panamby magazine setembro 2015
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Ano
2 –
Ed
ição
18 –
Set
emb
ro 2
015
Nova Lei de Zoneamento coloca
o Parque Burle Marx em risco
MORUMBI: MORADORES UNIDOS POR MAIS SEGURANÇA
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DIRETORES: Luiza Oliva ([email protected]) e Marcelo Santos ([email protected]) FOTOGRAFIA: Juliana Amorim CRIAÇÃO E ARTE: Adalton Martins e Vanessa Thomaz IMPRESSÃO: Laser Press PERIODICIDADE: Mensal CIRCULAÇÃO: Condomínios de alto padrão e comércio do Panamby JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiza Oliva MTB 16.935
PANAMBY MAGAZINE é uma publicação mensal da Editora Leitura Prima. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos serviços, informes publicitários e produtos de empresas que anunciam neste veículo. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos em reportagens e artigos assinados.
REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO: Al. dos Jurupis, 1005, conj. 94 – Moema – São Paulo – SP Tel. (11) 2157-4825, 2157-4826 e 98486-3000 – [email protected] – www.leituraprima.com.brM Tecnologia e Comunicação Ltda.
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ANO 2 | Nº 18Setembro 2015
S
Caro morador do PANAMBY
egundo dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Pau-
lo, o Morumbi está longe de ser um bairro violento. Com 193 roubos regis-
trados em julho, a região do 34º distrito Policial aparece como o 27º bairro
mais violento da cidade, ou o 52º menos violento. Ainda em termos de roubos, o
Capão redondo aparece como o mais violento de São Paulo; e, na outra ponta, o
Alto da Mooca lidera os bairros menos violentos, com apenas 19 ocorrências.
Se em termos de estatísticas a posição do Morumbi não causa espanto, pelo
menos à Secretaria de Segurança, na prática moradores vivem com a sensação de
que podem ser os próximos da fila a sofrerem nas mãos dos assaltantes. O assas-
sinato de André ribas, morto friamente por assaltantes no último dia 14 de agosto,
gerou revolta e a organização de uma manifestação, com carreata até o Palácio dos
Bandeirantes. No final de semana seguinte à manifestação, mais um crime chocou
o bairro: assaltantes em fuga atropelaram e mataram um entregador de folhetos
que almoçava na calçada. de toda a tristeza pelos relatos diários de violência, os
moradores tiram uma lição: juntos somos mais for-
tes. Unidos, continuam mobilizados e exigindo mais
segurança das autoridades. Na matéria de capa des-
ta edição, Panamby Magazine conta mais sobre a
mobilização.
Ainda nesta edição, não deixe de ler a matéria
da página 14 e entenda porque a Lei de Zoneamen-
to coloca em risco o Parque Burle Marx e o verde do
Panamby.
Boa leitura a todos e nos vemos no próximo mês!
Luiza Oliva
Editora
www.panambymagazine.com.br
www.facebook.com/panambymagazine
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06 CAPA Juntos somos mais fortes
14 CIDADENovamente, o Parque em risco
16 TRÂNSITOPontes: acompanhe as obras
18 RESTAURANTECerveja e receitas francesas com muito
charme
20 EDUCAÇÃOIntercâmbio para muito jovens
22 PARQUE BURLE MARXExposição de fotos
SUMÁrIO
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22 DIREITOrestituição de taxas na compra de
imóveis novos
24 EVENTOLivros para crianças no Jardim Sul
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Oassassinato de André ribas na rua Nelson
Gama de Oliveira, no último dia 14 de agosto, foi
a gota d’água. revoltados com a insegurança
de todo o Morumbi, moradores se mobilizaram e organi-
zaram uma manifestação na manhã do domingo, dia 23
de agosto. André foi assassinado com dois tiros no peito
pelos assaltantes sem esboçar nenhuma reação. Morreu
no mesmo bairro onde passou a infância. No ato em sua
Em carreata, moradores seguiram até o Palácio dos Bandeirantes.
CAPA
Os moradores do Morumbi não aguentam mais. A manifestação no último dia 23 de agosto em
homenagem a André Ribas, assassinado com dois tiros, foi uma demonstração de união. Enquanto a Secretaria de Segurança afi rma que houve queda nos números de crimes, a população sofre com a
insegurança diariamente.
