vale do off road - edição 1

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1 Edição 1 - junho/2015 Jipeiros do Sul do Brasil se aventuram em Gaspar Trilha Anual do Belchior Jeep Clube, em setembro, deve reunir cerca de 150 veículos em um passeio pra lá de radical e que promete muitas emoções MULHERES NO OFF ROAD Elas também gostam de trilhas NOS RASTROS DE UM CAMPEÃO Conheça a trajetória do piloto de Re- gularidade Flavio Roberto Kath BRINCADEIRA DE CRIANÇA? Influência dos pais faz com que crianças invadam as trilhas Foto: Andressa Scaburri VENDA PROIBIDA

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Edição nº 01 da revista Vale do Off Road, produzida em caráter acadêmico e lançada no dia 19 de junho de 2015.

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Page 1: Vale do Off Road - Edição 1

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Edição 1 - junho/2015

Jipeiros do Sul do Brasilse aventuram em GasparTrilha Anual do Belchior Jeep Clube, em setembro, deve reunir cerca de 150 veículos em um passeio pra lá de radical e que promete muitas emoções

MULHERES NO OFF ROADElas também gostam de trilhas

NOS RASTROS DE UM CAMPEÃOConheça a trajetória do piloto de Re-gularidade Flavio Roberto Kath

BRINCADEIRA DE CRIANÇA?Influência dos pais faz com que crianças invadam as trilhas

Foto: Andressa Scaburri

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Santa Trilha VeículosRodovia Osvaldo Reis, 501, Itajaí (SC)(47) 3046-5200

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N Ã O I M P O R TA P A R A O N D E V O C Ê VA I.

O P O N T O D E P A R T I D A T E M Q U E S E R A

R E D E D E D I S T R I B U I D O R E S T R O L L E R.

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Page 4: Vale do Off Road - Edição 1

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ExpedienteA Revista VALE DO OFF ROAD é uma publicação de Andressa Scaburri, acadêmica do sétimo semestre do curso de Comunicação Social – Jornalismo do Instituto Blumenauense de Ensino Superior – Ibes Sociesc, de Blumenau. A revista foi desenvolvida como Projeto Experimental de Comunicação, pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Jornalismo.

Grande abraço,

AndressaScaburriEditora

Produção textual: Andressa ScaburriDiagramação: Andressa ScaburriOrientação: Alessandra Meinicke

Coordenação de curso: Samir DalfovoImpressão: Gráfica TipotilTiragem: 415 exemplares

Off road, na tradução livre, quer dizer fora da estrada. Parece coisa simples para quem ouve o termo pela primeira vez, afinal, andar fora da estrada não parece ser lá grande coisa. Mas, para quem vive nesse mundo, é muito mais do que isso. Off road é um estilo de vida. E você preci-sa gostar muito desse estilo para seguir em diante. Eu, Andressa Scaburri, me apaixonei pelo mun-do 4x4 no ano de 2012, quando comecei a frequentar o Belchior Jeep Clube, em Gaspar (SC) e fa-zer trilhas por cidades da região. E é por isso, caro leitor, que es-colhi este como tema para minha revista. Quero mostrar a todos as razões dessa paixão, que reúne centenas de adeptos ao redor do Vale do Itajaí. A “Vale do Off Road” é uma revista de caráter acadêmico, um projeto experimental em comuni-cação desenvolvido na faculdade de Jornalismo. É momento e lo-cal para que o acadêmico mostre o que aprendeu durante os três primeiros anos do curso e prove a todos que está pronto para o mercado de trabalho. Para mim, nada melhor do que juntar duas coisas que amo – o jornalismo e o off road – para fazer um trabalho que pode ajudar a definir meu fu-turo na profissão de jornalista.

Esta revista traz temas mais do que conhecidos para quem vive neste mundo, e tem como público alvo os trilheiros, os jipeiros, os gaioleiros e todas as pessoas que, de alguma forma, gostam de tudo isso. A Festa Na-cional do Jeep (Fenajeep), reali-zada anualmente no município de Brusque, e a Trilha Anual do Bel-chior Jeep Clube, em Gaspar, que neste ano chega à sua 15ª edição, são dois dos destaques que você vai encontrar aqui. A Vale do Off Road tam-bém traz uma reportagem especial com crianças. Meninos e meninas com idade entre sete e 12 anos mostram o que já aprenderam com os pais trilheiros e contam um pouco mais sobre o mundo visto de um 4x4. Também vamos falar de uma paixão que move um grande campeão. Flavio Roberto Kath, vice-campeão brasileiro de regularidade e campeão de todas as provas disputadas em território nacional, conta um pouco de sua história pelas trilhas do Brasil. Um pequeno guia sobre os principais Jeep Clubes do Vale e Alto Vale do Itajaí e uma reporta-gem que prova que mulheres tam-bém gostam e podem praticar off road complementam a 1ª edição da Vale do Off Road, que será dis-tribuída gratuitamente em Blume-

nau, Gaspar e em outros municí-pios da região do Vale. Espero que, ao ler esta revista, você tenha tanto prazer quanto eu tenho ao viajar pelo mundo do off road e encarar uma trilha pesada!

#mulhertambémgostadetrilha Boa leitura!

Editorial

[email protected]

ACESSE A VERSÃO DIGITALVALE DO OFF ROAD

www.issuu.com/valedooffroad/docs/online

Foto: Andressa Scaburri

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Sumário

Sangue de JipeiroCrianças também gostam de off road Pág. 6

Nos rastros de um campeãoConheça a trajetória de Flavio Roberto Kath Pág. 8

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Mulheres na trilhaElas também gostam do mundo 4x4 Pág. 18

Trilha Anual do Belchior Jeep ClubeJipeiros da região Sul do Brasil se reúnem na cida-de de Gaspar para a 15ª edição de uma das princi-pais e maiores trilhas realizadas no Vale do Itajaí

FenajeepFesta Nacional do Jeep chega à 22ª edição Pág. 20

Transpotech é destaque em soluções e no off road

Empresa de Blumenau é uma das principais apoiadoras do 4x4

Na região:

