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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 20/10/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Brasil é o maior produtor de café sustentável do mundo Assessoria de Comunicação CNA 20/10/2015 Discutir novos métodos de assistência técnica coletiva para capacitar o maior número de produtores rurais e aumentar a produção de café sustentável no Brasil. Esse foi o objetivo do workshop organizado pela P&A Marketing, parte do Programa Café Sustentável, sobre modelos de assistência técnica coletiva, realizado na terça-feira (13/10), em Vitória (ES). O evento reuniu líderes de instituições ligadas ao setor para discutir maneiras eficazes de ampliar o número de cafeicultores capacitados com boas práticas sustentáveis. O assessor técnico da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fernando Rati, explicou que o setor está discutindo, em alguns encontros, métodos de atender o maior número de cafeicultores por técnico. Existem casos, como o apresentado pelo representante da Fundação Neumann no Brasil, que apenas um técnico atende aproximadamente 250 produtores em um prazo estabelecido. “São necessários modelos de Assistência Técnica em que o grande beneficiário é o próprio produtor, que produzirá com mais qualidade, controle, organização e lucro”, disse. Outro ponto ressaltado na reunião foi a maneira de conduzir a assistência técnica em cada região. Segundo Fernando, o Brasil possui uma ampla extensão territorial, marcada por regiões e estados com culturas distintas. Desta maneira, o desafio para o técnico é maior ainda, sendo necessário diferenciar e ajustar o modo de repassar o conhecimento e técnicas ao produtor. Durante o workshop também foi discutida a importância das unidades de referência no Brasil, utilizadas como “vitrines” para cada região e para algumas etapas da assistência técnica coletiva. Já existem várias unidades espalhadas pelo país e são selecionadas especialmente pelo perfil e comprometimento do proprietário na condução técnica, gerencial e sustentável. Segundo Fernando, as propriedades que se tornam referência são importantes para que os produtores vejam um sistema de produção que, muitas vezes, é diferente do que estão acostumados, porém eficaz. “Dos 287 mil cafeicultores no Brasil, 80% são pequenos produtores. O setor precisa de novas metodologias, conduzidas pelas entidades atuantes na Assistência Técnica e Extensão Rural, que possam atender o máximo de cafeicultores possível, pois a cada ano a demanda mundial de café sustentável aumenta e o Brasil deve estar preparado para atendê-la”, finaliza.

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 20/10/2015 Acesse: www.cncafe.com.br

Brasil é o maior produtor de café sustentável do mundo Assessoria de Comunicação CNA 20/10/2015

Discutir novos métodos de assistência técnica coletiva para capacitar o maior número de produtores rurais e aumentar a produção de café sustentável no Brasil. Esse foi o objetivo do workshop organizado pela P&A Marketing, parte do Programa Café Sustentável, sobre modelos de assistência técnica coletiva, realizado na terça-feira (13/10), em Vitória (ES). O

evento reuniu líderes de instituições ligadas ao setor para discutir maneiras eficazes de ampliar o número de cafeicultores capacitados com boas práticas sustentáveis. O assessor técnico da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fernando Rati, explicou que o setor está discutindo, em alguns encontros, métodos de atender o maior número de cafeicultores por técnico. Existem casos, como o apresentado pelo representante da Fundação Neumann no Brasil, que apenas um técnico atende aproximadamente 250 produtores em um prazo estabelecido. “São necessários modelos de Assistência Técnica em que o grande beneficiário é o próprio produtor, que produzirá com mais qualidade, controle, organização e lucro”, disse. Outro ponto ressaltado na reunião foi a maneira de conduzir a assistência técnica em cada região. Segundo Fernando, o Brasil possui uma ampla extensão territorial, marcada por regiões e estados com culturas distintas. Desta maneira, o desafio para o técnico é maior ainda, sendo necessário diferenciar e ajustar o modo de repassar o conhecimento e técnicas ao produtor. Durante o workshop também foi discutida a importância das unidades de referência no Brasil, utilizadas como “vitrines” para cada região e para algumas etapas da assistência técnica coletiva. Já existem várias unidades espalhadas pelo país e são selecionadas especialmente pelo perfil e comprometimento do proprietário na condução técnica, gerencial e sustentável. Segundo Fernando, as propriedades que se tornam referência são importantes para que os produtores vejam um sistema de produção que, muitas vezes, é diferente do que estão acostumados, porém eficaz. “Dos 287 mil cafeicultores no Brasil, 80% são pequenos produtores. O setor precisa de novas metodologias, conduzidas pelas entidades atuantes na Assistência Técnica e Extensão Rural, que possam atender o máximo de cafeicultores possível, pois a cada ano a demanda mundial de café sustentável aumenta e o Brasil deve estar preparado para atendê-la”, finaliza.