JUNTOS SOMOS MAIS FOrTES
memória, amigos lembravam os bons tempos em que as
casas tinham muros baixos e as crianças podiam brincar
na rua. diversos participantes da manifestação não co-
nheciam André, mas a sensação, para todos, é de revolta
e que a violência pode atingir qualquer um. Como muitos,
Flávia Gisela Garcia não se sente segura no Morumbi: “Não
há mais horário ou situação para os bandidos agirem. Gos-
to muito daqui mas a sensação de insegurança é enorme.”
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Faixas pediam dignidade, respeito e salários justos
para a Polícia, e o direito de ir e vir com segurança para
todos. Os pais, a irmã e a viúva de André participaram
de uma cerimônia em sua homenagem no mesmo local
onde ele foi baleado pelos criminosos. depois, cerca de
200 carros seguiram até o Palácio dos Bandeirantes, em
carreata, escoltados por motos da Polícia Militar. Em
frente à residência do Governador Geraldo Alckmin, os
moradores deixaram fl ores e soltaram mil balões pretos.
Até o fechamento desta edição, o grupo que organi-
zou a manifestação aguardava agendamento de reunião
com Alckmin. “Somos o bairro de maior contraste social
da América Latina. Precisamos de atenção especial e
mais segurança. Há arrastões diariamente e é preciso
lembrar que nossa região concentra 30% das comunida-
des carentes da cidade”, afi rma rosa richter, presidente
da Associação Cultural e de Cidadania do Panamby.
Na opinião de rosa, para driblar a falta de efetivo po-
licial no bairro é preciso apostar na tecnologia. “A popu-
lação clama diariamente por mais segurança e para que
crimes como o assassinato de André ribas não se tornem
apenas mais um número nas estatísticas. Existem proje-
tos benéfi cos, inclusive respaldados pela legislação, que
permite à comunidade ser parceira da Polícia Militar”, diz
rosa. A rede Comunitária de Segurança (rCS), implanta-
da em 2014, aposta justamente na agilidade obtida com
uso da tecnologia para a comunicação de uma ocorrência,
“Somos o bairro de maior contraste social da América Latina. Precisamos de atenção
especial e mais segurança. Há arrastões diariamente e é preciso lembrar que nossa região
concentra 30% das comunidades carentes da cidade” Rosa Richter
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Foi também a tecnologia a responsável por unir os
moradores que atuaram na organização da carreata do
dia 23 de agosto. Eles se conheceram através da página
do Facebook Moradores do Morumbi Segurança. Alguns
eram amigos de longa data, outros se conheciam apenas
através das postagens na rede social. A página foi criada
em 2011 e hoje reúne cerca de 11 mil membros.
Andréa Pinheiro é uma das pessoas que decidiu agir ao
invés de apenas assistir ao crescimento da violência pela
internet. Criada no Morumbi, Andréa acredita que a situ-
ação do bairro se tornou insustentável. “Meu coração não
CAPA
permitindo que a polícia chegue rápido ao local do crime.
Os porteiros de condomínios participantes comunicam a
base da PM, via Skype, sobre qualquer ocorrência ou ati-
tude suspeita visualizada na rua. “Essa agilidade pode fa-
zer a diferença entre prender ou não o bandido”, acredita
Marcelo Byrro, participante da comissão gestora da rCS.
“É um grupo onde todos trabalham de forma voluntária,
profundamente empenhados em prol do Morumbi”, diz
Byrro. O grupo agora espera a retomada do programa, sus-
penso no fi nal do ano passado em função de mudanças
ocorridas no comando do policiamento.
Homenagem à André ribas no local de sua morte, na rua Nelson Gama de Oliveira.
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10
CAPA
aguentou mais assistir pelo sofá. Apenas quero ser respei-
tada enquanto cidadã, e pretendo deixar essa mensagem
para meus fi lhos. Há cerca de seis meses buscava na in-
ternet uma forma mais efetiva de participação quando
encontrei o Moradores do Morumbi”, conta Andréa.
COLABORAÇÃO E UNIÃO
Eduardo Nogueira, há nove anos no Morumbi, soube pelo
Facebook do assassinato de André já na noite do dia 14.
“No dia seguinte amigos me contaram que André ribas
havia morrido. Nós fomos colegas de trabalho. Só então
liguei os fatos e percebi que era o crime relatado no Face-
book. resolvi então postar no grupo que deveríamos nos
manifestar”, lembra Eduardo.
