revista sol brasil 29

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  • 7/25/2019 Revista Sol Brasil 29

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    2Indice

    3IEditorial

    26ICursos e Agenda

    Nocias do Dasol

    Programa 1 Solar em Cada Casa

    marcou gesto 2014-2015

    Conra as principais realizaes do

    DASOL nos lmos dois anos

    4

    Nova diretoria toma posse em janeiro

    Amaurcio Gomes Lcio o novo

    presidente do DASOL

    11

    Novo portal valoriza qualicao

    dos instaladores de SAS

    Site facilita consulta sobre empresas

    e prossionais cercados

    21IQualisol

    Tecnologia

    Coletores resistentes

    Equipamentos foram testados na

    montanha, no litoral e no deserto

    16

    Introduo ao uso de termograa

    no aquecimento solar de gua18

    CaseSolar

    24

    25Sistema solar aquece gua em

    condomnio de Conselheiro Lafaiete

    Conjunto Vivendas da Natureza

    equipado com 560 m2de coletores

    e 20 reservatrios

    Aquecedores solares so sucesso

    no Minha Casa Minha Vida

    Projeto em Governador Valadares

    mostra que viabilidade do sistema vaialm da edicao trrea

    Fiscalizao orientava durante

    transio para a compulsoriedadeInmetro rearma compromisso

    assumido no 3 CB-Sol com as

    empresas do setor

    15

    Especial

    ABRAVA defende liberao do FGTS

    para compra de aquecedores solares

    Projeto de lei do Senado tambm

    prev uso do Fundo para gerao

    de energia em casa

    12

    Circular da Caixa esmula busca

    de nanciamento para obras

    sustentveis

    Regra est alinhada com a Polca

    Socioambiental do FGTS

    14

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    Em 40 anos de atividades, o setor brasileiro deenergia solar trmica implementou muitas aes econquistou muitos xitos. As principais realizaes

    foram conduzidas e lideradas pela ABRAVA/DA-SOL, mas ainda h oportunidades para explorare desaos a vencer, como o desenvolvimento de

    uma poltica pblica que reconhea e dissemine atecnologia solar trmica como soluo para reduziro consumo de energia eltrica no pas.

    A tecnologia, as matrias primas e a mo de obra so nacionais. Lamentavelmente,porm, o pas segue atrado por outras tecnologias que demandam grande consumode nossas divisas e que proporcionam a gerao de empregos mais fortemente emoutros pases.

    Enquanto isso, os nmeros corroboram a consistncia das nossas propostas. Em

    2014, os coletores solares instalados no Brasil produziram o equivalente a 7.354 GWhpara aquecimento de gua, pouco mais que toda a eletricidade consumida no ms dedezembro daquele ano na Regio Sul (7.299 GWh, segundo a Empresa de PesquisaEnergtica).

    Essa produo de energia equivalente a 146,5 GW representou 1,19% da matrizeltrica brasileira (Relatrio da IEA Agncia Internacional de Energia) e o nossosetor trabalha para que esses nmeros sejam inseridos no BEN Balano EnergticoNacional, elaborado pela EPE.

    Em 2015, a ABRAVA apresentou ao Governo Federal o programa 1 SOLAREM CADA CASA, com mecanismos nanceiros de alta viabilidade para ampliar

    sensivelmente o uso dessa tecnologia no Brasil. Ainda assim, no recebemos do Go-

    verno o sinal de compromisso, mesmo considerando que os recursos necessrios jse encontram disponveis.

    Os aquecedores solares fabricados no Brasil j atendem uma parcela das obrasdo Programa Minha Casa Minha Vida. No entanto, ainda esto longe de ultrapassara participao hoje restrita a cerca de 10% do total de habitaes construdas peloprograma.

    Nas questes ambientais, o setor sempre bem visto e muito se caminhou nessaconscientizao. O envolvimento no tema ainda carece, porm, de um comprometi-mento do Governo em relao a uma poltica que privilegie uso da tecnologia solartrmica em relao a outros equipamentos convencionais e poluidores.

    A certicao compulsria dos coletores solares e reservatrios trmicos um

    antigo anseio do setor, mas a atuao de parte das empresas e de agentes coordenadospelo Inmetro ainda apresenta imprecises, atrasando sua efetividade e os consequentesbenefcios ao mercado consumidor.

    Apesar de todos esses desaos, a ABRAVA/DASOL e as empresas associadas tm

    seguido no cumprimento de seu dever com uma atuao incansvel h mais de duasdcadas, divulgando os benefcios do aquecimento solar e alimentando a esperanade um dia o setor ser reconhecido por sua contribuio energtica, ambiental, sociale econmica ao pas.

    Este um projeto de longo prazo, mas a cada passo que damos temos a certezade estarmos cumprindo a nossa misso.

    EditorialI3

    DASOL ABRAVADepartamento Nacional de Energia

    Solar Trmica (DASOL) da Associao

    Brasileira de Refrigerao, Ar-

    Condicionado, Venlao e Aquecimento

    (ABRAVA).

    Conselho de Administrao do DASOL

    Presidncia

    Lus Augusto Ferrari Mazzon

    VP Relaes Instucionais (VPI)

    Amaurcio Gomes Lcio

    VP Operaes e Fomento (VPOF)

    Mauro Isaac Aisemberg

    VP Tecnologia e Meio Ambiente (VPTMA)

    Jos Loureno Cassuci

    VP Markeng (VPM)

    Rafael Bomm Pompeu de Campos

    VP Desenvolvimento Associavo (VPDA)

    Ernesto Nery Serani

    Past President (PP)

    Carlos Artur Alves de Alencar

    Secretrio Execuvo

    Marcelo Mesquita

    Revista Sol Brasil

    Conselho Editorial

    Marcelo Mesquita, Mayara Ambrosio

    e Nathalia Moreno

    Edio

    Fernando Leite Zamith (MTb 11.286)

    Projeto grco e editorao eletrnica

    Izilda Fontainha Simes

    Foto da Capa

    Via Sol/ Divulgao

    Impresso

    Formato Empresarial

    DASOL/ABRAVA

    Avenida Rio Branco, 1492

    Campos Elseos So Paulo SP01206-905 - Fone (11) 3361-7266 (r.142)

    Fale conosco: [email protected]

    Lus Augusto Ferrari MazzonPresidente do DASOL

    Misso de longo prazo

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    4INociasdoDasol

    A construo de uma polca pblica para incenvar o uso doaquecimento solar de gua no Brasil e economizar energia eltrica

    orientou a agenda do DASOL entre outras iniciavas voltadas para

    o fortalecimento da indstria solar trmica.

    1 Solar em Cada Casa

    O Programa sugere aos agentes do Governo uma polticapblica para disseminar o aquecimento solar de gua noslares brasileiros como soluo para economizar energiaeltrica e minimizar o impacto das tarifas nas contas de luzdas famlias.

    Realizado desde 2014, o Programa realizou sua primeiracampanha de mobilizao pblica em 3 de maio daquele

    ano, Dia Internacional do Sol, com o lanamento da aoEu Esquento no Parque Villa Lobos, em So Paulo, paraconscientizar a populao sobre os benefcios do aqueci-mento solar.

    Programa 1 Solar em Cada Casa

    O Programa apresenta aes de impacto como a adoode mecanismos de nanciamento dos aquecedores solares

    com recursos do FGTS; a insero do aquecimento solar noPrograma de Ecincia Energtica da Aneel; a instalao

    de aquecedores solares em todas as moradias do ProgramaMinha Casa Minha Vida e em obras nanciadas com recur-sos pblicos; e uma campanha nacional de conscientizaosobre os benefcios do aquecimento solar.

    Pelos clculos do DASOL, no espao de quatro anos, o

    Programa 1 Solar em Cada Casa pode beneciar 8 milhesde famlias com a instalao de 16 milhes m2de coletoressolares, que adicionariam 1.475 MW capacidade de gera-o de energia do pas. Considerando a vida til mnima de

    PRINCIPAISREALIZAES DODASOL

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    Nocias do DasolI5

    marcou gesto 2014-2015

    20 anos do aquecedor solar, ao nal desse perodo o paseconomizaria 124.320 GWh de energia eltrica.Em 2015, a proposta foi discutida com Governo Federal

    em reunies com representantes do Ministrio das Cida-des, Ministrio de Minas e Energia, Ministrio do MeioAmbiente, Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao,Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio,alm da Empresa de Pesquisa Energtica, Eletrobras e CaixaEconmica Federal.

