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DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO II 1

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DESENVOLVIMENTOADMINISTRATIVO II

ndice

Finanas Pessoais1. Introduo ao planejamento financeiro2. O que planejamento financeiro3. Voc est cuidando bem do seu dinheiro4. Analisando sua situao financeira5. Escolhendo a melhor opo6. Colocando os ps no choCadastro, Crdito e Cobrana1. Atendimento ao pblico2. Cadastros3. tica do operador de Cadastro4. Anlise de crdito5. Anlise dos dados da pessoa fsica na concesso de crdito6. Referncias7. Seleo de crdito8. Os limites de crdito9. Cobrana10. Tipos de cobrana11. Clculo de ttulo em atraso12. Sucesso em cobranas13. Cobrana na prtica14. Cdigo de defesa do consumidorDepartamento Pessoal1. Leis trabalhistas2. Registro de empregado3. Contrato de trabalho4. Jornada de trabalho5. Vale transporte6. Benefcios da previdncia social7. Entendendo a composio do salrio8. Fundo de garantia por tempo de servio FGTS9. Frias10. Dcimo terceiro salrio11. Aviso prvio12. Resciso do contrato de trabalho

FINANAS PESSOAIS

Com o aumento da ocorrncia e o avano dos meios de comunicao, o consumismo toma conta da populao de forma geral e promovendo a desestabilizao financeira para trabalhadores e famlias.Administrar seu dinheiro hoje fator fundamental na busca de estabilidade emocional para se ter sucesso e aumentar suas conquistas.Neste curso, voc aprender ferramentas e prticas que mudaro sua forma de tratar essa questo, e ainda apontar um caminho mais assertivo para seu sucesso nesta rea.

01 - INTRODUO AO PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Voc j parou para pensar se sabe administrar o seu dinheiro? Voc j pensou se sabe quanto voc gasta todo ms?Voc daquelas pessoas que ao receber algum dinheiro sai gastando com coisas suprfluas antes de pagar suas contas e obrigaes?Se voc sofre desse mal, fique calmo, pois no a nica pessoa, porm, se no se ajustar a tempo comear a ter srios problemas com suas finanas.Um dos problemas mais comuns enfrentados por todos os brasileiros atualmente a sua relao com as finanas pessoais e muitas vezes nos apoiamos no baixo valor de nossas receitas, desde o mais rico at o mais humilde.A situao apresentada nos remete a pensar que o dinheiro que temos parece nunca ser suficiente, mas ser que somos educados para lidar com o dinheiro? Ser que somos educados a administrar nossas receitas ou somos engolidos pelas propostas tentadoras e consumistas apresentadas aos nossos olhos?Ao longo deste curso refletiremos mais sobre essas questes, mas importante que tais perguntas sejam feitas para que nos coloquemos no centro de nossa anlise e estudo, pois o curso de Finanas Pessoais ir girar em torno de nossa situao financeira.Ento, desde j, coloque-se a pensar a respeito das questes acima e prepare-se para montar uma estratgia que esteja diretamente ligada s suas possibilidades e ainda prepare-se para mudar sua postura diante de seu dinheiro.

02 - O QUE UM PLANEJAMENTO FINANCEIRO

2.1 O QUE UM PLANEJAMENTO FINANCEIRO? uma previso de receita e despesa que visa estabelecer uma estratgia onde h uma programao de gastos e investimentos. Uma das caractersticas fundamentais de um planejamento financeiro gastar menos do que se ganha, porm no a nica estratgia a ser aplicada.Alguns especialistas dizem que um bom planejamento financeiro visa programar racionalmente o oramento pessoal, ou seja, preciso que tenhamos conscincia de que PE fundamental manter uma boa relao entre GANHAR, POUPAR E GASTAR.GANHAR: este o objetivo principal, pois pressupe o lucro.POUPAR: esta uma necessidade com a qual no estamos muito familiarizados, preciso saber que poupando nos prevenimos e ainda levamos uma vida mais tranqila.GASTAR: este ponto mais delicado, preciso saber quando e como gastar, levando em considerao fatores como: Estou fazendo um bom negocio? Preciso realmente deste produto?; e ainda, antes de gastar, faa um bom diagnstico de suas finanas para no se complicar depois.

2.2 POR QUE PLANEJAR? Como vimos acima, planejar evita que voc seja pego desprevenido, ou seja, ningum espera uma crise, principalmente financeira, mas todos ns estamos suscetveis a ela. Ento nada mais sensato que prevenir-se. O planejamento entra bem nesta fase, ao ter minhas finanas bem planejadas posso ter uma viso mais clara dos acontecimentos ao longo dos meses e ate mesmo ano. Importante considerar que haver variaes par mais ou menos, porm seu oramento estar mais prximo de um acerto do que de um erro.Considerando ainda que uma das primcias de planejar melhorar o gerenciamento de suas finanas, concluiremos que, ao montar o seu oramento, voc poder visualizar melhores condies para alcanar suas metas e at mesmo estipular novas metas e aquisies anteriormente pensadas.Diante do planejamento, o uso do dinheiro se torna mais eficaz, pois voc pode inclusive estabelecer prazos para os retornos e investimentos desejados. Por exemplo, suponha que voc deseja trocar sua geladeira, bicicleta ou at mesmo adquirir um carro. Se considerarmos o preo de venda desses produtos,nos parecer difcil tal compra por no termos esse capital disponvel para investir, tampouco posso pensar em fazer uma prestao, isso causaria um impacto imenso sobre meu oramento. O que fazer? Caso voc tenha planejado seu oramento, saber exatamente em que ms ter o dinheiro necessrio para fazer a aquisio, pois previu antecipadamente esse investimento, ou ainda saber exatamente qual valor de parcela mais vivel para seu bolso.Com um bom planejamento, voc ser capaz de avaliar em seus gastos aqueles que so desnecessrios, que poderiam ser abolidos e utilizar esse dinheiro em outras oportunidades. Poder tambm conhecer de forma real as dificuldades encontradas nas aes de economia que tem empreendido em seu oramento.

2.3 OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIROTodo planejamento precisa ter um objetivo, por exemplo, planejamento do tempo tem como objetivo utilizar melhor o tempo que temos, planejamento de rota tem como objetivo o melhor caminho para se chegar a algum lugar, seja de carro, barco ou avio, o planejamento financeiro tem que ter um objetivo especfico para que suas aes sejam norteadas, tendo como base esses objetivos.Em nosso curso, o objetivo de aprender a planejar para que esses conceitos reflitam em nosso comportamento, auxiliando-nos no gerenciamento de nossas finanas e que esta mudana de postura provoque uma melhoria tambm em nosso comportamento profissional, levando, para dentro das empresas, um conceito mais abrangente que nos permita utilizar de maneira mais racional os recursos a nossa disposio.Planejar finanas deve ser algo que gere um sentimento bom e otimista, mostrando que possvel estabelecer metas e alcan-las, evitando que entremos em dificuldades financeiras simplesmente porque no estruturamos nossos ganhos e gastos.Devemos considerar os seguintes fatores em nossos objetivos: o planejamento deve ser mensurvel, ou seja, possibilitar ao executor medir os benefcios atingidos por seus planos, se esto dentro do prazo estipulado; o planejamento deve ser realizvel, ou seja, devo certificar-me de que o planejado passvel de ser atingido, minhas metas so alcanveis; o planejamento deve ser condizente, ou seja, preciso ter os ps no cho planejando coisas possveis e que estejam de acordo com suas possibilidades de receitas e despesas;Estabelecendo objetivos que estejam de acordo com sua situao financeira real, voc ter menor possibilidade de frustrar-se diante dois resultados, pois j ter conscincia das limitaes que suas finanas possuem e por isso ter estabelecido metas que possam ser atingidas.

2.4 - ETAPAS DO PLANEJAMENTO

Esta uma das fases mais importantes do planejamento, pois aqui que iniciaremos a pesquisa dos dados necessrios elaborao do planejamento. Importante destacar nesta fase que os dados so nicos e diferentes, ou seja, cada pessoa tem uma situao impar, nica, podendo at ser semelhante a de outros, mas nunca igual.Portanto no tome como base as informaes de outros e estude a sua situao financeira e os eventos financeiros que ocorrem na sua vida. No levantamento de dados considere os seguintes pontos: Levantamento de todas as suas receitas; Levantamento de todas as suas despesas; Definir os objetivos de meu planejamento; Estabelecer metas alcanveis; Analisar as caractersticas de minhas finanas pessoais e familiares; Projetar os possveis resultados ao longo do ano ou perodo desejado; Controlar e monitorar as aes para o sucesso do planejamento; Vigiar e persistir para no desanimar no meio do caminho ou frente a uma dificuldade;

Para REFLETIR...A Realizao de nossos sonhos

Somos movidos a base de esperana, e temos sonhos, pequenos ou grandes, em cada etapa de nossa vida, at mesmo na vida material. Existem aqueles sonhos que podem ser realizados imediatamente, por na exigirem tanto esforo. Sonhos mais modestos, como alguma roupa ou calado. Mas, e para nossos grandes sonhos, quando atingimos nosso emprego, como o primeiro carro, a casa prpria, e at mesmo nossa aposentadoria?A aposentadoria esquecida nessa etapa de nossa vida, pois, existem outros sonhos a conquistar. Um grande erro porque, quanto antes comear a poupar mais tranqila ser nossa aposentadoria. Assim como a educao de nossos filhos, porque no nos preocupamos desde o momento de seu nascimento.Para conquistarmos esses sonhos, teremos que realizar um bom planejamento financeiro. Comeamos dando uma olhada em como est o oramento domstico e familiar e verificamos se existe alguma gordura, excesso, que deve ser cortada imediatamente, para depois verificarmos uma reduo nos gastos que exigem controle, como a gua, luz e telefones (fixos e celulares). Devemos ficar atentos e termos muita disciplina e fora de vontade no comeo do processo para tingirmos o objetivo.O planejamento financeiro trar os resultados esperados sempre que tivermos nossos objetivos bem definidos, ou seja, para que estamos poupando e escolhermos a opo de investimento de acordo com esses objetivos. Devemos ter em mente qual a quantia aproximada em que se deseja chegar, qual o prazo definido para a realizao de cada sonho e quanto ser necessrio poupar mensalmente nas aplicaes escolhidas. Definidos esses critrios, deve-se por em prtica o quanto antes possvel, pois o tempo nosso maior aliado para que esses sonhos se tornem realidade.03 - VOC EST CUIDANDO BEM DO SEU DINHEIRO?

