revista marketi - ano 1 número 3

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1 ENTREVISTA: LUCIANO LACERDA COMTEC SOB NOVA GESTÃO REDES SOCIAIS: VILÃS DA GESTÃO DO TEMPO? PRODUÇÃO ENXUTA: ELIMINA DESPERDÍ- CIOS E AUMENTA O LUCRO TECNOLOGIA PARA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS: DA SELEÇÃO AO DESLIGAMENTO O ESCAMBO DIGITAL:SISTEMA DE PERMUTAS CORPORATIVAS QUE GERA DIVIDENDOS

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Revista de tecnologia e informática da região de Goiás.

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Page 1: Revista MarkeTI - Ano 1 Número 3

1

EntrEvista: Luciano LacErda ComteC sob nova gestão

rEdEs sociais:viLãs da gEstão

do tEmpo?

produção Enxuta:ELimina dEspErdí-

cios E aumEnta o Lucro

tecnologia para gestão de recursos humanos:

da sELEção ao dEsLigamEnto

o Escambo digitaL:sistEma dE pErmutas corporativas quE gEra dividEndos

Page 2: Revista MarkeTI - Ano 1 Número 3

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Page 3: Revista MarkeTI - Ano 1 Número 3

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Equipe marketieditor / diretor: andré L. soares ([email protected]) danielle gomes ([email protected])

Jornalista responsável

vinícius m. Luz - Jp/go 2392 arte/diagramação/fotografia: vinícius m. Luz ([email protected])

revisão:virgínia [email protected]

ComerCial:andré L. soares - danielle gomes

redação Humberta carvalho vinícius m. Luz

ColUna de HUmor:

alexandro Jack ([email protected]) artigosadalberto queiroz - [email protected] allan pires - targit brasil

[email protected] sérgio calura - abpmp-br

[email protected] sidney dos santos - [email protected]

apoiosindinformática, aCieg, CrC, faCieg, aCia, aCiCan, aCii, aCirv e aCiJ.

distribuiçãogoiânia, aparecida de goiânia, anápolis, caldas novas, rio verde, Jataí, catalão e itumbiara.

expediente [email protected] | @revistamarketi

a revista marketi não se responsabiliza por opiniões e conceitos emitidos nos artigos assinados por nossos colaboradores, bem como em anúncios pu-blicitários e informações oriundas de assessorias. É vedada a reprodução parcial ou total de suas páginas sem a devida autorização e citação da fonte.

A economia de Goiás cresce e empre-sas de nossa região tem ocupado cada vez mais espaço no cenário nacional. Com isto, abordar assuntos em áreas que envolvem metodologias moder-nas e estratégicas de produção, permutas colaborativas, gestão do tempo e até mesmo a Tecno-logia da Informação na gestão de Recursos Humanos são assuntos cada vez mais pertinentes para o nosso público leitor.

Desta maneira, elegemos como nossa matéria de capa um assun-to que traz agilidade e eficiência para a gestão de qualquer empresa: A tecno-logia da informação como ferramenta de auxílio na gestão de RH.

Como parte deste tema, nossos

convidados/colaboradores também abordam conceitos que envolvem gestão e organização, como os Siste-mas Integrados de Gestão Empresarial (os ERPs), onde as empresas passam a

gerir seus negócios a partir da visão por processo. Para tanto, trouxemos o artigo de Sérgio Calura e o case de sucesso da Flexibase, que integram o conjunto de informações sobre gestão

empresarial.Como entrevistado, damos destaque

a Luciano Lacerda, que apresenta os novos rumos da comunidade tecnoló-gica (COMTEC) em Goiás para o biênio

2013/14.Esperamos com esta edição,

que agora conta com 32 pági-nas, nos aproximar ainda mais de nosso público leitor, sem-pre com informações relevan-tes distribuídas por editorias que visam atender as neces-sidades do dia-a-dia empre-

sarial, buscando a aproximação entre a TI de seu público consumidor. Assim, acreditamos que também somos par-te do crescente desenvolvimento de nossa região. Boa leitura!

tecnologia e eficiência para o dEsEnvoLvimEnto

“informações (...) que visam atender as necessidades do dia-a-dia empresarial, buscan-do a aproximação entre ti e seu público consumidor”

editorial

anuncio_1pag_21x28cm_final.pdf 1 17/12/12 12:16

1

ENTREVISTA: LUCIANO LACERDA COMTEC SOB NOVA GESTÃO

REDES SOCIAIS:VILÃS DA GESTÃO

DO TEMPO?

PRODUÇÃO ENXUTA:ELIMINA DESPERDÍ-

CIOS E AUMENTA O LUCRO

TECNOLOGIA PARA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS:

DA SELEÇÃO AO DESLIGAMENTO

O ESCAMBO DIGITAL:SISTEMA DE PERMUTAS CORPORATIVAS QUE GERA DIVIDENDOS

tiragem: 5.000 exemplares

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conheça nossos

coLaboradorEs

Jornalista e empresário. Diretor da Multidata e Representante Google em Goiás.Contato: [email protected] / @Betoq

adalberto queiroz

Analista de Sistemas, graduado e Pós graduado em Administração de Empresas, Editor da Revista MarkeTI.

Contato: [email protected] / @andrelsoares

andré L. soares

Engenheira de Computação, Especialista em Redes, MBA Executivo em Inteligência de Negócios e membro do conselho gestor do grupo /MNT-Mulheres na Tecnologia.Editora da Revista MarkeTI. Contato: [email protected] / @ dannigomes

danielle gomes

Presidente da Targit Brasil, companhia dinamarquesa presente em 50 países que fornece globalmente a solução de Business Intelligence Targit BI Suite, utilizada por 2,3 mil organizações.Contato: [email protected] / @allan_pires

allan pires

Delegado Regional em Goiás da ABPMP-BR (Association of Business Process Management Professionals), Membro do Comitê Gestor da ABPMP-BR e Diretor da Drasi Estratégia & Processos

Contato: [email protected] / @calura

sérgio calura

Administrador de Empresas, empresário, docente, palestrante, consultor, especialista em marketing, agro-negócio e mestrando em administração. Escreveu para a MarkeTI na primeira e segunda edição. Contato: [email protected] / @sidneyagro

sidney dos santos

Jornalista, Designer Gráfico e especialista em Jornalismo Digital. É responsável pelo projeto gráfico, arte, diagramação e jornalismo da revista MarkeTI. Neste ano publicará seu segundo livro “A Fotografia em

Goiás - Da História à Contemporaneidade”, do qual divide a autoria com outra pesquisadora. Contato: [email protected] / @viniciusluz

vinícius m. Luz

Graduada em Letras, professora e responsável pela elaboração de cartilhas e materiais educativos com a temática ‘educação para o trânsito’. Atualmente mantém um blog onde divulga poesias e contos de sua auto-ria. É revisora da revista MarkeTI desde a primeira edição.Contato: [email protected] / blog: http://mosaicodeprosas.blogspot.com.br

virgínia soraggi

Designer Gráfico e Ilustrador. É responsável pela concepção e ilustração das tiras de humor da revista MarkeTI desde a primeira edição.

Contato: [email protected] / Blog: http://alexandrojack.wordpress.com

alexandro Lima

Graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), jornalista responsável pelo site da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) e integra a Assessoria de Comunicação do IPOG.

Contato: [email protected] / @humbertajor

Humberta carvalho

Tecnólogo em Sistemas de Informação e especialista das soluões em Segurança da Informação CSSA, MCITP e MCTS. É Gerente de Soluções da ICS Technologia. Contato: [email protected]

raphael thompson

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marketi - março de 2013 índicE

08 Em entrevista, o novo presidente da comtEc fala de suas metas à frente da comunidade.

artigos11 torre de babel - adalberto de queiroz

21 rH móvel - sidney dos santos

22 sistema de gestão móvel (Erp) orientado a processos - sérgio calura

24 observação, orientação, decisão e ação - allan pires

reportagens03 Editorial-Tecnologiaeeficiênciaparaodesenvolvimento

12 tecnologia inova o escambo

14 redes sociais: vilãs da gestão do tempo?