    Nessas reunies, dirigentes da ABRAVA e do DASOLapresentaram estudos e detalharam os benefcios energ-ticos, econmicos, sociais e ambientais da tecnologia solar

    trmica.O MME recomendou alinhar estimativas e clculos do

    programa com os parmetros utilizados pela EPE e se com-prometeu em encaminhar a proposta ao Conselho Nacionalde Poltica Energtica para compor um Comit Tcnico deEnergia Solar Trmica. A EPE, por sua vez, estuda em con-

    junto com a ABRAVA/DASOL a insero do aquecimentosolar em seus estudos e projees sobre a matriz eltricabrasileira.

    O Ministrio do Meio Ambiente considerou o estudo sub-sdio importante para o documento de mitigao de emis-

    ses que o Brasil levaria 21 Conferncia sobre MudanaClimtica no nal de 2015. Em 2016, a ABRAVA e o DASOLdaro continuidade s aes junto ao poder pblico visandoao lanamento da poltica pblica 1 Solar em Cada Casa.

    O que esperar em 2016

    Os projetos previstos para 2016 do continuida-

    de s iniciativas lanadas pelo DASOL nos ltimos

    dois anos visando promover a indstria solar tr-

    mica e a tecnologia do aquecimento solar de gua:

    Poltica pblica 1 Solar em Cada Casa

    Aes junto ao Ministrio do Desenvolvimento, In-

    dstria e Comrcio Exterior, Ministrio das Cidades,Frum Curador do FGTS, Caixa e outras instituiesgovernamentais em defesa dos interesses do setor

    Anlise e acompanhamento da legislaosobre a compulsoriedade e gestes junto aoInmetro

    Certificao de Profissionais SENAI

    Parecer tcnico do INT

    Difuso do Programa Qualisol Brasil

    Realizao do CB-SOL 2016

    Maior divulgao das aes do DASOL na mdia

    CB-Sol e a parceria com a Intersolar

    O Congresso Brasileiro de Aquecimento Solar (CB-Sol)passou a ser anual e realizado em parceria com a IntersolarSouth America, maior evento mundial do setor solar. O 2e o 3 congressos reuniram prossionais e especialistas de

    tecnologia solar no Expo Center Norte, em So Paulo.Em 2014, o 2 CB-Sol formalizou o novo posicionamento

    das empresas do setor como provedoras de energia e re-forou a proposta da ABRAVA de criao de uma polticanacional para disseminao do aquecimento solar de gua.Durante o congresso, o DASOL lanou a PAPE (ProduoAnual Padronizada de Energia), indicador que visa facili-

    tar a compreenso do consumidor e da sociedade sobre aproduo energtica dos sistemas de aquecimento solar.

    Os congressos CB-SOL

    2014 e CB-SOL 2015

    reuniram prossionais e

    especialistas em energia

    solar trmica.

    CB-Sol

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    6INociasdoDasol

    Com base nesse indicador, os coletores solares somavamento 1,03% da matriz eltrica nacional, segundo dados daABRAVA, o que despertou o interesse dos participantes erepresentantes do Governo. No 2 CB-Sol, houve tambma formalizao de protocolo de intenes do setor paraparticipar do PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidadee Produtividade do Habitat.

    Em 2015, o 3 CB-Sol promoveu o lanamento ocial do

    Programa 1 Solar em Cada Casa, em meio aos debates sobreas perspectivas e oportunidades da indstria solar trmica.

    O congresso foi marcado tambm pela participao dasdistribuidoras de energia eltrica que adotam aquecedoressolares em seus programas de ecincia energtica. O evento

    ainda tratou de temas como aplicaes na indstria, quali-cao prossional, certicao compulsria e promoveu

    workshop sobre instalao de aquecedores em construesj construdas.

    Na ocasio, os aquecedores solares j representavam1,09% na matriz eltrica, fato que ensejou o incio de estudospara contemplar os aquecedores solares no Balano Energ-tico Nacional - BEN. Tambm foi destaque no 3 CB-Sol a

    participao do SENAI Nacional, que est desenvolvendoo Programa de Certicao Prossional do setor.Outro tema relevante foi a certicao compulsria dos

    coletores e reservatrios, debate que contou com a partici-pao de representantes do Inmetro, OCPs e laboratrioscom esclarecimentos sobre as mudanas e proposio deaes de transio.

    Produo e energiaA pesquisa anual realizada em 2014 junto

    s empresas associadas mostrou que em 2013o mercado solar brasileiro cresceu 19,8% e

    atingiu uma rea acumulada de 9,8 milhes

    m2de coletores instalados no pas.J a pesquisa de 2015 indicou a existncia

    de um parque solar trmico formado por11,24 milhes m2de coletores em 2014, comproduo de energia equivalente a 7.354 GWh(montante de energia eltrica que deixou deser consumida com o uso da tecnologia solar

    trmica para aquecimento de gua). Em 2014, a produode coletores cresceu 4,5%. A participao da indstria nasvendas do setor tambm cresceu, passando de 3% para 17%.

    Relatrio da Agncia Internacional de Energia (IEA)divulgado em 2014 mostrou que o Brasil j superava em2012 a Alemanha e dos Estados Unidos na produo anualde coletores de energia solar trmica.

    J o Relatrio da IEA divulgado em 2015 ranqueou oBrasil como o quinto maior parque solar trmico do mundo,somando 9,6 milhes m2de coletores instalados em 2013. A

    metodologia desse relatrio considera os coletores instaladosnos ltimos 25 anos.

    Indstria solar trmica esteve presente na

    Intersolar South America em 2014 e 2015.

    Campanha Eu Esquento no Parque Villa Lobos em 2014.

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    GT Energia Solar Trmica

    Desde 2009, o DASOL participa do Grupo de TrabalhoEnergia Solar Trmica, coordenado pelo Ministrio do MeioAmbiente e voltado disseminao de sistemas de aqueci-mento solar de gua. O DASOL recentemente apresentouproposta para que o GT-Solar seja institucionalizado e ganhemaior representatividade e autonomia, essenciais ao avanode propostas voltadas disseminao da tecnologia solartrmica. O GT implantou em dezembro de 2015 como umdos reexos dessa observao, em dezembro de 2015 as pri-

    meiras alteraes nesse sentido, integrando representantesda energia solar fotovoltaica e energia heliotrmica.

    Termo mnimo de garana

    Em 2015, o DASOL apresentou s empresas associadasuma sugesto de Termo de Garantia com condies mni-mas para o consumidor nal. O objetivo do termo mni-mo oferecer servios adequados e assegurar condiestransparentes no relacionamento com o cliente, alm deresguardar as boas prticas da livre concorrncia entre asempresas do setor.

    Protocolo para o PBQP-H

    Em 2014, o DASOL manifestou formalmente adeso aoPrograma Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Ha-bitat (PBQP-H). A adeso ao programa uma das diretrizesprevistas na Portaria 325/2011 para fornecedores de materialde construo para o Programa Minha Casa Minha Vida.

    O PBQP-H exige a implantao de um Programa Seto-rial de Qualidade (PSQ) que atenda ao SIMAC (Sistemade Qualicao de Empresas de Materiais e Componentes

    e Sistemas Construtivos), dedicado conformidade na

    fabricao de produtos, e ao SINAT (Sistema Nacional deAvaliao Tcnica de Produtos Inovadores).

    Termo de Referncia do MCMV

    O DASOL encaminhou sugestes ao Termo de Refe-rncia (TR) da Caixa Econmica Federal para a licitaode moradias do Programa Minha Casa Minha Vida. Essassugestes visaram ampliar a presena do aquecimento solarnas moradias nanciadas pelo programa.

    Laboratrio do Banho na USPO DASOL e a ABRAVA participam do desenvolvimento

    do Laboratrio de Energia, Tecnologia e Conforto de Banho(Laban-USP), projeto da Escola Politcnica da Universidadede So Paulo. Trata-se do primeiro laboratrio dedicado atestes comparativos de longo prazo de equipamentos deaquecimento de gua para banho levando em considera-o as fontes energticas, custos de implantao, operaoe manuteno, efeitos climticos sazonais e hbitos dosusurios.