Atualmente somos bombardeados por propostas tentadoras e por vezes convincente de que ganhar dinheiro algo fcil, de que temos amigos disfarados de empresas financeiras sempre prontos para nos ajudarem emprestando dinheiro e cobrando pequenas taxas de juros.Voc j deve ter recebido uma correspondncia elegante ou panfleto lhe oferecendo dinheiro fcil e rpido, garantindo a soluo de seus problemas e, com certeza, j ficou tentado por uma dessas propostas. natural diante da dificuldade financeira que a maioria de nos atravessa, buscando solues que se convertero em um remdio amargo nos meses seguintes.Sem mencionar os parcelamentos interminveis concedidos aos clientes e que despejam sobre as inofensivas parcelas taxas de juro que consomem boa parte de nossas receitas. Com certeza no existe formula mgica para se ganhar dinheiro, principalmente de maneira fcil sem investir quase nada, portanto, tire esse conceito da cabea e cuide bem do montante que voc possui.Lembre-se sempre que um planejamento funciona como uma peneira, quanto mais fina melhor a reteno, e o responsvel por gerenciar essa peneira voc.

3.1 GERENCIAR SUAS FINANAS SUA RESPONSABILIDADEComo vimos at aqui, o maior interessado em cuidar do seu dinheiro voc mesmo!Portanto, para que o seu dinheiro seja bem investido ou gasto, preciso haver um cuidado intenso com todos os pontos aos quais ele est exposto, ou seja, de que forma ele ser empregado e em que ser utilizado.No se engane em acreditar que com apenas o raciocnio mental voc ser capaz de efetuar esse gerenciamento. Ser preciso utilizar princpios e ferramentas que o auxiliem nesta tarefa. Primeiramente importante ter conscincia de que algumas posturas so altamente desejveis para se obter sucesso nessa atividade.O lucro de seu dinheiro comea na mudana de postura frente a gastos desnecessrios, desperdcios e compras impulsivas, por exemplo. Fique atento, na sociedade atual voc estimulado a comprar a todo momento, at mesmo aquilo que voc no deseja. hora de mudar a postura e assumir o controle do rumo que seu dinheiro tem tomado!3.2 PAGAR OU RECEBER JUROSNo incio de nosso curso, falamos a respeito de que tanto para quem tem muito ou pouco dinheiro, a sensao a mesma, ou seja, de que nosso dinheiro quase nunca suficiente.Especialistas afirmam que na maioria das vezes essa sensao causada devido a m administrao dos recursos disponveis. Em coisas simples como atrasos de uma parcela ou prestao que implica no acrscimos de juros, h o reflexo de uma ma administrao de recursos. Mesmo que esse acrscimo represente apenas alguns centavos, j sinaliza uma administrao deficiente, pois se essa mesma quantia de dinheiro estivesse guardada em seu bolso, no teria rendido os centavos que voc pagou.Figura aqui, portanto uma mudana de postura, onde, ao invs de pagar juros, eu opto por receb-los, seja atravs de desconto, seja atravs de aplicaes financeiras. Caso voc no se enquadre no perfil de investidor, por talvez no sobrar algo para investir, maior ainda a necessidade de gerenciar a quantidade de juros que voc paga.Pense bem, se voc fizer um calculo ao longo de um ano do quanto pagamos de juros e multas, ficar estarrecido e espantado, portanto vale a pena pensar melhor sobre no pagar juros. preciso analisar bem inclusive o estilo de investimento, considerando que pagamos impostos e taxas sobre o dinheiro investido, dependendo do valor da aplicao, os rendimentos no cobrem os custos.3.3 EVITAR COMPRAS POR IMPULSOUma estratgia bastante funcional analisar bem antes de efetuar uma compra, ou seja, questionar a real necessidade de comprar um produto. Vivemos na era da informao e muitas vezes somos engolidos por propagandas que excitam nosso desejo consumista onde o que prevalece comprar, mesmo que no haja necessidade ou que essa necessidade no seja to intensa. preciso estar atento.Antes de adquirir um produto, questione o benefcio que ele ira lhe trazer e evite negociar no impulso, principalmente ancorado pelo argumento de que o preo est bom, o produto esta em promoo, compre 3 e pague 2. Claro que dependendo do produto essas promoes so bem- vindas, porm em alguns casos compramos apenar por ter esse chamariz e no por realmente precisarmos.Pense bem, imagine um dia voc em um supermercado e s por que h uma promoo de pincel para limpeza de vaso sanitrio voc compra uma dzia deles, justificando ter feito um bom negocio pois o preo pago equivalente ao preo de apenas um pincel em sue preo normal. Ou ainda uma promoo de saco descartvel para aspirador de p, pacote com 10 unidades, sendo que voc troca o recipiente a cada 6 meses.Com certeza ter feito um investimento no mnimo desnecessrio, a menos que voc seja proprietrio de um armazm e pretende colocar esses itens a venda em seu estabelecimento, mas a partir desse ponto voc ter feito um investimento e no um gasto desnecessrio. Evite comprar apenas por achar um bom negocio, pois o risco de gastar um dinheiro desnecessrio em um momento imprprio, ou at mesmo deixar de aproveitar outras oportunidades mais atraentes e lucrativas.

3.4 EVITAR COMPRAR POR INFLUNCIA DE TERCEIROSOutra estratgia ficar atento para no comprar apenas porque algum que voc conhece comprou ou indicou. Vale novamente o cuidado de avaliar a real necessidade em obter tal item.Analise o motivo para comprar e adquira o produto na medida certa. Ser mais saudvel para seu bolso e ainda no sentir remorso por ter adquirido algo em excesso. Indicao de amigos e parentes saudvel, porm no momento em que voc precisar daquela mercadoria e no apenas por que recebeu uma indicao. preciso ainda considerar as presses externas que recebemos como influncia da famlia para trocar de carro, acompanhar colegas na compra de roupas e itens da moda, almoar em restaurantes caros, so exemplos de presses que recebemos de terceiros que, em muitas ocasies, nos impulsionam as compras desnecessrias. 04 ANALISANDO SUA SITUAO FINANCEIRA4.1 INVENTARIANDO SUAS FINANAS

Segundo o dicionrio, INVENTARIAR quer dizer, descrever minuciosamente, ou seja, levantar todos os dados necessrios para que possamos estruturar nosso planejamento, relacionando todos os itens que compem nossas receitas e despesas, de tal forma que ao final conheceremos melhor os efeitos dessas sobre nosso dinheiro. Poderemos inclusive identificar onde est havendo desperdcios e erradic-los.Segundo especialistas no assunto, muito comum no momento em que se faz um levantamento de todas as despesas, identificar desperdcios ou exageros entre elas, de forma que podemos reorganizar e at ,ES,p abolir esses desperdcios. Sabe-se que algumas despesas minam o oramento de qualquer um e ainda consomem dinheiro de forma inconsciente, ou seja, o indivduo no percebe em que gastou um dado valor. nesse momento que comeamos a definir as prioridades para nossos gastos e ainda podemos projetar nosso oramento, definindo de que maneira iremos distribuir as receitas ao longo do perodo a ser planejado.

4.3. COLOCANDO A MO NA MASSA AO!

Ao longo de nossa vida, teremos muitas conquistas que sero importantes em diversos aspectos. medida em que organizamos estratgias, o caminho para essas conquistas fica mais leve, porque passamos a antever acontecimentos e nos preparamos para eles de tal forma que, quando acontecem,temos, de certa maneira soluo previamente pensada.Na administrao financeira, vale a mesma reflexo, pois se nos prepararmos antes para os acontecimentos que envolvem dinheiro, teremos maior tranqilidade no momento que formos surpreendido e por um imprevisto, ou ate mesmo quando formos brindados por uma oportunidade que requeira algum investimento.Aqui vale lembrar alguns ditos populares como Um homem prevenido vale por dois, Mais vale prevenir do que remediar, entre outros que conhecemos e, na verdade, todos dizem em outras palavras as mesmas coisas que estamos discutindo aqui, ou seja, melhor enfrentar uma situao quando se est preparado para ela. Ento, vamos l, prepare-se!Agora que j discutimos bastante sobre a importncia de se planejar e vimos os benefcios que p planejamento nos traz, hora de entrarmos em ao e colocarmos as mos na massa, executando parte da teoria exposta.Voc precisa estar ciente de que ningum poder planejar suas finanas mo seu lugar, ou seja, o sucesso de seu planejamento depende nica e exclusivamente de voc. Para praticar neste inicio, voc executara o exerccio proposto.

4.4 EXECICIO DE FIXAO

1- Relacione abaixo suas receitas e suas despesas, classificando cada componente de acordo com o estudado.

RECEITAS

TIPO VALOR_______________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _______________________

DESPESAS FIXAS

TIPO VALOR_______________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _______________________

DESPESAS VARIVEIS

TIPO VALOR_______________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ _______________________

RECEITA = Dinheiro que voc recebe DESPESAS FIXAS = Gastos mensais constantes, exemplo: gua, luz, telefone, etc... DESPESAS VARIVEIS = Gastos mensais que variam com o passar do tempo, por exemplo: um parcelamento de uma loja, uma viagem de frias, compra de roupa e sapato, etc...

Obs. Os conceitos expostos acima esto descritos de forma simplificada, possibilitando maior compreenso a cerca do assunto exposto.

2 Para fixar o que estudamos resolva a cruzada abaixo.

Instrues para soluo, considere as instrues de cima para baixo na cruzada.

1 Mais importante do que gastar ?2 Ganhar o objetivo principal, pois pressupe o...3 Ao planejar, aumentamos nossa...4 Planejando voc consegue visualizar melhor o retorno do seu...5 O contrrio de RECEITAS ...6 Melhor receb-los do que pag-los so...7 Toda entrada de dinheiro consideramos uma...8 Ao classificarmos nossas despesas, conseguimos antever e evitar o...

3 Das despesas que voc classificou no exerccio 1, quais voc acredita que podem ser diminudas ou ate mesmo extintas! Justifique!

05 - ESCOLHENDO A MELHOR OPO

Ao falar em planejamento e mudana de postura preciso questionar tambm se no momento em que decidimos por uma compra, buscamos a melhor opo, ou seja, antes de adquirir um produto ou servio importante buscar a melhor condio de pagamento, o melhor preo e qualidade de entrega.Gerenciar bem seu dinheiro significa gast-lo, pois um oramento financeiro no foi feito para evitar gastar, mas sim gastar com conscincia e qualidade. Mude o habito antes de adquirir um produto ou servio, compare preos de pelos menos trs fornecedores diferentes, considerando a mesma marca de produto, rendimento, entre outras caractersticas.Pesquisas sobre preos de mercadorias e servios apontam que h diferenas considerveis entre diversos estabelecimentos comerciais, em alguns casos podemos atingir diferenas da ordem de 30%, o que muito alto, considerando que aplicaes financeiras no rendem nem 10% desse total. Lembre-se, voc o responsvel pelo gerenciamento de seu dinheiro e voc quem deve dar-lhe o devido valor.Aps ter pesquisado o preo em mais de um estabelecimento, hora de decidir e, nesse momento, voc ter a certeza de que fez a melhor opo de compra, pois buscou na praa onde est no s o melhor preo, mas uma opo consciente. Sendo mais otimista, aes como esta podem impulsionar o mercado a considerar melhor o dinheiro do cliente ao definir seus preos de venda para produtos e servios. Todo consumo consciente nos leva a um melhor resultado. Essa ideologia podemos levar para o campo ecolgico, por exemplo, onde cada vez mais se faz necessrio que faamos consumos conscientes, evitando que no dia de amanh fiquemos sem recursos que temos atualmente.

