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ORAL – CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL

• TO1 - A RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO-DENTISTA: UMA ANÁLISE A PARTIR DOS

JULGAMENTOS DO TJRS NO PERÍODO DE 2010 A 2012

Autor(es): Silva Júnior ER; Donassollo TA;

• TO2 - ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS DE FIXAÇÃO DE FRATURAS DE CÔNDILO MANDIBULAR

Autor(es): Conci, R.A.; Tomazi, FHS; de Marco, R. G.; Fritscher, G. G. ; Heitz, C.;

• TO3 - APLICAÇÃO DE TOXINA BOTULÍNICA TIPO A EM PACIENTE COM INSÔNIA FATAL

ESPORÁDICA PARA CONTROLE DE TRISMO: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO

Autor(es): Blum DFC; Pires CAL;

• TO4 - EXTRAÇÃO DE ELEMENTOS SUPRANUMERÁRIOS COM POSTERIOR TRACIONAMENTO

ORTODÔNTICO.

Autor(es): Sehnem GD; Chagas Junior OL; Torriani MA; Fogaça ACM; Pires MSM; Moura LB; Velasques BD;

• TO5 - FIBROMIXOMA ODONTOGÊNICO EM MAXILA: RELATO DE CASO CLÍNICO

Autor(es): Xavier SR; Moura LB; Soldati, DC; Tarquinio, S B C; Fogaça A C M; Júnior O L C; Torriani M A;

Pires M S M;

• TO6 - FONOAUDIOLOGIA & ODONTOLOGIA NA ESTABILIDADE DOS RESULTADOS DA

FRENECTOMIA LINGUAL - RELATO DE CASO

Autor(es): Mello MR; Spessato D; Stefenon L;

• TO7 - FRATURA DE CÔNDILO MANDIBULAR: ABORDAGEM CIRÚRGICA

Autor(es): Tomazi FHS; Conci RA; Marco RG; Fritscher GG; Heitz C;

• TO8 - REDUÇÃO DE FRATURA DE ARCO ZIGOMÁTICO COM ACESSO DE AL KAYAT – RELATO DE

CASO.

Autor(es): Lobato RPB; Moura LB; Rodrigues ESA; Torriani MA; Pires MSM; Soldati DC; Fogaça ACM;

Chagas Jr OL;

• TO9 - REIMPLANTE TARDIO DE DENTE PERMANENTE: UM RELATO DE CASO

Autor(es): Lobato RPB; Silva CF; Martins JR; Bueno AS; Grizza TC; Soldati DC; Oliveira LC; Xavier S;

• TO10 - REMOÇÃO CIRÚRGICA DE OSTEOMA MANDIBULAR

Autor(es): Moura, L. B.; Ballardin, C.; Pires, M. S. M.; Etges, A.; Fogaça, A. C.M.; Torrini, M. A.; Chagas

Júnior, O.L.; Kinalski, M. A.;

• TO11 - REMOÇÃO DE CISTO DENTÍGERO EM MAXILA: RELATO DE CASO CLÍNICO

Autor(es): Martins JR; Moura LB; Soldati DC; Fogaça ACM; Pires MSM; Chagas JR, OL; Torriani MA;

• TO12 - TRATAMENTO DE ANGINA DE LUDWIG EM PACIENTE COM DIABETES: RELATO DE CASO

Autor(es): Ballardin C; Soldati DC; Moura LB; Bobrowski AN; Fogaça ACM; Pires,MSM; Torriani MA; Chagas

Júnior OL;

• TO13 - TRATAMENTO DE FRATURA DE ARCO ZIGOMÁTICO ATRAVÉS DO ACESSO DE GILLIES

Autor(es): Sirena LN; Griza GL; Garbin EAJ; Rabelo GO; Conci RA; Salvi C; Sbardelotto BM; LUCIANO AA;

ORAL – IMPLANTODONTIA

• TO14 - LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR UTILIZANDO ENXERTO ÓSSEO BOVINO PARA

POSTERIOR INSTALAÇÃO DE IMPLANTES DENTÁRIOS: RELATO DE CASO CLÍNICO

Autor(es): Velasques BD; Sehnem GD; Campão TD; Chagas Júnior OL; Torriani MA; Fogaça ACM; Pires

MSM;

• TO15 - OSTEONECROSE EM MANDÍBULA ASSOCIADA AO USO DE BISFOSFONATOS APÓS A

INSTALAÇÃO DE IMPLANTES: RELATO DE CASO

Autor(es): Meira HC; Rocha MM; Novy LFS; Noronha VRAS; Aguiar EG; Sousa AA; Neto DJR;

ORAL – ORTODONTIA

• TO16 - ASSOCIAÇÃO DE DIASTEMA INTERINCISAL SUPERIOR COM MORDIDA ABERTA ANTERIOR

NO PERÍODO DA DENTIÇÃO MISTA: RELATO DE CASO CLÍNICO.

Autor(es): Lobato RPB; Silveira DWW; Borges FB; Zuccolotto RS; Régio MRS; Silva CF;

• TO17 - AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA RESPOSTA PERIODONTAL AO TRATAMENTO

ORTODÔNTICO COM BRAQUETES AUTOLIGADOS E CONVENCIONAIS

Autor(es): Rhoden FK; Cardoso, MA; Saraiva PP; Maltagliati LA; FILHO LC; Costa CCA;

• TO18 - CONTRIBUIÇÃO DO TRATAMENTO ORTO-CIRÚRGICO NA SÍNDROME DA APNEIA

OBSTRUTIVA DO SONO: ESTUDO PRELIMINAR

Autor(es): Rhoden FK; Cardoso MA; Filho LC; Rhoden RM; Cordeiro AS; Santos ACC; Leão IF;

• TO19 - EXTRUSÃO ORTODÔNTICA E RECUPERAÇÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO PARA

REABILITAÇÃO DE PRÉ-MOLAR PERMANENTE COM FRATURA SUBGENGIVAL

Autor(es): Martins JR; Martos J; Moraes AP; Novacruz LER; Silveira LFM;

• TO20 - TRATAMENTO ORTODÔNTICO NO PADRÃO FACE LONGA: RELATO DE CASO E FOLLOW-

UP DE 10 ANOS

Autor(es): Rhoden FK; Siqueira, DF; Valarelli DP; Pedrin RRA; Monteiro RFM;

PÔSTER – CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL

• TP1 - AMELOBLASTOMA: RELATO DE CASO CLINICO

Autor(es): Rocha MM; Meira HC; Guimarães LBM; Neves JS; Naves MD; Cardoso MFP;

• TP2 - ASSOCIAÇÃO DO PRF AO OSSO BOVINO INFLUENCIA A REGENERAÇÃO ÓSSEA. UM

ESTUDO HISTOMORFOMÉTRICO EM CALVÁRIA DE RATOS.

Autor(es): Silva AC; Oliveira MR; Ferreira S; Avelino CC; Garcia Júnior IR; Mariano RC;

• TP3 - AVALIAÇÃO CLÍNICA E HISTOMÉTRICA DA APLICAÇÃO DAS PASTAS DE CLOREXIDINA E

METRONIDAZOL SOBRE FERIDAS EM PALATOS DE RATOS.

Autor(es): Silva AC; Oliveira MR; Ferreira S; Mariano RC;

• TP4 - AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DA POSIÇÃO CONDILAR PÓS REDUÇÃO CIRÚRGICA EM

FRATURAS ENVOLVENDO A ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR

Autor(es): Coser S; Gagiolla MC; Fabris CD; Zanandrea R; Rhoden RM; PONS DK;

• TP5 - CARCINOMA EPIDERMÓIDE

Autor(es): Costa TJ; Rigon B; Rhoden RM; Stefenon L; Pons D; Rhoden VK;

• TP6 - ENDODONTIA DE DENTE INCLUSO EM PACIENTE PORTADOR DE MIELOMA MÚLTIPLO EM

USO DE BISFOSFONATOS INTRAVENOSOS: RELATO DE CASO

Autor(es): Meira HC; Rocha MM; Noronha VRAS; Novy LFS;

• TP7 - ENXERTO AUTÓGENO DE CLAVÍCULA EM REGIÃO DE ANQUILOSE BILATERAL DE ATM,

PLANEJADA ATRAVÉS DE BIOMODELOS– RELATO DE CASO

Autor(es): DeMarco, RG; Conci, RA; Silveira, FH; Heitz, C;

• TP8 - EXTENSO GRANULOMA PIOGENICO MAXILAR NA INFANCIA - RELATO DE CASO

Autor(es): DeMarco, RG; Daroit, NB; Conci, RA; Heitz, C; Fritscher, GG;

• TP9 - FASCEÍTE NECROSANTE ORIGINADA DE INFECÇÃO ODONTOGÊNICA

Autor(es): Cassal, CK; Moura, LB; Soldati, DC; Rodrigues, RJ; Pires, MSM; Chagas Junior, OL; Torriani, MA;

Fogaça, ACM;

• TP10 - FERIMENTO POR ARMA DE FOGO EM FACE - REMOÇÃO DE PROJÉTIL ALOJADO EM

ASSOALHO DE ÓRBITA POR ACESSO INFRAORBITÁRIO

Autor(es): Cassal, CK; Pires, MSM; Chagas Júnior, OL; Moura, LB; Fogaça, ACM; Torriani, MA; Soldati, DC;

Rodrigues, RJ;

• TP11 - FRATURA DE CÔNDILO MANDIBULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

Autor(es): Bettiol MJ; Rhoden RM; Rhoden VK; Pons DK;

• TP12 - FRATURA LE FORT III – CONDUTA CLÍNICA E TRATAMENTO

Autor(es): Da Pieve, GL; Moura LB; Moreira AG; Soldati DC; Fogaça ACM; Torriani, MA; Pires MSM; Chagas-

Júnior OL;

• TP13 - HEMANGIOMA: RELATO DE CASO CLÍCO

Autor(es): Marcon L; Aneris FF; Burille C; Mathias MP; Stefenon L; Rhoden RM; Rhoden VK; Pons D;

• TP14 - LINFOMAS NÃO-HODGKIN -RELATO DE CASOS

Autor(es): Rhoden RM; Rhoden VK; Rhoden FK; Pons DK;

• TP15 - LIPOMA INTERMUSCULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

Autor(es): Bettiol MJ; Rhoden RM; Rhoden VK; Pons DK;

• TP16 - MACROGLOSSIA

Autor(es): Moura, C.; Rodhen, RM; Rodhen, VK; Pons, DK; Stefenon, L.;

• TP17 - RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR UTILIZANDO ENXERTO COSTOCONDRAL APÓS EXÉRESE

DE MIXOMA ODONTOGÊNICO: RELATO DE CASO

Autor(es): Meira HC; Noronha VRAS; Da Veiga RV; Rocha MM; Novy LFS;

• TP18 - REMOÇÃO CIRÚRGICA DE ADENOMA PLEOMÓRFICO

Autor(es): Da Pieve G; MOURA LB; Soldati DC; Moreira AG; Fogaça ACM; Torriani MA; Pires, MSM;

Chagas-Júnior, OL;

• TP19 - SIALOLITÍASE EM REGIÃO SUBMANDIBULAR

Autor(es): Pistore E; Rhoden RM; Stefenon L; Rigon B; Pons DK;

• TP20 - SÍNDROME GAPO - RELATO DE CASO

Autor(es): Pires CAL; Rhoden; Flores E;

• TP21 - TELECANTO TRAUMÁTICO EM TRAUMATISMO FACIAL DE TECIDO MOLE

Autor(es): Rodrigues RJ; Moura LB; Soldati DC; Cassal CK; Pires MSM; Chagas Junior OL; Torriani MA;

Fogaça ACM;

• TP22 - TÉCNICA DE AGULHAMENTO A SECO DOS MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO COMO TERAPIA

PARA DTM TENSIONAL – RELATO DE CASO.

Autor(es): Oltramari, ES.; Santos, CD; Bacchi, FT; Sartori, R;

• TP23 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURAS EM HEMIFACE ESQUERDA ATRAVÉS DE

ACESSOS EXTRA-ORAIS E FIXAÇÃO INTERNA

Autor(es): Moreira, AG; Moura LB; Da Pieve GL; Soldati DC; Pires MSM; Torriani MA; Chagas-Júnior OLC;

Fogaça ACM;

• TP24 - TRATAMENTO CIRÚRGICO-ENDODÔNTICO DE SEQUELA DE TRAUMATISMO ÁLVEOLO-

DENTÁRIO

Autor(es): Moreira AG; Moura LB; Da Pieve GL; Soldati DC; Xavier CB; Silveira, LFM; Rodrigues ESA;

Bobrowski, AN;

• TP25 - TRATAMENTO DE FRATURA DO CÔNDILO: FECHADO OU ABERTO

Autor(es): Burille, C.; Mathias, M, P.; Aneris, F,F.; Marcon, L.; Dantas, L, R.;

• TP26 - TUMORES ODONTOGÊNICOS

Autor(es): Mafalda, BS;

PÔSTER – IMPLANTODONTIA

• TP27 - COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS EM IMPLANTODONTIA: A MAXILA COMO FATOR DE RISCO.

ESTUDO DE CASOS.

Autor(es): Silva AC; Oliveira MR; Mariano RC;

• TP28 - ENXERTO ÓSSEO EM MAXILA E LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR COMO ADEQUAÇÃO À

REABILITAÇÃO POR PRÓTESE IMPLANTO-SUPORTADA

Autor(es): Rodrigues RJ; Moura LB; Cassal CK; Antonello GM; Pires MSM; Chagas Junior OL; Torriani MT;

Fogaça ACM;

• TP29 - IMPLANTE DENTÁRIO NA REGIÃO ANTERIOR SUPERIOR- RELATO DE CASO

Autor(es): Matiello CN;

• TP30 - IMPLANTES DENTÁRIOS DESLOCADOS EM SEIO MAXILAR: RELATO DE CASO.

Autor(es): Bettiol MJ; Rhoden RM; Pons DK; Rhoden VK;

• TP31 - INSTALAÇÃO DE IMPLANTES ZIGOMÁTICOS E CONVENCIONAIS COM INSTALAÇÃO DE

PRÓTESE ATRAVÉS DE CARGA IMEDIATA.

Autor(es): Presser HPL; Nadin MA; Nadin PS; Presser VJ; Presser TL; Presser JJL; Silva BMR;

• TP32 - NÍVEL DA EVIDÊNCIA GERADA PELOS DELINEAMENTOS DE PESQUISA ADOTADOS NOS

ESTUDOS DE BIOMECÂNICA PARA BASEAR O PROTOCOLO DE CARGA IMEDIATA EM IMPLANTES

UNITÀRIOS.

Autor(es): Yasin A M; Carneiro R C; Costa André LP;

• TP33 - NÍVEL DA EVIDÊNCIA GERADA PELOS DELINEAMENTOS DE PESQUISA ADOTADOS NOS

ESTUDOS DE BIOMECÂNICA PARA BASEAR O PROTOCOLO DE IMPLANTES TIPO ALL-ON-FOR.

Autor(es): Carneiro RM; Yasin AM; Costa André LP;

• TP34 - TÉCNICA DE ABORDAGEM E PREPARO DO LEITO RECEPTOR DO SEIO MAXILAR PARA

ENXERTO ÓSSEO COM OBJETIVO DE INSTALAÇÃO DE IMPLANTES RELATO DE CASO CLÍNICO

Autor(es): Zolet p; Zolet a; Rhoden rm; Pons dk;

PÔSTER – ORTODONTIA

• TP35 - A IMPORTÂNCIA DA VISÃO AMPLA NO EXAME CLÍNICO ODONTOLÓGICO

Autor(es): Leão IF; Rhoden RM; Rhoden FK; Rhoden VK; Pons DK;

• TP36 - GIRAR OU MOVIMENTAR O BRAQUETE DURANTE A COLAGEM AFETA A UNIÃO AO

ESMALTE?

Autor(es): Moreira AG; Moraes RR; Oliveira AS; Barwaldt CK; Bublitz LS;

• TP37 - O CONTROLE DO COMPRIMENTO DOS ARCOS DENTÁRIOS NO PERÍODO DA DENTIÇÃO

MISTA ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO DOS ESPAÇOS

Autor(es): Cassal CK; Rodrigues RJ; Lopes TF; Rodrigues MES; Zaro T; Régio MR;

• TP38 - ORTODONTIA E DENTÍSTICA NA RECUPERAÇÃO DA ESTÉTICA DO SORRISO: RELATO DE

CASOS

Autor(es): Figueiredo PS; Rigo LC; Rigo CL;

• TP39 - PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA IMPACÇÃO DE CANINOS PERMANENTES

Autor(es): Rocha MM; Scarduelli RN; Furtado, ANM; Oliveira MT; Thiesen G;

• TP40 - TRATAMENTO ORTODÔNTICO CIRÚRGICO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM

PACIENTE PADRÃO FACE LONGA III: RELATO DE CASO CLÍNICO

Autor(es): Leao IF; Rhoden RM; Rhoden FK; Rhoden VK; Pons DK;

RESUMOS

ORAL

CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL

TO1 - A RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO-DENTISTA: UMA ANÁLISE A

PARTIR DOS JULGAMENTOS DO TJRS NO PERÍODO DE 2010 A 2012

Silva Júnior ER 1; Donassollo TA

1;

1 - Faculdade Especializada na Área de Saúde do Rio Grande do Sul;

Introdução. Os processos contra cirurgião-dentista aumentaram com o passar dos anos e poucos são

os trabalhos que avaliam a jurisprudência nessas ações para conhecimento das características dessas

demandas. Objetivo. Analisar a jurisprudência relacionada à responsabilidade civil do cirurgião-

dentista no exercício da profissão no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) no

período de 2010 a 2012. Metodologia. O presente estudo, predominante quantitativo de caráter

exploratório, para levantamento das jurisprudências por meio de análise documental referentes às

ações de responsabilidade civil movidas por pacientes contra os cirurgiões-dentistas, com

delineamento transversal e finalidade de analisar o inteiro teor das decisões utilizando o site do TJRS.

Resultados. Foram levantados 133 julgamentos de Recurso de Apelação Cível. Verificou-se a

tendência de aumento do número de processos de 8,27% em 2011 em relação a 2010 e de 6,77% em

2012 em relação a 2011, além do aumento de pedidos de indenização julgados procedentes contra o

cirurgião-dentista, passando de 38,24% em 2010 para 51,85% em 2012. Os valores das indenizações

arbitrados pelo TJRS variaram entre R$ 2.000,00 a R$ 25.500,00 para os danos morais e entre R$

142,50 a R$ 35.100,00 para os danos materiais, afora casos de necessidade de liquidação de

sentença. As áreas mais processadas foram prótese (27,59%), ortodontia (18,39%), cirurgia

bucomaxilofacial (17,82%) e implantodontia (16,67%). Conclusão. Além da tendência no aumento do

número de processos de indenização decorrente da responsabilidade civil do cirurgião-dentista,

também há um maior percentual de ações julgadas procedentes, o que evidencia cada vez mais a

necessidade do profissional manter registros de cada atendimento nos prontuários, exames básicos e

complementares, planos de tratamento e termo de consentimento informado devidamente assinados

pelo paciente para precaver-se de eventual demanda judicial.

PALAVRAS-CHAVE: Odontologia legal; Responsabilidade civil; Jurisprudência

TO2 - ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS DE FIXAÇÃO DE FRATURAS DE CÔNDILO

MANDIBULAR

Conci, R.A. 1; Tomazi, FHS

1; de Marco, R. G.

1; Fritscher, G. G.

1; Heitz, C.

1;

1 - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul;

As fraturas de côndilo mandibular representam um tema de grande importância dentro da Cirurgia e

Traumatologia Bucomaxilofacial, pela grande incidência dentre as fraturas faciais, além das inúmeras

discussões no que diz respeito às formas de tratamento, acessos cirúrgicos e o tipo de material que

vai ser utilizado para fixação das fraturas. O tratamento divide-se em cirúrgico e não-cirúrgico, e

depende de algumas situações e indicações. Quando o tratamento cirúrgico é a escolha, deve-se

buscar uma adequada redução das fraturas, além de eficiente fixação interna para se obter um bom

resultado final. Inúmeras configurações de placas, isoladas ou não, com formatos e tamanhos

variados, são utilizadas para a resolução cirúrgica das fraturas condilares. Almejando aprimorar as

vantagens e minimizar as desvantagens das técnicas de fixação, foi desenvolvido o parafuso Neck

Screw, visando a estabilidade necessária para a correta fixação através de um sistema de

compressão dinâmica, aumentando o contato entre os cotos fraturados, além de servir como aliado no

momento da redução das fraturas. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a fixação e a

estabilidade das fraturas de côndilo mandibular e comparar três técnicas de fixação, sendo que a

primeira configuração apresenta uma placa de 2.0 mm, com 4 furos, com parafusos de 6 mm de

comprimento, a segunda configuração apresenta duas placas, sendo uma de 1.5 mm e outra de 2.0

mm, ambas com 4 furos, com parafusos de 6 mm de comprimento e a última, apresenta o parafuso

Neck Screw. Os resultados demonstram uma melhor estabilidade quando do uso de duas placas, no

que diz respeito ao deslocamento das fraturas, deformação dos materiais de síntese e valores de

tensões mínimas e máximas. Os resultados com o parafuso Neck Screw são satisfatórios,

semelhantes aos encontrados quando da utilização de uma miniplaca, sendo, portanto, uma

alternativa para redução e fixação das fraturas condilares, desde que corretamente indicado e com

sequência e técnica cirúrgica adequadas.