    O laboratrio ir utilizar os vestirios da raia olmpica

    da universidade para medir a qualidade e a economia dosdiferentes tipos de banho. Os testes tero incio em 2016.

    Prorrogao da iseno do ICMS

    Por solicitao encaminhada pelo DASOL Secre-

    taria de Energia do Estado de So Paulo, o Conselho

    de Poltica Fazendria (Confaz) aprovou o Convnio

    ICMS 10, de 21 de maro de 2014. O Convnio pror-

    roga at 31 de dezembro de 2021 a iseno do ICMS

    para matria-prima usada na fabricao de aquece-

    dores solares de gua.

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    Nocias do DasolI9

    Novo programa QUALISOL

    Em 2015, foi lanada a segunda fase do QUALISOL Bra-sil, programa de qualicao para fabricantes e fornecedores

    de sistemas de aquecimento solar. A novidade dessa fase a Certicao Prossional pelo Senai para instaladores de

    sistemas de aquecimento solar em edicaes e piscinas e a

    denio de novos escopos de qualicao para prossionais

    e empresas.O programa prev selos de garantia para as categorias de

    fabricante, revendedor, projetista e instalador. O novo QUA-

    LISOL tambm ganhou um exclusivo portal na Internet,com novos servios para orientar o consumidor na escolhade empresas e prossionais qualicados para instalao de

    aquecedores solares. O portal tambm traz funcionalidadespara facilitar a participao de empresas e prossionais no

    programa.

    Reunies com Projestas de SAS

    Desde 2015, o DASOL promove reunies com projetistasdo setor solar trmico com o objetivo de alcanar maiorsinergia dentro da indstria nas questes relacionadas aplicao da tecnologia solar trmica e na proposio desolues relacionadas a prticas construtivas, atendimento legislao e melhorias em normativos existentes e aspectosda nova Norma de Sistemas Prediais de gua Fria e Quente.

    Parcerias e fruns

    O DASOL rmou parcerias estratgicas com institutos,

    universidades e instituies ociais para ampliar o conhe-cimento, prospectar oportunidades e fortalecer a indstriado aquecimento solar. O Departamento tambm realizou

    aes junto aos ministrios do Desenvolvimento, Indstriae Comrcio Exterior (MDIC), Ministrio das Cidades, Frum

    Curador do FGTS e Caixa Econmica Federal em defesa dosinteresses do setor.

    Foram destaque a parceria com a Secretaria Nacionalde Habitao visando a adeso ao PBQP-H - ProgramaBrasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat, coma GIZ para difuso da energia heliotrmica e com o SenaiNacional/ Sistema Senai de Certicao de Pessoas.

    Cerfcao de Profssionais pelo Senai

    O Senai dever iniciar em 2016 a oferta do processo de

    certicao de instaladores de sistemas de aquecimentosolar. O processo de certicao foi estruturado em parceria

    com o DASOL visando atender aos objetivos do ProgramaQUALISOL. A certicao uma garantia e o reconhecimen-to formal da competncia e preparo tcnico do instaladorde SAS aprovado em testes prticos e tericos elaboradospelo Senai.

    A oferta da certicao Senai estava prevista para 2015,

    mas foi adiada devido a ajustes oramentrios no SistemaS. O processo de certicao envolve quatro pers de ins-talador (para habitaes de interesse social, circuito aberto,

    circuito fechado e sistemas de aquecimento para piscinas).

    Cerfcao do Inmetro

    A certicao compulsria dos componentes e sistemas

    de aquecimento solar foi um tema amplamente debatidonesses dois anos de gesto com as empresas associadas, es-pecialistas e entidades como o Inmetro, visando aprimorarnormativos, esclarecer dvidas e apresentar as reivindica-es da indstria solar trmica.

    Em 2014, o DASOL promoveu a segunda pesquisa sobrecerticao compulsria junto a fabricantes, Organismos de

    Certicao de Produto (OCPs) e laboratrios. A pesquisaapontou entre os grandes desaos do setor a necessidade de

    O DASOL encaminhou Caixa Econmica Federal

    sugestes para o Termo de Referncia de licitao

    de moradias do Programa Minha Casa Minha Vida

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    10INociasdoDasol

    ampliar a infraestrutura laboratorial para realizar os novosensaios de qualidade exigidos pelo Inmetro.

    A ABRAVA, por meio do DASOL, encaminhou umasrie de de sugestes para aperfeioar ou deixar mais claroo texto das portarias do Inmetro referentes certicao

    dos aquecedores solares. Um dos resultados desse dilogofoi a publicao da Portaria 159, que instituiu o Modelo 3de Certicao, considerado mais adequado realidade de

    custos das pequenas empresas do setor.O acompanhamento e anlise da legislao e normativos

    referentes compulsoriedade continuam em 2016, bemcomo as gestes que o DASOL far junto ao Inmetro comoporta-voz da indstria solar trmica.

    Divulgao na mdia

    O aquecimento solar de gua tambm esteve presentena mdia, graas ao trabalho de divulgao empreendidopela ABRAVA que, por meio do DASOL, contratou umaassessoria de imprensa dedicada ao tema.

    Entre 2014 e 2015, foram veiculadas 14 matrias na TV,sendo 11 somente na Rede Globo, alm da TV Brasil EBC,TV Gazeta e Rit TV. Na Internet, foram publicadas 33 mat-rias, com destaque para o Portal Brasil do Governo Federal,Agncia Caixa e Governo do Estado de SP.

    Tambm foram publicadas nove matrias em revistas(entre elas a publicao especializada Brasil Energia), 10 em

    jornais (entre eles o Valor Econmico e o Dirio do GrandeABC). Houve quatro matrias veiculadas pelo rdio.

    Capacitao

    Entre 2014 e 2015, o DASOL promoveu nove cursos deinteresse dos prossionais do setor, como o Curso Projetista

    de Sistema de Aquecimento Solar e o Curso de Gesto Estra-tgica Industrial Financeira para o setor.

    Em 2015, o DASOL iniciou a transmisso de webcon-ferncias gratuitas para discutir temas relevantes para o

    setor. A tecnologia facilita a participao de prossionais e

    especialistas do Brasil e do exterior, permitindo uma intensa

    troca de experincias via internet.Em outubro, o DASOL e a GIZ (agncia de cooperao

    alem) formalizaram parceria de apoio e cooperao paradisseminar as tecnologias heliotrmicas para aproveitamen-to de calor em processos industriais. Essa parceria incluiprojetos de capacitao como os cursos sobre Energia Helio-trmica (CSP Concentrating Solar Power) que comearama ser oferecidos em 2015.

    Parceria com a GIZ inclui a oferta de

    cursos sobre Energia Heliotrmica

    Publicaes

    Entre 2014 e 2015, o DASOL lanou trs publicaestcnicas voltadas para o setor. O documento Energia SolarTrmica - Participao na Matriz Energtica e ContribuiesSocioeconmicas ao Brasil, que enfatiza o novo posiciona-mento das empresas do setor como geradoras de energia,foi lanado em 2014, durante o 2 CB-Sol.

    O manual Projetando Sistemas de Aquecimento Solarpara Habitaes Multifamiliares apresentou as normastcnicas e as melhores prticas de mercado. E o RelatrioTcnico sobre a Ecincia de Coletores Solares trouxe

    um estudo comparativo dos modelos planos e de tubo

    evacuado.Em 2015, o DASOL lanou a primeira verso do Pro-grama 1 Solar em Cada Casa, com estudos demonstrativosda viabilidade de uma poltica pblica de disseminao doaquecimento solar de gua no Brasil.

    Nesses dois anos, foram publicadas 10 edies da RevistaSol Brasil, que contou com a participao de especialistasem energia, tecnologia solar e sustentabilidade e reportouas diversas iniciativas do setor. Alm da verso impressa,a Sol Brasil est disponvel no site www.dasolabrava.org.br e possui fanpage no Facebook.

    O DASOL tambm lanou, at o nal de novembro, 47

    edies da newsletter Solar News, que semanalmente levaao associado notcias de interesse do setor.