A ideia estava lançada e logo rendeu frutos. Cada um
colaborou como pode, pedindo doações e divulgando o
movimento em seus condomínios. O grupo participou de
reuniões na semana do evento, organizado em prazo re-
corde. “Fiz a arte do folheto para iniciarmos a divulgação
pelo Facebook na 5a feira. Conseguimos reunir moradores
que, como nós, estão incomodados com respostas vagas
dos governantes”, aponta Andréa.
A loja Silvano Festas e a Balões São roque doaram os
mil balões pretos. Através de uma vaquinha entre os mo-
radores, foi conseguida verba para o carro de som e para
contratar uma empresa para encher os balões. Eduardo
procurou o melhor local próximo ao Palácio dos Bandei-
rantes onde os balões pudessem ser preparados antes
dos manifestantes chegarem. O hortifrúti Oba doou água
mineral para os participantes.
Valeria Inati, uma das moderadoras da página Morado-
res do Morumbi, criou um grupo no Whatsapp para facili-
tar a comunicação. Além de rosa, Andréa e Eduardo, par-
ticiparam ainda Ana Maria rabelo, Camila Barreto, Cristi-
na Barbisan, denise León, denize Costa Pinto, Mara Saad
Maluhy, rosi Cavenaghi e Vinícius Fernandes (todos na
foto acima). denise León, carioca há 17 anos no Morumbi,
reconhece que a violência é um problema em toda a ci-
dade: “Mas o Morumbi é um bairro diferente. Na Giovan-
“Meu coração não aguentou mais assistir pelo sofá. Apenas quero ser respeitada
enquanto cidadã, e pretendo deixar essa mensagem para meus fi lhos. Há cerca de seis
meses buscava na internet uma forma mais efetiva de participação quando encontrei o
Moradores do Morumbi”, Andréa Pinheiro
Unidos pelo Facebook, moradores organizaram manifestação em prazo recorde.
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No último dia 20 de agosto, participantes da co-
missão gestora da rede Comunitária de Segurança
foram recebidos na Assembleia Legislativa pelo de-
putado estadual Coronel Paulo Telhada, que afi rma
ser favorável a participação popular em iniciativas
voltadas à segurança pública. “A PM foi criada para
ajudar a população, mas precisa também ser ajuda-
da, defendida. Enquanto estive na rOTA levei a popu-
lação para dentro do quartel, abri as portas, recebia
denúncias até pelo Facebook. Mas cada comandante
e batalhão possuem suas limitações e características
próprias, que precisam ser respeitadas. É difícil gene-
ralizar, não existe fórmula pronta.”
Sobre a rCS, Telhada complementa: “A proposta
merece ser discutida com seriedade e atenção pela
PM e comunidade podendo ser mais um instrumento
de comunicação dos crimes e de apoio à segurança
pública.” Telhada defende o diálogo e uma participa-
ção forte da PM em reuniões e encontros de morado-
DEPUTADOS APOIAM PARTICIPAÇÃO POPULAR
res, como os Consegs, explicando o que está ocorren-
do, o que vem sendo feito e escutando reclamações
e sugestões. “O fato da população estar se unindo e
buscando melhorias é uma iniciativa excelente, pode
ser o começo de um trabalho que resulte em uma tro-
ca de informações que seja benéfi ca a todos”, avalia.
Sobre o uso das redes sociais pelos moradores, infor-
mando sobre pontos mais perigosos, Telhada acredi-
ta que o ideal é solicitar ao batalhão da PM da área
um reforço de policiamento na região. “Mas entendo
que o uso adequado das redes sociais é fator prepon-
derante para melhoria na segurança como um todo.”
Para o Coronel Álvaro Camilo, deputado estadual,
que comandou a PM de 2009 a 2012, a participação
dos moradores pelas redes sociais, alertando para
os problemas de segurança, é válida. “A participação
da comunidade é um dos melhores meios de preven-
ção. Enquadra-se dentro do que se chama ‘Vizinhan-
ça Segura’ ou ‘Vizinhança Solidária’", aponta. Porém,
Camilo alerta para que não sejam divulgadas infor-
mações sem confi rmação, “apenas por ‘ouvir dizer’,
pois isso só aumentaria a insegurança e não resolve-
ria nada”, completa.
