do direito ao meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado depende de diversos fatores, com destaque para a necessária tutela do Poder Público e seu importante papel no exercício do poder de polícia e no controle das atividades que possam gerar degradação ambiental. Por outro lado, e não menos relevante, há um papel a ser desempenhado pela sociedade. Não se trata apenas de exigir do Poder Público a efetivação desse direito, mas também de agir, mudando comportamentos.

Nesse contexto, o projeto USP Recicla busca, funda-mentalmente, inserir a USP (Universidade de São Paulo), mai-or e mais importante universidade do Brasil, no contexto sócio-político de construção de sociedades sustentáveis. Para tanto, a sua estratégia engloba o investimento em ações de estímulo ao bem-estar e qualidade de vida dos funcionários e alunos, além da conscientização da necessidade de preservação do meio ambiente. Estão inclusos no projeto incentivos ao consu-mo sustentável, à diminuição do desperdício e também à ges-tão dos resíduos gerados. Isso porque a conquista da sustenta-bilidade só será possível quando a comunidade acadêmica conseguir internalizar valores e comportamentos concordantes com uma forma de vida auto-sustentável.

Vem acontecendo na Faculdade de Direito um trabalho conjunto entre Representação Discente, Grupo de Estudos Aplicados ao Meio Ambiente, criado no âmbito do Departa-mento de Direito Civil, Sindicato dos Funcionários, Centro Acadêmico “XI de Agosto” e Coordenação do USP Recicla na FDUSP. O objetivo do projeto é inserir a Faculdade de Direito no contexto da sustentabilidade, como já acontece em outras unidades, como na POLI e na USP São Carlos, que implanta-ram a coleta seletiva e gerem com responsabilidade os seus resíduos sólidos. Nota-se, portanto, ser possível a concretiza-ção do projeto nas restantes unidades da USP.

O caminho da sociedade rumo à sustentabilidade é repleto de obstáculos, sendo o principal deles a conscientiza-ção dos indivíduos, a mudança de seus comportamentos e de suas atitudes de acordo com as necessidades da contempora-

neidade e o abandono das atitudes predatórias e perdulárias. Predomina a cultura do hiper-consumo, um padrão que promo-ve o desperdício e a acumulação de bens e recursos. Os custos sociais e ambientais conseqüentes dessa realidade são inúme-ros, pois seus valores, o sistema informacional e as instituições sociais são auto-predatórias, não chegando, portanto, nem perto do padrão adequado.

Em conjunto com a implantação do USP Recicla na FDUSP, busca-se inserir valores de diminuição do consumo, de equilíbrio e bem-estar. Investimentos em atividades educativas e sensibilização com o assunto já acontecem e continuarão a ocor-rer. A reciclagem em si, apesar de muito importante, é tema secun-dário, porquanto o intuito maior do projeto deve ser a mudança de comportamento. Para tanto, parte-se do pressuposto de que o rela-cionamento humano e a interação entre pessoas são capazes de transformar a realidade social. No momento em que isso for possí-vel, a reciclagem e a preservação do meio ambiente ocorrerão naturalmente. Oxalá, cada um dos participantes da comunidade da Faculdade de Direito perceba o papel relevante que desempenha na busca da sustentabilidade.

Patrícia Faga Iglecias Lemos (Professora. Dra. do

do Departamento de Direito Civil,

coordenadora do projeto USP-Recicla na FDUSP e

do Grupo de Estudos Aplicados ao Meio Ambiente)

Aline Pacheco Pelucio (aluna do 4º ano matutino,

membro do Grupo de Estudos Aplicados ao meio

Ambiente e colaboradora do Projeto USP-Recilca)

CONTATOS USP-RECICLA

Se você quiser tirar dúvidas, apresentar suges-tões ou simplesmente colaborar, entre em conta-to pelo endereço: [email protected].

Leia sobre o projeto no âmbito da USP, no site: www.inovação.usp.br/recicla/

CONSUMO CONSCIENTE

De início, convém destacar que embora se confunda a expressão compra com consumo, este engloba várias etapas, quais sejam o que consumir, a finalidade, como e com quem se vai adquirir o bem de consumo desejado. Para tanto, interessa um exercício de reflexão, a fim de não sair comprando só pelo impulso de possuir.

Indubitavelmente, o consumo causa impactos em vá-rios campos da nossa vida: na economia, no meio ambiente etc. Enfim, conforme salienta a Professora Patrícia Faga “viver é impactante”.

