aula doenÇas ocupacionais - revisao.pptx

8/10/2019 AULA DOENÇAS OCUPACIONAIS - Revisao.pptx

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Drª. ADRIANA PACHOLOK

• Coordenadora de PCMSO da Prefeitura Municipal de PontaGrossa

•Coordenadora de PCMSO da Masisa !rasil• M"dica Perita #udicial

• Medicina do $ra%al&o' M"dica de (a)*lia e Co)unidade e+specialista e) Sa,de Coleti-a

• Professora adunta da p/s 0radua12o de +n0en&aria deSe0uran1a do $ra%al&o na 3$(PR

adripac&olo456a&oo.co).%r

7



PA$OLOGIA

• Si0nifica estudo das doen1as 8 pathos – doen1a9sofri)ento logos : estudo9 doutrina;

• Relaciona<se co) =reas do con&eci)ento)"dico> etiologia 8causas;9 patogênese 8)ecanis)os;9 anatomia patológica 8repert/rio

de altera1?es )orfol/0icas dos tecidos; efisiopatologia 8altera1?es funcionais dos /r02osafetados;

@



ESTADO DESAÚDE

D+$+RMINAN$+S DO +S$ADO D+ SAD+

Caracteres Raciais eAntropol/0icos

Caracteres Gen"ticos eHeredit=rios

SeBo e Idade

H=%itos9 *cios9A%uso de Dro0as

Outros> Ali)enta12o9+Berc*cio9 etc.

Laer9 Recrea12o.

(*sico

!iol/0ico

S/cio<+conE)ico

8ocupa12o9 sal=rio9 etc;

AMBIENTE SERVIÇOSDE SAÚDE

ESTILO DEVIDA

BIOLOIA

Rea%ilita12o

$rata)ento

Pre-en12o ePro)o12o

F



$RA!ALHO

• Ori0e) da pala-ra > Tripalium

Instru)ento de tortura @ estacas para )anter o %oi preso

!onte "e #eali$a%&o e 'em esta#

RelacionamentosSatisfa%&o "e necessi"a"es



6



DO+NAS OC3PACIONAIS

• Co)o o tra%al&o influencia9 atua na etiolo0ia9de u)a )or%idade.

• Onde o tra%al&o atua no processo sa,de :doen1a no indi-*duo ou e) u)a popula12odefinida.

“Patogênese do adoecimento relacionado

com o trabalho”.



DO+NAS OC3PACIONAIS

+Bposi12o > AG3DA ou CRJNICA 8estresse prolon0ado;

A12o dos a0entes a0ressores pode ser direta8altera estrutura pri)=ria; ou indireta 8preu*oe) fornecer nutrientes e desencadeia respostasist)ica9 causando les2o celular;.



CLASSI(ICAO D+ SCHILLING

R()O I* doen1as e) ue o tra%al&o " ca+sanecess,#ia9 tipificadas pelas doen1as profissionais9stricto sensu9 e pelas intoBica1?es a0udas de ori0e)

ocupacional.

As%estose e silicose s2o eBe)plos.

(un12o da sa,de e se0uran1a : p#e-eni# essas)or%idades co) cont#ole "os #iscos.



SILICOS+

• Doen1a pul)onar fi%r/tica crEnica causada por inala12o de poeira contendo di/Bido de sil*cio e) tra%al&adores e)fundi1?es9 oper=rios ue tra%al&a) co) atos de areia9

perfuradores de roc&as.

Q



AS!+S$OS+

• Doen1a pul)onar ue ocorre de-ido inspira12o defi%ras de a)ianto.



N+TO CA3SALU 8SCHILLING I;

7

CA3SA +(+I$O




R()O II* doen1as e) ue o tra%al&o pode ser u)fato# "e #isco. cont#i'+ti-o na etiologia m+ltifato#ial.mas n&o necess,#io.

Doen1as co)unsU9 )as ue de)onstra) au)ento dafreuncia9 precocidade na incidncia9 au)ento da0ra-idade e) 0rupos ocupacionais.

HAS e CVncer de Pul)2o

@



N+TO CA3SALU 8SCHIIIING II;

F

CA3SA

+(+I$O

CA3SA 7

CA3SA @

CA3SA F




R()O III* doen1as e) ue o tra%al&o ""esenca"ea"o# o+ ag#a-a"o# "e "oen%a /,esta'eleci"a o+ p#ee0istente.

Doen1as do siste)a i)unit=rio9 end/crino e ps*uicos2o eBe)plos.



N+TO CA3SALU 8SCHILLING I + III;

W

+(+I$O 7

+(+I$O

+(+I$O F

+(+I$O @

CA3SA



CLASSI(ICAO DAS DO+NAS S+G3NDO S3AR+LAO COM O $RA!ALHO

Categoria Exemplos

I – Trabalho como causa necessária Intoxicação por chumboSilicoseDoenças profissionais legalmentereconhecidas

II – Trabalho como fatorcontributivo, mas não necessário

Doença coronarianaDoenças do aparelho locomotor !ncer "ari#es dos membros inferiores

III – Trabalho como provocador de

um dist$rbio latente, ou agravadorde doença %á estabelecida

&ron'uite cr(nica

Dermatite de contato al)rgica *smaDoenças mentais



DO+NAS OC3PACIONAIS

• +ntender co)o se produ doen1a a fi) de>

– Detectar a doen1a o )ais precoce poss*-el – $ratar se poss*-el – Pre-enir sua ocorrncia



DO+NAS OC3PACIONAIS

• Instru)entos le0ais ue -isa) pro)o12o e prote12o do

tra%al&ador est2o nas NR da Portaria'M$% nX @.7F'>

– NR F constitui12o e funciona)ento do S+SM$

– NR PCMSO

– NR PPRA

– NR e aneBos ue define) as opera1?es insalu%res – NR er0ono)ia : esta%elece parV)etros para adapta12o das

condi1?es de tra%al&o s psicofisiol/0icas dos tra%al&adores



DO+NA PRO(ISSIONAL O3 OC3PACIONAL

S2o auelas produidas ou desencadeadas pelo eBerc*cio do tra%al&o peculiar a deter)inadas ati-idades9 e) fun12o do risco especifico

direto 8eBposi12o a a0entes f*sicos9 u*)icos e %iol/0icos ue a0ride)

o or0anis)o &u)ano; ou indireto. H= necessidade de

NeBo causal.

Exemplos de doenças profissionais

a; Dist,r%io Osteo)uscular Relacionado ao $ra%al&o %; Perda Auditi-a Induida pelo $ra%al&o

c; Pneu)oconiose

7Q



I+"STI-*./0 D*S 12*.3S S*4D5T1*&*2605D0+.*

Natureza Nível de

Aplicação

Abordagem / Instrumentos

Dano ouDoença

Individual Clínica História clínica/AnamneseOcupacional

Complementar: Exames laboratoriais, provas

uncionais, toxicoló!icasColetivo Estudos

epidemioló!icosEstudos descritivos demorbidade e mortalidadeEstudos analíticos, prospectivose retrospectivos

"atores

ouCondiç#ode$isco

Individual Estudo do posto ou estaç#o de trabal%o, por meio da

an&lise er!on'mica da atividadeAvaliaç#o ambiental (ualitativa ou (uantitativa,

Coletivo Estudo do posto ou estaç#o de trabal%o, por meio daan&lise er!on'mica da atividadeAvaliaç#o ambiental (uantitativa e (ualitativa

Elaboraç#o do mapa de risco da atividadeIn(u)ritos coletivos21



Doenças Ocupacionais - não tem data para acontecer!

22



ACID+N$+ DO $RA!ALHO

Y o ue ocorre pelo eBerc*cio do tra%al&o a ser-i1o da

e)presa9 pro-ocando les?es corporais ou pertur%a12o

funcional9 ue cause a )orte9 a perda ou redu12o da

capacidade para o tra%al&o9 indefinida ou te)poraria)enteU

7@



• Zuando o tra%al&adoresti-er e) -ia0e) aser-i1o da e)presa9

inclusi-e utiliando<sede -e*culo pr/prio9 e notraeto entre a casa e otra%al&o ou do tra%al&o

para a casa.

7F



25



HISTÓRICO DAS

DOENÇASOCACIONAIS

26



HIS$[RICO DAS DO+NAS OC3PACIONAIS

H= referncias entre a associa12o tra%al&o o processo

sa,de : doen1a 8poucas; desde papiros e0*pcios e9 )ais

tarde9 no )undo 0reco<ro)ano.

N2o &a-ia preocupa12o9 pois os tra%al&os co) )ais

riscos era) realiados pelos escra-os.

7



Plínio, o Velho (23 – 79 d..! autor de "#istoria $aturalis%, ap&s 'isitar alguns loais de trabalho,

desre'e o aspeto dos trabalhadores e)postos ao

humbo, mer*rio e a poeiras, menionando, +ue, por

iniiati'a pr&pria usa'am panos omo se ossem

m-saras para reduir inalação das poeiras.

7



Em 1556, "eo# $auer, em seu

livro “De Re %et&'ica() dedica um capítulo de seu livroaos acidentes de trabalho nas minas de ouro e prata,onde menciona a *asma dos mineiros( + a si'icose,Poeiras são corrosivas!

“Aqueles que desentranhamminerais são vítimas, pois, de grandes riscos; asmulheres que com eles casam estão sujeitas acontraírem novas núpcias, porque fcam logoviúvas, como aconteceu nas minas dos MontesCárpatos que, houve mulheres que chegaram a tersete esposos!

30



Porém foi $ERNARDO RA%AINI (1633 –11!", em “DE %OR$IS ARTI.IC% DIATRI$A() -

as doenças dos tra/a'0adores + publicado em #$dena em 1%%, &ue descreve mais decin&'enta doenas relacionadas ao trabalho)

RA%AINI acrescenta naanamnese, a per*unta+

“qual sua ocupa"ão#!

31



"027./0 D0S 0+IT0S89:7*2 S7* ;10<ISS/0=>

“Um médico que atende um doente deve informar-se de muita coisa a seu respeito pelo próprio e porseus acompanhantes (...). A estas interrogaes

devia acrescentar-se outra" #e que arte e$erce%&. 'al pergunta considero oportuno e mesmo necessriolemrar ao médico que trata um homem do povo*que dela se vale chegar +s causas ocasionais do

mal* a qual quase nunca é posta em prtica* aindaque o médico a conhea. ,ntretanto* se a houvesseoservado* poderia oter uma cura mais feli.

32 de 37



"027./0 D0S 0+IT0S8 0+610S 20*IS 0 ;10SS0 D T1*&*260

/,u* quanto pude* 0 o que estava ao meu alcance*e não me considerei diminu1do visitando* de quandoem quando* su2as o0cinas a 0m de oservar

segredos da arte mec3nica. (...) 4as o0cinas dosart10ces* portanto* que são antes escolas de ondesa1 mais instru1do* tudo 0 para descorir o quemelhor poderia satisfaer o paladar dos curiosos*

mas* soretudo* o que é mais importante* saeraquilo que se pode sugerir de prescries médicas preventivas ou curativas* contra as doenas dosoperrios.

33 de 37



CLASSI(ICAO D+ RAMA\\INI 8QQ;

• Grupo > Doen1as direta)ente causadas pela

"noi'idade da mat/ria manipuladaU9 de naturea

relati-a)ente espec*fica

• Grupo 7> Doen1as produidas pelas condi1?es de

tra%al&o> "posiç0es orçadas e inade+uadas%,

"oper-rios +ue passam o dia de p/, sentados,

inlinados, enur'ados, et%.

@F



1"027./0 I+D7ST1I*2

Ascens2o de u)a econo)ia industrial ue9 para a)aioria dos autores9 te) seu per*odo )arcante entreWQ e Q.