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    Nocias do DasolI11

    Assembleia dos associados realizada em 11 de novembroelegeu a nova diretoria do DASOL da ABRAVA para a ges-to 2016-2017. A partir de janeiro, Amaurcio Gomes Lcio(Tuma/Solarem) ser o novo presidente do Departamentoe Rafael Campos (Bosch/Heliotek) o vice-presidente deAssuntos Institucionais.

    Amaurcio suceder Lus Augusto Ferrari Mazzon (Sole-trol), que continuar como colaborador da diretoria no cargode past president. A sucesso segue o regimento do DASOL,segundo o qual o vice-presidente de Relaes Institucionaisassume a posio de presidente na gesto seguinte.

    Nova diretoria toma posse em janeiro

    Ao eleger a nova diretoria, os representantes das em-presas aliadas ao DASOL renovaram a participao de

    Carlos Artur Alencar (Enalter), Jos Loureno Cassuci (AAtual) e Mauro Aisemberg (Pro-Sol). Um novo integranteeleito foi Oscar de Mattos (Solar Minas), atuante colaboradordo DASOL e do setor solar trmico. Tambm foram eleitosRainer Campioni (Termomax) como primeiro suplente, ePedro Boms Ferraz (Jamp), como segundo.

    Em janeiro de 2016, a primeira reunio da diretoria de-nir as diretrizes da nova gesto e as posies que os eleitosocuparo como vice-presidentes do DASOL.

    Lus

    Augusto

    Ferrari

    Mazzon

    Carlos Artur

    Alencar Oscar de Maos

    Amaurcio Gomes Lcio

    Jos

    Loureno

    Cassuci

    Rafael Campos

    Mauro

    Aisemberg

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    12INociasdoDasol

    Dados do programa Procel/Eletrobras indicam que cercade 7% de toda a energia eltrica consumida no pas utili-zada para aquecer gua. Essa energia poderia ser utilizadapara ns mais nobres e intensivos, uma vez que o Brasil

    dispe de tecnologia prpria para aquecimento da gua.Estes so alguns dos argumentos que embasam o Progra-ma 1 Solar em Cada Casa, proposta de poltica pblica elabo-rada pelo Departamento Nacional de Energia Solar Trmicada ABRAVA com uma srie de sugestes para disseminaro uso da tecnologia solar trmica e poupar energia eltrica.

    Entre essas aes, j apresentadas ao Governo Federal,esto a criao de linhas de crdito e a liberao de recursosdo Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS) paraaquisio de aquecedores solares de gua. Trabalhadorescom renda de at 10 salrios mnimos ou mdia anual deconsumo de 300 kWh/ms poderiam sacar seus recursos

    no FGTS para comprar aquecedores solares de at 2 m derea coletora e reservatrio de 200 litros.

    Iniciativa semelhante tramita no Congresso Nacional soba forma do Projeto de Lei do Senado 371/2015. Esse projetoautoriza o trabalhador a sacar recursos do Fundo para acompra e instalao de equipamentos geradores de energiaeltrica em sua residncia a partir de fontes renovveis, comoa solar, a hidrulica, a elica e a biomassa.

    Com o objetivo de complementar e tornar mais abran-gente o projeto, a ABRAVA enviar sugesto de emendaexplicitando o aquecimento solar de gua como tecnologia

    de gerao de energia a partir de coletores solares. Essaemenda necessria porque o texto original fala em geraode energia eltrica, o que pressupe a liberao de recursosdo Fundo somente para aquisio de equipamentos detecnologia fotovoltaica.

    Para falar sobre o seu projeto, o senador Ciro Nogueira(PP) concedeu a seguinte entrevista SOL BRASIL:

    Que justicativas embasam o PLS 371/2015?

    O desequilbrio entre oferta e demanda de energia el-trica - seja pela escassez de chuvas ou por decincia no

    planejamento setorial - tem sido uma realidade nos ltimos

    anos. Para garantir o abastecimento, frequentemente as usi-nas termeltricas so acionadas, mas o custo dessa gerao

    ABRAVA defende liberao do FGTSpara compra de aquecedores solares

    alto e acaba sendo repassado para o consumidor. Era precisoencontrar uma alternativa para minimizar o impacto desseaumento no bolso do cidado.

    Nossa ideia surgiu a partir de uma resoluo da Agn-cia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL) que autoriza amicrogerao e a minigerao de energia eltrica. S queessa opo esbarra na condio econmica do consumidor.

    Muitos no tm amparo nanceiro para instalar os equipa-mentos necessrios para gerar sua prpria energia em casa.Desse modo, pensamos que a utilizao dos recursos doFGTS para esse m seria uma forma de ajudar o trabalhador

    a compensar o aumento no preo da conta de luz e aindaincentivar a gerao de energia limpa e renovvel.

    Como seria o mecanismo de solicitao do FGTS para aquisio

    ou instalao de equipamentos de gerao de energia?

    A proposta permitir a solicitao do FGTS ao trabalha-dor que quiser gerar energia a partir de fontes hidrulica,

    solar, elica ou biomassa. Ele poder, uma nica vez, sacarseus recursos do FGTS e utiliz-los na aquisio e instalaode equipamentos destinados gerao de energia eltricapara uso prprio ou para injeo total ou parcial na redeeltrica de distribuio. Tal como na utilizao do FGTSpara aquisio da casa prpria, propomos que o trabalhadortenha no mnimo 3 (trs) anos de trabalho sob o regime doFGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes.

    Os equipamentos devero ter etiqueta do Inmetro como ga-

    rantia de qualidade?

    O processo de certicao dos equipamentos dever ser

    regulamentado de maneira que nenhum produto seja ven-dido sem a qualidade e garantia de segurana necessrias.

    Projeto de lei do Senado tambm prev uso

    do Fundo para gerao de energia em casa

    Senador Ciro

    Nogueira (PP):

    uso do FGTS

    uma forma

    de compensar

    aumento na

    conta de luz

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    14IEspecial

    A Circular da Caixa n 681, de 10 de junho

    de 2015, incentiva construtoras que buscamnanciamento do Fundo de Garantia do Tem-po de Servio para realizar obras sustentveisde habitao, saneamento ou infraestrutura.

    Alinhada Poltica Socioambiental doFGTS, a Circular permite que os empreendi-

    mentos de habitao dotados de tecnologiassustentveis, como os aquecedores solarespor exemplo, possam ampliar em at 20% onmero de unidades na mesma rea. Para tais empreendi-mentos, o prazo de carncia em que a construtora comea apagar o nanciamento tambm ser ampliado em at 15%.

    de se esperar que esse dispositivo estimule as cons-trutoras a apresentar projetos que incluam o aquecimentosolar em moradias para as faixas de renda 2 e 3 do ProgramaMinha Casa Minha Vida. Pelas atuais regras do programa,o aquecedor solar item obrigatrio somente nas unidadesunifamiliares da faixa de renda 1.

    Nesta entrevista SOL BRASIL, a Caixa explica as prin-cipais diretrizes da Circular 681:

    Que motivaes esto contempladas na Circular 681 da Caixa?

    O FGTS, como indutor do desenvolvimento urbanono pas e agente nanciador de obras pblicas e privadas,

    precisa ser tambm indutor de uma poltica socioambientalaplicada s obras nanciadas com recursos do Fundo.