PALAVRAS-CHAVE: Côndilo mandibular; Neck Screw; Fraturas condilares

TO3 - APLICAÇÃO DE TOXINA BOTULÍNICA TIPO A EM PACIENTE COM INSÔNIA

FATAL ESPORÁDICA PARA CONTROLE DE TRISMO: REVISÃO DE LITERATURA E

RELATO DE CASO

Blum DFC 1; Pires CAL

2;

1 - Neurocentro; 2 - Universidade de Passo Fundo;

OBJETIVO: Este trabalho abordou os conhecimentos atuais acerca da insônia fatal esporádica, as

aplicações da toxina botulínica nesta condição e relato de um caso de controle de trismo em paciente

com insônia fatal esporádica com toxina botulínica tipo A. METODOLOGIA: Revisão de literatura

abordando a etiopatologia e sintomatologia das doenças priônicas, as aplicações da toxina botulínica

nas doenças degenerativas do SNC e espásticas musculares e relato de um caso. REVISÃO DE

LITERATURA: Doenças priônicas são desordens transmissíveis de incorreto enovelamento de

proteínas cujo erro ocorre no enovelamento de uma proteína priônica codificada pelo hospedeiro. A

propagação e agregação dos príons no cérebro resultam na patogênese das doenças priônicas.

Diferindo de outras doenças neurodegenerativas as doenças priônicas abrangem três formas:

esporádica, familiar e adquiridas por infecção. Em 1999 foi descrita uma forma esporádica de insônia

familiar fatal na qual os pacientes apresentavam sinais clínicos e neuropatológicos semelhantes a

outras doenças priônicas, porém sem história familiar ou mutações no PRNP. Dentre os sinais e

sintomas da doença estão a mioclonia e espasticidade generalizada. A toxina botulínica é uma

exotoxina proteica produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Seu mecanismo de ação envolve o

bloqueio da liberação de acetilcolina nas terminações nervosas colinérgicas causando a inatividade de

músculos e/ou glândulas. Há relatos de tratamentos de discinesias e espasticidades orofaciais com

aplicações de toxina botulínica com diferentes resultados. RELATO DO CASO: Paciente JP, 35 anos,

diagnóstico de Insônia Fatal Esporádica apresentando severo trismo Com diversas patologias bucais

relacionadas. Um total de 90U de toxina botulínica tipo A foram aplicadas no músculo masseter

bilateralmente em dois pontos distintos no ventre muscular. 30 dias após a aplicação evidenciou-se

um relaxamento muscular discreto, obtendo-se uma abertura bucal de ativa de facilitando a higiene e

resolvendo as patologias orais associadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados obtidos com a

aplicação de toxina botulínica tipo A para tratamento de trismo no paciente descrito neste artigo foram

semelhantes aos obtidos em outros relatos de caso encontrados na literatura, sugerindo que esta é

uma terapia eficaz e segura para o controle da espasticidade buco-facial encontrada nos pacientes

acometidos pelas doenças priônicas.

PALAVRAS-CHAVE: Insônia Fatal Esporádica; Toxina Botulínica tipo A; Trismo

TO4 - EXTRAÇÃO DE ELEMENTOS SUPRANUMERÁRIOS COM POSTERIOR

TRACIONAMENTO ORTODÔNTICO.

Sehnem GD 1; Chagas Junior OL

1; Torriani MA

1; Fogaça ACM

1; Pires MSM

1; Moura LB

1; Velasques BD

1;

1 - Universidade Federal de Pelotas;

Em Odontologia, é desafiante a resolução de casos com variações no número de dentes. A

hiperdontia representa o desenvolvimento de um número maior de dentes, os quais são denominados

supranumerários. Elementos dentários supranumerários são anomalias relativamente comuns e sua

prevalência varia 0,1% a 3,8% em dentes permanentes e 0,3% a 0,8% em decíduos, tendo preferência

pelo sexo masculino. A presença de três ou mais dentes supranumerários ocorre em torno de 1%,

sendo casos raros. Acredita-se que sua etiologia seja resultado da proliferação horizontal ou

hiperatividade da lâmina dentária tanto decídua como permanente, que se desenvolvem além do

normal. Devido sua assintomatologia, são geralmente achados radiográficos. Os efeitos da presença

de elementos extras variam desde a não irrupção dos dentes da série normal, mau posicionamento

dentário, diastemas, desenvolvimento de cisto dentígero e reabsorção de dentes adjacentes. Visando

minimizar as consequências geradas pelos mesmos, a intervenção cirúrgica é o tratamento eleito,

evitando danos às estruturas adjacentes e possibilitando melhor regeneração óssea. O objetivo do

presente trabalho é de relatar um caso clínico de extração de múltiplos dentes supranumerários com

posterior tracionamento ortodôntico. Paciente sexo masculino, 12 anos, foi encaminhado ao

ambulatório de Residência em Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Escola da Universidade Federal

de Pelotas, para avaliação e conduta frente à inexistência de irrupção de alguns elementos dentários.

Ao exame clínico intra-oral, observou-se a presença de elementos amorfos e ausência de elementos

permanentes, bem como um aumento do rebordo alveolar. Ao exame tomográfico foi observada a

presença de múltiplos (oito) elementos supranumerários em maxila anterior e mandíbula posterior,

causando a impacção dos elementos 11, 21, 34, 35, 44 e 45. Sob anestesia geral, foi realizada

remoção cirúrgica dos elementos supranumerários e instalação de dispositivos para tracionamento

nos elementos 11 e 21, os demais elementos impactados apresentaram condições de erupção

espontânea. Após o período de cicatrização, foi iniciado o tracionamento com fio de aço número 1. O

acompanhamento pós-operatório foi realizado, obtendo-se sucesso. Casos complexos de impactação

dentária e presença de supranumerários requerem diagnóstico precoce e uma abordagem

multidisciplinar para um melhor prognóstico e uma otimização dos resultados.

PALAVRAS-CHAVE: supranumerários; tracionamento; ortodôntico

TO5 - FIBROMIXOMA ODONTOGÊNICO EM MAXILA: RELATO DE CASO CLÍNICO

Xavier SR 1; Moura LB

2; Soldati, DC

3; Tarquinio, S B C

1; Fogaça A C M

1; Júnior O L C

1; Torriani M A

1;

Pires M S M 1;

1 - Universidade Federal de Pelotas;

2 - Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilo Facial, UFPEL;

3 - Dener Cruz Soldati;

O Fibromixoma Odontogênico (FBMO) representa uma neoplasia benigna rara, de crescimento lento,

geralmente presente na 2° e 3° décadas de vida. É classificado como uma variável do Mixoma

Odontogênico, com maior proporção de fibras colágenas. Localizam-se, em geral, na região posterior

da mandíbula sendo a região anterior e maxila raramente afetadas. O principal sinal é o inchaço da

região afetada com deslocamento dentário indolor. O objetivo deste trabalho é relato de caso um caso

raro de FBMO em maxila e a abordagem cirúrgica para a remoção da lesão. Paciente F.B.F., 40 anos,

gênero feminino, leucoderma, procurou atendimento na Buco-Maxilo-Faciail devido ao crescimento de

lesão indolor intra-oral, há oito meses. Ao exame físico, apresentava aumento de volume extra-oral em

região bucinatória direita e, intra-oral, nódulo em região posterior de maxila, expansivo, 10x5cm,

consistente a palpação e causando deslocamento dentário. Radiograficamente, observou-se lesão

unilocular, radiolúcida, bem delimitada, com migração dentária e destruição óssea, sem reabsorção

radicular. Após biópsia incisional e o diagnóstico de FBMO, foi realizada, sob anestesia geral, a

remoção cirúrgica da lesão e dos dentes envolvidos, com curetagem periférica. No pós-operatório a

paciente evolui bem, não apresentando sinais de recidiva ou complicações. O tratamento do FBMO é

cirúrgico e envolve a enucleação e curetagem periférica. A prevenção da recorrência está fortemente

relacionada à ressecção completa da lesão, portanto o paciente deve ser monitorado por pelo menos

dois anos após a intervenção cirúrgica.

PALAVRAS-CHAVE: Fibromixoma Odontogênico ; Tumores Odontogênicos; Maxila

TO6 - FONOAUDIOLOGIA & ODONTOLOGIA NA ESTABILIDADE DOS RESULTADOS DA

FRENECTOMIA LINGUAL - RELATO DE CASO

Mello MR 1; Spessato D

1; Stefenon L

1;

1 - FASURGS;

Objetivo: O presente trabalho objetiva apresentar um relato de caso com reinterveção cirúrgica de

frenectomia labial em associação à Terapia Fonoaudiológica, devido a insucesso em procedimento

exclusivamente cirúrgico anterior. Material e Método: Paciente L.B, 9 anos, sexo masculino, procurou

atendimento odontológico em de setembro de 2013, encaminhado pela Fonoaudiologia, para

reintervenção cirúrgica de frenectomia lingual. O mesmo já havia realizado uma intervenção dessa

natureza anteriormente, porém sem indicação de acompanhamento fonoterápico. Em atendimento

fonoaudiológico em março de 2013, detectou-se a fibrose do freio lingual que dificultava a mobilidade

das funções estomatognáticas. Foi realizada tentativa fonoterápica semanal durante 4 meses, sem

sucesso na reabilitação da função lingual, confirmando a necessidade de reintervenção cirúrgica, a fim

de eliminar a fibrose e devolver as habilidades funcionais deste órgão. Resultado: Após uma semana

da realização da frenectomia lingual, iniciou-se a terapia fonoaudiológica semanal, a qual objetivou a

devolução da mobilidade lingual e a estabilização das funções estomatognáticas. O paciente recebeu

alta fonoaudiológica após reestabelecimento das funções do sistema estomatognático e estabilidade

dos resultados, adquirido através da frenectomia e da terapia fonoterápica. Discussão: A

Fonoaudiologia e a Odontologia vêm consolidando a atuação em conjunto com o propósito único de

beneficiar a melhora na qualidade de vida e na saúde dos pacientes, através da estabilidade das

funções do sistema estomatognático. A anquiloglossia é uma anomalia no frênulo lingual, resultando

em limitações de movimento e em alterações de diferentes graus na amamentação, fala, sucção,

mastigação, deglutição e respiração, além de alterações oclusais e periodontais. O Cirurgião Dentista

devolve a liberdade lingual através da frenectomia, porém este procedimento isolado não recupera

integralmente a sua mobilidade, sendo necessário o encaminhamento para terapia fonoaudiológica

complementar a fim de alcançar estabilidade e melhores resultados. Conclusão: Independente do grau

de alteração do frênulo lingual, a frenectomia é eficiente para melhorar a postura e os movimentos da

língua, as funções orais e a comunicação oral, principalmente, quando associada à avaliação e a

fonoterapia pré e pós-cirúrgicas, demonstrando a importância da interdisciplinaridade na estabilidade

dos resultados e na saúde dos pacientes.

PALAVRAS-CHAVE: Freio Lingual; Sistema Estomatognático; Tratamento

TO7 - FRATURA DE CÔNDILO MANDIBULAR: ABORDAGEM CIRÚRGICA

Tomazi FHS 1; Conci RA

1; Marco RG

1; Fritscher GG

1; Heitz C

1;

1 - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul;

Objetivo: As fraturas condilares são ainda motivo de muita discussão no meio acadêmico. Elas são

oriundas de absorção direta de energia após impacto direto na região condilar, ou indiretamente de

impactos sobre a região de sínfise e/ou parassínfise mandibular. Podem ser divididas em

intracapsulares ou extracapsulares, e são responsáveis pela região de maior acometimento dentre as

fraturas mandibulares (25 a 30%). Essas fraturas podem ser tratadas de maneira aberta, com

exposição do campo cirúrgico, ou de maneira fechada. Para o tratamento aberto dessas fraturas, uma

gama de acessos é descrita na literatura. Devemos considerar o pré-auricular, submandibular ou

retromandibular. A escolha do tipo de tratamento (cirúrgico ou conservador) para as fraturas de côndilo

mandibular, os acessos e o tipo de fixação para tal deverão ser definidos levando-se em conta o tipo

de fratura, idade do paciente e ao grau de alteração funcional em decorrência da fratura. Materiais e

métodos: Revisão da literatura da abordagem de diagnóstico e tratamentos atuais para fratura de

côndilo. Discussão: A via de acesso ideal para redução e fixação das fraturas condilares ainda é

motivo de controvérsia no meio acadêmico. O objetivo da redução a campo aberto é restabelecer a

anatomia da região, e principalmente, devolver a função o mais precocemente possível. Tem-se

sugerido para a fixação desse tipo de fratura, instalação de placas do sistema 2.0mm, uma ou duas

instaladas paralelamente. Uma placa 2.0 e uma placa 1.5mm. Um parafuso intramedular do tipo “Neck

Screw”, que foi desenvolvido pela equipe de CTBMF-PUC/RS associado a uma placa para

estabilização também mostra resultados bastante favoráveis, sendo uma técnica rápida e de baixo

custo. Conclusão: A escolha do tratamento conservador ou cirúrgico, bem como do tipo de acesso e

fixação, deve-se basear no diagnóstico e avaliação clínica corretos, aliados ao bom senso do

profissional e individualização de cada caso.

PALAVRAS-CHAVE: Fratura; Côndilo; Mandíbula

TO8 - REDUÇÃO DE FRATURA DE ARCO ZIGOMÁTICO COM ACESSO DE AL KAYAT –

RELATO DE CASO

Lobato RPB 1; Moura LB

2; Rodrigues ESA

²; Torriani MA

1; Pires MSM

1; Soldati DC

²; Fogaça ACM

1;

Chagas Jr OL 1;

1 - Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas;

2 - Hospital Escola UFPel;

Nas fraturas maxilofaciais, o complexo zigomático é o mais acometido seguido das fraturas nasais e

das fraturas mandibulares. A elevada incidência de fraturas do complexo zigomático está relacionada

com sua posição proeminente no esqueleto facial. O presente trabalho tem por objetivo relatar um

caso clínico de fratura de arco zigomático com redução através do acesso de Al Kayat. O paciente, 29

anos de idade, do sexo masculino, sistemicamente sadio, procurou o serviço de Pronto Socorro Buco-

Maxilo-Facial após ter sido vítima de agressão física. O mesmo apresentava limitações de abertura

bucal e relatava dor em toda a face. Após a realização de exames radiográficos, o paciente foi

diagnosticado com fratura nasal e de arco zigomático do lado direito da face. Foi realizada a redução

das fraturas faciais através de acesso intra-oral e lambotte, redução fechada da fratura nasal. Porém,

após dez dias da cirurgia, o paciente ainda apresentava limitação de abertura bucal e bastante edema

facial. Ao exame radiográfico observou-se que houve uma consolidação inadequada da fratura,

havendo a necessidade de uma nova intervenção cirúrgica para correção da seqüela. Vinte dias após

a primeira cirurgia, o paciente foi submetido à segunda cirurgia para osteossíntese da fratura de arco

zigomático cominutiva, sendo feito um acesso de Al Kayat para a mesma. Foi utilizada placa reta para

a redução da fratura do sistema 2.0. No pós operatório imediato o paciente apresentou bastante dor e

edema na face, entretanto, no dia seguinte, a dor já havia diminuído e a amplitude de abertura de boca

havia aumentado significativamente, utilizando fisioterapia. Com dezessete dias de pós operatório o

paciente já apresentava uma abertura bucal maior. O paciente evoluiu bem, apresentando adequada

abertura bucal, sem apresentar déficit neuromotor, alterações estéticas ou funcionais. Conclui-se que

em casos de seqüelas de fraturas de arco zigomático ou onde não é obtida a estabilização da fratura

através da redução isolada é necessário a abordagem do osso e fixação interna, sendo o acesso de Al

Kayat uma alternativa para exposição da lesão.

PALAVRAS-CHAVE: Fratura óssea; Arco zigomárico; Acesso de Al Kayat

TO9 - REIMPLANTE TARDIO DE DENTE PERMANENTE: UM RELATO DE CASO

Lobato RPB 1; Silva CF

1; Martins JR

1; Bueno AS

1; Grizza TC

1; Soldati DC

1; Oliveira LC

1; Xavier S

1;

1 - Faculdade de Odontologia Universidade Federal de Pelotas;

Dentre todas as situações de traumatismos dentoalveolares a avulsão dentária possui incidência de

0,5 a 16%, sendo os incisivos centrais os que sofrem mais frequentemente avulsão. Os dentes

permanentes avulsionados traumaticamente necessitam de reimplante no alvéolo o mais rápido

possível a fim de que as chances de sucesso sejam maiores. Os tratamentos da superfície radicular e

da terapia intracanal consistem na terapêutica mais indicada para dentes avulsionados com reimplante

tardio. Estes procedimentos visam limitar ou minimizar a reabsorção radicular buscando promover um

reparo adequado. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de reimplante tardio após avulsão

dentaria do incisivo central superior direito (elemento 11). O paciente chegou ao serviço de urgência

odontológica acompanhado pelo responsável relatando ter sofrido no dia anterior um trauma na face

decorrente de um acidente em parque aquático. Ao exame clínico observou-se ausência do 11 e

fratura da coroa do 21 com subluxação do mesmo. Nesta mesma consulta, o elemento 11 foi trazido

imerso em leite, porém, este ficou por mais de 12 horas dentro da piscina onde o trauma ocorreu.

Anteriormente ao tratamento intracanal o ligamento periodontal do mesmo foi removido com auxílio de

gaze e em seguida o dente foi imerso em flúor gel 2% pelo período de dois minutos antes do

reimplante no alvéolo. O tratamento endodôntico foi realizado extraoralmente pela técnica coroa-ápice

e aplicado callen como medicação intracanal a fim de evitar reabsorção radicular. Para efetuar-se o

reimplante do elemento, o alvéolo foi curetado e o paciente foi anestesiado através da técnica de

bloqueio regional dos nervos nasopalatino e infra-orbital bilateral. O reimplante foi feito sobre pressão

bidigital e fixado com contenção semirrígida utilizando fio ortodôntico de 0,5mm e resina composta.

Esta fixação foi feita abrangendo a região do elemento 13 ao 23, sendo que a fixação iniciou-se dos

caninos em direção aos centrais e o elemento avulsionado foi fixado por último. No pós-operatório

imediato foi prescrito antibiótico por sete dias assim como anti-inflamatório e analgésico. Com pós-

operatório de uma semana o paciente foi reavaliado e foi feita a troca do callen. Este processo se

repetiu a cada 15 dias, e avaliação radiográfica realizada de forma semanal. O acompanhamento do

paciente vem sendo feito há três meses e a técnica utilizada mostrou-se efetiva para o caso relatado

até o presente momento.

PALAVRAS-CHAVE: Reimplante tardio; Traumatismo dentoalveolar; Avulsão

TO10 - REMOÇÃO CIRÚRGICA DE OSTEOMA MANDIBULAR

Moura, L. B. 1; Ballardin, C.

2; Pires, M. S. M.

2; Etges, A.

2; Fogaça, A. C.M.

2; Torriani, M. A.

2;

Chagas Junior, O.L. 2; Kinalski, M. A.

2;

1 - Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial;

2 - Universidade Federal de Pelotas;

Os Osteomas são tumores benignos compostos de osso maduro compacto ou esponjoso, podendo

apresentar-se clinicamente na periferia, intraósseo, ou no interior dos tecidos moles. São

essencialmente restritos ao esqueleto craniofacial, ocorrendo com maior frequência na mandíbula,

sendo raramente diagnosticados em outros ossos do corpo. Entre os locais acometidos, quando

associado ao corpo mandibular, a superfície lingual na região posterior próximo aos pré-molares é a

região mais frequente. O Osteoma periférico, geralmente, apresenta-se como uma massa óssea

pediculada, de crescimento lento, assintomática, isolada e unilateral. Sua frequência é maior em

homens, podendo ser encontrados entre a segunda e quinta décadas de vida, sendo sua

etiopatogenia amplamente discutida, podendo ser de origem reacional, traumatológica, inflamatória,

além, de alteração na fisiologia óssea, estando comumente associada a pacientes portadores da

Síndrome de Gardner. Objetiva-se, através de revisão de literatura e relato de caso clínico, discutir a

causa, aspectos clínicos, radiográficos e histológicos desta neoplasia, assim como seu tratamento.

