7ut612x manual a1 v040003 pt siprotec

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Prefcio Contedo Introduo Funes

i v

SIPROTEC Proteo Diferencial 7UT612V4.0

Instalao e Comissionamento Dados Tcnicos Apndice ndice

Manual

1 2 3 4 A

C53000G1179C1481

Iseno de Responsabilidade Verificamos o contedo deste manual quanto ao hardware e software aqui descritos. Apesar disso, podem ocorrer desvios de forma que no garantimos sua completa conformidade com o produto em si. O contedo deste manual ser verificado em intervalos periodicos e as correes sero incluidas nas prximas edies. Agradecemos por suas sugestes no aprimoramento desta publicao. Reservamos o direito de excuo de melhoramentos tcnicos sem aviso prvio. 4.00.03

Copyright Copyright SIEMENS AG 2008. Todos os direitos reservados. A cpia deste documento, seu fornecimento a terceiros ou divulgao de seu contedo, esto probidos sem autorizao expressa. Os infratores sero penalizados com o ressarcimento dos danos. Todos os direitos so reservados, especialmente quanto a garantias de patente ou registro de um modelo ou desenho. Marcas Registradas SIPROTEC, SINAUT, SICAM, e DIGSI so marcas registradas da SIEMENS AG. Outros nomes e trmos aqui usados podem ser marcas registradas e seu uso pode violar direitos de terceiros.

Siemens Aktiengesellschaft

C53000G1179C1481

PrefcioObjetivo Deste Manual Este manual descreve as funes, operao, instalao e comissionamento do dispositivo. Particularmente voc encontrar: Descrio das funes do dispositivo e ajustes de manuteno Captulo 2, Instrues para instalao e comissionamento Captulo 3, Relao de dados tcnicos Captulo 4, Tambm, um resumo de dados mais significativos para usurios experientes no Apndice. Informaes gerais sobre design, configurao e operao dos dispositivos SIPROTEC podem ser encontrados no Manual do Sistema SIPROTEC 4, sob n de pedido E50417H1176C151. Pblico Alvo Engenheiros de segurana e de comissionamento, pessoas envolvidas com ajustes, testes e servios de proteo, automao e dispositivos de controle, assim como pessoal de operao de instalaes eltricas e estaes de energia. Este manual vlido para o dispositivo SIPROTEC 7UT612 de proteo diferencial na verso 4.0. Indicao de Conformidade Este produto est de acordo com as normas do Council of the European Communities (Conselho das Comunidades Europias), quanto legislao estabelecida por seus membros em relao compatibilidade eletromagntica (EMC Council Directive 89/ 336/EEC) e no que diz respeito a equipamentos eltricos para uso dentro de limites de tenso especficos (Norma de Baixa Tenso 73/23 EEC) (Low-voltage Directive 73/23/EEC). Esta conformidade foi comprovada por testes conduzidos pela Siemens AG de acordo com o Artigo 10 da Norma do Conselho (Council Directive) em concordncia com os padres genricos EN 50081 e EN 50082 (para Normas EMC) e os padres EN 60255-6 (para normas de baixa tenso). Este produto est desenhado e fabricado para aplicao em ambiente industrial. O produto est em conformidade com os padres internacionais da IEC 60255 e com os padres Germnicos DIN 57435 part 303 (correspondente a VDE 0435 parte 303).

Aplicao deste Manual

Outros Padres

ANSI C37.90.*.

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i

Preface

Suporte Adicional

Desejando mais informaes ou tendo necessidade de esclarecimentos de problemas que surjam e que no tenham sido aqui suficientemente cobertos nos propsitos do comprador, queira por favor dirigir a matria para seu representante Siemens local. Ofertas de cursos individuais podem ser encontrados em nosso Catlogo de Treinamento ou as questes podem ser encaminhadas para nosso Centro de Treinamento. Favor contactar seu representante Siemens. Os avisos e notas contidas neste manual servem para sua prpria segurana e para a vida til adequada do produto. Favor observ-las! Os seguintes termos so usados:

Cursos de Treinamento

Instrues e Avisos

PERIGOindica que morte, severos danos pessoais ou substanciais danos ao equipamento resultaro caso no sejam tomadas as devidas precaues.

Atenoindica que morte, severos danos pessoais ou substanciais danos ao equipamento podem resultar caso no sejam tomadas as devidas precaues.

Cuidadoindica que menores danos pessoais ou propriedade podem resultar caso as precaues adequadas no forem tomadas. Isso aplica-se particularmente para danos causados no prprio dispositivo com suas conseqncias naturais. Nota indica informao sobre o dispositivo ou parte respectiva do manual de instrues a qual tem destaque essencial.

Ateno!Tenses perigosas esto presentes neste equipamento eltrico durante sua operao. No observar as regras de segurana pode resultar em severos danos pessoais ou danos propriedade. Somente pessoal qualificado dever trabalhar no equipamento ou ao seu redor aps estar fortemente familiarizado com todos os avisos e notas de segurana deste manual, assim como com as normas de segurana aplicveis. A operao segura e bem sucedida deste dispositivo depende de seu manuseio adequado, instalao, operao e manuteno realizadas por pessoal qualificado e com observao a todos os avisos e sugestes contidas neste manual. Particularmente a montagem geral e as normas de segurana (por exemplo, IEC, DIN, VDE, EN ou outros padres nacionais e internacionais) com respeito ao uso correto de guindastes devem ser observadas. A inobservncia pode resultar em morte, danos pessoais ou substanciais danos propriedade.

ii

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Preface

PESSOAL QUALIFICADO Para o propsito deste manual de instrues e identificaes do produto, pessoal qualificado aquele que tem familiaridade com a instalao, construo e operao do equipamento e dos perigos envolvidos. Em adio, dever ter as seguintes qualificaes: Estar treinado e autorizado a energizar, desenergizar, limpar, aterrar e identificar circuitos e equipamentos de acordo com as prticas de segurana adotadas. Estar treinado nos cuidados e utilizaes adequadas de equipamento de proteo, conforme estabelecido pelas prticas de segurana. Estar treinado em primeiros socorros. Convenes Tipogrficas e Smbolos Os seguintes formatos de textos so usados quando informaes literais do dispositivo ou para o dispositivo aparecerem no fluxo do texto: Nomes de parmetros, isto , designadores de parmetros de configurao ou funo que podem aparecer palavra-por-palavra no display do dispositivo ou na tela de um computador pessoal (com operao com o software DIGSI 4), esto assinalados com letras em negrito em tipo estilo monoespao. Opes da parmetros, isto , possveis ajustes de parmetros de texto, que podem aparecer palavra-por-palavra no display do dispositivo ou na tela de um computador pessoal (com operao do software DIGSI 4), esto escritos no estilo itlico, adicionalmente. Anunciaes, isto , designadores para informao, os quais podem ser parametrizados pelo rel ou requeridos por outros dispositivos ou chaves, esto assinalados em tipo estilo monoespao entre aspas. Desvios podem ser permitidos nos desenhos ou quando o tipo designador pode ser obviamente derivado da ilustrao. Os seguintes smbolos so usados nos desenhos:Earth fault Earth faultUL1L2FNo 567

sinal de entrada lgica interna do dispositivo sinal de sada lgica interna do dispositivo sinal de entrada interna de uma grandeza analgica sinal de entrada binria externa com nmero de funo Fn sinal de sada binria externa com nmero de funo Fn

>ReleaseFNo 5432

Dev. TripParameter address Parameter name

1234 FUNCTION On OffParameter options

exemplo de uma chave de parmetro designada FUNCTION com o endereo 1234 e possveis ajustes On e Off

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iii

Preface

Alm disso, smbolos grficos so usados conforme IEC 6061712 e IEC 6061713 ou equivalente. Alguns dos mais freqentemente utilizados esto descritos abaixo:

Sinal de entrada de uma grandeza analgica

1

Porta OR

&signal inversion

Porta AND

=1

Porta OR-Exclusiva (antivalncia): sada est ativa, se apenas uma das entradas est ativa Porta Coincidncia (equivalncia): sada esta ativa se ambas as entradas esto ativas ou inativas ao mesmo tempo Entradas dinmicas (borda-disparada) acima com borda positiva, abaixo com borda negativa Formatao de um sinal de sada analgico de um nmero de sinais de entrada analgica (exemplo: 3)

=

1

2610 Iph>>

Iph> 2611 T Iph>> T 0

Estgio lim. c/ endereo de ajuste e designador de parmetro(nome)

Temporizador (temporizao T, exemplo ajustvel) com endereo de ajuste e designador de parmetro (nome)

0

T

Temporizador (temporizao de dropout T, exemplo no-ajustvel)

T

T timer de pulso disparado dinmico (monoflop)Q Q

S R

Memria esttica (RSflipflop) com entrada de ajuste (S), entrada de reset (R), sada (Q) e sada invertida (Q)

Alm disso, smbolos grficos conforme IEC 6061712 e IEC 6061713 ou equivalente, so usados na maioria dos casos.

iv

7UT612 Manual C53000G1176C1481

ContedoPrefcio.................................................................................................................................................. i Contedo .............................................................................................................................................. v 1 Introduo ............................................................................................................................................ 1 1.1 1.2 1.3 2 Viso Geral da Operao ....................................................................................................... 2 Aplicaes .............................................................................................................................. 5 Recursos ................................................................................................................................ 7