Ele também ressalta ser fundamental o regis-
tro ofi cial das ocorrências para que a polícia tenha
dados confi áveis e oriente o planejamento do poli-
ciamento preventivo. “A PM trabalha sobre dados
ofi ciais”, afi rma. Na opinião do deputado Camilo, o
melhor fórum para discussão das questões de segu-
rança e construção de soluções perenes e duradou-
ras são os Conselhos Comunitários de Segurança, os
Consegs. “Na minha visão, devem ser mais incentiva-
dos e fortalecidos.”
CAPA
ni, principalmente, fi camos presos em engarrafamentos
com medo dos arrastões. A 89º delegacia Policial serve
quatro regiões com apenas dois escrivães. Precisamos
de mais estrutura.” Camila Barreto compara o Morumbi
a uma cidade do interior: “Aqui todo mundo se conhece.
Pela página Moradores do Morumbi, temos mecanismos
para visualizar o que acontece e nos precaver. Queremos
apenas poder sair nas ruas, ocupar as praças, viver em se-
gurança”, diz.
Comissão gestora da rCS em reunião com Coronel Telhada.
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14
CIdAdE
Oprojeto de lei (PL) 272/2015, Lei de Parcela-
mento, Uso e Ocupação do Solo, mais conhe-
cido como Lei de Zoneamento, continua cau-
sando polêmica na cidade. Em nossa edição n.16, de ju-
lho, abordamos os riscos das Zonas Corredores, em lotes
limítrofes às Zonas Exclusivamente residenciais (ZEr).
Mas, especifi camente para o Panamby, a lei, caso
aprovada, promoverá um enorme risco para as áreas ver-
des vizinhas ao Parque Burle Marx. O advogado roberto
delmanto Junior, do SOS Panamby, alerta que o projeto
de lei 272 ampliou a Operação Urbana Água Espraiada,
incluindo o Parque e os terrenos da Cyrela e da Camargo
Correa na Operação: “Esse projeto é um verdadeiro Pro-
Ampliação da Operação Urbana Água Espraiada pela Lei de Zoneamento coloca em risco áreas verdes vizinhas ao Burle Marx.
Novamente, O PArQUE EM rISCO
jeto Cavalo de Troia. Aparenta ser benéfi co mas na ver-
dade poderão construir muito mais nessas áreas.”
Apesar do terreno da Camargo Correa ter sido trans-
formado em ZEPAM (Zona Especial de Proteção Am-
biental) pelo projeto de lei, delmanto afi rma que não se
trata de motivo para comemoração. “Uma ZEPAM dentro
da Operação Urbana Água Espraiada de nada vale. Por
estar dentro de uma ZEPAM o imóvel ainda tem o IPTU
barateado e é valorizado por estar em uma área verde.
Isso só benefi cia as construtoras. E o absurdo é ainda
maior com o terreno da Cyrela/Fundo Panamby, que foi
mantido como Zona Mista e que a Cetesb reconheceu
ser Área de Proteção Permanente em 2014”, diz.
Fotos: Juliana Amorim
O advogado explica que a Operação Urbana é uma lei
com rigor próprio: dentro dela, as construções já estão
pré-aprovadas. Ou seja, um empreendimento dentro de
uma Operação Urbana não precisaria de estudos de im-
pacto ambiental ou de vizinhança. “Estamos assistindo
a uma tentativa de fazer um ‘puxadinho’ da Operação
Urbana através da Lei de Zoneamento. É um absurdo, já
que no projeto da Operação Urbana Água Espraiada não
se estudou o impacto que construções nos terrenos da
Cyrela e da Camargo Correa trarão sobre o Parque e o
meio ambiente”, aponta.
DESCASO
Para o vereador Gilberto Natalini, presidente da Comis-
são de Meio Ambiente da Câmara Municipal, o PdE –
Plano diretor Estratégico, que deu origem ao projeto de
lei 272, careceu de estudos feitos por bairros: “Faltaram
estudos técnicos que justifi cassem corretamente esses
adensamentos no PdE, como estudos da capacidade de
suporte, análises por bacias de tráfego, os relativos aos
impactos ambientais, por exemplo. Além disso, não fo-
ram analisados os impactos ambientais de cada região.”