Conheça sete dos principais Jeep Clubes do Vale do Itajaí e região

Artigo: Paixão Transformadora

Jornalista James Garcia fala sobre sua experiência no jornalismo 4x4

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Sangue de jipeiro

Todas as crianças gostam de brincar. Meninas gostam de bonecas, meninos gostam de jo-gar futebol. Meninas brincam de casinha, enquanto meninos tro-cam tudo por um carrinho legal. Certo? Não exatamente. Influen-ciadas pelos pais, muitas crianças das mais diversas idades estão cada vez mais envolvidas com uma brincadeira que, para alguns, é coisa só para gente grande: o off road. Filipe, Isabela, Lucas e Thiago, filhos de autênticos jipei-ros do município de Gaspar (SC), mostram que essa história de que trilha é somente para adultos é coisa do passado. Com os olhos sempre atentos, os gêmeos Lucas e Thia-go parecem não ver a hora de chegar aos 18 anos para poderem dirigir e ter o seu próprio off road. Os meninos, hoje com 12 anos de idade, contam que fizeram a primeira trilha acompanhados do pai, o empresário Gilson Roberto Froehlich, há aproximadamente

quatro anos. E ao serem questio-nados se gostaram do passeio, os meninos são unânimes: “Adora-mos!”. Espertos, Lucas e Thiago sabem muito bem o que é um 4x4 e respondem, juntos, que um veí-culo deste tipo é aquele que tem tração nas quatro rodas. Apesar de fazerem trilhas com o carro do pai, uma Land Rover Defender 1990, na hora de contar sobre o veículo dos sonhos, eles dividem a mesma opinião: querem um Willys. Além disso, eles contam que esperam que o off road não saia da família e garantem que, se tiverem filhos, vão levá-los junto nas trilhas para que, desde pe-quenos, possam sentir a mesma adrenalina que os pais. Para os gêmeos, além da lama, as melhores coisas em uma trilha são as possibilidades de es-tar junto dos amigos e de sair da rotina diária. Lucas diz que quan-do está participando de uma trilha se sente empolgado com os próxi-

mos desafios que terão de enfren-tar. Já Thiago conta que se sente muito bem quando participa de um passeio com a Land Rover do pai ao lado dos amigos. Os garotos ainda aprovei-tam para falar do quanto gostam de fazer trilha. Enquanto Lucas diz que o que mais o atrai é a di-versão e a emoção, Thiago conta que o que ele mais gosta nas tri-lhas é a lama. Para os irmãos, as partes mais legais dos passeios são aquelas em que os chamados fojos surgem como principais obs-táculos. Thiago termina mais brin-calhão, e diz que, no futuro, quer apenas ser “rico”. Já Lucas é mais direto: “quero ser jipeiro ou moto-queiro”. Quem também é apaixo-nado pelo mundo do off road é Fili-pe Froehlich. O garoto de 10 anos de idade conta que fez a primeira trilha junto com o pai, Fábio Luiz Froehlich, quando tinha apenas quatro anos. Desde lá, não quis mais saber de parar e já promete:

Futuro da geração jipeira, crianças estão cada vez mais presentes no off road. Meninos e meninas seguem os passos dos pais e se jogam em trilhas em busca de adrenalina, aven-tura, diversão e, mais ainda, muita lama. Conheça a história de Filipe, Isabela, Lucas e Thiago, que já são conhecidos por serem parceiros dos pais nos passeios 4x4

KID

SFoto: Andressa Scaburri

Fotos: Reprodução/Facebook

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FENAJEEP

“Meus filhos vão ser iguais a mim e ao meu pai e vão fazer trilha”. Para Filipe, as subidas, as descidas e os atoleiros são as me-lhores coisas de uma trilha, mas é preciso ter um outro elemento para que a diversão seja garanti-da. “Um passeio só é bom quando tem muita lama. A lama com cer-teza deixa as trilhas mais divertidas”, disse o garoto, extremamente empolgado. Ele ainda explica que faz trilhas quase toda semana, sempre acompa-nhado dos pais e também dos amigos. A bordo do Jeep ou da Pajero da família, ele já parti-cipou de passeios 4x4 em várias cidades da região e não vê a hora de poder dirigir para sair da posi-ção de Zequinha, como são co-nhecidos os passageiros do Jeep, e assumir o lugar de piloto. O rapaz também mostra que entende da coisa e, ao ser questionado sobre o significado de 4x4, ele responde que os veí-culos que têm o sistema são mais fortes, melhores e conseguem su-bir os morros e passar nos atolei-ros de modo mais fácil. Por falar

em veículo, o sonho de Filipe é ter na garagem o novo Troller, para poder levar os amigos junto em to-das as trilhas. “Quando eu crescer quero seguir os passos do meu pai e ser jipeiro. Mas se eu tiver filhos, levarei só os meninos junto. As meninas têm que ficar em casa com a mãe”, finalizou o pequeno.

A opinião de Filipe não é tão válida assim para a pequena Isabela Hammes, que com apenas sete anos já se tornou parceira do pai, Adilson Hammes, nas trilhas feitas pelo Belchior Jeep Clube, grupo de jipeiros de Gaspar do qual ele é sócio. Bela, como é co-nhecida, diz que adora passear de Jeep e estar em contato com a natureza. “Me sinto muito feliz quando participo de trilhas com meu pai. Adoro quando ele deixa eu pegar flores para levar para mi-nha mãe”, disse a menina. A primeira trilha em que

ela foi carona do pai foi há cerca de dois anos e, apesar, de fazer menos passeios que Filipe, Lucas e Thiago, ela conta que, quando crescer, também quer ter um Jeep vermelho, como o do pai. “Meus filhos vão poder fazer trilha com o vovô. Talvez eu fique com um pouco de medo de deixar, mas sei

que eles vão adorar. Mes-mo se eu não tiver um Jeep, eles vão poder ter e aí pode-remos ir todos juntos”, con-cluiu Bela. Filipe, Isabela, Lu-cas e Thiago são o futuro

da geração jipeira, que a cada dia vem ganhando mais adeptos pelo mundo, em especial no Vale do Itajaí. Apesar da pouca ida-de, eles já carregam dentro de si a experiência dos pais e, a cada nova trilha, ampliam sua bagagem de conhecimentos para aprende-rem a fazer tudo o que eles fazem hoje em dia. É através destes co-nhecimentos que, quando forem adultos e tiverem seus próprios veículos 4x4, eles poderão dar continuidade à geração, manten-do tradições que já fazem parte de suas famílias.

Fotos: Reprodução/Facebook

“Quando eu crescer quero seguir os passos do meu pai e ser jipeiro.”