Paciente I.S.S., 43 anos, sexo feminino, procurou tratamento devido à aumento de volume em

mandibular lingual, de crescimento assintomático há 5 anos. Ao exame físico foi observada massa

pediculada em região lingual de corpo mandibular esquerdo, aproximadamente 4x3cm, endurecida a

palpação, sem mobilidade. Foi realizada a ressecção da lesão e osteoplastia. Após a remoção da

lesão, o remanescente ósseo foi remodelado com uso de brocas de desgaste, após foi realizado

fechamento primário. A sutura foi removida 7 dias após o ato cirúrgico, com a ferida cicatrizada.

Tratando-se de um tumor benigno, de crescimento lento, o Osteoma permite uma abordagem cirúrgica

conservadora, minimizando os danos às estruturas adjacentes. O tratamento dessas lesões consiste

na sua excisão cirúrgica sem necessidade de margem de segurança, devido a sua rara recidiva e

baixo potencial de malignidade.

PALAVRAS-CHAVE: Osteoma; Mandibular; Remoção cirúrgica

TO11 - REMOÇÃO DE CISTO DENTÍGERO EM MAXILA: RELATO DE CASO CLÍNICO

Martins, JR 1; Moura, LB

2; Soldati, DC

2; Fogaça, ACM

2; Pires, MSM

2; Chagas Junior, OL

2; Torriani, MA

2;

1 - Universidade Federal de Pelotas;

2 - Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial ;

O cisto dentígero é o tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento, compreendendo

cerca de 20% de todos os cistos dos maxilares. É uma lesão benigna intimamente relacionada com a

coroa de um dente incluso, unindo-se na junção cemento-esmalte. Geralmente são únicos e a

presença de cistos bilaterais é rara. Apresentam maior incidência relacionados aos terceiros molares

inferiores, porém podem acometer também caninos superiores, terceiros molares superiores, dentes

supranumerários ou odontomas. Clinicamente, apresentam prevalência por homens, caucasianos,

entre a segunda e terceira década de vida. Radiograficamente apresenta-se como uma lesão

radiolúcida unilocular bem delimitada, associada à coroa de um dente incluso. Os cistos pequenos

geralmente são assintomáticos, sendo descobertos em exames de rotina, porém aumentar

consideravelmente de tamanho, podendo provocar expansão indolor da região afetada e assimetria

facial.O tratamento indicado é a cuidadosa enucleação do cisto e a remoção do dente incluso

associado. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso clínico da excisão de um cisto dentígero de

grande proporção em região anterior de maxila associado à um canino permanente incluso em um

paciente jovem. Paciente E.S.N., 12 anos, sexo masculino, caucasiano, procurou atendimento Buco-

Maxilo-Facial devido à crescimento indolor em região maxilar direta. Ao exame físico observou-se

assimetria facial, tumefação em região anterior de maxila direita e ausência do elemento 13. Ao exame

radiográfico observou-se extensa lesão unilocular associada ao elemento 13 incluso, apresentando

dimensões de 6x3x3cm, expansão de corticais ósseas. Logo, foi realizada sob anestesia geral a

enucleação cirúrgica da lesão e do elemento incluso. A técnica cirúrgica consistiu de incisão de

Neumann, divulsão do retalho, ostectomia e exposição da lesão, enucleação da cápsula cística,

exodontia do elemento 13, limpeza da loja óssea e sutura. O material coletado foi encaminha ao

exame histopatológico, confirmando o diagnóstico de cisto dentígero. O paciente evoluiu bem ao

tratamento, estando em acompanhamento pós operatório, sem sintomatologia ou sinais de recidiva.

PALAVRAS-CHAVE: Cisto Dentígero; Cisto odontogênico; Maxila

TO12 - TRATAMENTO DE ANGINA DE LUDWIG EM PACIENTE COM DIABETES:

RELATO DE CASO

Ballardin C 1; Soldati DC

1; Moura LB

1; Bobrowski AN

1; Fogaça ACM

1; Pires,MSM

1; Torriani MA

1;

Chagas Júnior OL 1;

1 - Universidade Federal de Pelotas;

Infecções odontogênicas severas ocorrem devido ao acometimento de espaços fasciais profundos da

cabeça e do pescoço. Quando espaços perimandibulares são bilateralmente envolvidos, a infecção é

conhecida como Angina de Ludwig, promovendo aumento de volume consistente e firme no assoalho bucal

e região supra-hióidea, procedendo à elevação e deslocamento posterior da língua, comprometendo as

vias aéreas. Sua sintomatologia é definida pela presença de disfonia, disfagia e dispnéia. Ainda, febre,

trismo, linfadenopatia, calafrios, secreção purulenta e odor podem estar presentes. Pacientes

sistemicamente comprometidos como diabéticos, transplantados, desnutrição e estágios finais da AIDS

estão predispostos a quadros de infecções mais agressivos e mórbidos. A doença diabetes prejudica o

mecanismo de defesa, principalmente devido à microangiopatia prejudicando a migração de leucócitos para

a membrana basal dos capilares favorecendo a infecção dos tecidos moles. Se não tratada, a Angina de

Ludwig pode evoluir para mediastinite, fasceíte necrosante, obstrução das vias aéreas, trombose do seio

cavernoso, abscesso orbital com perda da visão, tamponamento cardíaco, sepse e óbito. Assim, o objetivo

deste trabalho é relatar o caso de uma paciente diabética descompensada acometida por infecção

maxilofacial grave e seu tratamento. Paciente S.Q.S., 26 anos, sexo feminino, diabética tipo 1,

diagnosticada aos 8 anos de idade, porém descompensada há 7 anos. Procurou atendimento de Pronto

Socorro devido à dor e edema após exodontia do elemento 36. Ao exame clínico observou-se celulite em

espaços fasciais submentoniano e submandibular bilateral. A paciente foi internada pela Clínica Médica

para controle glicêmico e suporte clínico, iniciando antibioticoterapia endovenosa e acompanhamento das

vias aéreas. Contudo, após terapia inicial a paciente não apresentou melhora, evoluindo o quadro para

Angina de Ludwig, foi levada ao bloco cirúrgico para realização de traqueostomia de urgência, drenagem

dos espaços fasciais acometidos, instalação de drenos cirúrgicos em região cervical. No pós-operatório, a

paciente evoluiu gradualmente para a melhora clínica, apresentando remissão do quadro. Pacientes

comprometidos sistemicamente representam um desafio no tratamento de infecções maxilofaciais, pois não

respondem adequadamente às terapias usualmente empregadas, sendo necessário suporte clínico e

reavaliações constantes para o tratamento desta patologia.

PALAVRAS-CHAVE: Angina de Ludwig; Diabetes mellitus tipo I; Infecção focal dental

TO13 - TRATAMENTO DE FRATURA DE ARCO ZIGOMÁTICO ATRAVÉS DO ACESSO DE

GILLIES

Sirena LN 1; Griza GL

1; Garbin EAJ

1; Rabelo GO

1; Conci RA

1; Salvi C

1; Sbardelotto BM

1; Luciano, AA

1;

1 - Universidade Estadual do Oeste do Paraná;

Introdução: As fraturas de arco zigomático devido traumas de baixa intensidade perpendiculares a ele

são lesões comuns, principalmente em função de sua estrutura frágil e sua localização. Normalmente

ocorrem isoladamente em 5% de todos os pacientes com fraturas faciais e em 10% daqueles que

apresentam qualquer fratura do complexo zigomático orbitário. Existem vários métodos para o

tratamento de fraturas de arco zigomático, incluindo acesso intrabucal, pela fossa temporal e

percutânea. Dentre os tratamentos mais utilizados, podemos citar o método tradicional de Gillies.

Objetivos: Evidenciar traumas de face envolvendo o arco zigomático, apresentar as opções de

tratamento e ressaltar a conduta adotada para o referente caso, a partir da avaliação das

características clínicas e radiográficas. Relato de caso: O presente trabalho relata o caso do paciente

I. A. D. L., 37 anos, sexo masculino, leucoderma, vítima de acidente esportivo, o qual apresentou

fratura de arco zigomático esquerdo, onde se optou por tratamento cirúrgico sob anestesia geral

através do acesso de Gillies. Conclusão: Este método, quando bem empregado, é geralmente eficaz e

minimamente invasivo, proporcionando adequada estabilidade a longo prazo.

PALAVRAS-CHAVE: arco zigomático; fratura; acesso de Gillies

IMPLANTODONTIA

TO14 - LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR UTILIZANDO ENXERTO ÓSSEO BOVINO

PARA POSTERIOR INSTALAÇÃO DE IMPLANTES DENTÁRIOS: RELATO DE CASO

CLÍNICO

Velasques BD 1; Sehnem GD

1; Campão TD

1; Chagas Júnior OL

1; Torriani MA

1; Fogaça ACM

1; Pires MSM

1;

1 - Universidade Federal de Pelotas;

A reabilitação por meio de implantes osseointegrados em região posterior de maxila muitas vezes

requer previamente cirurgias de enxertos ósseos. Essa situação ocorre quando a quantidade de osso

remanescente entre a crista alveolar e o assoalho do seio maxilar é inferior a 7mm. Dependendo da

necessidade óssea para o enxerto, a utilização de enxertos xenógenos é uma alternativa,

principalmente, para pacientes que não desejam realizar cirurgias para remoção de enxerto autógeno.

Dessa forma, o objetivo desse trabalho é relatar o caso de um paciente parcialmente edentado que

desejava a colocação de implantes em região posterior de maxila. Paciente do sexo masculino, 52

anos de idade, relatava insatisfação estética e funcional de sua cavidade bucal. Após a realização de

exames clínicos e de imagens, e exposição das possibilidades de reabilitação, optou-se pelo

levantamento do seio maxilar esquerdo através da técnica da janela lateral com posterior utilização de

enxerto ósseo para a formação de um sítio para a colocação de implantes dentários. Sob anestesia

local foi realizado uma incisão do tipo Neumann e posterior descolamento muco-periósteal, expondo

assim, a parede do seio maxilar. Através da utilização de instrumentos rotatórios na parede lateral

deste, foi realizada uma janela óssea e em seguida a membrana do seio maxilar foi reposicionada em

uma posição superior. Essa nova cavidade formada foi preenchida com material de enxerto ósseo

bovino (Bio-OSS®) e sobre ele foi colocado uma membrana de cortical óssea bovina (Gen-Derm®) no

local da janela óssea. Posteriormente, o retalho foi reposicionado e suturado. Foi feita a administração

de medicamentos e o paciente foi instruído sobre os devidos cuidados pós-operatórios. Através dos

procedimentos cirúrgicos realizados foi possível a obtenção de uma altura óssea maxilar adequada, na

região de seio maxilar, para posterior inserção dos implantes dentários. Sendo assim, com esta

técnica, é possível a obtenção de resultados satisfatórios, além da maior satisfação pelo paciente que

deseja ser reabilitado com implantes dentários.

PALAVRAS-CHAVE: Enxerto ósseo; Levantamento de seio maxilar

TO15 - OSTEONECROSE EM MANDÍBULA ASSOCIADA AO USO DE BISFOSFONATOS

APÓS A INSTALAÇÃO DE IMPLANTES: RELATO DE CASO

Meira HC 1; Rocha MM

1; Novy LFS

1; Noronha VRAS

1; Aguiar EG

1; Sousa AA

2; Neto DJR

3;

1 - UFMG;

2 - HOSPITAL VILA DA SERRA;

3 - UNISUL;

INTRODUÇÃO: A Osteonecrose dos Maxilares associada ao uso de Bisfosfonatos ou Bisphosphonate-

related osteonecrosis of the jaw (BRONJ) é uma séria complicação caracterizada por uma área de osso

exposto na região maxilo-facial que não se cicatriza num intervalo de oito semanas, em um indivíduo sendo

tratado ou sido exposto a um bisfosfonato, sem histórico de radioterapia na região craniofacial. A instalação

de implantes em pacientes em uso de bisfosfonatos é potencialmente fator precipitante da BRONJ, já que

tais medicamentos alteram o turnover ósseo e o sucesso de implantes osseointegráveis depende

diretamente da fisiologia normal do osso. Embora o número de casos de BRONJ esteja crescendo, casos

associados a implantes são muito limitados e sua real incidência ainda não foi determinada. A maioria dos

trabalhos está relacionada a pacientes em uso de bisfosfonatos orais. OBJETIVOS: O objetivo deste

trabalho é apresentar o caso clínico de uma paciente com quadro de BRONJ em mandíbula após a fixação

de implantes submetida a ressecção mandibular. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão de literatura sobre a

BRONJ utilizando-se a base de dados PUBMED. Além disso, será relatado um caso de atendido na

Especialização em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia da

Universidade Federal de Minas Gerais. DISCUSSÃO: A literatura mostra que maioria dos pacientes de

BRONJ, o principal achado é a dor intensa associada, sendo predominantemente mulheres, afetando mais

a mandíbula (RUGGIERO et al.2004; MARX et al.2005; ELAD et al. 2006; MAVROKOKKI et al.2007; ABU-

ID et al.2008; LAZAROVICI et al.2009; ALMASAN et al.2011; VESCOVI et al.2011; AGRILLO et al.2012).

Além disso, eventos precipitantes à BRONJ são apontados, sendo predominantemente as exodontias e em

menor proporção a fixação de implantes (MARX et al. 2005; MARX, CILLO e ULLOA, 2007; TAM et al.

2013). O caso em questão confirma a prevalência maior por mulheres, afetando a mandíbila e de

surgimento após a fixação de implantes. CONCLUSÃO: A BRONJ é uma condição rara, mas que pode

trazer sérias complicações aos pacientes; a instalação de implantes em pacientes usando bisfosfonatos

orais não é uma contra-indicação absoluta, mas deve-se avaliar outros fatores de risco, já que um quadro

de BRONJ pode ser muito debilitante; A prevenção é a fundamental no combate à BRONJ.

PALAVRAS-CHAVE: bisfosfonatos; implantes dentários; osteonecrose dos maxilares

ORTODONTIA

TO16 - ASSOCIAÇÃO DE DIASTEMA INTERINCISAL SUPERIOR COM MORDIDA

ABERTA ANTERIOR NO PERÍODO DA DENTIÇÃO MISTA: RELATO DE CASO CLÍNICO.

Lobato RPB 1; Silveira DWW

1; Borges FB

1; Zuccolotto RS

1; Régio MRS

1; Silva CF

1;

1 - Faculdade de Odontolologia da UFPel;

O mundo vive atualmente a era da estética. A harmonia corporal e facial é considerada fator relevante

para a inclusão social e o bem-estar do ser humano, sendo que um dos aspectos determinante na

classificação do padrão de beleza do indivíduo é a harmonia do seu sorriso. O diastema interincisal e

a mordida aberta anterior são exemplos de más oclusões que originam essa perda na estética do

sorriso. O tratamento do diastema e da mordida aberta anterior tem sido um procedimento ortodôntico

desafiador na clínica ortodôntica, de vez que requer habilidades, tais como, a percepção visual do

problema e do planejamento. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo descrever, através de

um caso clínico, o procedimento interceptor de fechamento de um diastema entre os incisivos centrais

permanentes superiores associado a uma mordida aberta anterior no período da dentição mista.

PALAVRAS-CHAVE: diastema; mordida aberta; má oclusão

TO17 - AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA RESPOSTA PERIODONTAL AO TRATAMENTO

ORTODÔNTICO COM BRAQUETES AUTOLIGADOS E CONVENCIONAIS

Rhoden FK 1; Cardoso, MA

1; Saraiva PP

1; Maltagliati LA

1; FILHO LC

1; Costa CCA

1;

1 - Universidade do Sagrado Coração;

Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar, comparativamente, a resposta periodontal frente ao

tratamento ortodôntico realizado com braquetes autoligados (Portia da 3M-Unitek®) e convencionais

(AbZil-3M). Material e Método: Foram selecionados 16 indivíduos de ambos os sexos, com idades

entre 12 e 16 anos, com indicação para tratamento ortodôntico na clínica de Especialização em

Ortodontia da Universidade do Sagrado Coração (USC/Bauru). Além da idade mínima estabelecida

(12 anos), outro critério para inclusão na amostra foi a presença de dentadura permanente jovem

completa. Os indivíduos foram divididos em dois grupos. O grupo 1 foi composto por oito indivíduos

que receberam tratamento com braquetes convencionais no arco dentário inferior e autoligados no

arco dentário superior. O grupo 2 foi composto por oito indivíduos que receberam braquetes

autoligados no arco dentário inferior e braquetes convencionais no arco superior. Para padronização

de higiene e fisioterapia bucal, os indivíduos receberam material e instruções para os procedimentos.

Os exames clínicos foram aplicados em três momentos diferentes: 30,60 e 180 dias após a instalação

dos braquetes. Resultados: Não foi observada alteração no nível de inserção clínica, em nenhum dos

sítios analisados, e em nenhum período observado, indicando ausência de perda óssea (P>0,05). A

comparação dos índices de placa e gengival entre os grupos tratados não mostrou resultado

estatisticamente significante (P>0,05). Conclusão: A resposta periodontal ao tratamento ortodôntico

não apresentou diferenças significantes para nenhuma das variáveis analisadas entre os indivíduos

com braquetes autoligados passivos e convencionais, parece lícito concluir que a hipótese de

influência do tipo de braquete na quantidade de placa bacteriana foi negada.

PALAVRAS-CHAVE: Ortodontia Corretiva; Placa Dentária; Tecido Periapical

TO18 - CONTRIBUIÇÃO DO TRATAMENTO ORTO-CIRÚRGICO NA SÍNDROME DA

APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: ESTUDO PRELIMINAR

Rhoden FK 1; Cardoso MA

1; Filho LC

1; Rhoden RM

2; Cordeiro AS

1; Santos ACC

1; Leão IF

3;

1 - Universidade do Sagrado Coração;

2 - FASURGS;

3 - Hospital de Reabilitação De Anomalias Craniofaciais;

Resumo: O objetivo do presente trabalho foi demonstrar os dados preliminares do estudo em

andamento sobre a contribuição do tratamento orto-cirúrgico na síndrome da apneia obstrutiva do

sono (S.A.O.S) através da analise facial, telerradiografia em norma lateral e polissonografia. Método:

Amostra clinica retrospectiva longitudinal, de 50 prontuários de pacientes que foram tratados com

cirurgia ortognática. Todos os pacientes apresentarão deformidades dento-esqueletais com distúrbios

relacionados a S.A.O.S. Todos os prontuários terão exames pré e pós operatórios como: Fotos

Faciais, Telerradiografias que comprovam a deformidade dento-esquelética e Polissonografia (PSG)

de noite inteira que comprovem os sinais e sintomas da S.A.O.S. Resultados: Dentre os 13 pacientes

finalizados até o momento todos apresentaram melhoras nos índices do IAH apresentados na

polissonografia após a cirurgia de avanço maxilomandibular. Conclusão: Baseado nos resultados

preliminares podemos concluir que o avanço maxilomandibular contribui diretamente nos índices de

apneia apresentados na polissonografia.

PALAVRAS-CHAVE: Ortodontia Corretva; Cirurgia Ortognática; Anormalidade Facial

TO19 - EXTRUSÃO ORTODÔNTICA E RECUPERAÇÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO PARA

REABILITAÇÃO DE PRÉ-MOLAR PERMANENTE COM FRATURA SUBGENGIVAL

Martins, JR 1; Martos J

2; Moraes AP

2; Novacruz LER

2; Silveira LFM

2;

1 - Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas;

2 - Departamento de Semiologia e Clínica – Faculdade de Odontologia da UFPel;

O uso de tracionamento ortodôntico na reabilitação de dentes anteriores fraturados é um procedimento

bem estabelecido na Odontologia. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso em que o

tracionamento ortodôntico foi fundamental para a reabilitação do primeiro premolar superior esquerdo

(24), após haver sofrido extensa fratura corono-radicular a partir da cúspide palatina. Após a remoção

do fragmento, foi constatado que a fratura estendia-se cerca de 5 mm abaixo da junção cemento-

esmalte e seus limites estavam indefinidos. Após avaliação clínica e radiográfica, optou-se pelo

tracionamento ortodôntico do pre-molar, realizado em cinco meses com 4 ativações na aparatologia

fixa, além de um período de contenção de quatro meses. Após esta etapa foi realizado um

procedimento cirúrgico periodontal, com a finalidade de aumentar a coroa clínica e alisar parte das

irregularidades produzidas pela fratura e que ainda estavam subgengivais, para subsequente

reabilitação protética. Dentro dos limites deste trabalho pode-se concluir que a atuação multidisciplinar

foi fundamental para a reabilitação funcional e estética do elemento dentário fraturado.