Funes .............................................................................................................................................. 13 2.1 2.1.1 2.1.2 2.1.2.1 2.1.2.2 2.1.3 2.1.3.1 2.1.3.2 2.1.4 2.1.4.1 2.2 2.2.1 2.2.2 2.2.3 2.2.4 2.2.5 2.2.6 2.2.7 2.2.8 2.2.9 Geral..................................................................................................................................... 14 Configurao do Escopo de Funes .................................................................................. 14 Dados do Sistema de Potncia 1 ......................................................................................... 20 Viso Geral de Ajustes ......................................................................................................... 30 Viso Geral de Informaes ................................................................................................. 33 Grupos de Ajustes ................................................................................................................ 33 Viso Geral de Ajustes ......................................................................................................... 34 Viso Geral de Informaes ................................................................................................. 34 Dados de Proteo Geral (Dados do Sistema de potncia 2).............................................. 34 Viso Geral de Informaes ................................................................................................. 35 Proteo Diferencial ............................................................................................................. 36 Fundamentos da Proteo Diferencial ................................................................................. 36 Proteo Diferencial para Transformadores......................................................................... 46 Proteo Diferencial para Geradores, Motores, e Reatores em Srie ................................. 52 Proteo Diferencial para Reatores Shunt .......................................................................... 54 Proteo Diferencial para Mini-Barramentos, Pontos de Derivao e Linhas Curtas .......... 55 Proteo Diferencial Monofsica para Barramentos ............................................................ 56 Ajuste de Parmetros de Funes ....................................................................................... 61 Viso Geral de Ajustes ......................................................................................................... 66 Viso Geral de Informaes ................................................................................................. 68

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v

ndice do Contedo

2.3 2.3.1 2.3.2 2.3.3 2.3.4 2.4 2.4.1 2.4.1.1 2.4.1.2 2.4.1.3 2.4.1.4 2.4.1.5 2.4.1.6 2.4.2 2.4.2.1 2.4.2.2 2.4.3 2.4.4 2.5 2.5.1 2.5.1.1 2.5.1.2 2.5.1.3 2.5.1.4 2.5.1.5 2.5.2 2.5.3 2.5.4 2.6 2.6.1 2.6.2 2.6.3 2.6.4 2.7 2.7.1 2.7.2 2.7.3 2.7.4 2.7.5 2.7.6

Proteo de Falta Terra Restrita ....................................................................................... 70 Descrio da Funo............................................................................................................ 72 Ajustando Parmetros de Funes ...................................................................................... 78 Viso Geral de Ajustes ......................................................................................................... 79 Viso Geral de Informaes ................................................................................................. 79 Proteo de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual.................... 80 Descrio da Funo............................................................................................................ 80 Proteo de Sobrecorrente Temporizada Definida .............................................................. 80 Proteo de Sobrecorrente Temporizada Inversa................................................................ 83 Comando de Fechamento Manual ....................................................................................... 87 Pickup de Carga Fria Dinmico ............................................................................................ 87 Restrio de Inrush............................................................................................................... 88 Proteo de Barramento Rpida Usando Intertravamento Reverso .................................... 89 Ajuste de Parmetros de Funes ....................................................................................... 90 Estgios de Corrente de Fase .............................................................................................. 91 Estgios de Corrente Residual ............................................................................................. 98 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 102 Viso Geral de Informaes ............................................................................................... 104 Proteo de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra..................................... 107 Descrio da Funo.......................................................................................................... 107 Proteo de Sobrecorrente Temporizada Definida ............................................................ 107 Proteo de Sobrecorrente de Tempo Inverso................................................................... 109 Comando de Fechamento Manual ..................................................................................... 111 Pickup Dinmico de Carga Fria .......................................................................................... 112 Restrio de Inrush............................................................................................................. 112 Ajuste de Parmetros de Funes ..................................................................................... 113 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 117 Viso Geral de Informaes ............................................................................................... 118 Pickup de Carga Fria Dinmico para Proteo de Sobrecorrente Temporizada................ 120 Descrio da Funo.......................................................................................................... 120 Ajustando Parmetros de Funes .................................................................................... 123 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 124 Viso Geral de Informaes ............................................................................................... 125 Proteo de Sobrecorrente Temporizada Monofsica ....................................................... 126 Descrio da Funo.......................................................................................................... 126 Proteo Diferencial de Alta Impedncia............................................................................ 128 Proteo de Vazamento de Tanque ................................................................................... 130 Ajuste de Parmetros da Funo ....................................................................................... 131 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 135 Viso Geral de Informaes ............................................................................................... 136

vi

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ndice do Contedo

2.8 2.8.1 2.8.1.1 2.8.1.2 2.8.2 2.8.3 2.8.4 2.9 2.9.1 2.9.2 2.9.3 2.9.4 2.9.5 2.10 2.10.1 2.10.2 2.10.3 2.10.4 2.11 2.11.1 2.11.2 2.11.3 2.11.4 2.12 2.12.1 2.12.2 2.12.3 2.12.4 2.13 2.13.1 2.13.1.1 2.13.1.2 2.13.1.3 2.13.1.4 2.13.1.5 2.13.1.6 2.13.1.7 2.13.2 2.13.3 2.13.4

Proteo de Carga Desbalanceada ................................................................................... 137 Descrio da Funo.......................................................................................................... 137 Estgios de Tempo Definido .............................................................................................. 138 Estgio de Tempo Inverso.................................................................................................. 138 Ajuste de Parmetros das Funes ................................................................................... 140 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 143 Viso Geral de Informaes ............................................................................................... 144 Proteo de Sobrecarga Trmica....................................................................................... 145 Proteo de Sobrecarga Usando uma Rplica Trmica .................................................... 145 Clculo de Hot-Spot e Determinao de Taxa de Envelhecimento ................................... 148 juste de Parmetros da Funo ....................................................................................... 152 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 156 Viso Geral de Informaes ............................................................................................... 158 Thermoboxes para proteo de Sobrecarga...................................................................... 159 Descrio da Funo.......................................................................................................... 159 Ajuste de Parmetros da Funo ....................................................................................... 159 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 161 Viso Geral de informaes ............................................................................................... 166 Proteo de Falha do Disjuntor .......................................................................................... 168 Descrio da Funo.......................................................................................................... 168 Ajuste dos Parmetros da Funo ..................................................................................... 171 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 172 Viso Geralde Informaes ................................................................................................ 172 Processamento de Sinais Externos.................................................................................... 173 Descrio da Funo.......................................................................................................... 173 Ajuste de Parmetros da Funo ....................................................................................... 174 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 174 Viso Geral de Informaes ............................................................................................... 175 Funes de Monitoramento................................................................................................ 176 Descrio da Funo.......................................................................................................... 176 Monitoramento do Hardware .............................................................................................. 176 Monitoramento do Software ............................................................................................... 177 Monitoramento de Grandezas Medidas ............................................................................. 177 Superviso de Circuito de Trip ........................................................................................... 179 Reaes ao mau funcionamento do dispositivo ................................................................. 182 Grupo de Alarmes .............................................................................................................. 183 Erros de Ajustes ................................................................................................................. 184 Ajuste de Parmetros da Funo ....................................................................................... 184 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 185 Viso Geral de Informaes .............................................................................................. 185

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vii

ndice do Contedo

2.14 2.14.1 2.14.2 2.14.3 2.14.4 2.14.5 2.15 2.15.1 2.15.1.1 2.15.1.2 2.15.1.3 2.15.1.4 2.15.1.5 2.15.1.6 2.15.2 2.15.3 2.15.4 2.15.5 2.15.6 2.16 2.16.1 2.16.2

Controle de Funo de Proteo........................................................................................ 187 Lgica de Pickup de Todo o Dispositivo............................................................................. 187 Lgica de Trip de Todo o Dispositivo ................................................................................. 188 Ajustes de Parmetros da Funo ..................................................................................... 190 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 190 Viso Geral de Informaes ............................................................................................... 190 Funes Subordinadas....................................................................................................... 192 Processamento de Mensagens .......................................................................................... 192 Geral ................................................................................................................................... 192 Registro de Eventos (Mensagens Operacionais) ............................................................... 194 Registro de Trip (Mensagens de Faltas) ............................................................................ 194 Anunciaes Espontneas ................................................................................................. 195 Interrogao Geral.............................................................................................................. 195 Estatsticas de Manobras ................................................................................................... 196 Medio Durante Operao................................................................................................ 196 Gravao de Falta .............................................................................................................. 201 Ajuste de Parmetros da Funo ....................................................................................... 201 Viso Geral de Ajustes ....................................................................................................... 202 Viso Geral de Informaes ............................................................................................... 203 Processamento de Comandos ........................................................................................... 207 Tipos de Comandos............................................................................................................ 207 Estgios na Seqncia de Comando ................................................................................. 208

2.16.3 Intertravameto..................................................................................................................... 209 2.16.3.1 Manobra Intertravado/ No-Intertravado ............................................................................ 210 2.16.4 2.16.5 3 Gravao e Reconhecimento de Comandos...................................................................... 213 Viso Geral de Informaes ............................................................................................... 214