Filipe Froelich

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Nos rastros de um campeão

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Foto: José Longhi

Piloto blumenauense Flavio Roberto Kath, que já foi campeão de todas as pro-vas de Regularidade do Brasil, conta sua história no mundo do off road. Aos 42 anos de idade, ele já tem na conta pelo menos 200 troféus de competições disputadas em território nacional

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“Um desafio a ser alcan-çado”. É assim que o piloto blu-menauense Flavio Roberto Kath, atual vice-campeão brasileiro de Regularidade, define um rally. Aos 42 anos, ele já tem na conta mais de 200 troféus e conta um pouco de sua trajetória no mundo do off road. A paixão pelo 4x4 surgiu quando ele ainda era pequeno. Flavio conta que seu avô tinha uma caminhonete F-75 que era a sensação da família. Desde pe-queno ele adorava andar com o veículo e acabou “pegando o gos-to pela coisa”. Já adulto, em 2003, ele participou da primeira prova, que foi o Raid da Festa Nacional do Jeep (Fenajeep). E de lá não parou mais. Hoje, em 2015, Kath já tem no currículo pelo menos 300 provas por todo o Brasil. Ao longo dos 12 anos de estrada, ele vem se consolidan-do como um dos melhores pilo-tos de Regularidade do país. Po-rém, mesmo já sendo campeão de tudo, há alguns momentos do início da carreira que ele guarda na memória. “O primeiro Transca-tarina, em 2009, que nós conse-guimos ganhar nos últimos segun-dos, após vermos o carro da frente errando. Na hora eu já sabia que tinha ganhado. Com certeza este é um dos troféus mais marcantes para mim e guardo ele até hoje”,

diz Flavio. O piloto ainda fala que, além do primeiro Transcatarina, várias outras competições serão sempre lembradas com alegria, ain-da mais considerando que “o principal sempre é o de-safio”. “Uma prova de Rally, para que fique na história, precisa ser difícil. E para que ela seja difí-cil, é preciso que chova. Então, se chover, não tem como dizer que uma prova não será boa”, explica.

Parceria de sucesso Atualmente, Kath disputa as com-petições ao lado do navegador Rafain Walendowsky, de Brusque. Porém, ele já teve outros navega-dores na carreira. O primeiro par-ceiro foi Leandro Francisca, com quem teve vários bons resultados. Leandro acabou saindo algum tempo depois, e Flavio, que já fa-zia parte do Belchior Jeep Clube, grupo de jipeiros de Gaspar (SC), convidou um sócio para formar uma dupla. Quem aceitou o desa-fio foi Edmundo Nolas de Oliveira Junior, atual presidente do Clube, que chegou a participar de algu-mas provas, entretanto, acabou desistindo em virtude dos com-promissos. Enquanto ainda tinha Le-andro como navegador oficial,

Flavio participava da Fenajeep com um grupo de amigos e, nesta época, acabou conhecendo Ra-fain, filho de um dos organizado-res da festa. Em 2005, o grupo foi participar do Transparaná e esta foi a oportunidade para o início de uma parceria. “O Rafain já era navegador com o pai dele, sabia participar dos antigos raids. Na-quele Transparaná, ele navegou para um amigo nosso e, no mes-mo ano, acabei ficando sem nave-gador. Eu queria ir para o próximo Transparaná, em 2006, mas pre-cisava de um parceiro. Peguei o telefone, liguei para o Rafain e o convidei. Ele topou na hora e es-tamos nessa parceria até hoje”, conta Kath. Como planejado, a dupla participou da competição e, logo de cara, os dois já mostraram que não estavam para brincadeira. “No nosso primeiro Transparaná já conseguimos ficar com o 3º lu-gar geral e também o 1º lugar na categoria Troller. Para quem esta-va começando aquilo foi mais do que um suprassumo”, relembra o piloto. No ano que vem, Flavio e Rafain vão completar 10 anos de parceria e, ao falar do parceiro, Kath diz que ele é especialmente o equilíbrio da dupla. “Ele me en-tende, ele sabe quando vai dar, quando não vai dar. É uma pes-soa tranquila, que quase sempre segura as pontas”, concluiu.

Desafio aliado à inteligência

Flavio conta que já teve aproximadamente 20 veículos off road, entre eles 10 Trollers. Mes-

Foto: Doni Castilho

Foto: Divulgação

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mo tendo seus carros preferidos, o piloto acredita que não é o carro quem faz os competidores serem os melhores. Para ele, uma pes-soa que deseja participar de competições de regularidade precisa ser, antes de tudo, inteligente. “A regularidade é interessante porque ela é uma matemática intensa. É preciso estar sempre extre-mamente concentrado para con-seguir unir os fatores tempo, velo-cidade e distância e alcançar bons resultados”, disse. O blumenauense também conta que a concentração e a inte-ligência são os principais motivos que o fazem gostar de participar de rallies. Somado a isto, o espí-rito de competição e também o de desafio criam um conjunto perfeito para a área. “Quem quiser parti-cipar de provas de regularidade deve ter muita força de vontade, porque não se faz um navegador ou um piloto bom de um dia para o outro”, ressaltou Kath. Para quem está come-çando, Flavio é direto: “a pessoa precisar andar e pegar prática, aí vai vendo o quanto essas com-petições são legais. Mas é preci-so se dedicar desde o começo e

também investir bastante, além de estar ciente que é devagar que se chega lá”, completou o piloto.

Flavio “PODER”

Entre os amigos e colegas, Kath é conhecido por um apeli-do um pouco diferente: “Poder”. Questionado sobre as razões do apelido, ele começa dizendo que o Rally em si tem uma essência de amizade. “Hoje, se eu não tivesse ao meu lado a minha turma, meus amigos, meu navegador, eu acre-dito que não participaria de rallies, pois faria as contas dos meus gas-tos e não sei se valeria a pena. Hoje, é a amizade que acaba fa-zendo valer a pena”, declarou. Ele ainda completou dizendo que, entre seus amigos participantes de competições de regularidade, há apenas pessoas que realmen-te gostam da coisa e, mais ainda, que são parcerias e estão sempre juntas. Foi a partir desse grupo de amigos que surgiu o apelido Po-der. Entre os amigos, dizer que algo é “poder” significa o mesmo que dizer que aquilo é bom, é le-gal. E como Flavio utilizava a pala-vra para falar sobre praticamente tudo, o grupo acabou aproveitan-do para apelidá-lo dessa forma.Apesar de hoje ser conhecido

como Poder, o primeiro apelido de Kath foi “Belezecks”. O termo, se-gundo ele, surgiu há 20 anos, jun-to com uma campanha dos Cor-

reios, onde se lançava um serviço chamado de Rapi-dex. A moda pegou e, na época, todas as palavras tinham que terminar com a pronúncia “éx”. Assim, os colegas jipeiros acabaram

dando este apelido para ele. Ainda hoje, algumas pessoas o chamam de Belezecks, mas o apelido que predomina, inclusive dentro do off road e até na porta do carro é, de fato, o Poder.