Importante observar que, embora se deva reconhecer os reflexos positivos do consumo, visto que é um dos meios pelo qual se conquista bem-estar e conforto, cabe a cada um de nós minimizar o quanto puder os impactos negativos que o consumo provoca em nosso meio, prejudicando a todos.

Page 7: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

7

O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

7

Utilidade Pública

Segundo o site “24 horas news”, já se consome 30% a mais do que a capacidade de renovação da Terra. Vive-se uma situação insustentável. Deve-se consumir com consciência dos impactos que isso vai gerar de imediato e seus reflexos para o futuro.

Neste contexto, ressalte-se que o desafio atual é consu-mir de forma consciente, apesar de se viver numa sociedade contagiada pelo consumismo desenfreado. Para tanto, urge aprender novos hábitos, moldando-os à nova realidade que se apresenta diante de nós. É afinal de contas, readequar o consu-mo às nossas verdadeiras necessidades.

No que diz respeito ao consumo consciente, ademais, cumpre frisar a busca do equilíbrio, tão necessário às nossas vidas, a fim de que se garanta a possibilidade de vida às futu-ras gerações, preservando-se o planeta com responsabilidade, mais que isso, com o espírito de solidariedade.

Se viver em si é impactante, então seja dono da sua própria história, seja protagonista, faça seu papel. No consu-mo, não siga os outros, sem reflexão alguma. Tome suas pró-prias decisões, assumindo as rédeas da sua liberdade de esco-lha e faça a diferença, positivamente...

O consumidor consciente é aquele que Repensa os seus hábitos de consumo e descarte, busca Reduzir o que joga fora, diminuindo a geração de lixo, procura Reutilizar ao máximo o que possui, Recicla tudo que for possível e passa a Recusar, rejeitar produtos que prejudicam o meio ambiente e a saúde.

Observe-se que para o consumidor consciente ser feliz vai muito além de desfrutar de bens e serviços, porque mera-mente materiais, e o ser humano precisa de algo mais para sentir-se inteiro, em harmonia com a Natureza. Ainda que às vezes não se lembre de que faz parte dela e lhe deve respeito.

Em síntese, convida-se: Adote o consumo consciente em sua vida.

Ah, enquanto é tempo, procure ajudar na educação das crianças para o consumo consciente. Afinal, que filhos, sobri-nhos e netos deixaremos para o mundo? E ainda: que mundo deixaremos para eles?

Veja, pois vale a pena observar...

Dê uma chance ao planeta

O consumo desenfreado está levando o Planeta literalmente para o buraco, mas podemos fazer muita coisa para reverter a situação, entre elas está a redução de consumo,

ou seja, o consumo consciente. Compramos coisas que não precisamos, que não vamos comer ou usar e assim geramos um monte de lixo que geralmente sempre é descartado sem ao menos pensarmos no seu reaproveitamento. Abaixo algumas dicas de consumo consciente:

- Evite comprar produtos “superembalados” e, sempre que possível, prefira os bens não-embalados (como, por exemplo, alimentos frescos). Embalagens do tipo “caixinha-dentro-de-um-saquinho-dentro-da-sacola-dentro-do-sacolão” geram uma quantidade enorme de lixo. - Procure comprar produtos em embalagens que tragam quanti-dades adequadas para sua família. Por exemplo: se a sua famí-lia é grande, compre as bebidas nas embalagens maiores; se for pequena, evite as embalagens grandes e, conseqüentemente, o desperdício. Não compre embalagens descartáveis de refrige-rantes ou bebidas quando houver a possibilidade de comprá-las em embalagens retornáveis. - Dê preferência a produtos concebidos nas bases do eco-design, que considera os impactos ambientais em todos os estágios do desenvolvimento do produto, como planejamento, produção, embalagem, distribuição, descarte etc. - Evite comprar produtos de materiais descartáveis, que, embo-ra práticos, geram lixo desnecessário. Prefira produtos durá-veis e resistentes ou que permitam o aumento da vida útil por meio de recargas e refis, como, por exemplo, cartuchos de impressão, pilhas e baterias recarregáveis. Reutilizar é muito importante. - Prestigie também os produtos feitos com material reciclado. Apoiar empresas que investem em reciclagem é uma atitude de consumo consciente. - O primeiro passo para combater o excesso de lixo é combater o excesso de luxo. Evite fazer compras por impulso e não con-suma além de suas possibilidades, para não desperdiçar (e não se endividar). Planeje bem antes de ir ao mercado e evite com-prar grandes volumes para estoque. Quanto menos você com-prar, menos vai jogar fora. - Procure saber como as autoridades de sua cidade tratam o problema do lixo. Cobre delas atitudes firmes no sentido de dar um tratamento adequado aos resíduos, como, por exemplo, implementar e ampliar a coleta seletiva. Apóie políticos que apresentam propostas viáveis para solucionar o problema. - Colabore para não sujar sua cidade: não jogue lixo nas ruas e recuse qualquer tipo de folhetos de propaganda. - A reciclagem é um processo que começa em casa, mas continua fora dela e depende de muitos agentes. O consumidor só participa do primeiro passo da reciclagem, que é a separação do lixo, mas se ele não der esse passo, dificultará todo o resto da tarefa. A forma mais simples de fazer essa separação é isolar o lixo seco do mo-lhado. Já o lixo seco consiste sobretudo em embalagens, papéis, revistas e jornais. O lixo úmido ou orgânico é basicamente com-posto pelos restos de alimentos e folhas. - Um detalhe muito importante é a contaminação dos materiais envolvidos. Um material reciclável (uma embalagem de plásti-co, por exemplo), em contato com contaminantes (óleos, gra-xas, colantes, solventes etc.) deixa de ser reciclável (não vale a pena pela dificuldade de remoção dos contaminantes). Portanto a correta separação dos materiais é vital para que a cadeia de reciclagem seja bem sucedida - O primeiro passo para combater o excesso de lixo é combater o excesso de luxo. Evite fazer compras por impulso e não con-