O tra%al&o artesanal9 onde o &o)e) era detentor detodo o processo9 d= lu0ar a u) processo industrial co) profundas )odifica1?es sociais. A preocupa12o co) a for1a de tra%al&o9 co) as perdas

econE)icas suscitou a inter-en12o dos 0o-ernosdentro das f=%ricas.

35



PR++NO DOS RISCOS < Q7

Re0ula)enta12o> – Idade )*ni)a para in*cio do la%or – Redu12o da ornada de tra%al&o

– Mel&ora a)%iental das f=%ricas

@



@@ : (AC$OR] AC$

Pri)eira nor)a pro)ul0ada pelo parla)ento %ritVnico co)a12o eficiente no ca)po de prote12o ao tra%al&ador. +la fiBa e) anos a idade )*ni)a para o tra%al&o Li)ite de 7 &oras de tra%al&o por dia e de W &oras por

se)ana Pro*%e o tra%al&o noturno para )enores de anos Realia12o de eBa)es )"dicos de todas as crian1astra%al&adoras.

@



IN^CIO DO SYC3LO TT

+) foi criada a Or0ania12o Internacional do $ra%al&o

8OI$;9 ue = recon&ecia9 e) suas pri)eiras reuni?es9 a

eBistncia de doen1as profissionais.

Desen-ol-ia)<se os pri)eiros conceitos de Hi0iene Industrial9

de +r0ono)ia e fortalecia<se a +n0en&aria de Se0uran1a do$ra%al&o.

@



HIS$[RICO NO !RASIL

Durante os trs pri)eiros s"culos de nossa &ist/ria9 aati-idade industrial se restrin0ia fa%rica12o do a1,car

nos en0en&os e )inera12o9 utiliando<se de t"cnicas %astante rudi)entares.

No !rasil9 s/ foi per)itido instalar f=%ricas ap/s

Q9 uando a Corte portu0uesa se transferiu para c=.

FQ



9=>7 8 3#ia%&o "o 3onsel?o "e Sa@"e )@'lica. +eesta'elece a p#imei#a legisla%&o so'#e as con"i%es "et#a'al?o in"+st#ial:

9>9> 8 S+#ge a Lei "e Aci"entes "o T#a'al?o assinalan"oa inte#-en%&o "o Esta"o nas con"i%es "e cons+mo "afo#%a "e t#a'al?o:

F



9>C7 8 3#ia%&o "o Minist<#io "o T#a'al?o 5MT;. a +est&o

"a sa@"e e seg+#an%a "os t#a'al?a"o#es passa pa#a om'ito "este Minist<#io. on"e pe#manece at< ?o/e:

9>C 8 3#ia%&o "a Inspeto#ia "e 1igiene e Seg+#an%a no

T#a'al?o +e t#ansfo#mo+Fse. ao longo "os anos emSe#-i%o. Di-is&o. Depa#tamento e. at+almente. emSec#eta#ia "e Seg+#an%a e Sa@"e no T#a'al?o5SSSTGMT;:

F7



9>HH 8 Lei n: J:69 +e #eg+lamenta o 3apKt+lo V 5a#tigos

96 a 79; "a 3onsoli"a%&o "as Leis "o T#a'al?o 53LT;.+e t#ata "a seg+#an%a e "a sa@"e "os t#a'al?a"o#es:

9>H= 8 O Minist<#io "o T#a'al?o ap#o-a a )o#ta#ia n:C:9 com as = No#mas Reg+lamenta"o#as 5NR;.#elati-as , seg+#an%a e me"icina "o t#a'al?o:

F@



9>== 8 Ap#o-a"a a )o#ta#ia n: C:7JH com 6 No#masReg+lamenta"o#as R+#ais 5NRR;.

FF

NRRF9 F Disposi%es e#ais

NRRF F Se#-i%o Especiali$a"o em )#e-en%&o "e

Aci"entes "o T#a'al?o R+#al F SE)ATR 5 977 t#a':;

NRRFC F 3omiss&o Inte#na "e )#e-en%&o "e ATR F

3I)ATR 5m<"ia a#itm<tica 7 t#a': Ano ci-il ante#io#;

NRRF F E+ipamento "e )#ote%&o In"i-i"+al F E)I

NRRF6 F )#o"+tos +Kmicos



Co) a pro)ul0a12o da 3onstit+i%&o "a Rep@'lica !e"e#ati-a"o B#asil. em 9>==9 a sa,de tornou<se _u) direito de todos e u)de-er do +stado9 0arantido )ediante pol*ticas sociais eeconE)icas_.

O teBto da Carta Ma0na afir)a ue _as a1?es e ser-i1os de sa,deinte0ra) u) rede re0ionaliada e &ieraruiada e constitue) u)siste)a ,nico_ e ue _ao Sistema Único "e Sa@"e co)pete

eBecutar as a1?es de sa@"e "o t#a'al?a"o#P:

F



7QQF

)olKtica Nacional "e Sa@"e "o T#a'al?a"o#

do Minist"rio da Sa,de -isa redu12o dos acidentes edoen1as relacionadas ao tra%al&o9 )ediante a eBecu12ode a1?es de pro)o12o9 rea%ilita12o e -i0ilVncia na =reade sa,de.

FW



L+GISLAO !RASIL+IRA A$3AL

• `)#e-i"ência Social> Lei .7@' eRe0ula)ento da Pre-idncia SocialU [email protected] de W'' e W.QF79 de 7'7'Q;

• `Sa@"e> Portaria No. @@9 de ''9 doMinistro da Sa,de9 ue institui a Lista "e

Doen%as Relaciona"as ao T#a'al?oU

F



S*4D x T1*&*260

rela-o sa.de/trabalho representa umaconstru-o social, relacionada com oconhecimento cientí0co eistente, com ascaracterísticas do processo de produ-o)

2esta forma, considerase a sa.de e adoena processos din4micos,estreitamente articulados com os modos

de desenvolvimento produtivo dahumanidade em determinado momentohist$rico)

8



3) 2oenas comuns &ue t:m o espectro de suaetiolo*ia ampliado ou desencadeado pelo

trabalho) sma br8n&uica, 2ermatite de contato alér*ica, Perda auditiva indu=ida pelo ruído

(ocupacional", 2oenas m.sculoes&ueléticas, >ranstornos mentais

!) *ravos ? sa.de especí0cos, tipi0cados pelosacidentes do trabalho e pelas doenaspro0ssionais). @ilicose. sbestose50



,ntender o adoecer dentro do processo de traalho* quem éo traalhador que adoece e de que forma ele est inserido

no processo produtivo.

A intervenão somente no corpo não é su0ciente para umdiagnóstico* conhecer o processo produtivo frente aamientes insalures e processos de traalho mal

dimensionados.

51



R+LAO SAD+ + $RA!ALHO

!ato#es*

• A)%iente de tra%al&o> f*sico e psicol/0ico.

• Instru)entos de tra%al&o> )=uinas9 ferra)entas9 fontes de

infor)a1?es.

• +spa1o de tra%al&o> localia12o9 arrano e di)ensiona)entodos postos de tra%al&o.

• Or0ania12o do tra%al&o> di-is2o das tarefas 8deter)inando oconte,do das tarefas; e di-is2o dos tra%al&adores 8para0arantir a eBecu12o das tarefas;9 o siste)a &ier=ruico9 as)odalidades de co)ando.

7



53



0<II+* ?@+I*



0<II+* ?@+I*

56



57



1IS0S 07;*I0+*IS

@-o riscos eistentes nos ambientes detrabalho ou &ue sur*em durante a reali=a-ode um determinado tipo de atividade,capa=es de causar danos ? sa.de dotrabalhador)

58



5!



A3M+N$O DO Z3ADRO D+ RISCOS

Risco )sicológicoSo%recar0a Psicossocial

Co0ni12oDensidade

(rusta12o

Press2o

MedoAss"dios

Protecionis)o

WQ



<*T01S DS+*D*+TS D D0+.*S

07 D D*+0S A S*4D

Tempo de exposição Susceptibilidade do indivBduo

oncentração ou intensidade <orma do agente <alta de manutenção nas má'uinas e e'uipamentos

<alta de sinali#ação <alta de treinamento Desconhecimento dos riscos <alta de e'uipamentos de proteção

Inobserv!ncia das normas de segurançaC61

R3^DO



Decib)is xemplo

E – FE &iblioteca, 'uarto de dormir

GE – HE onversação normal

E 2imiar seguro para audição

JE abine de caminhão

KEE – KKG oncerto de 1ocL

KME – KFE *rma de fogo

R3^DO• Si0nifica %arul&o9 so) n2o deseado e desa0rad=-el.

62

SOM• i%ra12o ue se propa0a pelo ar e) for)as de ondas

eletro)a0n"ticas e ue " perce%ida pelo ou-ido. Y u)a sensa12oa0rad=-el9 e) n*-el suport=-el9 e ue n2o irrita



< +nclausura)ento da )=uina produtora de ru*do isola)ento de ru*do.

< (orneci)ento de euipa)ento de prote12o indi-idual 8+PI; 8no caso9 protetor auricular;. O +PI de-e ser fornecido na i)possi%ilidade deeli)inar o ru*do ou co)o )edida co)ple)entar.

< +Ba)es audio)"tricos peri/dicos9 afasta)ento do local de tra%al&o9re-ea)ento.

< Orienta12o para o uso correto do +PI9 ca)pan&a de conscientia12o.

< Medidas ad)inistrati-as> tornar o%ri0at/rio o uso do +PI> controlar seuuso.

PARA +I$AR O3 DIMIN3IR OS DANOS PROOCADOSP+LO R3^DO NO LOCAL D+ $RA!ALHO>

W@



R3^DO

• +feitos a audi12o – Sensa12o de u)%ido – Surde te)por=ria

– Rotura ti)pVnica – Surde per)anente

WF



R3^DO

• +feitos no $ra%al&o – Pro%le)as de co)unica12o – !aiBa concentra12o

– Desconforto – Cansa1o – Irrita%ilidade

– Perda da produti-idade

W



R3^DO

• +feitos ao Or0anis)o – Au)ento da PA – InsEnia

– Altera12o ciclo )enstrual – Ansiedade e tens2o – I)potncia seBual

– Contra12o )uscular

WW



I!RAO

• i%ra1?es MecVnicas> S2o oscila1?es9 tre)ores9 %alan1os9 )o-i)entos -i%rat/rios e trepida1?es produidas por )=uinas e euipa)entos.

– Causa)>• Altera1?es neuro : -asculares• Osteoporose• Dist,r%ios articulares

• Les2o renal• Lo)%al0ias• Les?es e) coluna -erte%ral

W



S2o condi1?es t"r)icas ri0orosas %astante diferentesdauelas a ue o or0anis)o &u)ano est= &a%itual)entesu%)etido9 onde o tra%al&ador realia suas ati-idades

profissionais.

3alo#* Ocorre 0eral)ente e) fundi1?es9 cerV)icas9sider,r0icas9 ind,strias de -idro9 etc..

!#io* Ocorre 0eral)ente e) tra%al&os no interior decV)aras fri0or*ficas nas ati-idades decon0ela)ento ou conser-a12o de ali)entos.

$+MP+RA$3RAS +T$R+MAS

W



W

3MIDAD+

(AITA D+ CON(OR$O A Z3+CORR+SPOND+ A $+MP+RA$3RA D+ 77A 7Wb + 3MIDAD+ R+LA$IA DO AR+N$R+ F + Q.

A$IIDAD+S O3 OP+RA+S+T+C3$ADAS +M LOCAIS ALAGADOSO3 +NCHARCADOS9 COM 3MIDAD+

+TC+SSIA.