09 ProduçãoEnxuta:Métodojaponêseliminao desperdício e aumenta o lucro

04 nossos colaboradores

30 conheça nossos anunciantes

Entrevista capa

colunas06 carta do Leitor

07 dia a dia

07 Humor

28 orientações e dicas

serviço

Tecnologias para gestão de

Recursos Humanos

A medida certa, da seleção ao desligamento

Pág. 16

luciano lacerda

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Luz

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carta do

LEitor

Ótima reportagem e abordagem sobre marketing nas redes sociais. Em nossa empresa, aqui em Rio Verde, estávamos tra-balhando com diversas ferramentas, sem um foco específi-co. Os esclarecimentos dados pelos renomados profissionais convidados pela MarkeTi nos ajudaram a traçar um foco. Hoje trabalhamos somente com o Twitter. Antônio Almeida Machado / Rio Verde - Via E-mail

Edição anterior

C@rta do leitor

Iniciativa O pioneirismo dos empresários goianos é louvável e prova que o mercado de T.I. vai muito além dos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. Vamos aguardar a ho-mologação e a implantação!Jacinto Júnior / Goiânia - via e-mail

[email protected]

Identificação biométricaNa reportagem “Segurança e Conforto ao Alcance de todos”, da primeira edição, pude entender o motivo das filas em alguns ho-rários específicos aqui no condomínio: a escolha dos equipamentos para a identifi-cação biométrica não deve levar em conta somente o custo financeiro, a quantidade de usuários e o tempo de resposta de cada equipamento são fatores primordiais. Adriano Mendonça /Goiânia - via e-mail

Celular Ótima entrevista com Ubiratan Lopes. As informações sobre os descontos oferecidos pelo programa Rede Celular são de utilidade pública e até então não tinha visto em outras publicações. Parabéns!Vinícius Cardoso / Trindade - via e-mail

rápidas

Recursos educacionais Iniciativas inovadoras como o sistema de EaD para o treinamento de software coloca a PC Sistemas como destaque nacional no comércio e treinamento de suas soluções. Gostaria de ver, nas próximas edições, ou-tras matérias relacionadas com treinamento e educação a distância. Maria F. Firmino / Anápolis - via e-mail

Todos podem? Tenho orgulho de ver uma empresa familiar goiana se destacando também no mundo do comércio eletrônico. Mas surge-me uma dúvida: Este tipo de comércio é realmente interessante para todos os ramos comer-ciais? E quanto a segurança?Cristina Ferreira / Goiânia - Via E-mail

Marketing na Web A cada dia a internet abre um novo mercado a ser explorado. Quem consegue vislumbrar oportunidades onde muitos vêem somente um passatempo ou diversão abre, também, caminhos e oportunidades até então im-pensadas. O uso das redes sociais é um bom exemplo. Luana Veiga / Jataí - via e-mail

Business Intelligence Há algum tempo já ouvia falar sobre Busi-ness Intelligence (BI), mas não sabia do que se tratava. O artigo de Maximiller Comaccio (2ª Edição) foi uma sucinta aula sobre o ter-mo e seus benefícios para as empresas, de qualquer porte ou ramo de atuação. Artigos como este são importantes para a popula-rização de alguns nomes e tendências no mundo da T.I. e dos negócios. Para as próxi-mas edições, gostaria de continuar me atua-lizando sobre este meio.Rafael Cavalcante / Goiânia - via e-mail

Resposta MarkeTI: Prezada leitora, é pos-sível para qualquer segmento. Contudo, é importante que haja um estudo de mercado específico para o seu produto, um planeja-mento de logística de distribuição e uma boa estratégia de marketing.

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dia a dia

coluna

dia a dia

Humor

O Programa TECNOVA, do governo federal, aprovou o projeto da FAPEG de subven-ção econômica para inovação tecnológica em microempresas e empresas de pe-queno porte sediadas no estado de Goiás. Ao todo, serão investidos R$ 13,5 milhões em recursos. Mais informações no portal da FAPEG.

Incentivo à inovação tecnológica

A cidade de Caldas Novas sediará o 18º Congresso Nacional de Administração (CO-NAD) . O evento será realizado entre os dias 24 a 26 de outubro de 2013, no Centro de Convenções Di Roma, em Caldas Novas. A expectativa dos organizadores é de atrair aproximadamente 3 mil participantes para esta edição.

CONAD 2013

agenda, negócios & inovações

Sindinformática realiza, no dia 16 de abril, a palestra sobre o Programa Goiâ-nia Digital. O evento será às 9h, na sede da Fecomércio. Os participantes do pro-grama recebem benefício fiscal e tribu-tário, com redução no recolhimento do ISS por empresa de TI.O Goiânia Digital é um programa da Pre-feitura de Goiânia que tem por principal objetivo inserir a cidade entre os pólos de Tecnologia da Informação do país.

Programa Goiânia Digital

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) seleciona empreendimentos, que podem ser empresas, projetos e ideias inovadoras, com foco em produtos ou serviços de base tecnológica, para o Programa de Incubadoras da instituição, o PROIN. As inscri-ções são gratuitas e podem ser realizadas entre os dias 20 /02 e 29/04/13 no endere-ço www.uegresso.com.br/proin.

Programa de incubadoras

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Contabilistas O CRC-GO (Conselho Regional de Conta-bilidade) realiza entre os dias 22 e 26/04 a Semana do Profissional da Contabilidade 2013. Nessa edição serão realizadas pa-lestras em instituições de ensino superior em todo o estado. Informações no portal: www.crcgo.org.br

Será realizado entre os dias 14 e 15/05, em Porto Alegre, o Encontro de Negó-cios BITS Business Matchmaking. O ob-jetivo do evento, que é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria – CNI, e da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – FIERGS, é proporcio-nar a identificação de oportunidades de negócios e parcerias entre as empresas participantes. Informações e inscrições em www.b2match.eu/bits2013.

Encontro de Negó-cios BITS Business Matchmaking

invEstimEnto dE r$ 13,5 miLHõEs

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serviços - entrevista

entrevista: luciano lacerdaF

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Por Vinícius Luz

comunidade tecnológica de goiás (comtec) sob

nova gEstão

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“(...) vamos concentrar for-ças na consolidação dos polos de goiânia e apare-cida, que trará visibilidade ao Estado e aos produtos de empresas goianas” Luciano Lacerda - Presidente da COMTEC

- Existe algum planejamento para atrair novos associados?

Luciano: Sim. Um dos nossos objetivos é atrair novos associados agregando valor em ações conjuntas com as empresas. A intenção é auxiliar na diminuição dos

custos com desenvolvimento, organizar missões empresariais como a de CeBIT na Alemanha, onde levamos a maior co-mitiva do Brasil para participar da feira. A COMTEC ainda se prepara para ter um leque de descontos em instituições de

serviços - entrevista

- Quais são as metas da nova gestão?

Luciano: Temos muito trabalho pela frente. Acreditamos que o mercado de T.I está aquecido e necessita de algumas medidas imediatas. Pensando nisso, va-mos concentrar forças na consolidação dos pólos tecnológicos de Goiânia e Aparecida de Goiânia que trará visibi-lidade para o Estado e para os produ-tos das empresas goianas. Além disso, começamos a apoiar o processo de ca-pacitação e qualificação dos profissio-nais do segmento de T.I que já atuam no mercado de trabalho. Estamos auxi-liando, ainda, na formação dos empre-sários locais quanto à gestão estratégi-ca e o processo de fusão e aquisição, que é uma prática que está crescendo e mostra a força das nossas empresas. Todas as diretorias da Comtec já estão se movimentando para aprofundar o rela-cionamento com as entidades de classe, instituições de ensino e com o governo para promovermos, juntos, a inovação em Goiás.

ensino que beneficiem o associado em cursos superiores, treinamentos e até MBA`s. Outro fator muito importante é a promoção de eventos próprios e que gerem conhecimento ao associado. Os empresários e seus funcionários preci-sam sair de nossos eventos com idéias

novas para serem aplicadas no dia a dia da empresa. Este ano já promove-mos o Café com Negócios e estamos apoiando o PMI-GO no Almoço com Projetos, eventos específicos para desenvolvedores e programadores e garanto que muitos outros ainda es-tão por vir. Outra ação interessante é a preparação do empresariado para o desenvolvimento de projetos de ino-vação. Vamos auxiliá-lo em todas as etapas desse processo. Acredito que fazemos parte de um setor da econo-

mia que nos dá muitas possibilidades e frentes de trabalho.

- Como o senhor vê a qualidade das soluções de T.I produzidas em nosso estado?

C om a promessa de elevar o nível da participação goiana no setor de Tecnologia

da Informação (TI) no cenário nacional, Luciano Lacerda assume a presidência

da COMTEC para o mandato de dois anos. Dentre as metas mais imediatas, o

novo presidente enumera o fortalecimento dos pólos tecnológicos de Goiânia e Apare-

cida como fatores primordiais. Para isso, pretende investir e incentivar a capacitação

profissional, a promoção de eventos e incentivar as STARTUPS através de programas

da Comunidade.