    A Poltica Socioambiental do FGTS visa assegurarque os recursos do Fundo sejam utilizados para nanciar

    atividades e empreendimentos desenvolvidos de forma

    socialmente responsvel e alinhados s boas prticas degesto ambiental.Dentre os projetos de habitao apresentados Caixa para

    nanciamento, quais so os itens sustentveis mais presentes?

    lAtendimento s normas tcnicas da ABNT e s re-gulamentaes de qualidade, controle de riscos, sade esegurana da comunidade e dos trabalhadores da obra;

    l Apresentao do Certicado de Conformidade do

    PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtivi-dade do Habitat) ou, em substituio, certicado NBR ISO

    9001:2000, com escopo compatvel ao estabelecido no mbito

    do SiAC (Sistema de Avaliao da Conformidade de Em-

    Circular da Caixa estimula busca definanciamento para obras sustentveis

    Regra est alinhada com a Polca Socioambiental do FGTS

    presas de Servios e Obras da Construo Civil);lAtendimento legislao aplicvel ocupao orde-

    nada da cidade, incluindo o Estatuto das Cidades, PlanoDiretor, Leis de Zoneamento, Uso e Ocupao do Solo;

    lNo caso do uso de madeira nativa na produo do em-preendimento, apresentao do Documento de Origem dasmadeiras nativas (DOF) ou Guia Florestal, sendo dispensadono caso de uso de madeira de reorestamento;

    lSolues adequadas de implantao, de forma a redu-

    zir os impactos no perl natural do terreno e minimizar osdanos ao meio ambiente;

    lApresentao de projeto planialtimtrico, projeto deimplantao, patamarizao, drenagem e terraplenagem,com as respectivas ART (Anotao de ResponsabilidadeTcnica) ou RRT (Registro de Responsabilidade Tcnica),conforme o caso e se for necessrio;

    lDestinao correta dos Resduos de Construo e De-molio (RCD);

    lAtendimento s normas de preveno, eliminao oumitigao de impactos ambientais mediante apresentao

    da licena ambiental e outorga, ou a sua dispensa, conformeestabelecido na legislao.O que signica ampliar em 15% a carncia de nanciamento?

    A carncia o prazo previsto para execuo das obras,limitado a 24 meses. O benefcio dessa medida o acrscimode 3,6 meses para a execuo das obras, perodo em que aconstrutora efetua o pagamento apenas da parcela de jurose atualizao monetria do nanciamento.

    As regras de adensamento de um conjunto habitacional so

    estabelecidas nos cdigos tcnicos de construo das prefeituras.

    Como os municpios acolheram a proposta de adensar em mais

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    Nocias do DasolI15

    20% o nmero de unidades?

    O adensamento previsto na Circular Caixa n 681 de

    10 de junho de 2015 refere-se a um incentivo para projetosque se destaquem na adoo de melhores prticas e novastecnologias que busquem a sustentabilidade. O incentivocaracteriza-se pelo aumento em 20% do nmero de unidadespermitidas para cada mdulo de empreendimento, sendo

    esse limite denido pelas Resolues do Conselho Curadordo FGTS para cada programa que utiliza seus recursos.

    Esse adensamento, portanto, independe do adensamentodenido pelas prefeituras municipais, porm estar sempre

    limitado a ele.Por exemplo, um empreendimento proposto para ser

    nanciado com recursos do FGTS tem a limitao de 500

    unidades habitacionais por mdulo.

    Caso esse empreendimento se destaque na adoo deboas prticas e novas tecnologias sustentveis, a propostapoder prever a construo de at 600 unidades, semprerespeitada a legislao edilcia municipal, especialmenteos cdigos tcnicos e o plano diretor. Isso posto, a Caixaentende no haver necessidade de adequao por partedos municpios.

    Ficar a cargo das construtoras apresentar propostas paraanlise dos agentes nanceiros j considerando a possvel

    concesso do incentivo do adensamento, caso entendam queesto cumprindo todos os requisitos obrigatrios e que sedestacam no cumprimento dos requisitos recomendveis.Ou apresentar propostas considerando o limite sem aden-samento, para posterior reticao de projeto, caso sejam

    contempladas com o incentivo.

    Em resposta a ofcio encaminhado em 11 de novembro

    pela ABRAVA, o Inmetro confirmou a realizao da Fiscaliza-

    o Orientativa para as empresas de aquecimento solar que

    j estiverem em processo de certificao de seus produtos.

    O Instituto se colocou disposio para analisar e tomar as

    medidas cabveis nos casos de fiscalizaes realizadas por

    rgos como o Instituto de Pesos e Medidas de So Paulo

    (IPEM), que passou a autuar empresas do setor aps a publi-

    cao da Portaria Inmetro 352/2012.

    De acordo com a Portaria, a partir de 10 de setembro de

    2015, todos os reservatrios e coletores solares trmicos fabri-

    cados ou importados devem ser submetidos a testes e possuir

    registro no Inmetro, o que garante a qualidade e performance

    dos produtos.

    No entanto, logo depois da publicao da Portaria, algumas

    empresas receberam visita de fiscais e foram notificadas por

    rgos como o IPEM. A autuao trouxe surpresa e indignao

    do setor, frente ao posicionamento assumido pelo Inmetro no

    incio de setembro, durante o 3 CB-Sol.

    No Congresso, os profissionais das indstrias fabricantes,

    laboratrios e organismos de certificao ressaltaram que o

    processo de certificao deveria ser implantado com prudncia

    para permitir a adaptao de todos os agentes frente aos novos

    ensaios nunca antes praticados no pas.

    Em uma demonstrao de experincia e sensibilidade, o

    chefe da Diviso de Regulamentao Tcnica e Programas

    de Avaliao da Conformidade do Inmetro, Leonardo Rocha,

    apresentou no 3 CB-Sol a proposta de Fiscalizao Orien-

    tativa durante a fase de transio da etiquetagem voluntria

    para a certificao compulsria.

    Entretanto, as fiscalizaes realizadas pelo IPEM em ou-

    tubro e novembro no respeitaram a proposio do Inmetro,

    situao para a qual a ABRAVA-DASOL exigiu do Inmetro o

    tratamento adequado ao setor.

    No ofcio encaminhado ao Inmetro, o DASOL tambm

    apresentou sugestes para a correo das tabelas de eficincia

    energtica publicadas no site do Instituto e a retomada de reu-

    nies dos agentes do setor para reviso dos regulamentos RAC

    (Requisitos de Avaliao da Conformidade) e RTQ (Regulamen-

    tos Tcnicos da Qualidade). A primeira reunio entre Inmetro e

    representantes de OCPs, laboratrios, fabricantes e ABRAVA

    foi realizada em 9 de dezembro na sede da Associao.

    Inmetro rearma compromisso assumido

    no 3 CB-Sol com as empresas do setor

    Fiscalizao orientativa durantetransio para a certificao compulsria

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    16ITecnologia

    Coletores resistentes

    O que acontece com um coletor solar quando exposto ao tempo dia aps dia?

    Ser que ele apresenta perda signicava de desempenho ao longo dos anos,

    ou talvez sua estrutura possa se desmontar em algum momento?

    Os pesquisadores no encontraram nenhuma evidncia disso. Os modernos coletores,

    fabricados industrialmente, so resistentes. E no apenas no clima moderado da Europa

    Central, mas tambm sob condies tropicais extremas, como na ndia, por exemplo.

    Da Sun & Wind Energy

    Jens Peter Meyer

    Um consrcio de pesquisadores e especialistas da inds-tria realizou recentemente um estudo de forma sistemticae ampla sobre o processo de envelhecimento de coletoressolares planos e seus componentes, incluindo o isolamento,vidro, superfcie absorvedora e selantes.

    Entre os parceiros do projeto SpeedColl esto o institutode pesquisa alemo ITW, da Universidade de Stuttgart, e o

    Freiburg Fraunhofer ISE, bem como fabricantes de coletorese fornecedores de componentes.

    Coletores e seus componentes foram expostos s condi-es climticas de vrios locais ao redor do mundo por trsanos. Mesmo as menores alteraes foram meticulosamentedocumentadas.

    Os climas quente e mido, na cidade indiana de Kochi,e o seco e empoeirado do deserto Negev, em Israel, foramparticularmente rduos.

    No clima litorneo de Gran Canria, as instalaes deteste tiveram de suportar o vento e a maresia.

    Foto:Spee

    dColl

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    TecnologiaI17

    A exposio radiao UV foi particularmente alta paraos sistemas instalados em Zugspitze, a montanha mais altada Alemanha, a 3.000 metros acima do nvel do mar.

    Na Zugspitze tambm foram registradas no s as me-nores como tambm as maiores temperaturas de absoro.Os pesquisadores caram surpresos com o fato de que as

    temperaturas ali foram mais elevadas que as de regies

    meridionais. De acordo com Stephan Fischer, do ITW, o fatodecorre principalmente da luz reetida pela neve.