PALAVRAS-CHAVE: Extrusão; Aumento de coroa clínica; Reabilitação

TO20 - TRATAMENTO ORTODÔNTICO NO PADRÃO FACE LONGA: RELATO DE CASO

E FOLLOW-UP DE 10 ANOS

Rhoden FK 1; Siqueira, DF

1; Valarelli DP

1; Pedrin RRA

1; Monteiro RFM

1;

1 - Universidade do Sagrado Coração;

Resumo: O objetivo do presente trabalho foi apresentar o manejo ortodôntico na premissa de

minimizar os impactos faciais causados pela tendência de crescimento vertical em um individuo

Padrão Face Longa. Relato de Caso: Paciente jovem, 13 anos, portador de um padrão face longa com

necessidades especiais (deficiente mental), apresentando uma mordida aberta, atresia maxilar

dentária, relação molar de classe I e ½ classe II de Canino, na face apresentava uma protrusão

maxilar. Na premissa de um tratamento conservador, foi realizado uma expansão maxilar com o

aparelho Hyrax, após 5 meses o aparelho foi removido e na mesma seção o aparelho fixo no arco

inferior e o AEB tração alta no arco superior foram instalados. Assim que o canino entrou em chave o

aparelho superior foi instalado, a mecânica foi evoluída até os fios 0.19”x0.25” aço, aonde após esta

etapa realizou-se a intercuspidação posterior e remoção do aparelho, em um tempo total de 2 anos

(2000 – 2002). No controle 10 anos após o termino do tratamento, o paciente permanece com os guias

funcionais e com uma oclusão estável, a face permanece com traços do padrão face longa.

Conclusão: Quando falamos em padrão facial, aceitamos que estas características são imutáveis, o

paciente obteve ganhos estéticos e funcionais em termos de oclusão, o fato da correção da mordida

aberta gerada por uma protrusão maxilar favoreceu a face mas as características faciais do Padrão

Face Longa permanecem.

PALAVRAS-CHAVE: Ortodontia Corretiva; Aparelho Extra Oral; Padrão Face Longa

RESUMOS

PÔSTER

CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL

TP1 - AMELOBLASTOMA: RELATO DE CASO CLINICO

Rocha MM 1; Meira HC

1; Guimarães LBM

1; Neves JS

1; Naves MD

1; Cardoso MFP

1;

1 - Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais;

Objetivo: Os ameloblastomas são tumores da cavidade oral originados de remanescentes do epitélio

de revestimento de cistos odontogênicos, lâmina dental ou órgão do esmalte e de células da camada

basal da mucosa oral. Acometem 3ª e 4ª décadas de vida, sem predileção por sexo, tem como

características o aumento de volume de crescimento lento, dentes com mobilidade ou má oclusão e

deformidade facial.O presente trabalho tem como objetivo abordar fatores importantes para o

diagnóstico e tratamento, que englobam um planejamento multidisciplinar, e relatar um caso clínico de

um paciente com quadro de ameloblastoma em mandíbula, submetido a exérese do mesmo seguido

de reconstrução da área com placa de reconstrução e enxerto autógeno de crista ilíaca. Materiais e

Métodos: Revisão de literatura abordando diagnóstico, características clínicas e de imagens, assim

como tratamentos previsíveis para o ameloblastoma, e relato de um caso clínico. Discussão: Após

diagnosticado, o tratamento eleito foi a ressecção radical da lesão e reconstrução imediata com placa

de reconstrução previamente adaptada em prototipagem 3D e enxerto autógeno de crista ilíaca.

Estabelecendo função e devolvendo anatomia adequada. Autores mostram que o uso do protótipo no

planejamento, além de tornar o procedimento cirúrgico mais fácil, é de suma precisão, diminuindo o

tempo cirúrgico e exposição da ferida. Assim a mandibulectomia segmentar com 1cm de margem de

segurança e reconstrução imediata torna-se o tratamento eleito para a maioria dos casos. Conclusão:

O planejamento multidisciplinar pré e pós- operatórios, visando não somente a exérese do tumor, mas

também a reabilitação do paciente é de extrema importância para o sucesso do tratamento.

PALAVRAS-CHAVE: Ameloblastoma; Tumores odontogênicos ; Reconstrução

TP2 - ASSOCIAÇÃO DO PRF AO OSSO BOVINO INFLUENCIA A REGENERAÇÃO

ÓSSEA. UM ESTUDO HISTOMORFOMÉTRICO EM CALVÁRIA DE RATOS.

Silva AC 1; Oliveira MR

1; Ferreira S

2; Avelino CC

3; Garcia Júnior IR

3; Mariano RC

1;

1 - Departamento de Clínica e Cirurgia, Universidade Federal de Alfenas;

3 - Departamento de Cirurgia e Clínica Integrada, Universidade Estadual Paulista José Mesquita Filho, Campus

Araçatuba;

4 - Departamento de Análises Clínicas, Universidade Federal de Alfenas;

OBJETIVO: O presente trabalho objetivou realizar uma avaliação histomorfométrica da regeneração óssea

com a utilização de PRF associado ou não ao osso bovino particulado (Bio-Oss) em calvária de

ratos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram utilizados 56 ratos, sendo 8 ratos doadores e os demais foram

distribuídos em 6 grupos de 8 animais cada de acordo com o tratamento recebido: CA (coágulo autógeno),

CH (coágulo homógeno), PRF-a (PRF autógeno), PRF-h (PRF homógeno), BO (Bio-Oss) e BOPRF (Bio-

Oss associado ao PRF). Sendo que, 4 ratos de cada grupo foram eutanasiados após 4 e 8 semanas pós

operatórias. A área de novo osso (AO) foi calculada como uma porcentagem da área total do defeito

original (AT). Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e ao teste de Tukey

(p<0,05). RESULTADOS: A maior média percentual de novo osso foi observada no BOPRF (58,8200% ±

4,8042) que apresentou-se significativamente maior (p<0,05) que os grupos: CH (26,8800% ± 4,8042), CA

(18,6262% ± 4,8042), PRF-a (22,4062 ± 4,8042) e PRF-h (37,9387% ± 4,8042). Ausência de diferença

estatística foi notada na avaliação entre os grupos, entre BOPRF (58,8200% ± 4,8042) e BO (41,7175 ±

4,8042); e entre os períodos, de 8 semanas, entre o BOPRF (63,5875% ± 4,8042) e BO (57,3450 ± 4,8042)

mostraram semelhança estatística (p>0,05). DISCUSSÃO: Os materiais utilizados como arcabouços, onde

se enquadra o Bio-Oss, apresentam função importante na manutenção do espaço para a posterior

deposição de tecido ósseo, pois apresentam tendência à reabsorção e substituição. Na avaliação

histológica do presente estudo foi observado que nos grupos onde foi utilizado o Bio-Oss (grupos BO e

BOPRF), as partículas do material e o tecido conjuntivo que as circundavam formaram uma faixa

semelhante à espessura da calvária original na maioria dos espécimes. Dessa forma, levando-se em

consideração que o espaço disponível abaixo do retalho mucoperiosteal interfere diretamente com o

sucesso de qualquer tipo de terapia regenerativa, podemos supor que as partículas de Bio-Oss

favoreceram a maior deposição óssea por funcionar como uma barreira física impedindo o colapso do

retalho. Isso pode explicar a maior formação óssea observada no grupo BO, no período de 8 semanas, e

no grupo BOPRF, após 4 e 8 semanas. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos permitem concluir que o PRF

aprensentou um efeito positivo sobre a regeneração óssea principalmente quando associado ao Bio-Oss.

PALAVRAS-CHAVE: Fibrina. ; Enxerto ósseo.; Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas.

TP3 - AVALIAÇÃO CLÍNICA E HISTOMÉTRICA DA APLICAÇÃO DAS PASTAS DE

CLOREXIDINA E METRONIDAZOL SOBRE FERIDAS EM PALATOS DE RATOS.

Silva AC 1; Oliveira MR

1; Ferreira S

2; Mariano RC

1;

1 - Departamento de Clínica e Cirurgia, Universidade Federal de Alfenas;2 - Departamento de Cirurgia e Clínica

Integrada, Universidade Estadual Paulista José Mesquita Filho, Campus Araçatuba.;

OBJETIVO: O propósito deste estudo foi avaliar clínica e histometricamente a influência no reparo de

feridas em palatos de ratos.MATERIAL E MÉTODO: Pastas de metronidazol ou clorexidina foram aplicadas

em feridas de 4 mm de diâmetro produzidas em palatos de 27 ratos machos por 3 dias consecutivos. As

feridas do GC (grupo controle) foram tratadas com a base da pasta (gel de natrosol); no GCl (grupo

clorexidina) com pasta de clorexidina 2%; no GMe (grupo metronidazol), com pasta de metronidazol 2%. A

eutanásia dos animais foi aos 3, 6 e 10 dias pós-operatórios. Os espécimes com segmentos ósseos e

moles do palato foram fotografados e preparados para a avaliação histométrica. A avaliação clínica do

reparo foi realizada por inspeção das imagens digitais e quantificadas por escores por 3 avaliadores

calibrados e cegos. A quantidade de epitélio e queratina formada sobre a ferida foi calculada pelo programa

NIS-Elements Br 3.1; os dados submetidos à análise estatística (Tukey p<0,05).RESULTADOS: A

avaliação clínica da reparação das feridas mostrou diferença estatisticamente significante entre o GC e os

demais grupos (GCl e GMe). Entretanto, os GCl e GMe não apresentaram diferença estatística significante,

denotando um efeito parecido na reparação tecidual que foi superior ao GC. A avaliação histológica

qualitativa deste trabalho foi de encontro com os resultados da avaliação clínica onde os grupos testes

apresentaram efeito semelhante sobre o reparo tecidual e bastante discrepante do GC. Por outro lado a

avaliação histológica quantitativa não apresentou diferença estatística entre os grupos quando submetida

ao teste de Tukey 5%.DISCUSSÃO: A principal causa de complicações pós-operatórias em cirurgia oral e

maxilofacial são causadas por processos infecciosos. Em procedimentos intra-orais é muito difícil alcançar

um meio asséptico adequado devido ao grande número de microorganismos; além disso, quando

instaladas são infecções de difícil resolução. Assim, a utilização de antimicrobianos tópicos, como as

pastas de clorexidina e metronidazol, utilizadas neste trabalho, que podem ser classificadas como veículos

de curto prazo de duração quanto ao tempo de permanência na cavidade bucal e como preventivas em

relação a sua ação, parecem favoráveis, principalmente a clorexidina que apresenta efeitos colaterais

locais quando é utilizada por longos períodos. CONCLUSÃO: Conclui-se que, as pastas de clorexidina e de

metronidazol permitiram fechamento mais precoce das feridas.

PALAVRAS-CHAVE: Palato.; Clorexidina.; Metronidazol.

TP4 - AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DA POSIÇÃO CONDILAR PÓS REDUÇÃO

CIRÚRGICA EM FRATURAS ENVOLVENDO A ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR

Coser S 1; Gagiolla MC

1; Fabris CD

1; Zanandrea R

1; Rhoden RM

2; Pons DK

1;

1 - Faculdade Especializada na Area da Saúde do Rio Grande do Sul;

O objetivo deste trabalho foi revisar o posicionamento pré e pós operatório de redução das fraturas em

região de cabeça e pescoço condilar da mandíbula, utilizando miniplacas e parafusos através de

exames tomográficos. Materiais e métodos: foram utilizados exames de imagem para diagnóstico de

fraturas em região de ramo e cabeça articular de mandíbula, e comparados com exames de imagem

pós cirúrgicos, os resultados foram confrontados com as indicações descritas na literatura. Resultados:

a grande maioria dos autores concorda que fatores como tipo de fratura, características clínicas,

radiográficas e tomográficas, localização anatômica, individualidade de cada paciente e a preferência,

habilidade e a escolha do profissional são fatores que determinam o tratamento a ser empregado.

Discussão: A grande prevalência das fraturas de cabeça articular ocorre ou se dá devido á absorção

da energia de impactos indiretos que tem origem em outras regiões (sínfise e parassínfise). As fraturas

de cabeça articular são classificadas como: intracapsular, subcondiliana, extracapsular, sem

deslocamento, deslocada para medial ou lateral, com telescopagem anterior ou posterior e com perda

óssea. Ou podem possuir outra classificação mais simples, apenas por: extracapsular, intracapsular e

com deslocamento ou não. O tratamento das fraturas de cabeça articular da mandíbula pode ser

cirúrgico ou conservadores. As principais indicações para o tratamento cirúrgico são: desvio de 45

graus, deslocamento da cavidade glenóide maior que 4 mm, perda do contato ósseo, falha do

tratamento conservador, má oclusão e a presença de corpo estranho intracapsular. Para o tratamento

conservador, as indicações são: boa oclusão antes e depois do trauma e ou tratamento, ausência de

deslocamento da cabeça articular da cavidade glenóide, angulação da cabeça da mandíbula da

cavidade glenóide, angulação da cabeça da mandíbula inferior a 45 graus, contato ósseo presente,

fratura intracapsular ou alta com pouco ou nenhum deslocamento e paciente com comprometimento

sistêmico, não podendo realizar procedimento cirúrgico.Conclusão: Independente do tratamento

escolhido, um dos principais fatores que possibilita o sucesso do tratamento é a adesão do paciente.

PALAVRAS-CHAVE: fratura de mandíbula; tratamento conservador; tratamento cirúrgico

TP5 - CARCINOMA EPIDERMÓIDE

Costa TJ 1; Rigon B

1; Rhoden RM

1; Stefenon L

1; Pons D

1; Rhoden VK

1;

1 - FASURGS;

Objetivo: Através de um relato de caso e com uma breve revisão de literatura este trabalho tem por

finalidade conhecer a neoplasia maligna que é o Carcinoma Epidermóide e explicar como o mesmo

pode ocorrer. Material e Métodos: Paciente acima de 60 anos, compareceu na emergência do HSVP

com historia de Osteomielite mandibular aguda, com grande quantidade de secreção porulenta.

Apresentava muita dor, edema, dificuldade de deglutição e abertura bucal. Resultados: Realizada

biopsia, tratava-se de carcinoma epidermoide infectado. Discussão: O carcinoma epidermóide tem

maior ocorrência no sexo masculino, principalmente a partir dos 60 anos de idade, que fazem uso de

álcool e tabaco. O tratamento mais frequente para essa neoplasia é o cirúrgico que dependendo da

situação pode ser associado à quimioterapia e à radioterapia. Mais de 50% dos casos de câncer de

boca, como o carcinoma epidermóide são diagnosticados em estágios avançados, reduzindo a

sobrevida do paciente, limitando o tratamento e influenciando na qualidade de vida. Por isso é muito

importante ressaltar a importância do cirurgião dentista nas equipes de saúde, porque é através dele

que o diagnóstico precoce da doença pode ocorrer. O consumo de álcool e de fumo por um longo

período de tempo pode levar ao desenvolvimento de um carcinoma epidermóide. O álcool atua como

um solvente que facilita a passagem dos carcinógenos do tabaco através da membrana celular. O

álcool também aumenta o metabolismo hepático e ativa substancias carcinogênicas. Ao interromper o

uso do álcool e do tabaco o risco de desenvolver o CE é diminuído e após um período de 10 a 20 anos

o risco diminui ao daqueles que nunca fumaram e/ou beberam. Conclusão: O carcinoma epidermóide

apresenta características clínicas típicas e geralmente esta associado a fatores etiológicos. O cirurgião

dentista tem o dever de conhecer os sinais primários dessa lesão, para que se possa fazer um

diagnóstico precoce e consequentemente o tratamento pelo médico especialista garantindo ao

paciente um maior tempo de vida (PEDRON et al, 2006).

PALAVRAS-CHAVE: carcinoma; epidermóide; bucal

TP6 - ENDODONTIA DE DENTE INCLUSO EM PACIENTE PORTADOR DE MIELOMA

MÚLTIPLO EM USO DE BISFOSFONATOS INTRAVENOSOS: RELATO DE CASO

Meira HC 1; Rocha MM

1; Noronha VRAS

1; Novy LFS

1;

1 - UFMG;

INTRODUÇÃO - Os bisfosfonatos (BPs) são drogas antirreabsortivas utilizadas no tratamento de

enfermidades ósseas. Podem ser administradas por via oral no controle da osteoporose e Doença de

Paget, ou por via intravenosa (IV) para tratamento de condições malignas como no controle de

metástases ósseas e principalmente no tratamento do Mieloma Múltiplo (MM). A Osteonecrose dos

Maxilares associada ao uso de Bisfosfonatos ou Bisphosphonate-related osteonecrosis of the jaw

(BRONJ) é caracterizada por uma área de osso exposto na região maxilo-facial que não se cicatriza

num intervalo de oito semanas, em um indivíduo sendo tratado ou sido exposto a um bisfosfonato,

sem histórico de radioterapia na região craniofacial. O tipo de BP e sua via de administração

influenciam no desenvolvimento da BRONJ, sendo os de uso intravenoso mais associado à

osteonecrose. Apesar de vários casos se desenvolverem espontaneamente, procedimentos cirúrgicos,

sobretudo exodontias, estão relacionados ao surgimento das BRONJ. OBJETIVO :O objetivo do

trabalho é apresentar o caso de um paciente portador de MM em tratamento com um potente

bisfosfonato IV, submetido a exposição cirúrgica do dente 43 incluso, curetagem, tratamento

endodôntico, coronectomia e sepultamento da raiz. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão de literatura

sobre a BRONJ, além do relato um caso. RESULTADOS: A conduta no caso, não antes descrita,

mostrou-se uma alternativa viável para a prevenção da BRONJ, condição que pode trazer grande

morbidade. DISCUSSÂO: A literatura pesquisada afirma que Bp’s intravenosos mais potentes

aparecem como principal associação à osteonecrose. A mandíbula é a arcada mais afetada. Além

disso, discutem-se eventos precipitantes da BRONJ, sobretudo a exodontia. O tratamento endodôntico

em pacientes com história de exposição a BPs é a melhor opção sobre a extração dentária para

minimizar o risco da osteonecrose. O caso descrito, trata-se de paciente em uso de BPs intravenosos,

cujo risco de osteonecrose em mandíbula foi minimizado realizando-se a endodontia ao invés da

exodontia do elemento 43, mesmo estando o dente incluso. CONCLUSÃO: A BRONJ é uma condição

rara, mas que pode trazer sérias complicações aos pacientes afetados; O tipo de bisfosfonatos, sua

via de administração e tempo de uso influenciam no desenvolvimento da BRONJ; Procedimentos de

endodontia, quando possíveis, são preferíveis à exodontias; A prevenção é a fundamental no combate

à BRONJ.

PALAVRAS-CHAVE: Bisfosfonatos; Osteonecrose; Mieloma múltiplo

TP7 - ENXERTO AUTÓGENO DE CLAVÍCULA EM REGIÃO DE ANQUILOSE BILATERAL

DE ATM, PLANEJADA ATRAVÉS DE BIOMODELOS– RELATO DE CASO

DeMarco, RG 1; Conci, RA

1; Silveira, FH

1; Heitz, C

1;

1 - PUCRS;

Introdução: A articulação temporomandibular (ATM) é uma estrutura complexa formada por ossos,

músculos e ligamentos, relacionada principalmente com a fala, mastigação e deglutição. A anquilose

da ATM ocorre quando o côndilo é fundido com a cavidade glenoide, através de fibras ou ossos. A

etiologia mais comum da anquilose de ATM é trauma prévio em mandíbula. O tratamento consiste em

artroplastias, artroplastias com enxerto interposicional e condilectomia com reconstrução da

articulação através de enxertos ósseos ou prótese total de ATM. Relato de caso: Paciente, 24 anos,

gênero masculino, em acompanhamento no Hospital Cristo Redentor de Porto Alegre, apresentando

anquilose bilateral de ATM, com severa limitação na abertura bucal. Foi submetido a procedimentos

prévios de artroplastia com interposição de retalho temporal, condilectomia e enxerto ósseo

costocondral, todos sem sucesso. Tendo em vista as vantagens do enxerto autógeno

esternoclavicular, realizou-se a prototipagem rápida através de cortes tomográficos para efetuar o

planejamento cirúrgico. No trans-operatório foi removido o osso clavicular, com dimensões

previamente estabelecidas no planejamento cirúrgico (biomodelo), e enxertado em região de ATM

bilateral. Uma semana após o procedimento o paciente já apresentava considerável melhora na

abertura bucal, que foi otimizada através de fisioterapia. O resultado se manteve durante dois anos de

acompanhamento. Discussão: Erol (2006), afirma que a anquilose da Articulação Temporomandibular

pode incluir aderências fibrosas ou ósseas que limitam a abertura funcional da mandíbula. Ainda cita

como etiologias comuns, trauma, artrite, infecção, cirurgia de ATM prévia e malformações congênitas.

Kaban descreve a ressecção do bloco anquilótico e coronoidectomia do mesmo lado. A articulação é

então reconstruída com enxerto costocondral, interposição de fáscia ou músculo temporal, fixação

interna estável e tratamento fisioterapêutico. Wolford (1994) afirma que enxertos costocondrais se

tornaram mais populares devido a acessibilidade, facilidade de adaptação a região de ATM e a

tradição, no entanto, existem problemas relacionados a estrutura do osso (má qualidade da cortical e

osso medular), as características de flexibilidade, elasticidade e de crescimento. Ainda afirma que

enxertos esternoclaviculares tem vantagem sobre os demais, por apresentarem semelhanças

morfológicas, histológicas e de crescimento com a ATM, sendo ideais para as regiões condilares.