06 - COLOCANDO OS PS NO CHO

Como j vimos anteriormente, somos bombardeados por uma avalanche de informaes e incentivos ao consumo desenfreado, claro tambm que se cedermos a essa presso, no h oramento nem planejamento que dem jeito. Porm, a partir do momento em que tornamos mais racional nossas aes de consumo, passamos a fazer com que nosso capital seja melhor empregado, dando-nos um retorno mais eficaz e conseqentemente mais assertivo. medida que planejamos, visualizamos melhor nossas receitas e despesas, medimos exatamente se nosso estilo de vida est condizente com nossa situao financeira, ou seja, nesse momento teremos um mapa em nossas mos mostrando onde est a falha. Em diversas ocasies gasta-se mais do que se ganha e boa parte das despesas esto vinculadas a algum desperdcio ou ainda a contas desnecessrias.Portanto, para ter sucesso com suas finanas, no coloque suas metas onde no pode alcanar. De nada adianta planejar a compra de um carro zero quilometro se no houver planejado sua manuteno. importante ter sempre em mente que nem sempre atender nossos desejos de consumo a melhor opo, pois, podem nos colocar em apuros.Todos devemos ter metas audaciosas e que satisfaam nosso ego, porm, leve em considerao essas metas e esteja disposto a mudar o rumo se necessrio for. Sabemos que o tempo implacvel, passa muito depressa e preciso preocupar-se tambm com o amanh, por exemplo, como nossa aposentadoria.Temos o hbito de empurrar esse assunto e no nos prepararmos para tal conquista, e isto faz com que muitas pessoas vivam todos os desejos do hoje e esqueam-se de aliviar a vida no amanh.Coloque os dois ps no cho antes de executar qualquer ao financeira. Primeiro para que ela possa ser completa, segundo para que no se arrependa ou tenha que abandonar o que investiu e sair no prejuzo pelo simples fato de no ter organizado com antecedncia.No quero dizer aqui que voc deve aceitar sua condio atual, seja ela qual for, e, sim, alertando para a ao baseada no impulso, somos tomados inmeras vezes por esse desejo que nasce de repente e, quando percebemos, tomamos atitudes precipitadas e que podero desequilibrar nosso oramento.Por isso fundamental ter todos os seus objetivos bem definidos e solidificados. Desta forma, no cedemos a satisfao de desejos momentneos e que nos afastam da conquista maior, ou seja, do que planejamos e para o que devemos nos empenhar.Uma forte caracterstica do esprito empreendedor ser determinado na busca e concluso de seus objetivos. O empreendedor no abandona ou muda totalmente seus planos, comprometendo os resultados finais.Pense nisso e, a partir de agora, leve seu oramento financeiro bastante a serio, considerando todas as receitas e despesas existentes em seu dia-a-dia, evitando se perder em sujas contas ou at mesmo gastar seu dinheiro constantemente, pagando dvidas que no foram planejadas com antecedncia.

Agora que j aprendemos muitas dicas e tcnicas, vamos colocar a mo na massa! Siga as instrues de seu instrutor e bom trabalho!

ATIVIDADE PROJETO

Esta a historia da famlia do Sr. Brasilino, formada por sua esposa Dona Ana e seus filhos, Marina (15 anos) e Jonas (17 anos). Entra ano, sai ano e eles no conseguem organizar suas contas e esto sempre com o oramento sufocado.Voc foi escolhido para ser o consultor dessa famlia e ter a misso de ajud-los a organizar suas contas e assim conseguirem atingir suas metas e objetivos que at hoje ficaram apenas nos sonhos. Conhea um pouco mais sobre eles e MOS A OBRA!

O Sr. Brasilino e sua esposa Ana trabalham bastante e, como muitos brasileiros, encontram algumas dificuldades para administrar o seu dinheiro. Sua primeira tarefa ser analisar o oramento dessa famlia e, de acordo com seu aprendizado, propor solues e mudanas que ajudem a famlia a vencer as barreiras encontradas. Brasilino trabalha em uma fbrica de mveis de madeira e ganha um salrio de R$ 700,00 mensais, Ana trabalha em um salo de cabeleireiro como manicure e ganha aproximadamente R$ 400,00 no ms. Lembre-se que mencionamos acima os dois filhos do casal, a Marina (15 anos) e o Jonas (17 anos), ambos no trabalham.Como natural nesta famlia h gastos com gua, luz, telefone, roupas, higiene e limpeza, supermercado, material escolar, feira, aougue, impostos, despesas bancrias, entre outras.Porm o maior problema que o Sr. Brasilino no consegue fechar o ms sem deixar contas atrasadas e sem estourar o saldo do banco. A famlia na possui carro e j est cansada de andar a p, mas, devido ao acumulado de dvidas, no v possibilidades para adquirir um veiculo. Sem contar a opo de lazer, pois este foi o primeiro item a ser extrado do oramento.Sua misso ser ajud-lo a analisar o oramento mensal e desenvolver um planejamento financeiro que possa reverter a situao atual. Para isso, vamos conhecer quais so as contas e os hbitos da famlia.

NO DIA A DIA

Como toda famlia, eles tem um consumo dirio de gua e luz, pois so 4 pessoas para tomarem banho, usarem os ambientes da casa e etc. Todo ms a conta de energia apresenta o valor de R$ 95,00 e a gua R$ 47,00. No cotidiano da famlia, a me lava roupas 3 vezes por semana em sua mquina de lavar, os filhos, principalmente o Jonas, demoram no banho o que empurra a conta de luz cada vez mais para cima. Todos na casa possuem o hbito de no apagar as luzes dos ambientes quando saem. A geladeira aberta a todo momento mesmo que no tenha nada interessante, apenas por um mal hbito dos membros da famlia.Na casa existem 3 televisores, um na sala, outro na cozinha e o ultimo no quarto dos jovens. Ao escovar os dentes, a torneira permanece aberta mais do que o necessrio e, ao lavar loua, Marina, entre enxaguar um prato e aumentar o volume do radio, freqentemente, esquece a torneira aberta!A descarga do banheiro parece uma cachoeira, mas ningum observou o exagero de gua usado por ela. Como normal a combinao adolescente-telefone se torna imprevisvel, e a conta telefnica apresenta o valor de R$ 79,50 todo ms, devido ao uso descontrolado desse recurso. So horas de papo sem critrio algum o que aumenta o impacto no valor final da conta.Uma vez por ms, o Sr. Brasilino e a esposa vo ao supermercado para fazer a compra do ms, como os filhos no trabalham ainda, os quatro vos juntos. Ao chegarem ao supermercado, a me, conforme vai se lembrando, comea a pegar os itens necessrios manuteno da famlia e l se vai arroz, feijo, leo, acar e etc. Brasilino vai no apoio e cobiando as ofertas que v pela frente. Marina e Jonas encantados pelo desejo e pelas propagandas vistas na TV percorrem os corredores do estabelecimento atrs daquela guloseima que d um brinde maneiro e todos na escola j possuem menos eles.Como os proprietrios de supermercado no so bobos, e as estratgias de marketing so cada vez mais agressivas, ao passar pelo supermercado nossos amigos vo encontrando um monte de produtos que seduzem qualquer ser humano e conseqentemente so envolvidos por essas sedues e o carrinho vo sendo cheio.Aps longas 2 horas j esto prontos para passar no caixa. O pai decide levar uma lanterna que viu em promoo e corre peg-la, pensando fazer um bom negcio, pois nunca se sabe quando vai precisar de uma lanterna, no mesmo?Ao passar a compra, a operadora do caixa apresenta o valor que PE de R$ 540,00 e isso se repete todo ms. Depois que o entregador do supermercado deixa a compra em sua casa, a famlia comea a observar quantas coisas fora compradas e poderiam ter sido evitadas, mas agora j foi. Talvez tenham mais critrios no ms seguinte.Paralelo aos gastos do supermercado, a famlia mantm uma caderneta para comprar produtos ao longo do ms na mercearia do bairro, para comprar po e leite, e se faltar algo at o dia da compra, suprir essa necessidade. Porm, ao longo do ms, so comprados produtos que poderiam esperar ate o dia de fazer compra, pois sabemos que a mercearia negocia em pequena quantidade o que faz seu preo de venda ser, em muitos produtos, maior que o preo do supermercado. Existe tambm a tendncia de gerar um comodismo em nossos amigos por comprarem da mercearia por estar prximo da sua casa e se apresentar como uma soluo mais rpida.E nesse vai e vem, com a caderneta, a famlia gasta aproximadamente R$120,00 mensais.Lembre-se que o Sr. Brasilino possui 2 filhos adolescentes e que nessa fase os jovens passam por transformaes impressionantes, que envolvem o crescimento fsico e at mesmo o gosto, principalmente no jeito de se vestir. Esses jovens precisam ter constantemente a manuteno e troca de artigos de vesturios como camisetas, calas, meias, tnis e outros e a despesa com tais itens perfazem uma media de R$250,00 a cada 3 meses, ou seja, R$83,30 mensais.Considerando tambm que os pais precisam repor seus artigos de vesturios e, com isso, ocupam um valor mais modesto sendo R$250,00 a cada seis meses, ou seja, R$42,67 mensais.Perceba que apontamos valores baixos para essas necessidades, demonstrando que nossos amigos so bem econmicos neste quesito. H tambm a despesa com impostos e moradia. Em relao aos impostos, o valor do IPTU de R$230,00 por ano ou R$19,15 mensais; o Sr. Brasilino e sua esposa recebem pagamento de seu salrio atravs do banco e, por ser til, possuem uma conta corrente. Esta conta acarreta em uma despesa de manuteno da ordem de R$18,00 mensais que cobre a emisso de tales de cheque, extratos e outros. O valor pago em CPMF de aproximadamente R$4,60.Entre uma falta de saldo aqui e outra ali, o Sr. Brasilino acaba pagamento em juros um valor aproximado de R$7,00. Essas despesas, apesar de serem baixas, devem ser consideradas, pois, ao somarmos ao longo de um ano, tais valores se tornam mais expressivos.Quanto a moradia, nossos amigo pagam um valor mensal de R$150,00, uma casa modesta, mas que, ao final de alguns anos, ser propriedade da famlia.

Ufa!Parece que j temos bastante informao para ajudar nossos amigos!Vamos trabalhar!!!

Conforme as instrues de seu instrutor, execute os passos a seguir para que consigamos encontrar a melhor soluo par ao oramento da famlia citada.

1 Passo Identificar na historia de nossos amigos acima qual (is) o(s) objetivo(s) do planejamento que faremos.2 Passo Levantar todas as receitas e despesas da famlia, classific-las e criar uma planilha onde os valores levantados possam ser alocados. Desta maneira, teremos o valor do oramento atual da famlia em questo.3 Passo Identificar possveis desperdcios que possam existir no oramento dessa famlia, relacion-los e propor mudanas que gerem melhor utilizao dos recursos descritos.4 Passo Refazer o oramento para 1 ms, estimando valores pra cada evento e destacar as metas desejadas pela famlia, para que possamos analisar seu cumprimento.