Instalao e Comissionamento ...................................................................................................... 215 3.1 3.1.1 3.1.2 3.1.3 3.1.3.1 3.1.3.2 3.1.3.3 3.1.3.4 3.1.3.5 3.2 3.2.1 3.2.2 Montagem e Conexes....................................................................................................... 216 Instalao ........................................................................................................................... 216 Variantes de Terminais....................................................................................................... 219 Modificaes no Hardware ................................................................................................. 223 Geral ................................................................................................................................... 223 Desmontagem do Dispositivo ............................................................................................. 225 Ajustes de Jumpers nas Placas de Circuito Impresso........................................................ 228 Mdulos Interface ............................................................................................................... 232 Para Remontar o Dispositivo .............................................................................................. 236 Verificao de Conexes.................................................................................................... 237 Conexes de Dados das Interfaces Seriais........................................................................ 237 Verificao das Conexes da Instalao de Energia ......................................................... 240

viii

7UT612 Manual C53000G1179C1481

ndice do Contedo

3.3 3.3.1 3.3.2 3.3.3 3.3.4 3.3.5 3.3.6 3.3.7 3.3.8 3.3.9 3.3.10 3.3.11 3.4 4

Commissionamento............................................................................................................ 242 Modo de Teste e Bloqueio de Transmisso ....................................................................... 243 Verificao da Interface de Sistema (SCADA) ................................................................... 243 Verificao de Entradas e Sadas Binrias ........................................................................ 245 Verificao da Consistncia dos Ajustes............................................................................ 248 Verificao para Proteo de Falha do Disjuntor ............................................................... 249 Testes de Corrente Simtrica no Objeto Protegido............................................................ 251 Testes de Corrente de Seqncia Zero no Objeto Protegido ............................................ 259 Verificao para Proteo de Barramento ......................................................................... 264 Verificao para Entrada de Corrente I8 ............................................................................ 266 Teste de Funes Especificadas pelo Usurio .................................................................. 267 Verificao de Estabilidade e Disparo de Gravaes Oscilogrficas................................. 267 Preparao Final do Dispositivo......................................................................................... 269

Dados Tcnicos ............................................................................................................................... 271 4.1 4.1.1 4.1.2 4.1.3 4.1.4 4.1.5 4.1.6 4.1.7 4.1.8 4.1.9 4.2 4.2.1 4.2.2 4.2.3 4.2.4 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8 Dados Gerais do Dispositivo .............................................................................................. 272 Entradas Analgicas .......................................................................................................... 272 Fonte de Alimentao ........................................................................................................ 273 Entradas e Sadas Binrias ................................................................................................ 273 Interfaces de Comunicao................................................................................................ 274 Testes Eltricos .................................................................................................................. 278 Testes de Fadiga Mecnica ............................................................................................... 280 Testes de Fadiga Climtica ................................................................................................ 281 Condies de Servio......................................................................................................... 281 Construo ......................................................................................................................... 282 Proteo Diferencial ........................................................................................................... 283 Geral................................................................................................................................... 283 Transformadores ................................................................................................................ 284 Geradores, Motors, Reatores ............................................................................................. 286 Barramentos, Pontos de Derivao, Linhas Curtas ........................................................... 287 Proteo de Falta Terra Restrita ..................................................................................... 288 Proteo de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual ................. 290 Proteo de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra..................................... 297 Pickup de Carga Fria Dinmico para Proteo de Sobrecorrente Temporizada ............... 298 Proteo de Sobrecorrente Temporizada Monofsica ....................................................... 299 Proteo de Carga Desbalanceada ................................................................................... 300

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ix

ndice do Contedo

4.9 4.9.1 4.9.2 4.10 4.11 4.12 4.13 4.14 4.15 A

Proteo de Sobrecarga Trmica....................................................................................... 301 Proteo de Sobrecarga Usando uma Rplica Trmica .................................................... 301 Clculo de Hot Spot e Determinao de Taxa de Envelhecimento.................................... 303 Thermoboxes para Proteo de Sobrecarga...................................................................... 303 Proteo de Falha do Disjuntor .......................................................................................... 304 Comandos de Trip Externos ............................................................................................... 304 Funes de Monitoramento ................................................................................................ 305 Funes Subordinadas....................................................................................................... 305 Dimenses.......................................................................................................................... 308

Apndice........................................................................................................................................... 311 A.1 A.1.1 A.2 A.2.1 A.2.2 A.3 A.4 A.5 A.6 A.7 A.8 A.9 Informaes sobre Pedidos e Acessrios .......................................................................... 312 Accessrios ........................................................................................................................ 314 Diagramas Gerais............................................................................................................... 317 Montagem Embutida ou Montagem em Cubculo .............................................................. 317 Montagem Sobreposta ....................................................................................................... 318 Exemplos de Conexes...................................................................................................... 319 Designao das Funes de Proteo para Objetos Protegidos ....................................... 330 Configuraes de Pr-ajustes ............................................................................................ 332 Funes Dependentes de Protocolo ................................................................................. 334 Lista de Ajustes .................................................................................................................. 335 Lista de Informaes .......................................................................................................... 351 Lista de Valores Medidos .................................................................................................. 370

ndice................................................................................................................................................. 373

x

7UT612 Manual C53000G1179C1481

Introduo

1Os dispositivos SIPROTEC 4 7UT612 so apresentados neste captulo. Uma viso geral dos dispositivos apresentada quanto a suas aplicaes, recursos e escopo de funes. 1.1 1.2 1.3 Viso Geral da Operao Aplicaes Recursos 2 5 7

7UT612 Manual C53000G1179C1481

1

1 Introduo

1.1

Viso Geral da OperaoO dispositivo de proteo diferencial numrico SIPROTEC 7UT612 est equipado com um sistema de microcomputador poderoso. Isso fornece completo processamento de todas as funes no dispositivo, desde a aquisio de valores medidos at a sada de comandos para os disjuntores. A Figura 1-1 mostra a estrutura bsica do dispositivo.

Entradas Analgicas

As entradas de medio MI transformam as correntes derivadas dos transformadores de instrumentos e as faz casar com os nveis de sinais internos para processamento no dispositivo. O dispositivo inclui 8 entradas de correntes.

MIIL1S1 IL2S1 IL3S1 IL1S2 IL2S2 IL3S2 I7 I8

IA

AD

C

OAERROS PROGRESSO

Rels de sada programveis pelo usurio

LEDs no painel frontal programveis pelo usurio

#

C

Display no painel frontal Interface de Operao serial- frontal

para PC

Painel Operador de controleESC ENTER

7 4 1 .

8 5 2 0

9 6 3 +/-

Sinconizao de tempo

rdio relgio

Entradas binrias, programveis

Interface serial de servio traseira service interface

PC/modem/ thermobox para SCADA

PSUauxFonte de Alimentao Interface Serial do sistema

Figura 1-1

Estrutura de hardware na proteo diferencial numrica 7UT612 para um transformador com dois enrolamentos com lados S1 e S2

2

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1.1 Viso Geral da Operao

As trs entradas de correntes so fornecidas para as correntes de fase em cada terminal da zona protegida, um outro ponto de medio, entrada (I7) pode ser usado para qualquer corrente desejada, por exemplo, a corrente terra medida entre o ponto estrela de um enrolamento de transformador e a terra. A entrada I8 est designada para deteco de corrente altamente sensitiva permitindo assim, por exemplo, a deteco de pequenas correntes de vazamento de tanque de transformadores de potncia ou reatores ou com um resistor em srie externo processamento de uma tenso (por exemplo para proteo de unidade de alta impedncia). Os sinais analgicos so ento encaminhados para o grupo amplificador da entrada IA. O grupo amplificador da entrada IA assegura uma terminao de alta impedncia para os sinais medidos. Ele contm filtros que so otimizados em termos de largura de banda e velocidade, no que diz respeito ao processamento do sinal. O grupo conversor analgico/digital AD tem um multiplexador e mdulos de memria para transferncia de dados para o sistema microcomputador C. Sistema Microcomputador Alm do processamento dos valores medidos, o sistema microcomputador C tambm executa a proteo real e funes de controle. Em particular inclui-se o seguinte: Filtragem e condicionamento de sinais medidos. Superviso contnua de sinais medidos. Monitoramento das condies de pickup de cada funo de proteo. Condicionamento dos sinais medidos, isto , converso de correntes conforme o grupo de conexo do transformador protegido (quando usado para proteo diferencial de transformador) e casamento das amplitudes de corrente. Formao das grandezas diferenciais e de restrio. Anlise de freqncia das correntes de fases e grandezas de restrio. Clculo dos valores RMS das correntes para rplica trmica e escaneamento do aumento de temperatura do objeto protegido. Questionamento dos valores limite e seqncias de tempo. Processamento de sinais para as funes lgicas Alcance de decises de comandos de trip Armazenamento de mensagens de faltas, anunciaes de faltas, assim como dados de faltas oscilogrficas para anlise de faltas do sistema. Sistema de operao e gerenciamento de funes relacionadas, tais como gravao de dados, relgio em tempo real, comunicao, interfaces, etc. A informao fornecida via um amplificador de sada OA. Entradas e Sadas Binrias O sistema microcomputador obtm informao externa atravs de entradas binrias, tais como reset remoto ou comandos de bloqueio para os elementos de proteo. O C emite informao para o equipamento externo via contatos de sadas. Essas sadas incluem, em particular, comandos de trip para os disjuntores e sinais para anunciao remota de eventos e condies importantes.

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1 Introduo

Elementos Frontais

Diodos emissores de luz (LEDs) e uma tela de display (LCD) no painel frontal fornece informaes tais como os alvos, valores medidos, mensagens relacionadas aos eventos de faltas, status e status funcional do 7UT612. Controle integrado e teclas numricas em conjunto com o LCD, facilitam a integrao local com o 7UT612. Toda informao do dispositivo pode ser acessada usando o controle integrado e as teclas numricas. A informao inclui ajustes de controle e de proteo, mensagens operacionais e de faltas e valores medidos (veja tambm Manual do Sistema SIPROTEC, n de pedido E50417H1176C151). Os ajustes podem ser modificados como discutido no Captulo 2 Se o dispositivo incorporar funes de controle de manobras, o controle dos disjuntores e outros equipamentos, possvel atravs do painel frontal do 7UT612 .