PALAVRAS-CHAVE: Desordem Temporomandibular; Anquilose Temporomandibular;

Articulação Temporomandibular

TP8 - EXTENSO GRANULOMA PIOGENICO MAXILAR NA INFANCIA - RELATO DE CASO

DeMarco, RG 1; Daroit, NB

1; Conci, RA

1; Heitz, C

1; Fritscher, GG

1;

1 - PUCRS;

Introdução: Granuloma piogênico é uma lesão inflamatória, desencadeada por um fator traumático ou

irritante local, como restos radiculares e placa bacteriana. Clinicamente apresenta superfície lisa ou

lobulada, geralmente ulcerada, que usualmente é pedunculada, embora algumas lesões sejam

sésseis. Histologicamente, apresenta uma proliferação altamente vascular, semelhante ao tecido de

granulação. É evidente um infiltrado inflamatório misto de neutrófilos, plasmócitos e linfócitos. O

tratamento consiste na remoção dos fatores irritantes e na excisão cirúrgica conservadora, que

geralmente é curativa. Relato de Caso: Paciente RBL, gênero feminino, 9 anos, apresentou-se à

Faculdade de Odontologia da PUCRS, no setor de CTBMF, encaminhada pela UBS, apresentando

uma lesão intra-oral que dificultava sua alimentação. Ao Exame clínico foi constatada uma lesão

exofítica, pedunculada, de superfície lobulada, com áreas ulceradas, de formato irregular, e coloração

avermelhada, localizada em região de pré-molares do lado esquerdo, medindo cerca de 3cm x 2cm x

1,8cm. Inicialmente as hipóteses diagnósticas foram granuloma piogênico ou granuloma periférico de

células gigantes. Foi realizada biópsia exisional conservadora, sendo preservados os elementos 24 e

25. O exame anátomo-patológico revelou ser um granuloma piogênico, confirmando a hipótese

diagnóstica inicial. A paciente segue em observação na FO da PUCRS, até o momento, com 6 meses

de pós-operatório, sem sinais de recidiva da lesão. Foi realizada orientação de higiene oral, com a

finalidade de evitar a formação de placa bacteriana na região dos elementos 24 e 25 (em erupção).

Discussão: Parisi (2006) relata o Granuloma Piogênico como uma lesão exofítica, lisa ou lobulada com

base séssil ou pedunculada, que raramente ultrapassa mais de 2,5 centímetros de tamanho. Neville

(2008) descreve o Granuloma Piogênico como sendo uma lesão inflamatória, desencadeada por um

fator traumático ou irritante local, como restos radiculares e placa bacteriana. Descreve o tratamento

baseado na remoção dos fatores irritantes e na excisão cirúrgica conservadora, que geralmente é

curativa. Lawovin (1997) afirma que os granulomas piogênicos podem ocorrer em qualquer idade,

sendo predominantemente encontrados em mulheres com idade entre 20 e 30 anos. Al-Khateeb

(2003) estabelece como sítio preferencial dos granulomas piogênicos a gengiva, na região anterior da

maxila, seguida por língua, lábios e mucosa jugal.

PALAVRAS-CHAVE: granuloma; piogênico; infância

TP9 - FASCEÍTE NECROSANTE ORIGINADA DE INFECÇÃO ODONTOGÊNICA

Cassal, CK 1; Moura, LB

2; Soldati, DC

2; Rodrigues, RJ

1; Pires, MSM

1; Chagas Junior, OL

1; Torriani, MA

1;

Fogaça, ACM 1;

1 - Dpto. CTPBMF da Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

2 - Hospital Escola- Universidade Federal de Pelotas;

A fasceíte necrosante é encontrada ocasionalmente na cabeça e pescoço em função de infecções

odontogênicas, apresenta disseminação rápida que segue o músculo platisma em direção ao pescoço

e sobre a parede anterior torácica. Ela pode rapidamente resultar na necrose de grandes porções de

músculo, tecido subcutâneo e pele, resultando em defeitos reconstrutivos severos. Os sinais precoces

da fasceíte necrosante são pequenas vesículas e uma descoloração púrpura sem brilho da pele

envolvida. Logo em seguida a pele pode tornar-se anestesiada, então ocorre uma necrose

manifestada. Uma suspeita de fasceíte necrosante é uma emergência cirúrgica requerendo antibiótico

de largo espectro, drenagem cirúrgica repetida, compressão anti-séptica da ferida e cuidados médicos

intensivos e debridamento cirúrgico repetido. Atraso na cirurgia e mediastinite estão associados com a

mortalidade elevada. Objetiva-se, realizar revisão de literatura sobre fasceíte necrotizante

cervicofacial, exposição de caso clínico e sua resolução cirúrgica e terapêutica. Paciente A.C.H.C.,

sexo feminino, 25 anos de idade, leucoderma, procurou atendimento Buco-Maxilo-Facial, devido a dor

dentária e aumento de volume em face. Ao exame clínico observou-se celulite em hemiface direita

envolvendo os espaços submandibular, cervical, infraorbitário e bucal, e a paciente apresentava

disfagia, dispinéia e disfonia. Iniciou-se tratamento antimicrobiano com Clindamicina, realizando-se

drenagem do abscesso odontogênico, onde foi observada a presença de áreas necróticas nos bordos

da incisão. No pós-operatório imediato, observou-se a evolução da doença para fasceíte necrosante

na região submandibular. Logo, foi realizado debridamento da região e sutura. A paciente evoluiu bem,

utilizando antibiótico por via oral e tópico sobre a região. Após 45 a região apresentava-se em

completa cicatrização por segunda intenção, apresentando cicatriz na região. Conclui-se que esta

patologia exige intervenção precoce e agressiva com utilização de antimicrobianos sistêmicos e

tratamento local, assim o risco de complicações, mortalidade e sequelas é reduzido.

PALAVRAS-CHAVE: Infecção facial; abscesso dentoalveolar; drenagem

TP10 - FERIMENTO POR ARMA DE FOGO EM FACE - REMOÇÃO DE PROJÉTIL

ALOJADO EM ASSOALHO DE ÓRBITA POR ACESSO INFRAORBITÁRIO

Cassal, CK 1; Pires, MSM

1; Chagas Júnior, OL

1; Moura, LB

2; Fogaça, ACM

1; Torriani, MA

1; Soldati, DC

2;

Rodrigues, RJ 1;

1 - Dpto. CTPBMF da Faculdade de odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

2 - Hospital Escola Universidade Federal de Pelotas;

A face, nas agressões físicas, geralmente é a área mais atingida e devido ao aumento de violência

urbana interpessoal as lesões maxilofaciais causadas por arma de fogo têm se tornado rotina nos

hospitais de emergência. Lesões oculares por projéteis de arma de fogo geralmente são

acompanhadas de lesões ósseas orbitárias e/ou de outras partes do crânio. Quando estas lesões

estão restritas à órbita, elas são consideradas raras; ao relatarmos uma lesão restrita ao bulbo ocular,

podemos considerá-la excepcional, pela sua natureza balística e localização. Objetiva-se descrever,

pela sua excepcionalidade, um relato de caso de um paciente do sexo masculino, A.J.C, com 48 anos

de idade, acometido de ferimento por arma de fogo em face, com presença de projétil alojado em

assoalho de órbita sem envolvimento ósseo orbitário ou de outras partes do esqueleto craniofacial. Ao

exame clínico observou-se equimose infraorbitária bilateral associado a leve edema, orifício de

entrada em região retromandibular direita de aproximadamente 2 (dois) centímetros, seguindo trajeto

ascendente e alojando-se em região infraorbital direita; acuidade visual e mobilidade ocular

preservadas; possuía leve desconforto a abertura bucal. Foi realizada a remoção do projétil, sob

anestesia geral, através de acesso infraorbitario. No pós operatório, o paciente evoluí bem, sem

alterações de acuidade visual ou mobilidade ocular, sem queixas estéticas ou funcionais. Conclui-se

no caso apresentado, é necessária a abordagem precoce, e realização de cirurgia de urgência, visto o

possível comprometimento vasovagal originada da pressão ocular além da possível evolução para

Síndrome da Fissura Orbitária Superior.

PALAVRAS-CHAVE: Balística; Trauma; Síncope Vasovagal

TP11 - FRATURA DE CÔNDILO MANDIBULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

Bettiol MJ 1; Rhoden RM

2; Rhoden VK

2; Pons DK

2;

1 - FASURGS - Faculdade Especializada na Área de Saúde do Rio Grande do Sul;

2 - CICOF - Centro Integrado Cirurgia Orto Facial. FASURGS - Faculdade Especializada na Área de Saúde do

Rio Grande do Sul;

Introdução: As fraturas faciais apresentam importância devido as suas conseqüências físicas,

emocionais e sócio-econômicas. Dentre as fraturas faciais, as de côndilo mandibular são as que

apresentam maior controvérsia em relação ao seu tratamento principalmente em relação à redução

aberta ou tratamento conservador. Isto se deve ao fato que a articulação têmporo-mandibular

possibilita os movimentos mandibulares e relaciona-se diretamente com a oclusão dentária1.

Objetivo: Este trabalho tem como objetivo ilustrar um caso de fratura de côndilo mandibular e o

tratamento realizado. Materiais e métodos: Relato de caso clínico a fim de expor as características,

diagnóstico e tratamento da fratura, baseando-se na literatura científica pertinente. Relato de caso:

Paciente gênero feminino, 47 anos, vítima de acidente automobilístico, apresentando fratura em

côndilo esquerdo. O tratamento realizado foi redução cirúrgica da fratura, mediante acesso de Risdon

modificado, dissecção em camadas. Foram usadas placas de titânio 2.0mm. Foi realizada a sutura

com fio mononylon 4-0 e colocado um dreno na região para evitar a pressão do provável edema, na

região. No pós operatório de 10 dias da cirurgia foram solicitadas sessões de fisioterapia para auxiliar

na abertura bucal. A paciente encontra-se com prognóstico de 60 dias. Abertura de 3,5 cm é

verificada. Discussão: As fraturas de côndilo nem sempre produzem sintomatologia clara. É importante

se realizar palpação pré-auricular e região que rodeia meato acústico externo. Como tratamento

existem controvérsias, sendo que os aspectos técnicos do tratamento variam conforme o tipo de

fratura, se acometeu um ou ambos os côndilos, do grau de deslocamento e da possível gravidade de

fraturas concomitantes. Pode-se optar por alívio da sintomatologia dolorosa aguda, restabelecimento

das relações anatômicas corretas e prevenção da anquilose óssea, e em caso de maloclusão deve-se

recorrer à fixação intermaxilar para restabelecer a oclusão correta. Conclusão: O tratamento das

fraturas de côndilo consiste no assunto de maior controvérsia dentro da literatura relacionada à

Cirurgia Bucomaxilofacial, pois ainda não há consenso sobre qual das formas de tratamento é a que

traz mais benefícios aos pacientes. Portanto, ao optar por um tratamento deve-se considerar múltiplos

fatores, como o estado geral do paciente, os sintomas e sinais clínicos decorrentes da fratura bem

como os custos financeiros para o tratamento.

PALAVRAS-CHAVE: Fratura; Côndilo; Redução

TP12 - FRATURA LE FORT III – CONDUTA CLÍNICA E TRATAMENTO

Da Pieve, GL 1; Moura LB

2; Moreira AG

1; Soldati DC

2; Fogaça ACM

1; Torriani, MA

1; Pires MSM

1;

Chagas-Júnior OL 1;

1 - Dpto. CTPBMF, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

2 - Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas;

Fortes impactos no terço médio da face causam padrões recorrentes de fratura que seguem as três

linhas de fraqueza do esqueleto facial, descritas por Le Fort em 1901, seguindo a escala I, II e III.

Estas fraturas são responsáveis por 10-20% das fraturas faciais, sendo a classificação Le Fort III,

também chamada de disjunção crâniofacial, a de maior complexidade, onde a face desarticula-se do

crânio e move-se em um bloco único, podendo permanecer suspensa somente por tecido mole.

Geralmente ocorre pelas suturas zigomaticofrontal, maxilofrontal, nasofrontal, soalho de órbita,

etmoide e esfenoide. Clinicamente podemos observar: equimose periorbitária bilateral, alterações

visuais e do globo ocular, lesão ao nervo infra-orbitário, liquorréia, anosmia, telecanto traumático,

assimetria facial, epistaxe, crepitação e mobilidade fragmentária. Objetiva-se, através da apresentação

de um caso clínico, realizar revisão da literatura acerca do diagnóstico, conduta e priorização de

tratamento, assim como protocolo para fixação do esqueleto maxilofacial. Apresenta-se um caso de

um paciente do sexo masculino, de 45 anos de idade, vítima de um acidente de trânsito com alto

impacto, evidenciando mobilidade maxilar a palpação, edema, hematoma periorbitário bilateral e

nasoliquorreia, apontando uma fratura de base de crânio. Tomografia computadorizada de face

acusou fratura do tipo Le Fort III. O paciente foi submetido à cirurgia sob anestesia geral, com atuação

multidisciplinar entre neurocirurgia e cirurgia buco-maxilo-facial. Realizou-se intubação submentoniana

para adequado bloqueio intermaxilar, acesso coronal com cranialização de seio frontal, sutura de dura-

mater e vedamento de fístula liquorica. Ainda, realizada a fixação das fraturas faciais, de forma

craniocaudal, iniciando pela fixação da sutura frontonasal e frontozigomática bilateral e, através de

acesso infraorbitário bilateral, a fixação dos bordos infraorbitários. Por fim, realizou-se acesso em

fundo de sulco vestibular e fixação dos pilares zigomáticos e caninos. No pós operatório, o paciente

evoluiu bem, apresentando adequada redução das fraturas faciais, e retorno às atividades laborais.

Destaca-se a importância do correto diagnóstico e manejo de pacientes vítimas de acidentes de alto

impacto, onde é necessário uma abordagem multidisciplinar com hierarquização de atendimento.

PALAVRAS-CHAVE: Traumatismos Craniocerebrais; Cirurgia Maxilofacial; Acidentes de

Trânsito

TP13 - HEMANGIOMA: RELATO DE CASO CLÍCO

Marcon L 1; Aneris FF

1; Burille C

1; Mathias MP

1; Stefenon L

1; Rhoden RM

1; Rhoden VK

1; Pons D

1;

1 - Faculdade Especializada na Área da Saúde do Rio Grande do Sul;

Objetivo: Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de paciente do sexo feminino,

aproximadamente 21 anos, apresentando abaulamento na região bucinadora direita. O diagnóstico

clínico foi de hemangioma e a conduta terapêutica adotada foi a excisão cirúrgica. Material e métodos:

Para o referido trabalho, foi realizada uma breve revisão da literatura na base de dados da Bireme,

com o objetivo de descrever o conceito e as características clínicas do hemangioma para posterior

relato de caso clínico. Discussão: O hemangioma é definido como neoplasia benigna vascular, que

têm como característica principal a proliferação de vasos sanguíneos. É uma patologia de etiologia

incerta, ligada a anomalias congênitas, podendo ser ativada por estímulos endócrinos e inflamatórios e

por trauma físico. É uma malformação focal, mas pode apresentar lesões múltiplas em um único

tecido. Clinicamente apresentam-se como uma mancha ou nódulo arroxeado, de tamanho variado,

podendo variar de cor devido a sua localização no tecido. Normalmente é assintomático, firme e

elástico à palpação, podendo ser circunscrito ou difuso, plano ou elevado com superfície lisa ou

nodular. É uma lesão que pode ocorrer em qualquer parte do organismo, sendo mais relatados casos

em região de cabeça e pescoço. As regiões da boca mais acometidas por esta patologia são lábios,

língua, mucosa jugal e palato. A prevalência desta neoplasia é maior em indivíduos do sexo feminino,

e pode estar presente ao nascimento ou nos primeiros anos de vida. Inúmeros métodos vêm sendo

empregados com o propósito de controlar a proliferação vascular e antecipar a regressão do

hemangioma, sendo o uso concomitante de tratamentos conservadores e cirúrgicos uma prática

comum. O tratamento deve ser estabelecido de acordo com o tamanho da lesão, assim como sua

localização e idade do paciente. Em lesões pequenas pode ser adotada a exérese, por meio de

cirurgia convencional, eletrocirurgia ou criocirurgia. Conclusão: O hemangioma é conceituado como

neoplasia benigna vascular, com predileção as mulheres, normalmente assintomáticas, com maior

ocorrência no lábio e tempo de evolução próximo há um ano. A conduta terapêutica mais usual em

lesões de pequena extensão é a excisão cirúrgica, apresentando favorável prognóstico. Para um

correto diagnóstico é necessário a realização de anamnese completa, exame clínico e imprescindível

a análise histipatológica para um diagnóstico definitivo.

PALAVRAS-CHAVE: Hemangioma; Neoplasia; Doenças da boca

TP14 - LINFOMAS NÃO-HODGKIN -RELATO DE CASOS

Rhoden RM 1; Rhoden VK

2; Rhoden FK

3; Pons DK

1;

1 - FASURGS;

2 - CESUMAR;

3 - USC;

Linfomas nao hodgking compreendem uma ampla ordem das malignidades linforreticulares. Emborra a

maioria destes se desenvolvem nos nodos linfáticos, em torno de 24% surgem em locais extranodais e

tendem a crescer como massas sólidas. Material e métodos: sera realizado o relato de dois casos

clinicos de lesões tipo não hodgkin em face, onde a lesão iniciou como doença gengival, não

responsiva ao tratamento periodontal proposto. Realizado biopsia incisional e exames laboratoriais,

feito diagnostico diferencial e encaminhado para tratamento oncológico. Discussão: na regiao de

cabeça e pescoço, o sitio extranodal primário de envolvimento é o anel de waldeyer, embora outros

sitios, incluindo o assoalho bucal, glandulas salivares, mucosa bucal, seios paranasais e osso tem sido

relatado. A maxila é o local mais comumente envolvido, sendo mais frequente que a mandíbula. É

uma doença que ocorre predominantemente em adultos do sexo feminino e a prevalencia aumenta

nos pacientes com problemas imunológicos. Conclusão: o linfoma nao hodgkin de células nk é um

doença de ocorrencia rara, extremamente agressiva e com envolvimento de até 2% do complexo

maxilomandibular. Iniciando nos dois casos como uma simulação de gengivite, salientando a

importancia de incluir os linfomas no diagnostico diferencial das doenças periodontais.

PALAVRAS-CHAVE: linfomas; doença de hodgkin; diagnostico diferncial

TP15 - LIPOMA INTERMUSCULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

Bettiol MJ 1; Rhoden RM

2; Rhoden VK

2; Pons DK

2;

1 - FASURGS - Faculdade Especializada na Área da Saúde do Rio Grande do Sul;

2 - CICOF Centro Integrado de Cirurgia Orto Facial. FASURGS - Faculdade Especializada na Área da Saúde do

Rio Grande do Sul;

Introdução: O lipoma é uma lesão no tecido adiposo, sendo considerada uma neoplasia benigna. Se

caracteriza como um nódulo de crescimento lento, encapsulado e de coloração amarelada. As

principais localizações na cavidade bucal são na mucosa jugal, língua e soalho. No diagnóstico

diferencial se enquadram outras lesões benignas do tecido conjuntivo e lesões de glândulas salivares.

O tratamento para essa lesão consiste em remoção cirúrgica1. Objetivo: Este trabalho tem como

objetivo ilustrar um caso clínico de remoção cirúrgica de lipoma. Materiais e métodos: Relato de caso

clínico a fim de expor as características, diagnóstico e tratamento da patologia, baseando-se na

literatura científica pertinente. Relato de caso: Paciente de gênero masculino procurou atendimento

com queixa de lesão na região da mucosa jugal direita, com dois anos de evolução, indolor, com

diagnóstico inicial de tumor. À palpação observou-se lesão movediça, de aspecto arredondado, bem

definida, com consistência firme e elástica entre os músculos masseter e bucinador. Como tratamento

realizou-se remoção cirúrgica da lesão: foi realizado acesso de Risdon modificado, seguido de

dissecção da lesão em toda sua extensão e após remoção a peça foi acondicionada em solução de

formol 10% e enviada para exame histopatológico, confirmando-se o diagnóstico de lipoma.

Atualmente o paciente encontra-se em proservação com dois meses de evolução sem

intercorrências. Discussão: Histologicamente o lipoma é indistinguível com tecido adiposo normal2.