Futuro

Flavio é cauteloso ao fa-lar do futuro dentro das provas de regularidade. No auge da carreira de piloto, ele confessa que sabe que vai parar um dia e já começa a dar sinais de cansaço. Entretan-to, por enquanto, não há intenção de parar, em especial por causa das amizades conquistadas nas competições das quais ele e Ra-fain participam ao redor do Brasil. Já sobre as pretensões para a carreira, Kath é extrema-mente direto: ele quer o título do Transcatarina 2015. Neste ano, a competição será disputada de 14 a 18 de julho e o piloto expli-ca que todos os competidores de Santa Catarina devem ter a mes-ma intenção, afinal, todo mundo quer ganhar em casa. “Ganhar o Transcatarina é indiscutivelmente meu objetivo principal para este ano”, garantiu o piloto.Foto: Ney Evangelista

“[...] não se faz um navega-dor ou um piloto bom de um dia para o outro”

Flavio Roberto Kath

Jeep Club Sem Club Gaspar (SC)

www.facebook.com/436698533025483

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A WB4X4 ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS OFFROAD foi fundada em 18 de Novembro de 2012, pelos empre-sários, amigos e experientes jipeiros André Lucas Walendowsky e Ivo Bittencourt Junior. o nome foi originado com relação ao sobrenome dos fundadores (W + B).Sua concepção se deu a partir da percepção dos empresários de quão carente é a disponibilidade de produtos para 4x4 no estado de Santa Catarina em relação ao quanto é desenvolvido o esporte na região, berço de

Quem Somos

grandes competições e eventos o�road de referência nacional.Em Dezembro de 2013, por motivos particulares, André negociou sua participação na WB4X4 com Valmor Simas, mecânico e experiente o�roader. Com a gerência alterada para Junior e Valmor, a WB4X4 em Janeiro de 2014 passou a contar com uma nova loja, mais ampla e com showroom melhor elaborado.Pensando também na cobertura a nível Brasil, a WB4x4 oferece atendimento através de sua loja online com entrega em todo Brasil, com segurança e facilidade.

Entre em contato com um de nossos atendentes pelo telefone (47) 3350-5999 ou pelo e-mail [email protected] e garanta a sua compra e tire suas duvidas sobre os nossos produtos.

Rua: Guilherme Ste�en, n° 349 - Sala 3 - Ste�enCEP 88355-100 - Brusque - SC

[email protected]

(47) 3350-5999 / (47) 9279-1153

Seu veículo equipado com um click!

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Especializada em veículos O�road!

A O�cina Mecânica Simas, é especializada em veículos 4X4. O proprietário Valmor dos Santos (Valmor Simas), procura sempre o melhor para os seus clientes, também dono da loja WB4X4 na qual trabalham em parceria com a venda de equipamentos para veículos O�road. As áreas na qual mais se trabalha são: suspensão, direção, instala-ção de peças e equipamentos e criação e instalação de para-cho-que.Para um trilheiro o melhor amigo sempre é o mecânico, aquele que pode lhe ajudar a qualquer hora, e sem dúvida na O�cina Simas é este o lema, sempre ajudar quem precisa, principalmen-te os amigos.

Con�ra os carros que já passaram pela O�cina Simas, sem dúvidas você não irá se arrepender de conhecer está família. Esperamos sua visita.

Hoje a O�cina situa-se na Rua Guilherme Ste�en, n° 365, no Bairro Ste�en - Brusque SC.Atendendo pelo telefone (47) 3351-1817.

A WB4X4 ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS OFFROAD foi fundada em 18 de Novembro de 2012, pelos empre-sários, amigos e experientes jipeiros André Lucas Walendowsky e Ivo Bittencourt Junior. o nome foi originado com relação ao sobrenome dos fundadores (W + B).Sua concepção se deu a partir da percepção dos empresários de quão carente é a disponibilidade de produtos para 4x4 no estado de Santa Catarina em relação ao quanto é desenvolvido o esporte na região, berço de

Quem Somos

grandes competições e eventos o�road de referência nacional.Em Dezembro de 2013, por motivos particulares, André negociou sua participação na WB4X4 com Valmor Simas, mecânico e experiente o�roader. Com a gerência alterada para Junior e Valmor, a WB4X4 em Janeiro de 2014 passou a contar com uma nova loja, mais ampla e com showroom melhor elaborado.Pensando também na cobertura a nível Brasil, a WB4x4 oferece atendimento através de sua loja online com entrega em todo Brasil, com segurança e facilidade.

Entre em contato com um de nossos atendentes pelo telefone (47) 3350-5999 ou pelo e-mail [email protected] e garanta a sua compra e tire suas duvidas sobre os nossos produtos.

Rua: Guilherme Ste�en, n° 349 - Sala 3 - Ste�enCEP 88355-100 - Brusque - SC

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(47) 3350-5999 / (47) 9279-1153

Seu veículo equipado com um click!

A Oficina Mecânica Simas é especializada em veículos 4x4. O proprietário, Valmor dos Santos (Valmor Simas), também dono da loja WB4X4, procura sempre o melhor para os seus clientes e trabalha em parceria com a loja na venda de equipamentos para veículos off road.

As áreas com as quais mais se trabalha na oficina são: suspen-são, direção, instalação de peças e equipamentos e criação e instalação de para-choques.

Para um trilheiro, o melhor amigo sempre é o mecânico, aquele que pode ajudar a qualquer hora. Este é o lema da Oficina Si-mas, sempre ajudar a quem precisa, principalmente os amigos.

Especializada em veículos off road

Confira nas fotos alguns carros que já passaram pela Oficina Simas. Sem dúvidas, você não irá se arrepender de conhecer esta família.

A Oficina situa-se na Rua Guilherme Steffen, nº 365, no Bairro Steffen, em Brusque (SC).

Atendemos pelo telefone (47) 3351-1817.

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Jipeiros do Sul do Brasil se reúnem para uma das

principais trilhas da região

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PA

Trilha Anual do Belchior Jeep Clube chega à sua 15ª edição com a promessa de reunir mais de 150 veículos 4x4 para um passeio pra lá de radical. São apro-ximadamente 25 quilômetros de trilha, com espaço para fojos, mata nativa e paisagens de encher os olhos

Foto: Andressa Scaburri

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Lama, chuva, natureza. Itens que formam o cenário ide-al para quem gosta de trilhas e que resumem a Trilha Anual do Belchior Jeep Clube (BCJ), em Gaspar (SC), marcada para o final de setembro de 2015. O evento já se tornou tradicional na região do Vale do Itajaí e, neste ano, em sua 15ª edição, promete no-vas e empolgantes aventuras. A Trilha Anual é promovi-da pelo BJC desde o ano 2000. O evento começou tímido, reunin-do apenas grupos de jipeiros que se conheciam para participar de pequenos passeios. Pequenos, mas que duravam várias horas; o dia todo, para que haja precisão. Desde o início, os participantes entravam na trilha logo cedo e sa-íam somente no fim da tarde. Em 2014, última edição do evento, a primeira largada foi às 7h, e o último veículo só chegou à sede do Belchior Jeep Clube por volta das 17h. Dez horas de muita di-versão e adrenalina à flor da pele. Neste ano, o evento está marcado para o dia 26 de setem-bro, novamente com largada na Das Bier Cervejaria, localizada no Bairro Belchior Alto. Os sócios do grupo já pensam no trajeto des-de o mês de maio e a expectati-va é de que aproximadamente 150 veículos 4x4 vindos de toda a região Sul do Brasil participem. Ao todo, serão aproxima-damente 25 quilômetros de tri-lhas. Fojos, buracos, barrancos, subidas e descidas vão estar entre os desafios que os pilotos, navegadores e “zequinhas” terão de encarar. Vale ressaltar que a organização exige que os ve-ículos estejam preparados com pneus adequados e cinto de se-gurança, já que a trilha deste ano não estará para brincadeira. No meio do passeio ainda haverá um ponto chamado de “neutro”, onde as esposas e namoradas dos sócios do Belchior Jeep Clu-be distribuirão alimentos e bebi- Fotos: Andressa Scaburri