Page 8: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

8 O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

Utilidade Pública Dicas

suma além de suas possibilidades, para não desperdiçar (e não se endividar). Planeje bem antes de ir ao mercado e evite com-prar grandes volumes para estoque. Quanto menos você com-prar, menos vai jogar fora. - Procure saber como as autoridades de sua cidade tratam o problema do lixo. Cobre delas atitudes firmes no sentido de dar um tratamento adequado aos resíduos, como, por exemplo, implementar e ampliar a coleta seletiva. Apóie políticos que apresentam propostas viáveis para solucionar o problema. Colabore para não sujar sua cidade: não jogue lixo nas ruas e recuse qualquer tipo de folhetos de propaganda. - A reciclagem é um processo que começa em casa, mas continua fora dela e depende de muitos agentes. O consumidor só participa do primeiro passo da reciclagem, que é a separação do lixo, mas se ele não der esse passo, dificultará todo o resto da tarefa. A forma mais simples de fazer essa separação é isolar o lixo seco do mo-lhado. Já o lixo seco consiste sobretudo em embalagens, papéis, revistas e jornais. O lixo úmido ou orgânico é basicamente com-posto pelos restos de alimentos e folhas. - Um detalhe muito importante é a contaminação dos materiais envolvidos. Um material reciclável (uma embalagem de plásti-co, por exemplo), em contato com contaminantes (óleos, gra-xas, colantes, solventes etc.) deixa de ser reciclável (não vale a pena pela dificuldade de remoção dos contaminantes). Portanto a correta separação dos materiais é vital para que a cadeia de reciclagem seja bem sucedida. - Procure usar os dois lados do papel, produto que exige grande quantidade de água e de energia para ser produzido. Antes de imprimir um documento, revise-o com cuidado, para não gastar papel à toa. Reutilize envelopes, mas dê preferência ao e-mail. - Em vez de jogar roupas, livros, móveis, brinquedos e outras coisas fora, doe estes itens para entidades beneficentes, para lojas de usados como brechós e sebos ou para alguém que você conheça que poderia usá-las. - Amasse latinhas de alumínio, garrafas plásticas (não se es-queça de tirar as tampas) e outros tipos de lixo, para que eles ocupem menos espaço. - Ao preparar a comida, evite desperdício: talos, folhas, sementes e cascas têm grande valor nutritivo e possibilitam variações no cardá-pio. Experimente receitas que aproveitem os alimentos ao máximo. - Além de formar lixo, desperdiçar comida significa também desperdiçar água (cerca de 70% da água disponível é usada na irrigação da lavoura) e poluir a atmosfera (cientistas estão ligando a atividade agrícola ao aquecimento global). - Se for jogar comida fora, pelo menos separe os alimentos em secos e molhados, para facilitar e incentivar a reciclagem. - Para conservar os alimentos, evite usar papel alumínio ou filme plástico. Prefira produtos duráveis, como potes de plásti-co com vedação, tipo “Tupperware”. - Se puder, leve sua própria sacola ao fazer as compras. Assim você deixará de usar (e, posteriormente, descartar) vários sacos plásticos. Se não for possível, procure encher bem os saqui-nhos para reduzir a quantidade deles que você leva para casa e que irão parar no lixo. Este tipo de saco, que, em São Paulo, por exemplo, corresponde a 40% das embalagens jogadas no lixo, demora 450 anos para se decompor e ocupa de 15% a 20% do volume de um lixão, embora corresponda a apenas de 4% a 7% de sua massa. Portanto, seu uso deve ser evitado.

