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Diocese de Curitiba

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Diocese de Curitiba

A Palavra de Deus e o cuidado para com o próximo

“O Senhor disse a Caim: ‘Onde está teu irmão Abel?’ Ele respondeu: ‘Não sei. Acaso sou guarda de meu irmão?’ O Senhor disse: ‘Que fizeste! Ouço o sangue de teu irmão, do solo, clamar para mim!’” (Gn 4, 9-10).

Aspectos bíblicos e teológicos sobre a promoção da vida humana

“O Evangelho da vida, que ressoa, logo ao princípio, com a criação do homem à imagem de Deus para um destino de vida plena e perfeita (cf. Gn 2, 7; Sab 9, 2-3), vê-se contestado pela experiência dilacerante da morte que entra no mundo, lançando o espectro da falta de sentido sobre toda a existência do homem. […]

“Este primeiro assassínio é apresentado, com singular eloquência, numa página paradigmática do Livro do Génesis: página transcrita cada dia, sem cessar e com degradante repetição, no livro da história dos povos.”

(Evangelium vitae , 7; Cf. 8-28)

“Sempre me angustiou a situação das pessoas que são objeto das diferentes formas de tráfico. Quem dera que se ouvisse o grito de Deus, perguntando a todos nós: «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9). Onde está o teu irmão escravo? Onde está o irmão que estás matando cada dia na pequena fábrica clandestina, na rede da prostituição, nas crianças usadas para a mendicidade, naquele que tem de trabalhar às escondidas porque não foi regularizado?

Cuidar da fragilidade

“Não nos façamos de distraídos! Há muita cumplicidade... A pergunta é para todos! Nas nossas cidades, está instalado este crime mafioso e aberrante, e muitos têm as mãos cheias de sangue devido a uma cómoda e muda cumplicidade.” (Evangelii gaudium, 211)

Cuidar da Fragilidade 209-216:

DGAE 5ª Urgência

“Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância.” (Jo 10, 10)

“A nova época que, pela graça deste mesmo Deus, haverá de surgir precisa ser marcada pelo amor e pela valorização da vida, em todas as suas dimensões. A omissão diante de tal desafi o será cobrada por Deus e pela história futura.” (DGAE, 66).

A Igreja ao serviço da vida plena para todos

“É pedida uma conversão contínua, permanente, que, embora exigindo o afastamento interior de todo o mal e a adesão ao bem na sua plenitude, se atua concretamente em passos que conduzem sempre para além dela. Desenvolve-se assim um processo dinâmico, que avança gradualmente com a progressiva integração dos dons de Deus e das exigências do seu amor definitivo e absoluto em toda a vida pessoal e social do homem.”

A educação para a vida e o amor - pedagogia divina

É, por isso, necessário um caminho pedagógico de crescimento, a fim de que os fiéis, as famílias e os povos, antes, a própria civilização, daquilo que já receberam do Mistério de Cristo, possam ser conduzidos pacientemente mais além, atingindo um conhecimento mais rico e uma integração mais plena deste mistério na sua vida.” (Familiaris consortio, 9; cf. 34)

“Dos sacerdotes, esperem os leigos a luz e força espiritual. Mas não pensem que os seus pastores estão sempre de tal modo preparados que tenham uma solução pronta para qualquer questão, mesmo grave, que surja, ou que tal é a sua missão. Antes, esclarecidos pela sabedoria cristã, e atendendo à doutrina do magistério, tomem por si mesmos as próprias responsabilidades.” (Gaudium et spes, 43)

O papel dos leigos

Cuidar da vida que é dom de Deus e direito de todos

Ecologia humana

“Enquanto justamente nos preocupamos [...] em preservar o ‘habitat’ natural das diversas espécies animais ameaçadas de extinção [...] empenhamo-nos demasiado pouco em salvaguardar as condições morais de uma autêntica ‘ecologia humana.” (Centesimus Annus 38; cf. 39; Caritas in Veritate, 51)

“Os fiéis leigos que, a qualquer título ou a qualquer nível, se empenham na ciência e na técnica, bem como na esfera médica, social, legislativa e económica, devem corajosamente enfrentar os «desafios » que lhes lançam os novos problemas da bioética. Como disseram os Padres sinodais, « os cristãos devem exercer a sua responsabilidade como donos da ciência e da tecnologia, não como seus escravos.