No currículo, o novo presidente traz a formação em engenharia elétrica pela

Universidade Federal de Uberlândia (UFU), de ex-proprietário de uma empresa de de-

senvolvimento de software e soluções em T.I., executivo da TOTVS S/A (ex-diretor de

Atendimento e Relacionamento da região Centro-Oeste) e atualmente CEO TOTVS Goi-

ás. Ele revela que atualmente uma das suas paixões é o projeto da rede social Soongz.

Confira a entrevista com o novo presidente da entidade e conheça as metas para o

biênio de sua gestão:

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“(...) a tEcnova, do go-verno federal, vai aplicar r$13,5 milhões (...) para inovação tecnológica em micro e pequenas empre-sas sediadas em goiás” Luciano Lacerda - Presidente da COMTEC

Luciano: Eu vejo com muito entusiasmo o desempenho das empresas do nosso estado. Algumas delas são referências na-cionais em segmentos como distribuição e logística, r.h, varejo, saúde, agronegócio. As que ainda não são tão competitivas na-cionalmente, são muito bem posicionadas aqui em Goiás. Outro fenômeno que tem movimentado o setor são as STARTUPS que surgem, muitas vezes, com o apoio das verbas de inovação disponibilizadas pelo governo. Muitas delas tem traba-lhado com desenvolvimento de soluções de mobilidade e web. Percebemos ainda que muitas empresas têm passado por processo de certificação, treinamento e capacitação em desenvolvimento de soluções, por meio de programas ofere-cidos pela própria COMTEC.

- Quais são as ações que serão ado-tadas pela COMTEC para incentivar o crescimento dos negócios em T.I?

Luciano: A ação precisa ser rápida e eficiente. Por isso, vamos preparar o empresário para desenvolver os proje-tos de inovação e ajudá-lo na captação dos recursos. Em fevereiro já recebemos uma excelente notícia de que a FAPEG obteve aprovação do seu projeto no Programa de Apoio à Inovação Tecnoló-gica em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Programa TECNOVA, do governo federal, e vai aplicar R$13,5 milhões em recursos de subvenção eco-nômica para inovação tecnológica em microempresas e empresas de pequeno porte sediadas no estado de Goiás. A FA-

PEG lançará o edital para a seleção das empresas à serem contempladas com a subvenção no TECNOVA para Goiás, a TECNOVA-GO. Dos R$13,5 milhões desti-nados a subvenção às empresas, R$9 mi-lhões são oriundos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência e Tecnologia, e R$4,5 milhões da FAPEG. Os subsídios serão destinados a áreas prioritárias para o desenvolvi-mento do estado de Goiás, como as de tecnologia da informação e comunica-ção, da biotecnologia e nanotecnologia, de fármacos e medicamentos, energias

alternativas, agronegócio e outras. Va-mos incentivar os empresários na busca de investimentos do programa federal “Brasil Maior” agregado de salário.

- Quais as vantagens das empresas contratarem serviços da comunidade tecnológica goiana?

Luciano: Atualmente vivemos proces-sos de fusões e aquisições de empresas e indústrias goianas, que, em alguns ca-

sos transferem o processo decisório para suas matrizes, localizadas fora de nossa região. Ter uma indústria de T.I local competitiva e forte é importante tam-bém para os outros setores da econo-mia, visto que eles precisam, constante-mente, de projetos de inovação e parte deles necessitam de uma solução em T.I. Muitos desses produtos não estão pron-tos no mercado e precisam ser desen-volvidos. Neste momento fica claro que as empresas locais têm mais chances de firmar uma parceria ágil atendendo a necessidade do mercado.

- Quais são as perspectivas da in-dústria de software em Goiás?

Luciano: As perspectivas são exce-lentes e ao mesmo tempo desafia-doras. Estamos trabalhando junto com o governo estadual e muni-cipal para criarmos um ambiente propício para o setor T.I. Estamos focados em fortalecer e aumentar a competitividade das empresas aqui no estado, incentivando-as

no desenvolvimento de novos negócios, buscando sempre novidades, tendên-cias. Uma das oportunidades é a grande expansão dos smartphones e tablets o que demanda soluções inovadoras que têm em seu conjunto características de mobilidade, geoposicionamento, sociabilidade e nuvem. Nesses casos, o modelo de distribuição, marketing e desenvolvimento são bem diferentes dos modelos utilizados, atualmente, na venda de soluções de T.I.

serviços - entrevista

Page 11: Revista MarkeTI - Ano 1 Número 3

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“Umadasafirmaçõesmaisco-munsentreosprofissionaisdeTIé o desconhecimento da tecnolo-gia da informação por parte dos empresários e executivos (...)”

encontrar uma forma de todos remarem para o mesmo rumo; como ter flexibilidade e ra-pidez para elaborar promoções; como fazer com que as pessoas, mesmo distantes uma das outras, trabalhem em entendimento mú-tuo e afinadas com a visão do seu negócio (como criar equipes virtuais); e como não ver o conhecimento inerente ao seu negócio fu-gir pela porta de sua empresa, quando perde aquele colaborador imprescindível.

Se o profissional de TI não for capaz de reali-zar um processo de empatia com essas dores e angústias é bem provável que o que aconteça seja um diálogo improdutivo e onde as ideias preconcebidas

sobre uma e outra parte prevaleçam, impos-sibilitando o surgimento de uma parceria produtiva.

Se hoje o imperativo da colaboração nos leva a refletir quando e como adotaremos, também aqui na arena do relacionamento, é imperativo que ajustemos a forma como dialogamos com nossos clientes para que aconteça um intercâmbio produtivo em que a TI torne-se de fato ferramenta de produtivi-dade e de sucesso empresarial.

Uma das afirmações mais comuns entre os profissionais de TI gira em torno do mal-estar que lhes causa o desco-nhecimento da tecnologia da informação por parte dos empresários (e executivos) que estes profissionais visitam e com quem mantêm relacionamento.

Parece inaceitável ao especialista de T.I. que um empre-sário não seja um aficcionado por tecnologia como ele o é.

Conversando com diversos empresários cheguei à con-clusão que essa é apenas uma questão de foco.

Alguns deles até se interessam pelas novidades do mer-cado de tecnologia e são influenciados pelos seus mais próximos quanto às tendên-cias que são adotadas, mas o foco principal é mesmo como dirigir seu negócio e fazê-lo rentável e perene.

Nada mais justo e esperá-vel por parte de quem tem que garantir a receita e o lucro diariamente.

A questão que se coloca agora é, justamente, como afinar o discurso entre esses “especialistas” com focos distintos: um no negócio e o ou-tro na tecnologia.

Imaginemos, por exemplo, você como especialista do ramo calçadista, negociando uma solução técnica com um consultor de TI.

O que você tem em mente é, em geral, o que lhe guia os passos todos os dias e lhe tira o sono. Você está, provavel-mente, preocupado com a cultura empresarial de nossos dias, com a velocidade que as decisões exigem de você; de como está cada vez mais difícil reter talentos ; como

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Adalberto de Queiroz,jornalista e empresário.

Diretor da Multidata e Representante

Google em Goiás.

artigo

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tEcnoLogia inova o Escambo

serviços

“Em 2007 este modelo de negócios já movimentava globalmente aproximada-mente u$$ 20 bi” Fonte: U.S. Census Bureau

sistemas online de permutas são uma nova e criativa forma de economizar ou aproveitar recursos e gerar dividendos

O sistema de permutas é bem mais an-tigo que a noção de dinheiro. Segundo alguns estudiosos, este tipo de comér-cio teve origem com as primeiras trocas realizadas com os excedentes de produ-ção: Neste período, as pessoas trocavam o que tinham pelo que lhes faltavam, com o passar do tempo, essas trocas foram f a c i l i t a d a s pela substi-tuição de pro-dutos por va-lores, como o dinheiro (mais fácil de transportar e armazenar).

Atualmente, com os novos meios tec-nológicos, a permuta ressurge como uma boa opção comercial para empre-sas. Em algumas partes do mundo este comércio tem sido chamado de Barters Systems. Segundo dados da U.S. Cen-sus Bureau, em 2007 esse modelo de

negócios já movimentava globalmente aproximadamente US$ 20 bi, e somen-te nos EUA, cerca de 65% das empresas listadas na bolsa de Nova York, que vão desde hotéis a petroleiras, afirmavam fa-zer permutas coorporativas como parte

de sua estra-tégia comer-cial.