Neurilene Gomes e Ana Rita Alves Meneses Lima

(Imprensa)

NOVIDADES TECNOLÓGICAS

A Microsoft lança o sucessor do Windows Vista, o Windows 7. O Vista não teve o sucesso desejado, para não falar de uma rejeição muito grande dos usuários.

Windows 7 usa menos memória e energia, leva menos tempo para ligar e desligar e traz várias outras melhorias, mas agora pode enfrentar um concorrente de peso, uma empresa muito forte na Internet, a Google.

A Google faz parte do cotidiano dos usuários de Inter-net, não só pelo seu sistema de busca, mas também pelos sites: Orkut, Gmail, Youtube e muitos outros serviços e páginas. Mas, a Google já prometeu seu novo sistema operacional o Google Chrome Os, especialmente desenvolvido visando às pessoas que estão sempre conectadas na Internet.

O Google Chrome OS, sistema operacional do Google, deverá ser disponibilizado no final de 2009 ou começo de 2010.

De olho nos netbooks (notebooks com tela menor e mais simples que os notebooks), o sistema será inicialmente compatível com um número restrito de modelos, devido ao desenvolvimento de drivers (software para instalação e configuração de equipamentos) para os dispositivos, que ainda não foi totalmente concluído.

Um dos diferenciais do sistema operacional da Google é a aposta no Cloud Computing, ambiente em que, em vez de utilizar o potencial e a armazenagem da máquina, o usuário consome recursos e espaço nos servidores do próprio Google para a execução de tarefas rotineiras, um exemplo é o uso do Google Docs para edição de documentos.

O Google diz que o sistema é leve, dando ao usuário acesso super-rápido à web. Eles alegam que o sistema será completamente livre de vírus, por ter uma arquitetura de segurança totalmente nova.

A intenção, segundo a própria Google é fazer possível o uso de programas robustos em computadores bastante básicos.

E-books substituirão livros de papel?

E-books (eletronic books) são livros eletrônicos, na verdade são livros em um formato digital, que podem ser lidos em um computador, notebook, celulares ou em um equipamento e-book reader, que pode armazenar vários livros e disponibilizar a leitura em qualquer lugar.

Page 9: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

9 O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

Dicas

As vantagens são muitas:

- Portabilidade, o Kindle, equipamento da Amazon, pode armazenar mais de 200 obras. - Os livros eletrônicos podem ser transmitidos via Internet. - O custo é de cerca de 50% do livro impresso. - Pode-se imprimir para ler também, porém a grande vantagem é a Ecológica, evitando o desmatamento e gastos de impressão. - Otimizar espaço, o formato digital ocupa muito menos espaço, nesse mundo com cada vez menos espaço para muitas estantes.

Assim como um livro tradicional, o e-book é protegido pelas leis de direitos autorais. Isso significa que os e-books não podem ser alterados, plagiados, distribuídos ou comercializados de nenhuma forma, sem a expressa autorização de seu autor.

Banda Larga mais barata O termo banda larga pode apresentar diferentes

significados em diferentes contextos. A recomendação I.113 do setor de Padronização da UIT define banda larga como a capacidade de transmissão que é superior àquela da primária do ISDN a 1.5 ou 2 Megabits por segundo. O Brasil ainda não tem uma regulamentação que indique qual é a velocidade mínima para uma conexão ser considerada banda larga. A Colômbia estabeleceu uma velocidade mínima de 512kbps e os Estados Unidos de 200kbps. O significado já sofreu várias modificações conforme o tempo. Inicialmente, banda larga era o nome usado para definir qualquer conexão à internet acima da velocidade padrão dos modems analógicos ((56 Kbps).)Wikipedia.

A disseminação de banda larga é importante para o desenvolvimento do país. Há estudos que ligam o crescimento do PIB do país ao crescimento do uso da banda larga.

No Brasil há cerca de 18 milhões de usuários de Internet Banda Larga, sendo 12 de fixa e 6 de Internet móvel.