Interfaces Seriais

Uma interface serial de operao no painel frontal fornecida para a comunicao local com o 7UT612 atravs de um computador pessoal. A operao conveniente de todas as funes do dispositivo possvel usando o programa de operao SIPROTEC 4 DIGSI 4. Uma interface serial de servio forneciada para comunicao remota via modem ou comunicao local via um computador mestre de subestao, que esteja permanentemente em contato como o 7UT612. DIGSI 4 necessrio. Todos os dados do 7UT612 podem ser transferidos para uma central mestra ou sistema de controle principal atravs da interface serial do sistema (SCADA). Vrios protocolos e disposies fsicas esto disponveis para adequao a aplicaes particulares. fornecida uma outra interface para a sincronizao do tempo do relgio interno, via fontes de sincronizao externas. Via mdulos interfaces adicionais, outros protocolos de comunicao podem ser criados. A interface de servio pode ser usada, alternativamente, para conexo de uma thermobox, de forma a processar temperaturas externas, por exemplo, na proteo de sobrecarga.

Fonte de Alimentao

O 7UT612 pode ser fornecido com quaisquer tenses de alimentao comuns. Quedas de transientes da tenso de alimentao que possam ocorrer durante curtocircuito no sistema de fonte de alimentao, so ponteadas (bridged) por um capacitor (veja Dados Tcnicos, Subseo 4.1.2).

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1.2 Aplicaes

1.2

AplicaesA proteo diferencial numrica 7UT612 uma proteo de curto-circuito rpida e seletiva para transformadores de todos os nveis de tenso, para mquinas rotativas, reatores em srie e shunt ou para linhas curtas e minibarramentos com dois alimentadores. Ela tambm pode ser usada como proteo monofsica para barramentos com at sete alimentadores. A aplicao individual pode ser configurada, o que assegura o perfeito casamento com o objeto protegido. O dispositivo tambm adequado para conexo bifsica para o uso em sistemas com freqncia nominal de 162/3 Hz. A maior vantagem do princpio da proteo diferencial o trip instantneo, no caso de um curto-circuito em qualquer ponto dentro de toda a zona protegida. Os transformadores de corrente limitam a zona protegida nos terminais em direo rede. Esse limite rgido a razo pela qual o esquema de proteo diferencial mostra tal seletividade ideal. Para uso como proteo de transformadores, o dispositivo normalmente conectado aos grupos transformadores de corrente no lado de alta tenso e no lado de baixa tenso do transformador de potncia. O deslocamento de fase e a interligao das correntes devido conexo do enrolamento do transformador, se casam no dispositivo por algortmos de clculo. As condies de aterramento do ponto estrela(s) podem ser adaptadas s necessidades do usurio e normalmente so consideradas automaticamente nos algortmos combinados. Para uso como proteo de motor ou gerador as correntes dos cabos formadores do ponto estrela e dos terminais de sada so comparadas. O mesmo se aplica para reatores em srie. Linhas curtas ou minibarramentos com dois alimentadores tambm podem ser protegidos. Curtas significa que a conexo dos TCs para o dispositivo no ocasionam uma demanda no permitida para os transformadores de corrente. Para transformadores, geradores, motores e reatores de shunt com ponto estrela aterrado, a corrente entre o ponto estrela e a terra pode ser medida e usada para proteo de falta terra altamente sensitiva. As sete entradas de corrente medida do dispositivo permitem proteo monofsica para barramentos com at sete alimentadores. Um 7UT612 usado por fase, neste caso. Alternativamente transformadores somadores (externos) podem ser instalados de forma a permitir proteo de um barramento para at sete alimentadores com um nico rel 7UT612. Uma entrada de corrente adicional I8 est designada para sensitividade muito alta. Pode ser usada, por exemplo, para deteco de pequenos vazamentos de correntes entre o tanque dos transformadores ou reatores e a terra reconhecendo assim, mesmo faltas de alta resistncia. Para transformadores (incluindo auto-transformadores), geradores e reatores de shunt, um sistema de proteo unitrio de alta-impedncia pode ser formado usando o 7UT612. Neste caso, as correntes de todos os transformadores de corrente (de mesmo design) nos terminais da zona protegida alimentam um resistor externo altohmico. A corrente neste resistor medida a partir da entrada de corrente de alta sensitividade I8 do 7UT612.

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1 Introduo

O dispositivo fornece funes de backup de proteo de sobrecorrente temporizada para todos os tipos de objetos protegidos. As funes podem ser habilitadas para qualquer lado. Uma proteo de sobrecarga trmica est disponvel para qualquer tipo de mquina. Isso pode ser complementado pela avaliao da temperatura de hot-spot e taxa de envelhecimento usando uma thermobox externa para permitir a incluso da temperatura do leo. Uma proteo de carga desbalanceada permite a deteco de correntes assimtricas. Faltas de fases e cargas desbalanceadas que so especialmente perigosas para mquinas rotativas podem, dessa forma, ser detectadas. Uma verso para aplicao bifsica de 162/3 Hz est disponvel para fonte de trao (transformadores ou geradores) que fornece todas as funes adequadas para essa aplicao (proteo diferencial, proteo de falta terra restrita, proteo de sobrecorrente, proteo de sobrecarga). Uma proteo de falha do disjuntor verifica a reao de um disjuntor aps o comando de trip. Ela pode ser desiganada para qualquer lado do objeto protegido.

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1.3 Recursos

1.3

Recursos Sistema microprocessador poderoso de 32-bit. Processamento numrico completo de valores medidos e controle, desde a amostragem e digitalizao dos valores de entrada analgica, at os comandos de trip para os disjuntores. Separao galvnica completa e confivel entre circuitos internos de processamento do 7UT612 e medio externa, controle e circuitos da fonte de alimentao devido ao design dos transdutores de entradas analgicas, entradas e sadas binrias e conversores DC/DC ou AC/DC. Adequada para transformadores de potncia, geradores, motores, pontos de derivao ou pequenas disposies de barramentos. Operao simples do dispositivo usando o painel operador integrado ou um computador pessoal conectado, usando DIGSI 4.

Proteo Diferencial para Transformadores

Caracterstica de trip de restrio de corrente. Estabilizada contra correntes de inrush usando o segundo harmnico. Estabilizada contra correntes de falta de estado estacionrio e transiente causadas, por exemplo, pela sobreexcitao de transformadores, usando um outro harmnico: opcionalmente o terceiro ou quinto harmnico. Insensitiva contra correntes de compensao DC e saturao de transformador de corrente. Alta estabilidade tambm para transformadores de corrente com diferentes nveis de saturao. Trip instantneo de alta velocidade em faltas de alta-corrente no transformador. Independente do condicionamento do ponto estrela (s) do transformador de potncia. Alta sensitividade de falta terra pela deteco da corrente do ponto estrela de um enrolamento de transformador aterrado. Casamento integrado do grupo de conexo transformador. Casamento integrado da relao de transformao incluindo correntes nominais diferentes dos enrolamentos do transformador.

Proteo Diferencial para Geradores e Motores

Caracterstica de trip de restrio de corrente. Alta sensitividade. Tempo de trip curto. Insensitiva contra correntes de compensao DC e saturao de transformador de corrente. Alta estabilidade tambm para transformadores de corrente com diferentes nveis de saturao. Independente do condicionamento do ponto estrela.

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1 Introduo Caracterstica de trip de restrio de corrente. Tempo de trip curto. Insensitiva contra correntes de compensao DC e saturao de transformador de corrente. Alta estabilidade tambm para transformadores de corrente com diferentes nveis de saturao. Monitoramento das conexes de corrente com correntes de operao. Proteo de barramento Proteo diferencial monofsica para at sete alimentadores de um barramento. Tanto um rel por fase, quanto um rel conectado via transformadores de corrente de soma interpostos. Caracterstica de trip de restrio de corrente. Tempo de trip curto. Insensitiva contra correntes de compensao DC e saturao de transformador de corrente. Alta estabilidade tambm para transformadores de corrente com diferentes nveis de saturao. Monitoramento das conexes de corrente com correntes de operao. Proteo de Falta Terra Restrita Proteo de falta terra para enrolamentos de transformador aterrado, geradores, motores, reatores de shunt ou formadores de ponto estrela. Tempo de trip curto. Alta sensitividade para faltas terra dentro da zona protegida. Alta estabilidade contra faltas terra externas usando a magnitude e relao de fase de corrente terra atravs do fluxo. Proteo de Unidade de Alta Impedncia Deteco de corrente de falta altamente sensitiva usando um resistor de demanda comum (externo). Tempo de trip curto. Insensitivo contra correntes de compensao DC e saturao de transformador de corrente. Alta estabilidade com transformadores de corrente idnticos. Adequada para deteco de falta terra em geradores aterrados, motores, reatores de shunt e transformadores, incluindo auto-transformadores. Adequada para medio de tenso (via corrente de resistor) para aplicao de proteo de unidade de alta impedncia. Proteo de Vazamento de Tanque Para transformadores ou reatores em que instalado isolado ou de alta resistividade terra. Monitoramento da corrente de vazamento fluente entre o tanque e a terra.