ESPAO PARA RESOLUO DO EXERCCIO

1 Passo Objetivo da famlia

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Muito bem, estou gostando de ver!!!

2 Passo Inventrio de receitas despesas

Tabela de Controle do Oramento Familiar

ReceitasPrevista (R$)Recebida (R$)

Salrios

Outros

Receita Total

Despesas

Moradia

Aluguel

Prestao de casa

Conta de Luz

Conta de gua

Gs

Impostos

Telefone

Outros

Alimentao

Supermercado

Feira/Sacolo

Outros

Transporte

nibus/Metr/Trem

Outros

Educao

Material escolar

Despesas Bancrias

CPMF

Taxa Manuteno

Juros

Outros gastos

Reserva para gastos futuros

Imposto

Escola

Viagem

Outros

Despesa Total

Salrio (receita total- despesa total)

3 Passo Identificando Desperdcios e propondo solues

Estamos quase l!Continue assim e vamos juntos encontrar a melhor soluo.

4 Passo Refazendo o oramento

ReceitasPrevista (R$)Recebida (R$)

Salrios

Outros

Receita Total

Despesas

Moradia

Aluguel

Prestao de casa

Conta de Luz

Conta de gua

Gs

Impostos

Telefone

Outros

Alimentao

Supermercado

Feira/Sacolo

Outros

Transporte

nibus/Metr/Trem

Outros

Educao

Material escolar

Despesas Bancrias

CPMF

Taxa Manuteno

Juros

Outros gastos

Reserva para gastos futuros

Imposto

Escola

Viagem

Outros

Despesa Total

Salrio (receita total- despesa total)

Parabns!!!Voc conseguiu, daqui para frente com voc!!

Cadastro, Crdito e Cobrana

01 - Atendimento ao Pblico

INTRODUO

Antes de iniciar qualquer cadastro, importante que ol contato inicia-se no atendimento ao cliente e este deve ser atendido com excelncia.As empresas esto cada vez mais convencidas de que no basta investir maciamente em recursos tecnolgicos se no capacitar adequadamente as pessoas que trabalham dentro dela. preciso trabalhar a atitude, o bom senso, a linguagem no verbal do atendente, pois todos esses itens influenciam no atendimento. As frases prontas em tom de decoreba no satisfazem o cliente, assim como as tpicas desculpas so normas da empresa, foi falha do sistema preciso ir alm, superar as expectativas do cliente. preciso, acima de tudo, assumir uma postura de compromisso com o cliente. Falta demonstrar efetiva preocupao e afeto, dando ateno, conforto, cortesia, sorriso, comunicao adequada, ou seja, atuar de forma emptica objetivando buscar realmente solues para as necessidades do cliente.O indivduo que trabalha com atendimento ao pblico precisa ser convencido do valor de seu trabalho de forma a obter resultado efetivo quando atender bem o cliente. muito importante conscientizar que dentro da empresa todos esto envolvidos com a Excelncia no atendimento, tais como guardas, recepcionistas, atendentes, telefonistas, operadores, etc. preciso despertar no corpo de funcionrios as habilidades em relaes humanas. Se eles falham no atendimento, os demais segmentos da empresa pagaro um preo por esta falha.O atendimento um diferencial de mercado que no se obtm por meios de campanhas promocionais ou pesquisas de opinio, mas com o envolvimento e comprometimento de todos os funcionrios.Ainda comum ouvirmos de alguns atendentes respostas ao cliente tais como: gostaria de ajud-lo, mas no posso fazer nada, a poltica da empresa.Este tipo de atendente no considera em nenhum momento a necessidade do cliente, tampouco se coloca no lugar dele.Essa infelizmente ainda a postura percebida em muitos atendentes de empresas dos setores de sade, telefonia, automotivo, bancrio, pblico.Importante refletirmos que o cliente o combustvel da maioria das empresas e que, em muitas ocasies, ele ainda tratado de forma indiferente, o que sem dvida gera por parte do cliente insatisfao e uma busca por esse diferencial no mercado, afastando dessas empresas a possibilidade de fideliz-lo.

1.1 Cuidados no atendimentoComo notamos o bom atendimento a clientes fundamental para o sucesso de uma empresa, podemos ento listar algum cuidados que devem receber a ateno dos atendentes para que atendimento supere as expectativas e seja excelente: Ouvir atentamente o cliente; Sorrir sempre que a ocasio for pertinente; Ser gentil e cordial no atendimento; Olhe nos olhos do cliente; Atender de forma de forma gil e eficiente.Esses e outros cuidados devem ser objetos de freqentes debates e aprendizados, entre todos os envolvidos com atendimento.A viglia destes cuidados de maneira constate, significa passo decisivo para o aumento da competitividade e diferencial, ampliando consideravelmente as chances do sucesso dessa empresa.02- CADASTROIntroduoDurante muito tempo o cadastro captado pelas empresas serviu apenas para gerar os carnes de alguma compra realizada, para encaminhar um titulo a protesto por falta de pagamento, ou ate mesmo pra dizer ao proprietrio qual o numero de cliente sua empresa possua.Atualmente sua utilizao foi ampliando devido ao grande avano tecnolgico que impulsiona o mundo, as empresa passaram a ter mais uma necessidade: a de conhecer melhor seu cliente. Conhecendo melhor seu cliente, elas podem antecipar seu cliente, elas podem antecipar seus desejos, aproximar se mais dele, personalizar o atendimento de suas necessidades. Todos estes itens combinados iro gerar maior competitividade, ou seja, estamos em uma era onde vence a empresa mais veloz e melhor informada.Com isto o mercado empresarial passou a exagera que poderia utilizar melhor as informaes que lhe so disponibilizadas Por seus clientes, criando atrativos para este e ate mesmo conquistando a felicidade deste individuo.Independente do tamanho, uma empresa que explora de forma correta seus cadastros consegue obter um resultado diferenciado neste mercado que, cada dia, se torna mais competitivo, onde o que faz realmente a diferena pequenos detalhes.2.1 O QUE UM CADASTRO? Em linhas gerais, cadastro uma forma de organizar dados de maneira que se tenha em uns mesmo locais detalhes sobre pessoas, empresas, aluno, produtos, profissionais, etc.O maior objetivo de esta organizao facilitar uma consulta a este dados, dentro de um cadastro, temos dados, variados que, quando combinamos. Iro se transforma em informaes, por exemplo, supondo que tenhamos em um cadastro vrios dados sobre pessoas como pessoas como: nome, endereo, idade, sexo.Esses itens compem um determinado cadastro e ate esse ponto, aparenta pouca utilidade, pois esto solto e dispersos.Porem, quando combinamos esses dados e os filtramos , obter diverso resultados, Por exemplo: pessoas do sexo masculino e que morem no mesmo bairro ou ainda mulheres na mesma faixa entre 20 a 35 anos, a parti desta combinao teremos informaes composta pelas variveis encontradas em nosso cadastro e que, sem serem trabalhadas, nos aparenta utilidade.Agora supondo que com base nesta filtragem de dados tenhamos a inteno de oferecer algo somente as pessoas que se enquadrem no parmetro citados, a informao composta passa a ter maior significado.2.2 IMPORTANCIA DO CADASTROConforme citado anteriormente, o cadastro uma forma que a empresa ou o rgo pblico possui de conhecer melhor seu cliente, entender seus hbitos, suas necessidades, enfim, gerar um histrico.Um cadastro no deve apenas para vender um produto a algum, mas tambm para salvar vidas. Pense em um histrico de sade e altamente importante, pois pode se tratar de uma pessoa alrgica, ou sensvel a algum medicamento.Ampliando um pouco mais a idia de cadastrou um pouco mais a idia de cadastro, pense em uma lista telefnica. Ela e uma grande fonte de dados, pois temos em um mesmo local, nome, sobrenome, endereo, razo social, pessoa para contato entre outros.Faamos uma comparao ainda mais pratica. Decerto voc tem em sua casa uma agenda de telefones de amigos, aparentes que contem nome, endereo, telefone fixo, telefone celular. Veja s, o que voc tem um banco de dados particular de telefone de pessoas que so importantes para voc, e por que voc guarda tais dados? Para que quando sentir voc possa acessar esse banco de dados, compor uma informao sobre determinada pessoa e entra em contato com ela.Veja que na verdade um cadastro possui diversas aplicaes e utilidade que veremos um pouco mais a frente.Portanto, cadastro fonte de dados importante tanto para empresas como pessoas oi, ate mesmo outros rgo que se relacionem com pessoas, pois todos usufruiro do banco de dados que construram de acordo com as suas necessidades especificas.2.3 CONSTRUINDO UM CADASTRO Esta uma fase importante e que ira determina uma boa parcela do sucesso objetivado com este cadastro, pois definir antecipadamente quais principais informaes que se desejam obter, haver o comprometimento direito das informaes geradas posteriormente.Por exemplo, supondo que em um cadastro tenha faltando prever a captura de um dado como idade, no momento de compor uma informao voc no se esta selecionando, um adulto ou uma criana, ou ainda se esta se relacionando um adulto de media ou um idoso.Parece simples, mais a falta de um dado pode comprometer totalmente a aplicao da informao gerada. Vamos aqui deixar claro que o objetivo de nosso estudo ser o cadastro e que entenda as necessidades desejadas.2.4 DEFINIES DOS DADOS DO DADOS DO CADASTRODiversos fatores devem ser levados em conta no momento em que se proteja um cadastro. preciso considerar qual objetivo do cadastro e em que ele ser utilizado, pois desta forma voc ter maior segurana para projet-lo.Antes de qualquer coisa, tenham bem definido que tipo de informaes deseja produzir com os dados armazenados, essas informaes so o principal motivo de se projetar esse cadastro.Programadores de computadores de computador quando projetam um cadastro para um software que esto construindo levam em considerao todos relevantes ao ramo de atividade do cliente, e ainda, quando possvel acrescentam alguns dados prevendo aes futuras que podero ser executadas com base no que foi capturado pelo programa, mas que no teriam uma aplicao imediata dentro do software.Na proteo do cadastro, voc deve antever informaes que podero utilizadas a curto, mdio e longo prazo, isto ajuda na eficcia de composio da informao.Projetar um cadastro nada mais do que relacionar os dados que devem ser capturado e armazenado como, por exemplo, nome, idade, sexo, endereo, renda mensal, local de trabalho, e que, combinados, culminaro nas informaes desejadas.Ento antes de projetar seu cadastro, defina quais as informaes relevantes que deseja compor com os dados que sero obtidos. Aps, relacione-os de maneira que possam resultar nas informaes desejadas.2.5 COMO ARMAZENAR DADOS?Aps ter definido que tipos de dados faro parte de seu cadastro, chegou a hora de verificar como eles sero armazenados.Para capturar os dados, voc poder utilizar basicamente duas vias: Manual Automatizada Se optar por capturar os dados de forma manual, ento poder ser utilizado um dos seguintes recursos: Cupons para sorteio; Planilha de preenchimento manual; Cupons para retiradas de brindes; Fichas de inscries em evento;Se optar por captura os dados de forma automatizada, ou seja, com o uso de um software especfico, poder ento utilizar em dos seguintes recursos: Software integrado; Cadastro on line (internet); Portal de voz (telefone); Mensagem sms ou torpedo (celular).A maior parte das empresas captam seus cadastros e logo aps os softwares de computador para otimizar a utilizao deste.Lembre que estes mtodos aqui apresentados so apena alguns meios de armazenamento, podendo ser utilizado outro mtodo que atenda ao objetivo que capturar o cadastro.2.6 ESTRATEGIAS PARA CAPTAO DE CADASTROSE necessrio definir quais estratgias sero utilizadas para captao desses cadastros. E saudvel possuir mais de uma estratgia para que voc no seja surpreendido por fatores que atrapalhem e execuo dessa captao.Alguma estratgia para captao de cadastro pode ser:

Abordagem direta (uma pessoa treinada aborda outra em locais especifica; Distribuir cupons para sorteio e o interessado preenche e deposita em uma especifica; Compra de cupons utilizados em sorteio de outras empresas; Compra de banco de dados de empresas de lista telefnicas; Armazenamento de informaes atravs de software integrado (programa de cadastro para credirio em uma loja, posto de gasolina ou farmcia, ou, por exemplo); Um cadastro poder ser usado por tempo indeterminado, ou seja, enquanto estiver gerado retorno para a atividade na qual esta sendo empregado, o que no pressupe deix-lo desatualizado.

2.7 ALIMENTAES DO BANCO DE DADOSUm alimento de dados um conjunto relacionado entre si, referente ao mesmo assunto, organizadas, para que o usurio levante recupere informaes, tire concluses e tome decises. Esta uma das definies possveis para banco de dados que uma estrutura de onde temos armazenados diversos dados para compor informaes distintas.Para se ter banco de dados integra e completa importante que todos os campos sejam preenchidos corretamente, lembre-se que quando mais capturados, melhor a qualidade das informaes que sero extradas.Existem diferenas nos dados pessoas fsicas e pessoas jurdicas, pois os documentos que comprovam a existncia desta so distintos. E importante que o operador do cadastro fique atento para no deixar de preencher nenhum campo que possa comprometer a integridade do cadastro.Atualmente os softwares trazem umas espcies de controle que impede o no preenchimento dos campos mais importante dos cadastros, como por exemplo, numero do cliente, entre outro. Porem, bom vigiar evitando falhas no preenchimento desses dados.Muito importante que empresa defina polticas internas de atualizao dos cadastros. Desta forma evitara ter dados ultrapassando em sua base que possam comprometer a extino da informao extrada a parti dessa base de dados.2.8 COMPRA E VENDA DE BANCO DE DADOS No intuito da form-lo a respeito da grande importncia que um cadastro possui para uma empresa e ainda das oportunidades guardadas dentro dele, algumas empresas comercializam seus bancos de dados ou as informaes geradas a parti dele. comum empresas venderem, por exemplo, os endereos de email que possuem em seus cadastro ou informaes como faixa etria de um determinado pblico consumidor Etc.A lei prev a cesso dessas informaes entre empresas. O cdigo de defesa do consumido disciplina em seu artigo 43,2 e 2, que o banco de dados relativo ao consumidor deve possuir um carter objetivo, ou seja, no podem basear-se dados negativos ou subjetivos.2.9 UTILIZAO SO CADASTROComo vimos ate agora, cadastro possui ampla utilizao e se apresenta como uma ferramenta indispensveis a uma empresa. Sua aplicao vai desde o conhecimento do cliente ate a tomada de deciso em um negocio empresarial. desta forma que grandes redes comercias formulam pacotes especiais e atraentes ao seu publico. Por possuir um banco de dados recheado de informaes que podem impulsionar grandes negcios, os cadastros nessa empresas so muito valorizados.Como vimos, um dos grandes objetivos do cadastro gerar informaes, estas podem ser utilizadas em diversa situao dentro de uma empresa como, por exemplo, na rea de markentig, na prestao de servios, na diversificao de produtos, entre outros.Algumas das formas mais tradicionais na utilizao do cadastro em markentig so: realizao de promoo focada em determinados tipo de consumidores, como por exemplo, promoo para mulheres, se tenho em meu cadastro um grande publico feminino. Aes de telemarketing aonde a empresa vai ate o cliente levar suas opo de produtos e servios usando o telefone. Essa ao possui bastante sucesso com aquele cliente que no tem tempo de ir ate o estabelecimento, trazendo resultados satisfatrios para a empresa que aplica.Tambm importante a relao de fidelidade que se pode estabelecer com cliente atravs dos dados coletados e armazenamento no cadastro, por exemplo, enviando uma correspondncia de felicitao no dia do aniversario do cliente, no ms dos pais e das mes, hbitos de consumo dos meus clientes podendo influenciar inclusive o layout da empresa, como o caso de lojas de departamentos de grandes redes como Grupo Po de Acar, Extra, Casas Bahia e outras que preparam seus espaos fsicos de acordo com as preferncias do cliente.Dentro do cadastro, as oportunidades a serem exploradas pelo marketing da empresa so variadas e acessveis a qualquer empresa independente do tamanho.Na rea administrativa temos condies compor informaes como se o cliente bom pagador, tempo de relacionamento do cliente com empresa, freqncia de sua visita ao estabelecimento, tais informaes impulsionam aes que vinculem cada vez mais o cliente a empresa, gerado a fidelizao.Observa-se sua extrema importncia na rea financeira, pois a parti do cadastro que sero aprovados limites de critrio para o cliente, e que, diante de uma ocorrncia de no pagamento, sero efetuados os procedimentos de cobranas dos valores devidos com base nos dados do cadastro, como do cadastros. As operaes de cobrana dependem muito dos dados do cadastro, como telefone, endereo, nome, do responsvel, CPF, pois sem esses dados, qualquer ao de cobrana fica comprometida.

Aprendendo Lendo!

Newsletter: o elo com cliente!A implementao de newsletter uma boa estratgia de e-mail-marketing e consiste no envio peridico de um boletim, via e-mail, os clientes e visitante cadastrados no site. O newsletter no deve ser confundido com envio ocasional de emails (mala-direita eletrnica). Ela se caracteriza pelo envio regular de mensagem com uma freqncia diria, semanal ou mensal, e por um curto um contedo mais informativo. Tambm no se deve esperar de um newsletter resultado a curto prazo, pois esses resultados so caractersticos da mala direita eletrnica, elaborada para divulgar uma oportunidade, supostamente nica, de o cliente potencial realiza uma tima compra, que seja vantagem do preo, da novidade, ou da promoo temporria, em processo tpico de compra por impulso.Alm de disponibilizar os produtos da empresa ao cliente potencial com um simples clique, a newsletter so lentos, mas consistentes; podem ser mensurados por meio da visitao do site, que deve apresentar um aumento gradativo, assim como pela taxa de converso (quantidade de compradores em relao quantidade de visitantes), que tambm deve aumentar ao longo do tempo. Na implementao de um newsletter, dois aspectos merecem especial ateno. O que enviar?O contedo de fundamental importncia. Se o destinatrio no receber algo que ele perceba como algo valor, no haver interesse na continuidade do recebimento da newsletter, impedido a obteno dos resultados que, em geral, ocorre a longo prazo. Um bom contedo aquele que gera algum beneficio para o leitor. Uma dica, um presente, um artigo, uma oportunidade, informaes teis so exemplo de contedos que gerem satisfao e estabelecem um inicio de relacionamento que estimulara a ocorrncia de transaes futuras. E claro que alguns setores possibilitam a elaborao de contedo mais facilmente do que outros. Uma livraria, que trabalha com produtos relacionados ao conhecimento, por exemplo, oferece muito mais subsdios para gerao de contedo atrativa do que uma fabrica de parafusos. Mais com um esforo de criatividade, esse obstculo pode ser superado.Para quem enviar?No email-marketing, em geral, e, particularmente, no envio de um newsletter, um cadastro composto de pessoa que autorizaram o recebimento da comunicao (opt-in) fator decisivo para o sucesso. Afinal, como a empresa poder conseguir credibilidade se o primeiro contato com o cliente e realizado de forma invasiva? Newsletter bem-sucedido na grande maioria dos casos, enviadas para clientes ou visitantes do site, no para desconhecidos, embora, talvez em decorrncia de uma viso imediatista, muitas empresas optem por adquirir cadastros extremos, em vez de trabalhar com seus prprios cadastros ou iniciar a formao de um.Tempos atrs, a justificativa de empresas que possuam grandes quantidades de clientes cadastrados e no se comunicavam com eles era o custo envolvido. Tal preocupao j no faz sentido na economia digital, pois custo para enviar um e-mail irrisrio. Evidentemente, a elaborao de um bom Newsletter um processo trabalhoso, que exige planejamento, conhecido e pesquisa de contedo de qualidade para o leitor. Alem disso, preciso ter pacincia para colher os frutos desse esforo, porem, para as empresas com viso de longo prazo, o resultado certamente recompensador.03-TICA DE OPERADOR DE CADASTROVimos ate agora que o operador de cadastro tem acesso a informaes sigilosas do cliente, e que devem ser mantidas invioladas. O operador de cadastro deve ser altamente discreto e tico.Isto quer dizer que todas as informaes transmitidas ao operador so de interesse da empresa cadastraste para fins de negociao comercial com o cliente, no devendo expor a vida particular deste. Todos os dados capturados devem ficar dentro dos sistemas da empresa e o operador de cadastro no levara tais informaes para fora da empresa, tampouco forjara dados neste cadastro, sob pena de ser responsabilizado penalmente.Refletindo um pouco mais a fundo, queremos dizer que o operador de cadastro no deve se aproveitar das informaes oferecidas pelo cliente para tirar beneficio prprio, o que figura como uma ao nada profissional.E importante que o operador do cadastro cumpra todos os procedimentos corretamente, sem deixar nenhum campo em branco e cheque toda a documentao solicitada. Caso venha detectar alguma irregularidade ou pendncia no cadastro do cliente, como Por exemplo, falta de algum documento, o operador devera informar ao cliente a ocorrncia e ainda gerenciar a concluso desse cadastro ate a resoluo completa da pendncias ou irregularidades encontradas.3.1 DICAS UTIS AO OPERADOR DE CADASTROA postura de operador de cadastro deve ser mais profissional possvel, evitando constrangimento e irritao ao cliente que estar sendo cadastrado. Portanto, apontamos algumas dicas que fazem a diferena no atendimento. Receba o cliente sempre com sorriso / olhe no s olhos do cliente; Seja paciente ao falar com cliente; Module o tom de voz ao falar com cliente; Lembre-se: o cliente no um nmero; No demonstre expresses fsicas que constrangem o cliente; No demonstre sentimento de d ao cliente que teve seu cadastro recusado, afinal esse um risco que ele ocorre; Em caso de reprovao do cadastro informe o motivo; Preencha todas as informaes do solicitadas; Verifique o preenchimento de todos os documentos contidos no formulrio de cadastro; De informaes precisas ao cliente, por exemplo, em quanto tempo o cadastro estar disponvel no sistema ou aparto de quando o cliente j pode efetuar negcios com a empresa.Estas dicas promovem um clima mais amigvel entre o cliente e o operador de cadastro, tornando o relacionamento com a empresa algo agradvel e prazeroso desde o primeiro contato.QUESTO CONCETUAIS1) O que um cadastro?