    Limpeza melhora desempenho

    Coletores que foram expostos ao vento e ao clima deGran Canaria mostraram os sinais mais visveis de des-gaste. Depois de terem sido expostos ao tempo, o fator deconverso cou de 3,4 a 4,3 por cento abaixo dos valores

    originais. No entanto, quando o vidro foi limpo, o fator de

    converso foi signicativamente melhorado, praticamentecorrespondendo aos valores originais.

    Nas localidades de Negev e Kochi, por outro lado, ascausas para a queda no fator de converso no puderamser eliminadas to facilmente. As areias daquele desertose acumularam no interior dos coletores, e na ndia umacamada opaca tinha se formado na superfcie interna dovidro. No entanto, quando o vidro foi limpo, a queda dofator de converso cou apenas entre 0,2 e 5,3 por cento

    abaixo do de um coletor novo. Coletores instalados no sulda Alemanha no necessitam de limpeza, uma vez que osfatores de converso no sofreram qualquer reduo.

    Isto signica que o principal problema em locais com

    condies climticas extremas , na verdade, a sujeira e noa degradao da superfcie absorvedora ou da cobertura devidro. Em razo disso, Robert Von Beulwitz, da empresaDSM Superfcies Avanadas, v um potencial signicativo

    para o desenvolvimento de revestimentos repelentes desujeira voltados para vidros solares.

    Mtodos de ensaio para coletores

    Anteriormente no se sabia se o selante de silicone, res-

    ponsvel pela unio entre a caixa e o vidro, poderia suportara temperatura de estagnao do coletor. Os pesquisadoresconseguiram determinar que a temperatura no deve exce-der os 85 C. O projeto SpeedColl tambm demonstrou que

    nunca se atinge a mxima temperatura e a mxima umidadeno coletor ao mesmo tempo. A partir dessas informaes,eles desenvolveram uma metodologia de teste de duas eta-pas. A parte A determina o envelhecimento do adesivo a85C, com 10% de umidade. A parte B testa a 40C e 95%

    de umidade.O consrcio est tambm desenvolvendo testes adicio-

    nais para coletores, tais como de maresia e de radiao UV.Em algum momento no futuro, estes testes de envelhecimen-to acelerado sero utilizados para determinar a vida til doscoletores. Ser que eles vo durar 20, 30 ou mesmo 40 anos?

    As pesquisas ainda no podem responder a essa pergun-ta, j que as alteraes causadas por desgaste climtico nasinstalaes de teste foram mnimas at o momento. H quese acumularem mensuraes de alteraes de forma que sejapossvel comparar as simulaes de envelhecimento com arealidade. Por esta razo, o projeto SpeedColl ser estendi-do, permitindo que mais dados possam ser coletados doscoletores que esto expostos s intempries. Alm disso, os

    pesquisadores pretendem estudar os efeitos de gases nocivosda atmosfera sobre os coletores.

    Para mais informaes, visite

    www.speedcoll.de/en/home.html (link externo)

    Coletores e componentes

    instalados em Kochi foram

    testados sob condies declima quente e mido.

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    Introduo ao uso de termografiano aquecimento solar

    18ITecnologia

    Lcio Mesquita

    Termograa signica a visualizao atravs de imagens

    do calor ou do campo de temperaturas. A tcnica termo-graa infravermelha, que usa a emisso de radiao trmica

    infravermelha, no nova e j existia no comeo do sculopassado. Com o passar dos anos, ela foi aperfeioada, commelhorias signicativas de desempenho, reduo do tama-nho das cmeras e, principalmente, reduo de custos.

    Assim, hoje possvel ter acesso a um grande nmero decmeras e acessrios, de forma que at um smartphone pode

    ser usado, atravs de um sensor adicional, como uma cmerainfravermelha. No caso do aquecedor solar e sistemas deaquecimento, existem vrias aplicaes da termograa que

    nos ajudam a compreender fenmenos e conceitos tcnicosimportantes. Mas primeiro preciso entender alguns prin-cpios da radiao trmica e da termograa.

    Todos os corpos emitem radiao. O comprimento deonda dessa radiao est ligado energia interna do corpoe, consequentemente, sua temperatura. A gura 1 mostra

    o espectro eletromagntico e suas faixas associadas aos com-primentos de onda. Considera-se radiao trmica aquela

    que detectada como calor ou luz. Um corpo negro a 80Cteria o pico de sua emisso com um comprimento de ondade 8,200 nm, bem no centro da faixa do infravermelho. J

    um corpo a 5000C tem o seu pico a 549 nm, ou seja, dentroda faixa do visvel.

    O sol emite a maior parte da sua radiao na faixa decomprimento de onda que chamamos de visvel, tpica decorpos a alta temperatura. Mas nas temperaturas normaisde trabalho de sistema de aquecimento, de 20C a 100C,

    Figura 1: espectro de radiao eletromagnca. Fonte: [1].

    Figura 2: imagem fundida com parte digital visvel e parte

    infravermelha. Fonte: [3].

    No caso dos coletores solares, existe um fatorimportante a se considerar quando se trabalha

    com imagens infravermelhas: a cobertura dos co-letores. O vidro, o material mais comum das co-berturas, opaco ao infravermelho nas faixas detrabalho usuais. Assim, ele bloqueia a radiaotrmica emitida pela superfcie absorvedora docoletor solar. Isso muito bom para a ecincia

    do coletor, pois o vidro deixa passar a radiaosolar, mas bloqueia as perdas por radiao dasuperfcie absorvedora, o chamado efeito estufa.

    Mas, para a termograa, isso ruim, pois a

    cmera no pode enxergar atravs do vidro.Esse efeito ca claro na gura 3. Na gura 3a

    uma pessoa segura uma placa de vidro. A ima-gem infravermelha no consegue enxergar a

    a radiao trmica emitida nafaixa do infravermelho. Nossosolhos no enxergam a radiaoinfravermelha nessa faixa, masas cmeras infravermelhas possuem sensores que captama intensidade dessa radiao, fazendo uma relao entre aradiao trmica e a temperatura do objeto, e transformandoessa informao em uma imagem que podemos ver. Almdisso, as cmeras atuais possuem diversos recursos interes-

    santes adicionais, como a capacidade de fundir uma imagemdigital visvel e a imagem infravermelha, como na gura 2.

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    TecnologiaI19

    Figura 3: a) Imagem de uma pessoa segurando uma placa de vidro; b) Imagem de um coletor solar

    com cobertura em vidro. Fonte: [3].

    Outro importante aspecto que, como a maioria doscorpos so opacos ao infravermelho, o que se enxerga coma cmera a temperatura da superfcie. No possvel,por exemplo, enxergar as temperaturas dentro de um re-servatrio trmico com capa e isolamento. E se a superfciefor reetora, com um metal polido, a cmera enxergar a

    temperatura do que est sendo reetido pela superfcie, e

    no a temperatura do corpo em questo. Isso ca claro na

    gura 4, onde a poro azul na parte superior do reservatrio

    trmico na verdade uma indicao da temperatura do cu,reetido pela capa de alumnio. Uma anlise mais detalhada

    de alguns desses efeitos pode ser encontrada em [2].

    Fig. 4: imagem fundida de um aquecedor solar. Fonte: [3].

    Dentro dessas consideraes, em 2013 e novamente em2015, foram feitos alguns experimentos e demonstraesno Centro Tecnolgico da Soletrol, em So Manuel (SP), deforma a permitir a visualizao e avaliao qualitativa de

    alguns fenmenos importantes para os sistemas de aqueci-mento solar.

    Fig.5: uniformidade de uxo em baterias de 10 coletores em paralelo.Acima, com uxo de 4,5l/h.m2. Abaixo, com 18,0 l/h.m2. Fonte: [3].

    pessoa atravs do vidro, e o que se v o reexo da prpria

    cmera e do seu operador. O mesmo efeito visto na gura

    3b, na imagem de um coletor solar com vidro.

    Para visualizao de temperaturas nos coletores, foramproduzidos coletores idnticos ao modelo Max de 2,0 m2,mas sem o vidro. No caso da visualizao do reservatrio

    trmico, foram manufaturadas amos-tras sem capa e isolamento trmico, eo corpo interno de inox recebeu umacamada de tinta fosca.

    Destacamos aqui algumas dasimagens mais importantes e seusdesdobramentos.