Proteo Diferencial para Minibarramentos e Linhas Curtas

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1.3 Recursos Pode ser conectada via uma entrada de corrente normal do dispositivo ou a entrada especial de corrente altamente sensitiva (3 mA de menor ajuste). Proteo de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Corrente Residual Dois estgios de sobrecorrente com temporizao definida para cada corrente de fase e corrente residual (seqncia zero triplicada), podem ser designados para qualquer lado do objeto protegido. Adicionalmente, um estgio de sobrecorrente temporizada de tempo inverso para cada uma das correntes de fase e corrente residual. Seleo de vrias caractersticas de tempo inverso de diferentes padres possvel, alternativamente, pode ser especificada uma caracterstica definida pelo usurio. Todos os estgios podem ser combinados como desejado; caractersticas diferentes podem ser selecionadas para correntes de fase e corrente residual. Possibilidade de bloqueio externo para qualquer estgio desejado (por exemplo, para intertravamento reverso). Trip instantneo quando manobrar para uma falta morta com qualquer estgio desejado. Restrio de inrush usando o segundo harmnico das correntes medidas. Mudana dinmica dos parmetros de sobrecorrente temporizada, por exemplo, durante partida com carga fria da estao de energia. Proteo de Sobrecorrente Temporizada para Corrente Terra Dois estgios de sobrecorrente temporizada de tempo definido para a corrente de terra conectada na entrada de corrente I7 (por exemplo, corrente entre o ponto estrela e terra). Adicionalmente, um estgio de sobrecorrente temporizada para a corrente terra. Seleo de vrias caractersticas de tempo inverso de diferentes padres possvel, alternativamente, pode ser especificada uma caracterstica definida pelo usurio. Os estgios podem ser combinados como desejado. Possibilidade de bloqueio externo para qualquer estgio desejado (por exemplo, para intertravamento reverso). Trip instantneo quando manobrar para uma falta morta com qualquer estgio desejado. Restrio de inrush usando o segundo harmnico das correntes medidas. Mudana dinmica dos parmetros de sobrecorrente temporizada, por exemplo, durante partida com carga fria da estao de energia. Proteo de Sobrecorrente Temporizada Monofsica Dois estgios de sobrecorrente temporizada de tempo definido podem ser combinados como desejado. Para qualquer deteco desejada de sobrecorrente monofsica. Pode ser designada para a entrada de corrente I7 ou entrada de corrente altamente sensitiva I8.

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1 Introduo Adequada para deteco de corrente muito pequena (por exemplo, para proteo de unidade de alta impedncia ou proteo de vazamento de tanque, veja acima). Adequada para deteco de qualquer tenso AC desejada usando um resistor em srie externo (por exemplo, para proteo de unidade de alta-impedncia, veja acima). Facilidade de bloqueio externo para qualquer estgio desejado. Proteo de Carga Desbalanceada Processamento de corrente de seqncia negativa de qualquer lado desejado do objeto protegido. Dois estgios temporizados de corrente de seqncia negativa de tempo definido e um estgio adicional temporizado de corrente de seqncia negativa de tempo inverso. Seleo de vrias caractersticas de tempo inverso de diferentes padres possvel, alternativamente, pode ser especificada uma caracterstica definida pelo usurio. Os estgios podem ser combinados como desejado. Proteo de Sobrecarga Trmica Rplica trmica de perdas de calor iniciadas por corrente. Clculo de RMS real. Pode ser designada para qualquer lado do objeto protegido. Estgio de ateno trmica ajustvel. Estgio de ateno de corrente ajstvel. Alternativamente, avaliao da temperatura de hot-spot conforme IEC 60354 com clculo da potncia de reserva e taxa de envelhecimento (por meio de sensores externos de temperatura via thermobox). Proteo de Falha do Disjuntor Com monitoramento do fluxo de corrente atravs de cada polo do disjuntor do lado designado do objeto protegido, se disponveis os contatos auxiliares do disjuntor). Iniciao atravs de cada uma das funes de proteo interna. Iniciao pelas possveis funes de trip externo via entrada binria. Trip Direto Externo Trip e cada disjuntor por um dispositivo externo via entradas binrias. Incluso de comandos externos no processamento interno da informao e comandos de trip. Com ou sem temporizao de trip. Processamento de Informao Externa Combinao de sinais externos (informao definida pelo usurio) no processamento interno da informao. Anunciaes pr-definidas para Proteo Buchholz e gaseificao do leo. Conexo para rels de sada, LEDs e via interface serial do sistema para uma estao central de computador.

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1.3 Recursos Ligao livremente programvel entre sinais internos e externos para a implementao de funes de lgica definida pelo usurio. Todas as funes lgicas usuais. Temporizaes e questionamento de pontos de ajustes de valores medidos. Comisionamento; Operao Extensas ferramentas de suporte para operao e comissionamento. Indicao de todos os valores medidos, amplitudes e relao de fases. Indicao das correntes diferenciais e de restrio calculadas. Ferramentas de ajuda integradas podem ser visualizadas por meio de browser padro: Diagramas de fasores de todas as correntes em todos os terminais do objeto protegido so mostrados graficamente. Verificaes de conexes e direes, bem como verificao da interface. Funes de Monitoramento Monitoramento de circuitos internos de medies, fornte de tenso auxiliar, bem como hardware e software, resultando em maior confiabilidade. Superviso dos circuitos secundrios do transformador de corrente por meio de verificaes de simetria. Verificao da consistncia dos ajustes de proteo, como do objeto protegido e a designao das entradas de corrente: bloqueio do sistema de proteo diferencial no caso de inconsistncia de ajustes que possam levar a um mau funcionamento. possvel a superviso do circuito de trip. Outras Funes Relgio em tempo real por bateria que pode estar sincronizado via sinal de sincronizao (por exemplo, DCF77, IRIG B via satlite receptor), entrada binria ou interface do sistema. Clculo contnuo e display das grandezas medidas na frente do dispositivo. Indicao das grandezas medidas de todos os lados do objeto protegido. Memria de eventos de faltas (registro de trip) para as ltimas 8 faltas da rede (faltas no sistema de potncia), com indicao em tempo real (resoluo ms). Memria de gravao de falta e transferncia de dados para sinais analgicos e com uma faixa de tempo de 5s. Estatsticas de manobras: contador com os comandos de trip emitidos pelo dispositivo, assim como, gravao de corrente de falta e totalizao de correntes de falta interrompidas; Comunicao com um controle central e equipamento de armazenamento de dados via interfaces seriais atravs de escolha de cabo de dados, modem ou fibras ticas, como opes.

Funes de Lgica Definidas pelo Usurio (CFC)

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1 Introduo

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Funes

2Este captulo descreve as numerosas funes disponveis no rel SIPROTEC 7UT612. As opes de ajustes para cada funo so explicadas, incluindo instrues para determinar valores de ajustes e frmulas, onde necessrio. 2.1 2.2 2.3 2.4 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15 2.16 Geral Proteo Diferencial Proteo de Falta Terra Restrita Proteo de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual Pickup de Carga Fria Dinmico para Proteo de Sobrecorrente Temporizada Proteo de Sobrecorrente Temporizada Monofsica Proteo de Carga Desbalanceada Proteo de Sobrecarga Trmica Thermoboxes para proteo de Sobrecarga Proteo de Falha do Disjuntor Processamento de Sinais Externos Funes de Monitoramento Controle de Funo de Proteo Funes Subordinadas Processamento de Comandos 14 35 69 79 119 125 136 145 159 168 173 176 187 192 207

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2 Funes

2.1

GeralPoucos segundos aps o dispositivo ser ligado aparece o display inicial no LCD. No 7UT612 so mostrados os valores medidos. Ajustes de configuraes (Subseo 2.1.1) podem ser parametrizados usando um PC e o programa software DIGSI 4 e transferidos via interface de operao na frente do dispositivo ou via interface de servio serial.A operao por meio de DIGSI 4 descrita no Manual do Sistema SIPROTEC 4 ,n de pedido E50417H1176C151.A entrada da senha N 7 (para modificao de ajuste) necessria para a modificao de ajustes de configurao. Sem a senha, os ajustes podem ser lidos mas no podem ser modificados e transmitidos para o dispositivo. Os parmetros de funes, isto , opes de ajustes de funes, valores limite etc., podem ser parametrizados por meio do teclado e display na frente do dispositivo, ou por meio de um computador pessoal conectado interface de servio, frontal, do dispositivo utilizando o pacote de software DIGSI 4. A senha nvel 5 (parmetros individuais) necessria.

2.1.1Geral

Configurao do Escopo de FunesO rel 7UT612 contm uma srie de funes de proteo e funes adicionais. O escopo do hardware e firmware combinado para essas funes. Alm disso, comandos (aes de controle) podem ser adequadas para necessidades individuais do objeto protegido. Em adio, funes individuais podem ser habilitadas ou desabilitadas durante a configurao ou a interao entre as funes pode ser ajustada. Exemplo para a configurao do escopo das funes: Os dispositivos 7UT612 so desenvolvidos para uso em barramentos e transformadores. Proteo de sobrecarga s dever ser aplicada em transformadores. Se o dispositivo for usado para barramentos essa funo ajustada para Disabled (Desabilitada) e se usada para transformadores essa funo ajustada para Enabled (Habilitada). As funes dipsonveis so configuradas Enabled ou Disabled. Para algumas funes, uma escolha pode ser apresentada entre vrias opes que esto explicadas abaixo. Funes configuradas como Disabled(Desabilitadas) no so processadas pelo 7UT612. No existem mensagens e ajustes associados (funes, valores limite, etc.) no so mostrados durante os ajustes detalhados. Nota Funes disponveis e ajustes padres dependem do cdigo de pedido do rel (veja cdigo de pedidos no Apndice para mais detalhes).

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2.1 Geral

Determinao do Escopo Funcional

Ajustes de configurao podem ser parametrizados usando o programa software DIGSI 4 e transferidos via interface de operao na frente do dispositivo ou via interface de servio serial. A operao via DIGSI 4 est descrita no manual do sistema SIPROTEC, n de pedido E50417H1176C151 (Seo 5.3). A entrada da senha N 7 (para modificao de ajuste) necessria para modificar ajustes de configurao. Sem a senha, os ajustes podem ser lidos mas no podem ser modificados e transmitidos ao dispositivo.