Porém, seu tecido é diferente do tecido normal, pois seus lipídios não estão disponíveis para o

metabolismo. Geralmente é indolor, com dimensões variadas, e na boca acomete principalmente

mucosa jugal. Como diagnóstico diferencial estão lesões de glândulas salivares como mucocele e

lesões de tecido conjuntivo como o neurofibroma, por isso é indispensável a realização de exame

histopatológico para confirmar o diagnóstico. A etiologia dessa lesão ainda é desconhecida, sendo que

trauma e infecção têm sido propostos como agentes etiológicos dos lipomas. A recidiva e

transformação maligna são raras3. Conclusão: O lipoma é uma lesão benigna de tecido adiposo,

geralmente de evolução lenta. Seu diagnóstico se confirma pelos sinais clínicos e achados

anatômicos. O tratamento de escolha é a excisão cirúrgica conservadora e a taxa de recidiva é baixa.

PALAVRAS-CHAVE: Lipoma; Patologia; Cirurgia

TP16 - MACROGLOSSIA

Moura, C. 1; Rodhen, RM

1; Rodhen, VK

1; Pons, DK

1; Stefenon, L.

1;

1 - FASURGS;

Introdução: Macroglossia é uma patologia multifatorial, caracterizada pelo aumento excessivo da

língua, podendo ser congênita ou adquirida, suas causas mais comuns são as malformações

vasculares, hipertrofias musculares ou tumores e a Síndrome de Down a principal causa. Havendo

conseqüências graves, aconselha-se a correção cirúrgica. O presente trabalho objetiva relatar caso

clínico de uma paciente com Macroglossia, e necessidade de intervenção cirúrgica. Material e

Métodos: Paciente com 50 anos de idade, padrão facial tipo III, assimétrica, com atresia transversal de

maxila e degeneração articular. Relatava sintomatologia dolorosa em ATM, foi realizada a

artrocentese, o que resolver o quadro doloroso. Após foi planejada a disjunção cirúrgica da maxila e a

cirurgia da macroglossia para posterior cirurgia ortognática de avanço maxilar com rotação mandibular.

Paciente com SAOS moderada. A sucessão é a cirurgia ortognática para haver uma melhoria da

apnéia do sono. Discussão: A Macroglossia pode ser originada de varias formas, a principal causa a

Síndrome de Down, citando ainda as malformações vasculares, hipertrofia muscular ou tumores. As

conseqüências mais comuns são as deformidades dentárias e musculoesqueléticas, problemas na

fala, respiração, oclusão e traumas durante a mastigação. Podendo causar uma mudança facial

resultando em alterações psíquicas. A cirurgia é indicada em alguns casos e as incisões cirúrgicas na

língua devem ser paralelas ao trajeto do nervo, pois danos ao nervo lingual ocasionam maiores

problemas. As excisões centrais são menos arriscadas, do que as realizadas em bordos laterais da

língua. Suturas profundas devem ser paralelas ao trajeto do nervo lingual e sem tracionamento

excessivo do tecido. Algumas complicações pós-cirúrgicas podem ocorrer como deiscência da ferida,

parestesia da ponta da língua, hipomobilidade, anquilose. O tratamento fonoaudiológico associado

pode ser útil na recuperação do paciente. Conclusão: A Macroglossia é uma anomalia caracterizada

pelo aumento excessivo da língua, traz varias complicações, como problemas na fala, respiração,

alimentação, má oclusão e deformações estéticas por exemplo. Podendo ser congênita ou adquirida,

sua etiologia é multifatorial. O tratamento é uma tentativa terapêutica com fonoaudiólogo e caso

necessário, intervenção cirúrgica. As cirurgias devem ter incisões sempre paralelas ao trajeto do nervo

lingual. Sendo as excisões centrais menos arriscadas que as dos bordos laterais.

PALAVRAS-CHAVE: Macroglossia; Língua; Patologia

TP17 - RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR UTILIZANDO ENXERTO COSTOCONDRAL

APÓS EXÉRESE DE MIXOMA ODONTOGÊNICO: RELATO DE CASO

Meira HC 1; Noronha VRAS

1; Da Veiga RV

1; Rocha MM

1; Novy LFS

1;

1 - Especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - UFMG;

Introdução - O mixoma odontogênico é um tumor benigno que acomete os maxilares com

características muito agressivas, sendo seu tratamento e reabilitação, alvo de muita

divergência. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso de um

paciente submetido à exérese de mixoma mandibular e reconstrução imediata com enxerto

costocondral, abordando os aspectos relacionados ao tumor e seu tratamento. Relato de caso:

Paciente W.J.S., 21 anos de idade, sexo masculino, leucoderma, encaminhado ao serviço de CTBMF

do Hospital Municipal Odilon Berhens, vinculado à Faculdade de Odontologia da Universidade Federal

de Minas Gerais, queixando-se de “caroço na boca”. Foi submetido a biópsia da lesão, sendo

diagnosticado como fibromixoma. Ao exame clínico, assimetria facial importante.Ao exame radiológico,

presença de extensa lesão com aspecto de “bolhas de sabão” desde a região do côndilo mandibular

esquerdo até a região de parassínfise do mesmo lado. Ao exame tomográfico, presença de grande

expansão das corticais. O mesmo foi submetido a exérese da lesão e uma reconstrução cirúrgica

utilizando-se enxerto costocondral e placa de reconstrução do sistema 2.4. No caso em questão, tal

abordegem apresentou resultados satisfatórios na reabilitação do paciente. A estrutura mandibular foi

parcialmente reconstruída, devolvendo seu contorno anatômico e restabelecendo a função

condilar. Conclusão: Conclui-se que esta técnica, em conformidade com diversos autores, é uma boa

alternativa para o tratamento destas lesões, uma vez que foi possível devolver a função e restabelecer

também a simetria facial do paciente.

PALAVRAS-CHAVE: mixoma odontogênico; enxerto costocondral; reconstrução mandibular

TP18 - REMOÇÃO CIRÚRGICA DE ADENOMA PLEOMÓRFICO

Da Pieve G 1; MOURA LB

2; Soldati DC

2; Moreira AG

1; Fogaça ACM

1; Torriani MA

1; Pires, MSM

1;

Chagas-Júnior, OL 1;

1 - Dpto. CTPBMF, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

2 - Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas;

O Adenoma Pleomórfico, ou Tumor Misto Benigno, é a neoplasia de glândula salivar mais comum, se

apresentando tipicamente como um aumento de volume firme, indolor e de crescimento lento,

apresentando como sítio de predileção o palato. Representa de 53 a 77% dos tumores de parótida,

44% a 68% dos tumores da glândula submandibular e 33% a 43% dos tumores de glândula salivar

menor. Ocorre em qualquer faixa etária, sendo mais comum em adultos entre 30 e 60 anos. O

adenoma pleomófico é um tumor tipicamente encapsulado e bem circunscrito. É uma neoplasia de

natureza benigna, porém uma complicação potencial é a transformação maligna, resultando em um

carcinoma ex-adenoma pleomórfico. O risco de transformação é pequeno, ocorrendo em

aproximadamente 5% de todos os casos. Objetiva-se realizar revisão da literatura e relato de caso

clínico de Adenoma Pleomórfico. Paciente B.S.A., sexo feminino, 16 anos de idade, procurou

atendimento devido à uma massa de consistência firme na região de palato duro, lateral à linha média,

de crescimento há 6 meses. A paciente foi submetida à biópsia incisional que diagnosticou Adenoma

Pleomórfico. Logo, realizou-se a enucleação cirúrgica do tumor sob anestesia local. Após a remoção,

a ferida cirúrgica foi protegida com dispositivo confeccionado de resina acrílica. A peça coletada foi

encaminhada para novo estudo anatomopatológico, cujo resultado confirmou o diagnóstico de

adenoma pleomórfico, encapsulado, sem sinais de rompimento. A paciente evoluiu bem no pós

operatório, apresentando área cicatrizada sem sinais de recidiva. Ainda permanece em

acompanhamento devido às características da lesão e possibilidade de recidiva em até cinco anos.

Com a remoção cirúrgica adequada, o prognóstico é excelente, com uma taxa de cura de mais de

95%, sendo o risco de recorrência baixo para os tumores de glândula salivar menor.

PALAVRAS-CHAVE: Cirurgia bucal; Adenoma Pleomorfo ; Neoplasia Benigna

TP19 - SIALOLITÍASE EM REGIÃO SUBMANDIBULAR

Pistore E 1; Rhoden RM

1; Stefenon L

1; Rigon B

1; Pons DK

1;

1 - FASURGS;

1 INTRODUÇÃO: A sialolitíase é uma patologia comum em glândulas salivares maiores, cerca de 50%

das doenças. Essa obstrução é causada pelo cálculo mineralizado chamado de sialólito. Os

tratamentos podem variar de uma simples medicação e massagem ou pode ser necessária uma

técnica mais invasiva como a remoção cirúrgica cruenta. 2 OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente

com presença de sialólito com tamanho descomunal, e discutir a melhor forma de tratamento. 3

MATERIAL E METODOS: Foi realizado uma pesquisa na base de dados online dos últimos 12 anos,

utilizando as palavras chaves "cálculos de glândula salivar, ductos salivares e glândula

submandibular"; e comparados os resultados obtidos com o relato do tratamento de um paciente com

63 anos, que busca atendimento em consultório com diagnostico prévio há 2 anos realizado por

colegas de lesão maligna, necessitando biopsia. Foi solicitado sialografia e exames de imagem onde

constatou-se a presença de sialólito gigante. Realizou-se apenas ressecção do sialolito e sutura do

leito. Após mais de 3 anos de acompanhamento, não houve alteração clinica. 4 DISCUSSÃO: Lesões

que crescem gradualmente, obstruindo parcialmente e aumentando o volume do ducto afetado,

provocando uma redução do fluxo salivar e ocasionando sintomatologia dolorosa. A maioria das

hipóteses para a formação dos sialólitos estão relacionados as irregularidades anatômicas do conduto

ou obstrução do mesmo. Pode ser percebido durante a ordenha uma diminuição do fluxo salivar e

apresentar secreção purulenta. Porém, o exame radiográfico panorâmico e oclusal são fundamentais e

ainda podem contar com exames tomográficos, ultrassonografias, sialografias, cintolografia e

sialoendoscopia. Muitas vezes, quando os cálculos forem pequenos e se encontrarem mais na

periferia do ducto, geralmente com massagem consegue-se removê-los. Quando forem cálculos

grandes somente com cirurgia consegue-se removê-los e se estiverem muito próximos ou íntimos da

glândula pode ser necessária a extirpação da glândula. 5 CONCLUSÃO: Existem diversos métodos

para o tratamento dos cálculos em região de glândulas salivares. Normalmente o procedimento

cirúrgico com campo aberto é o tratamento de escolha para este tipo de patologia.

PALAVRAS-CHAVE: cálculos de glândula salivar; ductos salivares; glândula submandibula

TP20 - SÍNDROME GAPO - RELATO DE CASO

Pires CAL 1; Rhoden

2; Flores E

1;

1 - Neurocentro;

2 - Centro Integrado de Cirurgia Ortofacial;

Objetivo: Relatar caso de Síndrome GAPO, salientando os aspectos clínicos mais relevantes dessa rara afecção

genética. Material e Métodos: Trata-se do primeiro relato de síndrome GAPO no interior do estado do Rio

Grande do Sul: criança do sexo masculino, 5 anos de idade, natural e procedente de Passo Fundo - RS. Trazido

à consulta médica pelos pais em razão de preocupação com a forma e volume da cabeça, que mostrava-se

desproporcional em relação ao volume corporal. Ao exame físico geral observou-se criança com baixa estatura

(86 cm) e peso (12,4 Kg) para idade (IMC= 16,2 Kg/m²/percentil= 75); fronte ampla e alopécia, dedos pequenos,

extremidades curtas e hipermobilidade articular; nenhum dente erupcionado nas arcadas dentárias. Exames

oftalmoscópicos e fundoscópicos sem evidências diretas de atrofia óptica ou cataratas em qualquer dos olhos.

Exames complementares: RX Panorâmico das arcadas dentárias com elementos dentários retidos e evidente

oligodontia; Tomografia Computadorizada: aspecto sugestivo de hipertrofia benigna dos espaços subaracnóides.

As características clínicas e imaginológicas permitiram estabelecer o diagnóstico de Síndrome GAPO.

Resultados e Discussão: Pseudoanodontia significa falência total na erupção dentária, desde a dentição decídua,

permanecendo os elementos dentários inclusos. Associada a alopécia, retardo no crescimento somático e

alterações oftalmológicas (atrofia óptica bilateral) caracteriza-se a Síndrome GAPO (acrônimo de Growth

retardation, Alopecia, Pseudoanodontia and Optic atrophy), desordem genética rara, com herança autossômica

recessiva. É necessário que genes de cada progenitor portador associem-se para expressão fenotípica da

síndrome, explicando a ocorrência comumente observada em pais consanguíneos de primeiro grau. Atrofia

óptica progressiva pode ocorrer em até 30% dos casos. Alopécia, baixa estatura e ausência da dentição decídua

erupcionada nas arcadas dentárias são os elementos clínicos principais para suspeição diagnóstica na infância.

Também, foram descritos papiledema, glaucoma, catarata congênita, anomalias venosas intra-cranianas,

alterações cutâneas e mucosas (displasia ectodérmica e aspecto microscópico de colagenose, com proliferação

colágena e vacuolização endotelial), placas hemangiomatosas, Incontinentia pigmenti achromians, displasias

esqueléticas, sela vazia, hérnia umbilical, ceratite intersticial e hipotireoidismo. A síndrome GAPO tem sido

relatada em casos isolados em diversos centros médicos do mundo. Pode representar variante da Displasia

Ectodérmica. A principal característica odontológica é o aspecto de anadontia, apesar de existirem elementos

dentários não erupcionados, mesmo com redução numérica (oligodontia). A correta definição síndrômica e a

reabilitação odontológica é fundamental para melhora nos parâmetros de desenvolvimento pondo-estatural,

nutricional e psico-social. Apoio multiprofissional, psicológico, médico e odontológico são indispensáveis nesses

casos. Conclusões: A suspeita da Síndrome GAPO deve ser estabelecida a partir de critérios clínicos, sendo a

pseudoanadontia chave diagnóstica na avaliação dos pacientes.

TP21 - TELECANTO TRAUMÁTICO EM TRAUMATISMO FACIAL DE TECIDO MOLE

Rodrigues RJ 1; Moura LB

2; Soldati DC

2; Cassal CK

1; Pires MSM

1; Chagas Junior OL

1; Torriani MA

1;

Fogaça ACM 1;

1 - Dpto. CTPBMF da Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

2 - Hospital Escola - Universidade Federal de Pelotas;

O telecanto traumático ocorre a partir da ruptura do ligamento cantal medial. A lesão ao ligamento

cantal medial pode ser bilateral ou unilateral, geralmente relacionada à fraturas naso-orbito-etmoidais,

e raramente ocorrendo de forma isolada. Frequentemente, estas lesões podem causar injúrias ao

sistema nasolacrimal, através da obstrução direta ou pela lesão ao sistema de bombeamento criado

pelo ligamento cantal medial e o músculo orbicular do olho. O tratamento desta lesão é complexo,

exigindo atuação precoce e um grande entendimento da anatomia local, do mecanismo de injúria e

das técnicas cirúrgicas disponíveis para o correto tratamento. Essencialmente, deve-se reestabelecer

a distância intercantal e fixar o ligamento cantal medial na posição adequada. Para isto, é importante

observar se a distância entre os cantos mediais e o dorso nasal estão iguais, e se correspondem à

metade da distância interpupilar. Ainda a presença de edema na região pode dificultar a resolução.

Objetiva-se através deste relato de casos clínico, expor uma lesão rara ao ligamento cantal medial,

única e sem envolvimento de fraturas ósseas, revisão da literatura e tratamento cirúrgico. Paciente

F.B., 9 anos, sexo feminino, foi atendida no Serviço de Pronto Socorro após acidente ciclístico. Ao

exame clínico inicial observou-se extenso ferimento lacero-contuso em terço médio de face,

estendendo-se da glabela à base do nariz, com exposição de tecido ósseo. Ainda, observa-se

aumento da distância intercantal, devido à deslocamento do canto medial do olho esquerdo. Sob

anestesia geral, na urgência, foi realizada a reposição do ligamento cantal medial esquerdo com fio de

aço e fixação transnasal, e sutura em planos do ferimento. Em dez meses pós operatórios, a paciente

evoluí bem, sem alterações de acuidade visual ou mobilidade ocular, sem queixas estéticas ou

funcionais, com distância intercantal inalterada. Embora rara, lesões únicas ao ligamento cantal medial

devem ser tratadas precocemente com adequada reposição para a prevenção de sequelas.

PALAVRAS-CHAVE: cirurgia maxilofacial; técnica de fechamento de feridas; órbita

TP22 - TÉCNICA DE AGULHAMENTO A SECO DOS MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO

COMO TERAPIA PARA DTM TENSIONAL – RELATO DE CASO.

Oltramari, ES. 1; Santos, CD

1; Bacchi, FT

1; Sartori, R

1;

1 - Faculdade Especializada na Área da Saúde do Rio Grande do Sul;

Introdução. O ponto gatilho miofacial (PGm) é definido como um ponto hiperritável, que pode ser

gerado por estresse, hiperatividade muscular e contração compensatória, gerando desconformo e

dores cefálicas. Os PGm são identificados através da palpação manual e, sua desativação ou

eliminação podem ser obtidas através da técnica do agulhamento a seco.Objetivo. Este estudo tem

por objetivo relatar o caso de uma paciente submetida à técnica de agulhamento a seco dos músculos

da mastigação para redução dos sintomas da Disfunção Temporomandibular (DTM). Descrição do

caso. Paciente MS, 28 anos, feminino, chegou a clínica da FASURGS relatando desconforto nos

movimentos mandibulares, dor cefálica do tipo tensional a cerca de uma semana, tensão e cansaço na

região do masseter e bruxismo diurno, comentou estar passando por um período de sobrecarga

psicológica. Com a paciente em decúbito dorsal, musculatura relaxada e com os dentes

desencostados foi realizado a palpação nos músculos, em buscas de regiões/bandas musculares

tensas, pontos de maior tensão e sensibilidade. Em seguida foi realizada a desativação dos PGm por

meio do agulhamento dos pontos de tensão com agulhas de acupuntura curtas, o conjunto

agulha/tubo-guia foi posicionado sobre os PGm, em seguida, agulha foi pressionada contra o tecido,

rompendo a primeira camada da derme, o tubo é retirado e agulha é aprofundada na pele iniciando-se

os movimentos de inserção e retirada parcial da agulha, abrangendo toda a região do PGm. Como

sequencia realizou-se a termoterapia para recuperação dos tecidos. Como continuação da terapia foi

indicado termoterapia 3 vezes ao dia. Considerações finais. A aplicação da terapia apresentou-se

eficaz no tratamento da DTM tensional, uma vez que gerou conforto e redução da dor e da disfunção

no decorrer da terapia.

PALAVRAS-CHAVE: DTM tensional; Agulhamento a seco; ponto gatilho miofacial

TP23 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURAS EM HEMIFACE ESQUERDA

ATRAVÉS DE ACESSOS EXTRA-ORAIS E FIXAÇÃO INTERNA

Moreira, AG 1; Moura LB

2; Da Pieve GL

1; Soldati DC

2; Pires MSM

1; Torriani MA

1; Chagas-Júnior OLC

1;

Fogaça ACM 1;

1 - Dpto. CTPBMF, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

2 - Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas;

O traumatismo facial é considerado uma das injurias mais devastadoras encontradas nos centros de

tratamento de traumas, pois podem acarretar em sequelas estéticas e funcionais, gerando problemas

físicos, psíquicos e sociais. A face possui estruturas ósseas complexas que estão diretamente

relacionadas com órgãos como os da respiração, visão e audição. A presença de um trauma de face

pode ocasionar a perda de continuidade anatômica, resultando em lesões de tecidos moles e fratura

dos ossos. Epidemiologicamente, o trauma facial apresenta predisposição por homens, jovens, vítimas

de acidentes de trânsito ou agressões. Sendo, as fraturas nasais as mais encontradas seguidas de

fraturas de mandíbula, complexo zigomático e maxila. Objetiva-se através de revisão de literatura e

exposição de caso clínico, discutir a epidemiologia dos traumatismos faciais e a abordagem cirúrgica

para tratamento de fraturas.Paciente C.A.C., 52 anos, sexo masculino, encaminhado ao Pronto

Socorro devido à acidente trânsito. Ao exame físico apresentava equimose periorbitária esquerda,

parestesia denervo infraorbitário esquerdo, degrau em pilar zigomático, canino e bordo inferior de

órbita esquerdo. Ainda, apresentava dificuldade de mastigação e mobilidade dos cotos mandibulares.

