doenÇas respiratÓrias ocupacionais · doenças ocupacionais do pulmão anamnese ocupacional 1....

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DOENÇAS

RESPIRATÓRIAS

OCUPACIONAIS

Dr. Fábio José F. de B. Souza

Pneumologista

Criciúma - SC

Doenças Respiratórias ocupacionais

Asma Ocupacional

DPOC Ocupacional

Pneumonia de Hipersensibilidade

Pneumoconiose (Pneumoconiose do

Trabalhador de Carvão - PTC)

Doenças Ocupacionais do Pulmão

São importantes causas de

absenteísmo, benefícios

previdenciários, indenizações

trabalhistas, invalidez e morte precoce.

Doenças Ocupacionais do Pulmão

Anamnese Ocupacional 1. Qual o ocupação atual?

2. Qual processo de trabalho: Matéria prima, ações mecânicas e ações físicas e químicas, de transformação e transporte.

3. Qual o ambiente de trabalho, presença de fumaça, gases, vapores, poeiras, condições de limpeza.

4. Quando começaram os sintomas, em que atividades. Os sintomas pioram no ambiente de trabalho durante a semana? Melhoram no final de semana e férias?

5. Qual ocupações anteriores?

6. Qual hobby?

Asma Ocupacional

CONCEITO

Todo quadro de asma ou broncoconstrição

desencadeado ou exacerbado por um agente

extrínseco proveniente do trabalho, nas

formas de poeiras, fungos, gases ou vapores.

Asma Ocupacional Agentes Causais

Madeiras: Cedro, carvalho, mogno, angelin, canela e peroba (trabalhadores em serralherias, moveleiros, carpinteiros)

Grãos, farinha, plantas: Farinha de trigo, pó de café, poeiras da folha do fumo, lã, algodão, linho (padeiros, trabalhadores de moinho e silos)

Insetos, produtos animais, fungos, etanolaminas: baratas, bicho de seda, roedores, proteínas de aves, fungos.Camarões, ostras ( criadores, trabalhadores lab. Pesquisa, industria cosmético,limpeza, pintores em spray).

Látex (industria de borracha, trabalhadores de clinicas laboratórios, hospitais).

Biocidas hexaclorofeno, formaldeido e cloaminas (cabeleireiros, limpadores, Trab. Hospitais).

CASO CLÍNICO

A.R. 52 anos, com 27 anos, de profissão ( marceneiro). Ex.tabagista, parou há 30 anos. Há seis meses começou a apresentar crises leves de broncoespasmo quando serrava madeira vinda do norte do país. Progressivamente ocorreu agravamento das crises sem melhoras, sendo necessário internação hospitalar.

Exame Físico: roncos e sibilos disseminado em todo o tórax. Houve melhora clinica após uma semana de internação, porém com retorno ao trabalho ocorreu agravamento do quadro clínico, sendo necessário nova internação, obtendo alta após cinco dias.

RX de tórax: Normal.

Espirometria: Distúrbio ventilatório obstrutivo, em grau moderado, com resposta ao broncodilatador.

Pico de

fluxo

Peak

Flow

CASO CLÍNICO

Foi feito uma avaliação de pico de fluxo expiratório(PFE), na marcenaria, com quatro medidas diárias por semana.

No primeiro dia de exposição (2ªfeira) apresentava PFE de 420ml, sendo que o decorrer da semana houve uma queda para 350ml,(5ªfeira).

Final de semana obteve uma discreta melhora.

Na semana subseqüente iniciou com PFE 350ml chegando a quase 200ml na 6ªfeira.

Com a história profissional e avaliação do PFE

durante a jornada de trabalho, confirmou o

diagnóstico de Asma Ocupacional.

Asma Ocupacional

Tratamento: afastamento dos locais de exposição.

Tratamento igual da asma comum.( broncodilatador de longa duração e corticóide inalatório...).

Prevenção: Diagnóstico precoce; é muito importante afastar o trabalhador definitivamente do agente causal

Asma ocupacional

Prognóstico:

Bom no diagnóstico precoce e afastamento definitivo da exposição.

Paciente com longa exposição, diagnóstico tardio, persistência no local de exposição, ocorre o agravamento da asma desenvolvendo uma doença fixa das vias respiratórias.

DPOC OCUPACIONAL

A DPOC Ocupacional é uma doença caracterizada pela limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. Causada pela aspiração de partícula ou gases nocivos determinando uma reação inflamatória nos pulmões. Independentemente do Tabagismo. È uma doença evitável e tratável.

Entre 15 á 20% da DPOC é de origem ocupacional.