    As duas fotos da gura 5 mostram

    a imagem termogrca de baterias de

    10 coletores em paralelo, expostos adiferentes uxos forados de gua.

    Na foto superior, um uxo baixo de

    4,5 l/hm2. Na foto inferior, uxo de18 l/hm2. Podem-se notar claramentedois efeitos esperados: 1) o menor

    uxo leva a uma maior temperatura em geral da bateria; e2) a falta de uniformidade do campo de temperatura, queindica tambm a falta de uniformidade de uxo, particu-larmente no caso de maior vazo especca. E vale lembrar

    que a vazo de 18 l/hm2ainda uma vazo relativamentebaixa. Nos testes de ecincia trmica de coletores solares

    a vazo de 72 l/hm2. Como o uxo desuniforme acarretaperda de ecincia, recomenda-se cuidado com o nmero

    de coletores em paralelo, particularmente com uxos espe-ccos elevados.

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    Fig. 6: reservatrio de 200 l aquecido por resistncia eltrica na sua

    parte inferior. Fonte: [3].

    Fig. 7: reservatrio de 200 l aquecido por 2 coletores de 2m2por termossifo. Fonte: [3].

    Referncias

    [1] Wikipedia, disponvel em

    hps://pt.wikipedia.org/wiki/

    Espectro_eletromagneco,

    acessado em 26/11/2015.

    [2] Krenzinger, A. e Andrade,

    A.C., Accurate outdoor glass

    thermographic thermometry

    applied to solar energy devices,

    Solar Energy, v. 81, p. 10251034,

    2007.

    [3] Mesquita, L.C.S. e Mazzon,

    L.A.F., Guia de Termograa Solar,So Manuel, Soletrol, 2013.

    Diretor-presidente da Thermosol

    Consulng, o prof. Lcio

    Mesquita projesta e consultor

    em energia solar trmica, com

    mais de 20 anos de experincia

    na rea e projetos no Brasil,

    Estados Unidos e Canad.

    A gura 6 mostra o aquecimento de um reservatrio com

    200 litros de capacidade sendo aquecido ao longo do tem-po atravs de uma resistncia eltrica de 3500 W colocadana sua parte inferior. Aqui cabe destacar o fato de no seobservar praticamente nenhuma estraticao. Quase todo

    o volume do reservatrio aquecido ao mesmo tempo, deforma uniforme. A implicao de tal fenmeno que no hcomo guardar um volume do reservatrio trmico paraa energia solar, caso a resistncia eltrica esteja na parteinferior do equipamento e seja acionada. Mesmo com otermostato na parte superior, o que as imagens mostram que, sem estraticao, todo o reservatrio aquecido, at

    20ITecnologia

    o nvel da prpria resistncia eltrica.Compare-se a gura 6 com a gura 7, que mostra o

    aquecimento do mesmo reservatrio de 200 l ao longo dotempo, mas agora atravs de 2 coletores solares operandopor termossifo.

    Pode-se notar que a estraticao, apesar de no ser per-

    feita, mais bem estabelecida que no caso do aquecimentoeltrico, com um aquecimento gradual e por camadas. Comoa estraticao tem relao com a disponibilidade da gua

    quente e com a ecincia dos coletores ao longo do dia,

    importante tentar cri-la e preserv-la. Isso nem sempre possvel, particularmente em sistemas bombeados operandocom altas vazes. Mas isso assunto para outro artigo!

    As imagens disponveis nesse artigo foram inicialmen-te publicadas no Guia de Termograa Solar [3]. Meus

    agradecimentos Soletrol pelo apoio nanceiro e logstico

    para realizao desse trabalho. A expectativa que a ter-mograa posso contribuir de forma signicativa para uma

    melhor compreenso de fenmenos trmicos em sistemasde aquecimento solar.

  • 7/25/2019 Revista Sol Brasil 29

    21/28

    O lanamento de um exclusivo portal na Internet inau-gurou em novembro a segunda fase do QUALISOL BRASIL(Programa de Qualicao de Fornecedores de Produtos e

    Servios para Sistemas de Aquecimento Solar). O Programafoi criado pelo DASOL da ABRAVA em 2005 para orientaro consumidor na escolha de empresas e prossionais certi-cados na implantao e instalao de aquecedores solares.

    As funcionalidades do novo portal www.qualisol.org.br daro apoio s aes do QUALISOL, que foi totalmente

    reformulado para aumentar a qualidade dos servios deinstalao e a conana e satisfao do consumidor nal

    do aquecedor solar.O desenvolvimento do novo portal, por sua vez, buscou

    valorizar a qualicao de produtos e servios de instalao

    e ampliar os servios oferecidos s empresas e prossionais

    participantes do programa.

    Entre os serviosoferecidos pelo novoportal esto:

    l Informaes sobre o Programal Busca de empresas e prossionais autnomos

    qualicados - validao positiva

    l Como participar Manual do Programal Certicao Prossional SENAI (informaes)

    l Eventos e Notciasl Fale Conosco

    Cadastro eletrnico

    As funcionalidades oferecidas no website exclusivodo QUALISOL visam facilitar o ingresso de novas em-

    presas no Programa, permitir a participaode prossionais (cadastro de pessoa fsica) e

    aumentar o nvel de exigncia de qualicao

    dos fornecedores.

    A empresa ou prossional interessado emparticipar do QUALISOL poder se cadastrardiretamente pelo portal com o preenchimentode formulrio especco e o envio eletrnico de

    documentos de identicao, como o contrato

    social e o registro junto a rgos ociais (pre-feituras ou Conselhos Regionais de Engenhariae Agronomia - CREAs).

    Novo portal Qualisol valorizaqualificao de instaladores

    Site facilita consulta sobre empresas e prossionais

    cercados na instalao de aquecedores solares

    Pgina do novo portal do

    Programa QUALISOL

    QualisolI21

  • 7/25/2019 Revista Sol Brasil 29

    22/28

    22IQualisol

    As empresas e prossionais participantes podero de-nir sua tipologia de fornecedor (escopo) como Fabricante,

    Revenda, Instalao e Projeto.O website tambm oferece facilidades para o consumi-dor, que ter acesso a informaes dos fornecedores (empre-

    sas e prossionais autnomos) de aquecedores

    solares participantes do QUALISOL. Ainda noportal, o prossional ou empresa denir quais

    os escopos que pretende atender no mercadode aquecimento solar.

    Outra novidade o ambiente de administra-

    o do Programa, onde empresas e prossionaiscadastrados podem emitir certicados, realizar

    cadastros de obras e atualizar informaes. Onovo website tambm emite boletos para paga-mento da adeso ao Programa.

    Segunda fase

    A segunda fase do Programa QUALISOL BRASIL prevduas categorias de participantes: Empresas e Prossionais

    Autnomos.

    O fornecedor pode ser qualicado como Fabricante, Re-venda, Projetista ou Instalador. Empresas ou prossionaispodem assumir mais de uma qualicao.

    Aquecimento Solar de Piscinas

    Escopo Certificao mnima Habilitao

    P1 (empresas ou profissionais autnomos certificados

    pelo SENAI)Q4 (piscinas)

    Sistemas para residncias, comrcio e servios para

    piscinas at 40 m2

    P2 (empresas ou profissionais autnomos certificados

    pelo SENAI)Q5 (pleno)

    Sistemas para residncias, comrcio e servios para

    piscinas at 100 m2

    P3 (somente empresas certificadas) Q5 (pleno)Sistemas para residncias, comrcio, servios e ou-

    tros de grande porte (at ou acima de 100 m2)

    Segunda fase do Programa Qualisol

    O novo QUALISOL BRASIL prev quatro escopos para servios em Sistemas de Aquecimento Solar de gua Central etrs escopos para servios em Sistemas de Aquecimento de Piscinas:

    Aquecimento Solar de gua Central

    Escopo Certificao mnima Habilitao

    C1 (empresas ou profissionais autnomos certificados

    pelo SENAI)Q1 (bsico) Aquecedores em habitaes de interesse social

    C2 (empresas ou profissionais autnomos certificados

    pelo SENAI)Q2 (intermedirio)

    Sistemas de baixa presso em residncias, comrcio

    e servios

    C3 (empresas ou profissionais autnomos certificados

    pelo SENAIQ3 (avanado)

    Sistemas de alta presso em residncias, comrcio

    e servios

    C4 (somente empresas certificadas) Q4 (pleno) Sistemas de pequeno, mdio e grande porte emqualquer mercado

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    QualisolI23

    Em breve, cada um desses escopos estaralinhado s certicaes do Sistema SENAI

    de Certicao de Pessoas, garantindo assim

    melhor qualicao e prestao de servios

    em nvel de excelncia.