Ao exame tomográfico foram diagnosticadas fraturas de ângulo mandibular esquerda, maxila e

complexo zigomático esquerdo. Realizou-se sob anestesia geral, a redução aberta e fixação das

fraturas, através de acessos submandibular, infraorbitário, supraorbitário e em fundo de sulco

vestibular. Utilizou-se para reconstrução mandibular placa de reconstrução 2.4, devido à oclusão

instável do paciente, e para de terço médio de face utilizadas placas dos sistemas 1.5 e 2.0. O

paciente evoluiu bem no pós operatório, sem alterações estéticas ou funcionais. Durante o tratamento

de paciente com fraturas faciais é necessário individualizar cada caso, com intuito do

reestabelecimento anatômico das estruturas faciais e função precoce, retornando o paciente para o

convívio social.

PALAVRAS-CHAVE: Cirurgia Maxilofacial; Mandibula; Maxila

TP24 - TRATAMENTO CIRÚRGICO-ENDODÔNTICO DE SEQUELA DE TRAUMATISMO

ÁLVEOLO-DENTÁRIO

Moreira AG 1; Moura LB

2; Da Pieve GL

1; Soldati DC

2; Xavier CB

1; Silveira, LFM

3; Rodrigues ESA

2;

Bobrowski, AN 2;

1 - Dpto. CTPBMF, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

2 - Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas;

3 - Dpto. de Semiologia e Clínica, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

A avulsão dentária consiste no deslocamento total do dente de seu alvéolo, sendo a injúria dental mais

frequente na população jovem. O protocolo de tratamento é o reimplante, e o prognóstico depende de

tempo extra-alveolar, do meio de conservação e da proservação. Diversas sequelas podem acometer

estes dentes, como reabsorções, lesões periapicais e obliteração pulpar, ainda, estas podem se

manifestar tardiamente, sendo a proservação recomendada por, no mínimo, cinco anos. O objetivo

deste trabalho é relatar a necessidade de tratamento cirúrgico parendodôntico, 10 anos após o

trauma, em dente avulsionado e reimplantado,. Paciente L.C.S., 16 anos, sexo masculino, avulsionou

os elementos 11 e 21 com rizogênese incompleta, aos seis anos de idade. Após a avulsão, os dentes

foram mantidos em meio seco até o momento do reimplante que ocorreu 1 hora após o trauma e

mantidos em contenção semi-rígida por 15 dias. O paciente foi acompanhado nos primeiros seis

meses e somente retomou ao serviço após 6 anos. Neste momento, constatou-se ausência de

mobilidade e de sintomatologia. Observou-se obliteração total do canal radicular dos elementos 11 e

21 e encurtamento das raízes. O acompanhamento tornou-se anual e, decorrido mais dois anos,

suspeitou-se de lesão radiolúcida no ápice do dente 11. O intervalo entre as consultas foi reduzido e

se constatou que a lesão permaneceu assintomática, mas evoluiu em tamanho. Planejou-se então

realizar uma apicoplastia associada à retroinstrumentação e retrobturação. Instituiu-se a técnica

cirúrgica convencional, sendo que a retroinstrumentação do canal radicular apical remanescente foi

realizada com ultrassom e limas endodônticas. O preenchimento do canal foi realizado com agregado

trióxido mineral. O diagnóstico histopatológico foi de granuloma periapical e até o momento, seis

meses pós-operatórios, são observados sinais radiográficos de neoformação óssea. Concluiu-se que a

proservação sistemática é fundamental nos casos de avulsão dentária, possibilitando uma intervenção

imediata assim que seja detectada uma intercorrência clínica, permitindo uma longevidade funcional

dos elementos dentários envolvidos.

PALAVRAS-CHAVE: Avulsão Dentária; Reimplante Dentário; Cirurgia Bucal

TP25 - TRATAMENTO DE FRATURA DO CÔNDILO: FECHADO OU ABERTO

Burille, C. 1; Mathias, M, P.

1; Aneris, F,F.

1; Marcon, L.

1; Dantas, L, R.

1;

1 - Faculdade Especializada na Área da Saúde do Rio Grande do Sul;

Introdução: Acidentes acontecidos no esqueleto facial podem levar a alterações no desenvolvimento

facial, oclusão dentária e movimentação da articulação temporomandibular (ATM). O trauma quando

acometidos na região mandibular pode ocasionar fratura no processo do côndilo da mandíbula que

constituem pelo menos um terço das fraturas de mandíbula. Objetivo: Verificar na literatura qual o

tratamento mais utilizado na fratura de côndilo. Metodologia: Levantar os dados mais relevantes

encontrados na literatura sobre o tratamento aberto ou fechado nos casos de fraturas condilares.

Resultado e discussões: As fraturas do processo côndilar da mandíbula, podem ser relatadas de duas

maneiras. Através do método fechado que é o bloqueio total maxilomandibular do arco superior e

inferior ou então o método aberto, que faz a redução direta no foco de fratura com ou sem

osteossíntese. A relação entre custo-benefício de ambos os tratamentos deve ser levado em

consideração, pois a capacidade adaptativa do organismo e resultado cirúrgico pode variar de

paciente para paciente. Este trabalho relata a fratura de côndilo mandibular com a utilização de um

tratamento aberto onde foi realizado p procedimento mina placa. Conclusão: Existe controversos dos

autores na literatura entre o tratamento aberto e fechado, maioria defendem o método fechado por

acreditarem numa remodelação do côndilo mandibular, principalmente em pacientes de pouca idade,

outros indicam o tratamento aberto, com exploração direta do local da fratura, redução e

osteossíntese. Quando comparados, não há diferença estatisticamente significativa em ambos os

casos nos quadro de queixa de dor, disfunção mastigatória e satisfação após o tratamento.

PALAVRAS-CHAVE: Articulação Temporomandibular ; Tratamento Aberto; Fraturas Condilares

TP26 - TUMORES ODONTOGÊNICOS

Mafalda BS 1;

1 - FASURGS;

Objetivo: Relatar a classificação dos tumores odontogênicos que compreendem um grupo complexo

de lesões e suas diversas características de comportamento clínico e histológicos tendo como base

seu possível tratamento e prognóstico da patologia. Material e Métodos: Foi realizado o estudo sobre

os diferentes tipos de tumores odontogênicos entre os quais são: Ameloblastoma (Ameloblastoma

maligno e Carcinoma ameloblástico), Carcinoma odontogênico de células claras, Tumor odontogênico

adenomatóide, Tumor odontogênico epitelial calcificante, Tumor odontogênico escamoso. Tumores

odontogênicos mistos: Fibroma ameloblástico, Fibro-odontoma ameloblástico, Fibrossarcoma

ameloblástico, Odontoamelablastoma, Odontoma composto e odontoma complexo. Tumores do

ectmesênquima odontogênico: Fibroma odontogênico, Tumor odontogênico de células granulares,

Mixoma odontogênico e Cementoblastoma. Resultados: Esses são os tipos de tumores odontogênicos

preconizados com base na classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 1992.

Discussão: O tumor odontogênico é classificado como mesenquimal, derivado do ligamento

periodontal ou polpa dentária. Aparece geralmente em adultos, podendo ocorrer também em jovens.

Encontra-se tanto na maxila como na mandíbula e não apresenta preferência por sexo. Embora não

seja tumor maligno, é de potencial extremamente recidivante, ou seja, mesmo com a sua remoção é

passível que se forme novamente. A explicação encontrada para isso é que, como não existe uma

“cápsula” envolvendo o tumor, a sua remoção total é geralmente incerta. Pode apresentar grande

volume de expansão dentro da boca, causando males muitas vezes irreversível, como movimentações

dentárias e expansão de ossos adjacentes. Motivo pelo qual é importante o diagnóstico precoce, o que

só pode ser feito pelo cirurgião-dentista, que observa sinais indicativos como pequenas assimetrias,

posição dos dentes e outros detalhes. O paciente só percebe quando o tumor toma grandes

dimensões, pois ele é indolor, normalmente não sangra e evolui lentamente. Conclusão: A remoção

cirúrgica é o tratamento de escolha. Devido a consistência frequentemente amolecida e gelatinosa, a

curetagem pode resultar em remoção incompleta. A ausência de uma “cápsula” envolvendo a lesão

também colabora para as recidivas, como citado anteriormente, principalmente se a remoção cirúrgica

for muito conservadora, razão pela qual o diagnóstico e o tratamento precoces podem evitar grandes

mutilações.

PALAVRAS-CHAVE: Tumores odontogênicos; Classificação dos tumores; Diagnóstico precoce

IMPLANTODONTIA

TP27 - COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS EM IMPLANTODONTIA: A MAXILA COMO FATOR

DE RISCO. ESTUDO DE CASOS.

Silva AC 1; Oliveira MR

1; Mariano RC

1;

1 - Departamento de Clínica e Cirurgia, Universidade Federal de Alfenas.;

OBJETIVO: Investigar as complicações cirúrgicas no tratamento com implantes através do estudo de casos

atendidos na clínica de Especialização em Implantodontia da Unifal-MG, avaliando a maxila como fator de

risco para o sucesso desse tratamento. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados 100 prontuários da

clínica de Especialização em Implantodontia da Unifal-MG, selecionados aleatoriamente no período entre

2009 e 2012. Idade e gênero dos pacientes, números de implantes, regiões reabilitadas, tipo de carga

protética, tipos de enxertos, hábitos parafuncionais, condições sistêmicas, foram identificados e submetidos

à análise estatística descritiva ou teste de Tukey 5%. RESULTADOS: A faixa etária mais prevalente foi 35-

69 anos (média de 49,3). O rebordo anterior da maxila foi o mais reabilitado (23%). A distribuição dos

implantes na amostra foi equilibrada (p>0,05 entre as áreas avaliadas). 30% da amostra apresentou

necessidade de enxertos ósseos. Em 50% o enxerto autógeno foi empregado; 24% foram tratados com

osso homógeno. O uso de enxertos heterógenos e sintéticos foi 13 e 10% respectivamente. 90%

receberam próteses cimentadas. A taxa de implantes perdidos foi 3,65% (15/410 implantes). A taxa de

complicações cirúrgicas foi 8,05%, com 67% em maxila. 12,50% dos casos com bruxismo perderam

implantes em maxilas. DISCUSSÃO: Ainda que se tenha à disposição os marcantes avanços tecnológicos

e científicos, que tornam, a cada dia, mais seguro, previsível e viável esse tipo de reabilitação pela

osseointegração, é preciso estar atento aos vários critérios seletivos e fatores de complicações, uma vez

que não têm sido poucos os casos relatados na literatura de insucessos e complicações na implantodontia;

fatos que freqüentemente geram grandes dissabores e decepções, tanto ao paciente quanto ao

profissional. A intenção de realizar a presente avaliação dos casos atendidos no Curso de Especialização

em Implantodontia da Unifal-MG permitiu perceber que o tratamento reabilitador com implantes pode estar

relacionado com taxas de insucessos, mesmo que pequenas, mas que devem ser consideradas e

investigadas. CONCLUSÃO: Conclui-se que a inserção de implantes em maxilas foi mais prevalente e em

mulheres; a maxila foi um fator de risco com maior número de perdas de implantes e se mostrou com maior

necessidade de reconstrução com enxertos, uma variável que desencadeou maiores taxas de

complicações.

PALAVRAS-CHAVE: Maxila; Osseointegração; Implantes dentários

TP28 - ENXERTO ÓSSEO EM MAXILA E LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR COMO

ADEQUAÇÃO À REABILITAÇÃO POR PRÓTESE IMPLANTO-SUPORTADA

Rodrigues RJ 1; Moura LB

1; Cassal CK

1; Antonello GM

1; Pires MSM

1; Chagas Junior OL

1; Torriani MT

1;

Fogaça ACM 1;

1 - Dpto. CTPBMF da Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

Após a perda dentária, ocorre uma reabsorção gradativa do rebordo alveolar. Essa perda de tecido

ósseo torna a reabilitação por próteses implanto suportadas mais complexa. Em geral, na região

anterior de maxila ocorre reabsorção horizontal e em região posterior, perda da altura óssea devido à

pneumatização do seio maxilar. Para resolução destes defeitos ósseos, pode-se fazer uso de técnicas

de enxerto ósseo. Estes enxertos são classificados como: autógeno, quando é retirado do próprio

individuo; homógeno, quando o tecido ósseo vem de um individuo de mesma espécie; heterógenos

quando é utilizado tecido ósseo de origem animal; aloplástico quando utilizado material sintético.

Objetiva-se através deste relato de caso, realizar revisão de literatura e exposição de caso clínico de

reconstrução óssea em região anterior maxilar e levantamento de seio em região posterior de maxila,

para instalação de implantes osteointegráveis. Paciente Z.I.R, 50 anos, sexo feminino, leucoderma,

procurou o atendimento Buco-Maxilo-Facial para a reabilitação dos elementos 11, 12,15, 21 e 22. Ao

exame clínico e tomográfico observou-se perda de espessura óssea em região anterior de maxila e

pneumatização na região correspondente ao elemento 15. Realizou-se sob anestesia local,

procedimento cirúrgico de enxerto ósseo em bloco de origem homógena em bloco na região anterior

de maxila, e levantamento do seio maxilar, concomitante, na região de elemento 15, com uso de

brocas, curetas e enxerto aloplástico. A paciente evoluiu bem, e 8 meses de pós operatório a paciente

apresenta bom ganho de volume ósseo, estando apta a reabilitação com implantes. Conclui-se que os

procedimentos de enxerto utilizados, apresentam resultados previsíveis, resultando em quantidade

óssea adequada para a instalação de implantes dentários.

PALAVRAS-CHAVE: enxerto; aloenxerto; implante dentário

TP29 - IMPLANTE DENTÁRIO NA REGIÃO ANTERIOR SUPERIOR- RELATO DE CASO

Matiello CN 1;

1 - Universidade de Passo Fundo;

Introdução: O objetivo deste relato de caso é relatar fatores que possam influenciar na

osseointegração e também descrever métodos que levam ao sucesso clínico da mesma. A

reabilitação oral vem sendo destacada como um método moderno para pacientes edêntulos totais ou

parciais, a osseointegração entre implante e tecido receptor deve ocorrer adequadamente, sendo a

integração óssea a chave do sucesso cirúrgico, complementada com a fase protética. Contudo, muitos

são os fatores a serem considerados para que esta ocorra de maneira satisfatória. Uns desses fatores

são como os de ordem sistêmica que podem influenciar diretamente no sucesso clínico dos implantes

dentários. Relato de Caso: Paciente do gênero feminino, 19 anos de idade. Durante exame clínico,

observou-se um escurecimento na região do dente 21. O motivo do escurecimento foi devido a um

trauma aos 13 anos de idade, ocasionando enfraquecimento do elemento assim como mobilidade. No

mesmo ano foi tratado endodonticamente e realizada a colocação do aparelho ortodôntico, este

deixado em função por 5 anos de tratamento, o qual resultou em uma grande pressão sobre as

arcadas assim como ao elemento 21 e assim deixando-o com severa mobilidade, E em 2012

resultando na decisão do tratamento de extraí-lo e substituí-lo por implante . De acordo com o plano

de tratamento, foi realizada a extração do mesmo, pois apresentava fratura vertical na raíz, e também

excessiva mobilidade. Após a realização do implante (Alvim cm 5.0x13.0mm; Munhão Universal cm

3.3x6x08mm) foi necessário um enxerto de tecido ósseo na área, devido a amplitude do alvéolo e por

fim a sutura .Após algumas semanas, realizada a remoção da sutura e acompanhamento do provisório

.Após 7 meses a colocação da Prótese Definitiva. Conclusão: Os resultados clínicos iniciais são

favoráveis e a paciente demonstra-se satisfeita. A altura óssea foi preservada, resultando em uma

área estética para o novo planejamento da PPF. Desta forma, pode-se considerar que o planejamento

interdisciplinar foi o fator essencial para a obtenção desse resultado.

PALAVRAS-CHAVE: Implantodontia; Área Estética; Implantes

TP30 - IMPLANTES DENTÁRIOS DESLOCADOS EM SEIO MAXILAR: RELATO DE CASO.

Bettiol MJ 1; Rhoden RM

2; Pons DK

3; Rhoden VK

3;

1 - FASURGS - Faculdade Especializada na Área de Saúde do Rio Grande do Sul;

2 - CICOF - Centro Integrado Cirurgia Orto Facial. FASURGS - Faculdade Especializada na Área de Saúde do

Rio Grande do Sul;

3 - FASURGS - Faculdade Especializada na Área de Saúde do Rio Grande do Sul. CICOF - Centro Integrado

Cirurgia Orto Facial;

Introdução: O advento dos implantes dentários ósseointegráveis vem fornecendo uma boa alternativa para

casos de edentulismo, parcial ou total, com altas taxas de sucesso clínico, desde que sejam seguidos

critérios básicos de planejamento e execução. O não cumprimento desses critérios pode acarretar em

complicações cirúrgicas não esperadas, como o deslocamento acidental para o interior do seio

maxilar. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo ilustrar um caso clínico de remoção cirúrgica de corpo

estranho em região de seio maxilar. Materiais e métodos: Relato a fim de apresentar um caso de

deslocamento de implantes para o interior do seio maxilar e sua remoção cirúrgica. Relato de caso:

Paciente de gênero feminino, 53 anos, procurou atendimento para remover implante feito em tratamento

iniciado há aproximadamente 1 (um) ano. A radiografia panorâmica apresentava três corpos estranhos na

região de seio maxilar direito, os quais foram removidos via acesso cirúrgico realizado em nível de rebordo

ósseo vestibular com retalho vestibular para maior visibilidade do campo de trabalho, e maior facilidade em

remoção dos corpos estranhos. Não foi realizada a técnica de Caldwell Luc, pois a paciente apresentava

edentulismo na região acessada. O implante foi prontamente visualizado e removido. Após remoção do

tecido inflamatório, fez-se sutura com fio mononylon 4-0. Discussão: A proximidade da crista alveolar com o

soalho do seio maxilar pode se apresentar como uma limitação para a instalação de implantes na região

posterior da maxila, tornando os rebordos alveolares residuais desfavoráveis para a colocação de

implantes. Dentre os fatores que contribuem para a aproximação da crista alveolar com o seio maxilar

estão a reabsorção óssea e a pneumatização do seio maxilar que ocorrem após extrações dentárias. O

deslocamento do implante para o seio maxilar pode ou não estar acompanhado pelos sinais e sintomas de

patologias infecciosas sinusais e deve ser removido com a finalidade de evitar complicações. Conclusão: A

análise clínica e de exames de imagem do paciente, o conhecimento anatômico, plano de tratamento e uso

de técnicas e instrumentos cirúrgicos adequados devem ser prioridade para o cirurgião-dentista na

prevenção de complicações como o deslocamento de implantes para o seio maxilar, pois trata-se de uma

ocorrência indesejável que deverá sofrer intervenção cirúrgica precoce.

PALAVRAS-CHAVE: Implantodontia; Seio maxilar; Remoção

TP31 - INSTALAÇÃO DE IMPLANTES ZIGOMÁTICOS E CONVENCIONAIS COM

INSTALAÇÃO DE PRÓTESE ATRAVÉS DE CARGA IMEDIATA.

Presser HPL 1; Nadin MA

1; Nadin PS

1; Presser VJ

1; Presser TL

1; Presser JJL

1; Silva BMR

1;

1 - FASURGS;

Introdução: A odontologia se aperfeiçoa a cada dia, com novos materiais, novas técnicas e uma

melhor prevenção. O tratamento de edentulismo total por meio do protocolo de Branemark propicia

ótima resolutividade e alto grau de satisfação ao paciente. Objetivo: O objetivo deste trabalho é

apresentar um caso clínico de reabilitação total para demonstração da técnica de reconstrução de

maxila atrófica através de implantes zigomáticos e convencionais na maxila e implantes convencionais

na mandíbula, com a finalização protética realizada através de instalação das próteses pela técnica de

carga imediata. Relato de caso: Foram utilizados 2 implantes zigomáticos na região posterior da

maxila e 4 implantes anteriores, e na mandíbula 5 implantes convencionais. Na fase protética a

paciente foi reabilitada com próteses fixas totais (protocolo) que foram instaladas em 48 horas.

Conclusão: A utilização da técnica de carga imediata torna-se uma excelente opção de tratamento,

propiciando ao paciente um tratamento rápido e seguro onde o paciente volta imediatamente ao

convívio social.

PALAVRAS-CHAVE: Protocolo de Branemark; Zigomático; Carga imediata

TP32 - NÍVEL DA EVIDÊNCIA GERADA PELOS DELINEAMENTOS DE PESQUISA

ADOTADOS NOS ESTUDOS DE BIOMECÂNICA PARA BASEAR O PROTOCOLO DE

CARGA IMEDIATA EM IMPLANTES UNITÀRIOS.

Yasin A M 1; Carneiro R C

1; Costa André LP

1;

1 - Grupo Pratica Clínica;

Introdução: Os protocolos na área de implantodontia recomendam um período de cicatrização pós-

cirúrgico, onde o implante não deve receber qualquer carga funcional para ocorrer a ósseo-integração.