Casos Especiais

Vrios dos ajustes so auto-explicativos. Os casos especiais esto descritos abaixo. O Apndice A.4 inclui uma lista de funes com os objetos protegidos adequados. Primeiro, determine qual lado do objeto protegido receber o nome de lado 1 e qual ser nomeado lado 2. A determinao fica a seu critrio. Se forem usados vrios 7UT612, os lados devro ser nomeados consistentemente para permitir design-los facilmente mais tarde. Para lado 1 recomendamos o seguinte: para transformadores o lado de tenso mais alta, mas, se o ponto estrela do lado de tenso mais baixa estiver aterrado, este lado preferido como lado 1 (lado de referncia); para geradores o lado do terminal; para motores e reatores de shunt o lado de alimentao de corrente; para reatores em srie, linhas e barramentos no existe lado preferido. A determinao do lado segue uma regra para alguns dos seguintes ajustes de configurao. Se a funo de mudana de grupo de ajustes for usada, o ajuste no endereo 103 Grp Chge OPTION deve ser ajustado para Enabled(Ativado). Neste caso, possvel aplicar at quatro diferentes grupos de ajustes para os parmetros das funes. Durante operao normal, um chaveamento conveniente e rpido entre esses grupos de ajustes possvel. O ajuste Disabled (Desativado) implica que apenas um grupo de ajuste de parmetro de funo pode ser aplicado e usado. A definio do objeto protegido (endereo 105 PROT. OBJECT) decisiva para o possvel ajuste de parmetros e para a designao das entradas e sadas do dispositivo para as funes de proteo: Para transformadores de potencial normais com enrolamentos isolados ajuste PROT. OBJECT = 3 phase transf. sem levar em considerao o grupo de conexo (interconexo de enrolamento) e as condies de aterramento do ponto estrela(s). Isso tambm vlido se um reator de aterramento estiver situado dentro da zona protegida (conforme a Figura 2-18, pgina 48). A opo Autotransf. selecionada para auto-transformadores. Esta opo tambm aplicvel para reatores de shunt se os transformadores de corrente estiverem instalados em ambos os lados dos pontos de conexo (conforme a Figura 2-25 lado direito, pgina 54). Para um 1 phase transf.(transformador monofsico), a entrada de fase L2 no conectada. Esta opo especialmente adequada para transformadores de potencial monofsicos com 162/3 Hz (transformadores de trao). Ajuste igual vlido para geradores e motores. A opo Generator/Motor tambm se aplica para reatores em srie e reatores de shunt que mais tarde so equipados com transformadores de corrente em ambos os lados.

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2 Funes Selecione a opo 3ph Busbar se o dispositivo for usado para mini-barramentos ou pontos de derivao com dois terminais. Este ajuste aplica-se tambm para linhas curtas que esto terminadas por dois grupos de transformadores de corrente. Curtas significa que a carga produzida pela fiao entre os TCs e o dispositivo no forma uma demanda no permissvel para os TCs. O dispositivo pode ser usado como proteo diferencial monofsica para barramentos com at 7 alimentadores, mesmo usando um dispositivo por fase ou um dispositivo conectado viaTCs de soma externa. Selecione a opo 1ph Busbar neste caso. Voc deve informar o dispositivo sobre o nmero de alimentadores no endereo 107 NUMBER OF ENDS. A entrada de medio I7 serve freqentemente para aquisio da corrente do ponto estrela. Efetuando as configuraes no endereo 108 I7-CT CONNECT. o dispositivo ser informado do lado para o qual a corrente est designada. Para transformadores selecione o lado em que o ponto estrela est aterrado e onde a corrente do ponto estrela ser medida. Para geradores aterrados e motores o lado que se v na direo do ponto estrela aterrado. Para auto-transformadores qualquer lado pode ser selecionado uma vez que se trata de apenas um ponto estrela para ambos os lados. Se a corrente do ponto estrela no for usada para proteo diferencial ou para proteo de falta terra restrita, pr-ajuste o seguinte: not used(no usado). Se for aplicada proteo de falta terra restrita, ela deve ser designada para um lado aterrado no endereo 113 REF PROT.. Caso contrrio, essa funo de proteo tem que ser ajustada para Disabled(Desabilitada). Para auto-transformadores qualquer lado pode ser usado. As funes de proteo de sobrecorrente temporizada tambm devem ser designadas para um lado especfico do objeto protegido. Para proteo de sobrecorrente temporizada selecione o lado relevante para esta proteo no endereo 120 DMT/IDMT Phase. Para geradores, usualmente o lado do ponto estrela selecionado, para motores o lado do terminal. Caso contrrio, para alimentao de um nico lado, recomendamos o lado da alimentao. Freqentemente, entretanto, uma proteo de sobrecorrente temporizada externa usada para o lado da alimentao. A proteo de sobrecorrente temporizada interna do 7UT612 dever ento ser ativada para o lado da sada. ento usada como proteo de backup para faltas alm do lado da sada. Para selecionar o grupo caracterstico conforme o qual a fase da proteo de sobrecorrente temporizada ser operada, ue o endereo 121 DMT/IDMT PH. CH. Se for usada apenas como proteo de sobrecorrente temporizada de tempo definido, (DMT), ajuste Definite Time. Em adio proteo de sobrecorrente temporizada de tempo definido, uma proteo de sobrecorrente de tempo inverso pode ser configurada, se necessrio. Esta ltima opera conforme uma caracterstica IEC (TOC IEC), conforme uma caracterstica ANSI (TOC ANSI) ou uma caracterstica definida pelo usurio. No ltimo caso, a caracterstica de tempo de trip (User Defined PU) ou ambas as caractersticas de tempo de trip e a caracterstica de tempo de reset (User def. Reset) so configuradas. Para caractersticas, favor consultar os Dados Tcnicos

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2.1 Geral No endereo 122 a proteo de sobrecorrente temporizada de corrente de seqncia zero (residual) DMT/IDMT 3I0 pode ser designada para qualquer lado do objeto protegido. Este no precisa ser o mesmo lado que para a proteo de sobrecorrente de fase (endereos 120, veja acima). Para caractersticas, as mesmas opes esto disponveis como para a proteo de sobrecorrente de fase usando o endereo 123 DMT/IDMT 3I0 CH. Entretanto, para proteo de sobrecorrente temporizada de corrente de seqncia zero os ajustes podem ser diferentes dos ajustes selecionadospara a proteo de sobrecorrente temporizada de fase . Essa funo de proteo sempre adquire a corrente residual 3I0 do lado supervisado. Essa corrente calculada da soma das correntes de fase correspondentes. Existe uma outra proteo de sobrecorrente temporizada de corrente terra que independente da anteriormente descrita proteo de sobrecorrente temporizada de seqncia zero. Esta proteo, para ser configurada no endereo 124 DMT/IDMT Earth, adquire a corrente conectada na entrada de medio de corrente I7. Na maioria dos casos, a corrente do ponto estrela de um ponto estrela aterrado (para transformadores, geradores, motores ou reatores de shunt). No necessria designao para um lado especfico uma vez que esse tipo de proteo sempre adquire a corrente I7, no importa de onde se origina. Para esta proteo voc pode selecionar um dos grupos de caractersticas usando o endereo 125 DMT/IDMT E CHR., da mesma forma que para a proteo de sobrecorrente temporizada de fase.No importa qual a caracterstica que tenha sido selecionada para esta ltima. Uma proteo de sobrecorrente de tempo definido monofsica DMT 1PHASE para diferentes necessidades do usurio est disponvel no endereo 127. A funo de proteo oferece duas opes.Ela tanto adquire a corrente medida na entrada normal I7 (unsens. CT7) quanto na entrada altamente sensitiva I8 (sens. CT8). O ltimo caso bastante interessante uma vez que a entrada I8 est apta a detectar mesmo correntes muito pequenas (de 3 mA na entrada). Esta funo de proteo muito adequada por exemplo, para proteo de vazamento de tanque altamente sensitiva (veja tambm a Subseo 2.7.3) ou proteo de unidade de alta impedncia (veja tambm a Subseo 2.7.2). Esta proteo no est ligada a um lado especfico ou aplicao. Seu uso est condicionado s necessidades do usurio. No endereo 140 UNBALANCE LOAD a proteo de carga desbalanceada pode ser designada para um lado especfico do objeto protegido, isto , ela supervisiona a corrente de seqncia negativa e verifica se existe qualquer carga desbalanceada. A caracterstica de tempo de trip pode ser ajustada para tempo definido (Definite Time) de acordo com o endereo 141 UNBAL. LOAD CHR, adicionalmente, opera conforme uma caracterstica IEC (TOC IEC) ou uma caracterstica ANSI (TOC ANSI). Para proteo de sobrecarga selecione o lado cujas correntes so relevantes para deteco de sobrecarga. Use o endereo 142 Therm.Overload. Desde que a causa para sobrecarga venha de fora do objeto protegido, a corrente de sobrecarga uma corrente paralela. Sendo assim, no tem que ser necessriamente efetiva no lado da alimentao. Para transformadores com modificador de derivao a proteo de sobrecarga est designada para o lado no regulado j que este o nico lado onde temos uma relao definida entre corrente nominal e potncia nominal. Para geradores a proteo de sobrecarga usualmente est no lado do ponto estrela. Para motores e reatores de shunt a proteo de sobrecarga est conectada aos transformadores de corrente no lado da alimentao.