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Fotos: Andressa Scaburri

das aos trilheiros participantes. Apesar dos desafios, a Trilha Anual também conta com algumas recompensas. Só quem já foi sabe das paisagens que compõem o percurso, que passa não apenas pela cidade de Gas-par, mas também por pontos que fazem divisa com os municípios de Blumenau e Luiz Alves. Todos os participantes também recebem camisas alusivas ao evento, além de café da manhã, jantar e almoço. Jipeiros de cidades como Blumenau, Indaial, Brusque, Po-merode e Itaiópolis já são pre-sença confirmada no evento de 2015. No ano passado, ao todo, 18 cidades de Santa Catari-na e do Rio Grande do Sul tive-ram representantes no passeio. A maioria dos participantes veio de Jeep, sendo que dos 111 ve-ículos inscritos antecipadamente, 59 eram os tradicionais Willys. Os Trollers também foram des-taque. No total, foram quase 20.

Programação

Assim como nas edições anteriores da Trilha Anual, o evento deste ano já começa na sexta-feira, dia 25 de setembro, véspera do passeio. Neste dia, os portões do clube são abertos

já no início da tarde à espera dos trilheiros. Na sede do BJC, loca-lizada na rua José Schmitt Sobri-nho, no Belchior Alto, em Gaspar, há espaço disponível para quem quiser acampar e também esta-cionar a viatura. Banheiros com chuveiro quente também ficam à disposição dos participantes. Também na sexta, os sócios do Belchior Jeep Clube realizam um jantar de abertura para todos os participantes ins-critos. O cardápio ainda é uma surpresa, mas o grupo garante que todos vão gostar. Durante o evento também começa a reti-rada dos kits, e cada um dos tri-lheiros recebe adesivos para o veículo, além de camisas promo-cionais e material de divulgação dos patrocinadores. Enquanto isso, também há sorteio de prê-mios e brindes para os presentes. No sábado, os primeiros veículos já devem começar a se posicionar por volta das 6h, no pátio da Das Bier Cervejaria. As largadas estão programadas para acontecer entre 7h e 8h30 e os ji-peiros participantes estarão dividi-dos em pelotões. A previsão é de que o primeiro grupo retorne à sede no início da tarde, entre 13h e 14h. Durante a trilha, alguns dos sócios também ficam na sede

e começam a preparar os chur-rascos. Em 2014, todos os 450 tickets disponíveis foram ven-didos e a expectativa é de que neste ano a média seja mantida. O evento também contará com completo serviço de bar e cozi-nha, à disposição de quem quiser assistir à chegada dos trilheiros. Outra atração do evento será a pista 4x4, que fica aberta durante todo o evento para quem quiser mostrar suas habilidades no off road. O local recebeu me-lhorias na tradicional Feijoada, em maio, e no mês de setembro deve voltar a ser reformulado. Um desafio radical, regado com mui-ta lama, que já fez com que muita gente encalhasse. No ano passa-do, quem prestigiou o evento teve até direito a show, e pelo menos 30 viaturas, entre Jeeps, gaio-las, Trollers, quadriciclos e motos de trilha animaram os presentes. Mesmo sem ter veículo adequado, a Trilha Anual do Bel-chior Jeep Clube é uma oportu-nidade para que quem goste de off road entre no ritmo e sinta a adrenalina chegando perto. A en-trada é gratuita e muitas atrações, entre elas música ao vivo, darão um colorido a mais para o verme-lho do barro e o marrom da lama.

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Mulher também gosta de trilha

Fotos: Reprodução/Facebook

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Unhas feitas, cabelo ar-rumado, roupas combinando, per-fume, maquiagem. Lendo isso, você deve estar pensando em uma mulher que está pronta para sair de casa. De fato, você acer-tou. Mas é possível apostar que você não imaginou que esta mu-lher estava se preparando para ir para uma trilha. Isamara Buss, Noeli Boaventura Pereira Fro-ehlich e Vilma Aparecida Bonatti Schmitz são exemplos de mulhe-res trilheiras, que topam até mes-mo trocar uma tarde no shopping por um dia inteiro de off road. Vilma e Noeli são mães de família e há mais de uma década participam de trilhas na cidade de Gaspar (SC) e em outros mu-nicípios da região. A experiência das duas começou quando co-nheceram seus atuais maridos. No início, elas se sentiam um pouco diferentes por estarem em um ambiente considerado “mas-culino”. Apesar disso, com o pas-sar dos anos, as duas contam que foram se adaptando à rotina e, hoje, não têm medo de en-trar em uma trilha e pisar fundo. Vilma conta que sempre

gostou de off road e, hoje, até dirige os veículos 4x4 da família – um Jeep e um Troller. “Uma tri-lha permite que a gente esqueça todos os problemas que temos no nosso dia a dia. É um momento de diversão, de fazer novas ami-zades e aventuras”, contou a em-presária, que disse que sempre faz passeios acompanhada do marido, Jonas, dos três filhos e também dos amigos. Para ela, a melhor sensação durante uma tri-lha é conseguir passar em um ato-leiro sem precisar usar o guincho. “Não tem adrenalina maior do que passar em um trecho muito difícil sozinho, sem precisar de ajuda. É muito bom, um alívio”, pontuou. Entre as parceiras de Vil-ma nas trilhas está a empresária Noeli, que conta que seu primeiro passeio foi há 17 anos. O interes-se pelo mundo 4x4 já surgiu logo no início do namoro, quando o atual esposo, Fábio, convidou-a para dar uma volta de Jeep. De-pois disso, ela nunca mais pa-rou e hoje, já está acostumada a dirigir veículos com tração nas quatro rodas, em especial a Pa-jero e o Jeep da família. “Foi um

pouco difícil com o Jeep, mas de-vagar a gente aprende”, brincou. Para Noeli, a melhor coisa no off road é a possibilidade de sair da rotina diária, geralmente estressante. “O mato, o ar puro, a sensação de aventura, são coisas que fazem com que a gente se sin-ta mais livre”, afirmou a jipeira, que também lembra que as paradas feitas no meio do caminho estão entre as melhores partes de uma trilha. “Quando vamos em com-boio, paramos direto para con-versar, para rir com as amigas e também aproveitamos para fazer novas amizades. Acho que isso é uma das melhores coisas que uma trilha pode proporcionar”, disse. Já Isamara é a mais nova em todos os sentidos. Aos 20 anos de idade, ela lembra que começou a fazer trilhas há cerca de dois anos e meio, quando co-nheceu seu namorado. Desde então, ao lado da família dele e também dos amigos, ela sem-pre participa de eventos off road por toda a região. Entre os prin-cipais passeios feitos pela jovem estão a Trilha Anual do Belchior Jeep Clube, em Gaspar, e a Trilha

