desafios tribológicos para filmes finos em motores de empregam biocombustíveis
DESCRIPTION
Apresentação do professor Amilton Sinatora no Workshop Desafios Tribológicos para Motores a Biocombustíveis, realizado em 21 de agosto de 2009 no Centro de P&D da Mahle, reunindo universidades, institutos de pesquisa, empresas e governo.TRANSCRIPT
1
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Uma abordagem fundamental para os desafios tribológicos
para filmes finos que empregam bio combustíveis
Centro de P & D da MAHLERodovia Anhangüera, sentido interior – capital, Km 49,7. Jundiaí.21 de agosto de 2009
2
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
UMA VISÃO TRIBOLÓGICA
“desafios tribológicos para filmes finos em motores que empregam
bio combustíveis”
Amilton Sinatora ([email protected])Laboratório de Fenômenos de SuperfícieDepartamento de Engenharia MecânicaEscola Politécnica Universidade de São Paulo
3
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
OBJETIVOS “usando como exemplo o sistema anelcamisa”
1) Levantar/alinhar os conceitos/fenômenos envolvidos
2) Considerando apenas o aspecto tribológico levantar/alinhar alguns temas para estudo e a escala para estudo
4
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Pressupostos
São fortes:tendência á economia de combustíveisredução de emissões CO2
São caminhos:redução de atritoaumento de temperatura
5
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Pontos considerados
Integração de tribossistemas
Interrelação aspecto térmico e tribológico
Relação ensaios x confiabilidade (como aumentar o indice de acerto na transferência de uma inovação)
6
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
STr1 Injeção
STr3 Combustão
STr4 Anel Camisa
STr5 Acionamento
Análise de cada sistema tem que levar em consideração as entradas provenientes de outros sistemas.
Conexão entre os sistema com transferência de calor, forças, velocidades, massas (efeito químico e tribológico).
STr2 A
dmiE
xaust.
Integração de tribossistemas 1/2motores como sucessão de sistemas tribológicos
PvPPvP
7
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Importância
Pode explicar eventos de baixa frequência (...ensaios)
Tendência a adição de nanopartículas para aumentar condução em sistemas semelhantes
STr1
STr3
STr4
STr5
STr2
Caminhos
Sistema com ou sem recirculação
Adição de contaminante / defeito Tanaka x Adelci (gases blow by)Fadiga de contato Linilson x Serrato
Integração de tribossistemas 2/ 2
motores como sucessão de sistemas tribológicos
8
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Elevação do rendimento dos motores de combustão interna
Entradas do STr (n1)
Saídas para STr (n+1)
Sistema Tribológico “n”
anel camisa
Interrelação aspecto térmico e tribológico
Diminuição das perdas de calor
através da camisa
Diminuição do ¨atrito” “anel
camisa”
9
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
As duas perdas podem ser superpostas nas regiões da camisa onde ocorrer o escorregamento do anel
Entradas do STr (n1)
Saídas para STr (n+1)
Sistema Tribológico “n”
anel camisa
Interrelação aspecto térmico e tribológico
Tratar os dois problemas em
conjuntoConsiderar os dois
aspectos simultaneamente
Diminuição do ¨atrito” (T) “anel
camisa”
10
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Interrelação aspecto térmico e tribológico
Exemplo 1
Superfície de Zn recoberta com óleo contendo (1%) Ácido láurico = CH3(CH2)10COOH. (Tf 44,2oC) – Bowden e Tabor 1956
Variáveis importantesValor do coeficiente de atrito
Temperatura na qual o coeficiente de atrito muda
Não aparecem na figura. Variação da concentração da específica espécie química
Efeito do par aditivoóleo.
“Durabilidade ” (T) do coeficiente de atrito.
Natureza do contracorpo
Efeito da velocidade e força
Reversibilidade do valor (e da “durabilidade” ) do coeficiente de atrito.