PR+SS+S ANORMAIS

• 1ipo',#ica* uando o &o)e) est= sueito a press?es)enores ue a press2o at)osf"rica. +stas situa1?esocorre) a ele-adas altitudes. 8prurido na pele9 dores)usculares9 -E)itos9 &e)orra0ias pelo ou-ido e

ruptura do t*)pano; • 1ipe#',#ica* uando o &o)e) fica sueito a press?es

)aiores ue a at)osf"rica.

8)er0ul&o e uso de ar co)pri)ido;.

Q

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1*DI*.3S I0+IN*+TS

Ener*ia produ=ida por materiais arti0ciais ou

naturais &ue afetam *ravemente oor*anismo humano como+ césio, cobalto,aparelhos de AB, ultrasono*ra0a, irídio, etc))

nemiaC4ncer

Deucemia

ltera;es enéticasueda de Cabelo

71



1*DI*.3S +/0 I0+IN*+TS

1adiação a laser 5 5 ncontradas nas atividades delevantamento topográficos, medicinas, comunicaçOesC

1adiação de microondas 5 são bastante utili#adas nascomunicaçOes sendo produ#ida em instalaçOes deradar e rádio transmissoresC

:ueimaduras

on%untivite

atarata!ncer de pele

*lteraçOes no S+72



*-+TS :7P?I0S

São agentes ambientais causadores em potencialde doenças profissionais devido a sua ação'uBmica sobre o organismo do trabalhadorC

-asesSubst!ncias 'ue nas +T; QondiçOes +ormais deTemperatura e ;ressãoR estão no estado gasoso

como8 metano, monxido de carbono, etcC

73



*-+TS :7P?I0S

;oeira;artBculas slidas em suspensãono ar derivadas deesmerilhamento, trituração,

impacto, mane%o de materiais,etcC 8 rocha, min)rio, metais,carvão, madeira, produ#idos pordesintegração, trituração,pulveri#ação ou impactoC

onse'Uncia8 doençaspulmonares QpneumoconiosesRetcC

7



<umos;artBculas slidas suspensas noar geradas pelo processo decondensação de vapores

metálicos como8 chumbo,antim(nio, manganUs, ferro,fundição, corte com oxigUnio,desbaste com uso de esmeril esoldaC

onse'Uncia8 'ueimaduras,cortes, amputaçOes, etcC

*-+TS :7P?I0S

75



+)voas

*-+TS :7P?I0S

onse'Uncia8 alergias,doenças pulmonares, etcC

76



São gotículas em suspensão

formadas pela condensação degás ou vapor, pela dispersão delíquido por formação de espuma,

ou ainda, por atomização.

*gentes :uBmicos

?anipulação de ácido clorBdrico, nBtrico, cr(mico,fluorBdrico, sulf$ricoC

onse'Uncia8 doenças de pele, doenças pulmonaresC

77



AG+N$+S Z3^MICOS

Sol-entes or0Vnicos9 diluentes de tintas9 a0entes deli)pea99 Bileno9 tolueno.

Consencia> doen1as de pele9 doen1as pul)onares9 etc.



AG+N$+S Z3^MICOS

IAS D+ P+N+$RAO < CONS+ZgNCIAS

IA R+SPIRA$[RIA

!ronuites

Pneu)oconioses

As)a



+T+MPLOS D+ AG+N$+S Z3^MICOS + O3$ROS CON$AMINAN$+S A$MOS(YRICOS Z3+POD+M O(+R+C+R RISCO PARA A SAD+ DOS $RA!ALHADOR+S +TPOS$OS



"#$%ida&'a(o(ao% depar)#c%la(

*cido cian#drico +al,anopla()ia& -%mi'a/o*cido (%l-#drico Decompo(i/o de ma)ria or'nica& ind()ria de ra5on pelo proce((o ,i(co(e.Ar(nio 4e-ina/o do cobre& -abrica/o e %(o de pe()icida(& -abrica/o de ,idro& prod%)o(

-armac%)ico(& pre(er,a/o da madeira& ind()ria do co%ro& e)c.eneno o$%eria(& ind()ria $%#mica e pe)ro$%#mica o% como imp%rea em cer)o(

(ol,en)e(& e)c.h%mbo Minera/o& re-ina/o& -%ndi/o& -abrica/o de ba)eria( e pilha(& )in)a( e

pi'men)o(& cermica& rec%pera/o de (%ca)a& ind()ria $%#mica& e)c.Mercrio Proce((o cloro9lcali& e$%ipamen)o( ele)r:nico(& -abrica/o de pilha(& ind()ria

-armac%)ica& de pe()icida(& )erm:me)ro(& man:me)ro(& bar:me)ro(& e)c.Mon;<ido de arbono =ormado em proce((o( de comb%()/o incomple)a& mo)ore( de comb%()/o

in)erna& e)c.>ol,en)e( ?nd()ria $%#mica& la,anderia com limpea a (eco& de(en'ra<amen)o de pea(&

limpea de me)ai(& e)c.

Poeira(minerai( e,e'e)ai(

A(be()o Minera/o& bene-iciamen)o& man%-a)%ra de prod%)o( )<)ei( de amian)o e de lona( de -reio(& cimen)oamian)o e (%a %)ilia/o na con()r%/o ci,il& e)c.

>#lica li,re cri()alina Minera/o de o%ro& cobreB& pedreira( de 'rani)o o% de areni)o& -abrica/o deabra(i,o(& -%ndiCe(& con()r%/o ci,il& %)ilia/o de a)o de areia& e)c.

ar,/o mineral Minera/o de car,/o.

Al'od/o Prepara/o& carda e -ia/o.>i(al =abrica/o de corda(.Poeira de madeira >erraria& -9brica( de m;,ei( e o%)ro( ar)e-a)o( de madeira& con()r%/o ci,il& e)c.

7

+T+MPLOS D+ (ORMAO ACID+N$AL D+ AG+N$+S Z3^MICOS



E<ido( de ni)ro'nio e o:nio >olda el)rica par)ic%larmen)e (e e<ec%)ada em local con-inadoB.

E<ido( de ni)ro'nio F%ando h9 con)a)o de 9cido n#)rico com ma)ria or'nica& como

madeiraG decapa'em de me)ai( com 9cido n#)rico.*cido (%l-#drico& am:nia&me)ano

Decompo(i/o de ma)ria or'nica em ci()erna( abandonada(&,elho( poo(& cond%)o( de e('o)o(& (ilo(B.

*cido (%l-#drico Prod%/o de pelo proce((o ,i(co(eG rea/o de 9cido (%l-ricoconcen)rado com reboco de 'e((o (emidecompo()oB.ra5on

Ar(ina o% hidro'nio

ar(eniacalB

on)a)o de hidro'nio na(cen)e com minrio( o% me)ai( con)endo

ar(nio& o% da 9'%a com AlA( e a A( G o% imp%rea no ace)ileno. 3 2

=o(-ina H(ina'em do -erro nod%larG imp%rea no ace)ileno.=o('nio e 9cido clor#drico Decompo(i/o de hidrocarbone)o( clorado( )e)raclore)o de carbono&

)ricloroe)ilenoB pela a/o de chama& calor o% radia/o %l)ra,iole)a.

Mon;<ido de carbono Ia comb%()/o incomple)a& em -orno( e -ornalha(& -%ndiCe( e(iderr'ica(& mo)ore( de comb%()/o in)erna o-icina( de repara/o de

a%)om;,ei(& 'alpCe( -echado( com m9$%ina( em -%ncionamen)oGcoinha( -echada( com -o'Ce( a lenha& o% onde haa $%eima de '9(B.

*cido cian#drico& *cidoclor#drico& ?(ociane)o(& E<idode J()ireno

4e(%l)am da pir;li(e de cer)o( pl9()ico(.

+T+MPLOS D+ (ORMAO ACID+N$AL D+ AG+N$+S Z3^MICOS

@



RISCOS !IOL[GICOS IAS D+



RISCOS !IOL[GICOS IAS D+CON$AMINAO + DO+NAS

• Via a<#ea* tu%erculose9 -aricela9 ru%"ola9 sara)po9 influena9-iroses respirat/rias9 doen1a )enin0oc/cica

• E0posi%&o ao sang+e e fl+i"os o#gnicos* HI9 &epatites ! eC9 rai-a

• T#ansmiss&o fecalFo#al* &epatite A9 polio)ielite90astroenterite9 c/lera

• 3ontato com o paciente* esca%iose9 pediculose9 colonia12o por stafilococos



AG+N$+S +RGONJMICOS

Situa1?es de inadapta12o das condi1?es de tra%al&o scaracter*sticas psicofisiol/0icas dos tra%al&adores co)o>desor0ania12o do tra%al&o9 so%recar0a )uscular9 fadi0a9etc..

+RGONOMIA

Conunto dos con&eci)entos cient*ficos necess=rios para

alcan1ar o austa)ento ),tuo ideal entre o &o)e) e seutra%al&o9 cuos resultados se )ede) e) ter)os deeficincia &u)ana e %e)<estar no tra%al&o.

W



AG+N$+S +RGONJMICOS

Principais (atores +r0onE)icos+sfor1o f*sico intenso

I)posi12o de rit)os eBcessi-os

Le-anta)ento e transporte )anual de peso

+Bi0ncia de postura inadeuada

Controle r*0ido de produti-idade

#ornada de tra%al&o prolon0ada

$ra%al&o e) turno e noturno

Monotonia e repetiti-idade



AG+N$+S +RGONJMICOS

Conseuncias sa,de o tra%al&adorCansa1o

Hipertens2o arterial(rauea

Altera1?es do sono

Altera1?es da li%ido e da -ida social

Dores )usculares

$auicardia

Doen1as do aparel&o di0esti-o 80astrite9 ,lcera9 etc.;

An0ina Infarto

Dia%etes DOR$ Di()rbio K()eom%(c%lar 4elacionadoao Trabalho



!3



!



!5



RISCO PSICOSSOCIAL NO

TRABALHO

!6



SO!R+CARGA PSICOSSOCIAL



SO!R+CARGA PSICOSSOCIAL

Alto n*-el de co0ni12o9 alta densidade9 frustra12o9 press2o

desfa-or=-el de produ12o9 _)edo pira)idal ou c&efe espal&a<

%rasa_9 ass"dio )oral e seBual9 anula12o da _indi-idualidade_9

_c&efia_ n2o representati-a9 c&efia dois pesos<duas

)edidas8protecionis)o;9 falta de eBperincia na tarefa...