Modelo de negócios

O modelo permuta da atualidade é um sistema de troca pelo

qual bens ou serviços são diretamente trocados por outros bens ou serviços sem o uso de dinheiro. O sistema faz uso da capacidade de produção excedente, que dá a pessoa ou empresa a capacida-de de adquirir bens e serviços de outros membros, utilizando os seus créditos comerciais - eles não são obrigados a comprar de quem vendeu, e vice-versa.

Por Vinícius Luz

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“além de permutar pro-dutos e serviços, este tipo de negócio também estimula a realização de outras parcerias” Rafael Barbosa - Diretor Comercial da XporY

O sistema, normalmente, cobra uma comissão por cada transação. A modali-dade de negócio funciona em conformi-dade fiscal com a Receita Federal.

Para participar, o interessado faz sua inscrição gratuitamente no site do ser-viço, sem custo ou mensalidade, as-sim, divulga sua empresa, produto ou serviço.

Em Goiás, o di-retor comercial da X por Y, Ra-fael Barbosa, ex-plica que o site funciona como uma vitrine onde outras empresas ou profissionais poderão permutar e di-vulgar seus produtos/serviços. “Além de permutar produtos e serviços, este tipo de divulgação também estimula a reali-zação de outras parcerias, que vão além da permuta”, explica.

Clécio Oliveira e Rafael Barbosa: Diretores da X por Y, empresa goiana que traz vantagens inovadoras no segmento de permutas corporativas

serviços

Barbosa conta que o sistema possibili-ta a realização de negócios, “adquirindo ou vendendo sem utilizar recursos finan-ceiros, aproveitando sua mão de obra, tempo ocioso ou estoque parado, sem alterar o fluxo de caixa e com seguran-

ça”, defende o diretor comer-cial, defenden-do que “a ideia não é subs-tituir vendas já garantidas, pois sua em-presa precisa também de di-nheiro”, argu-menta. O papel da permuta é

ser um reforço no leque de marketing das empresas e profissionais liberais de rentabilizarem sua capacidade ociosa e seus estoques parados, e com isso, con-seguirem fazer aquisições sem dinheiro, não comprometendo o fluxo de caixa.

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“(...) 36% das pessoas da região Centro-Oestequepossuemperfissemantêmconectadasodiainteiro.” Fonte: Estudo ‘Papo Social’

redes sociais:

viLãs da gEstão do tEmpo?pesquisa aponta que Centro-oeste concentra a maior de taxa de usuários que dedicam grande parte do dia nas redes sociais.

Organizar o tempo é um dos desafios do homem moderno, principalmente, neste século em que grande parte da população não vive mais sem internet. A rede serve como plataforma de pes-quisa, armazenamento de dados e para se informar. E com o advento das redes sociais, o número de pessoas conecta-das por muito mais tempo aumentou no mundo inteiro. É o que aponta um estu-do feito pela empresa de inteligência de mercado Hello Research.

De acordo com os dados da pesquisa, o Centro-Oeste concentra os viciados em redes sociais do país, os chamados he-

avy users. O estudo “Papo Social”, divul-gado recentemente, aponta que a nossa região tem apenas 6% dos usuários de redes sociais do Brasil, mas a maior por-centagem dos consumido -res potenciais dessas redes se concentra por aqui.

Segundo os dados analisados, 36% das pessoas da região Centro-Oeste que possuem per-fis se mantêm conectadas o dia inteiro e 32% dedicam pelo menos um momento

Por Humberta Carvalho

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“Existem pessoas que fazem o bom e o mau uso (...) É importante utilizar este momento para se aprimorar e fazer network” Leonardo Diogo - Professor de Mídias Digitais

A jornalista Jackeline Mendonça passa até 20 horas conectadas nas redes sociais

do dia para entrar no Facebook e outras redes.

A jornalista Jackeline Mendonça é uma dessas heavy users. Ela fica on-line nas redes sociais de 18 a 20 horas por dia e deixa o celular ligado durante a noite para não perder as atualizações da ma-drugada. “Meu namorado só sai comigo se eu for com o Facebook ‘off’. No cine-ma, ele fica até grilado. Sempre estou ‘on’ com o meu perfil. Dou conselhos, troco ideias e faço negócios pelo Face, até meu namorado eu conheci na rede”, justifica.

Só no Facebook a jornalista tem 5 mil amigos e mais de 700 assinaturas. Por causa de sua participação ativa nas re-des sociais, já virou até pauta em muitos veículos de comunicação. “Tudo que posto gera polêmica. Já virei até pau-ta no caso da mobil ização sobre as vans da hemodiáli-se”, afirma Jackeline, que perdeu a mãe, portadora de insuficiência renal crônica.

O consultor e professor de Mídias Di-gitais do IPOG, Leonardo Diogo, afirma que, para o mercado digital no Centro-Oeste, o resultado da pesquisa influen-cia positivamente. “Em Goiás não tem praia, nem muitas opções de lazer. En-tão, acaba que as pessoas passam muito tempo na internet como forma de entre-tenimento”, argumenta.

Contudo, o professor alerta também para o uso correto da internet, principal-mente no que se refere às redes sociais.

“Existem pessoas que fazem o bom uso e o mau uso do tempo gasto na internet. É preciso otimizá-lo para não correr o ris-co de não fazer mais nada além de ficar olhando a vida dos outros. É importante utilizar esse momento para se aprimorar e fazer network, as redes sociais são ótimos lugares para network”, avalia Leonardo Diogo.

Gestão do tempoPara resolver o problema de como or-

ganizar melhor o tempo – não só o gasto nas redes sociais e internet em geral - o Instituto de Pós-Graduação resolveu ofe-recer um curso rápido sobre “Gestão do Tempo e Estratégias de Resultados”. Nas aulas, os alunos aprendem técnicas para administrar todos os compromissos do

dia a dia.“O curso vai ensinar a não perder tempo e fazer o que realmente importa”, explica a professora do curso, Tathiane Deândhela.

Para ela, priorizar atividades e criar há-bitos positivos - como o foco - são os principais desafios. “Quem quer fazer dez coisas ao mesmo tempo não tem foco. Então, não vai conseguir fazer nenhuma coisa bem feita”, explica. A lógica vale tan-to para a área profissional quanto para a pessoal. “É preciso se organizar até para levar os filhos na escola e fazer as com-pras de casa”, diz Tathiane.

Professora alerta que criar hábitos positivos ajuda na gestão do tempo

teCnologia apliCada

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tecnologia para gestão de recursos humanos:

a mEdida cErta, da sELE-ção ao dEsLigamEnto

Sistemas cada vez mais modernos dão confiabilidade e segurança para o empregador e o colaborador na gestão de recursos

humanos e encargos trabalhistas

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Folha de pagamento; Recrutamento e seleção; Medicina do Trabalho;

PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional); Interface confiável; Currículo WEB; Cargos e Salários; Benefícios; Metas; E-Learning; Treinamento e Desenvolvimento; Segurança do Trabalho; Controle de frequência; Banco de horas; Monitoramento de indicadores; Inteligência de Negócios; Organograma; Competências; Contencioso trabalhista; Emissão de gráficos e relatórios; Automatização de processos de RH.

“(...)para o seu bom funciona-mento, o departamento de rH é dividido em subsistemas, que sãoasáreasmaisespecíficasligadas à gestão de pessoas” Dilze Percílio - Presidente da ABRH/GO

O que é RHO Departamento de Recursos Humanos, ou simples-

mente RH, é responsável por todas as atividades e processos que envolvem o capital humano dentro de uma empresa. Por ele passam muito além de proces-sos de contratações e demissões: o departamento é responsável por todo o período em que o funcionário permanece na empresa.

O departamento de recursos humanos em uma em-presa é responsável também, juntamente com a dire-ção, pela definição da cultura e dos valores internos da empresa. Por isso, cada empresa tem em seu RH atividades como treinamentos, medicina e segurança do trabalho, comunicação interna e benefícios. Em al-guns casos, ações de responsabilidade social e pales-tras e relações sócio-afetivas entre funcionários.

A presidente da Associação Brasileira de Recursos Hu-manos – Sessão Goiás (ABRH/GO), Dilze Percílio, expli-ca que para o seu bom funcionamento, o departamen-to de RH é dividido em subsistemas, que são as áreas mais especificas ligadas a gestão de pessoas. Ela des-taca a atra-ção de t a l e n t o s , o desen-volvimen-to destes t a l e n t o s , cargos e s a l á r i o s , qualidade e seguran- ça no Trabalho (ligado à CIPA e a Admi-nistração de Pessoal, que cuida das rotinas de folha de pagamento, benefícios e faltas.