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da Linha Polônia, em Itaiópolis. Questionada sobre o por-quê de fazer trilhas, ela se mostra empolgada e responde rápido: “a aventura”. Para Isamara, a prin-cipal parte de uma trilha é aquela em que é mais difícil passar sem que o ve-ículo fique encalhado. E tem que ter lama. “Se não tiver lama, a trilha não tem graça”.

Pouca adesão

Em cidades do Vale do Itajaí não é tão difícil encontrar mulheres trilheiras, em especial nas áreas mais rurais e também no interior. Em Gaspar, por exemplo, é comum ver as es-posas dirigindo os 4x4 dos ma-ridos, tanto nas trilhas como no asfalto. Tem crescido também o número de navegadoras nas pro-vas de Regularidade, mostrando que, mesmo de fininho, elas já es-tão presentes no cenário. Apesar de o esporte estar crescendo no conceito feminino, Isamara, Noeli e Vilma concor-dam que muitas de suas amigas não se adaptam a esse estilo de

vida. As mulheres contam que já perderam as contas de quantas vezes convidaram algumas cole-gas para uma trilha, porém, são poucas as que aceitam e depois continuam acompanhando-as.

“A gente sempre convi-da, em especial as esposas do Belchior Jeep Clube, clube de ji-peiros de nossa cidade do qual participamos junto com nossos maridos. Algumas vão, gostam e até acompanham a gente sempre que têm possibilidade. Mas tem outras que não gostam, então, infelizmente, não adianta insistir. A gente também deve respeitar os gostos das outras pessoas”, comentaram as três. Noeli ainda conta que acredita que o off road é algo que precisa vir no sangue da pessoa. “Tem que gostar. Se não gosta, não tem jeito”, finalizou.

Para as jipeiras, entre os motivos da baixa adesão feminina ao esporte estão a dificuldade em se adaptar ao veículo, que geral-mente tem a direção mais pesada, e também os problemas com a

lama. Elas contam que nem todas as mulhe-res gostam de se sujar. Apesar disso, para elas, sujeira não é nenhum problema. “Se sujar de lama faz parte da tri-lha. A gente já sabe. Se você vai a uma trilha já pode ter 99% de certe-

za de que uma hora ou outra vai se sujar. Mas depois é só chegar em casa, botar a roupa de molho, tomar um banho e pronto. Vale a pena se sujar um pouco pela di-versão”, garantiram Vilma e Noeli. Isamara finaliza dizendo que todas as mulheres deveriam, pelo menos uma vez, participar de uma trilha ou até mesmo de um passeio mais simples, para conhe-cer os mais diversos lugares e sen-tir na pele a adrenalina que move os trilheiros. “Sempre me interes-sei por esse mundo do off road e, agora que faço parte, não pretendo sair tão cedo”, concluiu a trilheira.

“Uma trilha permite que a gen-te esqueça todos os problemas que temos no nosso dia a dia. É um momento de diversão, de fa-zer novas amizades e aventuras.”

Vilma Aparecida Bonatti Schmitz

Fotos: Reprodução/Facebook

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FENAJEEP

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TOS Fenajeep

comemora 22 anos em 2015

O período entre o fim do mês de maio e o início do mês de junho tem sempre pelo menos um dia reservado no calendário dos ji-peiros do Brasil. Isso porque sem-pre nesta mesma época a cidade de Brusque, em Santa Catarina, recebe a Festa Nacional do Jeep (Fenajeep), maior festa jipeira da América Latina e um dos princi-pais eventos do planeta no seg-mento 4x4. A história da Fenajeep começou em 1991, quando um grupo de amigos brusquenses se

reuniu para fazer um passeio até o local conhecido como Faxinal do Bepe, no município de Guabi-ruba. Foi nessa trilha de mais de 100 quilômetros que os trilheiros decidiram fundar o Brusque Jeep Clube, que hoje organiza e promo-ve a festa. O primeiro presidente do clube foi Vilmar Walendowsky, o Negão, porém, somente no ter-ceiro mandato, em 1993, com Humberto Rezini no comando, a primeira edição da Fenajeep saiu do papel. O evento começou peque-no, com uma curta prova da mo-dalidade Raid e algumas voltas de jipe em uma pista improvisada. Aos poucos, com o crescimento do público, mais atividades come-çaram a ser desenvolvidas, entre elas passeios radicais, uma pista indoor e um salão do automóvel, que a cada edição traz empre-sas nacionalmente reconhecidas

e produtos e serviços que devem fazer sucesso no mercado do off road. Logo também foi preciso aumentar o espaço que recebia a festa, fazendo com que ela se tor-nasse uma das maiores do mun-do. Hoje, 22 anos depois da primeira edição, a Fenajeep to-mou uma proporção que ultra-passa as fronteiras brasileiras. Milhares de pessoas de todas as regiões do Brasil e também do exterior visitam a festa, que aca-ba movimentando a economia de Brusque e de outras cidades do Vale do Itajaí, em especial no que diz respeito à rede hoteleira. Nos cinco dias de evento, a região cos-tuma ficar lotada de turistas, que aproveitam para conhecer vários pontos turísticos da região. Além do comércio e de pontos turísticos dos municípios do Vale do Itajaí, outra atração ex-

Considerada um dos principais eventos do segmento 4x4, a Fenajeep, em Brusque, já reuniu cerca de um milhão de pessoas em suas duas décadas de história

Foto: Divulgação

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tremamente visitada pelos turistas é o Salão Off-Road, montado no Pavilhão de Eventos de Brusque. O espaço é uma oportunidade de negócios, já que cerca de 80 empresas de todo o País montam estandes e comercializam seus produtos. Há opções em peças, acessórios, pneus, itens para camping e vários outros produtos, todos relacionados ao mundo do off road. Além disso, também é montado um ponto de venda de souvenirs da festa, que tem parte da arrecadação destinada a enti-dades carentes de Brusque.