ST1SS

Aea-o do or*anismo, com componentesfísicos e/ou psicol$*icos, em fun-o dapessoa confrontarse com uma situa-o&ue a irrite, amedronte, ecite ouconfunda, ou mesmo &ue a faaimensamente feli=)

Estresse ocupacional + provocado porestressores advindos do ambiente detrabalho)

100



ST1SS01S 07;*I0+*IS

• “EstressorO o a*ente causador dasíndrome e

• “EstresseO o estado do or*anismo ap$s

ser eposto ao estressor) J termo estressor ocupacional desi*na

estímulos &ue s-o *erados no trabalhoe t:m conse&':ncias físicas ou

psicol$*icas ne*ativas para um *randen.mero de pessoas epostas a eles)

101



+S$R+SS+ OC3PACIONAL



+S$R+SS+ OC3PACIONAL

▻ (atores intr*nsecos ao tra%al&o 8condi1?es desalu%ridade9 ornada e rit)o de tra%al&o9 riscos

potenciais sa,de do tra%al&ador9 so%recar0a detra%al&o9 introdu12o de no-as tecnolo0ias9 naturea econte,do do tra%al&o;

▻ Papel do indi-*duo na or0ania12o 8a)%i0idade9conflito e so%recar0a de pap"is;

▻ Inter<relaciona)ento 8co) rela12o aos superiores9cole0as e su%ordinados;

103

ST1SS01S 07;*I0+*IS



ST1SS01S 07;*I0+*IS

fatores li*ados ao desenvolvimento e aopro*resso do trabalho em sua carreira(con*ru:ncia de status, se*urana no empre*o eperspectiva de promo;es"

clima/estrutura da or*ani=a-o (ameaaspotenciais ? inte*ridade do indivíduo, suaautonomia e identidade pessoal"

interface casa/trabalho (aspectos comuns entre oestresse ocupacional e os eventos pessoais forado trabalho, ou seQa, a din4mica macro epsicossocial do estresse")

10

ST1SS 07;*I0+*2



Q1*./0 *0 ST1SS 5 SI+T0?*SR

Sintomas 1sio'2#icos Kncluem sintomas cardiovasculares, tais como

press-o san*'ínea e níveis de colesterolaumentados, medidas bio&uímicas, tais como9cido .rico (ambos associados ? causa dedoenas e desordens" e sintomas

*astrintestinais, tais como .lceras pépticas)

105

ST1SS 07;*I0+*2



ST1SS 07;*I0+*2 Q1*./0 *0 ST1SS 5 SI+T0?*SR

Sintomas psico'2#icos Knsatisfa-o com o trabalho

KnRuencia estados afetivos mais intensos como raiva,frustra-o, hostilidade e irrita-o

Aea;es mais passivas, mas talve= n-o t-o ne*ativas,incluem tédio, colapso por eaust-o, fadi*a e depress-o

Aedu-o da autocon0aa e da autoestima

Js indivíduos sentem pouco (ou total aus:ncia de" pra=er,&ue é substituído por um sentimento de entorpecimentoemocional)

106



ASSQDIO MORAL



_O ass"dio ou -iolncia )oral acontece dentro do local de tra%al&o9ao lon0o da ornada9 de fo#ma #epetiti-a cont#a o t#a'al?a"o#9colocando<o nu)a situa12o constran0edora9 -eBat/ria por parte dosuperior &ier=ruico9 " u)a rela12o )arcada pelo Poder.

O o%eti-o principal do a0ressor " desualificar o outro9 enuanto

profissional e co)o pessoa. O a0ressor escol&e sua -*ti)a9 a isola do 0rupo9 e a partir do

isola)ento9 a pessoa passa a ser i0norada pelo a0ressor9 passando a&ostili=<la.

A partir deste )o)ento9 a -*ti)a co)e1a u) processo dedesesta%ilia12o e)ocional9 at" ue c&e0a u) )o)ento ue adoen1a acontece.

ASSQDIO MORAL

Q

3OMO SE 3ON!I(RA ASSQDIO MORAL



3OMO SE 3ON!I(RA ASSQDIO MORAL

Re0istrar os fatos9 datas9 &or=rio.$este)un&as

Docu)entos9 e<)ails e cartas ofensi-as do a0ressor

De-e estar e-idenciado ue as a0ress?es consiste) e) &u)il&a1?es repetidas9

freentes e e) eBcesso.

+la%ora12o de %oleti) de ocorrncia contra o a0ressor.

C/pias de atestados )"dicos ue re0istre) pro%le)as f*sicos ou psicol/0icos

atri%u*dos s condi1?es de tra%al&o

Q



DOENÇAS E!A"IONADAS "O# O $A%A!&O

#inistério da @a.de do Nrasil

Jr*ani=a-o Panmericana da @a.de/Nrasil

Agentes Etiológicos o+!ato#es "eRisco "e Nat+#e$aOc+pacional

Doen%as 3a+salmente Relaciona"as aos Respecti-osAgentes o+ !ato#es "e Risco 5"enomina"as e co"ifica"asseg+n"o a 3IDF97;



p

@; !eneno e seus&o)/lo0os t/Bicos

Leuce)ias 8C< e C.<;S*ndro)es Mielodispl=sicas 8DFW.<;Ane)ia Apl=stica de-ida a outros a0entes eBternos 8DW.7;Hipoplasia Medular 8DW.;P,rpura e outras )anifesta1?es &e)orr=0icas 8DW.<;A0ranulocitose 8Neutropenia t/Bica; 8DQ;Outros transtornos especificados dos 0l/%ulos %rancos> Leucocitose9Rea12o Leuce)/ide 8D7.;Outros transtornos )entais decorrentes de les2o e disfun12o cere%rais e dedoen1a f*sica 8(QW.<; 8$olueno e outros sol-entes aro)=ticos neurot/Bicos;$ranstornos de personalidade e de co)porta)ento decorrentes de doen1a9les2o e de disfun12o de personalidade 8(Q.<; 8$olueno e outros sol-entesaro)=ticos neurot/Bicos;$ranstorno Mental Or0Vnico ou Sinto)=tico n2o<especificado 8(Q.<;8$olueno e outros sol-entes aro)=ticos neurot/Bicos;+pis/dios depressi-os 8(@7.<; 8$olueno e outros sol-entes aro)=ticosneurot/Bicos;

Neurastenia 8Inclui S*ndro)e de (adi0a; 8(F.Q; 8$olueno e outrossol-entes aro)=ticos neurot/Bicos;+ncefalopatia $/Bica CrEnica 8G7.7;Hipoacusia Otot/Bica 8H.Q; 8$olueno e Tileno;Der)atite de Contato por Irritantes 8L7F.<;+feitos $/Bicos A0udos 8$7. e $7.7;



FICHAS TÉCNICAS DE AGENTES PATOGÊNICOS



BENZENO

A4ATJ4?LANK6O6 – Benzeno é um líquido volátil, inflamável, transparente, incolor e altamente tóxico,com odor aromático carac)er#()ico. Tem como propriedade (er %m (ol,en)e or'nico $%e-orma a ba(e do( hidrocarbonetos aromáticos, pois estes po((%em obri'a)oriamen)e %manel o% ncleo de benzeno.A( principai( -on)e( do( hidrocarbonetos aromáticos são a destilaão do carvão mineral em

coquerias e diversas operaCe( pe)ro$%#mica(& em par)ic%lar a re-orma ca)al#)ica& ade()ila/o do pe)r;leo cr% e a al$%ila/o de hidrocarbonetos aromáticos menores, sendoestes processos importantes fontes de exposião ao benzeno.A( principai( -on)e( de prod%/o do benzeno no Brasil, atualmente, encontram!seconcentradas nos centros de prod%/o pe)ro$%#mica e re-ino de pe)r;leo& no( par$%e( deamaariA& Tri%n-o4>& ap%a,a>P e %ba)/o >P& $%e (/o re(pon(9,ei( porapro<imadamen)e !5Q da prod%/o nacional. K re()an)e da prod%/o nacional& cerca de5Q& pro,m da de()ila/o -racionada de ;leo( le,e( de alcatrão e B"# $benzeno, tolueno,

xileno%, ob)ido a par)ir da de()ila/o (eca do carvão mineral nas sider&r'icas.

FICHAS TÉCNICAS DE AGENTES PATOGÊNICOS

11

CHUMBO OU SEUS COMPOSTOS TÓXICOS



A4ATJ4?LANKPb R K chumbo é um metal azul acinzentado, muito macio e maleável. ( resistente ) corrosão, pobrecondutor de ele)ricidade e rela)i,amen)e impene)r9,el S radia/o.

K( minrio( de chumbo são encontrados em diversas partes do mundo. *entre eles, o mais rico é osulfeto de chumbo $'alena – +b%, que constitui, também, a sua maior fonte comercial. -utros mineraiscom importantes con)edo( de chumbo são a cerusita $carbonato de chumbo – +b-/%, an'lesita$sulfato de chumbo – +b-0%, corcoite $cromato de chumbo%, 1ulfenita $molibdato de chumbo% e

piromorfita $fosfato de chumbo%.K chumbo é o metal não!ferroso mais usado na ind&stria e sua produão mundial é de aproximadamente 0,2 milhCe( de )onelada(.H>K> J JPK>?NKA e<)ra/o de minrio(& a me)al%r'ia e o re-ino& alm da -%ndi/o e da lamina/o do chumbo, exp3emos )rabalhadore( a po((#,ei( dano( S (ade. De maneira 'eral& 60Q do chumbo são utilizados na

produão de baterias, principalmente de automóveis, 13Q em pi'men)o( e o re()an)e em li'a( para(olda'em& pl9()ico(& m%ni/o e ,9rio( o%)ro( prod%)o(.K chumbo metálico é utilizado em forma de chapas ou tubos que tenham como requisito a flexibilidadee a re(i()ncia S corro(/o& como na ind()ria $%#mica -abrica/o de e$%ipamen)o( para

armaenamen)o e manip%la/o de ácido sulf&rico% e na construão civil. ( aplicado também comorevestimento de cabos e fios e como in'redien)e em (olda(. K chumbo é um material de blinda'emvalioso para se evitar radia3es ionian)e(.

115

Doenças Inecciosas e *arasit&rias



Doenças Inecciosas e *arasit&rias+eoplasias -umores.

Doenças do an!ue e dos 0r!#os Hematopo)ticosDoenças Endócrinas, +utricionais e 1etabólicas-ranstornos 1entais e do ComportamentoDoenças do istema +ervosoDoenças do Ol%o e AnexosDoenças do OuvidoDoenças do istema CirculatórioDoenças do istema $espiratórioDoenças do istema Di!estivo

Doenças da *ele e do -ecido ubcut2neoDoenças do istema Osteomuscular e do -ecido Con3untivoDoenças do istema 45nito67rin&rio

116

DE!"#S $!%ECC$S#S E &#'#S$()'$#S



DE!"#S $!%ECC$S#S E &#'#S$()'$#S'E*#C$!#D#S # ('#+#* -rupo $ da C$D/012

Entre os *rupos mais epostos est-o ostrabalhadores da a*ricultura, da sa.de (em contatocom pacientes ou materiais contaminados" emcentros de sa.de, hospitais, laborat$rios,necrotérios, em atividades de investi*a;es decampo e vi*il4ncia em sa.de,controle de vetores ea&ueles &ue lidam com animais)

>ambém podem ser afetadas as pessoas &uetrabalham em habitat silvestre, como nasilvicultura, em atividades de pesca, produ-o emanipula-o de produtos animais, comoabatedouros,curtumes, fri*orí0cos, ind.striaalimentícia (carnes e pescados" e trabalhadores emservios de saneamento e de coleta de lio)

117



Tuberculose

Eposi-o ocupacional ao 65coacteriumtuerculosis (Nacilo de Toch" ou65coacterium ovis , em atividades emlaborat$rios de biolo*ia e atividades

reali=adas por pessoal de sa.de, &uepropiciam contato direto com produtoscontaminados ou com doentes cuQoseames bacteriol$*icos s-o positivos)

<ipersuscetibilidade do trabalhador epostoa poeiras de sílica (@ílicotuberculose"

118



arb$nculo Q*ntra#R

Uoonose causada pela eposi-oocupacional ao 7acillus anthracis ,em atividades susceptíveis de

colocar os trabalhadores em contatodireto com animais infectados oucom cad9veres desses animais

trabalhos artesanais ou industriaiscom p:los, pele, couro ou l-)

11!