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Cafeicultores do sul de Minas iniciam no programa GQC Sistema FAEMG 20/10/2015 Lisa Fávaro Cafeicultores da região de Varginha e de Campo do Meio iniciaram esta semana o Programa GQC – Gestão com Qualidade em Campo, com objetivo de aprender ferramentas e conhecimentos inovadores de gestão que possibilitem um melhor gerenciamento de suas empresas rurais. Em Varginha o programa será coordenado pelo administrador rural Jair Monte. Em Campo do Meio, Paul Markus Angst, engenheiro agrícola, é quem vai acompanhar a turma. As duas edições do programa, que é realizado pelo Senar Minas, contam com o apoio dos Sindicatos dos Produtores Rurais, do Sistema Sicoob / Credivar / Credicam e da Cooperativa Minasul. O GQC é dividido em etapas com duração total de três meses e conta com aulas práticas, teóricas e consultorias individuais nas propriedades. Na última fase do programa, o participante faz a apresentação do plano de gestão da sua propriedade. Café: concurso internacional em SP mostra crescente qualidade da produção brasileira Assessoria de Comunicação SAA/SP 20/10/2015 Hélio Filho

O Estado de São Paulo será sede do concurso internacional de qualidade do café natural Cup of Excellence – Brazil Naturals 2015, que selecionará os melhores grãos produzidos no País na safra deste ano e serve de vitrine da produção brasileira para o mundo. No dia 7 de dezembro, na cidade de Franca, um júri nacional composto por especialistas em café escolherá os vencedores da edição do evento, realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) com o objetivo principal de mostrar ao mercado internacional que o Brasil produz grãos de alta qualidade.

As amostras para a competição, divididas em sacas de dois quilos e meio, devem ser encaminhadas à BSCA, em Varginha, Minas Gerais, até o dia 26 de outubro para serem inscritas, gratuitamente. A etapa internacional será realizada entre os dias 7 e 11 de dezembro. O leilão dos grãos vencedores será no dia 2 de fevereiro de 2016, com pagamento realizado no dia 4 do mesmo mês. O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, lembrou que “a produção cafeeira em nosso Estado é referência nacional e contribui fortemente com a balança comercial do agronegócio paulista. Os cafeicultores têm todo o apoio da administração do governador Geraldo Alckmin por meio de nossa Secretaria para buscar a excelência em sua produção”. Celso Vegro, engenheiro agrônomo e pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA) especialista em café, lembrou que “toda a Secretaria, tudo no Estado de São Paulo que se tem hoje um dia teve um pé na cafeicultura”. Para ele, existe um laço histórico do desenvolvimento do Estado de São Paulo com a cafeicultura, e isso não pode ser menosprezado de forma alguma.