22ª edição

Em 2015, a Festa Nacional do Jeep chegou à sua 22ª edição e reuniu mais de 100 mil pesso-as na estrutura montada bem no Centro de Brusque, junto ao Pa-vilhão de Eventos da Festa Na-cional do Marreco (Fenarreco). O

evento, que ocorreu entre 3 e 7 de junho, recebeu também as provas do Rally Trilha SC, uma das prin-cipais competições de Regulari-dade do Estado. Centenas de pi-lotos e navegadores, em especial da região Sul do País, estiveram no município para disputar as pro-vas, que são sempre sinônimos de muita aventura e diversão. Ao todo, somando isto às próprias provas realizadas pela organiza-ção do evento, como o Extreme, o Expedition e o Passeio Radical, estima-se que mais de 650 veícu-los participaram dos desafios. Assim como nos anos an-teriores, o Salão Off-Road foi um dos principais sucessos da festa e as máquinas 4x4 expostas atra-íram os olhares dos visitantes, as-sim como as novidades do setor. Outros destaques foram as provas com os quadriciclos, uma das no-vidades desta edição, e o Passeio Radical, uma trilha de 40 quilôme-

tros que reuniu mais de 120 carros em um percurso de mais de sete horas de duração. A Fenajeep 2015 chegou ao fim, entretanto, os membros do Brusque Jeep Clube já começa-ram a preparar a edição de 2016, que já tem a data oficial confir-mada: 25 a 29 de maio. Mesmo sem uma programação definida, já é certo que o evento do ano que vem promete trazer novas e empolgantes emoções aos partici-pantes e ao público. Para conferir mais informações, notícias e fotos da 22ª festa, basta acessar o site www.fenajeep.com.

Foto: Andressa Scaburri

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Com a missão de oferecer produtos, soluções e serviços com qualidade, confiança e responsa-bilidade sócio-ambiental, foi cria-da no ano de 2001 a TranspoTech. A empresa, com matriz em Blu-menau e unidades nas cidades de Joinville (SC), Porto Alegre (RS), e Curitiba (PR), trabalha com loca-ção, venda e manutenção de má-quinas novas e usadas, em espe-cial empilhadeiras e escavadeiras. A TranspoTech oferece so-luções que tornam as produções mais econômicas e eficientes. A empresa é especializada em solu-ções para movimentação da pro-

dução e cargas para companhias. Atualmente, tem uma equipe com cerca de 200 colaboradores di-retos, entre eles 90 técnicos, e uma frota de mais de 90 veículos para atender a uma demanda de aproximadamente 700 máqui-nas locadas. Para garantir o bom atendimento ao consumidor, a empresa também conta com mão de obra e frotas terceirizadas. O empreendimento blu-menauense apresenta soluções que vão da aquisição e locação de máquinas até à manutenção dos equipamentos. No pós-ven-das, a TranspoTech também atua

para atender às demandas de reformas e de assistên-cia técnica. Uma equipe treinada e capacitada e um departamento de pe-ças com amplo estoque de marcas variadas com-plementam as instalações. A empresa é concessio-nária autorizada de mar-

cas como a Still Empilhadeiras, a LinkBelt Escavadeiras e a Wacker Neuson Equipamentos Compac-tos. Somente pela Still, empre-sa alemã primeira colocada no ranking de fabricação de empi-lhadeiras elétricas, a Transpo-Tech já é líder nacional em vendas. Ao mesmo tempo em que atua buscando a qualidade dos serviços e equipamentos, a com-panhia também preza pela segu-rança e bem-estar de seus colabo-radores. Para isso, todos recebem treinamentos e cursos específicos em diversas áreas e também par-ticipam de atividades internas como ginástica laboral. A intenção é manter a equipe motivada para enfrentar todos os desafios que surgirem no ambiente de trabalho.

Reconhecimento

No início deste ano, a TranspoTech recebeu dois prê-mios nacionais por sua atuação

Empresa com matriz em Blumenau e unidades em Joinville, Porto Alegre e Curitiba é destaque na venda de empilhadeiras e escavadeiras, referência na locação de empilhadeiras, e uma das principais apoiadoras do off road na região do Vale do Itajaí

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TranspoTech é destaque em soluções e no off road

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nos estados de Santa Catarina e Paraná. A empresa, revendedora autorizada da marca Still, foi re-conhecida como líder na venda de empilhadeiras em Santa Ca-tarina, e também foi eleita a me-lhor representante brasileira na prestação de serviços pós-venda. Além das premiações, a empresa blumenauense também vem conquistando o reconheci-mento de fornecedores. A prova mais recente da confiança obtida pela empresa foi a certificação dada pela Whirlpooll, fabricante das marcas Brastemp e Consul. Na ocasião, a TranspoTech foi reconhecida por estar em confor-midade com o sistema de gestão integrada dos fornecedores de ma-teriais e serviços indiretos.

Parcerias no off road

Ricardo Cristiano Oribka, diretor comercial da empresa, é um apaixonado pelo off-road e, neste ano, fez com que a Trans-poTech fosse uma das empresas patrocinadoras do maior evento de Regularidade realizado em Santa Catarina, o Rally Transca-tarina. A competição, promovida

pela empresa SC Racing, será realizada entre os dias 14 e 18 de julho deste ano, percorrendo pelo menos sete cidades cata-rinenses, entre elas Fraiburgo, onde será a largada, e Jaraguá do Sul, para onde está marcada a chegada. Competidores de todo o País estarão na disputa do tor-neio, que chega em sua 7ª edição. Edson João da Costa, dire-tor geral de eventos da SC Racing, explica que a parceria de sucesso com a empresa blumenauense co-meçou neste ano, após a apresen-tação de uma proposta. Para ele, a TranspoTech é uma das empre-sas que mais incentiva o off road como esporte na região e é indis-pensável tê-la junto de uma das maiores competições do Brasil. O diretor ainda explica que a maioria dos pilotos e na-vegadores que participam do Transcatarina são empresários e muitos deles precisam de ser-viços como os oferecidos pela TranspoTech. Com isso, a parce-ria acaba sendo benéfica tanto para a empresa como para a com-petição e para o esporte em si. No ano passado, Ricar-do adquiriu um novo Troller, lan-