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2 Funes Para reatores em srie, linhas e barramentos qualquer lado pode ser selecionado. Barramentos e sees de linhas areas usualmente no necessitam proteo de sobrecarga uma vez que no razovel calcular o aumento de temperatura. O clima e as condies climticas (temperatura, vento) mudam muito rapidamente. Por outro lado, o estgio de alarme de corrente est apto a avisar perigo de sobrecarga. No endereo 143 Therm.O/L CHR. o usurio pode, adicionalmente, escolher entre dois mtodos de deteco de sobrecarga: Proteo de sobrecarga com rplica trmica conforme IEC 60255-8 (classical), Proteo de sobrecarga com clculo de temperatura de hot-spot e taxa de envelhecimento conforme IEC 60354 (IEC354), O primeiro mtodo est caracterizado por seu fcil manuseio e baixo nmero de parmetros de ajustes. O segundo mtodo necessita conhecimento detalhado sobre o objeto protegido, o ambiente em que se localiza e o resfriamento. Este ltimo til para transformadores com detectores de temperatura integrados. Para mais informaes veja tambm a Seo 2.9. Se a proteo de sobrecarga for usada com clculo de temperatura de hot-spot conforme IEC 60354 (endereo 143 Therm.O/L CHR. = IEC354), pelo menos uma termobox precisa estar conectada interface de servio. A termobox informa o dispositivo sobre a temperatura do refrigerante. A interface ajustada no endereo 190 RTD-BOX INPUT. Para o 7UT612 esta a Port C. O nmero de detectores de temperatura de resistncia e a forma pela qual as termoboxes transmitem a informao ajustada no endereo 191 RTD CONNECTION: 6 RTD simplex ou 6 RTD HDX (com 1 termobox) ou 12 RTD HDX (com 2 termoboxes). Isso deve estar de acordo com os ajustes na termobos(es). Nota: O ponto de medio relevante de temperatura para o clculo da temperatura de hot-spot dever ser alimentado pela primeira termobox. Para a proteo de falha do disjuntor ajuste no endereo 170 BREAKER FAILURE qual o lado a ser monitorado. Tem que ser o lado que alimenta uma falta interna. Para a superviso do circuito de trip selecione no endereo 182 Trip Cir. Sup. se ele deve operar com 2 (2 Binary Inputs) ou somente 1 entrada binria (1 Binary Input). As entradas tem que ser isoladas.

End. 103 105

Ttulo do Ajuste Grp Chge OPTION PROT. OBJECT

Opes de Ajustes Disabled Enabled 3 phase Transformer 1 phase Transformer Autotransformer Generator/Motor 3 phase Busbar 1 phase Busbar 2

Ajuste padro Disabled 3 phase Transformer

Comentrios Opo de Mudana de Grupo de Ajuste Objeto a ser protegido

106

NUMBER OF SIDES

2

Nmero de Lados para Objeto Multi-Fsico

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2.1 Geral

End. 107

Ttulo do Ajuste NUMBER OF ENDS 3 4 5 6 7 I7-CT CONNECT.

Opes de Ajustes 7

Ajuste padro

Comentrios Nmero de Terminais para Barramento Monofsico

108

not used Side 1 Side 2 Disabled Enabled Disabled Side 1 Side 2 Disabled Enabled Disabled Side 1 Side 2 Definite Time only Time Overcurrent Curve IEC Time Overcurrent Curve ANSI User Defined Pickup Curve User Defined Pickup and Reset Curve Disabled Side 1 Side 2 Definite Time only Time Overcurrent Curve IEC Time Overcurrent Curve ANSI User Defined Pickup Curve User Defined Pickup and Reset Curve Disabled unsensitive Current Transformer I7 Definite Time only Time Overcurrent Curve IEC Time Overcurrent Curve ANSI User Defined Pickup Curve User Defined Pickup and Reset Curve Disabled unsensitive Current Transformer I7 sensitive Current Transformer I8

not used

Local Conexo TC - I7

112 113

DIFF. PROT. REF PROT.

Enabled Disabled

Proteo Diferencial Proteo de Falta Terra Restrita Pickup de Carga Fria Sobrecorrente de Fase

117 120

Coldload Pickup DMT/IDMT Phase

Disabled Disabled

121

DMT/IDMT PH. CH

Definite Time only

Caracterstica de Pickup de sobrecorrente de fase

122

DMT/IDMT 3I0

Disabled

Sobrecorrente 3I0

123

DMT/IDMT 3I0 CH

Definite Time only

Caracterstica de Pickup de sobrecorrente 3I0

124

DMT/IDMT Earth

Disabled

Sobrecorrente de Terra

125

DMT/IDMT E CHR.

Definite Time only

Caracterstica de Pickup de Sobrecorrente de Terra

127

DMT 1PHASE

Disabled

Sobrecorrente Monofsica

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2 Funes

End. 140

Ttulo do Ajuste

Opes de Ajustes

Ajuste padro Disabled

Comentrios Carga Desbalanceada (Seqncia Negativa) Caracterstica de Carga Desbalanceada (Seqncia Negativa). Proteo de Sobrecarga Trmica Caracterstica de proteo de Sobrecarga Trmica Proteo de Falha do Disjuntor

UNBALANCE LOAD Disabled Side 1 Side 2 UNBAL. LOAD CHR Definite Time only Time Overcurrent Curve IEC Time Overcurrent Curve ANSI Therm.Overload Disabled Side 1 Side 2 classical (according IEC60255) according IEC354 Disabled Side 1 Side 2 Disabled Enabled Disabled with 2 Binary Inputs with 1 Binary Input Disabled Enabled Disabled Enabled Disabled Port C

141

Definite Time only

142

Disabled

143 170

Therm.O/L CHR. BREAKER FAILURE M.V. SUPERV Trip Cir. Sup.

classical (according IEC60255) Disabled

181 182

Enabled Disabled

Superviso de Valores Medidos Superviso de Circuito de Trip

186 187 190 191

EXT. TRIP 1 EXT. TRIP 2 RTD-BOX INPUT

Disabled Disabled Disabled 6 RTD simplex operation

Funo 1 de Trip Externo Funo 2 de Trip Externo Entrada de Temperatura Externa Tipo de Conexo de Entrada de Temperatura Externa

RTD CONNECTION 6 RTD simplex operation 6 RTD half duplex operation 12 RTD half duplex operation

2.1.2Geral

Dados do Sistema de Potncia 1O dispositivo necessita alguns dados do sistema de potncia e da instalao para estar apto adaptao de suas funes correspondentemente, dependendo da aplicao. Os dados necessrios incluem por exemplo, dados nominais da subestao e transformadores de medio, polaridade e conexo das grandezas medidas, se necessrio, recursos dos disjuntores e outros. Esses dados s podem ser alterados de um PC com software DIGSI 4 e esto discutidos nesta Subseo. A freqncia nominal do sistema de potncia ajustada sob o endereo 270 Rated Frequency. O ajuste padro feito na fbrica de acordo com o design da variante e necessidades a serem modificadas somente se o dispositivo for usado para outro propsito diferente daquele solicitado.

Freqncia Nominal

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2.1 Geral

Seqncia de Fase

O endereo 271 PHASE SEQ. usado para estabelecer a seqncia de fase. A seqncia de fase pr-ajustada L1 L2 L3 para rotao de fase horria. Para sistemas com rotao de fase anti-horria, ajuste L1 L3 L2. Este ajuste irrelevante para aplicao monofsica.

L1

L1

L3 Figura 2-1

L2 Seqncia de Fase

L2

L3

Horrio L1 L2 L3

Anti-horrio L1 L3 L2

Unidade de Temperatura

O clculo da temperatura de hot-spot pode ser experesso em graus Celsius ou Fahrenheit. Se for usada a proteo de sobrecarga com temperatura de hot-spot, ajuste a unidade desejada de temperatura no endereo 276 TEMP. UNIT. Caso contrrio este ajuste pode ser ignorado. A mudana da unidade de temperatura no significa que os valores de ajustes que ligavam-se a esta unidade de temperatura sejam convertidos automaticamente. Eles devero ser re-parametrizados em seus endereos correspondentes. Dados do transformador so necessrios se o dispositivo for usado para proteo diferencial para transformadores, isto , se o seguinte for ajustado com a configurao das funes de proteo (Subseo 2.1.1, cabealho de margem Casos Especiais): PROT. OBJECT (endereo 105) 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase transf.. Nos outros casos que no estes, os ajustes no esto disponveis. Observe, por favor, a designao dos lados quando determinar o enrolamento 1, como acima mencionado (Subseo 2.1.1, cabealho de margem Casos Especiais). Ge-ralmente o lado 1 o enrolamento de referncia tendo um ngulo de fase de corrente de 0 e nenhum indicador de grupo vetorial. Usualmente, este o enrolamento de tenso mais alta do transformador. O dispositivo necessita a seguinte informao: A tenso nominal UN em kV (fase-fase) no endereo 240 UN-PRI SIDE 1. A condio do ponto estrela no endereo 241 STARPNT SIDE 1: Solid Earthed ouIsolated. Se o ponto estrela est aterrado via um circuito de limitao de corrente (por exemplo, baixo-resistivo) ou via uma bobina de Petersen (alto-reativa), ajuste Solid Earthed, tambm. O modo de conexo dos enrolamentos do transformador sob o endereo 242 CONNECTION S1. Esta normalmente a letra maiscula do grupo vetor conforme IEC. Se o enrolamento do transformador est regulado, ento a tenso nominal real do enrolamento no usada como UN mas sim como a tenso que corresponde corrente mdia da faixa regulada. Aplica-se o seguinte: U max U min 2 U N = 2 ------------------------------- = ------------------------------U max + U min 1 1 ------------ + ----------U max U min onde Umax, Umin so as tenses nos limites da faixa de regulada.