2) Quais aplicaes em marketing so possveis com as informaes levantadas?

3) Qual a finalidade da analise de um cadastro?

4) Por que os dados de um cadastro so importantes em uma eventual cobrana?

04 - ANLISES DE CRDITO Diante da estabilidade econmica que vivemos as empresas passaram a explorar mais a fundo as ofertas de credito aos seus clientes. Seja atravs de parcelamentos com preo fixo em credirio prprio seja atirveis de cheques ou cartes de credito, o fato que oferecer crdito, o fato que oferecer crdito ao cliente passou a ser uma condio de benefcios aos clientes.Porem necessrio lembrar que no adianta apenas levar em conta o beneficio oferecido ao cliente, preciso observa tambm os benefcios empresa, ou seja, ela precisar de garantias que ir receber de volta os valores disponibilizados ao cliente para que possa equilibrar seus fluxos de contas a pagar e receber.Desta forma, toda vez que uma empresa conceder crdito a um cliente, independente de ela ser uma loja de bairro, ou um banco, preciso que se faa uma boa anlise da situao financeira desse cliente, na inteno de identificar se esse cliente ser ou no inadimplente. As metodologias utilizadas para analisar um futuro cliente vs desde a simples confiana, aquela olho no olho onde ter vrias impresses sobre o indivduo, anlise de sua renda atual, consulta a banco e empresas que possuam seu cadastro, consultas aos servios de proteo ao crdito como SPC e SERASA quando a empresa tiver acesso a esses recursos, para verificar se h restrio em nome do interessado em obter crdito.Por mais trabalhosa que seja a anlise de crdito, fundamental para a sobrevivncia do negcio, pois sem ela, a empresa no se previne de golpes e pessoas que agem de m f ao comprar algo.A palavra CRDITO possui vrios significados e veremos alguns deles abaixo, de acordo com as definies do dicionrio MICHAELIS:Cr. di. To SM (lat. crdito)1 Confiana que inspiram as boas qualidades duma pessoa 2 Boa forma. 3 consideraes influenciam valimento. 4. Autoridade, importncia, valia 5. Com confiana na solvabilidade de algum. 6. Prazo para pagamento: comprar a crdito. 7. Dinheiro posto a disposio de algum numa casa bancaria ou comercial. 8 Aquilo que, na sua escrita, o negociante h de haver; haver divida ativa. Em nosso estudo, focaremos a importncia do crdito para empresas comerciais, e como uma boa poltica de concesso desde fundamental para sade financeira do estabelecimento. Portanto a definio que mais se enquadra em nosso estudo a que CRDITO boa fama de pagador do cliente, o haver entre o negociante e a negociadora, ou seja a divida contrada na aquisio de algo.Sob outra tica, podemos defini-lo como o ato de disponibilizar uma quantia em dinheiro a um terceiro, com a promessa de pagamento futuro, acrscimo de juros ou no.Porem, no comercio, o crdito facilita a venda de mercadorias, permitindo que os clientes comprem, levem a mercadoria no ato e paguem em parcelas que estejam ao seu alcance. A esta modalidade o mercado atribui o nome de credito direito ao consumidor.Indenpedente de segmento, seja industrial ou comercial, o credito facilita a compra seja de equipamentos, matria-prima ou produtos finais, esta facilidade aumenta o numero de compradores potenciais. Nos bancos, por exemplo, credito um dos produtos mais lucrativos, pois oferece emprstimos a uma taxa de juros que varia de acordo com as quantias emprestadas. O banco capta dinheiro com cliente que tem recursos disponveis e os repassa aos tomadores de recursos em forma de emprstimos, assim, seu lucro e obtido com a diferena entre o que ele recebe do tomador e quanto ele paga ao aplicador/investidor.Em todas as modalidades de credito e em todas as empresas que trabalham direta ou indiretamente com crdito, existe uma poltica que norteia operao. Nesta poltica, basicamente devem ser definidos a quem e de modo ser feita a concesso e que quantia ser concedida a um, ou a um grupo de indivduos.Em empresas de ramo varejistas existe uma estrutura interna montada para executar a aprovao do credito. Esta estrutura vai desde a autorizao do gerente de softwares integrados, lojas de rede, por exemplo, que analisam e determinam os valores de credito a serem disponibilizados ao cliente .Essas estratgias minimizam a probabilidade de se acumular uma carteira de inadimplncia que coloque em risco as operaes financeiras do estabelecimento.Credito significa risco, portando, devemos diminuir ao Maximo o risco de perder. Considere a seguinte analogia: se transitarmos a uma velocidade de 180 km/h em uma rodovia onde a velocidade mxima permitida 100 km/h, pode chegar ate ao destino sem problemas, mas corremos risco de levar uma multa.Tambm credito, mesmo aps todas as preocupaes analises, podemos ter imprevistos, por exemplo, em casos nos quais o credito foi mal aprovado, pode ate haver o recebimento, mas existe uma grande possibilidade no se receber.Para que isso no acorra, vale na hora da aprovao um comportamento de dono, como se o produto fosse nosso, fazendo uma perguntinha bsica: se este produto fosse eu venderia para este cliente? Isto sem duvida ira gerar uma reflexo maior e conseqentemente uma maior precauo no respeito poltica de credito da empresa.4.2 MODALIDES DE CRDITOPara aumentar o seu conhecimento, citamos algumas modalidades de credito que so praticadas no Brasil atualmente. Faturado ocorre quando a empresa concede ao cliente um prazo para pagamento da compra o que ocorrera mediante a apresentao de um documento emitido por ela; Contrato de adeso Da-se quando a empresa solida, mediante a venda das mercadorias, a assinatura do cliente em contato de adeso de credito. A empresa solicita mediante a venda das mercadorias a assinatura do cliente em contrato de adeso de credito. A empresa expede carne de pagamentos, de acordo com os prazos e valores negociados, com os juros previamente calculados dentro do custo da mercadoria. Com lastro em notas promissrias ou cheques pr-datados Da-se quando a empresa emite notas promissrias para cada parcela negociada; portanto, o cliente do seu aceite para os valores e prazos estipulados, vinculado a mercadoria aos ttulos. J no segundo, cliente emite cheques com datas futuras, confiando que a empresa depositaria no os descontara antecipadamente. Consignao Neste caso a mercadoria neste caso a mercadoria fica confiada ao cliente emite cheques com datas futuras, confiando que a empresa depositaria no os descontara antecipadamente. Consignao Neste caso a mercadoria fica confiada ao cliente para posterior aquisio ou devoluo. Se adquira, o meio de venda poder ser um dos anteriormente citados.4.2 OBJETIVOS DA ANALISE DE CRDITOTodas as metodologias em analise de credito consistem em atribuir valores e um conjunto de fatores que permitem a formulao de um parecer seja favorvel a concesso do credito, ou seja, se o analista de credito encontrar um conjunto de fatores positivos superior aos negativos, o credito poder ser aprovado.Portanto, o objetivo principal da analise de credito estudar a situao apresentada pelo cliente, verificando se este possui condies para honra o compromisso firmado no momento em que solicitou a concesso de credito.4.3 FATORES QUE ENFLUENCIAM A ANLISE DE CRDITOH muito fatores que so utilizados e influncia na analise de crdito, por exemplo, carter capacidade analisando esses fatores, e possvel emitir um parecer acerca das concluses atingidas baseadas neste quesito.Tais fatores possibilitam uma idia do provvel comportamento do cliente, ou seja, analisando seu passado tenta-se prever seu comportamento futuro, buscando assim, conceder credito aos que de mostrem maiores e melhores chances de honrar seus compromissos. Lembre-se de que uma boa aprovao que depende a vida financeira de uma empresa.Outro fator muito importante nessa analise so garantias, esse fator fundamental na analise do credito. Em caso de empresas varejistas, as garantias podem ser vinculo empregatcio, renda financeira, residncia fixa e prpria, entre outras.Conforme o que foi descrito, todas as empresas que, de alguma forma, emprestam dinheiro aos seus clientes que seja atravs das mercadorias, quer seja traves do emprstimo de valores monetrios, devem fazer uma analise previa de seu perfil, sejam eles uma empresa ou uma pessoa fsica.Geralmente cada empresa possui definida sua poltica de credito, facilitando a tomada de deciso no momento em que o cliente solicita concesso de credito. Esta poltica compreende pontos simples como um simples conhecimento pessoal, ou seja, apenas na confiana ou pode se valer e se apoiar em um longo estudo sobre a situao financeira do interessado.4.4 polticas de credito fato que cada empresa constitui suas polticas de credito levando em considerao suas margens creditcias, ou seja a empresa define em limite para administrao da carteira de contas a receber, buscando equilibrar de fiados com volume de vendas. Certo que nenhuma empresa em s conscincia abrira mo da administrao destes pontos, pois a relao entre vender muito e receber proporcionalmente deve ser a mais estvel possvel.Importante citar que administrar os pontos citados acima fundamental para que a carteira de cobrana do estabelecimento no ocupe um local de maior destaque de que a venda, por exemplo, pois, se credito for concedido a mal pagador, a cobrana cobrara mais lucros da empresa ficaro abalados.Para se definir uma poltica de credito, cada empresa segue seus referenciais, porem a maior parte delas procura ancora-se nas regras ditadas pelo mercado. Isto quer dizer que as exigncias para a concesso de credito so muito semelhantes empresa para outra.Vamos lembra que a concesso de credito atualmente fundamental para a sobrevivncia de empresa, j que gozamos de uma economia estvel e propicia para venda a prazo.Uma boa poltica de credito deve em considerao fatores como, valor do credito a serem concedidas, garantias oferecidas na negociao, histrico de relacionamento do cliente com empresa, etc. claro que no vamos fazer muitas exigncias para vendemos uma panela da presso, porem devemos tomar mais cuidado na hora de vendermos uma TV29 tela plana, em 20 vezes sem entrada.Fundamental que a poltica seja bem definida e colocada disposio de todos os funcionrios da empresa, buscando a conscientizao deste e, assim um melhor cumprimento das regras estabelecidas por e esta poltica. Para isto necessrio haver grande interao entre lder e liderados dentro da equipe.05 - ANLISES DOS DADOS DA PESSOA FSICA NA CONCESSO DE CRDITOJ abordamos aqui a importncia de uma boa analise de credito, agora veremos alguns pontos que deveram ser considerados no momento desta analise, facilitando o caminho que preciso percorrer ate a aprovao de um cadastro, concedendo a ele limites financeiros que podem ser consumidos na empresa.Porem, antes de conhecer qualquer limite, a empresa ira solicitar uma serie de informaes que devero ser comprovadas atravs de documentos de identificao como RG, CPF.O objetivo de essa comprovao ser mediante os documentos como os citados acima, e minimizar a possibilidade de erro nas informaes coletadas.Dados como nome completo, idade, local de nascimento, filiao, podem ser extrados do RG (Registro Geral) ou tambm conhecidos como identidade.Os softwares de cadastro possuem em sua estrutura de programao uma forma de chega se o numero do cadastro de pessoa fsica-CPF esta correto, eliminando o erro de digitao deste dado e ate mesmo a fraude nas informaes do numero deste documento.O bom senso fala alto, quando o assunto concesso de credito, pois no temos bola de cristal e conseqentemente podemos cometer erros em vender para um picareta e negarmos uma venda para um cliente potencial. Portanto, quanto mais criteriosa e serie for a analise, melhor ser o resultado obtido.5.1 FATORES QUE ENFLUENCIAM NA CONCESSAO DE CRDITO 5.1.2 IDADE MNIMMA PARA CONCESSO DE CRDITOToda concesso de crdito dever estar embasada nas leis de defesa do consumidor para que no se excedam em nenhum ponto os direitos desde e tambm no cdigo civil, especificamente onde se define a capacidade e personalidade jurdica.Atualmente no Brasil, consideram-se incapaz, juridicamente, os menores de dezoito anos, definido esta como a idade mnima para se conceder crdito a um indivduo. preciso, alm de cumprir vrios outros requisitos, apresentar dezoito anos completos, ou enquadrar-se de acordo com a lei nos requisitos previstos neste mesmo cdigo que o habilitam a certos atos da vida civil, como emancipao, por exemplo.5.1.3 DADOS RESIDENCIAIS COMPROVAO DE ENDEREOResidncia o local em que se mora e domicilio onde se exerce a sua atividade profissional ou negociar, por exemplo, pessoas que tenham suas casas em uma cidade vizinha, mas trabalhem na cidade da empresa onde se est fazendo o cadastro.A comprovao de endereo fundamental para a concesso de crdito, pois ser uma das formas de localizar o cliente quando se fizer necessrio. O critrio mais comum nas empresas conferir se o endereo do cliente slido, ou seja, h quanto tempo ele reside no endereo oferecido.Um comprovante de endereo pode ser representado por documentos como uma conta de luz, telefone, TV por assinatura, envelope de correspondncia, desde que esteja em nome do indivduo que esta sendo cadastrado.Em casos de pessoas que morrem em casa alugadas e no possuam nenhum dos documentos citados acima em seu nome, comum solicitar uma cpia da pgina do contrato de locao onde se mencione o nome do cliente e o endereo de sua casa, telefone da imobiliria ou do proprietrio da casa para checar a informao.Em algumas empresas h tambm um sistema chamado Consulta integrada onde o operador digita o nmero de telefone do cliente e o programa retorna o endereo, pois integrado com o catlogo da lista telefnica.Algumas empresas definem em suas polticas tempo de residncia em determinado endereo, por exemplo. Para haver aprovao do crdito, o individuo ter que apresentar um ano de residncia no endereo informado. Fique claro que a flexibilidade, neste item, depende da poltica de crdito da empresa.5.1.4 INFORMAO PROFISSIONALAntes de conceder crdito, ser feita uma anlise na vida profissional do cliente, oi seja, sero analisados dados como cargo ocupado, local de trabalho e tempo em que trabalha na empresa. Estas informaes so coletadas junto ao individuo que est solicitando e checadas junto ao empregador.Essa consulta pode ser realizada por telefone diretamente rea de Recursos Humanos (RH) da empresa, caso a empresa no possua uma rea de RH, deve-se consultar um gerente, supervisor ou outra pessoa que seja referencia para estes contatos na empresa.Pode-se optar orientam seus gerentes a consultarem o cadastro da Junta Comercial do Estado no intuito de verificar a real existncia da empresa mencionada pelo cliente, devido ao grande nmero de falsificao que tem assolado o mercado. Salvo casos de empresas renomadas e conhecidas no mercado local.5.1.5 RENDIMENTOS FINANCEIROS No processo de anlise de crdito, a informao sobre o rendimento financeiro ser muito importncia para comprovar os valores de renda mencionados pelo clienteA forma mais eficaz de se comprovarem tais valores solicitando ao cliente a cpia dos trs ltimos hollerit. Em caso de hollerit personalizado com o nome da empresa, a segurana maior, em caso de hollerit genricos, fundamental a confirmao com a rea de RH da empresa onde o cliente mantm seu vinculo empregatcio.Com base nesses documentos, a empresa analise a estabilidade dos vencimentos do cliente e conseqentemente produzir informaes substancia para o analise e concesso de credito. 5.1.6 TRABALHADOR COM RENDIMENTO DIVERSOEm caso onde o cliente possui mais de uma fonte de renda, podero ser solicitados os comprovantes de renda de cada atividade que gere o pagamento, por exemplo, um RPA Recibo de Pagamento Autnomo referencia de local onde preste servio para a empresa checar se h realmente recebimento e, se possvel, o valor. A empresa deve buscar formas de se prevenir quanto a golpes que podem ser facilmente executados. Podem-se utilizar recursos como os descritos abaixo no prximo item.5.17 TRABALHADORES INFORMAIS OU AUTNOMOS Como vimos anteriormente, credito uma forma de aumentar o volume de vedas das empresas, portanto no se faz interessante torn-lo inacessvel a classe como o trabalhador informal ou autnomo. Para tanto, importante prever, em sua poltica de credito, aes de analise para as condies de renda desses indivduos.Uma possvel soluo analise as informaes mencionadas pelo cliente, de uma maneira que se consigam informaes a respeito dele em estabelecimentos que ele tenha relacionamento comercial. Por exemplo, o cliente menciona trabalhar como eletricista autnomo. Provavelmente ele tem contato em estabelecimentos que vendam material eltrico, ento, o procedimento mais seguro e ligar para esse estabelecimento e confirmar o relacionamento comercial. Optar por lojas de renome local. interessante tambm solicitar ao cliente que informe algumas pessoas ou empresas como referncia onde tenham prestado servios nos ltimos meses e, principalmente, para quem est trabalhando no momento.Podemos considerar tambm que existem trabalhadores autnomos que possuem licena municipal e recolhem taxas na prefeitura, ou at mesmo tem empresas abertas. Nestes casos podemos ligar para os escritrios de contabilidade ou departamento fiscal da prefeitura e checar as informaes.06 - REFERNCIAS 6.1 REFERNCIAS PESSOAIS As referncias pessoais so bastante importantes, pois, se perdermos o contato com o cliente, possvel localizar as pessoas mencionadas como referncia e assim aumentar a possibilidades de localiz-lo. comum solicitar pelo menos duas referncias, seja amigo ou parente. No momento em que se fizer contato essas referncias, bom arquivar o endereo e o nome da pessoa com quem se falou, pois, se eventualmente o cliente desaparecer, dificultando a localizao por parte da empresa, ser possvel tomar informaes com essas pessoas.No caso das referncias, o ideal que sejam parentes do interessado no crdito, pois dificilmente perdero o contato, visto que em famlia sempre acontece algum tipo de reunio, seja festa de casamento, aniversrio, enfim, menos provvel que eles percam o contato.