&rucelose

Uoonose causada pela eposi-oocupacional a 7rucella melitensis* 7.aortus* 7. suis* 7. canis*etc), em

atividades em abatedouros,fri*orí0cos, manipula-o de produtosde carne ordenha e fabrica-o de

laticínios e atividades assemelhadas)

120



;sitacose, ornitose, doença dos tratadores de aves

Uoonoses causadas pela eposi-oocupacional a 8hlam5dia psittaci ou8hlam5dia pneumoniae , em

trabalhos em criadouros de aves oup9ssaros, atividades de veterin9ria,em =ool$*icos, em laborat$rios

biol$*icos, etc)

122



Dengue Qdengue clássicoR

Eposi-o ocupacional ao mos&uito( Aedes aeg5pti ", transmissor doarbovírus da 2en*ue, principalmente

em atividades em =onas end:micas,em trabalhos de sa.de p.blica, emtrabalhos de laborat$rios depes&uisa, entre outros)

123

<ebre amarela



Eposi-o ocupacional ao mos&uito( Aedes aeg5pti", transmissor doarbovírus da Mebre marela,

principalmente em atividades em=onas end:micas, em trabalhos desa.de p.blica, em trabalhos delaborat$rios de pes&uisa, entreoutros)

12

6 tit i i



6epatites virais

Eposi-o ocupacional ao Hírus da <epatite (<H" Hírus da <epatite N (<NH" Hírusda <epatite C (<CH" Hírus da <epatite 2(<2H" Hírus da <epatite E (<EH", em

trabalhos envolvendo manipula-o,acondicionamento ou empre*o de san*uehumano ou de seus derivados trabalhocom “9*uas usadasO e es*otos trabalhosem contato com materiais provenientes dedoentes ou obQetos contaminados por eles)

125

Doença pelo vBrus da imunodeficiUncia humana



Doença pelo vBrus da imunodeficiUncia humanaQ6I"R

Eposi-o ocupacional ao Hírus daKmunode0ci:ncia <umana (<KH",principalmente em trabalhadores da

sa.de, em decorr:ncia de acidentesperfurocortantes com a*ulhas oumaterial cir.r*ico contaminado e namanipula-o, acondicionamento ouempre*o de san*ue ou de seusderivados e contato com materiaisprovenientes de pacientes

126

D t fit t i fi i i



Dermatofitose e outras micoses superficiais

Eposi-o ocupacional a fun*os do*:nero ,pidermoph5ton, e6icrosporum 'richoph5ton , em

trabalhos em condi;es detemperatura elevada e umidade(co=inhas, *in9sios, piscinas" eoutras situa;es especí0cas deeposi-o ocupacional)

127

didB



andidBase

Eposi-o ocupacional a 8andidaalicans* 8andida glarata, etc), emtrabalhos &ue re&uerem lon*as

imers;es das m-os em 9*ua eirrita-o mec4nica das m-os, taiscomo trabalhadores de limpe=a,lavadeiras, co=inheiras, entre outros)

128

;aracoccidioidomicose Qblastomicose sulamericana blastomicose brasileira Doença de 2ut#R



americana, blastomicose brasileira, Doença de 2ut#R

Eposi-o ocupacional ao

Paracoccidioides rasiliensis,principalmente em trabalhosa*rícolas ou Rorestais e em =onasend:micas)

12!

2 t i



2eptospirose

Eposi-o ocupacional a 9eptospiraicterohaemorrhagiae (e outras espécies", pelocontato direto com 9*uas suQas ou efetuado emlocais suscetíveis de serem suQos por deQetos de

animais portadores da leptospira trabalhosefetuados dentro de minas, t.neis, *alerias,es*otos em locaissubterr4neos trabalhos emcursos dX9*ua trabalhos de drena*em contatocom roedores trabalhos com animais domésticose com *ado prepara-o de alimentos de ori*emanimal, de peies, de laticínios, etc)

130

?alária



?alária

Eposi-o ocupacional ao Plasmodiummalariae Plasmodium viva$ Plasmodium falciparum ou outros

proto=o9rios, principalmente ematividades de minera-o, constru-ode barra*ens ou rodovias, em etra-ode petr$leo e noutras atividades &ueobri*am a entrada dos trabalhadoresem =onas end:micas)

131

2eishmaniose cut!nea ou leishmaniose



2eishmaniose cut!nea ou leishmaniosecut!neo5mucosaC

Eposi-o ocupacional ? 9eishmaniarailiensis, principalmente em

trabalhos a*rícolas ou Rorestais, em=onas end:micas, e noutras situa;esespecí0cas de eposi-o ocupacional)

132

DK@> 2E 2JEFY@ KFMECCKJ@@ E PA@K>ZAK@ AEDCKJF2@ J>AND<J 2E CJA2J CJ# PJA>AK/#@ F [ 1 33S/1SSS



>AND<J, 2E CJA2J CJ# PJA>AK/#@ F)[ 1)33S/1SSS\ >uberculose (15 e 1S)"\ Carb.nculo (ntra=" (77)"

\ Nrucelose (73)"\ Deptospirose (7)"\ >étano (35)"\ Psitacose, ornitose, doena dos tratadores de aves (%)"\ 2en*ue (den*ue cl9ssico" (S%)"\ Mebre amarela (S5)"

\ <epatites virais (N15 e N1S)"\ 2oena pelo vírus da imunode0ci:ncia humana (<KH" (N7% e N7!)"\ 2ermato0tose (N35)" e outras micoses super0ciais (N36)"\ Candidíase (N3)"\ Paracoccidioidomicose (blastomicose sul americana, blastomicosebrasileira, 2oena de Dut=" (N!1)"

\ #al9ria (N5% e N5!)"\ Deishmaniose cut4nea (N55)1" ou leishmaniose cut4neomucosa(N55)7"

133

+0;2*SI*S QT7?01SR 12*I0+*D*S *0T1*&*260



Q-rupo II da ID5KER

J termo tumores ou neoplasias desi*na um *rupode doenas caracteri=adas pela perda de controledo processo de divis-o celular, por meio do &ual ostecidos normalmente crescem e/ou se renovam,levando ? multiplica-o celular desordenada)

J per4odo de 'at5ncia é o tempo decorrido entreo início da eposi-o ao carcin$*eno, &uedesencadeia a altera-o celular e a detec-o clínica

do tumor) >em dura-o vari9vel, sendo *eralmentelon*o, de 7% a 5% anos para tumores s$lidos, oucurto, de ! a 5 anos para as neoplasias do san*ue)

13



Js c4nceres ocupacionais n-o diferem, em suascaracterísticas morfol$*icas e histol$*icas, dosdemais c4nceres)

2essa forma, a vi*il4ncia efetiva do c4ncer

ocupacional é feita sobre os processos e atividadesdo trabalho com potencial carcino*:nico, ou seQa,dos riscos ou das eposi;es) vi*il4ncia dea*ravos ou efeitos para a sa.de busca a detec-oprecoce de casos e a investi*a-o da possívelrela-o com o trabalho para a identi0ca-o de

medidas de controle e interven-o)

135

Leucemias



ão neoplasias mali'nas das células primitivas hematopoéticas que sur'em named%la ;((ea e $%e (e di()rib%em pelo (an'%e circ%lan)e e por o%)ro( ;r'/o(. >/o

cla((i-icada(& de acordo com o 'ra% de di-erencia/o da( cl%la(& em a'%da( o%cr:nica( e& de acordo com o )ipo predominan)e de cl%la(& em mielocíticas$mielóides ou mieló'enas% e linfocíticas $ou linfóides%.

K( (e'%in)e( a'en)e( e)iol;'ico( e -a)ore( de ri(co de na)%rea oc%pacional de,em(er con(iderado( na in,e()i'a/o da e)iolo'ia de leucemia em trabalhadores4U benzeno5U radiaCe( ionian)e(GU óxido de etileno5

U a'en)e( an)ineopl9(ico(GU a'ro);<ico( clorado( clordane e heptaclor%.

136



DE!"#S D S#!3E E DS 4'5S E6#(&7($CS'E*#C$!#D#S # ('#+#* -'3& $$$ D# C$D/012



'E*#C$!#D#S # ('#+#* -'3& $$$ D# C$D 012

*ress;es ao sistema hematopoético podemocorrer na medula $ssea, afetando a célulaprimitiva multipotente ou &ual&uer das células deladerivadas, e na corrente san*'ínea, destruindo ou

alterando a fun-o de células Q9 formadas)

Entre os a*entes hematot$icos de interesse para asa.de do trabalhador destacamse o /en3eno e asradiaç6es ioni3antes) Esses a*entes podem lesar

a célula primitiva multipotente, redu=indo seun.mero ou provocando les;es cito*enéticas,resultando em hipoprodu-o celular ou emlinha*ens celulares anormais)

138



J funcionamento do sistema hematopoético pode

ser avaliado por meio da hist$ria clínica e dosresultados dos eames físicolaboratoriais)

Lma hist$ria ocupacional detalhada permite &ue seestabelea o neo de uma possível disfun-o e/ou

doena com o trabalho) interpreta-o das séries hist$ricas é a melhormaneira de avaliar uma altera-o hematol$*icadiscreta e &ue n-o seQa de aparecimento s.bito)

13!

DK@> 2E 2JEFY@ 2J @FLE E 2J@ ]AIJ@<E#>JPJ^>KCJ@ AEDCKJF2@ J >AND<J



<E#>JPJ^>KCJ@ AEDCKJF2@ J >AND<J

\ @índromes mielodispl9sicas (2!6)"\ Jutras anemias devidas a transtornos en=im9ticos(255)V"\ nemia hemolítica ad&uirida (25S)"

\ nemia apl9stica devida a outros a*enteseternos (261)7" e anemia apl9stica n-oespeci0cada (261)S"\ P.rpura e outras manifesta;es hemorr9*icas(26S)"

\ *ranulocitose (neutropenia t$ica" (2%"\ Jutros transtornos especi0cados dos *l$bulosbrancos+ leucocitose, rea-o leucem$ide (27)V"\ #etahemo*lobinemia (2!)"

10

DE!"#S E!D4C'$!#S, !3('$C$!#$S E 6E(#+4*$C#S



'E*#C$!#D#S # ('#+#*-rupo $8 da C$D/012

Js efeitos ou danos sobre os sistemas end$crino, nutricional emetab$lico, decorrentes da eposi-o ambiental eocupacional a subst4ncias e a*entes t$icos s-o, ainda, poucoconhecidos)s se*uintes situa;es de trabalho s-o reconhecidas comocapa=es de produ=ir doenas+

\ utili=a-o de ferramentas vibrat$rias, como os marteletespneum9ticos) ssociado ? síndrome de Aa_naud)

\ etra-o e manuseio de pedrapome, provocandode0ci:ncia adrenal

\ produ-o e uso de derivados do 9cido carb4mico(carbamatos", utili=ados como pesticidas, herbicidas enematocidas)

11



\ em epostos ao chumbo tem sido observada forte

correla-o inversa entre a plumbemia e os níveis devitamina 2, alterando a homeostase etra eintracelular do c9lcio e interferindo no crescimentoe matura-o de dentes e ossos) >ambém tem sidodescrita a ocorr:ncia de hipotireoidismo decorrentede um acometimento da hip$0se

\ a eposi-o ao dissulfeto de carbono (C@7" éreconhecida por seus efeitos sobre o metabolismolipídico, acelerando o processo de aterosclerose(também conhecida como arteriosclerose")

12



DK@> 2E 2JEFY@ EF2]CAKF@, FL>AKCKJFK@ E#E>N]DKC@ AEDCKJF2@ J >AND<J

\ <ipotireoidismo devido a subst4ncias e$*enas(E%3)"

\ Jutras por0rias (EV%)7"

13

('#!S('!S 6E!(#$S E D C6&'(#6E!(



'E*#C$!#DS # ('#+#* -rupo 8 da C$D/012

contribui-o do trabalho para as altera;es dasa.de mental das pessoas d9se a partir de ampla*ama de aspectos+ desde fatores pontuais, como aeposi-o a determinado a*ente t$ico, até acomplea articula-o de fatores relativos ?or*ani=a-o do trabalho, como a divis-o eparcelamento das tarefas, as políticas de

*erenciamento das pessoas e a estruturahier9r&uica or*ani=acional)

1

E t d t: d t d l



Estudos t:m demonstrado &ue al*uns

metais pesados e solventes podem ter a-ot$ica direta sobre o sistema nervoso,determinando dist.rbios mentais ealtera;es do comportamento, &ue se

manifestam por irritabilidade, nervosismo,in&uieta-o, dist.rbios da mem$ria e daco*ni-o, inicialmente pouco especí0cos e,por 0m, com evolu-o cr8nica, muitas ve=es

irreversível e incapacitante)

)15

DEPRESSÃO



DEPRESSÃO

A relação dos episódios depressivos com o trabalho pode sersutil.