Um impedimento para o crescimento da banda larga no Brasil é o seu custo, que é muito mais elevado do que países como a Coréia, Japão e Estados Unidos.

Paulo Cesar Teixeira, vice-presidente de operações da Vivo, afirma: "O total de tributos sobre serviços de telecomunicações no Brasil chega a 42%”, ele defende sua redução gradativa, que com o aumento de clientes iria compensar na arrecadação.

No Plano Nacional de Banda Larga do Governo Federal, há incentivos, como o não recolhimento de ICMS, que hoje pode chegar até 35% e pagamento de 5% de ISS. Mas há resistências e estudos para implementação dessas e outras medidas.

Quanto a difundir por todas as cidades do país, isso se torna difícil, porque as empresas de telecomunicações só vêem interesse comercial em 62% das cidades brasileiras. O governo quer incentivar pequenos empreendedores para atingir essas pequenas comunidades.

O governo vai usar parte do orçamento do PAC para investimentos em infraestrutura entre os anos de 2011 e 2015.

Joel Simberg (Informática)

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Jornal o “São Francisco” é um projeto recriado na gestão do Professor João Grandino Rodas, e a pedido deste, para que os funcionários da Faculdade de Direito tivessem um veículo onde pudessem se expressar, obter e fornecer informações e co-nhecimentos de assuntos e fatos de seu interesse.

Desde o seu primeiro número, a cada trimestre, todos os funcionários são convocados, via e-mail, para encaminharem matérias a serem publicadas em cada uma das edições. Porém, lamentavelmente, são raríssimas as pessoas que já encaminharam algum material redatorial. Tanto com relação ao material a ser publicado quanto a comentários e sugestões sobre o JSF, os temos recebido mais por parte dos professores do que dos funcionários administrativos.

Assim sendo, e contrariando a excelência que deve ter um veículo de comunicação, tendo em vista que o monopólio de idéias não é saudável em termos de produção de conhecimento, as maté-rias publicadas são produzidas quase sempre pelas mesmas pesso-as e, principalmente, por mim, editora, pois, na maioria das vezes, as poucas contribuições dos colegas nos chegam apenas na forma de sugestões, o que nos obriga a pesquisar e redigir sobre o assun-to sugerido. Portanto, vão assinadas por mim como responsável pelo que escrevo. Ainda assim, deixamos expresso o nome do colega que sugeriu.

Em momento algum foi minha intenção escrever um jor-nal sozinha e se meu nome aparece na maioria das publicações é por força da necessidade de que o jornal cumpra o seu papel e sua periodicidade, dado ao desinteresse dos colegas, e não por um arroubo de vaidade ou autopromoção. Em 30 anos de vida profis-sional, nunca fiz uso desse expediente, pois não faz parte de minha formação moral.

As matérias assinadas são da responsabilidade da pessoa, do setor ou da instituição que as envia, portanto, as publicações que porventura possam causar desconforto a alguém, legalmente, são passíveis do direito de resposta, ocupando o mesmo espaço e na mesma página da matéria publicada. Bastando, para isso, que nos enviem o material em tempo hábil. As publicações em nome da redação, porém, são da responsabilidade do jornal.

Estou à disposição, no Serviço de Imprensa, das 8h00 às 17h00 para atender os colegas que tenham algo a colaborar, suge-rir ou reclamar e, na minha ausência, existe a Comissão de Publi-cação, expressa na última página de todas as edições do jornal já publicadas.

Conceição Vitor (Editora)

Variedades

DIREITO DE RESPOSTA

NOTA DE PROTESTO

A QUE PONTO CHEGAMOS!!!

Até o fechamento da presente edição de O São Francis-co, não nos chegou qualquer resposta ao texto publicado na edição Ano IV, nº;7 (Jun/Set/2009), sob o título aci-ma, verbalmente reclamado por alguns funcionários.

Solicitamos a todos que se sentirem ofendidos ou preju-dicados com matérias publicadas, exerçam o seu direito de resposta (matéria de contestação que tem garantidos o mesmo espaço e a mesma página para a sua réplica).

Da Redação

Page 10: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

Variedades

10

EU INDICO: “A ONDA”

VAI FICAR O FIM DE SEMANA EM CASA?

A quem ler essa coluna, peço perdão e licença para que deixem o pseudocrítico opinar sobre o que as-sistir no dia ou na noite em que você não tiver o que fa-zer com o amor da sua vida, amigos ou seu animal de estimação.