6.2 REFERNCIAS COMERCIAISNo intuito de ter mais subsdios ao analisar uma situao de crdito, as empresas buscam referncias comerciais que possam ser consultados para obter informaes sobre o cliente em questo.Ao contatar outro estabelecimento comercial que o cliente ofereceu como referncia possvel conhecer como seu relacionamento nesse estabelecimento, se o cliente bom pagador, reforando, assim, a probabilidade de no ter problemas quanto a recebimento desse indivduo.Quando se fala em pagamentos, saudvel conhecer no s a pontualidade, mas tambm a regularidade dos pagamentos efetuados pelo cliente. possvel que o cliente atrase o pagamento, mas o efetue em outra data, no faltando com seu compromisso de devedor.Porm, devido a um mau uso deste recurso, essa prtica veio perdendo fora ao longo dos anos, por conta da falta de preparo de alguns profissionais ligados aprovao de crdito em usar essa ferramenta. Em algumas ocasies esses profissionais ao negarem crdito a um cliente abriam o jogo dizendo que determinada empresa havia informado que esse cliente era mal pagador.Resultado: aes judiciais por danos morais at mesmo por ferir os direitos do consumidor.Umas estratgias interessantes aos indivduos ligados aprovao de crdito, tal como gerentes, manter uma poltica da boa vizinhana, por exemplo, mantendo relacionamento com empresas que estejam aos arredores, objetivando criar uma rede de contatos, possibilitando a socializao da informao a respeito de clientes em comum. lendo que se aprende!

Palavra do gerente: VIGIANDO PARA NO CAIR EM GOLPESPara o crdito ser concedido, necessrio confirmar todas as informaes solicitadas pelo cadastro como tempo de residncia, de servio, referncias, etc. preciso atentar para o tipo de produto, pois existem estatsticas que apontam para um grupo de produtos onde a inadimplncia maior, pois so produtos de fcil revenda como gravador de DVD, TVs tela grande, Playstation, som automotivos, cmeras digitais, etc.Quando se trata desses produtos chamados de riscos, ou uma venda de produto de alto valor necessrio que a concesso de crdito seja mais rigorosa, ou seja, saudvel redobrar o cuidado durante o processo de concesso, prevenindo situaes que culminem em aumento da inadimplncia.Vale aqui uma ressalva. Isto no quer dizer que todas as pessoas que todas as pessoas que compram esses produtos no sejam idneas ou pessoas que buscam um credirio sejam caloteiras. So produtos que atraem mais os golpistas por serem de fcil revenda. Enfim temos que arriscar menos.Entretanto na venda de mveis a inadimplncia menor, facilitando o trabalho dos profissionais envolvidos.Vale a pena ficar bem atento para que no seja vtima de golpe de pessoas mal intencionadas. Infelizmente os bons acabam sendo penalizado tambm. Gustavo Sanchez gerente de empresa varejista. 07 - SELEO DE CRDITOA seleo de crdito em uma empresa tem por objetivo determinar o crdito a ser concedido ao cliente e o limite de valor baseado nas informaes apuradas. importante que a empresa tenha fontes apropriadas e bons mtodo de anlise de crdito desenvolvidos, pois cada um desses aspectos ser importante para a administrao bem sucedida das duplicadas a receber. Nesse sentido, uma ferramenta bastante interessante so os 5C s do crdito, os quais constituem um foco tradicional para a determinao da capacidade creditcia do cliente.

lendo que se aprende!