Recursos Humanos X Departamento PessoalQuando se fala em Gestão de Recursos Humanos

(GRH), há uma dicotomia entre dois termos bem co-nhecidos: Departamento Pessoal (DP) e o já falado RH. Em resumo, o DP faz o que a lei exige, já o RH se responsabiliza por cuidar de pessoas, ou seja: o DP é responsável pela parte burocrática, relativo a legisla-ção Trabalhista e Previdenciária. Elabora a folha de pa-gamento, faz registro das carteiras dos funcionários, calcula o INSS e FGTS para pagamento. Já o RH cuida da parte de relações humanas entre os funcionários, ministram palestras, desenvolvem ações voltadas ao bom relacionamento e a motivação dos funcionários da empresa.

Para a presidente da ABRH/GO, ao mesmo tempo, o DP “é, mas não é” diferente do RH. Ela explica que his-toricamente as grandes empresas, e atualmente mui-tas micro e pequenas, não possuíam a área de RH, mas sempre houve o DP. Quando se começou a pensar em gestão das pessoas dentro das organizações de uma maneira mais abrangente, outras áreas especificas

As soluções de gestão de RH vão mui-to além da emissão de folhas de paga-mento. Conheça as possíveis funciona-lidades dos principais softwares:

Principais funcionalidades do software de gestão de RH

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Pesquisa sobre RH e TIUm estudo realizado em 2001 por Fischer e Albuquerque já apontava a TI como fator fundamental

para os vários setores das empresas, seja no nível operacional ou nível estratégico. Para o setor de RH a implementação de um sistema de informações possibilita ao gestor analisar e monitorar as tendências e suas respectivas implicações para a estratégia empresarial, evitando-se a tomada de decisões baseadas nas impressões ou na experiência não sistematizada.

Confira alguns pontos benéficos e funcionais levantados pela pesquisa:

Ajuda a identificar problemas que necessitam de maior atenção;Ajuda a ordenar os problemas identificados na gestão de RH;Ajuda a gerar diferentes alternativas para um mesmo problema;Permite avaliar o desempenho da minha área;Ajuda a economizar tempo;Auxilia o RH a satisfazer as necessidades do cliente interno;A TI utilizada em RH contribui para a satisfação do cliente interno;Ajuda na análise das alternativas de decisão;Melhora o serviço prestado pelo RH ao cliente interno;Ajuda a ter novas idéias sobre gestão de RH;Ajuda a pesquisar idéias inovadoras;Ajuda a controlar o processo de trabalho;Permite realizar mais trabalho do que seria possível sem ela;Melhora meus controles gerenciais.

Fonte: Portal HSM

Foto: SXC.HU

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Software para Gestão de RH

Eduardo Virgílio - LG Sistemas: As funcionalidades do software de Gestão de Recursos Humanos variam de acordo com as necessidades de cada cliente.

A LG Sistemas é especialista em tecnologia para gestão de recursos humanos e, há 26 anos, busca oferecer flexibilidade ao trabalho dos profissio-nais de RH através de suas soluções. Os produ-tos da empresa integram uma solução completa para gestão de RH, a suíte FPW, e são construídos para que as mais variadas necessidades desses departamentos sejam atendidas.

Com sede e centro de desenvolvimento em Goiás, a LG Sistemas mantém escritórios pró-prios em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Per-nambuco, Minas Gerais e um representante na Bahia. Alguns de seus clientes são AMBEV, Vale, Oi, Carrefour, Caterpillar, Fiat, Grupo Positivo e Rede Globo.

A Suíte FPW é um conjunto de softwares para gestão de recursos humanos, que atendem às mais diversas necessidades dos departamentos de RH. O Diretor de Tecnologia da empresa, Edu-ardo Virgílio, explica que a solução foi pensada para atender diversos negócios e organizações, o que a torna altamente flexível e parametrizá-vel: “as funcionalidades variam de acordo com as necessidades de cada cliente”.

Além disso, o diretor complementa que o FPW é uma suíte madura, totalmente aderente à le-gislação brasileira e que atende as mais diversas necessidades dos departamentos de Recursos Humanos, desde as atividades operacionais até as funções mais estratégicas.

“quanto maior o nível de auto-matização dos processos, menor será a possibilidade de erros humanos, tornando, desta forma, ainformaçãomaisconfiável” Zelite Palmeira - Gerente de operações de RH / Terral

foram criadas e juntas formaram a área de RH. Essa disputa se atribui à necessidade do RH conquistar seu espaço. “Mas é um erro achar que o DP não faz parte do RH”, explica.

Ferramentas que facilitam a gestão de pessoasPara atender a todas as demandas e atividades do

setor de GRH, que a cada dia estão mais complexas e exigem, cada vez mais, redução de custos, eficiên-cia, otimização de processos e produtividade, existem algumas ferramentas disponíveis no mercado de sof-tware que auxiliam os profissionais do setor geram um padrão de qualidade e agilidade nos processos. Para todas “as funções de Recursos Humanos, bons sof-twares acompanharam o desenvolvimento da área de Gestão de Pessoas”, complementa.

Alguns estudos também apontam outros benefícios na adoção de ferramentas para a gestão de pessoas. Segundo alguns autores, os sistemas digitais também são responsáveis pela redução de custos com a dimi-nuição do uso de papel e a automatização de ativida-des rotineiras e repetitivas, além do melhor embasa-mento para a tomada de decisões, que passam a ser mais fundamentadas, o que beneficiam empregados e empregadores.

Em Goiás, algumas empresas de pequeno e médio porte optam por terceirizar o setor de Departamen-to Pessoal ( e m i s s ã o de guias, pagamento de tributos e encargos, c o n t r a t a -ções e desli-gamentos), que muitas vezes ficam a cargo de contadores e empresas de recrutamento e seleção. Já as empresas de grande porte normalmente têm em sua infraestrutura departamentos completos para a gestão de recursos humanos.

Um exemplo de empresa de grande porte é o Grupo Terral, que atualmente conta com aproximadamente 1.850 colaboradores, distribuídos em vários estados do país. O gerente de operações de RH do grupo, Zelite Palmeira, conta que precisava de uma solução que pu-desse suportar os vários ramos de negócio e, ao mes-mo tempo, desse a possibilidade de customizar o fluxo de informações. “Havia problemas de processo, prazo e de qualidade da informação”, relata, defendendo que quanto maior o nível de automatização dos pro-cessos, menor será a possibilidade de erros humanos, tornando, desta forma, a informação mais confiável.

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Empresa de grande porte

Zelite Palmeira, gerente de Operações de RH da Ter-ral: Conseguimos melhorar de forma contínua a se-gurança das informações, os prazos de entrega e a celeridade nos processos.

A Terral é um grupo goiano formado por 31 empresas, com 25 anos de atuação no mercado nacional, atualmente está presente nas áreas de shopping centers, construção civil, infraestrutu-ra, conservação asfáltica, incorporação e energia.

O gerente de Operações de RH da Terral, Zelite Palmeira, enumera como um dos principais pon-tos do negócio a necessidade de controlar os acordos formais estabelecidos com as unidades de negócios. “ Os processos de trabalho precisam ser muito bem definidos e padronizados, e como parte do nosso desafio, temos também que zelar pelo cumprimento da legislação trabalhista em vigor, bem como a correta implementação dos acordos e convenções coletivas firmados com as diversas categorias sindicais”.

Em operação desde o ano de 2004, a Terral uti-lizava apenas o FPW Folha de Pagamento, mas atualmente passa pelo processo de implantação de novas soluções, como Cargos e Salários, Por-tal de Autoatendimento My Way, e a criação de alguns workflows, como programação e cancela-mento de férias e solicitação de rescisão.

Zelite relata que antes da adoção da suíte FPW, havia problemas de processo, prazo e de quali-dade da informação. “Com as novas implanta-ções estamos conseguindo melhorar de forma contínua a segurança das informações, os prazos de entrega e a celeridade nos processos”.

“vivemos em uma época em que já reconhecemos que o principal capital de uma empre-sa é o humano” Eduardo Virgílio -Diretor de Tecnologia / LG Sistemas

Solução para a retenção de talentosControlar, com eficiência e precisão, o recrutamen-

to, a seleção, o treinamento, a retenção de talentos, os planos de cargos e salários, a segurança do traba-lho, a comunicação interna, os benefícios, a respon-sabilidade social e os processos burocráticos como folhas de pagamento, admissão, demissão, controle do ponto, benefícios e o 13 ° salário. Existem muitas vantagens em gerir dados e pessoas por meio de so-luções de GRH.