Configuração
11
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
As duas perdas ocorrem em escalas diferentes
Ambas dependem de eventos que ocorrem em escalas diferentes Térmico
X Tribológico
~ 1 nm~ 1o µm
Escala da topografia – microestrutura – espessura filme óleo
Escala da ligação química – natureza, concentração das espécies no anel, camisa, lubrificante
12
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Exemplo 2
Interrelação aspecto térmico e tribológico
Variáveis importantesNatureza do corpo
Temperatura na qual o coeficiente de atrito muda
Não aparecem na figura. Valor do coeficiente de atrito
Variação da concentração da específica espécie química
Efeito do par aditivoóleo.
“Durabilidade ” (T) do coeficiente de atrito.
Natureza do contracorpo
Efeito da velocidade e força
Reversibilidade do valor (e da “durabilidade” ) do coeficiente de atrito.
Configuração
13
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
D E S A F I O TRIBOLÓGICODiminuição do ¨atrito” (T) “anellubrificante/aditivocamisa”
TEMAS
1)Prover dados para as modelagens atuaisPropriedades camisa – anelTopografia (t)Pressões
2) Melhoria da topografia camisa e anel Prover óleo e aditivos
Sustentabilidade 3) Materiais para reduzir o “atrito” do “par”4) Metodologia (laboratório)
Para medida de pressõesPara medidas de valores de atritoPara medidas de desgaste
ESCALA DA TOPOGRAFIAAbordagem mais imediata – conhecimentos mais consolidados em nosso meio
Conexão conceitual com o próximo nível por intermédio da molhabilidade – tensão superficial
14
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Objetivo: elevar Θ e β
Desafios Tribológicos – Metodologia para medida de desgaste com grandes dispersões e
visando confiabilidade
Θ
β Θ2,04 160 000.............................4,94 1 605 000.............................3,24 2 789 000.............................3,91 3 035 000.............................
Exemplo 3
Neves 2007
15
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
D E S A F I O TRIBOLÓGICODiminuição do ¨atrito” (T) “anellubrificante/aditivocamisa”
ESCALA DA LIGAÇÃO QUÍMICAConhecimentos menos consolidade em nosso meio
TEMASCom restrição “ pacote aditivos”
Filme bom substratos para aditivos.
Camisas (filme ou depósito) bom substratos para aditivos e bom recipiente para óleos
Sem restrição “pacote aditivos”Aditivos compatíveis com lubrificante Aditivos compatíveis com (camisa e
anel)
16
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Exemplo 4
Farías et all Wear 266 (2009) 873 877
Desafios Tribológicos – Atuar na escala da ligação química com restrição do pacote de
aditivos
µ = 0,45
µ = 0,45
µ = 0,1
17
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Exemplo 5
fim
H H H H H H H H H H H H
H H H H H H H H H H H HD DD D DD D DD D DD
D DD D DD D DD D DD
Alga unicelular crescida em H2O Alga unicelular
crescida em D2O
Neihof et all Wear 131 (1989) 251 258
Elevar a temperatura de uso aumentando a massa molecular.
Aumentar a cadeia pode ser equivalente mas não é tão divertido!
Desafios Tribológicos – Atuar na escala da ligação química sem restrição do pacote de
aditivos
18
Escola PolitécnicaUniversidade de São Paulo
Analisar os tribossistemas do motor como sistemas integrados que trocam massa e energia. Considerar esta análise nos arranjos experimentais e nos métodos de análise de resultados. Expectativa: melhorar a capacidade de prever eventos tribológicos e de melhorar a capacidade de implementar inovações.
Considerar a interrelação entre os aspectos térmicos e tribológicos. Nos ensaios considerar desgaste (T) e atrito (T).
Explorar a sinergia entre fenômenos que ocorrem na escala da topografia e os que ocorrem na escala das moléculas. Plano de trabalho que considere a limitação imposta pelo fato de os pacotes de aditivos serem 'condição de contorno” E ao mesmo tempo violar esta limitação
RESUMO VISÃO TRIBOLÓGICA