As áreas preservadas de Mata Atlântica do Morumbi,
inclusive Áreas de Preservação Permanente, estão em
risco, acredita o vereador. “A nova Lei de Zoneamento li-
bera a construção de hospitais, creches, escolas e postos
de saúde em áreas de preservação ambiental. Um verda-
deiro descaso com o meio ambiente. Com essa liberação,
a Prefeitura poderá fazer uso de todas as áreas verdes
públicas. Os efeitos para a cidade de São Paulo serão ca-
tastrófi cos do ponto de vista ambiental e urbanístico”,
atesta Natalini.
Ele ainda comenta sobre a permissão da instalação
de pontos de comércio e serviços dentro de bairros pre-
servados, as chamadas Zonas Estritamente residenciais
(ZErs). “A minuta da Lei de Uso e Ocupação do Solo
apresentada à Câmara Municipal de São Paulo cria cor-
redores no qual estabelecimentos comerciais poderão
ocupar áreas estritamente residenciais, prejudicando a
qualidade de vida urbana e ambiental, rara na cidade, e
ameaçando o paisagismo, a permeabilidade e a vegeta-
ção destas áreas tranquilas e residenciais, verdadeiras
ilhas de equilíbrio ambiental que somadas, hoje corres-
pondem a menos do que 4% da malha urbana da cida-
de”, completa..
HOJE:FORA da
OPERAÇÃO URBANA
AMANHÃ:ÁREA
DENTRO da OPERAÇÃO
URBANA
Área Cyrela ZONA MISTA
em APP!
Parque
Área CamargoZEPAM
Operação Urbana em Curso
OPERAÇÃO URBANA ÁGUA ESPRAIADANO PARQUE BURLE MARX E ENTORNO!
Projeto de Lei n. 272/2015 (ZONEAMENTO)
“Estão tentando fazer um ‘puxadinho’ da Operação Urbana
através da Lei de Zoneamento.” Roberto Delmanto Junior
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TrÂNSITO
PONTE LAGUNA:
Segundo a SP Obras, responsável pelas obras, a Ponte La-
guna deve ser entregue em março de 2016. Sobre os desvios
e interdições no trânsito da região, nada signifi cativo está
em vigor no momento, informa a SP Obras, completando
que futuramente, com o avançar da obra, al-
gumas interdições serão necessárias
na Marginal Pinheiros, mas ocorre-
rão somente no período noturno,
evitando o mínimo transtorno
para os motoristas.
A obra está dentro do cro-
nograma previsto. A rampa de
acesso à ponte, na rua Profes-
sor Alceu Maynard, já foi con-
cluída. O pilar número 1, próximo
à Avenida Nações Unidas, já foi con-
cretado, e uma rampa de acesso está em
construção no canteiro central para os motoristas que
vêm do Morumbi e querem retornar para Santo Amaro.
No rio Pinheiros duas plataformas provisórias de apoio
Falta pouco para os moradores do Panamby e Morumbi disporem de duas
novas pontes para acessar ou sair do bairro. Confi ra como está o andamento das obras.
foram instaladas, e a rampa de descida da
ponte já foi concluída.
Consta do projeto da Ponte Laguna uma
concha acústica, porém conforme a SP Obras
está em estudo a possibilidade de realizar o
plantio de árvores que teriam o mesmo efeito da
concha, minimizando o impacto visual de uma estru-
tura desse porte.
PONTE ITAPAIÚNA:
A rua Itapaiúna, por conta das obras da nova ponte, está
com um trecho de 480 metros interditado desde o dia 11
de julho. A previsão é que esse bloqueio permaneça por
seis meses. Nesta rua estão em pleno an-
damento as obras do novo viário e do
acesso à ponte.
Com o término da constru-
ção do pilar do apoio 5, no fi nal
de junho, foram concluídas
todas as obras de fundação,
de blocos e de pilares da Pon-
te Itapaiúna. A previsão de en-
trega é para janeiro de 2016.
PONTES: acompanhe as obras
18
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ciadas com delícias do cardápio criado pelo chef Benny
Novak, como o Magret de pato com laranja, o Boeuf Bour-
guignon, o Schnitzel de vitela ou o Steak Tartare.