“A Onda” é um filme alemão inspirado em fatos

reais, onde um professor, durante uma atividade em sala de aula, questiona quais as causas que fundamentam o surgimento de um regime semelhante ao nazismo. Como em todo embate ideológico existem opiniões coniventes e discordantes, fato que instiga o professor a desafiar sua classe de que é possível, nos dias atuais, o florescer de um movimento com as mesmas características.

Todos aceitam o desafio, mas o que era um sim-ples trabalho escolar começa a sair do controle tomando proporções assustadoras, envolvendo além do professor e seus alunos outras pessoas fora do âmbito escolar.

Wagner Dutra (Seção de Materiais)

O QUE SE FAZ?

SEÇÃO DE MATERIAIS

A Seção Técnica de Materiais responde, na Faculda-de, pelas atividades de compras, patrimônio e almoxarifado.

Planeja, organiza e controla as atividades que envol-vem a guarda e distribuição dos materiais permanentes e de consumo para uso da Unidade. É responsável também pela aquisição, recebimento e controle de estoque de materiais de consumo, materiais permanentes, equipamentos, etc., a serem distribuídos entre os diversos setores da Faculdade.

Compete-lhe a elaboração de relatórios, balancetes e inventários; zelar pela conservação dos bens patrimoniais da Instituição; o registro de documentos fiscais e processos; a elaboração de levantamento físico dos bens; o atendimento ao Tribunal de Contas, por ocasião de auditorias. Setor de Compras

É responsável por promover a aquisição de bens e serviços requisitados pelos diversos setores da Unidade, atra-vés do sistema Mercúrio. O processo de compra envolve as seguintes etapas: análise das requisições, orientação e encami-nhamento para correção quando detectado eventuais erros na elaboração; pesquisa de preços, elaboração de editais de licita-ção; cadastro de empresas fornecedoras; instrução de proces-sos e efetivação da compra.

Compete ao Setor de Compras determinar prazos para solicitações de compras, bem como o atendimento das requi-sições de compras de materiais e de serviços, selecionando a forma de aquisição/contratação mais adequada, uma vez que os procedimentos para essa escolha são regulamentados pela Lei de Licitações e Contratos (Lei 8666/93 e Lei 10.520/2002).

Há que se justificar a existência de um “Padrão” co-mum para os procedimentos de aquisições, que, ordinariamen-te deverão estar alinhados e amparados nos princípios consti-tucionais de: Legalidade, Impessoalidade, Modalidade e Publicidade. Setor de Almoxarifado

É o Setor responsável por receber, distribuir e manter os registros de estoques de materiais. Responde, ainda, pela guarda e manutenção do estoque mínimo de materiais e tam-bém pelo atendimento aos usuários.

Recebe, distribui e mantém registros de estoques mí-nimos, máximos e ponto de pedido de materiais de freqüente movimentação. Por último, determina prazos e horários para solicitação e retirada de materiais.

Setor de Patrimônio

Responsável por receber, distribuir e manter registros de estoques de materiais, controlando os bens permanentes no âmbito da Faculdade, através do Sistema Patrimonial - geren-ciado pelo Sistema Mercúrio.

Controla os bens permanentes, vinculando-os a seus responsáveis no âmbito da Reitoria.

Lúcia Pains (Seção de Materiais)

PAPAI-NOEL DOS CORREIOS... ADOTE ESSA IDÉIA

O projeto Papai Noel dos Correios surgiu há muitos

anos, quando os carteiros não sabiam o que fazer com os milha-res de cartas endereçadas ao bom velhinho.

Em 2008, os Correios receberam nada mais nada menos do que 1.078.711 cartas, das quais 464.481 foram adotadas e 365.446 respondidas. Os critérios de seleção para adoção dão prioridade às cartas escritas por crianças que não tenham sido contempladas em anos anteriores, que tenham pedidos de brin-quedos e que indiquem condição socioeconômica familiar con-dizente com o projeto.

Qualquer pessoa pode colaborar com o projeto, atuando como voluntária na leitura e triagem das cartas ou adotando um pedido. Basta entrar em contato com a “Casa do Papai Noel” de sua região.

Maiores informações no site: http://www.correios.com.br/serviços

Page 11: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

11 O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

Variedades

RECONSTITUINDO NOSSA HISTÓRIA

WAGNER RICARDO DE LIMA é uma simpatia de 96 anos, que passou pelas Arcadas no período de 10 de junho de 1939 a 17 de maio de 1976, quando se aposentou. Nesse entremeio, foi escriturário da Biblio-teca da Faculdade de Direito, cuja diretora na época era Dona Sarah; de quem recorda ter sido uma se-nhora muito distinta e educada.