Os 5 C s do crdito.Na administrao financeira, comum os analistas utilizarem uma metodologia de anlise chamada C s do crdito, a qual os auxilia no julgamento feito em relao as caractersticas aqui disputadas, buscando mensurar o valor que ser concedido de crdito e estudar a solvncia do cliente.Tomamos a liberdade de adapt-las para ser utilizada em empresas do varejo, instrumentalizados o crediarista para ser mais assertivo em suas decises.A anlise com base nos 5C s do crdito esto relacionadas s dimenses chave da capacidade creditcia de um cliente. Cada uma dessas dimenses carter, capacidade, colateral, capital e condies esto descritas a seguir.1 Carter. O histrico do cliente quanto ao cumprimento de suas obrigaes financeiras, contratuais e morais. Os dados histricos de pagamentos e quaisquer causas judiciais pendentes ou concludas contra o cliente seriam utilizados na avaliao do seu carter.2 Capacidade: O potencial do cliente para quitar o crdito solicitado, pagar o que deve. Anlises dos demonstrativos financeiros, com nfase especial nos ndices de liquidez e de endividamento, so geralmente utilizadas para avaliar a capacidade do solicitante de crdito.Este C deve fornecer informaes que possibilitem avaliar a necessidade do crdito e se as receitas apresentadas pelo cliente permitem o cumprimento das obrigaes assumidas. Essa fase exige do agente de crdito senso crtico e percepo para filtrar as informaes do cliente, que tende a subestimar os gastos e subestimar os gastos e superdimensionar as receitas.3 Capital: A solidez financeira do solicitante, conforme indicada pelo patrimnio lquido apresentado. Os totais de exigveis em relao ao patrimnio lquido bem como os ndices de lucratividade so freqentemente usado para avaliar o capital do demandante de crdito.4 Colateral: O montante de ativos colocados disposio pelo solicitante para garantir o crdito. Naturalmente, quando maior esse montante, maior ser a probabilidade de se recuperar o valor creditado, no caso de inadimplncia. Aqui podemos entender como garantias as informaes de referncias pessoais e comerciais apresentadas pelo cliente.5 Condies: As condies econmicas e profissionais apresentadas pelo cliente, como tempo que mantm o vnculo com a empresa onde trabalha.Geralmente o analista de crdito d maior importncia aos dois primeiros C s (carter e capacidade) uma vez que eles representam os requisitos fundamentais para a um solicitante. Os demais C s so importantes para as tomadas de deciso finais, as quais dependem da experincia e do julgamento dos envolvidos na anlise do crdito.

7.1 O PAPEL DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM O CREDIRIO

Todos os profissionais envolvidos com processo de crdito tm o mesmo objetivo que conceder crdito aos clientes de forma que, tanto a empresa como o tomador de crdito sejam beneficiados.Esses profissionais, ao contrrio do que muita gente acredita do que muita gente acredita, no agem de maneira desordenada negando ou concedendo crdito a esmo. O processo seguido baseado em conceitos tcnicos, pr-definidos na poltica financeira da empresa. Eles tambm possuem limitaes frente a suas decises. Importante compreendermos tambm o papel dos envolvidos com as operaes de crdito. No temos a pretenso aqui de afirmar que esses papis so padronizados em todas as empresas, mas apresentar um perfil comum nas empresas de comrcio varejista para servir de parmetro frente ao esperado pelo mercado de trabalho.

7.2 AUTONOMIA DO CREDIARISTA

Como j falamos anteriormente, as aes do crediarista dependem da poltica de crdito da empresa. Esse profissional tem autonomia para aprovar um crdito, desde que o cliente tenha satisfeito todas as condies impostas pela empresa j citadas, at um determinado valor.Por exemplo, suponho que na poltica de crdito da empresa esteja estipulando que compras at R$ 200,00 podem ser liberadas ao cliente que tenha atendido aos requisitos citados anteriormente (endereo fixo, renda compatvel, referncias) sem passar pela aprovao do gerente, o crediarista analisa a situao apresentada, os documentos solicitados, usa sua percepo frente ao comportamento do cliente e concede o crdito. Lembre-se de que toda essa operao deve estar embasada na poltica de crdito da empresa.Se no momento de aprovao do crdito esse profissional encontrar algum empecilho ou at mesmo no sentir firmeza em alguma informao cedida pelo cliente, o gerente dever ser acionado para juntos tomarem a melhor deciso.H em algumas empresas de varejo ou crdito financeiro um sistema informatizado ligado a uma central, que possui regras para crdito pr-estabelecidas, o qual pode bloquear as operaes de crdito no havendo como o gerente ou o crediarista reverter a situao. Esse bloqueio levar em conta o histrico apresentado pelo cliente no momento de seu cadastro.

7.3 AUTONOMIA DO GERENTE

Em algumas empresas de varejo, a poltica de crdito prev que o gerente e o sub-gerente estabeleam uma parceria onde cada um ter seu papel bem definido frente ao crdito e ambos iro cuidar para que a empresa fique livre de golpes e avaliaes ruins que podem ser transformar em enormes carteiras de inadimplentes.Dentro de boa parte das empresas, a poltica de crdito concede ao gerente a responsabilidade em decidir por conceder ou no crditos de valores considerveis, ou seja, que estejam acima das responsabilidades do crediarista. preciso ressaltar aqui que a aprovao do crdito tambm ser condicionada pelo9 tipo de produto que o cliente est comprando.Por exemplo, um crdito para um cliente que compra uma bicicleta diferente de um crdito para um cliente que vai comprar uma TV de plasma, ento, nesse momento, o bom senso fundamental.Essa parceria pode estipular, por exemplo, que o sub-gerente administro a carteira de cobrana. Isto faz com que gerente e sub-gerente mantenham um contato muito forte, trocando informaes acerca do volume dessa carteira e refinando os crditos autorizados. O que torna mais difcil que a empresa entre em um colapso financeiro por m administrao de suas contas a receber.Um dado interessante que o gerente tambm tem um limite de valor para concesso de crdito.As vendas que ultrapassem um determinado valor precisaro de uma aprovao da central da empresa e os requisitos, para isso, sero mais exigentes.

08 - OS LIMITES DE CRDITOS

Ao analisar uma concesso de crdito, mais uma vez os crediaristas vo buscar na poltica de crdito da empresa os valores limites que sero concedidos frente remunerao apresentada pelo cliente. comum as empresas utilizarem um percentual padro para fixar o valor da parcela ser paga cliente de acordo com a renda apresentada, que pode ficar entre 10% e 15%, isto no regra, ou seja, nem todas as empresas iro adotar nesse paramento. O objetivo que ele auxilie a compreenso como tais valores so definidos.Porm, devem-se levar em considerao situaes em que o cliente possui, teoricamente, despesas menos onerosas, por exemplo, pessoas solteiras, pessoas sem filhos, casais. Estes perfis de pessoas geralmente possuem maior poder de compra em virtude de seus compromissos financeiros, o que d ao gerente mais condies para conceder um crdito mais alto.

8.1 TODO CUIDADO POUCO

Considerando todos os pontos discutidos at aqui, compreendemos que a concesso de crdito em uma empresa dever sempre ser pautada em sua poltica financeira e deve ser levada muito a srio.Todos os profissionais envolvidos com essa prtica devem zelar pela sade da carteira cobrana para que haja um controle rigoroso no nvel de inadimplncia. bom lembrar que um bom crdito comea com uma boa aprovao, portanto todo cuidado pouco. O compromisso, a percepo e o bom uso dos critrios pr-estabelecidos por parte dos envolvidos nas operaes de concesso de crdito sero fatores determinantes para a realizao de um bom negcio.Uma parte da avaliao feita pelo crediarista est em aspectos no quantitativos ofertados pelo cliente, ou seja, algumas informaes e caractersticas devem ser percebidas sem que sejam faladas. Portanto, sua percepo ser fundamental na execuo dessa atividade para perceber e usufruir dos detalhes apresentados ao longo do processo de concesso de crdito.Vimos que atualmente no mercado existem diversas formas de se medir a melhor forma de conceder crdito e que este importante para a empresa sob vrios aspectos, seja para manter ou aumentar o volume de vendas, seja para evitar que a empresa tenha a sua carteira de cobrana inchada por falhas que se iniciaram no momento da aprovao de um crdito.

09 - COBRANASempre que uma empresa trabalhar com venda a prazo, haver uma carteira de contas a receber para se administrar. Essa conta a receber se transformar em cobrana a partir do momento em que ocorrer um atraso no pagamento.A administrao financeira moderna passou a ver a cobrana no apenas como um ttulo a ser recebido, mas tambm como uma forma de recuperar o crdito do cliente inadimplente. Novos pensamentos nesta rea comearam a tomar volume e, ento, buscar solues para o cliente a ponto de auxili-lo a resolver sua inadimplncia atravs de acordos de pagamentos e ainda mant-lo na carteira de clientes da empresa, buscando conquistar sua fidelizao. claro que nesse grupo de clientes no sero considerados aqueles que possuem ttulos dados como perdido, por no terem sido localizados ou at mesmo por no terem demonstrando esforo algum para quitar sua obrigao financeira com a empresa.Durante muito tempo, as carteiras de cobrana foram tratadas como centros de perda dentro das empresas. Pela existncia de provisionamento e diluio dos riscos nas taxas de juros, muitos concessores de crdito no atentavam para o ativo adormecido que poderiam explorar. Essa realidade mudou.Hoje as carteiras inadimplentes so consideradas centros de receitas dentro das instituies e tratadas efetivamente como um negcio voltado a resultados. Importante mencionamos que a administrao de uma carteira de cobrana antes mesmo que ela exista, ou seja, preciso cuidar dos passos que a antecedem. Um ponto que se o crdito for bem aprovado, podemos evitar todo o desgaste ocasionado para o cliente e para a empresa, evitando aes de cobrana e etc.Atuar na recuperao do crdito atualmente um dos pontos fortes explorados pelas empresas que visam receber seus ttulos, mas sem os paradigmas do passado que pregavam o receber acima de qualquer coisa e no considerava a pessoa do cliente. Esta postura gerava um desentendimento entre credor e devedor que causava um mal estar nas negociaes de ambos, tornando ainda mais difcil o recebimento.Mais sensato parece negociar de forma pacifica e consciente a ponto de, junto com o cliente, encontrar a melhor maneira de sanar o dbito, satisfazendo ambas as partes e reabrindo a possibilidade, em determinados casos, de manter o relacionamento comercial existente.

10 - TIPOS DE COBRANA Cada empresa administra sua carteira de cobrana de uma forma particular. Na definio de sua poltica de cobrana ser levado em conta o porte da carteira, os ttulos que a compem, se a empresa tem um departamento para realizar esse trabalho, idade dos ttulos. Desta maneira, fica mais fcil definir qual tipo de cobrana utilizar.

A seguir conheceremos alguns tipos de cobrana, suas formas de funcionamento e controle.

10.1 COBRANA BANCRIA 10.1.1- Cobrana bancria sem registro a forma mais simples de cobrana. O banco facilita as coisas fornecendo as papeletas de cobrana semi-preenchidas, que sero completas de acordo com cada transao