Segundo Eduardo Virgílio, diretor de tecnologia da LG Sistemas, “Vivemos uma época em que o princi-pal capital é o humano”, portanto, valorizá-lo é reter uma das principais vantagens competitivas da orga-nização, pois além dos custos mensuráveis, como os gastos financeiros, a perda e a substituição de um colaborador pode reforçar empresas concorrentes e tornar o mercado ainda mais competitivo.

Portanto, como parte da estratégia de retenção de talentos, um bom software pode ser responsável por distribuir tarefas entre RH, gestores e funcionários. É uma forma de simplificar processos, au-mentar a agi-lidade e a cre-dibilidade das informações, e com isso, o rendimento e a satisfação do colaborador, além de ser também um meio para o desprendimento do funcionário para a realização de outras atividades.

Com isso, atualmente, um software para Gestão de Recuros Humanos vai muito além da emissão de fo-lha de pagamentos. Como lembra a presidente da ABRH/GO, inicialmente “estes softwares tinham só o módulo da folha, hoje estão sendo desenvolvidos módulos muito eficazes para os demais subsistemas”.

Suíte SPWFPW é o nome da suíte de aplicativos da LG Siste-

mas (sigla para Folha de Pagamento Windows). A suíte de produtos leva esse nome porque remete ao primeiro produto criado pela empresa: o softwa-re de folha de pagamento. Pioneiro, a solução foi a primeira folha de pagamento no Brasil a rodar em ambiente Windows. Em aproximadamente duas dé-cadas de experiência acumulada no mercado nacio-nal, a ferramenta evoluiu e se transformou em um conjunto de softwares, que atendem aos diversos subsistemas de RH. Weslei Fernandes, Gerente de Tecnologia da LG Sistemas, destaca que as atuali-zações trabalhistas do software são realizadas duas vezes ao ano e disponibilizadas de forma gratuita para os clientes da empresa. Ainda segundo Weslei, estima-se que atualmente cerca de 1,5 milhão de trabalhadores brasileiros têm seus dados de RH pro-cessados por esta ferramenta.

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“Osdesafiosdosprofissionaisde rH vão além de trabalhar parareterbonsprofissionais(...), é preciso orientar processos e desenvolver ferramentas que otimize o trabalho (...)”

negociado com a empresa onde traba-lha, pois, há um aspecto legal que deve ser respeitado.

Vamos melhorar um pouco, e se além de ser monitorado no horário de traba-lho, ainda não precisasse ver seu chefe, nem estar na empresa para uma reunião com sua equipe, receber todos os indi-cadores de desempenho da sua empre-sa, departamento, parceiros e concor-rentes, realizar trabalhos em tempo real ou offline, e ao concluir, compartilhar o resultados com todos, independente de onde estejam obtendo inclusive a con-

firmação do recebimento e leitura por parte dos in-teressados.

Para os mais técnicos e de níveis estraté-gicos, pode-se indagar, sobre

a possibilidade de otimizar o uso de ferramentas de gestão como BI e CRM, onde ao invés de ter a visão para dentro da organização, seria possível interagir diretamente com os clientes ou toda sua cadeia de stakeholders, através de ferramentas e aplicativos móveis, que na realidade não é novidade no mundo tecnológico e de grandes mercados.

Então caro leitor, se isso que conversa-mos é uma tendência, megatendência ou modismo, vai depender da percep-ção que desenvolvera até então. Se ain-da não conseguiu uma resposta segura e convicta, pesquise, discuta com ami-gos, profissionais ou pergunte ao goo-gle, pois, andam dizendo que isso é um modismo, e que conectar as pessoas é uma tendência enquanto que a era da biologia será uma megatendência.

rH móvEL, tendência, megatendência ou modismo?

Sidney dos SantosAdministrador, empresário,

docente, palestrante, consultor, especialista

em marketing, agro- negócio e mestrando

em administração.

Para começar, vamos explorar os tópicos tendência, megatendência e modismo. As tendências são mais previsíveis, de curta duração, e não têm significado social, econômico e político, enquanto as Megaten-dências tratam-se de grandes mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que se formam lentamente, e nos influenciam por algum tempo. Por sua vez o modismo é imprevisível, de curta duração e não tem significado social, econômico e político.

Uma verdade é que a concorrência tornou-se ape-nas uma das forças no ambiente em que a empresa atua. Ambiente este, que é constituído por atores e forças externas que afetam a capacidade das empre-sas de desenvolver e manter bons relacionamentos com seu segmento de atuação.

Os desafios dos pro-fissionais de recursos humanos, vão além de trabalhar estrategica-mente para reter bons profissionais dentro de seus domínios, pois, para isso acontecer é preciso orientar processos bem definidos e desenvolver fer-ramentas que otimize o trabalho de todos dentro da organização.

Com isso surge no mercado empresas especializa-das, tanto na reestruturação de processos, quanto no desenvolvimento de tecnologias para diversos setores, e entre esses, o de RH. Por exemplo, você já se imaginou realizando várias atividades de gestão de pessoal em tempo real com diversos integrantes, incluindo entrevistas, análise de candidatos, gráficos de desempenho, relatórios de competências por pro-fissional, departamento e até entre filiais?

E que tal não precisar mais bater ponto, seja ele biométrico ou no velho e bom cartão? Pois, o smar-phone ou tablet que você faz uso, possuirá uma apli-cação móvel (software) onde o mesmo irá transmitir as informações de suas coordenadas, dizendo onde está, e ainda receber um relatório das tarefas a serem desenvolvidas no dia, porém, claro, quando você es-tiver dentro do horário de trabalho estabelecido e

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o sistEma dE gEstão (Erp) oriEntado a procEssos

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“(...) o maior problema (...) é que a grade maioria dos Erp´s foram criados a partir da necessidade dos departamentos (...) divididos em mó-dulosdeutilizaçãoespecífica”

teragindo com fornecedores, parceiros e até clientes, agora on-line. Junta-se a isso o aumento significativo da complexidade dos negócios em função do rápido crescimento econômico dos últimos anos e também das exigências contábeis do governo.

Mas entendo que o maior problema dos sistemas de gestão e motivo de tanta insa-tisfação por parte dos usuários é pouco per-cebido pelas empresas desenvolvedoras de sistemas, como também pelos próprios usu-

ários. A grande maioria dos ERP´s foram criados a partir da neces-sidade dos de-partamentos das empresas. Esses sistemas estão di-vididos em módu-

los de utilização específica de cada departa-mento, como: módulo financeiro, de vendas, contábil, logística, DP, etc. O foco está em controlar as informações que possibilitem acompanhar principalmente os números do negócio, tais como o quanto tenho de pro-duto, quanto vendi, quanto tenho a receber, etc., que na sua essência demonstra os resul-tados referentes a um determinado período, normalmente mensais.

Cabe agora um questionamento: Mas como esse modelo de sistema “departamental” pode ser o motivo de tanto descontentamen-to de seus usuários? Bom, nossas empresas

O Software, seja um ERP (Sistema Integrado de Gestão Empresarial) ou uma solução mais especialista, tem por objetivo ajudar pessoas e empresas em suas rotinas di-árias de trabalhos. Sua missão é integrar e consolidar as informações dos vários departamentos, padronizar a agi-lizar rotinas de trabalho e medir o resultado do negócio através dos relatórios gerenciais.

Os ERP´s se popularizaram no Brasil na década de 70 com a expansão econômica e a maior disseminação com-putacional. Foi uma grande revolução naquele momento. Informações que eram armazenadas em fichários e cader-nos que necessitavam de muito tempo para c o n t ro l a r, p a s s a r a m a ser registradas nos ERP´s que agora são gerenciadas em tempo real. Muitos fornecedo-res usavam o mesmo argumento de vendas que era: “A informação na palma de sua mão”.

Mas, passado mais de três décadas, por que tantas em-presas e usuários têm se mostrado tão insatisfeitos na utilização desses sistemas de gestão independente do segmento de atuação e do porte do fornecedor. Os forne-cedores de ERP´s se defendem e argumentam que os usu-ários (Clientes) empenham pouco tempo em aprender a utilizar corretamente as rotinas dos sistemas. O fato é que em algumas situações os ERP´s parecem mais prejudicar do que ajudar as empresas. Burocratizam em excesso o trabalho, apresentam erros recorrentes impactando na produtividade das pessoas e resultado do negócio.