Nascido em 6 de outubro de 1913, era filho de Maria José de Lima e de Alvino Ferreira de Lima, nada mais do que Professor de Direito Civil e diretor da Faculdade de Direito da USP (1956-1958), deixando o cargo com dois anos de mandato por aposentadoria compulsória.

Desde cedo, o seu gosto pelo campo, pela natureza, por mexer na terra e cuidar do gado lhe trouxe problemas com o pai acadêmico, que o queria doutor. Trouxe-o para a Faculdade de Direito como funcionário, na vã tentativa de lhe despertar algum interesse pelos estudos, mas Wagner resistiu e preferiu ser ele mesmo: um agricultor.

Aposentado das Arcadas, os momentos mais felizes de sua vida foram passados na Fazenda de Santa Rita do Passa Quatro e, mais tarde, na Chácara Santa Branca.

Porém, a vida tem suas armadilhas e ele teve que dei-xar suas árvores, seu ar puro e seus animais para vir morar novamente em São Paulo, cuidar da saúde e ficar perto dos filhos que residem e trabalham na Capital. E Wagner segue confiante, devoto convicto da Virgem Maria.

Conceição Vitor (Imprensa)

ANIVERSARIANTES DO TRIMESTRE

Outubro

Funcionário (Setor) Dia Hideo Suzuki (Diretoria) 01 Mario Paulino da Silva Sobrinho (Pós-Grad.) 01 Marilene Maria Vieira da Silva (Copa) 03 Nádia Ferreira Lima (Biblioteca) 03 Neide de Oliveira (Pós-Graduação) 03 Célio Eduardo da Silva (Audiovisual) 04 Cleusa Aparecida do N. Barbosa (Pós-Grad.) 04 Jair Balduino Ferreira (Biblioteca) 04 Denise Maria da Silva (Serviços Gerais) 08 Wagner de Souza Dutra (Seção de Compras) 08 Giovani Pavão (Serviço de Alunos) 09 Fernanda de Jesus Santos Targino (Serv. Alunos) 10 David dos Anjos Ceres (Audiovisual) 11 Marcia Aparecida de Souza (DEF) 14 Carla Cristina do Nascimento (Biblioteca) 17 Ligiane Laurentino dos Santos Oliveira (Copa) 21 Vera Nice Barbosa (Assist. Financeira) 22 Agostinha Cardoso Batista (Biblioteca) 23 Ana Lima Batista (DFD) 24 Aparecida Maria Vaz de Oliveira (Biblioteca) 24

Novembro

Funcionário (Setor) Dia Anibal Ribeiro Cavalli (Tesouraria) 03 Jaques Almeida de Carvalho (Segurança) 03 Rosa Maria Bellintani (Setor de Comissões) 06 Vera Lúcia de Souza (DES) 06 Odesildo Olímpio de Macedo (Setor de Xerox) 07 Jair José Damasceno (Segurança) 11 Dalva Veramundo B. de Souza (DPM) 12 Lúcia Aparecida Alves de Menezes (DCV) 19 João da Cruz Antero Simpliciano (Manutenção) 24 Claudia Regina Koga (Diretoria) 29 Maria Cristina Giorlano de Moraes (S. Pessoal) 29

Dezembro

Funcionário (Setor) Dia Waldir William Merisci (S. Arquivo e Museu) 01 Marcio Cardoso Leal (Segurança) 06 Jefferson Pereira Alves (S. Compras) 08 José Elealdo Ferreira de Souza (Biblioteca) 08 Valdir José Maria (Serviço de Alunos) 10 Alberto de Almeida e Silva (Segurança) 11 Ruth Bispo dos Santos Gaia (S. Protocolo) 13 Leandro Pereira (Biblioteca) 16 Rogério Duarte da Silva (Segurança) 17 José Ildo Vito (Setor de Diplomas) 18 Veralice Cesar de Faria (Assist. Administrativa) 21 Beatriz dos Santos (Serviço de Alunos) 23 Fabiana Natalia Llario (Diretoria) 24 Francisco Cizomar Mariano Silva (Biblioteca) 24 Fabiana Gulin Longhi Palácio (Biblioteca) 27 Eurípedes Ferreira (Setor de Patrimônio) 28 Neurilene Gomes da Silva (Imprensa) 28 Waldegiso Galvão de Albuquerque (S. Xerox) 29

?QUEM SOU EU?