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A sommelière comenta que a
casa trata a harmonização entre
os pratos e a cerveja como opção
do cliente, mas dá algumas dicas
de como combinar cardápio com a
bebida:
As cervejas com trigo na recei-
ta, como Vedett e Ayinger, acompa-
nham bem pratos mais leves, mais
frescos, como a salada com queijo
de cabra, mexilhões e o peixe do dia.
As belgas escuras, como a
Achel Brune e a rochefort 10, casam com pratos de car-
ne vermelha mais intensos, com molhos concentrados,
como no caso do Bouef Bourguigon.
As com mais amargor, bem lupuladas, pedem pra-
tos mais gordurosos, como os com porco, como a rillette.
desconhecidas e encantadoras são as harmoni-
zações com sobremesa, tendo como ótimas pedidas a
Mort Subite, com cereja, e a Tupiniquim Monjolo, muito
licorosa e com sabor que lembra chocolate e café.
As brasseries surgiram na Fran-
ça do século XIX como pequenas
cervejarias que passaram a servir
refeições rápidas. Com o tempo, a
palavra foi batizando restaurantes
com caráteres diversos, mas ainda
é possível encontrar casas tradicio-
nais onde a cerveja recebe o mes-
mo destaque da comida. É o caso
da ICI Brasserie, que conta com os
serviços de uma sommelière de
cervejas, Carolina Oda. “Cuido de
tudo que está relacionado à cerve-
ja, do desenho do copo exclusivo até o treinamento da
equipe, da manutenção da chopeira à escolha dos rótu-
los da carta. Também provo cervejas constantemente
para trazer sempre novidades para a casa”, conta Caroli-
na, que destaca como boas pedidas na carta da ICI Bras-
serie a ICI Celebris, feita pela cervejaria Urbana, um lote
único, com ervas de Provence na receita, nunca antes
usadas em cerveja no Brasil, e a rodenbach Grand Cru,
que é um ótimo desafi o, segundo Carolina: “Uma cerveja
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EdUCAÇÃO
Énotória a maior procura por cursos de idiomas re-
alizados em países como EUA, Canadá, Inglaterra,
Espanha, etc., tanto nas férias, em cursos mais
rápidos, quanto para estadias mais longas, como para
cursar um ano do ensino médio, o famoso High School.
E cada vez mais diminui a idade dos interessados nes-
ses programas. Como proprietária de duas escolas de
idiomas há quase 20 anos, defensora dessa experiência
cultural riquíssima e mãe de uma menina de 12 anos, re-
solvi acompanhar um grupo com destino a Inglaterra, nas
duas primeiras semanas de julho deste ano.
Comigo viajaram cinco alunos de 12 a 14 anos. Foi im-
pressionante e gratifi cante observar a maturidade des-
ses jovens adolescentes que optaram por fazer o curso.
O projeto promovido pelo The Kids Club chama-se
Project International e organiza cursos de inglês em vá-
rios centros na Inglaterra. Nós optamos pelo dover Colle-
ge, uma escola com quase 1000 anos, situada na cidade
de dover, a apenas uma hora de Londres.
O curso é absolutamente completo. Pela manhã,
após um belo café da manhã, todos frequentam aulas
bem comunicativas, após passarem por um teste de ava-
liação assim que chegam ao colégio. Almoçam e à tarde
Cada vez mais cresce nosso interesse e dos nossos fi lhos em realizar viagens ao exterior.
Melhor ainda quando esse interesse vem atrelado ao desejo de estudar outro idioma.
INTErCÂMBIO para muito jovens
atividades esportivas são promovidas para integrar os
150 alunos das mais diversas nacionalidades. Hora do
jantar. À noite várias atividades culturais incrementam
ainda mais as possibilidades de praticar o idioma, como
“Show de talentos”, “Concursos de fantasias” entre ou-
tras, sempre muitos ricas e bem organizadas.
Além dessa rica programação, duas excursões por
semana fazem parte do curso. Nosso grupo foi à Lon-
dres e Cambridge (dia inteiro), Maidstone e Canterbury
(meio dia). Nesta última cidade uma gincana é organi-
zada para que os alunos prestem atenção aos detalhes
históricos do lugar.
Ao fi nal do programa, que pode durar duas ou três
semanas, faz-se uma cerimônia de entrega de diplomas
onde os alunos se abraçam e choram como se se conhe-
cessem há anos. Amizades internacionais tão importan-
tes em um mundo globalizado que ensinam nossos fi lhos
não só a respeitar, mas também admirar as diferenças.