As decepções sucessivas em situações de trabalhofrustrantes,

As perdas acumuladas ao longo dos anos de trabalho,As exigncias excessi!as de desempenho cada !e" maioresExcesso de competição,Ameaça permanente de perda do lugar #ue o trabalhadorocupa na hierar#uia da empresa,Perda do posto de trabalho e demissão$

16

,pisódios depressivos tamém estão associados +



e$posião ocupacional +s seguintes sust3ncias

&uímicas t$icas+\ $rometo de metila;

7 chum$o e seus compostos t%&icos;

7 mangan's e seus compostos t%&icos;

7 mercúrio e seus compostos t%&icos;7 sul(eto de car$ono;

7 tolueno e outros solventes aromáticosneurot%&icos;

7 tricloroetileno, tetracloroetileno,tricloroetano e outros solventes org)nicoshalogenados neurot%&icos;

7 outros so'8entes or#9nicos neurot2:icos,17

S;NDRO%E DE $RNOT OS;NDRO%E DO ES"OTA%ENTO RO.ISSIONA< CID =>



S;NDRO%E DO ES"OTA%ENTO RO.ISSIONA< CID-=>?@,>

sensa-o de estar acabado ou síndrome does#otamento pro1ssiona' é um tipo de respostaprolon*ada a estressores emocionais einterpessoais cr8nicos no trabalho)

>em sido descrita como resultante da viv:nciapro0ssional em um conteto de rela;es sociaiscompleas, envolvendo a representa-o &ue apessoa tem de si e dos outros)

J trabalhador &ue antes era muito envolvidoafetivamente com os seus clientes, com os seuspacientes ou com o trabalho em si, des*astase e,em um dado momento, desiste, perde a ener*ia ouse “&ueimaO completamente)18



(ranstorno de estresse p9s/traumático



• O estado de estresse p%s*traumático caracteri3a-se como umaresposta tardia eou protra4da a um e8ento ou situaçãoestressante Bde curta ou 'on#a duração de nature3ae:cepciona'mente ameaçadora ou catastr21ca, E)recon0ecidamente) causaria e:trema an#stia em ua'uerpessoa, São e:emp'osF os desastres naturais ou produ3idos pe'o0omem) acidentes #ra8es) testemun0o de morte 8io'enta ou ser84tima de tortura) estupro) terrorismo ou ua'uer outro crime, Opaciente e:perimentou) testemun0ou ou Goi conGrontado com ume8ento ou e8entos ue imp'icaram morte ou ameaça de morte)'esão #ra8e ou ameaça da inte#ridade G4sica a si ou a outros,

• .atores predisponentes) tais como traços de persona'idade ou

0ist2ria pr8ia de doença neur2tica) podem /ai:ar o 'imiar parao desen8o'8imento da s4ndrome ou a#ra8ar seu curso) mas nãosão necess&rios nem su1cientes para e:p'icar sua ocorr5ncia,

150



pisdio Depressivo



• E:posição ocupaciona' Ms su/st9nciasu4micas t2:icasF 7 /rometo de meti'a 7c0um/o e seus compostos t2:icos 7

man#an5s e seus compostos t2:icos 7mercrio e seus compostos t2:icos 7 su'Getode car/ono 7 to'ueno e outros so'8entesarom&ticos neurot2:icos 7 tric'oroeti'eno)tetrac'oroeti'eno) tric'oroetano e outros

so'8entes or#9nicos 0a'o#enadosneurot2:icos 7 outros so'8entes or#9nicosneurot2:icos,

153

S+S*./0 D ST*1 **&*D0 NHCEQBURNOUT 07 SP+D10? D0 S-0T*?+T0 ;10<ISSI0+*2R



• :egundo 6aslach ; <ac=son* em >?@> e em >?@* e6aslach* em >??B* a s1ndrome de esgotamento

pro0ssional é composta por trCs elementos centrais"

• D e&austão emocional (sentimentos de desgaste

emocional e esvaiamento afetivo)E• D despersonali+a"ão (reaão negativa* insensiilidade

ou afastamento e$cessivo do pFlico que deveriareceer os servios ou cuidados do paciente)E

• D diminui"ão do envolvimento pessoal no tra$alho(sentimento de diminuião de competCncia e desucesso no traalho).

15

DK@> 2E >AF@>JAFJ@ #EF>K@ E 2J CJ#PJA>#EF>JAEDCKJF2J@ J >AND<J,



,

\ 2em:ncia em outras doenas especí0cas classi0cadas emoutros locais (M%7)V"\ 2elirium, n-osobreposto ? dem:ncia, como descrita (M%5)%"\ >ranstorno co*nitivo leve (M%6)"\ >ranstorno or*4nico de personalidade (M%)%"\ >ranstorno mental or*4nico ou sintom9tico n-o especi0cado

(M%S)"\ lcoolismo cr8nico (relacionado ao trabalho" (M1%)7"\ Epis$dios depressivos (M37)"\ Estado de estresse p$straum9tico (M!3)1"\ Feurastenia (inclui síndrome de fadi*a" (M!V)%"\ Jutros transtornos neur$ticos especi0cados (inclui neurose

pro0ssional" (M!V)V"\ >ranstorno do ciclo vi*íliasono devido a fatores n-oor*4nicos (M51)7"\ @índrome de burnout, síndrome do es*otamentopro0ssional" (U3)%"155

DE!"#S D S$S(E6# !E'8S



DE!"#S D S$S(E6# !E'8S'E*#C$!#D#S # ('#+#* -rupo 8$ da C$D/012

Entre as ormas de comprometimento neuroló!ico (ue podem estarrelacionadas ao trabal%o est#o, por exemplo, ataxia e tremoressemel%antes aos observados em doenças de!enerativas do cerebelo

ataxia de "riedreic%!. (ue podem resultar de exposiç8es aotolueno, merc9rio e acrilamida

;es8es medulares, semel%antes <s (ue ocorrem na neurossíilis, nadeici5ncia de vitamina =>? e na esclerose m9ltipla, podem sercausadas pela intoxicaç#o pelo triorto6cresilosato

156

• 1aniestaç8es de espasticidade impot5ncia e retenç#o



1aniestaç8es de espasticidade, impot5ncia e retenç#ourin&ria, associadas < esclerose m9ltipla,podem decorrer da

intoxicaç#o por a!entes (uimicos• A doença de *ar@inson secund&ria, um dist9rbio de postura, comri!ide e tremor, pode resultar de eeitos tóxicos sobre osn9cleos da base do c)rebro, decorrentes da exposiç#o aomonóxido de carbono, ao dissuleto de carbono e ao dióxido deman!an5s

• 1aniestaç8es de compress#o nervosa, como na síndrome dot9nel do carpo, podem estar relacionadas ao uso de determinadaserramentas e posturas adotadas pelo trabal%ador nodesempen%o de suas atividades

157

<ISTA DE DOENÇAS DO SISTE%A NERJOSORE<ACIONADAS AO TRA$A<HO)



\ taia cerebelosa (11)1"\ Par`insonismo secund9rio devido a outrosa*entes eternos (71)7"\ Jutras formas especi0cadas de tremor (75)7"\ >ranstorno etrapiramidal do movimento n-o

especi0cado (75)S"\ 2ist.rbios do ciclo vi*íliasono (!)7"\ >ranstornos do nervo tri*:meo (5%)"\ >ranstornos do nervo olfat$rio (inclui anosmia"(57)%"

\ >ranstornos do pleo bra&uial (síndrome da saídado t$ra, síndrome do des0ladeiro tor9cico" (5!)%"

158

\ #ononeuropatias dos membros superiores (56 "+ síndrome



#ononeuropatias dos membros superiores (56) "+ síndromedo t.nel do carpo (56)%" outras les;es do nervo mediano+

síndrome do pronador redondo (56)1" síndrome do canal deu_on (56)7" les-o do nervo cubital (ulnar"+ síndrome dot.nel cubital (56)7" outras mononeuropatias dos membrossuperiores+ compress-o do nervo supraescapular (56)V"

\ #ononeuropatias do membro inferior (5)"+ les-o do nervopoplíteo lateral (5)3"

\ Jutras polineuropatias (67)"+ polineuropatia devida aoutros a*entes t$icos (67)7" e polineuropatia indu=ida pelaradia-o (67)V"

\ Encefalopatia t$ica a*uda (S7)1"

15!

DE!"#S D * E #!E:S 'E*#C$!#D#S # ('#+#*-rupo 8$$ da C$D/012



J aparelho visual é vulner9vel ? a-o de in.meros fatores derisco para a sa.de presentes no trabalho, como, por eemplo,. a#entes mec9nicos (corpos estranhos, ferimentoscontusos e cortantes",.a#entes G4sicos (temperaturas etremas, eletricidade,

radia;es ioni=antes e n-oioni=antes, ilumina-o",.a#entes u4micos) (c9usticos, irritantes, aler*enos".a#entes /io'2#icos (picadas de marimbondo e p:lo dela*arta". ao so/re-esGorço (er*on8mico" &ue leva ? astenopia

indu=ida por al*umas atividades de monitoramento visual)

160

DK@> 2E 2JEFY@ 2J JD<J E FEBJ@



DK@> 2E 2JEFY@ 2J JD<J E FEBJ@

AEDCKJF2@ J >AND<J\ Nlefarite (<%1)%"\ ConQuntivite (<1%"\ Ceratite e CeratoconQuntivite (<16"

\ Catarata (<7V"\ KnRama-o coriorretiniana (<3%"\ Feurite $ptica (<!6"\ 2ist.rbios visuais subQetivos (<53)" stenopia, escotoma, fotofobia

161



&E'D# D# #3D$"5 &'8C#D# &E* '3;DE ('#36# #C<S($C



perda da audi-o provocada pelo ruído ou perdaauditi8a indu3ida por ru4do BAIR relacionada ao trabalhoé uma diminui-o *radual da acuidade auditiva decorrente daeposi-o continuada a níveis elevados de press-o sonora)

J trauma acstico pode ser de0nido como perda s.bitada acuidade auditiva, decorrente de uma .nica eposi-o apress-o sonora intensa (por eemplo, em eplos;es edetona;es" ou devido a trauma físico do ouvido, cr4nio ou

coluna cervical)

163

+;S d& Q*R ?áxima exposição diária permissBvelC

G E6oras



2I?ITS D +;S –;ortaria MKFWKJH *nexo K +15KG

XH

JJEJKJMJJFJG

JXJKEEKEMKEFKEGKEXKE

KKEKKMKKFKKG

EH6horasEX 6oras

EG 6orasEF 6oras e E minutosEF 6orasE 6oras e E minutosE 6orasEM 6oras e E minutosEM 6oras e KG minutosEM 6oras

EK 6ora e FG minutosEK 6ora e KG minutosEK 6oraFG minutosG minutosE minutosMG minutosME minutos

KG minutosKE minutosE minutosEH minutos

16

K%)ro( -a)ore( $%e podem a'redir dire)amen)e o ;r'/o a%di)i,o ei -l i d l i d d di i i d i /



in-l%ir no de(en,ol,imen)o da perda a%di)i,a por meio da in)era/o

com o( n#,ei( de pre((/o (onora oc%pacional o% n/ooc%pacional.