“Em ordem a esses "desafios" morais, que estão para serem lançados pela nova e imensa força da tecnologia e que põem em perigo, não só os direitos fundamentais dos homens, mas a própria essência biológica da espécie humana, é da máxima importância que os leigos cristãos — com a ajuda de toda a Igreja — tomem a peito o enquadramento da cultura nos princípios de um humanismo autêntico, de forma que a promoção e a defesa dos direitos do homem possam encontrar fundamento dinâmico e seguro na sua própria essência, aquela essência que a pregação evangélica revelou aos homens.” (Christifideles laici , 38)

ENTRAVES À CULTURA DA VIDA

O eugenismo

A teoria de gênero (a diferença é indiferente)

O utilitarismo (pragmatismo)

O consumismo (economia x política)

O hedonismo (“prazer”, “satisfação”)

O individualismo (“liberdade”, “autonomia”)

“No seio do « povo da vida e pela vida », resulta decisiva a responsabilidade da família: é uma responsabilidade que brota da própria natureza dela — uma comunidade de vida e de amor, fundada sobre o matrimónio — e da sua missão que é « guardar, revelar e comunicar o amor ». Em causa está o próprio amor de Deus, do qual os pais são constituídos colaboradores e como que intérpretes na transmissão da vida e na educação da mesma segundo o seu projeto de Pai.”

O papel da família

“É, por conseguinte, o amor que se faz generosidade, acolhimento, doação: na família, cada um é reconhecido, respeitado e honrado porque pessoa, e se alguém está mais necessitado, maior e mais diligente é o cuidado por ele.

A família tem a ver com os seus membros durante toda a existência de cada um, desde o nascimento até à morte. ”

“Ela é verdadeiramente « o santuário da vida (...), o lugar onde a vida, dom de Deus, pode ser convenientemente acolhida e protegida contra os múltiplos ataques a que está exposta, e pode desenvolver-se segundo as exigências de um crescimento humano autêntico ». Por isso, o papel da família é determinante e insubstituível na construção da cultura da vida.” (Evangelium vitae, 92)

Os três poderes: Legislativo – Judiciário - Executivo

Exercício da democracia

A Ética (moral) e a democracia: nem tudo que é legal é necessariamente moral.

A vida e família no debate político do Brasil

Missão e importância da Comissão em Defesa e Promoção da Vida

Os objetivos devem ser concretos e devem provir das necessidades identificadas na avaliação da diocese/paróquia. ESTES DEVEM ABRANGER AS QUATRO ÁREAS DO PLANO PASTORAL DE AÇÃO: ESPIRITUAL, EDUCATIVO, SERVIÇO DE CUIDADO PASTORAL E PROMOÇÃO/DEFESA DA VIDA.

QUESTÕES ATUAIS SOBRE A VIDA E A FAMÍLIA

Aborto

Controle de natalidade (métodos contraceptivos)

RA (Reprodução Assistida)

Pesquisas com células-tronco

DST e Aids (HIV)

Homossexualidade

Pesquisas com seres humanos

Prostituição

Eutanásia (ortotanásia, distanásia)

Tráfico de pessoas e de órgãos (CF 2014)

Ecologia

Drogas

Objeção de consciência

etc.

EV 95. « Comportai-vos como filhos da luz. (...) Procurai o que é agradável ao Senhor, e não participeis das obras infrutuosas das trevas » (Ef 5, 8.10-11). No contexto social de hoje, marcado por uma luta dramática entre a « cultura da vida » e a « cultura da morte », importa maturar um forte sentido crítico, capaz de discernir os verdadeiros valores e as autênticas exigências.

AÇÃO PASTORAL e CIVIL – TRÊS PASSOS

Curto prazo

Coleta de assinaturas para projetos de lei e outros;

Apoio a ações legislativas que contribuem com a vida;

Ações após aprovação de leis, decisões do judiciário etc.

Estar atento ao que se propõe nas secretarias e ministérios

Diálogo e articulação com parlamentares

Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro

Hora da Vida

Médio prazo

Conselhos municipais (saúde, mulher, juventude etc.);

Associações de família, pró-vida, associação de juristas (âmbito civil), de médicos, articulação entre elas

Programas de acolhida e acompanhamento em favor da vida: CAM, Projeto Raquel, Sonho de Mãe, Fazenda da Esperança etc.

Pastoral Familiar (Setor Vida e Família)

Comissão de respeito,

promoção e defesa da vida

Associações Pró-vida

Conselhos municipais

CEP - CONEP

Associações de famílias

Articulações políticas

Comissão de Bioética

Pastorais

Movimentos, comunidades religiosas e novas, serviços etc.

Projetos

Instâncias de formação

Formação contínua – material já existente e sendo elaborado (formações pontuais e cursos; manual de bioética para jovens e adultos; livros; panfletos; audiovisual etc.);

Programas em parceria com TVs católicas e seculares (TV Canção Nova e Século 21 etc.);

Formação para a paternidade responsável (métodos naturais) e Naprotecnologia

Longo prazo

Educação das crianças, adolescentes e jovens através de material didático;

Formação dos jovens profissionais das áreas da medicina, enfermagem, direito, assistência social e outras para o comprometimento eclesial, profissional, social e político.

Ex. Seminário 20 anos da Evangelium vitae.

CONTATOS:

Pe Rafael C. Fornasier

SES Quadra 801 Conjunto “B”

CEP: 70200-140 – BRASÍLIA-DF

TEL.: (61) 2103-8300; 34432900

[email protected]

www.cnpf.org.br

www.cnbb.org.br

skype: padreraf