çamento da marca que leva o mesmo nome. O veículo 4x4 in-tegra a frota da empresa e auxi-liar clientes que precisem chegar em locais de difícil acesso. Além disso, o Troller também é bas-tante utilizado em trilhas pela re-gião. Em abril deste ano, ele até obteve reconhecimento com uma foto postada na página oficial do Facebook da empresa. Ao todo, foram quase 1,3 mil curtidas e 83 compartilhamentos na rede social. Outra das parcerias da TranspoTech é com o Belchior Jeep Clube (BJC), de Gaspar (SC). Na edição de 2014 da tra-dicional Trilha Anual, promovi-da pelo BJC sempre no mês de setembro, além de patrocinar o evento, a empresa blumenauense disponibilizou máquinas escava-deiras. Os equipamentos ajuda-ram a melhorar o percurso e pres-taram apoio aos veículos que não conseguiam passar pelos atolei-ros e trechos mais complicados da pista. O Jeep Clube de Blumenau também é um dos parceiros da empresa, que, anualmente, patro-cina as festas oficiais e apóia os eventos promovidos pelo grupo.

www.transpotech.com.br | Blumenau: (47) 3331-4900 | Joinville: (47) 3419-0033 | Curitiba: (41) 3377-3303

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Santa Catarina é um Estado de clima subtropical, o que favore-ce a ocorrência de chuva bem distribuída em todas as regi-ões. Chuva, para um jipeiro, é sinônimo de lama. E lama é o que faz a alegria dos quase 50 Jeep Clubes catarinenses. So-mente na região do Vale do Ita-jaí, são pelo menos 20 grupos.

Entre as cidades do Vale que mais se destacam no mun-do off road estão Blumenau, Gaspar, Brusque, Luiz Alves e Pomerode. Nestas cidades é bastante comum encontrar veículos 4x4 pelas ruas. Já no Norte do Estado, destaque para a cidade de Itaiópolis, bastante influente no cenário.

A Revista Vale do Off Road traz, especialmente para você, leitor, um guia com os principais Jeep Clubes da região. Nesta rela-ção, nossa equipe listou os clu-bes, as cidades, a quantidade de membros de cada um deles e também os principais even-tos promovidos pela região.Vale a pena conferir!

Jeep Clube de Blumenau

Cidade: Blumenau (SC)Fundação: 13 de maio de 1987Sócios: 100Principais eventos promovidos: Stammtisch e Trilhão de Blumenau, www.jeepclubedeblumenau.com.br

Belchior Jeep Clube

Cidade: Gaspar (SC)Fundação: 16 de julho de 1998Sócios: 22Principais eventos promovidos: Tradicional Feijoada e Trilha Anual. www.belchiorjeepclube.com.br

Brusque Jeep Clube

Cidade: Brusque (SC)Fundação: 4 de agosto de 1991Sócios: 50Principais eventos promovidos: Festa Nacional do Jeep (Fenajeep) www.brusquejeepclube.com.br

Fotos: Andressa Scaburri

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Jeep Clube de Pomerode

Cidade: Pomerode (SC)Fundação: maio de 1996Sócios: 18Principais eventos promovidos:Jeep Raid, Trilhão de Pomerode www.jeepclubedepomerode.blogspot.com

Jeep Clube Luiz Alves

Cidade: Luiz Alves (SC)Fundação: 16 de novembro de 2006Sócios: 23Principais eventos promovidos: Trilha Rota da Cachaça www.jeepclubela.blogspot.com.br

Jeep Clube Indaial

Cidade: Indaial (SC)Fundação: 2 de outubro de 2001Sócios: 38Principais eventos promovidos: Feijoada Anual www.jeepclubeindaial.com.br

Jeep Clube Itanalama

Cidade: Itaiópolis (SC)Fundação: 11 de dezembro de 2009Sócios: 27Principais eventos promovidos: Trilha da Linha Polônia, Trilha do Batom www.jeepclubeitanalama.com.br

Fotos: Divulgação

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Foto: Andressa Scaburri

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Ao olhar para trás chego à conclusão de quão curiosos são os caminhos que a vida nos propõe e de que, quase tudo que vivemos, está totalmente ligado às nossas escolhas. Penso em como seria bom se todos pudessem trabalhar com aquilo que têm mais afinida-de, com o que gostam de verdade. Comigo tudo aconteceu meio que por acaso. No início da década de 1990 eu trabalhava na área comercial e comprei meu primeiro 4x4, um Jeep Willys CJ5 1951, que me deu trabalho e ale-grias (bem mais trabalho...). Na época eu não sabia absolutamen-te nada de Jeep e 4x4 e sofri para encontrar pessoas que conheces-sem o assunto e profissionais que entendessem desse tipo de carro e sua correta manutenção. Tudou mudou quando fui apresentado ao dono de uma ofi-cina de manutenção de motos, amante de aventuras e velocidade e que estava lançando um fanzine, preto e branco, dirigido para o en-tão pequeno e crescente público interessado em 4x4, mais espe-cificamente os associados de jipe clubes em São Paulo. O nome do fanzine: 4x4&Cia.

Nos demos bem, fizemos amizade e logo fui convidado para administrar a oficina de motos. Nos momentos livres eu devorava qual-quer tipo de literatura sobre Jeep que passasse pela minha frente. Internet não tinha o peso e a impor-tância que tem hoje, redes sociais ainda não existiam e o contato com as pessoas tinha que ser no tête à tête. Não demorou quase nada comecei a fazer algumas pesqui-sas e ilustrações (meu primeiro trabalho foi na área de desenhos animados para publicidade) para a 4x4&Cia. Isso foi lá pelos idos de 1994/1995. Desde então nunca mais parei. Me envolvi cada vez mais com o ofício de fazer uma pu-blicação, aprendi junto com bons amigos e profissionais com quem tive o privilégio de trabalhar, o ofí-cio de desenvolver uma pauta, uma matéria, fazer uma entrevista e sempre, pesquisar muito sobre o que está sendo feito. De colaborador passei para ilustrador, me tornei colunista e re-dator e, com o tempo, assumi toda a editoria da revista, que foi publi-cada mensalmente e sem inter-rupções até abril de 2014. Com a

verdadeira transformação que aco-mete o mercado editorial impresso nos últimos anos, não se tornou mais viável manter a impressão de uma revista de excelente qualida-de gráfica e conteúdo editorial. Após o fim da publicação impressão, fiquei sem chão e pru-mo, pensando o que e faria da mi-nha vida profissional dali por dian-te. Simplesmente entendi que não poderia abandonar um tema tão querido e amplo e um público leitor que sempre me acompanhou com interesse em incentivo. Dessa maneira lancei, em agosto de 2014, a 4x4 Digital, um portal de notícias sobre o universo off-road, com diversidade de te-mas, matérias, notas e, como não poderia deixar de ser, com uma re-vista publicada à cada mês, produ-zida com todo o carinho e apuro. Entendi que quando se encontra um caminho de vida, por mais difí-ceis que sejam os obstáculos, de-vemos insistir, ter fé, foco e força para perseverar. E que venham muitos mais anos de muito off-road e vida pela frente. Um brinde!

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