ANA RITA ALVES MENESES LIMA é funcionária do Serviço Técnico de Imprensa desde 2004, onde exerce a função de Chefe da Seção de Edição da Revista e outros Periódicos. An-tes, porém, passou 19 anos lotada no Serviço de Biblioteca e Documenta-ção. Nascida em Taboão da Serra/SP, resi-de na Capital, onde estudou, se casou, teve filhos, virou avó e ainda pretende concluir seu curso de jornalismo, pois,

comunicativa e extrovertida que é, Ana Rita tem facilidade em lidar com as pessoas.

De gostos bastante comuns e simples, ela adora ani-mais de estimação, assistir desenhos animados, documentários e comédias, além de se confessar chocólatra. Seus passatempos prediletos são ler, ouvir música, dançar e fazer trabalhos ma-nuais, com habilidade em bijuterias, desenho, artesanato em papel, madeira e tecidos.

Seu time do coração? Corinthians.

Conceição Vitor

F E L I C I D A D E S!

Page 12: O SÃO FRANCISCO - Faculdade de Direito - Universidade de … · Agenda Cultural 12 Editorial ANO IV N. 8 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares NOVO REITOR

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Diretor: Professor Titular João Grandino Rodas

Vice-Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho

Assistência Acadêmica: Eloide Araújo Carneiro

Assistência Administrativa:.Veralice Cesar de Faria

Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Maria Lúcia Beffa

Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Conselho Editorial Coordenador: Professor Associado Eduardo Carlos Bianca Bittar

Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456)

Revisores: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Neurilene Gomes da Silva

Diagramação: Maria da Conceição Vitor

Editoria de Cultura: Guaraciaba de Barros Juk

Layout: Ana Rita Alves Meneses Lima

Expediente

Demais Membros: Dalva Veramundo Bizerra de Souza

Fábio Silveira Molina

Joel Simberg Vieira

Lúcia dos Santos Pains

Elival da Silva Ramos

Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka

Maristela Basso

Umberto Celli Júnior

Walter Piva Rodrigues

O SÃO FRANCISCO

ANO IV - N. 8

Agenda Cultural

12

Redação: Largo São Francisco, 95 - 1º andar -Sala 110 Anexo I - CEP: 01005-010 -São Paulo/SP Tel.: 3111-4114 - E-mail: [email protected]

PROGRAMAÇÃO DE DEZEMBRO PARA AS CRIANÇAS

PARADA “MOMENTOS MÁGICOS DA DISNEY” Bailarinos, Atores, Carros Alegóricos, Zé Carioca, Mickey Mouse e sua turma. É um evento da agenda de festejos natalinos de 2009, promovido pela Prefeitura de São Paulo.

Av. Santos Dumont, próximo à Praça Campo de Bagatelle - dia 20/12

ATRAÇÕES DE NATAL Muitas atrações de Natal estarão alegrando nossa cidade. Para ver a cidade enfeitada para o Natal um passeio, de apro-ximadamente 3 horas de duração poderá ser feito em ônibus que saem às 19h30 do Viaduto do Chá. Maiores Informações: Central de Informação Turística – Olido. Avenida São João, 473. BALÉ QUEBRA-NOZES Conta a fantasia de Clara, uma menina que na noite de Natal ganha muitos presentes, mas se encanta de uma maneira especial por um deles, um boneco quebra-nozes. Quando todos vão dormir, Clara vai à sala para brincar com seu novo presente, adormece e entra no mun-do da fantasia. Os brinquedos ganham vida, dançam, lutam, viajam para O Reino das Ne-ves e Reino dos Doces, onde Clara e seu príncipe são homenageados com danças típicas de vários países e com um gracioso pas-de-deux da Fada Açucarada. Apresentação da CISNE NEGRO CIA DE DANÇA Local: Teatro Alfa (Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722) Telefone: 5693-4000 (para conferir horário e preço)

Outra apresentação do Quebra-Nozes: no Teatro Bradesco, a Cia. Brasileira de Ballet também apresenta O Quebra Nozes. Vale conferir.

PARA CURTIR O SOFÁ:

DVD “Os falsários”: Grupo de prisioneiros de campo de concentração nazista é forçado a falsificar documentos, dólar e libra esterlina para o governo alemão, para não morrer na câ-mara de gás. Baseado em história real que foi relatada em livro. Premiado com Oscar. Ótimo filme alemão, legendado e também dublado.