DPOC OCUPACIONAL

Grãos

Poeira de cedro vermelho

Isocianatos

Fumaça de solda

Gases e fumaça de explosivo, soldas e maquinas a diesel ( Subsolo da minas)

Poeira de carvão

Sílica

Asbesto

Cádmio

Principais agentes causadores de DPOC Ocupacional

CASO CLINICO

J.R.S., 40 anos

HDA: Dispnéia progressiva, inicio em 2008. Piora acentuada nos dois últimos anos, com tosse e astenia.

Hist. Profissional trabalhou no subsolo de minas de carvão como mecânico e soldador (máquinas, minerador contínuo) por oito anos. Ambiente com poeiras, ar pesado e fumaça e gases de solda e máquinas a diesel. Varias internações em Lauro Muller e no Hospital São José de Criciúma.

Em uso de O2 em domicílio desde 04/12/2010.

Ausculta pulmonar: Murmúrio vesicular diminuído, discretos roncos e sibilos inspiratórios.

Gasometria Arterial: pH 7,41 pCO2 41,6 pO2 52,3, Sat. O2 87,4% BIC26,2 BE 7,5

MAQ. MINERADOR CONTÍNUO

R.J.S. 16/01/2014

R.J.S 19/09/2013

10/03/2010 16/09/2013 11/06/2015

FEV1(L)-38%

FVC(L) – 56%

FEV1/FVC(%) 68

DVO Grave

FEV1(L) – 63%

FVC(L) – 73%

FEV1/FVC(%) 86%

DVM Leve

FEV1(L)- 61%

FVC(L) – 75%

FEV1/FVC(%) - 81%

DVM Leve

•Pletismografia: 19/09/2013 Aumento da relação VR/CPT sugerindo

discreto ao alçaponamento aéreo . Resistência e condutância de vias aéras dentro

dos limites da normalidade.Difusão de monóxido de carbono dentro dos limites

da normalidade

Tratamento Atual: O2 continuo. Broncodilatador de longa duração e

corticóide inalatório, Bamifilina, tiotropio, indacaterol.

DPOC Ocupacional Caso Clinico

Espirometria

TROMBOSE VENOSA CEREBRAL

PNEUMONITE POR

HIPERSENSIBILIDADE

Pneumonia Por Hipersensibilidade

Alveolite alérgica extrínseca.

É uma doença inflamatória

imunológica, causada pela exposição

repetida a vários antígenos orgânicos e

químicos.

PH Histórico

1932 fazendeiros Britânicos ( Febre do feno)

lenhadores( Madeira estocada, com mofo).

Apresentavam tosse, dispnéia, doença crônica

debilitante.

É provável que Ramazine tenha feito o

primeiro relato, em trabalhadores exposto a

poeira de cereais.

PH Agentes Etiológicos

Fontes de exposição Antígeno Doença

Feno e grão mofados

Faeni recivirgula, Aspergillus ,

outros( Thermoactnomyces)

Pulmão do Fazendeiro

Sistema de ar e água

contaminados

Thermoactinomyces candidus,

T. vulgaris

Klebsiella oxytoca

Pulmão do umidificador e

do ar condicionado

Cana de açúcar mofada Thermoactinomyces vulgaris, T

sacchari

Bagaçose

Cortiça mofada Penicillium glabrum Suberose

Queijo mofado Penicillium caseli Pulmão dos trabalhadores

com queijo

PH TC de torax

CASOS CLÍNICO

AV, 51 anos, masculino.

Trabalha no setor de limpeza em fábrica de carrocerias há um ano, cortando grama, usando pesticida.

HDA: Paciente refere dispnéia aos médios esforços, tosse seca e um episódio de febre, á um mês. Perda de peso (10kg),e inapetência náuseas e fadiga.

CASOS CLÍNICO

HMP Nega comorbidades, uso diário de medicamentos, alergias, internações prévias, etilismo e tabagismo.

Exame físico: Lúcido, emagrecido, afebril, eupneico em repouso. Ausculta pulmonar: Sem alterações

Gasometria arterial: Normal

Espirometria distúrbio ventilatório misto em grau discreto.

RX de tórax : Normal

A.V 15/08/2014

TC de Tórax

A.V 15/08/2014

TC de Tórax

CASO CLÍNICO

V. P. J, 79 anos.

Refere dispnéia progressiva há dez anos, piora nos últimos cinco anos, sendo necessário uso de oxigênio a domicílio, há dois anos

Nega tabagismo, e asma no passado.

Hist. Ocupacional, agricultor há trinta anos, plantação de fumo e cereais. Usava veneno nas lavouras semanalmente por mais de quatro a cinco meses por ano. Trabalhava também na estufa de fumo e escolha de folhas.