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De acordo com o pesquisador, embora São Paulo não seja líder nacional na produção, ainda tem a liderança em termos do agronegócio do café. “Aqui está o maior número de torrefadoras, o maior porto exportador (Santos) e o maior consumo brasileiro da bebida”, apontou, completando ainda que São Paulo enquanto agronegócio do café é onde se gera riqueza e continua se gerando a maior parte da riqueza dessa cadeia produtiva, embora a produção já não esteja tão concentrada no Estado. O território paulista é líder em levar o café brasileiro para o mundo e desenvolver conhecimentos para melhorar cada vez mais a qualidade da bebida. Celso Vegro destacou que as pesquisas desenvolvidas pela Secretaria por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), que congrega os institutos, têm alavancado a cafeicultura paulista de forma significativa em termos de novas variedades, novas técnicas de manejo, novas formas de colher e preparara a bebida e sobretudo inovações comerciais. Além da subvenção criada pela Secretaria para oferecer seguro de preço aos cafeicultores. “Todo um desenho de políticas públicas amplamente favorável ao desenvolvimento sustentável economicamente, socialmente e ambientalmente da cafeicultura”, finalizou. Concorrido – Diretora executiva da Associação, Vanusia Nogueira explicou que qualquer cafeicultor brasileiro que cultive a variedade arábica pode participar do concurso, levando não apenas o título caso vença, mas também agregando valor à produção e alcançando ótimos preços de comercialização em nível mundial. O Cup of Excellence (xícara de excelência, em português) de 2014 bateu recorde no mercado ao comercializar por US$ 1.300 a saca do vencedor da edição. A expectativa para este ano é que a qualidade seja maior ainda, já que o clima brasileiro ajuda na obtenção de um melhor resultado. Isso porque, como explicou Vanusia, a secagem do grão em um clima não muito úmido impede que o café mofe. Listando a Etiópia como outro dos raros locais do planeta onde isso ocorre, a diretora ressaltou que “no resto do mundo há essa dificuldade para fazer a secagem do café natural porque os países produtores têm safra em período úmido, com alta umidade relativa do ar”. Outro ponto destacado por ela como enriquecedor do concurso é a diversificação das amostras, oriundas não apenas de Estados tradicionais na produção como São Paulo e Minas Gerais, mas também de Bahia, Espírito Santo e Paraná. “E esta série de outros concursos que vem sendo realizada no Brasil está deixando os participantes cada vez mais profissionais”, completou Vanusia. Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial de café, sendo responsável por 30% do mercado internacional, volume equivalente à soma da produção dos outros seis maiores países produtores: 45,3 milhões de sacas de 60 quilos em 2014, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Mais informações sobre o concurso estão no site www.bsca.com.br. Concurso da illycafè definirá finalistas em 5 de novembro Agência Estado 20/10/2015 Os finalistas do 25º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso serão anunciados em 5 de novembro, após análise sigilosa das amostras por uma comissão julgadora. O predomínio de inscritos, de um total de cerca de 400, é de cafeicultores de Minas Gerais, divididos em quatro categorias, conforme as principais regiões produtoras do Estado (sul de Minas, Cerrado Mineiro, Matas de Minas e Chapada de Minas). Das dez categorias regionais, nove apresentaram candidatos que enviaram amostras para inscrição, visando figurar entre os vencedores regionais: Sul de Minas, Cerrado Mineiro, Matas de Minas, Chapada de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Centro-Oeste, Sul e Norte-Nordeste do Brasil. Três regiões registraram mais do que o dobro de inscrições em relação à edição

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passada: Chapada de Minas, Matas de Minas e São Paulo, de onde é o último campeão nacional. A revelação dos grandes campeões, das categorias nacional e regionais, ocorrerá na cerimônia de premiação, em abril de 2016. Quem trabalha com qualidade tem que se preocupar com Cercospora, diz pesquisadora CaféPoint 20/10/2015 Thais Fernandes

A Doutora Flávia Patrício, do Instituto Biológico, alertou produtores sobre a importância que a Cercospora ganhou recentemente dentro do quadro de doenças que afetam a cafeicultura. "Com as temperaturas aumentando, a tendência é que esse problema influencie cada vez mais. Este ano no Cerrado Mineiro tivemos registros sérios", pontuou.

Durante a Feira do Agronegócio Café São Paulo, em Espírito Santo do Pinhal (SP), Flávia apresentou a palestra "Doenças na Cafeicultura" , quando explicou a questão, que pode gerar prejuízo para o cafeicultor. "Quem trabalha com qualidade tem que estar muito preocupado com a Cercospora, tem que ser obcecado por nutrição correta no cafeeiro", afirmou ela. Recomendação – Um dos caminhos que devem ser seguido pelos produtores é se atentar ao período de desenvolvimento do café. Segundo Flávia, no final de cada ciclo é mais comum que a Cercospora atinja a planta com intensidade. "Em uma época do ano como essa, a recomendação é usar Cobre. Quando chegar entre novembro e dezembro, é hora de fazer os tratamentos via solo para ferrugem - que também controlam a Cercospora", indica a pesquisadora, que lembra a importância do controle também em lavouras de alta produtividade.