    Certificaes de Qualidade SENAI:

    Q1) Instalador de SAS - Bsico

    (Habitaes de Interesse Social HIS)

    Q2) Instalador de SAS - Intermedirio

    (circuito hidrulico aberto)

    Q3) Instalador de SAS - Avanado

    (circuito hidrulico fechado)

    Q4) Instalador de SAS - Piscina

    Q5) Instalador de SAS - Pleno

    (circuito hidrulico fechado e piscinas)

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    Com a incluso compulsria dos aquecedores solaresna faixa 1 de contrataes do programa federal MinhaCasa Minha Vida, as famlias de mais baixa renda do pasobtiveram acesso ao aquecimento solar de gua por meioda energia solar.

    Alm de quebrar o paradigma de que o aquecedor solar

    se destinava apenas s classes abastadas, essa conquistacontribuiu e continuar a contribuir, por pelo menos mais20 anos vida til estimada do sistema -, para o aumentoreal da renda lquida das famlias de baixa renda. A econo-mia obtida com a reduo do consumo de energia eltrica alocada para outros ns, como a alimentao e o acesso

    educao, contribuindo para a melhora da qualidade devida desses brasileiros.

    O grande volume de sistemas instalados pelo Brasil aforaem residncias unifamiliares uma fotograa do cenrio

    atual do programa, que em sua ampla maioria constitudo

    por edicaes trreas. Mas se engana quem pensa que oaquecedor solar adequado apenas para casas. Moradoresde prdios residenciais do programa MCMV tambm socontemplados com a economia de at 95% de energia eltricano banho da famlia.

    Um exemplo da incluso do aquecedor solar em habi-taes multifamiliares (prdios verticais) do Minha CasaMinha Vida o Residencial Valadares, localizado em Go-vernador Valadares (MG). Esta obra, realizada em 2011,quando do PAC 1, rene 31 prdios de quatro andarescom 16 apartamentos cada um, totalizando 496 unidadeshabitacionais.

    Para atender ao banho dos cerca de 2 mil moradores doResidencial Valadares, a empresa optou por instalar neste

    projeto um aquecedor solar com reservatrio trmico capazde armazenar 200 litros de gua quente e coletor solar comrea de 2,0m, classicao A no Inmetro.

    Alm disso, cada um dos 496 aquecedores solares do-tado de caixa quebra-presso, projetada para receber a guadiretamente da rede pblica, com capacidade de armazenar

    80 litros de gua. Os aquecedores possuem tambm vlvulaanticongelamento mecnica, que opera sem utilizar energiaeltrica, para a preveno contra geadas, notadamente porse tratar de uma regio montanhosa.

    O projeto contemplou a instalao de 16 conjuntos deaquecedores solares no telhado de cada prdio, de modo apermitir que o consumo fosse individualizado, isto , pro-vendo a disponibilidade de 200 litros de gua quente paracada unidade familiar. A conduo da gua at o ponto deconsumo de cada apartamento foi realizada por gravidade,dispensando a eletricidade, e em tubulaes especcas para

    gua quente.Os sistemas, que esto em operao h 4 anos, foraminstalados diretamente por uma construtora da regio.

    O sucesso deste projeto corrobora a viabilidade da ins-talao do aquecedor solar em unidades multifamiliares doprograma Minha Casa Minha Vida, que, embora seja aindafacultativa no MCMV 2, representa menos de 2% no custo daobra. Alm disso, traz benefcios notrios ao meio ambiente,ao setor eltrico e, principalmente, s famlias beneciadas,

    por meio da gerao indireta de renda e melhora na quali-dade de vida.

    As informaes so deresponsabilidade da Soletrol.

    Soletrol

    Aquecedores Solareswww.soletrol.com.br

    Foto:Soletro

    l/Divulgao

    Aquecedores solares so sucesso em

    edifcios do Minha Casa Minha Vida

    24ICaseSolar

    Projeto em Governador Valadares mostra que

    viabilidade do sistema vai alm da edicao trrea

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    Case Solar I25

    O aquecimento solar e a rea verde so os diferenciaisdo conjunto habitacional Vivendas da Natureza, empreendi-mento construdo pela Arrimo Construes em ConselheiroLafaiete (MG).

    Fundada em maio de 2005, a Arrimo Construes temcomo principais atividades a construo e a incorporao.Seu foco o segmento de imveis populares e seu objetivo oferecer residncias de qualidade a preos acessveis.

    Na busca por novas tecnologias, a Arrimo fechou umaparceria para a construo de 20 sistemas de aquecimentosolar para o lanamento do conjunto habitacional, que fazparte do Programa Minha Cada Minha Vida.

    O sistema de aquecimento solar projetado para os 320apartamentos do Vivendas da Natureza prev 560 m de

    coletores e 20 reservatrios. O sistema tem capacidade paraaquecer 50.000 litros de gua por dia.Todos os equipamentos possuem classicao A do

    Inmetro e vida til de 20 anos, pois so fabricados comcomponentes de alta qualidade, o que possibilita mximadurabilidade e ecincia.

    Um sistema de aquecimento solar de 2.500 litros atendeos 16 apartamentos de cada uma das 20 torres do Vivendasda Natureza. O apoio do sistema solar o prprio chuveiroeltrico.

    As informaes so deresponsabilidade da Enalter.

    EnalterAquecedores Solareswww.enalter.com.br

    Sistema solar aquece gua emcondomnio de Conselheiro Lafaiete

    Conjunto Vivendas da Natureza equipado

    com 560 m2de coletores e 20 reservatrios

    Foto:Enalter/Divulgao

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    As tecnologias de ar condicionado solar foram o tema de

    novo curso oferecido pelo DASOL no dia 9 de dezembro. O

    professor Lcio Mesquita, especialista no tema, apresentoucomparaes do desempenho de coletores solares para

    diversos climas e condies de operaes tpicas de ar condi-

    cionado solar, abordou os princpios dos ciclos de absoro e

    adsoro e trouxe exemplos de projetos e anlises de custos.

    Ar-Condicionado Solar Trmico

    A Atual

    Aonobre

    Aquakent/Jamp

    Arksol

    Callore

    Dinmica

    Enalter

    Heliotek/Bosch

    Hidroconfort

    Sol Solues

    Solar Evolution

    Solar Minas

    Soletrol

    Soltec

    Solterm

    Soria

    Termomax

    Tuma/Solarem

    Unisol

    ViaSol

    Empresas Associadas

    Komeco

    Manut Solar

    Mastersol

    Maxtemper

    Mondialle Solar

    Pro-Sol

    Quartsol

    Rinnai

    Sodramar

    Curta Revista Sol Brasil no Facebook

    Tuma/Solarem pg.7

    CBA Votorantim pg.13

    Enalter pg.23

    Soletrol pg.27

    Heliotek/Bosch pg.28

    Anunciantes da 29a

    edio

    Acompanhe no site www.dasolabrava.org.br a progra-

    mao de cursos do DASOL para 2016 e faa ali mesmo a

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    Empresas associadas e entidades apoiadoras tm des-

    conto no valor dos cursos oferecidos.

    Mais informaes: (11) 3361-7266, ramal 142 cursos@

    dasolabrava.org.br

    Inscries no site do DASOL

    O DASOL promoveu de 25 a 27 de novembro o curso

    Projetista de Sistemas de Aquecimento Solar no auditrio da

    ABRAVA em So Paulo. O curso, ministrado pelo engenheiro

    Luciano Torres Pereira, apresentou conceitos e aplicaes

    de sistemas de aquecimento solar para pequeno, mdio e

    grande porte e piscinas.

    Projetista de SAS

    Anuncie na Revista Sol Brasil

    Telefone (11) 3361-7266 (r. 142)

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    Cursos

    26IAgenda

    Foto:H

    eliotek/Bosch-Divulgao

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