Ausculta pulmonar: Diminuição do murmúrio vesicular principalmente nos ápices dos pulmões e terço médio, estertores crepitantes tipo velcro nas bases.

V.P.J 79 anos

RX 22/07/2015

PH

Forma crônica

PH CASO CLÍNICO TC TÓRAX

PNEUMOCONIOSE

NA REGIÃO SUL DO

ESTADO DE

SANTA CATARINA

Pneumoconiose: Histórico Geral

Conhecida por Hipócrates, 460, AD

Conhecida dos Egípsios, Pleyns 73 AD

1556- De Ré Metálica, Johnas Agrícola

1831- Gregory,relação,pulmão negro – mineiros de

carvão

1838 - Stratton, termo, antracose

1866 -Zenker, termo, Pneumoconiose

1924 -Indenizados na Inglaterra os primeiros PTC

1936- Criado na Inglaterra o Medical Research Council

1943- Leis sociais de indenizações, sobre PTC

PTC : Histórico Brasileiro

1952- Moreira do DNPM faz referência de um caso de PTC, em SC

1952 –Perez , Radiologista de Criciúma ,reúne 11 casos de PTC

1969 a 1979- PTC, 536 casos. Estudos Clínico, Radiológico,

Histopatológico

1976 no 3° C.B.P. Salvador, apres.tema livre, 320 casos PTC

1978-Prêmio ,melhor tema livre no C.B.P.em Porto Alegre(D. Ocup.)

1978-C.B.P. Porto Alegre,mesa redonda, PTC, com

Dr.Fletcher,Inglaterra

1980-Prêmio ,2° melhor trabalho do C.B.P. no Rio de Janeiro

1985 – Prêmio Alvarenga (Trabalhos inéditos no Brasil). Academia

Nacional de Medicina, Rio de Janeiro 14/07/1985.

Dr. Albino José de Souza Filho e Dr. Sérgio H. Alice

PNEUMOCONIOSE DOS TRABALHADORES DAS

MINAS DE CARVÃO

SILICOSE:

Trabalhadores das Minas de Fluorita

Trabalhadores de cerâmicas

Trabalhadores de jato de areia

Trabalhadores de pedreira

Trabalhadores de moagem de pedra

Trabalhadores de moagem de areia

Borracheiros, Motoristas (caminhão, ônibus).

ASBESTOSE:

REGIÕES

CARBONÍFERAS

DO SUL DO BRASIL

-Carvão betuminoso

-Alto teor de enxofre,

cinzas e perita (30 a 50%)

-Sílica (10%)

-Reserva extrativa de 31,3

bilhões de ton.

MINERAÇÃO DE SUPERFÍCIE

POLUIÇÃO DOS RIOS

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

MINERAÇÃO DE SUBSOLO

MECANIZAÇÃO DAS MINAS

ETAPA 1

CORTE

ETAPA 2

FURAÇÃO

ETAPA 3

DESMONTE

ETAPA 4

CARREGAMENTO

ETAPA 5

ESCORAMENTO

CORTADEIRA

PERFURATRIZ DE FRENTE

EXPLOSIVOS

CARREGAMENTO TRANSPORTE

PERFURATRIZ DE TETO / ESCORAMENTO

PNEUMOCONIOSE

TRABALHADSORES EM MINAS DE CARVÃO E FLUORITA

CRICIÚMA - SC

CONCEITO:

PNEUMOCONIOSE É O ACÚMULO DE

POEIRA NOS PULMÕES E A REAÇÃO

TISSULAR À SUA PRESENÇA

BR1

BR2 BR3

PNEUMOCONIOSE DOS TRABALHADORES DAS MINAS DE CARVÃO

ESTUDO DE 536 CASOS

CRICIÚMA - SC

TEMPO DE EXPOSIÇÃO – DOENÇA PROFISSIONAL

DE

CA

SO

S

ANOS Prevalência 8 a 14 anos

PNEUMOCONIOSE DOS TRABALHADORES DAS MINAS DE CARVÃO

ESTUDO DE 536 CASOS

CRICIÚMA - SC

PREVALÊNCIA ETÁRIA

DE

CA

SO

S

IDADE

30-35 anos

Diagnóstico de Pneumoconiose

História clinica

ocupacional

Classificação Radiológica

pela classificação OIT

2000

Classificação Radiológica

Pneumoconiose OIT 2000

Casos de PTC

PTC sp1/0

PTC qp2/2

PTC ps 1/1 – Escolhedeira de carvão.

qp 3/3ax A

CL.