Dados do Objeto para Transformadores

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2 Funes

Exemplo de Clculo: Transformador YNd5 35 MVA 110 kV/20 kV Yenrolamento com modificador de derivao 20 % Isso d como resultado para o enrolamento regulado (110 kV) em: mxima tenso Umax = 132 kV mnima tenso Umin = 88 kV Tenso de ajuste (endereo 240) 2 2 UN-PRI- SIDE 1 = ------------------------------- = ---------------------------------------- = 105.6 kV 1 1 1 1 ------------ + --------------------------- + -------------U max U min 132 kV 88 kV Para o lado 2, aplicam-se as mesmas consideraes que para o lado 1: A tenso nominal UN em kV (fase-fase) sob o endereo 243 UN-PRI SIDE 2, a condio do ponto estrela sob o endereo 244 STARPNT SIDE 2, e o modo de conexo dos enrolamentos do transformador sob o endereo 245 CONNECTION S2. Adicionalmente, o numeral do grupo vetorial ajustado sob o endereo 246 VECTOR GRP S2 que estabelece o deslocamento de fase do lado 2 contra o enrolamento de referncia, lado 1. definido conforme IEC como mltiplo de 30. Se o lado de tenso mais alta a referncia (lado 1), voc pode ajustar diretamente o numeral, por exemplo, 5 para o grupo vetorial Yd5 ou Dy5. Cada grupo vetorial de 0 a 11 pode ser ajustado desde que seja possvel ( por exemplo, Yy, Dd e Dz s permitem pares, Yd, Yz e Dy s permitem numerais mpares). Se no for usado o lado de tenso mais alta como enrolamento de referncia (lado 1) deve ser considerado que o grupo vetorial muda: por exemplo, um transformador Yd5 visto do lado de baixa tenso como Dy7 (Figura 2-2).

Enrolamento 1L1 L2 L3UL1N

Enrolamento 2L1 L2 L3uL2N

uL3N UL3N uL1N UL2N

N

Yd5uL23 uL31 uL12 uL1N

N

Dy7UL31

UL1N UL12

UL23

Enrolamento 2Figura 2-2

Enrolamento 1

Mudana do grupo vetorial do transformador se o lado de tenso mais baixa o lado de referncia exemplo

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2.1 Geral

A potncia primria nominal SN TRANSFORMER (endereo 249) a potncia aparente primria nominal para transformadores. A potncia deve sempre ser parametrizada como um valor primrio, mesmo que o dispositivo seja geralmente configurado em valores secundrios. O dispositivo calcula a corrente nominal do enrolamento protegido, dessa potncia. Essa a referncia para todos os valores referidos. O dispositivo computa automaticamente dos dados nominais do transformador protegido a frmula de casamento de corrente que necessria para casar com o grupo vetorial e as correntes nominais de enrolamento diferentes. As correntes so convertidas de tal forma que a sensitividade da proteo sempre se refira potncia nominal do transformador. Sendo assim, no necessrio nenhum circuito auxiliar para casamento do grupo vetorial e nenhum clculo manual para converso da corrente nominal como normalmente necessrio. Dados do Objeto com Geradores, Motores e Reatores Usando o 7UT612 para proteo de geradores ou motores, o seguinte deve ter sido ajustado ao configurar as funes de proteo (veja Subseo 2.1.1, endereo 105): PROT. OBJECT = Generator/Motor. Esses ajustes tambm servem para reatores em srie e reatores de shunt se um grupo completo de transformadores de corrente estiver conectado em ambos os lados. Nos casos diferentes destes, estes ajustes no esto disponveis. No endereo 251 UN GEN/MOTOR voc informa o dispositivo a tenso nominal primria (fase-fase) da mquina a ser protegida. A potncia nominal primria SN GEN/MOTOR (endereo 252) a potncia nominal aparente primria da mquina. A potncia precisa sempre ser parametrizada como valor primrio, mesmo se o dispositivo for geralmente configurado em valores secundrios. O dispositivo calcula a corrente nominal do objeto protegido, dessa potncia e tenso nominal. Essa a referncia para todos os valores referidos. Dados do Objeto com MiniBarramentos, Pontos de Derivao, Linhas Curtas Estes dados s so necessrios se o dispositivo for usado para proteo diferencial de mini barramentos ou linhas curtas com dois terminais. Ao configurar as funes de proteo (veja Subseo 2.1.1, endereo 105) o seguinte deve ter sido ajustado: PROT. OBJECT = 3ph Busbar. Para casos diferentes deste, os ajustes no esto disponveis. Com o endereo 261 UN BUSBAR voc informa o dispositivo sobre a tenso nominal primria (fase-fase).Este ajuste no tem efeito nas funes de proteo mas influencia o display dos valores medidos operacionais. Uma vez que ambos os lados ou alimentadores podem estar equipados com transformadores de corrente de correntes primrias nominais diferentes, uma corrente operacional nominal uniforme I PRIMARY OP. definida como corrente nominal do objeto (endereo 265) a qual ser ento considerada como valor de referncia para todas as correntes. As correntes so convertidas de tal forma que os ajustes da funo de proteo sempre sejam referentes corrente nominal operacional. Em geral, se os transformadores de corrente diferem, a corrente nominal primria mais alta selecionada como corrente nominal operacional. Dados do Objeto com Barramentos com at 7 Alimentadores Dados do barramento s so necessrios, se o dispositivo for usado para proteo diferencial de barramento monofsico para at 7 alimentadores. Ao configurar as funes de proteo (veja Subseo 2.1.1, endereo 105) o seguinte deve ter sido ajustado: PROT. OBJECT = 1ph Busbar. Em casos diferentes deste, os ajustes no esto disponveis.

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2 Funes

No endereo 261 UN BUSBAR voc informa o dispositivo a tenso nominal primria (fase-fase). Este ajuste no tem efeito nas funes de proteo, mas influenciam a exibio dos valores medidos operacionais. Uma vez que os alimentadores de um barramento podem estar equipados com transformadores de corrente de diferentes correntes nominais primria, uma corrente nominal operacional uniforme I PRIMARY OP. definida como corrente nominal do barramento (endereo 265) a qual ser ento considerada como valor de referncia para todas as correntes. As correntes do alimentador so convertidas de tal forma que os ajustes das funes de proteo sempre sejam referidos corrente nominal operacional. Usualmente no necessrio nenhum equipamento externo de combinao . Em geral, se os transformadores de corrente diferem, a corrente nominal primria mais alta dos alimentadores selecionada como corrente operacional nominal. Se o dispositivo estiver conectado via transformadores somadores, este ltimo dever estar conectado entre o grupo transformador de corrente de cada alimentador e as entradas do dispositivo. Neste caso, os transformadores somadores tambm podem ser usados para o casamento das correntes. Para a corrente nominal operacional do barramento use tambm a mais alta das correntes primrias nominais dos alimentadores. Correntes nominais de cada alimentador individual sero combinadas mais tarde. Se for usado um 7UT612 por fase, ajuste as mesmas correntes e tenses para os trs dispositivos. Para a identificao das fases para anunciaes de faltas e valores medidos cada dispositivo ser informado da fase para a qual est designado. Isso deve ser ajustado em PHASE SELECTION, endereo 266. Dados de Transformador de Corrente para 2 Lados As correntes operacionais primrias nominais do objeto protegido derivam dos dados do objeto anteriormente descrito. Os dados dos grupos transformadores de corrente nos lados do objeto protegido geralmente diferem levemente dos dados do objeto antes descrito. Podem tambm, ser completamente diferentes. As correntes devem ter a polaridade bastante clara para assegurar que a proteo diferencial aplique a funo correta. Sendo assim, o dispositivo deve ser informado sobre os dados do transformador de corrente. Se houver dois lados (isto , todas as aplicaes, exceto para proteo de barramento monofsico para at 7 alimentadores), isto assegurado pela indicao das correntes nominais e formao do ponto estrela secundrio dos grupos transformadores de corrente. No endereo 202 IN-PRI CT S1 a corrente nominal primria do grupo transformador de corrente do lado 1 do objeto protegido ajustada. No endereo 203 IN-SEC CT S1 a corrente nominal secundria ajustada. Favor ter certeza de que os lados sejam corretamente definidos (veja Subseo 2.1.1, cabealho de margem Casos Especiais, pgina 14). Favor certificar-se tambm de que as correntes nominais do transformador secundrio casem com o ajuste para as correntes nominais do dispositivo, (veja tambm a Subseo 3.1.3.3, cabealho de margem Placa de Entrada /Sada A-I/O-3). Caso contrrio, o dispositivo calcular dados primrios incorretos e pode ocorrer mau funcionamento da proteo diferencial. A indicao da posio do ponto estrela dos transformadores de corrente determinam a polaridade dos transformadores de corrente. Para informar o dispositivo da localizao do ponto estrela em relao ao objeto protegido, use o endereo 201 STRPNT>OBJ S1. A Figura 2-3 mostra alguns exemplos para este ajuste.

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2.1 Geral

Lado 2

Lado 1

L1 L2 L3206 STRPNT->OBJ S2 = NO 201 STRPNT->OBJ S1 = YES

L1 L2 L3

Lado 2

Lado 1

L1

G206 STRPNT->OBJ S2 = YES 201 STRPNT->OBJ S1 = NO

L2 L3

Lado 2

Lado 1

L1

M206 STRPNT->OBJ S2 = YES Figura 2-3 201 STRPNT->OBJ S1 = YES

L2 L3

Posio dos pontos estrela do TC- Exemplo

Para o lado 2 do objeto protegido o mesmo se aplica. Para o lado 2 ajuste a corrente nominal primria IN-PRI CT S2 (endereo 207), corrente nominal secundria IN-SEC CT S2 (endereo 208) e a posio do ponto estrela do transformador de corrente STRPNT->OBJ S2 (endereo 206). O lado 2 necessita as mesmas consideraes que o lado 1. Se o d