Enfi m, foi uma experiência maravilhosa e completa
para mim e tenho certeza para meu querido grupo. Só
tenho a agradecer e parabenizar aos pais que investiram
neste projeto.
Para quem quiser mais informações sobre os próxi-
mos projetos seguem meu e-mail e o site do projeto: mo-
[email protected] e www.projectinternatio-
nal.uk.com.
Carla Mourão
Carla Mourão é diretora comercial das escolas CNA PANAMBY e THE KIdS CLUB MOrUMBI. Formada em relações Públicas pela USPTel: 3746-6150 http://educanoexterior.blogspot.com.br/
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22
dIrEITO
EXPOSIÇÃO
Você já comprou imóvel novo ou na planta? Se
já, muito provavelmente, além do valor do imó-
vel propriamente dito, você também teve que
arcar com a chamada comissão de corretagem e com
a tal taxa SATI (Serviços de Assessoria Técnico Jurídico
Imobiliária), que dependendo do valor do imóvel, podem
fi car bem altas.
Pois bem, em recente decisão, o Tribunal de Justiça
de São Paulo consolidou o entendimento de que o con-
sumidor tem o prazo de 10 (dez) anos para pleitear na
Justiça a devolução tanto da comissão de corretagem
como da taxa SATI, tudo devidamente corrigido.
O TJSP entendeu que a matéria envolve a devolução
de quantia indevidamente paga e de enriquecimento
sem causa, situações tratadas nos artigos 876 até 883 e
884 até 886 do Código Civil, não sendo possível a aplica-
ção em casos assim do período prescricional de apenas
Tribunal de Justiça de São Paulo decide que consumidor tem prazo de 10 anos para pleitear restituição de suposta comissão de corretagem e taxa SATI.
rESTITUIÇÃO dE TAXAS na compra de imóveis novos
PArQUE BUrLE MArX
Azis José Elias Filho é [email protected] www.aziseliasadvogados.com.br
Tels. 3771-3100 e 3739-4830rua Edward Joseph, 122 cj.34 – Morumbi
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de setembro o Parque Burle Marx apresenta a exposição
“Olhar Selvagem”, com fotos de perfi l de diversos animais
selvagens, como você nunca viu antes!
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Azis José Elias Filho
três anos previsto no artigo 206, § 3º, IV do CC.
Ao consolidar o prazo prescricional de 10 (dez) anos,
abre-se agora uma porta larga para todo consumidor que
queira ter de volta valores por ele pagos na aquisição de
um imóvel novo, e que, segundo o entendimento do pró-
prio TJSP, foram cobrados de forma abusiva e induzida,
fato que confi gura “venda casada”, prática proibida pelo
ordenamento jurídico pátrio. Em suma, o TJSP entendeu
que a comissão de corretagem e eventual taxa SATI de-
vem ser suportadas pela construtora (vendedora) e não
pelo comprador (consumidor).
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EVENTO
Até o dia 27 de setembro a Praça de Eventos do
Shopping Jardim Sul recebe a Feira do Livro Pé
da Letra. Além da venda de livros, com preços
que vão de r$ 3 a r$ 59,90, aos fi ns de semana ativida-
des gratuitas prometem fazer a alegria da garotada, que
poderá aproveitar atrações como pocket show, caricatu-
ras e muito mais. A Feira é uma iniciativa da Editora Pé
da Letra em parceria com o Shopping Jardim Sul, com o
objetivo de incentivar a leitura das crianças.
Confi ra a programação completa:
12/09 – 15h – Teatro de Fantoches Von Feffer
13/09 – 15h – Pocket Show d'zambê
19/09 – 15h – Caricatura Show
20/09 – 15h – Pocket Show d'zambê
26/09 – 15h – Pocket Show Baião de doi2
27/09 – 15h – Teatro de Fantoches Von Feffer
Praça de eventos do Shopping Jardim Sul2a a sábado das 10h às 22h, domingos e
feriados das 12h às 20h
Livros para crianças no JArdIM SUL
Livro infantil interativo: incentiva a participação das crianças, com páginas para escrever e desenhar
Para ler em família, nas escolas ou para apoio ao trabalho de psicopedagogos e psicólogos em consultórios
www.leituraprima.com.br