Radiológica

O.I.T

Provas Respiratórias Gasometria N° de casos

pp1/1,pp2/2,pp3/3

qq 1/1

rr 1/1

Normal Normal 14

pp1/1,pp2/2,p3/3

qq1/1,qq2/2,qq3/3 Distúrbio Vent. Misto Discreto (leve)

Predom. Obstrutiva

(10-20%)

Normal 26

pp1/1,pp2/2,pp3/3

qq1/1,.qq2/2,qq3/3

rr 1/1, rr2/2, rr3/3.

Distúrbio Vent. Misto Moderado

Predom. Obstrutiva

(20-40%)

PO2 normal-

Baixo

PCO2 normal-

Queda discreta

29

pp1/1,pp2/2,pp3/3

qq1/1,.qq2/2,qq3/3

rr 1/1, rr2/2, rr3/3.

A - B – C

Combin.

Distúrbio Vent. Misto Severo

(marcado)

Predom. Obstrutiva (40-60%) – 80%

PO2 normal-

Baixo

PCO2 normal-

Queda significativa

31

PNEUMOCONIOSE DOS TRABALHADORES DE CARVÃO E FLUORITA

ESTUDO DE 350 CASOS CRICIÚMA –SC

AVALIAÇÃO GERAL DAS PROVAS VENTILATÓRIAS E GASOMETRIA

CAUSAS N° DE

CASOS

%

1. DPOC 213 43.09

2. PNEUMONIAS 38 7.08

3. TUBERCULOSE 38 7.08

4. PARACOCCIDIOIDOMICOSE 6 1.11

5. COLAGENOSES 2 0.37

6. CARCINOMA BRONCOGÊNICO 3 0.55

7. HISTOPLASMOSE 2 0.37

8. SARCOIDOSE 1 0.18

PNEUMOCONIOSE DOS TRABALHADORES DAS

MINAS DE CARVÃO

ESTUDO DE 536 CASOS CRICIÚMA-SC

INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS

pp 3/3ax A + Tb

pp 2/2 ax +Tb

st 2/2 ax + paraccoco

(Broncofibroscopia)

qr 2/3 ax+ paraccoco

(biópsia pulmonar)

rr 2/3 ax+paraccoco

(Biópsia de lesão de boca)

pp2/2 ax +artrite reumatóide

(Sindrome de Caplan)

ps 2/2 +esclerodermia

(Sindrome de Erasmus)

GUINCHO

CABO

GAIOLA OU SKIP

(TRANSPORTE DE MINÉRIO)

TORRE

SILO

SUPERFÍCIE

FILÃO

NIVEL DE TRANSPORTE

GALERIA

DE ACESSO

AO FILÃO

Silicose qq 3/3 ax

Silicose rr 3/3 ax

Silicose qr 3/2 ax A+Tb

Silicose na Cadeia

Produtiva da Industria

de Revestimento

Cerâmico

SILICOSE AGUDA

É uma forma de silicose que ocorre em pessoas expostas a alta concentração de poeiras com sílica, em um curto período de tempo, de poucas semanas até 5 ou 7 anos.

Apresenta características clínicas radiológicas e histopatológicas peculiares.

A evolução é grave, geralmente fatal.

Silicose acelerada

qr 3/3 ax

Silicose aguda

Condensações em vidro fosco

Silicose

Jato de areia

Moagem de areia

Silicose aguda

( Silicoproteinose)

Areia de lagoa antiga

( Jaguaruna)

F M P- C

em ax

Silicose

Borracheiro

Motorista (caminhão, onibus)

FIBROSE MACIÇA PULMONAR

PROGRESSIVA

CONCEITO

É uma forma complicada, grave, invalidante e geralmente fatal. Caracteriza-se por grandes opacidades coalescentes maiores que 1 cm de diâmetro (cat. ABC)

A = 1 a 5 cm

B > 5 cm ou até 1/3 do pulmão direito

C > 1/3 do pulmão direito

Classificação da OIT

FIBROSE MACIÇA PROGRESSIVA- ESTUDO DE

92 CASOS

ATIVIDADE PROFISSIONAL

Mina de Carvão 43 (46,7%)

Mina de Fluorita 25 (27,2%)

Mina de Carvão/Fluorita 7 (7,6%)

Pedreira 10 (10,9%)

Cerâmica 2 (2,2%)

Siderurgia 4 (4,4%)

Pedreira/Britador – Calcário/Moinho 1 (1,1%)