AGENTES QUÍMICOS: (ol,en)e( tolueno, dissulfeto de carbono%,fumos metálicos, 'ases asfixiantes $monóxido de carbono%5

AGENTES FÍSICOS: ,ibraCe(& radia/o e calorG

AGENTES BIOLÓGICOS: ,#r%(& bac)ria(& e)c.

165

%arotrauma



%arotrauma :

Consiste no con3unto de maniestaç8esdecorrentes de alteraç'es s(bitas da pressão doar ambiental, produindo uma reduç#o absoluta ourelativa da press#o no ouvido m)dio, (ue pode

causar san!ramento da mucosa do ouvido m)dio e damembrana timp2nica e, ocasionalmente, ruptura damembrana timp2nica e da membrana da 3anelaredonda

166

<ISTA DE DOENÇAS DO OJIDORE<ACIONADAS AO TRA$A<HO



\ Jtite média n-osupurativa (barotrauma do ouvidomédio" (<65)S"\ Perfura-o da membrana do tímpano (<7 ou @%S)7"\ Jutras verti*ens periféricas (<V1)3"\ Dabirintite (<V3)%"\ Perda da audi-o provocada pelo ruído e trauma ac.stico

(<V3)3"\ <ipoacusia otot$ica (<S1)%"\ Jtal*ia e secre-o auditiva (<S7)"\Jutras percep;es auditivas anormais+ altera-otempor9ria do limiar auditivo, comprometimento dadiscrimina-o auditiva e hiperacusia (<S3)7"

\ Jtite barotraum9tica (>%)%"\ @inusite barotraum9tica (>%)1"\ @índrome devida ao deslocamento de ar de umaeplos-o (>%)V"

167

DE!"#S D S$S(E6# C$'C3*#(4'$'E*#C$!#D#S # ('#+#* Q-rupo IY da ID5KER



pesar da crescente valori=a-o dos fatores pessoais, comosedentarismo, taba*ismo e dieta, na determina-o dasdoenas cardiovasculares, pouca aten-o tem sido dada aosfatores de risco presentes na atividade ocupacional atual ouanterior dos pacientes)

Fos Estados Lnidos, estimase &ue de 1 a 3 das mortes pordoena cardiovascular esteQam relacionadas ao trabalho) >emsido re*istrada a associa-o entre baios níveissocioecon8micos e educacionais e o aumento da incid:ncia de

doenas is&u:micas coronarianas atribuídas aos Gatorespsicossociais de estresse e aos Gatores de risco pessoa',mas também a uma maior eposi-o a a*entes &uímicos,como solventes e fumos met9licos)

168

<ISTA DE DOENÇAS DO SISTE%A CIRC<ATÓRIORE<ACIONADAS AO TRA$A<HO)



\ <ipertens-o arterial (K1%)" e doena renal hipertensivaou nefrosclerose (K17"\ n*ina pectoris (GHI.-)

\ Knfarto a*udo do mioc9rdio (K71"

\ Cor pulmonale @JE ou doena cardiopulmonar cr8nica(K7)S"\ Parada cardíaca (K!6"\ rritmias cardíacas (K!S)"\ terosclerose (K%)" e doena ateroscler$tica do

cora-o (K75)1"\ @índrome de Aa_naud (K3)%"

16!

DE!"#S D S$S(E6# 'ES&$'#(4'$'E*#C$!#D#S # ('#+#* Q-rupo Y da ID5KER



O sistema respiratório constitui uma interaceimportante do or!anismo %umano com o meio ambiente,particularmente com o ar e seus constituintes, !ases eaerossóis, sob a orma lí(uida ou sólida

A poluiç#o do ar nos ambientes de trabal%o associa6se auma extensa !ama de doenças do trato respiratório (ueacometem desde o nari at) o espaço pleural

170

Asma ocupacional É a obstrução variável das vias aéreas, induzida por agentes



É a obstrução variável das vias aéreas, induzida por agentesinaláveis, particulares a um dado ambiente de trabalho$

Asma ocupacional propriamente dita , caracterizada porlimitação variável do fluxo de ar e%ou hiper&responsi!idadebr'n#uica, desencadeadas no local de trabalho e não porest(mulos externos$

Asma agravada pelo trabalho , que ocorre em indivduos previamente asmáticos, que é agravada por irritantes e!ousensibili"antes presentes no local de trabalho$

Ex)poeiras de algodão, linho, c*nhamo ou sisal +principalmente na

fiação e tecelagem- subst*ncias de origem !egetal +cereais,farinhas, serragem, etc$- subst*ncias #u(micas sensibili"antesdas !ias respirat.rias- n/!oas e aeross.is$

171



Aguda) (ue se maniesta clínica e radiolo!icamente com menos decinco anos do início da exposiç#o



cinco anos do início da exposiç#o

Acelerada) entre cinco a de anos do início da exposiç#o

"r*nica, com mais de de anos de exposiç#o

*2-7+S TI;0S D ;+7?00+I0SS

ASBESTOSE (AMIANTO)

BAGAÇOSE (BAGAÇO DE CANA)

BISSINOSE (ALGODÃO)

SIDEROSE (FERRO)

SILICOSE (QUARTZO/SÍLICA)

TALCOSE (TALCO)173

DK@> 2E 2JEFY@ 2J @K@>E# AE@PKA>]AKJ AEDCKJF2@ J >AND<J

M i it d - i0 d ( i d d d t "



\ Marin*ite a*uda n-oespeci0cada (an*ina a*uda, dor de *ar*anta"(W%7)S"\ Darin*otra&ueíte a*uda (W%!)7" e larin*otra&ueíte cr8nica (W3)1"\ Jutras rinites alér*icas (W3%)3"\ Ainite cr8nica (W31)%"\ @inusite cr8nica (W37)"\ Llcera-o ou necrose do septo nasal (W3!)%" e perfura-o do septonasal (W3!)V"\ Jutras doenas pulmonares obstrutivas cr8nicas (inclui asmaobstrutiva, bron&uite cr8nica, bron&uite asm9tica, bron&uiteobstrutiva cr8nica" (W!!)"\ sma (W!5)"

\ Pneumoconiose dos trabalhadores do carv-o (W6%)"\ Pneumoconiose devida ao asbesto (asbestose" e a outras 0brasmineirais (W61)"\ Pneumoconiose devida ? poeira de sílica (silicose" (W67)V"

17

\ Pneumoconiose devida a outras poeiras inor*4nicas+ beriliose(W63 7" siderose (W63 !" e estanhose (W63 5"



(W63)7", siderose (W63)!" e estanhose (W63)5"

\ 2oenas das vias aéreas devidas a poeiras or*4nicas (W66)"+bissinose (W66)%"

\ Pneumonite por hipersensibilidade ? poeira or*4nica (W6)"+

pulm-o do *ranQeiro (ou pulm-o do fa=endeiro" (W6)%"ba*aose (W6)1" pulm-o dos criadores de p9ssaros (W6)7"suberose (W6)3" pulm-o dos trabalhadores de malte (W6)!"pulm-o dos &ue trabalham com co*umelos (W6)5" doenapulmonar devida a sistemas de ar condicionado e deumidi0ca-o do ar (W6)" pneumonite de hipersensibilidadedevida a outras poeiras or*4nicas (W6)V" pneumonites dehipersensibilidade devidas ? poeira or*4nica n-oespeci0cada(alveolite alér*ica etrínseca @JE e pneumonite dehipersensibilidade @JE" (W6)%"175

\ fec;es respirat$rias devidas ? inala-o de produtos&uímicos *ases fumaas e vapores (W6V "+ bron&uite e



&uímicos, *ases, fumaas e vapores (W6V) "+ bron&uite epneumonite (bron&uite &uímica a*uda" (W6V)%" edema

pulmonar a*udo (edema pulmonar &uímico" (W6V)1"síndrome da disfun-o reativa das vias aéreas (W6V)3" eafec;es respirat$rias cr8nicas (W6V)!"

\ 2errame pleural (WS%)" e placas pleurais (WS7)"

\ En0sema intersticial (WSV)7"

\ >ranstornos respirat$rios em outras doenas sist:micas dotecido conQuntivo classi0cadas em outra parte (#%5)3"+

síndrome de Caplan*(WSS)1"

176



<ISTA DE DOENÇAS DO SISTE%A DI"ESTIJORE<ACIONADAS AO TRA$A<HO



\ Eros-o dent9ria (T%3)7"\ ltera;es p$seruptivas da cor dos tecidos duros dosdentes (T%3)"\ en*ivite cr8nica (T%5)1"

\ Estomatite ulcerativa cr8nica (T17)1"\ astroenterite e colite t$icas (T57)"\ C$lica do chumbo (T5S)V"\ 2oena t$ica do fí*ado (T1)"+ com Fecrose <ep9tica(T1)1" com <epatite *uda (T1)7" com <epatite Cr8nica

Persistente (T1)3" com outros >ranstornos <ep9ticos (T1)V")\ <ipertens-o portal (T6)6"

178

DE!"#S D# &E*E E D (EC$D S3+C3(=!E'E*#C$!#D#S # ('#+#* Q-rupo YII da ID5

KER



KER0erca de 123 das dermatoses ocupacionais são produzidas por agentes qumicos, subst"ncias org"nicas e inorg*nicas,irritantes e sensibili"antes$

As dermatites de contato são as dermatoses ocupacionais

mais #req$entes. Apesar de, na maioria dos casos, não produzirem quadros considerados graves, são, com#req$%ncia, respons4!eis por desconforto, prurido, ferimentos,traumas, alteraç5es est/ticas e funcionais #ue interferem na!ida social e no trabalho$

17!

Dermatite A'r#ica de Contatode8ida a %etais

Cromo e seus compostost%&icos, dicromato de potássioul(ato de níquel



ul(ato de níquelMercúrio e seus compostost%&icos

2ermatite lér*ica de Contatodevida a Cosméticos

Mabrica-o/manipula-o decosméticos)

2ermatite lér*ica de Contatodevida a 2ro*as em contato com a

pele

2ro*as, em eposi-o ocupacionalmedicamentos como

neomicina, timerosol, merthiolate2ermatite lér*ica de Contatodevida a outros produtos &uímicos

8romo e seus compostos tó$icos.Jósforo *Godo.

2ermatite lér*ica de Contatodevida a Plantas

#anipula-o de plantas, emeposi-o ocupacional

2ermatite de Contato por Krritantesdevida a 2eter*entes

2eter*entes, em eposi-oocupacional

2ermatite de Contato por Krritantesdevida a ]leos eorduras

]leos e *orduras em eposi-oocupacional

180

<ISTA DE DOENÇAS DA E<E E DO TECIDO S$CTNEORE<ACIONADAS AO TRA$A<HO



\ 2ermatoses p9pulopustulosas e suas complica;esinfecciosas (D%V)S"\ 2ermatite alér*ica de contato (D73)"\ 2ermatites de contato por irritantes (D7!)"