Com uso da internet surgiu também a necessidade de que os ERP´s se comunicassem com outros sistemas, in-

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Sérgio CaluraDelegado Regional em

Goiás da ABPMP-BRMembro do Comitê

Gestor da ABPMP-BRDiretor da Drasi Estratégia

& Processos

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“com a evolução da gestão de proces-sos de negócio (bpm), as empresas passam a gerir seu negócio a partir de uma visão por processo que reposiciona pessoas, recursos e sistemas (...)”

o sistEma dE gEstão (Erp) oriEntado a procEssos

e organizações estão estruturadas em silos, divididas por departamentos. Este modelo secular, definido por Henri Fayol por volta de 1916 e baseado na estrutura militar, divide a corporação em áreas e estabelece vários níveis de hierarquia. Por várias décadas este modelo significou um grande avanço em or-ganizar as empresas por áreas específicas e definição de papéis e responsabilidades das pessoas.

Para o momento atual, de grandes mudan-ças e incertezas, de mercados abertos e altamente concorrentes, de con-sumidores conscientes e informa-dos. A necessidade de constantes mudanças e evolução contínua das empresas é fator fundamental da continuidade do negócio. E esse mo-delo departamental, no qual a gran-de maioria de nossas empresas está estruturada, é um dos maiores impeditivos para que consigam alcançar suas metas de crescimento. A organização dividida em silos é lenta, burocrática em excesso, com baixa produtividade, de alto custo operacional e baixa orientação a seus clientes. E é aí que está a grande questão. Estamos utilizando ERP´s que reforçam a estrutura departamental.

São softwares com rotinas rígidas, comple-xos de serem utilizados e com pouca capa-cidade de adaptarem aos processos específi-cos de cada organização. Atendem as rotinas básicas do negócio, mas são míopes para atender os processos primários da organiza-

ção que empregam valor aos clientes.Com a evolução da Gestão de Processos de

Negócio (BPM), as empresas agora passam a gerir seus negócios a partir de uma visão por processo que reposiciona pessoas, recursos e sistemas em torno de um processo ponta a ponta. Neste modelo, para crescer, não basta apenas aumentar as vendas. É preciso avaliar a capacidade de produção, entrega e supor-te aos Clientes. O BPM entende a organiza-ção através de uma visão sistêmica e sempre

a partir de uma abordagem de fora para den-tro, ou seja, vou ver minha organização a par-tir do olhar do Cliente, que é o foco do Clien-te. As organizações orientadas a processos possuem grande capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças e estão em cons-tante evolução e próximas a seus Clientes.

As empresas orientadas a processos preci-sam de software que além de gerenciar as informações financeiras, gerencie também os processos de negócio. São ERP´s que se adaptam às particularidades de cada proces-so da organização. São sistemas que deixam de entregar rotinas para entregar serviços em

determinado momento do processo. São ar-quiteturas de software orientadas a serviços (SOA). Sistemas assim são de fácil utilização e necessitam de pouco treinamento, pois fun-cionam como um passo-a-passo, mostrando ao usuário apenas as informações necessá-rias para uma determinada atividade, com telas limpas e intuitivas.

São poucos os fornecedores de ERP´s que despertaram para essa nova realidade. É uma ruptura radical na forma de vender,

desenvolver e implantar siste-mas. O foco deixa de ser o con-trole da informação. As empresas de ERP´s precisam agora ajudar seus clientes a aprimorar seus processos de negócio. Necessi-tam ser especialistas em modelos de negócio e também empregar valor a seus Clientes. Se por um

lado existe a dificuldade para estabelecer esta mudança, por outro lado um universo de oportunidades está diante deste novo modelo. A indústria de software teve uma grande evolução tecnológica. Agora o mo-mento é outro, a evolução agora precisa ser conceitual, o modelo precisa ser revisto.

Como usuários de ERP´s, precisamos ficar atento a esta situação. A realidade é que não dá para ter um resultado diferente trabalhando com as mesmas ferramentas. É preciso buscar novas possibilidades e não se contentar com o mesmo. É preciso mudar, transformar mo-delos inadequados para uma nova realidade.

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Anualmente, as empresas fazem uma avaliação do que foi planejado versus o realizado e, se necessário, uma revisão das projeções. O cenário em questão envolve análises sobre as projeções de receitas e de custos previstos, que re-sultam no famoso planejamento orça-mentário, um universo baseado em ce-nários e orientações internas e externas.

Mas qual a receita para que o planeja-mento se torne um produto plenamen-te realizado conforme as previsões? Esta é uma questão que seria possível de ser respondida se os agentes externos não refletissem de maneira tão impactante para o sucesso ou insucesso da missão a ser cumprida.

O mercado é e sempre será instável. Cenários como a economia mundial, as crises políticas e até mesmo os desastres naturais são fatores que podem com-prometer os negócios de uma empresa e, consequentemente, de toda sua ca-deia, independente de onde estiverem localizados devido à globalização.

E nos momentos em que as empresas precisam tomar rápidas decisões, vários são os conceitos postos para a análise

do melhor caminho. Muito se fala das técnicas orientais descritas pelo gene-ral chinês Sun Tzu, autor do livro “A arte da guerra”, que há dois milênios, forne-cia seus fundamentos ao afirmar que “o mérito supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar”. Será?

O universo mercadológico em que vivemos demanda por executivos que estejam preparados para a guerra num cenário de bipolaridade mundial. E o principal elemento é a tomada de de-cisão. Aqui, aproveito este espaço para apresentar o coronel da força aérea americana, John Boyd.

Autor do ciclo OODA (Observation, Orientation, Decision e Action), que foi apresentado na década de 70, Boyd desenvolveu uma teoria praticada nos planejamentos das operações da força aérea americana e que se tornou uma significativa contribuição para a evolu-ção do combate aéreo. Mais tarde, essa mesma teoria serviu de base para os procedimentos aplicados em tecnolo-gias que apoiam as análises. Estamos falando do Business Intelligence.

Nos negócios, a Observação está vol-

obsErvação, oriEntação,

dEcisão E açãoAllan Pires

é presidente da Targit Brasil, companhia dinamarquesa

presente em 50 países que for-nece globalmente a solução

de Business Intelligence Targit BI Suite, utilizada

por 2,3 mil organizações.

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“controlar uma organização é como comandar uma aeronave. assim como um piloto, o executivo tem uma missão a cumprir, um orçamento a administrar, habilidades a adquirir e, claro, deve tomar decisões impactantes” Allan Pires - Presidente da Targit Brasil

tada à leitura dos diversos indicadores; a orientação preza as habilidades de aná-lises, cenários e simulações exercitadas em Decisão são elencadas as informa-ções mais importantes, tanto internas como externas; e em Ação se capacita a elaboração, compartilhamento e execu-ção do plano de ações.

Controlar uma organização é como comandar uma aeronave. Assim como um piloto, o executivo tem uma mis-são a cumprir, um orçamento a admi-nistrar, habilidades a adquirir e, claro, deve tomar deci-sões impactantes.

Em pleno ar, em território hostil e com uma missão a cumprir, qual habili-dade será prioritária caso algo aconteça diferente do planejado? Uma ou mais aeronaves aparecem fora do previsto. O que devo fazer?

Diante deste incidente, antes de usar suas habilidades de piloto, você terá que tomar uma decisão, que poderá custar

sua vida, a missão (e os benefícios dela) e o custo extraordinário da sua aerona-ve. Logo, uma das principais habilidades de um piloto é tomar decisões rapida-mente, sob pressão, individualmente e com recursos limitados. Quem se arrisca dizer que este não é o dia a dia de um executivo de negócios?

Mais desafiador ainda no mundo cor-porativo é ter essas habilidades em cada um dos pilotos presentes em uma orga-

nização. E diante dos desafios previstos e não previstos para cada gestor na sua missão de elevar ao máximo a tomada de decisão assertiva, qual metodologia e quais instrumentos, você executivo, está provendo para alcançar sua missão?

as premissas de John boYd utiliZadas no mundo dos negócios

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obsErvação, oriEntação,

dEcisão E ação

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pessoas & negóCios

FlexiBase: Implantação da filosofia de produção enxuta proporcionou ganho de 35% do espaço físico, redução de 40% da movimentação de pe-ças e erros de produção.

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produção enxuta: mÉtodo Japonês ELimina dEspErdícios E aumEnta o Lucro

O conjunto de ações que prioriza a eliminação de custos, con-

troles e redução de estoque, padronização de atividades e

otimização da linha de produção ganha cada vez mais es-

paço nas indústrias goianas. Com a prática deste conceito, em me-

nos de um ano a Flexi Base conseguiu implantar o modelo japonês

de produção e se tornou referência no mercado local.