F M

Tipo A

F M

Tipo B

FMP Tipo B

F M

Tipo C

F M

Tipo C

FIBROSE MACIÇA PROGRESSIVA- ESTUDO DE 92 CASOS

EVOLUÇÃO

1500 CASOS - 92 (FMP)

pp1/1

pp2/3

qq3/2

rr3/3

A B C

4 a 8 anos 4 a 8 anos 6 a 8 anos 3 a 6 anos

PTC

qr 3/3

PTC

rr 3/3 A. ax

PTC

rq 2/2 C

ax.em. di

PTC

rt 2/3 ax

FMP Tipo B

Ax di

FMP Tipo A

qr 2/3 ax

FMP Tipo B

Cavitação por Tb

O.I.T

Classificação

Radiológica

Prova ventilatória Gasometria N° de

Casos

A-B Normal Normal 3

A-B Distúrbio ventilatório discreto a

moderado com predominância

obstrutiva (10-40%)

pO2 – hipóxia discreta à

moderada

22

A Distúrbio ventilatório moderado a

importante com predominância

obstrutiva (40-60%)

pO2 – hipóxia moderada a

importante

4

B-C Distúrbio ventilatório misto

moderado a importante com

predominância obstrutiva (40-60%)

pO2 – hipóxia moderada a

importante

29

B-C Distúrbio ventilatório misto

importante a severa (60-80%)

pO2 – hipóxia importante a

sevea

pCO2 – hipercapnia – Fase final

11

FIBROSE MACIÇA PROGRESSIVA

ESTUDO DE 92 CASOS

FIBROSE MACIÇA PROGRESSIVA

ESTUDO DE 92 CASOS

COMPLICAÇÕES

Bolhas de enfisema - 20 (21,7%)

Cavitações

Cor pulmonale - 33 (35,9%)

Desvio de órgão do mediastino - 30 (32,6%)

Enfisema acentuado - 33 (35,9%)

Espessamento pleural - 41 (44,6%)

Pneumotórax espontâneo

Não turbeculose - 13 (14,1%)

Turbeculose - 9 (9,8%)

Bilateral - 6 (6,5%)

Unilateral - 13 (14,1%)

FMP Tipo C

Cavitação por Tb

FMP

px hi di

FMP

Cavitação por PTC

Antracoptise

FMP Tipo C

di em id

FMP Tipo C

co cp di em

FMP Tipo C

ax di px

FIBROSE PULMONAR MACIÇA - ESTUDO DE 92 CASOS

ÓBITOS

CARVÃO 20 21,75%

FLUORITA 3 3,26%

CARVÃO / FLUORITA 2 2,17%

JATO DE AREIA 2 2,17%

PEDREIRA 4 4,35%

TOTAL 31 33,7%

33,7 %

31 CASOS (ÓBITOS)

66,3 %

61 CASOS

Pulmão na PTC

Macroscopia da PTC

Microscopia

Mucosa Brônquica

Nódulo da PTC

Cristais de sílica

Luz polarizada

Nódulo da PTC

Nódulo silicótico

Nódulo silicótico

Cristais de sílica

Silicose aguda

Silico proteinose

FMC na PTC

FMC da PTC

CONTROLE E PREVENÇÕES DAS PNEUMOCONIOSES

Rx. de tórax tele – admissional e anual

Espirometria – admissional e bienal. (NR7 de 12/94)

Todo paciente com diagnóstico de pneumoconiose deve

ser afastado imediatamente do local de trabalho.

Emissão da CAT.

Encaminhamento a Perícia Médica – INSS com a CAT.

Reabilitação profissional.

CONTROLE

CONTROLE E PREVENÇÃO DAS PNEUMOCONIOSES

Emprego de água em todas as atividades geradoras de pó

no subsolo e na superfície.

Ventilação com ar puro nos painéis de mineração. Uso de

exaustores e ventiladores apropriados. Port. Interministerial

nº 244 de 13/02/85.

Uso de máscara.

Controle semestral, análise de poeiras nas frentes de

serviços (NR-9, NR-15).

PREVENÇÃO

PESQUISA ATUAL DA

PNEUMOCONIOSE 2006

Objetivo Avaliar a prevalência atual da pneumoconiose nas minas de carvão (PTC).

Critério de inclusão mais de 8 anos de atividade no subsolo e/ou 15 anos de superfície.

N=143 mineiros em atividade (carvão)

Estudo piloto: 143 mineiros em atividade.

Idade média 46 anos

Tempo de profissão (média) 17,7 anos

Questionário mMRC, Exame físico, Espirometria, Rx de tórax (O.I.T 2000)

143 mineiros de carvão em atividade

Classificação Radiológicas OIT 2000

113 Rx normal

17 Casos suspeitos 0/1

1- 1/1

7 Caso de PTC 5 - 1/0

1- 1/2

Prevalência 4.6% - 2006

Muito obrigado

fsouzapneumo@hotmail.com

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