\ Lrtic9ria de Contato (D5%)6"\ ueimadura solar (D55)"\ Jutras altera;es a*udas da pele devidas ?radia-o ultravioleta (D56)"+ dermatite por

fotocontato (dermatite de berlo&ue" (D56)7" urtic9riasolar (D56)3" outras altera;es a*udas especi0cadas(D56)V" e outras altera;es sem outra especi0ca-o(D56)S"

181

\ ltera;es da pele devidas ? eposi-o cr8nica ? radia-on-oioni=ante (D5)"+ ceratose actínica (D5)%" dermatite



n-o ioni=ante (D5) "+ ceratose actínica (D5)%" dermatitesolar, “pele de fa=endeiroO, “pele de marinheiroO (D5)V"

\ Aadiodermatites (a*uda, cr8nica e n-oespeci0cada" (D5V)"\ Jutras formas de acne+ cloracne (D%)V"\ Jutras formas de cistos foliculares da pele e do tecido

subcut4neo+ elaioconiose ou dermatite folicular (D7)V"\ Jutras formas de hiperpi*menta-o pela melanina+

melanodermia (DV1)!"\ Deucodermia, n-o classi0cada em outra parte (inclui vitili*o

ocupacional" (DV1)5"\ Por0ria cut4nea tardia (DV1)V"

182

DE!"#S D S$S(E6# S(E63SC3*#' E D(EC$D C!>3!($8 Q-rupo YIII da ID5KER



Esse grupo de transtornos apresenta como caracter(sticascomuns aparecimento e e!olução de car4ter insidioso,origem multifatorial complexa, na #ual se entrelaçamin6meros fatores causais, entre eles)

Exigências mecânicas repetidas por per(odos detempo prolongados,Ferramentas vibratórias,Posições forçadas,Organização do trabalho, como, por exemplo,exigncias de produti!idade, competiti!idade, programas

de incenti!o 7 produção e de #ualidade$

183



<ERDORT

@-o um fen8meno relacionado aotrabalho, caracteri=ado pela ocorr:ncia

de v9rios sintomas concomitantes oun-o, tais como dor, parestesia, sensa-ode peso, fadi*a, de aparecimentoinsidioso, *eralmente nos membrossuperiores)

18

<*T01S D 1IS0



? Trabalho automati#adoC

• 1itmo de Tb aceleradoC

• Trabalho onde cada um exerce uma $nica tarefa de

forma repetitivaC• Tb sob pressão permanente das chefiasC

• :uadro redu#ido de funcionários, %ornada prolongada e

reali#ação de horas extrasC

185

• <alta de pausas na %ornada de trabalhoC



• Tb reali#ado em ambientes frios, ruidosos e malventiladosC

• ;ostos de Tb e má'uinas inade'uadas, 'ue obrigam a

adoção de posturas incorretas• 'uipamentos com defeitoC

• Tempo excessivo na mesma posição em p)C

186



(E!SS$!8$(E@ inflamação do tecido 'ue reveste os

tendOesC

? (E!D$!$(E @ inflamação tendOesC

? E&$C!D$*$(E@ inflamação cotovelo +3'S$(E@ inflamação de bolsas entre os ossos e tendOes

das articulaçOes do ombro

? 6$S$(E@ inflamação do m$sculoC

187

S;!D'6E (<!E* D C#'&@ compressão nervo

mediano altura punho



mediano altura punhoC

? S;!D. CE'8$C+'#A3$#*@ compressão nervos em

coluna cervical

? S;!D. D DES%$*#DE$' (')C$C@ compressão

do plexo Z nervos e vasos

? S;!D. D 6+' D*'S@ compressão de nervos

e vasos em região do ombro.

188

*lgumas funçOes mais atingidas Digitadores



0peradores de caixa *çougueiro

;adeiros

1ecepcionistasWTelefonistas

opeiras

1emarcadores de mercadorias

*scensoristas, etc

18!

no micro CCC



p%nhoe<)endido

)en(/o emombro(

e<)en(/o do

pe(coo

moni)or m%i)obai<o e pr;<imo -le</o acen)%ada

1!0

<ISTA DE DOENÇAS DO SISTE%A OSTEO%SC<AR E DOTECIDO CONPNTIJO RE<ACIONADAS AO TRA$A<HO)

i d id l h b (#1% 1"



\ ota indu=ida pelo chumbo (#1%)1"

\ Jutras artroses (#1S)"

\ @índrome cervicobra&uial (#53)1"

\ 2orsal*ia (#5!)" + cervical*ia (#5!)7" ci9tica(#5!)3" e lumba*o com ci9tica (#5!)!"

\ @inovites e tenossinovites (#65)"+ dedo em *atilho(#65)3", tenossivite do estil$ide radial (de uervain"(#65)!" Jutras sinovites e tenossinovites (#65)V" esinovites e tenossinovites, n-o especi0cadas (#65)S"

1!1

• Transtornos dos tecidos moles relacionados com o uso, o uso excessivo ea pressão de origem ocupacional Q?HEC5R8 sinovite crepitante cr(nica damão e do punho Q?HE ER[ bursite da mão Q?HE KR[ bursite do ol)crano



mão e do punho Q?HECER[ bursite da mão Q?HECKR[ bursite do ol)cranoQ?HECMR[ outras bursites do cotovelo Q?HECR[ outras bursites pr)5rotulianasQ?HECFR[ outras bursites do %oelho Q?HECGR[ outros transtornos dos tecidosmoles relacionados com o uso, o uso excessivo e a pressão Q?HECR etranstorno não especificado dos tecidos moles, relacionados com o uso, ouso excessivo e a pressão Q?HECJR

• <ibromatose de fáscia palmar8 contratura ou mol)stia de Dupu\treng Q?HMCER

• 2esOes do ombro Q?HGC5R8 capsulite adesiva do ombro Qombro congelado,periartrite do ombroR Q?HGCER[ sBndrome do manguito rotatrio ou sBndromedo supra5espinhoso Q?HGCKR[ tendinite bicipital Q?HGCMR[ tendinite calcificantedo ombro Q?HGCR[ bursite do ombro Q?HGCGR[ outras lesOes do ombroQ?HGCR e lesOes do ombro, não especificadas Q?HGCJR

• 0utras entesopatias Q?HHC5R8 epicondilite medial Q?HHCER e epicondilite lateralQcotovelo de tenistaR Q?HHCKR

1!2

\ Jutros transtornos especi0cados dos tecidos moles, n-oclassi0cados em outra parte (inclui #ial*ia" (#)S)"



\ Jsteomalacia do adulto indu=ida por dro*as (#V3)5"\ Mluorose do es&ueleto (#V5)1"

\ Jsteonecrose (#V)"+ osteonecrose devida a dro*as (#V)1"e outras osteonecroses secund9rias (#V)3"

\ Jste$lise (#VS)5" (de falan*es distais de &uirod9ctilos"

\ Jsteonecrose no “#al dos Cai;esO (#S%)3"

\ 2oena de Tienbc`* do adulto (osteocondrose do adulto dosemilunar do carpo" (#S3)1" e outras osteocondropatiasespeci0cadas (#S3)V"

1!3

D0+.*S D0 SIST?* -]+IT0571I+^1I012*I0+*D*S *0 T1*&*260 Q-rupo YI"da ID5KER

i - bi l i l



eposi-o ambiental e/ou ocupacional a a*entesbiol$*icos, &uímicos e farmacol$*icos pode lesar,de forma a*uda ou cr8nica, os rins e o tratourin9rio)

J sofrimento, o comprometimento da &ualidade devida, a morte do trabalhador vítima de uma doenarenal ou do trato urin9rio, o custo social decorrentede sua incapacidade para o trabalho, ostratamentos dispendiosos a &ue dever9 ser

submetido, como os procedimentos de di9lise outransplante renal, entre outros, aumentam aimport4ncia do controle e monitoramento dosambientes e condi;es de trabalho)1!

DOENÇA A"ENTE

S4ndrome NeGr4tica A#uda Hidrocar/onetos a'iG&ticos



0a'o#enados neGrot2:icos

Doença "'omeru'ar CrLnica %ercrio e seus compostost2:icos

NeGropatia t/u'o-intersticia'indu3ida por metais pesados

C&dmio ou seus compostosC0um/o ou seus compostost2:icos

%ercrio e seus compostost2:icos

Insu1ci5ncia Rena' A#uda Hidrocar/onetos a'iG&ticos0a'o#enados neGrot2:icos

Insu1ci5ncia Rena' CrLnica C0um/o ou seus compostos

Cistite A#uda Aminas arom&ticas e seusderi8ados

InGerti'idade %ascu'ina C0um/o ou seus compostost2:icos Radiaç6es ioni3antesDi/romoc'oropropano BD$CCa'or Btra/a'0o em1!5



PAEHEFYIJ doenas relacionadas ao

traalho

1!6



A partir do dia!nóstico e doestabelecimento da relaç#o com o

trabal%o, devem ser adotados osse!uintes procedimentos:

1!7



B avaliaç#o (uanto < necessidade deaastamento, tempor&rio ou permanente, dotrabal%ador da exposiç#o, do setor detrabal%o ou do trabal%o como um todo

1!8



B acompan%amento da evoluç#o, re!istrando oa!ravamento da situaç#o clínica,relacionando6a, se or o caso, com o retorno

ao trabal%o

1!!



B Emiss#o da CA-, notiicaç#o doa!ravo ao sistema de inormaç#o demorbidade vi!ente, o I+A+ ou outro

similar, lembrando (ue al!umas dessasdoenças s#o de notiicaç#o compulsória

200

*-1*"0S D +0TI<I*./0 0?;72S_1I*



&ortaria 6B6S n. de F de aGril de 11H $ / #cidente de (raGalIo %atal$$ / #cidentes de (raGalIo com 6utilaçJes$$$ / #cidente com Exposição a 6aterial +iol9gico$8 / #cidentes do (raGalIo em Crianças e #dolescentes8 / Dermatoses cupacionais

8$ / $ntoxicaçJes Ex9genas -por suGstKncias químicas, incluindoagrot9xicos, gases t9xicos e metais pesados28$$ / *esJes por Esforços 'epetitivos -*E'2, DistLrGios steomusculares'elacionadas ao (raGalIo -D'(28$$$ M &neumoconioses$: / &erda #uditiva $nduzida por 'uído M &#$': / (ranstornos 6entais 'elacionados ao (raGalIo

:$ / CKncer 'elacionado ao (raGalIo.S$!#!Sistema de Informação de *gravos de +otificação

201



=usca ativa de outros casos no mesmoestabelecimento de trabal%o ou em outrasempresas do mesmo ramo de atividade na

&rea !eo!r&ica

202

B Inspeç#o no local de trabal%o, procurandoidentiicar os atores relativos < exposiç#o



identiicar os atores relativos < exposiç#oao a!ente especíico e a outros a!entes, bemcomo as condiç8es do ambiente de trabal%o,as ormas de or!aniaç#o do trabal%o e a

realiaç#o da atividade, a tecnolo!ia, osinstrumentos e ma(uinaria utiliados

203

Identiicaç#o e recomendaç#o dasmedidas de proteç#o a serem adotadas,



p ç ,

inormando6as aos trabal%adores e aoempre!ador

7tiliaç#o de e(uipamentos de

proteç#o individual, especialmente óculos em&scaras ade(uadas a cada tipo deexposiç#o, de modo complementar <smedidas de proteç#o coletiva

20



Isolamento de m&(uina, a!ente ousubst2ncia potencialmente lesivos, por meio deenclausuramento do processo, suprimindo oureduindo a exposiç#o

Diminuiç#o do tempo de exposiç#o e don9mero de trabal%adores expostos

206



1edidas de %i!iene e se!urançaocupacional, tais como implantaç#o emanutenç#o de sistemas de ventilaç#o, decapelas de exaust#o, de controle de

vaamentos, manutenç#o preventiva ecorretiva de m&(uinas/e(uipamentos

207



B Inormaç#o e comunicaç#o dos riscos aostrabal%adores



B 1edidas de controle m)dico e monitoramentobioló!ico dos trabal%adores expostos

20!

aula doenÇas ocupacionais - revisao.pptx

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