Em alguns casos quando o implante é realizado na região anterior alguns profissionais ignoram a

recomendação dos fabricantes efetuando a instalação e a reabilitação protética em um unico estágio

(Carga imediata). Afirmam que mesmo com a carga imediata a osseo-integração ocorre normalmente.

Neste contexto surgem questões como: Existem evidencias que sustem este protocolo clínico?Onde

estão publicadas? Quais os delineamentos de pesquisa utilizados para gerar estas

evidências? Objetivo:A proposição deste trabalho foi relacionar o desfecho dos artigos publicados

sobre os protocolos biomecânicos utilizados para as reabilitações protéticas de carga imediata em

implantes unitários com o desenho do estudo adotado pelo pesquisador, na intenção de identificar

qual o nível de informação que fundamenta as intervenções de tratamento na área.Materiais e

Métodos:O delineamento adotado para responder ao problema proposto pelo presente estudo foi da

classe descritiva, justificado pela intenção de levantar as características dos desenhos de pesquisa

adotados nas publicações da área. O levantamento das fontes foi realizado por meio da base

eletrônica Medlars on Line (MedLine) acessada através da ferramenta de busca PubMed, considerada

pelos autores como a mais abrangente. Como critérios de inclusão foram considerados apenas os

artigos publicados em periódicos com qualificação internacional (Qualis A ou B), escritos em língua

inglesa, sobre o tema: Implantes unitários com carga imediata.Resultados:Recuperados 38 artigos

sobre o tema, sendo que destes vinte e oito (28) responderam aos critérios de inclusão/exclusão.

Sendo 07 estudos exploratório, inadequados para responder ao problema proposto, 20 estudos do tipo

explicativos sendo, 02 estudos do tipo experimental in- vivo e 18 ensaios clínicos com possibilidade de

gerar evidências de nível elevado e aplicação clínica.Discussão e Conclusão:Apesar do reduzido

numero de estudos levantados sobre o assunto, existem evidências científicas para suportar o

protocolo de carga imediata na área. Os índices de sucesso para os diversos protocolos de carga

imediata em implantes unitários estão dentro dos parâmetros dos protocolos clínicos consagrados

para a área, variando de 94,5% de sucesso a 100% de sucesso entre os diversos ensaios clínicos.

PALAVRAS-CHAVE: Dental implants Single Tooth; Imediat funtional loading ; Osseointegration

TP33 - NÍVEL DA EVIDÊNCIA GERADA PELOS DELINEAMENTOS DE PESQUISA

ADOTADOS NOS ESTUDOS DE BIOMECÂNICA PARA BASEAR O PROTOCOLO DE

IMPLANTES TIPO ALL-ON-FOR.

Carneiro RM 1; Yasin AM

1; Costa André LP

1;

1 - Grupo Pratica Clínica;

Introdução: Diversos protocolos baseados em implantes para a reabilitação oral de edentados foram

disponibilizados nas ultimas décadas. A maioria segue o protocolo convencional respeitado o período

de osseointegração. Porém devido as demandas estéticas e funcionais dos pacientes edentados,

estão surgindo protocolos com carregamento imediato dos implantes. Um deles é o protocolo all-on-for

que consiste na inserção de quatro implantes, sendo os distais inclinados e carregados com carga

imediata. Neste contexto surge a necessidade de verificar se existe na literatura cientifica evidências

que sutente a aplicação clínica deste protocolo.Objetivo: A proposição deste trabalho foi relacionar o

desfecho dos artigos publicados sobre os protocolos biomecânicos utilizados para as reabilitações

protéticas de carga imediata nos protocolos all-on-for com o desenho do estudo adotado pelo

pesquisador, na intenção de identificar qual o nível de informação que fundamenta as intervenções

clínicas na área.Materiais e Métodos:O delineamento adotado para responder ao problema proposto

pelo presente estudo foi da classe descritiva, justificado pela intenção de levantar as características

dos desenhos de pesquisa adotados nas publicações da área. O levantamento das fontes foi realizado

por meio da base eletrônica Medlars on Line (MedLine) acessada através da ferramenta de busca

PubMed, considerada pelos autores como a mais abrangente. Como critérios de inclusão foram

considerados apenas os artigos publicados em periódicos com qualificação internacional (Qualis A ou

B) nos últimos 5 anos, escritos em língua inglesa, sobre o tema: Protocolo all-on-for. Resultados:

Recuperados 79 artigos sobre o tema, sendo que destes apenas 15 responderam aos critérios de

inclusão/exclusão. Sendo 07 ensaios clínicos longitudinais prospectivos, sendo 1 ensaio de coorte

prospectivo, 6 (seis) de ensaios clínicos longitudinais retrospectivos adequados a responder ao

problema proposto e 01 (um) relato de caso, inadequado para responder ao problema proposto.

Discussão e Conclusão:Apesar do reduzido número de estudos levantados sobre o assunto, existem

evidências científicas que suportam o protocolo all-on-for apresentando resultados promissores, com

índices de sucesso que variam de 94,7 % a 100% de sucesso com tempo de acompanhamento

variando 1 a 10 anos. Porém não existe uma revisão sistemática da literatura que condense estes

ensaios clínicos e forneça um protocolo clínico único.

PALAVRAS-CHAVE: Dental implants; Imediat funtional loading; Immediate rehabilitation all-on-

for

TP34 - TÉCNICA DE ABORDAGEM E PREPARO DO LEITO RECEPTOR DO SEIO

MAXILAR PARA ENXERTO ÓSSEO COM OBJETIVO DE INSTALAÇÃO DE IMPLANTES

RELATO DE CASO CLÍNICO

Zolet p 1; Zolet a

1; Rhoden rm

1; Pons dk

1;

1 - FASURGS;

Introdução: A cirurgia para elevação da membrana de Schneider no seio maxilar tem como objetivo ganhar altura

óssea, para posteriormente incluir-se implantes odontológicos. É indicada na região de seios maxilares onde o

volume ósseo remanescente na região de rebordo maxilar é insuficiente devido à perda óssea ou à anatomia do

seio maxilar. A técnica cirúrgica mediata traumática, baseia-se em remover o osso na parede vestibular da

maxila corresponde ao seio maxilar. Afastar a membrana sinusal para o teto da cavidade do seio maxilar e após

colocar o material para realizar a terapia celular reconstrutiva de escolha. A cirurgia objetiva recuperar ou

construir uma área tecidual adequada para a inclusão de implantes odontológicos. Materiais e métodos: Os

dados levantados foram baseados em artigos científicos e literatura específica que abordam este tema, e

comparados com os casos clínicos apresentados. Resultados: Radiografia do pré-cirúrgico e pós-

cirúrgico. Conclusão: A técnica pode ser feita em nível ambulatorial/consultório odontológico ou em nível

hospitalar, sob sedação, anestesia local ou geral, possuindo grandes índices de sucesso. A anamnese deve ser

minuciosa, uso de medicamento e instrumental adequado são indispensáveis, e a colaboração do paciente é

fundamental para uma boa evolução pós-cirúrgica. Referências: CORREIA, F., et al. Levantamento do seio

maxilar pela técnica da janela lateral: tipos enxertos. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e

Cirurgia Maxilofacial, 2012; 53(3):190-196. KATSUYAMA, H.; JENSEN, S. S. Exame Clínico. In: KATSUYAMA,

H.; JENSEN, S. S. ITI Treatment Guide: Procedimentos de elevação do assoalho do seio maxilar. Berlim,

Alemanha: Quintessence Publishing Co Ltd, p. 17-19, 2012. SANTOS, J. R. W. et al. Nova técnica de abordagem

lateral para elevação do assoalho do seio maxilar e colocação de implantes dentários. Implant News, v. 9, n. 3, p.

357-365, 2012.

PALAVRAS-CHAVE: materiais biocompatíveis; sinusite maxilar; implantes dentários

ORTODONTIA

TP35 - A IMPORTÂNCIA DA VISÃO AMPLA NO EXAME CLÍNICO ODONTOLÓGICO

Leao IF 1; Rhoden RM

2; Rhoden FK

1; Rhoden VK

3; Pons DK

2;

1 - UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO;

2 - FASURGS;

3 - CESUMAR;

A importância da visão ampla no exame clínico odontoógico. Introdução: a medicina odontológica tem

evoluído de maneira estrondosa nos últimos anos. Entretanto, mesmo com todo esse crescimento,

ficou comprovado que o exame clínico é fundamental para o diagnóstico das patologias. Este trabalho

destina-se aos estudantes de graduação, médicos não especialistas e odontólogos em geral. Objetivo:

fonte prática, maleável e constante parao esclarecimento de dúvidas na realização do exame. Material

e métodos: foi realizado uma busca na literatura pregressa usando as bases de dados online

utilizando as palavras chaves: apnéia, má oclusão, relação maxilomandibular. Discussão: todos os

pacientes que necessitam de tratamento ortocirúrgico deveriam ser avaliados por exame clínico dentro

de uma evidencia científica mais ampla e profunda, avaliando todo o sistema estomatognático e não

apenas a boca e a oclusão dentária. Este trabalho é uma análise crítica quanto ao exame clínico da

medicina odontológica moderna, inicia-se com a avaliação dos padrões faciais, consciente das

patologias existentes nesses padrões. Posteriormente avalia-se a função respiratória, seguindo-se da

função da articulação temporomandibular, cavidade bucal, processos infecto-inflamatórios, patologias

benignas, neoplasias, e por ultimo a oclusão dentária. Desta forma, estaremos avaliando o paciente

com segurança na presença ou não de sinais e sintomas. Conclusão: estas considerações permitem

ver o grande desafio da odontologia moderna em conciliar o exame clínico com os avanços

tecnológicos.

PALAVRAS-CHAVE: apnéia; má oclusão; relaçào maxilomandibular

TP36 - GIRAR OU MOVIMENTAR O BRAQUETE DURANTE A COLAGEM AFETA A

UNIÃO AO ESMALTE?

Moreira AG 1; Moraes RR

1; Oliveira AS

1; Barwaldt CK

1; Bublitz LS

1;

1 - Dpto de Odontologia Restauradora, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

O objetivo do estudo foi avaliar se o deslocamento do braquete sobre a superfície dental e a remoção

do excesso de cimento adesivo antes ou depois desta movimentação pode influenciar a resistência de

união entre o braquete e o esmalte. Material e métodos: Foram utilizados (100) Incisivos bovinos. As

superfícies vestibulares foram condicionadas com ácido fosfórico 37% por 30s. Braquetes metálicos

de aço inoxidável (Edgewise Slim, slot 0,018"; Morelli) foram utilizados, sendo testados 5 protocolos de

colagem utilizando agente de união resinoso (Transbond XT; 3M Unitek) sendo o primeiro protocolo

(controle), agente de união foi aplicado e pressionado manualmente no centro da face vestibular do

dente. O excesso de agente de união foi removido com sonda exploradora, no grupo 2 o excesso de

adesivo foi removido depois que o braquete foi deslocado 2 milímetros incisal, no grupo 3 o excesso

de adesivo foi removido antes do braquete ser deslocado para incisal, no grupo 4 o excesso de

adesivo foi removido depois do braquete ser girado em 45 ° e no grupo 5 o excesso de adesivo foi

removido antes do braquete ser girado em 45 °. A fotoativação foi realizada nos lados laterais do

braquete, 20 segundos em cada lado. O teste de resistência de união ao cisalhamento foi realizado

em máquina de ensaios mecânicos com velocidade de 0.5mm/min, sendo os valores calculados em

MPa. Os dados foram submetidos à Análise de Variância de 1 critério e teste de comparações

múltiplas de Fisher LSD(P < 0,05). O índice de remanescente de adesivo (IRA) foi classificado sob

aumento (40×). Resultados: A análise estatística revelou que todos os protocolos apresentaram

resultados de resistência de união similares entre si (P ≥ 0,03) exceto o protocolo 3, que apresentou

valores de resistência de união significativamente menores que todos os demais grupos (P = 0,016).

Não foram verificadas diferenças significativas entre os grupos para os dados de IRA. Discussão: Uma

hipótese para que ocorram prováveis falhas no sistema de união é que a remoção do excesso de

adesivo antes do deslocamento pode levar a uma falta de agente adesivo para o preenchimento da

microporosidade no esmalte deixada pelo condicionamento ácido, Bishara SE. Conclusão: Pequenos

giros ou movimentos dos braquetes ortodônticos durante a colagem ao esmalte não influenciam na

adesão, porém a remoção de excesso de agente de união deve ser feita após posicionamento final do

dispositivo na superfície dentária.

PALAVRAS-CHAVE: Braquetes ortodônticos; Cimentos dentários; Polimerização

TP37 - O CONTROLE DO COMPRIMENTO DOS ARCOS DENTÁRIOS NO PERÍODO DA

DENTIÇÃO MISTA ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO DOS ESPAÇOS

Cassal CK 1; Rodrigues RJ

1; Lopes TF

1; Rodrigues MES

1; Zaro T

1; Régio MR

1;

1 - Dpto. Odontologia Social e Preventiva - Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas;

Objetivo: Discussão de aspectos relacionados à diminuição de espaços dos arcos dentários

após a perda precoce de dentes decíduos, servindo de orientação aos profissionais que

prestam atendimento odontológico a pacientes infantis. Material e métodos: A revisão da

literatura foi efetuada através das bases de dados LILACS, SCIELO, BIREME, utilizando as

palavras-chave mantedor de espaço, perda precoce e dente decíduo, e consultas de artigos

de revistas direcionadas ao assunto em voga. Resultados: Através das bases de dados

pesquisadas foram encontrados 25 artigos referentes ao assunto, destes foram selecionados

14 para realizar a revisão da literatura. Discussão: A manutenção dos espaços para a

adequada irrupção dos dentes permanentes durante as fases da dentição decídua e mista é

importante para o desenvolvimento da oclusão dentária. As perdas precoces de dentes

decíduos podem levar à perda do comprimento dos arcos dentários, dependendo de alguns

fatores, entre eles, a idade do paciente, o estágio de desenvolvimento dentário e o(s) dente(s)

perdidos(s). Na região ântero-superior, a manutenção de espaços se faz necessária para

preencher os requisitos básicos estéticos, funcionais e psicológicos. Por outro lado, na região

posterior, esse procedimento é indispensável para evitar o comprometimento do espaço

presente para a adequada irrupção dos sucessores permanentes aos decíduos perdidos

precocemente. Conclusão: Concluiu-se que os mantedores de espaço quando bem

selecionados e indicados possuem significativo emprego no processo de manutenção de

espaços dos arcos dentários portadores de dentição mista.

PALAVRAS-CHAVE: mantedor de espaço; perda precoce; dente decíduo

TP38 - ORTODONTIA E DENTÍSTICA NA RECUPERAÇÃO DA ESTÉTICA DO SORRISO:

RELATO DE CASOS

Figueiredo PS 1; Rigo LC

1; Rigo CL

1;

1 - FASURGS;

INTRODUÇÃO: O trata¬mento multidisciplinar integrado entre Ortodontia e Dentística é essencial, pois

cada especialidade atua em momentos distintos do tratamento; reestabelecendo o equilíbrio funcional

e estético. Na finalização ortodôntica, os espaços residuais entre os dentes anteriores são frequentes

devido à discrepância de Bolton e/ou alterações na forma e tamanho dos dentes. Desta forma, cabe à

Ortodontia uma correta distribuição dos espaços e à Dentística o fechamento dos mesmos e a

reanatomização dental com restaurações em resinas compostas ou cerâmicas. OBJETIVO: Este

trabalho visa relatar dois casos clínicos de tratamentos integrados entre o fechamento de espaços e

reanatomizações dentárias pós ortodontia. RELATO DOS CASOS: Nos dois casos, pacientes gênero

feminino (caso 1) e masculino (caso 2), ambos 21 anos, apresentavam discrepância de tamanho,

forma e espaços interdentais antero-superiores, principalmente dos incisivos laterais. O tratamento

ortodôntico foi indicado para a correta distribuição dos espaços para posterior realização de

clareamento dental seguido de reanatomização nos incisivos centrais, laterais e caninos superiores

com resina composta. DISCUSSÃO: As resinas compostas mostram-se uma alternativa conservadora

e versátil para a restauração de dentes anteriores, principalmente em pacientes jovens, pois

apresentam características ópticas similares a estrutura dental, possibilitando reproduzir os espaços

interdentais com naturalidade. Além de apresentarem qualidade, baixo custo em comparação à

cerâmica, maior preservação da estrutura dental sadia, sucesso clínico a curto e longo prazo e a

possibilidade de reparo. A escolha do melhor tratamento fundamenta-se na posição dentária, forma

das arcadas, características dos dentes, dimensão vertical, proporção dental e facial, simetria da face,

expectativas e idade do paciente, habilidade do profissional, entre outros. Na reabilitação do sorriso

com resina composta o resultado é imediato e satisfatório. CONCLUSÃO: A integração entre Estética

Restauradora e a Ortodontia permite que o plano de tratamento seja individualizado, criando

alternativas para devolver a harmonia funcional e a estética necessária em cada caso clínico. Assim a

realização de tratamentos multidisciplinares é crescente na Odontologia, pois uma só área não

consegue suprimir as expectativas na obtenção de resultados finais satisfatórios.

PALAVRAS-CHAVE: Estética Dentária; Ortodontia Corretiva; Restauração Dentária Permanente

TP39 - PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA IMPACÇÃO DE CANINOS PERMANENTES

Rocha MM 1; Scarduelli RN

1; Furtado, ANM

1; Oliveira MT

1; Thiesen G

1;

1 - Universidade do Sul de Santa Catarina;

Objetivo: O presente trabalho relata a prevalência e etiologia da impacção de caninos dos pacientes

que receberam atendimento na clínica odontológica da Universidade do Sul de Santa Catarina

(UNISUL). Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 3.174 prontuários de pacientes de ambos

os gêneros, sendo que destes, 1768 prontuários foram excluídos por não apresentarem radiografias

panorâmicas, ou pacientes com idade inferior a nove anos. Resultados: A prevalência encontrada foi

de 1,14% de impacção de caninos, a faixa etária com maior incidência foi entre 9 e 17 anos de idade,

sendo o arco superior o mais acometido (p<0,05). Não houve diferenças estatisticamente significantes

em relação ao gênero (p=0,7699), a retenção prolongada do canino decíduo (p=0,5322), anomalias

dentárias e agenesias (p>0,05) e reabsorção de dentes vizinhos ao canino impactado (p=0,5489). Em

nenhum caso foi verificada a relação entre dentes extranumerários e odontomas e a impacção

canina. Discussão: Embora a prevalência de impacção de caninos permanentes ter se mostrado

pequena, sabe-se que este é um problema que terá consequências graves tanto a oclusão quanto

injurias aos dentes vizinhos. Na maioria dos casos haverá uma grande dificuldade de tratamento do

elemento impactado, envolvendo diferentes especialidades, como a necessidade de cirurgia e/ou o

tracionamento ortodôntico necessitando longo período de tratamento. Conclusão: Dessa maneira, é de

suma importância conhecimento do cirurgião-dentista, com relação a prevalência e etiologia da

impacção do canino. Isto poderá auxiliar no diagnóstico precoce, possibilitando ao profissional realizar

uma ações interceptiva que reduzirão as consequências e até probabilidade de impacção dos caninos.

PALAVRAS-CHAVE: Prevalência; Dente Impactado; Dente Canino

TP40 - TRATAMENTO ORTODÔNTICO CIRÚRGICO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

EM PACIENTE PADRÃO FACE LONGA III: RELATO DE CASO CLÍNICO

Leao IF 1; Rhoden RM

2; Rhoden FK

1; Rhoden VK

3; Pons DK

2;

1 - USC;

2 - FASURGS;

3 - CESUMAR;

Introduçao: pacientes face longa iii são os mais suceptiveis à sindrome da apnéia obstrutiva do sono.

Ao ser confirmada a apnéia, deve ser tratata clinicamente ou via cirurgia. Objetivo: ilustrar por meio de

caso clinico a contribuição do padão face longa iii com sindrome da apneia obstrutiva do

sono. Material e metodos: foi realizado uma revisao na literatura pregressa utilizando as palavras

chaves apnéia, má oclusão, relação maxilomandibular e comparado com os procedimentos cirurgicos

realizados na correção destas deformidades faciais. Discussão: paciente feminino, 26anos, com tipo

face longa iii, alterações temporomandibulares, disfunção respiratória. Ao ser diagnosticado sahos em

paciente adulto padrao face longa iii, sabemos que com o avanço de suas estruturas ósseas bimaxilar

no sentido anti-horário, todo o tecido mole a ela inserida irá acompanhá-la. O tratamento ortodôntico é

fundamental para cirar uma condição oclusal condizente com a desarmonia facial, propiciando no ato

cirúrgico a correção da mesma. Conclusão: o avanço bimaxilar, analisado na literatura e pela

experiência profissional é uma técnica com bons resultados de melhora na função respiratória.

PALAVRAS-CHAVE: apneia; má oclusão; relaçào maxilomandibular