Filosofia produtiva é implantada com sucesso em empresa moveleirae agrega maior qualidade com menor custo de produçãoPor Vinícius Luz

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Softwares utilizados

pessoas & negóCios

Aumentar a capacidade de produção, reduzir custos, o tempo de entrega e a mão de obra ociosa. Pensando nestes objetivos, a Flexibase, indústria moveleira de escritório instalada no Pólo Industrial de Goiás, em Aparecida de Goiânia, implantou há apro-ximadamente um ano, um conceito de produção japonês que segue princípios como a redução de estoques e a eliminação de desperdícios, é a chamada Produção Enxuta.

Esta filosofia, que teve origem na empresa Toyota, a partir da Segunda Guerra Mundial, dividia a produção em lotes pequenos, permitindo uma maior variedade de produtos e a eliminação de desperdícios decorrentes da larga escala.

O consultor da Lure – Consultoria Empresarial (empresa con-tratada para diagnosticar e implementar soluções na Flexi Base), José Geraldo Chaves, conta que dentre outras características, o conceito de que cada funcionário deve ter uma visão geral de todo o processo operacional e de manufatura reduz possíveis ociosidades e tornam os colaboradores agentes multifuncionais, com maior possibilidade de aproveitamento dentro dos proces-sos de produção.

Conhecendo a situação inicialA primeira etapa do processo teve início com o diagnóstico dos

problemas principais: “percebemos que haviam objetivos e opi-niões diversas, mas nada baseado em dados, somente em opini-ões”, explica o consultor da Lure, José Geraldo, complementando que não é possível gerenciar o que não se mede ou o que é mal compreendido.

Nesta etapa, foi realizada a coleta de da-dos para a pa-dronização de processos, onde cada gestor foi responsável por sua área. Para isso, inicialmente, o trabalho foi dividido em três frentes: Admi-nistrativo, produção e finanças estratégicas.

Implementação de mudançasGabriel Ferreira, que também é consultor empresarial da Lure,

conta que a implantação das mudanças começou por meio de treinamentos. “Formamos grupos de dez pessoas, divididas por áreas de atuação, cada um com função de multiplicador de co-nhecimento e da nova conduta para cada departamento”, reve-lou o consultor, que também falou sobre as estratégias dos trei-namentos “kaizen” (ver quadro ao lado).

Ao todo, realizamos quatro “Kaizens”, cada um com um objetivo e atendendo a uma etapa do processo, sempre planejados com o tempo mínimo de um mês de antecedência, relata Gabriel, que acredita que os maiores desafios estão na mudança de crenças e valores, comportamentos e na motivação.

Ainda segundo Gabriel, dentre os primeiros resultados práticos, hoje temos um controle total de estoques e documentos da em-presa, além do ganho de 35% no espaço físico de produção (ver quadro de resultados ao lado).

Atualmente, 60% dos objetivos deste projeto já foram alcançados.

Motivações iniciais - Profissionalizar a gestão;- Preparar a sucessão;- Redução do prazo de entrega em 50%;- Diminuir a ociosidade e o desperdício.

Kaizen - Mudança boaA palavra Kaizen, de origem japonesa, significa “mu-dança boa”. O conceito é empregado para uma contí-nua melhoria dos processos de uma empresa ou orga-nização.

Principais resultadossoluções permanentes para o dia a dia

- Controlde de estoque;- Padronização de processos de compra, entradas e saí-das de matéria-prima;- Reaproveitamento de matéria-prima inutilizada;- Alinhamento estratégico do negócio;- Padronização de cargos e funções;- Padronização da operacionalização do negócio;- Ganho de 35% do espaço físico da marcenaria;- Redução de 40% na movimentação de peça;- Redução de gastos;- Melhoria na comunicação;- Diminuição de erros da produção; - Organização de toda documentação.

“não é possível gerenciar o que não se mede ou o que é mal compreendido” José Geraldo Chaves - Lure Consultoria

Durante o processo foram utilizados os softwares:- Controle de documentos - ECM (TOTVS);- Desenho de Processos (BPMN – Bizagi e MS Visio);- Controle de Almoxarifado – Henning (provisório).Após a conclusão do projeto a empresa implantará o ERP (Sistema Integrado de Gestão Empresarial) Pro-theus (TOTVS). Este software já havia sido adquirido, porém, segundo a consultoria empresarial, “um grande erro é que normalmente o empresário faz o caminho inverso: primeiro compra o software e depois melhora os seus processos”.

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orientações & diCas

Para adquirir os equipamentos de informática para a sua casa ou escritório, de-

vem ser considerados alguns itens que podem fazer toda a diferença. Engana-se

quem acredita que o fator mais importante é o custo financeiro: a eficiência ener-

gética, a capacidade de processamento e armazenamento, a mobilidade e a funcionali-

dade devem ser consideradas.

Raphael Thompson, Gerente de Soluções da ICS Technologia, dá dicas para a aquisi-

ção e explica as principais características que devem ser avaliadas pelo consumidor no

momento da compra.

dicas e curiosidades que podem aJudar na Hora dE adquirirsEu EquipamEnto

Por Raphael Thompson

Conjuga monitor e CPU presentes nos computadores convencionais, necessitando apenas dos periféricos (como mouse e teclado) para fun-cionar. O conceito moderno já foi bastante explorado pela Apple e atu-almente vem ganhando concorrentes mais populares como Sony, HP, Samsung, AOC e Positivo.

Vantagens: Design atraente; Facilidade de ligar; Compacto - Economia de espaço; Redução dos fios.

Desvantagens: Custo em média 30% a mais que os computadores convencionais; Possibilidade de aumento de performance e upgrade limitada.

Computadores Desktop

Computadores All In One (Tudo em um)

Computadores convencionais: Opção mais popular, composta essen-cialmente de monitor, gabinete (CPU, com todas as placas e drives) e periféricos.

Vantagens: Menor custo Maior possibilidade de aumento de performance; Mais facilidade no upgrade.

Desvantagens: Ocupa mais espaço; Mais fios para organizar.

Fo

tos:

div

ulg

ação

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orientações & diCas

[ ]curiosidadE

Portáteis

monitores: lCd oU led, qUal

a diferença?

Monitores LCD: A vantagem dos monitores LCD estão nos preços mais acessí-veis, por ser um equipamento mais produzido e popularizado. Estes monitores são iluminados com lâmpadas fluorescentes.

Monitores LED: O monitor LED é uma evolução dos monitor LCD. A principal di-ferença está na na iluminação com diodos em emissores de luz (LEDs) o que traz algumas vantagens: um monitor mais fino, com menor gasto de energia, poden-do ter uma imagem com maior contraste e cores mais vibrantes.

Notebook: O notebook é mais popular dos computadores portáteis, possui aco-plado mais conectores e dispositivos que os demais equipamentos portáteis, além de maior quantidade de memória e alto processamento. O seu preço está entre os dos netbooks e dos ultrabooks.

Tablet: Muito leve, com bateria de longa duração e tela touchscreen. Muito utilizado para leitura de livros digitais e e-mails, acesso a internet, visualização de documentos, fotos e filmes. Nos ambientes empresariais os tablets vem ampliando a mobilidade comercial e substituindo os anti-

gos palmtops (utilizados para sincronização de agendas e transmissão de arquivos entre dispositivos). Em relação aos demais portá-teis possui pequena capacidade de armaze-namento e processamento menos potente sendo mais indicado para utilização de con-teúdos do que para criação dos mesmos.

Netbooks: Os netbooks têm capacidade de processamento inferior mas são me-nores (mais portáteis) e mais baratos que os notebooks. Atualmente quase não se encontra no mercado, foram substituídos pelos ultrabooks ou tablets dependendo da necessidade do usuário.

Ultrabook: Mais leve e mais fino que os notebooks tradicionais, utiliza uma tecno-logia que entre outras vantagens garante uma inicialização mais rápida e um tempo maior de duração da bateria. O ultrabook combina o alto desempenho do no-tebook, a mobilidade do netbook e a espessura de um tablet. A desvantagem ainda está no custo, bem superior aos demais portáteis.

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de Goiás - CRChttp://www.crcgo.org.brO que faz: Promove a manutenção, fiscalização e desenvolvimento da profissão contábil em Goiás.Sede: Goiânia (GO)Responsável: Henrique Ricardo Batista (presidente)Telefone: (62) 3922-3255

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